São Paulo, terça-feira, 28 de outubro de 2014Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.238R$ 1,40
Em entrevistas na tevê, a presidente reeleita pregou a união do País(rachado na eleição), o diálogo com todos os setores e convocou para ocombate aos grandes problemas. E o que não faltam são batatas paradescascar – o dólar disparou, a Petrobras naufragou (-12%)... Quantoao Petrolão, prometeu: "Não vou deixar pedra sobre pedra neste caso.Vou apurar, doa a quem doer. Que se faça justiça". Págs. 2, 5 a 7 e 13 US$ 1
=R$ 2,52
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24238
Página 4
Após eleição, os 36aviões Gripen custam
US$ 1 bi a mais. Pág. 16
Preço doscaças suecossobem a jato
Divulgação
Paulo Massato Yoshimoto, diretor da Sabesppara a Área Metropolitana de São Paulo (na foto,em pé) reafirma na ACSP que o abastecimentode água está garantido até março de 2015. NaGuarapiranga, sofrem as capivaras. Pág. 10
Cantareira em 40%até abril de 2015,prevê Sabesp.
O ciclista Marlon de Castro, de 35 anos, morreuao ser atropelado por um ônibus na esquina coma Brigadeiro Luís Antônio. Haddad já vinhaprometendo ciclovia para a Paulista. Pág. 10
Ponto finalem plenaAvenida Paulista
Fabrício Bomjardim/Estadão Conteúdo
Paulo Pampolin/Hype
J.Duran Machfee/Estadão Conteúdo
Aos vencedores(e perdedores),as batatas!
Negócio de US$ 1,3 bi. Pág. 16
Brasil virao senhor das
bananas
Itaci
Bat
ista
Petr obrasdespenca2 dígitos
Agora,cor rupçãono alvo.
Página 4
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 28 de outubro de 2014
IN J U ST I Ç A FISCAL E R EF O R M A TRIBUTÁRIASXC
Caso a política econômica não se altere, teremos aí mais um fator de aumento da dívida pública.Roberto Fendt
AOVENCEDOR,
AS BATATAS. Uma política do tipo"mais do mesmo",mantendo a trajetóriade crescimentodos gastosmaior que a dareceita, exigiráaumento dacarga tributáriae a tentativa decriar novos tributos.
ROBERTO FENDT
Afrase do título não é
minha, tomei-a em-
prestado do capítulo
seis de Quincas Bor-ba, do imortal Machado de As-
sis. Mas que batatas! Felicito a
senhora presidente pela ree-
leição ao mesmo tempo em
que não posso deixar de refle-
tir sobre o enorme saco de ba-
tatas quentes que estão aí pa-
ra serem descascadas nos
próximos quatro anos.
O que fará a senhora presi-
dente? Se manterá ou não a
política econômica em vigor é
a questão que está no cerne
do debate que o momento
atual da economia requer. A
maioria dos analistas que já
se manifestou sobre o tema
acredita que a presidente
manterá e aprofundará a polí-
tica econômica que pôs em
prática nos últimos quatro
anos. Não vi ninguém afir-
mando um retorno à política
econômica do primeiro man-
dato do ex-presidente Lula.
Mas em que, no fundo,
as duas políticas se di-
ferenciam? Em pri-
meiro lugar, pelo tratamento
dado às contas públicas. No
primeiro governo de Lula hou-
ve uma grande preocupação
com a geração de superávits
primários suficientes para im-
pedir uma trajetória de cresci-
mento explosivo da dívida pú-
blica –entre 2003 e 2006 o sal-
do primário superou 3% do
PIB, poupança suficiente para
manter bem comportado o en-
dividamento público.
No segundo governo Lula,
essa preocupação arrefeceu.
O crescimento dos gastos ex-
cedeu o crescimento da recei-
ta e, em consequência, caiu o
superávit primário. Esse pro-
cesso acentuou-se nos quatro
primeiros anos da gestão da
presidente Dilma Rousseff. O
percentual, que no seu primei-
ro ano de governo alcançou
2,5% do PIB, despencou conti-
nuamente nos anos seguin-
tes, até o ponto em que se es-
tima que o seu valor nesse ano
seja inferior a 0,5% do PIB.
Se esse percentual ma-
terializar-se, as alter-
nativas são, primeiro,
colocar títulos novos no mer-
cado para pagar os juros so-
bre a dívida já existente; isto
é, endividar-se mais para pa-
gar somente os juros.
A segunda alternativa é re-
correr à emissão monetária,
com todas as consequências
inflacionárias desse tipo de fi-
nanciamento do governo. A
terceira alternativa é simples-
mente deixar a dívida crescer.
Essa opção poderá ter como
resultado a perda do grau de
investimento brasileiro e o
encarecimento das capta-
ções de recursos no exterior,
tanto pelo governo como tam-
bém pelo setor privado.
Uma política do tipo "mais
do mesmo" no segundo man-
dato, com a manutenção de
uma potencial trajetória de
c resc imento dos gas tos
maior que a da receita, exigirá
um aumento da carga tributá-
ria, talvez com o aumento do
IPI e do CIDE e a tentativa de
criação de novos tributos. Se-
rão medidas de alto custo po-
lítico junto à nova classe mé-
dia, como o são, aliás, quais-
quer aumentos de tributos.
Se a senhora presidente
buscar aprofundar a po-
lítica econômica do pri-
meiro mandato poderá vir a
colher juros mais altos, já que
uma dívida maior requer um
volume de recursos também
maior para seu giro e torna-se
aplicação de maior risco.
A tendência será também
de um câmbio mais desvalori-
DELFIM NETTO
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
SXC
zado. Caso ocorra, isso terá
até resultados positivos sobre
o balanço de pagamentos.
Os resultados das contas
externas é outro diferencial
importante entre as gestões
Lula I e Rousseff I, com a gera-
ção de grandes saldos comer-
ciais na administração do pri-
meiro e resultados magros na
gestão da segunda.
Mas não há como ignorar
também que um câmb io
mais desvalorizado se trans-
mite para os preços e acelera
a inflação, justamente quan-
do cristaliza-se aos olhos da
população que a inflação mu-
dou de patamar – para pior.
Some-se a isso o impacto dos
reajustes necessários nos
preços dos combustíveis e da
energia elétrica para enten-
dermos que o primeiro ano da
nova administração será de
enormes desafios.
Outra batata quente a des-
cascar reside nos enormes
empréstimos subsidiados
dos bancos públicos que têm
por origem recursos do Tesou-
ro Nacional. Será necessário,
para reduzir a pressão sobre
aqueles bancos, que a TJLP
seja reajustada para cima, de
forma a reduzir a demanda
por esses empréstimos por
parte dos empresários.
Caso a política não se altere,
teremos aí mais um fator de
aumento da dívida pública, já
que os empréstimos dos Te-
souro aos bancos públicos têm
como contrapartida a obten-
ção de recursos através da co-
locação de títulos no mercado.
Tenho um sentimento –
ou deveria dizer, uma
torcida – de que a se-
nhora presidente sabe de tu-
do isso e que procurará, tal-
vez paulatinamente, corrigir
os desequilíbrios que se acu-
mularam nos últimos anos.
A sua biografia exige que
seu segundo governo produza
resultados melhores no tocan-
te ao crescimento da econo-
mia. Com a política do "mais do
mesmo" é difícil imaginar co-
mo isso poderá vir a ocorrer.
RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA
Acrítica mais comum
que se faz ao sistema
tributário brasileiro
é que ele é regressivo. Não
há como discordar dessa
realidade: as pessoas
com renda menor pagam,
proporcionalmente, mais
imposto do que as que
têm maior renda. Este é
um defeito sério, mas
certamente corrigível.
A crítica, na maioria das
vezes, passa ao largo do
grande problema de nosso
sistema tributário que é a
sua complexidade.
No caso dos impostos
que as pessoas físicas
pagam, particularmente na
tributação da renda, tem
havido progressos, com a
melhora do acesso do
contribuinte às informações
básicas, graças à
informatização. Mas quando
se trata da pessoa jurídica,
as dificuldades causadas
pela complexidade das
exigências burocráticas não
mudam há muitas décadas.
Somente para
preencher as exigências
dos formulários do Fisco,
as empresas têm que
dedicar um tempo enorme,
ocupando recursos
humanos que seriam mais
úteis para as empresas em
inúmeras outras atividades
da produção, com quase
nenhuma perspectiva de
redução dos enormes
custos que são obrigadas
a realizar.
Pesquisa do Banco
Mundial mostrou que no
Brasil as empresas de médio
e grande porte gastam
duas mil e seiscentas horas
por ano para cumprir as
exigências do órgão
arrecadador e realizar os
pagamentos, mantendo
departamentos inteiros com
contadores e advogados
dedicados a essas tarefas.
Quando estivemos
no governo, anos atrás,
trabalhando na área
fazendária, a complexidade
do sistema já preocupava
muito os setores
manufatureiros, o que nos
levou a pedir ao grande
empresário Antônio Ermírio
de Moraes que liderasse
um estudo para calcular o
quanto as indústrias
estavam gastando desde a
declaração até o pagamento
dos impostos e os custos
para o próprio governo
para arrecadá-los.
Constatou-se que esses
custos representavam,
anualmente, de 1,5% a
2% do PIB, um desperdício
gigantesco de recursos.
Mas uma ideia
corrente hoje e que está
errada é imaginar que a
reforma tributária poderá
baixar a tributação.
A reforma tributária tem
de começar discutindo as
despesas – quais as que
efetivamente precisam ser
realizadas pelo Estado e não
podem ser realizadas por
outros. E, a partir daí, pode
se estabelecer um nível de
tributação. A sociedade
tem que arcar com os custos
daqueles serviços que ela
acha serem indispensáveis
e que precisam ser
prestados pelo Estado.
Seguramente a carga
tributária no Brasil é muito
mais alta do que o nível
normal dos países de renda
igual a do nosso, mas é
porque também a sociedade
brasileira tem exigências
muito maiores do que a
maioria das sociedades
com seu nível de renda.
Não devemos nos
deixar iludir quando se
trata da comparação dos
níveis de tributação e renda
que nós temos e dos níveis
em países cujas rendas
se aproximam da nossa.
O Brasil está tentando
construir uma sociedade
civilizada e, portanto,
uma sociedade em que
o Estado provavelmente
tem de arcar com uma
carga tributária maior
do que nos outros países.
ANTÔNIO DELFIM NE T TO É
P RO F E S S O R E M É R I TO DA FEA-USP, EX-M I N I S T RO DA FA Z E N DA , DA
AG R I C U LT U R A E DO PL A N E JA M E N TO
C O N TATO D E L F I M N E T TO @TERRA.COM.BR
terça-feira, 28 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
qualquer furto, roubo ou
situação congênere, no
que diz respeito a esta
imagem específica. Sempre
houve conservação e
fruição cultural.
Convidamos, pois,
à seguinte reflexão,
sem paixões
ou bairrismos: um
p ro e m i n e n t e
mineiro vende
formalmente uma
obra de sua legítima
propriedade, num
contexto histórico
em que a própria
Igreja Católica
estimulava a
substituição de
imagens sacras
antigas por novas
feitas de gesso. Tal
peça, quando de
sua confecção,
nunca pertencera
a qualquer ordem
religiosa que, à
época do Primeiro
Império, estivesse
subordinada à lei de 1830
que exigia licença
prévia. Há, pois, motivo
plausível que agora
justifique arbitrariedades
ou aleivosias a quem
quer que seja?
Co l e c i o n a d o re s ,
m a rc h a n d s ,
antiquários, críticos,
curadores e todos aqueles
ligados à chamada arte
sacra, são atingidos pela
simples divulgação de uma
tese como esta. A memória
de João Marino, benemérito
que dedicou tantos anos
ao Museu de Arte Sacra
de São Paulo, certamente
não merece nada disso.
PE D RO MA S T RO BU O N O É
A DVO G A D O, M E M B RO E F E T I VO
DA S COMISSÕES COINFRA
E CMPA DA OA B / S P
Os documentos que
ilustram este artigo, além
de inéditos, são bastante
raros. Pode-se ver a imagem
de Aleijadinho, ainda na
casa de Vicente Racioppi,
antes de ser restaurada.
Mais ainda, a carta firmada
por Racioppi faz menção
expressa ao fato de que
não gostaria que tal peça
deixasse o Brasil, razão
pela qual a vendia para um
conceituado arquiteto de
São Paulo. Anos mais tarde,
a obra foi vendida à coleção
de João Marino, tendo sido
restaurada e devidamente
conservada. Já na coleção
Marino, foi exposta em
diversas mostras culturais.
Em todo este imbróglio,
há um ponto pacífico,
inconteste, reconhecido
por todos: nunca houve
regulares. Nunca
abrangeu ou alcançou às
ordens terceiras e
irmandades. Nunca.
Feitas tais considerações,
cumpre contar qual a
obra de Aleijadinho
vendida por Racioppi em
1972: trata-se da imagem
de São Boaventura,
recém apreendida pelo
Ministério Público de Minas,
que invocou a aludida
lei imperial, alegando
necessidade de licença
prévia do Imperador
Pedro I. Com isso, o MP
tenta agora macular a
tradição da referida obra,
toda uma cadeia sucessória
com mais de 180 anos.
C o ra ç õ e spar tidos
VICENTE RA C I OP P I E SEU ALEIJADINHO
ESTAMOS DIVIDIDOS NO PAÍS E TÃO CEDO NOSSAS PARTES NÃO SE JUNTARÃO.
A virulência dessa campanhaeleitoral, aliás, desse ano todo,
de tanta coisa – Copa, Petrobras,aeroportos – deixará marcas
indeléveis, se não entre pessoas,entre regiões, entre estados.
Carta de Racioppi afirma quenão gostaria que a peçadeixasse o Brasil, e por isso avendia a arquiteto paulista.
PEDRO MASTROBUONO
MARLI GONÇALVES
Sempre achei superbo-
nito aqueles casais
que, para consagrar
seus amores, mos-
tram-se amarrados, carregam
coisas complementares em
pedaços e que, quando juntas,
retomam a unidade, comple-
tando-se de forma romântica.
Feitas de material nobre, as
peças podem ser moedas,
anéis, chaves, cadeado, e o
coração, este cortado em
duas partes com ziguezague
que se encaixam perfeita-
mente. Infelizmente, nesse
nosso amor por uma socieda-
de justa e moderna agora es-
tamos divididos e tão cedo ou
dificilmente essas nossas par-
tes se juntarão, nessa ciranda
cirandinha.
Oanel que tu me deste
era v idro e se que-
brou... Despedaçou.
Quebrado. Cacos. Olha só os
mil pedacinhos. Honra, amiza-
de, ética, coerência, inteligên-
cia, educação, bom senso,
preocupação com o melhor
para todos, com o que é rele-
vante, com a liberdade de
pensar diferente, com a lógi-
ca. Não. Legal é brigar, né?
Parecemos aqueles casais
que já não se suportam, mas
vivem sob o mesmo teto, es-
quecendo que amanhã a casa
–e o teto – serão os mesmos,
mas que por rabugice provo-
cam-se ao limite. Não se falam
no café da manhã, mas de noi-
te fazem as pazes, fazem
amor e dizem que assim é mui-
to melhor, que fica mais gosto-
so e selvagem.
Vamos fazer
um DR( Discutir
o relacionamen-
to)? Não consigo
v i s l umbra r o s
próximos dias com
exatidão, embora
creia que se o casal
não se separa de vez
acaba convivendo de
combinação, se acomo-
dando, que assim fica me-
lhor. Neste teatro, nós somos
os filhos, pelos quais em geral
os pais garantem que se sacri-
ficam, até descobrirem que
isso pouca importância teve
para os próprios.
Mas como irmãos não
conseguiremos as-
sim tão rápido bater
palmas, dar as mãos, mandar
beijinhos, dançar em roda, to-
dos juntos. A violência e viru-
lência dessa campanha elei-
toral, aliás, desse ano todo,
desses tempos, de tanta coisa
– Copa, Petrobras, aviões, ae-
roportos – deixará marcas in-
deléveis, se não entre pes-
soas, entre lugares, entre re-
giões, entre estados.
A mim lembrou tristemente
– passa como se fosse um fil-
me –as tantas artimanhas que
usamos e passamos para che-
gar aqui ao regime democráti-
co, afrontado agora com tan-
tos tapas e poucos beijos e, o
que é pior, por tão pequenas
d i f e re n ç a s .
Agora, quem combatíamos
está lá formando o barro, junto
com seus velhos amigos. Os
mesmos que querem nos con-
vencer que a verdade é una,
querendo que fiquemos na
mesma cama de casal, que
emprestemos nossas escovas
para certos bigodes, que a
gente sente junto no sofá para
ver a novela, de mãos dadas. É
quase neurótica a política bra-
sileira, tarja preta, de remédio
e de censura. Tirem as crian-
ças da sala.
Não é por menos que 35 mi-
lhões de brasileiros se absti-
veram, ignoraram, se recusa-
ram, simplesmente se recusa-
ram. Acho que este é o fato
mais grave de todos. Tudo pa-
recia dialético, ou um ou outro,
sem escalas, como se fôsse-
mos laranjas cortadas, mas
nem é bom falar muito de la-
ranjas nesse momento,
Batemos bumbo para
maluco dançar. Palha-
ços com maquiagem
borrada, nos descabelando
por nada. Nos desunimos
igualzinho àqueles casais que
brigam porque um deles escu-
tou a maledicência de outras
pessoas, estas sim, interessa-
das em nos separar.
Certamente cada um de nós
sabe o que é ou passou por isso
em sua vida particular, de al-
guma forma, e isso só trouxe a
desgraça, a tristeza, o ódio, o
ciúme. O monstro da destrui-
ção. Quero ver agora é dissi-
par a mentira lançada, a insí-
dia infiltrada em quem neces-
sita do apoio social como a
própria vida.
Gostaria que tudo fosse
verdade. Nesses dias
todos nós, bois "Ga-
rantido" ou "Caprichoso", con-
vivemos com outros bois, de
outras cores, dentro de nossos
currais. Ou como marinheiros
bêbados, pendendo para a di-
reita demais ou para a esquer-
da demais, para o radicalismo
de lá, de cá. Tudo junto e mis-
turado. Muito esquisito.
À frente, teremos revela-
ções, dias duros, mar instável,
rios secos. Nada muito dife-
rente do que tivemos até hoje,
mas com gravidade espetacu-
lar. Quem falou, terá de pro-
var. E se provar, quem se de-
fende vai ter de sapatear e até
ficar rouco para saltar dessa
e m b a rc a ç ã o.
Um novo Brasil será desco-
berto. E acreditem que vamos
ter muita gente nova aportan-
do na praia, tentando nos ca-
tequizar. Quem sabe podere-
mos então unir, sei lá, os arcos
e as flechas?
MARLI GO N Ç A LV E S É J O R N A L I S TA
Vicente Racioppi
hoje é nome de rua
em Belo Horizonte.
Estudou teologia, história,
filosofia e letras clássicas,
além de se formar em
Direito. Na capital mineira
ensinou latim e sociologia
em escolas secundárias.
A trajetória pessoal
deste advogado, que
também era educador,
notabilizou-se por sua
luta preservacionista,
como defensor da
arte, arquitetura e
história da cidade colonial
de Ouro Preto.
Sua trajetória repercutiu
inclusive no exterior, como
demonstra o livro publicado
pela Universidade de
Maryland, Vicente Racioppi:O preservacionista locale o Estado Nacional, de
autoria de Daryle Williams.
Em 1972, Racioppi
vendeu uma obra de
Aleijadinho de sua
propriedade, imagem sacra
que hoje é centro de uma
pendenga jurídica que vem
gerando enorme celeuma.
Em que contexto tal venda
ocorreu? Para responder,
deve-se antes destacar
outra figura notória, a de
Pietro Maria Bardi, cuja
trajetória confunde-se com
a história do Museu de Arte
de São Paulo, o Masp.
Pouco tempo antes, Bardi
publicara em sua revista
Mirante das Artes a matéria:
"As imagens deixam as
igrejas", na qual analisava
a mudança de mentalidade
e atitude da própria Igreja
Católica, inicialmente
bastante apegada às obras
de arte, mas que passara a
estimular a substituição de
obras antigas
(especialmente de
mármore ou madeira),
por singelas novas
re p re s e n t a ç õ e s
de gesso.
Bardi cita
t ex t u a l m e n t e
as declarações do
Departamento de
Artes Sacras da
A rq u i d i o c e s e ,
por seu porta-voz,
o padre Darcy
Corrazza, que
entregara ao
Cardeal Agnello
Rossi um
memorial de
orientação para
adaptação das
igrejas, segundo
as normas do
Concilio
Ecumênico
Vaticano II. Tais
novas diretrizes
de desapego e
substituição por
novas imagens mereceram,
à época, comparações com
a mentalidade protestante.
Já se disse aqui que Vicente
Racioppi notabilizou-se
pelo protecionismo de Ouro
Preto, uma das mais belas
cidades coloniais mas faltou
dizer que a imagem por
ele vendida em 1972 teria
ornamentado no passado a
Igreja da Ordem Terceira de
São Francisco de Ouro Preto.
Como o próprio nome diz,
tal Igreja pertencia a uma
ordem terceira, entidade
laica, que nunca fez parte
do clero. E por quê? Porque
a Ordem Regular dos
Franciscanos é mendicante,
jamais foi proprietária de
absolutamente nada, desde
São Francisco de Assis,
face ao conhecido voto de
absoluta pobreza.
Note-se que as
irmandades, confrarias
e ordens terceiras eram
entidades privadas,
com administração e
contabilidade próprias, tais
como as "ONG's" atuais.
Assim, não é demasiado
esclarecer também que
a tão comentada lei do
Primeiro Império datada de
1830, centro de toda a
polêmica, era de fato
bastante explicita, taxativa,
atingindo, durante sua
vigência, tão somente
as ordens religiosas
Reprodução
SXC
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 28 de outubro de 2014
HOJE NA CAPITAL
CRUZADAS DIRETAS
14o | 28oCSol o dia todo, com muitas nuvens de manhã.
