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Diretivas Éticas
0 CUMPRIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLO 3
1 DIRETIVA DE COMPROMISSO COM OS DIREITOS HUMANOS 4
2 DIRETIVA DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 12
3 DIRETIVA DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E NÃO DISCRIMINAÇÃO 17
4 DIRETIVA DE USO E PROTEÇÃO DOS ATIVOS SOCIAIS 22
5 DIRETIVA DE CONFLITO DE INTERESSES 27
6 DIRETIVA DE ATIVIDADES PROFISSIONAIS ALHEIAS DA CEPSA 33
7 DIRETIVA DE RELAÇÃO COM GOVERNOS E AUTORIDADES 39
8 DIRETIVA DE PRESENTES E DE ATENÇÕES 45
9 DIRETIVA DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES 51
10 DIRETIVA DE PROTEÇÃO DE DADOS DE CARÁTER PESSOAL 57
11 DIRETIVA DE INFORMAÇÕES RESERVADAS E CONFIDENCIAIS 63
12 DIRETIVA DE RELAÇÕES COM CLIENTES 68
13 DIRETIVA DE RELAÇÕES COM FORNECEDORES 76
14 DIRETIVA DE CONCORRÊNCIA LEAL E DEFESA DA CONCORRÊNCIA 86
15 DIRETIVA DE MEDIDAS CONTRA O SUBORNO E A CORRUPÇÃO 92
16 DIRETIVA DE FORMAÇÃO 98
17 PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO 106
ÍNDICE
DIRETIVAS DO CÓDIGO DE ÉTICA E DE CONDUTA
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Diretivas Éticas
CUMPRIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLOEstas Diretivas são de cumprimento obrigatório para todas as Pessoas Afetadas1 pelo Código de Ética e
de Conduta da Cepsa, sendo que o seu incumprimento deve ser imediatamente comunicado ao Comité
de Ética. Com a finalidade de proceder ao cumprimento das presentes Diretivas, Cepsa dispõe de um
procedimento para a comunicação de incidências e para a denúncia de irregularidades na sua página da
Internet (www.cepsa.com).
As presentes Diretivas estão em conformidade com o conteúdo do Código de Ética e de Conduta da Cepsa.
Por conseguinte, qualquer outra normativa interna da Cepsa deve estar de acordo com estas Diretivas.
Qualquer atuação negligente ou dolosa por parte das Pessoas Afetadas, que infrinja a normativa da Cepsa,
relacionada com o compromisso com estas Diretivas, poderá ser passível do exercício de ações disciplinares
ou legais que, dado o caso, sejam consideradas pertinentes por parte da Organização.
As presentes Diretivas respondem ao referido compromisso, sendo o Comité de Ética da Cepsa o órgão
responsável pela apresentação das políticas corporativas ao Comité de Auditoria para a sua aprovação.
[1] O Código de Ética e de Conduta da Cepsa define como “Pessoas Afetadas” os administradores, diretores, funcionários da Cepsa, bem como todas as pessoas cuja atividade se submeta expressamente ao Código de Ética e de Conduta.
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Diretivas Éticas
1COMPROMISSO COM OS DIREITOS HUMANOSA primeira Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa o compromisso
com os direitos humanos por parte da Cepsa.
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Diretivas Éticas
1.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOEsta Diretiva tem por objeto estabelecer as normas básicas que devem definir o comportamento de todas
as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa no que respeita à observância dos
direitos humanos, bem como facilitar um guia para as relações que a Cepsa mantém com os seus grupos
de interesse.
A Cepsa considera o respeito pela dignidade das pessoas e pelos direitos que lhe são inerentes como
parte essencial da sua Responsabilidade Corporativa, os quais constituem requisitos indispensáveis no
desenvolvimento das atividades que leva a cabo em qualquer país ou meio social.
Por isso, além de cumprir a legislação vigente em cada estado, e em conformidade com o seu Código de
Ética e de Conduta, formaliza a presente “Diretiva de Compromisso com os Direitos Humanos” de acordo
com as leis e práticas internacionais, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações
Unidas, a Declaração dos Princípios Fundamentais do Direito do Trabalho da Organização Internacional
do Trabalho (OIT) e as Linhas Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais. De igual modo, o seu
comportamento ajusta-se aos Dez Princípios do Pacto Mundial das Nações Unidas, à Declaração sobre os
Direitos dos Povos Indígenas da Assembleia Geral das Nações Unidas e à Convenção OIT 169 sobre Povos
Indígenas e Tribais.
