Dezembro 2017 #12
O BOLETIM
MENSAL !
EDIÇÃO de Agostinho VUMA, Presidente do CTA, Confederações das associações económicas de Moçambique
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AGENDA
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CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE
Eventos do Clube Outros eventos
A CTA e o Clube de Negócios France-Moçambique assinaram, no passado dia 7 de Novembro, em Maputo, um
Memorando de Entendimento que define e estabelece os termos e condições que irão orientar o relacionamento
‘ entre as duas organizações de cariz empresarial. As partes vão promover intercâmbios entre empresários dos dois
países, troca de informações e apoio na organização de exposições, feiras comerciais, entre outros eventos de
interesse mútuo. O documento foi rubricado pelo Director Executivo da CTA, Eduardo Sengo, e a Directora-geral
do Clube de Negócios France-Moçambique, Audrey Vallet.
Falando no fim da assinatura, o Vice-presidente da CTA, Castigo Nhamane, explicou que o acto vai fortalecer as relações entre o
empresariado dos dois países.
“Comprometemo-nos a promover o intercâmbio de missões comerciais e apoiar a preparação e organização de programas de
negócios de delegações visitantes”, disse Nhamane, anotando que a França é um parceiro estratégico para a CTA, assim como para o
país em geral.
Referiu que, em 2018 será realizado um Fórum de Negócios e Investimentos entre ambos os países em Maputo, onde diversas
empresas francesas deslocar-se-ão a Moçambique e, em seguida, uma missão empresarial Moçambicana para a França.
A CTA pretende, ainda, contribuir para que Moçambique entre nas prioridades de investimento da França, dado que actualmente tem
sido a África Francófona.
“Através da parceria que firmamos hoje, marcamos uma nova etapa nas relações entre estes dois países e reiteramos o desejo e
compromisso da França em trabalhar arduamente em prol do desenvolvimento do sector privado em Moçambique por meio do
fortalecimento do associativismo”, disse, por seu turno, Bruno Clerc, Embaixador da França em Moçambique.
Clerc acrescentou que o instrumento reflectir-se-á de forma pragmática no empresariado moçambicano.
De referir que, a manifestação do interesse foi revelada durante a última visita à CTA, em Setembro do ano em curso, do Embaixador
Francês, onde mostrou-se disponível a ajudar Moçambique a resgatar a confiança junto dos investidores estrangeiros e dos parceiros
económicos, após a suspeição de ajudas devido à descoberta de dívidas ocultas.
O Clube de França tem sido a porta de entrada do investimento francês em Moçambique e a CTA vai assegurar que esse investimento
seja feito com parceiros locais, bem como assegurar a disseminação antepada de oportunidades de negócios nesses investimentos.
A França investiu 22 milhões de dólares americanos no Grupo MAEVA, situado no país e que se dedica ao fabrico e venda de géneros
alimentícios e de higiene e limpeza produzidos, essencialmente, a partir de oleaginosas. Para além de abastecer o mercado interno,
tem estado a produzir também para exportação para o Madagáscar, Burkina Faso e Tanzânia.
• Fim de Janeiro de 2018: Cocktail de entrada
• 21 de Fevereiro de 2018: Drink de negócios no CCFM
com a comunidade de negócios japonesa.
• Fim de Janeiro: Lançamento oficial da presidência
alemã no European Business Club, na residência do
embaixador alemão
• 7-8 de Fevereiro: 3ª Conferência de Energia Renovável
• Fim de Fevereiro: Conferência da EBC sobre preços de
transferência com Mazars e Barclay
BEM-VINDOS AOS NOVOS MEMBROS
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O Clube de Negócios France-Moçambique selou seu acordo de parceria
com a Câmara do Comércio de Moçambique, na terça-feira 11 de Abril. Este
acordo permitirá trazer as comunidades empresariais francesas e
moçambicanas e implementado em conjunto para o desenvolvimento
económico de Moçambique.
ICE SEGUROS MOCAMBIQUE - A Ice Seguros Moçambique é
propriedade da ICE Insurance Holdings, que é uma empresa líder no
fornecimento de seguros a empresas do sector industrial, comercial,
de mineração e de serviços profissionais. A carteira de clientes é
composta principalmente por grandes empresas locais e
multinacionais. As filiais do grupo têm acordos de agência
estabelecidos com as maiores corretoras de seguro do mundo e com
mediadores de seguro de qualidade territorialmente delimitados.
BUREAU VERITAS - é uma organização internacional de certificação
em normas como a ISO 9001, ISO 14001, a OHSAS 18001, a
SA8000, entre outras que têm por objetivo indicar padrões de
qualidade na produção, comercialização e respeito ao meio-ambiente
por parte das empresas do mundo todo. Além de certificações, eles
fornecem especialização HSE (Saúde, Segurança e meio Ambiente).
É líder mundial na avaliação de conformidade e certificação,
oferecem serviços e desenvolvem soluções inovadoras para reduzir o
risco, melhorar o desempenho e promover o desenvolvimento
sustentável. Fundada em Antuérpia em 1828, o grupo Bureau Veritas
conta com 47 mil funcionários e 1.000 escritórios e laboratórios em
todo o mundo.
ZWELA - Fundado em 2005, o GRUPO ZWELA é um dos maiores
grupos de comunicação africanos, operando simultaneamente em
Angola, Portugal, Moçambique e Cabo Verde. Com uma vasta
experiência, o GRUPO ZWELA presta um serviço totalmente
integrado de comunicação, apoiando marcas angolanas,
moçambicanas e cabo-verdianas nos seus projectos de lançamento,
consolidação e crescimento nos mercados de origem e na sua
internacionalização. Em paralelo, acompanha também as empresas
estrangeiras na sua entrada ou expansão em África, oferecendo um
contributo essencial para o progresso económico dos países onde
actua e para o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores.