Noite com muita nebulosidade.
Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer.
As nuvens aumentam no decorrer da tarde.
Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.
Sol com aumento de nuvens ao longo do dia.
À noite ocorrem pancadas de chuva.
AMANHÃ, 29/OUT
QUI, 30/OUT
SEX, 31/OUT
Mín. Máx.
15o | 30o CMáx.
Máx.
Máx.
Mín.
Mín.
Mín.
19o | 32o C
20o | 32o C
[email protected] 33333 33333
kkkkk
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: Michel Temer agoratentará convencê-lo aassumir um ministério nosegundo mandato de Dilma,provavelmente Previdência.
MISTURA FINA
Fotos: Divulgação
Herançamaldita
Menosé melhor
333 Yasmin Brunet, 26 anos, filhade Luiza Brunet, casada com otambém modelo Evandro Soldati,é mais uma que usa e abusa doInstagram, mania que outras tantas
famosas igualmente utilizam para se manter em alta nas redessociais. As mais criativas – e esse é o caso de Yasmin, hojevegetariana – postam fotos bem produzidas. Nesses dias,apareceu nua com os cabelos cobrindo os seios e transformada(e também sem roupa) numa espécie de arvore de flores.
Cargo garantido333 O governador Jaques Wagner, queelegeu seu sucessor Rui Costa e garantiu avitória de Dilma em território baiano, acha quetem lugar garantido no segundo mandato dapresidente. Ele está de olho mesmo na chefiada Casa Civil, no lugar de Aloizio Mercadante,
que poderia ir para a Fazenda. Contudo, Mercadante não quer deixarseu posto e os amigos de Wagner consideram que ele seria tambémum bom nome para suceder Guido Mantega. Nelson Barbosa, ex-secretário executivo da Fazenda, é o mais cotado para o posto.
Nova lojada Prada
Henrique Eduardo Alves(PMDB) foi derrotado noRio Grande do Nortedevido a ação de Lula eestá mais do que furioso.
333 O Brasil que Dilma Rousseffterá pela frente, em seu segundomandato, é o mesmo que elapermitiu que alcançasse níveisameaçadores. Há uma desin-
dustrialização e desorganização da economia, tudo indican-do que o crescimento do PIB será zero – ou negativo. Ainflação está acima da meta, não está controlada, as contaspublicas estão maquiadas, as parcerias público-privadas deinfraestrutura permanecem no papel, cresce a divida publica e odéficit externo. Ou seja: tudo o que ela negou na campanha vaidesembarcar em seu colo. E não será a simples mudança de umministro da Fazenda que irá consertar isso tudo. Resumo da ópera:é a chamada herança maldita que Dilma recebe dela própria.
Não é bem assim333333333333333 Nove entre dez analistas lúcidos acham que, ao contrário deseus discursos, Lula e Dilma Rousseff foram os presidentes quemais favoreceram a concentração de capital, desde os tempos doregime militar, com financiamentos milionários do BNDES paragrupos econômicos privilegiados – e até irresponsáveis como obloco de Eike Batista, hoje falido. Multinacionais foram beneficia-das pelo governo, especialmente montadoras, em detrimento deoutros setores da indústria nacional. Fora financiamentospara poderosas empreiteiras realizarem obras na AméricaLatina e na África. E essas são as mesmas que aparecemnas delações de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.
“Não acredito, sinceramente, que essas eleições tenham dividido o paísao meio.”
333 Enquanto muitas grifesinternacionais estão assustadascom a retração do mercado deluxo no Brasil, a Prada continuaseu processo de expansão entre
nós desde 2011. Agora, a primeira loja em São Paulo,no Shopping Cidade Jardim (tem mais cinco em outrosEstados), troca o espaço anterior para outro de 415 metrosquadrados, voltada para o público masculino e feminino.Grupo de mulheres foi à inauguração, seguida de almoço:da esquerda para a direita, Johanna Stein-Birman, RiccySouza Aranha, Cristiana Neves da Rocha, Fátima Scarpae Mariana Auriemo, primeira-dama do Cidade Jardim.
Olho na leniência333 Há poucas semanas,poderoso empreiteiro procuroua Polícia Federal em São Paulo,
porque o nome de sua empresaestava citado nas delações dePaulo Roberto Costa e Alberto
Youssef, afirmando que eraextorquido pelos executivos daPetrobras. Aí, os dois delatores
reforçaram a pratica de cartel daconstrutora na área de conquis-ta de contratos, incluindo a
participação das empresas noesquema de propinas. Outrasempreiteiras estão se movimen-
tando em torno do Acordo deLeniência da Secretaria doDesenvolvimento Econômico. É
simples: escapam do processopenal, tudo corre com sigilo e asempresas devolvem dinheiro.
VAI RENUNCIAR333 A ministra da Cultura,Marta Suplicy, que nãotrabalhou pela reeleição deDilma e que era uma dasdefensoras do movimentoVolta, Lula, deverá renunciarnos próximos dias. Já sabeque, no segundo mandato dapresidente, seu cargo deveráser preenchido por JucaFerreira, que participou dobloco que atuou na campa-nha da vencedora. Volta aoSenado, onde tem ainda maisquatro anos pela frente.
Punho fechado333 Antes mesmo de começarseu discurso, anunciando suavitória, a presidente DilmaRousseff, entusiasmada,levantou o braço e fechou opunho, repetindo gesto de JoséDirceu e José Genoíno quandoentraram na Papuda. Depois,também André Vargas (ex-PT),acusado de ter relações com odoleiro Alberto Youssef, fez omesmo gesto na Câmara paraprovocar o então presidente doSupremo, Joaquim Barbosa.
COXINHAS333 Num hotel de Brasília,onde o PT organizou a festapela vitória de Dilma Rous-seff, o que não faltou foramcoxinhas, o que provocava umasérie de piadas de petistassobre o PSDB. Coxinha, comose sabe, é um novo rótulo queganhou popularidade paradefinir figuras certinhas ou“almofadinhas”, como Lula sereferia a Aécio Neves, ressus-citando expressão dos anos 50.
Café sem leite333 Em São Paulo, 65%votaram em Aécio Neves; emMinas Gerais, Dilma teve 52,4%contra 47,6% do tucano; eem Pernambuco, venceu apresidente com mais de 70%dos votos. Comentário do ex-governador de São Paulo,Alberto Goldman: “O café estavaservido, faltou o leite e datapioca com açaí, nem sinal”.
Chimarrão,não333333333333333 Quando foi votar em PortoAlegre, um dos mesários ofereceuchimarrão para a presidente DilmaRousseff tomar. Ela aceitou,deu alguns goles e demorou otempo suficiente apenas parase fotografada e filmada pelosrepórteres. Mineira de nascimentoe gaucha por adoção, a Chefedo Governo não é nem umpouco chegada ao chimarrão.Acha que o risco de queimar oslábios sempre existe e consi-dera a bebida muito amarga.
NÚMERO IGUAL333333333333333 Guilherme Afif Domingos,ministro da Micro e PequenaEmpresa, deverá permanecerno cargo no segundo governode Dilma Rousseff, com quemmantém relações de muitacordialidade. Na semanapassada, num jantar, Afiflembrava os tempos em que foieleito constituinte (o terceiromais votado do país) pelo PLque, agora, poderá voltar numtrabalho de Gilberto Kassab. Earrancou risadas dos amigos,quando recordou seu número:2222, “o mesmo de Tiririca”.
DILMA ROUSSEFF // na contramão dos 51,4 milhões de votos de Aécio Neves.
IN OUTh
h
Tigelas coloridas. Xícaras clássicas.
333 EM SUA penúltima reuniãodo ano, o Copom do BancoCentral não deverá mexer na taxabásica de juros da economia, estasemana. Inflação em alta e PIB embaixa terão peso maior na decisãodo colegiado e a Selic permane-cerá em 11%. É a aposta de noveentre dez economistas de plantão.
333 O DISCURSO de DilmaRousseff, depois de anunciadasua vitória, estava escrito e elajá recebera telefonema de AécioNeves. Aí, perguntou a Lula sedeveria citar o mineiro, demaneira republicana. E o ex-presidente: “Nem pensar”.
333 A PLATÉIA da principal lutado UFC 179, sábado passado, nooctógono do Maracanãzinho, noRio, resolveu – e por diversasvezes – reeditar o mesmo coroendereçado a Dilma Rousseff naabertura da Copa das Confede-rações, no ano passado.
333 A VETERANA atriz FlorindaBolkan, 73 anos, que hoje vive naItália (era uma das favoritas deLuchino Visconti) e que, de vez emquando, vem ao Brasil, estava,nesses dias, na Praia de Quixaba,a duas horas de Fortaleza,onde tem uma pousada,trabalhando para conquistarvotos para Aécio Neves.
333 QUANDO DILMA, em seuprimeiro discurso depois da vitória,volta a falar em plebiscito para areforma política, reedita o naufrá-gio do ano passado, depois dasmanifestações de rua, quando oPMDB foi o primeiro a recusar aidéia. E ela sabe que haverá novarecusa, o que lhe dará condiçõesde dizer que “tentou, mas oCongresso recusou”.
333 QUANDO LULA investiucontra Aécio Neves, acusandoo mineiro de ter ofendido “apresidente, a mãe e a avó” aousar a expressão leviana, paradizer que ela era inconsequenteao lhe fazer acusações sobre oaeroporto de Cláudio, lembravaque, no nordeste, o adjetivoequivale a prostituta. Nasemana passada, o próprioex-presidente resolveu usar aexpressão leviana (aí, em seusentido original e correto)contra a revista Veja.
terça-feira, 28 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
Dilma: guerra àcorrupção, semmedo de crise.
Reeleita, presidente diz que impunidade é que pode gerar instabilidade política.
Ricardo Osman
Aapuração a fundo dos
casos de corrupção
na Petrobras não vai
gerar instabilidade
política no País ou crise institu-
cional. Foi o que afirmou a pre-
sidente da República reeleita,
Dilma Rousseff (PT), em entre-
vista ontem ao Jornal Nacio-
nal, da TV Globo. "Não acredi-
to em instabilidade política ao
prender e condenar corrup-
tos", disse Dilma. "Não vou
deixar pedra sobre pedra nes-
te caso da Petrobras. Vou apu-
rar, doa a quem doer, que se
faça justiça", acrescentou.
A presidente ainda afirmou,
para reforçar seus argumen-
tos, que a falta de apuração é
que poderá ser um risco ao
País: "Isso (a apuração) não po-
de levar à instabilidade políti-
ca. A impunidade é que pode
levar à instabilidade política."
Horas antes, no Jornal da Re-
cord, em entrevista ao vivo de
Brasília, Dilma avisou que
"não acredita em um 3º turno"
da campanha –a continuidade
da disputa pelo poder, no jar-
gão político. "Antes de quere-
rem, eu quero saber o que hou-
ve", disse ela.
A classe política aguarda
com cautela as investigações
da Operação Lava Jato e a libe-
ração do conteúdo dos depoi-
mentos prestados pelo doleiro
Alberto Youssef e o ex-diretor
de Abastecimento da Petro-
bras Paulo Roberto Costa. Am-
bos fizeram acordo com o Mi-
nistério Público de delação
premiada, mas em seus de-
poimentos eventuais nomes
de agentes públicos acusados
de corrupção (senadores, de-
putados e governadores, por
exemplo) são mantidos em si-
gilo por exigência do Supremo
Tribunal Federal (STF). Costa
já revelou a participação de di-
retores da Petrobras e do te-
soureiro do PT, João Vaccari
Neto, no caso da Petrobras. Os
nomes de Dilma e de Lula te-
riam sido citados por Youssef,
segundo publicado em Ve j a .
CONSTRUÇÃO DE PONTESNa entrevista ao Jornal Na-
cional, os telespectadores co-
nheceram a Di lma 'paz e
amor', que surge com a vitória
de domingo, disposta ao diálo-
go com todos os setores da so-
ciedade. Consciente de que
venceu com 51,64% dos votos
válidos contra 48,36% dados a
Aécio Neves (PSDB), a petista
busca a conciliação necessá-
ria ao governo. "Depois de
uma eleição temos de respei-
tar todos os brasileiros, os que
votaram em mim e os que não
votaram em mim. E respeitá-
los significa abrir e construir
pontes através do diálogo, pa-
ra que o Brasil tenha um cami-
nho de futuro", disse.
MINISTRO DA FAZENDAA presidente Dilma des-
mentiu no Jornal da Record
que esteja sondando, neste
momento, o presidente exe-
cutivo do Bradesco, Luiz Tra-
buco, para suceder ao minis-
tro Guido Mantega, no Minis-
tério da Fazenda. "Gosto mui-
to do Trabuco, mas não é o
momento e nem a hora de dis-
cutir nomes do próximo gover-
no", disse Dilma. Mas depois,
no Jornal Nacional, diante de
pergunta semelhante sobre a
política econômica, deixou
transparecer que pode mexer
em seu ministério ou na políti-
ca econômica antes da posse
do segundo mandato marca-
da para 1º de janeiro de 2015.
"Eu externei ( d o m i ng o ) que
não iria esperar a conclusão
do primeiro mandato para ini-
ciar todas as ações no sentido
de melhorar o crescimento de
nossa economia. Mas, quero
dizer, é que vou abrir o diálo-
go. A palavra chave agora é o
diálogo, quero dialogar com
setores empresariais, com se-
tor financeiro.... Pretendo di-
zer de forma clara quais são as
medidas que vou tomar." A jor-
nalista Patrícia Poeta pergun-
tou quando isso deverá ocor-
rer. "Será antes do final do ano,
vou fazer isso neste mês que
se inicia na próxima semana."
SUPER SIMPLESAo ser questionada sobre se
pretende promover a reforma
tributária neste segundo go-
verno, Dilma lembrou os avan-
ços com o Super Simples e ga-
rantiu novos passos nesta di-
reção. "Se tem uma coisa que
eu procurei fazer, foi a reforma
tributária", garantiu ela. "Mas
eu acredito que nós agora te-
mos de fazer esta discussão a
fundo. Fizemos uma série de
reformas, desoneramos a tri-
butação sobre a folha de paga-
mento, por exemplo. Nós fize-
Reprodução
mos grande reforma tributária
com o Super Simples, inclusi-
ve universalizamos para o pe-
queno empreendedor, e am-
pliamos um conjunto de cate-
gorias que passaram a ter di-
reito a esta simplificação." E
avisou: "É impossível conti-
nuar com a sobreposição e
com a guerra fiscal. Esse desa-
fio vou ter que encarar."
Primeiro compromisso de Dilma após a reeleição: o diálogo. Presidente dá entrevista a Adriana Araújo.Reprodução
Minutos depois de falar com a Record, Dilma fala ao JN da TV Globo.
Não acredito eminstabilidadepolítica ao prendere condenarcorruptos. Não voudeixar pedra sobrepedra neste casoda Petrobras.DILMA ROUSSEFF
MINAS P E DE PERDÃOMÁRIO RIBEIRO
Presidente doBradesco é só elogios
Opresidente do
Bradesco, Luiz Carlos
Trabuco Cappi, poderá
ser sucessor do ministro
Guido Mantega no Ministério
da Fazenda. Seu nome entrou
para a lista de ministeriáveis
do segundo mandato da
presidente Dilma Rousseff
(PT), de acordo com a Folha
de S. Paulo. O executivo deve
se aposentar no ano que vem.
Em nota oficial publicada o
na noite de domingo, Luiz
Carlos Trabuco Cappi elogiou
o discurso de vitória de Dilma,
que em sua avaliação
sinalizou diálogo, união e
reformas. "Foi um momento
de pacificação e pleno
entendimento das
responsabilidades à nossa
frente", disse ele.
Segundo o executivo, o
Brasil é exemplo de
democracia moderna, que
impulsiona o seu
desenvolvimento social e
político pelo voto popular.
As eleições de domingo,
conforme Trabuco, foram
"limpas" e realizadas em
"clima de paz". "O povo
brasileiro deu
demonstração de
espírito democrático e
tolerância, em que pese
os acirrados debates e
a disputa apertada",
a c re s c e n t o u .
Trabuco afirmou ainda que
o Bradesco acredita no Brasil
e que a instituição está
confiante de que o governo
reeleito vai enfrentar os
desafios do presente.
Também em nota à
imprensa, Lázaro de Mello
Brandão, presidente do
Conselho de Administração
do Bradesco, afirmou que a
maturidade e a solidez da
democracia brasileira foram
confirmadas na eleição.
"Temos a convicção de que
a presidenta reeleita Dilma
Rousseff renovou
pelo melhor caminho
– o do voto da maioria dos
brasileiros – todas as
condições necessárias
para avançar sobre os
grandes desafios que o País
tem pela frente.
Desejamos-lhe
as merecidas saudações,
com a crença de que
teremos quatro anos de
muito trabalho e conquistas",
dizia o texto de Brandão.
(Agências)
Agora é inútil pedir
desculpas, Aécio, e
como dizia Lupicínio
Rodrigues em uma de suas
dramáticas canções, "a
vergonha é a herança
maior que meu pai me
d e i xo u " .
A vergonha é tanta que
os mineiros que lhe
dedicaram o voto não têm
palavras para explicar a
derrota que nosso Estado
lhe impingiu, impedindo
sua vitória para presidente.
Aécio, quem fala é um
atleticano "doente" e você
sabe o radicalismo que
envolve as torcidas
dos dois principais
times mineiros.
Pois esteja certo: a
paixão clubística não
influenciou na votação
porque quem votou pensou
bem mais alto do que
simplesmente para Atlético
ou Cruzeiro.
Nós queríamos elegê-lo
presidente porque temos o
olho no futuro e nossa
referência ao passado é
seu avô Tancredo Neves na
luta pela redemocraticação
do país e o destino ingrato
impediu a posse na
Presidência da República.
Para nós, você
representava uma
retomada do Brasil dentro
dos ideais de seu avô.
Em cada conversa com
re s i s t e n t e s
inveterados, mostramos o
trágico destino que
representa a opção pelo
bolivarianismo do Foro de
São Paulo fundado por
Fidel Castro e Luiz Inácio
Lula da Silva.
Alertamos amigos,
parentes e conhecidos
sobre os riscos
representados pela
candidata oponente.
Conversamos com todos
das várias classes em
nossa volta.
Explicamos a estupidez
que seria o voto nulo e o
voto em branco.
Chegamos a brigar em
mesa de bar por tentar
convencer amigos a votar
em você diante do ranço
entranhado no espírito
mineiro desde a época do
ouro, o ranço do ódio
guardado no pote que é
lugar fresco, o ranço do
compadrismo e da fofoca
velada longe do inimigo, da
conversa ao pé do ouvido e
da traição sem alarde,
dissimulada por risinhos e
chistes à socapa.
Foi tudo em vão pois se
deu uma também
vergonhosa abstenção.
Você certamente
considerou que contaria
com o apoio dos
funcionários do Estado
pelas medidas
modernizadoras incluídas
no seu Choque de Gestão
que deu outra configuração
à estrutura governamental
do Estado e levou a
administração para um
Centro Administrativo
moderno que potencializou
as ações e metas
do Estado.
Ledo engano.
As medidas só
recrudesceram o rancor
contra sua administração,
sendo deixadas de lado a
melhoria no setor
educacional que colocou
Minas no topo da
classificação em relação a
outros estados porque
implicou em ajustes
fundamentais no sistema
e mexeu com a burocracia
cheia de não-me-toques,
preocupada só com o
bem-bom.
APraça da Liberdade ao
se transformar em um
dos mais expressivos
centros culturais das
capitais brasileiras
desalojou quem nunca quis
se mexer pelo bem de
quem lhe paga o salário,
aliás colocado em dia
por você.
Não foram poucos os que
tentaram o "bom combate"
como você fez e como fez
São Paulo. Mas foi
insuficiente, Aécio. O ranço
continua entranhado e
cheio de ódio por você se
posicionar contra um
partido que prega a
mentira em nome da
verdade, além de aspirar a
dominação permanente do
Poder e a implantação de
uma ideologia que inclui
até apoio ao Estado
Islâmico, como fez sua
oponente em vexaminoso
depoimento na Assembleia
Geral da ONU, manchando
a honra que a entidade
mundial dedica ao país
por ter o brasileiro
Oswaldo Aranha sugerido
sua criação.Nada
adiantou o empenho de
seus eleitores porque
Minas está onde sempre
esteve e parece que de lá
nunca sairá. Infelizmente,
principalmente para os
nossos filhos e netos.
Vergonha, vergonha,
v e rg o n h a ! ! !
MÁRIO R I B E I RO É J O R N A L I S TA
E PUBLICITÁRIO
PELO IMPEACHMENT – No Facebook, dois eventos mobilizam milhares de pessoas: 21 milconfirmaram presença ontem às 18h, no Largo da Batata. Só 30 foram. Hoje, cerca de 14 milconfirmaram presença em ato pelo impeachment de Dilma na Avenida Paulista, também às 18h.
Foto Michel Filho/A
gência O G
lobo
Dario Oliveira - Agencia Codigo 19
Trabuco cotado para a Fazenda
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 28 de outubro de 2014
Não é de bom alvitre a gente manter uma concentração num único partido [PT].Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara dos Deputados.
PMDB sai mais fortedo que nunca das urnas
Partido elege sete governadores, 66 deputados e já reivindica a presidência da Câmara dos Deputados.
Victória Brotto
OPMDB foi o partido
que saiu mais forte
das eleições majo-
ritárias neste ano. A
sigla, que compôs a chapa
vencedora da presidente Dil-
ma Rousseff (PT), elegeu sete
governadores e ainda tem
uma das maiores bancadas no
Congresso, com 66 deputados
federais e 18 senadores.