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Diretivas Éticas
1.2PRINCÍPIOSDesenvolvem-se a seguir os princípios de atuação da Cepsa em matéria de direitos humanos, tendo em
atenção os diferentes grupos:
PROFISSIONAIS
A Cepsa compromete-se a respeitar os direitos humanos de todos os seus profissionais e, mais
concretamente, a:
• Proporcionar um ambiente de trabalho de máximo respeito pela dignidade das pessoas, evitando a
todo o momento:
As condutas discriminatórias por razões de sexo, origem étnica, crença, religião, idade,
deficiência, afinidade política, orientação sexual, nacionalidade, cidadania, estado civil,
condição socioeconómica ou qualquer outra circunstância.
Qualquer forma de assédio, intimidação ou violência sob qualquer das suas manifestações.
• Fomentar o emprego digno, respeitando rigorosamente o direito das pessoas a não serem vítimas
do trabalho forçado e a rejeitarem qualquer forma de exploração laboral, especialmente a
infantil. Para tal, compromete-se a verificar os seus processos de contratação e admissão de
funcionários, para garantir que todos eles possuem a idade legal mínima para trabalhar.
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Diretivas Éticas
• Respeitar a liberdade de associação e o direito à negociação coletiva, bem com o exercício da
atividade sindical e a proteção reconhecida aos representantes dos trabalhadores, em conformidade
com a legislação laboral de cada país.
• Zelar pela segurança e saúde no trabalho, proporcionando um ambiente de trabalho seguro e
saudável em todas as suas instalações, cumprindo rigorosamente os requisitos legais e adotando
as normas e os procedimentos em matéria de prevenção de riscos e de saúde no trabalho.
• Promover ações de formação e sensibilização que garantam uma cultura de respeito pelos direitos
humanos entre os seus profissionais.
FORNECEDORES
A Cepsa espera por parte dos seus fornecedores e contratantes que respeitem os direitos humanos
internacionalmente reconhecidos.
Em qualquer caso, a Cepsa promoverá o compromisso com os direitos humanos ao longo da cadeia de
fornecimento de acordo com o conteúdo da presente Diretiva. Deste modo, a Cepsa compromete-se a:
• Valorizar nos seus processos de homologação os fornecedores e contratantes que disponham de
política própria sobre direitos humanos ou, caso não a possuam, que partilhem os princípios do
Código de Ética e Conduta da Cepsa.
• Solicitar à sua cadeia de fornecimento o referendo do “Código Ético de Fornecedores da Cepsa”, ou
que tenham adotado os princípios do Pacto Mundial das Nações Unidas.
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Diretivas Éticas
• Estabelecer canais de comunicação com os seus fornecedores e contratantes que permitam
detetar possíveis incumprimentos.
• Exigir o respeito pelos princípios e normas internacionais relativos à utilização da força,
designadamente o Código de Conduta Internacional2 para fornecedores de serviços de segurança
privada, tendo em atenção que algumas atividades da Cepsa são levadas a cabo em ambientes de
risco que requerem a utilização de empresas públicas ou privadas de segurança.
CLIENTES
A Cepsa espera por parte dos seus clientes um comportamento e uma gestão das suas atividades
económicas ajustados à legalidade vigente, expectativa essa que se deve alargar igualmente ao
respeito pelos direitos humanos internacionalmente reconhecidos.
De igual modo, a Cepsa respeita os direitos humanos dos seus clientes, e compromete-se a:
• Prestar serviços e a proporcionar produtos que, em função da sua natureza, sejam seguros e
respeitem o meio ambiente, bem como a oferecer informação verídica sobre os mesmos.
• Garantir a todo o momento o direito à intimidade, protegendo e utilizando de forma adequada os
dados de caráter pessoal facilitados pelos seus clientes.
[2] International Code of Conduct for Private Security Service Providers: http://www.icoc-psp.org/
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Diretivas Éticas
COMUNIDADES LOCAIS E COMUNIDADES INDÍGENAS
A Cepsa respeita os direitos humanos das pessoas das comunidades locais das zonas onde
desenvolve a sua atividade.
Devido às características da atividade da Cepsa, é especialmente relevante o seu compromisso com
os direitos humanos das comunidades indígenas, em conformidade com a Convenção 169 sobre os
Povos Indígenas e Tribais da Organização Internacional do Trabalho e com a Declaração sobre os
Direitos dos Povos Indígenas da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Por tudo isso, tal como se encontra refletido na sua “Política para as relações com a Comunidade” e
na sua “Política para as relações com as Comunidades Indígenas”, a Cepsa compromete-se a:
• Identificar e avaliar o contexto local, bem como as necessidades e aspirações das comunidades
locais e indígenas afetadas pelas operações da Companhia.
