Alexandre Tombini
Presidente do Banco Central do Brasil
Setembro de 2011
Desafios e Perspectivas
da Economia Brasileira XXII Congresso Nacional de Executivos
de Finanças
2
Índice
Cenário Internacional
– Consequências da crise de 2008
– Esgotamento das políticas macroeconômicas
– Riscos soberano e financeiro
Economia Brasileira
– Sólidos fundamentos econômicos e financeiros
– Economia em processo de moderação
– Convergência da inflação
3
Cenário Internacional
(economias maduras)
Tornou-se mais Complexo
4
Crise de 2008 – Reação e Resultados
• Ampla coordenação mundial (G 20) evitou:
– Crise bancária ainda mais aguda
– Depressão econômica
… mas não reestabeleceu o crescimento
sustentável nas economias maduras
… e impôs aumento do endividamento público.
– Aumento da relação dívida / PIB
• Principal legado da crise de 2008
5 Fonte: FMI
Aumento da Dívida Pública Bruta
105,4
24,9
68,3
36,1
165,6
109,3 106,0
67,4
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Grécia Irlanda Portugal Espanha
% d
o P
IB
2007 2011* * Previsão
Algumas economias da União
Europeia destacam-se pelo
significativo aumento da relação
dívida / PIB,...
6 Fonte: FMI
Aumento da Dívida Pública Bruta
103,6
64,2 65,0
121,1
86,8 82,6
0
20
40
60
80
100
120
140
Itália França Alemanha
% d
o P
IB
2007 2011* * Previsão
...mas mesmo economias de
maior porte da União Europeia
observaram aumentos relevantes
da relação dívida / PIB.
7 Fonte: FMI
62,3
187,7
43,9
100,0
233,1
80,8
0
50
100
150
200
250
EUA Japão Reino Unido
% d
o P
IB
2007 2011* * Previsão
Dívida Pública Bruta
8 Fonte: FMI / Monitor Fiscal Setembro 2011
Endividamento Continuará Crescendo
* Previsão
País 2011* 2016* Diferença (p.p.)
Grécia 165,6 162,8 -2,7
Irlanda 109,3 114,3 5,0
Portugal 106,0 110,5 4,5
Espanha 67,4 77,4 10,0
Itália 121,1 114,1 -7,0
França 86,8 87,7 0,9
Alemanha 82,6 75,0 -7,6
EUA 100,0 115,4 15,3
Japão 233,1 253,4 20,3
Reino Unido 80,8 80,4 -0,4
(% PIB)
9
Políticas Monetárias Expansionistas
• O baixo crescimento nas economias
maduras....
− Redução da taxa de juros a níveis jamais
observados (política convencional)
− Ampliação dos balanços dos banco centrais, via
aquisição de ativos (política não convencional),
… levou os BCs a adotarem políticas monetárias
expansionistas:
… as quais não foram eficazes em reestabelecer o
crescimento sustentável nessas economias.
10 Fonte: Bloomberg
Política Monetária (convencional)
0
1
2
3
4
5
6 ja
n 0
7
jul 0
7
jan
0
8
jul 0
8
jan
0
9
jul 0
9
jan
1
0
jul 1
0
jan 11
jul 1
1
%
EUA BC Europeu Japão
O FED (EUA) e o Banco
Central Europeu reduziram as
taxas de juros a níveis jamais
observados...
11 Fonte: Bloomberg
Política Monetária (não convencional)
...e ampliaram seus balanços adquirindo ativos, promovendo
uma política expansionista sem precedentes.
875 894
2.241 2.238 2.424 2.867
1.519 2.184
2.766 2.699 2.651
2.856
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
dez 06 dez 07 dez 08 dez 09 dez 10 set 11
US
$ b
ilhões
Fed BC Europeu
12
Políticas Fiscal e Monetária no Limite
• Política Fiscal
– Espaço reduzido para ampliar gastos fiscais
– Muitas economias terão que reduzir seus
déficits ou mesmo gerar superávits fiscais
• Política Monetária
– Esgotamento dos instrumentos convencionais
Taxas de juros reais negativas
Taxas de juros nominais proximas a zero
– Instr. não conv. tem resultados ambíguos
13
Economias Maduras – Ciclo Vicioso
Elevada relação
Dívida / PIB
Risco Soberano
Perda de valor dos
títulos soberanos
Risco Financeiro
Baixa perspectiva
de crescimento
econômico
14 Fonte: Bloomberg
Aumento do Risco Soberano
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
jan 08
jul 0
8
jan 09
jul 0
9
jan
1
0
jul 1
0
jan
11
jul 1
1
ponto
s b
ase
Grécia Portugal Irlanda
O risco soberano das economias da Zona do
Euro que apresentaram o maior aumento da
relação dívida pública / PIB foram os primeiros
a reagirem negativamente...