Apesar de compor a base
governista no Congresso e nos
Estados, o PMDB pode ser me-
nos uma força de diálogo a fa-
vor de Dilma do que um agen-
te a pressioná-la, tendo em
vista seu histórico de atritos
com a sucessora do ex-presi-
dente Lula.
Na Câmara Federal, com 66
deputados eleitos, o PMDB ob-
teve a segunda maior banca-
da, atrás somente do PT, com
70 parlamentares. O PSDB
elegeu 54. Em seu primeiro
discurso, no domingo, Dilma
Rousseff fez questão de pro-
meter reformas para o País,
entre elas, a política. A petista
a classificou como "uma das
mais importantes", mas se es-
queceu de dizer que, além de
importante, a reforma política
também é uma das mais com-
plexas de serem aprovadas
pelos congressistas.
Além de uma base ampla, a
pres idente p rec i sa rá de
apoios consistentes, princi-
palmente da presidência da
Câmara dos Deputados, que
será disputada a ferro e a fogo
entre PT e PMDB. O PMDB já dá
sinais de que quer o deputado
Eduardo Cunha (RJ) para ocu-
par o posto. E Cunha é o menos
dilmista de todos.
Ontem mesmo, Eduardo
Cunha, hoje líder do PMDB na
Câmara, afirmou que o PT não
poderá ocupar o comando do
Congresso na próxima legisla-
tura. As duas legendas fize-
ram um acordo em 2010, pelo
qual ficou acertado um rodízio
entre os dois partidos na presi-
dência da Câmara.
"Se a gente teve uma elei-
ção acirrada e se a gente quer
buscar uma conciliação, não
tem sentido você defender
que o partido que ganhou a
eleição fique também com o
comando do Congresso por-
que seria uma hegemoniza-
ção do poder na mão no PT",
disse Cunha. "Acho que a Casa
não aceitará isso. Acho até
que, para quem quer buscar
conciliação, não é de bom alvi-
tre a gente manter uma con-
centração num único partido
de tanto poder", avisou.
LÍDER DA REBELIÃONo começo deste ano, ele li-
derou uma espécie de rebe-
lião contra a reforma ministe-
rial da presidente Dilma. Cu-
nha chegou a defender o rom-
pimento da parceria do PMDB
nestas eleições de outubro e
fez ataques, via Twitter, ao
presidente do PT, Rui Falcão,
chamando-o de "doido" por
"boquinhas" no governo. Na
época, o governo resistia em
dar mais um ministério, além
dos cinco, ao PMDB, além de
evitar compromissos de cam-
panha com os candidatos no
Ceará e no Rio de Janeiro.
Na época, sob a ameaça de
rompimento, Dilma recorreu
ao vice Michel Temer e se reu-
niu com algumas lideranças
do partido, entre elas, o presi-
dente do Senado, Renan Ca-
lheiros (PMDB-AL), o líder do
PMDB no Senado, Eunício Oli-
veira (PMDB-CE), e o líder do
governo no Senado, Eduardo
Braga (PMDB-AM). O então
presidente da Câmara, Henri-
que Alves (PMDB-RN), e o pre-
sidente do partido, senador
Valdir Raupp (RO) também se
encontraram com a presiden-
te, mas em reunião separada.
Atualmente, o PMDB co-
manda cinco ministérios: Mi-
nas e Energia (Edison Lobão),
Previdência (Garibaldi Alves),
Turismo (Gastão Vieira), Agri-
cultura (Antônio Andrade) e
Secretaria de Aviação Civil
(Moreira Franco). Agora, terá
de abrir mais a mão se quiser
garantir a governabilidade.
Cunha já avisou o Planalto
do impacto que a divulgação
da delação feita pelo ex-dire-
tor da Petrobras Paulo Roberto
Costa poderá ter no próximo
ano: "Não sei se vai compro-
meter a governabilidade, mas
certamente vai tumultuar o
processo do parlamento".
Wilton Júnior/EC
Michel Temer (PMDB), vice presidente da República, tem nas mãos a governabilidade de Dilma Rousseff.
Caciques no Senado já se rebelamUm dia depois do resultado das urnas, Eunício e Renan defendem referendo para a reforma política.
Caciques do PMDB do
Senado decidiram
contrariar a
intenção da
presidente reeleita Dilma
Rousseff (PT) de defender
como prioridade para um
novo mandato a votação de
uma reforma política com a
realização de um plebiscito. O
líder do PMDB do Senado,
Eunício Oliveira (CE), e o
presidente da Casa, senador
Renan Calheiros (PMDB-AL),
afirmaram ontem serem
favoráveis à reforma, mas por
meio de um referendo.
"O Congresso pode fazer a
reforma e, ao fazê-la, tem 30
dias para aprovar um
referendo", afirmou o líder do
PMDB, para quem não é
preciso esperar o novo
Congresso tomar posse, em
fevereiro de 2015, para se
discutir e votar as eventuais
mudanças. "Quem define
eleição no Brasil são as
resoluções eleitorais e as
pesquisas, não são as leis",
criticou ele, ao destacar que,
na sua defesa de uma
reforma política, expressa o
sentimento da maioria da
bancada do Senado.
No plebiscito, primeiro é
realizada uma consulta
popular que vai opinar sobre
quais temas da reforma o
Congresso terá de abordar.
No referendo, os deputados e
senadores aprovam as
mudanças e depois a
população é consultada para
saber se as aceita ou não.
Derrotado nas eleições ao
governo do Ceará, Oliveira
defendeu a aprovação de
uma profunda reforma que
impeça a divulgação de
pesquisas de intenção de
voto a menos de 20 dias da
votação e proíba a fixação de
regras por meio resoluções
ou portarias da Justiça
Eleitoral. (EC)
CURIOSIDADESDA ELEIÇÃO
Aécio liderou até 88,9% da apuraçãoA liderança inicial do tucano aconteceu porque a apuração começou com as urnas do Sul e Sudeste. Às 19h32, Dilma deu a grande virada no tucano .
Campeão na terrado aeroporto
Rio lidera nulos e brancos
Eleitor cola o número 3da urna para impedir o voto no 13
O mais rico
Baseado na declaração
de bens apresentada
ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), Reinaldo
Azambuja (PSDB), eleito no
Mato Grosso do Sul , é o
governador mais rico do
País ( foto ao lado).Declarou possuir bens
no valor total de R$ 37,8
milhões, dos quais R$ 24
milhões são terrenos e
fazendas, cuja área total é
de aproximadamente
2.751 hectares (ou
27.510.000 m²).
Na outra ponta, a dos
mais "pobres", está
Waldez Góes (PDT),
escolhido pela maioria no
Amapá. Ele informou
possuir R$ 15 mil,
referentes a uma casa em
Macapá de 108 m².
Vitória com folga
Dilma conseguiu sua
vitória mais folgada
em Belágua (MA): lá, teve
93,93% dos votos válidos
(3.558), contra 6,07%
(230) de Aécio. E ele, por
sua vez, conseguiu sua
vitória mais tranquila nos
Estados Unidos: Miami lhe
deu 91,79% dos votos
válidos (7.225), contra
8,21% (646) de Dilma.
Enquanto o Brasil
esperava ansioso
pelas 20h para saber
quem estava na
frente na apuração dos votos
para presidente, cerca de 30
"privilegiados"
acompanhavam a apuração
voto a voto desde às 17h, em
duas salas do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). Eram
técnicos de informática do
tribunal, responsáveis por
checar a regularidade da
totalização. O candidato do
PSDB, Aécio Neves, largou na
frente. A virada foi registrada
às 19:32:03, quando estavam
somados 88,9% do votos.
Nesse horário, a presidente
Dilma Rousseff (PT) atingiu
47.312.422 votos, ou 50,05%
do total apurado até então.
Aécio ficou para trás de forma
irreversível. Tinha 47.224.291
votos, ou 49,95% do total.
Embora o momento tenha
sido emocionante, nenhum
apuração antes das 20h –
nem para ele mesmo.
"Desliguei meu celular
para não receber pressão.
Não falei nem com a minha
família", garante Janino.
"A ordem era para que não
passássemos informação
nem se tivesse uma decisão
do presidente do STF."
Um segurança garantia
que ninguém saísse do
tribunal a pretexto de ir ao
banheiro. Segundo o
secretário, o isolamento tão
restrito foi inédito. Isso
porque o País, com o horario
de verão, tem quatro fusos
horários. As eleições foram
encerradas na maior parte
do País às 17h do horário de
Brasília. A partir dessa hora,
a Justiça Eleitoral começou a
apurar os votos. No entanto,
a divulgação só poderia ser
feita a partir das 20h,
quando os relógios do Acre
marcassem 17h.
Uma urna eletrônica da
seção 11 da zona
eleitoral de Formosa,
cidade goiana do Entorno
do Distrito Federal, teve de
ser trocada às pressas no
domingo porque um eleitor
colou a tecla 3 com
uma supercola.
A travessura tinha como
objetivo impedir os votos
dos demais cidadãos no
número 13, ou seja, na
candidata Dilma Rousseff.
No Distrito Federal,
Aécio Neves venceu Dilma
com 61,9% dos votos
válidos. E em Goiás
também com 51,11%
da votação.
Nos estados
em que a maioria havia
votado em Marina
Silva (PSB) no 1º turno,
a petista venceu em
Pernambuco, e o tucano
conquistou a maioria
no Acre.
Derrotado em Minas
Gerais, Estado que
governou por oito anos e
pelo qual foi eleito
senador, Aécio Neves
(PSDB) conseguiu 81,14%
dos votos da cidade de
Cláudio, município do
interior mineiro onde
construiu, quando
governador, um
polêmico aeroporto.
O aeroporto fica no
terreno desapropriado de
seu tio-avô , que ainda tem
as chaves do local, e a
apenas 6 km de um sítio de
sua família.
O tucano conseguiu sua
vitória mais folgada em
São Paulo, onde teve uma
vantagem sobre Dilma de
quase 7 milhões de votos.
Ele terminou com
15.296.289 votos, contra
8.488.383 de Dilma
Rousseff. O Paraná aparece
na sequência, onde Aécio
liderou com 1,3 milhão de
votos a mais: 3.765.025 a
2.408.740.
O melhor desempenho
de Aécio foi no Sudeste,
onde conquistou 5,6
milhões de votos a mais do
que Dilma. Ou seja, ele
somou 25.470.265 votos
nos quatro Estados da
região, contra os
19.867.894 da petista.
Sérg
io M
orae
s/Re
uter
s
Moi
sés P
alác
ios/
Esta
dão
Con
teúd
o
dos presentes comemorou ou
demonstrou tristeza. Afinal,
estavam todos a trabalho.
A vitória inicial e fugaz
do tucano ocorreu
porque a
apuração
começou
com as urnas
do Sul e do Sudeste.
"Deu uma angústia
ver o desenrolar das coisas e
não poder compartilhar com
ninguém", lembra o
secretário de Tecnologia da
Informação do tribunal,
Giuseppe Janino, que
chefiava o grupo.
"Para quem viu, foi
uma disputa bem
emocionante."
A ordem do
presidente do
TSE, ministro
Dias Toffoli, era para que os
técnicos ficassem isolados e
não passassem a ninguém
informações sobre a
No 2º turno, o Rio de Janeiro foi o Estado que
contabilizou a maior quantidade de votos
nulos (13,96%) e brancos (3,39%) .
Marcelo Crivella, derrotado ao
governo (PRB), quer impugnar
Luiz Fernando Pezão. Alega
que há 13 processos
pedindo a
cassação do
registro da
candidatura
dele.
terça-feira, 28 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
Japira Holdings S.A.CNPJ no 08.503.701/0001-55 - NIRE 35.300.337.026
Ata Sumária da Assembleia Geral Ordinária realizada em 14.4.2014Data, Hora, Local: Em 14.4.2014, às 14h, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o
andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06.029-900. Mesa: Presidente: Domingos Figueiredo de Abreu;Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social. PresençaLegal: Administrador da Sociedade e representante da empresa KPMG Auditores Independentes.Publicações Prévias: Os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404/76, quais sejam,os Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e as Demonstrações Contábeis,relativos ao exercício social findo em 31.12.2013, foram publicados em 12.3.2014, nos jornais“Diário Oficial do Estado de São Paulo”, páginas 5 e 6, e “Diário do Comercio”, páginas 9 e 10.Edital de Convocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto no § 4o doArt. 124 da Lei no 6.404/76. Disponibilização de Documentos: os documentos citados no item“Publicações Prévias”, a Proposta da Diretoria, bem como as demais informações exigidas pelaregulamentação vigente, foram colocados sobre a mesa para apreciação dos acionistas.Deliberações: 1) tomaram conhecimento dos Relatórios da Administração e dos AuditoresIndependentes, e aprovaram, sem ressalvas, as Demonstrações Contábeis relativas aoexercício social findo em 31.12.2013; 2) aprovada, sem qualquer alteração ou ressalva, aproposta da Diretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 11.3.2014, cuja transcrição foidispensada, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, para destinação do lucro líquidodo exercício encerrado em 31.12.2013 no valor de R$97.398.582,77, conforme segue:R$4.869.929,14 para a conta “Reserva de Lucros - Reserva Legal”; R$91.603.367,09 para aconta “Reserva de Lucros - Estatutária”; e R$925.286,54 para pagamento de Dividendos, osquais deverão ser pagos até 30.6.2014.”; 3) reeleitos, para compor a Diretoria da Sociedade, ossenhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, viúvo, bancário, RG5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo,brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49; DomingosFigueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente, brasileiro, casado, bancário, RG55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco Antonio Rossi, brasileiro, casado,bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55; e eleitos Diretores os senhores:Alexandre da Silva Glüher, brasileiro, casado, bancário, RG 57.793.933-6/SSP-SP, CPF282.548.640/04; Josué Augusto Pancini, brasileiro, casado, bancário, RG 10.389.168-7/SSP-SP, CPF 966.136.968/20; e Maurício Machado de Minas, brasileiro, casado, bancário, RG7.975.904-X/SSP-SP, CPF 044.470.098/62, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara,Osasco, SP, CEP 06029-900. Todos terão mandato de 1(um) ano, estendendo-se até a posse dosDiretores que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária que se realizar no ano de 2015.Consignada a apresentação, pelos Diretores reeleitos e eleitos, da documentação comprobatóriade atendimento das condições prévias de elegibilidade, previstas nos Arts. 146 e 147 da Lei no
6.404/76; 4) fixado o montante global anual para remuneração dos Administradores, no valor deaté R$110.000,00, a ser distribuída em reunião da Diretoria, conforme determina a letra “g” doArtigo 9o do Estatuto Social. Em seguida, disse o senhor Presidente que, nos termos doParágrafo Terceiro do Artigo 289 da Lei no 6.404/76, as publicações previstas em lei serãoefetuadas, doravante, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Valor Econômico”.Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para asdeliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrarinstalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achadaconforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa) Presidente: DomingosFigueiredo de Abreu; Secretário: Ariovaldo Pereira; Administrador: Sérgio Alexandre FigueiredoClemente; Acionistas: Bradesplan Participações Ltda. e Tibre Holdings Ltda., por seus Diretoressenhores Aurélio Conrado Boni e Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente; Auditor: Marco AntonioPontieri. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada nolivro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) AriovaldoPereira – Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologiae Inovação - JUCESP - Certifico o registro sob número 274.654/14-3, em 17.7.2014. a) FláviaRegina Britto - Secretária Geral em exercício.
É preciso provas de crimes para tomarmos as providências.Rui Falcão, presidente nacional do PT.
Rui Falcão jádefende a voltade Lula em 2018
Presidente nacional do PT aposta em Lula e afirma que ele nunca sairá da política
Rui Falcão, presidente
nacional do PT, afir-
mou ontem que o
movimento de arti-
culação para que o ex-presi-
dente Lula seja candidato em
2018 ainda não começou: "Is-
so ainda não existe porque a
presidente acabou de ser elei-
ta. Mas eu pessoalmente de-
fendo essa alternativa".
Falcão diz acreditar que, se
a candidatura de Lula for apre-
sentada, receberá um grande
apoio do PT. "Mas isso depen-
de de o presidente Lula acei-
tar. E ele já disse que não
quer". Lula, quando questio-
nado sobre seu possível retor-
no, desconversa. "Às vezes,
diz que não sabe se estará vivo
até lá e em outros afirma que
nunca sairá da política".
Segundo Falcão, Lula sem-
pre atendeu os apelos da
maioria do partido e isso deve
pesar na decisão. "E vai ter
bastante apelo". Em relação à
sua participação neste novo
governo, Falcão disse que
"ninguém recruta Lula", mas
que ele terá o seu papel. "Ele
vai ajudar muito".
LAVA JATOFalcão desqualificou as de-
clarações do doleiro Alberto
Youssef de que Lula sabia dos
esquemas de corrupção da Pe-
trobras e criticou Ve j a . "Eu acho
que é preciso primeiro que o
delator prove o que falou antes
de envolver o presidente Lula
numa afirmação caluniosa".
Segundo Falcão, nem o do-
leiro nem a revista que, para
ele, faz "jornalismo de esgo-
to", "merecem crédito". Ele
voltou a dizer que é preciso ter
conhecimento dos depoimen-
tos porque "a alusão genérica
do PT atinge todos nós". "É
preciso que se tenha provas
que se comprove crimes, para
tomarmos as providências".
Falcão disse ainda que todos
os processos contra Ve j a serão
mantidos e que, das sete
ações judiciais, algumas obti-
veram liminar.
MÍDIAFalcão afirmou que o novo
governo da presidente reelei-
ta priorizará a reforma política
e a "regulação do sistema de-
mocrático da mídia". "Vamos
continuar insistindo para a re-
gulação da mídia; é uma das
mais importantes ao lado da
reforma política".
Ele disse que a proposta pa-
ra democratização da mídia se
dirige a veículos de radiodifu-
são e não inclui jornais e revis-
tas e reforçou que não tem in-
tenção de censura. "Sobre a
democratização dos meios de
comunicação, que não afeta a
mídia impressa, a Constituição
prevê em seu artigo 220 a mais
ampla liberdade de expressão
do pensamento. Agora, o mes-
mo item que trata da comuni-
cação social proíbe a existên-
cia de oligopólios e monopólios
na comunicação."
Para Falcão, a dificuldade de
conseguir mudanças na mídia
por meio do Legislativo se de-
ve ao fato de muitos parla-
mentares terem concessões
de rádio e tevê. "Um dos pon-
tos é não permitir que aqueles
que concedem possam conce-
der para si mesmos." (EC)
Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Lula apaga as velinhas de seu bolo de chocolate no Instituto Lula, ao lado dos companheiros de trabalho.
É preciso primeiroque o delator proveo que falou antes deenvolver opresidente Lulanuma afirmaçãocaluniosa.RUI FA LC Ã O
Nelson Antoine/Frame/Agência O Globo.
Rui Falcão quer que Dilma priorize a regulação democrática da mídia
Ex-pr esidenteganha o que pediu
e comemora 69 anosDurante toda a campanha de Dilma, ele foi seu melhor garoto-propaganda.
Quatro dias antes de
seu aniversário, o ex-
presidente Luiz Inácio
Lula da Silva dirigiu-se à
Nação e pediu: "Eu faço 69
anos na segunda-feira, dia 27
de outubro. Por favor, me
deem um presente. A vitória
da Dilma e do Tarso".
O pedido encerrou o
discurso do ex-presidente em
ato da campanha petista
realizado no final da manhã
de quarta-feira passada, em
Porto Alegre. Debaixo de um
calor de quase 30°C e em
plena hora do almoço,
milhares de militantes
participaram da caminhada
que aconteceu entre a Praça
da Alfandega e o Largo Glênio
Peres, no Centro.
Então, em um discurso
inflamado, Lula mirou
diretamente no senador
tucano Aécio Neves (PSDB),
adversário da presidente
Dilma Rousseff (PT) na
disputa presidencial e
afirmou: "Tem um que fala:
'vou dar um choque de
gestão'. Até parece que ele é
dono de hidrelétrica, só fala
nisso. E esse negócio de
choque, já deram na Dilma,
durante a ditadura".
Com 100% das urnas
apuradas, Dilma teve 51,64%
dos votos e Aécio, 48,36%.
Ontem, já de volta a São
Paulo, depois de comemorar
a vitória em Brasília no
domingo ao lado da
presidente reeleita Dilma,
Lula foi homenageado no
Instituto Lula. Com bolo de
chocolate e muitas palmas
depois do 'Parabéns a você' o
ex-presidente pode, enfim,
saborear seu aniversário
junto com a reeleição de
Dilma – exatamente como
havia pedido. "Deem só mais
essa vitória ao PT", pediu.
Tarso Genro (PT), a quem
Lula se referia, não ganhou as
eleições. Em uma disputa
cheia de reviravoltas, o ex-
prefeito de Caxias do Sul (a
150 km de Porto Alegre) José
Ivo Sartori (PMDB), foi eleito
governador do Rio Grande do
Sul: obteve 61,2% dos votos
válidos contra 38,8% de Tarso
Genro (PT). Com a vitória, o
PMDB retoma o poder no
Estado após 8 anos, e os
gaúchos mantêm a tradição
de nunca reeleger seu
governante. (Agências)
Gra
ziel
e Be
zerra
/EBC
Em 2016, PT terá indicado 10 dos 11 no STF.A presidente Dilma Rousseff poderá indicar mais três ministros nos próximos dois anos. Só Gilmar Mendes não terá sido indicado por um petista.
No momento em que
as investigações so-
bre o Petrolão avan-
çam e mais autorida-
des com foro privilegiado são
mencionadas pelos delatores
do caso, a reeleição da presi-
dente Dilma Rousseff permitirá
a ela indicar mais cinco nomes
para o Supremo Tribunal Fede-
ral (STF). A partir de 2016, o úni-
co integrante do STF não indi-
cado por um presidente petista
será Gilmar Mendes. Se ficar no
cargo até a aposentadoria com-
pulsória, sairá em 2025.
