BRASILCRANE
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Liebherr Brasil Guindastese Máquinas Operatrizes Ltda.Rua Dr. Hans Liebherr, No 1, Vila Bela12522-635 Guaratinguetá/SP, BrasilTel.: +55 12 3128-4242E-mail: [email protected] The Group
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CRANE Brasil & H D Magazine São publicações da Facto Editorial dirigidas aos
profissionais da área de movimentação e manuseio de cargas,construtoras, indústrias, projetistas, órgãos públicos,
transportadoras, locadoras, distribuidores e usuários de equipamentos. Redação: Rua Paracatu, 309, conjunto 121, CEP 04302-020 - Brasil – São Paulo (SP), (11) 5589.0340
Editor-Chefe: Wilson Bigarelli (MTB 20.183) [email protected]
Redação: Tébis Oliveira (Editora), Fernanda Mendes (assistente),
Ricardo Gonçalves e Haroldo Aguiar Editor de Arte: Moacyr MW Fotografia: Gildo Mendes
Publicidade: Luís Carlos Garcia - Magal (gerente comercial), Odair Sudário e Vicente Madella (gerentes de contas)
(11) 5589-0283/0340 [email protected] [email protected]
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O Prêmio TOP CRANE e sua contrapartida em transporte, o HEAVY DUTY, em boa medida exemplificam o trabalho que te-mos feito nos últimos cinco anos, tanto na mídia impressa, a revis-ta Crane Brasil-HD, quanto nos
seus respectivos websites e redes sociais.Sem falsa modéstia é um trabalho dedicado, que
acaba por lançar luzes em dois segmentos empresa-riais, fundamentais para o desenvolvimento do País, e quase sempre esquecidos ou, pior, só lembrados quando da ocorrência de acidentes.
O ano de 2014 não fugiu à regra, com o agravante de ter sido marcado do início ao fim por incertezas que realmente tiraram o Brasil da rota promissora em que se encontrava há poucos anos atrás. A despeito disso, não encontramos dificuldades em identificar e registrar importantes projetos em que esses dois seg-mentos – içamento de cargas e transportes pesados – tiveram oportunidade de demonstrar grande vitali-dade e superação das adversidades. Se a economia se retraiu, maiores foram os méritos daqueles que sou-beram se manter competitivos, com investimentos em tecnologia e formação de pessoal – além, é claro, de muita criatividade e vocação para o negócio.
Nós aqui, da Crane Brasil-HD, não paramos para lamentar as oportunidades perdidas pelo País. Em um ano que exigiu o máximo de todos, mantivemos o foco e podemos dizer, que, se não realizamos to-dos os nossos projetos, plantamos bases sólidas para o futuro. Ações estruturantes, enfim, para ampliar a comunicação entre os agentes desses segmentos de mercado e deles com a sociedade.
Wilson Bigarelli, [email protected]
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4 TELESCÓPIO10 TOP CRANE’2014
As melhores Empresas de elevação de cargas
12 ESTRUTURA OPERACIONAL16 FROTA STANDARD20 FROTA FULL24 FROTA ADVANCED28 SEGURANÇA & TREINAMENTO30 INOVAÇÃO32 PLANO DE RIGGING38 INTEGRAÇÃO36 SUSTENTABILIDADE41 HD Magazine43 NOMES E NOTAS44 HEAVY DUTY’2014
As melhores Empresas de transporte pesado
46 ESTRUTURA OPERACIONAL48 FROTA STANDARD50 FROTA FULL52 FROTA ADVANCED54 SEGURANÇA & TREINAMENTO56 INTEGRAÇÃO60 CASE’201462 INFOCRANE
AÇÕES ESTRUTURANTES Nesta edição
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Nº 14 – ANO iii – R$ 25,00
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REVISTA CRANE BRASIl
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As melhores empresas de elevação e transporte
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TOP CRANE E HEAVY DUTY’2014
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Por Redação Crane Brasil
O modelo MD 60007, da nova linha MD (Madal), foi de-senvolvido pela PALFINGER, para atividades que exijam
maior força de movimentação, com capacidade máxima de carga de 15 t (a 4 m da coluna). Este equipamento exige um veículo com PBT mínimo de 29 t para sua instalação e apre-senta alcances horizontal e vertical similares ao MD 30007. Lançado em maio deste ano, o MD 60007 já conta com uma grande aceitação no mercado brasileiro nos setores de loca-ção e mineração, sendo que já está presente nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. É um guindaste tipo “trave” que atende a diversos setores que necessitam fazer car-ga e descarga que exijam maior força.
Segundo Leandro Machado, Especialista Técnico-co-mercial da Unidade de Negócios Guindastes, o MD 60007 atende as necessidades dos clientes em relação às movi-mentações de carga, proporcionando maior segurança e agilidade para as operações diárias. “Este equipamento conta com o menor peso estrutural do mercado, o que garante maior capacidade de carregamento de cargas”, salienta, reforçando que a movimentação é mais rápida e segura, o que gera ganhos em produtividade.
Entre os benefícios referentes à tecnologia do equipamento, destacam-se o sistema regenerativo, que proporciona maior eficiência e agilidade para as operações, resultando em ga-nhos de produtividade; bombas de pistões, que proporcio-nam maior eficiência, durabilidade e economia no consumo de combustível e filtro de alta pressão, que garante a limpeza do óleo, evitando contaminações no comando, cilindros e vál-vulas. Outro recurso importante é a parada de emergência e o limitador de momento de carga, dispositivos importantes que garantem operações mais seguras.
O grande diferencial do MD 60007, em relação a outros guindastes, é contar com um momento de carga líquido, real, que faz com que este momento seja constante, garantindo que os 60 tm sejam mantidos durante as extensões hidráulicas deste equipamento. “Este guindaste se destaca em relação aos outros, devido ao fato de pegar mais carga (peso) ao longo do raio, sem que seja necessário diminuí-lo à medida que se es-tende a lança para manter a mesma carga”, explica Machado.
A sueca Hiab, empresa do grupo Cargotec, desenvolveu um sistema de acionamento eletro-hidráulico que
substitui o uso da tradicional tomada de força do motor do caminhão (PTO) por um dispositivo alimentado por baterias de íon lítio. Batizado de ePTO (Electric Power Take-Off), o sistema foi apresentado no Salão de Veículos Comerciais de Hanover (IAA 2014) com a utilização de um guindaste arti-culado modelo Multilift XR18SL, de 18 tm (toneladas metro) instalado sobre chassi do modelo FM 6×2 (Euro 6). Ele opera em combinação com o dispositivo Hiab 192 HiPro, que per-mite movimentar o guindaste mesmo com o motor desli-gado, a partir de uma bateria com capacidade para 40 kW por hora. O objetivo é o de reduzir em 70% o consumo de diesel (100% nas operações de movimentação) e os custos operacionais, além de diminuir o nível de ruído em 30% e de eliminar a emissão de gases poluentes.
MAiOr fOrçA na carga e descarga
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Elevação com baterias de ÍON LÍTIO
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Dando continuidade ao seu projeto de
crescimento no mercado global, a chinesa Zoomlion adquiriu 35% do controle acionário da holandesa Raxtar, que atua na fabri-cação de equipamentos para acessos e elevação de materiais em canteiros de obras, como talhas, ele-vadores de cremalheira e outros. O objetivo é usar a
experiência da Raxtar em pesquisa, projeto e marke-ting para aumentar a com-petitividade da Zoomlion no mercado internacional de talhas e equipamen-tos de acesso. Os planos incluem montar um nova estrutura organizacional, com centros de pesquisa na China e Europa, com os dois lados trabalhando em estreita colaboração.
Zoomlion adquire PARTICIPAÇÃO NA RAxTAR
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www.craneaccidents.com/ é um site especializado na divulgação de acidentes envolvendo diversos tipos de equipamentos de elevação de cargas ou pessoas, especialmente guindastes. Uma seção é dedicada à
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CRANE ACCIDENTS na wEb
Makro inicia cobertura do
CFONE
A Hyva do Brasil lançou dois novos modelos de guindastes, o HBR 600 e
o HBR 660. Com sistema construtivo tipo “canivete”, são os de maior capacidade de carga fabricados no País. O objetivo da Hyva é o de oferecer uma opção na-cional com essa tecnologia (canivete), só encontrada nos importados, com um preço competitivo em relação aos mo-delos tipo trave. Com índice de naciona-lização compatível com a linha FINAME, os guindastes HBR 600 e o HBR 660 tem, respectivamente, capacidades máximas de 58 e 60 t e pressões de trabalho de 290 e 300 bar. Ambos conseguem um alcance vertical de até 25 m e possuem ângulo de rotação de 420º. ”São guin-dastes bem diversificados para aplicação na construção civil, principalmente, mas também no transporte e carregamento de máquinas”, afirma Rogério De Antoni,
presidente da Hyva do Brasil. O desen-volvimento consumiu mais de um ano e o lançamento representa investimentos superiores a R$ 1 milhão no projeto, tes-tes cíclicos de fadiga e ferramental para a produção na fábrica de Caxias do Sul. Os modelos contam com a tecnologia “V”, que distribui o peso sobre o centro do chassi do caminhão. Isso dispensa reforço de mola e proporciona ao equi-pamento melhor geometria de movi-mentos. A configuração canivete admite mais lanças hidráulicas (seis no total) e também permite um ângulo negativo entre o primeiro e o segundo braço, pos-sibilitando operações em locais restritos. Com uma estrutura interna reforçada com aço de alta resistência e alta pres-são, os guindastes continuaram compac-tos, mas com grande capacidade tanto no pé quanto na ponta da lança.
A Makro foi contratada para a monta-gem da cobertura do Centro de For-
mação Olímpica do Nordeste (CFONE), no Ceará, e também no auxilio às opera-ções da construção, como movimenta-ções de cargas diversas. Para a movimen-tação das peças com peso que variam de 13 a 36 t, a Makro está utilizando o guin-daste Liebherr, modelo LTM 1500-8.1, com capacidade para 500 t, na configu-ração TN, com 26,5 m de lança, 56,0 m de luffing, 135 t de contrapeso, trabalhando com raio de até 68,0 m, alcançando uma altura de até 91,0 m. A operação foi pre-cedida pelo estudo de viabilidade da operação (Plano de Rigging), e apresen-tou as soluções para os desafios, como a geometria complexa da carga, área de montagem restrita, e raio de operação extremo, que dificulta a visibilidade do operador. O CFONE está sendo cons-truído no terreno da Arena Castelão, e juntamente com o Estádio vai formar o maior complexo esportivo do Brasil, com um total de 313.000m². O projeto prevê quadras, salas para lutas, piscinas, pistas de atletismo e um ginásio com capacida-de variável para até 20 mil espectadores, podendo abrigar 26 das 32 modalidades olímpicas, além de outras que não parti-cipam do programa das Olimpíadas do Rio de Janeiro, como o Futsal. O Centro terá ainda o maior ginásio esportivo do país, com característica multiuso, com capacidade para mais de 17 mil pessoas para eventos esportivos e 21 mil pessoas para eventos culturais.
descrição dos acidentes mais recentes que aconteceram ao redor do mundo. O usuário pode buscar por diferentes tópicos, como tipos de equipamentos (gruas, guindastes móveis, guindastes sobre esteiras) ou por acidentes fatais. Outras áreas do site ainda disponibili-zam fotos e vídeos.
Uma das seções mais pesquisadas e comentadas é o “The Archive”, que apresenta as estatísticas mensais a cada ano. Por exemplo, 2011 foi o ano com o maior número de acidentes, com 427, tendo o mês de agosto como o auge, com 49 deles. O ano de 2014 tem sido mais positivo, com 64 casos registrados até o fim de abril.
HYVA lança dois novos “canivetes”
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Uma frota de 23 guindastes Grove RT, da Manitowoc, opera atualmente no canteiro de obras da usina de Belo
Monte, no Pará, oferecendo o suporte para as atividades de construção da terceira maior hidrelétrica do mundo. Adqui-ridos pelo consórcio de construtoras responsável pelo pro-jeto, o CCBM, os equipamentos atuam na movimentação de equipamentos e peças de grande porte nas quatro frentes de obras. Eles são mobilizados na montagem de formas, equi-pamentos eletromecânicos e de instalações como centrais de concreto e outras. Além disso, ajudam na manutenção dos mais de 1.000 equipamentos utilizados na obra, movi-mentando motores e outros componentes de grande porte das escavadeiras, caminhões fora-de-estrada e guindastes. Indicados para aplicação em terrenos acidentados, os RTs (rough terrain) são robustos, compactos e destacam-se pela capacidade de se deslocar com a carga içada, o que os torna ideais para serviços em oficinas de manutenção.
Equipados com tração 4×4, eles contam com quatro modos de direção – incluindo o modo caranguejo – o que viabiliza sua operação em áreas com pouco espaço. “Com tantos guindastes operando em um ambiente adverso como este, seria natural termos problemas em alguns deles”, afirma Claudio Marquetti, gerente de equipamentos do consórcio CCBM. Entretanto, ele ressalta que os 23 RTs vêm trabalhando com altos índices de desempenho e disponibilidade. Para isto, a Manitowoc, mon-tou uma estrutura de suporte à frota do consórcio, com a instalação de uma oficina no canteiro de obras equipada com ferramental, mecânicos e peças de reposição. A frota envolve 14 guindastes Grove RT540E, quatro RT890E, três RT765E-2 e dois RT9130E-2s. Estes últimos, os maiores do parque de RTs, têm uma capa-cidade de carga de 120 t e sua lança atinge uma altura máxi-ma de trabalho de 85m.
A Michelin fez um levantamento histórico da “causa mor-tis” dos pneus e percebeu que o desgaste precoce de-
corria de danos acidentais e aquecimento. Daí desenvolveu tecnologias que proporcionam melhorias na resistência e durabilidade da carcaça para aumentar sua vida em 10% sua vida total (pneu novo + recapagens). O conceito XCO-RE prevê reforços em três áreas do pneu: no talão, área em contato com a roda, no topo, única área em contato com o solo, e na lateral. O desenvolvimento foi feito no Brasil com testes de durabilidade e de resistência, realizados nas con-dições de uso dos clientes, com aproximadamente 80 mil pneus ao longo de quatro anos.
Equipado com sistemas de pro-pulsão e frenagem acionados por
motores hidráulicos com bombas por motor a combustão, o pórtico PSPH foi apresentado pela CSM como uma solução para a utilização desse tipo de equipamento com baixo investimento em infraestrutura para sua instalação. Isto porque, com essa configuração, ele
dispensa conexões com a rede elétricas e a execução de caminhos de rolamen-to. O equipamento tem capacidade para 20 t de carga e opera com pneus diagonais ou preenchidos com gel, que facilitam seu deslocamento sobre o pá-tio. Seu acionamento é feito por painel elétrico, mas ele pode ser customizado para sua adequação a diferentes aplica-
ções, como a inclusão de uma cabine para o operador, dotada de joystick, ar condicionado e cadeira giratória. O equipamento também pode sem dota-do de sistemas de monitoramento por câmera ou GPS, além de ter seus parâ-metros adaptados a qualquer demanda do usuário, como a altura de elevação, velocidade e outros.