• Analisar, prevenir ou minimizar os impactos das suas operações sobre o meio socioeconómico,
cultural e ambiental. Para tal, avaliará e seguirá o seu impacto ambiental e social.
• Garantir a segurança física mediante o estabelecimento das medidas necessárias para que as suas
instalações e ativos não signifiquem um risco para a comunidade ou para a segurança física de
terceiros.
• Oferecer compensações pela perda de ativos (fontes de receitas ou meios de subsistência) quando,
de forma excecional, se torne necessária a relocalização de uma comunidade indígena devido à
execução de um projeto.
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Diretivas Éticas
• Fomentar o envolvimento das comunidades afetadas por um projeto mediante mecanismos, como
pedidos de informação, a comunicação efetiva, a negociação de boa-fé e a receção de reclamações.
• Promover entre os seus grupos de interesse o cumprimento de todas as disposições estabelecidas
pela Companhia em matéria de relações com as comunidades.
• Propiciar uma cultura organizacional que fomente a sensibilização dos funcionários no que respeita
à relação com a comunidade onde se opera, fomentando o respeito e a conservação pela cultura,
pelos conhecimentos e pelas práticas dessa comunidade.
• Promover alianças e projetos de colaboração no apoio à educação e cultura local, para a criação
de emprego e desenvolvimento de habilidades, para a promoção da segurança e da saúde, para a
proteção do meio ambiente, para a geração de riqueza e para o investimento social.
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Diretivas Éticas
1.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Compromisso com os Direitos Humanos” compete à Unidade de
Relações Institucionais e de Responsabilidade Corporativa da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar
as dúvidas que possam surgir da sua aplicação, bem como proceder à sua revisão, quando for necessário,
para atualização do seu conteúdo ou quando se cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
2SEGURANÇA E PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTEA segunda Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa a necessidade
de cumprir a normativa interna e externa relativa à segurança e saúde no trabalho, bem como à proteção
do meio ambiente, tendo por objetivo prevenir e minimizar os perigos e os acidentes laborais.
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Diretivas Éticas
2.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOA Cepsa estabeleceu como objetivo estratégico garantir a segurança das pessoas e das instalações, o
respeito pelo meio ambiente e pela conservação da biodiversidade, proporcionando aos seus profissionais,
colaboradores e à sua envolvente, condições de trabalho seguras e saudáveis, que previnam e minimizem
os impactos e os possíveis riscos derivados da sua atividade.
Esta Diretiva é de cumprimento obrigatório para qualquer pessoa que participe nas atividades da Cepsa,
cuja responsabilidade é zelar pela sua própria segurança e pela proteção do meio ambiente, cumprindo
a legislação vigente e as normas internas da organização, para prevenir e minimizar os perigos, os
acidentes laborais e os impactos ambientais. A Cepsa propugna a tolerância zero face às ações ou aos
comportamentos que possam originar debilidades ou incumprimentos em matéria de segurança e meio
ambiente.
A Cepsa procura a excelência da gestão em matéria de Segurança, Saúde, Proteção Ambiental e Qualidade
(daqui em diante, HSEQ). Este compromisso, baseado nas pessoas, na prevenção e na melhoria contínua,
é de cumprimento obrigatório em todas as nossas áreas de atividade e processos, garantindo coerência e
uma estratégia integrada na missão, na visão e nos valores da Companhia.
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Diretivas Éticas
2.2PRINCÍPIOSA Cepsa é um grupo empresarial do setor da energia integrado, presente em todas as fases da cadeia de
valor do petróleo. No nosso desempenho ao longo da cadeia de valor, trabalhamos para ser uma referência
e líderes, com honestidade, respeito e responsabilidade. Nesse sentido, asseguramo-nos do cumprimento
dos seguintes princípios:
• Satisfazer as solicitações dos nossos clientes, do mercado e da sociedade no âmbito das nossas
atividades.
• Cumprir as especificações definidas, as disposições legais aplicáveis e os requisitos subscritos pela
Cepsa, em termos de segurança e ambiente nos nossos produtos, serviços e atividades.
• Cumprir a normativa aplicável, externa e interna, em matéria de HSEQ, e o seu cumprimento nos
processos, estabelecendo os recursos necessários para o conhecimento desta normativa, com o
objetivo de alcançar os padrões de qualidade definidos, bem como para obter produtos e serviços em
termos de geração de valor.
• Fomentar a existência de sistemas de gestão eficazes, centrando-se nos processos que possibilitem
a melhoria e um maior controlo dos mesmos.