Hoje, há uma vaga aberta:
Dilma não escolheu o sucessor
de Joaquim Barbosa, que se
aposentou em julho. Outros
dois lugares surgirão na primei-
ra metade do próximo mandato
da presidente. Em novembro
de 2015, Celso de Mello com-
pletará 70 anos e deixará a cor-
te (limite de idade). Ele foi indi-
cado em 1989 pelo presidente
José Sarney. Em julho de 2016,
quem terá de se aposentar é
Marco Aurélio Mello, nomeado
por Fernando Collor em 1990.
Com exceção de Gilmar Men-
des, dos outros dez ministros,
três foram escolhidos por Lula:
Ricardo Lewandowski, Cármen
Lucia e José Dias Toffoli. Sete es-
tarão na conta de Dilma: Luiz
Fux, Rosa Weber, Teori Zavas-
cki, Luís Roberto Barroso e os
três nomes que ela ainda vai es-
colher. Dilma ainda poderá
substituir outros três ministros
em 2018: Lewandowski, Rosa
Weber e Zavascki, que terão de
se aposentar.
O Mensalão deixou evidente
uma divisão no STF: os minis-
tros mais antigos, inclusive al-
guns nomeados por Lula, foram
mais rigorosos. O julgamento
dos embargos, que favoreceu
condenados e reduziu penas de
figuras como José Dirceu e José
Genoino, teve a participação
decisiva dos novatos Teori Za-
vascki e Luís Roberto Barroso.
Após a absolvição dos réus
que haviam sido condenados
por formação de quadrilha,
Joaquim Barbosa afirmou: "Te-
mos uma maioria formada sob
medida para lançar por terra o
Fellipe Sampaio/SCO/STF -06/10/2011
Justiça: até agora, ninguém assumiu o lugar de Joaquim Barbosa.
trabalho primoroso desta Cor-
te no segundo semestre de
2012". E alertou: "Sinto-me
autorizado a alertar a nação
brasileira de que esse é ape-
nas o primeiro passo. É uma
maioria de circunstância que
tem todo o tempo a seu favor
para continuar sua sanha re-
formadora". (Agências)
Eu faço 69 anosna segunda-feira,dia 27 de outubro.Por favor,me deem umpresente. Avitória da Dilma.EX-PRESIDENTE LUL A
Só os crentes doMaranhão nãoquiseram Dilma
Avitória da presidente
Dilma Rousseff (PT) só
não foi total no Maranhão –
Estado onde ela recebeu o
maior porcentual de
votação no País – p o rq u e
perdeu em um município,
por uma diferença de
apenas cinco votos: São
Pedro dos Crentes.
Aécio teve 50,10% dos
votos válidos, com o apoio
de 1.256 dos eleitores,
contra 49,90% da petista,
com 1.251 votos.
Única governadora
Apenas uma mulher
governará um Estado do
País no próximo mandato.
Suely Campos (PP), eleita
governadora de Roraima, foi
a única mulher a vencer as
eleições em 2014.
votos válidos,
enquanto
Dilma
Rousseff (PT)
ficou com
48,36%.
Na
eleição
nacional,
a petista é
que teve
51,64%
dos
votos
válidos contra
os 48,36%
do tucano.
Em Feliz Natal,tudo invertido...
Feliz Natal (MT),
apresentou um dado
curioso nessa eleição:
o município mato-
grossense registrou
p o rc e n t u a i s
idênticos da disputa
nacional, só que
com o resultado
i n v e r t i d o.
Na cidadezinha
de apenas 12 mil
habitantes,
emancipada em
1995, Aécio
Neves PSDB) obteve
exatos 51,64% dos
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 28 de outubro de 2014
Governadores de Nova York e Nova Jerseydefendem quarentena forçada de 21 dias paraprofissionais de saúde que retornam de países maisafetados pela epidemia de ebola na ÁfricaOcidental, provocando críticas da comunidademédica, da Casa Branca e da ONU.
Os governadores de
Nova York e Nova
Jersey estão em dis-
puta com cientistas
e profissionais de saúde norte-
americanos após determina-
rem que médicos vindos da
África Ocidental devem pas-
sar por um período de quaren-
tena de 21 dias. A medida é
considerada desnecessária
por especialistas, que acredi-
tam que voluntários podem se
sentir desmotivados em aju-
dar os países que enfrentam a
epidemia de ebola.
Na noite do domingo, os
dois governadores reafirma-
ram separadamente que as
políticas adotadas permitem
que os profissionais de saúde
sejam submetidos a quaren-
tena em casa, desde que não
apresentem sintomas da
doença. Os médicos serão mo-
nitorados duas vezes ao dia.
A discussão sobre o progra-
ma ganhou destaque após
uma enfermeira vinda da Ser-
ra Leoa, Kaci Hickox, ser posta
em quarentena à força em
uma ala de isolamento de um
hospital em Nova Jersey.
Ontem, o governador Chris
Christie disse no Twitter que ela
terá permissão de voltar para o
Estado do Maine e que poderá
completar em casa os 21 dias
de quarentena, tempo máximo
de incubação do vírus.
“Ela continuará sujeita à
quarentena obrigatória de No-
va Jersey enquanto estiver no
Estado. As autoridades de saú-
de do Maine foram notificadas
de seus arranjos e tomarão
uma decisão sobre seu trata-
mento de acordo com suas pró-
prias leis quando ela chegar”,
declarou o departamento.
Kaci, primeira agente de
saúde colocada em quarente-
na segundo as novas regras,
disse que planeja questionar a
medida em uma ação civil,
afirmando que o isolamento
forçado violou seus direitos
constitucionais.
O governador de Nova York,
Andrew Cuomo, porém, disse
que quarentenas desse tipo se-
rão aplicadas apenas em al-
guns casos. Agentes de saúde
que forem mantidos em casa
poderão ficar com sua família,
mas visitas de amigos devem
receber autorização prévia.
"Estamos fazendo todo o
possível. Alguns dizem que es-
tamos sendo muito cautelo-
sos. Eu aceito essas críticas",
afirmou o governador.
Po l ê m i c a - A decisão dos go-
vernadores foi criticada pela
comunidade médica.
"A melhor forma de nos pro-
teger é acabar com a epide-
mia na África e precisamos dos
profissionais de saúde para is-
so, então não queremos colo-
cá-los em uma posição muito,
muito desconfortável para
que eles se decidam se volun-
tariar", afirmou o diretor do
Instituto Nacional de Alergias
e Doenças Infecciosas, Antho-
ny Fauci, ressaltando que não
há sinais de que um paciente
possa transmitir o vírus antes
de apresentar sintomas.
Por sua vez, o secretário-ge-
ral da Organização das Na-
ções Unidas (ONU), Ban Ki-
moon, afirmou que profissio-
nais de saúde que retornarem
dos países mais atingidos pelo
ebola "não devem ser subme-
tidos a restrições que não são
baseadas na ciência".
"Aqueles que formam infec-
tados devem ser apoiados, não
estigmatizados", disse o porta-
voz de Ban, Stephane Dujarric.
Vig ilân cia - Ontem, os Esta-
dos de Virginia e Maryland
anunciaram que irão monito-
rar a saúde de todos os viajan-
tes vindos de Libéria, Guiné e
Serra Leoa - os três países
mais atingidos pelo ebola. Os
Estados não vão aplicar qua-
rentenas obrigatórias para to-
dos os profissionais de saúde
que retornarem destes locais.
A medida segue orientação
do governo norte-americano,
que atualizou suas recomen-
dações para autoridades esta-
duais e municipais ontem.
O Centro de Controle e Pre-
venção de Doenças (CDC, na
sigla em inglês) recomendou
quarentena voluntária em ca-
sa às pessoas com maior risco
de infecção por ebola, mas dis-
se que a maioria dos trabalha-
dores que retornam da África
Ocidental será submetida
simplesmente a acompanha-
mento diário sem isolamento.
Sob as novas diretrizes que
determinam quatro categorias
de risco, indivíduos de alto risco
incluem agentes de saúde que
sofrem picada de agulha en-
quanto cuidam de um paciente
com ebola ou que atendem al-
gum paciente sem equipamen-
to de proteção. (Agências)
A ONG holandesaCordaid vai enviar
equipamentode proteçãoà Serra Leoa
No caso deebola, cautelanunca é demais.
Militares isoladosO
nze militares dos
Estados Unidos que
retornaram da Libéria estão
sendo mantidos em
quarentena na cidade de
Vicenza, na Itália, como
forma de prevenir o
contágio por ebola em
outras regiões. Dentre eles
está o major-general Darryl
Williams, que atuava como
comandante do Exército
norte-americano na África.
"Eles não estão
autorizados a sair", afirmou
o coronel Steve Warren,
porta-voz do Pentágono,
que descreveu as
precauções como
“monitoramento
i n t e n s i f i c a d o”.
O Pentágono afirmou
ainda que o isolamento
será adotado mesmo que
nenhum deles tenha
apresentado sintomas de
i n f e c ç ã o.
De acordo com a CBSNews, se o governo der
continuidade a essa
política, centenas de outros
militares vindos da Libéria
devem ser submetidos a
um período de quarentena
de 21 dias - tempo máximo
de incubação do vírus.
Outros 30 soldados norte-
americanos chegariam à
Itália ainda ontem.
Os militares norte-
americanos integraram
uma missão na África
Ocidental que participou da
construção de
infraestrutura para ajudar
as autoridades de saúde
locais no tratamento das
vítimas do ebola. (Agências)
Oposição da Venezuelapede ajuda a Dilma
Brasil teria 'papel' na busca por solução à crise
Aplataforma opositora
venezuelana Mesa da
Unidade Democrática (MUD)
pediu ontem à presidente
Dilma Rousseff que assuma
um "papel" na busca de uma
"solução pacífica" à crise po-
lítica na Venezuela.
"Nós, venezuelanos, es-
peramos que, sob sua reno-
vada liderança, o Brasil as-
suma construtivamente seu
papel no processo de busca
de uma solução pacífica,
eleitoral, democrática e
constitucional à crise vene-
zuelana", afirmou a coalizão
em comunicado.
Em seu texto, a MUD reite-
rou sua disposição em reati-
var o diálogo com o governo,
instaurado para superar a
crise política do país, mas
que foi suspenso pelos opo-
sitores diante do que consi-
deraram uma falta de ges-
tos do governo.
"Ratificamos nossa dispo-
sição a uma interação sem
imposições nem discrimina-
ções, com respeito e reco-
nhecimento mútuo", acres-
centou o texto assinado pelo
secretário-executivo da
MUD, Jesús Torrealba.
"O diálogo sempre é ne-
cessário na medida que res-
ponda às necessidades
reais do povo e que não se
perca pelo caminho do sec-
tarismo e da arrogância",
continuou a plataforma opo-
sitora em declaração.
O processo de diálogo en-
tre o governo e a MUD come-
çou em 10 de abril, quando
se completaram dois meses
de protestos populares, mas
foi interrompido em 13 de
maio, quando a oposição deu
a negociação por "congela-
da" e disse que, para retomá-
la, esperava "gestos" do go-
verno. Entre estes "gestos",
a MUD pedia a libertação dos
detidos pelos protestos ini-
ciados em fevereiro.
O diálogo político vene-
zuelano teve como "facilita-
dores" o Vaticano e a União
de Nações Sul-Americanas
(Unasul), que designou para
esse fim uma comissão inte-
grada pelos chanceleres do
Brasil, Luiz Alberto Figueire-
do; da Colômbia, María Án-
gela Holguín; e do Equador,
Ricardo Patiño. (EFE)
Jason Szenes/EPA/EFE
Andrew Cuomo, de Nova York, defende quarentena forçada.
Steve Hyman/Reuters
A enfermeira Kaci Hickox foi isolada em Nova Jersey após retornar da África. Ela foi liberada ontem.
Arie Kievit/EPA/EFE
terça-feira, 28 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
Alguns dizem que estamos sendo muito cautelosos (com o ebola). Eu aceito essas críticas.Andrew Cuomo, governador de Nova York.
ELEIÇÕES
Uruguai: Vásquezsuperaexpectativas,mas irá a 2º turno.
Ocandidato Tabaré
Vázquez, da governista
Frente Ampla, lidera as
eleições presidenciais no
Uruguai, realizadas no
domingo, segundo resultados
preliminares. Com 90% das
urnas apuradas, Vázquez teve
47,2% dos votos, disseram
autoridades eleitorais ontem.
O resultado final das
eleições para presidente e
para o parlamento deve ser
publicado durante a semana.
Será realizado um segundo
turno, em 30 de novembro, se
nenhum dos candidatos à
Presidência obtiver a maioria
absoluta dos votos.
Neste caso, Vázquez vai
enfrentar Luis Lacalle Pou, do
Partido Nacional, que teve
30,5% dos votos, até o
momento. O candidato do
Partido Colorado, Pedro
Bordaberry, ficou em terceiro
lugar, com 12,7% dos votos.
Os principais analistas
uruguaios imaginavam, até
domingo, uma disputa mais
acirrada entre Vázquez e
Lacalle Pou.
"Percebemos que muitos
eleitores da Frente Ampla que
não estão plenamente
satisfeitos com o governo e
com muitas reformas
optaram por continuar
votando no partido, para
evitar que a oposição chegue
ao poder. Muitos escolheram
o mal menor", explicou à
agência O Globo o diretor da
Factum, Eduardo Botinelli.
O atual presidente, José
Mujica, vai integrar o Senado
quando sair do cargo, em 1º
de março. (Agências)
Na Tunísia,islamitasr econhecemderrota a laicos.
Oprincipal partido islâmico
da Tunísia, o Ennahda,
aceitou a derrota na eleição de
domingo e parabenizou o rival
laico Nida Tunis por ter con-
quistado a maioria das vagas
no Parlamento, afirmou uma
importante liderança do En-
nahda ontem.
"Ennahda não dará rastei-
ras nem perturbará o trabalho
do próximo governo", disse o
porta-voz do partido Zied
Laadhari a uma emissora de
rádio, afirmando ainda a von-
tade de seu partido de "cola-
borar" com o seu principal ri-
val na corrida eleitoral.
O Parlamento do país tem
217 membros e foi renovado
nas eleições deste ano, produ-
zindo a primeira composição
do Legislativo desde a Prima-
vera Árabe de 2011.
O partido Nida Tunis tem co-
mo membros empresários,
sindicalistas e muitos políticos
do governo do ditador deposto
El Abidine Ben Ali. (Agências)
Ucrânia vota pelaEuropa . Com or econhecimentode Moscou.
Os dois principais partidos
da Ucrânia favoráveis ao
fortalecimento das relações
com o Ocidente lideram as
eleições parlamentares reali-
zadas no domingo. Com a apu-
ração de mais de um terço dos
votos ontem, a Frente Popular,
do primeiro-ministro Arseniy
Yatsenyuk, contava com
21,6% do total de votos, en-
quanto o o partido do presi-
dente Petro Poroshenko tinha
21,5% do total.
A Rússia afirmou ontem que
irá aceitar o resultado das elei-
ções. (Estadão Conteúdo)
Al-Qaedaavança nonor teda Síria
Militantes da Frente Al-Nusra abrem nova frentede batalha em Idlib, reduto do regime de Assad.
Militantes islâmicos
ligados à Al-Qaeda
entraram em Idlib,
no norte da Síria,
ontem, abrindo uma nova fren-
te de batalha em uma cidade
sob controle das forças do pre-
sidente sírio, Bashar al-Assad,
há mais de ano, declararam os
dois lados da disputa.
A televisão estatal disse que
os militantes da Frente Al-Nus-
Hosam Katan/Reuters
Meninas sírias descansam no campo de refugiados Bab Al-Salam em Azaz, perto da fronteira com a Turquia. Além da Al-Qaeda, civis também enfrentam ataques do Estado Islâmico.
dente, assumiram o controle
de partes de Idlib brevemen-
te, mas foram repelidos pelo
Exército regular.
Assad, que combate uma
variedade de grupos insur-
gentes em meio à guerra civil,
perdeu a maior parte do norte
e do leste da Síria, mas mante-
ve uma extensão de terra que
vai da capital, Damasco, no
sudoeste até a cidade de Alep-
po, no nordeste.
Nos últimos três meses a
Frente Al-Nusra fez avanços
nestas áreas, nas províncias
de Deraa e Quneitra, no sul, e
agora na província de Idlib.
Referindo-se ao embates de
ontem, a Frente Al-Nusra rela-
tou em uma rede social que
suas forças interromperam a
rota de suprimentos para
Idlib, tomaram o prédio do go-
verno e dois tanques, e captu-
raram 12 soldados.
De acordo com o Observa-
tório Sírio de Direitos Huma-
nos, quatro membros da Fren-
te Al-Nursa realizaram ata-
ques suicidas simultâneos na
cidade. "Foi um golpe moral
para o regime", disse o ativista
Asad Kanjo, na cidade de Sa-
raqeb, também na província
de Idlib. Ele afirmou ainda que
a calma foi restabelecida na
região após o episódio.
Segundo a TV síria pró-go-
verno A l -I k hb a r iy a , o chefe da
polícia de Idlib afirmou que
tropas combateram os agres-
sores. "Não há um atirador na
cidade agora", declarou.
A TV também afirmou que
os ataques foram liderados
por Abu Waleed Al-Libi, morto
no conflito. Segundo o Obser-
vatório, alguns membros da
Frente Al-Nusra mortos no
confronto eram estrangeiros.
Uma coalizão liderada pelos
Estados Unidos também lança
bombardeios na Síria, mas
contra o Estado Islâmico, uma
dissidência sunita radical da
Al-Qaeda que combate Assad,
a Frente Al-Nusra, curdos sí-
rios e tribos sunitas.
Pr i s ã o - Ontem, as forças de
segurança jordanianas pren-
deram o guia espiritual in-
f luente da Al-Qaeda, Abu
Mohammad al Maqdisi, por
suspeita de incitar o terroris-
mo na internet.
Fontes de segurança afirma-
ram que Maqdisi ficará preso
por 15 dias para ser interroga-
do. O instituto de pesquisas da
Academia Militar de West Point,
dos EUA, considera Maqdisi co-
mo o mentor islâmico vivo mais
influente do grupo. (Agências)
ra infiltraram-se em Idlib na
madrugada de ontem e foram
confrontados por tropas e mi-
lícias pró-governo. A Frente Al-
Nusra afirmou que seus com-
batentes mataram dezenas
de pessoas, incluindo autori-
dades, nos ataques e que ocu-
param edifícios.
Em 2012, outros grupos re-
beldes, incluindo o Exército Li-
vre da Síria, apoiado pelo Oci-
Confissões de um terroristaPolícia do Canadá diz que atirador fez vídeo e tinha motivação ideológica
Reuters
No Iraque, combatentes xiitas lutam contra o Estado Islâmico.
Ohomem que matou um
soldado canadense e
invadiu o prédio do
Parlamento do Canadá na se-
mana passada com uma arma
fez um vídeo antes do ato,
uma prova de sua motivação
político-ideológica, disse a po-
lícia local.
As autoridades canadenses
disseram em comunicado no
domingo que estavam condu-
zindo uma análise detalhada
do vídeo feito por Michael
Zehaf-Bibeau, e que ainda não
poderia divulgá-lo.
Zehaf-Bibeau, de 32 anos,
invadiu o prédio do Parlamen-
to com um fuzil na última quar-
ta-feira após matar o cabo Na-
than Cirillo em um monumen-
to em homenagem aos mortos
do país em guerra, segundo a
polícia. Zehaf-Bibeau foi mor-
to dentro do prédio.
A polícia disse no domingo
acreditar que uma faca que
estava com Zehaf-Bibeau foi
pega na casa de uma tia, mas
acrescentou que ainda busca
a origem de sua arma de fogo.
“É uma arma velha e inco-
mum. Nós suspeitamos que
ele pode ter, de forma seme-
lhante, escondido a arma na
propriedade (da tia), mas nos-
sa apuração continua.”
Dois dias antes do atentado
ao Parlamento, um homem
descrito pela polícia como ra-
dical atropelou dois soldados
em Quebec, matando um de-
les. O agressor, Martin Rou-
leau, de 25 anos, foi morto pe-
la polícia.
Os ataques, atribuídos a ca-
nadenses recém-convertidos
ao Islã, ocorreram na mesma
semana em que o governo en-
viou aviões ao Oriente Médio
para participar na campanha
contra o Estado Islâmico.
Lei- O Canadá introduziu on-
tem uma legislação que visa
reforçar a capacidade da prin-
cipal agência de inteligência
do país de monitorar os indiví-
duos considerados um risco à
segurança nacional.
O Serviço de Inteligência de
Segurança Canadense (CSIS,
na sigla em inglês) estima que
no início de 2014 havia 130 ci-
dadãos canadenses no exte-
rior suspeitos de atividades
relacionadas ao terrorismo.
Cerca de 80 deles já voltaram
para o país, alertou a institui-
ção. (Agências)
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 28 de outubro de 2014
Sabesp: Cantareira deve ter 40% em abril.Em reunião realizada na ACSP, diretor da Sabesp prevê que os meses chuvosos devem amenizar o problema das represas que abastecem a região metropolitana.
Mariana Missiaggia
Em uma previsão bas-
t a n t e o t i m i s t a , a
Companhia de Sa-
neamento Básico do
Estado de São Paulo (Sabesp)
espera que o Sistema Canta-
reira esteja com 40% de seu
volume total armazenado em
abril de 2015.
Mesmo com a estiagem pro-
longada, o diretor da Sabesp
para a Área Metropolitana de
São Paulo, Paulo Massato
Yoshimoto, reafirmou que o
abastecimento de água está
garantido até março de 2015,
apesar das reclamações da
população em diversas partes
da capital paulista.
"São Paulo está enfrentan-
do a maior seca dos últimos 84
anos, com índices pluviomé-
tricos muito abaixo da média,
o que comprometeu principal-
mente o sistema Cantareira.
