DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PROF. ADRIANA MENEZES
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BENEFÍCIOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
AUXÍLIO –DOENÇA
Beneficiários Todos os segurados.
Requisitos
Incapacidade para o exercício do trabalho ou atividades habituais por mais de 15 dias consecutivos.
Necessidade de perícia médica a cargo da Previdência Social.
A perícia médica poderá ser feita por órgãos e entidades públicos ou que integrem o SUS, com coordenação e
supervisão do INSS.
Carência
12 contribuições mensais, exceto se a incapacidade decorrer de:
- acidente de qualquer natureza ou causa ou
- doenças ou afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social1,
segundo os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira
especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.
- No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de efetivo exercício na atividade rural, ainda de que
forma descontínua, imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício.
Salário de
benefício – SB
Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período
contributivo, a partir de julho de 1994.
Renda mensal
inicial – RMI
91% do salário de benefício.
O valor do auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos doze salários de
contribuição, inclusive no caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média
aritmética simples dos salários de contribuição existentes ( art. 29, §10, Lei nº 8.213/91).
Data de início do
benefício – DIB
• para o empregado:
- a partir do 16º dia do afastamento, se requerido o benefício até 30 dias da data do afastamento;
- a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do requerimento
decorrer mais de 30 dias. .
• para os demais segurados, incluído o empregado doméstico:
- a partir da data do início da incapacidade, se requerido dentro de 30 dias do início da incapacidade;
- da data da entrada do requerimento, se requerido após decorrerem 30 dias do início da incapacidade.
Suspensão do
benefício
Quando não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou recusar ao tratamento de reabilitação
profissional.
Não pode
acumular com
Aposentadoria,
salário-maternidade,
auxílio-acidente quando as causas forem idênticas ,
BPC – LOAS,
seguro-desemprego
Cessação do
benefício
• quando cessar a incapacidade;
• quando transformar-se em aposentadoria por invalidez;
• quando conceder auxílio-acidente.
• quando o segurado falecer.
1. O Ministério da Previdência Social foi extinto pela Lei nº 13.266/2016. A Previdência Social foi incorporada ao Ministério da Fazenda por meio da Medida
Provisória nº 726/2016, convertida na Lei nº 13.341/2016. O INSS passou a ser vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
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Pontos
importantes
Nos casos de impossibilidade de realização de perícia médica pelo órgão ou setor próprio competente, assim
como de efetiva incapacidade física ou técnica de implementação das atividades e de atendimento adequado à
clientela da previdência social, o INSS poderá, sem ônus para os segurados, celebrar, nos termos do
regulamento, convênios, termos de execução descentralizada, termos de fomento ou de colaboração,
contratos não onerosos ou acordos de cooperação técnica para realização de perícia médica, por delegação ou
simples cooperação técnica, sob sua coordenação e supervisão, com órgãos e entidades públicos ou que
integrem o Sistema Único de Saúde (SUS).
O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer atividade que lhe garanta subsistência poderá
ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade.
Caso o segurado, durante o gozo do auxílio-doença, venha a exercer atividade diversa daquela que gerou o
benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas.
O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação para sua atividade habitual, deverá
submeter-se a processo de reabilitação profissional.
O auxílio-doença será mantido até que o segurado seja considerado reabilitado para o desempenho de atividade
que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, for aposentado por invalidez.
AUXÍLIO-ACIDENTE
Beneficiários Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e segurado especial.
Natureza jurídica CARÁTER INDENIZATÓRIO por redução na capacidade para o trabalho.
Requisitos
Ocorrência de acidente de qualquer natureza que implique:
• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia;
• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia e que exija maior esforço
para o desempenho da mesma atividade que exercia à época do acidente;
• impossibilidade de desempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém que
permita o desempenho de outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos
indicados pela perícia médica do INSS.
Carência NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA.
Salário de benefício – SB Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de
todo o período contributivo, a partir de julho de 1994.
Renda mensal inicial – RMI 50% do salário de benefício.
Data de início do benefício –
DIB
Dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença.