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Diretivas Éticas
• Considerar a melhoria contínua como um valor da Cepsa, objetivo permanente da organização e base
do sistema. Fazem parte da nossa cadeia de melhoria contínua, o seguimento, a revisão e a auditoria
das disposições adotadas em matéria de HSEQ, que permitam a implementação de ações e a atribuição
dos recursos necessários.
• Promover o desenvolvimento e garantir a capacitação dos nossos profissionais através da formação e
informação contínua, adaptada às alterações exigidas nos nossos processos de melhoria contínua.
• Procurar novas ideias e oportunidades, inovando em todos os níveis da Cepsa e tentar conseguir a
eficiência e a fiabilidade na gestão dos nossos processos, tudo isso com a finalidade de melhorar
continuamente os sistemas de gestão de HSEQ.
• Estabelecer as ações e os recursos necessários para prevenir incidentes. Caso estes ocorram, a Cepsa
procederá à correção dos desvios com a máxima celeridade, estabelecendo as medidas adequadas
para evitar a sua repetição.
• Estabelecer objetivos ambiciosos, a rever periodicamente nos diferentes níveis da organização, com o
intuito de melhorar a gestão e a satisfação dos nossos grupos de interesse.
• Manter relações construtivas de diálogo e de transparência com as comunidades onde desenvolvemos
a nossa atividade, bem como com outros grupos de interesse, facilitando e recebendo informação
através dos canais adequados criados para esse efeito sobre os potenciais impactos da nossa atividade
e da gestão que realizamos dos mesmos, cooperando ativamente com as autoridades competentes.
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Diretivas Éticas
2.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Segurança e de Proteção do Meio Ambiente” compete à Unidade de HSEQ
da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que possam surgir da sua aplicação, bem como
proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização do seu conteúdo ou quando se cumpram
os prazos limite estabelecidos para o efeito.
Esta Diretiva respeita as linhas estratégicas e os princípios e valores da Cepsa, ajusta-se à natureza,
magnitude e impactos ambientais das suas atividades, produtos e serviços, sendo comunicada a funcionários
e grupos de interesse e revista periodicamente para a sua contínua adequação. Além disso, mantém os
compromissos com as instituições externas, esforçando-se por cumprir os compromissos assumidos com
o objetivo de obter e manter as certificações em matéria de segurança e saúde (OHSAS 18001), de gestão
ambiental (ISO 14001) e de qualidade (ISO 9001, PECAL 2120, ISO TS-16949 e ISO 22000).
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Diretivas Éticas
3IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E NÃO DISCRIMINAÇÃO A terceira Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa o firme
compromisso da Cepsa com a não discriminação por razões de raça, nacionalidade, idade, sexo, estado civil,
orientação sexual, ideologia, religião ou por qualquer outra condição pessoal, física ou social, bem como
com a igualdade de oportunidades, como instrumento para a implementação de políticas responsáveis
na gestão da organização e na relação com os seus grupos de interesse, em especial com os seus
profissionais.
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Diretivas Éticas
3.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO Esta Diretiva tem por objeto promover a ausência de discriminação no comportamento de todas as Pessoas
Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa, devido a qualquer fator de diversidade (género, idade,
raça, etc.), bem como sancionar condutas contrárias à dignidade humana e ao cumprimento dos direitos
universais estabelecidos neste sentido, e impulsionar medidas para evitar e fortalecer comportamentos
éticos num ambiente de igualdade.
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Diretivas Éticas
3.2PRINCÍPIOS• Cumprimento da legislação aplicável e adesão a iniciativas internacionais:
Cumprimento da legislação aplicável em matéria de igualdade de oportunidades, rejeitando qualquer
discriminação por razões de raça, nacionalidade, idade, sexo, estado civil, orientação sexual, ideologia,
religião ou por qualquer outra condição pessoal, física ou social.
Cumprimento dos compromissos resultantes da adesão da Cepsa aos princípios do Pacto Mundial das
Nações Unidas (ONU), com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Declaração da
Organização Internacional do Trabalho (OIT) relativa aos princípios e direitos fundamentais no trabalho.
• Garantia da igualdade efetiva de oportunidades e da não discriminação:
Promulgação do princípio de igualdade, através do desenvolvimento do respeito pela diversidade e do
fomento da não discriminação. A Cepsa prestará especial atenção ao impulso da igualdade de tratamento
entre homens e mulheres no que diz respeito ao acesso ao emprego, à formação, ao desenvolvimento
profissional, à compensação, a uma promoção profissional baseada no mérito, fomentando assim uma
comunicação fluída e transparente.
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Diretivas Éticas
Estabelecimento dos mecanismos para manter um adequado seguimento dos indicadores que permitam
avançar de forma progressiva para a igualdade efetiva, tendo sempre em atenção a natureza dos distintos
negócios e sociedades da Cepsa.
