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manuseio, movimentAção e tRANSPORtE de cargas e materiais
CORDEIRO GUINDASTES: negócio renovado aos 35 anos
CORDEIRO GUINDASTES: negócio renovado aos 35 anos
A cerimônia de premiação das
melhores empresas do ano
LEGISLAÇÃO O que determina o Anexo XII da NR-12
INDÚSTRIA A consolidação da fábrica da Manitowoc do Brasil
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REVISTA CRANE BRASIl
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TOP CRANE-HEAVY DUTY
MERCEDES-BENz entra forte na disputa com Scania e Volvo
CRANE Brasil & H D Magazine São publicações da Facto Editorial dirigidas aos
profissionais da área de movimentação e manuseio de cargas,construtoras, indústrias, projetistas, órgãos públicos,
transportadoras, locadoras, distribuidores e usuários de equipamentos. Redação: Rua Pereira Stéfano, 114, conjunto 911 -
CEP 04144-070 - Brasil – São Paulo (SP), (11) 5589.0340 Editor-Chefe: Wilson Bigarelli (MTB 20.183)
[email protected] Redação: Tébis Oliveira (Editora),
Fernanda Mendes (assistente), Ricardo Gonçalves e Haroldo Aguiar
Editor de Arte: Moacyr MW Fotografia: Gildo Mendes Publicidade: Luís Carlos Garcia - Magal (gerente comercial),
Odair Sudário e Vicente Madella (gerentes de contas) (11) 5589-0283/0340
[email protected] [email protected]
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O Brasil é mesmo para profissio-nais. Quem imaginava que a ree-leição no governo federal era uma garantia de continuidade e que poderia se agarrar a privilégios e bons relacionamentos teve a desa-gradável surpresa de ver empossada
uma equipe econômica bastante ortodoxa. E nem poderia ser diferente: o país se dividiu nas urnas e soou alto o clamor pelo fim da impunidade e a re-tomada do desenvolvimento. E, para tanto, ajustes são imprescindíveis e é o que se anuncia já no final deste ano. Antes assim e o quanto antes, para que o investimento seja retomado, o Brasil mantenha sua credibilidade, não perca o grau de investimento, e volte a figurar no grupo dos BRICs.
Teremos pela frente, sem dúvida, um ano bastante difícil, com a vantagem, talvez, de não termos adian-te os fogos de artifício de uma Copa do Mundo que criou expectativas, postergou decisões e, ao fim, nos deixou atônitos e frustrados. A história das Olimpí-adas é mais localizada e não tem o mesmo apelo. É hora, enfim, do setor privado retomar a iniciativa e cobrar dos governos e parlamentares recém-eleitos total transparência e, obviamente, honestidade no trato dos negócios públicos.
Ao governo federal, em particular, cabe recolocar a Petrobras em pé. E, se nada mais brilhante ocorrer aos partidos no poder, basta que deem continuidade aos projetos em curso ou fora de curso. Há também que se criar condições de sobrevida para a indústria nacional e incentivar a pequena e média empresa. O Brasil é um país de oportunidades e elas não podem escapar.
Wilson Bigarelli, [email protected]
BRASILCRANE
4 TELESCÓPIO Passaúra investe no Tadano ATF 220G-5
12 TOP CRANE’2014
24 PERFIL A Cordeiro Guindastes aos 35 anos
28 LEGISLAÇÃO O que diz o o Anexo XII da NR-12
33 HD Magazine
35 NOMES E NOTAS Sinais de vida na COMPERJ
36 HEAVY DUTY’2014
42 OPERAÇÃO Entraves à produtividade do setor
44 CAMINHÕES Actros 4160 SLT x FH16 750 e R620
48 IMPLEMENTOS Carretas com 51 m para eólicas
51 GENTE O volante perdeu o glamour?
54 INVESTIMENTO PHD lança bases para o futuro
56 CASE-APLICAÇÃO Berwanger aprova guindauto IMAP IM 70
58 DICAS Como escolher a eslinga ideal
60 GUIA CRANE Novos guindastes no mercado
62 INFOCRANE Selfie nas alturas: 100 mil seguidores
Um país de OPORTUNIDADES
Nesta edição
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TOP CRANE E HEAVY DUTY’2014
20 FABRICANTE A consolidação da Manitowoc do Brasil
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Caio Julio Cezar, da Transremoção,
recebe miniatura do guindaste QY70, de Rubens
Azevedo, diretor da XCMG, após sorteio do brinde da patrocinadora
A consagração das melhores empresas de elevação e transporte
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Por Ricardo Gonçalves
Em outubro, a Irmãos Passaúra Locações recebeu o guin-daste Tadano ATF 220G-5, com lança de 68 m e jib de 37 m,
ou seja, com um alcance máximo de 105 m. O equipamento já se encontra em operação, atendendo um contrato. “Adqui-rimos o guindaste devido a uma série de motivos. Foi a nossa melhor negociação comercial, aliada a uma tecnologia e uma qualidade fantástica do equipamento. A Tadano mostrou mui-ta agilidade no prazo de entrega”, conta Cezar Kefka, gerente da Irmãos Passaúra. A empresa vive um momento de investi-mentos em renovação da frota, que prevê a aquisição de mais seis modelos Tadano a partir do ano que vem. Com sede em Curitiba (PR), a companhia possui mais de 25 anos de experi-ência em montagem industrial.Da parte da Tadano, há o compromisso de ampliar ainda mais o suporte pós-vendas, foco de seus mais recentes investimentos Destacam-se a implementação do esto-que de peças em Cajamar (SP) e os treinamentos ofereci-dos aos clientes em Jandira (SP).
Em 2014, a JLG Industries completou 15 anos de histó-ria no Brasil. “O 15º aniversário é um indicador claro
do nosso comprometimento de longo prazo com o mer-cado brasileiro, enquanto avançamos com nossos planos futuros para disponibilizar mais recursos e serviços aos
nossos clientes”, afirma Frank Nerenhausen, pre-sidente da JLG Industries. A companhia está se fortalecendo com a ex-pansão dos serviços de pós-vendas. Como forma de comemoração, a JLG lançou um novo logotipo apresentando o número 15 para destacar os anos em que a empresa tem participado do mercado brasileiro.
TADANO NA PASSAÚRA
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15 anos DA jLG
Telescópio ?
Durante os quatro dias da 7ª Feira Internacio-
nal Bauma China, realizada no fim de novembro em Xangai e voltada para os setores de construção, ele-vação e transporte, novos recordes foram estabele-cidos. Estiveram presentes 191 mil pessoas, vindas de 149 países, e 3.104 exposi-
tores, vindos de 41 países. Comparada à última edi-ção, representam aumen-tos respectivos de 6% e 14%. Além disso, em ter-mos de negócios realiza-dos durante o evento, hou-ve um acréscimo de 12%. A próxima edição da feira será realizada de 22 a 25 de novembro de 2016.
Bauma CHINA 2014
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Escultura em Campinas
Luz, ação, ELEVAÇÃO!
David Rodrigues, CEO da Makro Engenharia, ingressou no Núcleo
Jovem Sobratema, um grupo de exe-cutivos e profissionais de construtoras, locadoras e fabricantes de equipamen-tos. O objetivo do núcleo é desenvolver lideranças que contribuam para melho-rias e para o crescimento dos setores de construção, movimentação de cargas e mineração. São e serão tomadas di-retrizes, como o conteúdo das Normas Regulamentadoras (NRs) e um processo de avaliação de fornecedores para ações mais consistentes de pós-vendas.
A escultura “Ulysses, o elefante bi-ruta”, do arquiteto e artista plás-
tico Guto Lacaz, foi posicionada no Parque Pedreira Chapadão, em Cam-pinas (SP), pela Cunzolo, com a utili-zação de um guindaste PALFINGER PK 60000, com capacidade para 4,43 t e alcance de 11,6 m. A montagem le-vou quatro horas. “Estávamos com uma ótima equipe para a operação e tivemos todo o apoio do pessoal do parque e da Sanasa”, contou o opera-dor de guindastes Aluísio Invernizzi. A obra foi criada a convite da Univer-sidade de Campinas (UNICAMP), em comemoração aos 40 anos da Sanasa, empresa de abastecimento de água e saneamento da cidade.
NúCLEO jovem
Para a movimentação segura de um lustre de 1,4 t, altura de 2,7 m e largura de 2,2 m, com 26 lâminas de vidro
temperado e 70 lâmpadas, no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto (SP), foi utilizada uma talha Demag DC Com 10-2000. A montagem do equipamento é rápida, além de possuir tensão de comando 24 V, duas velocidades de elevação e funções operacionais monitoradas eletronicamente pelo circuito de comando. O lustre Gota d’Água é uma obra de arte assinada por Tomie Ohtake.
A linha de guindastes móveis portuários da Liebherr comple-
tou 40 anos de existência em 2014. Até hoje, de acordo com os cálculos da empresa, há mais de 1.200 guin-dastes desse tipo espalhados por cerca de 100 países. Com início da fabricação em 1974, os primeiros equipamentos foram exportados para a França, Itália e Espanha. Três anos mais tarde, eles começaram a operar na América do Sul, mais es-pecificamente na Argentina. Ape-nas em 2005, foi atingida a marca de 500 guindastes móveis portuá-rios. No entanto, em sete anos, até 2012, esse número dobrou, chegan-do à marca de 1.000.
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40 anos NOS PORTOS
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No mês de outubro, o Instituto Brasil Canadá (IBC) ministrou um curso de Rigger para o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM). Após a parceria fir-
mada, participaram 19 colaboradores, que foram treinados tanto para este curso quanto para o de Operador de Guindaste Experiente.
A Luna ALG anunciou recente-mente que a Sinovol, empresa
especializada em veículos pesados, é a sua nova representante no Espí-rito Santo. A companhia passa a ser responsável pela comercialização, implementação e assistência técni-ca da fabricante gaúcha de equipa-mentos. Faz parte da estratégia de crescimento da Luna ALG que, em 2014, já anunciou outras represen-tantes, como a Dutruck no Rio de Janeiro, a HPJ na Grande São Paulo e a Rodobem na Bahia.
Luna no ESPíRITO SANTO
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Parceria selada
A Sany do Brasil e a Trimak realiza-ram evento em novembro para
selar a parceria, iniciada em meados de 2014. A fabricante de origem chi-nesa segue com a Trimak como sua distribuidora de equipamentos da linha amarela para os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Desde a consolidação da parceria, as vendas da Sany aumentaram, assim como o market share de escavadeiras, já 10% maior no Rio de Janeiro.
Rigger em BELO MONTE
Na capital canadense, Ottawa, a Mammoet trocou recentemente
uma ponte de 2100 t e comprimento de 85 m numa das maiores rodovias da cidade, em apenas 2h30. Inicialmente, o
plano era executar a troca num período entre 4 e 6h. O maior equipamento uti-lizado pela companhia foi um reboque modular autopropelido (SPMT) de 96 eixos, transportador desenvolvido em
conjunto entre Mammoet e Scheuerle. Esse foi o maior transporte e içamento de uma estrutura realizada sobre uma via expressa da história da América do Norte.
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AqUISIÇÃO no Texas
A Marks Crane & Rig-ging, com mais de
80 anos de experiência na locação de equipamentos e na elaboração de planos de rigging, adquiriu a Neff Crane & Rigging, empresa do mesmo ramo, criada em 1969. As duas compa-nhias possuem suas bases no sul dos Estados Unidos, mais especificamente no estado da estrela solitária, o Texas.
A Indoogoo, empresa que estabelece uma plataforma de negócios para a indús-tria pesada globalmente – uma espécie de distribuidora mais especializada de
várias fabricantes –, acabou de lançar um novo produto para seus clientes. A tecnolo-gia MyRentals fornecerá a localização geográfica exata dos equipamentos que a marca representa. O processo será simples. Os interessados pode-rão se inscrever no site da Indoogoo e poderão colocar as especificações técnicas das máquinas necessárias e a data em que pretendem receber o equipamento.
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Ranking de ExCELêNCIA
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Quinta edição do Top Crane’2014 premia as seis melhores empresas de elevação de cargas em nove categorias
ealizada no dia 23 de ou-tubro, em São Paulo (SP), a entrega do prêmio Top
Crane’2014 contou com um públi-co seleto de executivos, gerentes e técnicos de locadoras, fabricantes, dealers e prestadores de serviços de elevação e movimentação de cargas no Brasil. O evento registrou, ain-da, a presença de representantes de empresas dos segmentos de cons-trução, mineração e indústria, tra-dicionais usuários de equipamentos do setor. Durante a cerimônia foi
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entregue também o prêmio Heavy Duty’2014 às melhores empresas de transporte de cargas especiais (veja matéria na HD Magazine).
Em sua quinta edição, o Top Cra-ne’2014 teve a XCMG como patroci-nadora Platinum e a Hyva, Liebherr, Manitowoc, Tadano/TDB, Terex e PALFINGER como patrocinado-ras Gold. De forma inédita, desde seu lançamento em 2010, mereceu também o apoio institucional de entidades vinculadas ao setor: a Ala-trans (Associação Latino Americana
de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas), a Associpesa (As-sociação Brasileira das Empresas de Movimentação e Transporte de Cargas Superpesadas) e o Sindipesa (Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Car-gas Pesadas e Excepcionais). O presi-dente do Setcesp (Sindicato das Em-presas de Transportes de Cargas de São Paulo e Região), Manoel Sousa Lima Júnior, participou do encontro e afirmou que o órgão apoiará a pre-miação de 2015.
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A partir da esq.: Edson Esparbieri (Tatuapé), Nivaldo Fidelis (Saraiva), Marcello Mari
(Locar), Fabrício Andrade (Centro Oeste) e Adriano Inguanti (IPS), com Cláudio Moraes,
Fernando Rodrigues Filho e Igor Castelo Branco (Makro)
Por: Tébis Oliveira
Fotos: Gildo Mendes
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Rodrigo Werlang, da Hyva, e Edson Esparbieri, da Guindastes Tatuapé
Rodrigo Marinho, da Manitowoc, e Edson Esparbieri, da Guindastes Tatuapé
Rodrigo Borges, da Terex LA, e Marcello Mari, da Locar
Rubens Azevedo, da XCMG, com Igor Castelo Branco e Fernando Rodrigues Filho, da Makro Engenharia
Rodrigo Bossa, da Liebherr, e Fabrício Andrade, da Guindastes Centro Oeste
Wagner Cardoso, da Petrobras, e Adriano Inguanti, da IPS
Lívia Forte, da Manitowoc, e Fernando Rodrigues Filho, da Makro Engenharia
Keisuke Nagai, da Tadano, e Nivaldo Fidelis, da Saraiva Equipamentos
Jörg Schopferer, da PALFINGER, com Abraão Lima e Cláudio Moraes, da Makro Engenharia
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ReferencialÉ unânime, entre os vencedores e
patrocinadores do Top Crane’2014, a opinião de que o prêmio se consolidou como referência para o setor ao desta-car os melhores indicadores de desem-penho registrados a cada exercício por empresas de elevação e movimentação de cargas. Num ano considerado reces-sivo pela maioria dos entrevistados, a premiação também evidencia os inves-timentos realizados no período, a busca de novos segmentos de atuação e a ne-cessidade da revisão de custos operacio-nais passando, principalmente, por es-truturas mais amplas e ágeis de suporte técnico às frotas de equipamentos.
