D. PEDRO E D. INÊS DE CASTRO
5ºB Beatriz Alves – Carolina Pessoa
Matilde Marques – Rita Madeira
D. PEDRO I
D. Pedronasceu emCoimbra a 8 deAbril de 1320e era filho deD. Afonso IV ede D. Beatrizde Castela.
D. BRANCA Casou-secom D.Branca deCastela em1328 (comoito anos)mas esta foirejeitadapor terproblemas
D. CONSTANÇA MANUEL
Em 1339 casou-se com D.Constança Manuel, dequem teve três filhos:Luís de Portugal, Maria,princesa de Portugal e D.Fernando I, que maistarde foi rei dePortugal.
ROMANCE COM D. INÊS
Ficou maisconhecido peloseu romancecom D. Inês deCastro, comquem se casouem segredo a1354 e de quemteve quatrofilhosilegítimos.
A COROAÇÃOFoi coroado
rei em 1357 na
cidade de
Lisboa e
durante o seu
reinado
recebeu os
cognomes: O
O JUSTICEIRO Como rei foi bomadministrador, corajoso noconfronto com o Papa e justona defesa dos menosprivilegiados, daí seradorado pelo povo. Foigeneroso com a nobreza e oseu reinado de 10 anos foi oúnico no século XIV próspero esem guerra.
A MORTE DE D. PEDRO I
Morreu em
18 de
Janeiro de
1367 (com 46
anos) em
Estremoz.
D. INÊS DE CASTRO
D. Inês deCastro, filha dePedro Fernándezde Castro e da suaamanteportuguesa deorigem nobre,Aldonça Lourençode Valadares,nasceu em 1325 noReino da Galiza.Chegou aPortugal em 1340como aia de D.
AMOR À PRIMEIRA VISTA
Reza a história queD. Inês e D. Pedro seapaixonaramloucamente logo quese conheceram e que opríncipe começou adesprezar a mulherlegítima pondo emperigo as frágeisrelações com o reinode Castela. Por essarazão, D. Afonso IVmandou exilar D. Inêsde Castro, primeiro no
O CASAL PERFEITO
Em 1345, D.Pedro ficou viúvoe foi viver com D.Inês de Castropara o pavilhãode caça, na atualQuinta dasLágrimas. Látiveram quatrofilhos: Afonso dePortugal(assassinado emcriança), Beatriz,princesa de
OS MOTIVOS DE D. AFONSO IV
D. Afonso IV viu-se nomeio de doisproblemas:
1. A Sucessão ao Trono
2. Os Irmãos Castro
A SUCESSÃO AO TRONO
D. Pedro tinhaum herdeiro aotrono, D.Fernando, filho deConstança, e trêsfilhos bastardosde Inês. Isto faziao rei pensar queos filhosbastardosquisessem subir aotrono e que porisso iriamassassinar D.
OS IRMÃOS CASTRO
Os irmãosCastropressionavamD. Pedro atomar otrono deCastela, oque poderialevarPortugal a
A DECISÃO DO REI
O rei decidiu,então, reunir-secom os nobressenhores DiogoLopes Pacheco,Pêro Coelho eÁlvaroGonçalves, noCasteloMontemor-o-Velho.Resolveram que aúnica soluçãopara acabar como Romance de D.
O FIM NA QUINTA DAS LÁGRIMAS
Em Janeiro de 1355,D. Afonso IV e os trêsfidalgos,aproveitaram aausência de D. Pedro eforam até à Quintadas Lágrimas ondeencontraram D. Inêssozinha junto a umafonte. Esta imploroupara que não amatassem, que selembrassem dosfilhos, da tristeza deD. Pedro e chorou. Assuas súplicascomoveram o rei que
A LENDA DAS ALGAS VERMELHAS
Segundo alenda, aslágrimasderramadas norio Mondego pelamorte de Inêsteriam criado aFonte dasLágrimas daQuinta dasLágrimas ealgumas algasavermelhadas
A REVOLTAA morte de D. Inêsprovocou a revolta de D.Pedro contra o pai, D.Afonso IV. Após meses deconflito, a Rainha D.Beatriz conseguiuintervir no conflito e foiselado um acordo de paz.