Sensibilização e formação do quadro de pessoal com a finalidade de alargar o conhecimento sobre a
igualdade, do respeito pela diversidade e pelo desenvolvimento de uma cultura que facilite as mudanças
que se possam originar mediante a aplicação de políticas de igualdade na nossa sociedade.
Implementação de medidas de flexibilidade e de conciliação que facilitem o equilíbrio da vida pessoal, a
corresponsabilidade familiar e a carreira profissional.
Fomento e manutenção das certificações e distintivos que atestem o compromisso e a evolução da Cepsa
relativamente aos princípios de igualdade de oportunidades, de não discriminação e de respeito pela
diversidade.
Comportamento exemplar de todos os profissionais da Cepsa, cuja atuação impulsione a igualdade de
oportunidades, promova e respeite a diversidade, fomentando um ambiente de confiança que potencie a
qualidade de vida e de trabalho das pessoas.
Alargamento dos princípios de igualdade à cadeia de valor, proporcionando informação a fornecedores e
contratantes sobre os compromissos assumidos pela Cepsa em matéria de igualdade de oportunidades
e de proteção contra o assédio.
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Diretivas Éticas
3.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Igualdade de Oportunidades e de Não Discriminação” compete à Direção
de Recursos Humanos e Organização da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que possam
surgir da sua aplicação, bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização do seu
conteúdo ou quando se cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
4USO E PROTEÇÃO DOS ATIVOS SOCIAISA quarta Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa a necessidade
de estabelecer um quadro de conduta para o uso e proteção dos ativos que se encontram à disposição da
atividade a desenvolver pela Cepsa.
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Diretivas Éticas
4.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOEsta Diretiva tem por objeto propiciar a todas as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética da Cepsa condutas
para o uso diligente e adequado dos ativos sociais de que dispõem no exercício da sua atividade profissional,
cumprindo assim todas as garantias previstas na normativa interna da Cepsa e em qualquer outra que lhe
seja aplicável.
Entendemos por ativos sociais os recursos materiais, imateriais, financeiros e de qualquer outra natureza
com valor para a Cepsa, que estejam afetos ao serviço das atividades empresariais, independentemente do
regime jurídico em que se sustentam.
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Diretivas Éticas
4.2PRINCÍPIOSA “Diretiva de Uso e Proteção dos Ativos Sociais” propugna os seguintes princípios:
• Obrigação de realizar um uso apropriado, responsável e eficiente dos recursos que se encontram
à disposição da Cepsa. Em nenhum caso dever-se-á participar, influir ou permitir situações ou ações
associadas a roubo, furto, uso incorreto, fraude, destruição, empréstimo, venda ou disposição de ativos
de uma forma não autorizada.
O uso apropriado, responsável e eficiente dos recursos deverá realizar-se unicamente por pessoal
autorizado e capacitado.
• A Cepsa facilitará os meios suficientes para o desempenho da sua atividade profissional.
• Procura da excelência na gestão das tecnologias e da segurança da informação, com o objetivo de garantir
o uso adequado dos ativos sociais da Cepsa.
• A responsabilidade da custódia e salvaguarda dos ativos, deve encontrar-se sempre identificada e
atribuída de forma explícita.
A custódia responsável e a salvaguarda dos ativos da Cepsa consistirão na gestão do risco e das
oportunidades com a finalidade de maximizar o valor dos mesmos.
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Diretivas Éticas
• As Pessoas Afetadas deverão manter os ativos em bom estado, observar as práticas de manutenção
e aplicar os programas de prevenção de riscos laborais, com o intuito de evitar acidentes e aumentar
a vida útil dos ativos sociais.
• Obrigação de entregar os ativos sociais que a Cepsa tenha disponibilizado para a atividade após a
conclusão ou finalização da mesma.
• Qualquer desenvolvimento ou inovação de um ativo da Cepsa será igualmente propriedade da Cepsa.
• A proteção do Know-How e o conhecimento desenvolvido internamente merecerão uma especial
atenção na normativa desenvolvida por esta política.
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Diretivas Éticas
4.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Proteção dos Ativos Sociais” compete ao Comité de Direção da Cepsa
através do seu secretário, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que possam surgir da sua
aplicação, bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização do seu conteúdo ou
quando se cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
5CONFLITO DE INTERESSESA quinta Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa a necessidade de
estabelecer um quadro de conduta relativamente aos possíveis conflitos de interesses que possam surgir
no desenvolvimento de qualquer atividade levada a cabo pela Cepsa.