Para Adriano Inguanti, diretor da IPS Engenharia de Rigging, a conquis-ta do prêmio na categoria Inovação é muito representativa do momento atu-al da empresa. “Com a globalização do setor de elevação de cargas, buscamos diversificar nossa atuação. Consegui-mos a representação da distribuidora espanhola Pescaira e criamos a IPS Equipamentos, no final de outubro, para disponibilizar no Brasil os sprea-ders (balancins modulares) Modulift”, explica. Com atuação nacional, a nova empresa também ofertará, para locação e venda, geradores, compressores, tor-res de iluminação, cintas, e plataformas elevatórias, entre outros produtos.
Para Fabrício Andrade, da Guindas-
tes Centro Oeste, premiada na catego-ria Frota Standard (até 100 equipamen-tos), “ganhar o Top Crane representa o reconhecimento do trabalho bem reali-zado pela empresa”. Ele acrescenta que o prêmio fortalece o setor de elevação de cargas e transforma as vencedoras em referências de mercado. Em 2014, a locadora já ampliou sua frota em 15 equipamentos, incluindo empilhadei-ras (16 t) para operações em minerado-ras e para a indústria offshore, carretas e pranchas para transporte de equipa-mentos próprios e guindastes sobre pneus (60, 100 e 220 t).
“Trabalhamos focados num tripé que visa à segurança, à proposta de uma solução diferenciada e ao zelo pelo meio ambiente, de forma a ofere-cer o melhor atendimento possível ao cliente. A repercussão pela conquista do prêmio, muito prestigiado pelo mercado, é sempre bastante positiva”, avalia Fernando Rodrigues Filho, vice--presidente da Makro Engenharia.
Maior ganhadora do Top Cra-ne’2014, a empresa venceu as cate-gorias Frota Advanced (mais de 200 equipamentos), Plano de Rigging e Sustentabilidade. O executivo diz que, devido à recessão econômica do Brasil em 2014, não foram realiza-dos investimentos em equipamen-tos, mas sim em capacitação técnica de funcionários e na contratação de profissionais qualificados.
“A conquista do Plano de Rigging, em especial, é uma grande vitória em um mercado competitivo, onde preva-leceu nossa gama de soluções técnicas diferenciadas”, diz Claudio Morais, gerente técnico da Makro Engenharia. Consultor comercial da empresa, Igor Castelo Branco lembra que o equipa-mento utilizado no Shopping Iguate-mi, em Fortaleza (CE), para a operação vencedora do prêmio neste ano, foi muito questionado por seu porte, con-siderado grande para uma obra urbana. “No entanto, a partir de um estudo mi-nucioso, fundamentamos essa escolha e executamos com êxito uma operação bastante segura”, conclui.
Considerada uma das mais tradicio-nais empresas do setor, a Guindastes Ta-tuapé venceu, aos 54 anos de fundação, as categorias Frota Full (100 a 200 equi-pamentos) e Segurança e Treinamento. “Essa conquista, que coroa o trabalho de toda a nossa equipe, é fruto dos con-tínuos investimentos em modernização da frota e capacitação do pessoal”, afir-ma Edson Garzon Esparbieri, diretor presidente da Tatuapé.
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Para Marcello Mari, diretor comercial da Locar Guindastes e Transportes Inter-modais, ganhar o prêmio “demonstra o comprometimento da empresa em ofe-recer a estrutura adequada para qualquer demanda de movimentação de cargas do mercado”.
Uma das principais empresas do se-tor, a Locar foi a vencedora da categoria Estrutura Operacional, no Top Cra-ne’2014, e Frota Full (100 a 200 equi-pamentos), no Heavy Duty’2014, de transporte de cargas especiais.
Nivaldo Fidélis, gerente comercial na-cional da Saraiva, diz que receber o prê-mio na categoria Integração, destinado à melhor operação conjugada de equipa-mentos de elevação e transporte de car-gas, representa o acerto da empresa em um mercado cada vez mais competitivo. “Uma grande importância do Top Crane
é permitir a comparação entre as ganha-doras da premiação e seu patamar de de-senvolvimento. Assim, podemos avaliar em que áreas podemos investir para me-lhorar nosso desempenho ainda mais”.
UM EVENTO FUNDAMENTAL PARA O MERCADOEntre os patrocinadores desta edição
do Top Crane, a avaliação geral é de que o prêmio alcançou credibilidade consis-tente para estimular a valorização do se-tor, definir indicadores de desempenho para a avaliação das empresas e difun-dir as operações de içamento de cargas dando-lhes visibilidade no contexto maior dos projetos onde se inserem. Outro benefício é promover o encontro de profissionais durante a cerimônia de premiação, oportunidade ainda pouco freqüente no segmento.
Segundo Rubens Azevedo, diretor da XCMG, o prêmio Top Crane já se consolidou como referência no mercado brasileiro de movimentação de cargas pesadas, que a fabricante chinesa consi-dera estratégico para seus planos globais de expansão. “Como líderes nesse setor, não podemos perder a oportunidade de associar nossa marca a uma iniciativa tão relevante como essa. Tanto que figura-mos como patrocinadores do evento desde a sua primeira edição”, justifica.
Rodrigo Werlang, gerente comercial da área de guindastes da Hyva, com-partilha da mesma opinião. “Além de difundir e premiar as melhores práti-cas do setor, o evento representa uma oportunidade única de congraçamento com os principais players desse merca-do”, pondera. O executivo ressalta o alto nível técnico dos cases agraciados com o Top Crane e Heavy Duty 2014, o que reflete o amadurecimento e pro-fissionalismo do mercado brasileiro de movimentação de cargas.
Para Keisuke Nagai, presidente da Tadano, “é extremamente importante estarmos no evento. Dessa forma, con-seguimos estreitar nossa ligação com os clientes aqui no Brasil. Ainda mais neste momento, em que desejamos reforçar a consistência dos equipamentos da marca no país e o treinamento de operadores”, explica. “Podemos afirmar que o Top
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Crane preencheu uma lacuna do mer-cado com um evento de grande magni-tude. Esperamos que, a cada ano, um número maior de empresas concorra à premiação”, complementa o diretor da TDB, Marcio Silva.
“O prêmio Top Crane é um reco-nhecimento aos profissionais do mer-cado e sua cerimônia de entrega per-mite uma proximidade interessante com clientes que atuam em diversos segmentos”, analisa Rodrigo Borges, executivo de Vendas de Guindastes da Terex Latin America. Apesar de uma avaliação negativa de 2014, principalmente pela falta de inves-timentos em obras de infraestrutu-ra, Borges destaca que a fabricante inaugurou um centro de treinamen-to, contratou pessoal de pós vendas
prega muitas pessoas. Além disso, ele estimula as empresas a atingir níveis de excelência cada vez maio-res”, acredita. Entre as realizações da fabricante em 2014, Marinho cita a ampliação do suporte pós vendas, hoje com mais de 20 téc-nicos em todo o Brasil e 4 filiais e a criação da divisão Crane Care, que responde pelas áreas de peças, serviços, treinamento, publicações técnicas e reforma de guindastes.
e ampliou seu estoque de peças de reposição durante o ano.
Também Leandro Schünke, geren-te de Pós Vendas da PALFINGER, considera o evento importante para o contato com clientes usuais ou potenciais da marca. “Nesse encon-tro, conseguimos nos aproximar mais desses usuários para entender melhor suas necessidades e estabele-cer um relacionamento direto com eles”, explica.
Para Rodrigo Marinho, gerente de Vendas Brasil da Manitowoc, o Top Crane “é um prêmio mui-to bem vindo para a indústria de guindastes, que já é um segmen-to bastante maduro no País, que movimenta milhões de reais e em-
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“É uma honra, acima de tudo, participar do evento. O Top Crane já é bastante prestigiado e reconhe-cido por todo o mercado. O mais fundamental é que se trata de um evento específico para o nosso ne-gócio, o que faz dele uma oportu-nidade imperdível de networking”, avalia Rodrigo Bossa, gerente de Pós Vendas da Liebherr. Lembrando que a fabricante concluiu a implantação de seu Crane Center, centro de re-paros para os guindastes da marca, Bossa destaca que a unidade con-ta com um dispositivo de teste de lança exclusivo na América Latina, para equipamentos com capacidade de até 500 t.
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A consolidação da MANITOwOC DO BRASIL
m março de 2015, a fábrica da Manitowoc do Brasil, em Passo Fundo (RS), comple-
ta três anos de atividades. Importan-tes avanços foram alcançados desde a sua inauguração. A empresa acaba de obter a certificação ISO 9001 e con-seguiu balizar seus custos de produção com outras unidades do grupo, graças a um bem sucedido programa de na-cionalização de peças e componentes. A linha de guindastes RT já tem 80% de conteúdo local e a de gruas também já supera com ampla margem os 60% requeridos para concessão da linha Finame, do BNDES. “São vantagens competitivas que caminham juntas, o financiamento e a redução de custos, na esteira das parcerias com fornece-dores brasileiros. Mostra nosso com-promisso com os clientes e com o pró-prio país”, diz Mauro Nunes da Silva, diretor geral da Manitowoc do Brasil.
A retração no mercado nacional para ele é cíclica e não inibe investimentos
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Fábrica em Passo Fundo conquista ISO, reduz custo da linha RT e começa a produzir gruas, também com Finame
nem as perspectivas do grupo. “Hoje, vendemos mais para o mercado ex-terno do que para o Brasil. Mas isso é conjuntural, pois o potencial é muito grande. A Manitowoc não investiu em uma fábrica para atender demandas de obras da Copa do Mundo e Olimpíadas. Veio para ficar”. O importante, lem-bra ele, é que “a fábrica está rodando e tem guindastes brasilei-ros a oferecer com preços competitivos”.
Pedro Oliveira, responsável pela fá-brica em Passo Fundo, explica que os modelos RTs “são hoje praticamente fabricados dentro de casa, da parte es-trutural, com os diversos processos de soldagem envolvidos, à pintura, que pode ser personalizada, segundo a iden-tidade da marca do cliente”. “O nosso objetivo é o de sermos cada vez mais au-tônomos. Temos uma área de testes nos
EUA que pode validar componentes produzi-dos no Brasil. E con-tamos, aqui no país, com fornecedores glo-bais, como Cummins e Dana. O que garante o padrão mundial”.
Na fase atual, diz ele, com o avanço nos pro-cessos de produção da linha RT, a engenharia está trabalhando para
levar para Passo Fundo a produção de lanças de maior porte. Em paralelo, prepara o lançamento das gruas Potain de 5 t, já com o índice de nacionaliza-ção superior a 60%. “Somos uma das poucas plantas no mundo que tem essas duas linhas. É uma base de produção com foco no mercado latino-americano, que poderá ser ampliada e complemen-tada com produtos nacionais ou impor-tados, de acordo com a demanda”.
A Manitowoc no Brasil não delega a
Por: Wilson Bigarelli
Fabricante
Mauro Nunes da Silva:
“Temos hoje guindastes brasileiros a oferecer
com preços competitivos”
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A consolidação da MANITOwOC DO BRASIL
representantes o pós-venda. Como o suporte é dado por suas próprias filiais e postos avançados, a fábrica em Passo Fundo é fundamental para garantir a retaguarda prevista no CraneCare. Ambicioso programa, criado há 14 anos, quando houve a incorpora-ção das marcas Grove e Po-tain, o Crane Care prevê o atendimento em vários níveis ao cliente, incluindo treina-mento, garantia, peças, ser-viços, documentação técnica, além de atualização e reforma de máquinas (EnCORE).
Na fase atual, explica Mar-celo Medeiros, diretor de suporte ao cliente da Ma-nitowoc do Brasil, a área de treinamento está recebendo os últimos simuladores que faltavam para a linha RT, e, em março de 2015, já estará
capacitada a dar treinamento, inclusive para equipamentos não fabricados no Brasil. A ações são voltadas à capaci-tação de pessoal próprio e de clientes – tanto em Passo Fundo, quanto nas filiais ou nos sites operacionas.
No caso do EnCORE, os recursos da fábrica permiti-ram ampliar todas as ativida-des de remanufatura, que an-tes eram feitas com limitações em um galpão em São Paulo. “Temos hoje um programa de venda de peças remanufa-turadas e outro de venda de peças a base de troca. Já há disponibilidade de 100% dos cilindros, nos tornamos re-presentantes Cummins (que é o fornecedor de nossos mo-tores) e temos também totais condições de remanufaturar lanças e treliças.” A área dedi-
cada ao EnCORE na fábrica também tornou-se funda-mental para a reforma e atu-alização de equipamentos inteiros. “É mais uma opção que passamos a oferecer em nossa linha de produtos”, explica ele.
Um ganho adicional é a criação de uma identidade brasileira para uma fábrica tipicamente norte-americana como Manitowoc. “É algo que só se consegue com uma grande instalação local”, diz Leandro Nilo de Moura, gerente de marketing.”É um processo que está evoluindo. Temos hoje o próprio websi-te e uma ampla documenta-ção técnica em português. Os nossos produtos têm Finame. O cliente sente que não está sendo atendido por alguém do outro hemisfério.
Marcelo Medeiros: “fábrica é fundamental para todas as opções de pós-venda”
Pedro Oliveira: “objetivo é
tornar a fábrica brasileira
cada vez mais autônoma”
Fábrica em Passo Fundo:localização estratégica, duas linhas em produção e áreas de teste e remanufatura
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Estu
do d
e ca
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PARADA PROGRAMADA em Cubatão
ara a substituição das tre-liças e da chaminé do Alto Forno Nº 1 da Usiminas
em Cubatão (SP), além da manuten-ção da “capela”, durante a Parada Pro-gramada em 2014, o Centro Técnico de Manutenção Industrial (CTM) contratou a Guindastes Tatuapé para a execução do projeto. A Tatuapé op-tou pela utilização de um guindaste Manitowoc 18000, configurado com capacidade para 750 t.
No dia 25 de agosto, a empresa mo-bilizou o equipamento para o canteiro de obras, juntamente com um guin-daste auxiliar, para 160 t, que ajudou na montagem do principal, o que le-vou 10 dias. Os serviços propriamen-te ditos foram iniciados em 4 de se-tembro. O planejamento foi feito em três etapas: troca de treliças, troca da chaminé e manutenção da “capela”.
P Para cada tipo de serviço, foi feito um plano de rigging específico.
De 20 de outubro até o dia 9 de no-vembro, quando a operação foi finali-zada, os serviços foram realizados em dois turnos. A desmontagem também foi feita em 10 dias, com a utilização do mesmo equipamento de apoio de 160 t. Toda a execução do projeto foi realizada dentro do cronograma, atin-gindo um total de 1006 h trabalhadas.
A área em Cubatão (SP) possui 12 milhões de m², incluindo um por-to privativo alfandegado que pode operar com 12 milhões de t por ano (Mtpa), além de um complexo ferro-viário com capacidade para atender 4 Mtpa. O espaço, remodelado no ano de 2001, pertencia antes à Compa-nhia Siderúrgica Paulista (COSIPA), que teve 100% de suas ações adquiri-das pela Usiminas.