Afiliado do Publicis desde 2014, o GRUPO ZWELA é uma empresa
de raiz genuinamente africana, com uma vasta experiência
multicultural e um conhecimento profundo dos mercados e dos
consumidores, o que lhe permite oferecer um serviço de excelência
na gestão integrada de marcas.
6 novos membros desde de novembro na categoria BUSINESS
Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE
TRANSPROJET - é uma empresa Francesa especializada em
transporte marítimo fundada em 2002, possuem uma equipe
capacitada para oferecer serviços de transporte e logística em
todo o mundo. Graças à sua rede de parceiros, estão presentes
em todos o mundo para cuidar de seus bens, por via aérea ou
marítima, desde o ponto de embarque até a instalação no local.
Propõe um serviço feito sob medida adaptado aos desafios e as
necessidades do cliente para as indústrias e a empresas
relacionadas ao petróleo & Gás. Se comprometem com a
segurança de sua equipe, conservando o meio ambiente e
atendendo aos padrões internacionais.
BELULUANE INDUSTRIAL PARK - O Parque Industrial de
Beluluane, zona franca industrial, localizada no distrito de
Boane, província de Maputo, está entre os que mais têm atraído
investidores em Moçambique. Com posição estratégica, no
centro do Corredor de Maputo, a 75 km da região de fronteira
com a África do Sul, e a 20 km do Porto de Maputo, o parque
conta com área de 700 hectares e reúne alto volume de
investimentos e pioneirismo, atualmente o Parque conta com 44
empresas, das quais 21 operam em regime de zona franca
industrial, e 23 em regime industrial, e gera mais de 4.500
postos de trabalho.
EMOSE - é uma companhia de seguros moçambicana, com
sede em Maputo, fundada em 1998, com agências em todo o
país. O setor-chave da Emose continua a ser patrimônio, mas
suas atividades abrangem todas as áreas (indivíduos,
empresas, patrimônio, dentre outros). A Emose acaba de
assinar uma parceria com a MDS para ter uma competência em
análise de risco.
BEM-VINDOS AOS NOVOS MEMBROS
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Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE
EP MANAGEMENT CONSULTANCY SERVICES - É
uma empresa Moçambicana de Gestão e Human Capital
fundada em 2010 especializada em recrutamento e
seleção, processamento de salários /labor
broking/terceirização/contratação, serviços de imigração,
serviços na área de Recursos Humanos, assessoria
jurídica e comercial, treinamento & desenvolvimento e
pesquisa & surveys. EP Management Consultancy
Services tem trabalhado com organizações privadas,
públicas, ONGs e empresas estatais em diferentes
países do mundo.
Ofrecem servicos de tercerização de talentos,
mobilização, desenvolvimento e estratégias de retenção
de talentos.
Trabalham em conformidade com a legislação local e
padrões internacionais, com foco na satisfação de seus
clientes.
Eles acreditam que as empresas são diferentes tratando,
portanto, cada uma delas de maneira especial afim de
atender as suas necessidades.
Encontre as actualidades dos nossos membros em directo no Facebook: www.facebook.com/ClubedeNegociosFRMOZ
Clube de negócios em números, dezembro de 2017
13 membros Platinum
40 membros Business
12 membros Individuels
3 empresas em processo de adesão
PERNOD RICARD MOCAMBIQUE – É o segundo maior
grupo de álcool e bebidas espirituosas do mundo.
A Pernod Ricard é uma empresa familiar francesa, co-líder
mundial em vinhos e bebidas espirituosas, com 86 afiliadas e
empregando mais de 18.500 pessoas. Em Moçambique abriu
a última afiliada em 2015, 40 anos depois da fundação do
Grupo e, apesar dos desafios constantes, continua a acreditar
no potencial de Moçambique e a apostar no desenvolvimento
de plataformas de distribuição regional e a aumentar a
empregabilidade.
PR possui uma das carteiras mais prestigiadas do mundo:
Martell, Mumm, Jameson, Absolut, Ballantine's, Chivas Regal,
Royal Salute e The Glenlivet, entre outros.
Pernod Ricard está fortemente empenhada numa política de
desenvolvimento sustentável e incentiva o consumo
responsável. Os seus valores apoiam-se no
Empreendedorismo, Confiança mútua, Sentido de Ética e o
poderoso Mindset de um espírito de equipa conquistador.
PRM é um dos membros fundadores e líderes da associação
Moçambicana APIBA..
As empresas EP MANAGEMENT CONSULTANCY SERVICES e PERNOD RICARD e optaram pela categoria
PLATINUM !
68 membros
ACTUALIDADESDOS MEMBROS
REABERTURA DA ESTAÇÃO TOTAL PRAÇA DOS COMBATENTES
Reabriu no dia 12 de Dezembro de 2017 a Estação de Serviço Total Praça dos Combatentes.
Dentro das transformações constam a implementação da nova imagem TAIR, instalação de novos
equipamentos e a ampliação da loja de conveniência “Bonjour”.
Esta transformação marca mais um passo na modernização das Estações de Serviço Total em
Moçambique.
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CMA-CGM LANÇA O SEU NOVO SERVIÇO MARÍTIMO CHAMADO NOURA
A CMA CGM lançou no mercado Moçambicano à semana passada o seu novo serviço marítimo
denominado “Noura”. Serviço este, que surge para melhor responder as necessidades do mercado da
África Oriental, que com o passar do tempo, torna-se cada vez mais dinâmico e competitivo.
A escala inaugural do Serviço Noura , realizou-se no dia 5 de Dezembro em Nacala à bordo do
primeiro Navio a escalar o país nesta nova rota, seguindo-se de um cocktail no dia 8 de Dezembro na
Beira com o mesmo propósito.