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Diretivas Éticas
5.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOA presente Diretiva tem por objeto estabelecer que nenhuma Pessoa Afetada pelo Código de Ética e de
Conduta da Cepsa pode tirar proveito da sua condição com o intuito de conseguir um benefício, tanto direto
como indireto, para si ou para pessoas relacionadas com a mesma.
Entendemos por conflito de interesses qualquer situação em que podem colidir, de forma direta ou indireta,
o interesse pessoal de uma Pessoa Afetada com os interesses das Sociedades da Cepsa.
Para estes efeitos, consideram-se pessoas relacionadas com as Pessoas Afetadas:
• O cônjuge ou pessoa com uma análoga relação de afetividade.
• Os ascendentes, descendentes e irmãos da Pessoa Afetada ou do cônjuge (ou pessoa com uma
análoga relação de afetividade) da Pessoa Afetada.
• Os cônjuges dos ascendentes, dos descendentes e dos irmãos da Pessoa Afetada.
• Qualquer entidade na qual as Pessoas Afetadas ou as pessoas relacionadas com as mesmas
ostentem uma posição nos órgãos de direção e/ou na qual a sua participação na mesma represente
um valor significativo do seu património pessoal.
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Diretivas Éticas
Além disso, a presente Diretiva pretende estabelecer os mecanismos necessários para evitar a situação de conflito de interesses ou, caso esta venha a ocorrer, disponibilizar os meios pertinentes para que a mesma não produza efeitos.
Indicamos, a título de exemplo, as situações que podem originar um conflito de interesses:
• Negociar ou formalizar contratos de qualquer natureza, em nome de qualquer sociedade da Cepsa, com
pessoas singulares ou coletivas nas quais o profissional ou a pessoa relacionada com o mesmo ocupe um
cargo diretivo, como acionista relevante ou como membro do órgão de administração.
• Estabelecer ou negociar o estabelecimento de relações em nome de qualquer sociedade da Cepsa, com
associações benéficas, sem fins lucrativos, ou cívicas onde o funcionário ou a pessoa relacionada com o
mesmo ocupe um cargo diretivo, como acionista relevante ou como membro do órgão de administração.
• Manter uma relação financeira ou patrimonial com diretores, sócios ou administradores em qualquer
tipo de negócio, fornecedores, concorrentes ou clientes da Cepsa, de forma direta ou através de pessoa
relacionada.
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Diretivas Éticas
5.2PRINCÍPIOSA “Diretiva de Conflito de Interesses” propugna os seguintes princípios:
INDEPENDÊNCIA
As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta agirão a todo o momento com profissionalismo,
liberdade de opinião, lealdade às empresas da Cepsa e aos seus acionistas, independentemente de
critérios próprios ou alheios, evitando situações que possam dar lugar a um conflito real ou potencial
entre os seus interesses pessoais, (sejam ou não económicos) e os da Cepsa.
ABSTENÇÃO
As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta devem abster-se de intervir ou influir na tomada
de decisões em matérias onde possa existir um conflito de interesses, e não participarão em reuniões
que abordem este tipo de decisões, nem acederão a informação confidencial que afete o referido conflito.
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Diretivas Éticas
COMUNICAÇÃO
As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta deverão comunicar, por escrito e de forma
imediata, a existência dos eventuais conflitos de interesses em que se podem encontrar incursas:
• À Direção da respetiva Unidade de Negócio ou à Área à qual estejam afetas.
• À Unidade de Controlo Interno através do Canal Ético estabelecido pela Cepsa, identificando
adequadamente:
A implicação direta ou indireta (através de pessoa relacionada) no conflito.
A descrição pormenorizada da situação que origina o conflito.
O valor ou a avaliação económica aproximada, sempre que possível.
A unidade de negócio ou a área da Cepsa junto da qual foram iniciados os pertinentes contactos.
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Diretivas Éticas
5.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Conflito de Interesses” compete à Unidade de Controlo Interno e
Cumprimento da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que possam surgir da sua aplicação,
bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização do seu conteúdo ou quando se
cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
A Direção de Recursos Humanos será a responsável pela elaboração e mantenção de uma base de dados
que reúna os mencionados conflitos de interesses. No caso de pessoas integradas em qualquer empresa
do Cepsa, a comunicação deve realizàr-se no momento da sua contratação. Será da competência da
Direção de Recursos Humanos a tomada de decisões com a finalidade de limitar ou suprimir os Conflitos
de Interesses.
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Diretivas Éticas
6ATIVIDADES PROFISSIONAIS ALHEIAS A CEPSAA sexta Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa a necessidade
de estabelecer um correto controlo das atividades que as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de
Conduta prestam a outras sociedades ou entidades alheias a Cepsa, sempre que tal possa ser entendido
como concorrência desleal.
