5/12/2018 Contos brasileiros contempor neos - slidepdf.com
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ANTOLOGIA: MATERIA, VIVA
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Ant~~6gia .; eS¢cie'de ~ortapam~ i : ~ ; 6 r i ~nde •. ._ ~ t . . _ _.' ,
.; alguns entram pela primeira vez, E preciso que tenham boa
. .impr~ssao .desseuniverse 'literario para ~e go~telTldeyiajar .
,~por de, descobrindo seusmisterios.E apf({v.egemb~~ 0 que
foi criado pelos autores com esforco e paixao, -, '~"", ..' .'_-, .'-:", I. "", ", j ,Ie',.:', _,' I,
-Se!es;6es comoesta requerern pesquisa'~' merecem todo
cuidado. Nao~arec~~tas par~,Org'}I1iza-las,mas ~l4.eal e qt(e- exista equilfbrio e os textos expressern corn 'nitidez-carac-'
terisfica,s, basic as de .cada escritor ,quapto .a ' sua maneirade .
escrever.e de enxergaf omundo. P~ra(issoeimprescindf~el
que 6 organizador mantenha estreita convi~encia coma u t e . - . 'ratura aser foc~lizada. ~ -, " I.
Algumas vezes, a escolha parte 'de tematicas especffi - .1
casecomo nocaso digantolcig'ias sobrecontos fanta.stic6s,• "_ J _;l, _;. -:'IJ : r , _ _ ,
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l1ist6riascle amor, eassimpor diante. Outraffv~ze~,a escolh»
'" ,/ereaIizada abrangendo rim determinado penodo, ~QqJ.ono.~ ' :';.~ ' :..( ,-_ - _";:' .> , /'-_:. _.:, -_ . > ,. ' (
··;.c~aso;Qesta~to!?gia, Nelaencontrani-se ~euriidosim~ortantes
'-i'utores com livros lancados' a partir da segunda metade dos '\
, anos)950. -
.Tarefa nada faciLSe 'a literatur-a::brasil~~a edas maisr
...)ri.ca~ern contos, a partir dessep~riodo~V9Iuiude forina JIl~ito.
'{~:xp~essi~a,tanto,ein ,cortquist1stem.aticas, quantoem' expe.~.. riencias estruturais.T'resceu, rompeu barreiras, descobriu,, , ~_ '~., . I 'If''/ , . :_
\~r~nov~)U;E seprojetou tambem noexterior par sua capacidade =:I f : - : - , ' . . .!...' c: " , - . (\~ ', j\ ,_ __ .. ',; . , ' > _' ,'Gteexpressar, de' forrnas tao diferentes, com tanto talento.ji> .
.itagment~{~o da vida moderna e 0 papel do ser:fi,umailo.nl.lrh~j
/ ,~~~iedad6como esta, ..": - .'.... I .
"' ... Organizar antologias 'nao e urn trabalho estatic(), 'feliz- . --;
iile~te. Ha "se~prernuitaVida dentro dele e aCbmpapha,rido~Q~'--/,-7~;~', ._" ,' . v • j I (~ , '_ _ .~ '> ~, "1 ' _ 1 --" , '!
N~?apenasem.relacao 'aos textos ~ue vaosendo ' lidot~ reli- ,-
,dos:mas no que se pode chamar "desenvolvimentomagico": a '(:i99na9~0' da personalidadedo livro.Sabemos.que 0 ,\cas~el):
' t r a a t , e mesmo nos trabalhos maisacabados, emiquece?dQ-os:,. N i l S . antologias, isso se a,adesde osprimeiros contatos cern os
,I. tut~tes\na busca de:;lUtorizaS;~9para publicarseus irabalhos~( ' , - ' . _ : , . - • 1 , , - _ ' " - . , " - _ (
Afenciosos; respondent logo, De repentaproblemas-apare- _
'cem,':Fulaii6?_Nadmora maisaqui," Ninguem sab~ndere90
oJtel~fone. OuvimossuposiS;5es~,~'FoiparaaAre~a~~; esta ~
e m FOQurgo'::Respostas assim. Investigamos, Telefonamos.a ..'amigos';,{agentes/a,editqres. Afinal 0 achamos, e tudopassa '
a yorr~!1Je.rp.,ina,s,comisso.ja avans;amos:~mmes~64dois no '/
pr~zo,;e~ta:b,~lecidp.~udopronto.? Nao, Falta.aautorizaeao de '.; . " _..: "., , \' \ ( .----~_~ , .I ,j , '';:
herdeiros. Ah;.os herdeiros: Poucos. (ha honrosas excecoes),\ ",-.,..-., I
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"; p~ic,ipaJ:v>,deum ttabaJhQ c o m o ~sJt>~co:rn~'eficiencia.dos ,''~.:.'alltor~s:,'Entabj,em nome deste~autor~s,yalea:p6ria Jrisisiiti~" ;
· , , - c : ~ : . ' , .r ./ .(,':'C , ,): . """ ,'" '. l, : ,..'.: (:", "',"- " -.'-_ .', ,_' -, : ;,', : '_~ ", <\:/,\) ( :'£'1
';'·",es:~reyer,telefpnar,paS§af #l.$.:;, ,o,;q!!~'or. Nap~.xJs!el:ri,erU/,I: .1; , . ,,~ I I. _ ' , I . : ; ' _ , '".'r .. ; -, __,'__ ,"-' _ _ ,~'- _\_. I .':l./ '> ~ ': : ; l-:,,_;~;..
litera~ur~"Sll~stitui~5e~.Cada bqIit,autor represepta urn valor" ,
<. ,q~ iCOI :~ \g~~'~?6~efa7~~;~diinte~ algt,}p;i~wp~.s~1,l?iF4~d~;\>1", Y D , ' " 1 - ' ,, ' " ' ~ " '_ '\ ) '" - . , ', ' " ', . ' \ ', " , " " ,, ; - '~ ' ' : , " : , - - Y , " " • ' , " >'
" e outra escolha no mesmo nive_t;Em alguns casos.aluta parajmantereste pajdrao\~oi'obrig~~a,rpeses' de t~~b~ho e de aJivai"
eji~im~s~ esper~.·Mas foi b~m:t~trt9s 'a~ct(~~zae' ~~e' e~ta "\
. a n t o l og i a d~~perl~r~11 ,~~~itores sen'timentqs parecidos com I •
:o~que tiv~mo,s;;t6~do~a;~mo~9~s~.Nesh~~S~0ntosha 0~r~siL.::,~ " : » s : : L/ ; , : ,_ i : _ _ - " ; ' ; , _ ' " , : ~ " " .- ( ~ " '" , \ _,' i(_ 'il" I "
'O'Nel:dadelro~ Convivam com seus'valores., " /' ,/-~ I '\ _~,-.; ~ ,c: ,\ ~ "_, , \"!' .• / _,\-. .i i- : -~ " - ~> . - "' . r f
" Agradecendo a confiancae a gentileza'dos autores.agra-J , _ , ~ ; " , ' : , , ' _ _ , " I , \ ' , \ - _ L r , - _ , " _ . : , "_ , , , ' - , _ : , " ' / - - ; , : : :
deg,otambem (collio se faz; em.letreiros.de filmes) o\~arinh6e-a.{ "': ):,{ '" ) '- - ' I., ;, -:"c ( " " ,'~ ,I," v . : - - , , , ;: _ -: " : " , , , " _ _ ,' ' , . ; ' y-~ : ' - , -, (-
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J}Ul~~ 4~:cp i~9~i4e 'r o i n i g ~ i ! , g ~ ,Rec.epeu(~aiios premi~s,,!,mtreeles, 0 (Premi,o'" ' / ~'r' I \; ~! \ -
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,''Levam'osuirt: ano -tentando.obter todas- as' a~toriza95es Ii,e-'
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,,.qVe:vieramde Olaria 'e~t~am muito bern ve~t~~
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.um .p~sseio~~L;(Jopac.::a?~ha.'Ail,?radeOiarja~pa" .
rcceude azul-marmhc-corn enfeite de'"paete§"
e ,urp dta~eadb 'disfar9an1to,~!bardga se4t .cinta.
0,maridonao veiopor. razoes obvias: na0gueJ'ia~
ver,os irrriaos,M~s,m:~ndani,ua mulher para'que,nem~todosQsl'ag9sJdssep1corta~os ,- e esta vi-
nha comos~urmelhor v,e,~tidQara mostrarque.
)"nao,~Pfe~isavaae';nenhu,tndM~s, llcomp~nhada.'. ,- , . ', " - ~ ",i: , ,'I' ~'.: ".'::- .s; - ,'.. _ . l .
.dostres.Iilhos-duas meninas ja de peito nascendo, '.
,:infarttiliz~d~s,,~m'Babfld9scor-de-rosa "e"anaglias
-ehgomadas,'{IO mcninoacovardado pelorerno.~>_ - ~ . I -; - . , "'.-< r
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",te'l1;lOrqVa~ ~i_s:p,o~toadetras unidas ao Iongo q a s 1 , , ",'
. 'paredes,coplo'npma fe$ta ~!Trque.se.vai dancar, ~",', 'pqra'ae,Qlati'a, deI?o~s1decilmprilYlfmtai'corn cara ,. ,
•'i . ( '~ ("j ,f; ." I~ \ r, /_ _ {. " (I ~.
, ,.Jechad_fl}lOS''decasa" aboletQu-se numa das '9ad-e r -/ ;,ras: e}em\ldece.u, 'a' b oc a' e rn !~bico;mat te~d~ stii'posicao de ultrajada' "Vim para-nao deixar de { r l r "
aiss~raelaa~Znda; ~~em s~g~ida sintala,"se'of€ndi~ .; /, p q . 'As',duas iri6cii1has ,de!<1o~~&:'rosae~'mehlno,']':aPtate;lps<ede16a.bdIQpente,~do,~n~osabiarn b'e~
queatitude, tomare fica,ra'm'!dep~ao lado da.mae 'i~pt!essio'nad6,s c~'m, s'eu'vesticIo'~i:ul':mariirlio ~; ;'','"J- I . " " , '. - ,
C?ill'OS"'paetesl"" ,~r .", ,I", _ l'
'\_,'~\~pe~(jis~€io ( & ~~t~dk Ipan~m1~~b~d~is' hetos .1 ,
,e~l)aba. O'marido y:if~fd~p?is.'E;~9moZil9a·-.· '",a<",linica mulherentre'os seis fi:ma:8~'h~Jitense'~d h l e - a ' , ',~~,q~~,,~s~~,,:a/qe9~q~doa , havia rnos',tfnha esp~99' e'\ .ternpo para alojhr a anivetsariante-, 'e como Zilda '-)- " :" _ I . /.. ( .; " "
, ~'~t:l~a~,~<coziIThf1~<alt~rtip.~coma empregada os,
'r~,ctoquetes 'e'sariduiches, ficaram:' a!noradeOlana '
, i ,e~Pe~tig~da,so1P,s~usfill1qsA~eor~9ao ~nqliie.toao '
~ J )la:G q;apQnt t i e Ipahema/na filfu6posta das cadeir'as ,. " fin~inddo",~liPflr~se-om. 0 beb~par~ nao ertcarar a' ' -r
\" / ,1 "..., _) ,I " : ) l:" ' .' ' , ,/
,q()rtcul1]~ada de Olar~a; a bab~ ociosa e uniformt-," 'A,," ,~. ,. , .' ? " ," ' , , ',. _,
,;zaua, com ab;oca'a,be:r:ta./,' "'/1 ',,' '" ~ ;;<,
:':'»Ji~c~b~ceiraid1hre~a gra~deia~n'iver~rtilante ,\',:que f:rzi(,Lhojeoitentaenove'anos: ",; ,,:.i'</,,~, .i"
"i, )i/', " - ",",',', '.'( i ,, \ ', •
" ;,' .. ,Zi!~~~ a ~oI1~,da'Cas~,,'~r<rIJ~:ar~'niesa,c~do;' /; ', ,,, ,,~:q.c,h~rflfaeguardanapos de papel-colorido e copos :;_,\"/'~d~p~pela'()~lii'shTPsa data,' e<sp~lh~~ab~ipes suga'i "",,",
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./ruidosa se'cu~primei1.tavacom~ se-todos tivessem'
, ' ,,~spe~~Cl?, embaixo 9 momehto de,;~mjafobSt9aO de- , (I,
atraso, stibir os tres lances de eseada, falando arras- '- - , -
tando- criancassurpfeendidas, enchendo a sala _"~
,,;e"inauguqmdo ,a,festa. , _', ' " ) " " ,I _ '_, ,/,1 .,/ " ,. _ ,:-; " _ ! r-__"
"~l- _ cOstnusculos-dQ rosto daaniversarlanfe'fiao a. I '\ -" _ I . -I, -::. ',. '\ - . .__:
intcrpretavammais, 'de-modo ~ q u eI1,!ngllen: :pod i~"saber se. ~laestaya~legr~:_ Esi~p:,a e r a , p'o~ta' a-ca-. '.
~eci:,ir~."'Trf_lctay~se deuma :velhagr~~dr,,_niagra,,:
unponente e morena. Pareciaoea. ' . -c; '
" .,~ Oitenta __.eooveanes sim senhor! disse Jose, '
-filho maisvelho agor:;l-qhe Jonga (tinha '~oHiClb. -,
01te~ta\J doye a~6s,simse~h6i~Ldisseesfre_g~n;_ ,
" .do 'as /maos' e;rp ' admiracao, publica. e, como- sinal'. "
,,:~' irnperceptfvelpara todos- r "
s: ' }I'odos se interrornpcram atentos ,e,olh~ram a, , __ .~' '"\ • .'> 7 \ ,:'. , "", 1 "
ap.,ive~s<;lriantede UJ;n,modo-mats oficial.Alguns'
r;t6aniuam,,~,c.aQeya·lem~·~dmita'9ao'fcoinb a ~~
\ recorde. .Cada, ano 'vencido \pela anivetsariante
era urna vaga.etapa da familia toda. Sinise~hor! "I '_ ¥ ) ~ ,I . '- .-;,
disseram alguns.sorrindo tiulid:Mnente.', / ' ",,', '• . 'c \ ' ,"_ , - \ ~ "~ '
.: -'-,Oitentae'novef.ecoou Manoelque erasocio
\. ,: ,'de los¢.E urn brotinho! disse espirituoso e nervoso,
e todos riram menos sH~e'sposa.· -- _; ,~,,:_,""Avelhaiiac.aemaniiostava. II, 'j. r :
-, \_": r:. ~". '/)_ 1 - \ - , ' _ _ - , _ 7"., " ' ! ' _. .) - · t - s . ; ~ ' - , t.
, .~, · '~Alguhs nao IheIraviam -trazido pn~~~nte"'~ne;;;\r
~3lhpm. .Outros trouxeram s~l1orieJeira" lima don;
hinagap de-jersei, 'uIl),Jbro~h~ de fantasia,' urn va-; \,
~, siJ;lho-d€t'ca'ctlls,-' ",na'dC\;'Piadague a-doria 'd~ea~ia>" /
, .. pu4:ess'el,apr~,)Veit\ar par~ sirnesma oupara se~si")_" .:: , ~ ...----~, .. \-..l ' "\. -
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ihlho~, nada que-apropria ,aniy~rsaiia~te' p,udes-
:,' )se, realmente aproveitar eonstituindo assimuma
- r : economia: a.dona daeasa gu~r.dava{;s-pr~sentes,
<~' . amarga, ironica. '~! ~', , ' " ,
_ Oitenta e nove anos! repetiu Manoel aflito, '_ I • I ,_ '
, :- ':-olH~mdo'Plara a' esposa.> ,\ . ," '
; ,~.,- ,," A 5elha \ n~~ se~an~festa~a., ' I -I'" ,,\
'; >, Entad; como se. todos tivessern tido u prova ','
f _-:-; < -final de que nao adiantava se.esforcarem, 6.0m urn'
:" ' levantarde'ombros dequemesti",essejuntode uma" )'i " ' ',/," , '., " ")','
\" surdarcontinuaram a fazer ,afesta sozinhos, oomeh .: ,
/, ~', 'do ,osprtineirossandujches de.presunto maiscomoc,
( prova .de animacaoqueporapetite, brincando de,), ,'''
que todos estavam morrendo de forrie. O:p6'I)clle
"f01 servido.Zilda.suava; nenhuma ounhada ajudou"> ) , " I~ ..." ) .. , -- ~ _, •
A '" . ; <propriamente," a gordura quente dos eroquetes
,,', " davaum ch~iro'de piqu~nique;,eide costas:p~ra'a /
, anivers'ariah_t~, quenao podia corner fritiiras, eles "
f riam .inqujetcaE Cordelia? Cordelia, anorarriais\~,' ' ,moga,sentada, 'Sorrindo., <,
~,' ," c" :- Na~r,~enlhor!J~spo~deu .Iosecom falsase-
veridade.Tiojenao se fala emnegodtos: . "A'
, ,,',) "." " '
. ..:,":' ' .. '_ Esta certo, .esta ccrto !~recuou Marioel'tle-
" -r. pressa, olhando rapidamerite, parasua rnulher que~,'de,ldnge'estendia_ uIl15m~ido ate;nto., , ,) , "
' : c . _ ' ' : _ Nada denegoetos, g~itouJose(hoje,eo dial
: ,/ .. -d a mae! ''-,~ " , t, i , .;
, ::': ~ -~. ,Na' cabeceira-da ~esaja'suja,' os copos macu-.
, ' 'lados, so ~rJ?016inteiro -'ela~ra a,~a,e. ' A , . "al)irer7sartante-pisoouosolhos. J , • " , ' , ' "J , ,,/
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'.Bateram ainda·algum·a{palmas - r a la s» " . .. .. .. .. .• ; ''A~niY,e.rsari~F1,te olhava;.,o'D ( b J , ~apagado, grai i~i i '
'~i.s~CH:,'.!.'· \'{' " ' > " . . ' " . . . : r . .... ...0' "",
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I. ' tddos,c9m'artntlrno~e .'~Iitrig~nt~.~E',' eOI l lo< .wdos
aprov~ssem :satisf~ito~ ·e'cJrioso~:;~ra.se,to:F~o~'d~. ' ~ r , - . . . . ~ ~ , . , . ' \ . , - . ,,',1-_ I,! . " ~ " ,.: " " I
.,r,ep~nte'impetuO$a:patfa6._boldi, vovo l, ." "", I ',."> - " . , ' . , , ' I Y r'i "I /_ .' ,"_ .,. r- 1._.. -, , " ,__~ " (., \, ,
, -. ]~\qe~t1bitb a veTha,pp~61l ' : : l} :a . faca tE ,se~!h<=~(~si,ta,9ao, .comose h~~ita!}qo:u,rrt' monrerito' e,latcid,a.'
.'caisseparfl. a t r e n t e " deha PJ,jJ;11efra1:talh~4a.ceoni.'. "," :,', "i:"'_' .~-1, .• : ' : : ' ' ' : ' ' - . - : r - - - - - - " . . . ,.,, '-;t,;:--, '-:-r ':' (.', ' -' 'j~ '/~~,':t
.punho de 'as,Sa$Sln~L! i, " c , ,~t . ,. ,.5',/ .•: .\ ,I "", ", , .,~-"/ .. -J' - '· · :c - - ' ; " ~ ', ' _ l ',--", ,,",l, '~ I ,."l.-
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1- •.••............ '.. '.," I~ :., .... . I' .' ".'
':surpre'~ns.lr~a.·E~tava unt p'ouc6horrojiz/a;diL -, . . .;
. . '~\Ha:~mXan6:atra~ela ~riQa~a.i ~e~~bires,.I " J n '-\ /,}~ ~'__ :;'1--)'.'-" , .J>. '-J _I _~ '-__ \ _~ --- -"
sas/e~cfJ.,das,pow mals, i91¢gQ:dp queeu; disseZllda, -,; , . , ~ , , ' , \ : ' ,: _ , _ , _ , < ; " \ : _ • . - : " _ - , _ : : ' , : - ' - 1 ( . ," /' . ~,~\~ , "
l?m\~~g~!Cr._':' "i . , -:,: " ...',_;'~ " "(
...... Dad~;acprimeinL1ftlhada;\ cORlO se,/apdineiJ;apa-de. teri~;!tiyess~(siao]aq9ada, todos se awr6ximaralh'
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°gt;uit6u {tl1gustiada S e el~s -llaq~~sbari~lllr;~nsando : c ~ .~ _; '- > :' ,Y /. ,:,- _I"" t ,_ ,-~ .-:_:_,-i. -_~ _ _ ,J ; _ - ' , . _ ' , - : " :("1, , "_" ' :_ : "c~ '
.\~'9~~fO~§l~p?~"e9?nqmi~ -ge~ ,_~e l a s ; : ; . ~ ,~lnggefu" ;~e. I)l~mqrando'de que;'niQgu~ml'litvia Qo~tri,bl1JdQ'0ol1I.'
, " i 1ma ; 'c ~ i ix~eJ6sforqs sequer p'araa~ccnlhdi d a \ f e s ~: / , " ; i~;q ;uee{la ,Zilda;:sefvht "como tlnf£e , ~ c r ~ ~1 i; '"O$ iP~S . '. 'i '
t~,,'~':;,.\ 'r <." ',,' " .: " ,'~/ ," ", . _'---~....:.., _ " :~' J • ',_ : , "" ,I, ~i
, 1 ' 0 : ~~~~u,~t(7)s.·.~()r~9-ao;reV:91tado ..Eri~ao acenderam .I.~ <'f';1a(JYela.\~ entao J~se , 0 Iider.ceantou com~itItjitff'"
."'... ,';fpi~~i'~htusiasm~ndQ'co~um olh~r 'aut6tit~ri~ os .,i' \~;' " ',', r, I , - . ~. " ' ~ , " t " , : , , ' . - , ( ~-< ' -) }" ,!
., mais.·}1esitaiites ou sutp:reendidos,'~"vari1os ! . ; , todos"·, ; . "\"I '_(""·' . i ' :":" '~' ' ,;,~1',J/_/.'", > \ _ :. ' '_ {_" ." I ,." "',L
.,'.cl~;U:ma,vezt\ ;,. e todos de repente oomecaram-a
, 'ciantar aitoco'mo ;sold~l<ips.De~pBt:tada pela§~vozes;
(.Qdide,liaolhoi{~sb~fq,if(la.~Co'n1;o:'ttab·bavi~ni·com:,
) / : r , '~ i ; r fa~o ' , 'hils.9antat~m' ~:rr{:P~Jtug~es}o~t~9s: t ~ r l 1'".'1_ " /-,":' ",. .,.,' ,", _ v ., ,,~- f.. J _ -, ,, ) _ "c. . __ ' -,'. /-_
,,'(~t,:<f-:.::>fp~l~~:T~:ri:}ara~,e,nta(),qoi.r.ig~r{e.(j§,~ql,l~·havlami:;"!)~, \, ,,. ,<"~" ." I~" \, I" ~ ;, 1 ~-" " ": --- ._ . < (), " ..~, '_-' I \ 1 ,;", •
,~,\::;;r9hntaa(!,ym, iprgIe,spassarama p0J:t)ugu~s, e.osque,
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'ode "prate .ria.~ao;, insin uando-se: em fingidas
__ ,acpt6yelaa~~:,tle artinia9,ao;,citda 'umpara, a : sua ,"I
-, " pazinha. ',,\.. ;~' ',." '_, -,' \ -' , .:,'I ~I ~ j - -. - r ) ~ \ ,
F 'Em br~ve;-as fatias eram distrib-ufGtas}pelos pra- ,, l ~ ~. , ',_ ' " J _ , , . , , ' / . . ' . , _ \ ' _ : . _ ' , 'It
"lin!J,os, numsilencto.eheio dc-rebulicc. As criancas '
,pequerias( corn a' boc,aesc6ndida,pelarnesa'e.os. , -- -, ,. ,), 'I, ' I " _ < _ " , I" . .. , " ~ , "
olhos ao nfv~l)festa, acompanhavam ~3:distribui- I
;9'ao «om rriuda-i~teH~idade'." As;pa~s~s rolavam 'do"
" .bolo entre farelos secos, 'As cria~¢as'~angustiadas
viarn se.desperdicarem aspassaaucompanhavamatentas a:que(fa:'~ ,'~~ " "\__ , ,'", , e,y;
~ E q~ind6fQram\ve-r, nao e que a aniversariante(\. ~ ! '"-----.
ja estava d~voranaO-0- seu ultimo bocado? ,
,'E1,porassim _4izer~fe~ta ~sta-Jatefminada. ,-..,- ', / . - , ' I : i : '. . / - :, , ""/ '
'Cordelia olhavaausenje .para/todos, sorria. '- I, , :::_ Jalh~ disse:hoje naosefala em:'negocios:
'-' ,r'esp6ndeuj0s~ radtante,.:.'_ ,':' ,'I,' , ,'. ',--::: ' , '_
e: ~ Estacerto, est~ ceito!~ec()lh61u-s'eManoel. _ _ " " " ' ' ' - ' \ I . : _ ~ l_ _ " • '- - - :> / ~ . - - - - ,
'co'ncjliadbr s~m:01har a esposa.que nao odesfitava.
, 'I~s'ta ;certb,~t~nt()uM~n6~lsDrrir e uma COrit~h'9apI ',,~ "",;:. ,-,0 ": ..., , --: •• 7"" I.
P~Bsou-lretapid~,y~losri::l1iSc~19S da £ar:~; , ",\~-<
<,:; ,'"'""7"('I:fOje~ediaa mael-dlsse-Jose.(I, ,.'_,' ,
, ' Na-cabeceira .da m~s~,'~, toalharnanchada \
\-de coca-cola; 0 bolo desabado, _ela era a mae.- / . ~ 4 f~ ~_
'e" A aniversariante piscou. :, _' J - •
/. " ,. \, Eles se.mexiam ~git~dos;-t~ndo, a~sua'famflia:.; E elaera 'a nHle(-de todos.It ~;eJ~hlerep~nte q a Q .se"'~~ ~ ~ _-,, r ';..( '::"~" ,--,.--- - 1 - '< . :' '' '' . , " I '
ergueu, como ummorto se.l~yapta~de_vagate obriga-, '
,mudyz' ,e'Je}t~r .;aos~Vivo~,"aal}{v~rp~r~~rite/:ficqM
<maisdura~na cadei ra". e ~.ais'alt:I('~EI~ eraa\llae~,_ . - t • ~! ,:- - c 1 ' -
1 ; -' -- - ;- , ' '- - -. _
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; ~d~oa~s.,E C,9n10 a J?resilka'a sufoc_~sse, 'ela era a, x) '- \ -
.1 mae de todos e, tmpotente a oadeira, desprezava-os., 'E olhava-os piscando, Todosaqueles seus.filhos .e t:
';n,etQs e bisnetos que nao passaV~deqaine de ~euc' ,I
, ,jO~lh~,p~n$OU"cle,repeht¢'con10, se'cuspisse. Rodri-
" g g , _ orieto de:set§ ,anos,iera'()y.rticO; a~eraCaf11;e ,"
~/d~seq_c0ra~ao, Rodrig0,cQln',aquela carlnhadura, .' I ' _ . . ' , - ' , ~ - - .-1 -""~
viril e' .despenteada. Cade Rodrige? Rodrigo com
, 'olhar sonolento e'intuinesc_ia~naq~elicabecillha'-'
( '_:~.ardente, confusa. Aqueleseria urn homem. Mas, .
< , .piecaridovela olhava.os outros, a antversariante.'
Oh 6desi;re~o 'pela vida.quefalhava, Como? !'qOrrtO'~f)
tendo .s ldo taoforte pudera dar~!luzaqueles seres "
'opabos"com 'bra90s moles.e.rostos ansiosos?,~la,, ,. "" r,_ . "'I ' > < " "
aforte, quecasaraenr horae tempo' devidos corp," umb0m/h<?meniaquern,'- obediente e Indepen-
-1 dente, elarespeitara; a qtremrespeitara e,EIlJe,lhe
fizerafilhos e.lhe.pagara os P~1;to~lhe honrara os
\ ' resguardos., 0 tronco fora bOln~,Mas dera aqueles .,,_
azedos ~,infelYzes frutos, sernccapa~igad~ sequ~~'
para 1c11l1aoa alegria. Corno<pudera ela dar.a lQz,
aqueles set~s ;~sonhos, ,f.racos,,!~eni austerfdaae?
"Q~,a~c<?\!()nc~va noseu peito. vazio, ([us cornu-
'~i$tas"en:Co queeram; uris coniunistas. Olhou-os
j, com-sua' colerade .velha. Pareciam ratos s~ acoto-' ~
velando, .a.strafamflia.vlnceerefvel, virou a cabeca
e coni fOf9a,itlsuspeJtJI" cuspiu no chao. _' r . , . - . _ '
" "-,' M~l1?-a~tgtitqu,l!1ortificada,/a dona da casa._,
,Que e - iss(),'rnamae !gritou ela passada devergonha," )e nao quetta sy;qtier 'olharos, outh)~~ siabia. qoe QS
- 1 .. . . . ." .< "- , . , ; . ' , . ' II,~ " _ i . . ; ; , , \ 1_ ( r, ~: '\
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,'de~g~a9ados ~e 'entreolhavam vit~;iosos comose
: cQubess~ a ela\dar(educa9ao a velha, e nao' faltariaI, /,\ \il)uitQ para' dizei-e~ que' el~'j~nao ,gava mais 'ba-.'; ~ ', ;'~ h o ,'n a 'l na e , j am f li s, c omp r~ ehde r i~ rU '- 9 's a qr iI ,i fi d '
'\;i":9'~,7:~~~',!~~~~;.7-~-a\iria~j.> q M ~ , ,e:~sso:!:_qi '~~~b'~i~O,"<
t;H~~gustlad§l~'A;s~31li,oranune~ fe~-}ssqh~fre~,~ecntQu:'';,~a1topar~"q_u:~ tgqos 01,lviss~In,Slu:~tia,'_'s~ag~egar,
".' 'ao';espaiito dosoutros, qqa~d6bgalo"fa~{~r'pela"\
!i , ,', ', tereetra \~ez 'renegar~~ tll(m~e: Ma~sel!enorme J
'v~xame'suavizo'u-se qu~ndoelh percebeu que cles' , ,~ . : " '" ,. , . \ ; ' c :- " , - - : '- : ' , . . : _ t. _ '
: ' <abanavam , : 1 cabe9acomo se estivessem de acordo,
l~'que,i y~llia;ip-ao passava agora d e ' ~ma crianca. _ '
', .,i !bU1tirh~llnente,ela'<:teitc·pra cuspir, terminou
}/". ,~:e;I1t{t~;qbp£es 'sal1d6-ontri ta , ~pa ra Jodds . 'r )"
, !'.," Todosolhanim aaniversi!riar;tte',pompurigidos"\'1 '$ . -', ' \' , > . :_ _ , - ' " ' ,_ .__ I
, t e$ :R e }t ?s o~ ; ~ ~tyl silen c io -._ ' {'), ~~ ., ,/." ', ' , ' ,'"
, .Pareciam Pi1tbsse acotovelando, (a sua familia. ~
I' Os menmos] eITlbpr;a,cre~cidos -I-proyayelment~ ja
, alem dos¢lnqiient~anos,"que $~i eU!/2,s meninos
,J f' ;h:aipdaconser'ya:vam os traces boifitilihU§.: Mas, que .I ", ," ,J" , A _ ' , ' . ' , ' , " , \ : , ' ' " _ , ( ' , . ' , 1/
,'hj'mil1here's' haviam\esc6ihldO!"E,.qtre .mulheres os -.:
:dfl'h~ios ~:a i r idamais f r a 6 d s 'e ;mais'azedos -'hil:viarri ,''j , : ' , ~ ~ ' ~ ' \ . , . ' l " : _ I <" ' - ' \ ," ' , 1 / i i, l" :_ . - I., '. I ~
":>:'escqI4tdQ ..l'oqas vaidosas edepernas fina~'; com" (
. i ; aq ' u~les colares.falsificados de mulher que na.hora.( I_ ',. '(" -/ ,\ .' .,/ J 1__ .. _ , 'f _) .~
" nao aguenta ai~ma<?,aquelas, mu,.lhete,zluhas ~que
J ':,'oasavam 'mal -os filhos,que'pao sabiam.por urna.:
'\~\,(,,-c,iiaqa : ~ r r r ' ~ e u1 u g a ; r ' e ' todas ',¢'1a~-~m:-as' qrelhu§I - ':" .1:, , ' '" ,, , "\ . ' v ' , " . I:" ,"). I t . \
" erei~s;.deql7~1J90S~:i n~rip:u~, nerrhuni ,de'ouro'!A ralva a s~locava .." I ",, . ~,,,_ ,,;; v -
t \ '\, ,; _; ,11 }I \ I I ~" 'j , I. \ ',,
- ' '''_'"Me,d::i u r n copo de'vinho'!'disse.' ~ , " I.~ ,., 1/ \, i'I ,;: ' ,/ \ /"~ ,I "
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,0 silencio se fez desubito, cada um com.o'copoi'mobi4izad~ n a mao. , c' , f. • '
,, '" I , " ",
'J-i.': ,'_" ,_ Vovozinha.uiao vai l~:e fazer.mal? insinuou !(
oautelesamente-a heta'{oli9a E ; baixipha. ' ','," '. I, (, . ... '_, , " ' ,."~ 't _ , "
"(,I', "', -r:;:Que vovozinha que'n~datexplo4iuarn,arga;" I . i f . , _ . . . . " .;1 "_ " . , ~ , "" ,_ ,'r
, , ,'/,aaniyers;ariante'.: Q u e ? ,di~o.ovq~~~6arr~glfef?qrj,ade:~~l)~J~s~,cornQse:yag~~_~nd~~!_Nf~/dia um copo
' * de vln4o, Dorothy! ordenou.': ,'i J ,~",,-
:c,~,,- DQrpthY"nao sabia o qu~J~zer"Qlhoupar~lo~o.s,/ "
,:; 'em pedidocornico de.socorro-Mas, como mascaras v+r.»~ ".; \ "", \
isentas :e;.inapclavcis; ,pe SV?iFi'llEmhpm rosto-se" "1 :: ,- "
r, " marii~estava;' AJe~ta int:f.fohipida; os s~ndpJe~~s~\
, t : ' ,qIoti:hdosina'i~ao,~lg~m~p,e?a9()!que estava T I 3 : b~p~,
/h :> 'l ' . 'a sobrat..'cs~c?,"inchal1do taofor~ d~~o17a a,lJ,p~1Je-
.cha, 'Todospnh~¢ ficado c~gQS, surdos e~u~os,c~m croquetes na mao/E olhavam iinp.is$ivel~",'"
Desamparada, dive'rdda-,c-Dprotny deu:o vi-
,: I nho: astuciosarnente '~p~m~~,doiscledos no,',Gopq. /:.. 'jr ' ' , "".) ,," ", ~' ,- , .., _',
~ x J " " ,Inexpressivds;'prepali~do~; .todos esperaram.pela. 'te \ tade' \",'empesa e".- ~', ..' ',' "
; '< " ,,~as 1;1~o:s6'~'~rii,yersarian~en~0,jexpl.odiu~omj'
, "a miseriade virih,o que Dorothylhedera'corno nao--_- , '~~ - '" ~) I
mexeu no copo.: \ ' ,it' ,, ~ J ' _ . , I J » ) , ; ( , i
Seu olhar estava fixo, stlencioso.Corno se nada" 'i ti~esse'a.c()rit~~i'dq.' ",,~:', ",' I ,, :,), ,
, ", ,.' ,I -, , '
< ; Todos' se entreolhararn. polidos.. sorrindoce-
garriente,~bsfr~tos Icomo se unf.cachorro tivesse
, feito Pfpi'n~a~sa]a. pq1X!estoiciSlT!0,i€90me9~xanlI .\' ' '1 ,1"\:,." , I' j " ",",
, as yo~es :e"t~sadas:' AnOIa de'Qla:i:Hl,Auetiv~ra:.o,, , : . ) - . / ., . ( : , ' . J . , , ' ' _ ' 'j" '~( . i " : ..) \ ,
'sea prirneiro momentountssono "C~6,mos\outros+ r; -, \
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II I ' . '" ~ ',~
/ ,, '~. I
quando ltrag~dra_yitoriosame1tte pare_cia prestes a __
se desenoadear.teve que retornar S0zirt.h(a'8ua se~' .