Da data do requerimento administrativo quando não precedido de auxílio-doença*;
Classificação em auxílio-
acidente acidentário e
previdenciário
Acidentário = a perda parcial da capacidade laborativa, decorre de acidente do trabalho
(típico, atípico ou por equiparação).
Previdenciário ou não acidentário = a perda parcial da capacidade laborativa, decorre de
acidente de qualquer natureza. A causa não é acidente do trabalho.
Suspensão do benefício Em caso de retornar incapacidade temporária cuja causa seja a mesma que originou o auxílio-
acidente.
Cessação do benefício
• com a concessão de qualquer aposentadoria ao segurado;
• com a morte do segurado;
• com a emissão da certidão de tempo de contribuição para contagem do tempo de
contribuição em regime próprio de previdência social**.
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Não pode
acumular com
aposentadoria
auxílio-acidente ( pode optar pelo mais vantajoso)
auxílio-doença quando as causas forem idênticas
BPC – LOAS
Outros
A percepção de salário, salário-maternidade ou seguro-desemprego não impede o
recebimento do auxílio-acidente.
Pode ser concedido ainda que o segurado esteja desempregado, desde que o acidente ocorra
em época que o indivíduo esteja na condição de segurado do RGPS.
Não se acumula com aposentadoria.
Não é possível condicionar a concessão de auxílio-acidente à percepção de auxílio-doença
antecedente (Parecer n. 18/2013/CONJUR-MPS/CGU/AGU).
* Parecer n. 18/2013/CONJUR-MPS/CGU/AGU.
** Art. 129, Decreto nº 3.048/99.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Beneficiários Todos os segurados
Requisitos
Incapacidade permanente para o exercício do trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência.
Necessidade de perícia médica a cargo da Previdência Social.
Carência
12 contribuições mensais, exceto se a incapacidade decorrer de:
- acidente de qualquer natureza ou causa ou
- doenças ou afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência
Social2, segundo os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe
confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.
- No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de efetivo exercício efetivo na atividade
rural, ainda que de forma descontínua, imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício.
Salário de benefício –
SB
Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o
período contributivo, a partir de julho de 1994.
Renda mensal inicial –
RMI
100% do salário de benefício.
O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra
pessoa será acrescido de 25% e poderá ultrapassar o valor máximo estabelecido para os benefícios do
RGPS.
Em caso de morte do segurado aposentado por invalidez, o acréscimo de 25% não será incorporado ao
valor da pensão por morte.
Data de início do
benefício – DIB
• Se for concedida pela transformação do auxílio-doença: a partir do dia seguinte ao da cessação do
auxílio-doença;
• Se for concedida de imediato:
A) para o empregado:
- a partir de 16º dia do afastamento da atividade, se requerido até 30 dias da data do seu afastamento;
- a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do
requerimento decorrerem mais de trinta dias.
B) para os demais segurados, incluído o empregado doméstico:
2. O Ministério da Previdência Social foi extinto pela Lei nº 13.266/2016. A Previdência Social foi incorporada ao Ministério da Fazenda por meio da Medida
Provisória nº 726/2016, convertida na Lei nº 13.341/2016. O INSS passou a ser vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
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APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
- a partir da data do início da incapacidade, se requerido dentro de 30 dias do início da incapacidade;
- da data da entrada do requerimento, se requerido após decorrerem 30 dias do início da incapacidade.
Dividida em
acidentária ou
previdenciária
Acidentária= incapacidade decorre de acidente do trabalho
Previdenciária ou não acidentária = incapacidade não decorre de acidente do trabalho. Decorre de
outros eventos, exceto o acidente do trabalho.
Suspensão do benefício
Quando não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou recusar ao tratamento de
reabilitação profissional.
O aposentado por invalidez que completar 60 anos de idade estará isento do exame médico periódico a
cargo do INSS.
Cessação do benefício
• quando cessa a incapacidade;
• quando o segurado falece;
• quando o segurado retorna voluntariamente à atividade.
Não pode acumular
com
Aposentadorias,
Auxílio-doença,
Auxílio-acidente,
Salário-maternidade,
BPC – LOAS,
Seguro-desemprego
APOSENTADORIA POR IDADE
Beneficiários
Todos os segurados.