A rota dedicada ao mercado do Oceano Índico, e em especial à Moçambique (Beira e Nacala), possui
uma frota de 11 embarcações de 2200 TEUS operadas pela CMA-CGM que veêm à Moçambique
semanalmente numa escala alternada entre os portos da Beira e Nacala, oferecendo uma ligação
directa a partir dos portos dos Emirados Árabes Unidos de 12 dias de tempo de trânsito, e
Moçambique para a Índia em 22 dias.
A CMA CGM esta presente em 160 países onde detém 775 agências e escritórios ao redor do mundo
assegurados por mais de 29,000 funcionários em todo o mundo.
AUMENTO DO CAPITAL DO BANCO SOCIÉTÉ GÉNÉRALE MOCAMBIQUE
Procedeu esta semana ao aumento do seu capital social em 944 milhões de Meticais com o objectivo
primeiro de atender às normativas do Banco Central relativas ao capital mínimo que as instituições
financeiras devem ter até 2020 e com o segundo objectivo de aumentar sua capacidade de
empréstimo às empresas. Este aumento de capital reitera uma vez mais o total compromisso do Grupo
Société Générale com Moçambique e reforça a ambição do banco em colaborar no desenvolvimento
da economia nacional.
O banco dá, desta forma, mais um passo na sua afirmação no mercado moçambicano, que começou
com um investimento inicial de 18 milhões de Dólares em 2015 aquando da sua entrada em
Moçambique (que ao câmbio do dia de hoje representa cerca de 1.1 mil milhões de Meticais), um
investimento de mais de 3 milhões de Dólares na sua plataforma informática, a inauguração da nova
sede no início de 2017 e a duplicação de colaboradores, que de Outubro de 2015 ao dia de hoje
passou de 50 a 110.
Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE
BANCO SOCIÉTÉ GÉNÉRALE MOÇAMBIQUE LANÇA UPI – UM PRODUTO PIONEIRO NO MERCADO
MOÇAMBICANO
O Banco SOCIÉTÉ GÉNÉRALE MOÇAMBIQUE no âmbito da sua estratégia corporativa para a sua
afirmação no mercado moçambicano como banco inovador, lançou hoje, dia 14.Dez.2017, uma solução
pioneira na indústria bancária moçambicana, designada UPI – UnionPay International –uma rede de canais
electrónicos e meios de pagamento internacional - de origem chinesa, que permitirá aos portadores de
cartões UPI utilizá-los agora em Moçambique nos POS UnionPay disponíveis no. Mercado.
A cerimónia de lançamento do novo produto, decorrida no Hotel Glória em Maputo, contou com a honrosa
presença de Sua Excia. Administrador do Banco de Moçambique o Dr. Alberto Bila e com Sua Excia.
Embaixador da República Popular da China, o Dr. Su Jian. O novo produto disponibilizado pelo Banco
Société Générale Moçambique - UPI (UnionPay International) - é uma plataforma que permite aos portadores
do cartão UPI, o pagamento de bens e serviços, de forma rápida, segura e cómoda. O UPI é uma das
maiores empresas de cartões de pagamento do mundo com 5 bilhões de cartões em circulação, operando em
160 países.
ACTUALIDADESDOS MEMBROS
LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE COLABORAÇÃO OPERACIONAL COORDENADO PELO CLUBE DE NEGÓCIOS E SEUS
PARCEIROS (IPEME, CCMOZ)
Conforme o acordo de parceria assinado entre o Clube de negócios França – Moçambique, a Câmara de Comércio de Moçambique
(CCMoz) e o Instituto das Pequenas e Médias Empresas (IPEME), foi estabelecido os seguintes itens referentes ao programa de
colaboração operacional entre as 3 instituições membros:
• Crescimento das empresas
• Fortalecimento de parcerias entre empresas francesas com sede em Moçambique e empresas nacionais
• A internacionalização das empresas moçambicanas
• Identificação de parceiros e soluções confiáveis em termos de conteúdo para empresas francesas.
O programa permitirá o intercâmbio de conhecimentos, aconselhamento e assistência técnica na identificação de soluções operacionais
entre uma empresa "expert" e uma ou mais empresas 'beneficiárias' tendo como objetivo o conhecimento das empresas entre elas e que
possam discutir juntas questões relacionadas ao desenvolvimento em Moçambique e/ou no exterior.
Quatro empresas francesas membros do clube de negócios já estao envolvidas nesse programa. Oferecem suporte (workshop,
treinamento, suporte personalizado) nos seguintes tópicos:
Banco Société Générale: como construir um bom relatório de crédito? As apostas do relacionamento banco / cliente
Altea Resources: como ser uma empresa reconhecida no mercado internacional: pré-requisitos e modalidades
CMA-CGM: definição de estratégia comercial em Moçambique e no exterior; desenvolver relações comerciais entre Moçambique e
outros países; definir uma estratégia para o desenvolvimento e a promoção do Corredor de Maputo: ações comerciais e logísticas
Mazars: oportunidades de otimização fiscal
Se estiver interessado em participar deste programa, como um especialista ou beneficiário, entre em contato conosco! O
programa começará no início de fevereiro de 2018.
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Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE
O CLUBE DE NEGÓCIOS E A TECHNIP FMC
PARTICIPAM DA 5ª EDIÇÃO DA CONFERÊNCIA
NACIONAL DE EMPREENDEDORISMO
Organizada pela Associação Nacional de Jovens Empresários,
dirigida por Juscelina Guirengane, a 5ª edição da Conferência
Nacional de Empreendedorismo mostrou a importancia da rede
de relacionamentos e do envolvimento de empresários
moçambicanos em networking internacionais, como o
European Business Club e as câmaras bilaterais, como o
nosso Clube de Negócios.