Vida longa para A CARCAÇA
Pórtico AUTOPROPELIDO
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FROTA DE RTs em bELO MONTE
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BRASILCRANE Os melhores
INDICADORESAlém de destacar os diferenciais das empresas vencedoras, prêmio aponta conceitos e tendências do setor de elevação de cargas
m sua quinta edição, o prêmio Top Crane é confe-rido a seis empresas nacionais do setor de elevação e movimentação de cargas, que apresentaram os me-
lhores indicadores de desempenho no ano de 2013. A grande vencedora é a Makro Engenharia, sediada em Fortaleza (CE), que conquistou as categorias Frota Advanced, Plano de Rig-ging e Sustentabilidade.
Em segundo lugar está a paulistana Guindastes Tatuapé, premiada nas categorias Frota Full e Segurança e Treinamen-to. A categoria Frota Standard teve como ganhadora a Guin-dastes Centro Oeste, de Serra (ES). A Locar Guindastes e Transportes Intermodais, de Guarulhos (SP) foi considerada a melhor empresa do setor na categoria Estrutura Operacional, enquanto a Saraiva Equipamentos, de Recife (PE), apresentou o melhor projeto na categoria Integração. A IPS Engenharia de Rigging venceu a categoria Inovação.
As principais mudanças na premiação neste ano ocorreram na categoria Frota, que volta a considerar o número de equi-pamentos de elevação e não sua capacidade, incluindo nesse tópico guindastes sobre pneus e esteiras, gruas, guindautos, plataformas elevatórias, reach stackers, manipuladores telescó-picos e empilhadeiras. Assim, foram criadas três subcategorias: Frota Standard (até 100 equipamentos), Frota Full (de 101 a 200 equipamentos) e Frota Advanced (acima de 200 equipa-mentos). O novo critério deu maior equilíbrio à concorrência ao equiparar empresas de porte semelhante, sem grandes dis-paridades.
O prêmio Top Crane’2014 teve a XCMG como patrocina-dora Platinum e a Hyva, Liebherr, Manitowoc, Tadano, Terex e PALFINGER como patrocinadoras Gold. Também contou
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com o apoio da Alatrans (Associação Latino Americana de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas), Associpe-sa (Associação Brasileira das Empresas de Movimentação e Transporte de Cargas Superpesadas) e do Sindipesa (Sindi-cato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais).
ConsolidaçãoA análise dos indicadores das locadoras concorrentes ao
prêmio aponta para a expansão cada vez maior de sua atua-ção geográfica, inclusive para países do Mercosul. Também é notável a ampliação do número de filiais, estruturadas com funcionários, oficina e estoque mínimo de peças de reposi-ção, assegurando maior agilidade no atendimento às deman-das dos clientes locais.
A baixa ociosidade da frota, representada pelo elevado nú-mero de horas trabalhadas no ano, indica que a oferta de serviços em 2013 foi bastante consistente. A maioria das empresas apresenta razoável diversidade de tipos de equipa-mentos em suas frotas, mas a predominância continua sendo de guindastes sobre pneus. Verifica-se, ainda, a grande mul-tiplicidade de marcas, assim como a aposta em modelos de maior capacidade de elevação e em renovação e ampliação das frotas, o que garante à maior parte delas uma idade mé-dia de até 5 anos.
Com poucas exceções, os investimentos vultosos no trei-namento de operadores e segurança operacional não refleti-ram na redução de acidentes de trabalho durante o período avaliado. O setor tem buscado inovações tecnológicas que otimizem a performance dos equipamentos e a redução de custos. É notável, ainda, que cada vez mais as empresas de elevação estão formando frotas de transporte, ampliando a oferta de soluções integradas. A questão de sustentabilidade ganha espaço em ações socioambientais voltadas mais à co-munidade próxima e menos ao quadro funcional.
ABERTURA
Por: Tébis Oliveira
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Crescimento CONTÍNUO
Por: Ricardo Gonçalves
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Grande quadro funcional, organograma corporativo, investimentos em suporte técnico e novas filias garantem prêmio para a Locar
undada por Julio Eduardo Simões em 1988, na cidade de Guarulhos (SP), a Locar
Guindastes e Transportes Intermodais atuava inicialmente apenas no segmen-to de transporte especiais. A empresa entrou na área de içamento e de mo-vimentação de cargas quatro anos mais tarde, em 1992, que hoje representa a maior parte de seu mix. Atualmente, cerca de 45% de seu faturamento pro-vém da locação de guindastes e 20% da Divisão Lift (plataformas, manipulado-res telescópicos, andaimes e gruas, por exemplo).
A Locar, uma das poucas companhias do setor certificadas pelo ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, possui um faturamento bruto anual de R$ 230 milhões, somente no setor de elevação e movimentação de cargas. Teve 922,5 mil h trabalhadas no ano de 2013, cum-
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pridas totalmente por equipamentos próprios. Para atender a uma quantida-de extensa de contratos – em variados mercados, como mineração, óleo e gás
e siderurgia, entre outros – a companhia conta com 2.474 funcionários próprios, sendo 539 operadores, distribuídos en-tre a matriz em Guarulhos e as 16 filiais,
Locar é uma das poucas a contar com certificações ISO 9001 e
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localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará e na Bahia. Trata-se do maior quadro funcional próprio e do maior número de operadores entre as concorrentes inscritas à premiação. Completam a equipe, 70 funcionários terceirizados. Foram também criadas quatro novas filiais de 2012 para 2013.
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Foi com esses indicadores que a Locar conquistou pela quarta vez e pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Top Crane’2014 na categoria “Estrutura Operacional”. Para che-gar a eles, o momento de mudança interna, que começou em 2013, mo-tivado pelo próprio gigantismo cor-porativo, também foi determinante.
Sinergia internaA alteração se deu após a chegada
do novo vice-presidente comercial, José Henrique Bravo Alves. A Locar agora conta com três vice-presidên-cias (comercial, financeira e opera-
cional/manutenção), que assumem as responsabilidades e comandam as decisões em suas áre as de forma autônoma. Cada vice-presidente responde diretamente a Júlio Si-mões, diretor-presidente do grupo. Dessa forma, a companhia não está mais dividida por diferentes linhas de produto, o que auxilia a venda de pacotes amplos de serviços, em especial os intermodais. A empre-sa rumava para um caminho onde cada departamento tinha respon-sabilidade sobre um diferente tipo de máquina, algo que quebrava a sinergia interna.
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Com mais de 600 equipamentos para elevação, com destaque para 121 guindastes e 31 gruas Liebherr, 81 guindastes XCMG e outros 35 Tadano, a empresa investe R$ 130 mil no treinamento dos operado-res, realizado em estrutura própria. Cada um deles passou por 4h de treinamento em 2013. Apesar de uma grande frota, a idade média dos equipamentos é de até cinco anos, o que aponta para uma renovação contínua. Em 2013, por exemplo, foram investidos R$ 14 milhões em renovação e ampliação da frota.
Mais fatores que renderam à Locar o prêmio em Estrutura Operacional foram os investimentos de R$ 20 milhões em suporte técnico, os 86 funcionários na oficina central e o total de 180 funcionários nas outras 14 oficinas regionais, espalhadas pelo Brasil. Outro diferencial da compa-nhia são as suas sete equipes volan-tes de campo e postos avançados de manutenção. Juntos realizam servi-ços em sistemas hidráulicos, de sol-dagem, lubrificação e análise de óleo e checagem de motores. Além disso, a matriz da empresa, em Guarulhos, conta com um estoque de cerca de 2 mil itens de peças, enquanto as filiais dispõem de outros 500 itens.
Locação de guindastes e a Divisão Lift respondem por 65% do faturamento
Área de manutenção de um dos diferenciais da
Locar, a Divisão Lift
categoria
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FROTA STANdARd
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Adequação ao MERCADOGuindastes Centro Oeste é a vencedora do prêmio Top Crane’2014 na categoria
Frota Standard, destinada a empresas que possuem até 100 equipamentos de elevação de cargas em seu parque de máquinas. Com sede em Serra (ES) e filiais em Camaçari (BA) e Niterói (RJ), a locadora foi fundada há mais de 20 anos e atua em todo o território nacional fornecendo guindastes e gruas para os setores de construção civil e pesada, industrial e petroquímico.
A frota de 62 equipamentos é ma-joritariamente formada por guindastes sobre pneus das marcas IMAP, Grove, Liebherr, PALFINGER, Sany, Tadano, Terex, XJCM, XCMG e Zoomlion, com capacidades entre 30 e 550 t. No ano base da pesquisa que subsidia a concessão do prêmio, predominam
A Investimento na frota, oferta de gruas
e capacidade de elevação, entre outros diferenciais, conferem
Top Crane’2014 à Centro Oeste
nesse grupo os modelos Liebherr (16 unidades), XCMG (12) e Zoomlion (8). Os três guindastes sobre esteiras da companhia são XCMG, modelos QUY 100, QUY150 e QUY260, com capacidades de 100, 150 e 260 t, res-pectivamente. Já as três gruas de torre são da Liebherr.
A conquista da premiação pela em-
presa foi assegurada pelos seguintes diferenciais: idade média da frota de até 5 anos, máxima capacidade de elevação de 500 t através do mode-lo telescópico Liebherr LTM 1500 8.1, com 50 m de lança e lufting de 91 m, e a padronização das marcas dos guindastes sobre esteiras e das gruas. Outros dois diferenciais foram a disponibilidade de gruas e o aplica-do pela Centro Oeste na renovação e ampliação dessa frota em 2013: R$ 14,5 milhões.
OperaçõesEntre os projetos realizados em
2013 está a troca de um reator em uma fábrica em Candeias (BA), co-ordenada pela filial da locadora no estado, que mobilizou um guindaste Grove GMK 7450 (450 t) e um Lie-bherr LTM 1200 (200 t). Também na
Por: Tébis Oliveira
Com sede em Serra (ES) e filiais no Rio de Janeiro e Bahia, empresa atende todo o território nacional
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Idade média da frota é de 5 anos, com investimento de
R$ 14,5 milhões em 2013
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Bahia, a empresa executou a instalação dos tanques de uma cervejaria empre-gando os mesmos modelos Grove e Liebherr, além de um QY70K (70 t), da XCMG. Outra cervejaria também foi montada em Recife (PE), numa operação que durou 9 meses e utili-zou guindastes de 70, 100, 200 e 450 t. Com um Liebherr LTM 1100 4.2 (100 t), a Centro Oeste executou, ain-da, a montagem de tanques para um estaleiro na região de Niterói (RJ).
No setor petrolífero, merece desta-que a atuação da empresa durante a “Parada de Manutenção” da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), da Petro-bras, na Bahia, nos meses de novem-bro e dezembro de 2013. Operando 24 h por dia, o GMK7450 foi em-pregado na manutenção do reator e outras instalações da planta, enquan-to o LTM 1500 participou da manu-
tenção do queimador do flare.A Centro Oeste conta com 150
funcionários próprios, dos quais 70 são operadores de guindastes. Possui uma oficina central com 14 funcio-nários e duas regionais com 7 funcio-nários, que realizam serviços no trem de força e em sistemas hidráulicos e de lubrificação e análise de óleo, soldagem, caldeiraria e pintura nos equipamentos. A matriz da empresa conta com um estoque de reposição de peças de 200 itens, enquanto cada filial dispõe de 100 itens cada. Certi-ficada com a ISO 9001, busca agora a ISO 14001 (Gestão Ambiental) e OHSAS 18001 (Gestão de Seguran-ça e Saúde Ocupacional).
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Centro Oeste já possui a ISO 9001 e busca agora a a ISO 14001 e a OHSAS 18001
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FROTA FULL
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Novo PATAMAR
om 195 equipamentos, a Guindastes Tatuapé, de São Paulo (SP), vence a
categoria Frota Full do Top Cra-ne’2014. A empresa, que completa 54 anos de fundação, atua no pla-nejamento e execução de projetos de içamento de cargas para os segmen-tos de construção civil, siderurgia, energia, petroquímico e naval, entre outros. Na edição 2013 do Top Cra-ne, a Tatuapé conquistou o prêmio na categoria Frota 300 T.
A locadora conta com 123 guin-dastes sobre pneus e 6 sobre esteiras, 38 guindautos, 26 empilhadeiras e 2 manipuladores telescópicos. Além da quantidade, superior à dos concor-rentes inscritos na mesma categoria, a diversidade de tipo dos equipa-
C
Tatuapé conquista premiação com frota ampliada e adaptada para controle de
emissões de gases poluentes
mentos, a idade média da frota – de 5 a 10 anos – e os investimentos em sua renovação e ampliação, da ordem de R$ 31,9 milhões, realizados em 2013, foram indicadores que deram a Tatuapé a dianteira na clas-sificação para o prêmio.
Entre os guindastes de pneus há modelos Lie-bherr, Grove (Manitowoc), XCMG, Sany, Tadano, Te-rex, Luna ALG e PALFIN-GER. Os guindastes so-bre esteiras são Liebherr e
Manitowoc, todos os guindautos são da Luna ALG, as empilhadeiras são Hyster e os manipuladores telescópi-cos são JLG. A empresa aponta como destaque desse conjunto o modelo Liebherr LTM 11750, com capacida-de para 750 t. Em 2013, os equipa-mentos operaram 57.850 horas, sem contar o reforço de unidades locadas que somaram outras 1.230 horas.
Em CampoDuas aplicações práticas de equi-
pamentos dessa frota em 2013 foram os contratos com a CCI Construções Off Shore (consórcio formado entre a Construtora Camargo Corrêa, a Qui-pe e a IESA) e com a Energia Sus-tentável do Brasil (consórcio entre a GDF, Eletrosul, Chesf e Mitsui).
Por: Tébis Oliveira
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No caso da CCI, a operação previa a movimentação de diversas peças e módulos metálicos, somando cerca de 30 mil t, para a plataforma P 62, da Petrobras, no estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca (PE). Foram empregados 2 guindastes Liebherr (LTM 1500 e
1130), 3 Tadano (GT 600, TS 300 e TL 250) e 3 guindautos PALFINGER 40.000, montados sobre caminhões Volvo 6x2. Como frota de apoio fo-ram usadas 4 empilhadeiras: 3 Hyster – uma para 16 t e duas para 2,5 t – e uma CML (10 t). Foram mobilizados
20 funcionários no projeto, que tem prazo de execução de 20 meses.
Para a Energia Sustentável do Brasil, a Tatuapé realizou o transporte e iça-mento de geradores, turbinas e aces-sórios para a montagem eletromecâ-nica da Usina Hidrelétrica (UHE) de
Solução integrada de transporte e içamento na
UHE de Jirau, em Rondônia
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Jirau, em Porto Velho (RO), numa movimentação total de 12,5 mil t. O tranxporte das peças foi realizado por dois conjuntos transportadores compostos de 6 linhas de eixo Goldholfer, tracionados por cavalos mecânicos Volvo 540. Já os trabalhos de içamento contaram com 2 guindastes Liebherr (LTM 1400 e LTM 1300) e um guindaste Grove/Manitowoc GMK 6300. O maior desafio da operação foi o espaço reduzido no interior das casas de força para a mo-vimentação dos guindastes e o içamento de grande capa-cidade. A Tatuapé deslocou quinze funcionários para o canteiro de obras.
inovação ambientalCom um faturamento
bruto de R$ 65 milhões em 2013, a Guindastes Tatua-pé conta com uma filial em Vitória (ES) e uma oficina central com 12 funcionários e estoque de 5.785 peças de reposição. A área de supor-te técnico recebeu R$ 1,6 milhão de investimentos no ano passado.