/; veridade, sem ill) .menos 0 aroid'aos tres filhos que. /1 '" ' . . ' , .< , . ' . . '/ r-: $ ,
',' a'gorasemisturavam traidoramerite (will os Qytros",',
15esu~,cadeifar~clt:Lsa:, ela analisavacritica aqueles: , '_ -'-- " , -'l' '''- '. __'~ > . _ : . , . " ~ '" ' ; , - - , , : , - - _ . _ . ' "j~,.: '
.vestidos'sem nenhummodelo, sern.um.drapeado, a,:_ i ", ' • " ._ ~ " , ") , ,_
. 'rnariia que'tinhamde usar vestido.preto com colar: ,)
j ""- d~perolas, o que h~o er a nioda coisanenhuma, n~o,'
,,',?, passava erade' econornia. Examinando distante os
sariduiche~ quequase nao tinham levado rnanteiga.
Era riao-~esetvifa denada.de nada! So-comera uma
coisa de c a c l a , para.experirnentaf ' I I 1('.
: ,E'p0(:;Issim' dizer, 'de -:n9v0.a:Jesta estava.,',I , , , ., {,,I. /. _ . _ ,__ " ' ,j , ,, r
',-_, termmada; c , _ ) " ~ _ , ' ' . _ • " " , . , . . t ''f' '" , \; ._,
ir- ' r';
As pessoas '=ficaram. sentadas. benevolentes.':, Algumas coin a atencao voltada para dentrode si,
',' a~esperade. 'alguma coisaa dizer. Outrasvazias e
.~xpectantes, 'com urn 'sorriso ~mav~1,0/est6mai~0
'cheio daquelas :-po~r~ariasque nan alimentavam "
,,!;~as tirar,a,nl afome. As 9-ria~H;,as,a' inGOntrol~yei~" ,Y .,gtltav~rh'cheiaSide vigor:.Urn:a~ja·estavamde:cat::l "
'iJ;ntl~da; asoutras, menores, J{rholhadas;·a·tarde ...
:cararapfd:;tmente. 'iE Cordelia? Cordeltaolhava ':,.
ausente; com' urnsorriso estonteado, suportando /" '<,
sozinha oseu segredo, .Quee que ela temralguem . 'lpergt1ntofL;COm\Uma~'curiosida:pe 'negligente:, -in-
,:~. Jlica~,do~'"it de ionge, com a Cqb~qa,Ihas,' tambem\. ,'\ ' - ~ .
'\, ,rhi0 responderam. Abender'amd. restodas Iuzes:l f- ...... , '. ~ ( .',( 1- '
" ,~'par:~;:preci-pitar~ tranquilidade danoite, as, ~rj~n"\'
' .9aS'(~C QIiieQ-av~n T~;"brig ar~as,asJ~~~S' era~ .mais. .. J
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."palidas-que.a tensao palida da tarde. Eo crepusculo'
, de Copacabana, se!n,~cec!er, no entanto se-alarga-
vacada.vez maise' penetravapelas janelas comoi. . ." .' ('" ',~ ' ..
\' urn peso. "," '),' ..
"" ' -..TenhQ que ir, disse perttit;bada,~~a:das ~o-
;,~~s'fevapta~?9-Se ~';s~6udindo.9s:::f£r,~lQs'Jla sai~...'s' {
, V: i r -ios ,: se erguerarnsorrindo. "",.'~'i '
'>~' A~ahjversariant~ teceb~u~m!b~iJ~~'c~u~elos0c~"
;:- "d~ cada~m·coIl_lo se sua pele ,tao infamiltarfosse
"-(' uma arrnadilha.' E;.:.Impassfvel.piscando, recebeu - J,) \
\.aquelas,palavras propositadamen te atropeladas q u e• I \ ' ," .
Ihe diziarri tentando .dar fum final arranco .de efu-) ." _ ,-- ". ~ _ j f
sao ao qU'e, nao 'era mais seriaopassado: a .noite ja
0,;',' viera quase totalmente. Aluz da saJa parecia enUlo'
mais arnarela-e.mais rica, as pe~soa'senvelhe~idas'-lAs cnancasjaestavamhlstertcas: . ,', . r. •
.' -:$eni que ela pensa que 0 bolosubstitui 0jan-'-,_, tar? Indagava-se a velha nas suas..profundezas.',
, Mas I1iqgu~m poderia. adivinhar 0 queela pen-
( : J ,' ;, . _ sava.~, pq,pa aqueles que.junto Itla porta ainda~'
, I ol11aram\uI?il : r ez,. a ahiy~rs~piany~era apenas,o que
I pareCiasef':\§eDtadaa cabeceira ..damesaimunda,
corn a mao' fechada sobreatoalha como 'encerran/do
l i m cetro, eC0Pl aquelamndez 'que era a sua ulti- i
-r- , ' "rna pal~VF~~'C6nj um'punho fechado sobre a mesa,
) . ~unca'Ii\ats~ela-§e,~ia apenas 0 .qua.elapensaase.
- ~ Suaiparencia'_!1finara'ultrapa~sara e, superarido-a,',' ,, .. .)
s.e aglgantavaserena. Cordelia olhou-a espantada,
'.,0 pun:hoft;u4:6- ~.,s~vero sobrc-amesadlzja.para
-a infeliz nora que sem ~remedio amava talvez pela' " ' < " - - -: - . ( _ , ) "
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~,s'ailJa:'Q'lle,a vida e c(trta., Que a vida e cl;lTt~r.,'~
"" I<"'~ '" ;P~rerir nenHllma vez ~ais"r~p~tiu. Po.rque(, ', \ ,'jl ,} ',,:-:' ,5 ;,,\' " ', " , ; t " ' : : " " , . ~ .' , : , " , " : ~ " ' : , i , r, /., '. r.\ '. ...:'''' ,-,_,;\.~'__.'
'.·~veFdade 'era' u m re la nc e .. C o rd e 'lia ' olliou ..a.estar-I, \ f : ." I- :( I .: t ' ," '," '"J , ':;:' ,', :":. ,,' " , ' > , , ' ' " ' " ' . . " i , ' : ,~ . " )
" I,\ '~~0id~~\ E , Pflranunc,~ ma~s;:'p~ghpIlJa,y~zrepe~iu-t ',c'
, '~ it: qu a n~ ~'R~drigo ,o2neto: da)a iI iyets '~r j ; t i j te / ;PJ lxa- ,. < Y ~ ' : a . f u a : d 'claq~ela)ITiie'9u1pad~,:'perpl~xatecd~$es,~,.:!/!'!IP~~ad~··'queJriai~s;llrnavei~plll0u "'~ara>tras , i1}i p I b ; - . . :
,. I;,:~-rartdoaveihiceira.itidaiuni'sinalde que uma nt'ulher:'
\~;"d~,\re,n'ftfu'fttiReto';dllacy~artt~,', '~nfitn ag~rrai"a ';::J.:f'-·f·''''··'''' .., · · _ I . , ? , ' - -(~:>;",", ,~,','< ','~' .,/.1 ,,: .. . \ __ ::F ,,~
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,:~(}~·,: ';<,-N~:m·lodoS(F~nlo,PdYilegtp;e'~),rg~14o...~:deSse reunirem"em,t0tno' dam~e',·{.piga.rt~o-w
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'vi~ha' ..'Que: ll~q\vinha .. Qge"J:1ao,vinha..~s .04&oS~uard~vaIf1" ~of l ; t ? Jbnga \ f~z,i~falitanes sa~}~9~as .~" ·
i 'Jose enxugou'at~,sta,~com:,?'lE{rr¢D/',:.gomo Joriga:>
':; faziafaltanessas .horas! !ambe~ fQra~Q'unicba/
q~i~;~'v~lha ~>elJ1pre."aprdVata:~.esp~itara, •.•i i.S80 -~ ' ; " J . , - " ; ' . ' . . - : , : , ~ , ~ "~,,!.,,p~~f, :' ",,' ""'/" "~:,- " , ~ \ < ' ,1
.'.denra'~ o.ugktSt~taseguranca, $,quaQ~Q:.ele:iIl9ire'~' p a , ' a iY~nia 'n ' u~ba~m#s ) f~ la ;ane l~ , : p6haO ~ u r hn ' l u r O : ~
,enti:e'~iia~prte.,e:9s o~tr9sh/~squ~c~ra~9' t~l~,ez.. . ' J " ; / . . , , ' . , ' - . , " : .l",~', ;: <, ," ." " /~; : ' : . 1 " " , " ', ~ : " " , . . " , ~ , " "
'Mas',naoJ esqueoera ',aquele>·rti~smo6Ihar nrmee' ~ ,d i re~ t6~co1n~ lq~e>de,sde' ' s~r t iPA~~dlh; i~1:~dS~ t r ~ s J
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, que v~p,.'.h~'in?,/r,epetitii'~DJ'll\~reOeioc{e}:1ap.ser ..compreeridtdo: "'~'.' "· . 'Y~~:-?/, .c!!!C'/ ",I ) ~\(, .. '
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( espe~t~men~y~ep;1p'~e~'GiJiaW~is.utrl'alJ6~;., .' ..... .., ~N () Lapo:qpe,vel;tl9~s5{~r,~WQs'draQteo b910,' ,: \ .,aceso! .es :c larecyu'me1i jQr '2dJi lho;M artdel ,aperfei -
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\¢oan'doo esp(ritO,dQ ':8 0 c Q 'io. !Atea ano que:V e rn }. " , '
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.> (~xp~ic~a,9d,\Rert9;;l~:seu,64viclo, enquarito ol~~Mfl, obsequi'ado.rpara .LciserEa'v~lli~ de subito,cacan\-":
~ Ju... " . f ' I, """" i).:.~ ,~\ ',' " / I" I, .:.,:," ; .. ,/ 1
: J o u um ti~ 'o fro1l . . ; t?)!c o t np r eEh l d e t r dQ"aahi§ao. /' . ' > Ent3:6 elaahi{u' '3 ' bbca'e d i s s e , ' ' ' / "
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-E1stimulaQbP~la, cotsa ~er dado' Hio .inespere-'.
dantepte 'certo:,'JosegritQu-lh,e emocionado, grato~'com.os olhos.rinndosri ,:" .~'-' ! c _ " ,' ,.: : . - ., .
, ,__ ,_ c I i'-
~-N o.ano quevem' 110sveremos,m~ufiael
-7:,Nag s:Ol{~~urda\disse. a aiIiv~t:silriapte-- rode;"~ aciq~irihada~Osfilhos sJ olharam'dndo,,~ytixaCl~s~'
_~ -,l _Jelize~. A CQ'is~,ti~ha dad~' certo.:·· ,~,:s ~ . - ' ·,)...,;.:---_ ., ~!" ~,,: _ ~ I ', _.;., . /_" . '. f~.}·--
I, ,As.::otiari9as_Jotam~aindQalegres,. 99tH 6 apetiie,\ • . , _ ' _ , I ( '- - _ ,. ' , :_ . ' \ , \, _ / '
estragado. .( A nora de Olaria deu um cascudo.cde
v:rngart9a n o filho alegre'CJ.emai~ e jasem gra~a:ra. )
i.As~~cadaser~muificeis, escuras.Jncrtvel insistir
\ < / e~J~9ra~ riu~p~e'diOZ~~hQqu~'s,etia' fa't~~fil~fite
/' , demQlido )malst;lfa men;os'dia; ;e:ri~ a9ao de despe-~.' ,- '-< ·~.\I.' ,- ,)"'., ~\'\-- .. ,. t - " . 1 ' -jo ;Zi:Ida ainda.ia dar trabalho e querer empurrar .
, ' , _ . _ , _ r . . . . . - ' . -4 " 1/ v- 11"-. _ . . '" . ,- , ", , ; .> '
a.velhapara as;nora~~":':_ pisado o ultimo degrau, ,-. ." ,J )~ !.} > ,_ .l - . , .. , ' i· ~---._. 0; I. • , '-
.comalfvio os eonvidadosse encontrararn na tran-:- ,. '~'~~",!'" '_ ,', ,,-~"'- ", I _ ,:" j , - , ..« . _,'-,- ~. _ ,: ,'- .
-v., ". qiiHidaae fresca darua. Era noire, .sim. Com:o seu \. . . 'I . . . . . . . . . ' " . . ' . . ' " " , ' ,
." '; pr,imei~o arrepio. ' " ." . , .
i ,,'~, ~-, Adeus, ate;Qutro dia, precisarnos ~osyer:Apa-~ , ..-ry~mm',disserarn rapidamente, Atguns ,?onseguiram
olharnos olhos dos outros .c;om1ima cordialtdade ·1
sem receio. Alguns'abotoavarn-es cas C ' : l C O s das crian- ...~9a s ,olhando o.ceu a procura.de um-sinal do tempo .." ':'fo90~ise~-~indQ:o~s~i1rament(e quena despedjdase-·'i".poderia talvez.agora. sem perigo de cQllipromissuj"i,', ser bcnn) e' ~izer .aquela pa,latraa mars ;:- que.)Ja:~''-
lavra? Eles naosabtamproprtamente, e ~olhavaril~
,sle"s'o~rindo1,nIu~()S. ~ra l 1 , f i 1 inst~nteque~J?~4{~;'~
" , ,para.ser'''ivo.Mai que era morto. Come¢anirri~se~ " _~ - -...... " I.
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separar,~atldando m.eio"aeeostas"Sjetn sab~r3~omo.
s~'desligat'#osparel}tes .sern ,brllsquidao. '.' '. : ' " , . , - '- A t e 0 ano' que vern! rep"etiuJQs~ a indii'eta'feliz , acenando a maoyom ~igor~fusivo, Q$6abelos
" 'r ralos e"brancos'esvo~9avam: Ele'estavaeragordo," , . - . ' ' , ' < - - - - - _ \ t o . " ' , . ~ : _. . . f : - ' . ' , ' ' , ' , : - , ' \ 1 '
; pensaram, pr~pisayat.6m~rc4tciado ..cpm0~GOra9ao.:At,e Q anoque vern! gritou Jpse elg-giiente egrande,_ ,., , __ -, , rJ - '. __,I
e suaaltura.parecia .desmoronavel: Mas as,pessoas
j~afastadas-~riao;,d~biam, se ,d~viaw.rir alt? p~ra~~e
ouvir ou se.bastaria 8ot-Fi17me~rflOf l O ' ~scuh) .~Alelp., " -- - ., (" '_! . l" " \ . : , ' " - ,
..de algurls-pensar.em que felizmente haviarnais do "
_.. :que-lima brrncadeira na Indireta e que so no.proxi-: , 1 r ~ : :
.rnoano seq~In,obrigados.i\'se cncontrardianfe do'
bolo' ac~so;~efl(ltiantP que outros, ~j-mais no escu- <
-, 'ro' da rua,pens~avdm se a.velha ~e~iStiria mais tim
ano.aonervos« e a Impacienciadc Zildar-mas eles
_ g{~ce'i\a¢en.tii-nad~P9diairf f~zer' ~ resp~it(r:,i'Pelo
i "menos noventa an(?,s'L,J)~hSOUinelancolica: a.nora~:~ • '. " ',_1 - " ) .~._ -._- _ -, __ " , r .»
.. de Ipanema. "I'ara completar umadata' bonita ,)' . - ( - . - . ,. ) ~ , , ,.
...pensou sorrhadora.v.-; ....:" ; r . _
Enqua:n t9 isso;la-'em'drV:£l,.so~te ~sc~tl,a,s,'e _.'
cd!?-tingen¢i~~; estava;-k anj\T7r~s~dITnte ~e,n~ada"a" .
-eabeceira da -mesa, ereota.: .d,efmitiva, .maior do. .que, ela / n i~ s I Q a . : ,~eraque·p.oJe :)~~o vai fe r 'jantar,'-rtlediblva ~la-:'A ntorte.erao .seu-mtsterio. l, -
\ >,~,~,' - _II ~f "j ' , , > ~ , , ' , - '\ : " _ '~ ~ . ' ' \ \ . : I /' : _ , , - <
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- (La90s'dej'amilia. Rio -qe,Janeiro?
" . F~anclscQ Alyes, 1960,)
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Dqna qati1~nha~r~~r?\1g ~ ,s,~~aq'IIIP9~If ~ s g f a /de veludo: e' a filha-servindo'calice de~'vjlnh0'doc~
com broiriha de ,c fu 1)~ ,J:Iliinp s~ l.,;", '/.,' " ,'" ' " ..
_,'_Maezinha, ~ste\eQ.Joao .., ' . '." ,..,:. '.!\:.{ '". } I ~.I· \ • ~ ." - .,\ • _ ~ '. "
.Maisque depressa otipo de,bigodinh.0}oi bel- '
jar a mao 4 av~ l h a : rqu~ ' s : e 'e s q i 'i iv o u a : " g e r t t il e z ~ . \o ~ocinh'o soba 0 terceirocalice, Maria.chamou,• J '. t -A • , _.~ • _)_., ,.~
3;ma¥ ,para a cozinha, pediu-lhe qucoaceitasse_. ,... .., , ,_ , . , r,..,por.alguns.dias. ".'.' ":" ,.,.' ,\ .,:i.·" ,'.", .
Como pensionista? ' ,( .'T . '-' " i . " , \ {
NaQ, hospede ida famflia. Irrnao de uma.amiga ' d ,e j 'nf~I1c ia , ~~m c ?~h e c e~ niI1g~e~ d~Curirfba.. nao =pc;>dia,pagarpensab ~ t e \eonseguir '
",. ':,' ' .• ~ _'.' ,. , '\" 1 .:"","'"
ernprego. ": . ,/' ;~, >
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J - . " ~ ~
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QdistiPt6 Jii'~}stava"eniptegado ~(c61ega,c9~.~eparti~',
\~a9 'd~'Maha) e)seg~nd9,ain<;la'qhle dezanos mf~~J;; 'm o 90, eranamorado-da filha.'A'~lt~a9a9~des,mo:. .I,
'..ralizavaa.velha ecornprometla a menfna-...Doha
.Candinhadiscutiu,corn:afilha~AepoisI9gm91£~lvg". q:ueachay~a a,,~~1JgQst0al:coll1bin3:¢ao.' '. .c ;7'~" ".. . :
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.\,tDoflaCandiUha os surpreendia'aos~eDQt~no .> ~.
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,::.:-~Mitiha propria~1ilha} :~~~e~talov'9~ixjnho~~a' ",jitigu'are;se,q~rd~I:/yQue rla9 m~ ~9uGlil},~'~.j11aior,'p/e6isao ? " " " " < ( - y , " , ,,'~J : " " _, ,
, :J8urpreertdidarondan;dop portao.confiscaram-
Ihe ,.~r~upa,'~gdra:eVI oamisola imunda e.cJ~}nelproepJldcHi., Sem' s ~ 'aquecer a < ? -s6l;, ' sobrevivendo ,
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,,nem, p o d i ~ :~ X ' ~sletr.al;i'embaralhadas p1esI¥0' de.;;oculq. : '. '. _ -t- '."~ ,,' ,) '.,
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Ollie 'essa mt11fier~~dd.utoi<\ era a filha, ~,,:sv~st~do,pret(jdecetj)TI;: iabf~ d~'p;urpu~a',\Puls;ei~:')~':
, ,;(, .:\'in:at¢ada.--, ' ,I ,D O I R i p . g 9 d~",sol,u:r l 1 a pes~o~:d~ita~~:'~: ; ' \(», dia inteiro.ohorando e.se queixando. _t\ql)ina9";fhltalIlaa~>que\niais'ei~~qtie:r:-?' -. ~ : ~ ? " "I~
" '::':-\Va~se embdra~)re~spondeu docementea• I t, 1 ., _ , ' .. . . )' " \
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de ventovdcsastrosas ernedonhf;ls'~ ern )aneiro.",b\. \ " ~ \ ,,( - ~ -I ,
~r::,,-D_§sregu~,aV:a.i:Urna16rao azucrinava 0,. tumulto, ,• .> . 'I '.. '/ 'I ',·.1 '," ';
,, o .iriovimentd, q.rumOt Jias rtias. MesIP?' de dia,
(I",as ·barata~ saiarnde tocas eesq611d'i'~q~; agit~da~."
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,SuOt m,~lha:~aa testa~es~orriaJl~:c~rnlS~ do'sqtie-,'. ,- ) i - .... - \
-;_ tocavamprabaixoe.pracima," " ,i"
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'J O'toro, cavalo 'd Q e a o , se arrumava J a ~o ceu: I~;castigar outi~vez,agen'te' sentia. I a ~rriar feio.." "
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Dera.nesse-tempo, paramorar.ou seescofider-:-' .' / . -\; ,'/ A '\' "I ' 0 • / . - . , I (. '. . •
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t{~inpo..) -> . _ '",..
-,Flagrado na.escapada, urn despachou pa~ernal,
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' I " _ , -"iJhefe, hoje.estou semtrocado. ( .'J '
..: Di~se ~apr6;imafh~'~~'Ca"'ffor~a:,./ ,.' -, .'
,.' Cliefe, meus distiritos,e~ o.rnarido daquelase-:
, nhora, Sim. Daquela santa mulher que vo~es dei- '-,
. xarain em casa. Isso a l- ' .: 0 rnaridoda ilnstrfssima.- ,,-' ,,' > _.-' I _ __ , • •
I ', f -Pa~seiam e mariolam de hi pra canurn bern-born, '-....." ~ I) \\ I - - ---......_
de vida. Ohefe.chefe ... Que e que voces estao pen-.
, ·s1.hclo?(Mals amor e menos confiarrca. '."': '
" . Mas ~~ guaii;Hldor, decarrosencena.bastante
, de 'rnagico, paciente, lepido-ou resi,gnad6~ ,Peqs~
. " ''d ua s' tres ve~es.E fala.manso-Por.isso, Jacaran-'- -- ."\",. .~ ~ I, . I, 4 ~
'~, ,/d~:procuraum /~b'otequirpre vaientornando, goela
:lpaixp,;coma)entidao necessaria . a . ' matutacao..Chefd. ~.o que ! Estao pensando queparalelepipedo
\' , ~ep~0.:.de..:16? 1 \ " " ''(_ '-; ,; ' ,\
-",_"_Assim n a Q d:L) c , . " ,
_liati~erro.,i'ilvez,d~v~ss~~se valer de ajudante,, " ') , '~" . -
a m garoto molambento rnasesperto dos descidos'1..- ,.-'" \ ~ ;. tI,. '---. '. "-
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;' "e sem servenna estendido pcla' earidade Iuda lnats,< " ' ) \ • ' " _-'
1( num domingo. ' ", I _ , :--",~,
"Que dao, dao. Bebe;ica~escaiafunch~. n i H . "cil saber, Por. 'quea;pessoa.s dao esm'0Ia?"Ca}:)e9~" 'Dranquejandd, o hone >peh:dido do lado r,~flete-;duvidas. -: '. - ts: \, I,', .c : '.\" '\' ';
. , . . ' J I
~ ~Tr@stipos, Ide'pessoas 'da~. IS6 uma rnlnoria ,,_. -,.
.riingucm espere ~utJo .motivo _'_,aa ,esmola1p'or
.entend~r omtsere. Ha arnajor parte norn eio(,.. hr ,;:; I , ,
~querendo S e ver Iivre'Ilo pedintc. 0 terceiro gru- '
.', 'po, otari()s,da classexnedta, escorrega tr6cad_os
, ,'a, esmoleiros-~'aque, vestidos direifinham(;mf~ -:"" , '. , ' . " .,
" .", .encabulariam ao tomar 0 flagr,a em publico _, '~ab -;
v/'u?s':duros, U1_1Sesos, Para 'eles, nad tercai m a l .-0 Se e domingo,'pfb{~,Domingo e-ruirn para os be~-< ,,' "'comportados'. , ' , ,/ ,
. ,Apesat da pinga, esses pensarnentos.nao 0 ,di~-
'(r~raem de suas. necessidades--ca<iavezrhais r~9as '
-r : \.iniediatas.-Se trab~ihbU\ guardando::J~es os carros, '
? < yor que resistem ao pa$a,1l).en,t6 dagorjeta? ~les ~
'rezando na Catedrale; depots, saindopara flanar._ .:»;Teiiam doisjeitos de Riedade'- umna Catedral '
.' - ._y _<': '. ', '" .,
;~outro ca for~? Chamou ,l)ova",uc;,a-_rarfl abrir , 6 . ; , ~ , -, \elltendimento:' ! ' " ., "
;. ~ ~ ., • . -_ " ',I "" \ ~ ' - ,1, I .~, '
.,:; Mui ta Y~Z f b:;ttalh?ndorapidO'nas, pracas e,mas " )
"c:1{llelarido 110Sarredores dos'llciteis "edos predios
, g~~nd~s,'~do centro, n9fler6Pbr~0,.ira /rodovi'ar,ia"
",no,.t:O'ti.le era 0 unfco que Itr~balhava. '/" " /.... '{".- r ~' r
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") ,'tas~'c:;lloteiros e~luj6~~,;\be;m-;;v:~.~ti~~nho.s(~iven~m . c , ' .
..~'~atbladoseama:'ro,ando ~:Hvid,asde cons(>reio;"pre~-; \. '/ '. Ij ', ,,8 \" r I '- 'I . I )t\, - ".,
--tac;oes,\ bbrieQ()~slmopeta,ria\S"e j~r~~) )arrbc,h9i,,",a'~',;
_pren'sa, 4 ~t~as!e i~P2~tos,diffceis d~,er:te~der.~'~as ,-'., r",'liriha:m;depigare;nao~'l1{les}so9rava,6~algu,rp.pom~ -1'1,
, ,J.' g~e SOtt~f,J~o,rj'et~.;a?,~~r~idori~so::: O<~~t~m,6~e,1»
sbZinpo Q~i)nia.;lh~,~gI?rOYlsaq. .Iacaranda ca191,do,tl" 'i.J
'.,M~,tqhsta'q~e,fac;a}ima~ quatro .E1,staC~~n~daspo~"
;~ - '.diirlarga:,~icado eai'nb~baratQ~,'Ul;ntvfo d~'dii11;1e~ro~,i;) ,! ',\ ":1! id ,;,',,.,:\., j';' ;) ;" 1- , .
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: , ' d i£bo 't inh~II1\ca rr02\GA$9rt t iga~'d i~ C l u e q~etn n a o "\t~m cofupe(en~i~ ,nao' ~e'~sta15etece. Depois, ,a ga.~
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' :~~g-9~i,sarrrbando, estaria d~rrnindo 'no'barraco~ .._ , 'J - - \
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Encollieu os o;br"os,. Voltou ajimpar'aS'unha~c6m,
o g ~ J l : p 1 P Q ; ·1",_, /" ' '" ; " , '
" : : :c _ Eu~ppderia vende-la, mas quero se'I; franca, '/
acho qu e haoya1e,mesmoa pEm~.,'Na'hora qU,ese,\:1' ,':' 'h)~ ,(1 ,'., , , , , ',\" ,-;; - t , , . . . .
,d~~pregar,' e , capaz decairen: p~da,9Q~· ~ '" / "
" 'O,;p,ow~~ace!Ideu ';qm cig~r#o." S'~a,mao, tre- (mH:f.'Emque tempo, meu Deus! Em,ql}e=t,empo teria
t , _ . ' / . , i· ,_/ , .'
a$sisti(!'(YaJessa mesma cena, E~onde? ... 'r ~ c ' '~;_-~ , ) _J " ,
, -: jErav;rp.a cae;ada:/No-pfinieird plano.' estava 0
, , ' '",ca\!acior de arcoretesado, apQ~tandQPara'umatou-
'6,trJr~e,spessa. NVV)-plano maisprofundo~osegundo
I " €a.g,a.qorespreitava'por entre asarvores do bosque',\_.,'i" 'J < J , _ , , - - , ~ " "
-1jlIasesta ,era"apenas uma yaga'sllhueta"cujo: rosto
se:reduzira au1ti'eslna~'cido contorno. Poderoso, \-,,' - \,) , \,' - . . . ,'. _. - " - , , . .
" ,'alpsoluto < era o~prin;eiro c,agtldor,'a barba violenta
, , A ' "como urn bolo de ,serpente~,- os rrnisculos tensos, '
, i, : : ' 1 t ' espera~eque:'acagalevantass-e,para desferit-lhe - ,, ',a seta. ~# , • (
,.> 0 homem res,pirava COqI esforgo.Vagou 0 olhar.' ,
p~l~,tape~aria 'qu~~tinhaa:co'r e~verde'ada,de u m ', ( , . ', , \ ' - t '\ • _ , , '\ ' - : ' { i < . . ' - ': '
'c~u,getempestad~. Envenenando 0 tom verde-
.'-, , ,ltll)SgO - q o tecido, destaca~~m.-s~ rrianchas~ de-urn'_: '~;:~,'negib-~iolaceo e '(iuepar~ci~in esq6rret,da folha-
?:;~ c~;,gem~~sli~a:r-pelasbotas do oacador e espapi.ar-;se,~;
:;",: "no chao como u r n liq~ido maligno, A:'t~uceira na.
"" q'U,al'a cae;aestaya escond,ida taITlbem \ tmha .as., - c : : ' \ 'I.. - ......_ ~_" " ~ .. , « r
'mesmas manbhas,e; que tanto podiam-fazer parte
j'-qo}~-es~pho c~fi1.9set' ~i~ples efeit~ .do temp? de-.
:,~,~"vor~ndoo\p~m~i:, '" - )" " ,I "
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. -' 'Pa:eceque hoje t~do~ e s t 4 mais proximo -' " '\
;:"~ d~sse,o ~om'e~,/rhyozbaixa. ,- E c6mose ... Masrao esta difererite? , ..' " " ~ ,
", A v<el?~firtn(?~ mais o'olhar, 'Ti;ou os 6c~1~s evoltou a po-les. \ '_" " ,~\, " ,."-
~'Na?yejo_dif~xeng~'netlhum~.' -, , "
: - c , : . i _ , - Ontem 'riao_1H~~odia v~r.~e~tSe tinhaOlI' nao ' '; , , r -disparado a seta.; -: ' , ,; ) . , " iJ
• ~- -, Que s~ta? O'senhor esta ven4ojalg~m~s~~a? ; ,
, / -,-_Aquele, ponttnho ali noarco ...-,- " ,J ,
I~ A velha suspitQu.,' ' ; , " 'I ~ ~
<~- Mas ~s~an~() c,<Su r pbUfaGo ;dG ~~a9a ,8 n , a ; , ' .ai, .a~pareqe ja esta aparece:qqo, ~ssas,tragas))dao "cabo de tudo -,lameritou dfsfar ;;anido-u' /' b I.,. ) , '" ~, 1m' oce-
JO . Af~~tou-se sem ruido,c~m§uas ehinelasde l a o,,< Esbocou urn-gest,o distraido: -' 'FI'q-~ue',:..... t-'d', fazei - " ' , . al a von a e-vou azer meu cha., r' ,
" ~ -0 h?mein_~d~lxou' cair o-cigarro. Ama~so&-o
~;._d~v:agan~ho na sola do, sapato. Apeitou os: ' fna-'- xilares numa contra o.ao: dolorosa \,C -h' .'::' ,/'b " - -' ";' . - on eCla esse; ", _?sque,:_e_s;se,'~gador" e~sec€u-,'-' conhecia tad-a,' j, ,tao bern; mas tao .bem! Quase senti I, " , •• , I . r , ' ,, ' , ' , " ,."". .. ,a na~ nannaso
~/perf~Hle .do~ eucalipios, quase sentia morde'r-lhe a .-pele 0rio umido 'da madruaada ah ,,' ,d",: "" ,_ . " , ' 6 , ,essa rna ru-,::,gad~! Quando r;Percorrera aquela.mesmavereda:'"_esplrara aquele mesmo vapor q'u'·e "b:_. -" -d '-d ' " ',,' - ' - alxava, enso.. 0ceu verd_e:.;. ,9u subia '00 c I 1 a Q ? 0 cagador~d~'j ,;,
, ' b:fl{.a encara,co1a9:a parecia sorrir,p-erv:ersamente';
e~bvgado. ,Te f -i a . s id o essecaeador? Ou " "'R 'r ih " 'l '" " , .: ,}" ,.. ,~_/ocompa--",' ,elro" a adl~nte;lo homem semp~rae,spianaQ p6t
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Mas' q1lal?.: :FixOlfo~. ' rouceira onde ·aci~~!~y~ta",a;.· '.~'
. esqqrt,dicli ..S6'Jolhas;. 8 ,6 . silehcig J~folhiis;emp~sta.,·
"d~s .~'~'SQ~15f~.;llas: ! 4 ( } t ~ i s ' C 4 t s~:t()lhas,;atray~Sta .~ ~~.• I , ' ' f u i t n ch .~~p t e~$ , t i n~~aovu l t o '~ t , qN~ j a~ t e . ~~~ )~~a9~ . ,\ / \:';~ci~pa(i~geJl,~e;d~ql1ylEt's,et: 'e~paJ}ico(ai ~$,pe·r~.
I I ·.4~e;.uw;a:(oportunidad~ , para ,PJ~~~·~e~~iy l~gi i r ) . a() : . · · ', Tao Rr'?~ima a<morte!, Osmais ~ev~(I1lo~i~e~tb que
,: :jfi_.zesse,,'B-/a seta: .. A 'velha, nao.a ai.stihgujnl, nih- ". ~.
..>'g~~mp~d~fi~ ei :c i ! jbeJa : , \edu~jda;,.coino ~,esiaya~., 'i .e i U m ' p o ' n tirilio;carcomjdQi; mais p~lid6~do; que.um '.
I K t \' I! '" __ ' 'I f' " s . . . . " t ' _ J ", i ':, '", ' ),1
';' .:\::-:g~~ode' po e~m:2s11spe~~aon? ~rpq: \". ',':,~ ' > ~ " ; ~. ( ,Enxugando Q suor das/maos, 0 rrqrnem reouou
, f"' \,: " ' _~ • " . ,_ ' ~ " . " , : . , ' 1 .: : . ' \ : ' . , ' . ' "i' , J '- ( . : " -- - - : " ' ' . _ ., " " , ,'I:Y-
.·:'::.(1~".&n~~Bs!~!?ass().~.?in}i~r l J i~ : ag();\~~~~iq;}t,a ~:g ~ f '' . r ~ . , . , ;ag,~iaque,sapia terJeitb,parteda'ca¢ada'. Mflsessa,o':'~fa.·uw,a.Ptil* ~s,eJnvhl~, i.~p~egnad~:aps }ti~smbs ,'.,:;.;eoagulos rratcoelrosda folhagem: Gerrou os·olhos ..i
.; :Eise 1ives$e .sjdo0 pmtor.que '{ez 0 quadro? Quase '.
: .::odas as'antiga~~tape9~rias .erarn ,)~gPIoqu'<;o~s.,4e .