No entanto, a discussão na im-
prensa tem sido mais política
do que real. É muito sensacio-
nalismo", afirmou Yoshimoto.
Os boletins emitidos em de-
zembro de 2013 indicavam
normalidade climatológica e,
até janeiro, seguiu assim”, dis-
se Yoshimoto, ontem durante a
reunião do Conselho de Econo-
mia (COE), da Associação Co-
mercial de São Paulo (ACSP).
Ele falou sobre o atual proble-
ma do abastecimento de água
no Estado de São Paulo.
Conforme dados da Sabesp,
o volume armazenado no Can-
tareira, em abril de 2013, era de
63,8%. Este ano, o mesmo mês
registrou 12%. Segundo Yoshi-
moto, a expectativa é que o re-
torno do período das chuvas
normalize o Sistema Cantareira
e que o reservatório armazene
40% de sua capacidade até
abril do próximo ano.
Clima – A previsão da Sabesp
está em sintonia com a do Cli-
matempo, que prevê grandes
volumes de chuva a partir dos
primeiros dias de novembro.
Segundo o Instituto, poderá
chover 148 milímetros sobre o
Cantareira na primeira quinze-
na de novembro.
No mês de outubro, contu-
do, o volume acumulado de
chuvas somava até ontem
42,5 milímetros – 32,5% da
média histórica do mês, de
130,8 milímetros.
Mesmo com muitos comer-
ciantes e moradores de bair-
ros paulistanos reclamando
do desabastecimento, Yoshi-
moto negou que haja corte de
água, mas admitiu que a em-
presa está reduzindo o bom-
beamento de água das 22 ho-
ras às 5 horas.
Além disso, o diretor afir-
mou que o Plano B da Compa-
nhia está pronto e consiste em
intensificar o programa de bô-
nus já anunciado, combater as
perdas, reduzir a pressão no-
turna e trabalhar em obras de
captação e transferência de
água entre os sistemas.
O presidente da Facesp e da
ACSP, Rogério Amato afirma
que o assunto deve ser trata-
do com mais responsabilidade
por parte da população.
“São as grandes tragédias
que fazem com que a socieda-
de se organize. A população, de
uma maneira geral, não tomou
ciência da gravidade do que is-
so representa. Pela primeira
vez o nosso Estado se vê frente
a um problema que afeta a to-
dos. Portanto, todos devem se
mobilizar. O Estado de São Pau-
lo está maduro o suficiente para
fazer com que todas as forças
trabalhem juntas pelo bem co-
mum”, disse Amato.
Para o economista Roberto
Macedo, coordenador geral do
COE, a situação é preocupante,
mas parece estar controlada.
“Estatisticamente é muito pou-
co provável que essa estiagem
prolongada se repita no próxi-
mo ano. Baseado nas informa-
ções da Sabesp, a perspectiva é
positiva, porém cautelosa. Va-
mos continuar economizando e
f i s c a l i z a n d o”, disse.
Paulo Pampolin/Hype
Paulo MassatoYoshimoto (com omicrofone na mão)explica oproblema da faltade água em SãoPaulo e admiteredução napressão dobombeamento, ànoite. Para opresidente daACSP, RogérioAmato, populaçãodeve tratar o temada água com maisresponsabilidade.
Repr esascada vez mais
secas
Apesar do cenário es-
perançoso apresen-
tado ontem pelo dire-
tor da Sabesp na ACSP, a ca-
da dia os reservatórios do
Sistema Cantareira regis-
tram recordes negativos.
Ontem, o volume de água
armazenada no Cantareira
voltou a cair, de 13,2% para
13% da capacidade total.
Desde que a segunda cota
do volume morto foi incluí-
da, na última sexta, o siste-
ma registra queda de 0,2
pontos porcentuais por dia.
Outros reservatórios, co-
mo o Guarapiranga, na zo-
na sul (foto ao lado), tam-
bém apresentam baixos ín-
dices de armazenamento.
(Agências)
J.Duran Machfee/Estadão Conteúdo
Ciclista é atropelado no momento em que a cidade ganha novas ciclovias
Fabricio Bomjardim/EC
Ciclista morreatropelado por ônibusna Avenida Paulista
Ociclista Marlon Moreira
de Castro, de 35 anos,
morreu ontem após ser
atropelado na esquina das ave-
nidas Paulista e Brigadeiro Luís
Antônio. Segundo o Corpo de
Bombeiros, a vítima teve trau-
matismo craniano encefálico e
foi atendida inconsciente.
O motorista do ônibus, Sil-
vio Ricardo de Carvalho, de 51
anos, afirmou que Marlon fez
uma conversão repentina à
esquerda na Paulista, rumo à
Rua da Consolação, quando o
sinal já estava aberto para o
ônibus. O veículo fazia a linha
5154/10 (Terminal Santo Ama-
ro-Terminal Princesa Isabel) e
pertence à empresa Gatusa.
Em decorrência do aciden-
te, a Paulista chegou a ser to-
talmente bloqueada.
O acidente aconteceu no
momento em que a Prefeitura
vem estudando a implantação
de uma ciclovia justamente no
canteiro central da Paulista.
Alguns setores da socieda-
de se colocaram contrários à
obra. A via é muito utilizada
em deslocamentos por bici-
cletas, mas até hoje não conta
com uma estrutura perma-
nente para quem pedala. Ape-
nas aos domingos e feriados
nacionais uma faixa de lazer é
montada no canteiro.
Apesar de polêmica, a ges-
tão do prefeito Fernando Had-
dad (PT) prometeu iniciar a
obra de R$ 15 milhões em ja-
neiro. A construção deve ter-
minar em meados de 2015 e
incluirá a Avenida Bernardino
de Campos, continuação da
Paulista no sentido zona sul.
(Agências)
Número de roubostem nova alta em SP
Onúmero de roubos au-
mentou pelo 16.º mês
consecutivo em setem-
bro na Capital e no Estado de
São Paulo, na comparação com
o mesmo mês do ano passado,
segundo dados da Secretaria
da Segurança Pública (SSP) di-
vulgados ontem. A alta foi de
20% e 16,7%, respectivamen-
te. Só a cidade de São Paulo re-
gistrou 12.800 roubos no mês
passado contra 10.669 em se-
tembro de 2013.
A Capital também apresen-
tou o terceiro mês consecutivo
de alta nos casos de homicí-
dio, com au-
m e n t o d e
6,5% em se-
tembro deste
ano, em rela-
ção ao mes-
m o m ê s e m
2013.
Já o Estado
teve queda
neste tipo de
crime no mes-
mo período,
com redução
de 11,9%.
A boa notí-
cia refere-se
ao roubo de
carros. Pelo quarto mês segui-
do, o roubo de veículos apre-
sentou diminuição no Estado e
na Capital na comparação en-
tre setembro de 2014 e o mes-
mo mês de 2013. A queda foi
de 9,4% e 10,5%, respectiva-
mente.
Fu n k – Um jovem foi morto e
outro ficou ferido após serem
baleados em um baile funk na
Rua Cachoeira da Felicidade,
no Conjunto Habitacional Iná-
cio Monteiro, na zona leste. O
caso aconteceu ontem de ma-
drugada.
A Polícia Militar ainda não
tem informações sobre os ati-
radores, que conseguiram fu-
gir. As vítimas, cujos nomes
não foram revelados, partici-
pavam da festa, que aconte-
cia no meio da rua, quando fo-
ram alvejadas.
Um dos jovens foi encami-
nhado ao Hospital Santa Mar-
cel ina, tam-
bém na zona
leste, mas não
resistiu e mor-
reu. O outro
ferido foi en-
caminhado ao
Hospital Geral
de Guaiana-
ses, onde, se-
gundo a PM,
continua in-
te rnado em
estado grave.
Ninguém foi
d e t i d o.
Há um mês,
a m o r t e d e
dois jovens na saída de um bai-
le funk, em Cidade Tiradentes,
na zona leste, desencadeou
uma série de protestos dos
moradores da região. Três ôni-
bus foram incendiados e cerca
de 70 pessoas tentaram inva-
dir o 54º Distrito Policial (Cida-
de Tiradentes). (Agências)
12 , 8mil roubos foramregistrados na
cidade de São Paulono mês passado. O
índice é 20%superior ao que foi
registrado emsetembro de 2013.
terça-feira, 28 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
S H OW
Tom Zé, Paulinho. Verve e tradição.
Divulgação
André Domingues
GARGAREJOSeleção dos espetáculos da semana
Arlindo Cruz – H erançaPo p u l a rGênero: pagode de mesaComedoria Sesc Belenzinho –Rua Padre Adelino, 1000.Tel.: 2076.9700Dias 30, 31 e 1, às 21h30R$ 40 (ingressos esgotados)Fabiana Cozza – Ca ntoS agradoGênero: tributo guerreiroSesc Campo Limpo – Rua NossaSenhora do Bom Conselho, 120.Tel.: 5510.2700Dia 1, às 20h30 - Grátis
Mônica Salmaso – Ca nt aVinícius de MoraesGênero: tributo à paixãoTheatro Net – Shopping VilaOlímpia, Rua Olimpíadas, 360.Tel.: 4003-1212 - Dia 28, às 21hR$ 50 – R$ 140
Ney Matogrosso – Atento AosSi n a i sGênero: tropicalismoEspaço das Américas – Ru aTagipuru, 795. Tel.: 3864.5566Dia 1, às 22h30R$ 160 – R$ 240
Paulinho da Viola – 50 AnosGênero: antologia pessoalHsbc Brasil – Rua BragançaPaulista, 1281. Tel.: 4003.1212Dia 1, às 22hR$ 100 – R$ 220Rick Wakeman
Gênero: antologia pessoalTeatro Bradesco – B ourbonShopping, Rua Turiassú, 2100.Tel.: 3670.4141Dia 28, às 21hR$ 70 a R$ 270Tom Zé – Vira-Lata na Via Láctea
Gênero: tropicalismo atualizadoTeatro Sesc Vila Mariana – Ru aPelotas, 141. Tel.: 5080.3000Dias 31 e 1, às 21h, e 2,às 18hR$ 32Zé Geraldo, Maurício Pereira,BNegão, Catatau e Rubi – G ita40 AnosGênero: tributo belezaChoperia Sesc Pompeia – Ru aClélia, 93. Tel.: 3871.7700Dias 31 e 1, às 21h30R$ 30(Cotação AD)
Rende muitas contas a
conta dos 50 anos de
carreira que Paulinho da
Viola comemora nesta semana,
no HSBC Brasil. Se o parâmetro
for o da primeira gravação
individual, a data de início seria
1966, quando dividiu o disco
Samba na Madrugada com o amigo
Elton Medeiros.
Já se a conta começar pelo
primeiro cachê profissional, o
marco deve ser 1963, quando foi
se apresentar no lendário
restaurante Zicartola, aberto
pelo mestre Cartola e sua esposa,
Dona Zica. A conta exata para o
meio século agora comemorado,
porém, cai em 1964, ano em que
Paulinho jogou para cima um
emprego no banco e resolveu se
dedicar somente ao samba.
É, certamente, uma data muito
representativa. Foi ali, num gesto
de ousadia – “sambista não tem
valor nessa terra de doutor...” –,
que o samba brasileiro ganhou
um dos seus maiores expoentes,
capaz de criar preciosidades
como Coisa do Mundo, MinhaNega, Sinal Fechado, Foi um Rio quePassou na Minha Vida, Ame ouCoração Leviano.
O aparecimento de Paulinho da
Viola no agitado cenário cultural
dos anos 1960 representou a
possibilidade de se renovar a
tradição do samba a partir de um
referencial de sofisticação e
engajamento político próprio da
juventude universitária da
época. Era como se, nele, a
majestade de um Cartola, um
Nelson Cavaquinho ou um Ismael
Silva encontrasse um legítimo
herdeiro, apto a enfrentar sérias
questões da
contemporaneidade, a exemplo
da resistência ao regime militar
ou da disseminação de
sonoridades pop internacionais.
Não por acaso, tomaram-no por
um verdadeiro príncipe.
O reinado de Paulinho,
contudo, não chegou a se realizar
de todo. Com o passar do tempo,
menos do que espalhar sua
influência em novos sambistas e
formar uma escola, ele preferiu
levar uma vida recolhida,
discreta, imersa num oceano de
memórias próprias e alheias. A
renovação, assim, acabou
ficando em segundo plano, ao
ponto de ele não lançar um disco
de inéditas há 18 anos, desde
Bebadosamba. Seu mundo, hoje, é
o que se decantou dos antigos
mestres. Seu papel mudou
substancialmente: da criação de
um futuro para a preservação
do passado.
Em 1968, no auge das
tensões políticas e
artísticas que deram no
tropicalismo, o baiano Tom Zé
(com o grupo Os Mutantes) unia a
roça e o cosmos, o arcaico e o
moderno, no rock-sertanejo
2001: “Astronauta libertado/ minhavida me ultrapassa/ em qualquermoda que eu faça”. Hoje, trinta e
tantos anos depois, seu novo
disco, Vira-Lata na Via Láctea, soa
como um eco bem nítido desses
tempos. Um símbolo da fina
continuidade existente é a
modinha Pequena Suburbana–gravada com Caetano Veloso –,
em que as bandeiras libertárias
ganham voz por uma menina de
periferia que se põe a pensar: “Ai,
quem me dera, sei lá... Uma
atmosfera!”. Cercado de jovens,
como Criolo, Rodrigo Campos e
Kiko Dinucci, o esperto baiano
também recorda a velha ironia ao
tratar questões pesadas de nosso
tempo, como o esvaziamento
interesseiro da política, em
Esquerda, Grana e Direita, ou a
perda dos ideais da juventude,
em Geração Y.
Além do lançamento de Tom
Zé, destaca-se na programação
musical desses dias a feliz
coincidência dos tributos
agendados. De um lado, Mônica
Salmaso recicla a homenagem
aos 100 anos do poeta e letrista
Vinícius de Moraes, concebida no
ano passado. De outro, Fabiana
Cozza aborda o repertório de
Clara Nunes, uma das influências
mais fortes em seu canto. Mais
tributo interessante é o evento
Gita 40 Anos, dedicado às quatro
décadas do lançamento do
antológico disco Gita, de Raul
Seixas. Nele, as atrações vão
desde o também maluco beleza
Zé Geraldo, até o expressivo
Rubi, tendo como fio condutor
uma das melhores safras de
canções do roqueiro baiano, com
canções como SOS, Medo daChuva, Sessão das 10 e, é claro, a
famosíssima faixa título.
A programação da semana
traz de volta, também, dois
trabalhos valiosos dos últimos
tempos: o suingado Herança
Popular, do sambista Arlindo
Cruz, e o desafiador (e
deslumbrante) Atento aos Sinais,
do cantor Ney Matogrosso. Vale
notar, por fim, o retorno ao Brasil
do tecladista Rick Wakeman. É,
sem dúvida, um dos grandes
responsáveis pela consolidação
da sonoridade do rock
progressivo, graças ao seu
trabalho no Yes durante
os anos 70.
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 28 de outubro de 2014
.F..UTEBOL
Fifa ajudará a construir CTs no BrasilQuinze centros de
treinamento para a base
serão construídos no Brasil
de acordo com Alexandre
Gallo, coordenador das
seleções de base da CBF,
feita no III Encontro Técnico
das Categorias de Base,
ontem, no Rio. A Fifa
participará do projeto que
será realizado nos estados
que não sediaram a Copa
do Mundo em 2014:
Roraima, Amapá, Mato
Grosso do Sul, Acre, Pará,
Goiânia, Tocantins,
Maranhão, Piauí, Rio
Grande do Norte,
Pernambuco, Alagoas,
Espírito Santo, Santa
Catarina e também no
Distrito Federal. A CBF
deve gastar R$ 250
milhões nos CTs. sendo
cerca de R$ 15 milhões em
cada uma das estruturas.
O primeiro CT a ser
inaugurado deve ser o de
Belém. A intenção é que
cada unidade forme cerca
de 720 atletas, totalizando
10.800 jovens, com
prioridade para os
menores de 14 anos.
.E..SPOR TE
Yoga na prancha
Modelo demonstra a
prática de yoga sobre
prancha de surfe em San
Diego, Califórnia. Esta é a
mais recente tendência de
ocidentalização da
tradição milenar indiana
nos EUA e tem como
objetivo desenvolver o
equilíbrio e a concentração
com exercícios ao ar livre.
.H..UMOR
Slogans honestosO designer gráfico Clif Dickens recriou os
slogans de algumas marcas abusando da
honestidade. Na visão do artista,
Toblerone é o "chocolate de aeroporto" e
Louis Vuitton, o produto que
"provavelmente é falso". Veja mais no link.
http://honestslogans.com/
.L..OTERIAS
Concurso 1124 da LOTOFÁCIL
01 03 04 05 06
08 10 12 13 15
19 21 22 24 25
Concurso 3624 da QUINA
01 40 54 78 80
.R..EDES SOCIAIS
Twitter: mais usuários e prejuízo.O
Twitter reportou on-
tem um prejuízo líqui-
do de US$ 175,5 mi-
lhões no terceiro trimestre,
aumentando suas perdas
frente ao mesmo período de
2013, quando o prejuízo foi de
US$ 64,6 milhões.
O prejuízo foi seguido de
más notícias também em rela-
ção ao engajamento dos usuá-
rios da rede social, o que im-
pactou as ações da empresa
na Bolsa de Nova York.
As receitas, no entanto,
mais que dobraram, para US$
361 milhões no trimestre, su-
perando a previsão média de
US$ 351,4 milhões.
A empresa informou ainda
que seu número de usuários
ativos mensais subiu 23%,
atingindo a marca de 284 mi-
lhões, dentro das expectati-
vas dos investidores, para os
quais o crescimento do Twitter
pode ter atingido um pico.
O crescimento da rede so-
cial parece estar estabilizado
na marca dos 20% por trimes-
tre. No segundo trimestre des-
te ano, o número de usuários
cresceu 24%.
O crescimento no número
Kim
Kyu
ng-H
oon/
Reut
ers
CARAS E BOCAS - Modelo desfila na semana de moda de Pequim com maquiagem feita
por Mao Geping. Inspirado pelo design e pelo teatro, o maquiador Mao Geping, da academia
dramática de Xangai, é um criador de tendências de maquiagem nos países asiáticos.
s
Curativot e c no l ó g i c o
O designer Felipe
Castañeda criou
um curativo que,
além de acelerar a
cicatrização, se
dissolve à medida
em que a ferida
se cura.
http://felipe-castaneda.com
Tocandoa realidade virtual
A empresa chinesa
Dexta Robotics
desenvolveu um
exoesqueleto que permite
ter a sensação de tocar
objetos em jogos e
sistemas de realidade
virtual. O projeto busca
financiamento no
K i c k s t a r t e r.
http://goo.gl/P7UPb6
Centenáriover melho
Uma multidão se reúniu ontemna Torre de Londres para ver aspapoulas de cerâmica vermelhainstaladas ali para comemorar ocentenário da Primeira GuerraMundial. A instalação seráconcluída em 11 de novembro.
dos usuários, entretanto, não
parece compensar outros in-
dicadores negativos do de-
sempenho da rede social.
Além do prejuízo, o Twitter re-
gistrou também uma queda
de 7% em um indicador-chave
para medir o engajamento de
seus usuários nas atividades
da rede. As visualizações de
página por usuário. O total de
visualizações de página foi de
181 bilhões, levemente abai-
xo das expectativas dos ana-
listas.
Globalmente, as visualiza-
ções ficaram na média de 636
por usuário por mês. Nos EUA,
esse número , apesa r de
maior, registrou uma queda
de 6% e ficou em 774 visuali-
zações por usuário.
Esse indicador provocou
queda de 9,1% de suas ações
ontem, a US$ 44,17.
Alguns investidores levan-
taram a hipótese de que a que-
da nas visualizações de pági-
na do Twitter representem a
queda do interesse pelo servi-
ço, especialmente se compa-
rada com a popularização de
outros serviços de mensagens
móveis. (Agências)
"Prancha invertida" e "Pombo"são as duas posturas
demonstradas nas fotos.
Reuters
Suza
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terça-feira, 28 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
BOLSA E DÓLAR À DERIVA?No primeiro dia
após as eleições, oIbovespa caiu2,77%, puxado
pela queda de 12%da Petrobras. A
cotação do dólarsubiu 2,68%.
Mer cadoprocura um
homem(ou mulher)
G. Sachs aposta naprodução da Petrobras
OBrasil vai elevar sua
produção de petróleo
em 206 mil barris por
dia neste ano e em 325 mil bar-
ris por dia em 2015, se tornan-
do a maior fonte de crescimen-
to da extração da commodity
no continente americano, ex-
cluindo a América do Norte, se-
gundo relatório publicado pelo
Goldman Sachs. O banco afir-
mou que o avanço mostra a mu-
dança do cenário da produção
brasileira, que foi "frustrante"
entre os segundos trimestres
de 2012 e 2013, devido ao de-
clínio da produção da Bacia de
Campos e um início lento da ex-
tração do pré-sal.
Agora, segundo o relatório, a
frustração está ficando para
trás, com a produção na Bacia
de Santos, com grandes cam-
pos do pré-sal, superando de-
clínios registrados em Campos,
onde há grande quantidade de
áreas mais antigas. O banco
também ressaltou que ativida-
des de manutenção realizadas
em Campos estão levando a
um alinhamento gradual das
taxas de declínio da produção
para o padrão geológico de
10% a 11% por ano.
Desde 2013, a Petrobras co-
locou em operação 10 siste-
mas de produção, sendo três
este ano. Outras duas platafor-
mas vão entrar em operação
até dezembro. "É importante
ressaltar que a nova capacida-
de de plataformas entregues
entre os terceiros trimestres de
2013 e 2014 deve permitir que
os poços sejam conectados nos
próximos 12 a 18 meses, sus-
tentando crescimento forte
com risco limitado".