Pode ser, inclusive, concedida àquele que perdeu a qualidade de segurado do RGPS, exigindo, nesse caso, o
preenchimento da carência mínima de contribuições e idade.
Requisitos IDADE:
Homem: 65 anos de idade.
Trabalhador rural e garimpeiro em regime de economia familiar = 60 anos de idade.
Mulher: 60 anos de idade.
Trabalhadora rural e garimpeira em regime de economia familiar = 55 anos de idade.
Carência
180 contribuições mensais.
No caso do segurado especial, a carência é de 180 meses de efetivo exercício na atividade, imediatamente
anteriores à data do requerimento do benefício.
Salário de
Benefício -
SB
Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período
contributivo, a partir de julho de 1994, multiplicada pelo fator previdenciário.
A aplicação do fator previdenciário é utilizada somente se for mais vantajoso para o segurado.
Renda mensal
inicial – RMI
70% do salário de benefício, acrescido de 1% para cada grupo de 12 contribuições, não podendo esse acréscimo
ultrapassar o total de 30%.
No caso do segurado especial = valor de um salário mínimo.
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Data de início
do benefício –
DIB
• para o empregado, incluído o doméstico:
• a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias do desligamento;
• a partir da data do requerimento, quando requerido após o 90º dia do desligamento do emprego ou quando
não se desligar do emprego.
• para os demais segurados:
• a partir da data do requerimento da aposentadoria.
Aposentadoria
por idade
híbrida
• trabalhador rural não consegue comprovar carência de 180 meses de exercício efetivo na atividade rural;
• utiliza períodos de contribuição sob outras categorias do segurado para completar a carência de 180 meses de
contribuição;
• vai somar ao período como segurado especial e o exercido em categoria de segurado;
• terá direito a aposentar-se ao completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos,
se mulher;
• o cálculo da renda mensal da aposentadoria será apurado de acordo com o disposto o disposto no art. 29, I, da
Lei 8.213/91 considerando-se como salário de contribuição mensal do período como segurado especial, o
limite mínimo de salário de contribuição da Previdência Social (Art. 48, §§ 3º e 4º, Lei nº 8.213/91).
Cessação do
benefício
Com a morte do segurado.
Não pode
acumular com
Aposentadorias,
Auxílio-doença,
Auxílio-acidente,
BPC – LOAS
Seguro-desemprego.
Pontos
importantes
• O professor e a professora de ensino infantil, fundamental e médio, não têm redução na idade para esse tipo
de aposentadoria. Aposenta-se com 65 anos, se homem, e com 60 anos, se mulher.
• Pode o segurado retornar à atividade remunerada sem perder o benefício da aposentadoria e deverá contribuir
em relação à nova atividade.
• A aposentada que retornar a exercer atividade terá direito ao salário-maternidade em relação à nova
atividade.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Beneficiários
Os segurados, EXCETO:
• os contribuintes individuais e facultativos que optaram pelo regime simplificado de recolhimento das
contribuições (inclusão previdenciária);
• o segurado especial que não contribui facultativamente nos moldes do contribuinte individual e;
• o MEI.
Pode ser, inclusive, concedida àquele que perdeu a qualidade de segurado do RGPS, exigindo, nesse caso, o
preenchimento da carência mínima e do tempo mínimo de contribuição.
Requisitos
Tempo de contribuição:
• Mulher: 30 anos de contribuição.
• Homem: 35 anos de contribuição.
• Professor de ensino infantil, fundamental e médio: 30 anos de contribuição, exclusivamente em efetivo
exercício de magistério.
• Professora de ensino infantil, fundamental e médio: 25 anos de contribuição, exclusivamente em efetivo
exercício de magistério.
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O tempo de magistério inclui as funções de direção, coordenação e assessoramento pedagógico.
Professores de nível superior não têm redução no tempo de contribuição.
Carência 180 contribuições mensais.
Salário de
benefício – SB
Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período
contributivo, a partir de julho de 1994, multiplicada pelo fator previdenciário.