PARADA DE MANUTENÇÃO NA USIMINAS Operação: Troca de treliças, troca da chaminé e manutenção da “capela”
Contratante: CTM – Centro Técnico de Manutenção Industrial Ltda.Cliente Final:
Usiminas – Unidade CubatãoInício:
25/08/2014 (mobilização dos equipamentos)
Conclusão: 19/11/2014 (término da desmobilização dos equipamentos)Prazo total de serviços:
1006 hLocal:
Cubatão (SP)Equipamento Principal: Guindaste Manitowoc 18000, configurado com capacidade para 750 t
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REINVENTANDO o próprio negócio
uando o empresário José Al-fredo Mendes Cordeiro inau-gurou uma loja de autopeças
em Fortaleza (CE), em 1979, talvez não imaginasse que aquele pequeno negócio prosperaria e se diversifica-ria em outros ramos de atividades. Passados 35 anos, o comércio de pe-ças, que hoje opera 24 horas por dia, desdobrou-se em um centro automo-
tivo credenciado junto às principais seguradoras do mercado, uma lo-cadora de equipamentos de terra-
plenagem e uma empresa de en-genharia de movimentação de cargas com atuação em todo
o Norte e Nordeste do país, a Cordeiro Guindastes.
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A trajetória da Cordeiro Guindastes: de uma pequena loja de autopeças a uma das principais locadoras do Norte e Nordeste
Por: Haroldo Aguiar
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Perfil
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Esse ramo de atividade, aliás, fru-tificou a partir de oportunidades identificadas junto aos clientes, que solicitavam a locação dos caminhões guindautos utilizados para a remoção dos veículos avariados até a oficina mecânica. “Ingressamos na locação de guindastes no fim dos anos 1990 e hoje esse mercado representa 90% dos negócios do grupo”, diz Aldelfredo Mendes, filho de José Al-fredo e diretor comercial da Cordeiro Guindastes.
Durante a infância, ele acompanhou os es-forços do pai na con-solidação da empresa e, posteriormente, in-gressou na Cordeiro Guindastes juntamente com os irmãos Alfredo e Aldyfredo, que atual-mente ocupam, respec-tivamente, as diretorias administrativo-financei-ra e operacional. Apesar da trajetória da Cordeiro na locação de guindastes totalizar pouco mais de quinze anos, a empresa já figura como uma das principais em seu seg-mento na região, dispondo de con-
tratos com a Vale, Petrobras e indús-trias de grande porte.
Seus equipamentos vêm marcando presença em importantes obras na região, como a construção da Com-panhia Siderúrgica do Pecém (CSP), do Shopping RioMar Fortaleza, da Arena Castelão e de inúmeros par-ques de geração eólica erguidos no Nordeste do país. Nas obras da CSP,
por exemplo, ela conta atualmente com três guindastes de 70 a 100 t mobilizados na mon-tagem da estrutura me-tálica que irá sustentar os alto-fornos do em-preendimento.
Com um faturamento de R$ 38,3 milhões em 2013, a empresa opera com uma frota de 26 guindautos de 20 a 70 t, predominantemente das marcas Masal e PAL-FINGER, e 31 guindas-
tes sobre pneus de 80 a 300 t de capaci-dade, das marcas Grove, Sany, XCMG e Zoomlion. As operações de transportes ficam por conta de 25 cavalos mecânicos e 33 carretas de três, quatro e seis eixos.
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Acima, movimentação de pá para usina eólico. Abaixo, José Cordeiro, com os filhos
Alfredo, Aldelfredo e Aldyfredo
Segmento eólico responde por 20% dos negócios da locadora
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Aldelfredo atribui o rápido cres-cimento aos investimentos na frota, que possui uma idade média de cin-co a 10 anos, e à política de recursos humanos, focada na contratação dos melhores profissionais do mercado. A empresa conta com cerca de 400 funcionários distribuídos entre a sede, em Fortaleza, e as bases de apoio de Pecém (CE), São Luís (MA) e Paraua-pebas (PA). Desse total, 60 são ope-radores de equipamentos e 27 traba-lham na oficina central, executando as manutenções preventivas e corretivas nos equipamentos. “Toda a gestão é realizada por um sistema ERP que faz a programação das intervenções”.
Segundo o executivo, quatro equipes respondem pelo suporte aos equipa-
mentos em regiões distantes, possibili-tando alta disponibilidade e o cumpri-mento dos contratos com os clientes. Além disso, um estoque de peças com cerca de 1.350 itens permite a realiza-ção das manutenções e reparos. “Ope-ramos com uma ocupação média da frota de 85% e contamos com uma rede de parceiros que nos possibilita mobilizar imediatamente um equipa-mento de terceiro para atender a um contrato”, diz ele.
Na sua opinião, o enfoque das grandes locadoras nos contratos de longo prazo gerou um desequilíbrio no mercado, reduzindo a oferta de
dastes no desenvolvimento de novos mercados. Entre as apostas, estão os serviços de montagem de correias transportadoras e a oferta de uma nova tecnologia de instalação de tor-res eólicas, compostas por segmentos de concreto. “Em parceria com uma empresa, estamos nos preparando para concorrer em novos projetos com um sistema que viabiliza a mon-tagem dessas torres com macacos hi-dráulicos”, explica o executivo.
A busca de soluções inovadoras, ali-ás, figura como uma marca registrada da empresa. Para atender um contrato de manutenção de aerogeradores com
a G&B Wind Services, a Cordeiro desenvolveu um sistema de içamento de cesto aéreo por guindaste, aplicado no parque de Cabeção Preto, em João Câmara (RN). “Diante das dificulda-des de acesso e das condições de vento, foi a condição que encontramos para elevar os funcionários a 60 m de altura com segurança.” O guindaste utilizado foi um Zoomlion de 100 t e as adap-tações seguiram a norma de segurança NR-12, incluindo a disponibilização de controle remoto para o comando do operador a partir do cesto.
equipamentos no segmento spot. “Por esse motivo, montamos duas equipes comerciais, sendo uma dedicada ex-clusivamente aos contratos de longo prazo e outra ao mercado spot.” Atu-almente, as atividades da locadora estão distribuídas equilibradamente entre os segmentos de construção civil (20%), energia eólica (20%), minera-ção (20%), siderurgia (30%) e remo-ção industrial (10%).
Diante das indefinições pelas quais passa o setor, Aldelfredo pauta o cres-cimento futuro da Cordeiro Guin-
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Operação no Shopping Riomar, em Fortaleza (CE)
Frota de içamento conta com 26 guindautos e 31 guindastes sobre pneus
Empresa também realiza remoções industriais e montagens de estruturas metálicas
Empresa também realiza remoções industriais e montagens de estruturas metálicas
Empresa também realiza remoções industriais e montagens de estruturas metálicas
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Segurança NAS ALTURAS
ublicado em dezembro de 2011, o Anexo XII da NR-12, norma reguladora que
trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, entrou efe-tivamente em vigor no final de 2013, estabelecendo novas exigências para a elevação de pessoas nos trabalhos em grandes alturas. Com a adoção de uma terminologia precisa para definir cestas aéreas, cestos acoplados e cestos suspensos, o adendo à NR-12 aponta
P
Especialista e coordenador de grupo de trabalho na ABNT explica as exigências da NR-12 para trabalho aéreo
os requisitos necessários para a opera-ção com cada um desses três tipos de equipamentos, de forma a proporcio-nar maior segurança aos profissionais envolvidos.
Entretanto, um ano depois de entrar em vigor, o Anexo XII ainda é objeto de interpretações errôneas, colocando em risco a segurança dos profissionais que trabalham em cestos acoplados a guin-dastes. “A norma é muito extensa, mas deixa claro que, para operar com cestos
acoplados, que são caçambas adaptadas à lança de guindastes ou guindautos, o sistema precisa incorporar praticamen-te todos os itens de segurança previstos em cestas aéreas, que são equipamentos projetados para elevar pessoas”, afirma o engenheiro Hélio Domingos Car-valho, coordenador da Comissão de Estudos de Cestas Aéreas da ABNT e membro do grupo técnico que redigiu este anexo à NR-12.
Diante da variedade de guindastes e guindautos disponíveis no mercado, em termos de marcas, modelos e capa-cidades, tornou-se uma prática comum a oferta de cestos acoplados como op-cional. Com isso, a empresa otimiza seus recursos, empregando o mesmo equipamento para elevação de cargas
Por: Haroldo Aguiar
CESTOS ACOPLADOS: O QUE A NORMA DETERMINA• Ancoragem para cinto de segurança tipo para-quedista;
• Controles identificados e protegidos contra uso inadvertido ou acidental;• Válvulas que impeçam movimentos das sapatas ou dos braços diante de perda de pressão hidráulica;
• Sistema de nivelamento ativo e automático da caçamba;• Sistema LMI com alerta e travamento das funções ao
se exceder o limite de carga;• Válvula que, numa posição, bloqueie a movimentação
das sapatas e, na outra, a da caçamba.
Caçamba deve contar com nivelamento ativo
e automático
Legislação ?
Cesta aérea: projetada para elevar pessoas
Atuando desde 1990 no mercado nacional, a Guindaste Centro Oeste tem se destacado na prestação de serviços de locação de Guindastes, Gruas e Equipamentos para movimentação de cargas especiais.
A Guindastes Centro Oeste têm por excelência a prestação de serviços de elevação, movimentação, remoção e transporte de cargas.
Durante duas décadas e meia, tem conquistado um know how que tem sido o seu diferencial na hora de um bom atendimento ao cliente. Os serviços são executados por uma equipe de profissionais com vasta experiência e altamente qualificados. Tudo isso visando um desempenho perfeito dos projetos realizados.
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MOVIMENTAÇÕES DE CARGAS EM GERAIS
ANÁLISE DE PROJETOS
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ARMAZENAMENTO E LOGÍSTICA
DTM – DESMONTAGEM, TRANSPORTE E MONTAGEM
“Excelência em Movimentação de Cargas Especiais”
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Por: Ricardo Gonçalves
equipamentos devem ser submetidos a ensaios regularmente, que podem ser diários, mensais, a cada 12 meses ou 48 meses”, afirma Carvalho.
Entre os mais relevantes, ele cita os testes de emissão acústica, que apon-tam a integridade do equipamento e evitam acidentes ocasionados por co-lapso de sua estrutura. “Todos esses requisitos já estão valendo, tanto para equipamentos novos quanto para os usados e adaptados, mas existem mui-tas interpretações errôneas no merca-do que podem levar uma empresa a adquirir equipamentos inadequados à norma”, pondera o engenheiro.
Conscientização do mercadoPor esse motivo, ele ressalta a impor-
tância de se desenvolver um trabalho de divulgação para o mercado, com apre-sentações em entidades de classe, bem como a criação de um selo de certifica-ção para os fabricantes que realmente atendem aos requisitos exigidos. Junta-mente com outros profissionais do se-tor, o engenheiro participa de um gru-po voluntário que vem desenvolvendo esse tipo de trabalho junto a fabrican-tes, usuários e auditores fiscais. “Além de preservar vidas, com a redução nos índices de acidentes em operações com cestas aéreas ou cestos acoplados, esse anexo à NR-12 ajuda a fomentar a in-dústria no desenvolvimento de equipa-mentos mais modernos e seguros.”
e pessoas. “Como eles não foram pro-jetados para esta finalidade, ou seja, o içamento de profissionais nos trabalhos em grandes alturas, o Anexo XII esta-belece 36 requisitos para essa adapta-ção”, alerta Carvalho.
Novidades na normaNa prática, são os mesmos itens exi-
gidos para operação com cestas aéreas, como a existência de sistema de nivela-mento ativo e automático da caçamba, que evita oscilações laterais acima de 5º durante as movimentações da lança. Além disso, o comando da operação deve estar sempre com o profissional instalado na caçamba e o sistema pre-cisa dispor de uma válvula seletora, que permita habilitar o controle para a par-te superior (no cesto) ou inferior (em terra), sempre desabilitando o outro (veja quadro na pág. 28).
Em relação aos cestos suspensos, que são caçambas ou plataformas susten-tadas por guindastes através de cabos, o Anexo XII da NR-12 restringe essa prática apenas a situações especiais, em que seja inviável a utilização de cestas aéreas, cestos acoplados ou plataformas aéreas de trabalho. “Mesmo assim, para obter a permissão para esse tipo de tra-balho, a empresa deve anexar à ART (anotação de responsabilidade técnica) um laudo técnico que justifique essa inviabilidade”, completa o especialista.
Nos trabalhos em redes com tensão acima de 1.000 V – ou próximos delas – o isolamento do cesto deve atender às exigências da NBR-16092. Se a caçam-ba for acoplada a guindaste, a última lança do equipamento também deverá dispor de isolamento. “Outro ponto importante na norma é que agora os
Legislação ?
Hélio Carvalho (acima): medida
impulsiona segurança e
tecnologia
Comando deve ficar na caçamba
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Segundo ele, o problema não está nas cestas aéreas, cujos equipamentos já apresentam alto índice de adequação às novas exigências. Suas restrições estão mais voltadas para os cestos acoplados, já que as adaptações implicam em cus-tos e podem ser realizadas com menos rigor por empresas pouco preocupadas com a segurança de seus funcionários. Nesses casos, o especialista ressalta a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa por parte do Ministério do Trabalho.
Mesmo assim, Carvalho diz que os fabricantes já estão se adequando às exigências, com destaque à Load Con-trol, PALFINGER e Tecnord, pionei-ras na incorporação desses requisitos em seus sistemas para cestos acoplados, e à Argos, G-Vetec e TKA, que estão concluindo as adaptações. “Obviamen-te, as adaptações têm um custo, mas os usuários não podem se pautar apenas a essa questão, pois existem vidas envol-vidas”, ele conclui.
UMA RESPOSTA PARA ACESSO A GRANDES ALTURAS
Impulsionadas pela demanda cada vez maior por segurança e produtividade nos trabalhos em grandes alturas, a Transdata e a PALFINGER trouxeram para o Brasil uma plataforma aérea sobre caminhão recém-lançada no mercado mundial pela fabricante austríaca. Trata-se da plataforma WT 700, que atinge altura máxima de trabalho de 70 m e tem capacidade para até 400 kg de carga em seu cesto, com a lança totalmente estendida.
Segundo Danilo Campos, gerente de manutenção da Transdata, o objetivo é promover um road show para apresentar ao mercado a versatilidade do equipamento, cuja lança telescópica realiza giro de 80º para os dois lados, atingindo um alcance de 35 m e se estendendo até pontos de difícil acesso. “Ele já entrou em operação na fábrica da Weber Saint Gobain, em Jandira (SP), e em uma refinaria, impressionando os clientes com seu desempenho.”
Indicado para obras em refinarias e usinas siderúrgicas, montagem de parques eólicos e torres de telefonia e em serviços de manutenção em geral, o WT 700 foi implementado em um caminhão Scania P360 8x4. “Com o alcance dessa plataforma aérea, as adaptações com cestos acoplados tornam-se dispensáveis, pois essa solução elimina custo com o frete do equipamento, apresentando alta estabilidade durante a operação e baixa pressão sobre o solo”, afirma Campos.