A VINGANÇA Quando, em 1357,D. Pedro subiu aotrono, mandouprocurar osassassinos de D.Inês. Diogo LopesPacheco conseguiufugir para França,mas Pêro e Álvaroforam executados,retiraram-lhes oscorações, um pelopeito e outro pelascostas, e queimaram
O CASAMENTO SECRETO
Três anos depois de tersubido ao trono, D. PedroI declarou que se tinhacasado secretamentecom D. Inês, em 1354, o quefazia com que os filhosdo casal fossemlegítimos e D. Inês
COROADA DEPOIS DE MORTA
Conta a lenda que D.Pedro I mandoudesenterrar D. Inês deCastro, sentou-a notrono, e, perante o povo,coroou-a Rainha dePortugal e obrigoutodos os nobrespresentes na coroaçãoa beijar a mão da suaamada. Mais tarde,mandou construir 2túmulos, um para Inês eoutro para siencontrando-se os dois
UM ROMANCE HISTÓRICO
Esteromancedeu origema váriasobrasliterárias elendashistóricas.
BIBLIOGRAFIA
Http://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%AAs_de_Castro
http://en.wikipedia.org/wiki/In%C3%AAs_de_Castro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constan%C3%A7a_Manuel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_de_Portugal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_IV_de_Portugal
http://lendasdeportugal.no.sapo.pt/pedro_ines/pedro_ines_castro.htm
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/clubedeleituras//blogs/pedrolo
veines/index.php?tag=romance
1. Quem foi D. Pedro?
Era filho legítimo do rei D. Afonso IV e de sua mulher D. Beatriz de
Castela. Sucedeu ao pai em 1357, tornando-se, assim, o oitavo rei de
Portugal. Pertenceu à 1ª Dinastia ou Dinastia Afonsina. Casou-se quatro
vezes: primeiro com D. Branca de Castela, que repudiou mas de quem
teve Branca, princesa de Castela. Do segundo casamento com D.
Constança Manuel, do Reino de Castela teve três filhos: D. Luís, infante
de Portugal, D. Maria, infanta de Portugal e D. Portugal. Do terceiro
casamento, com Inês de Castro, teve quatro filhos: D. Afonso, infante de
Portugal (1346), D. Beatriz, infanta de Portugal (1347-1381), D. João,
infante de Portugal (1349-1387) e D. Dinis, infante de Portugal (1354-
1397).Casou-se em quarto lugar com D. Teresa, dama galega, com quem
teve um filho, D. João I.
Ficou conhecido pelos cognomes de: Justiceiro, Cruel e Cru.
D. Pedro nasceu em Coimbra no dia 8 de Abril de 1320 e
morreu em Estremoz no dia 18 de Janeiro de 1367.
Nasceu em 1325 na Galiza.
Era filha de Pedro Lourenço de Castro e Aldonça
Fernandes Valadares.
Era descendente do rei Sancho I de Aragão.
Veio para Portugal como aia da rainha D.
Constança Manuel, quando ela se casou com
Pedro I.
Teve uma relação extramatrimonial com D. Pedro
I, da qual nasceram os quatro filhos acima
referidos.
3. Por que motivo é que D. Afonso IV não
aprovava
a relação entre D. Pedro e D. Inês?
O Rei D. Afonso IV não aprovava a relação
entre D. Pedro e D. Inês pelo facto de ela ter
começado quando D. Pedro ainda era
casado com D. Constança Manuel e por esta
relação ter sido muito mal vista pela opinião
pública.
Além disso, havia boatos segundo os quais
os irmãos de D. Inês pretendiam matar D.
Fernando, filho legítimo de D. Pedro e D.
Constança e herdeiro do trono de Portugal,
para que o filho mais velho de D. Pedro e D.
Inês se tornasse herdeiro da coroa
portuguesa.
4. Por que nome é conhecido o local
onde D. Inês foi assassinada?
Quinta das Lágrimas
Jardim da Quinta das Lágrimas
Fonte dos Amores
5. Em que ano mandou D. Afonso IV executar D. Inês?
Fonte das Lágrimas
O local onde D. Inês foi assassinada chama-se Paço
de Santa Clara ou Quinta das Lágrimas e situa-se em
Coimbra.
Foi nesta quinta que D. Pedro e D. Inês viveram
durante muitos anos, depois de terem vivido em várias
partes do Norte de Portugal.
Diz uma lenda que as lágrimas derramadas no
Mondego pela morte de Inês teriam feito surgir na
Quinta das Lágrimas a Fonte das Lágrimas, que tem
no fundo algas de cor vermelha, que, segundo essa
lenda, seriam sangue de Inês.
O local onde D. Inês foi assassinada chama-se Paço de Santa Clara ou Quinta
das Lágrimas e situa-se em Coimbra.
Súplica de D. Inês a D. Afonso IV
Súplica de D. Inês a D. Afonso IV e aos três assassinos
D. Inês morta
Numa altura em que D. Pedro saiu da Quinta das Lágrimas, o rei D.