'.! qiladros,' poisn:ap,~~r:arri?,ip-rar/ao quadtoqtiginal' ':'.
! . : . t ; ~porJs~~p6clia~,re~r6a4~ir,de,0Jhos.{~chhdO§, to,qa .
,'I( kceha n a : s . s . u a s \ mrflUc.ia~;"Qcontbrrto d!i\safyo~es,(·;·,t();:q~~s;6mb,d9'i.b?a9~d p i1~~~ a~b_¥ ~sg , rq~v ,~h~a~a ;." ,. \s.91rni~cu\gs 7nerV?S apo,nta,~do p~rr, a to.~ceua, ':_ :."Mas-se detesto:ca<;adas! ·Por,que;tenho que estar
. .t, > ' \ f ; ,~ f4~ j j~ t ;A?;J ' - : . : : < : ' e, i 1 .: _ ~ , ';~ .~ .~ \ i , ,) '~I) ':: .. _ :< l '.
'1,J;' .~..~.:.,;Apet:Jo~··o 1~'19<?c0nlra 'a bo~a.,~, p,auS~R.;" '. "J:'hh:,'.se!cp:q.d·es:se>~xplie~r<to.~tacessaiail1iliarida;-
" , _ : " \ ; I : r \ d e " ~~'d~iJ,Iia:{'se.;pud~~se~'ip' ~en~s~: ·W"s,(fos~e, ..: I,: ',' \ , :;; .,.~' ','/ :., .. L' '"":' . '<I"" ! , ' '. _ - . , ~ . ' l . . , , , ; . , "t"" " . , , '. ')- \" ,-
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. p~<ian~. :._ ..> . . .~~r~urou1 eIJ.~~~~ncl9,bs, vp.osdos
dedosnoltr~70:'l)'_' '. ',. "'. ..•. "
..' .•At! i ' l u , , ;~ ,<\~e~~n,fta f < . 4 . 1 C E J ~ S } o~~isseli1'::p;elo~;cab~~~g~:,il.a'o,ll1iaofic~tad9,J~~b'e'f9ra, qui~;,,la dentrs>,,,-en:cravado,no_'cena;rio !Epor que' tudo .
!,'parecia rriaisjifti~odo ,qrle rid¥es,p~ta, 'poLque: a~~" 1
c.or~s. e~tavam 'mats-fortes apesar. da.penumbra? "..i
, , P?r qu,e 0 'f~~6f~~Qq~e'se ,desprepdi~,d~,pai.s!lgem.dVll,l~a agora asS,lp1vlgoroso"rejuvienescido?..'·~
:.../'.'.': .Saiu. d~'~abe9a .baixa', .as:maos 6e:rn!tda~,ri6')
, Ii'f~~do ,~o-sbolsos. P~~Oll'mEtioof~gan te, ~a\esql1ina:' v
.S,erttju 0 o O f P : o ~6fd?, as p~lpebr4~vpesadas·. E ~ B e ...f0ss~~9rniir?Mas sabjaque:ni!o'p6deria d ( )r ~ it ···· _ ~ ',. desde Ja:.seRti~la ins6~ia ~"segui-lo n'~m~sina rflar~',
c~gao da s~~somb'ia: Levantou a~ol~~do paleto. E'~a . _\
, ..~e§llesse fno~, Ou a lembranca do frio ? a tapecaria? ;/'<Que! Ioucural: .. Enao"estqulgticp" '._..: concluiu ·r·
'hum~'Qrri~,oc[esa:rnp~rado: Seria ulna'soiu~~ofa6ib':,'''1):as '~a,Qes,tb\llol1c.d'i" '. .... ". ,.~ -' " .
I r " ' 'i ' ,. I , , '. . ' '!: ,~", ' "" ' ' \', ",' ",:,' " ,
I ". Yago1f .pe l~&:ruas ,en t rou n t 1 I 1 : 1 c ille ih~ sa iu e m
~'_' ' ~€gulda e,;Quaild~ deu i b O r c ( o ~e si, esta~a dianteC
/: _~da-1oj,ade a,ti?uidad,es, 0 nariz a9hatado_na\vitii~.a, . --;.\,
tentando vlslumbrar a tapecaria la.no' fundo..
e: Qp-ando c~~g~u ~~ 'casa, ~~tirou-;~_ d~b~u<;.os~'- I ~ •
" =: na· eama e: fieou de olhos escancarados ' fundi dos ,(
,~' na eSRufla~<?:#vo~ ttemida:da' v~lh;par~cia:,~ir de-)"
. :~qEf .n t r ,0 .d0 i i~~vesse i r -9 , ;uP1aiv6zs~Jl1corpo m e tid a ' ,"..~m/~hin;e,las.{l~ ,fa:· ",~ueseti?~~Nio, e:st?I~V~~d01 .
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"' ,; ' nen'hu,n\a seta ..." Miist~t~hdo;.s~:'a\voz, Vy,iO~ifldo'
" ",0'murmure1q das tr~<;~s em; meiode l'ts~dinhas:
')d algodao abafava as'risadas que , se entrelacaram .
t1,UJna,red.~~sverd~p.hada; compacta, apertando-se
'" .num t~cid~ coin manchas queescorreram ate ,0
Iimlte-da tarja, Viu~.,secrircdadonos fios-e.quis-fugir,
mas 'a ~aTjfl0 aprisionou nos seus bra90s~ No fundo ;,'-;.r.,' . , . ~' ':....: ""=_- r ' ' \ "
M nofundodo fossopodiadistinguir as.serpentes
',eply~das nulp. no verde-negro, ~PAlpou- () queixo,
' ''Sou,o\~a<;ador?''Mas' ao inves dil barba encontrou
.a viscbsidade dosangue. ,- ,'-:~ -", -.,' \
Acofdou:pomiopr6pr!o grito 'que, se estendeu
dentro' da inadfugad~. Enxugou a rosto molhado,_.. /"- __ t " -f'
de suor.Ah .aquele calor 'e·aquele frio! Enrolou-se. <' , '. ~o: ,,' " --""" ,' )', - , , y
nos.lencois.
E.se\foss~:o'artesaoque trabalhouna
tapecartavPodia rev,--e~la.(,ao .nitida, -t~o proxima
que, se estendesse a .mao, despertaria . a folhagem,
Fecho;u o s P4nhos.Haverla d~ 'destruf-Ia, nao era
verdade-que alem daquele trapo detestavel havia, . ~~ l. .
algqma'cQisilmais, tudo nao passava de urn re~
tangu10 de 'pano sustentado pela poeira.. Bastava
,~~opt~~1~~'s0pra~hlL _," .', \ " ,,' " , '
"'Encohtrou>a, vell).a, haporta.da loja. Sorriu\ '\ I. . "\ " , l ._ _ "
, ,_, 'iron'ica:' '_':,~\ :;, , ., ,/~', '"\ ,"; , I ,-
,\,~, '." ",_,-Tloje o'senhor'1!ladrugou.' ,', ", ,
, ..,_'-\Asen'hora deveestar estranhando, mas.".
• ,_< Ja riao~'~stranho mais nada, m090. Pode en-. ,.\ ~ "~.! (, ) ' -. - ,,' - - ' "
't~ai; pode entrar, 0 .senhor conhece ocaminho ... , "
" '~"Conhe90 0 caminho" - illl!rmurOl-1-,seguindo
, . 1 ' iv i c l o p 6 ~ \entre' os-moveis.' Paron: .Dtlatou as nari-: ," l ) . a s . J ~ 'aquele bh~ir6 defolhagem e terra, de o!l,de~
I ' ' ' ' " " 7 ' ' , ~ / . \ > , " _ 1\
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vinha aquele,cheiro?~E por que' a'loja;£oi'fi_c~ndo
em~a<;a~a, la l0t;ge? Imensa, real s6,:1' tape<;~ria a I
se at~stra~ sorr_§l-t~iral1]ente.pelo ch~?,pelo,~teto,
):~ngQhndo' tudo com: suasmanchas,esverdinha;.
das.' QUis,retroceder, agarroti-:se 'at/tri' ,~rn1arfo,
:·~:;t~baleou, restsnndo ~ind,a'e est~I1deu os braeos", ate a "~014l!~. Seus,:ded9s aiundanrm'por entre
-.\ ' ' g~lhos, e .resvalaram 'pela tronco deti'ma arvore ~"~ r . .- - . . ._ • ) , _ I , ," '\ '
, " pao era urna c_ol~n~,era uma ;at~ore! ~an9()U"eni '_'
" .volta urn, olha~ esgazeado: penetrara na tape9aria~_
_ estava dentro do bosque, os p_espesados deilama,' ,'"
,os cabelos e'mpastados .deotvalho~:E1J1 redor, tlido':'
parado. Estatico: No sile'ncio da ma:dr'ugada~ nem'o "~' ,
-r - , piar deurn pas~aro,':l1em..:o'f.a~falhaideumaJolh~. !
,: ,'Ir:cli~ou-se arquejantc. Era 0 caeadorv Ou a C,~9~?,-,- ~ao rmporjava, nao importava~- sabia arenas que .
' " t~rr~a que prosseguir correndo sern parar.pqrelntry "
as arvores, cacando ou sendo cacado. .Ou sendo,
cacado>. .. ,Corppiimirras palrnas das maos contra j
-a cara esI)raseada,enx1.lgo~ no punho d:ot'~_amis~o-
suor que the escorrta pelo pesco<;o.'Verd~ sallgtieo labio gretado. , ~:[ , " ','" ,J
~I,; '~\Abriu apoca. E~~embrqu~se,.Gri~oy ,emergulli6u '-,'
},'~ numatouc~ira~)OU:viu oassobto.da set~rvarahd~ afolhagem,' a dor! I ,,-, ~"
f,,:;, " "NJo ..." _'-,gerUeu,;de3~~!1J.~s.,TentoJ' .~inda~, ;~
'.~ agarrar-se_~ tape9aria. E . rolou encolhido, as rnaosapertandoo cora9ao. '
( ,,' " - / .' I / Ii : _ 1 " . _ ~ . . .
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" E'sabem.'que'qpeq'l~~raf~,zy IPJagin~In)~9;'.rnedeu a)maiorpahta9a!La,g~hty,',na pod:a,ge'm i nh_a casa! N a e v § eusadia c l~m ~ is? : ,,' '. ,'.. '.:::__voce'? ' " i {' " . ) . . ; \ _ ~ - ' : , . " . _ _- I ' : , " ' , , . ' : " , . ' - : : : ~ ' _ ~ , ) ' , _ I ,: .' , ' : " ", ~
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~'Que e li fo s se : " , ') . . \ - I - ' \ - ' . ~ ' - : _ '! ,\ I _ : : ' : , " _ ' \ "
..... "7.Quengt~ de,C~p6~N'az,ioai?!"" ..:"'.,~~);;K;-;-; 'Ne,' se \ )ba ixa /uhi : p01 : tqp \es~a ' , e !~ t rb~~ , ; : 9~er '
,,;H:10rla,gent~surdo? ' , 'J . . ." . j '. . .... ' .
y ; , ~ , , , ~ Voc~:~ome90u amefalaf'aquela' hor~.:. ,
' l X , ~ ~ Kafk~?]~st?t11~rid~/Oprocessb.e~ir~n(io~;'I}~~~ad~lx~a'genlte)angust~ad~,( \I ; , .. ')~\~\-".,Ja passei mirrha.fase de\K~fka:Esto,ilI6mdo, ; :~gorae Sa f t r ~ ; ',G · :t r it ir 0 \; 'J ~ l e u~ lB< i~b : ; lJ : 6 :"',~~,: r. ',.,. ",' "',,'" -, ,.'~l:' !~" '.,
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,,' _2_ G01't~m~is de A n ex us ea -. '. :,.;_.Voces'na6~v~o-a~ri9ar?' I ":-)
,~. TOllinho, p6e, os .i3eatles~· .~"
~ < _ .--E~c~tae~s'a aqui, gente, sscuta s6~,ssaaqu~,
i'~~0 maximo;:cont~,:,.Gu.i~6,conta ~L.' ./. '; '?:.',1 .,; Vo~es/nao,conhece1n? A das dU:f~bic-has
• . :~ r·. ' '~.' ' .',~ ",'.l '
Iazendo .trico? ...':-:. ." ;.-,-.,Onz~e·vlnte>ja:vo,l1.:: . :. ~ .,,_,:.,
.. ' _. Vo6e~ esta ,doido?AgQ)-a .quea festa 'c01P;e-, ._, : . " \. r '. ,-- / r\' - > . . • ,- . • \ , ' " - ;
90}l~:agora .q;t~ esta P/capdo,.1Jbm~aquela~'~ua.~ .al,~\
!que ~9hegaraII.!' viu so que, rp~t~qal? ... Agora qV ~.a'~oi§a csta ilcando boa; e vocevai e~b~a.?,\ra
I -. qui ess~ pressa? " " " . '
. I._:' J{t, te falei, e anrversano deminhi'rilae,
"' precise ir la~ "" ,--- --- /. _' Voc,e vai deixar isso tudo aqui? , ../
. _ E aniversirio' dela; nao fui la ainda. . . "
., ,_._' 'Vo~e vai amanha. Sera' que ~la vai'morrerl
.~'e~~~eao 'for hoje?, '. J .'--
'_'. Vo_penao cOllpreende; ela deveestar Hi,me
.v.: osperandoveu nurica',deixei deir.: "', -', (
+: V;oce esta. e com r i lg l i m _ niacete af forae-(~ao
q~er~pol}tar. -Ondejase.vii; sair ge'um~ festa dessas'
p ia irna.casa da mae. ~ " " ':
1 . ' " " _ , Qua] foi ,0 galho:af,ger:tte? , ( , ' "
(':' -. _. Ania'edo,NelsotL.' ,,~. ,:. .
~ Que 'quehouvc ,com sua;n~e, N~lson? 'Ela)
,~e'S:tadbente?j ". '.': .' I,, '. ." 1
" . ", ' _,,:'Ele,esta dizendo que, vai'etpl;>ora;ean,iv,er~'i
'sifi~&ela;~ele ~vai'la:Ell.clisse pre ele-(ql1e.:,.
, \. '
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.I , i_ Embcini? De'~,£tohenh;m:'Nao 'tem.nem
""Ulna ~Q!a que-VQCe chegou-aqui. ~ c), ,< .".. ,~ ,I \ '\ . ' '. ( ',. ,
'-. .Prectso-dar umachegada Ia, Maria; e aniver-sarin dela, nao fui la ainda. . .", ", '. , .' / ,>
;:- Essa hora? Sua maeja esta dormindo:. .\ ', .. " , .'. ,.', ' ..
" ,-' - ~ao 'esta na:o,eu Se1~ c", ,:/ ,,. ..•. -,
,-.Te'garanio~ Maisde '~rizEihoras. Voce vai tla- ' '> - ' : : : _ ,
~'amanha,'-,.:.,;- \. '7 \ .. ,~
,_ -'.- Voces nab compreend~W.·'v, I '-
,.-'.Cornplexo deEdtpc. ..,; -,
.•. ,.....",..ao, voce.nao.vai e~bJora nao. Deixa'su~
. Z \ . mae 'pta depois; que diabo, voc~ est~'fa~erido~ou-
.co-case_de .minha festa? Vou' encher seu cOPQ. {, :.-' Nao· Maria " .'
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-ai,Maria, podeencher, .
, '-.. \ -, 'Cade seii copo? ',I "
-.- NaQ, Maria, e'!-1a estou indo .
;,/, - Poxa, voce ~ casado com sua mae, ou....uer quee? .
'-'-~'I ~'voces 'na9.~cowpreen'dem. , L
:!~ • ,-,Noc~'terri medo d e sua mae-te pors.de-castigo ?- _ '. ' .' r' "
"--'," '. --,..... I.,
.: .",',-' Tadinho, a mae-dele vai PO T elede castigo.],, . o r .
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.A0,s~it.1?' t~~'i, olhou, as horas: cinco para
c .meia-noite. . r-
"'~:,Havila luz sob a por~~,~~!~~e~t~v~'€~p~rando-o~,
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, ~ ' : \ _ r : '~ NaO,~stQU c o m sq'ho>E, alem 'di;Ssc);?~uji~: '... : ~I' • ',;nlia' cert~za' .que.vocevihha. VbC~ ~lin6a"def,x.qu ,~''( ',. ,; ~) I, ' , .~ ~ ) I
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, .s:Encorittei',d)In,a'DuIce na pq'ita, elalembrou, ,:~ , I· " \." .. j"" ., , , , "~ ~
,¢disse'qu~ vinha, rha,~.nao'veit>',d(,e'C'~rto tornou a". \ , / ' "~? ' . ,.' c., 1 " \ /' ~;, ,- ~ \ '" , (
,',~squec~r lensei tainbefn.no Rll:b~rfs;o:ele s,etnpr~ /.,. '" yinha;,;'o'ano Pflss,adofTIesrpo ~Ie~!v~i,?_;':nia,sessa -,
,.vezele tambcmnao apareceu, nao sei.por que.' ',,'. ~ ' , , , : 1 , Quer: dizer quea"senhor~ 'p'assQu' 6dia . I
~,"~ozii1~a? ,', -~'~" I" ,. ,,, ,'_ ,.' I"~ '/
i ' , ) - , Passel, mas-nao teveImportancta; .eu ar-;ranjei'tiir!a colo;turirhi para faze~: Pensei que voce'
-vinha dertardee fiquei. te- esperarido; todahoraI" ., ,I; r 1 _, ·1.' '.,-:", ' ..'
. queeu ouvia, passes no .cbrr~dor, ell perrsava que,. '(., , ,-. '.'\ I 'IV ,
-~> era vocerrnas depois passou.atardctcvcomo.vocc.
p~oVeib ,,~uij)(msei que' voc e .tinha .detxado para-virde noite. ",(i, ' ," I . '. ., < , ' , l .
I" ~FjitCJlleti~vit~~~i~ l~d~.,BeelLtive~se vindo,'a.senhora nao precisaria fiear esse; tempo todo me'e f , , ,- .; - .» \' ,
'iespefando.~"- -, . '" , "J , I " .' I
. ) :-=-Nao estou coih"soho;gente';veth~,-na6, tern,'1 "".1 .i: j I , " - J ,
.muitosonot. . '1(,' ,". ., ,,'
(. ., i , , '. 1, - ( .\ " ,," " \_ '.,. _ .. ,/ ' _; ... . ~
c,,\~ A~enhora nao ~.velna~-;-:-;C'bel,iscoqe,Jey:~ a -c
mao dela'; num carinho. -~"J4'"faleique~asenhora.
'riio e _y~Ih~:,a'seIlhQ~a\ e um;hroto~ viu? Nao J~Ie ' ,
mai's quee"Velhac ...)) . ' . " '/i .. .. . . '; , ' , J ) . _ i l
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~,~.' -',tOll,laruipa?:Fi£,t~l11be1Udaq,ueIe,s"biscoidrilIo; que \ 'voce gosta ..: ( ,';:' ,I. -r-, ';), " "
Ela:f6i~buscar.,
" En6heJ,:6 copo d~le"\ ., ,, ( ,,r i • ./ ~I ,
" ~ E a. senhora('nao'vai tamar;? .! ,,! tl~ I~ . \~ \ -. I
- A noite nao gosto de'conier . .-~ • • 1 . 1 . . . . . ' -
" ,S'egund~ eu :'you', tFa~er ~mipteseii~'~ ~
, pra s~~h~ra;'hbje de' nia~ha nao tive' tempo' de J ". , , \ : " " " -
comprar. " , '. ,, I _ . ._-'.1' . /', ,(. I)· , ; " < , - ,J , ~ \ - (' _0 • I' -I , ,
c , , ' " ' ,_ ' _ , InC~;)l~lOdanao; eu'.se~,que, voce naoaqQla. '.
born de'dinheir?;:eep tambem.nao estoupredisaft.:."
,do-de nada. Meu presente e.voceter.vtndo,'. ,'",: ,,' /:, ,-, 'E.upodia terpassado 9 diacom 'a senhora.i!" ~,
,~ VO,ce,quasenao tem tempo, Nels~n. ""!
\~A tardeeufi~e'; eu pa'~lia;tetvindb'i "
, ~ ~o,ce vei6:agora, j~'est~~oI;lI." '.(,;
. y , _t; Se .etr tivesso ,Yindo",asenhor:a nao /teria.passado. 0, dia sozinha. . . l ", "
-, , ~ EU\l~ianj,~i ~SS~ cos~urinha·,'pa;afazer.': ,I J
~.' C?n1eudutro' bisc6ito,e' tornou urn g61e<de' ',I
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e.uarat;-a:~ " , < ' J i " . ' ',1\ ' ~ i ' : ' - 'i
" ' ~Eo-Alvaro? Tambem nao-veio? ' f ,
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,,' ~ .-',,0 Alv,aro? Ha tarri0 tempo/que"nao vejoo
:"~~~a;~"t~ntoteIlJ.po·qll:e ielena2 vernaqu]. ..A g e n t ~Ip~~v~nicando velpa,osoutr()svao's~ afastand6:.~, ,"·
" 0 +-A'scnhora nao esta-velha, ;', (,"c " . ""
: / : 1 , - Esteu sivi,N el~Q~;~u sei'qu~ ~tiinor de frIho '1 .) , \," ( " _. " ... ,, ," I ,•
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, ,.-, ~vovo viveu a t~os noventa e cineo.~, ~
(>._ .; 'Eui:s~i,mas~~l'i-'n~o .quero viverIsso Ituda.
Depols'de -certa idade,' agente so datrabalho aos .
; b~tros;. Nao qu~ro viver tantoassim. . - "-.r,
v _"_"Maseuquero, Mamae.' -' ' ."
, _:;- Sftent,a
i
ano~ ( f tnuito; ~Jab~sta.A'gerite '-comeca a se seattrcansada-va! perdendo 0 gosto
-~pelas.coisas. Nkloquerovi,v~r(muit() tempo'. '.'.-'. ;Quer sim, Mae. A senhora-tem de querer,
Segureu-lheo queixo.com carinho: . .
-'Tern dequerer.j/iu?' .,,' .~, -,
1\ ~ ae baixouos dlhos: estavam molhados.. ~
-.'Hor que a senhora esta chorando? .:
~_-.\loee demoroutanto, Nelson ... Ja estava
,~~p:ersandRqU~ t~~~~ovin~a~mais .." / "'--"Eu,nllnca.deixei,de·vir, Maniae. -. .- Eli sei....mas vocedemorou tanto ..'. Voce
, .r: _ , _ I - - - , " . _ . • ~ . / - ' : " _ ( ~ - _ . , ' " " ' .
nunoa tinhademoradoassim ... Eu nao queria pen-
sar.isso, mas voce nuncamais 'que vinha ... -:eu te
esper'hva,mas' voce nuncamais que chegava.; .
,El~ chorava; d e cabeeabaixa..' .
~ .Esta beth, .Marnae ~;. disse, pondo a mao
no bra9~__:dela-' ;p1as,a!Wra ~ao chore mais; eu jaestou aqui, .' ".' . " " ' . . ,
~ J ' - . - Eu nab querfapcnsar'fsso. ..e~sei q . i i e vocenuncadeixoude vir... eq.:hao quenapensartsso.t.v
mas voce~stav;ad"-~morandoJ:anto:.. ,,~: , ' ~.• '\ '. (" ( .,/ ~- .1
,'';' -, Esta-bem; nao tern importancia: Mas agora
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tTarde ?fl,rwite. 4:ed. Sao Paulo, Atica, 1988)
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',-', Liri.ha' clara ~p'~'ta"~omeqar '0dia. Delicado
tra9Q c'~rda"luz,' gp,e'ela' iap~s~a~d0\e~~reos~o~)
~ este~di9:os,enqua:fitoliifora a claritl~de!da :nan~a»., 'a~s'enh.ava o-hortzonte.. ','" . , (
, ,v:J3)~pqi~la,sW~iSvivas~ q u e r ~ ' S Hi~,i~f ~t~~e~'~9. 1 I
, hora a'h9ra:,'~m longo tapete que nuncaaca~ava'I" ,, ;Se'e¥a foitedemais ,~sol, e,nb jardim pendiam...: )" ", " " -. , ~", _ " -" J - '; 1.. '~-
" aspetalas,; a-_l1)bg~calocava na'lanqad€i~a gro_~sos"
, , f t o :s ciriz,eritosd~",algoc.laB ma~s,J~lp~dQ. Ell,1"O~~/-'"
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,': ,-a - a jahela.' ",' , . y .' , / ,
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Mas sedurante muitos '<:lias6'v~ntO e 0 , fFio::'
brigavarncom ~~f:oihase ~sp~nt~vam ds'passarQs; .:
bastava.a mocacecer.eomseus belos'fio~ douradb~ ',: ,~ . l" _ . _ . 1 ,_ l" : ' _ "~ - • ' .1
para que;o s91voltasse ~ acalmar 'a;'natureza, .1,
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; ,-..IAs'~im,\J()g~ndQ,:~lart9adeirade' urpladdpar(l b "
_9utrb ,e"lJater;tgoosgrandes ,_gent~~,do tear paraa,:' t-\
, frente e ~pata'tras,am6~a passavaseusdias/ - i " '..Nadalhe faltava.'Na hofa"cla f6rrret'~~ia' u r n
An.do~ei-~e,oomcuid~do, deescarnas. Eeis_ q ~ e ' , ~ ,peixe estava na mesa, pronto.para ser'comioo;:Se'''"Y
.. sede vinh~, ~u~ve~r~ a lacor d e l~i-te'sl~e\;rrtre~"~meava o tapete.Ea noite, -depolsde lancar seufio-:de~escuridao, d6,rfuia tranquila: " ,,'_,,' :"~(\. i .
'. Tecer era tudo 0 .1 que fazia. .Tecerera tudo 0\ - • ,~ I '., " "
que queria fazer, '.i .: " "" \
• - ' , ' _ _ : _ ' : - . , : I . \
,Mas,-tecendo J~' teoendo, ela.propria, trouxe
o tempo em ~tie se sentiu !sdzinha~:e(py~aprim~l-,';
, ra vez pensou coma seria born ter ummarido" ',', ' . . ' , " . . . , i ' \ I ';, ~~~ \
aolado. "/',' ;. ,
, , Nao esperou 9 - dia seguinte. Corncapricho de '"quem tenta,urpa coisa nunca conhecida, eomegou "',
! a entremcarnotapcte asIas.eas cores que.lhe' da-·, :ria~ cornpanhia. EaQspoucQ,8Ise'u'ii~sejd;:foiap'a~,
'~~~:::e.gendQ"chapeu,emphim~do,,:ro~tq)~rQad9,,6orpo._ : < -- ( ap1ilIriado, sapa~Qehgraxado.Ipstava \justam~t1te
\"'; a?~bap~5?d,eet]t,r~rp~ar O;:4ltiwofiocdap'Qn~.a.dq~ .r,;' "sapatos.iquando bateramaporja. ., '.
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\ \ ...~., ,
r- ,,,I ,) '__Nem precisou abrir. ,0 moc;o meteua ~ao'n}F(
, , ,\"rnag~net51,·tiJ::ou:o chapeu depluma; e fbi'eritranQ?:,
c nasua vida'.. ~,' '.' ' ,; . .t..'. . r >: ,','-;' ,) Agu~l;Iiflpite; deltadacontra 0 ombro=dele.ur- ,_
~'" ," ,rrtQc;apensQu ~os lindos.filhos 'que teceria' 'para' ,
.~aument~rraind'a mais a sua felicidade. ,,,,~. ' ",,., ," E,feli~'foi"pbtalgi:J:mit~lllpo. Mas se.o 110mem' -
;;~tinliaperisado em filhos, Iogo.os.esqueceii. Porque,~'- ~'., I ') •• __ ··-.h _ r.. /~ "): ","). ,Y ~I,,:' _'__ .j"
" descoberto ()poder do.tear-emnada rn~lS pensoua
· i 1 ' Z i , o . . s e l ' nas-cotsas todas que clc-pcderia.Ihc-dar -,,\ '
, j _ ' Unia c~s~tnelhor'e necessar ra ':__::,dissepara ~\ /a~mrilher.E pal\eCiajusto,\~gbra queerarridois" Exi-
. ,", gru-que escolhesse asmais belas las'cpr _ 4 ~ t!J<}lo,
fios verdes para osbaientes.ie 'pressaparaa.oasa,.- i -'"
te -i . . . , : '-i ': c (
, acorttecer. ,'., \ ,/, ' ,, \'~. " ' ', " " '....,
Mas proritaa .casa, la.nao .lhepareceu sufi-
;' .ciente. '_ .Por que "fer gasa, scpodcmostcr pala-
~,.do?'~pjergunt6u._Sem'querer resposta, imediata-. c
)rn~nt~ orgep.Q~ q u e . fossedc pedra corn arremates" de p ' rata: ".' , , ,,~ / -, -, .~ ,, " ( " " -,
• ' !, . "J)ias'epias; sernanas, e,ilieses'tral:5'alhou amoca
J, ' \ tecendotetos e portas, e patios e escadas, "e:s.alas:.' - \', ., ":, , - :1 .' , ~\ .' .'<.' '. I . - . ' , r.~
'. e.:po.c;osl:A neve caiala fora, e ela.nao tinha tempo;~~ara"ch,afuar 0 s~l, -A noite c heg av a ; eela naotinha,~"" ,_ \..i >._ .~. I "" _
'.tempo para arrerna,tar odia.Tecia e entristecia, ~n-,
'q~,ant9'~em.pararb:ltiam,o~)Jentes acompanhando
o\ritmo, da lancadeira. -, . ",\ ,_ , -c
, < . " Mnal 0' phlac'io fieoupronio. E' entre tantosI, .' . . s. "
'coftvfdos,'oi:naridoesciolh¢l1 para ela e seu tear-o-
:rft:ai~:,~lto:quartd d a maisalta'rorre. _~', .' ..". ", , I," ,
, \')-- -: ._ ,
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. , '/- _ E para'que l)iriguem s~~bq'do tapete _ disse.
J E antes.da trancar a porta a chave ~dvertiu: _:;_Fal-
tam as estrebarias. E~I1io seesqueea dos cavalosl
.' :~em descanso tecta amulhe;cj's" caprichos' do,
maridoj enchendo 0 palacio de-luxes, ,'~sc6fre~, a~.~pedas;as salas de eriados.Teqer era tudo oque," fazja; .T€(cer era tudo 0 que queria fazer, ' .
, ,E tecendo, ela pr6pl'ia'trouxe (}tempo emque','
sUa'tri~~eza:ri1e .pareceu maio,fque o palacio cbm~,~-"
todos 9 s /se'us'te~ouros. ~)ela primeira vez pensou ,
como seria born estar.soziriha .de novo:. . /-' ->;
~ \ . " , . , ( ' . - ' : ' ' ' ' - ; \ . . - < _ ' : - :
, ..:S6esperou .anoiteoer, Levantou-se enquanto'
o rnarido dorrnia sonhando com novas exigencias .
\ E descalca para naofazer barulho, subiuza longa
, .escada 'da torre, sentou-ss" aotcar, ' , . ,~ \.. I '" __',.
Desta.vez nao precisou escolher linha uenhu-I '''', ~. . , , , '. _ j,
1]1a.Segurou a laneadeira ao 'ccntrarto; e.jogando-a
,,) veloz de urn Iado para 0 'outro, comecou it desfaze»seu teeido.. Desteceu ()~/cavalos, ~as,carruagens, as +
,?~ 'estrebarias;,cisja~~iins.Depois desteceuos'crlados '
e/o palacio e.todas as maravflhas. 'que continha.« I
E no,,:amente's~ viu na suacasa pequena ~.sorriu ,
" para < !J jardirn alern dajanela. ,.''*"( Anoite acabava quando.omarido esiranhandoi . ~ " " ,.' \,., ,__
a carna dura, acordou, e espantadoolhou ern'.vol-
~.., ,ta, Nao tevePt~_mpo,ae se levan tar. Ela,ja desfazi~" ..Q:,d.esenho;:es~'uro dos sapaf9s;\e~ele \Tiu,s_eus pes'.
desapar~?~ndo(,sumindo as pernas, Rapido, o.nada, subiu-llie,pelQ~corpo, tomou .o pejto aprurnado, 0
~ ",emplumado 'Chapeu. " '.) . ' .'c; ~ ~,
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, (a~mp9qe,&901helf uma Iinha. clara':i'J~,fb'passan-dQ"a' :d~vaga~eri t taQs;f iqs ' , .delicado /,t 'ragod e ' ' lui'",(p',qu'eaniaQha repeti Uni(fiI}ti~A'Oh6'ti:z,dnt,~:' : > - '
1 - • , : 7 , ; " - , - ' . ' , , - ,I ;,_ '. •
, ( I J q z , ~ / o reis '~~~w£~' h O )ic6iririt()dJv~nt~., '2.'c'-~
ed. Rio-de Janeiro" Nordica; 1985.), ' i~ 01
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t : Bern. coIT{odiziaQ !prospecto~maravilhoso ..~~Arbo-' "
ri~ad6, t,r~hq~ilo!;,~m?4ps ut~lr10's,l?c21ts~-,'-dizia ;
o\anU:ndo r-:- onde vocepode ouvir um bem~te~vi
'\ -,'6~ntar ..Vei-dade: na prlmeira v.~zqJ_1~'£om~sa~u~r, I:' ',','" ':'~';'~ " _ '-._~ _ ' '), _;', .-, . (..... (___, " _,' J .'
'V,imbs6bern-te~vI.E tambemconstaJaihQs que as '~'!, :, . ,: ": - '> _; ' _ _ . " " t: '1 / - ; ' ( - _ - _ , .. ' , _ ' ' ' , _ '_ , ~ , , ' J -j' ~ ,
9as~SIGt~ml'soli4a~ e/boriitas, exatamente como '0 .
, c"prOSpeCf0,as, descrevia: estilomcderno, 's<;S.lidas ' '.
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/ ! fqrte~, deci'cHdosb In~Sarha~.eis,'edJcad~s'. Ali<l~,
tl\H~in,~os~ec~beu ~aquelasi§i!fl' enas,~gui~t~,fbi>oqhefe deles, tifrtsehhor tao iriteligertte e'ctlltoqrte
(_ _ , ' < _ ' _ - • - I _ , , ..:: _. _ .. '~ ,," '~
):l~gQ,p~nsei:/"~~'im~s:,eledev:efser·£onn~do:.~~alg~~', nrauniversldade". De faro: no decorrer.daconversa
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deniencionou - mas 'de·maileinrcasua.l,~qNe;'
j; "reta'form~do'. em~riireitO) Oqtie;,s?"f~lzajrp~n1a't /jl,
'eritusiasmo de.minha rnulhcr.> :'}',\,';~!: 'c.' ', ,_. . . _ _ • • • c " .., .- -,_, "._ .. , _ - : . , ' '_ ', : '_ " , _ \ - - . " ; : , . - _ : r
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traupas ~e'porteiroseletronlisosjanaq det~n~anY
'os:ctiminosos~,' TQdb~~OSdi~sc&abiamo~de algu~'Ill:<,roupadoe,~spancado;'e'q~arl:Qo-u,ma aniiganossa
foi violentada)por dois marginais, minhamulher .- - " I < \ '-_/ " r ' - ,' Y ' t _ ' '
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~de_pl\ocurat;,upa lU$~r seguro., "e, ,
,~FoienHto _que~enfiaram 6~lpro~peqto~colorido .,'sqbnos§a po[tt.As veze~Jpenso; qtie:sembras~~_: ..
mos.num ediffcto mais seguro 0 portador daquelal
f,1m;~s.ag~m publicitaria- nunca teria'bhegado inos,
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, ..Dequalquer mod6;irtinha mulher ficouepcanta:da:\'_ )~<flTI'b Retire da Figueha. Me14sfil40s-~estav~p:1vi -( -
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novo.esrilo.devida. ' , " , -_,;_
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, sa "prhneir::l vjsita"~ ;a<s.eg}lud ,~tJmas¢rru!n~
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, ,iE, quase ',t9dos~~nham sedecidido .pelo Jugat'p~r :~,j : : ' 1 : , ' , I " ,.; , 1 • \ !(. :!/ • !" I ". . _ 1 . \ ~ :
, ,causadasegl;lran<;a., . . : ' - "',' : ~'"~,''\ f ' "Naqu~Ia semanad~s6obri que 0prospect0_tirili~,
sidd eriviadQape~s 'a nina quantidade Ilmitada
, " .deI?7)S~~~s::~,~,1;n~nh~)lpi1a"por .~x~p1pI.o,s~ ~l,l,:o"tinha recebido. Minha mulher atribuiu 0 fatoa urna ~..