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Diretivas Éticas
6.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOA presente Diretiva tem por objeto prevenir situações em que a realização das referidas atividades
por parte das Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta possa culminar numa situação de
concorrência desleal.
Deste modo, considera-se concorrência desleal a atividade desenvolvida por qualquer Pessoa Afetada
com vista à realização de tarefas em outra empresa ou entidade de natureza ou setor de produção,
análogas às desenvolvidas no âmbito da relação mantida com as empresas da Cepsa.
Para que exista concorrência desleal não é imprescindível causar dano ou que exista um efetivo
prejuízo económico para as empresas da Cepsa, apenas se considera suficiente a existência de um
risco ou de um potencial prejuízo.
A proibição de concorrência desleal não é apenas exigível nos períodos de atividade da pessoa afetada
pelo Código de Ética e de Conduta, mas também, e dado o caso, durante situações de suspensão da
relação laboral ou situações de inatividade, como por exemplo, e entre outras:
• Suspensão de emprego e de vencimento mediante sanção disciplinar.
• Situações de licença sem vencimento.
• Férias, licença remunerada ou situação de licença sem remuneração.
• Incapacidade temporária.
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Diretivas Éticas
A título de exemplo, pode existir concorrência desleal nas seguintes situações:
• Participação por conta própria ou de outrem em empresas cujas atividades sejam competitivas com as
das empresas da Cepsa, como fabricar ou vender produtos análogos ou oferecer serviços análogos.
• Fundação ou constituição de sociedades competitivas com as empresas da Cepsa.
• Participação numa sociedade competitiva com as empresas da Cepsa, embora não se tenha materializado
a implementação e o funcionamento da nova empresa.
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Diretivas Éticas
6.2PRINCÍPIOSA “Diretiva de Atividades Profissionais Alheias a Cepsa” propugna os seguintes princípios:
• As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta agirão a todo o momento com profissionalismo e
lealdade com as Empresas da Cepsa, evitando o desempenho de atividades alheias que possam implicar
uma concorrência desleal com as atividades das empresas da Cepsa.
• Todas as pessoas afetadas pelo Código de Ética e de Conduta devem comunicar ao seu superior o
desempenho de qualquer atividade profissional alheia a Cepsa que possa ser passível de enquadrar-se
no conceito de concorrência desleal. No caso de pessoas integradas em qualquer empresa da Cepsa,
a comunicação deve realizar-se no momento da sua contratação. A comunicação realizar-se-á, por
escrito, para a Direção de Recursos Humanos, que elaborará a respetiva base de dados, identificando
adequadamente:
Denominação da empresa.
Tipo de atividade ou funções que desempenham.
Setor ou ramo industrial.
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Diretivas Éticas
• A Cepsa respeita o desempenho de atividades sociais e públicas por parte das pessoas afetadas pelo
Código de Ética e de Conduta da Cepsa, embora a vinculação, pertença ou colaboração dessas pessoas
a partidos políticos ou a outro tipo de entidades, instituições ou associações com fins públicos, deve ser
feita para que fique explícito o seu caráter pessoal, evitando-se assim qualquer relação ou identificação
com a Cepsa.
A todas as pessoas afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa ser-lhes-á exigido um nível de
desempenho de acordo com a sua função, independentemente de realizarem uma atividade profissional
alheia a Cepsa.
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Diretivas Éticas
6.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Atividades Profissionais Alheias a Cepsa” compete à Direção de
Recursos Humanos da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que possam surgir da sua
aplicação, bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização do seu conteúdo
ou quando se cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
7RELAÇÃO COM GOVERNOS E AUTORIDADES A sétima Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa estabelece que as
Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta deverão cumprir estritamente as leis dos países
onda Cepsa esteja presente e evitar qualquer conduta que, mesmo que não viole a Lei, possa prejudicar
a reputação da organização perante Autoridades, Governos Organismos ou Comunidades do país em
questão.
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Diretivas Éticas
7.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOEsta Diretiva tem como objeto estabelecer as normas adequadas de atuação perante Governos e
Autoridades que serão de cumprimento obrigatório por parte de todas as Pessoas Afetadas pelo Código
de Ética e de Conduta.