Segundo Gustavo Rigon, gerente de unidade de negócios plataformas da PALFINGER, a linha da empresa conta com modelos com até 103 m de altura de trabalho. “Além da facilidade na operação e flexibilidade de aplicação, os equipamentos contam com tecnologia embarcada para o monitoramento de todas as funções, proporcionando máxima segurança e produtividade ao serviço”, ele conclui.
Legislação ?
Cesto suspenso: somente com
autorização e laudo técnico
Nº 15 – ANO iii – R$ 25,00
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Gente Sem o glamour do passado, faltam motoristas qualificados
OperaçãoLongas esperas nas rodovias comprometem produtividade
Mercedes-Benz entra forte no segmento extrapesado
Caminhões
Capa_HD_15.indd 1 12/9/14 5:55 PM
34 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br34 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
Heavy Duty MaGaZINe transportes especiais é uma publicação da Facto Editorial especializada em cargas pesadas e extrapesadas.
editor-Chefe Wilson Bigarelli (MTB 20.183)[email protected]
Redação Tébis Oliveira (Editora), Fernanda Mendes (assistente), Ricardo Gonçalves e Haroldo Aguiar
Direção de arte Ari Maia
Publicidade Luís Carlos Garcia (Magal) · [email protected] e
Odair Sudário (gerentes de contas) · [email protected]
tels.: [11] 5589.0340/5589.0283
Rua Pereira Stéfano, 114 - cj 911
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VARIAÇÕES
APLICAÇÕES SOBRE FUNDOS
VERSÃO NEGATIVA
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As melhores empresas de
transporte de cargas extrapesadas
v e j a N e s t a e D I ç ã o
»Di
vulg
ação
Índice
Os grandes vencedores em 2014Premiação
»Di
vulg
ação
36 Semirreboques: manobras pelo celular 35Nomes & Notas
Porque faltam motoristas qualificados 51Gente
Frota renovada para atender setor eólico 48Implementos
Entraves à produtividade no transporte 42Operação
44CaminhõesActros 4160 SLT, FH16 750 e R620: o fim dos dinossauros?
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Nomes&Notas
SISTEMAS PARA CARGAS PESADAS DA GOLDHOFER
SOLUÇÃO PARA TAREFAS DE TRANSPORTE EXTREMASOs nossos sistemas modulares para cargas pesadas podem ser adaptados individualmente aos seus requisitos. Por isso, solução na Goldhofer não significa apenas produtos extremamente resistentes da mais elevada qualidade padrão, mas também a elaboração de soluções de logística e de transporte inteligentes e de elevada funcionalidade, assim como uma vasta engenharia relacionada com o projecto e After Sales Programm. A Goldhofer está presente quando é necessário.
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MANOBRA NO CELULARA tecnologia de controle remoto iTAP (intelligent Trailer Access Point), desenvolvida pela empresa alemã Knorr-Bremse, já está sendo incorporada à linha de semirreboques MPA, da Goldhofer, e deverá ser disponibilizada comercialmente a partir do próximo ano. É um aplicativo que permite uma comunicação sem fio entre o smartphone do motorista e os sistemas instalados no implemento.
SANGUE NOVODouglas Bizotto Gonçalves assumiu a gerência de vendas e marketing da Honeywell Transportation Systems. Com 30 anos de idade, Gonçalves terá como desafios ampliar o relacionamento com empresas fabricantes de motores e desenvolver o aftermarket.
SINAIS DE VIDAEquipamentos superpesados, importados em 2011 pela Petrobras, enfim começaram a seguir para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ). A Transdata responde pelo transporte, com a parte marítima a cargo da Manobrasso.
CARGA HISTÓRICAA ALE e a Aertssen trabalharam em conjunto no transporte da maior carga da história do Porto da Antuérpia, segunda maior cidade belga. Uma peça de 1050 t, comprimento de 24 m, largura de 11 m e altura de 23 m. A operação foi realizada na noite do dia 2 de dezembro.
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36 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
Premiação por»Tébis Oliveira
O prêmio Heavy Duty’2014 foi en-
tregue no último dia 23 de outubro,
em cerimônia conjunta com o prê-
mio Top Crane’2014 (veja matéria
na revista Crane Brasil desta edi-
ção). Em sua segunda edição, o
evento foi realizado no buffet Lo
Spazio, em São Paulo (SP), reunin-
Prêmio Heavy Duty’2014 é entregue às transportadoras que reuniram os melhores indicadores de desempenho no ano
AS MELHORESDO TRANSPORTE ESPECIAL
do empresários, profissionais, fa-
bricantes de equipamentos, pres-
tadores de serviços e entidades
vinculadas aos segmentos de ele-
vação, movimentação e transporte
de cargas extrapesadas.
Assim como o Top Crane, em relação
ao setor de içamento de cargas, o
Heavy Duty é o único prêmio no Bra-
sil voltado às empresas que atuam
no transporte de cargas excedentes
e indivisíveis. Neste ano, as trans-
portadoras puderam concorrer em
cinco categorias – Frota, Estrutura
Operacional, Segurança e Treina-
mento, Integração e Case’2014. A
Única premiação
no Brasil específica
para transporte
pesado e extrapesado
»Gi
ldo
Men
des
HD_15.indd 36 12/9/14 5:50 PM
HDmagazine | 37
categoria Frota foi subdividida em
Frota Standard (até 100 equipa-
mentos), Frota Full (de 100 a 200
equipamentos) e Frota Advanced
(mais de 200 equipamentos). Para
cada uma são considerados dados
quantitativos e qualitativos, com-
pondo indicadores de desempenho
econômico e operacional durante
o ano-base (no caso, 2013). As
empresas vencedoras são as que
alcançam os melhores indicadores.
A Primax Transportes Pesados, de
São Paulo (SP), e a Transpes Trans-
portes Pesados Minas, de Betim
(MG), foram as únicas empresas
que venceram duas categorias: Fro-
ta Standard e Segurança e Treina-
mento, no caso da Primax, e Frota
Advanced e Estrutura Operacional,
no da Transpes. As demais ganha-
doras foram a Locar Guindastes e
Transportes Intermodais, na catego-
ria Frota Full, a Transremoção Trans-
portes Pesados, Remoções Técni-
cas e Armazenagem, na categoria
Integração, e a Megatranz Transpor-
tes, na categoria Case’2014, todas
de São Paulo (SP). A Locar também
foi conquistou o Top Crane’2014 na
categoria Estrutura Operacional.
Os dois prêmios tiveram a XCMG
como patrocinadora Platinum e a
Hyva, Liebherr, Manitowoc, Tadano/
TDB, Terex e PALFINGER como pa-
trocinadoras Gold. Sua realização
também contou com o apoio insti-
tucional de entidades representa-
tivas dos dois setores como as re-
cém criadas Alatrans (Associação
Latino Americana de Transporte e
Movimentação de Cargas Pesadas)
e Associpesa (Associação Brasilei-
ra das Empresas de Movimentação
� Deivid Garcia (XCMG) com
Alex Custódio, Caio Julio
Cezar, Dinival Rodrigues,
e Silvano Bernard, da
Transremoção
� Marcio Silva
(TDB) Fernando Almeida e João Henrique Leite
(Primax)
� Leandro Schunke
(PALFINGER) e Henrique
Zuppardo (Megatranz)
� Rodrigo Werlang
(Hyva) com Julio Apolinário e Rita Cassia da
Silva (Primax)
� Rodrigo Borges
(Terex) e Mario Lincoln
(Transpés)
� Rodrigo Bossa
(Liebherr) e Mario Lincoln
(Transpés)
� Deivid Garcia
(XCMG) eMarcello Mari
(Locar)
“OS PRÊMIOS HEAVY DUTY E TOP CRANE
POSSUEM UM PRESTÍGIO MUITO GRANDE NO SETOR”
HD_15.indd 37 12/9/14 5:51 PM
38 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
Prêmio“HEAVY DUTY”
Segurança e Treinamento 2014
PrêmioRenault - Nissan
Melhor Fornecedor 2014
TOP Rubber2014
Maiores e Melhores
Prêmio“HEAVY DUTY”
Frota Standard 2014
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Filial Hortolândia (SP) - Tel.: (19) 3887-5095
E-mail: [email protected] - www.primax.com.br
Gestão Ambiental ISO 14001:2004
Certificação 2012
Gestão de Qualidade ISO 9001:2008
Certificação 2007
Gestão da Saúde e Segurança
no TrabalhoBS OHSAS 18001:2007
Certificação 2014
Movendo o Paíscom SEGURANÇA
Premiação
e Transporte de Cargas Superpesa-
das) e o Sindipesa (Sindicato Na-
cional das Empresas de Transporte
e Movimentação de Cargas Pesa-
das e Excepcionais). Na edição de
2015, deve receber, ainda, o apoio
do Setcesp (Sindicato das Empre-
sas de Transportes de Cargas de
São Paulo e Região), segundo o
presidente do órgão, Manoel Sousa
Lima Júnior, presente no evento.
Reconhecimento Para as transportadoras entrevis-
tadas, a premiação comprova o
de geração de energia eólica. Para
atender a esse setor, a Transremo-
ção adquiriu carretas Faymonville
de 50 m para o transporte de pás.
Para o empresário Henrique Zu-
ppardo, presidente da Megatranz,
a conquista de mais uma edição
do prêmio Heavy Duty, repetindo
o feito de 2013, confirma que a
empresa segue no caminho certo
para se consolidar entre as melho-
res transportadoras brasileiras do
segmento de cargas indivisíveis.
“O fato de ganharmos na catego-
ria Case’2014 traduz o reconhe-
cimento dos nossos esforços
em atender as necessidades do
mercado com muita criatividade,
tecnologia e planejamento”, acre-
dita. A operação vencedora da
categoria foi o transporte de 19
peças, entre reatores e torres de
condensamento, do Cais da Base
Naval de Aratu para a fábrica da
BASF no Complexo Petroquímico
de Camaçari (BA). Para o trans-
porte da maior peça foi utilizado
um conjunto transportador da
“A PREMIAÇÃO RECONHECE NOSSOS ESFORÇOS DE ATENDER ÀS NECESSIDADES DO MERCADO”
acerto das estratégias adotadas
pelas empresas, no que se refere
aos investimentos em frota, pla-
nejamento estratégico, análise de
mercado e capacitação técnica.
“Resolvemos participar do Hea-
vy Duty’2014 porque tínhamos
um projeto logístico com grandes
chances de ganhar o prêmio e tor-
nar a empresa uma referência de
qualificação em serviços”, explica
Silvano Bernard, gerente comercial
da Transremoção.
Fundada há quase 50 anos, a Trans-
remoção concorreu ao Heavy Duty
com uma operação que combinou
equipamentos de elevação e trans-
porte de cargas atravessando cerca
de 3 mil km, do Porto de Santos (SP)
até os estados do Maranhão (MA),
Minas Gerais (MG) e Paraná (PR),
para entregar componentes de
plantas de beneficiamento, papel
e celulose e mineração. Em 2014,
ano que avalia como recessivo,
Bernard lembra que a empresa bus-
cou prospectar nichos de mercado
com demanda ascendente, como o
�Prêmio HD foi
entregue a cinco empresas, vence-
doras em sete categorias
Antônio Luiz Leite,
diretor da Primax: Frota Standard e Segurança e
Treinamento�
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HDmagazine | 39
Prêmio“HEAVY DUTY”
Segurança e Treinamento 2014
PrêmioRenault - Nissan
Melhor Fornecedor 2014
TOP Rubber2014
Maiores e Melhores
Prêmio“HEAVY DUTY”
Frota Standard 2014
Matriz (SP) - R. Marina Ciufuli Zanfelice, 440 - CEP: 05040-000 - Lapa - São Paulo - SP - Tel.: (11) 3616-4700 - Fax: (11) 3611-7670Filial Bahia - Tel.: (71) 3296-6276
Filial Hortolândia (SP) - Tel.: (19) 3887-5095
E-mail: [email protected] - www.primax.com.br
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Certificação 2007
Gestão da Saúde e Segurança
no TrabalhoBS OHSAS 18001:2007
Certificação 2014
Movendo o Paíscom SEGURANÇA
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Mais uma vez o Case de Transporte Superpesado realizado pela MEGATRANZ foi o vencedor do prêmio CASE DO ANO, isto significa que pelo 4º ano consecutivo, as maiores operações de heavylift e transportes superpesados com muita complexidade operacional realizadas no Brasil,
foram confiadas a MEGATRANZ.
NOSSA VOCAÇÃO É SUPERAR DESAFIOS
www.megatranz.comMATRIZ GUARULHOSAv. Narain Singh, 1200CEP 07250-000 - Guarulhos - SP - BrasilFone: + 55 ( 11 ) 2303 4000
FILIAL RIO DE JANEIRO - RJFone: + 55 ( 21 ) 2558 3445
FILIAL ITAGUAÍ - RJFone: + 55 ( 21 ) 2687 7908
Case 2011Oxiteno / Camaçari
Case 2012Petrobras / Replan
Case 2013UTC / Refap
Case 2014BASF / Camaçari
MEGATRANZ É A VENCEDORA DO PRÊMIO TOP CRANE / HEAVY DUTY
PELO QUARTO ANO CONSECUTIVO.
Torre de Condensação 460 ton.Dimensões: 64,0m x 9,5m x 8,9m
Conjunto Transportador - 40 linhas de eixo (20 + 20 com 3ª fila) Total de 480 pneus
C
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ANUNCIO CRANE-VA2-FINAL.pdf 1 05/11/14 15:48
Premiação
Apolinário, acredita que a premia-
ção é resultado de um forte plane-
jamento estratégico interno. “Pro-
curamos sempre alinhar nossos
passos com as necessidades do
mercado, de acordo com o momen-
to e com o que prevemos para o
futuro”, justifica.
A empresa tem feito investimen-
tos sequenciais, ultimamente na
aquisição de guindastes, área
cuja atuação quer ampliar. “Hoje,
esse segmento representa 20%
do nosso mix de serviços, mas a
ideia é dobrar esse percentual em
“EVENTO REÚNE PRINCIPAIS LIDERANÇAS
DO SETOR DE TRANSPORTE DE CARGAS EXCEDENTES”
breve”, sinaliza Leite. Na categoria
Frota Standard, a Primax destacou-
-se pela frota de 143 equipamen-
tos, com idade média de 5 anos e
investimentos de R$ 12 milhões
em sua renovação e ampliação.
Na categoria Segurança e Treina-
mento, os investimentos de R$
3,5 milhões, o menor número de
acidentes de trabalho – três, sem
afastamento – entre as concor-
rentes e o recorde de 250 dias tra-
balhados sem acidentes em 2013
foram os diferenciais que lhe ga-
rantiram a premiação.
Scheuerle, importado da Alema-
nha, com configuração inédita na
América Latina.
“Precisamos agradecer à oportu-
nidade de concorrer e ganhar um
prêmio como esses. É um marco,
já reconhecido no mercado. Tanto
o Heavy Duty quanto o Top Crane,
já possuem um prestígio muito
grande junto ao setor de içamen-
to de cargas e de transportes
pesados”, assegura Antônio Luiz
Leite, diretor da Primax. Para ele,
ainda, a conquista da premiação
aumenta a responsabilidade da
empresa não apenas em man-
ter o nível atual de qualificação,
como em buscar padrões ainda
mais elevados.
