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Page 1: Dia do Fotógrafo

VITR INE1-AC U L T U R A & V A R I E D A D E S

VA L E D O A Ç O S E X T A - F E I R A , 8 / J A N E I R O / 2 0 1 0 E - m a i l : vviittrriinnee@@jjoorrnnaallvvaalleeddooaaccoo..ccoomm..bbrr Te l e f o n e : ( 3 1 ) 2 1 0 9 . 3 5 5 0

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EM HOMENAGEM AO DIA DO FOTÓGRAFO, ALGUNS PROFISSIONAIS DA REGIÃO COMENTARAM SOBRE O MERCADO DE TRABALHO

REGIONAL E O GRANDE PRAZER EM CAPTAR UMA BOA IMAGEM

A ARTE DE ESCREVER

Uma imagem vale maisque mil palavras. Quemnunca ouviu esta frase?Verdadeira ou não, ofato é que não há como

negar que certas imagens, realmente,dispensam comentários. A fotografia,em especial, carrega consigo algoalém da simples imagem colocada nopapel. Uma boa foto faz relembrarhistórias, sabores, cheiros e diversasoutras sensações que transcendem aesfera física. Nesta sexta-feira (8)comemora-se o Dia do Fotógrafo.Para homenagear os profissionais daárea a reportagem do jornal VALEDO AÇO conversou com alguns fotó-grafos da região, que comentaramsobre a profissão, o mercado e a satis-fação com o que fazem. Eles tambémselecionaram uma foto recente quemais gostam para que publicássemosnesta matéria especial.A primeira fotografia reconhecidaremonta ao ano de 1826 e é atribuída

ao francês Joseph Nicéphore Niépce.Contudo, a invenção da fotografianão é obra de um só autor, mas umprocesso de acúmulo de avanços porparte de muitas pessoas, trabalhandojuntas ou em paralelo ao longo demuitos anos. Se por um lado os prin-cípios fundamentais da fotografia seestabeleceram há décadas e, desde aintrodução do filme fotográfico colo-rido, quase não sofreram mudanças,por outro, os avanços tecnológicostêm sistematicamente possibilitadomelhorias na qualidade das imagensproduzidas, agilização das etapas doprocesso de produção e a redução decustos, popularizando o uso da foto-grafia.Atualmente, a introdução da tecnolo-gia digital tem modificado drastica-mente os paradigmas que norteiam omundo da fotografia. Os equipamen-tos, ao mesmo tempo que são ofere-cidos a preços cada vez menores, dis-ponibilizam ao usuário médio recur-

sos cada vez mais sofisticados, assimcomo maior qualidade de imagem efacilidade de uso. A simplificaçãodos processos de captação, armaze-namento, impressão e reprodução deimagens proporcionadas peloambiente digital, aliada à facilidadede integração com os recursos dainformática, como organização emálbuns, incorporação de imagens emdocumentos e distribuição via Inter-net, têm ampliado e democratizado ouso da imagem fotográfica nas maisdiversas aplicações. A incorporaçãoda câmera fotográfica aos aparelhosde telefonia móvel têm definitiva-mente levado a fotografia ao cotidia-no particular do indivíduo.

A ARTE DE ESCREVER COM A LUZEm homenagem ao dia do fotógrafo,alguns profissionais da região comen-taram sobre o mercado de trabalhoregional e o grande prazer em captaruma boa imagem.

COM A LUZ

Trabalha profissionalmente com fotografia há um ano, mas o interesse já existe há dois, coincidin-do com o maior contato que teve com a profissão na faculdade de Publicidade e Propaganda. "Desdepequeno sempre gostei de fotos, sempre fui atento às cenas do cotidiano, sempre gostei de arte. Nafotografia eu encontrei um mundo, possibilidades para poder retratar a simplicidade das coisas e daspessoas. A fotografia é mágica, algo surreal. O processo de eternizar um frame da vida é muito grati-ficante", declarou. Eduardo falou também sobre o mercado de trabalho aqui na região do Vale doAço. "Qualquer profissão dá dinheiro para quem é bom, que corre atrás, que se recicla. Fotógrafovive em evolução, em mudança. Para quem corre atrás, a profissão é promissora", opinou.

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Começou a fotografar por diversão em 1994. De 1997 a 2000 o hobby tornou profissão, mas foiinterrompido entre 2000 e 2005, quando trabalhou como jornalista. Mas em 2005 retomou a foto-grafia, desta vez como atividade única e principal. Atualmente Ricardo é sócio da agência GrãoFotografia. "A fotografia, como toda forma de comunicação audiovisual, cresceu muito em impor-tância com o boom dos meios de comunicação. Chegou um momento em que senti a necessidade detrabalhar com algo que pudesse comunicar diretamente ao leitor/expectador, sem ter que explicar oque estou querendo dizer. E a fotografia permite isso", comentou. Para Ricardo, o grande baratoda fotografia é poder "criar sentidos, emoções, fazer pensar. O mesmo prazer de todo artista comsua arte, emocionar de alguma forma, fazer pensar, criar sentidos ás vezes inusitados", declarou.

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Fotografa profissionalmente há três anos. Hoje em dia é fotografo em 98% de seu tempo, enos 2% restantes trabalha com audiovisual. É sócio da agência Cilindro Ocular. De acordo comele, o grande prazer em fotografar está relacionado "com as histórias das pessoas, a interação,relacionamentos. Eu trabalho muito, fico exausto fisicamente, mas mentalmente não me canso",comentou o fotógrafo que também é jornalista por formação. Em relação ao mercado Nilmardisse que "dá dinheiro sim, dá pra pagar as contas. Mas eu faço antes pelo prazer do que pelodinheiro", finalizou.

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É fotografo profissional há 27 anos e atualmente trabalha aqui no jornal VALE DO AÇO.De acordo com ele o grande prazer da fotografia "é poder estar em um evento, pegar a fotoque fiz e dizer 'é exatamente isto o que eu queria'. Na verdade sou fotojornalista", explicou.Em relação ao mercado regional Lairto comentou que "fotografia já deu dinheiro e ainda dáse o cara souber como fotografar. Mas a fotografia hoje está sendo cobrada por hora de servi-ço. Eu fico me perguntando: 'como faz fotografia por hora?', declarou.

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