DIABETES MELITUS TIPO 1
FACULDADES INTEGRADAS DE PATOSFUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS
BACHARELADO EM BIOMEDICINA
AGOSTINHO NUNESJULIERMESON MORAIS
KÉSIA SOUSAMARCUS VINÍCIUS
MURILO NUNES
O Diabetes Mellitus é uma disfunção caracterizada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. C.C.G.E.S
Tipo 1: Aparece de forma abrupta em crianças e jovens destruição das células do pâncreas.
14.2
17.5
15.6
22.5
9.4
14.1
26.5
32.9
84.5
132.3
1.0
1.3
2000 (milhões) 2010 (milhões)
TOTAIS2000 : 151 milhões
A EPIDEMIA DE DIABETES
Zimmet et al. Nature, 414: 782-787, 2001
+23%
+44%
+50%
+24%+57%
+33%
2010 : 221milhõesAumento de 46%
Milh
ões
202520001995
100
0
200
300
150
300
Diabetes tipo 2 e outros~ 90%
~ 6 Milhões por ano
135
270
A EPIDEMIA DE DIABETES – VISÃO GLOBAL
King et al, 1998
Diabetes tipo 1 ~ 10%
<2% 2%–5% 5%–8% 8%–11% 11%–14%<2% 2%–5% 5%–8% 8%–11% 11%–14%
Prevalência de Diabetes nas Américas
Hoje no Brasil estima-se 11% da população igual ou superior a 40 anos, o que representa cerca de 5 milhões e meio de portadores (população estimada IBGE 2005).
5.6 (5.2%)Brasil
6Ascaridíase
Sintomas de Diabetes tipo 1 Vontade de urinar diversas vezes ao dia Fome frequente Sede constante Perda de peso (em alguns casos ela ocorre mesmo com a fome excessiva) Fraqueza Fadiga Nervosismo Mudanças de humor Náusea e vômito.
O DM1: caracteriza-se por ser uma doença multifatorial, dependente da complexa interação entre resposta imunológica, fatores genéticos predisponentes e influência do meio-ambiente na destruição das células-beta produtoras de insulina.
IMUNIDADE HUMORALNo período de manifestação da doença, com a presença de hiperglicemia e cetose, as células secretoras de insulina já estão em número muito diminuído ou ausentes.A presença de infiltrado inflamatório, configurando insulite, e a ausência de células beta, caracterizam o quadro histológico do DM1 As células secretoras de outros hormônios, como glucagon, somatostatina e polipeptídeo pancreático, também presentes nas ilhotas pancreáticas, são poupadas. Entretanto, o predomínio numérico das células que secretam insulina termina por gerar atrofia das ilhotas.
O estágio pré-clínico é caracterizado pelapresença de auto-anticorpos contra
constituintesda célula-beta pancreática, que participam da
sua
PRINCIPAIS AUTO-ANTICORPOS:ANTI-GADANTI-ILHOTA(ICA)ANTI-INSULINA(IAA)
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Doenças auto-imunes como o DM1 envolvem a interação de diferentes subpopulações de linfócitos e células apresentadoras de antígenos.
Entre estas populações celulares, estão incluídos os linfócitos CD4+ e CD8+, células B, células matadoras naturais (NK – natural killer), macrófagos e células dendríticas, que desempenham importante papel na geração da resposta auto-imune.
A apresentação de auto-antígenos específicos das células beta pancreáticas pelos macrófagos e/ou células dendríticas para os linfócitos T CD4+, constitui-se como o primeiro evento no
processo de auto-imunidade visto no DM1.
IMUNIDADE CELULAR
Componentes celulares e humorais (anticorpos) são detectadosmeses ou mesmo anos antes do aparecimento da doença clínica
Anticorpos
eCélulas T, NK, B
Célula Beta Célula BetaMORTE!
Quem desencadeou o “levante” contra as Células Beta?