O gerente de Operações e Supri-
mentos da transportadora, Júlio
�Henrique Zuppardo, presidente da Megatranz, vencedora da categoria Case’2014
�Silvano Bernard, da Transremoção, vencedora na categoria Integração
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Mais uma vez o Case de Transporte Superpesado realizado pela MEGATRANZ foi o vencedor do prêmio CASE DO ANO, isto significa que pelo 4º ano consecutivo, as maiores operações de heavylift e transportes superpesados com muita complexidade operacional realizadas no Brasil,
foram confiadas a MEGATRANZ.
NOSSA VOCAÇÃO É SUPERAR DESAFIOS
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FILIAL RIO DE JANEIRO - RJFone: + 55 ( 21 ) 2558 3445
FILIAL ITAGUAÍ - RJFone: + 55 ( 21 ) 2687 7908
Case 2011Oxiteno / Camaçari
Case 2012Petrobras / Replan
Case 2013UTC / Refap
Case 2014BASF / Camaçari
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PELO QUARTO ANO CONSECUTIVO.
Torre de Condensação 460 ton.Dimensões: 64,0m x 9,5m x 8,9m
Conjunto Transportador - 40 linhas de eixo (20 + 20 com 3ª fila) Total de 480 pneus
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Mais uma vez o Case de Transporte Superpesado realizado pela MEGATRANZ foi o vencedor do prêmio CASE DO ANO, isto significa que pelo 4º ano consecutivo, as maiores operações de heavylift e transportes superpesados com muita complexidade operacional realizadas no Brasil,
foram confiadas a MEGATRANZ.
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Case 2012Petrobras / Replan
Case 2013UTC / Refap
Case 2014BASF / Camaçari
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PELO QUARTO ANO CONSECUTIVO.
Torre de Condensação 460 ton.Dimensões: 64,0m x 9,5m x 8,9m
Conjunto Transportador - 40 linhas de eixo (20 + 20 com 3ª fila) Total de 480 pneus
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Operação por»Haroldo Aguiar
À PRODUTIVIDADE NO TRANSPORTE
Como contrapartida ao investimento, empresários cobram maior celeridade nas liberações das operações
As cargas com excesso de peso
e de dimensões, que impactam
o tráfego das rodovias, não ul-
trapassam a 5% do segmento de
transporte pesado, segundo ava-
liações da Associpesa (Associação
Brasileira das Empresas de Movi-
mentação e Transporte de Cargas
Superpesadas). Mesmo assim, as
empresas do setor convivem com
dificuldades para a viabilização
dessas operações que vão além
da mera obtenção das licenças de
trânsito. “Por falta de conhecimen-
to técnico, estão comprometendo
a produtividade do setor”, alerta
o empresário Henrique Zuppardo,
presidente da Associpesa.
De acordo com suas estimativas,
mesmo dispondo de todas as li-
cenças, as transportadoras de
cargas indivisíveis trabalham com
uma taxa de produtividade média
de 39%. “Nos outros 61% do tem-
po, os caminhões ficam parados
no acostamento esperando para
entrar em operação e os prazos se
estendem por questão de progra-
mação da concessionária, pela fal-
ta de viaturas para escolta ou ou-
tros problemas.” A impressão que
fica para os profissionais do setor
é que, por não entender como fun-
ciona uma operação de transporte
especial, autoridades e concessio-
nárias optam por restringi-la.
Como resultado, a atitude impacta o
custo do frete e penaliza os contra-
tantes do serviço, como os setores
de infraestrutura, de óleo e gás e
indústrias de base. “Já enfrentamos
situações em que, para transpor-
tar uma carga por 4 km de rodovia,
a programação demorou 15 dias”,
afirma a advogada Luciana Maskow,
Caminhões ficam parados
no acostamento e prazos se estendem,
aguardando programação da
concessionária
ENTRA-VES
01Parte
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HDmagazine | 43
Com a fundação da Alatrans (Associação Latino-Americana de Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas), em agosto último, as empresas do setor começam estabelecer uma pauta conjunta para ações voltadas à unificação de parâmetros e à valorização dessa atividade na América Latina. O objetivo não é estimular o transporte interfronteiras, já que cada país associado possui transportadoras qualificadas para esse serviço internamente, mas o de promover o intercâmbio entre essas empresas, conforme explica Henrique Zuppardo, proprietário da brasileira Megatranz e presidente da Alatrans.“A padronização está mais relacionada ao estudo das normas adotadas em cada país para a disseminação das melhores práticas”, diz ele. Como os equipamentos adotam uma plataforma tecnológica global, a entidade já estuda a criação de um curso de operadores, inicialmente voltado ao segmento de guindastes. “Também estamos fechando parceria com uma universidade que irá pesquisar nosso setor e estabelecer um plano estratégico, com vista à maior competitividade global dessas empresas.” Como a maioria das transportadoras são empresas familiares, a profissionalização
da gestão também vai merecer atenções, de forma a prepará-las para a próxima geração de comando. Outro ponto voltado à competitividade das transportadoras associadas é o estabelecimento de redes de contatos, a exemplo de iniciativas semelhantes adotadas internacionalmente. “A partir do momento que uma transportadora brasileira tem relacionamento sólido com outra na Argentina, Colômbia ou Panamá, ela sabe que pode contar com esse parceiro local para um contrato de transporte entre os países”, afirma Zuppardo.A parceria não deverá se limitar apenas às operações de transporte, estendendo-se também ao intercâmbio de equipamentos de maior porte e valor agregado. Além de Zuppardo, a direção da Alatrans é composta ainda por Xavier de Bonis (Coamtra – Argentina), na vice-presidência, Enrique Almanza (Gruas Mar – Uruguai), no cargo de diretor gerente, Fabian Lena (Roman – Argentina), na diretoria de transportes pesados, e David Rodrigues (Makro – Brasil), na direção da área de guindaste e içamento. A entidade reúne 22 transportadoras de cargas especiais de 10 países da América do Sul, Central e Caribe.
} INTERCÂMBIO LATINO-AMERICANO
do departamento jurídico da Associ-
pesa. Para os que atribuem tais res-
trições a possíveis acidentes, ela
apresenta dados incontestáveis: o
percentual de acidentes com trans-
porte de cargas indivisíveis é muito
pequeno em comparação com o to-
tal de ocorrências em uma rodovia.
Mesmo nas situações que envol-
vem acidentes, a posição da enti-
dade é de não penalizar empresas
que investem em tecnologia com
base nas que operam com equi-
pamentos obsoletos. “A maioria
absoluta dos acidentes ocorre por
falhas dos equipamentos antigos,
motivo pelo qual defendemos res-
trições ao uso de cavalos mecâ-
nicos e carretas com mais de 10
anos de vida útil”, afirma Zuppardo.
“Empresa que investem na moder-
nização da frota, operam com altos
índices de segurança e produtivi-
dade; portanto, não é justo classi-
ficá-las no mesmo nível de outras
menos eficientes”, ele completa.
O DER de São Paulo já estabelece
uma redução no limite de carga por
eixo para implementos com mais
de uma década de utilização e, na
prática, alguns clientes também
selecionam seus transportado-
res pelo estado da frota. Zuppardo
defende ainda uma limitação nas
linhas de eixo, com uma configura-
ção máxima de 16 linhas para equi-
pamentos mais antigos. “Os mode-
los anteriores a 1998 apresentam
um raio de curvatura de 50º, me-
nor que os 60º obtidos nos mais
modernos, o que resulta em maior
arraste e danos ao pavimento.
Acima: reunião em novembro da diretoria da Alatrans, em Miami;
abaixo: operação da Tradelossa, do México
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44 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
Caminhões por»Haroldo Aguiar
Uma imagem que se associou de
forma indelével ao transporte de
cargas excedentes e indivisíveis,
no qual a força de tração do cami-
nhão pesa mais que a potência de
seu motor, caminha rapidamente
para a extinção. Aqueles veículos
robustos e de marcas estranhas
aos brasileiros, que chegaram ao
mercado há 30 anos ou mais, para
o transporte de carga de projeto
no ciclo desenvolvimentista das
décadas de 70 e 80, estão sendo
aposentados para a entrada em
operação de caminhões mais mo-
dernos e eficientes.
Tais “dinossauros”, que merecem
a denominação tanto pelo porte
quanto pelo design e estado de
conservação, vão cedendo espaço
para caminhões eletrônicos, que
atingem uma capacidade de tração
(CMT) de 250 t e até mais. Segun-
do especialistas, as cargas acima
de 100 t representam cerca de
10% a 15% do segmento de trans-
portes especiais, o que determina
que uma pequena parcela da frota
seja configurada para CMTs mais
elevados. Entretanto, as deman-
das por produtividade justificam os
investimentos das empresas espe-
cializadas nesse tipo de serviço na
modernização dos equipamentos.
“Além da redução nos custos ope-
racionais, com menor consumo
de combustível e diminuição nos
índices de manutenção, há de se
considerar também os ganhos de
segurança para o transporte”, afir-
ma Henrique Zuppardo, presidente
da Megatranz. Sua transportadora
adquiriu recentemente dois cava-
los mecânicos Kenworth de 600
cv de potência e um Mercedes-
-Benz Actros 4160 SLT, de 598 cv,
que segundo ele estão homologa-
dos com a maior capacidade de
carga do país: nada menos que
500 t de CMT.
30% de economiaEle ressalta que, apesar de não
ser o modelo mais potente do mer-
cado, o Actros 4160 atinge esse
desempenho superior em função
da redução no trem de força e de
customizações realizadas pela
Mercedes-Benz para atender às
necessidades da empresa. “Ele foi
configurado com quinta roda, com
tração 8x8 e um tanque de óleo
adicional, que serve para abaste-
cer o sistema de lubrificação do
implemento”, afirma o empresário.
Além disso, o veículo ganhou refor-
ço estrutural no quadro e duplica-
ção nas conexões pneumáticas de
freio e nas conexões elétricas para
o implemento.
Em julho, o caminhão estreou no
mercado brasileiro ao transportar
um motor de 300 t de peso, do Por-
to de Pecém à usina termelétrica
de Maracanaú, no Ceará. A opera-
ção mobilizou um semirreboque
Os caminhões Actros 4160 SLT,
FH16 750 e R620 mostram do que
são capazes em operações de
transportes especiais
DEPOIS DOS DINOSSAUROS
Além da redução
de custos operacionais,
veículo também representa
ganhos em segurança,
segundo frotista
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HDmagazine | 45
com 24 linhas de eixo, totalizando
mais de 420 t de peso bruto para
tração. “Realizamos o transporte
com um único veículo, sem o se-
gundo caminhão trator e as com-
plexas operações push-pull”, diz
Zuppardo. Com isto, ele estima
uma redução de 30% no custo da
operação, eliminando um moto-
rista e o peso do outro veículo –
algo fundamental para viabilizar o
transporte de cargas excedentes.
Durante a operação, a transpor-
tadora utilizou linhas de eixo mo-
torizadas (Power Booster), cujo
sistema entra em operação para
auxiliar o motor do caminhão ou
atuar como freio motor quan-
do o veículo reduz a velocidade,
em aclives e pistas de terra. “Foi
apenas um teste, pois o veículo
demonstrou capacidade para as
condições enfrentadas.” Segundo
Zuppardo, a Megatranz tem pedi-
do para mais cinco unidades do
Actros 4160 e os novos Kenworth
ficarão reservados para operações
muito especiais, que demandam
mais força que velocidade. “São
verdadeiros tratores, com uma re-
lação de redução de 14:1.”
Segurança na frenagemSeguindo o mesmo princípio, a
cearense Daniel Transportes ad-
quiriu um cavalo mecânico Scania
R620 8x4, de 620 cv de potência,
para se adequar aos contratos
envolvendo cargas cada vez mais
pesadas. Ela opera um terminal no
Porto de Mucuripe e atua no trans-
porte de contêineres e de carga de
projeto, segmento no qual atende
a Vale e as obras da Companhia
Siderúrgica de Pecém. “Com esse
�Responsável pela difusão
do modelo no Brasil, Zuppardo já encomendou
outras cinco unidades
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com 24 linhas de eixo, totalizando
mais de 420 t de peso bruto para
tração. “Realizamos o transporte
com um único veículo, sem o se-
gundo caminhão trator e as com-
plexas operações push-pull”, diz
Zuppardo. Com isto, ele estima
uma redução de 30% no custo da
operação, eliminando um moto-
rista e o peso do outro veículo –
algo fundamental para viabilizar o
transporte de cargas excedentes.
Durante a operação, a transpor-
tadora utilizou linhas de eixo mo-
torizadas (Power Booster), cujo
sistema entra em operação para
auxiliar o motor do caminhão ou
atuar como freio motor quan-
do o veículo reduz a velocidade,
em aclives e pistas de terra. “Foi
apenas um teste, pois o veículo
demonstrou capacidade para as
condições enfrentadas.” Segundo
Zuppardo, a Megatranz tem pedi-
do para mais cinco unidades do
Actros 4160 e os novos Kenworth
ficarão reservados para operações
muito especiais, que demandam
mais força que velocidade. “São
verdadeiros tratores, com uma re-
lação de redução de 14:1.”
Segurança na frenagemSeguindo o mesmo princípio, a
cearense Daniel Transportes ad-
quiriu um cavalo mecânico Scania
R620 8x4, de 620 cv de potência,
para se adequar aos contratos
envolvendo cargas cada vez mais
pesadas. Ela opera um terminal no
Porto de Mucuripe e atua no trans-
porte de contêineres e de carga de
projeto, segmento no qual atende
a Vale e as obras da Companhia
Siderúrgica de Pecém. “Com esse
�Responsável pela difusão
do modelo no Brasil, Zuppardo já encomendou
outras cinco unidades
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46 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
Caminhões
veículo, o mais potente fabricado
no país e único a atingir 250 t de
capacidade de tração, estamos
preparados para a demanda do
mercado”, afirma José Daniel Neto,
proprietário da transportadora.
Segundo ele, o caminhão já atuou
em diversas operações, incluindo
o transporte de uma carga de 113 t
para a Vale, de Salvador a Marabá
(PA), que totalizou um percurso de
1.700 km. “Considerando o peso
total, com a carreta de seis eixos e
dolly, foram 152 t e seu desempe-
nho surpreendeu, principalmente
em função da qualidade das vias e
do fato de ter enfrentado uma ser-
ra que atinge 1.110 m de altura do
nível do mar.” Ao operar com ape-
nas um cavalo trator, eliminando
o sistema push-pull, Daniel Neto
ressalta a economia de combustí-
vel obtida, já que os veículos tra-
fegam com alto torque e baixa ro-
tação, apresentando um consumo
médio de 1,6 l/km.
Ele também destaca a segurança
proporcionada pelo freio auxiliar
retarder, que reduz os custos com
manutenção do sistema de frena-
gem. A mesmo opinião em relação
aos novos modelos é compartilha-
da por Luiz Natal Laurenti, diretor
de operações da Transdata, que ad-
quiriu quatro cavalos mecânicos
Volvo FH16 750. “Ele vem com a
proposta de ser o mais seguro para
nosso tipo de trabalho, contan-
do com um sistema de frenagem
elétrico que permite parar o veí-
culo de forma controlada com uma
potência que chega a 1.180 CV",
afirma Laurenti.