Em processo para obter a certificação ISO 14001 (Gestão Ambiental), a lo-cadora adaptou sua frota de guindastes para implantar um sistema de controle de emissões de CO2 (dióxido de carbono) e ga-ses poluentes e de gestão de frota, com monitoramento via satélite.
Além do controle da emissão de gases, o sistema registra o consumo de combustível dos equipamentos,
suas velocidades de deslocamento, uso de acessórios, movimentação e outros parâmetros de operação. Os dados são consolidados em gráficos que permitem a análise crítica do desempenho operacional das má-quinas. Para a empresa, os benefícios
FROTA FULL
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imediatos da adoção dessa tecnolo-gia são o controle mais eficiente da manutenção preventiva e corretiva dos guindastes e a redução do custo por hora trabalhada. Em uma próxi-ma etapa, o sistema será implantado no restante da frota.
Locadora implantou sistema via satélite para controle de emissões
e monitoramento da frota
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FROTA AdVANCEd
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Prêmio à BOA GESTÃO
onsiderada uma das mais conceituadas empresas do setor de movimentação de
cargas, a Makro Engenharia frequenta regularmente a lista dos ganhadores do prêmio Top Crane desde sua cria-ção. Mantendo a tradição, este ano ela se sagrou vencedora na categoria “Fro-ta Advanced” (acima de 200 equipa-mentos) ao apresentar um desempe-nho exemplar nessa modalidade.
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Investimentos na frota e no seu suporte permitem que a Makro se mantenha “up to date” em tecnologias
para movimentação de cargas
Operando com uma frota de 478 equipamentos de elevação de car-gas, que somaram mais de 1,060 milhão de horas trabalhadas em 2013 – além de 28,8 mil horas adi-cionais com a locação de terceiros – a empresa encerrou o ano com um faturamento de R$ 218,6 milhões. Entretanto, além desses números, ela se destacou em outros indicado-res que apontam sua eficiência na gestão dos ativos.
A configuração da frota é um de-les já que, entre os demais concor-rentes, a empresa apresenta a me-nor diversidade de marcas em cada linha de guindaste disponível para locação. Com isto, ela otimiza os custos de manutenção e os estoques de peças de reposição, apostando em uma saudável padronização do seu parque de máquinas. Ao eleger no máximo duas marcas em cada segmento de atuação, ela atinge esse propósito sem perder a capacidade de negociação com os fornecedores.
Na frota de guindastes sobre pneus, por exemplo, que soma 266
unidades, os modelos de maior ca-pacidade são basicamente das mar-cas Liebherr e Grove (Manitowoc), enquanto a XCMG, Sany e PAL-FINGER predominam entre os de menor porte. A mesma tendência se repete na linha de guindastes sobre esteiras (20 unidades), composta por modelos Liebherr, Sany e Fuwa, bem como entre os 112 guindautos, exclusivamente das marcas PAL-FINGER e Masal.
Destaques do anoCompletando a frota, a Makro
dispõe ainda de três guindastes de torre (Potain e SITI) e de 12 mani-puladores telescópicos (JLG e Mani-tou). A exceção à padronização são as empilhadeiras, cujas 65 unidades dividem-se entre as marcas Clark, Hyster, Hyundai, Toyota e outras. O destaque no parque de equipamen-tos fica por conta do Liebherr LTM 11200-9.1, o maior guindaste teles-cópico sobre pneus do Brasil, que conta com nove eixos direcionais e 1.200 t de capacidade de carga.
Por: Haroldo Aguiar
Padronização da frota otimiza custos de
manutenção e estoque de peças
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Equipado com sistema de contro-le eletrônico LICCON e com 202 t de contrapeso, o guindaste conta com itens que atestam seu elevado alcance. Seus três tambores de cabo de carga somam 2.490 m de com-primento e, além dos dois conjun-tos de lança telescópica, com 50 m e 100 m de extensão, ele tem 126 m de luffing jib. Utilizado na obra de expansão do Shopping Iguatemi, em Salvador, que este ano venceu na categoria “Rigging”, ele é equi-pado com sistema Bluetooth para controle de posicionamento e esta-bilização.
Em 2013, além desse projeto, a Makro concluiu contratos relati-vos às obras para a Copa do Mun-do (cobertura da arena Castelão) e manteve sua posição de destaque em montagens industriais e mine-ração, bem como em projetos de
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Makro manteve sua posição de destaque em montagens industriais
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infraestrutura e geração eólica, en-tre outras. Nessa área, vale destaque para a implantação de três parques eólicos em Macau e Galinhos, que figuram como o maior empreendi-mento desse setor no Rio Grande do Norte. Contratada pela Alstom, a empresa montou 112 aerogerado-res de 1,67 MW cada, totalizando 187 MW instalados.
Cuidados com a frotaPara atender à demanda do merca-
do, a Makro investiu R$ 36,6 milhões em ampliação e renovação da frota, o maior aporte entre os demais concor-rentes, permitindo que seu parque de equipamentos se mantivesse com uma idade média abaixo de cinco anos. Os cuidados nessa área, aliás, são a marca registrada da empresa, que conta com 120 funcionários dedicados apenas à manutenção dos equipamentos, dos quais 60 ficam na oficina central e os outros 60, nas três oficinas regionais.
Além disso, a empresa opera com 12 postos avançados, que viabilizam a manutenção dos equipamentos nas instalações do cliente, além de manter um estoque de 1.500 itens em peças de reposição. Obviamente, parte des-sa estrutura se destina à assistência técnica de caminhões e implementos rodoviários, já que a Makro também opera com um braço na área de trans-porte de cargas extrapesadas. A maior parcela, entretanto, fica com a área de içamento, que constitui o principal negócio da empresa.
Os investimentos no suporte à frota totalizaram R$ 650 mil, permitindo o
cumprimento de uma política voltada à prevenção de falhas nos equipamen-tos. Nessa área, o foco da empresa é a manutenção preventiva, com a reali-zação de trocas de óleos, inspeção de roldanas e ganchos em intervalos de 500 h. Os cabos e correntes são verifi-cados a cada 250 h e os pneus e estei-ras, a cada 30 dias.
Em relação ao pessoal, a busca da
excelência se apoia em um programa de contínua qualificação e capacita-ção da mão de obra, que em 2013 consumiu investimentos de R$ 543 mil. Dispondo de estrutura própria para o treinamento de seus 1.143 funcionários, a empresa encerrou o ano com uma média de 18,4 h/aula para cada um de seus 462 operado-res de equipamentos.
FROTA AdVANCEd
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SEgURANçA & TREINAmENTO
OS BASTIDORES da operação
encedora da categoria Frota Full, a Guindastes Tatua-pé conquistou também o
prêmio Top Crane’2014 na categoria Segurança & Treinamento. Entre os fa-tores que contribuíram para esse resul-tado está o investimento realizado pela empresa em 2013: R$ 985,7 mil em se-gurança e R$ 420 mil em treinamento.
Com um quadro total de 275 fun-cionários, a Tatuapé registrou um recorde de 325 dias trabalhados sem acidentes no ano passado, período em que ocorreu um único acidente sem afastamento. O número é o me-nor entre os apresentados por todas as empresas que concorreram na ca-tegoria Segurança e é resultado, se-gundo a locadora da combinação de duas premissas de seu plano de ges-tão: a preparação qualificada de seus operadores e a manutenção correta dos equipamentos.
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Investimentos na qualificação de funcionários e gestão da frota dão segundo prêmio
Top Crane para a Tatuapé O intervalo em que a manutenção
dessa frota é realizada é, inclusive, outro diferencial da empresa: equi-pamentos, pneus e esteiras passam por uma vistoria completa a cada 250 horas, o que equivale, em mé-dia, a cada dez dias de operação. A lubrificação e análise de óleo obede-ce ao mesmo critério e o check list de sistemas, componentes e acessó-rios, como lanças, cabos de aço e roldanas é efetuado a cada 24 horas.
Os recursos investidos em seguran-ça durante 2013 foram aplicados na compra de produtos, peças e sistemas e na reposição do estoque de 5.875 itens que a Tatuapé mantém em sua oficina central. Com um plano de manutenção rigoroso, a empresa ga-rante que tem alcançado uma dis-ponibilidade próxima de 100% dos equipamentos de elevação.
Os pontos críticos dessa frota, que
requerem uma inspeção mais contí-nua, são o tambor de cabo, o cabo de içamento principal e os cilindros. Já as intervenções de manutenção mais observadas são a necessidade da troca de filtros e mangueiras, va-zamentos e falhas nos sensores.
Teoria e PráticaPara o treinamento de seu quadro
de pessoal, a locadora conta com uma estrutura própria, criada há 4 anos, que inclui uma sala prepara-da para a realização de aulas teóricas e uma área para testes operacionais técnicos. Em média, são formadas por ano entre duas a quatro turmas para o treinamento de novos opera-dores, com até 5 participantes cada.
Para os cursos de reciclagem, mi-nistrados a todos os funcionários e considerados os mais importantes
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Por: Tébis Oliveira
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Com 275 funcionários, empresa investiu cerca de
R$ 1,5 milhão em segurança e qualificação de pessoal
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pela empresa, as turmas são bem maiores, contando entre 15 a 20 inscritos cada. Além dessas duas mo-dalidades, há também os cursos para alteração de categoria dos operado-res, que contam com 5 aspirantes por turma. Os cursos possuem carga horária mínima de 40 horas poden-do chegar a 200 horas, dependendo da complexidade do tema abordado.
Em 2013, foram realizados cur-sos de Direção Defensiva; Inter-pretação de Estudos de Rigging e Tabelas de Cargas; Amarração, Si-nalização e Movimentação Vertical e Horizontal de Cargas; Sistemas Liccon e Work Planner; Montagem
de Superlifting e Luffing e Equipa-mentos: Dados Técnicos, Leitura e Interpretação dos Sistemas Hidráu-licos, Elétricos e Pneumáticos e Ma-nutenção, além dos cursos de Alte-ração de Categoria (de 25 a 850 t), entre outros. Esse programa assegu-rou uma carga de 16 horas de cursos para cada um dos 192 operadores da empresa durante o período.
O conteúdo didático dos treina-mentos inclui manuais de apoio dos fabricantes dos equipamentos exis-tentes na empresa e cursos técnicos desenvolvidos por profissionais da área de elevação e movimentação de cargas, que são apresentados através
de projeções na sala de aula e tam-bém em formato de apostilas. Os materiais recebidos em língua estran-geira são traduzidos e, após os cursos, disponibilizados aos operadores em cada equipamento. Os testes técnico--operacionais, por sua vez, são efetu-ados em máquinas reservadas a essa finalidade e acompanhados por um instrutor qualificado e pelo diretor operacional da empresa.
O valor de R$ 420 mil investido na área em 2013 foi aplicado na manu-tenção de sua estrutura física e dos equipamentos utilizados nos testes práticos, contratação de cursos e con-fecção do material didático.
Operadores ganham perspectivas na carreira com curso de Alteração de Categoria (de 25 a 850 t)
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INOVAçÃO
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BALANCIM multiuso
IPS Engenharia de Rigging tem tradição na elaboração de planos de rigging deta-
lhados, normalmente utilizados em projetos bastante complexos, seja pelo acesso dos equipamentos, pelo tipo de solo ou pelas condições ad-versas existentes. Com atuação na-cional, matriz em Guarulhos (SP) e um faturamento bruto que atinge R$ 1 milhão, esse conhecimento da em-presa agrega a ela algo subsequente: é reconhecida no mercado como uma empresa inovadora. Para certos pro-jetos, a inovação acaba sendo a saída
A
IPS Engenharia desenvolve balancim modular, que pode ter comprimentos entre 2 e 20 m, dependendo da necessidade do cliente
Por: Ricardo Gonçalves
para a correta execução, além de aju-dar na otimização de gastos, equipa-mentos e equipe.
E foi justamente nessa categoria que a IPS conquistou novamente uma pre-miação. No Top Crane’2014, a empre-sa é a vencedora na categoria de “Ino-
vação”. Para a conquista, ela destacou a elaboração e o desenvolvimento de balancins com sistemas modulares, que proporcionam ao projeto uma variação de comprimentos num único balan-cim. Além da engenharia da IPS, cuja área de rigging é composta por seis fun-
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categoriaINOVAçÃO
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cionários, sendo quatro técnicos e dois engenheiros mecânicos, outro partici-pante no projeto foi sua parceira Pescai-ra, grupo espanhol de vendas e locações de acessórios para a movimentação de cargas – a IPS representa a Pescaira no mercado brasileiro.
O balancim modular, desenvolvi-do por quatro pessoas em aproxima-damente quatro meses – contando o tempo de reuniões técnicas, elaboração e de aprovação –, é um equipamento que tem a função de auxiliar na mo-vimentação de cargas, trazendo maior segurança e estabilidade durante o iça-mento. A tecnologia de modularização permite uma variação no comprimento e na capacidade do spreader, multipli-cando as possibilidades de utilização. Cada balancim inclui um par de extre-
midades de união, um par de links e módulos intermediários, que podem ser montados de forma a obter compri-mentos variados.
Esses comprimentos dos balancins podem ter entre 2 e 20 m, mas varian-do somente de um em um metro (2 m, 3 m, 4 m e assim por diante). Um dos grandes diferenciais em inovação é que o produto desenvolvido pode ser utilizado em qualquer tipo de içamen-to. Outros pontos determinantes para a premiação da IPS são a certificação DNV, concedida pelo grupo norue-guês de mesmo nome – nenhum outro balancim no mercado brasileiro possui tal certificação – e a disponibilidade do produto, uma vez que os balancins po-dem ser entregues em até quatro sema-nas. Outro fator é o peso deles, menor que o de balancins convencionais, por conta da utilização de materiais com propriedades mecânicas diferenciadas, durante a confecção do produto.
Por conta do processo de desenvol-vimento e produção do balancim, os benefícios obtidos foram a otimização de acessórios necessários, por se tratar de um produto modular. O compri-mento variável pode ser ajustado de acordo com a necessidade do cliente, o que elimina a necessidade de esto-que por conta da IPS. Não há motivo para estocar produtos de comprimen-tos fixos, pois as empresas vão solicitar o tamanho específico.
Acessório, com certificação DNV, é mais leve e tem
concepção modular com comprimento variável
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Grande plano para um pequeno espaço
ma disputa acirrada culmi-nou com vitória do projeto de içamento de uma estru-
tura para a cobertura do Shopping Iguatemi, em Fortaleza (CE), na cate-goria “Plano de Rigging”. O que con-tou a favor dessa operação, executada pela Makro Engenharia, não foi o peso da carga, uma estrutura de madeira que totalizava apenas 123 t, mas as inter-ferências que a cercavam e o planejamento montado para sua execução com to-tal segurança.