Morte da Célula Beta
Agressão Celular
Agressão Humoral
PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA + FATORES AMBIENTAISPREDISPOSIÇÃO GENÉTICA + FATORES AMBIENTAIS““QUEBRA”QUEBRA”
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICATOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
ATIVAÇÃO CÉLS. T CD4 ATIVAÇÃO CÉLS. T CD4 ESPECÍFICASESPECÍFICAS
ATIVAÇÃOATIVAÇÃO::
• CÉLS. B (B)CÉLS. B (B)• CÉLS. NK (NK)CÉLS. NK (NK)• CÉLS. CD8CÉLS. CD8+ + (T-CD8(T-CD8++))• MACRÓFAGOS (MMACRÓFAGOS (M))
AUTO-IMUNIDADEAUTO-IMUNIDADECELULAR E CELULAR E HUMORALHUMORAL
T-CD4+
T-CD8+
MNKB
IL-1ßIL-1ßTNF-TNF-INF-INF-
ILHOTASILHOTASLANGHERHANSLANGHERHANS
INSULITEINSULITE
CÉLULA BETACÉLULA BETA
MENOR PRODUÇÃO INSULINAMENOR PRODUÇÃO INSULINA
DIABETESDIABETES
ATAQUE IMUNE CONTRA CÉLULAS BETA
Infiltração das ilhotas por células mononucleares que antecede a doença clínica e persiste por semanas ou
meses antes que uma destruição significativa das células beta ocorra
Infiltração das ilhotas por células mononucleares que antecede a doença clínica e persiste por semanas ou
meses antes que uma destruição significativa das células beta ocorra
INSULITE
No curso da insulite os macrófagos e células T ativadassecretam mediadores solúveis (citocinas, óxido nítrico,
radicais livres do oxigênio), que provavelmente contribuempara a disfunção e morte da célula beta
Mononucleares
O diagnóstico pode ser presumido em pacientes que apresentam os sintomas e sinais clássicos da doença, que são:
Sede excessiva; Aumento do volume e do número de micções (incluindo o surgimento do
hábito de acordar a noite para urinar); Fome excessiva; Emagrecimento.
Algumas vezes o diagnóstico é feito a partir de complicações crônicas como:
neuropatia, retinopatia doença cardiovascular .
O diagnóstico laboratorial do Diabetes Mellitus é
estabelecido pela medida da glicemia no soro ou plasma,
após um jejum de 8 a 12 horas. Assim como também
realização do teste de Hemoglobina Glicosilada, TOTG e
Microalbuminúria.
Deve ser feito com o uso da insulina diariamente, de 2 a 3 vezes por dia, ou através do uso de uma bomba infusora de insulina que vai liberando o medicamento na corrente sanguínea aos poucos durante o dia.
O objetivo do tratamento é controlar os níveis de açúcar no sangue evitando os picos de hipoglicemia ou hiperglicemia e por isso é importante também seguir uma dieta para diabetes e praticar exercícios regularmente.
Remédio natural para diabetes:
O poejo é rico em zinco e cromo.
O zinco ativa as células beta do pâncreas, fazendo-o secretar mais insulina. Já o cromo melhora o efeito da insulina, podendo
ser utilizado no tratamento da diabetes porque normaliza a glicemia sanguínea
São fontes de fibras solúveis: Farinha ou biomassa de banana verde; Aveia; Semente de linhaça; Oleaginosas, como castanhas e
nozes; Canela; Vegetais folhosos verde-escuros; Cereais integrais; Cogumelos; Gérmen de trigo; Chá verde; Suco de uva integral.
Frutas que são boas no controle para a diabetes tipo 1:
Maçã, Blueberry, Abacate, Cereja, Limão, Amora, Coco
Fontes: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).IBGE - Estimativas elaboradas no âmbito do Projeto UNFPA/IBGE (BRA/4/P31A).www.saude.gov.brVigitel 2011