Afonso IV, mandou três homens - Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e
Diogo Lopes Pacheco -, matarem Inês de Castro. O rei terá ido também e
ter-se-á comovido com o pedido de clemência por parte de Inês. O rei
foi-se embora, mas os três homens assassinaram barbaramente D. Inês,
segundo a tradição, perante os próprios filhos, então crianças. Quando
soube,
D. Pedro ficou furioso e entrou em guerra contra o pai, no que foi
ajudado por nobres do Norte de Portugal e pelos irmãos de Inês de
Castro.
Esta guerra só terminou após alguns meses, devido à intervenção da
Rainha D. Beatriz. Mandou prender e assassinar barbaramente os
assassinos de D. Inês.
Foram capturados Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves, a quem foi
arrancado o coração, a um pelo peito e ao outro pelas costas. Diz-se,
embora não haja provas, que D. Pedro fez desenterrar D. Inês, fê-la
sentar-se no trono, coroou-a rainha de Portugal e obrigou, os nobres,
sob pena de morte, a beijarem-lhe as mãos.
6. Por que é que D. Pedro fez uma declaração
solene de que, em 1334, tinha casado com D.
Inês?
Essa declaração teve como objetivo
que ela fosse considerada rainha. D.
Pedro mandou fazer dois túmulos
lindíssimos, um para D. Inês e outro
para si próprio, que mandou colocar
no transepto do Mosteiro de
Alcobaça.
Em Junho de 1360, em Cantanhede, D. Pedro fez uma
declaração solene de que tinha casado com D. Inês, em
segredo, em 1334.
Túmulo de D. Inês Túmulo de D. Pedro
Os túmulos de D. Inês e de D Pedro
7. O romance de D. Pedro e D. Inês na
literatura
120
Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruto,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus formosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.
121
Do teu Príncipe ali te respondiam
As lembranças que na alma lhe
moravam,
Que sempre ante seus olhos te
traziam,
Quando dos teus formosos se
apartavam;
De noite, em doces sonhos que
mentiam,
De dia, em pensamentos que
voavam;
E quanto, enfim, cuidava e quanto
via
Eram tudo memórias de alegria.
(continuação)O romance de D. Pedro e D. Inês na
literatura
122
[…]
Vendo estas namoradas
estranhezas,
O velho pai sesudo, que
respeita
O murmurar do povo e a
fantasia
Do filho, que casar-se não
queria,
123
Tirar Inês ao mundo
determina,
Por lhe tirar o filho que tem
preso,
[…]
(continuação)O romance de D. Pedro e D. Inês na literatura
132
Tais contra Inês os brutos
matadores,
No colo de alabastro, que sustinha
As obras com que Amor matou de
amores
Aquele que depois a fez Rainha,
As espadas banhando, e as
brancas flores,
Que ela dos olhos seus regadas
tinha,
Se encarniçavam, férvidos e
irosos,
No futuro castigo não cuidosos.
134Assim como a bonina, que cortada
Antes do tempo foi, cândida e bela,
Sendo das mãos lascivas maltratada
Da minina que a trouxe na capela,
O cheiro traz perdido e a cor
murchada:
Tal está, morta, a pálida donzela,
Secas do rosto as rosas e perdida
A branca e viva cor, com a doce
vida.[i]
[…]
(Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões,
Canto III)
O romance de Pedro e Inês foi tratado várias vezes na literatura portuguesa, nomeadamente nas seguintes obras:
O romance de Pedro e Inês foi tratado várias vezes na
literatura portuguesa, nomeadamente nas seguintes obras:
Trovas à Morte de Inês de Castro, de Garcia de Resende;
no Cancioneiro Geral de 1516;
no teatro de cordel;
Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões, nas estrofes 120 a 135 do Canto III;
na tragédia A Castro (1587), de António Ferreira;
Bocage dedicou-lhe uma cantata;
A Nova Castro, de João Batista Gomes Júnior (1775?-1803);
por Alexandre Herculano e Oliveira Martins, entre outros;
por Manuel de Figueiredo e Reis Quita;
Nas Adivinhas de Pedro e Inês, de Agustina Bessa-Luís (1922-);
O Amor infinito de Pedro e Inês, de Luís Rosa e Inês de Portugal, de João Aguiar;
A história de Inês de Castro, Ângelo da Silva;
Pedro e Inês ou As Madrugadas Esculpidas , de João Rasteiro
e em Uma Aventura na Quinta das Lágrimas, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
Trabalho realizado por: Ana Lopes Alves