O Clube participou do painel de discussão sobre o tema " As
oportunidades para as PME's moçambicanas nos mega
projectos de inovação e desenvolvimento", no qual a Diretora,
Audrey Gortana Vallet, pode promover as ações das empresas
membros da Clube e o programa de Responsabilidade Social
Corporativa (CSR), como a Total Moçambique, que organizou
um concurso em 2015 premiando as melhores iniciativas
inovadoras em Moçambique. Foi graças a esse concurso que o
primeiro supermercado online, Izishop, foi identificado. A
Technip FMC também participou desta conferência,
representada pelo Diretor, Rémi Stephan: que apresentou os
setores promissores com a construção de uma plataforma
flutuante para projeto de FLNG.
A ILHA DA REUNIÃO INSTALA SEUS ESCRITÓRIOS NO CENTRO
DE NEGÓCIOS SOCIETE GENERALE / CLUB D'AFFAIRES
Os quatro actores franceses acabaram de definir os termos de um
acordo para a gestão de uma oferta imobiliária para entidades dedicadas
às empresas da Ilha da Reunião, acompanhado por um ramo de
representação institucional.
Didier ROBERT, Presidente da ilha da Reunião, expressou em setembro
de 2017 seu desejo de abrir um escritório representativo da Reunião em
Maputo e criar uma incubadora de empresas, para incentivar e apoiar o
desenvolvimento das relações econômicas entre a ilha e Moçambique.
Neste contexto, a SEMIR, Sociedade de economia mista responsável por
propor instalações e serviços às empresas da Reunião, organizou uma
missão em Maputo para examinar as condições de implementação deste
projeto.
A empresa SEMIR durante sua missão no país identificou, graças ao
Banco Société Générale, que o Clube de Negócios prenchia os requisitos
dessa missão, que é facilitar a abertura e o desenvolvimento de novas
empresas em termos de logística e serviços.
No início de dezembro, o Presidente da Ilha da Reunião aprovou as
propostas da equipe de gestão da SEMIR alugando 3 espaços, que
serão disponibilizados a presença econômica da Reunião em
Moçambique, dois para as necessidades das empresas da Reuniao
atualmente instaladas no país e o terceiro escritório ocupará
representações institucionais do conselho da Ilha da Reunião.
VOLTA NOS EVENTOS EM FOTOS
CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE
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Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE
GALA DE FIM DE ANO
A Gala de fim de ano organizada pelo Clube de
Negócios em parceria com a CTA e a Embaixada
da França, aconteceu no Hotel Cardoso, no dia
na última terça-feira dia 12 de Dezembro, onde
reuniu aproximadamente 280 pessoas do meio
político, econômico e diplomático presentes personalidades como Omar Mithá,
presidente do conselho (ENH), Armando Panguene, parceiro da GK Ancuabe,
Aurelio Jeremias, embaixadores do Reino Unido e Índia, uma dezena de líderes
empresariais, entre outros.
Os convidados desfrutaram de uma atmosfera acolhedora com música ao vivo e
acompanhada de uma projeção fotográfica de Nii Obodai sobre Moçambique,
brindaram ao fortalecimento das relações econômicas entre a França e
Moçambique, com o champanhe francês Mumm oferecido por Pernod-Ricard
Moçambique. Agradecemos aos principais patrocinadores que nos permitiram
realizar esse evento: Société Générale, CMA CGM, Bolloré, Blue Sky, Pernod
Ricard, Total, Technip FMC, bem como todas as empresas parceiras que nos
apoiaram oferecendo os seus serviços: Hotel Cardoso, a empresa de decoração Flor
Real, a agência de comunicação Zwela, e a transportadora Stuttaford Van Lines.
Os padrinhos do evento, Sr. Agostinho Vuma, Presidente da CTA e Sr. Bruno Clerc,
fizeram um discurso reconhecendo o trabalho e dinamismo do Clube de Negócios e
das questões estratégicas de colaboração econômica entre a França e Moçambique.
Sua Excelência, Vice-Ministro da Indústria e do Comércio nos honrou com sua
presença e seu discurso felicitando nos e abrindo o evento.
A noite foi também uma ocasião para o lançamento oficial do projeto piloto entre o
Clube e seus parceiros, o IPEME e a Câmara de Comércio Moçambicana: programa
este que promoverá o intercâmbio entre empresários de ambos países e o
fortalecimento de Moçambique e da Franca.
O evento foi encerrado com o sorteio de 4 bilhetes de avião oferecidos pela Fastjet,
quatro participantes ganharam passagens de ida e volta para qualquer cidade dentro
do território Moçambicano.
Celebrou-se o rápido desenvolvimento do clube, suas atividades, seus membros e a
todas as suas empresas, parceiros e amigos.
“Foi um privilegio fazer parte da noite de
ontem, que foi sem dúvida um momento
de grande prestígio para todos os
presentes.”
Helena Dioniso, Directora Geral Pernod ricard
Moçambique
"A gala deu ao nosso clube uma reputação e visibilidade capazes de competir com as maiores organizações similares em Moçambique.
As autoridades e os convidados estavam encantados, puderamdisfrutar de um excelente momento de convívio."
Laurent DEMAIN, Président Club d’affaires et Director Geral CMA CGM
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Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE
DISCURSO DE LAURENT DEMAIN, PRESIDENTE DO CLUBE DE NEGÓCIOS E DIRETOR DA CMA CGM MOÇAMBIQUE.