( ,,' .··selegapc~idadosa defuturos .moradores .-,e i un iSSIOrrais \lm'rri,o~iY9 de satlsfacao. Quante amjm,.estava achando t u domu i t c i bom , ; Bom-demais. .. ', t .- c \ ' • , " " • ( ,( , _ ,
{" Mudamo-rros. A'vtdala.era r ;ea]11,1,ente-,uI?-en-
( . canto. Os bem-te-viseram. p~p:t1iaJs: as ,s'ete dar ,
r: /" ' ..-. ~ . 1, _ f j . '"
,,",,.'rilariha-:ooinecavam seu.afinado "concerto. ,Os po-;n\~'is.eran1,'m(an!sos-as' aleias ens,aibracfas',estavam, f", : \ '.:, ' " -_ ,k' / ,,_; ,L ~_ ", : .. ' ,<- I i
/s~rlipre ltmpas, ~hiis~l agi~a{raas. arvores do p a r - " ." 'qu~ ~,qent~ ,f;- doze, bem.corrio diziao p~pspecto ..,_, ',POF,outrolado .0 slsterria de alarmes era--irripecaveL'
. I . ' , " , '( : " , ' - . : . , ; \ { : . ' _ ; " ' " '0 1
' . •OSygufl l :das compareciam periodicamente a,no~sa '
;s~'sa~'ara)ver,_se estav~rlud6 ber~f~serp_pregenfis" =:" .; , 1 , , , , , , : , " , ' ; ' ~ \ I : ' . : \ . , , ; \ - ' - ~ I .
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; ~ _ ' ,F 1,/. ""-1, '!,-", '_ ,.t.(- .-
,~em!)resoI:rid~~ptes.,'Qchefe d~l~~_;eraum~,p~issqa .:'v parti6ularixren;t~ jntet~ssada:,organiza~~' fest~ s, _ ," ,"~' torneios, :preocupava-s~ corrr.riosSo~li~m'.iestar! L
, r Fe~'unia lis~ad6~pa~ent~s~e amigos dos moja- !'idqres,'-'" para:qualque:r enrefgeAbii,'eXPlicbl,l,~,qI1I' '
~-'ou,~sdh[so~ranquili,z,ador.'q)p'ri'meiro 'nies decor- ,I"
reU-~'tal"cotiio prometidono prospecto "-r-- num : !
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clima deSb}ihO. JDe ' sonho, mesU1(),':", , ,I '."" c ,
,':! U m a :manhad'e'd6mfrtgo,inlfito .cedo -,,'~lerri-:'i " ',ii, ',i \ " , , ,< . . . . . 1 _ " , ~ . . " - :! '~)" ,>" : 1 '_ I , - > : ; - , > ' ~ " ' ! : I
bro-rne queos bem-te-visainda nao'finhamcom~:.~ad6 ~ cantar ~""--:-OOlJ~{sirene'de alarm~.Nunca
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, tinha.tocado antes, de mo d o qu e ficamosum poueo• .j t,. " _' --~ f' _-.I . " .\ I I \ ". _ -:
, assustados-> urn pouco, nao:mui to. Mas sabiamos . i;; ,
• , , ,, \ -\, ,I J c , ': . . I ;~ " 1 ' . _ ' , ( , \ : \ 1 . " ' ) _ ~ I '/. .-
':-0, que fazerinos-dirigimos.vem ordem, ao;s'~l~o:deL
(Jesfas', pertodo lago. Quasetodosainda de ioupao_ /, \ '--,.. ' . . '
Ol.l, pijama. ", ' ,,'r", ".' • "
'; ",0 ehefe dos guardasestava la, ladeado PQrs:~~shomens, todos arrnados .de fuzis~-Fe.z-,nos,sentaF, I
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'ofen~~eu cafe. Depois, sernpre.pedindo desculpas.\ -: '. I 1 # - . , . ~ -
, pelo transtorno, ~XpliC04 0 rnotivo da -reuniao: e,'"que haviamargmais.nos mates ao redor do Retiro~_ " .,: ~! : ,"_.', .' '/ -. .,' \ ,~. ' 'r .» : 'I I,
;. ,e elelavisado pela-polfcia.idecidira 'pedir q u ' B naof y _ " " , ' " " , " , ,
l:.~ .saissernos nJiqueIe domingo. " /',- _I Milal - disse,' em tom de.graoejo ,- esta
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unr.belo domingo, ,as l,p6nei~-estao ai mesmo« as '" quadras de tertlS:'..' ,,, ,r--- " ---, \, ; ,'.
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(",!" I Era mesmo .um homemmuito sirripatieo..1'[in-\;( {_ _ I -, __ I I ,.
c >g¥emclJ-egouaficar verdadeiramente contrariado: {
.ii,,{J'o~~rari~4Qsfi_car~~/algunsrio (lia~e~u'it;__~;
I,quan~o as~tefle torno:qa soar dcrnadrugada. ,,'" .. _).- .: " ~ ' . : "
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Reunimo-nos de, novo .no salao de festas, -uns-res->~ '. ': ", .' '. -. ," \ \
·Ptu~gandoqu~~ra segunda-fcir«, dia de trabalho. ,
Sempre sorrindo; 9 chefe dojgu,at:das pediu des~ul-'
pas p~vamenteedisse,cjue iI~felizmente_na<?po~eri-
'am,~s sair _ ...osmarginais ,conti~vaya~;il?s mates,
"( '~.olt~s.-'Gente" perigosa; entre eles, dois assassinos ' ~
'for~gid~s: A"pergu~ta de u rn .irado cirur$~ao o'chefe,., dos,gaarqas respondeu <lu~;mesmqde Garro, 'nao :
o Po~erf;l1J.9s' ~air;; os' bandidos pode_r~am_bl<?quea-r ..:. a estreita estrada do, Re,tiro., ,)
, " , < T:_i_E ~e>Qes,porque naQnos" ~9ompatlham? ~:J '_ " _~ , ~ '__ ~
perguntou 0cirurgiao.: 'CC. .. .• , . ,/. J
, :",-:: ~ ql1e~ ~ai cuidar das ,f~as d~ voces ~ -= '
disseochefe laos gua~d~~"sen;tpr~ sorqn~o~ ../_'. Ficamos retidos naquele-dia eno segUlnte,.
F6i afque a pblida e,et({otid local:' dezenas devi~~'tt;faseom homens armados.jilgunscorn mascaras "
.contra ga~es~'D~' nos~as Jane1
lasn6s os viam?s" e "
reconheciamosro chefe dosguardas estava comf), /r· - ~..~ ~ :'c,. v: ,'_ .-" ' . _ .
a razao.: ' ',' ,',_~
- 'Passavamo~ 6'te~po jogando cartas, passeando /"
ou Isi~plesrii~llte ~au'fazendo .:nida~ M~ill~S-est}- -
vam ategostando.Eu nao. Po~eparecerpre",s~n9ao:
dizer isto agora, mas eu. riao est~ya gostando nada-daquito. -< " ,: -_
I, ".Foino qual\todia que 0 aviao desceu.no campp
I d e pouso~:U~,~atinha'-. Corremos para h i . . ' , _ : _ ,,.i' -'Dmhomcm 'desceu e'entregou. urna maletaao '
ehefe,dosgu~rd~s. Depots ()1l10u~p~ta:n6s -an1e- ,
'drontado,' p~~eceu;-me - .. e saiu. pelo portao day'
I'entr~da, quasecorrendo.. .,t•. ,'I
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( 0 chefe do;guard.as,f~z sinal para queriao
nos, aproximassemo~: :Eritrou no': aviao. D~ixQ,ua
portaaberta, 'e':~Sirri pudemos ver 'que -exa~inava
0, c?nteua,o dafI1aJeta.~eehou-a, chegou ~Cpor~ae
fez urn sinal. Os guardas vie-ram correndoventra-
ram 'todosnojatlnho, A'portase fecliou, '0 avido ',l
decolou e surniu. ,;, '.'~ - r ' . ' . " "' _ ' • I '\"! '.; A . •
. -Nunca rnais vimos O. chefe e'<seus hOmeITS;
Mas estou certo que estao gqz~IJ,do qdinheito,pag0 '
' - , ' i)o'r nosso resgate. Dma. quantia ~ufleiente para• ,~- • { • ~ " '.I~ \-_
" oonstruir dez condomfnios iguaisao noss6,~que
"~~u, diga-se de passagern; sempre aohei que.era.born'_ " • / I ". • x .
'dem~lis. '
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(as melhores cantbs, 2.' ed. 'Sii6 Paulo;\ . . ,
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'i;,PSIongos ·c~gelos. I ",,) !I}\~ '" 'j,. .• ,"
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.'com-urna ~s¢pva\ espeqfalurrl,e?!ec,~?,(1,emipe~~~- .,'.\-me.vNesse 'mstante-ouviu gritos .vindosda' rua.. , N a '~ Histihgui~: h~~'0 q u e 'grifav~W,m.as de' u ~ a ,
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,para a .dia 0 seu melhor traje.. ~Iha turuca branca, -, ,!.bordadaj~ o n r o , e)c~U9,~sde umtecido fl-zl}'rcorn
:,' ..£aoh~s'~pratead3:s,pre~-en t~ .dos compa~heiros'.~-;~do conjunto'<le :guiUlrras_'i..._.:MolirIe/~e, Zeto~e,
. -'\'J~do" Pedro Ta~uafipga,Sinione,t~, Bacamar~e" -,~i\n-
0dre-t~ipa-Illip.da~ Ion, Ma,~~qtle4s, Pisc,a" Filipet() ~
~Barto r:-IC,Ojnos quais' acert~r~.novo,encontro np
-FestivaL Ate la Taquira teria 0fi.l~ro.(Fora obri-\. "/ . ............."., ".'
gada aseparai-se!'da oorhpanheira por~ue os pa!s
xecusdtam arecebe-'lo.emcas,a\ alegando queqao ,,'( \
:er:itfi 'qasado§:, Tyve;a epopa, vaga prerno!li9aode'que j ama is s'e reencolltrariaI?.l, r> . '" .. 1. i .
':-.' ~eparou~s meia'st:O cintura'o,de fivela doura-
da ~pr.9CurouVIilasandalia que ~orp.binasse ~om
'0 "vesiua!rid:7Sua>eseolha 'fecaiunuri!a desolas, "
,', gr0~as, apropriadas ~o p~Ss/mo ca19am~~to _da .
.oidade." . ') , ,,'
i oi'd~mordres0iahi fo_ra,aumentava~l~~ a ~m~.
paci~TIcia: ~iopodi~in~per~r q?ea~a.basse ~ e .e ~.
aprontar? 01 ) temtam.pela sua fuga? Malta de 19no~1rantes, GOn10p@deria fugir?.i\ilteS que apelassern _
4. para-a Iorca, procurou 'acaln"ia-los, mostrand<:>.;se~ ( ,; I \ ,'.._ - \-...\ .
na varanda'.'.. ." ,'. " ", >
,A turDaemu.dec'e~' asua,p~esen9a: Fez.,seum
~'silenci~ .hostil os olhos enfurecidos bravados na sua' ,, " 'd '
" I fi.gur~ tranquila: U rn Iiloleque~atirou -lhe _uma P . : ra. ". .
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certeira na testa e a rnultidao denovo se ~ssahhou:" • \ " . .- " ) • ' . ' : . . / ~ , , _ _ " . \ ' , , " ' " . . ' ' I
.Cabeludo! Estuprador! Piolhento! j ',. ', i •
_., ~ . . - ~,,-. \ . / - . \
...Quandocornpreenderiam? '_i_,Retrocedeu;~He
a ~ata.'Nao por ~pva~dia;' apenas para, estancar 0
sangue que comecava a:desce;pela' face e eerta-:, . lh( , 'c' ." I . '.
: mente' . emancharia-a roupa. c . " "
\.,~ .Medicava-se ainda e oi lv iJ batercrnna pOit!~. .~Er[).6 sargento.. comandantetlo' .destacamenfo] , '0 ', ., r - _. , ... - ,-,\-\
.acompanhado de .setssoldados,c urn. mandado
'de prisao. ( N e m leu o_papel.'AI9.ando 'a.,mao",,'h~m
/ q:pelomuao, pan! que oesperassem'voHou a o '' . \_ - - ' - ./ .
quarto, Ap6s j<;>garsuas .eoisas namaleta-colocar., :' "c
nos dedos osaneise nOipe~_cp90os(col~tes;,seg~itl', /
os policiais, "'fI, , .. ' ~~ , " ' > '. ','A'autoridade'deles devia··ser gr~nde;pois c~~-
saram as vaias; ouvindo-se. sd;n~nte 0' ';osIi~r ,d~ \ 'alguns populares.Das sacadas, em to do Q'perotirso"
. mulheres com os .rosros protegidos pQr mascaras: .' :~ • _ _ , r _ I _., " "~> , . \ '
,que' ocultavam as .deformacoes du gravJdez;9bser~;
' 1 2 . vayam ansiosas 0 eortejo. As tinicas janelas fecha~'
_ .das pertenerama residencia dos pais deTaquira. \
~ ) ,O'de17 gado,1lD;1 tenenre.reformador.recebeu-o . "
{~-OIllfetada @O'ites.(a,ndiferente ~ hostilidade geral:_l. I , , _ j ,( \' \ ., "\ '
contra 0 'prisioneiro: ..'" \/ ,).
~,i.·' ~ Oc;senhor e.acusadodeestupro e de ter e~ - , r
:. gravidado as ... ,-,' Interrornpeu afrase p a r a atender J
1~:/aotelefon( '~: '. , - I,,:i-' . ~ ".' ii, i
._'- Pronto. As' ordens.jneritfssimo. Estouaten- ,I '/
'.4 to. Novas diligenciasjQuantas quiser, Encontraram
.'=dyogas't Mudarei orumo d6s';'jnterrogatgri6$. .' _ ",
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'~J.' _' H ' ouve urn equlvoeo:_ voe~"esta pr.eso',~o, r-
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" suspejta d~'rnifrpat ,h,~r'olna/~. :Fe~!~~~~~~:qu~~~'"pali~a-e, etp.lfat:ac;ado,prossegu~u:_l' ~";" . r, -~'\
.!~ pqde depor sem eonstrangimento. ~ s . , ~ ¥~ ~ - " ,,fensO'f Dr.:J6 's~Ina9i(i)\-.·;apontav~p~ra Uf1i'r~p,~Z: 'qtie,~(~abf1Ja"'d~~;eI1trar~,a;a~a:'.".,';:,~~st~~~nllJl:!a:,~.
nossa ~senqaq."g~en~~~s a.vesd~p:e.(: .: ".~', . r . . . ' .A verdade.{O,'qlJe,.slgnlfieptr!la?:<re~pos'A~t~,~s, '
" (lhe :fiz~ram iglial'J5'ef;.itj~t~ -e ria.qa~tesp~n~era., ...
'(Tap\b~m! agof~i _ehqs',di:iS:'sUQsegue~~esl,~e~ma-: , '
,);, ;"neceria calado.: 'c; ,';, " " ,,\ ,,~'I
., -. :-Alhe(oas! p,etg1)ILtaseapc~os~s,::~o~ab"sq,,;~,e
l:n"~ocup~V~i'PO¢tag!9a,~/:po,s~~ watroyo, [t~lve'z, , -(1 Ui1.ieapessoaa~eseonh~eerq1J\eC fqraaesl~~ad?" ~xcl~siv;amente para dar: aparepeia "de leg(lchdade
, " :" ~' ,t "I ,,~": -" , ) , ". \ I I ," '\ ( , '< .;' ', "
ao;prpe~§so. /,',' \' , ,,' I. --.; )' ,"
-0. muusmo (lo,inuicia,go .nao irritou o,mlhtar·,v
,Far¢C:?ifate I~grada.:l?i~al1,dou ,~ue>6)r~5o}~e~:sem~
ad' careeie ..'(~nteideac,ar.~4':10e?~ ,as,t~~t~tp~,7''\nh~sprd~~deria a"ibutras inv,estiga9gesi)v~sal}4(),
escla'reeet! certos POl1tQSro~scur~~.adenunGia.}- , ; , : \ , " ' O ~ , - -a"'d",' "0'ado'i'''q'uep'e ( ~ n ' e c , e t : 1 , " 1tiasrua,,,\irt<;l~o,j,l:; ,- '0 ' 1 , 1 0 ' ' J - ' . _ , - ~, , ! . . - - ' \ 1
",' ~-~' Po~qrteaPttsamlb'}rr~J~l}~Iite de~trafie~l}te -
.de,.drogas~~~aJj.t~~,di~?rimiiJ,~v~mrd~ es:ttlp;r~d_~r,;
\ e,cufupliee cl,eceI).tena.sde a!dul~edo~.", ",' ,,',_, {n'i,_" 'QueiAgehuida~e,) amigo.~o~~ e~tah~ poueo -,
, ' , . .~ ,t~~1?(t~~nt~~os-e i g B 9 f i \ qu~·,aqui 8'~pre~~l~~e -a~,, j' Ivontade do juiz, propri~tar~o da maror- parte das'., , ) / c o ' _ " , ' ~ . ' I~-{ -L ~ ~ - / . ~
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,J qas~S;7dacidflge\;:inpll1siv€dos:prediospublfeQs" da
, ..";,e~~~a~h~fl,t,,e~~l~~iS~;q(fst~~tpa,:,da~'d?a~'f~tma-,./ le,la~,d~'-eineQ:'-fazef}dasd~·g~d~};do, m~fadquro:\e
. .da:~mvre~a fJi11:ep:it!~($edeeidiuqu~A:e"s&({:p~~ha90)_,_...,..,,, ! \ -. c ,. , : . . :1 ' ' ,< , , • . , ' , ,' - - , ' • '\ . " • , ) / ,i: \
:: "eomete1J,putro'~d~lito, nan nos cabediscutiresim, ,> pte~~rar' as pr(;)\tfls"pe~~~~sarias's~a c(>'fldepa9~d, "
~ \ : .+ -- ~e~soq~~?,se\ld~ver' ~agireoriIlmpa~~iali-;- ,",,.,dade; eql1f()rmeded~rQti ant¢tiorrhent~,:e:lrripedh': (,:'0 i~bltrio d6s' pode~osos:; "'.(, .. ~/ \ \~. ".:
": jN,~s~:~j~~t~nfe,emi~el}{e'a~eI~g~eia: ap<;>pvia~. 'f
c;ao,edm~c;ollayociferar:: Lincha! Mata! -Eilfhrca!
',.to,,&ficial pareoia s~rdtveJjtir¢b~~~itlli9ii6':;1\ '.,j~ 0 Sell constituirtte.nao'tem muttaschances
de ~~;Obrevi'JeriAlgtle~CUi'dar~;';(iel~"A)Jri~tiga6u</- r r~, "1" I, .....( .. ; ,~ • 1 - " ' - : ' , ' , 1_:,> ''''':~:-
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~Jose Inacio saiy preoeupado com, a , sorte doprisI~n~ito,~Ate,tyd~ '~~reo~tra~ia~niikos~dad~'uetodos.jiern ao nienos-sedeolarava iriocente. ",-
Sua ,pi-edeRp~c;io:se transf6hnotiefnmedd aoi - , ' . , \ - " , _ ' " " . ' ) - '
~ i \Y ' . : ~er-seiehctara~6I;>e\osJlOihens q~e se pbsiavam na
:~:~a.O~rayaip.~~?carrancudose silendo~~s.\I, ','. ~q 1!ptel'areeepc;aohao-fai'fuelhqr. O'hoteleiro
- > / . . J\ .',"/ . r.'. '. '''' ''- ir', ", ': , ',,-"', ":" f ,1__ : , .: " ' ..:
.,'~osh6sp~d~s,\ql}~ ~htes 0trat~yamGofu,a6ent1l,ada '.
,slimpaJiafpassaraJ;rla evita-lo.',' ,,'- '" " '., I .
,',A;m'ud~*9a)~e !tatarnent06liIago~va~, se !n.ab, ,. , ,~ .1 . ... r . ' . ' - . . - ' . - i '- - . _ .'
, pr09utata nem fora ehamado.pelo aeusado na qua" .'J ." "< , Ii Io - '" , . . :: ,: ( " " '\ ' ,;; " . " '" , . ' " , ' : ' ,_ " ' _ > , I ~ ,- , ,, ,, :~ "" '! ' . .
.,1idad~-deadvogado, e.seaeomp3'iihava o"'proC'esiso-. . ' ' . ~ ' _ ~ ' : ! 'I., • , • ' • l ' :.,.." " (" ..:;,•• '" " "" .. ~
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, . ~I" como .defensordativo de urn mania:cosexual, que
P9s):~riorrn~rit~" seria transfor~ad? erp.)traficante
',de((Iroga§, 'por que.c<?loc~,.lo em ',sitiIa9ao ide~ticaad ./' ?', ,,", .".'"
'",c ,a 0 r.eu .. ' ..',' " f;" ,,' :;
y --;
, .,
" '. Dclratite ~{s~manateht~tanf,' sem\eXIto~'ar-" _<' ' . J { .. ' . , . . : '. ' ': ',l ,>\
rancar ~lJ:na,oonfissao de Bo(ao.:de:.rQ~a~'M{lC!(?""
impassiv.d, ouvia dcsatentooque I n e pergunt,avam '\repetid~l1nerite:' ,~ , '\ ~. /'(: .;,")4
v . _' Quer falar agcn:a? ,Quem lhe foruecia osr r , - ~ )? '- " .entorpecentes. . _./" . - !
'\ ' ,0 inter~ogat6r~o nao se e~ste~di<t0~ito~:-~ugo.,:inandavam-ho de volta acela, ., \ :-' ,
Ao chegar a vez das testemunhas," estas as~e-'guranlm' que~no 'momento daprisao oin'diCiado
, cavr.egava heroina consigo , , ~ ". "A .policia deu-s~ por satisfeita com os depot-
mentes e oonsiderou-os suficientes, para caracte- ,
:riz'ar Q delito. ,'I' . ,r. .C . • ~ , -i ' . ) .\
. ,'Preei,lchidas asultimas formalidades, o~ autos.
£ 0 rain ,remetidos ~Justica. ",' _.1 .: ,",Y',,',
- - "..,_ '; . "
.<
' - , . " r S ~ p a r a '0ad';ogado o.mquerito' P91ici~1 trans- .
. b~tQavad~'ii-regularid:id~s,; alg\1mas ·g!itan1es~·
)cumoa,ausenCiado auto de -prisao e m flagrante,
'""0" 'I,maior eseandalo lhe cau'saria 0 transct,iiso'da
" iI!Stru9a?~c~iniinal,ifl~eiram~nte fora, dasnormas_i " r : ' - - , \ ' , )
_/, ' prooessuais.' .. .....,., ,"·-"'
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_\. \ Verificando-que seu cliente seria julgado p~o
_trH5unaLd9 'juri, procurou 0 .prornotor e-lhe' di~e "
que tria arguir- incornpetencia. de jufzo Be 0 ,~eu
. nao fos,s€"enquadrado.no ritual da lel que.tratava
de entorpecentes. . ' ,<
...; Osserihor' e~.f~pilheriando ou~J~, k incom-petente ~Ernque sebaseia para 'l,l-sartaoesdrrixulorecur-so?'" , ~"" y '; .: "
_i . :..:, ) or': 1\ .... ') 1 \ ·1 (" ' .' 0
/' ,CI'Sp.rpreSOCOin .aresposra iritempestiva, pedtu' f
.1ic~n.Qa.raracQn:su:tar q 06digo de ProcessoPenal._ que !~tIroud~~urnaestante ao lado. ,_ \..' \ "
I ' A;tnedida que avancavanaleitura, maischoea-
do ~cava,p~nsanpo teremsuas maos u~a edicaofalsificada, ou ent~o nada aprendera nos curses dafaculdade. \ .. ,. .
" Numa pequenalivraria comprou urn exemplar"da Constitui5~ao e todos os Codigos, porquetalvez '.
,tive,ss~ que refortn~lar seu ap~endi_z~do .jurfdico. )
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r-
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', .' Leu ate d e madrugada. A cad~ pagiri~ 1i~a'iseabismaya corn- a preocupacao do Iegfslador em'
'~t'>,-cercea;a defe,sa, dos transgressoresdas [eis.penais. ~,
7~ : Pri~?ip~lmenteno -capitulo dos lentor'pecerites,'onde. nao-se -perrnitia apresentardeterminados
. I .. , _-,. < I
.reoursos, requerer ,desaforamento:A violacao, de
scus arttgos-era- considerada crirne-gravfsstmo
"_.\co~tta a s~cieaa:de e punfvel.por tribunal popular ,.
Aspenas variavam entre .dez anos-de re61usao.- . ' - ; . ,. '''. , ' - ~ , ,,pnsao perpetua ou morte,
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J.J • , .,.\ , . . . .
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.,':·:,J()~e"/rn,a~io'fi~0~bo·q~,la1:ert0;:~Pe~a!de'.pl;orte!, )
. -{~l~f~rai'a;~pM;daC~1f\~n6~,at0~SJ 9p :~e ' r i~~tudado'" I:
/ , "em 'ou1:ros'!ivros? j , _ •• , '." '"
.,~;:>.:EIn.6(;tlipens~9ao, ocorrendo: a"pEni'a eaQ!tal{
.' -,': '~,adffiitia~se apelar pJni instanpif;l supetior.~ '.~.,> : , _
,. D~soriehta.do,'ab,and?nou~o~1!oinpendios: ., ' ) _ , 1 " \ _ _ ' " , _ " ' ( - . _ _ ! _~ .
. . ' ·,,;PassOu '\Os'dias.S'eguinteSa remoer oassunto,: , ' ., z ;G . / . ' " , ; ~ ,~ ~ "- ' , ' - _ \ ' . il' \'( ". '\_ '/ .>, i~ : t _ . ; " " , '. ,
(~,enquanto na.porta.do hotel urn numero .pr~,s.eente
.<,\;de:,iridiviqUd~'·.iPal~·e~c\aiados~,ag~ar~~va,su.:a~sa~da,
c~~}parasegui-loImpledesamentespelas ruas.da Cldqde.,_.,.
·\:\T~hibetn reeebia'Caris-taiit¥~s~uneagas"pelo telefone \ /' <_ ' , _ ' " ' • ,_ . \" 'j" > ~ , ' _
.-ecartasanonlfuas., ,.f '. ". ' . , •• • ,
-,,~,...,io.s poue2s~,seacovafd3lva"pe\dra~,espt<dm.ga" ,.de\i.6aliseglilrabs'olv~r seu,q_onsti~tfihty.' -< '. , x < ."~/, .,Navespera d~jtilg~metito, ~t~m~r~3ad.o, F~~ol:~,
/> ,"veu abandonar aeidade., I.' ,), .
;_ '< ; ' ..T()1har~ as .'prciVid,eri,ciaspara a ' jiagem.,~ s6 fal- :" .' ~~i~v~pagat'~s\eontas~quandQ apareeeu-o delegado: .'
'::i~/;' .0_Na~lvairrte' dizerque :pret~nde escaparao '
\c!~j~ride-~m~nha?,Sua.fug~ seri~~~,(~¢seo~~~d~~a - I , :, :, 'gao .ao jujz. Alias, trago urn recado dele. Pediu-rne c
;')?at~\lp~di3er'~1l~. n~o:gost,ou -ae,,~u~ displ:fcerrei~ ;~"'. na mstrucao criminalv.Espera, daqui para frente, ,
',o',exat6) <;}urhprime~t(/\de ; S r ~ B ;Obriga90eseoino. .~ -: _ - , _'-"---... f \''-.- • I -' ( .J
;)dEifer,u;\o;tdo~i~i.l., I : " • '( , ' , ', • .J 1.-" " ~
f . ", ":E 'tlando'nm',a sua illissao, ordenou ao .rapaz' ~. " . , \ " ' ~. ' .," -_ , : '- - ,
(;:fque guardava'as-malas d9hospeqe:;",-.,/,I.' t )' "'0,Leva-l)tudode volta para.cima. '.
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Sentadono banco.dos, reus, entredols soldados,
Botao-de-rosn mal conseguia mover 'as, palpebJ;7-as,
as pernas "comecavam ,< 1 .inohar ..'Levant~u:::se>ar,-
"1 9tie~~nte, a uma9rd'~m do juiz, quedeui1Ji'cloao :.int~rrogat6r[q de, prax:e ..Nada respohdeu e.nern, ,', .
'poa~ria faiMlp easo deseJasse.Os :Iaoibs'est&vatri'r .
dntu);neseido~, os.,dentes!abalados dofam aoeohtato .'com a : l i n g u a . ( . - . . ' , ' . . , , : , . I . ' ., , ~ -) I ~.
< - - Inocenra ou euipada? -, fbi a ultima per-I . ! , \ I ' -
_ ',gunta:- que lhe fizeramearepetiu 'para s£ rnesmo,
;( ':-"'deixando transparecer alguma turb:t9ao no rosto ... I
.:( .·.~~~~a~i,stra~~:eneeHoll)a inquifi<;ao c o : w . : " V ~ < i ladvertencia. ., . , , /. ' f , . ' . . .
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" \~ " ... , .. ,
. , , .' .::-0' , . .' !. ... ~ \~ ..,; , .-
:' - Embora nao esteja obrigadoa nos responder,".
, o'!sehsilen,cio podera ser.interpretado em prejuizo........" '. . ~. \ ""-) , r.·... " ;'-t '- ' ,
..dapropria defesa:.v \ ':" "' I '/ ',,~ • ,
,~O' promotor falava hi .mais deCtu'as0Iq'f~s,Re~1:sava arg~~~ntos~ indisJi~ \erri~:detalh~~,insig-
\ -~ . . . . (., '_ -. - .~
-ntficantcs :AeVnotar que nlnguerii the prestava . , ,
\at~n~ao, tratou de ,te~.miri~lfoenfadonho disclit;so 'Icqm_alelttir;d~tjpia~arta~em assinatura, ita qu~~ -,
denunciavamo acusado :ae traficante.de heroina
,e mac'onha~,'o, ,_' ~ , ," ' .(
- ,.. " .(,."--'Dina 'cttrta'anoniITLa! E essa maconha.: nao .v/ ' , ' I " J._ =, i ;-J/"y __. -~, ..-- . /'" - i
rnencionada anteriormente? E,umacinte ao tribu-, - - - - , _ , - ' . . , _ ' i . . ; , , , . ~ ~ . ' / 'j,,; .: . " _ -:_- ~ :>,' .. ~ p • -
". nal.apresentar. umaprova.desse tipo, -, aparteou,:,0 'deferisbr:' " ",' , '"
~ ", I ._1 ~< -r - '
';r".- r: ." _ , Ela:-merece fe. Posse exibir 0 Iaudo da pe- ,
-, -: ricta;! constant~" deminucioso estudo
g~afoI6giCO,'- " queufirma .ser d e Judo, u rn dos componentes
I ' '.., • 'r. . '" , > . - : - . . . , " _ . " '
. ~ d o oonjurito musical d o indiciado, a-autorta da'~__ - - ., I '/.~-- "
d / . ' ," ' ",-: enunoia: _ - I , l');_ _ , ' ,-1,/,
~f _, . -~. -._ . ' . /. '__ ' . ---- ) -._- ___/
.' ,''-' , ' '-, Pqbr~(,companheir9"-,' jnurmurou Botao. -
i , Deve ter-se vendidb por algumas doses de entorpe-.
, 'c~I1tes.'Naoconseguia viver sem a droga. Por queI· , rr: J r, _~ _" - _ _- ~
~?ulpa-lg,;~ag9rfl? Uma ,teste~lfriha:a meno~ nao 0
, absolveria. ~ Voltou-se para tras: a formacao do
.grupocom musicosinexperlentes, pouco dinheiro,' ,
' id~i~d.e maluoos.As ddades do cammho.uplausos";
. " _ e ' vaias, a.orquestra crescendo; 0 aparecimento de
1/c\1~q~irh~E,sqll;,~?era ,0 corpo maltr~t:a)clo e obriga~.'
:~ram..:no a ' re!ornar a realidade:-,
" I
); : .? . ~ .-
'" 92 " . : : : . . . ' l
: " '" : . ~. I " ,I, . "" I .-
,-' S~nhores_jll,r~:aos,.,a a6uS~9ao do' Ministerio'
, I~ublico'FaIem' de Jnepta,e'tenclenciosa. 0 reunao
corneteu 0 delito,>q4.~dlie~trib~e~:'Podetia,:n6 rna-
~imq, ser proeessado cotp:9 cumplicede num~r~sos):
,~'ad:ult~ri()s, mas: isto nao se\da.._6~rl\.;enient~ pari a
cidade"po~sa transformarla num imenso antra d e '
cornos. Erao advogado de.defesa qu~(fi~otirsava e.pre.tendia ~~l11,~ul,t~tpa, fra~e,d~~m~scara~.os qve "<
aplicavama justica no lugar, Sur,preendeu-o, entre- -:
tanto, a-repulsa [nstantane'a da assistericia.ej~rados, ·1 < '.'- , ,
que avancaram, ehraivecid9~, em sua direeao. ',-,'
9 juiz .fez 'soar repetidamenre a campainha,
amcacando .evaeuar 0, recinto. ,£lor fiPl,cQm .aY
colaboracao dos soldados, coiis~guiJl>que tod()s: ~ -'I
voltassem a seu,slugare~. ',,' _~r _, ,', r ) >\
, .: Jose-Inacio encolh~ra--se nurn canto e<,convo~. '
_pado:a retorlla~~ d-tbuna, obedeceu amddrontado",
disposto a abreviarsuas consideracoes. Falava com".c~~tel,a, pes~ndoas,palavras, ,~lgumas: a m b f g w ls " ia s ideiasdesconcatenadas.e anegar crimes" qu~' a '" ,
. pr6priaacusa9aonao atribufa aoincnmmado.;
" Havia total descompasso entre 0 que afl,;ma'va': eosapartes do promotor. ' ..' ,. . -, j)~
" " -, C Om o poderia -engr~'vfd~x rneninas de oito '/e rnatronas de oitenta anos? " " .' "
.. ',-",Protesto!'Q'.delit6~m p~uta '~~.refete'uni-caI~:H~}1te estupcfacientes: ".-'1 " (,'. ,:,' ,)
\_ -% Os casos de gravidez em massa, ocor;idos
"nesta l09alipade,nao podem ser atribuidos 'aodenundado."· ,
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- ' , ~ ,~ ~ ,~ < - _ ,~ -: - ' < 1_ :, ~-, I,; {, t"';:~~A ,- ,,~, ;<j ~- ,.~;J ' :; ', ,' -t :, \ ' I ~ .~:.