A produção de petróleo do
Brasil atingiu recorde de 2,326
milhões de barris diários em
agosto, alta de 15,7% na com-
paração com igual mês de
2013, pelo aumento da produ-
ção no pré-sal brasileiro, se-
gundo boletim mais recente da
Agência Nacional do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP). O avanço da produção
acontece em um momento em
que os preços do petróleo estão
em trajetória de queda. Entre-
tanto, o Goldman destacou que
o cenário não ameaça a susten-
tabilidade de projetos na Bacia
de Santos, uma vez que "tem
um dos mais baixos custos
m a rg i n a i s " .
No relatório, o Goldman Sa-
chs também reduziu suas pre-
visões de preço para 2015: a do
Brent para o primeiro trimestre
de 2015 caiu para US$ 85 por
barril, ante US$ 100 da previ-
são anterior; e a projeção para
o petróleo nos Estados Unidos
passou para US$ 75, ante US$
90. O petróleo Brent caiu abai-
xo de US$ 86 por barril ontem
após o Goldman revisar as pre-
visões.
LibraA Petrobras anunciou ontem
a confirmação de descoberta
de óleo de boa qualidade no pri-
meiro poço perfurado na área
de Libra, do pré-sal, localizada
na Bacia de Santos. Ainda não
há informações sobre a dimen-
são da descoberta. O óleo foi
constatado por amostras de
fluído que ainda serão submeti-
das à análise de laboratório.
"O consórcio dará continui-
dade às operações para con-
cluir o projeto de perfuração do
poço até a profundidade pre-
vista e verificar a extensão da
nova descoberta, além de ca-
racterizar as condições dos re-
servatórios encontrados", in-
formou a estatal. Libra é a pri-
meira área do pré-sal leiloada
pela ANP sob regime de parti-
lha e foi arrematada pelo con-
sórcio formado por Petrobras,
que detém 40% de participa-
ção, Shell (20%), Total (20%),
CNPC (10%) e CNOOC (10%).
(Agências)
Embora em
gradações
diferentes, os
agentes econômicos
concordam que o
segundo mandato de
Dilma Rousseff nasce
com duas urgências:
fazer as pazes com o
mercado e indicar
imediatamente a futura
equipe econômica.
Para o ex-diretor de
Política Monetária do
Banco Central Luís
Eduardo Assis, Dilma
deveria, como gesto de
conciliação, apresentar já
o futuro ministro da
Fazenda “porque o
governo começa com um
ministro demissionário e
com a economia
estagnada".
Newton Camargo Rosa,
economista-chefe da
SulAmérica
Investimentos, tem
opinião idêntica.
Segundo ele, enquanto o
mercado não souber
quem comandará o
Banco Central, o Tesouro
Nacional e o Ministério da
Fazenda, "qualquer coisa
que se fala ou é
expressão de desejo ou é
algo totalmente sem
base concreta".
Assis até arrisca um
palpite: o atual
presidente do BC,
Alexandre Tombini é um
candidato capacitado
para assumir o Ministério
da Fazenda por ser
alinhado com a
presidente e por contar
com o respeito do
m e rc a d o.
O ex-secretário de
Política Econômica do
Ministério da Fazenda,
Luiz Gonzaga Belluzzo,
acredita que, no novo
mandato, Dilma
dialogará
“constantemente e de
forma próxima com
diversos setores da
economia, não só
empresários, mas
também os
trabalhadores". Ele
afirma que viu “um sinal
importante para
reconstruir uma aliança
com o setor industrial” no
discurso da presidente de
d o m i n g o.
“MAIS DO MESMO”
Na avaliação de
Belluzzo, o segundo
mandato de Dilma
Rousseff também vai se
caracterizar por dedicar
maior foco em algumas
áreas. "A inflação na
meta é importante, bem
como ter um superávit
primário anticíclico, que
varia de acordo com a
força da economia",
disse. "Também é
relevante expandir as
concessões públicas em
infraestrutura para
alavancar os
investimentos no País".
Menos esperançosa, a
consultoria britânica
Capital Economics afirma,
em relatório assinado pelo
economista-chefe de
mercados emergentes,
Neil Shearing, que a vitória
de Dilma elimina
esperanças de mudança
na política econômica no
Brasil, que são
consideradas "muito
necessárias". "O
crescimento no primeiro
mandato da sra. Rousseff
já foi o mais fraco sob
qualquer presidente
desde os anos 90 e, na
falta de uma grande
mudança em política no
segundo mandato,
esperamos mais do
mesmo nos próximos
quatro anos", diz o
re l a t ó r i o.
Já a Rosenberg &
Associados acredita que,
diante da vitória
apertada e "assustada
com o repúdio que sofreu
dos empresários", Dilma
voltará para os
fundamentos que
respeitou no primeiro ano
de seu mandato. Ou seja,
prevê maior aproximação
com o chamado tripé
macroeconômico: regime
de metas de inflação,
política fiscal e câmbio.
(Agências)
ABolsa fechou no me-
nor patamar desde
15 abril e o dólar dis-
parou 2,68% ontem.
O Ibovespa, principal índice,
caiu 2,77%, a 50.503 pontos,
após ter registrado queda de
6,2% pela manhã. O volume
do pregão somou R$ 17,8 bi-
lhões. A queda, contudo, foi
bem mais amena do que pre-
via a parcela mais pessimista
do mercado, que esperava o
acionamento do circuit brea-
ker, mecanismo que interrom-
pe os negócios quando a que-
da supera os 10%. Os papéis
das estatais foram os que mais
pressionaram a Bolsa.
Para profissionais do mer-
cado, a queda mais branda do
que o esperado é resultado do
barateamento do Ibovespa
em dólar, o que atrai fluxo ex-
terno, assim como a busca por
pechinchas diante da retração
mais forte na abertura, além
também de alguma antecipa-
ção nos últimos pregões com
apostas na reeleição. O Bank
of America Merrill Lynch tam-
bém citou que a maioria dos
retornos que recebeu de
agentes do mercado indica
que investidores estão olhan-
do mais a lista de compras, do
que a de vendas.
"O Ibovespa deve ficar nes-
se intervalo de 48 mil a 52 mil
pontos até que Dilma (a presi-
dente reeleita Dilma Rousseff)
consiga identificar para o mer-
cado quem estará na Fazen-
da", disse o sócio e fundador
da Humaitá Investimentos,
Frederico Mesnik. A presiden-
te reeleita está estudando a
nova composição do governo
e deve priorizar as escolhas
para a área econômica, mas
não deve divulgar nomes do
ministério nesta semana.
Destaques
As ações da Petrobras tive-
ram a maior queda desde 12
de novembro de 2008, de
12,33% nos papéis preferen-
ciais e de 11,40% nas ações or-
dinárias, com os preços reto-
mando os níveis de março des-
te ano. O UBS colocou em revi-
são a sua recomendação de
"compra" para Petrobras e o
preço-alvo de R$ 20, citando
que a volatilidade global dos
preços do petróleo e combus-
tíveis e incertezas políticas
podem exercer pressão sobre
a estatal. Os papéis da Eletro-
bras caíram 11,51%, enquan-
to o papel do Banco do Brasil
terminou em baixa de 5%.
Dólar e juros futuros
A moeda norte-americana
fechou em R$ 2,5229 na ven-
da. Na máxima do dia, chegou
a avançar 4,21%, a R$ 2,5605.
Foi a maior alta diária no fe-
chamento desde 23 de no-
vembro de 2011, quando su-
biu 2,94%. Segundo dados da
BM&F, o giro financeiro ficou
em torno de US$ 1,6 bilhão.
De acordo com analistas, o
mercado já havia parcialmen-
te precificado a vitória de Dil-
ma ao levar o dólar da casa de
R$ 2,20 a R$ 2,50 de setembro
para cá, e que a divisa deve
continuar por volta de R$ 2,55
até que fique mais claro como
será o próximo governo. Para
eles, agora com a reeleição, o
Banco Central (BC) deve conti-
nuar em 2015 com o programa
de intervenção no câmbio. On-
tem, o BC vendeu a oferta total
de até 4 mil swaps cambiais,
que equivalem a venda futura
de dólares, pelas atuações
diárias. Foram vendidos 3,1
mil contratos para 1º de junho
e 900 contratos para 1º de se-
tembro de 2015, com volume
equivalente a US$ 197,2 mi-
lhões. Também vendeu a ofer-
ta total de até 8 mil swaps para
rolagem dos contratos que
vencem em 3 de novembro.
Ao todo, O BC já rolou cerca de
85% do lote total, equivalente
a US$ 8,84 bilhões.
No término da sessão regu-
lar da BMF&Bovespa ontem, o
DI janeiro de 2015 (206.005
contratos) apontava 10,94%,
de 10,98% no ajuste de sexta-
feira. O DI para janeiro de
2016, com 204.230 contratos,
tinha taxa de 11,83%, ante
11,92%. O DI para janeiro de
2017 indicava 12,07%, ante
12,16%, com 249.600 contra-
tos. O contrato com venci-
mento em janeiro de 2021 es-
tava em 12,14%, de 11,87%
n o a j u s t e a n t e r i o r , c o m
224.470 contratos.
Exterior
Os principais índices do
mercado acionário dos Esta-
dos Unidos encerraram perto
da estabilidade ontem. O Dow
Jones subiu 0,07%, enquanto
o S&P 500 cedeu 0,15% e o
Nasdaq subiu 0,05%. No en-
tanto, ações de companhias
brasileiras negociadas nos Es-
tados Unidos caíram: os ADRs
da Petrobras quase 13,7%, e
os da Vale, 5,2%. Um fundo
brasileiro negociado em bolsa
caiu 5,4%.
Já o índice de ações europeu
recuou ontem com investido-
res embolsando lucros após a
avaliação do Banco Central
Europeu dos bancos da região
e a queda da confiança empre-
sarial da Alemanha para o me-
nor nível em quase dois anos.
O índice FTSEurofirst 300 caiu
0,59%; e o STOXX de bancos
da zona do euro recuou 2,3%.
Em Londres, o índice Financial
Times caiu 0,4% e, em Frank-
furt, o DAX perdeu 0,95%.
(Agências)
Paulo Zilberman
14 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 28 de outubro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
Primeiras promessas do segundo turnoEm nome da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou do "compromisso de fortalecer os fundamentos da economia brasileira".
Um dia após a reelei-
ção da presidente
Dilma Rousseff, o
encarregado por ela
de dar os primeiros sinais so-
bre a política econômica no se-
gundo mandato foi o ministro
da Fazenda, Guido Mantega,
que não permanecerá no go-
verno. “Quero confirmar os
compromissos do governo de
fortalecer os fundamentos da
economia brasileira, para que
a dívida pública fique sob con-
trole. Isso é uma prioridade
para os próximos quatro anos.
Também são prioridades man-
ter a inflação sob controle e
continuar gerando empregos.
Para isso, temos que manter o
estímulo ao investimento”,
disse.
Ele não detalhou, contudo,
sobre o que será feito na área
fiscal para reequilibrar as
contas públicas, limitando-
se a dizer que o superávit pri-
mário (economia para pagar
juros da dívida pública) será
mais alto em 2015. E disse
que em 2014 o governo fará o
maior resultado possível.
Embora a meta de superávit
primário para este ano seja
de R$ 99 bilhões – o equiva-
lente a 1,9% do Produto Inter-
no Bruto (PIB) – de janeiro a
agosto, o resultado acumula-
do é de R$ 10,2 bilhões.
Segundo o ministro, o mer-
cado financeiro brasileiro rea-
giu mal ontem devido não ape-
nas às eleições, mas à situa-
ção internacional – a queda
nos preços das commodities
que afeta todas as bolsas.
“Com o fim da eleição, o cená-
rio tende a amainar. Durante a
campanha os pessimistas fi-
cam mais pessimistas e os oti-
mistas mais otimistas”.
Questionado sobre o rumor
de que o governo poderia en-
viar para o Congresso uma
proposta de fixar mandatos
para a diretoria do Banco Cen-
tral, Mantega afirmou que “a
questão da autonomia do BC
não faz o menor sentido em re-
lação a tudo o que fizemos”.
O ministro garantiu tam-
bém que a economia voltou a
crescer no terceiro trimestre e
que isso tende a continuar
uma vez que há uma retoma-
da da confiança: "Já há uma
volta do otimismo na econo-
mia brasileira".
Ele contornou apenas uma
pergunta –sobre quem o subs-
tituiria no Ministério da Fazen-
da e se seu sucessor reuniria
as credenciais capazes de aju-
dar a recuperar a confiança de
empresários e investidores na
economia brasileira.
"Essa pergunta tem que ser
feita à presidente. Na verdade
estou aqui apresentando as
políticas, porque para além
dos nomes existem as políti-
cas. Para além do nome, o im-
portante são as políticas. Isso
é o que importa. Eu acabei de
mencionar os passos que pre-
cisam ser dados. Não cabe a
mim falar em nome de minis-
t ro s ”, finalizou. (Agências)
Ed Ferreira/Estadão Conteúdo
Mantega, na entrevista: "Não cabe a mim falar em nome de ministros”.
Investimento deve ser o alvoA
o analisar o cenário
brasileiro pós-elei-
ções, o professor emé-
rito da Universidade Colum-
bia, em Nova York, Albert
Fishlow, afirmou ontem que o
principal problema da econo-
mia atualmente é a falta de
investimento. E a taxa de in-
vestimento não vai aumentar
enquanto a economia não
voltar a crescer, alertou. Com
a reeleição de Dilma Rous-
seff, haverá um período de in-
certezas, com investidores
estrangeiros e domésticos
aguardando sinais da direção
política e econômica no se-
gundo mandato.
Outro grande problema
brasileiro, citou o economis-
ta, está no comércio interna-
cional: o País está atrás de
outros nações que vêm cres-
cendo por meio de relações
comerciais com foco em va-
lor agregado, em lugar de
procurar parceiros estraté-
gicos impostantes. "Hoje o
Brasil está, de um lado, sem
tratados de livre comércio;
de outro, é interessante no-
tar que as tarifas continuam
altas", destacou.
Ele apontou ainda que a
educação requer investimen-
tos, sobretudo em qualidade.
Fishlow defendeu que, pa-
ra realizar as mudanças ne-
cessárias, Dilma terá que fa-
zer a reforma política, redu-
zindo o número de partidos,
e cortar ministérios. "Se não
houver avanços dentro de
Newton Santos/Hype
Fishlow: sem reforma política, governo pode perder apoio no Congresso.
Paulo Giandalia/Estadão Conteúdo
Rafael Arbex/Estadão Conteúdo
Urnas congelaram a Focus
No último relatório de
mercado Focus do
Banco Central
formatado antes do resultado
da eleição presidencial,
divulgado ontem, houve
pouquíssimas alterações nas
previsões dos economistas
de instituições financeiras
consultados.
As previsões para o
crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) de 2014
ficaram congeladas nos
0,27% da semana
passada. Os economistas
continuam a acreditar em
retomada da atividade em
2015 e mantiveram a
taxa mediana para o
período em 1%.
A mediana das projeções
para o IPCA de 2014 também
ficou inalterada em 6,45% de
um levantamento para o
outro. Um mês atrás, a
estimativa era de 6,31%. Para
2015, a mediana ficou
estacionada em 6,30%,
patamar em que já estava na
semana passada e também
quatro semanas atrás. A
previsão suavizada para o
IPCA para os 12 meses à
frente ficou congelada em
6,37%. Quatro semanas atrás
estava em 6,33%.
Na semana de reunião do
Comitê de Política Monetária
(Copom) segue inalterada
pela 21ª vez a projeção do
mercado financeiro
de que o colegiado manterá a
Selic inalterada em 11% até o
fim do ano.
Finalmente os analistas
chegaram a um consenso
sobre o patamar da Selic ao
final do ano que vem. Agora,
a previsão é de que o aperto
monetário será menor,
levando a taxa básica a
11,50% ao ano ao final do
período. Um mês antes, a
mediana estava em 11,38%.
(Estadão Conteúdo)
um ano e meio, vai haver re-
dução do apoio (no Congres-
so), complicando a situa-
ção", disse.
Ao avaliar a alta da infla-
ção, o economista afirma
que isso é consequência de
não terem sido feitos ajustes
no passado. Diante disso,
defende que o Banco Central
aumente "um pouco" a Selic
para mostrar que a política
monetária do País ainda é in-
dependente. "Se não fizer is-
so, vai haver ainda mais falta
de credibilidade, piorando a
situação econômica", finali-
zou. (Estadão Conteúdo)
Representantes do setor privado
afirmaram ontem que a presidente
Dilma precisa promover rapidamente
uma agenda de reformas para tentar
recuperar a confiança dos empresários e dos
consumidores brasileiros, revertendo um
clima de pessimismo que tem represado
investimentos. Medidas que resgatem a
competitividade da indústria nacional frente
aos concorrentes estrangeiros também são
cobradas para evitar mais um ano de
baixa atividade industrial afetando o
Produto Interno Bruto.
Veja a seguir o que esperam do segundo
mandato da presidente líderes de diversos
setores dos negócios:
"O pronunciamento (de domingo) foi muito
positivo e a proposta de
dialogar na busca de
alinhamento para aprovação
das reformas necessárias é
extremamente importante
para o futuro do país. O
compromisso com o
combate à corrupção e à
impunidade reenfatizado
por ela é muito bem recebido
por todos os brasileiros."
(Roberto Setúbal,presidenteexecutivo doItaú Unibanco – foto à direita.)
"A mudança de política econômica tem que
ser anunciada agora no início para poder
reverter esse clima de pessimismo na
economia, tanto por parte do empresariado,
quanto por parte das famílias que querem
comprar casa própria."
(Walter Cover, presidente da Associação daIndústria de Materiais de Construção – Abramat)
"Esperamos que reformas aconteçam,
principalmente a reforma tributária é a nossa
grande expectativa. Precisa haver uma
facilitação no pagamento de impostos,
colocar o câmbio num patamar adequado,
para que a gente volte a ter mais
competitividade. Enfim, eu acho que o desafio
é enorme, principalmente com o país saindo
dividido como saiu dessas eleições."
(HumbertoBarbato,presidente daAssociaçãoBrasileira daIndústria Elétricae Eletrônica –Abinee)
"Nós temos
um cenário na
área de
construção que
vai depender
exc l u s i v a m e n t e
das mudanças na área econômica. É
fundamental que elas sejam feitas o mais
rápido possível e que a equipe econômica seja
definida, para dar uma tranquilidade para o
empresário. Ele precisa sentir confiante para
poder investir."
(José Romeu Ferraz Neto, presidente doSinduscon- SP)
"A questão tributária é uma pauta
permanente do setor. O setor sempre tem se
pautado por luta para convencer todos os
governos, principalmente os estaduais, que
se há prioridade para o serviço de telecom
essa prioridade tem que ser demonstrada nos
tributos."
(Eduardo Levy, presidente-executivo doSindicato das Empresas de Telecomunicações –Sinditelebrasil)
"A grande questão é o custo de energia.
Estive com o grupo econômico dos dois
candidatos e ambos concordaram que como
está não podia ficar. Essa é uma questão vital
para o setor de eletrointensivos. Então, eu
acho que o final dessa corrida eleitoral abre
caminho para repensar essa questão."
(Milton Rego, presidente-executivo daAssociação Brasileira de Alumínio – Abal)
“A presidente disse uma frase muito
importante (em seu discurso de domingo):
está disposta ao imediato diálogo, antes
mesmo da nova posse, com setores
produtivos, representantes da sociedade e
das mais diversas áreas”.
(Roberto Rodrigues, presidente do conselhodeliberativo da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) e ex-ministro da Agricultura – fotoacima)
"A campanha (eleitoral de Dilma) foi de
mudanças e nosso diálogo com a campanha
foi bastante positivo. Houve acolhimento
sobre as questões de energia e de
p ro d u t i v i d a d e ”. (Paulo Pedrosa, presidenteexecutivo da Associação Brasileira de GrandesConsumidores Industriais de Energia e deConsumidores Livres –Abrace).
(Agências)
Empresários listam reformas necessárias
16 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 28 de outubro de 2014
A BANANA É NOSSABrasil já não é mais uma "república de bananas": grupos Cutrale e Safra disputam com irlandeses e associam-se para, afinal, comprar a norte-americana Chiquita.
Ogrupo formado pela
empresa de suco de
laranja Cutrale e o
banco Safra fecha-
ram acordo ontem para adqui-
rir a empresa norte-america-
na produtora de bananas Chi-
quita, em um negócio de US$
1,3 bilhão que inclui dívidas.
Pelos termos do acordo, os
acionistas da Chiquita vão re-
ceber US$ 14,50 por ação em
dinheiro, o que avalia a com-
panhia em cerca de US$ 682
milhões.
De acordo com a Chiquita, o
acordo deve ser oficializado
entre o final deste ano e o iní-
cio de 2015.
O Cutrale-Safra venceu
uma batalha que durou quase
três meses pelo controle da
empresa da Carolina do Norte,
que rejeitou três ofertas ante-
riores e tentou uma fusão com
a irlandesa Fyffes.
A Chiquita vai tornar-se uma
unidade controlada integral-
mente pelo Cutrale-Safra,
uma vez que o negócio seja
concluído, conforme um co-
m u n i c a d o.
"Para assegurar que a Chi-
quita tenha a melhor e mais
sustentável plataforma neste
setor, a Chiquita poderá aces-
sar a grande experiência do
Cutrale-Safra em todos os as-
pectos da cadeia de valor de
frutas e sucos e sua ampla ex-
periência financeira", acres-
centou a nota.
A aquisição é uma vitória
para o banqueiro brasileiro de
origem libanesa Joseph Safra
e para o barão do suco de la-
ranja José Luís Cutrale, que
uniram forças para acrescen-
tar a Chiquita aos seu portfólio
de negócios, que já inclui la-
ranja, maçãs, pêssego, limão
e soja.