O clube foi fundado em 2015, por líderes empresariais franceses e parceiros moçambicanos desejosos por desenvolver a
cooperação entre os nossos dois países. De um punhado de membros em 2015, hoje somos 70. Nossos membros incluem
todas as subsidiárias francesas estabelecidas em Moçambique, bem como empresas moçambicanas e de outras origens que
desejam desenvolver laços econômicos com a França. O clube não se destina apenas a estimular a comunidade empresarial
francesa estabelecida aqui, mas vai muito além doravante,
O Clube de negócios França-Moçambique tem 3 missões fundamentais:
• Desenvolver vínculos econômicos entre a França e Moçambique, em relação às instituições francesas (Embaixada da
França, Agência Francesa de Desenvolvimento e Business França)
• Apoiar o desenvolvimento comercial de seus membros, através do fortalecimento do fluxo de negócios com todas as
comunidades empresariais implantadas ou em prospeção;
• Fornecer serviços de suporte profissional e personalizado para a prospeção, implementação e desenvolvimento de todos os
seus clientes, qualquer que seja sua origem
2017 foi o ano crucial para o Clube, com a afirmação de sua ancoragem na cena econômica e institucional local, graças à
assinatura de vários acordos de parceria com o IPEME (Instituto para Promoção de Pequenas e Medias Empresas), CCMOZ e
CTA (Confederação das Associações de Moçambique).
• Nomeação para a Presidência do European Business Club (EBC), uma confederação que reúne representações
económicas de 15 países europeus
• Entrada no Conselho Executivo da Federação Moçambicana de Câmaras de Comércio (FMCC), que reúne as maiores
câmaras de comércio estrangeiras em Moz: EUA, AF do Sul, Portugal, Angola ...
• No cenário institucional francês, o ano resultou na assinatura do acordo com a Business France, dos quais somos
representantes oficiais e a participação nas reuniões dos Assessores de Comércio Exterior franceses
• Participação nas reuniões do CCEF
2017 foi também o ano de muitas realizações, tais como:
• A abertura do centro de negócios em parceria com a Société Générale
• O desenvolvimento de um catálogo de serviços que oferecem serviços de suporte adaptados às empresas
• A redação e publicação do primeiro guia Francófono de negócios em Moçambique
• O lançamento de um site bilíngue
• O lançamento de uma página no Facebook
• Organização de cerca de 15 eventos (cocktais de negócios, visitas a sites industriais, conferências temáticas, etc.)
• 7 Missões de prospecção organizadas para empresas francesas
• Um stand da França no FACIM
2018 será o ano em que será terminada a transição deste clube de negócios para o estatuto oficial de Câmara de Comércio
francesa no exterior (CCIFE) e marcará o fortalecimento das relações com parceiros locais, como CTA, IPEME e CCMOZ, em
particular:
• Organização com o CTA de um fórum França-Moçambique em Maputo
• Organização com o CTA de uma delegação moçambicana na França
• Organização de um stand compartilhado no show MOZMEC em abril de 2018
• O lançamento de um programa de colaboração operacional com nossos parceiros, o IPEME e a Câmara de Comércio de
Moçambique
Sobre esse último ponto, o programa de colaboração operacional IPEME / CCMOZ, estamos trabalhando ativamente na
estruturação do programa com os nossos 2 parceiros e agradecemos ao presidente da Câmara de Comércio de Moçambique,
ao Sr. Julião Dimande e ao Diretor-Geral do IPEME, Claire Zimba por sua participação direta neste projeto.
Este programa piloto visa a criação de um diálogo operacional entre pares de duas empresas que formam um "Par de Peritos /
Beneficiários". Este diálogo assumirá a forma de troca de conhecimentos, assessoria técnica e suporte na identificação de
soluções operacionais entre uma empresa "especializada" e uma empresa "beneficiária" com o objetivo final de permitir que
nossas empresas se conheçam melhor e discutam juntas questões relacionadas ao seu desenvolvimento em Moçambique ou a
nível internacional; benefícios comerciais diretos ou indiretos. França: CMA, SG, Altea Resources, Mazars já estão envolvidos
com tópicos como: otimização de impostos, a constituição de um bom arquivo de crédito bancário, registro com contratados
estrangeiros, definição de estratégias de internacionalização comercial...
Gostaria de agradecer a Audrey Cortanat Vallet, Diretora Executiva do Business Club e sua equipe pelo seu profissionalismo e
investimento. Todos os sucessos de 2017, bem como o futuro brilhante em 2018 é inteiramente do mérito deles.
Penso que agora vocês podem apreciar melhor os progressos alcançados desde 2015 e medir o interesse do Business Club
France Moçambique pelos seus membros e pelos dois países. Decididamente, estamos comprometidos com o desenvolvimento
econômico destas duas nações, mas também com o desenvolvimento de todos os nossos membros. 2017 foi um ano excelente,
2018 é ainda mais promissor e espero que possamos ser ainda mais numerosos, para comemorar a transição para o status de
Câmara de Comércio francesa no exterior, bem como para fazer o relatório de conclusão no final do ano.
VOLTA NOS EVENTOS EM FOTOS
Encontre todas as foto e vidéos do evento no link ( Photos Exclusive Design):https://wetransfer.com/downloads/2fba30c65a7abcd3af3db4670012794620171219161500/79c7cdbb3e45c123ff1238784aa154e820171219161501/09011c
INFORMAÇÕES FISCAIS
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Esta página foi redigida pelo gabinete de auditoria, consultoria e fiscaliadade MAZARS,
membro do Clube de Negocios France-Moçambique.
Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE
Prazo Obrigação
Até ao dia 10Entrega, nas Direcções de Áreas Fiscais pelos Serviços Públicos, das receitas por elas cobradasno mês anterior.Pagamento das contribuições ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) do mês anterior-n.º 3, art.º 13º do Decreto n.º 53/2007 de 3 de Dezembro.
Até ao dia 15 Entrega de declarações de IVA (regime normal) com Imposto a recuperar- alínea a),n.º 1, art.º 32ºdo CIVA-Lei n.º 13/2016, de 30 de Dezembro.