C~ ' " " g , e pre~iclen~~ I,eta. ttH?ugal J eu '~ , ~~Pt~;p.ga q~~c '
(Icondenava Botao-de-rosa apena de.morte, a, ser '• •• : --' . ', ' r , . :'; ; , 9'; ;' .~. I, I. ~ ~" ,,_____,... \,, .. , / " , . / :.../, - f ) ,
~~:euniI?~ida I~o_df~c~e~gu~~te;e_,~~~rt?u'a( t9df~S_qUt;,:respertassem a : iritegridade flswadocondenado, J
,d~ixa:hdoil()ve'rdugo ,atar6f~ide~elimina~lQ::; (.
" , ( A re cbm 'J nd ag aQ f i n a l - d o rnqgis t f~d6- f l la rP1ou0:" i.'·' .,.,- ,',' ','.',"".':,._: ':~, ,'" '. ,,". "" ( /'~~ .
"'d,~£ensor:ee a'$ita'.segtiran<;~, 'quem .a'garaptiria 'tv .
't;': .>,'Qdelega~d))~r8~bett,de,I0!1ge, 0 temorequt{o/'~fligia.~evei6-ao, s~4/ei;icontr9:!:' '1 /, - . ) ,\ 1~" " . 1 , "
i e , , . \ \~'Na~pr,eeis~ te'f'm~do'J13asta s e r eompreen--" "'!'- ' " . t : _ /- ' ~ y ' ' \" " I " ~ , '_ '" } , '. . . , , , ' , ', : ' ' . ' - " i, {
i~siva: 0senteRciaao:s6'e'scapani daforca s e houver'/. ' ... '_ .. ' ' . ' _ ", H, . .: _ __ ',~., " " "',~' " " '. ,I \
,,(ap~I~9a9; iipoi~~auprE!:n~\C~Jse ~te~:.po!", ~ti~rl11~transformar-as p~nasmax~maSemp!lSaO perpetua.
~s~o c e 'nao ieco~rer, l(Iegai-'aritinim9s ,1:1maeq,Q9;'
·sa b a n e a de:adv6~a6i~Lii " ptoh1~ssa ,~;d o j~iz." ,"
,',i):,\C J'o.~eInacto'feviu, ~Illentalmente, as ~divers as
" ''')~~i~,sdqJj'rocessD,~6,Cerceain&ptd da defesa ao~t~ul' : );1
perrrii~i,9opor u t n ~ :legisl~9'~d ,a:bsutda",,$enti1;l-se'""iiapDti~~9ih, del apela/e impedi1~ quecQme~ef?~m" 'I
tetrf;yel ip,iqWd~de.~Nao har!a~utta opgaoj\ contudo ';'"
~'vacilava~ Q)duro,espap,cqfuento deseueonstituin- ,
.te de~eria,se; tornado ~c6mo'uni aviso do que 'Jhe) : ' . ' _ , - : : 1 , : . ' ) . I ',." '. '_ -. ( r- \ J _ \ . . ,
7 ~ : poderiaacQntecer,~~so~pelass~. E por.que trocar'
;,',!"as'possibilidad~,~ de' sucesso ria '~lla carreirapr6lis~~",) ",slbtiai'peta vida deum pobre-diabo ique~se'neg'av;a '
; , . : ' ; '~ 1 ' " , ~ , ' t: ' : ",:~_, -; ,; , ,1 '
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.' ~Desist~udo rccurso.v:", '
, '- :- . , .' " ' (
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) ~'e- ',~eIhda,qama~ BotabpouP(j,enQo~trou Ira cela.
Tinham'l~vado as rqup~s;os'objeto~de~~o'pe§soai , '~ "r .: ihclusiVe: o,dentiIriki(y~~a escdv~)de'd~ntes:' 7 ,,' ' ., ,,,-, ,. 'i ," ,". ,I' "" I
' Deitou-se nu e aguardou, a noite. ,,' ~' ) ,
As seis da ~arihayi~r~,mfA~sq~~l'b"p~lrelP tcvc ",
-dificuldade emlcvantar-se.Ds rnembros. ressentt-I, ' , < • " - i - , '\ 1 ",,,, _ " ", ',_ '. .._
dos -da surra-davespera, nab the obedeoiarn ..Para,
erguer-se, foLhec~s~aria 'a ajud.a(d(j'ca;der~iro.:: ,
. OS'Bol~a90s, a suaesperariurnadns sal~sda-
. -d;elegacia, 'condti~inll}1~ri~, ao Iloc,a(daexebti9tlg~'_-GaITIinh~~a a~~,e!.a,~n~,gua~I'se~~penhn~~~ segu_icr.
firrne, os om~roserguido,s ....' " )"
,Do alto do patfbulo,' na praca vazia, .pela pri-,
meira vez lhecpesava ' a sol~dao. E os companheiros?E Taquira? ,(! \ '
" .- 1 . . . . . ,
, > , : , ' Aba:fx0;Ua eabeg~:<esqu~c~ra_!6~~sernpre'esqile' ..r: cemos. ' j' ,,~ ' \"" 'i" -i, "'i,'-, i ,,,
1~r- - ',' -~og~ti longe a ~~p~ '~, d~s?ud'o, ofer~ceu 0 peS'~\ " , " ,( " ,PQ90, ao carrasco.. ',"
, \ ', r, ~ /( '.J-....;.;\ r-. _ ','
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(0 cQnvidddo.,Se~, $ao,P~lIlo;A~ida ; 1983,) ,) .- ' " r . I ', I"
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Noivudo'"
J8 S6srtesta sal~de paredesve~d'~s: umajanela.feohada, outra aberta a noite e aocompassado sorn
Bas ondas, no centro-do trHi}igulo torto em cujos ,
vertices ficarn0 .Seminario, a P~aya da)Aboliya:o e,;, '
° Convento dos Prancisoanos. Podemos ver a ci-~), . . . . . '), --
dade-como se estivessemes de I?~'s~bre 0 t~lhado.
o.luar embebe 0mar e as ruas,Ja9hadas,de azuiejos-
brilham no ~ilencio. Esta-sera a ultima dasmuitasf ~ I . ~. .. "
, e.inuteis collv~rs~s quetlvernos. Lateja 0 farol.<- . . . . - J . . - i , - _ ) _ _ , - '
)', .JUno, sereno, 'e .dono, 'ap6s trinta anos de
,reparti9ao"do rneu 'destino, iTia>,,~o!aperder este- 0
governo,ligando.,m~ seja'aquem' for? Desprendi-, " '" " . ) " ,
.rne do que.me tolhia, em mim nao ha,divis6es~ nao, ',I '" ,
revcrei oscolegas de trabalho- Conduzirei agora. . . . . - - . , - . '.,-
97
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. . ., . '; • v- r ':-~ ",. \',' ~,.;:,:-_\.\ ;
minha vlda.coni' a invencao d e urn .maquinista , q ue, "," ',~ ..... " ". < \ , , ' . I ." . t - . " . / " / - " _ . , , ' \ _ . ' ' . '
fize§~eayarlgar:sU,~10c9potiya paf:;tfora !~6\~:Jiilho~;Nadade 'eamihh()s feitb"s:,mprovisar e:a regra.; , ,
~",./' '''''',(_",-S6 uma Go'isa'inepi~ocupa]t nao 2o_ris~gujr:'"
,'I' e~quece,'c()s:i?~qbl~rpasc,o~ 0 envidracamerit» da I
" 1"Sbc'r'e'ta~';r"I'a',c;)" "", , .' , ',I .., "," "",- " " - " , ' , " ' , - , ' ' \ " , : \ . " , : ~ , , " " L " ,
I
, ' " t 5 Dividida entnta-espe'rai1g£l ~,omed6, enfim< '~" me:~decidi. Duas', pai'avras' 'gasf~ralIJ-I'miri!:a_vjda: ", ;I\ , ,~manha'e,depois: Sim, ~ a ul~im~ ve~ qu~lnos fala-."'_::: mos, pao supo'r!O:\mais~~,asprorrog~95E}~;'Quanto, ao.enxovah ccntimrara nas nialas, nas gavetas,' ate, ,',
-:--- , ~ - ) I
" I 'qu~ eu morra. Como rrJamernta'fei, se mais inutil",:.mefoi ~'juveritude?,'j ~. r", ,','" ,,: '\,
";", ,j, .s:- ~ra~sei~etiaH1~ disse tudo;s()~r~,o~~:i~r?~;"'Muttoscstavani' 'partidos 'e a maioria.iapresenta-
I" ~amanchas de umid~d~.tJrfIas redondas, out~as\ ' , "_' ,.1". 'f ' - . (
I'; «." oblongas, ou em forma de 'estrelas. Algumas berngrana((~, rC~mquaserdois .palmos. Poucas jq.~el~~continuavam ernordem. Entao 0 : Chefe'rneincum- ', " '. ," " I '. -. ,, J
biuct-ees:tudar 0 assunto e tornar as'providencias• , .i .. ~i I f , t . : . " . . ' , _ _ _ _ '
',I", que fossem-necessarias. Urn ardil'para segurar-me:
;:~u;esta~a;1, poucos rriese$ da ap?sent~aqr!f:\ ,', '. • ~ " , ; ' - ' , ' Q ' u.e4:infere~sepodia"cle-ter'nisso? "< " , ,
','\ ',"", ( "," \j I,
_ ~,Estano ernpregoha mais de trinta e:n<?ve
anose clef~~t~,yer alguerh;apo,sentar-seno, d.~vldo)1teinp,o.Agp.arda('asonipuls6,ri~. ~a,4,as'~tyid?rr'qu~; ,
, ,,''~fe~cdei'xacar € ' I ( } l m ~ .apro~~gao lao seu amorpelos "
'autos.e oJivro'~de ponfQ('Nao lhe deiesse prazer, ;
'if Nd/~x~to mirtuto' em.que recebi: 0Diorio ,Oji'c{al, ",
'U~scretia~~rt~pahlvra:' '~'~~senta';:-P6rcoihci<i~i1cia''I ~ " . ~~,;j~,.,1 , " f / , .v " ,). r ;_-' , . , l. -, ' 1
, " ' e - 'i'iniilhaldade."/' , '.' ill':: "'I,' :' .l;, ' . ,'~r:'~:,!", I "
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( t)Ouvem-no, urn 'a:suaesquerda, outre adirei-.
t : i ; , todo,sn6 Js6ia, ,'~eusma(s-boirmnssegtrid~res', QS " " ,, ': '< ~ _ . - ' , 'F ,' :...' ,.. .., ,".." '--~:_ ,'{'" : ' , ,
'; _ ~ i q ll ~ lue!hofconhego:c_e1eaQs trinta-e.nove-e e r e aos:r : , ' , ~ . ' . ' _ - . - - ' - ' - _ / ' , , " ' , ' , ' . - ' .. _ ~ ; I
, ' (,'yinte e oito ~nos, aquclctolerantei.estecolcrtco,'..... \ \ , '~ - .... 7 : . --. '. • _. . _ ~ , ,_ _ _ _:",.. •
,'i' :Veste'm-seos tres.como era deusoautesda.ulthna : '.j.I. - / > r , . . '1 - ~( ,}. ,J '>.~:
g}ierr:a, T>: . .,' . ' \ ,-" \i . I , _ . ) , , . ' . " '
"",, -Faltava.aindaa sflaba final. Deixei a palavra ,,''.' • - 4 • '. ., _" • , . 7.r. ,f_ -J---
incornpleta, v~sti,opalet6"dei-as costas, sar\Na~.' , , '_ / J . : \ _ ' i . t . . . _ ) " • )
r , ; -, Jalei c'9mn~pguellJ" riunca mais voltflrei.,aqqel~;'""Imrgat6rio. Custou, mas porfim 6pegch iod ia . . : §qui;
urn homem.livre ate0fim da ~ida." '\?- '
['-LivreqlJo~t'dizei'. sem comprornisso. Elaac<:H;.. J ,I.) ,. • --./ .• _ I,.. . 'r
tara.tiosso' rornpimento? ~Se'casissemos,\:kvari'fl:" I. { (, '_ , j . . . . . . \ . . . . , 'I .
, para aflo,;:a casatodos'osrerratos qUtr ornam~1itap1'.! '
- 'a sala, -registrando asrnedificacoes' de .seu ros,tb,,'a_O
, ,d.ur:;19aoo ,fim'deslias ahsias~ Corno.poderia viven ",.
, //emmeioa essaprofusao de olhos, penteados, sor- I~, ,',I " ,) '\1 \ I" ' ,'.",1 ' '. '
':rJsos e bijuterias, eu que soupropensoa unidatle!,fazendo ,tudo.pa:ra" manter-me, integro; dentro 'd opresente, -semextraviar-meno passado e sell ad-. .
-mitir que.ihva~oresd~ .9utro, ternpo m ~ / p~ itu rJ q€ ili .'( I ",,' "\ .• '.' , • ,.,: , i \." <i, '"
a#gorosa Inteireza do que desejaria ser o4,sou?"
.": -. ,'Trint~longos all,_osde,~tra6a~ho,Mere6i 0 •
"premIO.,,~ , . ~., - ' (," 'i. ',_.' ..., I {
. .~ 'R~a,lm:ente:r,,~,\.;-"' i' '" ",' ,.,I (.~ ,. ._ < \ ' ' . ' ._ _ ,. ' / ,_ " , ,_
, -,-'Trintaan0snao sao trinta dias! y,, . 'i. ' -, ~) ,-, . ," " ' t . . \ . ' , , -
, ~Bem sei.: , ' ,I . ,,' " j
~,:~J- , (A atividade., entre 6 ' s , ins,e_t~s,'e Iimitada ~por, •, ' /j, , " ", ' \,
rnudancas alhei~s a eles proprtos, 0, sono, .em tag )
di\r~r§0 ~e"Hj.1UTerOSO grupo, nao exprirhe r~iJouso.,I "". ':.; ' r.-. i _ _ •.,.,:_....,._ • < ;- . " , '. ' . ;,
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, ,Co~o acrobatas que pflssassetp ar:PQite'n~ni tra-. . "
~ ' / > " .pezio ou 'num arameestendido a -~rniemetros do .~,: . solo, assim dor~fm, atentos, na ,atit~de q~e tern; ,
'quando em.vigflta.) . - I, " , '\.. • i "
\ I. _ ) ,,
-« 1_1q.ue vai. fazer agora do-descanso rpe',~ua
,J-, liberdade? ,. ( , _ > ,
--:~ Muita coisa, O'problemaestaem ¢~colhei ..
1 ~/: '~(jE~ vclho-quem responde. Os que 6 I'aqeiatii .~.61ham-no.deJsuasidades re'Il1ota;~O~go,'nQj0vem,:"
"~~r~ng~ d'e~dobfadi9as, :d~ r~!~~a~S,?bre"EHx~'-pao lubrificado. No outro, (d~ tnnta e nove anos,
, ~ e m algum imprecise recanto -,de.seu corpo, uma
~oldana e acionada com iii.siste,ncHl,pesos em forma
'de cubovaoe ve~ Ilo~scui.o.~.Dii 0 'mo~o:.fiO_,mar '
_ '. ,e$f({r~gil1do". Acroldana~i_nt'errOlrlljB os movim'en-
, _- _t~s:'''Coutiriua~avan9aIidoqa.Piaia dos'Milagres'".:'
-,' lnterfiro: "Onde_,haum.an6,haviareSidertcia.s,qoje ", I. ' ., \ ../ ',' _
( so restamalicerces e-alguns tljoloe.soltos!" .TodosI _,-- .,\. ,,-: - "_:::. )> ,i ,',;.r t . . _ _ '
, concordam:' "E rhesrno".' Volta o-silericio e os tres- ~ ~ .
me conternplam, a~cert(), sem ver-me,'aflitoscPnl '~ - I\;· ,, ) ,.I. I \ '
0 , :~~!o~o'de suas.alrnas de s~rragE(JTI,de colheres'
- 'dQhr~das, .de JacilS:::cegas"coinportas ealcapoes,"",Urna noite' foram dez o s que vieram; ocuparam '0.' . ,~ . ,/ ~ .....' I~ .. _)1 ~ . '\:'
~of4,as seis oadeiras, 0 banco-do piano, .todos ira-
dos, nurna.agitada conversaa respeitode gradese'" , ' _ , " , " y. , , "
-portoes. Infelizmcntc.rsac-ern-geral esses-tres' /qtie '
.-,me'vlsitanf O'de' sessenfa'anos faz-melembrar U r n .,~,,',zoologico onde rodososbichosestfvessern mortos
c~e- mesmo assim .visitados. Mas umanoire ell"ovi\ _~ I _ 1; .'. , I ' : " ' } " " ' . , , " (
I!' " aos dezessete anos. Encheu a sala de sons,' eontoii, ./
. '
..... 1.
~ '~- , '. . , - " '1 " -.... \"' _ -,' , \ . ), ' - ~
i, / \~_hisf~ria da prirneira mulher quese deitou Com
.: ele,.ouYiu-~e.Ha, mats de -quatro anos aguardo'
-seu retorno. p~sejariareve-Io, ardoroso e sensr-
,veL talvez umpouoo perverse, C0m seu rumor de \cfrnbalos, ~ guizos. < - ' t ; _
_,,'-'-"-1'{eIiisequer acabei de esorever "sesse~tal'.
Vesti opaleto e~a(CQm9 quemvai tom:u'utncopo _-de leite~:Cheguei adeixar as gavetas'ab-ert~s'~ nao.
h~~ia\,pa-r~p'~rtigao, urn so.objeto meu, Gostariade'
investigar ate ao.firno caso das vidracas. Mas,pelo "
me~9s 'de~~~vez, 'agi corn decisao. i,ivantei-me,: '
"~ta~teia cadeiya, fui embora. Quando atraVesseio,~ -.
p?rt~o,'eram exatamcnrs .nove.horas e ci~qiien'ta '~ dois rninutos. " , "" "
_ _ " - E tristesalr assimde 'urn l~gar./~;-· ' '/ i,
,=:,Nao, vejo por que. " -L , . ,
" (j 0 jovem, a-sua direita, levanta-se, fecha den-' :
";"\tn~·de si todos os ferrolhos, bate as Pf)I·tas~cerra as
: "~ecpaduras que estalam, oxidadas. " ,,_ I.
~'-~,-"'~ :N~o consig« esquecer 0 p'roblema das
. janel~s,~ i~t~ressan£e refletir. sobre ele:.Jl~ja.
"rr~ envldr~9~~entOi todo ern caixllhos de alumfri.fo
,.' _anodizado, deverta set""feito com 1a~i~as de' tres
", rnilimetros. '~n!te 'elas poriam.la d~ vidro, ~istu- -
r,.r..rada'9ori,I)~ma resina propria, ,Mas as fibnls;-de 1a ,c.
r, n.aoapresentavam distribUi9ao'_Ui'ljfonl~e: Ent~o
, :,J?fe't~ril{'-se,tim par-de lariIinaschairiadas Galorex~
, ) ,1 t h e r p : U l ? l~ ; sep~nldasPQr.u~ tecidoda ~lgo,f1ao,
, Ji11pregnado de rnelanina-fornml E que'ise-~ez.para-':< ,. , / . - ..... ( , .
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eoi'0da~aspiK~as no s caixilhos-'ti\, tiiassd{d~ v ic l t:h,- ' .
t ; ( ~ e 1 i P ,e)i:tiaki?r()dtJy;\;co~Ve~eiP'rt~l,,:'pJ'~'c,p;,~fic~~:i,~.~i"E:tribora'.6 vitlrofos:se'antitfirmh;w,"prqqedEfu~s:,e
C6~(lSe as.vad~9<ies'de~te$p.er,at4ra,6M~tttss~~: .
, : : e 'r i Ip , reg~r~m Yiml~/g~ ie tal~~ t iq 'f l ; d~(n_~9 g t~ l i e :Es te '".'>prodrtto. 'vep.daridd restilt~l(1;0,otimo :e,p},eoifiqiqSi'
, ' ,g r : ~ r t d e ~, '.r I9"e~}:~rgei~o~_ '~iOiis) , l iew;.,~iidt,.}~~)~0}~' ~~l~o;,pdp1((9:t:4 P 1 , f ~?~g~r,' H ? S 'd~z .a~dare ' S - f ' i~S .
,;'.:.-~'.nianchasvde umidade. Levarrtando 'um pOlJ tCP '0.:
; '.~ .~eop~elf;.'~ia-se,ri~s',c~na!et~s,,:.e~gll~ .a~Bmtil~~a. '
I, . AdishibJ1i¢~~) espa9iard1s:~~n,6hasfex~,irregul~r:(,~~ I. • •• i Nao, senotava-preferenciapor-uma facequalquer'
, I, (da: c6nstru~ao/'Ma~ ,.qui~tO)a9S vidrds,qB~brado~~ .
qWlntoia:~stes,--siin; hav:ia:'prefeienci~L~Um,trFit1:11o:"
. ~ . . , Q h e · pi~t~eg~it'patae~c1an~~cer:o--::PIioblema? 'InT, I ': : ",,--- , '. '_ - "-,"-,,,,,,,, ",,, I, " r , " " , I (,. 0
',vesttgar aquilo fasCinbu~m~. Emqu!aseJribta anos,"
!<cera aprim~ir~ t~ref~~ais"Qu,'menbsviva;qu,e me
.~·chegava,aSn1aos. ,OU{a~a, \Qs,Calore~-A~heTfn:a~~comuse Jossem,bic;hos, Vffth"ias de) ,algum~' 'epi-,:
'i.detrlia. G~tos bhca~~l~&~d:e vidro. Sab~o,qllanto!.," , I,," " ,: I iII,, \,~ . ' ,> 'I :" _ ':.- 'I ," ,,, -l , ',,,, '_
,detestava:-oChefei' Passci.a' odia-lc na Wedidi:!;em. ,. " ),'~ '" -{I r ,: '~ ,- , ( " " ,; ,' ( i, 'i .> ' ; ' J •• . ' ' . 'i ,,-;- ,-:' r '~"" J
,'que,Irie~eFitiat~ntado a t;l}io aposentar-:I?;,<:';;ate q,ue ,F des6'obrl~se 'averdadeii~ razaodaquelas manchas' .
, e:d~s'~id;a9~s paftidas:'. ': .' . ,;' < : ', '" , / . ; , '( ,) f · ' :< i . , : ' '8 'OIHo meus retrat,Qs nil$,p::t,t:edes.btempo;roi
edestr9~ af~'c~(bSP~sso~h;~~r~:gas~a(rnln~~'fac~.;~,.houveorempoe'esse, hometu.<,Otempo ~nru~oti-
mtaJr6nt~ el~ esciyou~in¢ as.olheiras;·o·~enfPQ+ . " ; " . - . ' ~ . ' ' , J , I '-. .., ,_ ,; ('', ." ':' r': .'7: , .,'
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-m'arip<?s~s"as:{rezessuqed~~lliFaF~lgum\bJ~ourci.:, Nao 0smato.i}osto"de v:e~los" . ,,' /. ,I> ."~ ~ t r " . ; ·-_ , i , ) '1 . , " _ ' : - - , i .-1" ' - _ i" " ' , , . , ' :
~" 0 ,•. "~'Pbtque'sa(Y'feitos dearanre. 'cie'rrliC'a'l'd ec , .'ap'ara~:~~po?r~" E ~e~hQ'h~s detid;6)!\p6s£rint~~' (':
iiap9s ,d~ tntbalHq, Y9q~na0 teye,e r r i ' q u e n 1 " ~ a : r - l l J U,abra90 de despediaa.",:,,' '\~}I:.t ',,'
. , ,_,' E ~bra901qior que? Nao'eraIl,l m~l!s 3 t n i g ; s . , ~~ Algurn-aevia de -ser: J ,,~
_.\ ! ~'NJnhtitn\~n;L:Nenhum ..' '"
,!. ".8A sud' esquerda, .arfaoinr» vez a 6bscura:
.. !rolcfana<~' a vo~,::des~~,M~ndc>'I19'a:gdsalho~pro;va~ ,com hFnieZ3:> . . .-" ' , , /
, ( r - t : . " '- : ', ', " " _ _ _ ' '- \ ~ " < s : ' : ; , , ' , _ ' , '
·" . ' _'. 'F~'~muit~:b~nl . .Er~<assiln q u e eu imaghui-ya e~cer(arminh,a' carreira, h~fi,ate E_/l,UU a:1los.
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-CAsJno,sc~s;.(em gra;nqenuineto,I"apar~cema~' ",'
."vezes im<?9iliza~~s, 'como se estivessem m'Ortas/'
,!envolvidas- e~ _final,e) q_lvacenla poelra. Pequen,os
. > cog1;llUelqs,aqpa§solque devoram os'tectcios'dos in-' . . .• , . J . . ( " " / . . ". ' . ' . '
"set9s,'semeitl:tp os seus esporos mottais:"OlmfniJ:no .
}}~?lp'eideat·~iig~Y-Qi,e.'tdin$po~td ~'qsp)ara aSi~os6~s I
. .....~finda;,f i a o . .c o n tamhiadas ..Os c o g u m 'e l o s /6reS'cem \ .. r : J : ~ ' / _ _ , . , 1 . « .,1 I ") \' • ,I: ' 'r j .1 _,.. " ", I '/..... -_,"
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,- -- ,1 , "
, invadem-nas, roem seus ,tec~dos, bebern ~6m sede
'0 Iiquido sangutneo,' multiplipam,-:se,'de~tr6enl os
orgaos t:~d'os.Asmoscas atacadas renunciam a voar.U~ixam-se ficar 'riuma parede, num Jen901~,numa
\,poltroI1a,:emcim~ de um arqnivo. Enibrev:e, do que ,',
fotam',resta~l casca, / a vazia ~paien'ci~;J invadida' '.
, por(t~ll;ueS7tllame~t6~~) "," ~ ,"/'. '_ Se;7~pel()nl;enoS" houvessemos .casado!
Ou jUnta~o5CE)!h_Qf~ze\rpaptos,, - - 7Naq faleassirn, Giselda.
"._' Podiamos ter filhos com mais de vinte anos.
,~_ Voce, ~~o ignora que.o meu ordenado era
pequeno. Depois;v~iO a'morte do velho. Ia aban-( - r r '. : ',1 , '-,: _ -"-r
'donar.minha-macP. . ',I '... " <,',",';. Nao. Desde que .todos 'O s seus i~aos,haviam. ~
cas~do "vo'Ceclevia fazer 0 sacrificio. Ela preoisavaI ". r ' • , : ."
"tanto de alguern 'para atormentar lSo Deus sabe o ,
c
jq~anto padece,~ aquelepobre honiem.iConversou
mats-de uma vez comigo. Diziaque como a mulher
seehamava.Maria Jose, queria set,aomesmo tempo
a-Maria eo Jose.' Nao dei'xava de ter. razao. '. ~./ ' '! ; '\ ", ' , '. ~. . ~ . ,I
" ,_ , · , t i:rij'llstoqite dissesse ~sso,.Pr~ncipalmente' ~.
'a uma ~stdlr{ha,;>,'" i ". " • .)1" ,", '\, " , '" .
."....:-,Euao era Hma'estranha>Qu:ando me.tocou '~ ,. , 'c ', '1 \ • , . . .J ' ~ , •
' ,' 'vela prirneira vez noassuntorvoce era meu noivo. I • ." "
0, ha mais 'de onzeanos. E ganhava bern:' -, '
, -~,> ,8 Nov~~ehteno sofa O ' S , t;es"sentadQs juntos.
.Rangem idE1ritropel~~'asdobradicas, .pesos, ~olda-
nas ferrolhos rolimas. o detrintae hove anoslevaI :it~-'; " '_,' . -, .~ ~ \ \_'
>~l,maodire'itaaboc~: . " I{- ,.,
, '_"",~ \ ./ i ') .\_"
\ ;, '. ,~,' .~ / '.
"I .,
'1 r -
10 4'-r-
\ . ",-, ./
7
, / _' F'uieu" tajvez que tive a C 1 1 1 p . a ~de,tlido.
-~ De toda estaaridez. Nao era.tao {arde .paramudar,
" Tinha-economias; nao? Podia haver, abandonado )
-o.emprego, casado com voce, organizado afabrica
'degrades e.portoes. E,ntretanto, liz ~ qu~}-\' ", ' ).,.j , '
/: "t) Escandco .jovem, de cabeca.baixa.: ,\' ,';
,_' :Comecon ariscar <?sfflInOSp'Squadrosx ~~, obrasde a_rte,os~ retangulos Iquadriculados com !.
-oitenta centfmetros por 'quarenta.::Tres~niHe,.dut-,,·:
',z~ntos quadrados: )reB'mH e duzentos dias., Esta I,,
"foi a sua contribuicao: AO fim decada expediente, ' < -uma 'cruz seria .desenhada ern cimade ( 'Urn qua-. . '-',
", . ,- --~ .\ -. " " .I, .
drado, ties nas sextas-feiras, duas nas.vesperas '
,< dos ferfados . Para mediros dias jq~~Jal{a~ain" ~te.
a ' aposentadoriarA ess~epoca,ja'restav"aeni } r o c e )
muito p'ouco_de mim.'f " ", / "/,,, :, ~
_'"Tinhaonzc anos de service. Esta eraa
'diferell(~~a.'N~ni)emprego para 0 qual vo~e _,,~n~o
eu- entrou, a " custa de\ pedidos e influencias,
Lernbre-se bern disto. ~' ,,~ ,.J . '
," _ N ao para passar avida inteira.Nao'parapas-
,sar mais de trinta arios.Cruzes num papel! Eli quis
,produzir artefatos-defcrro, este' era.meu. sonho.
",~ voce ..:)'lJ;do iss 0 m e davontade de chorar, Fazer
"pequenas 'QJ;uzesnos quadradosv.Depois de' algum, ," ,,, ", ,__" " I
, tempo, aqueles anos pareciam urn cemiterio.,
, _, Voce Iala'eomo'sealguem pudessealegrar-se. ~ / ~ , ".
"em.ver morrerern assiIll os dias, Mas tudo era feito'- '. f - ." •
com colera. ~Euodhlva aquila tanto quanto voce.
',' " -'De-quesE;rvia ess~ c61e~amorta? Urnpreso 'e
maislivre: Ele ~en~a n'u:mmodo de es6apar,Uledea .' vI I , - " ~ - 1 r _.. ,_
1 ;, r ,.:...._,·
10 5
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. ~ : a l t l ' 1 i a : \ d ~ s ; b r i i r o s :a r . e s i : s tgnc i~ :das : /g t~~~· ; -QroQPtac/;, ~~.~~.c'), ~h>_ J/, " , 1" '~ : ~ ~~r:'"t'" . " ~~ > : : ' : '~ ' ,~ ,~",.I'."', ,> , .f ;~ -- : "' )"_ " " . I t , : ' ' : " ; _ ' : . " . , / ;
~.·V~~cS·e;0~u~ r~a . s s ~ i< iy~~a}s Jv~~ \~ t :\ ~ ; J~m ~~a .~~~ · () r ;\ ta r ··. " ~Q sd i as ·e t a ' ; s ~ bte ~ g a ': N o c e s f ~ z i~ !T I -i~r'i1;Z~_~('i}:OS~ a - \; ..• I ' c1 rados , ; '86,: r~ag i i i ava :m ser thter~hf~~dos ' o t1 t r ; , os : :
. . { _ ' > ; : ~ !<~ //\~"')~: f'L"',';r,,'- ,,' '_"~ ~~::::/ ' ,- ,..:;'- } 'r , " : ' i - : , , : ! , . _ _ , : . , ! / " , : ~ ' : ~ , ' ) . : /",:'11 t"i{ : " " . , : - > , ' " , <E~ t a l ve z Jo~ s em,~ \porem nao c~ nrqO ls~~X ntP()J ; !ran. .. .:.tcs: ~ C ; o I l l b \ / t , q ~ a ~ ~~e l~ s ; <nJ i n c~ ' 1 : \ ve i : ~~ l p p f i g e ,U1de '.-
I , ·OP}i .~~' ; f8s '~~1.0}~t l ,~\f() /s8e~\ ' l '~ i?o.~ ~ aM ~~~~ : ~ ~b r no~ q e ': ., - ;p r o¥ en t o s , g~a l f~ c~9 ao , ,/ a tl ic i '0 l Jak ,~? r l ;~ r ; a : fi o s l~x - c ' .·.c, :tPaordinatib~~pf6/l~,~or~, IrendlWeii~os;·ict?~i~sa~?:.·, i tb oho ' ,. i; e I i~ imep ! to~o i d~ n~d d , .nh r i 1J 'n~ r a~~ 9 , '- s a la - ·
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: ii,?, r~GoniP :e~saem~pe6}e ' ; "p rOQ1.?~~b" i l1 t : , r s t ib io '" , . ' . . , , ' \ ' t · d ' \ ' . ) ,I "" .,. I, ,I , ' J ' 'I, ,--~> • ' '< " ' "\ ~ ' , . ,
.e ap ose l1 a on a . " .' ( '_ ' I ". ,. ' ..•• , •. ', ~ ,.,;
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,fome. b e gr ad a r n: as c o lQ n ia s i nv a :d i d ~ s~ s e gr _ ~ g al1 d o'1 J ~ 'I ~ _ " I ._J I ~J ,;
urn m el q u e l1ao nutre 'a s f o rm i g as le 'emb ri ag a -a s.
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;- I . I, " \, ,_" . " ,, !c,, _ .J '.... )', . ,",: _ ,:./_
Servern : : a , s .~Qnhu i s ta 4o r ~~ ; a li lj 1 t~ r i ta# I- n a s \: ? ,e s po - '.· ,i Jn i . ri i1s~em c~ i -Qad c; san~ e·'p0~tun ide-s~ ~s , i\u.ipii:·
, ,· g ~~ ' -~E i a8p rpBi ii ~ " : I, c on t uA( ) · ,~n~ ( ) .~ e ' r~p~ ~4~ ~~m ~~ , :.' . . ~ : : i. ,. " _ " . ~ S u aniaeproeurav~'daF a im.Pressao~d~!m~r- .
: , I : t i t , b ~ u i n ~ ~ a l 1 t~~~ : 4 n C a Y i : a r g i I ~ r i lm·~is ' p ·~eh~}! in l "f< ' ":,'.> ,'" .,\ .• ' ';"""'~,' ',',J? ',I. "r A '- j-_~ " : - .;.\ ~ ,
I> do ' j - i e$ te r i l undo, ' ~mter . f t iI l1 a a p a .r ~ n c i ~ a ng e h e a.· ,< . < ', ,'. " ""! .,~ :," ( '"" "I, ,) , I"" ( " , \," \
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_ : ': c f e e~n4 i a t n~ s~m x? i~ i }~c~c h6~ i ,. ~ I ;~?1~a ,QO/ ,,1 < \ : .