Dívidas
Chiquita, Fyffes, Fresh Del
Monte Produce e Dole Food
controlam o mercado global
de bananas, avaliado em US$
7 bilhões anuais. As ações da
Chiquita subiram mais de 40%
desde 11 de agosto, quando o
Cutrale-Safra tornou pública
sua intenção de assumir o con-
trole da empresa.
O Cutrale-Safra também irá
assumir as dívidas da Chiqui-
ta, com uma unidade do grupo
Safra, o banco J. Safra Sarasin
AG, ampliando a recompra de
títulos de dívida emitidos pela
Chiquita com vencimento em
2021.
O negócio ocorre em meio
ao esforço de Safra, o banquei-
ro mais rico do mundo com
uma fortuna de US$ 16 bi-
lhões, de diversificar seus in-
vestimentos além do setor
bancário, financeiro e imobi-
l i á r i o.
Já Cutrale e sua família, que
enfrentam o declínio global no
consumo de suco de laranja,
têm ampliado atuação em no-
vas regiões e produtos, depois
de entrarem no negócio de co-
mercialização de grãos em
anos recentes.
"Nós esperamos trabalhar
com o Cutrale-Safra para ga-
rantir uma transição suave e
uma transação completa o
mais rápido possível", afirmou
o presidente-executivo da
Chiquita, Ed Lonergan, segun-
do o comunicado.
A transação está sujeita à
aprovação de órgãos regula-
res e a expectativa é que este-
ja concluída no início do próxi-
mo ano, de acordo com o co-
municado. (Reuters)
Divulgação
Chiquita vaijuntar aexperiência doCutrale nacadeia de valorde frutas esucos àexper tisefinanceira doSafra.
Caças ficam US$ 1 biacima do previsto
Divulgação
A compra de36 caçasGripen daSuéciatotalizou US$5,4 bilhões.
Retomadade voos 7,8
milhões depassageiros foram
transportados em voosdomésticos em
setembro, alta de 4,5%.
Ademanda por transpor-
te aéreo doméstico de
passageiros cresceu
3,2% em setembro de 2014,
na comparação com o mesmo
período de 2013, segundo da-
dos divulgados ontem, pela
Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), que destaca que o
setor completa 12 meses con-
secutivos de crescimento e
atinge seu maior nível para o
mês nos últimos dez anos. Já a
oferta voltou a apresentar
crescimento, de 1,7%, após
sete meses consecutivos de
variação negativa.
Com isso, a taxa de aprovei-
tamento das aeronaves em
voos domésticos operados
por empresas brasileiras al-
cançou 78,6%, o que corres-
ponde a um aumento de 1,2
ponto percentual em setem-
bro de 2014, no comparativo
com o mesmo mês do ano an-
terior. O nível atingido corres-
ponde a um recorde para o
mês de setembro nos últimos
dez anos.
No acumulado do ano, a de-
manda doméstica, medida
em assentos-quilômetros ofe-
recidos (ASK) registra alta de
5,4%, mas a oferta, calculada
em passageiros-quilômetros
pagos transportados (RPK),
ainda tem queda, de 0,14%.
A Anac indicou que, entre as
principais empresas aéreas
brasileiras, a Avianca desta-
cou-se com a maior taxa de
crescimento da demanda do-
méstica em setembro, quan-
do comparada com o mesmo
mês do ano passado, da or-
dem de 26%.
A agência também aponta
avanço expressivo da Azul, de
34,6% em setembro, no en-
tanto quando são somadas
com as operações da Trip, ad-
quirida pela companhia, a ex-
pansão registrada pela com-
panhia foi de 5,6%.
A TAM segue na liderança do
mercado doméstico, com
38,1% de participação, en-
quanto a GOL fica com 35%. Já
a Azul atingiu 17,1%, enquan-
to a Avianca passou a 9%.
A agência informou, ainda,
que o número de passageiros
pagos transportados em voos
domésticos em setembro
cresceu 4,5% e totalizou 7,8
milhões, o maior para o mês
nos últimos dez anos. No acu-
mulado em nove meses, a
quantidade de passageiros
transportados tem cresci-
mento de 6,8%, em compara-
ção com mesmo período do
ano anterior. A Gol foi a empre-
sa que mais transportou pas-
sageiros no mercado domésti-
co em setembro de 2014, com
2,86 milhões, seguida pela
TAM, com 2,58 milhões, e pela
Azul, com 1,67 milhões. (Esta-dão Conteúdo)
Inadimplênciatem recuo emsetembr o
Ainadimplência
na capital
paulista apresentou
queda no mês de
setembro em todas
as bases de
comparação, já
descontados os
efeitos sazonais, de
acordo com dados
da Boa Vista SCPC
(Serviço Central de
Proteção ao
Crédito) divulgados
ontem. A maioria
dos recuos na
cidade foi em
intensidade maior
do que o registrado
na média do Estado.
Já em relação à
média nacional, a
inadimplência caiu
mais na capital do
que no País em
todas as bases
comparativas.
Em setembro, o
Indicador de
Registro de
Inadimplência caiu
5,4% na cidade em
relação à agosto,
enquanto que no
Estado e no País as
quedas foram de
6% e 4%,
re s p e c t i v a m e n t e .
Na comparação
com o mesmo mês
do ano passado, o
índice caiu 8,9% na
capital, contra
recuo de 2,9% na
média estadual e
alta de 1,3% na
nacional. Já no
acumulado do ano
ante o mesmo
período de 2013, a
inadimplência
recuou 6,3% na
cidade, contra
baixa de apenas
0,2% no Estado e
alta de 2,4% na
média brasileira.
O Indicador de
Recuperação de
Crédito (obtido a
partir da
quantidade de
exclusões dos
registros de
inadimplentes) em
São Paulo, por sua
vez, apresentou
queda em setembro
apenas na
comparação anual
(-11,6%) e no
acumulado do ano
(-10,3%), na série
ajustada pelo fator
sazonal. Já na
comparação com
agosto, o indicador
registrou alta de
0,3%, crescimento
abaixo do
registrado no
Estado (0,7%) e no
País (0,5%).
(Estadão Conteúdo)
Um dia depois da reeleição
da pres idente D i lma
Rousseff e com um valor
acima do previsto originalmen-
te, o governo assina com a Saab
um contrato para o desenvolvi-
mento a compra de 36 caças Gri-
pen. O valor total do contrato
chega a US$ 5,4 bilhões, supe-
rior aos US$ 4,5 bilhões mencio-
nados durante o processo de se-
leção. Os primeiros jatos come-
çarão a ser entregues em 2019 e
o pacote estará completo ape-
nas no ano de 2024.
O acordo ocorre meses depois
de o gover no anunciar a opção
pelos aviões suecos, após anos
de uma licitação que envolveu
fabricantes norte-a mericanos e
franceses. Durante o governo do
presidente Luiz Inácio Lula da Sil-
va, o Planalto chegou a anunciar
que a empresa francesa Das-
sault havia vencido a licitação.
Por isso, o contrato coloca um fim
a um suspense e um conturbado
p ro c e s s o.
"O programa é composto por
28 caças monoposto e oito caças
de dois lugares Gripen NG. O va-
lor total do pedido é de aproxima-
damente 39,3 bilhões de coroas
suecas", indicou o comunicado
de imprensa da companhia.
"Saab e COMAER (Comando
da Aeronáutica) também assina-
ram um contrato para projetos
de cooperação industrial, in-
cluindo a transferência de tecno-
logia para a indústria brasileira,
a ser realizada ao longo de apro-
ximadamente dez anos", indi-
cou a nota.
"Estamos orgulhosos de estar
lado a lado com o Brasil nesse im-
portante programa. Já existe
uma longa história de sucesso da
cooperação industrial entre os
dois países, e este acordo histó-
rico leva essa parceria a um novo
nível", afirma Marcus Wallen-
berg, presidente do Conselho de
Administração da Saab.
"O contrato com o Brasil valida
o Gripen como o sistema de com-
bate mais capaz e moderno no
mercado. Solidifica a posição da
Saab como produtor de aviões
de caça líder mundial e reforça
a nossa plataforma de cresci-
mento", explica Håkan Buskhe,
presidente e CEO da Saab.
Embraer
De acordo com a companhia, a
"Embraer terá um papel de lide-
rança como o parceiro estratégi-
co no programa F-X2". "Como
parte do plano de transferência
de tecnologia, a indústria brasi-
leira vai ter um papel importante
no desenvolvimento do modelo
de dois lugares do Gripen NG e
ser responsável pela sua produ-
ção para a Força Aérea Brasilei-
ra. (Estadão Conteúdo)
terça-feira, 28 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 28 de outubro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19
SADA TRANSPORTES E ARMAZENAGENS S/A - CNPJ/MF 19.199.348/0001-88 (Companhia Fechada) NIRE35300334167 - Extrato da Ata da Assembleia GeralExtraordinária em 26/09/2014 - Data, Hora e Local:26/09/2014 às 10h, em São Bernardo do Campo/SP. Presença:Totalidade.Mesa: Vittorio Medioli - Presidente; Alberto MedioliSecretário. Deliberações por Unanimidade: a) aprovadasem quaisquer reservas ou restrições, que a sociedade sejarepresentada isoladamente pelo Presidente Vittorio Medioli,para que o mesmo possa assinar como Fiadora o Contrato deContragarantia em nome da própria sociedade, junto a“Associada à TRAVELLERS JMalucelli Seguradora”, comsede em Curitiba/PR, CNPJ/MF 84.948.157/0001-33. Encerra-mento: Nada mais. JUCESP nº 427.929/14-3 em 22/10/2014.
Atacadão Distribuição e Comercio Ltda , torna público que recebeu da CETESB a LicençaPrévia, 3001355 e requereu a Licença de Instação para combustiveis e Lubrificantes paraveículos, com. varejista sito á Avenida D. Pedro I, 3060 -Itaim - Taubaté-SP
Brink´s Segurança e Transp.de Valores Ltda , torna público que recebeu da CETESB aRenovação da Licença de Operação, 57001592, válida até 25/10/2019, para combust. e lubrif.para veíc., com. varejista sito á Rua Guacui, 100-Chacaras Reunidas- S. J. Campos-SP
Silvia Maria Pinto dos Santos , torna público que requereu da CETESB a Renovação daLicença de Operação para Combustíveis e Lubrificantes para veículos, com. varejista sito áAvenida Dr. Ricardo Jafet, 1101 -Ipiranga - São Paulo-SP
ATADAREUNIÃO EXTRAORDINÁRIADO CONSELHO DEADMINISTRAÇÃODAMERCANTILDO BRASIL FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTOE INVESTIMENTOS - CNPJ Nº 33.040.601/0001-87 - COMPANHIAABERTA -
NIRE 31300049655.
1 - Local, data e hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 - 5º andar, em BeloHorizonte, Minas Gerais, 19 de agosto de 2014, 10:00 (dez) horas. 2 - Presenças: Maioriados membros do Conselho deAdministração. 3 - Deliberações: I - Preenchendo as condiçõesprevistas no Art. 147 da Lei 6404/76 e na Resolução nº 4.122/2012, do Conselho MonetárioNacional, foram eleitos, por unanimidade, abstendo-se de votar os legalmente impedidos,com mandato até a primeira reunião do Conselho de Administração após a AssembléiaGeral Ordinária de 2017, para membros da Diretoria, os senhores a seguir relacionados equalificados: Mauricio de Faria Araujo, brasileiro, casado, empresário, residente edomiciliado nesta Capital, na Rua Roberto Alvarenga de Paula, 194, Mangabeiras, CEP30210-440, C.I. nº M-93.249 - SSPMG e CPF nº 045.086.536-34; Luiz Henrique Andradede Araújo, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado nestaCapital, na Rua dos Inconfidentes, 307/701, Funcionários, CEP 30140-120, C.I. nºM-1.049.011 - SSPMG e CPF nº 301.127.376-68; Marco Antônio Andrade de Araújo,brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado nesta Capital, na RuaEspírito Santo, 2.568/1301, Lourdes, CEP 30160-032, C.I. nº M-1.244.298 - SSPMG e CPFnº 471.028.376-l5; Athaíde Vieira dos Santos, brasileiro, casado, economista, residente edomiciliado nesta Capital, na Rua Bernardo Guimarães, 2.145/1501, Lourdes, CEP 30140-082, C.I. nº 2631 - CORECON-MG e CPF nº 071.712.506-87; José Ribeiro Vianna Neto,brasileiro, separado, advogado, residente e domiciliado nesta Capital, na Rua Patagônia,1155/901, Sion, CEP 30320-080, C.I. nº 29.410 - OAB/MG e CPF nº 318.695.726-53 e JaneCésar Coelho, brasileiro, casado, contador, residente e domiciliado nesta Capital, na RuaSantos, 675, Bairro Jardim America, CEP 30421-386, C.I. nº M-3.516.386 - SSPMG e CPFnº 547.530.746-68. II - Os Diretores eleitos serão assim designados: Diretor-Presidente:José Ribeiro Vianna Neto. Diretores Executivos: Mauricio de Faria Araujo; Luiz HenriqueAndrade de Araújo e Marco Antônio Andrade de Araújo. Diretores: Athaíde Vieira dosSantos e Jane César Coelho. III - Ainda conforme a legislação pertinente, deliberou-se adistribuição de atribuições específicas, da seguinte forma: Relações com Investidores, Áreade Ações Escriturais, Risco de Liquidez, Área Contábil, Atualização de Dados no Unicad,Operações emp. e troca de títulos, Lavagem de Dinheiro, Contas de Depósitos, SistemaRDR, Cadastro de Clientes do SFN - CCS, Responsável pelo SCR, Responsável pelofornecimento de informações, Responsável p/ apur. Montante RWA, PR e Cap. Princ.:Athaíde Vieira dos Santos. Responsável pela contratação de correspondentes: Jane CésarCoelho e Responsável pela Área Jurídica: José Ribeiro Vianna Neto. Nada mais havendo atratar, foi encerrada a reunião, da qual, para constar, lavrou-se a presente ata que, após lidae aprovada, vai por todos os Conselheiros presentes assinada. Belo Horizonte, 19 de agostode 2014. CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO: José Ribeiro Vianna Neto; Paulo HenriqueBrant de Araujo; Ângela Cristina Romariz Barbosa Leite; Paulo Afonso Guimarães.CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRÓPRIO. MERCANTIL DOBRASIL FINANCEIRA S. A. Crédito, Financiamento e Investimentos. José Ribeiro ViannaNeto - Diretor Executivo; MarcoAntônioAndrade deAraújo - Diretor Executivo. Atestamosque este documento foi submetido a exame do Banco Central do Brasil em processo regulare a manifestação a respeito dos atos praticados consta de carta emitida à parte. Departamentode Organização do Sistema Financeiro. Gerência Técnica em Belo Horizonte. EduardoVitor de Paula - Analista. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registrosob o nro.: 5393735 em 16/10/2014. Mercantil do Brasil Financeira S.A - Crédito,Financiamento e Investimentos. Protocolo:14/714.312-8. Marinely de Paula Bomfim -Secretária Geral.
AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: PregãoPresencial 117/2014, PROCESSO: 797/2014,OBJETO RESUMIDO: SRP DE RAÇÕES PARAANIMAIS, DATA E HORA DA LICITAÇÃO:10/11/2014 as 9h00, LOCAL DA LICITAÇÃO:Sala de Licitações do Paço Municipal, na PraçaCel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema –SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegrano Paço Municipal de Guararema, no períododas 08h30min às 16h00. Os interessadospoderão obter o Edital por e-mail, enviandomensagem eletrônica para o endereç[email protected], informando osdados da empresa, a modalidade e o número dalicitação. Outras informações podem ser obtidaspelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO DETOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.
Pregão Eletrônico nº 343/2014Processo nº 23039.000199/2014-44
O Hospital Universitário de Brasília – HUB/EBSERH, inscrito no CNPJ sob o nº15.126.437/0003-05, torna público que realizará licitação, na modalidade de PREGÃOELETRÔNICO SRP, sob o número 343/2014, do tipo MENOR PREÇO, cujo objeto éCONTRAÇÃODEEMPRESAESPECIALIZADAPARAAEXECUÇÃODESERVIÇOSCONTÍNUOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA, MANUTENÇÃOPREDIAL HOSPITALAR E DE EQUIPAMENTOS, DAS INSTALAÇÕES DOHOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA – HUB, COMPREENDENDO OFORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA, EQUIPAMENTOS,FERRAMENTAS E INSUMOS NECESSÁRIOS E ADEQUADOS À EXECUÇÃO DESERVIÇOS. A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está previstapara ocorrer às 09:00 horas do dia 07/11/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITALse dará a partir do dia 28/10/2014, nos siteswww.comprasnet.gov.br ou no endereço:SGAN, Quadras 604/605Anexo III salas 19 e 20 - Brasília-DF.
Brasília, 27 de outubro de 2014.Susana Sousa Campos
Chefe da Unidade de Licitações/HUB
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOSHOSPITALARES – EBSERH
Pregão Eletrônico nº 335/2014Processo nº 23039.000155/2014-14
O Hospital Universitário de Brasília – HUB/EBSERH, inscrito no CNPJ sob onº 15.126.437/0003-05, torna público que realizará licitação, na modalidade dePREGÃO ELETRÔNICO SRP, sob o número 335/2014, do tipo MENOR PREÇO,cujo objeto é AQUISIÇÃO DE ÓLEO DIESEL, OLEO COMBUSTÍVEL A1 E GÁSGLPPARAOHUB. Aabertura da sessão pública para a formulação dos lances estáprevista para ocorrer às 09:00 horas do dia 07/11/2014. A DISPONIBILIZAÇÃODOEDITAL se dará a partir do dia 28/10/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ouno endereço: SGAN, Quadras 604/605 Anexo III salas 19 e 20 - Brasília-DF.
Brasília, 27 de outubro de 2014Susana Sousa Campos
Chefe da Unidade de Licitações/HUB
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOSHOSPITALARES – EBSERH
PREFEITURAMUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 77/2014–PREGÃOPRESENCIAL Nº 166/2014
OBJETO:- Contratação de empresa confecção de uniformes,bolsas e outros, destinados à Secretaria Municipal de Saúde,pelo prazo de 12 (doze)meses. Data daRealização- 11/11/2014às 08h30min. Melhores informações poderão ser obtidos juntoa Sala de Licitações da Secretaria de Saúde, Praça Gumercindode Paiva Castro s/nº – Centro – Birigui/SP, pelo telefone (018)3643. 6234, ou pelo e-mail [email protected] Edital poderá ser lido naquela Sala e retirado gratuitamente nosite www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé, PrefeitoMunicipal, Birigui, 27/10/2014.
MUNICÍPIO DE IPEÚNA/SPAVISO DE LICITAÇÃO - Pregão Presencial Nº 031/2014 – Objeto: Aquisição de diversos equipamentospermanentes para a EMEI Maria Luisa Zanoni Prata, em Ipeúna, compreendendo: eletrodomésticos (balança,batedeira, bebedouros, cortador de legumes, fogões, fornos, freezers, geladeiras, liquidificadores, microondas,multiprocessador e refrigerador), eletroportáteis e eletroeletrônicos (esterilizador de mamadeiras, ferro de passar
roupas, lavadora de alta pressão, rádios, televisores, umidificadores e ventiladores) e diversos (fechadura elétrica).Recebimentodosenvelopes: até às9h00dodia 10/11/2014.Oedital e anexosencontram-seàdisposiçãodos interessadosno Setor de Licitações da Prefeitura, situado na Rua 01, 275 – Centro, Ipeúna/SP, no horário das 8h00 às 12h00 e das13h00 às 17h00, em dias úteis ou na página: www.ipeuna.sp.gov.br (Transparência Pública - Licitações). Informações pelotelefone (19) 3576-9007 ou [email protected]. Ipeúna, 27/10/2014. Ildebran Prata – Prefeito Municipal.
Novo Brilho Centro Automotivo Ltda, torna publico que requereu da CETESB aLicença Prévia, p/ Comercio Varejista de combustiveis e Lubrificantes, á Av. Paes deBarros, 1.999 - Mooca - SP
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DO SUL/SP
A Prefeitura Municipal de Ribeirão do Sul, Estado de São Paulo, por sua Prefeita Municipala Senhora Eliana Maria Rorato Manso, Torna Público:
AVISO DE LICITAÇÃOProcesso Administrativo nº. 073/2014. Encontra-se aberta no Departamento de Licitações da PrefeituraMunicipal de Ribeirão do Sul, Estado de São Paulo, a Licitação Pública na modalidade de CONCORRÊNCIAsob nº 01/2014 do tipo MAIOR OFERTA, destinado à concessão de uso remunerado mediante contratoadministrativo de espaço junto a Estação Rodoviária “José Felício da Silva” pelo prazo de 05 (cinco)anos, destinado à implantação de comércio no ramo de venda de passagens e serviços de bar elanchonete. ENTREGA DE ENVELOPES: até 09h00min do dia 19/12/2014. O Edital completo einformações complementares estarão à disposição aos interessados na Secretaria da PrefeituraMunicipal de Ribeirão do Sul, situada à Rua Cel. Paulo Fares nº 329, nesta cidade, no horário normalde expediente. E para que chegue ao conhecimento de todos, foi lavrado este Edital, que vai publicadona forma da Lei. Ribeirão do Sul, 24 de outubro de 2014. Eliana Maria Rorato Manso – Prefeita.
SANTACONSTANCIA TECELAGEM LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Licença deOperação N° 29006779, válida até 22/10/2017, para produção de tecidos de malha, à Alameda Primeiro-Sargento Osmar Cortez Claro, 40, Parque Novo Mundo, São Paulo.