Projetada para sustentar a cobertura da praça central do shopping, em sua obra de ampliação, a estrutura preci-sava ser instalada sem inter-romper o funcionamento do centro de compras. Além desse desafio, que impunha
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Logística viabiliza o uso do maior guindaste telescópico do Brasil em canteiro congestionado
limitações à montagem do guindaste e à movimentação da carga, a operação de-veria ocorrer simultaneamente a outras atividades de construção, que transcor-riam também sem interferir na ativida-de comercial do shopping.
Diante desses desafios, o plano de ri-gging foi desenvolvido meses antes da
execução da operação, em dezembro de 2013, embora o içamento tenha sido concluído este ano. Afinal, para levar as peças à cobertura do shop-ping, sem interferir nas edificações da obra, o ponto de ancoragem da carga ficaria distante do de içamento, o que exigiria a utilização de um guindas-
te de grande porte e, por consequência, um cuida-doso planejamento para sua montagem e as movi-mentações em um canteiro com pouco espaço e mui-tas interferências.
A opção pelo uso de um guindaste Liebherr LTM 11200-9.1, com 1.200 t de capacidade de carga e dotado de luffing jib, per-mitiu o içamento das peças – cujo peso variava de 3 a 15 t – a uma altura de cer-
Por: Haroldo Aguiar
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Grande plano para um pequeno espaço
PLANO dE RIggINgcategoria
PLANO dE RIggINg
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ca de 20 m e um raio de 100 m, sobre a cobertura do shopping. Importados da Itália, esses elementos de madeira apresentavam design irregular – devi-do a sua função arquitetônica – e não poderiam sofrer torções ou esforços irregulares, sob pena de comprometer sua montagem final.
Logística da operaçãoUm estudo realizado em conjunto
com o fabricante italiano das peças de-terminou o ponto correto para içamento e o comprimento da lingada, para evitar sua deformação. Além disso, no decorrer das atividades, elas foram pré-montadas por um guindaste auxiliar e posiciona-das ao alcance do LTM 11200-9.1, com sua transferência por um sistema de lin-gadas que evitou seu posicionamento no solo e eventuais danos.
A interferência de outros equipa-mentos em operação na obra tam-
bém determinou o planejamento da montagem e das movimentações do guindaste. Na fase de levantamento da lança/luffing e abertura do cavalete de ancoragem, os movimentos tiveram que ser sincronizados até o posiciona-mento final, de forma a contornar a estrutura do shopping.
Os acessórios (treliças, contrapesos etc.) foram montados à medida que chegavam ao canteiro, para evitar con-gestionamentos. Além disso, na fase final de montagem do guindaste prin-cipal, que durou três dias e meio, foi necessário interromper todo o fluxo de caminhões e de concretagens na área. Com isso, o LTM 11200-9.1 operou próximo de sua configuração máxima de luffing (91 m), algo inédito no Bra-sil, com um percentual de utilização de sua tabela de carga acima de 89%.
Durante sua operação, vale destaque para a interferência de uma grua, cuja
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movimentação criava uma área de in-tersecção com a lança do guindaste. Por esse motivo, sempre que o equi-pamento iniciava uma movimentação, a grua tinha seu giro limitado. A inci-dência de ventos também exigiu aten-ção, embora não tenha demandado a paralisação dos trabalhos.
reforço do terrenoComo o ponto de içamento ficava
fora do alcance visual do operador do guindaste, as orientações para posiciona-mento das peças eram passadas via rádio e, dessa forma, o trabalho foi executado no prazo de sete dias, excluindo o tempo de montagem do guindaste. Além des-se equipamento, a operação mobilizou um guindaste todo terreno Grove GMK 6300 e um Liebherr LTM 1090-4.1.
Outro fator que impôs desafios à ope-ração foi o terreno, já que a obra fica lo-calizada próxima a um mangue e o solo apresenta resistência inferior aos esfor-ços que seriam exercidos pelo guindas-te. Além disso, o subsolo do shopping ficava a apenas 2 m de distância dos pontos de apoio para patolamento, não podendo sofrer reflexos da operação.
Após a montagem da lança, o guin-daste precisava se deslocar até a posição de patolamento, para a montagem dos contrapesos e do luffing, exercendo uma carga de 25 t por eixo sobre um fosso construído no local, com 30 m de com-primento por 5 m de diâmetro. Diante dessas limitações, um estudo definiu o melhor ponto para posicionamento do guindaste, bem como as técnicas de re-forço de solo a serem adotadas.
Para evitar recalques nas paredes do subsolo do shopping, estacas de con-creto foram executadas em cada um dos quatro pontos de patolamento, de forma a absorver os esforços da opera-ção. A passagem do guindaste sobre o fosso, por sua vez, foi viabilizada com a construção de uma laje de concreto com 1 m de espessura, para a proteção da estrutura existente.
PLANO dE RIggINg
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porte montado próximo aos pilares. Entretanto, tal solução exigiria a rea-locação de pilares estruturais, a inter-rupção dos trabalhos no subsolo e um acréscimo de 45 dias ao cronograma.
A segunda opção seria o uso de pórti-cos, descartada em função de seu custo elevado. Além disso, a própria monta-gem dos pórticos exigiria a mobiliza-ção de um guindaste do porte do LTM 11200-9.1 e, com isso, a solução ado-tada permitiu sua utilização para a real necessidade da operação. A redução no tempo de montagem do guindaste em 35 dias também proporcionou ganhos de prazo na comparação com as alter-nativas disponíveis.
Ganhos obtidosSegundo a Makro, o serviço mobi-
lizou apenas seis profissionais para a montagem das estruturas, sendo dois operadores, um ajudante, dois riggers e um supervisor, caracterizando uma operação enxuta e altamente produtiva. Essa característica também se deve ao fato de um único rigger ter atuado na orientação para a operação simultânea de dois equipamentos.
Outro ganho foi no custo, que dimi-nuiu cerca de 30% em relação à pro-posta inicial para içamento da estrutu-ra. A princípio, o contratante planejava reforçar algumas lajes da obra para su-portar um equipamento de menor
Com as obras de expansão, o Shopping Iguatemi Fortaleza aumentou sua área construída em 122 mil m2, ampliando sua área (ABL) de 32 mil para 94 mil m2. A quantidade de lojas saltou de 300 para 492 e a construção de um edifício garagem, com 2.600 vagas, aumentou a capacidade do estacionamento para 6.700 vagas. Inaugurado em 1982, ele foi o primeiro shopping da capital cearense, trans-formando-se em referência para o comércio local. A obra de expansão, que re-cebeu R$ 350 milhões em investimentos, é a sexta na história do shopping.
SHopping paSSou por váriaS ampliaçõeS
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Expandindo AS FRONTEIRAS
Por: Haroldo Aguiar
SUSTENTABILIdAdE
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Com uma extensa lista de ações
socioambientais, a Makro ganha destaque até
mesmo fora do setor e parte para a inédita certificação
SA-8000
ma sólida política de cons-cientização dos funcioná-rios em relação às questões
sociais e à preservação do meio am-biente rendeu à Makro Engenharia o prêmio Top Crane’2014 na cate-goria “Sustentabilidade”. Com in-vestimentos de mais de R$ 400 mil em ações socioambientais no ano de 2013, a empresa já se tornou uma referência nessa área, conquistando esse reconhecimento pela terceira vez consecutiva.
U A novidade, este ano, é que sua re-putação extrapolou o setor de movi-mentação de cargas, alcançando pro-jeção nacional e em relação a outros segmentos industriais. No ano pas-sado, a empresa foi agraciada com o prêmio Desempenho Ambiental, promovido pela FIEC (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), conquistando o primeiro lugar na categoria Educação Ambiental, que já havia ganho também em 2011.
Outro reconhecimento veio do
Jornal do Meio Ambiente, conheci-da publicação do setor, que fez um levantamento das empresas brasi-leiras mais comprometidas com o cumprimento da legislação ambien-tal e a qualidade de vida das comu-nidades em que atua. A pesquisa, realizada em conjunto com o Ibama, o Conama, o Ministério do Meio Ambiente e diversas secretarias esta-duais de meio ambiente, apontou a Makro como destaque na categoria Preservação e Educação Ambiental.
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Por: Haroldo Aguiar
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Além do cumprimento à legisla-ção, a empresa se destaca na cons-cientização do pessoal por meio de ações como o “Dia da Árvore”, “Dia Mundial da Água”, a “Campanha do Consumo Consciente de Energia Elé-trica” e “Semana do Meio Ambiente”, entre outras. Esta última, aliás, envol-veu a participação voluntária de seus funcionários em oficinas promovidas pela Fundação Raimundo Fagner, que atende cerca de 300 crianças e adolescentes carentes no Ceará.
O voluntariado também marcou suas ações sociais, como a arrecadação de notas fiscais entre os funcionários, cujos recursos beneficiaram a ONG Mão Pra Toda Obra, voltada ao aten-dimento às comunidades locais. Nessa área, a Makro contribui ainda com o grupo Capoeirart, que emprega a cul-tura e arte para o resgate de crianças carentes. Em âmbito interno, o des-taque foi o início do processo para as certificações SA-8000 (Responsabili-dade Social) e OHSAS-18001 (Saúde e Segurança do Trabalho), já que a empresa detém os certificados ISO-9001 (Gestão da Qualidade) e ISO-14001 (Gestão Ambiental).
Ações são pautadas no estímulo aos funcionários para o voluntariado
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INTEgRAçÃO
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FORÇA UNIFICADA NO setor eólico
om uma forte estrutura, tanto para o içamento e movimentação de cargas
quanto para o transporte de cargas es-peciais, a Saraiva, fundada em 1980, atua em todo o território brasileiro. No ano passado, a Saraiva Transpor-tes Técnicos foi premiada pela cate-goria de “Integração” do Heavy Duty, por conta de uma operação comple-xa, de Recife (PE) e Fortaleza (CE) até o município de Parazinho (RN), atravessando mais de 400 km e levan-do um volume de 18 mil t de cargas. Ela já havia conquistado prêmios em outras oportunidades.
Neste ano, a Saraiva Equipamentos é a vencedora do Top Crane’2014 na categoria “Integração”. No projeto de transporte, montagem e instalação eletromecânica de 65 turbinas eólicas em regime de turn key – com a obra
C Saraiva realiza delicada operação
para setor eólico no Ceará, transportando
e montando 65 turbinas
eram compostas cada uma por quatro segmentos de torre, um rotor e um nacelle – espécie de cobertura para os componentes geradores de uma tur-bina. O peso por torre era de 339 t. O transporte de Fortaleza para Trairi, a uma distância de aproximadamente 125 km, requereu, ao todo, 22 car-retas, 4 pranchas, 1 linha de eixos e 1 dolly duplo. As torres foram trans-portadas por oito carretas Lençóis, com quatro eixos e capacidade para 60 t, enquanto os nacelles foram conduzidos ao destino por duas car-retas Lençóis com um dolly duplo, atingindo a capacidade de 80 t, e por outras três carretas com uma linha de 6 eixos Fulangie acoplada, resultando nas mesmas 80 t. Para o transporte do hub, peça onde são encaixadas as três pás eólicas, e do nosecone, peça colocada logo atrás do hub para sus-
entregue já pronta para o funciona-mento pleno –, destacou-se a quanti-dade de peças transportadas e içadas, o volume total de movimentação, a distância percorrida em todas as via-gens e a quantidade de funcionários mobilizados para o projeto. Esses foram os motivos que garantiram à Saraiva mais uma premiação.
As 65 turbinas eólicas Suzlon S98
Por: Ricardo Gonçalves
Saraiva movimentou 22 mil t e percorreu
90 mil km
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tentação, foram usadas quatro pran-chas Kronorte de três e quatro eixos. Para finalizar, as pás eólicas foram le-vadas até Trairi por nove carretas Fay-monville de três eixos. Doze veículos ficaram responsáveis pela escolta.
Após a chegada das peças ao des-tino, elas foram descarregadas. Um guindauto hidráulico PALFINGER MD 15504L, com lança telescópica de 11,5 m e capacidade para 15 t, fez o transporte de algumas ferramentas necessárias para o descarregamento, com o auxílio de um manipulador XCMG, para 5 t. Para o descarrega-mento das pás eólicas, como equipa-mentos de apoio, foram mobilizados um guindaste Grove RT880, com ca-pacidade para 75 t e lança em quatro seções, que pode atingir até 39 m, e outro Grove RT660, para até 60 t. A princípio, esses foram apenas os equi-pamentos de apoio para o projeto, o que já dá uma noção da grandiosida-de da operação.
Um guindaste Grove GMK 7450, com capacidade para 400 t, raio de giro de 360º e lança para até 60 m, e
Primeira turbina foi montada pela empresa
em agosto de 2013
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INTEgRAçÃO ?
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um guindaste AT Terex Demag AC-250, com capacidade para até 250 t e lança com comprimento máximo de 80 m, realizaram o descarregamento dos nacelles. Os dois fizeram parte do conjunto de cinco principais equipa-mentos da Saraiva para o içamento e a montagem das turbinas eólicas. Os dois guindastes participaram da ele-vação e posicionamento das torres.
Para a finalização do içamento e montagem das torres, foi mobili-zado um guindaste Liebherr LTM 1500-8.1, com capacidade para 500 t e lança telescópica em sete seções medindo 84 m no total – o jib tre-liçado pode ampliar o alcance em 91 m. Ele contou com o apoio de mais um Grove GMK5130, com capa-cidade para 130 t e lança de até 60 m, que também auxiliou na monta-gem dos rotores. Os dois principais equipamentos de elevação foram um
guindaste Liebherr LTM 11200-9.1, com capacidade máxima de 1200 t e a maior lança telescópica do mer-cado, com 100 m de comprimento e com jib treliçado de até 126 m, e um guindaste sobre esteiras Manitowoc 18000, para 750 t e com lança de até 122 m. Ambos atuaram tanto no içamento e na montagem dos rotores quanto nos nacelles.
Obviamente, os grandes desafios para o projeto foram o planejamento operacional, devido ao grande nú-mero de equipamentos e funcioná-rios envolvidos. Isso foi solucionado com uma rigorosa gestão das equipes multidisciplinares com trabalhos em jornadas escalonadas, feito de acordo com a elaboração do estudo de rota e com um detalhado plano de rigging.
Apesar do único modal utilizado ter sido o rodoviário, para todas as via-gens realizadas pela Saraiva, a distân-
cia percorrida ultrapassou a barreira dos 90 mil km. O volume total de movimentação também impressio-nou, alcançando a marca de 22 mil t.
Para se ter uma ideia do gigantis-mo, a montagem da primeira turbi-na eólica ocorreu em agosto do ano passado. O projeto levou, ao todo, 287 dias para a sua conclusão, e contou com a mobilização de 150 funcionários da companhia para a execução bem-sucedida.