Apresentado pela Volvo como o ca-
minhão mais potente do mundo,
com um motor de 750 cv, o FH16
conta com cerca de duas dezenas
de unidades comercializadas para
diversas transportadoras do seg-
mento de cargas especiais, como a
Transpes, de Belo Horizonte, o gru-
po Santin, de Araraquara, a Transpi
e a Gislon, de Blumenau, e Open-
cargo, de Porto Alegre. “Com essa
aquisição, aumentamos cerca de
20% na capacidade de tração em
relação aos caminhões mais po-
tentes de nossa frota”, comemora
Alfonso Gonzalez, diretor de logís-
tica e infraestrutura da Transpes.
Segundo Laurenti, da Transdata, as
unidades adquiridas pela empresa
ainda não entraram em operação,
mas estão sendo preparadas para
um projeto que envolverá a mobi-
lização de viga e um peso bruto
total de 800 t. “Com o novo equi-
pamento, pretendemos otimizar
a operação com ganhos de custo
e de produtividade”, ele conclui.
O DESEMPENHO DE CADA MODELO
MODELOMErCEDES
ACtrOS 4160 SLt 8x8
SCANiA r620 8x4
VOLVO FH16 750
MOtOr 16 LitrOS V8 16 LitrOS V816 LitrOS EM
LiNHA
POtÊNCiA 598 CV 620 CV 750 CV
tOrQUE 2.800 NM 3.000 NM 3.550 NM
CMt 500 t 250 t 250 t
Luiz Natal Laurenti: aumento de 20% na capacidade de tração em relação aos caminhões mais potentes �
�José Daniel Neto: desempenho surpreendeu e eliminou sistema push-pull, economizando combustível
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Caminhões
veículo, o mais potente fabricado
no país e único a atingir 250 t de
capacidade de tração, estamos
preparados para a demanda do
mercado”, afirma José Daniel Neto,
proprietário da transportadora.
Segundo ele, o caminhão já atuou
em diversas operações, incluindo
o transporte de uma carga de 113 t
para a Vale, de Salvador a Marabá
(PA), que totalizou um percurso de
1.700 km. “Considerando o peso
total, com a carreta de seis eixos e
dolly, foram 152 t e seu desempe-
nho surpreendeu, principalmente
em função da qualidade das vias e
do fato de ter enfrentado uma ser-
ra que atinge 1.110 m de altura do
nível do mar.” Ao operar com ape-
nas um cavalo trator, eliminando
o sistema push-pull, Daniel Neto
ressalta a economia de combustí-
vel obtida, já que os veículos tra-
fegam com alto torque e baixa ro-
tação, apresentando um consumo
médio de 1,6 l/km.
Ele também destaca a segurança
proporcionada pelo freio auxiliar
retarder, que reduz os custos com
manutenção do sistema de frena-
gem. A mesmo opinião em relação
aos novos modelos é compartilha-
da por Luiz Natal Laurenti, diretor
de operações da Transdata, que ad-
quiriu quatro cavalos mecânicos
Volvo FH16 750. “Ele vem com a
proposta de ser o mais seguro para
nosso tipo de trabalho, contan-
do com um sistema de frenagem
elétrico que permite parar o veí-
culo de forma controlada com uma
potência que chega a 1.180 CV",
afirma Laurenti.
Apresentado pela Volvo como o ca-
minhão mais potente do mundo,
com um motor de 750 cv, o FH16
conta com cerca de duas dezenas
de unidades comercializadas para
diversas transportadoras do seg-
mento de cargas especiais, como a
Transpes, de Belo Horizonte, o gru-
po Santin, de Araraquara, a Transpi
e a Gislon, de Blumenau, e Open-
cargo, de Porto Alegre. “Com essa
aquisição, aumentamos cerca de
20% na capacidade de tração em
relação aos caminhões mais po-
tentes de nossa frota”, comemora
Alfonso Gonzalez, diretor de logís-
tica e infraestrutura da Transpes.
Segundo Laurenti, da Transdata, as
unidades adquiridas pela empresa
ainda não entraram em operação,
mas estão sendo preparadas para
um projeto que envolverá a mobi-
lização de viga e um peso bruto
total de 800 t. “Com o novo equi-
pamento, pretendemos otimizar
a operação com ganhos de custo
e de produtividade”, ele conclui.
O DESEMPENHO DE CADA MODELO
MODELOMErCEDES
ACtrOS 4160 SLt 8x8
SCANiA r620 8x4
VOLVO FH16 750
MOtOr 16 LitrOS V8 16 LitrOS V816 LitrOS EM
LiNHA
POtÊNCiA 598 CV 620 CV 750 CV
tOrQUE 2.800 NM 3.000 NM 3.550 NM
CMt 500 t 250 t 250 t
Luiz Natal Laurenti: aumento de 20% na capacidade de tração em relação aos caminhões mais potentes �
�José Daniel Neto: desempenho surpreendeu e eliminou sistema push-pull, economizando combustível
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48 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
Implementos por»Redação HD
Em meados do mês de novembro
deste ano, a Transremoção Trans-
portes Pesados, Remoções Técni-
cas e Armazenamento promoveu,
em sua matriz, em São Paulo, um
coquetel aos seus clientes e parcei-
ros, para comemorar a chegada e
apresentação das carretas Telemax,
do fabricante belga Faymonville. As
carretas Telemax são especialmen-
te fabricadas para o transporte de
pás de turbinas eólicas. Elas pos-
suem a maior extensão do merca-
do, chegando a impressionantes
51 m quando seus módulos estão
totalmente estendidos. Além de
serem as maiores, com construção
robusta e primorosa, são dotadas
ainda de suspensões hidráulicas,
com todos os eixos direcionáveis.
Em paralelo, a Transremoção já se
prepara para a capacitação dos pro-
fissionais envolvidos nesse tipo de
operação. A empresa selecionou,
dentro do seu time de motoristas,
um grupo de colaboradores que pas-
saram por treinamentos específicos
para o segmento eólico, ministrados
pela FABET (Fundação Adolpho Bó-
sio de Educação no Transporte), que
preparou um curso específico para
transporte de pás de turbinas eóli-
cas e seus demais componentes. A
somatória dessas ações credencia
a Transremoção a ofertar ao merca-
do uma nova opção com padrões
diferenciados de qualidade, para
este segmento de energia limpa e
renovável, em franco crescimento
no Brasil.
A Transremoção é uma empresa
com 50 anos de mercado, espe-
cialista em remoções técnicas,
transportes pesados e excedentes,
locação de equipamentos e arma-
zenamento. Durante a última déca-
da, expandiu sua frota em mais de
50%, investindo massivamente em
equipamentos de transportes pe-
sado, como: cavalos mecânicos 6x4
e 6x2 de 420, 440, 480 e 520 CV,
além de 48 eixos do sistema mo-
dular hidráulico, pranchas espe-
ciais (retas, rebaixadas, super re-
Matriz da Transremoção,
em São Paulo: investimento
incluiu treinamento
específico para segmento eólico
Uma opção de qualidade
para o transporte de componentes
de turbinas eólicas
EXPANSÃO DA FROTA ALIADA à eXPeRIÊNCIA
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48 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
Implementos por»Redação HD
Em meados do mês de novembro
deste ano, a Transremoção Trans-
portes Pesados, Remoções Técni-
cas e Armazenamento promoveu,
em sua matriz, em São Paulo, um
coquetel aos seus clientes e parcei-
ros, para comemorar a chegada e
apresentação das carretas Telemax,
do fabricante belga Faymonville. As
carretas Telemax são especialmen-
te fabricadas para o transporte de
pás de turbinas eólicas. Elas pos-
suem a maior extensão do merca-
do, chegando a impressionantes
51 m quando seus módulos estão
totalmente estendidos. Além de
serem as maiores, com construção
robusta e primorosa, são dotadas
ainda de suspensões hidráulicas,
com todos os eixos direcionáveis.
Em paralelo, a Transremoção já se
prepara para a capacitação dos pro-
fissionais envolvidos nesse tipo de
operação. A empresa selecionou,
dentro do seu time de motoristas,
um grupo de colaboradores que pas-
saram por treinamentos específicos
para o segmento eólico, ministrados
pela FABET (Fundação Adolpho Bó-
sio de Educação no Transporte), que
preparou um curso específico para
transporte de pás de turbinas eóli-
cas e seus demais componentes. A
somatória dessas ações credencia
a Transremoção a ofertar ao merca-
do uma nova opção com padrões
diferenciados de qualidade, para
este segmento de energia limpa e
renovável, em franco crescimento
no Brasil.
A Transremoção é uma empresa
com 50 anos de mercado, espe-
cialista em remoções técnicas,
transportes pesados e excedentes,
locação de equipamentos e arma-
zenamento. Durante a última déca-
da, expandiu sua frota em mais de
50%, investindo massivamente em
equipamentos de transportes pe-
sado, como: cavalos mecânicos 6x4
e 6x2 de 420, 440, 480 e 520 CV,
além de 48 eixos do sistema mo-
dular hidráulico, pranchas espe-
ciais (retas, rebaixadas, super re-
Matriz da Transremoção,
em São Paulo: investimento
incluiu treinamento
específico para segmento eólico
Uma opção de qualidade
para o transporte de componentes
de turbinas eólicas
EXPANSÃO DA FROTA ALIADA à eXPeRIÊNCIA
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HDmagazine | 49
baixadas e extensíveis) e carretas
convencionais, extensíveis e porta
containers. Além de equipamen-
tos de remoção, movimentação e
acesso, tais como: manipuladores
telescópicos; plataformas articu-
ladas e telescópicas, guindastes
convencionais e elétricos; guin-
dautos de até 30 t de capacidade
operados por controle remoto,
pórticos hidráulicos da marca ame-
ricana “Lift Systems” de até 500t
e o traksporter - equipamento vol-
tado para remoções horizontais,
que necessitam de um tracionador
hidráulico compacto e ágil, com ca-
pacidade de movimentar cargas de
até 100 t, igualmente operados por
controle remoto.
Agora, com o investimento nas carre-
tas Telemax da Faymonville, a Trans-
remoção abre mais ainda o leque de
fornecimento de serviços especiali-
zados e amplia suas possibilidades
de atuação no segmento de transpor-
tes. “Analisamos o mercado e suas
tendências, onde percebemos pelas
projeções dos investimentos em
cada setor, uma demanda crescente
no segmento eólico, que nos motivou
a investir e capacitar nossa empresa
ao longo de 2014 para, em 2015, es-
tarmos totalmente preparados para
ofertar ao mercado, um serviço dife-
renciado dos costumeiramente ofer-
tados, com a qualidade e tradição de
nossa marca Transremoção”, explica
Silvano Bernard gerente comercial/
marketing e qualidade da empresa.
A equipe está preparada, segundo
ele, para poder prestar esse serviço
com a mesma qualidade alcançada
nos outros segmentos em que a
Transremoção atua. O treinamento
foi complementado por novos pro-
cedimentos e melhorias. Dentre os
quais, backup de comunicação entre
motoristas e batedores, procedimen-
tos de rechecagem de altura antes de
passagens sob viadutos e pontes, e
de estacionamento e sinalizações
das carretas Telemax.
Tudo isso, contribuiu para que a
Transremoção fosse homologada
pela GE e por outras empresas do
segmento, antes mesmo de as car-
retas extensíveis desembarcarem
no Brasil. Silvano Bernard lembra
que a Transremoção já iniciou suas
atividades no segmento eólico, com
transporte de outros componentes.
“Temos recebido elogios e ótimas
notas nas avaliações dos serviços
prestados, pelas excelentes condi-
ções dos equipamentos e também
pelas práticas adotadas, sendo essas
consideradas exemplares e passan-
do a ser adotadas como novo padrão
de qualidade exigido pelos próprios
clientes contratantes’.
�Frota renovada. À direita, carreta Telemax,da Faymonville:com a maior extensão do mercado
�Coquetel realizado na empresa para apresentar equipamentos a parceiros e clientes
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BRASILCRANE
Parabéns às Melhores Empresas do Brasil emElevação e Transporte de Cargas Pesadas e Especiais
Apoio Realização
Patrocinadores Gold
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IO TOP CRANE
REVISTA CRANE BRASIl
20 14
Frota Standard Guindastes Centro Oeste
Frota Full Guindastes Tatuapé
Frota Advanced Makro Engenharia
Estrutura Locar Guindastes e Operacional Transportes Intermodais
Plano de Rigging Makro Engenharia
Inovação IPS Engenharia de Rigging
Integração Saraiva Equipamentos
Segurança e Treinamento Guindastes Tatuapé
Sustentabilidade Makro Engenharia
Frota Standard Primax Transportes Pesados
Frota Full Locar Guindastes e Transportes Intermodais
Frota Advanced Transpes – Transportes Pesados Minas
Estrutura Transpes – Transportes Operacional Pesados Minas
Integração Transremoção Transportes Pesados, Remoções Técnicas e Armazenagem
Segurança Primax Transportes e Treinamento Pesados Case’2014 Megatranz Transportes
TOP CRANE’2014 HEAVY DUTY’2014
42 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br42 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
Heavy Duty MaGaZINe transportes especiais é uma publicação da Facto Editorial especializada em cargas pesadas e extrapesadas.
editor-Chefe Wilson Bigarelli (MTB 20.183)[email protected]
Redação Tébis Oliveira (Editora), Fernanda Mendes (assistente), Ricardo Gonçalves e Haroldo Aguiar
Direção de arte Ari Maia
Publicidade Vicente Madella (Gerente comercial) · [email protected],
Luís Carlos Garcia (Magal) · [email protected] e
Odair Sudário (gerentes de contas) · [email protected]
tels.: [11] 5589.0340/5589.0283
Rua Paracatu, 309, conjunto 121,
04302-020 - Brasil - São Paulo - SP
(11) 5589 0340
VARIAÇÕES
APLICAÇÕES SOBRE FUNDOS
VERSÃO NEGATIVA
GRAYSCALE
As melhores empresas de
transporte de cargas extrapesadas
v e j a N e s t a e D I ç ã o
»Di
vulg
ação
Índice
»Di
vulg
ação
Os grandes vencedores em 2014
PrêmioHeavy Duty
»Di
vulg
ação
44Scania e MAN: começa a integração 43Nomes & Notas
Transporte continua com prioridade 50Frota Full
Pronta pra enfrentar desafios 52Frota Advanced
Áreas de excelência na operação 54Segurança & Treinamento
Logística do porto à indústria 56Integração
Configuração inédita na América Latina 59Case’2014
Renovação e ampliação constante 48Frota Standard
Investimentos para manter a liderança 46Estrutura Operacional
HD_14.indd 42 10/14/14 9:22 PM
HEAVY DUTY’2014
HDmagazine | 51
Gente por»Ricardo Gonçalves
DIESEL NA VEIA
Representado em filmes hollywoo-
dianos como “Falcão – O Campeão
dos Campeões”, protagonizado
por Sylvester Stallone, “Agarre-me
se puderes”, com Burt Reynolds, e
“Estrada Alucinante”, com o já fale-
cido Patrick Swayze, a profissão de
caminhoneiro começou a ser en-
volvida por um certo romantismo,
especialmente a partir do fim dos
anos 70. Isso foi traduzido inclusive
em séries brasileiras, como a clássi-
ca “Carga Pesada”, dos inesquecíveis
personagens Pedro e Bino, respecti-
vamente representados por Antônio
Fagundes e Stênio Garcia. Ou seja,
a profissão ganhou certo glamour,
transmitido das telinhas de TV para a
realidade. Por onde o caminhão pas-
sasse, o homem ao volante era tido
como uma figura imponente, afinal
o veículo não era apenas seu ganha-
-pão, mas também, em muitos ca-
sos, sua residência, onde ele dormia
e passava a maior parte do tempo.