O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não
incidência do fator previdenciário existente*, no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da
soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da
aposentadoria, for de acordo com a seguinte tabela:
MULHERES
(soma do tempo de
contribuição e da idade)*
HOMENS
(soma do tempo de
contribuição e da idade)*
ANO DO
REQUERIMENTO
85 95 até 2018
86 96 2019 a 2020
87 97 2021 a 2022
88 98 2023 a 2024
89 99 2025 a 2026
90 100 a partir de 2027
* Serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição do professor e da professora que
comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio.
Renda
Mensal
inicial – RMI
100% do salário de benefício
Data de início do
benefício – DIB
Para o empregado, incluído o doméstico:
• a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias do desligamento;
• a partir da data do requerimento, quando requerido após o 90º dia do desligamento do emprego ou quando
não se desligar do emprego.
Para os demais segurados:
• a partir da data do requerimento da aposentadoria
Cessação do
benefício
Com a morte do segurado.
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Não pode
acumular
com
Aposentadorias,
Auxílio-doença,
Auxílio-acidente,
BPC – LOAS
Seguro-desemprego
Pontos
importantes
• O professor e a professora de ensino infantil, fundamental e médio, têm redução de cinco anos no tempo de
contribuição exigido.
• Pode o segurado retornar à atividade remunerada sem perder o benefício da aposentadoria e deverá
contribuir novamente para a previdência social.
• A aposentada que retornar a exercer atividade terá direito ao salário-maternidade em relação à nova
atividade.
APOSENTADORIA ESPECIAL
Beneficiários
Empregado, trabalhador avulso, cooperado de cooperativa de trabalho, cooperado de cooperativa de
produção.
SEGURADO ESPECIAL NÃO TEM DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL
Requisitos
Exercício de trabalho sujeito à exposição permanente, não intermitente e nem ocasional a agentes nocivos
ou agressivos à saúde ou integridade física, durante 15, 20 ou 25 anos de contribuição.
Pode ser, inclusive, concedida àquele que perdeu a qualidade de segurado do RGPS, exigindo, nesse caso, o
preenchimento da carência mínima de contribuições.
Carência 180 contribuições mensais.
Salário de
Benefício -
SB
Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período
contributivo, a partir de julho de 1994.
Renda mensal
inicial – RMI 100% do salário de benefício.
Data de início do
benefício – DIB Para o empregado:
• a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até
90 dias do desligamento;
• a partir da data do requerimento, quando requerido após o 90º dia do
desligamento do emprego ou quando não se desligar do emprego.
Data de início do
benefício – DIB
Para os demais segurados
(trabalhador avulso e
cooperados do trabalho e de
produção):
• a partir da data do requerimento da aposentadoria.
Cessação do
benefício
• Com a morte do segurado.
• Quando o segurado aposentado retornar ao trabalho que o exponha a agentes nocivos ou agressivos à
saúde ou à integridade física. Não precisa ser a mesma condição especial anteriormente exposta, mas,
sim, qualquer condição especial de trabalho na mesma ou outra empresa e sob qualquer forma de
prestação de serviço ou categoria de segurado. O segurado será imediatamente notificado da cessação do
pagamento de sua aposentadoria, no prazo de 60 dias contados da data da emissão da notificação.
Aposentadorias,
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Não pode
acumular com
Auxílio-doença,
Auxílio-acidente,
BPC – LOAS
Seguro-desemprego
Pontos
importantes
• Caso o segurado retorne a exercer atividade remunerada, sem que seja em condições especiais, não
perderá o benefício da aposentadoria especial, devendo contribuir novamente para a Previdência Social
em relação à nova atividade remunerada.
• A empresa deverá fornecer cópia autêntica do PPP no prazo de 30 dias da rescisão do contrato de
trabalho, sob pena de sujeição às sanções previstas na legislação aplicável.
SALÁRIO-FAMÍLIA
Beneficiários
Segurados:
• empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso em atividade;
• empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria
por invalidez ou idade;
• demais aposentados, desde que empregados, empregados domésticos ou trabalhadores avulsos,
maiores de 65 anos, homem, e de 60 anos, mulher.
Carência NÃO HÁ CARÊNCIA MÍNIMA DE CONTRIBUIÇÕES.