Algo que ajuda a Saraiva a con-quistar grandes projetos como esse é uma frota diversificada para elevação, que conta com 320 equipamentos, entre guindastes rodoviários e sobre esteiras, guindautos, pórticos, plata-formas elevatórias e um manipulador telescópico. No ano passado, foram trabalhadas 540 mil h. Outra preo-cupação da Saraiva é com uma fro-ta sempre renovada, com uma idade média de cinco anos. O check list é diário, enquanto a verificação/manu-tenção dos equipamentos, pneus, ca-bos, ganchos, das esteiras, roldanas, correntes e do óleo, ocorre a cada 500 horas.
Certificada pelo ISO 9001 e pelo OHSAS 18001, a Saraiva tem um faturamento bruto total de R$ 200 milhões. O quadro funcional é forma-do por 1200 pessoas, sendo 280 ope-radores próprios. Para o treinamento deles, a Saraiva investe R$ 180 mil por ano, em sua própria estrutura e numa terceirizada, dando a cada operador 16 horas de aula de treinamento por ano. Por conta disso, a empresa atin-giu a marca de 150 dias trabalhados em 2013 sem nenhum acidente. Isso também se deve ao investimento total de R$ 800 mil em segurança.
Com a atual falta de água em várias regiões do Brasil, a energia hidrelétri-ca começa a perder força no mercado, em especial em estados como São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Em contrapartida, devem crescer cada vez mais os investimentos sobre diferentes fontes de energia limpa, como a própria eólica, a nuclear e os biocombustíveis. No fim do ano, começarão a ser realizados os leilões de energia por parte do Governo Federal e do Ministério de Minas e Energia (MME).
novaS energiaS
categoria
Nº 14 – ANO iii – R$ 25,00
uma publicação
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Prêmio Heavy Duty 2014Especial
Estrutura operacional · Frota Standard · Frota Full · Frota Advanced · Segurança & Treinamento · Integração · Case’2014
Capa_HD_14.indd 1 10/14/14 9:04 PM
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Heavy Duty MaGaZINe transportes especiais é uma publicação da Facto Editorial especializada em cargas pesadas e extrapesadas.
editor-Chefe Wilson Bigarelli (MTB 20.183)[email protected]
Redação Tébis Oliveira (Editora), Fernanda Mendes (assistente), Ricardo Gonçalves e Haroldo Aguiar
Direção de arte Ari Maia
Publicidade Vicente Madella (Gerente comercial) · [email protected],
Luís Carlos Garcia (Magal) · [email protected] e
Odair Sudário (gerentes de contas) · [email protected]
tels.: [11] 5589.0340/5589.0283
Rua Paracatu, 309, conjunto 121,
04302-020 - Brasil - São Paulo - SP
(11) 5589 0340
VARIAÇÕES
APLICAÇÕES SOBRE FUNDOS
VERSÃO NEGATIVA
GRAYSCALE
As melhores empresas de
transporte de cargas extrapesadas
v e j a N e s t a e D I ç ã o
»Di
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ação
Índice
»Di
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ação
Os grandes vencedores em 2014
Prêmio HeavyDutv
»Di
vulg
ação
PPScania e MAN: começa a integração 201omH4yEy1ote4
Transporte continua com prioridade spcroteycull
Pronta pra enfrentar desafios sncrotey·FaeSdHF
Áreas de excelência na operação s2AHgureSçeyEy&rHiSemHSto
Logística do porto à indústria sTIStHgreção
Configuração inédita na América Latina sC’e4Hnp€2
Renovação e ampliação constante 2‚croteyAteSFerF
Investimentos para manter a liderança 2Tƒ4truturey„…HredioSel
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Nomes&Notas
SISTEMAS PARA CARGAS PESADAS DA GOLDHOFER
SOLUÇÃO PARA TAREFAS DE TRANSPORTE EXTREMASOs nossos sistemas modulares para cargas pesadas podem ser adaptados individualmente aos seus requisitos. Por isso, solução na Goldhofer não significa apenas produtos extremamente resistentes da mais elevada qualidade padrão, mas também a elaboração de soluções de logística e de transporte inteligentes e de elevada funcionalidade, assim como uma vasta engenharia relacionada com o projecto e After Sales Programm. A Goldhofer está presente quando é necessário.
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Invista no seu futuro. Goldhofer – A original.
SERVIÇOS DEDICADOSO executivo Pietro Nistico Neto, que nos últimos dois anos comandou a gerência regional de compras da fabricante para as Américas, assumiu o cargo de gerente de vendas de peças e serviços da Scania para o Brasil. Ele substitui Silvio Renan Souza, transferido para a Scania México. “Minha missão será continuar buscando as melhores alternativas para tornar as operações dos clientes mais rentáveis, além de dedicar uma atenção especial à gestão da força de vendas e ao programa Scania Serviços Dedicados”, diz Pietro Neto.
AUTOPROPULSÃO NAVALO estaleiro da Hyundai Heavy Industries (HHI) localizado em Ulsan, na Coreia do Sul, está prestes a colocar em operação o maior transportador autopropelido do mundo aplicado em construção naval. Trata-se do modelo SHT 1300, desenvolvido pela alemã Scheuerle, que tem uma plataforma com área de 30 x 10 m e atinge 1.300 t de capacidade de carga. O transportador naval conta com acionamento hidrostático em 12 de suas 40 linhas de eixo. Dotado de sistema multidirecional, que permite movimentar o equipamento em áreas com pouco espaço, ele realiza manobras em ângulos de até 165º.
COMEÇA A INTEGRAÇÃOAgora é oficial. A Scania e a MAN anunciaram o início de um processo de cooperação para a produção conjunta de seus veículos pesados, a partir de 2016. O primeiro passo será na área de transmissão, com a adoção de caixas de câmbio de tecnologia Scania nos modelos TGS e TGX, os pesados e extrapesados da MAN. Mesmo adotando componentes comuns em seus respectivos sistemas powertrain, o que determina o comportamento de cada modelo é o software que controla a caixa de câmbio e cada marca continuará adotando seu software específico. A colaboração poderá se estender, em um futuro breve, também para o desenvolvimento e produção de cabines, chassis e componentes eletrônicos, gerando um lucro operacional anual de 650 milhões de euros.
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Abertura por»Tébis Oliveira
A segunda edição do prêmio Heavy Duty, dirigido às empresas nacionais que rea-
lizam o transporte de cargas excedentes teve cinco concorrentes vencedoras em
sete categorias. A categoria frota, neste ano, foi subdividida conforme o número
de equipamentos – cavalos mecânicos, carretas, pranchas, linhas de eixo, vigas,
gôndolas e pórticos – e não mais pela capacidade de tração como na edição ante-
rior, que limitava a participação a transportadoras de médio e grande porte.
Na subcategoria Frota Standard (até 200 equipamentos), o prêmio foi
conferido à Primax Transportes Pesados, que também venceu a categoria
Segurança & Treinamento. Como Frota Full (201 a 400 equipamentos), a
ganhadora foi a Locar Guindastes e Transportes Intermodais. A Transpes Transportes Pesados Minas ven-
ceu as categorias Frota Advanced (acima de 400 equipamentos) e Estrutura Operacional. Em Integração
foi premiada a Transremoção Transportes Pesados, Remoções Técnicas e Armazenamento e, na categoria
Case’2014, a disputa foi ganha pela Megatranz Transportes.
Todas as vencedoras atuam no território nacional e também em países do Mercosul. Todas possuem a certificação
ISO 9001 (Qualidade), à exceção da Locar e da Primax que detêm também a ISO 14001 (Gestão Ambiental) e OHSAS
18001 (Gestão de Segurança e Saúde). As frotas da Primax e Transremoção possuem idade média de até 5 anos,
enquanto as da Locar, Transpes e Megatranz variam entre 5 e 10 anos.
A marca Volvo é majoritária entre os cavalos mecânicos, seguida da Scania. A maioria das carretas e pranchas é Ran-
don e, em menor número, Pastre e Facchini. A italiana Cometto, a francesa Nicolas, as alemãs Goldhofer e Scheuerle,
a belga Faymonville e a brasileira Randon dividem o fornecimento de linhas de eixo, vigas e gôndolas. Os pórticos
são, principalmente, Lift System e, em menor número, JR Engineering. A máxima capacidade de tração varia entre
120 e 1 mil t e os investimentos em renovação e ampliação das frotas variaram entre R$ 5 milhões e R$ 35 milhões.
Os investimentos em suporte técnico, durante 2013, foram de R$ 150 mil a R$ 400 mil, destinados à manutenção
das oficinas centrais das empresas e ao estoque de peças de reposição – de 2 mil a 4 mil itens – na matriz, exceção
à Megatranz, das oficinas regionais, no caso da Locar, Primax e Transpes, e daquelas que mantém estoque de peças
em filiais (todas, menos a Transremoção).
Três das empresas vencedoras destinaram os maiores recursos entre todas às concorrentes para a área de segu-
rança: Locar (cerca de R$ 1 milhão), Transpes (R$ 1,5 milhão) e Primax (R$ 3 milhões). Também há aportes vulto-
sos em treinamento. Conforme o número de motoristas das transportadoras, a carga anual de cursos variou entre 3
e 27 h por motorista durante o ano de 2013.
Por seu lado, as operações concorrentes nas categorias Case’2014 e Integração revelaram desafios diversos, a
começar pelo planejamento logístico, dos equipamentos e especificações das cargas transportadas. A redução de
custos – seja através do emprego de um menor número de equipamentos, seja através do fracionamento da carga
para otimizar seu transporte, seja através do cálculo de variáveis complicadas (como as que envolvem load out, por
exemplo) é regra, o que revela o amadurecimento e profissionalização do setor.
Indicadores de desempenho das ganhadoras da premiação servem de diagnóstico do setor de transporte de cargas excedentes
REFERENCIAIS PARA O
SETOR
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BRASILCRANE
Parabéns às Melhores Empresas do brasil emElevação e Transporte de Cargas Pesadas e Especiais
Apoio Realização
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REVISTA CRANE BRASIl
20 14
frota Standard Guindastes Centro Oeste
frota full Guindastes Tatuapé
frota Advanced Makro Engenharia
Estrutura Locar Guindastes e Operacional Transportes intermodais
Plano de rigging Makro Engenharia
inovação iPS Engenharia de rigging
integração Saraiva Equipamentos
Segurança e Treinamento Guindastes Tatuapé
Sustentabilidade Makro Engenharia
frota Standard Primax Transportes Pesados
frota full Locar Guindastes e Transportes intermodais
frota Advanced Transpes – Transportes Pesados Minas
Estrutura Transpes – Transportes Operacional Pesados Minas
integração Transremoção Transportes Pesados, remoções Técnicas e Armazenagem
Segurança Primax Transportes e Treinamento Pesados Case’2014 Megatranz Transportes
TOP CRANE’2014 HEAVY dUTY’2014
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por»Haroldo Aguiarprêmio heavy duty 2014
eStRutuRa OPeRaCIONaLTrANSpES é heavy duty Em:
iNVESTimENToS pArA mANTEr
a LIdeRaNÇa
TRAN
SPORTES - CATEgORIA ESTRUTU
RA
TRAN
SPORTES - CATEgORIA INTEg
RAç
ÃO
funcionários, sendo 430 deles
motoristas, itens que a colocam à
frente dos demais concorrentes,
a Transpes ganhou o prêmio na
categoria “Estrutura Operacional”.
Com isto, ela se sagra bicampeã
nessa modalidade, apresentando
outros índices que confirmam sua
liderança. Afinal, além do pessoal
próprio, ela opera com 300 profis-
sionais terceirizados.
Parte de suas receitas vem de ou-
tras áreas de atuação, como a de
içamento de cargas, que recebeu
investimentos de R$ 30 milhões,
nos últimos três anos, com o ob-
jetivo de alçar a empresa a uma
Empresa contabilizou
mais de 1,3 milhão
de horas trabalhadas
em 2013
posição de destaque também no
mercado de locação de guindas-
tes. A maior parcela dos negócios,
entretanto, ainda vem do setor de
transporte pesado, que responde
por cerca de 80% do faturamento
da companhia.
Nessa área, aliás, a Transpes con-
ta com um portfólio de serviços
completo, que inclui desde a re-
moção industrial, DTM (desmon-
tagem, transporte e montagem),
escolta e planejamento de rotas,
até o armazenamento, logística
door-to-door e operações inter-
modais, entre outros. Além de
abranger todo o território nacio-
Para uma empresa que nasceu com
apenas dois caminhões e dois mo-
toristas, sendo um deles o próprio
fundador, o empresário Tarsicio Gon-
zalez, a Transportes Pesados Minas
(Transpes) registra uma trajetória
invejável nessas quase cinco déca-
das de existência. Da sua fundação,
no longínquo ano de 1966, até os
dias atuais, ela se consolidou como
uma das mais conceituadas trans-
portadoras brasileiras do segmento
de cargas especiais e a conquista do
prêmio Heavy Duty’2014 confirma
essa condição.
Com um faturamento de R$ 350 mi-
lhões em 2013 e um quadro de 1.200
Estrutura exemplar confere bicampeonato
nessa categoria à Transpes
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nal, ela também atende contratos
para transporte no Mercosul e de-
mais países do exterior.
Com uma movimentação média
de mais de 1,1 milhão de t/ano
de carga, que totalizam cerca de
25 mil operações de embarque, a
Transpes contabilizou 1.315.800
horas trabalhadas em 2013 e uma
distância percorrida da ordem de
30 milhões de quilômetros. Para
dar suporte a esse volume de
produção, ela opera com 20 filiais
espalhadas pelas regiões Sudeste,
Norte e Nordeste do Brasil, além da
sede, localizada em Betim (MG).
O cuidado com a frota, que ga-
rante o atendimento aos cerca
de 500 clientes, fica por conta de
uma área de manutenção bem es-
truturada, composta por 78 fun-
cionários próprios. Desse total,
60 profissionais ficam locados
na oficina central e 18 trabalham
nas quatro oficinas regionais.
Essa estrutura descentralizada,
que inclui duas equipes volantes
para solucionar eventuais pro-
blemas durante o transporte, dá
flexibilidade para o suporte até
mesmo a operações em regiões
longínquas e de difícil acesso.
Em 2013, a Transpes investiu
R$ 150 mil no suporte à frota.
Embora seu parque de cami-
nhões e demais equipamentos
de transportes tenha uma baixa
idade média (veja na página 52),
ela conta com um estoque de pe-
ças de reposição de 4.000 itens,
apenas na oficina central. Outros
500 itens ficam armazenados
nas oficinas regionais.
Os esforços para a qualificação de
seu pessoal reforçam a preocupa-
ção da empresa em manter uma
estrutura adequada às exigências
do mercado. Contando com uma
infraestrutura própria para o trei-
namento dos funcionários, em
2013 ela investiu R$ 358 mil em
cursos para motoristas, atingindo
a marca de 27,3 horas/aula por
profissional naquele ano. Vale re-
forçar que esses números se refe-
rem apenas à área de transportes,
já que outros R$ 85 mil foram des-
tinados ao treinamento de opera-
dores de equipamentos.