" ;~Na6 ev e rd a tle ' ',.. '" \., . '...,
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~ '.b ~~ a t ~ ~ ,· e.a : s{ }~*b s~ · rJ z a d a s ·r to t e g a9 ~ t " Tg no r ~ v~~ l \ 1. ~• . c _ . • . · .\ u : . " - 'n~~ es ; c~n t l a los ina i~ : . r io t (sd6s .Para~ f i r ig i{q i t e , \n :~oI 'v "
" ,s e o c l1 p a v a ~ d~ s ~ a s s .1 ingsa t f i$ i (J~~ ' . : () l lXi r ·:~ i su ina I
( /~ez ; :C :O~J loY1spOp}i~nores ; jO, -q l i~ j ,~s~b ta . -Se r i J ,Rr~ I:;' I
. ( 'a tb .-n hahd o -se ; . : /. . . }~~:'JiC ') .'~ '. c)~ > ' ) I
, > , ' , .- " \ ' , '~;;'--I, ,~,~-- ~I_-f" :~: '\~," / i _,,~'<' t-. ~_f:.r'·" r " ; " , ' . I
. . ' - - : - -: -p e s f u~~ d , d s~eS a r e$ ;~e r a ; 'b ,oa . n t tl lhe J ; ie ;C~ t ti '".. f i hb s~ C b W i g o ~ , . Q u a r t q f f ; e u \m : e d e i ta ¥ a ~ \ e l a,t ta z i ·a. , ' \ a l g ~ l d i l o ; . : ~ :~.{ j ·P t i l )1? -a '~~s · c6 , f~ lna~y~ar~ ,~s for t i~gaSI pab ' eP tr a r en - i . .Tns l s ti a p~nf qu~~ : (e ! l ' c r i s as s~<p0l l . - - : ·
,I t ~ ri to ( ~ g u~ ei p a ss e ,; n ~ s u a c . o i: n p a h1? - ia : :.-'v', •. ....•... .' ',.,\ .
- .c._...S . ab i~g~ , emulhe~,n~riy~t!¢:l;,a'gue~!~rta~to~~;'\', ' '.. S u a -m a n e ir a q b li qt ia d e .a tq r tr i~ n t ~ r; ~ ra ~ i4w e ,h c fV : § l_ ..',1, \,
. " 1\ I \ ~__ I, ,,-::, \ , ,~, ,I"., " f ,. '\ -, t t . ,V '
DIn dla.eu, v i 'q u ~~ d o~ s - e u 9 a li rl d kg 6uQ ti 'd , e , PQ4~ a t :" .. ... ,en:G()p ' t tar0 p8de epx0~re;;~stfL~acQ~~uin\~o~ss'Jhtt
" d e urUdariaj<Ern ..ve i ' de -c l i ze r onde e ' s€@fxdera : " · , ;O.~( 'r- . ~~I ' ;" "- \ "< , " " :~ ' \ ," " y,'/) _ .)/ "~:,>,,{'"\ ~_~~ ,. '~-:~,>,~ .-)
- 'r ~ ln e d iO ,~ e la .seritou - Se . e ·P : : ts so : i t i;he ia~ :h_() raJa Ian :_ - ' .. . ,d < i -s p h ; e lepri;t:'Mansamente ..·Bepoisleyall.t,olf~se,..mudou d e" Ye s tf d ~ , '. c aI 9 '~ t i',o §< s a p a t o s, :e f o i' p a r a c ~ \ ,. "igt·~Ja..s~m'p'7.n:~~qr~ ' 9~be , lq s : ' ~. .: / . ,i. - - .•.......... , .
. I, 'Na? . · ~ p i e a - o s ( 9 .falar' lassirn dos·:tnPl:tos;,;;', •,. .:f' ./(5 Daq-u ipoqe1r;o,s.'(er . las 9u P1{eir:as.q~s:eas,as:~\ '" e a$J< :mre~ tas igrej~s;;0,blahsi t to deSan.Fran ciscp, ..
. . .3ese r t f i /~6r i i : o , 'Q· r6eS-epa t i co ~a'd~Bce.r;do teto 'd e,'. './~ : : ; ; t i r ade i~~ i . ,~sped~as '~ ·~v r~df t s : : d .~ IgT~ja ,a ,9 , : J(3;~in9ja}\ .· . ·.. · · ag -u iab i f rOnte v •corn ,a s asas abertasari te 0,Plflpitb 7 ' , .r t a - ' S~hta : Casa' d a ,M i se r id o~ d { a .A - s ~ d o e s te l 'Bob 0
b-la~~{.esp'rai~~se.OJ,Recge , ~_o/das~riO":bqt)~~Iido~~:
ilha~e . a ' p l~ r ic i e ,- e s c~ l ar ia~ / OS"1J lo rr o -s p~ ' fi fe ; fi cb~ :
As.l t1,zef tdo J~to l ' .g irat i l ,;c6In .~o .r ig9r d e 'p l ; lhetas"mar ' va i destruindo a s c asa s d os M i lag re s .
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'; •.. .i~ 'J , • . ' . r _ < ". .
\--.- Quantas vezes, Mendonca, \ A G C e tera feitor' l f ~ " 1 ~ ." _ , . j , I r . . , " " .
'·essq.yiagem,diariaeptie:Recife,e Olinda? Nao tern
)tifnbeniu~a fQlh~ "de.papel, para marcar as: via-
g~Ils co~umaet1,1z?' Hatresanosc meio sua ~ae
\-","fal~ceJ. Quaftemsido ag(_)i'a0 impedimento? Voce.
, ,·~e,'visitaiS~niiabJe.tivD,·h4 virit~~~e>itoahoS, " :1
" .:' .:- Para falar avd'dade/~aome habituei atIld,~'a. ,\ I .. _----.... _ . . _ k __ .
-: r tdeia decasar-me.Esses arios todos de convivencia-r->, . ci)ml~ela...( . 1 > . ; , 'l'~- . '. "", .,'.. "
_/';_L Por qile'!loiv~}I~cQm~go~ndio? Qaste! minha
I.yiqa,nessaespera ?,~ ,.,.".
~~.<"(Aparece~na sala urn escaravelho, voa sobre
i hleus~retratos' Ibate n o ret;ato,de Giseld; aostrin-: . - . ) - , . , ' _ . . '_ '> . \ , . , , . ' " " . .> , _ - . . . : - . , " ' \ " " {._~
..tac poucos anbs, cal-rio chao~e~petria:s 'I?ara 0 ar,
soergue-se. t(~{'OsdoisemudE;reenios;olh~mo~ suasr " '.. asasmembranosas, de urn azul quase.fosforesoente.
" ',:Outro, emais.cutrovvem do, corredor.tambos-cor
".dE{lafanja:g()m,bre~~~lp~n6has'negroas .9PfiIl}~iro ". '.'
ergfie VQO novamente, todos se entrecruzam, batem
~ n:~s.badeiras, ria la:mpaaai na-parede, no ferro do
, v • ptaro, vao-~epelajapeJ~>I C om urn estremccirpen-\, to, 'Giselda eruza as.maos.. ...., ~I . 1,. "
(,. . ;~Nao possoevitar: desde crianeatenho pavorz . \,~ . -
! ' " ,. j
desses.blchos .. /, . ~- ~ .: r
(,. . " , -: ___..- :; " ~ I • 1 > - . ' . '
._ . ..~_lnjagiQe se voCe vi$s~ algurfi inseto caver- .
-. 'hicola, sem olhos, comas antenas maiores que'os"I _/ • '.,,_ f 'y . ~
eorpos.: -r-,
< .' . ,:' , -', Nem queroimaginar.: ," " '
" '/ .'~~~,Ouas formigas .proeessionarias 'africanas.
. '., Erram at~aves 'das: savanase florestas, devoran-.:) _ .. ' ! '---- ,
I /; I I
,.
I,_\
./I', ,",)
.<
" ' )f/
.do asplantase .6~bichos,' A t e .as ,arvo~esfQgem- - . • ,,- " " .~ ~ I ., I
espavoridas.", " .. ".', .." , .';- c : "" ) , . ," ,\" ', I
_;_:Peco.que .nao volte.afalar nessas eotsas.. ., \. ~ ,-'
.;-' E urn assunto que .ninguem 'pode ignorar. '.il > ' -" , • . ( ,
Estamds naepoca dos insetos: setcccntos .ecin- .'.,
qiieri'tamiLparll1)hi'm,ilhi6 de.especies artimais. ).
Avioes rebocaram algtImasred~s,feitas demalhas
finas, fizeram uma Iimpeza entre quatro mil e vihtei . ._ - - J.. _ ,) '_~' ". ...:._,..'
,-milmetros. -Onde 0 ar.erftais pu~o emais deserto. .. ,
,Apahharamltrintae'seismilh6esde Insetos.Trtnta;__ . . - ./ - '_ , ,. . _ \ _ , . " , "
eseismilhoes, Giselda, For isto euhaviaconiecadoa formula-r uma interpretaeao para-e casodos vidros, ), .
fraturados, Acho que-s,&a~lesos-piov6cado~es.~\ .'~ ) . '..._ Quem? . , ."... '/ t, . :' / ',' LY, ..~~,') ;'_ 1/-" . "
-,, ~,Alguma' especie de insetos .que eu .chegarta ',.~',"< - {i _. '-_, "'" :: ._
t~ly~~.,a [dentificar. 1 \ , 5 fraturas.eram ~xcll,fsiv:a"C" .
mente naslaminas cxternas.Tsto e',rlo v id ro .Ga lo .L
rex. As ia~i~asJrtternas, a sA th erm C t n~ s "qu ~ ~ db \ ~ ~ .~ ,apresentavamdcfcttosverapor causa do' que, ~e~~i»>cha~a "impacto -rnecanico acidental". Ora,nao.; ','
, '.> '. I: _/ , ' ' _( -, \..._,. :'-
.existe nada, a excecao talyez de. urn burocrata,
cujas reacoes. sejammais constantes efataisque ,'. - ) '~I - '- . ' "
urn iriseto. 'j . . . < ' " , . " ~ , ' <-~r-,
,._._ Certamente, Mendonca.E vope e umjexem- '"'?':
plo,: por. rnais qucpense 0 contrario.iNosseus .: 'I)
primeirosanosde emprego, olhav~ pant ~~y<:)o'ppa-' ,
~, ~J;1ei~oscomo ~eest1vess~mexp<?sto~a urria enfer- ",-,,,- /,
',' midade contra-a-qual voce era. imunizado. Como se .J : )." , - ~ . " -. ~ '# ' v' I~._ ,"
':/, fosse,possivel'atravessar'se'mperigo umcampode '.
~'"'e'mpestadOs. Filava nos (p()rtOe~ que' iria fabl:i~ar,'I..... - '\ , -, ,.- \
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. \ I , " ' 1 ' : : " '" \ , ~ " ' . ' ; . " '~ ; _ ~ , ' , '- . '" , ~ ; ,· ·: _· ": c- :' . : ' · : ~ ": , . i . . _ " , ' h . .,:,,.i,( ,
nas,gt~~e'$,para bfllco~~;,'n?s::s.us,t~n~'os.'~ara)a~r0s,i"" ~" \
de ,fl~:re's."FicavaIl)os< se.Qta40s',aoirl<:~~a,-j:Untos,'eu', ~'.
~:b6rdanfao\' 0 '"nosso enxoval, ,voce. de~eQh:a17do.{)s , r-
,~. \ .,::1 :,' " " > , : : > " _ , ' , ' " , " ' \ \ , ~ _ , ' .r; .:,_ .. 'i -._ "- :""",:-,._,~ . '., -,
" , :, ob je i b (g J epen s~ \ t ~ - c~ a z~ r /p~su~ i t ~ )e1J;~~q~~~va,i ',um'rumOf'COrtlO,Q que fazem.os relogios':depare~e, ,
I i ' "~::~nte~ -cle;;:1dat~'llo't~s,~.,.E~a:voceme-sm?~'ge~ahdp~e' Y"
. ; > ' r~ ' e V i s'8y yentre,()utto,.,i:~o.'n:ais tiWd;1O_ll1em,oU-,
;( 'j'tt0 ,:umtipr~made palhae, de barba~te,c9-~ s~1.tIt, "::~,~ ')- ,'','' "_'1',/1,.,, ",-<,., " I, :~' - ,"" _ -.~ ,.- - ', ,_ '''.
: ,< . " , ;/yo~abttlario, r'edlliidQ~e: sagrido: requtstcoes, 1110< '
.',~~ae)_os:rrequ~timent'o_s, autos, 'instru95~s, ,alineas A . '" " - ' , '~ ' v . 1 , ' , " . " , : : ' ' \ ' . , _ . . , > , , . . . ' - - - . .. , . ' ,~ ,y';"p=-~aniorafos. : -_, ' ''-c~'" " ' >
,5, '" " I" _ . ,
/ ,c, • ... ;' '~"E'possfvel que tenha- razao.: Uma coisa,• )' ", \l - -, ! r.· , ' _ / /-' \ ~ .. . \ \ (
" ,,\, ,:pb\em'letl'c~b~s~gui: ,pel~,sar. Fazi~ tu~? I~ue )e'ra:/ , !
'"preotso fazer; 'mas apenas corri as rnaos. Por:",q~ntr0,
t : /' .alheio 'a mtnha-anvtdade, eu zombava q.~s obriga- ,l - - ,
" I ,) "<;oes. 'Ha perpeViejos:go-mato que vi~em ate U I _ l l : '
'aHo!seq{ cabeca: Todqs ospleu~c?rhpanh~irds sao,
< a;sim~ Eli nao: Nao:me,compap:~com clcs-Odeioe
,~,'a~:spr'ezb~q~~le~ pobres de 'e~pf~'itq,que ~_,trib?~m'., - ,, - ; ' " . , , :- ' ' { . " " " '" ' ' - . ' - < . ' " •
_.," -mais' impo~tanc;ia_ as ~in~tru9?esque ~81prop,f1?s: ) ,
Desistii~lIh todos o d ' e pensar; ;08 'r:egl:il~tne~tos .pe,n.:,, ' _ " v , , ; ' , ~ , ' - . ' , ' \ " ( - > ;) I, i, '" ':"
sampor eles.'4-q:sentar~se nas c~!teija~, sent~~ que
" f ." "'repr~&eI1,tm~\qII?-~titui~ao;'qlbs~ ~~\~~~Illos~nt~db/
?'-<eu.i:,que0 Paparepresenta ~Jgr/ela.Sao mto~ave1s~,_,
- )j1~~rtio~e;iat~.Atra~~sdeles ~sC6digos setransformafll '~ ", , ,_ ._..' '-, ,,' '/:_ "" _ ~ " ,,~1. ", I, " " ~ . ,\ ,~
:i~,·.)~tn,' ~9ao, .~qwitquel'.coisageceg« e ,d~ '~o?cre,t?:
.;_Unlas~ht~fl91r;Todo-d~s_pachp, todo 9atimbo, todo
,'~~l~ ~::\lma~en~en9~ necessaria einflexivel; 'urn a_to
'I o iu~ i : : s e~p~p n~ ,~b r~ga t9 ! i~ r f !: e n~~~"qu~ ', l1 i rt&~e~~ ,"~,!~ '': , -.-/ .\ ' ,j-~ .-I ,~,'~( '\
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)'pode ,violat-;sem ~perigo. /P6~isto eRc.me.pr~ndia"
Jtarefa,<dasja,ne~a$:A~,~maq6ha~ ttnham formas qu~
,naos,e assemelhavam aselosnemeaftmbosEquem
'sa1;)~se, att~ves desse'ttabalho; 'eu nao'ch~garia tarrt 7'I _~"~_ - /
>, J ~~m a r~stauraLoq~e-houvecl~ni~lhor:elp':mi~?":i(~S v~spa s>~ r t _yene t l am '9s poreos-do-mato' e
levam.:ho'spara.'seusrtinHos~ para.T{sadas~'Suaslarvas: alimen tam -se ap~rias .de caca .grossa ~'vi:va, ' ) ; ( ,. ' - " , , -, _ _ , \ ' : _ ~ '~ " " I ,l,,\,\ "i
_ B e l , ' depois: dehaveraberto 'umfunel;' s~pldtari 6'porco, depositar.osovos entre os.seusespinhos e
" -, - -. ( ',-" '- " \- . I '\
fec};1aJ,!;'Qunel, encontrar a eritradaurnbicho igL(al '- , _ I '! /, " , " , > . ' , . ' . I - , , \ ' ,.-' "..-' 'r- • " ~"
\ao que acabade deixarabrira novamente a galeria..
voltandoa fecha-Ia.quando: viro porco sepultado '... L ., . ~ , . -" , ' , , ':
'~ novameate a a , p r ' i J a -ante 0 -porco insepulto;
repetindoeste j9g~'~t~ cair de fadtga, .incapaz de, ) - ,. ,\ \ . .-
, perceber queexiste urn animal enterrado ~outro I
\ I '.'<1 ',", II ', --.> ' • ' < _ I 1",sobre a terra.) , .I '
',-", 1A~fraturas 'nosvidros do predio nao ap:e- '
,,'~~nt~va1f 6Fiel(~a9a.o preferencial ou distribuicao ,-
regular: Mas ha~ia uma ordern, uma mecanica, UIp
'compassocomo 0 dosinsetos: em' todos6s andares; r
do, prirneiro-ao. ~ecirrlo,'observava.-'se "maioi:.fre-'
:qg~nciaae janelasfraturadas no segmento Lesteda "
, face N(Jrte~I1o segmento Norte da.f~ce-oe~te;
enoI ..(, ,: " '" • _ )",~ I -
'isegmento Oeste.da fade S u I . A frequencia.dc'vidros I,
, ' , , ' . ' , , ) . ' , ~ ~ " I ) - ~
fraturados diminuia gradatlvamente em.direcao ),
oposta.a c , : ; ! c t a l;lm,-:de;ss,e~egmen,tos",' " , " '
, ',' tJ' O'de,cabelos,:gri~alh9s-p~~ece interessado, , ;J ,/
" ternoar deum paiqueassiste.o filho prestar'bom' I ,(
.('e, x i , m " . " 'e ! 'j ,,'\, ," ." " ,'. ' ;) ',,,' -) , '"
, . ,.\~,.
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> . . : _ _ _ _ , E a.face.Bste?' ': "~ / ',>,:
.s:,A faceEste riao eprovidade JatIel:ls." Mas-~", ~",'-~\_-,..,/ , I J:' " ,\.;: ," ,,~ '," "
, tudo.tndtca-que, se,asposstlfsse?as- mais-'Mi~gidas!
, seri~m asqo'segrn~nto SuI. i;>6de'lllui:to binrhaver.
) -algl'itn rnotiy6pCar~,quea,espe~ie ge' in~et9(s: res-'
'pbdsavel 'pelqs-estragos nos vidro~>ttve~,~e inclina '-
9ad;'pehia:~~~sJ~'esquerda(4as sup.e~ficies,~y~_i;tjCaiS; /ehvidra9~das./~EJ1!I Lima houveurn: edf£feip\ onde'
seobservou 9 W esUlofEtn6men,0: ,E.~s abell_l~s,tl~QI:I (", " , :,..,' ,-,,"~ , ''''
executam, para indtcar a.fonte ,q~'alimepto, uma.
dar9a':C~rqpl~:xa_e exata, 'rrl~~ionada'c8~,31 p()si9ao
do' s01?' Assim, oslnsetos e _aagu~ seconjugariarn
,rpara arr~ina~ opre'dl~:A t1tul~(deexp~rieneifl, ten- '-tei evitar a ~rrtrhda, de,agu~:tpel~sgaxetas,~edando, '
~ - " "~ / '_ _. - . \ ..
" a § bordas C9l1}Aasticiue.~Em~Jgurp~sjanelas, man-
, dei substitufro parde lamlnaspor uma-solttmina
: t I e Calorexde seis.milimetros de espessura.fixada" I '. -. r, ',__ I J ~
corn neoprene.ou cQm-massa riao.endurecfvel Ig~s,,'
Q6~-bagueta.V~ja bemvnsjanelas .substituid~s c
nao. ti;atadas:¢om, mastique .apresentaramumes-
P~9tro de u~idad~ na superficie i1:;itei!Tadasga'~e- 'v,
, tas..aa butras~esistiram\a penetracao' da aguaJ Mas',' ',( .' .. , ' .... .: " / -, '_ ,- , '" (, r : ,,-', , \ '~ ..:. ., \'
i tanto umaseomo.outras continuaram aapresentar. , - / . : - - . . - r : - " - : - . : ; . - -
, ,'. fraturas, 'rraquele mesmo ritmo,: Em '§tlguma~/zonas :.fraturadas havia restos.de m~teda organi§a. I~tO'foi '
provado em ~x~mes, de laboiay)rjo.rEJ1.tao-pus~m~ )
a ler sobre.Insetos daninhost-Os qua-rransmitenj/ . ' \ ' . . ' i : , . ' '; -l .;_ \ ' __ : j j" .) I ,
'a peste;'ocql~rai ,0.J i f(») Q traeoma; a~ dise~teria;s,_:,
os 's,~gador7s'd;es~iva~,des!rpi~ores,de fnl,to§(;-oe:..",' 'dores de sementes, comedoresde folhas, de raizes,
- -~ " ( " , ' < " ". r .. , " , , I,,-:-:~-
' ;, ;, r "
" \ ... ", . - r~- ,
?~Xi11in~igo-sosanimais dornes_ticos;,o~ que inva-
de,Ill,conJih?nres e flagelam regi5es'Jrtteira~. Nau, J
\'enp-bhtrei referencta :vner;hmn'qu~<desiniis~e, os
/vfdros: Ma_I~prendi uma coi~aqtieine arordoa. ESles"- ._ / " , - _ ' , - - , r " _ - •
resistem a todo e,qualquert6xi_co e serao, uni.dia,
os 'senhores da terra: Nao e ' sern motivo q ~ e voc~,estremece quando v~ urn ,besoure., . --, .8 Que .importa,se'.:uao. existirei-e ,se de~im
",nao haveti 'descendencta ? E u Iseguia 1te 6nibus, /_
,quando V I opas,sqro:,voou'sobre,ar,elva e alteou-sc,'I . __ ' /" , .' , C, ' ,r . _. _ " . ,'_ , \ ' ~
epiaire~a,o a,igreja. Fbi nesse dklque o [ldolescen- ~
te apareceu, .suas campainhas) soando Q~1h an~griil ' ~ : '
noffigido sileneio desta sala, Eli: eM,endon9a tf-
nharnos 'os ,9-edosenhi9~dos;estavamos assirri-ha
rnuito tempo,semJalar, enenhum sentia a mao do'\ 1- J. ,
outrq:EIltao eI~ ~urgiu,l0-endon9a'a6~,de.zessete
anos, como surgiramhri poucoesses /besou;oSc.
;.~")Entrou sorrindo, abriu o.piano, correu-os dedos
, p~lo teclado.jiergunto« se f~~OSi casat:.',_Me~don9a
parecianao ve-Io, respondi que sim, ofereot-lhe-umcalics. delic6r.' , , {',/ .
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., ~yI ~
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,-"-'Voces,ja estao velhos demais para comecar / ("
algurna coisa. /, ,-' I I
)' - ,(_ . -::; ~.._ __l.;_
,,8 Foi nesse.momento, .riuma ilurninacao, \qu~ ,""I
p~r,Gebi,~(inha ruina. Estava}1oiv~4a vintee1qtfatrO' C
anQ~-e Iqe'~modo-algu1!1~encionava ..ainda casar-me
~C!omes(~ ~bm~,rn. E u j a"0 'decidira. , 'E ;nao sabia.. ,_ .Quc tera sidq feito de Raquel.? 4~ _ / ' ,
I 'ti Ouvi dentro, d'o hornern, CUj0Solhos feria~ ,
,~-com despre£6 e nausea 0:'adolesoen te um~rtini()r~'~,.; c., . • 1 "'" , " ,_ , ... , ~ ' __
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, , I 1\, I, .' '; , ", " _", ), " " ' , . ' : ~ < - : / ,I, ,:-
, .' "de mola ,q4es(i part~ e' vibra distendida, abaJado:: --
1 ' : 1 ' I, ,L }·,~ng~t.p,~;p~~~f1;lso~j?ep~ego$arrancados. :~~s_p~n(.':1 p!2lu:elu .yozquase .inaudlvel: , ., '> ,(-- "
,>~<?;;' ~Na(),;.sei:que'm eraRaquel-;I,_/,,(t "~ - i - " ,> , ,',.'1
'_....~ _"__i ' ~ _ ' ' ' > - " ' ' ' . ,-_ t " _ - ' \ '~". ~ ,(C " ~ - _ _ ? _ ' , ' - . , . ' , _ _"
"rl,;'X'.~!~"-.~'Gqmo-',:n_ao~·sa,~~t Lerribre-se., ~,<?i fla'luele:--. ";. :,.,',-:'i:~:an6,',d9go~depois"da'Guerr~~ ,qu'alldor~~Lvetan1_ a';, L ,
, . ' ..~ ~ , " ",. ' ~ ~ - , - i ' '.' ,,-" - <;
, _:'Festa do Frontispjoi«,' naIgrejado-Carm'o.~Ade'- I, ',:,J , - , ' ' " - '- : .> " " - , .-l·~-';· 1. ... _ _ if: C \ , . - : : . ' . \ "
YQgao~,da i ii l~g t : :r ; n"n6 l lich9 da.fachada.: T9clos;de {:: 'j()emo's:sO,br~as tajes\ doadro; a_nbfi:e;lf~zand()"a,', ' "" _ ~. ' __ ,~ ... . , ~, , .---- __, ~ - . v. '. '« " ,
~.ladainha. Como nao.se-lernbra? Elaestava junto." '. ('. r .' ~~ ... - - ' . " I;_';, _ ,. , ., ~,' .
'I de\~Qce. Vocerezaya'dos~(:l.entes'i)~taJ6ra. Pensou.., '< . . . : ' , : ,' . , , /. ', " ~ _ / > , r-- ! \ ," r· '...
"",;quarldo. ela sorriu: ::Eum;11niparigq"; E,ficou tre-
'~u1o,:;NaQ~ol1Heqia,mulher.,;', " ': ", \,
:" (8j~o meu lado, 911annho~4~'l{fet~is,~ra~}J,tflil -,
'hltido e m4~s assiistador-folhas'de zinco q6bradas,
, pelo vento, ,',\' ')(, '., ,," .' ~ "'
/' , 2"Nao 'conhecta, 'Qisd1da~ .Foi ela quem to-
\ mou 'a,mao ~de1e'e -chamou- "Vamos", Sairarn pe1a '
" ICanIboa do Carrno como-narnorados, dobrarain a'. . ''',' ,.1, \ ' . " •
Jffavessa de Sao Pedro, cruzaram o Patio, eutrararn
,,:por't:m ~a:tagal, ficararn n~s'lEl~f6rrou ovestido
(' A?:capim.Ele p¢ns1a'Vanas co.pra~,-,~~s d~i/tp4-se; "
,f"Quanq,d explodiu a, grNln,do1a, Mendonca estava "
sentado e so entao viuo cqrpo da mulher, estendi-'
" ,i(io no/chao. Debrucou-se, qiseldai~ bei}6u~g!n~les .
I, I ,pes) ~mpoeirad?s;'Entao,c,?,meg?u a, chover, Ele
" '~ ' 'e " .•del tott.ie novamente e~dis~¢::',','V~r:no~fj.cal"~:q_tif, ,~Raqu~t Vamos 'hascer sob a chuya; 'como duasr-
_) . \ < " _ _ " '" , _ r " l .,.sementes", ' " \ -',
I r:
,~, ~Amaranl"Be oufravez?
,,;:',,_;_':st~ . AmataHt -~e outta ,vez'.;, ', "" J . ;," _'_ - ,_ '''., r:' '.,I ' ': ,
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l , 'S1\ narrativaexaltara-rne. Mas 'eli nao sabia se
:eta.-o:',ac.o~tecjmeniQ \~6u?-1~!6prld,M,end?hgar,quei
me comunicava 9:ardor' do's .dezessete aries. .Scu
.jubilo ,a:deri-d':rtudo, .os rnoveis p~reCi-aIJ;1.mais ,no;.
\\0s,~:s~1~llpals_ d~ta~p pian,aressoavaas' palavras
"Eing*das' com mais forga.~te/sua perf1di~ l5;i14iva,"
-),
/ " """"
,c?mo~'urri ,s91.Naquele.Instante me lernbrei do pas:-c..
sa:c{~-"\h,ot:l~ra-o esque~id~~ e a?heiqtte devi~' ,
-,evoc~t taorarp ~-<simp1~saeentecimento.. Vou de ,,'
oBibu~~Ao.passarante ,0 Colegioda Sagrada fami"',<,
, Ilia, urn' passarodesliza .sobre~'a relva 'e,~~ergu~ndo',
voo~orienta~se em direg~o a rosacea=da capela: r,
-,,Gorn 0 movimento db onibus, 'ha'J urn irrstante, ' ' ,, lima/ragao de segundo e,m,queo vitral ~h*m~ja, ."l
reflet~rido 0.sol; numa palpitacao b-reve e cegante,'No centro dessa chama Jesta, opassarosuspenso. \ /'
Ofuscada, nao mais 0 vejo etenho' a impressao de \'
que e1efoi consumido por aquela puIsigao,'engolido '
, o p reduzido a.cinzas pelo vidro em fogo" ", " ",
, ,.'" ~ Podemos descobrfr defesas conttaa" agua, .
,piseI9a.':M~$.nao_cQntra 6sinseto~:J(rstamebt~por:', l
serern taopequenos;tem, probabilidades en~'r'mes I
'de.sobrevlver: Matam asedenurnagota qagua; rtu~" i,.,
fragmen!9 depalhaescapam as .inundacoes. 'S6,ha 'uma esperanea.a extincao de numerosas form as
, z : ; i~ ~ ~ o irec~didape uma .tendencia parao :giganti~~'
~rj:'~o:.'~res~ef' ~par~,e\es, t~~nimlg Q ) / m:i.~,'fatal~queos passaros,~s batraquios e.os repteis, Ne- ...,
\L/nhlJ~~,espe¢i~ de. mimejisino os defendecontra
fict9rescer muito.-E iriumeros inretosBstao_ctescendo: j
~'7~/:' ' . , . 1 - , J , '
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~" ,\ " Y. .' _ ,,, 1 _ " - - ~
•Descobrtrnos, ,esmagados'coptra, \tma.>lanel~, :
, doi~Qdona,iO's.-,Suais asas.; clieias, de, nervuras :", ,J ( i" 1 ',,' _ . r--I , J
J~r6ssa~ como-veias.reram 'malores que-as deutnar- _.
~- andorinha.' ) " \ , -', ! " \. "\, ' ,..
," \'~Os doisantigosMendonca, hoje.taosilentes,
,J !, 'y~gtie~~se? dao.~me",~?,~us. E s~mpre assim: hU riC ~ . 'I
, -: (, Isevao ao m7§mO'~etnpp':est~;Meiidori9~e os outros,
" " 7 " ~ , U h c a .ch~g@,m·ju!\tos e'/'eles"jamC!is aparecern
, / 's.ozinhos. Nasolcira, o-mais~'Joyem se volta, para, !',o: velli»: ,0 , • (,-_~ , 1,\: I, 'c ~ ; ,,' '~ , )
, ' : : > \ - , - ' Na~ s~aD6~ insetos que invaairaq a terra.
" ES !11l QS burocratas, Mendonca, Ima:gin;e quemun- "
'do.Depots.de trintaanos, voqe-nem)equer~eve de"._,' quem se des'pedir. 6 ),:' , ,~,' . (, ( " ; ' ,
• I -, , , ' ," _ _ 1.
-' " ' Y:Elafecha a porta, senta-seva .minha frente.Em baiIdos espErs~o~;-verdadetrasnuvens com a, '.' ,_ ',., -', _, , I . .
extensao de umacidade grande, alguns, sem motivo
plausivel; cruzam os.mares, percorrendo. milhares
, de quil6m~~r6s, ;]_t~sedissolverem. Certas especies
nao,cbmemdurante'a mliragaa, conduzldas pot urn
impulso maior d~,que tudo e compost0 de todos os< , ", / " ', " " '! I r ,r -, ~. ,_ _ \_-. ~.
, 'impulsos qve cOi1_st~tuema sua natur)za: ?ome~,
r- '~,' 'cruzar; repousar.-tudo sc transforma'ern ir-O bater
.:» ' Id~~mas asas-pardas ouve ..sea.disrancia. Na9 s~i
I maiscomo eo rostode Giselda.' nem o.descobrirei '.
'~ess~B,'tetrato$'or;deelerse desfez, de mechasobre .1/· , , _ ", .. ' ,I ,. '
, <a'te~'t~(a'Clara Bow?),domfrarijanegr'a,rulva, de ..
/ ' ;:~_'~OR'r~tlcylha~,aI6ts~de61ho's ·espanf.aeos, pa,rted9 ' -,
• )r?Sro,901Jerta' pel~cabeleira loura, E ( os cantosdos ,
.labios voltados pa~a baixo.Tmitando nao, .set .que-" ,J,
~: , . , :
"c./,
i t . .. _ ,
. /- :
, I'I I
z " . " " /
, eelebrfdade, seu ultimo iadlo,;liame' final de seu ., . ',,- ( ' \ I, " ' ,_
~.',e~pfr~~o,co~ urn !y-u1}~0!nais alto; ondeaspirou'
vtver mEtsmo.~depois deextinta 'ajuveritnde.
,;'/,) - ,=oc.e(acha/'Gi:seld~,;qu~ '·0 .ternpo traz
"oDrig~gq~~~ ," ,,',', ' , \. / ' , - , ' A C ' 1 ) .O que, qua!)-d6 naosefe~,-,substan-' I
<\cia, -tudo e pretexto para'negagoes.\!oee foi tim,'\ fracasso .. · ". , , / ~ " ,
. ;...._Devia ter visto.o problema dos vidros? Ate. 1 . . _ - \ , , . ' I
, deslinda-lo ? ..', ',,'" ",, , I r' '.!. I:: ,
) - Devia_tei-'se ligado realmerite ~ ~lgtienl. 011' '
a alguma eoisa. Voce tern .vivido como) t i J r i doido'que.passasse vinte, trinta anosnuma estagao< sern
..,decidir-s~ a to~nar 0 tre~ou ~fvoltarpadi-c~l~a., "
, /-' Be e isto Q que pensa de mini, acho qu~ devo /' \.;J ir embora', \,. - ' '--. \ ( -
,.
\
'. -,-, Ra quatro anqsqlleriaro~perest~noiva- __
do. Desde o dia ernque' 0' VIaos dezess~teanos.,'Lembra-se? - ' , "
.. . . _ : _ _ . / ')
" \ _..::_ab ~; .'r: '___ , " y -. (_... • I" _._ _ '. ,. ' ".
\ ' '- 'Contei 'a hist6ria do passaro R,ue'VO(Htate'
, a 'altura da,rosaceac~ que desapareccu dentrodo
Qril,h~-de urn vidro. Voce me -olhava, com, semt
/' - o lh os ~1ia~e de _(Jri~9g:, COP l o se,euna~houves~e
c~~cl:m\d5J.~~ltao voce levantou-se e; esmurrou-o .. ,
./)'01' como se, agi t~sse' umapO'r9aO de canipa~pha§"
\ oo~~ ~e batesse eIfituPQ~.d~prata.>Nao se Iembra?
.Nealium doS:doiJgdtava nenigemta: Vooea:briu a
porta, .foi emQ_ora)com as suas ~Gampainhas, voce ,,'
d~sse tres.ou quatro palavroes, apanhou 6!chapeuI • I
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r • \ ' j ": '" _ ; > _ .. ', , ,,'h I_. j /: I ~ ,
( . ~ e ~aiu~sem despe9ir~se; c9W 4 ~ z polias :zu~Qirydoc : . "".. .' ~ . .,', ,.", ', .'" r! ,: , ( . ' , ' ' , , , ,' . ~ ,' ,, , " . '" ," " ' " ) ', '
" ',;,ho'seil:coia\;ito~de po. Nab se Ieinbra? ,"/', 'I,' /';
. -"iNa.O':.·Nabhouve nidadi~so: .• .A.. 'c. ;. 7'f'~
'I. " 'Eiquei':~0;inha,~escP,tand9'a~n,4a:aq~~1~, S S m , l / . ~ / .. ·\cl~'.prat~,):q1.le·'r~RerO~tiapelo ~corriea9.r; e ~$:~,~verei:' .~
, , . ' " . , . ' . / • I ! . \ • /"". ,-- 'A __ - =>,
',y. a mim mesrna que nao'me casaria com voce, ~,qlle' ~
,; s,o'a e sp~r~it9a de r~.Y~;..lo~o"s~:zessete aH(~Si'P1p ,e~ ,
'dfria';rolhpereste notvado .~Qrit6~voce envclheceu, ..