15 Fonte: Bloomberg
Risco Soberano
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
jan 08
jul 0
8
jan 09
jul 0
9
jan 10
jul 1
0
jan 11
jul 1
1
ponto
s b
ase
Itália Espanha
...mas a falta de solução rápida acabou
afetando outras economias de maior porte da
Zona do Euro, como Espanha e Itália...
16 Fonte: Bloomberg
Risco Soberano
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
jan 08
jul 0
8
jan
0
9
jul 0
9
jan 10
jul 1
0
jan 11
jul 1
1
ponto
s b
ase
França Alemanha
...e impactou negativamente também o risco
das duas principais economias da região.
17 Fonte: Bloomberg
Risco de Bancos
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
jan 08
jul 0
8
jan 09
jul 0
9
jan 10
jul 1
0
jan 11
jul 1
1
po
nto
s b
ase
Itália França Espanha
O risco das instituições financeiras da Zona do
Euro também se deteriorou, tendo em vista que
muitas delas carregam em seus balanços títulos
das economias com alto risco de crédito.
18 Fonte: Bloomberg
Risco de Bancos
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
jan 08
jul 0
8
jan 09
jul 0
9
jan 10
jul 1
0
jan 11
jul 1
1
ponto
s b
ase
EUA Alemanha Reino Unido
19
Custo de Captação dos Bancos
Fonte: Bloomberg
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
nov 0
9
fev 1
0
mai 10
ag
o 1
0
nov 1
0
fev 1
1
mai 11
ago 1
1
ponto
s b
ase
US Libor OIS Spread Spread Euribor-Eonia (Zona do Euro)
20
Economia Global Desacelerando
• Riscos soberano e financeiro estão afetando a
confiança dos:
− empresários em produzir e investir
− consumidores, em consumir.
• A queda dos preços das ações e de outros ativos
contribui para reduzir a confiança dos agentes
econômicos (efeito riqueza).
• As expectativas de crescimento da economia
global se deterioraram rapidamente.
• Já se fala em contração na Europa (4ºT/11) e
Estados Unidos (1º T /12).
21
Econ. Maduras e China - Atividade Econômica (PMI)
PMI – Purchase Managers Index
Fonte: Bloomberg
25
30
35
40
45
50
55
60
65 m
ar
08
jun 08
se
t 0
8
dez 08
mar
09
jun
0
9
set 0
9
dez 09
mar
10
jun 10
set 1
0
dez 10
mar
11
jun 11
set 1
1
ponto
s b
ase
Reino Unido Zona do Euro EUA Japão China
Percepção
positiva
Percepção
negativa
22 Fonte: Bloomberg
Bolsas Mundiais – Destruição de Riqueza
A desvalorização das ações das empresas listadas em bolsas nos
últimos 4 meses representou uma destruição de riqueza mundial de
quase US$ 11 trilhões. Essa perda de riqueza tem um efeito negativo
e perverso sobre o comportamento dos agentes econômicos.
0
10
20
30
40
50
60
dez 07 set 08 jan 09 dez 09 dez 10 mai 11 ago 11 set 11
US
D tri
lhão
*
* Em 28/set.
*
US$ 56 tri US$ 60 tri
US$ 45 tri*
23 Fonte: Bloomberg Consensus
EUA – Expectativa de Crescimento
fev 11 abr 11 ago 11 set 11
3,2 2,9 2,5 1,6
Deterioração do crescimento médio real dos EUA para 2011
1,5
1,7
1,9
2,1
2,3
2,5
2,7
2,9
3,1
3,3
3,5
mar 10 jun 10 set 10 dez 10 mar 11 jun 11 set 11
%
Previsão 2011 Previsão 2012
24 Fonte: WEO/IMF – Setembro 2011
Revisão do Crescimento Mundial
2011 2012 2011 2012
Mundo 4,0 4,0 -0,3 -0,5
Economias Maduras 1,6 1,9 -0,6 -0,7
Estados Unidos 1,5 1,8 -1,0 -0,9
Zona do Euro 1,6 1,1 -0,4 -0,6
Japão -0,5 2,3 0,2 -0,6
Reino Unido 1,1 1,6 -0,4 -0,7
Economias Emergentes 6,4 6,1 -0,2 -0,3
Brasil 3,8 3,6 -0,3 0,0
Índia 7,8 7,5 -0,4 -0,3
China 9,5 9,0 -0,1 -0,5
Diferença em relação ao último WEO
(June 2011)
O cenário internacional complexo, tem afetado negativamente a
confiança dos agentes econômicos, o que tem se refletido nas
previsões de crescimento, principalmente nas últimas semanas.