“Realmente existia essa questão
do romantismo e do companhei-
rismo, dos que se consideravam
‘Jovem Guarda’. Quem trabalhasse
com um grande caminhão era ‘o
cara’. O laço entre os motoristas
era forte”, relembra Rogério Ma-
theus, master driver da Scania. Ele
tirou sua habilitação aos 18 anos,
na transição da década de 70 para
80. Naquela época, quem dirigisse
uma carreta de três eixos era tido
como o “bam bam bam”. Além dis-
so, a roupa e o perfume para traba-
lhar eram escolhidos a dedo.
Essa opinião, no entanto, não é
unânime. “Isso era mais america-
no, enfatizado pelos filmes inter-
nacionais. Aqui no Brasil, a vida do
motorista sempre foi muito com-
plicada”, pontua Alvaro Mariotto,
consultor da MAN Latin America. O
medo de perder a vida na estrada
era grande. O beijo nos familiares
antes de cair na estrada poderia
ser sempre o último. “Os profissio-
nais de décadas passadas preferi-
ram juntar dinheiro, muitos conse-
guiram abrir uma empresa e hoje
colhem os bons frutos plantados”.
“Antes, pagava-se bem os moto-
ristas”, complementa Matheus.
“Dessa forma, a maioria deles con-
seguiu prover aos seus filhos uma
boa educação. A estrutura não é
Romantizados
nas telas, vida de
motorista nunca foi
fácil e hoje há falta
de profissionais
qualificados
Tecnologia facilita as coisas ao
volante, mas exige um
motorista melhor
qualificado e atualizado
HD_15.indd 51 12/9/14 5:52 PM
52 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br52 | HDmagazine acesse HDmagazine.com.br
www.transremocao.com.br [email protected] fone: 11 3933-9494
SOLUÇÕES EM MOVIMENTO
A FORÇA E TRADIÇÃO DA TRANSREMOÇÃO, AGORA TAMBÉM PARA O SEGMENTO DE
ENERGIA EÓLICA
A Transremoção esta presente no mercado de transportes pesados, remoções técnicas, içamento de cargas e logística industrial há mais de meio século. Nesse tempo entregamos qualidade e confiabilidade para dezenas de segmentos indútriais, auxiliando-os a solucionar suas demandas em termos de movimentações verticais e horizontais.
Com a aquisição de carretas extensíveis de até 51m da Faymonville, podemos oferecer a mesma qualidade empregada em outros segmentos, agora para o transporte de componentes de turbinas eólicas. Por isso, conte com a nossa força!
Possibilidade de controle por operador externo
Eixos Direcionais Suspensão Hidráulica
TELEMAXby
EXTENSÍVEL ATÉ 51m
Gente
ruim, mas é preciso gostar muito.
O motorista precisa ter diesel na
veia. Os fretes antes eram maiores
e o combustível tinha um custo
muito menor. Mas isso eram ou-
tros tempos”.
AtuAlidAde - Com prazos cada
vez mais apertados, a entrega
da carga se tornou um desafio,
tornando necessário o trabalho
por várias horas seguidas. Isso
fez com que muitos motoristas
passassem a rodar à noite e, com
medo de dormir ao volante, fazer
uso de drogas, em especial os
chamados “rebites”. Somente em
2012, esse problema começou a
ser considerado com a Lei 12.619,
a chamada “lei do descanso”, que
visa regulamentar a jornada de
trabalho e o tempo de direção dos
profissionais do volante. Agora, em
setembro de 2014, passou a ser
obrigatório também um exame to-
xicológico nos caminhoneiros.
“De nada adianta a lei sem a devi-
da aplicação. A fiscalização preci-
sa ser feita de uma forma muito
melhor. As blitzen são feitas em
postos rodoviários apenas na
parte da manhã, por exemplo. Na
minha opinião, era necessário ter
policiais a cada 100 km para uma
segurança maior nas estradas”,
afirma Matheus. Seria uma forma
de aumentar a segurança do pró-
prio motorista. “Na Rodovia Castelo
Branco, reparem que as pessoas
dirigem com os olhos completa-
mente arregalados, por medo de
assalto ou sequestro”, exemplifica.
Aos poucos, a lei vai “pegando” e
as próprias transportadoras to-
mam parte dessa fiscalização.
Elas têm procurado conscientizar
seus profissionais da importância
de dormir mais e investido, inclu-
sive, em assistência médica, com
o objetivo também de atrair os
profissionais mais qualificados.
“Procuramos oferecer um salário
e benefícios, como atendimento
médico (plano de saúde e servi-
ço odontológico para o motorista
e a família), acima da média do
mercado. Também valorizamos os
funcionários com maior tempo de
casa, que pegam cargas bem maio-
res, às vezes acima de 100 t, para
o trabalho”, diz Julio Apolinário, ge-
rente de Operações e Suprimentos
da Primax Transportes Pesados e
Remoções Técnicas.
A despeito disso, ele reconhece
que a profissão tem perdido seu
glamour, faltam caminhoneiros
no mercado, tanto em quantidade
quanto em qualificação. “Mesmo
com cerca de 100 funcionários na
área, temos um déficit de 20% de
frota sem motorista”, relata Apo-
linário. A Primax busca pessoas
com 2º Grau completo e para qua-
lificá-los, realiza treinamentos nas
montadoras e internamente, com
direção defensiva, legislações, se-
gurança no trânsito, entre outras.
Isso é fundamental por conta de
uma tecnologia muito mais avan-
çada do que antigamente nos
equipamentos. Um grande exem-
plo já apresentado, mas ainda não
oficialmente lançado, é o “Mer-
cedes-Benz Future Truck 2025”,
veículo que poderá ser conduzido
de forma autônoma por um piloto
automático. Simbólico para uma
profissão que anda em baixa.
�Rogério Matheus, master drive da Scania: quem pilotava uma carreta de três eixos era o bam-bam-bam"
�Motoristas qualificados: um diferencial a cada dia mais raro nas transportadoras
�Apolinário, da Primax: investimento em direção defensiva, legislação e segurança no trânsito
�Álvaro Mariotto, da MAN: vida ao volante sempre foi dura; quem pode estruturou seu próprio negócio
HD_15.indd 52 12/9/14 5:52 PM
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ENERGIA EÓLICA
A Transremoção esta presente no mercado de transportes pesados, remoções técnicas, içamento de cargas e logística industrial há mais de meio século. Nesse tempo entregamos qualidade e confiabilidade para dezenas de segmentos indútriais, auxiliando-os a solucionar suas demandas em termos de movimentações verticais e horizontais.
Com a aquisição de carretas extensíveis de até 51m da Faymonville, podemos oferecer a mesma qualidade empregada em outros segmentos, agora para o transporte de componentes de turbinas eólicas. Por isso, conte com a nossa força!
Possibilidade de controle por operador externo
Eixos Direcionais Suspensão Hidráulica
TELEMAXby
EXTENSÍVEL ATÉ 51m
Gente
ruim, mas é preciso gostar muito.
O motorista precisa ter diesel na
veia. Os fretes antes eram maiores
e o combustível tinha um custo
muito menor. Mas isso eram ou-
tros tempos”.
AtuAlidAde - Com prazos cada
vez mais apertados, a entrega
da carga se tornou um desafio,
tornando necessário o trabalho
por várias horas seguidas. Isso
fez com que muitos motoristas
passassem a rodar à noite e, com
medo de dormir ao volante, fazer
uso de drogas, em especial os
chamados “rebites”. Somente em
2012, esse problema começou a
ser considerado com a Lei 12.619,
a chamada “lei do descanso”, que
visa regulamentar a jornada de
trabalho e o tempo de direção dos
profissionais do volante. Agora, em
setembro de 2014, passou a ser
obrigatório também um exame to-
xicológico nos caminhoneiros.
“De nada adianta a lei sem a devi-
da aplicação. A fiscalização preci-
sa ser feita de uma forma muito
melhor. As blitzen são feitas em
postos rodoviários apenas na
parte da manhã, por exemplo. Na
minha opinião, era necessário ter
policiais a cada 100 km para uma
segurança maior nas estradas”,
afirma Matheus. Seria uma forma
de aumentar a segurança do pró-
prio motorista. “Na Rodovia Castelo
Branco, reparem que as pessoas
dirigem com os olhos completa-
mente arregalados, por medo de
assalto ou sequestro”, exemplifica.
Aos poucos, a lei vai “pegando” e
as próprias transportadoras to-
mam parte dessa fiscalização.
Elas têm procurado conscientizar
seus profissionais da importância
de dormir mais e investido, inclu-
sive, em assistência médica, com
o objetivo também de atrair os
profissionais mais qualificados.
“Procuramos oferecer um salário
e benefícios, como atendimento
médico (plano de saúde e servi-
ço odontológico para o motorista
e a família), acima da média do
mercado. Também valorizamos os
funcionários com maior tempo de
casa, que pegam cargas bem maio-
res, às vezes acima de 100 t, para
o trabalho”, diz Julio Apolinário, ge-
rente de Operações e Suprimentos
da Primax Transportes Pesados e
Remoções Técnicas.
A despeito disso, ele reconhece
que a profissão tem perdido seu
glamour, faltam caminhoneiros
no mercado, tanto em quantidade
quanto em qualificação. “Mesmo
com cerca de 100 funcionários na
área, temos um déficit de 20% de
frota sem motorista”, relata Apo-
linário. A Primax busca pessoas
com 2º Grau completo e para qua-
lificá-los, realiza treinamentos nas
montadoras e internamente, com
direção defensiva, legislações, se-
gurança no trânsito, entre outras.
Isso é fundamental por conta de
uma tecnologia muito mais avan-
çada do que antigamente nos
equipamentos. Um grande exem-
plo já apresentado, mas ainda não
oficialmente lançado, é o “Mer-
cedes-Benz Future Truck 2025”,
veículo que poderá ser conduzido
de forma autônoma por um piloto
automático. Simbólico para uma
profissão que anda em baixa.
�Rogério Matheus, master drive da Scania: quem pilotava uma carreta de três eixos era o bam-bam-bam"
�Motoristas qualificados: um diferencial a cada dia mais raro nas transportadoras
�Apolinário, da Primax: investimento em direção defensiva, legislação e segurança no trânsito
�Álvaro Mariotto, da MAN: vida ao volante sempre foi dura; quem pode estruturou seu próprio negócio
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PHD Guindastes investe agora para conquistar espaço nos próximos anos
CR
AN
EBRASIL
54
BASES LANÇADAS para o futuro
om 17 anos de uma história que nasceu na Serra Gaúcha, mais especificamente em
Caxias do Sul (RS), a PHD Guindas-tes traçou uma ambiciosa estratégia de médio prazo. Até 2016, a empresa projeta um crescimento de 70%, atin-gindo um faturamento anual da ordem de R$ 100 milhões. “O mercado real-mente apresentou uma retraída, mas nossa fórmula é investir para dar um salto maior lá na frente, estando me-lhor preparados em termos de produto e gestão”, conta Adão Marques, diretor geral da companhia. “Adquirimos do-bradeira, robô de solda e máquina a laser, equipamentos que chegam a cus-tar R$ 2 milhões. Trouxemos também um centro de usinagem de Taiwan”, completa. Enquanto outras empresas do setor apresentam endividamento, a PHD, que está capitalizada e não tem dívidas, pôde realizar praticamente todos os investimentos com recursos próprios.
O centro de usinagem já está traba-lhando, enquanto as outras máquinas chegaram ao longo do ano de 2014,
Cto pela diretoria da companhia.
A empresa tem hoje uma capacidade instalada de 50 a 60 equipamentos por mês. No entanto, essa quantidade pode ser expandida para 80/mês. O carro forte da empresa hoje é o guindauto, embora a empresa não descarte voltar a fabricar guindastes maiores, telescó-picos, nos próximos anos. Segundo Marques, a PHD tem a tecnologia necessária para fabricar, em paralelo, gruas menores, para construção civil, e cestos aéreos. “Já recebi alguns pedidos relativos a plataformas aéreas, mas nós não produzimos. É um mercado que requer mais estudos, vamos analisar ainda”, diz Marques. “Estamos ava-liando a possibilidade de produzir um guindaste pequeno, montado sobre caminhonete, para 200 ou 300 kg. Há mercado para isso”, acrescenta. A PHD Guindastes acredita que, no futuro, a legislação não permitirá mais que ca-minhões grandes entrem nas cidades. Por isso, já prepara o desenvolvimento de um equipamento menor.
Atualmente, um dos grandes clien-tes da empresa é a Camargo Correa,
a maioria provinda da Alemanha. “Poucas fabricantes possuem maqui-nário desse tipo, de última tecno-logia. Isso fará com que fiquemos à frente de muitas concorrentes”, relata Marques. Com investimentos totais de R$ 15 milhões, a PHD também realizou a ampliação das fábricas. Uma terceira unidade em Caxias do Sul fabricará conjuntos especiais e aumentará o mix de produtos da em-presa – ainda em fase de planejamen-
Por: Ricardo Gonçalves
Adão Marques, diretor geral da PHD Guindastes
Investimento
CR
AN
EBRASIL
55
?
que já adquiriu cerca de 300 guindas-tes da marca. No entanto, em termos percentuais de máquinas vendidas, as locadoras de equipamentos represen-tam cerca de 50% para a PHD. Para entrar em novos mercados e atingir o faturamento previsto, a empresa espera fechar o ano com 30 represen-tantes em todo o Brasil – até meados de 2014, ela tinha 22 companhias re-presentando a marca. A perspectiva é cobrir cada estado do país, tendo uma equipe local que entenda bem a res-pectiva cultura da região.
“Nosso objetivo é de ser mais agressi-vos em estados menores. Em São Paulo e no Rio Grande do Sul, por exem-plo, já temos uma boa participação de mercado. Queremos focar em estados como Pernambuco, Paraíba e Alagoas”, explica Marques. O atendimento pode ser feito rapidamente em outros esta-dos por conta de um grande estoque de
peças. Apesar da proximidade de mer-cados estrangeiros, como a Argentina e o Uruguai, não faz parte dos planos da PHD vender para outros mercados sulamericanos.
O segmento de infraestrutura, como o de Mineração e Óleo & Gás, deve representar um grande mercado para a companhia, mas não o único. “Acredi-tamos que os setores de logística e por-tos cresçam fortemente nos próximos 10 anos. Isso vai beneficiar empresas que estejam muito bem preparadas. Tudo isso graças a uma boa condição fi-nanceira, uma gama de produtos, uma boa rede de distribuidores, ou seja, uma série de preocupações que não existem hoje na PHD”, encerra Marques.