Até ao dia 20
Pagamento do IRPS e IRPC retido na fonte relativo ao mês anterior- n.º 3 do art.º 29º doRegulamento do CIRPS, aprovado pelo Decreto n.º 8/2008, de 16 de Abril e n.º 5 art.º 67º doCIRPC, aprovado pela Lei n.º 34/2007, de 31 de Dezembro.
Pagamento do Imposto de Produção Petrolífera referente ao mês anterior, nº 2 do art.º11 doRegulamento Regime especifico de Tributação Petrolífera, aprovado pelo decreto 32/2015 de 31de Dezembro..Pagamento do Imposto de Actividade Mineira referente ao mês anterior, nº 2 do art.º9 doRegulamento do Regime Especifico de Actividade Mineira, aprovado pelo decreto 28/2015 de 28de Dezembro.
Até ao último dia do mêsPagamento do IVA relativo ao mês anterior, pelos sujeitos passivos do regime normal- alínea b),n.º 1, art.º 32º do CIVA, aprovado pela Lei 13/2016, de 30 de Dezembro.
PREÇOS DE TRANSFERÊNCIAS EM MOÇAMBIQUE
A legislação moçambicana previa já a obrigação de aplicação de preços de transferência. Porém, esta não regulamentava o
apuramento dos mesmos. Em Setembro de 2017, o Conselho de Ministros aprovou um novo Regime de Preços de Transferência, o
qual é expectável que entre em vigor em Janeiro de 2018. Os Preços de Transferências aplicam-se a Sujeitos passivos do IRPC e do
IRPS, residentes ou domiciliados em território moçambicano, que realizem operações com entidades relacionadas independentemente
destas entidades.
As operações estabelecidas entre entidades relacionadas devem praticar termos e condições semelhantes aos que seriam acordados,
aceites e praticados entre entidades independentes, em operações comparáveis.
Os sujeitos passivos que no exercício anterior tenham atingido um valor anual de vendas líquidas e outros proveitos igual ou superior a
2.500.000 MZN ficam obrigados a preparar a sua documentação de Preços de Transferência. A documentação a preparar pelo sujeito
passivo deve estar apta a provar a paridade de mercado dos termos e condições aceites e praticados nas operações entre entidades
relacionadas.
O regime ora aprovado não prevê penalidades específicas em sede de Preços de Transferência, pelo que devem ser aplicadas as
penalidades aprovadas pelo Regime Geral das Infracções Tributárias Neste sentido, e dependendo da infracção em causa as coimas
poderão variar entre 3.000 MZN e 350.000.000 MZN.
Desafios
• Falta de experiência da AT na análise de preços comparáveis;
• Que bases de dados utilizar na análise de preços comparáveis?
• Custos administrativos acrescidos;
• Limitação do planeamento fiscal e/ou cambial nas transacções entre entidades relacionadas;
Contacts :
Joel Almeida, Partner
Tel: +258 829 500 632
Decio Mavale - Consulting Assistant
BRIEFS
ECONÓMICOS
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Economia
Continuação da queda da inflação para + 7,2% na g.a. em novembro. O movimento de desinflação tem se registrado em
Moçambique desde março. Após + 8,3% aa em outubro, foi de + 7,2% em novembro. A apreciação do Metical em relação ás outras
moedas permite menores custos de importação (especialmente para alimentos e bebidas). Espera-se que esta tendência de queda
continue em 2018 e 2019 como resultado da redução contínua das despesas públicas a inflação é esperada de 8% em 2018 a 5,5%
em 2019.
Conclusão da missão do FMI em Moçambique. Em um comunicado de imprensa datado do dia 13 de dezembro, o FMI submeteu
às autoridades moçambicanas conclusões preliminares de sua missão no país. Do lado monetário, a alta das taxas de juros desde
2016 levou a uma queda da inflação para 7% em agosto de 2017 (contra 27% no final de 2016). A taxa de câmbio manteve-se
estável por mais de seis meses e as reservas cambiais do banco central foram claramente apreciadas. No entanto, a actividade
econômica permanece lenta e as previsões de crescimento foram reduzidas para 3% para 2017, contra 3,8% em 2016. No lado
fiscal, o Fundo congratula o governo pelos os esforços de consolidação (eliminação de subsídios para combustíveis e farinha de
trigo), mas observa que o déficit orçamental permanece muito alto, em torno de 8% do PIB em 2017. Os grandes custos de pessoal
e o aumento do serviço da dívida continuam a ser as principais fontes de despesa, enquanto que os impostos estão em declínio
progressivo. O FMI constatou também que a má gestão das empresas públicas representa um importante risco tributário e incentiva
a sua reestruturação urgente. Para restaurar um orçamento equilibrado, o Fundo recomenda mais medidas de austeridade, como a
eliminação de isenções fiscais e um melhor controle das despesas correntes, incluindo a massa salarial. Também encoraja um
ajuste das taxas de juros para levar em conta a queda da inflação. Finalmente, o Fundo recomenda ao Governo uma melhor
alocação de suas despesas de investimento e ressalta a importância de avançar na questão da reestruturação da dívida comercial.
A melhoria do ambiente de negócios também precisa ser dada uma atenção especial. No que diz respeito ao setor bancário e
financeiro, o Fundo congratula-se com as medidas tomadas pelo Banco Central para melhorar a supervisão e fortalecer a
estabilidade financeira.