25
Cenário Externo
• A solução da crise de 2008 impôs significativo
aumento do endividamento das economias maduras
… mas não reestabeleceu o crescimento sustentável.
• Crise de confiança quanto a sustentabilidade de
dívidas soberanas na UE estão contagiando ...
… economias de maior porte da região e ...
… as instituições financeiras na Europa.
• Recentemente houve uma forte deterioração das
expectativas de crescimento mundial.
• Há um nítido esgotamento das políticas monetária e
fiscal nas economias maduras.
26
Economia
Brasileira
27
Fortalecimento dos Fundamentos
• Diante de um cenário internacional complexo
já no início de 2011 ....
… o Banco Central e o Governo adotaram uma
série de medidas para proteger:
− Sistema Financeiro Nacional (SFN)
− Economia Brasileira
… e da velocidade e intensidade de ingresso de
recursos estrangeiros
• A economia brasileira e o SFN estão bem
preparados para enfrentar a recente
deterioração do cenário internacional.
28 Fonte: BCB
Redução da Exposição Cambial dos Bancos
(*) Posição em 19/set
7,3
1,0
-0,5
3,4
-9,0
-16,8 -14,7
-6,3
3,1
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
jun
08
set 08
dez 0
8
mar
09
jun
09
set 09
dez 0
9
mar
10
jun
10
set 10
dez 1
0
ma
r 11
jun 1
1
set 11
US
$ b
ilhões
*
O Banco Central impôs compulsório sobre a exposição cambial
líquida, induzindo as instituições financeiras a reduzirem essa
exposição gradualmente ao longo do primeiro semestre de 2011.
29 Fonte: BCB
Ampliação do Colchão de Líquidez
R$ 432 bi
R$ 246 bi
150
200
250
300
350
400
450
mar 08 set 08 mar 09 set 09 mar 10 set 10 mar 11 set 11
R$
bilh
ões
Regra vigente Regra anterior à crise
*
(*) Até 19/set
O compulsório foi ampliado em mais de R$ 186 bilhões em relação
ao nível pré-crise de 2008, constituindo-se assim um importante
colchão de liquidez para momentos adversos.
30 Fonte: BCB
Moderação do Crescimento do Crédito
taxa de crescimento semestral
0
2
4
6
8
10
12
jul 09
out 09
jan
10
abr
10
jul 1
0
out 10
jan 1
1
abr
11
jul 11
% ao s
em
estr
e
Pessoa Jurídica Pessoa Física
As medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central e pelo
Governo contribuíram para a moderação do crescimento do crédito,
convergindo para um ritmo sólido e sustentável.
31 Fonte: BCB
Reservas Internacionais Robustas
US$ 205 bi
US$ 352 bi
0
50
100
150
200
250
300
350
400
dez 0
6
dez 0
7
ag
o 0
8
dez 0
8
dez 0
9
dez 1
0
set 11
US
$ b
ilhões
*
(*) Em 21/set
32 Fonte: BCB
Maior Participação do Investimento Direto
*Até set 11
37,4
62,9
62,6
37,1
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2010 2011*
% d
o tota
l
Investimento Direto Demais (títulos de renda fixa, ações, empréstimos, etc.)
... contribuíram também para mudar a composição dos ingresso de
capitais, passando a prevalecer o ingresso de investimento direto, em
lugar de outros tipos de capitais.
33 Fonte: BCB
Dívida Externa Líquida
*ago 11
64 79
87 88 92 103 106
96 97
105 108
100 99 88 92
101
131
182 190 190
163 165 151
136
101
75
-12 -28
-62 -51
-70
-100
-50
0
50
100
150
200
250
19
81
19
83
19
85
19
87
19
89
19
91
19
93
19
95
19
97
19
99
20
01
20
03
20
05
20
07
20
09
2011*
US
$ b
ilhões
A política macroeconômica adotada pelo Brasil, combinada com
medidas macroprudenciais que visam proteger a economia e o
sistema financeiro, têm contribuído para a redução da vulnerabilidade
da nossa economia.
34
Moderação do
Crescimento
35 Fonte: FGV
Utilização da Capacidade Industrial
76
78
80
82
84
86
88
jan
0
7
jul 0
7
jan 08
jul 0
8
jan 09
jul 0
9
jan 10
jul 1
0
jan 11
jul 1
1
média
histórica
ago 11
83,6
%
dados dessazonalizados
A utilização da capacidade instalada da indústria nacional continua
em patamar elevado, acima da média histórica, mas já apresenta
uma tendência de moderação.