Requisitos
• possuir baixa renda = salário de contribuição igual ou inferior ao fixado por Portaria do Ministério da
Fazenda.*
• ter filhos menores de 14 anos ou inválidos
Data de início do
benefício – DIB
A partir da apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação do equiparado a filho e
atestado de vacinação obrigatória para filho até 06 anos e frequência escolar a partir dos 7 anos de idade.
O empregado doméstico somente deverá apresentar a certidão de nascimento do filho.
No caso de invalidez de filho ou equiparado maior de 14 anos, deve ser feita perícia médica a cargo da
previdência social.
Suspensão do
benefício • Na falta da entrega da renovação da documentação exigida para a concessão do benefício.
Cessação do benefício
• por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito,
• quando o filho ou equiparada completar 14 anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao
da data do aniversário,
• pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao da cessação da
incapacidade ou
• pelo desemprego do segurado.
Outras
questões
• Quando mãe e pai são, ambos, segurados do RGPS e preencherem os requisitos do benefício, será
pago salário-família para os dois, pai e mãe.
• As cotas do salário-família serão pagas pela empresa ou pelo empregador doméstico, mensalmente,
junto com o salário, efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribuições,
conforme dispuser o Regulamento.
• A empresa ou o empregador doméstico conservarão durante 10 (dez) anos os comprovantes de
pagamento e as cópias das certidões correspondentes, para fiscalização da Previdência Social.
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*. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválido de
qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 2017 é de:
I – R$ 44,09 (quarenta e quatro reais e nove centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 859,88 (oitocentos e
cinqüenta e nove reais e oitenta e oito centavos);
II – R$ 31,07 (trinta e um reais e sete centavos) para o segurado com remuneração mensal superior a R$859,88 e igual ou inferior a R$
1.292,43 (um mil, duzentos e noventa e dois reais e quarenta e três centavos).
SALÁRIO-MATERNIDADE
Beneficiárias Todos os segurados e seguradas que preencherem os requisitos legais.
Requisitos
• PARTO, inclusive de natimorto.
• ADOÇÃO OU GUARDA JUDICIAL PARA FINS DE ADOÇÃO de crianças.
Nesse caso, o benefício poderá ser pago ao segurado ou à segurada. Não se pode pagar o benefício para ambos
os segurados, no caso de adoção da mesma criança.
• ABORTO NÃO CRIMINOSO.
• Falecimento de segurado ou de segurada que fazia jus ao salário-maternidade.
Carência
• Empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos = NÃO HÁ CARÊNCIA MÍNIMA
EXIGIDA.
• Contribuinte individual, segurado facultativo = 10 contribuições mensais.
• No caso do segurado especial, a carência é de 10 meses de efetivo exercício na atividade, ainda que de forma
descontinua, imediatamente anteriores à data do fato gerador do benefício.
• No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão do benefício, o(a)
segurado(a) deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com o período de 10 contribuições
mensais, quando exigido em relação a alguns segurados.
Período de
recebimento
• PARTO = 120 dias, podendo iniciar 28 dias antes do parto.
• ABORTO NÃO CRIMINOSO = duas semanas.
• ADOÇÃO OU GUARDA JUDICIAL PARA FINS DE ADOÇÃO = 120 dias, independentemente da
idade da criança.
• FALECIMENTO DA SEGURADA OU DO SEGURADO NO PERÍODO DA LICENÇA-MATERNIDADE
= período restante entre a data do óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário.
Renda mensal
inicial – valor
• Para a empregada = valor da última remuneração, limitado ao teto do Ministro do STF;
• Para a trabalhadora avulsa = remuneração equivalente a um mês de trabalho, limitado ao teto do Ministro do
STF;
• Para empregada doméstica = o último salário de contribuição, sujeito ao limite máximo correspondente;
• Para a contribuinte individual, facultativo(a) e desempregado(a) = 1/12 da soma dos últimos 12 salários de
contribuição apurados em período não superior a quinze meses, limitado o valor ao teto máximo do salário
de contribuição. Não poderá ser pago em valor inferior ao salário mínimo,
• Para a segurada especial = um salário-mínimo.
• Para o cônjuge ou companheiro sobrevivente seguem-se as regras acima, considerando os salários de
contribuição do segurado sobrevivente**.