O orçamento de 2018 prevê uma despesa de 302,9 bilhões meticais (US $ 4,99 bilhões) no próximo ano, um déficit de 80
bilhões de meticais equivalentes a 8,1% do PIB (incluindo depreciação). O déficit será coberto por empréstimos externos e
internos. Pelo terceiro ano consecutivo, o apoio ao orçamento geral foi suspenso, uma vez que os doadores reafirmaram a sua
posição ao Governo que não irão disponibilizar os seus fundos enquanto o programa do FMI esteja em vigor. Os setores econômico
e social absorvem 63,4% do orçamento. As principais despesas são na educação (22,6%) e infra-estrutura (17,5%); saúde (11,5%);
Agricultura e desenvolvimento rural (5,7%). As perspectivas de crescimento são fixadas em 5,3%, impulsionadas principalmente
pelas indústrias extrativas (13,8%), comércio (7,2%), eletricidade e gás (7,2%) e transporte (6,1%).
Emirados Árabes Unidos anunciou investimentos em Moçambique. Emirados Árabes Unidos (UAE) anunciou diversos
investimentos em Moçambique para serem desenvolvidos como parte da cooperação social e econômica entre os dois países. As
áreas incluem agricultura, recursos minerais, transportes e comunicações. A informação foi divulgada ontem pelo Embaixador dos
Emirados Árabes Unidos, Asim Al Rahmah, na abertura oficial da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Moçambique. As
conversações bilaterais para impulsionar a agricultura em Moçambique também estão em estágio avançado, com uma delegação
moçambicana atualmente nos Emirados Árabes Unidos para concluir os procedimentos de assinatura.
O volume de dívidas incobráveis aumentou 66% em g.a. em 2016. De acordo com um estudo do setor bancário, a taxa de
inadimplência atingiu 6,1%, equivalente a 278 M USD (10,6 bilhões de MZN). Esta taxa foi superior a 5% nos últimos três anos,
após ter sido de 3,9% em 2015. Os três melhores índices de inadimplência observados em bancos estabelecidos em Moçambique
variam entre 1,8% e 2,7%. Os dois principais bancos moçambicanos, Millennium BIM e BCI possuem rácios de 4% (5º ranking) e
4,5% (7º ranking). 9
Dezembro 2017 #12 CLUBE DE NEGÓCIOS FRANCE-MOÇAMBIQUE
Banco / Finanças
BRIEFS
ECONÓMICOS
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Minas
Havy Sands, de Moçambique, planeja investir US $ 10 milhões em mineração de areias no distrito de Chinde, província
da Zambezia. De acordo com os resultados de seus estudos exploratórios, o depósito de 3 MT de areia (mais de 2MT de
ilmenita e pelo menos 252.000 toneladas de zircão). O lançamento do projeto está previsto para 2018 e exigirá o deslocamento
de 815 famílias.
Governo moçambicano assinará contrato para mineração de ferro na província de Tete com a Capitol Resources. A
empresa, filial do grupo australiano Baobab, investirá na exploração de minério de ferro e construirá uma fundição onde usará o
minério. Também é planejado a instalação de uma usina termelétrica, de acordo com uma resolução aprovada em 14 de
novembro durante uma reunião do gabinete. A concessão durará 25 anos e abrange uma área de 19.878 hectares nos distritos
de Chiúta e Moatize.
MV Mining faz prospecção de terras raras em Moçambique. A empresa moçambicana MV Mining está, desde meados de
Outubro, envolvida na pesquisa de depósitos de terras raras no distrito de Marromeu, no centro da província central de Sofala,
disse o administrador distrital ao jornal Diário de Moçambique, que se publica na cidade da Beira.
Energia
Grupo ExxonMobil conclui compra de participação em bloco de gás natural em Moçambique. A ExxonMobil Development
Africa B.V. concluiu a compra de uma participação indirecta de 25% no bloco Área 4 localizado na bacia do Rovuma, norte de
Moçambique, ao grupo italiano ENI, informaram o grupo norte-americano ExxonMobil e o italiano em comunicados separados.
Air Products ganha contrato para o projeto FLNG em Moçambique. A Air Products anunciou o acordo com a TP JGC Coral
France (formado pela Technip FMC e JGC Corporation, juntamente com a Samsung Heavy Industry) para o fornecimento de
nitrogênio de média e alta pureza. O projecto Coral Sul consiste na construção e operação de um navio-plataforma, conhecido
por FLNG, que tem capacidade para extrair gás natural do fundo do mar. Este navio depois processa o gás natural para um
estado líquido (LNG) para que o gás seja transportado em navio para outros países. Este é o segundo contrato de fornecimento
da empresa com a JGC Coral France para este projeto.
A empresa americana APR Energy se conecta à rede de contatos de Maputo. A empresa americana de geração de energia.
APR Energy, continua seu avanço pelo continente africano. Depois de colocar os pés no Benin há um ano, onde instalou uma
central para geração de energia de 50MW, a empresa instala-se em Maputo. Ela acaba de registrar uma filial, a APR Energy
Moçambique. Estes não são os primeiros passos no país. Em 2011, a mineradora brasileira Vale, que atua nas minas de carvão
de Moatize, província de Tete (parte norte do país), solicitou à APR Energy a instalação um gerador de 10 MW. Após treinar as
equipes da Vale na manutenção deste mini-centro, a APR Energy transferiu a administração para a operação de mineração em
2012.
Exploração de hidrocarbonetos: Spectrum lança estudos sísmicos fora de Moçambique. Sob ordem do Instituto Nacional
do Petróleo (INP), o Spectrum iniciou um programa de pesquisas sísmicas offshore 2D acima de 19.000 km. O Spectrum será
acompanhado neste trabalho pela WesternGeco.
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BRIEFS
ECONÓMICOS
Energia (continuação)
A ENI e seus parceiros finalizam um financiamento de US$ 4,6 bilhões para o projeto de gás Coral South FLNG. A empresa
petrolífera britânica BP chegou a um acordo com o consórcio para a compra da produção total, prevista no início de 2022. O
projeto trará ao estado Moçambicano uma renda total de 16 bilhões de dólares, durante os 25 anos da duração de vida do
projecto.