"":,:;"Me~~9!l9~!'POrcq4~j~~6?u,9_o,~ag~~~<~ ~ u a'~lma,../ I\ " ra:n~ido:-s'de,ferragens?" , < ; , ' " : ' , If '~_f -' A -.
, ' \ , ) . , ' ( O s ' , ipsetos'1Darep~~ .cri~9~0 de ::lg~~ genw'
I ~ ocipsb e;"imagiw1livo. Oorpq~ csferlcos, e~~fo~ma .; ,
v. ,de'gt'avetbs,'desyiheflte~;>~e,mo~dqs,a c~~1Je~a. [
, < ' ~~l.otigada,:.com;Q'fapa,~~teros ;"~de;'asa~,e~cte~~n~as
,~iiincrttstadas no' dorso; arm ados de pjn9a~,'ae / ( r. . _ r '.' I I _ __, _ I, _(
\ hroc_~s;sle a.gl}i l l \oes , ',q~m;ind lbu l~s · ! .o l~ i ,DsJae~-. >tadosante:da§" a " s ,pE)plas,qufJas, ou longas,,'qu
,\irlconti¥~iS<' ~egros,' coloriqqs, inudos,~vozes,"'da
iNoit~ c~ht~res'doVer~o_, ut~is', preda<iores,habL. " ' ''I. , : : v - - - : : . _ r, -:. t c-. , - ' ""
\arttes~asaguasda"sllpetfiCle, das pr9flJnde~as~ do > . .'.·.·ar.elcs mais d e /que nenhuraa au traespecie viva, tI,j ,,', ," , _ ; " ~ '. - \ " ' I~ ,
~ sondam is;-possibili~,ad~s:doll}uI!~Q.) \. .: '~.. -, '.
" r. ~ Dev~mter . - S J d 9 / esteS:an0~ todosde- res~'·.' I
s ,e ll ti ;h e ri tb 'qUy .ma t a r} ii n ·n > q u e ' li av i a4 e ':m~ l 1; lO r ' .
. emrriim. \.,".-- , .. ..,. ,
',- .:\~_ Na~cexi~tem .mais oidades :inexpughayel~ ..._..,-".v ' ) - .-,. .- \1\) ., ,' " • _ '. ' , '. _ I
'Ma$.\lm homem, para ser saqueado; tern de abrir
'6srp'.dh6es' ... " ' r , ) i, ."'. ~. '.;,' ';,
,.: . I • '/ ' '/., \ f' ' '.
:'"'~'T~lygz~~uv~ss~g~~t? as .IJ1in~~sege~~i~s~O
esfo'n;Q,_q1J~~~~?~r-alm~:·,defefld~.,~.ao_9-ue~~a,l~g~r-)(
'\,: /-
:r
i " _ ' . , • ~ ' _ " • ' . . _ • . (_ , • . , , I
m ~ ;a(:ih~la gerite.'Nao era 99mo.el~~ edetestav~ o
\ iqt,l~eram. Eup~ris~v~:Pensei'it~~ulti~~ instante,, ~, , .., .. [ '. ' '- \
/ ~e <?_;Ch'efe,sabia.~·abia que eu desprezava.rodos os
, , < . " \,jgest9s~e,Qanic0s. Fo~ F~tJsto querne-confrou 0'
'problema dos vidros. MaScOlripre~ndto' ardile fUi ',\ \ - ., " '. " > · . c " - " ' . r » ' :' . . ( . -,.- ," \_ ., ,} -' : , ~'\k~~I<
~mbota.lhs o paleto.rafastei'a cadeira". ,'I. ,! -. > ., ,- , ' :' , ..,~ \.- , _. _ " "s f r " . ' - : ' ; . ' " _ '\ , ( . ' 1 /.1
, :.',-' ~gora, l l _ a g pte9isap9r,O:palet6:Nem afastar: I , ' ,' ,
o~'s<?fa:Tambernnao e prec~SQ<~espeaJ:t;'-'s~.· .', ,,"- 'i '
.', y.J . ~ , \ '.' /t I
. " . ¢ ) -Duas .~rflIlh~s(sfle.m 'da 'boca .de Mendonca,\ ' , desoern p'~19,ombr9,;~alta.FUP~r~ qqhao, :~m ~ i Q ' : , '
'< )10 p6e~s~\a c,artar:; Matqp~sas i M r [ 1 m em'<'torno d k t ' I'
" lampada'<Pela janelaaberta enthi' zt1mbinld~, 4m<1/"
:,' nuy~m·4e·'mosq~itD\s.Na feITeZi~l)~"-f~ehada.'ap~i-~ ".( , . ,f.... j'
rece uma lagarta, gafailhotos_pou~am -norsofa e H<;l 'F '> "'-> " \ • \ . ) . . i : 1 . - . , _ . ~ , ? "
moldura do espelho. Na face "exterior da vidtaQa .':-vejo tirh'lQuva':'a'-jdeus olha~do-nos. Tries besQuros
enorrnes irromp~m zumbidores. Forrilig~s 've'tiner-. I ,-. . l ' " _ . ' _ '
lhaspassarri por; 'baixo da porta, seguern em fila"'. (. .' • " '. " , ' 1·\, "
cerrada na .direcao do meu g l I~r t~ , .Enorme hQrbo- .,~-' /.;1r' ,-, leta. aztilaQ~J~s'obre nos. Sin~~ p , ~ ,p)~rna'esquerda .',
(~,I·: ' orastrode uma' ccntopeia" ' .~)- . 4 . ' : ' '.j.
" « "> :: " ~ ; - V<?,?~1iaoyoit~ra,a ver-me,;Gj~elda. E m tdade.~- nenhuma. \:~.,.",. - ,,' .. -
'J / .• , ,~ r 1 _ ' / , ' . : . : . : - : ( ' /
, 8 Passa porrnim, -com seu barulhodecorrentes(" • _~" , " ' } ; , '\ '\1 • '1 , . ' 'L ' ".
arrastadas, de arame!arp,a9-o'-ra~ganqOfcquro de,
'bois, .de argola'de rede gem,:endc)"aopeso ,cle'h10rtos),
'~'oprados n~lovenio'.F~'cho·os olhoserecordo os• \ ". . J "{, ' , •. \, ." I. ." '."
, alegres rumores cuja volta esperei em vao ao.longo
e ; ',destes an,oi,:-sin~tis 'd~ colegio, g~i'zd;, inar'i~'as;~ ,""'.. 'J .r.. = = r : - ! < \ ( ; ' , ,I ," 'I"~ ,~, \.- . ._. t. . /' \ " ~~
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, sonsde bdnnued_o§' de corda, balaneode crianca
rang~ndO'compassadari-eJ;Ite)em sombre ados galhosde:mangueira. ," " , ', ! ',: '
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:Z}:)'arbear, pir:~'bel;"~sp 'uma . : 'gilete; ag'iia~'eortina,, '., ,,\. . ~- \- . \ \ . .
sabonete, agU~ fria,;agua' quente- toalha.: Creme ),! j ', -'," . . -, -, I ' : . , " ~ : . ' ~ - " ~
"para,'c,aheio,-pent~.)/~,uec~/cia~is~,· .abotoaduras, .'
,calga,mehls;sapatQs, gravata, palet6.'Qarteiia; ',• J . " " ' .). " . '. • _ . • ,._ ,
( ,hiq'ueis,docurtH~ntosc;dmeta/ chaves, lengp,' re-:I ( . ' l ,) ../ ,(.' _:::' ,.- ," .' ~ .' /. ,
.16gid,.mago' deoigarros; caixa-de f6sfor08.Uornai. 'l
, l\1~sa"cadeipa~'; xf6ar'a 'e pires, prato, bule; talhe'~. " / r" \. _,-" '
. res, .guardariapo. Q~adi9,s.iPa,;sta,. carro. ',GigarrO'(
"""'168£0(0: Mesa e'poI#'ona, cadeira, cinzeiro,' papeis., f,
r > 'I,. ,'i~liefoheiagenda, cbpo:'eom_l~pi~',Fanetas: bloco de'
.; "7 .•.•'( \;iQta:~;~sp,~tul<i,pasta~icaixa$\ dee,n~tada, de .saida, ).
vaso. com plantas, qti~dros,'p~peis, cigarro; f6sford.. , . , . . > ,).-;r ~ " 'r /"- ', r
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-Bandeja, xieara pe~,uena.Cigarro e fosforo.Papeis'; "~I , .
_" r: telefone, relat6TiQs; C-car~ts,'notas, vales, cheques, ,
/ .merpgr~mdos, ,15il4etes,'lelefqne,,\P~peis. 13-el6gio.
.Mesa; cavalete,' oilil2;'eiros,c'a:deiras~ esbocos , d e
, ~anUlleJ.Q~;J9toS,· cig~r~o, fQ~!or~1bloQ9 ,de papel,
,',cane'ta, projetor defilmcs,' xica--ta, cartaz lapis
".• ctga~~o,£6#orQ, ql1ad~o':negro'; gi~';,;pa~eLM{Cr6rio:' ,pi~,(agua. "T'a;xi.'Me.~~,,to\ll~;ajc,~de~ras, .copos, pr~,.
tos.Lalheres; garnifa,~gJ1ardanap~,'xicdia. M a 9 ~ h 4 e , ) " i i ,
cigarros, caixa.de fosforos, Escovade dentes.pasta, \
4gua. ' M e s } 1 'e pol~r0,n£,~p"apeis"telefd~ei r~vlsta,
. c'opq;,de .papel, Gigarro~ :(6sfbr9tfelefone in1:~tno,~ ".' . . _ ,_ ,,--t.' 1
\ ex~erno" pape~~, prova de .anunciQ;{~aneta ,epapel,
, .'relogio, papel, past~, cigarro, f6sf<?ro~:,papel:~oalIe-
, ta, telefone, canetae papel, telefone, papeis, f01ile-
'tq,'xlcan:l"jornar, cigarro, f6sforo,"papel e.caneta,
·'Car·ro. Ma90de 6igarfos,'caixa def6sf8ros. Pa}et~;'{J
'grav~ta. 'Poltrona; copo, revista:" Ql).~dtoS.' Me~~a,' .
"c'a~d~lras, pratos, ',talhe[es,copos,:gi1at4an~pos,;v\ .
;- Xicaras. Cigarroe fosforo, Poltr<?na,J(vro;rCigiirro ",
, ejosforo ,: ' Ieleviaor.tpoltrona. Cigarro e f6~sfpro.:
Abotoaduras, carnisa, ~apatos, m€i<i~\\Qaiga;cilE;,c~, .
.' .pijama, chinelos. Vaso, descarga; pia.agua; e'~c9va,:',' '.
.creme dental, espuma., agua. Chinelos. Coberta,c~m~, ]travessdro. . " ',' . "i .: ~ .
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Circuito.fechado (~J, II •
•. • (0" ,.-: 'I),., ~~, I :__, < ,~~ __ .
.' .Dentes, cabelos, urn 'POll:CO do -ouvido esquer-
_;.~.. do ,e da visao. 'A memoria' intermediaria, nao 'a de
, : j multo IOl1g~;nem,a' deontern. Parentes.iamigos;....porrnorte, Jdis~ancta,_,~__esyio .Livr:is, de 'empf(2S~'
itirno; 'esquecimento e~'iniidanQa.-'1hi[hel;~s"tam-bern, com os seus temas.M6veis, im6v:eJs,-roupas,
lerrenos-"reI6gi-Q,s','p~i'sagens,os bens da l~nincia,.~docan1ihho, du-efitendirhento. Flores-e-frutos, a, \,< _ :" . "_c,' .. > ) \ \ : . ." • ) , " _'" ,
cada ano, chegando e se despedindo, quem sabe. . , -. , , c t. '
, " nao virao mais, .como 0 jasrnirn no nturo, as romas
encarnadas, os P€s-dB:-pau:_Lu~es,docandeeiroaovdga'-I1J.qle:,·y:ariasvo~es,c~nversando, Qontindq:,~) ,
" " '~ . : - - - _ - : " . " - ; - . ' . " _ . : . _ I " " _ " . _ . , . _ ' , \ '.\cha'-lll'andQ,e seus ecosvsua.musica, seu reglstro.
o atfi~ete das pdmeifas'gravatas e 0 sentimento, ..:~ delas.' A le!.racde ca~90es que forain1mportantes.
Urnpar de alpercatas; uris's~palospretos deverniz,
_ ,I 'butros marrons de sola~dupla. Todas as de~cober-'
tas;,n,o'Jeiti~ode cresce~e~'Efse, reduzirem depois, '
acomodadas.em convivio.coseume, a personagern,
'.6fato),a, aIl1.iga.(As 'idetas, as atitudes, .asposteoes,'.J '., , " , _-: " -,
.com-a-sua revisada, apagada.consciencia. 0 distinti-.• -'." \ ,~ J
.vo.sern cor .nem formate, Qualquer experiencia, de
prbfissao, .degosto, de.vida; quese nivela incorpora-
da,qunca depois, quando e precisotorna-la entre os
'aedos 'como umfio"eata~la. Os bondes, os trnho~.-• 'C As .caixas-d' agua, .osbata -ventos ..Os '.,porta -cha-
> peus, as oantoneiraa.T'alavras, que forarn saindo,./! r : ris9~4as';'·esqlJ_ecidas.Va~apraia, 'procissab,(sab~r
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de-milho, nianha, ocalor passado nao_adorrneoia.
Urn cheiro'urbano.depots'dachrrva noasfalto, com, o~namoro que aJ~edQn,d'a\Taasarvotes; Ansiedade,' ,
_ _ ; 6 1 1 tirnidez.imais antes e ap6s, sonsque subi~rh pela
,', janelaentrando multo agudos, ou muito mornos, ,
, .Sino, apitddetiem.,Os:rosto's~ aspaginas.tJ~garei,: ,
:lacun~s. Porque naoinstantes? Ass~nsa90es,todas" .' , '. " !
.as de. nad guardar, G -retrato rnudando naparede, "
no espelho.Desbotando, Osdias, nao as noites, sa~ "" ,~ ,.... - ~ ' \. '_, _ , . , . -.
oque; mais ficou perdido.., / .; ',;' ..1
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.. ' , , ' j , Mu~t(j~pr}lzer,,:Pc)r>favor,'q1)erIverlo Jnel!' $:ildo?' ':'., Achoque sihT,'Que born telefonar/foiotimo, agoif;L •
_ ':,,~eSmI9 estava p e n s~ r id o em v~ce.'PtlrO, ~oin Ige16>,' '~ 'Pa~se rnais tatd~; airrda Jilab,fii;-naD-:e'~t,ap'r6nto;'
',Ani~nlia eu ..igO'~,eidigo~tguifia:C'oisa~- 6u'ard'e·'o·· -,' ~• ' , : , ' ; : > ' ' \ " ' ~"l . ',-'-' :!. ' - .: ,_ ", i; \!
tro,P?·'Pegs~~q~e--:~i~,~:,E~ter11eS)'na01 Jlea p~Fa I I
o outre: ,Desculpe; -nao me lembrei. Vej'a logo a' "
,cdnt~,.,strrr? -]Lp~rta,'- mas 'f-toj~ nab POs~Q,'tei:J.ho-(
'cpmjaPtar. Vinto litrbs",dac()lnpni~YJ\cfio<gu~ n'io; -: t:
;\ "Nas1proxitna\sIeri~s, ·xou~'ate ; l~" de' -ca~ro.Gosto
'-, ,- , " ."" .I! / :J :' ' , . , . .-' _-.- .,'.:,nuris_as~irn, "com-azul. Bern; 1Qbrigade, evoce?
-.-"FeitaS"a:scontas,' estava erfallo."Creib' que-nao" J a ~ j ' \ ,, -. '\ ' , " '. '
. _ _ _ r ' ' , pode}eyar. :C?ntem, aquele'calor,h<?Jechovendo:'
'Nao; filha,nao e assimque ~efaz. Onde esta minha6~misa)lmarela?As ;e~e§,s6qllando iaz frio.Periso'
g~e,na9: V~!h0~ndo, riaquela base-Que eque vocetern? Se ib~precise; 51011urn pulo af. :~m}mh~ eu
.'. telefonoe rnarco.tnias fica logo combinado.iquase.
. cyttq::Sim, ~ u~pe~soal muito simpatico. Foi POF'>:( ~._:') I ,I' ',I ,I ' '0:" '. . ',, , < , ; ' , . ' ) - ,
'-=-.acaso; uma'coiricldencia. Na ( ) deixede ver. Quante
," ~ai~quente~eI1l6r.~N~Q, n~6.ebem asstm, Morren, ,
. ieoit~dd,')faz'qo~s'fue~e}s. V6c~.raof~paliou 'quee.
~>titra?-Salve, 1~ndos,pend6es.Mas. que esperanca.< ' ,, _ . \ ' . ~ 1 ." . - "1 _ ~
< 'N " em p im , n em i?-ao"muito pelo contrario. C om o
~-qq.e,.~u 'vou-s'abeF? Ant(js" corte ocabelo; tlepbis
'passo P9r la. Certo . Pramim, 'qh~ga: -Espere, rnaistflrclerros vamos, A1Li6i"que,.ele Gisse,nao foi no
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Sim, d:utm0 de ladoccorrruma pernaencolhida.
Qque?~EI quem,diria.,Acie,dito q l l e si'm.Boa tarde- ' , :J ' I f\.""".",. " - ,:", .:~ , " . "", ' ,,_ ! , \ '\ ' • r ' " 'I
, ; -,como ~e~t'~io,sen~or?, Pague ~t1~S, a-6utt~~fica\para
o mes '>-que.vern. ;'Oh';''llaiq\faI!to 'tcmpolr-Delata e
J)e~rgelaqa:.,P:~rdoe,~a6\tenh~_l'miUdo;. EstQU C 9Ifi,-, "
-J)res:~a~cory,t6 ~ que -pode, ~e~les ~ao .estudain? ,,S6epe90 que -nao seja nada. Estou. com fome, .-. \:' ,~ .'.,., .. '\, i\"" -".
N~o vejo a hob~l,d~laca1Jf1r)sto, de s,air:Jaque voce~:~/
~~1fteu 0 ~mde. se~an\~,' poi' qJ1~'nao:vai pescar?" I ', ~
E M : t ; n chato, Hm pedgct.puBlic9:Fb,r na'muitb,tEhn-:h
po._'Tud()'bein,.t~do legal?'G-ost~fd~-~'er. A c h b qu~r ;- _ ,.; . " r • < , , - "
nao, pefiso quenao, creioque I?-~o.":Acredltoque
, ) sim. Claro.feehei-a por:t4~eboteio ¢a:rtipta dentro.s.
Vamos dormirvE, leiaque ,eb~m,_ Ainoa ~gos'to e
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I" .~~ " x r \ Tex, haver ..Uma sombra no chao; urn '~~g,ur()'-'......., I -, ...... '. '1 )
..:que 'se 'des~alorizou, urna gaiola 'de, passarinho,''I ' I J.,. " ',', ,)"",/, -.
(Uma cicatrrz de' operayao~na'barr,iga\e"ipaiscinc,o
, ' ~I1ViSiVkf$"q~~r?9Bmq l l a :ndo :~chov7 .1Jmal~~p : : t da , ,I
I i de.eabeceira, umcachorro .vermelho, umacolcha
c.~j, Q S seus r~talhos:'c Urn envelope c,otr1fotografias, ,. ; . v : ~nao' aquele album. tJm carito de sala e 0 livro mar- _.
.. . - - . . . . . . - . . . . . ' ~ ~ . : : - - " ; '
cado. Urn talento para as coisas avulsas, quenao
I_dur~m\nerri 'rendem. 'lima jan~la sobre 0 quintal, '
~, depois a rua.eos telhad6.s,~tlJ,dp~emihorizonte ..
"Urn ~ilenc;i? por ,qeiJ:tro,qu'e}lliae\t~m,pra{q~~ri-,
dose engarrafamo transite os -dias, ~a$pessoas. ,
,pm,a,cu~a de estr~Ra e'o~ma arvore, n'm' filho, uma -;filha, urn choro no ouvido, urn recorte que perrna-
, ~ 1 . . . . . . , _ ' _ ' . ~ . / , . :
. nece, etodavia muda. Urn armario 'com roupa e
sapatos,que somente veste, e calcam, e~ada mais.
Uma dor ~e dente, umagargalhada.. felizrnente
breves. -Umcopode .agate, sern duvidaamassado.: '\
'Urna' cidade encantada, trias seca.; Urn, papel de i", ) \ , I • ' '
r- ernbrulho e cordao, para todos as pacotes, a cada. .' . I • " I, ,~ ~ • • ". •
:,-_ instante. Uma procuracao, urn recuo.jima certeza,\ I. ... ..., '. " _ (~
: . q~ e se dilucmcconfundem, se-gastam, e continu-am.Umgosto de fruta com travo.urri tostao guarda- '
,J-.i do,'azinhayrado;fQi sempre a menor.moeda.Tlma _.
"r~~ua de calculo; nunca aprendida. Urn quiosque
.;', 'ro~d~se'ventliirgan~pa, 'os copos eas garrafas d ( ) r r t- ':0 seu' 1irilho~'de noire: Uma g~Vyt~" uma gravura,
\ " • - I " ,. - ," _ ,, ' _
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o~ gua;d~dQs' de_q-ha~~ e de parede. Urmcaminhar'de cabeca: b~ix~,' atento a 6 s buraeos da calcada ..
. Umdlabosqlto'cum<i prisaoque °segura, u rn garfo'e tim~{pb'rf~:~Vnlol de gente, de.sonho c o n i figu-
\ ." , ' : " _ ~ , \ " . ' - . ' ' ' c , ' . • ' : - " / " " \ " . ~ _ " ' " ( , ~ . . . ' < . . '(
'Tas~,, 'que pa:s~,que v-.RWi"ou se\some's;em flHqta-,
gao:l!ma [olhtnha, urn' relogio.umiito adtantados.
Ulri,a hipermctropia quenao deixa vet de ,pertb; e.,' frieces~ari~ recuar as iinaget\~_ate9 foco, Um,(eal~j{) "
,/ ,-que nao.soube.aos sete anos.umapnmerra alegfia '-
"aos quatorze, urna-unha encravadaeum arrepio .
depoisLlma f~bricade) vistaz u r n descarocador de »- -~, .
al~opao~ 'uma usina com ~tro~a de bvrrps, sao'os ,.~.' 1
trechos de, paisagern come sem ,raiz.Umrilorto, i .
~ma divida, u r n conto com historia. Urn cartao de
iderlt1d~de cinzento euma assinatura floreada.tso'. ., '" 'ela. Urn lugar a mesa. Uma tristeza; urn espanto, '". ,. \ I_ \.
as cartas do baralho.rpassado, presents e futuro". _.,.' ) / ' . .. ' -. .
onde estao? Urna' resposta adiada. Uma vida em ' c:
,rasounho, sem tempo de passar a limpo. - c - .r '- ,.
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, ~ .di~culto'j¢6hadQc' ( 5 ) ,_ . " ' \"~ -" -. . '~ ,,- J
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" , , _ , Nao.~·Nao fot Q<bbIo"}lUase:nunca,,nelTI,aQ, ,
. ' . ; 'qre1l0S o)?QIi i tQ, . potqu~ tgdd) s e ,v e io e~ g ~ i9 an ap , \'-·"I,q,. ,,\-'_ ." ... . :., , ,.~ .. ,_", -:. ,I',': ;,.,\( .. __ , -", ',' .' ;- .. . < J ' , ' ; .> . ,,- ~
yem rotina,.'so',iribra,·corn;_,:vazio.··:Na:oAoio>plano,., ,. '" . '., " (( ..,,< - . J , \
'o',pr6jeto"a" lucidezconduzindo, ijaqu¢ o rniste-<, - '-I " , , ,\~.- ,~, .. :," , ,:(,'" I, " " ,,"~ _..,
" ; i io s,e'f~z magiae baralhou-os.buzios da'volllade,~ ..
L Nao ·foi·o,imagirtaCIo, !O~0bh~d6';' inhs'a:-v~rdade'",_ , _ • _ . _ ,- _\ . / __, c :--- > - - ' - _ f '.. .:" _ ' ,_
miuda ;~<?01l1()vida.sem,terde"qUe,l~N~ofbi9 (e!ll~' ,,:,.' < . " - , ~ . , ' " , , . . , ' ' ; " , ' '_ . > i'; .... ' , ''', ., . .." , ~ ;:
.po c que<aban;!ava:starne;rite,nao.,\ deve set "0 ' que"- " . " ' , .) " ' r ' ')
,:~se conta aos pedacos, re'cdn~a, em \~~squinha "
soma,~e·rn~drosa.;NaQ f9,io p~01fUetid0,.19,esp~rado,<,," ~,
an~es £~ t a l 11,Qsengario~~I' O S ,e ng o d os , ,o s .~diatn~n- ._ . : . , ~ ' { \ I . . . . : ( '
.tos s,efl!pre, rOillbos,,'pe!q~len.o,s e de imp9f!ancia.,NaQ' foi..nada util,,01J~de -sercparttr; apenas d ' de'" . ) " " • " ' _ . " ' - ' : f , " ' 'I ' ':,~ ;. ~ I • - )
'guar4ar'para comersozmho, Nao;fOiO'brilhante, de',
-arieie .de relampago, '~implesrnEd:rte·'~,.l~z'novidro:: '
Na.oioi'lohorri, fOi~o,oaratd,'dao fo~,o~iegie:foi 6~ ,
POl)COa pouco,' 'niio.'_foi0 claro, fO(Q' dijuso, 'pois, I" . ._ " '" " .: - . ../.!,. '. \.
'0~',ero~rg9s chegam Iogo, ejsyap1:,eriderp; cficam, ",i
Nao f0F'Qmomentoeerto, iimafurparteaconteceu
Ii! aeTep€nte,.QbC~do,JQtltarde, afinal nao se';epetiu:""
,~1Io,fQi ~ vi~getii'::ilori~~,J,~rga,\r,iag~nl,d~ recor:~;:",>dar, rever, que-as.paradas e os horarios ,dividirani'"muito;'(;,:roteiro,p'artiia~,;nublara:in;, ' n a o ;aev6l-,' I
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':.erarp>:NaQ,.fbi0' encontronern a sua memona;, ,,;riaQ~fqi'~ ,paisagem neJl1'o.e~qu~cirnent6,\fQi esse. ,
" ; ' i f ( : p a$s :~q : i ' . d~pe jS~b~ : ' I .itp 'seu;!~~~~So\ deimovel, (queFse' is~ola"eh~0 'fala,,"porqJe.h:ao adianfa~Nao_,'foi a,: . , -, T ,\...... , __~< _ I ( ~ ~-, .." .: _. ,. -", - l - ( , , ; r . . . ; .
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E,d~uma adolescentenua, anonimaedc seios in-
ciptentes:S~u~ olhos s~o,negro~ e ?rilham"'\l ~> _, , _ ,' ~ 'r . - - ' . ' . , " " '
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ap~nas uma.corda; uma' boneca de pano, com.-a,
-, caJj~<;j~s~mrosto ~faltap.dollI]J.~ d~s pern~,s e URi> ' ",br~<;9;uma colecao de borboletas, Pfotegida/por
tim vhilro;um arco feduas flechas e urn enorme.sol."\_, ,~,' . ~ • , I, '\ • " " /"
.de pap~l.~i rpai~ao alto; em.letras negras, ~scrita)~.fJ1ad livre e depots risoada, apalavra P f r Z · ; ' '
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\~s'~a:i:tl1;rta('aisagern verdejan:t~:atv6res;gfama", >
r :~ '(~ ~ 1"')-, " .J '. 'f '\ "/;' '"_ . 'I~,'cascatas,~'passaros.. esquilos, 'regatos; jacares. .No <
, ' , ' . ' , 1 . \ \ , 'r, .) 'r, '
";;~:'rh~io'd~pitis~gem"aJ~sc,~igap;: \"yq"c~i~od~\P~s~ar':, ' para 0 outro.Iadose quiser". ',' '~ ," \ ') _-_. ,~
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r. .;; , "/ ....~ Namesa~grr:tnde:'Uma,pexa cornida pela meta- "
'"d)e/ca\tas de.b~ral~obo,fnrde~!2p~ho~er6t~q@~<uma)"g:ranada;u:m'lcnie~fix6ge,Illadei'ia:';urn Ii[D lipe,tto
I / ~ a - ;p~gi.na.4-i/petmitih(-tb' deCifrare~tse,~pofqu~, .cornpostas erri(tip9srhaion~s e em' negrito, estas
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da. capadd d~scqh:~~~~a6as.pilde banana. Mas,IYs~ l~~m, .no " ~ a r i i o 'di'Feito QO , ~bservadOr,. duas" letras finais: E e N~Possivelmente 0 fim do nome
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~BEETHOVEN., ' r, I ,
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\ _ (Jutras' m6'veis 'j;>ela,s'ala: u{n, sofa ,velhp-e
" en~ebado,'cbih a:rgumas das molasa ni~st{a ~\ba"".: ratasandando pelQiorro;-1Jma oadeira-tosca de :,'
f ' .' _ ; V : _ / ~ '" ,_ " . ( . , . \ _ .
r)paue~ .sobre ela, um'cachimbo e urna caixaab~rt~'(r.\ 'co~ten'do.'uni\ fumo 'de COl; e{sverdeada;' uma 'tele~"/
, visao, ligada, mostrando umagarota 'que aill~~cia·i.,.'_
,sorringo; urn, aparelho 'd~ televisao i$ualaquele
e onde'apareceelapt6pria,'argarOta sorridente, "• " - , - , • _ , ' . ' . . . . . " I .I
\' "anitnciando u r n televisortdcntico, com-a.imagem
, dela propria; a,g~r~ta" anunctandoo mesmo tele-: ..
visor e assirnsucessivamerit.e;!um piano-de cauda,",• .~ • ' • . ~ . <"' ' ,... "1 " - •• _ . ~
sobre 0 qual descansa uma travessa corn urn I?~lxe'
.morto, ,cercado pot vefas'acesas:Ev,e-s~, de perfil,
..sentado nobanquinho e com os dedos no teclado,">I :...._ ,_ \, "
urn .esqueleto vestido a~igqr,,: ' " ," -, ,j' _ . "..,, I(,i.f ,' . .. ., \1' '. ' ;", 'I ','" '. ' j ' : ' , , ) , I"~ _
, ., 'fJbjetos) e§.palh_6;d6s' pelQ ¢hqo:,'~m'"jbrnal",'
, _totalmcnteaberto.iinostrando a pr~me~ra~e 'a 6 1 -
'tima pagina. ~Naprimeita" a rrranchete' e-'GRISE,_,_emletras'g~rr~fa\~:'E"li4iq~ir'!lto;de;uirt hornem ' , )\'
baixo, 'go[d6:e1~lvo,,-de' ternoescuro e'pas,s!a:ndQi'\ "\
.-naquele '~6,mento;.l1m lenco n? rosto suado, Rosto v . " , ' ; ~ I,'::em quesobressaern ~~musculostensos e ~ ~xpres-
.saoprcocupada, Nalilti~a -pa~~na;~):naR-?hete e:~' " \1
SUICIBOD-SENO SuPE,RMERCABO~Elog6 abaixo.".' "\ . '. ,_ , : ' 1. . Y
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"', afotografia do cadaver; comvarioscuriososao seu
redor. E urn grande anuncio onde s~ v~tambem a \ ~'
, ,\pah~vra,"~upermefcado" e umaporcao deprecos, e desenhosde mercadorias. , '-(," i ' i
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, ,':--" ..
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" 1 , ~ " ,
Outro~';bjetos ~spalhad6s ~'e'lodh&o: U r n a "~ I '\.. " •.
gaibla/sem,passaros, mas-com ossosde passaros la
dentro ;!hmamoldura~m:q'dadro; iu;nagkrrafitde' ,'.. . ,"- ~ - . . . . ~ ,./ . ' .
vinhoe copos-uma'estatucta deBuda; lima revista, , "( -, ,
do' Batman; 'notas. e moedas; pflulas';' dois dados;, " r ' : . . . • . ' " , , : , • ( - oJ -_
-roupas de baixo femiIJ-inas;c:1rrinlibs~e,-sdlda:dinh9s
deplasticordiversos livros, tres dos qU'ai~ osteir-
t~nd0 nitidamenteostitulos: Minha [uta, 'de'Ad01f / i
"fHtler ; As c~ta90es do~m'arada Mdo 'Tse-'tung ~,
,'Como'cultivare coexistir com a neurQse'"de-,GarlI,'Sigmund. ( j , '. ' ' ,
, r: E- f cetera. '~'r'\
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, < Ohome'trt esta sentado em prirneiro plano
' ; 'p , , " '=n~sta;~ala, soprt:u~,peqyen(;tapet'e-ecom_a$'pe7- i
, ' .nas cfuzadas"lluma posicao 'ioga~ 0 homem esta
d~sPfl-lgoe; sem 9aniisi;ves,tindo apenas 'umacalca.:,grosse~ra-erasgada. A'barba.o bigode e,os -cabelos )
eobrem-lhe.praticamente todo 0 rosto, mas .ndo 0
SVh6iente'para: q - c ~ t i 1 t R lq u e ~le.;e:-<iuaseurn albino,;~det~b"lQur~'e branco. '~' '" I'
~'.." 'Q~omcln segur~ umaguitarraeletrica; aponta-
: da,p~iaoobserViaddr"cOlnO'se.fosse unia metralha-c-,
, ' ) 11, ' ' ' ' \ I·{.,
1136" )
I,
, 'dora. Mas da pont-a' da ,metr'alhadora -' ou grtitar-
" 'ra -ysaem 'balasdc confeitaria e escorre, fraca-" '. - -. . ';"\ i ,:; 'I _,( , '\ "
mente, u r n liquido amarelado. "
", -(Sobre a.cabeea do homern.ern letras grandes e '" ' \ '
, <-vermelhas, tmitandofogo, esta impressa a palavra
, "inferno''. E , em.Ietrasmenores e tambem vermc-
Ihas, 0 nome- Lucifer 'Smith. ", " I'" ,',:' ~ - ',"
Envolvendo tudo, ha lim pape] celofane, que,; . \ ~ '\. ~_ II, _ .1 , '
: e rornpido neste~mo~eI1to.Duas m~os retiram
o disco de dentro da. capa e~oIevam para urn. ~<
'( _-\ toea-discos, no 'canto' da ~'ala': \Esta e uma.outra, . .. • - \ ' 1 • - "
sala, com urn .tapete verde, m6veis .novos ebem
organizados, adornos sobrios, 'quadrqs niparede,eurn televisorhgado, com umagarota 'sorridente ,
no video, anunciando urn televisor Igual. aquelee'- . I '-~ . ' . I, ' . , , ;_. .
ligado, nurna sala identica eonde se acha,e~qu~~
, cidonum canto, urn disco cujonome eJnjeryto, do'
cantore \comp~sitor,popLu9ifer Smith: " \
Desliga-se a televisaoe apaga-se a 1 h z :\...-" .' "...- . ." \
Escuta-se, a princfpior apenas 0 chiado irritante "'
da agulha ~,o)bre9S,sulcos iniciais qo disco. M as logo ,
• '> ') dep'ois)~uve-se ' : > ? ,som~d,e ,guitarras, contrabaixo,' ;~, ~
~r piano, bateriae umaflautinha. E,ufha voz comeca
, a.cantarassimrt'Estou farto de tudo' e vou tamar 0, " " ' , , -, - "
onibus vinte e sete e . viajar para outragalaxia"., ~ r
.. ~ ~ : _1\ l_ ~~J
',;'(Notas deM~nfredb Rangel, reporter. _(lio de', ' . ',:.....,.