Dedicada inicialmente ao transporte de equipamentos para grandes obras de infraestrutura, a Transpes iniciou seu processo de expansão a partir de década de 1990. Com a abertura de novas filiais, ela estendeu as operações para o âmbito nacional e incorporou contratos de trans-porte em outros segmentos da indústria, como óleo e gás, siderurgia e metalmecânica.Nessa época, o empresário Tarsicio Gonzalez começou a transferir gradativamente o comando da transporta-dora para os filhos Sandro, Alfonso e Tarsia, que expan-diram as operações para o Mercosul e ingressaram no segmento de locação de guindastes. Atualmente, San-dro responde pela presidência da empresa, enquanto Alfonso comanda a diretoria operacional e Tarsia integra o Conselho Administrativo.Um dos passos mais recentes foi o ingresso na área de armazenamento, há quatro anos, que, segundo pro-jeções da Transpes, tem potencial para responder por 30% de seu faturamento em um futuro breve.
} SEGUNDA GERAÇÃO MANTÉM RITMO DE CRESCIMENTO
Crescimento calcado no
ingresso em novos negócios
Estrutura abrange 20 filiais, cinco oficinas e 4.500 itens em estoque de peças
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48 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
por»Tébis Oliveiraprêmio heavy duty 2014
frota standardprimax é heavy duty em:
reNoVaÇÃoConstante
Primax conquista premiação com prática de renovação e ampliação contínua de sua frota de transporte
dades. Entre as 32 carretas há 20
modelos Randon, 8 Facchini, 2 Pas-
tre e 2 Dambroz.
O conjunto é complementado por
pranchas, pórticos e uma linha de 6
eixos Faymonville com pescoço hi-
dráulico. Entre as 46 pranchas, 26
são Randon (12 de 4 eixos e 14 de
3 eixos), 8 são Facchini (3 eixos),
8 são Pastre (4 de 4 eixos e 4 de 3
eixos) e 4 são Dambroz (3 eixos).
Os 4 pórticos são da marca J&R
Engineering e possuem capacidade
para 450 t cada. Os destaques da
frota, para a empresa, são o cava-
lo mecânico FH 520 Volvo I Shift e
a linha de 6 eixos Faymonville. Du-
rante o ano de 2013, a frota operou
cerca de 131 mil horas.
A Primax é uma das poucas empre-
sas do segmento de transportes
especiais a contar com as certifi-
cações ISO 9001 (Qualidade) e ISO
14001 (Gestão Ambiental) e passa
atualmente pelo processo de ob-
tenção da OHSAS 18001 (Gestão de
Segurança e Saúde), que deve ser
finalizado em 2015. A ISO 9001, ob-
tida em 2006, é extensiva a todos
niente das operações de transpor-
te, remoção e montagem industrial.
O restante vem da locação de guin-
dastes, segmento em que a Primax
decidiu atuar desde 2008.
A frota da transportadora é consti-
tuída principalmente por cavalos
mecânicos e carretas. No primeiro
grupo predominam modelos Volvo,
totalizando 46 unidades com tra-
ção 6x2 (22 veículos), 6x4 (16) e
6x2 (8). A segunda marca é a Sca-
nia, mas em número bem menor:
8 modelos 4x2, 2 modelos 6x4 e
4 modelos 6x2, que somam 14 uni-
A idade média de 5 anos da frota de
143 equipamentos e os investimen-
tos em sua renovação e ampliação,
da ordem de R$ 12 milhões, em
2013, garantiram à Primax Trans-
portes Pesados, sediada na zona
oeste da capital paulista, a conquis-
ta do prêmio Heavy Duty’2014 na
categoria Frota Standard. Além da
matriz, a empresa conta com uma
filial na cidade de Dias D’Ávila (BA)
e outra em Hortolândia, interior de
São Paulo. Seu faturamento bruto
em 2013 foi de R$ 66 milhões, a
maior parte (R$ 44 milhões) prove-
Transporte e remoções
técnicas são determi-
nantes no faturamento
da empresa
TRAN
SPORTES - CATEgORIA CASE’2
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d
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os processos de gestão da Primax, inclusive nas filiais.
Já a ISO 14001, alcançada em 2012, está relacionada
à geração de resíduos pela área de transporte (pneus
usados, gases e produtos utilizados na lavagem dos
equipamentos, por exemplo), atuação ambientalmen-
te correta nas instalações dos clientes, com emprego
de produtos adequados e cuidados com os resíduos e,
ainda, planos de contenção de acidentes ambientais.
Solução integradaOs investimentos da Primax na área de elevação de car-
gas começaram com a aquisição de modelos de menor
porte (30 e 60 t), passando depois para a faixa entre
90 e 220 t e com planos de entrar nas de 400 e 500 t.
Atualmente, essa frota é de 79 equipamentos, entre
guindastes sobre pneus (29), guindautos (20) e em-
pilhadeiras (30). Entre os guindastes sobre pneus, 10
são XCMG, 8 são Tadano, 5 são da marca PALFINGER e 6
são Grove, enquanto 13 dos guindautos são Masal e 7
são PHD. Todas as empilhadeiras são Hyster. Em 2013,
sua operação somou 45 mil h, que foram complemen-
tadas por outras 5 mil h de equipamentos locados.
A área de elevação de cargas tem servido à integração
com a de transportes especiais, ampliando o escopo
de atuação da Primax. Um exemplo foi o transporte de
uma sonda para extração de petróleo, com peso de 3,6
mil t, efetuado entre a cidade de Arinos (MG) e a de Ma-
riscal Stigarribia, no Paraguai. Sua carga e descarga fo-
ram realizadas por 4 guindastes de 70 t e por 1 de 220 t,
com o apoio de 4 caminhões Munck. Para vencer a dis-
tância de 2 mil km entre a origem e o destino do traje-
to, foram empregadas a linha de 6 eixos Faymonville,
20 pranchas de 4 eixos rebaixadas e hidropneumáti-
cas, 40 pranchas de 3 eixos rebaixadas e 59 carretas
de 3 eixos. A operação durou 60 dias.
Para otimizar as programações de trânsito e a descar-
ga no destino final, as cargas foram seqüenciadas no
carregamento em vários comboios. A estratégia tam-
bém eliminou a necessidade do emprego de várias
linhas de eixo e proporcionou 12% de redução de cus-
tos com a diminuição de 5 equipamentos inicialmente
previstos, além de antecipar em 15 dias a conclusão
do cronograma original.
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50 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
por»Ricardo Gonçalvesprêmio heavy duty 2014
frota fulllocar é heavy duty em:
TraNSporTe coNTiNUa com
PrIorIdadeÁrea mais tradicional do Grupo é ainda um diferencial para operações logísticas multimodais e integradas
exclusiva no Brasil, e uma Goldho-
fer para 350 t, uma gôndola Biselli
de 250 t, além de quatro pórticos,
dentre J&R, Lift Systems e AEB. Ne-
nhuma outra concorrente apresen-
tou o mesmo número de pórticos
ou de vigas. A máxima capacidade
de carga da frota é de 600 t. Como
maiores destaques, a Locar infor-
mou os cavalos mecânicos Mack
e Oshkosh, além da linha de eixos
autopropelida Goldhofer.
Ou seja, ao todo, a companhia pos-
sui 106 reboques (somando carre-
tas a pranchas), sendo 65 Randon,
11 Facchini, 10 Lençóis, 9 Fruehauf,
3 Goldhofer, 3 Irga, 1 Pastre, 1 Ro-
doLinea, 1 Formighieri, 1 Brastreile
e 1 FNV. Para completar a frota do
transporte pesado e extrapesado
da empresa, há 199 linhas de eixo,
variando entre 108 Goldhofer, 26
Randon, 29 Biselli e 36 Roman, duas
vigas, uma Cometto para 500 t,
A Locar Guindastes e Transportes
Intermodais conquistou seu se-
gundo prêmio no ano – o primeiro
pelo Heavy Duty’2014, na categoria
“Frota Full”, em que participam em-
presas que realizam transportes
pesados especiais cujas frotas se
encontram na faixa de 201 a 400
equipamentos. Foi a única compa-
nhia a conquistar um prêmio tanto
no Top Crane quanto no Heavy Duty.
No caso da Locar, ela apresentou a
maior quantidade dentre as partici-
pantes. São 365 equipamentos, no
total, com a quantidade mais alta
de cavalos mecânicos, carretas e
pranchas. Ao todo, são 53 cava-
los mecânicos, variando entre as
marcas Mercedes-Benz, para até
250 t, Mack, para até 250 t, Scania,
com veículos 8x4 para até 250 t,
Oshkosh, para até 350 t, e Ford. Há
também 46 carretas dentre Ran-
don, Facchini, RodoLinea e Formi-
ghieri. São ainda 60 pranchas den-
tre Pastre, Goldhofer, Irga, Randon,
Facchini, Lençóis, FNV, Fruehauf e
Brastreile.
Diferentes operações realizadas
pela empresa mostram sua
capacidade de atendimento em projetos
superpesados
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RTES - CATEgORIA FROTA Ad
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Ed
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Outros fatores que fizeram da Locar
a vencedora na categoria foram a
idade média entre 5 e 10 anos de
sua frota e os investimentos de
R$ 10 milhões em renovação e am-
pliação dos equipamentos voltados
para o transporte. Apesar de não
ser o setor mais forte para o mix da
empresa, ela possui 109 motoristas
próprios. Para o treinamento deles,
foram investidos em 2013 cerca de
R$ 115 mil, tanto numa estrutura
própria quanto terceirizada. Cada
motorista assistiu a aproximada-
mente 2h20min de aula por ano.
O segmento mais determinante
para o faturamento total da Locar,
de R$ 612 milhões, é o de içamento,
onde foram investidos R$ 130 mil
para o treinamento dos 539 opera-
dores próprios. Cada um deles pas-
sou por pouco mais de 4h aula/ano.
Com esses investimentos, ela atin-
giu um nível forte para atendimento
de projetos de elevação e movimen-
tação de cargas e também para o
transporte de cargas especiais.
Nesse quesito, a empresa destacou
uma operação integrada realizada
do canteiro da UTC, em Niterói (RJ),
para o Estaleiro Enseada do Para-
guaçu (RJ). Foi realizada a carga,
pesagem e transporte de um mó-
dulo FPSO, de produção offshore.
Para a execução do projeto, foram
utilizados dois conjuntos autopro-
pelidos Goldhofer, com capacidade
de 1280 t, com dois Power Pack,
compostos por dois módulos de
6 eixos. Para o içamento e posi-
cionamento do módulo FPSO nos
conjuntos e depois para a descarga
deles no destino, foram usados ma-
cacos hidráulicos integrados Gol-
dhofer e Enerpac, com capacidade
somada de de 1.600 t. Uma balsa
e um rebocador completaram as
máquinas utilizadas, servindo de
apoio. Ou seja, a empresa utilizou
os modais rodoviário e fluvial para
uma complexa operação. A prova
da dificuldade é que, apesar da
distância de apenas 200 m, foram
necessários 7 dias para a conclu-
são do projeto.
Nas operações de load out, a com-
panhia apontou como o maior desa-
fio manter a embarcação no mesmo
nível do cais ao longo do processo
de transferência do módulo de ter-
ra para a embarcação. Pelo fato de
existir certa “concorrência” nas
variáveis dinâmicas, tais como a
maré, o vento e trânsito das embar-
cações, a manutenção do nivela-
mento da embarcação dependia do
emprego calculado de bombas de
lastro, com grande capacidade de
vazão, que, em última análise, se-
riam responsáveis pela realização
dessa tarefa.
Além disso, como havia uma série
de disciplinas que necessitavam
funcionar de maneira simultânea,
sua administração se tornou um
empecilho para a Locar. Caso uma
das disciplinas não funcionasse, a
operação teria que ser paralisada
instantaneamente. Assim, a solu-
ção para o desafio da simultaneida-
de funcional foi um planejamento
preciso e uma coordenação cen-
tralizada. Um departamento espe-
cífico de projetos da empresa, com-
posto por engenheiros experientes,
conseguiu implantar o planejamen-
to adequado, alcançando uma ope-
ração bem-sucedida.
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Outros fatores que fizeram da Locar
a vencedora na categoria foram a
idade média entre 5 e 10 anos de
sua frota e os investimentos de
R$ 10 milhões em renovação e am-
pliação dos equipamentos voltados
para o transporte. Apesar de não
ser o setor mais forte para o mix da
empresa, ela possui 109 motoristas
próprios. Para o treinamento deles,
foram investidos em 2013 cerca de
R$ 115 mil, tanto numa estrutura
própria quanto terceirizada. Cada
motorista assistiu a aproximada-
mente 2h20min de aula por ano.
O segmento mais determinante
para o faturamento total da Locar,
de R$ 612 milhões, é o de içamento,
onde foram investidos R$ 130 mil
para o treinamento dos 539 opera-
dores próprios. Cada um deles pas-
sou por pouco mais de 4h aula/ano.
Com esses investimentos, ela atin-
giu um nível forte para atendimento
de projetos de elevação e movimen-
tação de cargas e também para o
transporte de cargas especiais.
Nesse quesito, a empresa destacou
uma operação integrada realizada
do canteiro da UTC, em Niterói (RJ),
para o Estaleiro Enseada do Para-
guaçu (RJ). Foi realizada a carga,
pesagem e transporte de um mó-
dulo FPSO, de produção offshore.
Para a execução do projeto, foram
utilizados dois conjuntos autopro-
pelidos Goldhofer, com capacidade
de 1280 t, com dois Power Pack,
compostos por dois módulos de
6 eixos. Para o içamento e posi-
cionamento do módulo FPSO nos
conjuntos e depois para a descarga
deles no destino, foram usados ma-
cacos hidráulicos integrados Gol-
dhofer e Enerpac, com capacidade
somada de de 1.600 t. Uma balsa
e um rebocador completaram as
máquinas utilizadas, servindo de
apoio. Ou seja, a empresa utilizou
os modais rodoviário e fluvial para
uma complexa operação. A prova
da dificuldade é que, apesar da
distância de apenas 200 m, foram
necessários 7 dias para a conclu-
são do projeto.
Nas operações de load out, a com-
panhia apontou como o maior desa-
fio manter a embarcação no mesmo
nível do cais ao longo do processo
de transferência do módulo de ter-
ra para a embarcação. Pelo fato de
existir certa “concorrência” nas
variáveis dinâmicas, tais como a
maré, o vento e trânsito das embar-
cações, a manutenção do nivela-
mento da embarcação dependia do
emprego calculado de bombas de
lastro, com grande capacidade de
vazão, que, em última análise, se-
riam responsáveis pela realização
dessa tarefa.
Além disso, como havia uma série
de disciplinas que necessitavam
funcionar de maneira simultânea,
sua administração se tornou um
empecilho para a Locar. Caso uma
das disciplinas não funcionasse, a
operação teria que ser paralisada
instantaneamente. Assim, a solu-
ção para o desafio da simultaneida-
de funcional foi um planejamento
preciso e uma coordenação cen-
tralizada. Um departamento espe-
cífico de projetos da empresa, com-
posto por engenheiros experientes,
conseguiu implantar o planejamen-
to adequado, alcançando uma ope-
ração bem-sucedida.