Dorris SP Participações S.A.CNPJ/MF nº 12.909.302/0001-66 - NIRE 35.3.00386809
EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIAGERAL EXTRAORDINÁRIAFicam os senhores acionistas da Dorris SP Participações S.A. (“Companhia”) convocados para reunirem-se, em AGE, aser realizada no dia 03/11/14, às 14 horas, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 2.277, 20º andar, conjuntos 203/204,Jardim Paulistano/SP, a fim de discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) Aumentar o capital social daCompanhia, em R$9.381.374,00, com a emissão de 18.762.748 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, daCompanhia, com preço de emissão de R$0,50 por ação, mediante a conversão de créditos em valor idêntico detidospelos acionistas contra a Companhia, na proporção de suas respectivas participações acionárias, em decorrência deAFACs - Adiantamentos para Futuros Aumentos de Capital, devidamente contabilizados na Companhia, em atendimentoàs regras do Acordo de Acionistas da Companhia celebrado em 30/08/11, devidamente registrado na sede social daCompanhia; (ii) Aumentar o capital social da Companhia, em R$ 15.000.000,00, com a emissão de 30.000.000 de açõesordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Companhia, com preço de emissão de R$0,50 por ação,com o objetivo de disponibilizar para a Companhia os recursos necessários para garantir o desenvolvimento regular dosnegócios da Companhia, em atendimento às disposições do seu Acordo de Acionistas, sendo que os respectivos valoressubscritos no aumento de capital deverão ser integralizados pelos acionistas em prazo de até 12 meses, conformenecessidades da Companhia a serem demandadas pela Diretoria da Companhia, por meio de chamadas de capital paraintegralização pelos acionistas; e (iii) Alterar a redação do caput do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, de modoa refletir a modificação decorrente dos aumentos de capital deliberados nos itens (ii) e (iii) acima. Orientações Gerais:1. Os documentos pertinentes às matérias da ordem do dia estão disponíveis para consulta, com a antecedência legal-mente exigida, na sede da Companhia, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 2.277, 20º andar, conjuntos 203/204, JardimPaulistano/SP. 2. A pessoa presente à Assembleia Geral deverá comprovar sua qualidade de acionista, de acordo com oartigo 126 da lei nº 6.404/76, bem comoos documentos comprobatórios dos seus respectivos poderes de representação(cópia do Estatuto Social ou Contrato Social atualizado e ato que investe o representante de poderes suficientes). 3. Omandato para representação na Assembleia deverá ter sido outorgado em conformidade com o artigo 126, §1º, da Leinº 6.404/76, desde que a respectiva procuração, apresentada sempre em documento original, tenha sido regularmentedepositada na sede social da Companhia com, no mínimo, 3 dias úteis de antecedência à realização da Assembleia.Juntamente com a procuração, cada acionista que não for pessoa natural ou que não tiver assinado a procuração em seupróprio nome deverá depositar os documentos comprobatórios dos seus respectivos poderes de representação (cópiado Estatuto Social ou Contrato Social atualizado e ato que investe o representante de poderes suficientes). SP, 22/10/14.DORRIS SP PARTICIPAÇÕES S.A. - Ricardo Panzenboeck Dellape Baptista; Raphael Baptista Netto.
Dorris SP Participações S.A.CNPJ/MF nº 12.909.302/0001-66 - NIRE 35.3.00386809
EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAFicam os senhores acionistas da Dorris SP Participações S.A. (“Companhia”) convocados para reunirem-se, emAGO, a ser realizada no dia 3/11/14, às 16 horas, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 2.277, 20º andar, conjuntos203/204, Jardim Paulistano/SP, a fim de discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) Tomar as contasdos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em31/12/13, devidamente publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Jornal Diário do Comércio em23/05/14; e (ii) Deliberar acerca do resultado do exercício social encerrado em 31/12/13. Orientações Gerais: 1.Os documentos pertinentes às matérias da ordem do dia estão disponíveis para consulta, com a antecedêncialegalmente exigida, na sede da Companhia, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 2.277, 20º andar, conjuntos203/204, Jardim Paulistano/SP. 2. A pessoa presente à Assembleia Geral deverá comprovar sua qualidadede acionista, de acordo com o artigo 126 da lei nº 6.404/76, bem como os documentos comprobatórios dosseus respectivos poderes de representação (cópia do Estatuto Social ou Contrato Social atualizado e ato queinveste o representante de poderes suficientes). 3. O mandato para representação na Assembleia deverá tersido outorgado em conformidade com o artigo 126, §1º, da Lei nº 6.404/76, desde que a respectiva procuração,apresentada sempre em documento original, tenha sido regularmente depositada na sede social da Companhiacom, no mínimo, 3 dias úteis de antecedência à realização da Assembleia. Juntamente com a procuração, cadaacionista que não for pessoa natural ou que não tiver assinado a procuração em seu próprio nome deverádepositar os documentos comprobatórios dos seus respectivos poderes de representação (cópia do EstatutoSocial ou Contrato Social atualizado e ato que investe o representante de poderes suficientes). SP, 22/10/14.DORRIS SP PARTICIPAÇÕES S.A. Ricardo Panzenboeck Dellape Baptista, Raphael Baptista Netto.
Mitsubishi Corporation do Brasil S.A.CNPJ nº 61.090.619/0001-29 - NIRE 35300019032 - Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 30/09/14
Data, Hora e Local:Aos 30/09/14, às 09hs, na sede social sita naAvenida Paulista, nº 1.294, 23º andar, nesta Capital. Composiçãoda Mesa: Sr. Aiichiro Matsunaga, como Presidente da Mesa e Sra. Emi Fujio Hirata, Secretária. Agenda: a) Exoneração doSr. Hideto Matsuzaki da posição de Diretor. Deliberações: Os acionistas, por unanimidade de votos decidiram e aprovaram: a)Exonerar da posição de Diretor o Sr. Hideto Matsuzaki, brasileiro, casado, administrador, portador da CI RG nº 4.145.538 SSP/SP,CPF/MF nº 502.496.308-34, com endereço na Avenida Paulista, nº 1.294, 23º andar, Bela Vista, CEP: 01310-915, São Paulo-SP,exoneração esta que surtirá efeitos a partir desta data. Encerramento: Franqueada a palavra e como ninguém fizesse uso dela, oSr. Presidente declarou suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual foi lida, aprovada e assinadapor todos os acionistas. a) Aiichiro Matsunaga, Presidente da Mesa; Emi Fujio Hirata, Secretária; Mitsubishi Corporation, p.p. MárioMassanori Iwamizu, Mitsubishi International Corporation, p.p. Mário Massanori Iwamizu. Esta é extrato da cópia autêntica da ata daAGE realizada em 30/09/14, lavrada em livro próprio. São Paulo/SP, 30/09/14. a) Emi Fujio Hirata - Secretária. b) Mario MassanoriIwamizu - OAB/SP nº 19.298. JUCESP nº 428.203/14-0 em 22/10/2014. Flávia Regina Britto - Secretária-Geral em Exercício.
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
AVISO DE LICITAÇÃOPregão nº 040/2014 - Processo nº 413/2014
Acha-se aberto no Ministério Público do Estado de São Paulo o Pregão Presencial nº 040/2014 - Processonº 431/2014-DG/MP, objetivando a contratação de empresa para prestação de serviços de controle,operação e fiscalização de portarias e edifícios com a efetiva cobertura dos postos designados, no âmbitodo Ministério Público do Estado de São Paulo, nos locais, quantidade e especificações contidas no Anexo 2– Projeto Básico – Tabela de Locais e Especificações Técnicas, sob regime de empreitada por preço global.O Edital da presente licitação encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente, na ComissãoJulgadora de Licitações, situada na Rua Riachuelo nº 115, 5º andar, sala 506, de 2ª a 6ª feira, das 09:30 às18:30 horas, ou através da Internet nos Sites www.mpsp.mp.br e www.e-negociospublicos.com.br. Osenvelopes serão recebidos na sessão pública de processamento do Pregão, na Rua Riachuelo nº 115, 9ºandar, sala 926, no dia 11/11/2014, e sua abertura dar-se-á às 11:00h no mesmo dia e local.
Comissão Julgadora de Licitações, em 24 de outubro de 2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
TAUBATÉ/SPPREGÃO Nº 405/14
A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto o pregão presencialnº 405/14, que cuida da aquisição de óleo diesel S-10, por um período de 12 (doze)meses, com encerramento dia 11.11.14, às 16h30, junto ao respectivo Departamentode Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou à Praça FelixGuisard, 11 – 1º andar – centro, mesma localidade, das 08h às 12h e das 14h às 17h,sendo R$ 26,50 (Vinte e Seis Reais e Cinquenta Centavos) o custo do edital, pararetirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo sitewww.taubate.sp.gov.br.
Taubaté, aos 27 de outubro de 2014.JOSÉ BERNARDO ORTIZ MONTEIRO JÚNIOR – Prefeito Municipal
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 13/00016/14/05
OBJETO: CONFECÇÃO E INSTALAÇÃO DE PLACAS EM AÇO INOX ESCOVADO PARA PRÉDIOS ESCOLARES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Confecção e Instalação de Placas em Aço Inox Escovado para Prédios Escolares da Rede Estadual de Ensino. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 28/10/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 11/11/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 28/10/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOSA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Reforma de Prédio Escolar: TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 69/00927/14/02 - EE Dr. Waldemar Moniz da Rocha Barros - Rua Henrique Dias, 854 - Cep: 17509-300 - Palmital – Marília/SP - 120 - R$ 101.232,00 - R$ 10.123,00 - 09:30 - 13/11/2014. 73/00655/14/02 - EE Profa Iracema Rauen Maciel - Avenida Benfi ca, 295 - Cep: 6660-520 - Vila Santa Rita – Itapevi/SP - 120 - R$ 42.575,00 - R$ 4.257,00 - 10:00 - 13/11/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 28/10/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente
EDITAL DE CITAÇÃOCitação � Prazo 15 dias � Proc. 0149896-08.2009.8.26.0001 � A Dra. Fernanda de Carva-lho Queiroz, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível do Foro Regional I � Santana/ Comarca deSão Paulo � SP, faz saber que COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO / CET, jáqualicada nos autos, propôs em face de KEITI MORI, portador do RG n° 1.833.978-9 einscrito no CPF/MF sob o n° 631.598.998-53, AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE DANOSPELO PROCEDIMENTO SUMÁRIO, objetivando o ressarcimento de danos sofridos emvirtude de acidente envolvendo veículo de sua propriedade, no importe original de R$5.698,70. Estando o Réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para queem até 15 dias, a uir após a publicação do presente, o Requerido, querendo, apresentedefesa, sob pena de revelia, nos termos da lei. Será o edital axado e publicado.
São Paulo, 27 de outubro de 2014.
SANTACONSTANCIA TECELAGEM LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Licença de Instalação nº 29000534 e requereu a Licença de Operação para fabricação de tecidos de malha, à Avenida Tenente José Jerônimo de Mesquita, nº 351, Parque Novo Mundo – São Paulo – SP, CEP 02146-000.
SANTACONSTANCIA TECELAGEM LTDA, torna público que recebeu da CETESB a Licença de Instalação nº 29000789 e requereu a Licença de Operação para fabricação de tecidos de malha, à Avenida Tenente José Jerônimo de Mesquita, nº 351, Parque Novo Mundo – São Paulo – SP, CEP 02146-000.
Requerente: Valter Maria de
Souza.
Requerente: Vanderlei Souza
Barros.
Requerente: Rogerio de Matos.
Requerente: Mario Atanasio dos
Santos.
Requerente: Bruna da Silva Curto
Coutinho.
Requerido: Indústria e Comércio de Peças Frigorífi cas GB Ltda. ME. Rua Flor de Ouro, 362 – Vila
Nova Galvão –
2ª Vara de Falências.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da
Distribuição Cível do Tribunal
de Justiça de São Paulo, foram
ajuizados no dia 27 de outubro de 2014, na Comarca da Capital,
os seguintes pedidos de falência,
recuperação extrajudicial e
recuperação judicial:
20 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 28 de outubro de 2014
nSMARTPHONE 1
Quase um premium,a preço médio.
Omédio GalaxyGran Prime, da
Samsung, é mais uma opção paraos consumidores que querem umcelular com características demodelos premium que custemmenos de R$ 1.000. Vem com duascâmaras, a traseira de 8 MP e afrontal de 5 MP, com ângulo decaptura de 85 graus, para garantirque na hora das selfies todos osrostos se encaixem na foto ecenário, sem precisar esticar tantoo braço. Outros features são oreceptor de TV embutido e a telade 5 polegadas, seguindo atendência dos aparelhos maiores.O Prime tem dois slots para chipsde operadoras e chegará emnovembro ao preço sugerido deR$ 829.
SMARTPHONE 2
Huawei adere àonda do baixo custo
OAscend G506, da chinesaHuawei, fabricado no Brasil,
também oferece boa relaçãocusto-benefício para quem querum telefone mais avançado e detela grande. O modelo dafabricante chinesa tem tela de 4,5polegadas e desenho fininho, com9,9 mm de espessura e conta com4GB de memória, processadordual-core de 1 GHz e embarca oAndroid 4.1. A câmera traseira éde 5 MP e o aparelho traz slotspara dois chips, além de sercompatível com microSD de até32GB. Tem 3G, Bluetooth, Wi-Fi eGPS. Nas cores preto e branco apartir de R$ 649.
ACESSÓRIO
Não percao jogo por falta
de luz
O teclado GXT 280Illuminated, da
holandesaTrust, é ideal parajogadores de games eletrônicos.Possui teclas retro iluminadas porleds em três cores – ve rd e,amarelo ou vermelho, ajustáveisdo brilho intenso ao mais suave. Ailuminação é ideal para quem jogaà noite ou em ambientes escuros.O teclado também tem a funçãoanti-ghosting, ou seja, seis teclassão pressionadas ao mesmotempo melhorando odesempenho do jogador. Oitofunções multimídia levam aatalhos convencionais do Office,volume e acesso a internet. Por R$159,90.
Delivery: mais ofertas,no mesmo lugar.
Aplicativo único vaialém da alimentação
e integra váriossegmentos de
pequeno e médiovarejo como pet
shops, lavanderias,academias, salõesde beleza, shows.
Barbara Oliveira
Aforma de fazer compras
está mudando graças à
p o p u l a r i z a ç ã o d o s
smartphones e da oferta
de inúmeros aplicativos que ga-
rantem mais comodidade ao con-
sumidor. E um dos segmentos
que está tirando muito proveito
desse conceito é o de serviços de-
livery, com destaque para a ali-
mentação que, aos poucos, vai
sendo incorporada também às te-
las pequenas e com recursos de
geolocalização. Uma solução que
está sendo lançada no mercado
brasileiro vai um pouco além, reu-
nindo vários segmentos do pe-
queno e médio varejo dentro do
celular funcionando num único
a p l i c a t i v o.
A plataforma tokEcompre abri-
ga não só empresas de foodservi-
ce (pizzarias, bares e restauran-
tes delivery), mas também pet
shops, lavanderias, confeitarias,
farmácias, floriculturas, postos
de serviços, shows e eventos. E
traz inovações como o pagamen-
to pelo próprio celular, QR codes
para a compra direta e sensores
beacons para localizar o poten-
cial cliente quando ele está perto
de alguma loja ou restaurante.
Segundo Paulo Luisada, sócio-
fundador da tokEcompre, a solu-
ção “delivery multissegmentos”,
como foi denominado o serviço,
tenta suprir uma demanda do
mercado brasileiro. “Q ue re mo s
atender o contingente de peque-
nos e médios comerciantes que
ainda não têm presença nesse ca-
nal de vendas móvel, dando-lhes
a chance de aumentar suas ven-
das via parcerias com outros va-
rejistas do mesmo bairro, por
exemplo. A solução traz inova-
ções que estão sendo bem acei-
tas tanto pelas novas gerações de
administradores, filhos e netos de
tradicionais comerciantes brasi-
leiros e acostumados a lidarem
com tecnologia, como pelos pro-
prietários mais conservadores e
sem essa afinidade”, diz Luisada
que já tem 70 clientes com con-
tratos fechados desde seu lança-
mento, em setembro. “É um pro-
duto fácil de ser instalado no com-
putador do estabelecimento, fica
armazenado em nuvem e pode
ser atualizado sempre que o dono
quiser ”. Cabe ao usuário final bai-
xar o app para Android ou Apple.
ATALHO PARA VENDA
O bar e lanchonete Canoa Açaí,
do bairro paulistano de Campo
Belo, que também faz entregas,
adotou o tokEcompre. O dono da
casa, Ricardo Tena, aproveita o
aplicativo não só para atender pe-
didos num raio de 5 quilômetros,
mas também para divulgar seu
menu em salões de beleza, pet
shops e academias de ginástica
do bairro e estimular seus fre-
quentadores a comprar lanches,
saladas e sucos pelo smartphone
ou tablet. “Pensei em colocar uns
tablets nesses locais rodando a
solução para chamar a atenção
da clientela a usar o app”. Mas a
tokEcompre criou banner com
um QR code para facilitar essa in-
teratividade e a compra. Assim,
as pessoas que tenham o aplica-
tivo no smartphone clicam no có-
digo e vão direto para o link do res-
taurante para pedir. “O sistema
me avisa o item selecionado e se
foi pago com cartão, e eu mando
entregar no endereço assinala-
d o”, explica Tena.
O uso do QR code para esse tipo
de operação foi uma boa ideia do
pessoal de desenvolvimento da
tokEcompre, pois resultou num
atalho para a venda direta. “É
uma tecnologia disseminada na
Europa e Estados Unidos e a mes-
ma usada em vitrines de varejos
da Coreia do Sul. Lá, o consumidor
passa na frente da loja, gosta do
que vê, aponta para o QR code, vê
as fotos e preços e já compra pelo
c a r t ã o”, explica Luisada. No Bra-
sil, esse código é muito adotado
em materiais impressos (folders,
banners, cardápios, revistas etc.)
e leva o usuário a obter mais infor-
mações do produto, fotos ou site
da empresa. Na solução integra-
da ao tokEcompre o QR code mos-
tra não só o produto, mas direcio-
na a pessoa à loja ou restaurante
para concretizar a compra e pa-
gar com o cartão (com a seguran-
ça de um gateway de pagamen-
tos do grupo NTK Solutions, em-
presa de meios de pagamento on-
line e investidora da startup
t o k E c o m p re ) .
A interface do aplicativo per-
mite a atualização automática
dos conteúdos, sem limites de
fotos dos produtos, promoções e
descontos, apenas com um lo-
gin e senha. “Essa autonomia
para mexer no app sem eu preci-
sar ligar para o suporte é um das
vantagens da solução que fize-
ram a diferença, porque faço tu-
do na hora”, observa Tena, que
tem dois mil clientes no Canoa
Açaí. Outra facilidade dada aos
comerciantes é que eles podem
alterar o raio de cobertura de en-
trega se, por acaso, tiverem al-
guma desistência de motoboys
em determinado dia.
NOVOS SEGMENTOS
Os varejistas pagam à startup
10% sobre cada pedido concluído
pelo app no restaurante, lavan-
deria, petshop ou outro serviço
cadastrado na plataforma tokE-
compre. A taxa de adesão custa
R$ 200 e a mensalidade pela hos-
pedagem nos servidores da em-
presa é de R$ 49. A área de food-
service ainda lidera entre os 70
clientes da solução mobile, infor-
ma Luisada, “mas queremos am-
pliar essas ofertas para outros
segmentos, pois essa é a nossa
p ro p o s t a ”.
Outra inovação que está em
testes e será adicionada ao to-
kEcompre, conforme de-
manda dos comerciantes,
são os beacons – s e n s o re s
de microlocalização que
identificam as pessoas
quando elas estão próxi-
mas de um local de inte-
resse e enviam uma
mensagem na tela do
a p a re l h o.
Os principais concor-
rentes dessas empresas
online dedicadas à comi-
da delivery – como as lí-
deres iFood e Hellofood,
que tem seus apps disponí-
veis para Android, iOS e
Windows Phone – ainda são
as chamadas feitas por telefo-
ne e os folders em papel. Da-
dos do mercado informam
que apenas 5% dessas entre-
gas em domicílio são atendi-
das por soluções em smart-
phones. Mas essa relação está
mudando e as empresas estão in-
vestindo em anúncios na televi-
são para falar das vantagens de
se efetuar o pedido pelos apps,
q1ue mostram fotos dos pratos,
históricos de pedidos, as reco-
mendações feitas por outras pes-
soas e permitem pagar com car-
tão e se conectar com os lugares
mais próximos do usuário.
Maxime Legardez, CEO da Hel-
lofood, lembra que o consumidor
quer mais conveniência nesse
atendimento. A empresa atuali-
zou sua aplicação móvel e regis-
tra um crescimento de 36% nos
pedidos pela plataforma do celu-
lar nos últimos seis meses. Na
Hellofood, que tem cadastrados
dois mil restaurantes no Brasil, re-
centemente reforçou sua posição
ao adquirir a Peixe Urbano Delive-
ry, JáNaMesa, MegaMenu e Entre-
ga Delivery.
A iFood, por sua vez, passou a li-
derar o setor de comida pela in-
ternet depois de ter se fundido
com a Restaurante Web (do grupo
britânico JustEat), em setembro.
E aposta no seu app para crescer
ainda mais. “Esse mercado online
e pelo smartphone ainda é pe-
queno no Brasil e temos muito es-
paço para evoluir, especialmente
com as funcionalidades do aplica-
tivo e facilidades de pagamento”,
avalia Felipe Fioravante, CEO da
iFood, que também está com
ações de marketing na tevê para
popularizar o produto. O executi-
vo diz que a empresa atende um
milhão de pedidos por mês e tem
5 mil estabelecimentos cadastra-
dos em 60 cidades brasileiras,
mas pretende dobrar o número
em 2015.
Fotos: Divulgação
SegundoLuisada(acima)
inovações sãobem aceitastanto pelas
novasgerações e porconser vadores;
paraFioravante, háainda muitoespaço para
e v o l u i r.
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Legardez, daHellofood:crescimentode 36% nospedidos porcelular nosúltimos seismeses