A empresa sul-africana Sasol pretende se concentrar no desenvolvimento de suas atividades em África, particularmente
na exploração e produção em Moçambique. Sasol opera campos de gás no sul de Moçambique (Pande e Temane) e detém
interesses na Usina Térmica Ressano Garcia. Recentemente lançou um programa de perfuração que levou a descoberta de gás e
petróleo.
SICPA SA ganha um contrato de marcação de combustível em Moçambique. Este contracto, cuja implementação é esperada
a partir do primeiro trimestre de 2018, visa combater a evasão fiscal e a importação e exportação ilegal de produtos refinados em
Moçambique. O contrabando de produtos petrolíferos resultou em enormes perdas de receita para o país..
Anadarko não assinou contratos para a venda do gás Block 1 durante sua turnê asiática. Os líderes da Anadarko ainda não
conseguiram arrebentar o menor contrato de venda de longo prazo de seu gás do Bloco 1 (depósito Golfinho) em Moçambique. No
entanto, eles se basearam fortemente em sua última viagem ao Japão em outubro, onde se encontraram com executivos da Tokyo
Gas e com a administração de outras duas empresas japonesas. A PTTEO tailandesa, proprietária de 8,5% do bloco 1 desde a
aquisição da Cove Energy, ainda não confirmou seu compromisso. Por vários anos, a PTTEP tem a opção para compra de 2
milhões de toneladas por ano com esta mesma licença. Sem um acordo de compra firme, uma vez que os bancos não poderão
emprestar sem garantia.
Indústria
Grupo Heineken inicia construção de fábrica de cerveja em Moçambique. O grupo Heineken deverá começar a produzir
cerveja em Moçambique a partir do primeiro semestre de 2019 na fábrica que irá custar 100 milhões de dólares, com capacidade
de produção de 800 mil hectolitros por ano e cuja primeira pedra foi lançada segunda-feira no distrito de Marracuene, província de
Maputo, escreveu a imprensa moçambicana.
Dino Foi investe em vários setores com seus associados chineses. O empresário Dino Mamudo foi continua a expandir o seu
portfólio de negócios, diversificando seus interesses. Ele acaba de criar, em Maputo, a empresa United Investment Group Holding
Moçambique, especializada em prospecção de mineração, logística portuária, serviços para indústria de petróleo e gás,
construção, etc. Para isso, juntou-se ao chinês Jie Lin. O último, que possui 80% da empresa fundada com a Dino Foi, registrou,
ao mesmo tempo, outra empresa em Maputo com mais ou menos o mesmo espectro que a United Investment. Dino Foi está
particularmente bem conectado na China: ele divide seu tempo entre Maputo e Hong Kong, onde ele fundou sua empresa Foi
Strategic Group. Recentemente, ele se tornou presidente da Agrofoods International Agri-Foods Moçambique.
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BRIEFS
ECONÓMICOS
Infraestrutura e Logística
Moçambique: US$ 2,7 bilhões para financiar o Projeto de Logística do Corredor de Nacala – A mineradora brasileira Vale e seu
parceiro japonês Mitsui & Co assinaram acordos de financiamento no valor de US$ 2,73 bilhões para o projeto de logística do
corredor de Nacala. O corredor de 912 km, com uma capacidade de transporte anual de 18 milhões de toneladas, deve conectar a
mina Moatize ao porto de Nacala. Vale disse que US$ 1,03 bilhão virão do Japan Bank for International Cooperation e US$ 1
bilhão do sindicato de instituições financeiras sob a forma de empréstimos. O Seguro de Crédito à Exportação da África do Sul
contribuirá com US$ 400 milhões e o Banco Africano de Desenvolvimento com US $ 300 milhões. O financiamento será
reembolsado a longo de 14 anos através do transporte de carvão e outros serviços de frete que serão fornecidos. A Vale quer o
financiamento do projeto Nacala para atrair novos investimentos de grande escala, tanto em Moçambique como no Malawi, para
que a linha atravesse uma distância de 237 km.
Quinteto feminino cria empresa de logística portuária em Nacala. No início de novembro, um grupo de cinco empresárias
moçambicanas criou uma empresa ativa em logística e gestão portuária, transporte, cabotagem e segurança marítima, com o
nome de Balor Logistics. Esta nova empresa operará no porto de Nacala, no norte do país, onde estão localizados os grandes
campos de gás operados pela ENI e Anadarko. As cinco chefes de Balor são particularmente influentes: Belarmmina Langa é
esposa de Agostinho Langa Jr., que é o diretor de operações da empresa estatal Porto e Caminhos de Ferro de Moçambique
(CFM). Em 2005, Agostinho Langa e Nyusi fundaram a companhia de transporte marítimo da Somoestiva. Loni Jacqueline Shott
Ribeiro, diretora de operações no porto de Nacala, que substituiu Agostinho Langa em 2015, também possui ações em Balor.
Maria Ivone Mondlane, esposa de Isaias Elisio Mondlane, ex-diplomata moçambicana, também é uma das fundadoras da
sociedade logística. Ela já está associada a Marina Pachinuaoa, esposa do general aposentado e cacique da Frelimo, Raimundo
Domingues Pachinuapa. Wanjiko Buque e Cynthia Buque, também estão envolvidos na abertura da empresa Balor.
Agricultura e Pesca
Empresário norte-americano propõe-se recuperar Empresa Moçambicana de Atum. O empresário norte-americano Erik
Prince, presidente da empresa com sede em Hong Kong Frontier Services Group, anunciou quarta-feira em Maputo o
estabelecimento de uma parceria com o governo de Moçambique para recuperar a Empresa Moçambicana de Atum (Ematum), de
acordo com a imprensa moçambicana..
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AGRADECIMENTOS
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E a Embaixada da França em Moçambique