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52 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
por»Haroldo Aguiarprêmio heavy duty 2014
frota advaNCedTrANSpES é heavy duty Em:
proNTA pArA ENFrENTAr
deSafIoSObras de grandes hidrelétricas mantêm a ocupação da frota
de cinco a 10 anos. Além disso, a
empresa aportou R$ 1,5 milhão em
segurança, incluindo os sistemas
de rastreamento Autotrac e Sascar,
bem como o monitoramento 24 ho-
ras com câmeras de CFTV.
A manutenção dos caminhões e de-
mais equipamentos fica por conta
de 78 funcionários, distribuídos en-
tre a oficina central e outras quatro
regionais. Para manter a disponi-
bilidade dessa frota, eles seguem
uma rigorosa programação para as
ações preventivas, com as trocas
de óleos lubrificantes a cada 300
horas, a inspeção dos sistemas de
frenagem em intervalos de 90 dias
e a dos pneus, em 30 dias, entre ou-
tros cuidados.
Os investimentos na frota foram
impulsionados por novos contra-
tos para transporte, especialmente
na área de geração de energia, que
mantiveram a ocupação dos cami-
nhões e implementos da Transpes.
No ano passado, a empresa iniciou
a entrega dos primeiros equipamen-
tos eletromecânicos montados na
hidrelétrica de Belo Monte, no Pará,
cujo contrato totalizará cerca de
4.000 viagens e a movimentação de
los de eixos (quatro e seis eixos),
totalizando 200 linhas de eixo.
Tais números são suficientes para
classificá-la como uma das maio-
res clientes brasileiras dos fabri-
cantes de implementos Faymonvil-
le e Pastre, mas ela também conta
com uma quantidade expressiva
de carretas e pranchas das marcas
Randon, Facchini e Morumbi.
Na frota de caminhões, antes pre-
dominantemente da marca Scania,
atualmente se verifica um equilí-
brio com modelos da Volvo, além
da presença de alguns cavalos
mecânicos Volkswagen. Embora os
dados computados para o prêmio
Heavy Duty’2014 sejam relativos
ao ano anterior, vale ressaltar que
recentemente a Transpes adquiriu
44 caminhões FH, com destaque
para as quatro unidades do FH16
750, o mais potente do mundo, que
conta com motor de 750 cv e 250 t
de capacidade de carga.
Em 2013, os investimentos em
expansão e renovação da frota
somaram R$ 35 milhões, que con-
tribuíram para manter seu parque
de equipamentos com uma idade
média relativamente baixa, na faixa
Com um parque de 1.370 equipa-
mentos para transportes, entre
cavalos mecânicos, conjuntos de
linhas de eixos, pranchas e carre-
tas, a Transportes Pesados Minas
(Transpes) foi a vencedora na ca-
tegoria “Frota Advanced” (acima de
400 unidades). Ela opera com 400
cavalos mecânicos, nas configura-
ções 8x4, 6x4, 6x2 e 4x2, além de
contar com 600 carretas, 330 pran-
chas e quatro pórticos Lift System
com capacidade de até 400 t.
Para atender às demandas por
operações especiais, a transpor-
tadora dispõe ainda de 36 módu-
Empresa mantém idade
média da frota na faixa
de cinco a 10 anos
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aproximadamente 60 mil t de carga
até a conclusão do projeto, em 2016.
Outro contrato de destaque foi o
transporte do rotor utilizado na mon-
tagem das turbinas kaplan, na hidre-
létrica Santo Antônio do Jarí, que a
EDP está construindo na divisa do
Pará com o Amapá. Para levar essa
carga de 116 t de peso, da fábrica da
Alstom, em Taubaté (SP), até o can-
teiro de obras, a Transpes precisou
percorrer uma rota de 3.200 km, por
rodovias e hidrovias, enfrentando
inúmeros desafios relacionados a
uma operação multimodal.
A primeira etapa do trabalho envol-
veu o transporte por rodovias até
Belém (PA), onde a carga foi embar-
cada em balsa para prosseguir seu
percurso por hidrovia. Essa opera-
ção de transbordo exigiu cuidados
adicionais, devido à influência da
maré no Porto de Belém, e a embar-
cação precisou ser reforçada para o
transporte do rotor.
Para possibilitar o desembarque da
carga com segurança, o porto flu-
vial de Monte Dourado, no rio Jarí,
precisou passar por obras de adap-
tação, criando uma área específica
para o encalhe da balsa. O mesmo
cuidado foi dispensado aos 90 km
restantes do percurso, do porto
até o canteiro de obras. Como esse
trajeto envolvia apenas estradas
de terra, toda sua extensão passou
por reforma, incluindo seis pontes
de madeira existentes no caminho.
A operação mobilizou um cavalo
mecânico Volvo 8x4 e 12 linhas
de eixo com pescoço, no modal ro-
doviário, além de uma balsa com
capacidade para 2.000 t de carga
e empurrador equipado com motor
de 1.000 hp, para o transporte flu-
vial. O suporte ficou por conta das
pontes rolantes, utilizadas nas mo-
vimentações de carga e descarga,
bem como um caminhão guindauto
de 30 tm (toneladas metro) e um
trator de esteiras utilizado na refor-
ma das estradas de terra. Em ter-
mos de funcionários, ela mobilizou
nove profissionais, entre motorista,
encarregado operacional, operado-
res de equipamentos e pessoal de
escolta, que concluíram a operação
no prazo de 45 dias.
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54 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
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RTES - SEgURANçA E TREINA
mEN
TO
por»Tébis Oliveiraprêmio heavy duty 2014
Segurança & treinamentoprimax é heavy duty em:
ÁreaS de eXCeLÊnCiaPrioritárias,
a segurança operacional e a qualificação
técnica são alvos de investimentos
elevados e cuidados
rigorosos na Primax
e possui seguros para o casco e
contra roubos de carga em geral,
com cobertura de até R$ 5 milhões.
Na manutenção dos equipamentos
é utilizado o sistema Fleetcom, que
cadastra suas especificações téc-
nicas, componentes e peças, regis-
trando o consumo de combustível e
também acompanhando os prazos
para renovação de licenças, segu-
ros e vistorias, entre outros itens.
A manutenção dos equipamentos é
realizada a intervalos de 28 dias e
a dos implementos a cada 60 dias.
Pneus e sistemas de frenagem
também são verificados a cada 28
dias, enquanto a lubrificação e aná-
lise de óleo é feita a cada 250 h.
Na área de treinamento, a empresa
do setor a implantar uma área de
segurança do trabalho. É política
da empresa, por exemplo, que sua
frota não ultrapasse 5 anos de ida-
de (veja matéria Frota Standard)
e, desde 2010, foram firmados
contratos de manutenção com as
montadoras. Através deles, a Volvo
e a Scania, as duas marcas existen-
tes, assumem toda a manutenção
dos cavalos mecânicos, incluindo
peças e mão de obra. Além disso,
a Primax mantém um estoque de
2 mil peças de reposição em sua
sede e outras 200 peças em cada
uma de suas duas filiais.
Toda a frota de 92 caminhões e
carretas conta com sistemas de
rastreamento Omnilink via satélite
Além de conquistar o prêmio He-
avy Duty’2014 na categoria Frota
Standard (até 200 equipamentos),
a Primax Transportes Pesados foi
a vencedora também na categoria
Segurança & Treinamento. Foram
determinantes para sua escolha
os investimentos de R$ 3 milhões
na primeira área e de R$ 500 mil na
segunda, a ocorrência de 3 aciden-
tes sem afastamentos – o menor
número entre as concorrentes – e
o recorde de 250 dias trabalhados
sem acidentes no ano de 2013.
Com 300 funcionários próprios e 10
terceirizados, a Primax possui uma
cultura bastante arraigada de se-
gurança operacional e capacitação
técnica. Tanto que ela foi a primeira
Tradição e pioneirismo
em segurança operacional
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HDmagazine | 55
está em processo para certificação
pela OHSAS 18001 (Gestão de Se-
gurança e Saúde) e já possui a ISO
9001 (Qualidade) e a ISO 14001
(Gestão Ambiental). Manter essas
certificações ano a ano requer trei-
namentos específicos. Mas, além
desses, a empresa possui planos
de treinamento anuais das áreas
operacional e administrativa e cur-
sos de qualificação focados em de-
terminadas profissões que exigem
uma capacitação maior.
Também são realizados treina-
mentos extras a cada ano, de
forma a acompanhar a evolução
dos funcionários em termos de
qualificação e desempenho ope-
racional. Para os motoristas da
empresa, a carga de treinamen-
tos foi de 15 horas por emprega-
do em 2013, contando os cursos
ministrados na própria Primax e
os terceirizados.
Treinamentos garantem
conquista das certificações
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56 | HDMAGAZINE ACESSE HDMAGAZINE.COM.BR
Integração por»Tébis OliveiraPRÊMIO HEAVY DUTY 2014
INTEGRAÇÃOTRANSREMOÇÃO É HEAVY DUTY EM:
DO PORTO À INDÚSTRIALogística, volume
transportado
e distância
do percurso
destacam
transportadora
paulistana
na categoria
Integração do
Heavy Duty
mecânicos, seguida da Iveco (22
unidades), Mercedes-Benz (5) e
Volkswagen (1). Das linhas de eixo,
há 8 com 6 eixos, quatro delas Co-
metto e outras quatro Nicolas. As
pranchas são Randon (30 unida-
des), Pastre e Freuhauf (4 unida-
des cada) e Trivelato e Dambroz (1
unidade cada). Todos os 7 pórticos
são Lift System, sendo 2 para 40 t,
1 para 160 t, 1 para 400 t e 3 para
500 t. Os manipuladores são JLG,
JCB e Merlo e as 4 plataformas
elevatórias são JLG. Os guindautos
possui sede na capital paulista, uma
filial em Santos, litoral do estado, e
uma frota de 198 equipamentos,
entre cavalos mecânicos, carretas,
pranchas, linhas de eixo, pórticos,
plataformas elevatórias, manipu-
ladores telescópicos, guindastes,
guindautos e empilhadeiras, entre
outros. Em 2013, a Transremoção
investiu R$ 5 milhões na renovação
e ampliação dessa frota, mantendo
sua idade média em 5 anos.
Com 27 unidades, a marca Vol-
vo é majoritária entre os cavalos
A entrega programada de uma car-
ga de 3 mil t por um percurso que,
somadas as diversas viagens, tota-
lizou 3.071 km a partir de São Paulo
(SP) com destino ao Paraná (PR),
Minas Gerais (MG) e Maranhão
(MA), combinando equipamentos
de elevação e movimentação e de
transportes especiais, deu à Trans-
remoção Transportes Pesados,
Remoções Técnicas e Armazena-
mento o prêmio Heavy Duty’2014
na categoria Integração.
Fundada há 48 anos, a empresa
Frota combinada de
equipamentos econjuntos
transportadores
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SPORTES - cATEgORiA ESTRuTu
RA
TRAN
SPORTES - cATEgORiA iNTEg
RAç
ãO
HDMAGAZINE | 57
Suporte técnico e
treinamento ganharam
prioridade nos investimentos
são PALFINGER e Luna ALG, as em-
pilhadeiras são Hyster (2,5 a 10 t)
e os guindastes são Grove (18 t),
PALFINGER (24 e 26 t, Ormig (33 t),
Luna ALG (50 t e 70 t) e XCMG (25,
30, 70 e 130 t)
Com 310 funcionários diretos, a
Transremoção investiu R$ 150 mil
no treinamento de seus 30 opera-
dores e outros R$ 50 mil ao de 55
motoristas, totalizando uma carga
de 6,7 h e 3,6 h, respectivamente,
de cursos para essas categorias
funcionais no ano passado. No
mesmo período, os investimentos
na área de suporte técnico foram
de R$ 350 mil, mantendo a oficina
central com 15 funcionários e um
estoque de peças de reposição de
2 mil itens. A empresa registrou 4
acidentes de trabalho, 3 com afas-
tamento e 1 sem afastamento.
LOGÍSTICA APURADAO case vencedor da categoria Inte-
gração do prêmio Heavy Duty’2014
tratou de uma operação iniciada no
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Integração
Porto de Santos (SP) com a descar-
ga de moinhos, motores, geradores,
agitadores e outros componentes
de usinas de flotação trazidos pela
empresa dinamarquesa de enge-
nharia FLSmidth, para compor plan-
tas de beneficiamento de cimento,
papel e celulose e mineração.
Os equipamentos foram levados
até os armazéns da Transremoção,
no bairro do Limão, zona norte de
São Paulo (SP) e lá, com o emprego
de guindastes, guindautos e empi-
lhadeiras foram retirados dos con-
têineres onde foram embarcados,
desunitizados e estocados, sendo
entregues conforme o cronograma
fixado pela contratante.
O transporte foi realizado em carre-
tas carga seca Randon de 3 eixos,
com extensão de 12 e 15 m, pran-
chas retas, rebaixadas e hidrop-
neumáticas de 3 e 4 eixos Randon
e Pastre e linhas de eixo Cometto e
Nicolas. Através de modal rodoviá-
rio, as cargas foram enviadas para
o Maranhão, Minas Gerais e Paraná.
Só para São Luís, capital do Mara-
nhão, foram efetuadas mais de 550
viagens carregando equipamentos
com pesos entre 15 e 90 t, largura
de até 7 m e altura de até 6,8 m,
destinados à segunda expansão da
planta de alumina da Alcoa. As ope-
rações mobilizaram 60 funcionários
da Transremoção e foram realizadas
ao longo de todo o ano passado.
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICACom atuação consolidada no seg-
mento de transportes de cargas
excedentes, a Transremoção foi a
empresa contratada para outro pro-
jeto de grande porte em dimensões
e valor da carga. Nada menos que o
iate catamarã construído pelo belga
Thierry Stump, um dos maiores pro-
jetistas navais do mundo. Com 113
pés, a embarcação foi levada do es-
taleiro do armador, em Itapevi (SP)
até o Guarujá, litoral norte do estado,
onde foi executada sua montagem.
Devido a suas dimensões, o iate foi
dividido em cinco partes. Metade
de seu casco foi transportada por
um conjunto formado por 16 linhas
de eixos, enquanto a outra metade
seguiu sobre 8 linhas de eixo com
plataforma intermediária. Também
dividida, a casaria inferior foi levada
em pranchas de 4 eixos extensíveis
e a superior em uma carreta carga-
-seca extensível.
Outra operação de destaque, tam-
bém realizada pela área de transpor-
tes da empresa, foi a de uma torre
fracionada de derivados de petróleo,
entre Betim (MG) e São José dos
Campos (SP), para a REVAP (Refinaria
Vale do Paraíba) da Petrobras. O equi-
pamento foi dividido em duas partes
transportadas em dois conjuntos mo-
dulares hidráulicos Nicolas.
A parte superior contava com 33 m
de comprimento, largura de 5,55
m, altura de 5,60 m e peso de 70 t.