Data de início do
benefício – DIB
• No caso de parto= 28 dias antes do parto OU a partir do dia do parto;
• nos casos de aborto não criminoso e adoção = a partir da data do requerimento.
Não pode
acumular
com
• Auxílio-doença;
• Aposentadoria por invalidez;
• BPC – LOAS;
• Seguro-desemprego.
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Pontos
importantes
• Caso, no parto, ocorra nascimento de natimorto, HAVERÁ PAGAMENTO DE SALÁRIO-
MATERNIDADE.
• Se houver nascimento de um ou mais filhos, será pago apenas um salário-maternidade.
• Se a mãe biológica, segurada do RGPS, tiver recebido salário – maternidade, NÃO HÁ PROBLEMA para
conceder o benefício ao segurado ou segurada adotante.
• O salário-maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade (auxílio-doença e
aposentadoria por invalidez).
• Para que o cônjuge ou companheiro tenha direito ao salário-maternidade após o falecimento do segurado ou da
segurada é necessário que ele seja segurado do RGPS e se afaste do trabalho ou das atividades desempenhadas
para cuidar do filho.
Cessação do
benefício
• No caso de parto = após 120 dias do início do benefício;
• no caso de aborto não criminoso = após duas semanas;
• no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança = após 120 dias do início do benefício;
• no caso de salário-maternidade remanescente = após último dia do término previsto para o salário-
maternidade originário.
*. MENEZES. Adriana. Direito Previdenciário. 6ª Ed., Salvador: Juspodivm, 2016.
**. Caso esteja desempregado a renda mensal inicial será apurada da mesma forma que para o contribuinte individual.
PENSÃO POR MORTE
Beneficiários
• Dependentes.
• Dependentes da 1ª classe não precisam comprovar dependência econômica.
• Equiparam-se ao filho, o menor sob tutela e o enteado, desde que comprovada dependência econômica em
relação ao segurado.
Requisitos
• Óbito do segurado;
• Morte presumida declarada por decisão judicial.
Carência • NÃO HÁ CARÊNCIA EXIGIDA
Renda
Mensal
inicial – RMI
• Valor da aposentadoria = quando o segurado era aposentado;
• 100% do valor da aposentadoria por invalidez que teria direito o segurado na data do óbito = quando o
segurado encontrava-se em atividade.
Benefício devido
a partir de
• Data do óbito, quando requerido até 90 dias deste;
• Data do requerimento, quando superado o prazo acima mencionado.
• Data da decisão judicial, quando se tratar de morte presumida.
• Data da ocorrência, no caso de catástrofe, acidente ou desastre: se requerida até noventa dias desta.
Suspensão do
benefício
• Quando o dependente inválido não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou não se
submeter ao processo de reabilitação profissional quando prescrito pela previdência social.
• Essa regra não é aplicada para os pensionistas inválidos que completarem 60 anos de idade.
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Cessação do
benefício
• pela morte do pensionista;
• ao completar 21 anos, o filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, salvo se inválido ou com deficiência;
• pela cessação da invalidez do filho ou do irmão inválido;
• pelo afastamento da deficiência do filho ou do irmão com deficiência;
• pela adoção do filho que recebia pensão por morte dos pais biológicos, exceto se for adotado pelo cônjuge
ou companheiro(a) do outro(a).
• para o cônjuge, o companheiro ou a companheira:
a) por decurso de prazo:
- após 04 meses, se não tiver o segurado, pelo menos, 18 contribuições mensais ou se o casamento ou a união
estável tiverem sido iniciados há menos de 02 anos da data do óbito do segurado, salvo se a morte decorrer
de acidente de qualquer natureza ou doença profissional ou do trabalho.
- após 03, 06, 10, 15, 20 anos ou de forma vitalícia, conforme tabela já demonstrada, se o segurado tiver 18
ou mais contribuições e o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados há pelo menos 02 anos da
data do óbito do segurado ou se a morte decorrer de acidente de qualquer natureza ou doença
profissional ou do trabalho.
b) pela cessação da invalidez, respeitados os períodos mínimos descritos na letra “a”.