J 'Janeiro, .Civilizacao Brasileira, 1973.),- ~ .
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de gmirdar .ornaterlalde maquiagernespalhado I
"spbre a penteadeir:a~J)lh()u:-s~ 'n o espeiho;~N~~( , ")~'. ,.';' ': :"~' \ '" ___. ",/.,1 , 0 '( '\, .}. ,, , ' c - : '
bonita;~nemJeH(. Secretarta. Sou umasecretaria, ') _ cr " ,." " ,', '. _ . '>' ' ,r~ '__
perisou"procur,,~ndoconsderitizar,:se.N~o devo':
r ser"J:lp~i~~balh~:-J:lerp9onita/;~m ;fe~a.,~evo rI.ue"piptatj \vestir-me: bern; IIlas .sern .e,~agerQ,'\Beleza(f,
\~e~~t)16e ' ~l7~ f t h I ; 4~:~e1Jlana;N~IllbQriita,h~~ feia;~),disse coii~,igQ,mesm~a,.lCo~chiitique'nao' havia";
" tertfPQ1J:e~~p~ra'Qrcaf{ {~r~zo'ti;asal~'~)e"oall em/ , ,1 __ ! .: ''::I ,,- -_: ."." _ ,.r.' \. :'" "
';\~jspanid~,:nalcltl"e9~r da port$p,e(said?';:a()~eSniO,
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vap9res da~o,zinha, eli-como alguma coisa hi mesmo. ) .
, ': '," 'S~mpre temalguem com alguma bolachinha dis- ,
:__,'-".p6niv~r:.Cafe"~hnca falta:, ,Amae, .reclamoq' mais '.
uma vez:_Voc~ dcaba,doent~, Su. As~im n~0.pode, ,r '
: A :ssim, ~nao: .sn, ~fllo~quecjda pelai,pressai nada ,
ou~iu~ Poucas-vezes ouv'ia 0 .que a mae lhe-dizia. '~ \ c )- , > ' "
Loucade-pressa, fa sair, avancou 'a rnao'P-ara"a
,riia9aneta·dil\Pbrtae}tss'ustou-se.'A~campairlha tQ-,. ~ I\
.cou naqueleexato momerito ..quem~haY¢~ia:~e ser'_ . I
, aquela 'hora? A campainha. er;:lii,nsisten~e.-Alg~m";-dedo nervosoapertava~asemtreguas; Ac.ampai.,
.nha. Su acordou finalnientecom-o tilintar vibrante ,
, do,despertad6r Westcloxe se'deu'cont~~de que "
seqqet: havia-se levantado. Raios. 'Iudopor Tazer.. ,
Mesmo'que acofJda,ss~,em tempo, tinha sempreque-correr/correr.' Tinhattido cronornetrado, desde 0. ' ," , " .': . _( ,.' " .
levantar-se ate 0. retoque do batorn e,o perfumezi-
'" ,- (,phofinaL' 'Exploi t da'Atkirison{ 'rerfume quen te.
: Ma,is'o.il:,rllenOS quente.' .Esqueceu ,onde .havia
deixado 0 relogio depulso. Perambulounervosa-
," ,"'" mentepela~,~asa proci~rand~-o,. .Atrasou-se alguns
) , ,',."p.reciosos minutes. A.,,~aeachb?~' sobr~ ~ me- :
.".slnhado telefone. SJj colocou-o no pulso. Viu as. ,
,\",~otas~. 'Havia conseguido aprontar-se, mas ,naQt~ve-"
" ~<tempo0de guardaro material de maquiagem espa-/ ' ' " ,J -~.
'lhado 'sobre a penteadeira, Olhou-se nQ~sp~lho._;
\ : _ N < i m ' :bonit~, 11'~m'fda; pe~soii. ,Vou f iC~ l f bonita,~ " ' \ -, "" \ .
inesmoso no, sabado. Nao havia tempo nem para- r
.-"" " \ I \ !
, ':'0 'cafe, Cruz au em disparada a' sala- e 0 hall, -ern '<~ \ " . • .1 .< ,- ," .," - . ' _ ~ • ,
;d~l1e9aOaporta de saida.iao 'inesmo tempoernque.I ' V ' ,' -;;_., ~ ( ,~ ~ \ . . ... ,~ ,I'. :~\,
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.-'\. ., ( ''Y', - '. :l ~, i'-, ( I " I. .~ i_ , I
gritava para a mae, bolachinha disponivel. Avancou
. amao para a fechadura eassustou-se qOri1,~ toque' .
inststcntc dacampainha. Algum .dedo nervoso. .,." _ _ '.' r . 'j", ' . "
oWestolox. Su acordou edeu-se conta rnais uma
. v eq da tragica e permanente verdadedeque ainda,
" nao estava pronta. Levantou-se de' u r n Impeto:
-.::_ Correu ao banheiro, }Toltoudobanheiro, vestiu-se
corn < l roupa estrategicamentedeixada sobre aca-
, deira na noite anterior. A~ sentar-se.rnais umavez ,_
frente ao espelho, ~'otouque,e,'~bora nab /tivess~ <:
I".~ ainda.se pintado, 0nuiteria.fde maquiagem ja~sta~
-,'-~a-: espalhado sobre 'a penteadetra. O'batom aberto
e usado, D E£p16itdes,astradame,nt¢d,~stampado.;-
evaporando.' 9'despertador tocou novamente
O U .tocoufinalmente? Ii estava coni_Jtoda,corcl~, --:"<,
pois demorou asilenciar. Mesmo assim:;'S~;'~ndoii
'pela casa, toda, tentaridodesesperadamente acor-":: ..
dar-se ..Ocorreu an;'al a~ideia depedir ajiidaa.inae.. ~~
Esta, envolvtda pelos vapores ddcozinha;.mostrou,..
s~ compreensiva. Esta bern, S uo Espere s6 urn, ins- /
tantinho que _euvou-Iano quartoieacordar... ,
), .
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\"(os es t and_f I ; r t e$ de At iZa , Rio de Janeire, Ed-Codecri, 1980,)
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;em j977.'Intultivil,atecerto ponto, Iirica (sernj<).mai~esbat-
'rar no (sentirhentalismo};~,ClaJ,icd.Lispectbi:tentade~,,~nd~r
o inunci,o,emsua lit~r~tura,atra~es d9;olh~ ~:~Htaaop~~asime sm a . DesGobrindo-~e::passa a dcescobril\,",bouiro;' para.
o 'leitor. "O~utro",' 'qcle;tanto 'pod~ S~t; hb!l1~m:planta, .Iuz" . I " "":> ",,", ': ' !" '.
O~anim~~universopdrorde se u misterioc su~s d~vlclas
circulam. ' " ..' ", > ( ~ ~ : ' . . , ; : . . . . . . ; ~ -< . , , ' . .1 ,:C ', /- .. " , - - c ; . ' , J '
" ~)Pormeiadaconst~~ao.'6rigi1falicjefrases"da estruwra da
lihgljag~)lle da::man~lra~~~tir»f':de 9b:~etv~:(l~~d(l;·tr~h$IPite\
efeitos sutpfe~nde~tes.>g~-0n.to .~:Fei}~,~niverifu.ip;',perfeito,
apre~enia ~u~nces a f i S reia~oe's:,fami1iates; ,~, 'r. , "\!\letPfdqsd~sta9a?o~,,:r~¢~inFes lJepo d(l~6faC;iioselya-;
\' 'g em (1944)," '11paix&osgglfndo V.N, (19"64)~ A hora / da e s tr e la
' ( 1 9 7 7 0 , , ' p~plici)u vlri~s il'vrps d~qontos,entieqs qu~is se d~s~
'tacam:La2osdefamd~a(19.60),AI~gi4(-) e;trdrzge' ira,&1964}d' .·< /. ", • ':, ''', " \ " . ' '. ~l ':\ ' "> I, '
. "Ft:'icidade' clandestind. (1971), Imitacdo. da rosa (1973),
, ,: . A y i ~ -~ r u ~ i ;d ; corpo f l9 7 4 J ." O n d e ~ S t iv e s te s d e in @ i te q(74),. /" .: :
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Plio "esangue -(-1?88~,Pico. na ~eia(2002), Capitu; sou eu
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A bela ;a fe'r~ ,(cOiltos~d~,.i940~41 e ineditos ~e"i979),
Uniso;ro de:~idai~1978, p~bli~iv~0:126stuma): ,,' '' - , I _ ' ;. • ,
I .'~,.~\', r \ /' .... -; ":,_;
) ',' - , DALTQN TREVISAN. /, 1"
",' ,Daitoh trevi;an ~ase~u no Parana, erh~1925. Fra.se~'f '[.>-\ (. ',._:. - ,. :- - _ : ," r - " ' , _ ' ' . . . _ " , \
,~ontidas:estilo\condso,Dartoh Trevisan possuiorarc, pod~i ,-" ,- :- _ - , 'I " . ' ~ ~ '/ ' " ~ l > ·, l. .: ,o '
/ ' y <' d~~c:ata~tenzar;sentim~ntos1 personagens e situacoes com, Cfs(.'
· ' c . r palavras mais precisas, dire!_~s:Noconto "Clmica de.repou- ..
- - c , ' \ so" poi exemplo, a ideia de falta de sensibilidade.de in~~eria "J
~~ ;f~~ moral e de desamparo ~hega ao leitor quase sem adjetivos,
t) -: atraves apenas de fatos cJo~cretps"'0 ambiente que recria ~\
tambe~ neste c~llto, o.~a~las&e,'m,¢djasvb'lirl?ar-il.A\,fill).~ser-·
'via 'bHice"de vinho doce'corn broinha d~fuba mim,oso'i' .'"-, ,- _ (,~ _ - ',I, 1 ",
. YE:m termos desolidao raramente.encontramos nalitera-
t~~a~~na ti~ pateticaquadto 'a do 'final da historia trans'crita, /'0 A nesta 'an~oiogia.' :',: '
. . -Publicou 0 romance A,/polaquinha (1?85) e varios li- 1
'!'. .vros de contos, entre"qs quais se destacam: ,No;'elas'-nada
, e~£2mplares(1959), Cemiterio deelefantes (15 '64 ) , ~ort~ na I ''-
(p.raga (1264), o vampixa de Curitiba (1965), Desa~tres 4 ~ (~i amor'(968)',Mister~'os'de CuritfPa (19q8),jl/guer;a ~onju-
. ,ga! (W69), Ore(da T~r!a~(1972);O p~ssaro d~c~~so~asas
C : : : I, (1974), A faca. no 'coracao (1975), Ab~smo d~ rosas (1976),
; A trombeta-do anjo vingtidor (f977)" Crimes d~ pai~ao,,'
~j1978), Virgem louca.Loucos beijos: (1979),Pri,meiro- ?ivro ':/ .~ --- . - c -,_ , • _ _ , , _ .
\' ie-:"contos,(antologia pessoal -.1979),20 contos.rnenoses' "
/' (arit'ol<zi:giaescolac-' '1979fLIncha t~rHdo '(1980);, Cho-
' , c r " i n ~ p gfej~iro.. (19'81), Essasmalditas niulhe,:es (,1982)"i '
u,« querido assassino (1983)', Contos- eroticos .0984);<, " J ' ' ) ,_ ' .\
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144
)-(2003);Arara bebada (-Z004), ~/ -" ', \:.,.
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IGNACIO DEBOYOLA B,RANDAO . ,_ ' Ignacio' de Loyola Brandao nasceu em, Sao Paulo, em, I
,,( ~936. "Andando: Cada \rez mais para ,0meio..Ate.um ponto',, "" , • 1 _ -j. ' \" ,"" "" ,- ~
, em.que era impossfvel voltar," Essa sitliavao da'personagem :1, " ~ I . ' ' . ' " ~ _ '
~'da narrativat'Os rmisoulos't-caracteriza bern oenfoque daobra'de Ignacio deLoyola Brahdao:o confinamento dohomem
na cidade. 0 autor, criador corajoso de estnituras nao-con- .'
vencionais, aborda ~Jema de varias formas diferentes, em
seu estilo direto de jornalista, com a sensivel percep~aoae
escritorintensamente.ligado' aoseu tempo, '
Alem -do~destacados romances Zero (1~74-Jtalia; -1975'~ )-:
-'Brasil) eNao yeras pais ne~hum'(198.1), publicou tambem
, os seguintes li~ros decontbs:Depois do ~ol (1965), Pega -.:
. ele, sizencio«(l969),\ Cadeira~ proihidas(1976),' Cabecas de:J • _ "- ' f_ ) ,
- segunda-feira (}983), Os m'ClhorescontQs~0993),' ,\. ,,1,.-"
JOAO ANTQ~H0~ , . , ' .
,Joao_Ant6nio~na~ceu emSao Paulo, em 1937,-e'faleceu
no Rio deJaneiro:ell1i 996/'Quar~0 a peca n~~tem 0que fa-
zer, nao tern nada 9 quc fazer." JoaoAntonio tern e~s~stiradas. ,'Joga bern as frases..cada palavra, trabalhada.aparece como ,.'
se nao fosse, Fa~ e desfaz, capricha para ,;conseguir.Escritor/ , ". \ '
!exrgente, conhece 0 ponto, sabe as palavras. 0 mundo de sua\_
- .(. ,- ,-
-obr~, em geral, €povoado pOIpivetes, Iavadores, engr~xat~s, I
. jogadores de bieho, :ventaiIist,as, cahi~16s, Conhece, am a 0
povo brasileiro -' . "toda essa genre .sem registto~'i. ;', , ' .
I. .
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145' '(
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'r ", '~:~' ""i// " \ . "f,' •..-...,: ,,",,,,, .>. . " ,J"'..'
; "./ '0 c b h f o s~i~~10nadop a r a est~ahioibgi~: "Gh<l1;"9a~Or",
. ,
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5/12/2018 Contos brasileiros contempor neos - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/contos-brasileiros-contemporaneos 72/74
\ I _ f .- '_. . - _" -, ,,- 7 ;-::: r - _ "
,I ',gan!iou,oPremio Jabl!ti, em 1~93; na,categori~' C;::onto~~'
') '\ .::~",)Spa~obra~prin~ip~s-'sao::Malagu~ta,p~fufe':QbC~~a~6
I· "; ;~(~96~),Leaq'dpcJ;i4cdrd0975);Mqlhdfa6JdQJIJ4(ls C;p{ioca;.~~r "\? :, ,." \ 7-- ' - ,_ , - ~' ' , _ . _ " '_ ~ . __ . _ > _ , ( . : _
. ,'-' " ',~O Q 15);Casa(Je louco~D9J6},.Lamb6es de,cfl~qrola(1977),,/. , ~ ' t , . l , . . . . J_ . ." .,.~,' .r" •• .... ' . . .' / i '.
" : ./ C ' !. { D f j op~ ,g~b ' ah:a ;(197g ) ; !N ,ol IRosa (1_9 ,82) , : D , i ( 1o -d1 f ;TO(1 :82 ) ;
, 1 '. '_..
Meninaodb taixote(1~83),jO
contos;eScolhido~(l9~3),
- , .. . :. :: .r :, ." ,'> \ ', ,' < ' " . _ , ': , ' < : ' - : - , > ,',,':""(., .' ",l,'.':" ' " \
'c\'Abf:ara;(ioqome'u<rane,or ('19 ,?;6).' "
( " " . , . . ' . ; : j , i:». ,: <./ _ , ,\ ;' ,, ", "\i ,~;.' r - : , ,,~I
" 'LYGIA E~tiuNPES TEL~ES " .\ ', .. ."-- ', . .,I . "
."/ .•...Lygl'1'~agundes Tell~~.nasceu em Sao Pau.l~\,~m 1923.
.cNariadotacapazile 'rtl~lllejm:' t e cn ica ' do' .cmi;t6 iCQmgnlIide- . • , ' \c - . _ ~ -" " , _ ; { • >', _ .~.' "
. ·.~segurari9<},Lygiil Fagundes Tel,le,s,yoloca-:'errsuaopra,(,em
" )"~tm~ep.v~I~~nte::certa~tw-psfer~~uitopes~o~12c~specie~e'
. ,-,segredQ~guerd~ddci~ntro~e~ada\peisonag~m e d6'diferentes
~itua~oes:jComo se fosse \~ri1an~yoa, ,um'tiPc0de angustia '\ cr I Co ' _ , . . . . . • . . , "
ammciando.desfechos estranhos. Em'''Aica9ada''~ esse clima• ' ", !, \: , ' : t' ~' - ; " _" ,; j '.: , J i ">' I. \\ " . \ , " _ , " ! ' , ( : .- - ' !. ' -c , ': . - , \ :_
.\~"'esta presentep:~ IOIl11abern.clara; a autoraparteda reah~adec
:' c0n~iderada' "rioITn~I":Raraoutra dimensao em'qu« 0 homern\ _.,' : \ ," ._' .. /\ i"' :_),," "," • , : 1 ~ , ' . ' , \ '
~ passal'dec;a~adpr a cllgado !d~ntt04e,\suayr6priabusca, de
[se~pr6prio~0~0; ".:.i' sa9tR agen~s@ue t~Ilh~q~;~"j)J:~~segt;,~~i'
j c0~&ridoseinpar~,",eDmo topos n6s,lsempr~.) I ,
,,' •...rRubiicou''-os":romandes~Ciranda('4e pedra . (1~64),As.
m~ninas(1~7'3) eAs:h~ra:s~uas '(989),'alem ~1:ios li~ros'/ . . _/" -; . .. - -: :"\ " ., _-, ' ". '
d~son~os,,~~~tt<os9,uais sedyst~~~F: .: c _ ' ,! •• r . . .~ ' .
, ,:", A~teS dobaile verd ,eD972) ,SelJ1inario dos ratos (lfJ77),J'- I·, -.. '! ~._ ' ,_-t- "_ -" /" ~ . " - J .> ' _ , " $ __
. ', \ U i#¢ riQ . s ( ;19&1),; A estrutur(ldd!bplh,ai;d~ sqb4e {199J9 ,
,}". (tiffz~it~e~C;urae'.f1Jaise~;d995). . ., . .,'J , ! , l • .",~". ,, ' .>
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l~~i~Vilelari~sGell\:em Minas Ger.ais/eIh'1942~A c a r t e'< " . . . 'l)~"t ":'.~) : I I ' t: \i". - _ " j ' - . ~ \ , : " _ / . "if 'O J _ 'j
.,diffcil de expressancorn. economiade 'palavras 0 que tral!sHa!r . . i,_-- '. , ', ',;,~h: _ , ,\. _ I~,_:: \./ '_ ,/'1,_ ~;~;,,< ' " ,"~ (,I; ..,,'. :i(,entre)aspessoas.atras .do obvio; d9,a~arer*~; eFaractellstlc~
.marcahtino 'estil? d e . Lui~Vllela. $e~lle a ten~ep~ia ~ineirai
~de levifare xc e ss os . C r ia , ematmosferas d en s a s ; situa90es q u e .
'o.lei(or,iecebeatraves deurn codigo sutiCj\~p~avril$c~mO .um'Cg~sto:r~~e,qti'~~eu rn ~Hjq~;~brotlun~sP~n~a~e~s--:.'' \
Publicou osroma,n.ces(hnjerno e aqui-emesmo ,(1983), ,, 1 \:-, '," I, .!:,,, .! J) , ' " .t '1, I, " , . 1 , / , " " ,
Entre amigo's q983)," Os n6~os (1984i1~9 chore notraves-.
$~ir; (2900) ,e os s~~guii)tesIivros.de contos: Treino~~deferra ,
C{96:J),N ib a r ( -l9 . 6 8) ;'r :a r df ?d~noite 1(1970);p~fim detudo
J(197:h~' Lindas )R~rnas (1979); :flist6ria~ defamilia (2001),
o, inelh6res~ontos (2dOl),Acabe{;d Ci002~. ' I ;
_ : " - , _ t " } . ' ; " r - I . - ; . . . . .
" .'f, '.
(. ,_ .
MARI~A COLASANTI" -,
\ 'M~ina Colasanti nasceu na Bt~6pia;eII,l19~7. Mudou-se
para a Ihilia no inicio da Segunda Guerra Muridial e para 0 '
I, B'rasilem'c 194~.16rnalista,desenvqlye s~a.cria~~~ liteniria; I •
,-. I; ." I i , \ ' - 1 , ', '11., . . ( , ,,~
nao levantando -artiflcialmerite muros.entre.uma eoutra lin-
g~~g~m,'nerh:as descaracterizando, '~~~.apio~ditandbt9da:s/i
as possibiUdades,de cada uma. ,0 conto "~;m09a-tecela" 60
; ) , ti m b o rn 'exemplpo.'EJe-reunealgumacoisa d a tecpipa: cine-
-'~atogr~fiCada atlimas;ao, daarte da~tqpe~ar;a e . das'bal~das ." ri}epi~v,als.E'm~ma U~guagerlim,aifiOIr5~~e~ af,autoql, co~ .
. 'ipJeligehcia,ignot~quarqu'er limite,entre 0 qU~,~lgl!nsgostam
" · d e r6tiilar oomo=fan tas ia ' ' o~ "realidade'[e cnalima,delieap.a
sagaJa~War; <ie''a.~bi~~oedesencanto, em que, ~o.~"~maior,
sutiie~a,o,poder feminine faz e 'desfazo/destino, .. ' "(-_ . , ", , " I , ~~ -v
. j ; . r ' :
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" -'/ -, Publicou OS seguintes Iivros.de tontos: Zooilogico (1975),
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_solidao) enfWIuesn~vos, originais, de intenso brilho, eX,tre!Do
5/12/2018 Contos brasileiros contempor neos - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/contos-brasileiros-contemporaneos 73/74
, ~ ~ ( ,~ r, {t/'nova !{l,ulher (1980), Contos de am~r ra~gadq_s(1986),
) '", E~'sei mas ndodevia (1999),A'morada dois~r (2004).". ." -, - ',- \
r: .> \._
., MOACYR SeLlAR', "
"MoacyrSCliar n a s c e u n~o::Ri6GraJ1de~doSuI, em·1?37.
.' Notavel'em Scliar a tendenciapara narrarcerias da classe~e-
.:diaque oscilam.entrc ()tragico eo anedotico.passando muitas
(' vezefpelb absurdo. 0 ins61ito das situacoes cotidianas nern -.
, s em p r e ' p~rGeblcfo'pel~~pess9as. '~'No'Rchio da Figueira'te'
\ urn conto ironico-sobre asr,aspi'ia~5esdespertadas por fblh~to~
'i)TIobili'arios.0 .sonho aprisi'on~ndo 0h~riiem. 0 consenti-
mente, a ilusaode um"no~0~stilo de Vida", que quase todos
,,clesejam; e/adecisao 'de-residirem um_~ete~inadbi~ca1.':pot.
,causa da .seguranca", ,0 q u e ; "final; reduz, cerca.'
<'~-Alem d~~destacadosromances A mulher ' q u e escreveu .~n, abfbtia (1999)-,Mdx e osfelinos (2001), Eden-Brasil (2002), .
'..... " '" .' .. .. . - r ' -. \O 'ciclo das-aguas (2002) e.O centaurono jardirrr,(2004), ' .
_.' .publicou tambem os seguintes livros d~ contos: 0 carna-
'val dosanimais a96~),: iltst6rias da terra tremula (1916),
A balq.{ladofalso Me;sias-{l97fs), O,a~ao no televisor (i979),,~ ",) Y;oni6Sr~1{nia~!(1995), Po;'to-d~hist6ria's(2000), 0: imagi-
,n4rio cotldiano (200). . '_ , '_' , . . . .... ,r: - :, ;-\ ~,
"
//~~> l\1URILO RUB lA O ' I
.J':';lV1~ril0 Eug~nio "Rutliao Jla~c~uem 'Minas Gerais', efu
19 l6 , e ~f fa}e~eu, em 199t. Precursor do realismo magico.' '~'6lri-nossa1iteratllra,-kafldano antes'de ter Iido Kafka; Murilo
" 'r :.R'ubiao conseguerno plano, da' grande .~t;teliteraria, dar' aos .
. " ;timas~'J?ineir6$ mats -co~statite's (riligio~idacle, _ntimismo,
\ " " .
,. :.
)
(
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. I ~
,i ,
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."rigor n,alinguagein e visao crftica da sociedade. " \. • ' . ' / '_ _ \ _ , -I
, 'Para Massaud Moises 1,Murilo Rubiao, em seus contos,, ~ , , - ~ ~ . t ,
a s vezes pareceperguntar: " ,Por qUr haver dragoes perambu-lando pelas ruas sera mais.surpreendente doque haver pes~as,v
'_ !~ < "_).... (r, ) '_ , f .'
'. e automoveis?" '. " "1
Suas obras principals sao: '0 ex-magi'~o ((947), A es-
"..urela vermelha ;(l95~), Osdragoes e outros cimtos"(1965),." ,'..,' .
o pirotecnico Zacarias-(1974),"O convidado (1974), 'Acasa
" ,4 0 gitas~61 vermelho' (~978);Oitomem do bhiil ~ l j l z ~ h t i J ~ '<
- o'utra~'h{st6rias (i990):' ", , '
. \ ""OSMAN t;INS, , ,
OSm~arida~CostaLins nasceu'ein pernambuco, em' l(h~,"
- e faleceuerh Sao Paulo, em 1978. Renovador. deestrutura.v'
linguagem, temase:cbnceitos literarios, Q$man'Lirt:s,-cte:forma .' \.I t < , _ . ." I \. ".r- , , ---:._~., '
muito particular, trabalha com/SJtempo, os sons.o.espaco eo.' - .' ' ,-_- - .' \ ' _c .. ,
foco narrativo: Em "Noivado" observa-se issocom facilida- \- . . . . . . " -.-
de,'Eliminando aperspectiva, como nos retabulosantigos, e; .• . ' . . . . C \ ,r _ _ ~
com uma vi-saocosrnica do mundo, 0-autor nao"apresenta 6 \< .: J "7 -~ f -". ~. " '.' _ ", "-: . r-
....anfastiGo,.em sua obra, como "simbolico", mas c o m o uma.,, - - • - - '" ,\ ' '" • \ , ·, '. \ "
.') realidade .literania. -Dessa materia constroi 0 extenso e ma-c .- - J. > .. ' ~ \ \ \, ' .( - -
,gico universo de-seus 'Iivros. Tudoacontece mesmo, existe, j,
.po~qlie epalavra>lPb~qs autores trabalham,com\tanta fe~~~' ' ...hteratura, tf!r1ta'paiXiid.A
. 'P~blicou os romances Oy.isita;Ue (1955), Arainh~ dos
_c_(lr~eresa-Grecia (1976) ~ Avalovara (1995},alem dos ",'
.seguintes livros de contos: Nove: novena (19~4),\'Os' gestos.
.: (2003), ampos reeditados, a s ri{elho;~scontos(2003).', )'
I I
1.Massaud Moises, Hist6ria ciaLuenuura Brasiieira ,- Mod:rnismo, silo Paulo, Oultrix/Edusp.
-,.
\ 149
~~---.----'---- . . . . .~--'---.---- ----
. . . . . .. '\
'RICARDO'iRAMOS ;,', ,;1 \,'~ -"" , ' / ," ' )~"", Euh~icQUos rorrianG~S '~r.rzazon~ (l98i
6),I' Sehhorita
5/12/2018 Contos brasileiros contempor neos - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/contos-brasileiros-contemporaneos 74/74
j
, ~ " • ' ~ , , J "i\, ,. 1 , - ' " >'~, " , i " " " . ' , . ' . '
,\<.RiCardoRamos nasceu em Alagoas, ~ip'1929; ,e faleceu'" ,,) ,. , . ·1 - ' , r:',t , ',' -, ~ .
'" .enr Sao Paulo, em L992. Em seusprimeiroscontos.Ricardo, , \ ' " . - • I .. _ , - _ . ~
, :R:an\:bsa.expunha 0 conflito do nordestino quando fora deI '-, 'J' . r / , n, ,I (.~ ' , J . ' \ ,
, " " 'seu nieio: a perda' dos valores,'~ irpposig3:ode outra cultura,I I "s "I ' ...
, Depois, D autor pcu;te,para tenias urbanos, d~Iltro do mesmo
'conceito: 14tqt,po~~unimupdoriutis claroporniei'{),do.,rigorI ... l ". ,-. . <..-~. '.-". . j. /- _ .0_
; dapalavra, 46 ritmodas frases.da esteti~<l:dalipgua~ein ~ a.'. Iiteranira comofm6sica de cftmara. Em"~Circuito fechado'
" L _. ' , " r ' : - ' r . . \ ' ,, : ' 1 " ' " - ~ " : ~ 1\ , . 1 , ' r , ~ ' (; , ' .' '. f ' ' ' '
'senie-sea enios;ao~ontldapilprecisaq,e,x-iger:tt¢ da e~trutt;tra,
, nos clipes r~nov·ad_ores.S6e aospedacos, gefofin~~tual, mais 'J '" ~ ,~ , , ,J , ,,' ,
'uma vezaf ,0 verbo se faz homem, completando-se,
'1- Publican vatiosiivr6slde~contos; entreos qdais se"i 1 " < : ' .1 . . v , \ ' \ : - : - " , " 'I. .. '/ , --",'~ .,- , '. <, __ . r: ~ 'I .~,__:, '
>,destacarri:Tempotde espera (J954~, Ternade reis ,(19S7), '1 ". - \ '._ ,- ,,\- .' i "" (~ I ( _ " ~ 1 1 - • • J. ":
, ; Osdesertos '(1961), Rua desfeita (1963)-,Matar Y l 1 J ; ho-:
:~mein (l'970),1'oada para ;~tdoseCircuito [echado (19i8), -. " . - ", l '.: '~_ ; I,. r " ~. . " _ ' _ , i ~ '_ . ' r iJ. ,c, _ •
, OSinveiitores: estdo vivos (1980), O'sobrevivente (t984), \" ) ' ' ,',. ', -' ./ -c" " ~ - " " I'
, O s 'amante'i/il um i n a do s ( 1 9 88 )..-: / -~ • - ' j I,\. "::{
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,~, ,:",' . , ._ ' ,,', ' , .: - (. )- . . . . -
SERGIOSANT' ANNA,; ! , - , " ': ,';
. 1 , - 1 ' , ~ " . ' ; : ' , ' : ,I.. ; , ~, . '< ' . , '_ _ .
'; ~~€rgi'o~<;tn(b-~nan<l:scS:U:\Jlbc'Rioe;Ja~eir?, em~194L , ~;
As yeze~lembra Picasso': 6bJet6s desarrurriados, a adolescen-" , ,
> , J t e , anohima~ 'd e 'olho~ n~gros.£i'qceladas tortes, a ~iolertcia
v , ; '\,d~s'~subst~ntivos '_'_,"";~6bre,a cabeca do homem, em,!eiras. ."
;1" -grandese\\vermelhas, imitando.fogo; est~,irript:~~s.aa palavra
\'l~fefrto';'~; '0'~stiio de SergioSani'1;Xnrla:,efeito 'domodemo,.!'--, ' I, ·el. . --:_ I I ". :' ....., .' _ - ..- , _.
"do tragico,d6,inesp~nldQ. Fez escolhado novo, indo com'\ . _ - - " " , ~ 1 : _ _ \ I
,\' 1"llJ,uita garra ao centro das coisas. Cbnip6e,\ trabalha, varia.
\;'\_lJ~:a'(i~!nintdigencia ~"sR~orfdade,d~)'riomes,conhecidos.de ,
rt}-~s,;dEl'at~ies;de'llvros;';< I J. ,"'
, S " '~-i~' ~,\ i
/ ,J ) • ,) '
I,
/J
\
" ,
(_
- SFmpson(989), Confissq~s4~iialfo (1995)~',.6s s e g u i n t e s ''~li;Vi6sde conto~:'O sobr~vi~~n,te (l_'9~9),Nf1tq~d£Ma~fredo ),
Rang~l'Jep6rter (1973 ,_' arespeito dtKr~mer}? O.conc~rto(
C' =deJodo Gilbe~to-'noRio dejaneir~(1982);Contosen~velas
:,~,' r~unidoS:'~1997),'O,Jvoodam~~pu,~~dd~(2f)03)~ , _,.:' ""
~, ' I \,
_;'- " \ ~~ . :~ ': : t ' i ',1
~. SILVIO ·-FIoRANI .. " ~ l~_ )' ",_ \ .; , ~
," SHvio'Piofani nas~~ueW:Sao'Paulo, em J943~ M:estr~. ./i ",' ' - ' J , ' : . ' , / , t .. ,1 " - I ( " _ " > ' . " " , , , , : \ ~ . " ' \ ' . " . , ' , . .
em criar situacoes' estran1,1~s,aprese~t¥1do-as como' muito,
naturals, Fiorani di~ersifica seustemas entre 0cotidiaFl~~a-J • I t. ,,' 1 .. ' , ;
gico e a saga de irnigrantesitalianos, seus ancestrais, o que '. , . r . . , .• , A - _ ' : . : , , '1 ' . ~k_ : t,
-. : te_ce.corn severidade e(g~atide.za.No c~mt6'''N'unc~e,~ardC(; -',
sempre etch-de,", ttata.Q absurdo, em:peque~f~s,imo espaco,l' \' ,( . ~-,,',-- "i' .•
de forma minueiosae viva. I, '\, , , ,,
-- - - - - - - . . . - , \ ,
",Alem do Iivro.decontos Os estandartes de Atila, Fiorani'
publicou, .entreoutros, cos:iromgn~es o : ~va ' igeYho sei~nd(J '~
Judas, Entre ~sR~in_os de Gog e Mag~g ~lnvestigq~ao,SO-"
:' bre Arifl?)O 'autor tevei~xtos publicados ~aItalia, Franca, /,0 I
Espanha, Portugal, Taiwan, Republica Tch~caeEstados '(- " ..... ,; ,- _ ..... .,1 I. 'i. , I"" "
'Qriidos. Nutz~9 c f tar,ae, sempre e tarde \eo]l~tds gois~cqntbs)I ' _ -' '(,I- \",,~ I, .. _, ~ " ~I "~".;l '", ."'
-, seus fazem;partedal~ntologiaM{)aern Poetry 'inTranslation;
publicada pela editor~ d o King) Coliege, de Londres, e de-. C ,
'dicada a poesia brasileira, Tratando-se dos' uniCQ~te~tos emprosa da ant?Ipgia; 0eaitbTPanieIW~j)~boitJh~tificou: . " N o s ,
r incluimos estas ,tres IJec;as,d~Sflvib'Fiorarif.porqueielas nos~ . . n J ': . I !" , ,,
~~,]o~peararrfn~o~omb historias, mas-como WJemes 'enprose, r ,
np sentido baudelairianQdoteroio". 'I, ,(' ' '~:- ,\. "/' c", ': ",I!, ,
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