36
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
jan 07 jul 07 jan 08 jul 08 jan 09 jul 09 jan 10 jul 10 jan 11 jul 11
milh
ões d
e e
mpre
gos
Fonte: MTE
Criação de Emprego Formal
acumulado em 12 meses
Apesar da taxa desemprego ainda baixa, o ritmo de criação de
empregos formais vêm apresentando moderação nos últimos meses.
37 Fonte: BCB
Variação do IBC-Br
acumulado em 12 meses
7,8
4,4
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 ja
n 10
fev 10
mar
10
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10
mai 1
0
jun 10
jul 1
0
ag
o
10
set 1
0
out 1
0
nov 10
dez 10
jan 11
fev 11
mar
11
abr
11
mai 1
1
jun 11
jul 1
1
%
38 Fonte: IBGE / BCB
Moderação do Crescimento do PIB
acumulado em quatro trimestres
2,2
5,3
7,5 7,5
6,2
4,7
3,5
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1T
10
2T
10
3T
10
4T
10
1T
11
2T
11
3T
11
4T
11*
% P
IB
* Previsão Focus de 23/set.
39
Inflação
Convergência para o
Centro da Meta em 2012
40
Ação da Política Monetária (1ª Fase)
• Os índices de preços ao consumidor no 1º semestre de
2011 foram, entre outros fatores, influenciados por:
− Forte elevação dos preços das commodities internacionais em 2010
− Fatores climáticos e elevação de preços administrados atípicos
• O Comitê de Política Monetária aumentou a taxa de juros
em 175 pb até Julho/11 visando:
− Moderar o crescimento da demanda
− Conter a propagação do aumento dos preços para outros setores
• Os efeitos desse processo de elevação da taxa de juros
ainda não foram plenamente absorvidos pela economia
…mas são claros os sinais de moderação da demanda e ...
… de recuo da inflação corrente (compatíveis com a meta).
41
Ação da Política Monetária (1ª Fase)
• Os índices mensais de inflação já estão em patamar
compatível com o centro da meta ...
… em contraposição às elevadas variações mensais
observadas nos primeiros meses de 2011.
• A inflacao em 12 meses começa a retroceder a partir do 4o
trimestre de 2011.
− O pico da inflação acumulada será observado neste 3º trimestre de
2011
42
Ação da Política Monetária (2ª Fase)
• Contudo, o Comitê de Política Monetária (Copom)
entendeu que ...
… as ações de política monetária adotadas até julho/11, cujos
efeitos ainda não foram plenamente sentidos e ...
… a substancial deterioração do ambiente econômico
internacional impõe um viés desinflacionário no horizonte
relevante.
• Some-se a isso:
… a revisão (positiva) do cenário fiscal.
• Por isso, na última reunião (31.08.2011), o Copom decidiu
reduzir a taxa de juros em 0,50 pp.
43
Inflação – Trajetória de Queda
Fontes: BCB / IBGE
* IPCA-15
0,75 0,78
0,52
0,57
0,43
0,00 0,01 0,04
0,45
0,75
0,83
0,63
0,83 0,80 0,79
0,77
0,47
0,15 0,16
0,37
0,53
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0 ja
n 1
0
fev 1
0
mar
10
abr
10
mai 10
jun 1
0
jul 1
0
ag
o 1
0
set 10
out 10
nov 1
0
de
z 1
0
jan 1
1
fev 1
1
mar
11
abr
11
ma
i 11
jun 1
1
jul 11
ago 1
1
set 11
%
Média Mensal = 0,77% (set 10 a Abr 11)
Média Mensal = 0,34% (Mai 11 a Set 11)
*
44 Fonte: BCB
Regime de Metas de Inflação
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18 dez 9
9
dez 0
0
dez 0
1
dez 0
2
dez 0
3
dez 0
4
dez 0
5
dez 0
6
de
z 0
7
dez 0
8
dez 0
9
dez 1
0
dez 1
1
dez 1
2
% e
m 1
2 m
ese
s
Expectativa
de Mercado
45
Considerações
Finais
46
Considerações Finais
• Economia global está observando uma forte
deterioração.
• Baixo crescimento nas economias maduras
por um período prolongado aumenta as
pressões desinflacionárias.
• Os riscos demandam ações rápidas das
economias maduras para estabilizar os
mercados.
• Esgotamento dos instrumentos de políticas
monetária e fiscal no G7.
47
Considerações Finais
• O crescimento da economia brasileira está
moderando, como consequência das políticas
domésticas e do cenário internacional.
• A inflação está sob controle e irá convergir
para o centro da meta em 2012.