A parte inferior era pouco menor em
extensão - 31 m -, possuía a mesma
largura e altura da outra, mas pesa-
va 110 t. O percurso de 630 km entre
a origem e o destino da carga foi au-
mentado para 947 Km, em razão de
interferências físicas que exigiram a
escolha de rotas alternativas. Ainda
assim, foram necessárias mano-
bras complexas, desvios de viadutos
e passarelas com altura insuficiente
para a passagem das composições
e a retirada de pórticos de sinaliza-
ção aérea em alguns trechos.
Movimentação de grandes
estruturas para a indústria,
uma das marcas da
empresa
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Integração
Porto de Santos (SP) com a descar-
ga de moinhos, motores, geradores,
agitadores e outros componentes
de usinas de flotação trazidos pela
empresa dinamarquesa de enge-
nharia FLSmidth, para compor plan-
tas de beneficiamento de cimento,
papel e celulose e mineração.
Os equipamentos foram levados
até os armazéns da Transremoção,
no bairro do Limão, zona norte de
São Paulo (SP) e lá, com o emprego
de guindastes, guindautos e empi-
lhadeiras foram retirados dos con-
têineres onde foram embarcados,
desunitizados e estocados, sendo
entregues conforme o cronograma
fixado pela contratante.
O transporte foi realizado em carre-
tas carga seca Randon de 3 eixos,
com extensão de 12 e 15 m, pran-
chas retas, rebaixadas e hidrop-
neumáticas de 3 e 4 eixos Randon
e Pastre e linhas de eixo Cometto e
Nicolas. Através de modal rodoviá-
rio, as cargas foram enviadas para
o Maranhão, Minas Gerais e Paraná.
Só para São Luís, capital do Mara-
nhão, foram efetuadas mais de 550
viagens carregando equipamentos
com pesos entre 15 e 90 t, largura
de até 7 m e altura de até 6,8 m,
destinados à segunda expansão da
planta de alumina da Alcoa. As ope-
rações mobilizaram 60 funcionários
da Transremoção e foram realizadas
ao longo de todo o ano passado.
EspEcialização técnicaCom atuação consolidada no seg-
mento de transportes de cargas
excedentes, a Transremoção foi a
empresa contratada para outro pro-
jeto de grande porte em dimensões
e valor da carga. Nada menos que o
iate catamarã construído pelo belga
Thierry Stump, um dos maiores pro-
jetistas navais do mundo. Com 113
pés, a embarcação foi levada do es-
taleiro do armador, em Itapevi (SP)
até o Guarujá, litoral norte do estado,
onde foi executada sua montagem.
Devido a suas dimensões, o iate foi
dividido em cinco partes. Metade
de seu casco foi transportada por
um conjunto formado por 16 linhas
de eixos, enquanto a outra metade
seguiu sobre 8 linhas de eixo com
plataforma intermediária. Também
dividida, a casaria inferior foi levada
em pranchas de 4 eixos extensíveis
e a superior em uma carreta carga-
-seca extensível.
Outra operação de destaque, tam-
bém realizada pela área de transpor-
tes da empresa, foi a de uma torre
fracionada de derivados de petróleo,
entre Betim (MG) e São José dos
Campos (SP), para a REVAP (Refinaria
Vale do Paraíba) da Petrobras. O equi-
pamento foi dividido em duas partes
transportadas em dois conjuntos mo-
dulares hidráulicos Nicolas.
A parte superior contava com 33 m
de comprimento, largura de 5,55
m, altura de 5,60 m e peso de 70 t.
A parte inferior era pouco menor em
extensão - 31 m -, possuía a mesma
largura e altura da outra, mas pesa-
va 110 t. O percurso de 630 km entre
a origem e o destino da carga foi au-
mentado para 947 Km, em razão de
interferências físicas que exigiram a
escolha de rotas alternativas. Ainda
assim, foram necessárias mano-
bras complexas, desvios de viadutos
e passarelas com altura insuficiente
para a passagem das composições
e a retirada de pórticos de sinaliza-
ção aérea em alguns trechos.
Movimentação de grandes
estruturas para a indústria,
uma das marcas da
empresa
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Case do ano prêmio heavy duty 2014
Apesar da distância de apenas 52
km entre a origem e o destino das
cargas, o prazo contratual foi de
nove meses, com a execução entre
junho de 2013 e março de 2014. A
primeira etapa do projeto foi decidir
o porto por onde chegariam as pe-
ças. Devido à inviabilidade do Porto
de Salvador, a Megatranz optou pelo
Cais na Base Naval de Aratu. Depois
da autorização da Receita Federal,
houve a adequação na cidade de
Camaçari (BA), com a remoção de
árvores após a concessão da licen-
ça ambiental.
Depois dos procedimentos neces-
sários, a Megatranz escolheu os
equipamentos para o projeto. Para
o transporte da maior peça, a Con-
densation Tower, foi utilizado um
conjunto transportador com confi-
guração inédita na América Latina,
com reboque modular hidráulico
Scheuerle Inter Combi SO equipado
com sistema Power Booster, impor-
tado da Alemanha. Esse sistema
transfere tração para a carreta,
independentemente dos cavalos
mecânicos ou como se fosse uma
carreta autopropelida, ou até mes-
mo como uma combinação entre as
duas opções. A solução foi impor-
tante para que a carreta pudesse
trafegar em trechos com certa res-
trição relacionada ao raio de curva-
tura da estrada.
A configuração inédita se deu com
60 linhas de eixo, com 20 + 20 li-
nhas de eixo, 3ª fila e 12 pneus por
linha de eixo, resultando num total
de 480 rodas, equipadas com duas
mesas de giro com capacidade para
500 t cada. Apenas a companhia
possui esse reboque no mercado
nacional.
Para o transporte dos dois reato-
res Saltbath Reactor, a empresa
utilizou um conjunto transportador
com reboque modular hidráulico
Scheuerle InterCombi S0, também
importado da Alemanha. Ele foi
configurado com 28 linhas de eixo,
sendo 8 pneus por linha de eixo. Ou
seja, teve um total de 224 rodas e
foi equipado com uma viga distri-
buidora de carga.
Como equipamentos de apoio, fo-
ram utilizados dois guindastes com
capacidade para 100 t cada, dois
guindastes com capacidade para
90 t cada e um guindauto. Também
foram usadas cinco caminhonetes,
uma plataforma aérea e vários veí-
culos de acompanhamento.
Por se tratarem de cargas e equipa-
mentos com dimensões enormes,
foi necessário todo um planeja-
mento de descarga e de viabiliza-
ção geométrica e estrutural do tra-
jeto, além da preparação da equipe
para o correto atendimento. Foi de-
finida a rota com o menor impacto
para a população local. Reuniões
entre as engenharias da Megatranz
e da Scheuerle foram fundamentais
para a tomada de certas decisões.
Houve ainda um estudo de segu-
rança e análise do procedimento
por especialistas ingleses da certi-
ficadora Lowther-Rolton LLC, a res-
peito da estabilidade, capacidade
de tração e de frenagem, além da
amarração da torção do conjunto
transportador com a carga apoiada
sobre as mesas de giro. Para com-
pletar, a BASF trouxe da Alemanha
uma equipe técnica para supervi-
sionar cada etapa da operação.
Um dos desafios encontrados foi a
questão da rede elétrica existente,
ainda mais por conta da altura final
do transporte da maior torre de con-
densamento, que atingiu 11,5 m.
Como solução, a empresa efetuou o
alteamento e desligamento de toda
a rede aérea existente durante o
percurso, incluindo a rede elétrica
de 550 kV, que alimenta a Siderúrgi-
ca Gerdau. Foi feito um trabalho em
conjunto com a CHESF (Companhia
Hidro Elétrica do São Francisco),
para o desligamento do Alto-Forno,
sem comprometer a siderúrgica ou
causar qualquer dano. Os guindas-
tes de 100 t foram responsáveis
pelo içamento de uma passarela,
que obstruía a passagem do con-
junto.
O volume de movimentação total foi
de 1.991 t e a operação foi realizada
em 270 dias. Ou seja, a Megatranz
realizou a operação dentro do prazo
estipulado e dos custos previstos
por seu cliente.
Conjunto transportador
teve configuração
inédita na América Latina
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Balcão
} CONCEITOS E TENDÊNCIAS DE HANOVERCom o foco na eficiência e redução de custos, as indústrias de caminhões, implementos e demais produtos para transportes e içamento de cargas, de 25 de setembro a 3 de outubro, contemplaram os visitantes do Salão Internacional de Veículos Comer-ciais de Hanover (IAA 2014), na Alemanha, com novos conceitos tecnológicos e lançamentos em toda essa cadeia de negócios. Veja, a seguir, algumas das principais novidades:
MERCEDES-BENZOs visitantes mais jovens talvez
tenham se impressionado com o
modelo 5.700, que a divisão norte-
-americana da Mercedes, a Western
Star, comercializa na América do
Norte. Afinal, além de seu tradicio-
nal design “bicudo”, o veículo é um
astro de Hollywood, já que incorpo-
ra o robô alienígena Optimus Prime
na megaprodução cinematográfica
“Transformers: a era da extinção”.
Já com o “Future Truck 2025”, o
objetivo foi o de dar uma visão de
como serão os caminhões no pra-
zo de uma década. Utilizando como
base um Actros 1845, de 449 CV de
potência, ela concebeu um veícu-
lo que dispensa a intervenção do
motorista e, controlado apenas por
computador de bordo, desloca-se
a uma velocidade de até 85 km/h.
VOLVOO caminhão mais potente do mun-
do, o FH16 750, de 750 CV de potên-
cia, que já conta com cerca de duas
dezenas de unidades em operação
no Brasil, por empresas de trans-
porte extrapesado, foi apresentado
em versão com cabine dourada,
para assinalar a modalidade de con-
trato de manutenção ouro, ofereci-
da pela Volvo. A fabricante também
destacou a nova caixa de câmbio I-
-Shift Dual Clutch, que introduz nos
veículos comerciais a tecnologia
desenvolvida para automóveis de
corrida. A tecnologia consiste em
uma transmissão com dupla em-
breagem, engrenando as mudan-
ças de marcha sem interrupção
na entrega de potência. Com isso,
quando se começa a conduzir em
primeira numa caixa, a segunda já
está engrenada na outra.
SCANIAÚnico fabricante de caminhões a
disponibilizar motores V8 da classe
Euro 6, a Scania mostrou uma ver-
são especial de seu modelo top de
linha, o R730 Streamline, com mo-
tor de 730 CV, torque de 3.500 Nm e
onde o controle de emissão fica por
conta da combinação das tecnolo-
gias de recirculação dos gases de
escape (EGR) e de pós-tratamento
por redução catalítica (SCR). Se-
gundo a Scania, a nova geração de
motores Euro 6 desenvolvida pela
empresa apresenta uma economia
de combustível de até 3%, em com-
paração com a versão anterior, o
que também se traduz em ganhos
ambientais. No conjunto, o menor
consumo dos novos modelos tam-
bém se deve à tecnologia Eco-roll,
que otimiza as trocas de marcha, a
ao sistema de freio auxiliar Retarder
que mantém a roda livre.
GOLDHOFERA fabricante alemã de implementos
apresentou uma nova linha de pla-
taformas modulares equipada com
sua tecnologia de eixos MPA, lança-
da na feira Bauma 2013. O sistema,
que ganhou o Prêmio Inovação da
IAA’2014, que emprega apenas um
suporte de roda, um amortecedor
e um braço de suspensão em cada
eixo, resultando em um implemento
mais leve e com menos componen-
tes, além de melhorar o ângulo de di-
reção (60º) e o curso de suspensão
(350 mm), com uma altura de carga
de 780 mm. A família de plataformas
com tecnologia MPA abrange mode-
los de dois a oito eixos.
MANEquipado com motor de seis cilindros
e 15.2 litros, o extrapesado TGX D38
marca a estreia da empresa no seg-
mento com potência acima de 500 HP.
Ele foi lançado em versões com 520 HP
(torque de 2.500 Nm), 560 HP
(2.700 Nm) e 640 HP (3.000 Nm),
sendo que essa última é especialmente
indicada para o transporte de cargas ex-
trapesadas indivisíveis. Nessa configu-
ração, o D38 conta com tração 8×4 e
capacidade total de frenagem de 750 kW,
incluindo o freio auxiliar Intarder, poden-
do transportar cargas de até 250 t. Ou-
tro destaque da MAN, foi o Constellation
24.280 em sua nova versão 8×2. O
modelo teve sua capacidade de carga
ampliada em 6 t, na comparação com
a versão 6×2, e conta com câmbio au-
tomatizado, desenvolvido em parceria
com a ZF, que proporciona otimização
às trocas de marcha.
FAYMONVILLETambém ganhadora do Prêmio Ino-
vação da IAA’2014, a plataforma
CombiMAX, da belga Faymonville,
permite transportar uma variada
gama de cargas médias e pesa-
das, de 50 t a 250 t de peso, com
o ajuste de seus componentes mo-
dulares. Conta com uma prancha
central hidraulicamente extensí-
vel, que pode ser rebaixada para
cargas de grande porte e adaptada
a uma ampla combinação de li-
nhas de eixo. O equipamento dis-
põe também de tecnologia de pes-
coço de ganso único, flexível para
variadas aplicações, bem como
eixos duplos com suspensão inde-
pendente, permitindo o transporte
de cargas pesadas em velocidades
acima de 30 km/h.
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ACESSE www.CRANEBRASIL .Com.br
Por: Redação Crane Brasil
Foto
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EBRASIL
62
Info
cran
e?
UPOTêNCIA E PRECISÃO no içamento
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m recorde passou despercebido no Brasil em 2014. Até prova em contrário, o maior içamento feito com um guindaste de terra. Uma operação
precisa, concluída em dois dias, por uma equipe de sete funcionários e um guindaste bem especial. O local: o Es-taleiro do Caju, no Rio de Janeiro, onde trabalham 3 mil pessoas. O contratante: um consórcio formado pela Ode-brecht, UTC e OAS. O cliente final: a Petrobras, especifi-camente sua plataforma P-74.
As cargas a serem movimentadas: um módulo de aco-modação de 1.538 t, um módulo de serviço de 702 t e
um helideck de 300 t. A empresa responsável pelo içamento: a ALE, gigante global em He-avy Lift, com QG em Staffordshire, condado inglês, e ramificações em todo o mundo – in-clusive no Rio de Janeiro.
O astro da cena: o guindaste AL.SK 190, sem esteiras, tipo ring-crane, com capacidade para 4.300 t, com comprimento máximo de lança de 200 m e um momento de carga de 196.000 t/m, que chegou conteinerizado do Oriente Médio e exigiu na montagem um LR1550, guindastes auxiliares de 250t, empilhadeiras e plataformas elevatórias.
Os principais desafios: volume e peso do módulo de acomodação; o raio de trabalho exigido; o tackle, que não admitia esforços laterais; a própria montagem do guindaste, em um estaleiro movimentado e pouca área disponível. Era preciso também evitar tirar o navio do dique, o que significaria pa-rar a produção e é sempre um trabalho de risco. A solução: trabalhar com um guindaste de terra, devidamente posi-cionado para realizar a operação em três içamentos cirúrgicos.
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