Não se
acumula com
• Outra pensão de cônjuge/companheiro(a), podendo optar pela mais vantajosa;
• BPC – LOAS.
Outras questões
• Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pela prática de crime doloso de
que tenha resultado a morte do segurado.
• O cônjuge, o companheiro ou a companheira, perderá a pensão por morte se, comprovada, a qualquer
tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim
exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o
direito ao contraditório e à ampla defesa.
• O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede
a concessão ou manutenção da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou
mental ou com deficiência grave*.
• A pensão não se acumula com pensão deixada por cônjuge ou companheira, dando-se o direito à opção pela
mais vantajosa.
• O casamento do(a) cônjuge ou do(a) companheiro(a) após a concessão do benefício não faz cessar a pensão
por morte.
• Segundo entendimento do STJ, a mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial ou divórcio,
poderá ter direito à pensão por morte, se comprovada a dependência econômica superveniente (súmula
336).
• O recebimento de pensão por morte não impede o pagamento de seguro-desemprego quando o dependente
tiver direito.
AUXÍLIO-RECLUSÃO
Beneficiários
• Dependentes.
• Dependentes da 1ª classe não precisam comprovar dependência econômica.
• Equiparam-se ao filho, o menor sob tutela e o enteado, desde que comprovada dependência econômica em
relação ao segurado.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PROF. ADRIANA MENEZES
CURSO ÊNFASE
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www.adrianamenezes.com
Requisitos
• Recolhimento do segurado à prisão para cumprir pena em regime fechado ou semiaberto. Pode ser
concedido quando a prisão for provisória.
• O último salário de contribuição do segurado deve ser igual ou menor que R$ 1.292,43 ( a partir de janeiro
de 2017 – Portaria MF nº 08/2017).
• Não pode o segurado estar recebendo auxílio-doença, aposentadorias, abono de permanência em serviço ou
remuneração de empresa.
Carência • NÃO HÁ CARÊNCIA EXIGIDA
Renda mensal
inicial – RMI • 100% do valor da aposentadoria por invalidez que teria direito o segurado na data da sua reclusão.
Data de início do
benefício – DIB
• Data do recolhimento à prisão, quando requerido até 90 dias desta;
• Data do requerimento, quando superado o prazo acima mencionado.
Suspensão do
benefício
• Em caso de fuga.
• Em caso de recebimento de auxílio-doença pelo segurado. Nesse caso, tem que haver a concordância do
dependente.
• no caso do dependente não apresentar o atestado trimestral emitido pela autoridade competente.
• no caso do segurado deixar a prisão por livramento condicional ou para cumprir pena em regime aberto.
Cessação do
benefício
• Quando o dependente perde essa qualidade de beneficiário;
• quando o segurado passa a receber aposentadoria;
• quando o segurado morre. Nesse caso, o valor do auxílio-reclusão se converte automaticamente em pensão
por morte;
• na data da soltura;
• pela morte do beneficiário;
• ao completar 21 anos, o filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, salvo se inválido ou com deficiência;
• pela cessação da invalidez do filho ou do irmão inválido;
• pela adoção do filho que recebia pensão por morte dos pais biológicos, exceto se for adotado pelo cônjuge
ou companheiro(a) do outro(a).
• para o cônjuge, o companheiro ou a companheira:
a) por decurso de prazo:
- após 04 meses, se não tiver o segurado, pelo menos, 18 contribuições mensais ou se o casamento ou a união
estável tiverem sido iniciados há menos de 02 anos da data da reclusão do segurado;
- após 03, 06, 10, 15, 20 anos, conforme tabela já demonstrada, se o segurado tiver 18 ou mais contribuições e
o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados há, ,pelo menos 02 anos da data da reclusão do
segurado.
b) pela cessação da invalidez, respeitados os períodos mínimos descritos na letra “a”.
- Esses períodos de gozo do auxílio-reclusão serão observados, desde que não haja, ANTES, outra causa de
cessação do benefício.
Pontos
importantes
• Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do maior de 16 e menor de 18 anos que se encontre
internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da
Juventude, desde que, obviamente, segurado do RGPS.
• O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede a
concessão ou manutenção da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental
ou com deficiência grave.