Nada mal para uma empresa que co-meçou com o próprio Adão Marques, outros dois profissionais, uma máquina de solda e uma furadeira, e que hoje possui 160 funcionários.
CR
AN
EBRASIL
56
ACESSE www.cranebrasil .Com.br
CR
AN
EBRASIL
56
?
tuando no mercado há 59 anos, dos quais os últimos 46 dedicados à locação de
guindastes, transporte de cargas espe-ciais e remoção industrial, a Transpor-tes Berwanger pode ser considerada a mais tradicional empresa do setor em Novo Hamburgo (RS). Com todo esse conhecimento de mercado, que já permitiu expandir seus negócios para além da região do Vale dos Si-nos, abrangendo todo o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, ela incorporou mais uma experiência nos últimos meses que vem surpreenden-do positivamente seu proprietário, Mário Jorge Berwanger.
Com a aquisição de um caminhão guindauto equipado com guindaste articulado IM 70, da IMAP, a em-presa ampliou suas possibilidades de locação. “Ele vem sendo muito mo-bilizado em canteiros de obras, in-dústrias e serviços de remoção, apre-sentado uma taxa de ocupação média superior a 80%”, afirma o empresá-rio. A forte demanda se deve ao fato
A
de o guindaste, que tem momento de carga útil de 70 tm, ficar instalado na parte traseira da caçamba do cami-nhão. “Isto facilita a movimentação da carga em locais com pouco espaço, pois basta entrar com o caminhão de ré e realizar o serviço”, ele completa.
Berwanger também atribui esse resultado ao desempenho do equi-pamento, que apresenta respostas rápidas e confere maior agilidade nas operações de carga e descarga. “Seu sistema de giro sobre rolamento de grande porte diminui os custos de manutenção, pois reduz a quantida-de de peças em comparação com a tecnologia de pinhão e cremalheira”, afirma Santiago Konig, gerente de en-
Berwanger: respostas rápidas e maior agilidade na operação
Por: Haroldo Aguiar
genharia da IMAP. Outra vantagem, segundo ele, é que o sistema propor-ciona movimentos suaves e precisos, permitindo usar a mesma tecnologia dos robustos guindastes a cabo em aplicação veicular.
Aposta na tecnologiaA robustez também se deve aos
materiais utilizados nos cilindros hidráulicos e comandos de válvulas, bem como ao emprego de aços espe-ciais de alta resistência (900 MPa), que permitem confeccionar estrutu-ras mais esbeltas sem comprometi-mento à capacidade de carga. “Com isto, conseguimos um ganho de 20% na sua tabela de carga em compara-ção com um modelo da mesma ca-tegoria”, completa Konig. A única exigência para implementação do guindaste é que o veículo portador tenha peso bruto (PBT) superior a 24 t, dispensando custos com o refor-ço de chassi, molas e suspensão.
No caso da Berwanger, o caminhão utilizado foi um Ford Cargo 2629,
Porte e configuração diferenciada
de guindauto potencializam
oportunidades de locação
AGILIDADE na carga
e descarga
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que ganhou mais um eixo dianteiro e um contrapeso para estabilizar a carga do guindaste, instalado na traseira do veículo. “Além disso, seu sistema de estabilização conta com seis patolas em vez de quatro, o que confere maior equilíbrio durante as operações”, res-salta Mário Berwanger.
Segundo Clauton Alex dos San-tos, diretor comercial da IMAP, o modelo IM 70, lançado há cerca de um ano e meio, representa uma aposta da empresa nos articulados de maior porte e conteúdo tecnológico. “Ele já se tornou o carro chefe em nossa linha de guindastes e, apesar da demanda por modelos dessa ca-pacidade ser menor, trata-se de um equipamento de alto valor agrega-do”, afirma o executivo. O IM 70 conta com sete lanças hidráulicas e três manuais, atingindo 25,1 m de alcance vertical e 28,8 m de altura máxima de trabalho.
O equipamento completa a linha de articulados da empresa, que inclui ain-da os modelos de 47, 55 e 60 tm. “Em
breve lançaremos outro modelo ainda maior, para reforçar nossa competiti-vidade nesse segmento de guindastes mais robustos”, diz Clauton. Apesar da queda nas vendas de equipamen-tos nesse mercado, ele afirma que a linha de articulados mantém um peso relevante nos negócios da empresa,
respondendo por cerca de 40% do fa-turamento. O restante vem de outras linhas de produtos, como cestos aére-os e uma ampla linha de implementos para aplicação rodoviária, saneamen-to, naval e outros. “Nessas horas, o conteúdo tecnológico ajuda a diferen-ciar seu produto”, ele conclui.
DO SPOT AOS CONTRATOS DE LONGO PRAZOFundada em 1955, como Mecânica Berwanger, a Transportes Berwanger ingressou no
segmento de movimentação de cargas pesadas no final dos anos 1960 e, atualmente, opera com 25 caminhões guindautos, que cobrem a faixa de 20 a 70 tm de momento de carga. Tradicional usuária da marca IMAP, que tem participação destacada em sua frota, ela conta ainda com dois guindastes telescópicos, de 42 t 25 t de capacidade, empilhadeiras, cavalos mecânicos e seis carretas.
Segundo Mário José Ber wanger, proprietário da empresa, a maior par te dos negócios se concentra nos mercados de construção civil, remoção industrial, transpor te de máquinas e de oxigênio para alguns dos principais fornecedores desse segmento, como a White Mar tins, Air Liquide, Air Products e Linde Gás. “Atualmente, temos sete equipamentos locados em tempo integral para obras do programa Minha Casa Minha Vida, incluindo o recém-adquirido IM 70”, diz ele.
O empresário explica que, diferentemente desses contratos, que garantem locação por períodos mais longos, a maior demanda vem sendo por locações spot. “Como somos uma empresa muito conhecida e respeitada no mercado, conseguimos manter a frota ocupada, mas o grande desafio no nosso segmento é migrar dessa modalidade de contrato para os de longo prazo”, ele conclui.
Configuração facilita descarga em
locais de difícil acesso
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dard” de todas as eslingas pressupõe certas condições de uso, incluindo condições ambientais (por exemplo, temperatura), a forma como é amar-rada na carga (por exemplo, vertical, enforcado), condições operacionais (por exemplo, divisão equitativa da carga entre as pernas, carga dinâmi-ca). Se as condições variarem em re-lação a essas, então devem ser feitas as devidas correções. As correções mais comuns são para uso na amar-ração enforcada, quando nem todas as pernas estão em uso e quando a carga não está distribuída igualmen-te entre as pernas. Neste caso, há que se considerar as tensões envolvidas para que nenhuma perna seja sobre-carregada. Somente uma explicação detalhada sobre a capacidade das lin-gadas, seria assunto para um artigo, quem sabe no futuro.
É importante que quem especifi-que as lingadas, seja para compra, seja para uso, tenha em mente que quando uma lingada com várias per-nas é usada em ângulo, a carga in-dividualmente nas pernas aumentará na proporção inversa do ângulo ho-
A especificação correta de ESLINGAS – PARTE 2
rizontal. Normalmente nas tabelas e manuais dos fabricantes de eslingas e na própria etiqueta ou plaqueta que acompanha o produto, são de-finidas algumas capacidades básicas do conjunto. Por exemplo, a capa-cidade vertical, enforcada e basket.
Mesmo para um produto aparen-temente simples como uma eslinga, a importância da especificação cor-reta nunca pode ser subestimada. As eslingas podem ser um dos ele-mentos mais simples da família de acessórios de içamento, porém ti-picamente fornece a conexão direta com a carga, o que lhes dá o status de item com prioridade máxima na segurança de qualquer içamento.
Infelizmente, muitas empresas não parecem dispostas a investir tempo ou dinheiro neste item, que não é tão caro, se bem utilizado é duradouro e, o mais importante, crítico para a segurança de nossos trabalhos de iça-mento. Como resultado, é muito co-mum ao rastrearmos as causas de um acidente envolvendo movimentação de cargas, concluirmos que a causa foi uma eslinga inapropriada, seja no
Dic
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configuração correta será in-fluenciada pelo tipo da carga a ser manuseada. Por exem-
plo, uma amarração vertical simples, pode tipicamente ser usada em uma carga que tenha um só ponto de iça-mento, podendo ser usada mão com manilha ou mesmo um enforcado.
A amarração com duas pernas é aplicável a um número maior de cargas, enquanto a opção de três pernas é comumente usada para car-gas circulares ou de forma irregular.
Usamos uma amarração de quatro pernas geralmente em cargas quadra-das ou retangulares. Todas as lingadas com três ou mais pernas são muito versáteis e não necessariamente temos que usar todas. Devemos, no entanto, levar em conta este detalhe no cálculo da capacidade da lingada.
Os Grommets são normalmente usados para amarração reta (basket) ou enforcado.
CAPACIDADE DAS ESLINGAS A capacidade correta das eslingas
é outro tema vital no processo de especificação. A capacidade “stan-
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E Agora Camilo ???
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O que deve ser levado em conta para selecionar a configuração adequada
A especificação correta de ESLINGAS – PARTE 2
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tipo, configuração ou na capacidade.
Devemos ter uma visão mais profissio-nal na especificação das eslingas, este, sem dúvida, será um pri-meiro passo vital para a redução de aciden-tes em qualquer sis-tema de gestão de se-gurança em içamento de cargas.
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A especificação correta de ESLINGAS – PARTE 2Por Camilo Filho*
A especificação correta de ESLINGAS – PARTE 2
* Camilo Filho é engenheiro mecânico, espe-cialista em içamentos pesa-dos, com mais de 30 anos de experiência em operações com guindastes e movimentação de carga. Com vários cursos na área feitos no exterior, é responsável por vários traba-lhos de grande envergadura no Brasil e no exterior. Atual-mente é engenheiro mecânico na Odebrecht e membro da ACRP (Association of Cra-ne & Rigging Professionals--USA). Sugestões e comentá-rios enviar para [email protected]
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A Terex Cranes lançou o novo guindaste AT Explorer 5500, com capacidade para
130 t, “irmão” dos modelos já conhecidos Explorer 5600 e 5800. O novo equipamento possui lança com comprimento de 60 m – com jib acoplado, a máxima extensão atingida é de 86,5 m. O momento de carga máximo é de 395 t. Dentro dessa classe de capacidade, o guindaste de cinco eixos é um dos mais compactos, o que permite sua utilização em canteiros de obras dentro de cidades, por exemplo.
A Sany Indústria do Brasil lançou no fim de novembro o guindaste STC800S, com capacidade para 80 t. A
princípio, o contrapeso fixo é de 2 t, mas se adiciona-das 9 t ao sistema de montagem, o gráfico de cargas do equipamento é ampliado consideravelmente. Com sistema hidráulico de direcionamento em todos os eixos, o guindaste possui lança de cinco seções com comprimento de 47 m, mas pode atingir um alcance de até 64,5 m, se acoplado o jib de 17,5 m. Possui ainda
motor Cummins ISLe 375.30 e potência de 375 HP. Está disponível computador de bordo,
anemômetro de série e câmera de moni-toramento dos guinchos.
EIxOS direcionáveis
Em março do ano que vem, a Tadano apresentará seu novo guindaste RT GR-500EXL, que possui capacidade
para 51 t e lança principal com 42,4 m e cinco seções. Com o jib acoplado, o alcance máximo do equipamento é ampliado para 56 m. O guindaste foi desenvolvido já com a estratégia de atuar em locais de acesso remoto que necessitem de um longo alcance. Para atender alguns mercados específicos, como o Sudeste da Ásia, o guindaste será produzido com volante à direita.
Explorer COMPACTO
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Os novos pneus G658 e G667, lançados pela Goodyear, po-
dem durar até 100 mil km a mais que os modelos antecessores e possuem tecnologia DURALIFE,
que aumenta a quantidade de recapagens e resulta em menor custo por km. G658, para eixo direcional, tem maior proteção contra danos na carcaça. Já o G667, para tração, é feito com composto de borracha resistente e sulcos extra profundos.
SOBREVIDA na carcaça
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Longo ALCANCE
Bauma China
A Manitowoc apresentou duas novas gruas, do tipo “topless”, que possuem um desenho mais moderno e
requerem menor espaço para operação. Os modelos MCT 205 e MCT 85 têm, respectivamente, capacidade máxima de 10 e 5 t e comprimento de lança de 65 e 52 m.
O destaque da Liebherr foi o guindaste móvel LTM 1300-6.2, sucessor do modelo LTM 1250-6.1, que
conta com uma lança telescópica de 78 m, capacida-de máxima para 300 t e seis eixos.
TII Group apresentou uma série de novidades, com destaque para um reboque modular autopropelido
da série ES (SPMT ES), cuja carga por eixo é de 60 t, um re-boque da linha “Sprinters”, com maior velocidade (SPMT F), e os transportadores com vários acessórios, em espe-cial os espaçadores (SPMT SL). O grupo ainda lançou uma espécie de “Pacote Ártico”, que permite operações em temperaturas de até -40ºC, sem perda de desempenho.
A Dana anunciou que as transmissões Spicer TE powershift estarão disponí-
veis com um pacote de tecnologia opcional, que inclui uma caixa com cinco velocidades e
reduz o consumo de combustível em 10%.
Gruas “TOPLESS”
FORÇA e mobilidade
REBOqUE autopropelido
PACOTE tecnológico
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Por: Ricardo Gonçalves
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Info
cran
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SSELFIE nas alturas
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elfie, a moda do momen-to, consiste numa foto tirada pelo próprio foto-
grafado e ganha cada vez mais espa-ço nas redes sociais, especialmente no Instagram e no Facebook. Tan-to que um “louco” chamado James Kingston, de 24 anos, nascido em Southampton, sul do Reino Uni-do, se tornou figura pública por fa-zer suas selfies em grandes alturas, locais de alto risco, como no topo de prédios, escadas e pontes.
“Aventureiro profissional”, uma autodenominação, Kingston tra-balha com esse tipo de conteúdo
há 10 anos. Mas foi recentemente que o inglês fez sua “selfie definitiva”. Ele subiu num guindaste sobre esteiras treliçado, com luffing jib, de 100 m de altura, em sua cidade natal. Sua ousada escalada e as fotos no topo do equipamento foram registradas com o uso de uma câmera GoPro. Um vídeo postado em seu canal no YouTube mos-tra resumidamente toda a saga.
Algumas pessoas se perguntam: “o que ele faz é ilegal?”. Sim, tanto que Kingston foi preso no mês de novembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, por escalar o Princess Tower, segundo maior prédio da cidade, com 101 andares e aproximadamente 400 m de altura, sem autorização. No entanto, acabou sendo liberado no mesmo dia.
Em sua provável melhor selfie, o inglês mostra a beleza da cidade de Southampton
O quase alpinista James Kingston, utilizando as treliças para escalar o guindaste
Vista do Princess Tower, um dos 20 maiores arranha-céus do mundo
Aventureiro possui mais de 100 mil seguidores
no Facebook
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