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Diretivas Éticas
7.2PRINCÍPIOSApresentam-se a seguir, os princípios de atuação da Cepsa em matéria de relação com Governos e
Autoridades. Desta forma, ter-se-á em consideração e cumprir-se-á o seguinte:
Relativamente ao Cumprimento de Leis e Normativas
A Cepsa leva a cabo uma atividade global, sujeita a muitos e diversos sistemas legais. A Cepsa deve
cumprir todas as leis e normativas nos países onde desenvolve os seus negócios:
• Os profissionais da Cepsa devem cumprir, sempre e em qualquer lugar, todas as leis e regulamentos
aplicáveis, bem como manter padrões elevados e seguir as melhores práticas, independentemente
da atuação de concorrentes ou intervinientes.
• Os profissionais da Cepsa devem cumprir estritamente qualquer lei em matéria de anticorrupção,
de extorsão e subornos nas suas relações com Governos e Autoridades. Nesse sentido, submeter-
se-ão estrita e pontualmente às normas de conduta estabelecidas pela Cepsa, relativamente às
“Medidas contra o Suborno e a Corrupção”, e no que concerne a “Presentes e Atenções”.
• Cepsa subscreveu o “Global Compact” ou “Pacto Mundial”, iniciativa proposta pelas Nações Unidas
(ONU). O 10.º princípio do referido Pacto Mundial compromete os signatários não apenas a evitarem
o suborno, a extorsão e outras formas de corrupção, mas também a desenvolverem políticas e
programas concretos que abordem a prevenção da corrupção.
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Diretivas Éticas
Relativamente às relações da Cepsa com Governos e Autoridades
• A Cepsa manterá as suas relações com as Autoridades, os Organismos Reguladores e as
Administrações Públicas sob os princípios de cooperação e de transparência.
• A Cepsa participará em diálogos construtivos com Governos e empresas do setor, para em
conjunto buscar as melhores soluções para os problemas que possam surgir da comercialização
dos seus produtos nos países onde desenvolve a sua atividade e onde os mesmos são oferecidos.
• A Cepsa declara a sua neutralidade política.
Relativamente às relações das Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa com Governos e Autoridades
• A Cepsa reconhece o direito dos profissionais a exercerem a sua liberdade de expressão, de
pensamento político e, em geral, a participarem na vida pública, sempre que isso não signifique
uma interferência no desempenho da sua atividade profissional, ou que induza a qualquer terceiro a
associar a Cepsa a uma opção ou ideologia política concretas.
• Qualquer profissional da Cepsa deve informar pontual e devidamente o seu superior hierárquico,
o departamento de Recursos Humanos e a Organização sobre a sua aceitação de qualquer cargo
público, para que se possa determinar a existência de eventuais incompatibilidades.
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Diretivas Éticas
Relativamente à integridade e honestidade das Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa na sua relação com Governos e Autoridades
• As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa devem agir com honestidade e
integridade em todos os seus contactos ou transações com as Autoridades e os funcionários de
Governos e administrações, garantindo que toda a informação facilitada e as declarações prestadas
são verídicas, claras e completas.
• De igual modo, as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa devem satisfazer
os pedidos de informação por parte dos funcionários públicos, e colaborarão para facilitar o
cumprimento de qualquer outra função desempenhada por eles no exercício legítimo das suas
competências, sempre nos termos das leis aplicáveis e que se ajustem às mesmas.
Nomeadamente, as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa cumprirão pontualmente
as decisões administrativas e judiciais que afetem a Cepsa, de caráter executivo, salvo se a sua execução
for legalmente suspensa.
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Diretivas Éticas
7.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Relação com Governos e Autoridades” compete à Unidade de Relações
Institucionais e de Responsabilidade Corporativa da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas
que possam surgir da sua aplicação, bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para
atualização do seu conteúdo ou quando se cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
8PRESENTES E DE ATENÇÕES A oitava Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa a necessidade de
estabelecer um quadro de conduta relativamente à aceitação ou oferecimento de presentes e/ou atenções
no desenvolvimento de qualquer atividade levada a cabo pela Cepsa.
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Diretivas Éticas
8.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOEsta Diretiva tem por objeto estabelecer as normas de comportamento para que as Pessoas Afetadas
pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa possam tomar as decisões adequadas de acordo com o
posicionamento ético da Cepsa no momento de oferecer e aceitar presentes e atenções no desempenho
da sua atividade profissional.
A Cepsa entende por presentes e atenções qualquer objeto, serviço, favor ou convite recebidos ou prestados
pelas Pessoas Afetadas e/ou por pessoas relacionadas com as mesmas.
Para estes efeitos, consideram-se pessoas relacionadas com as Pessoas Afetadas:
• O cônjuge ou a pessoa com análoga relação de afetividade.
• Os ascendentes, descendentes e irmãos da Pessoa Afetada ou do cônjuge (ou pessoa com análoga
relação de afetividade) da Pessoa Afetada.
• Os cônjuges dos ascendentes, dos descendentes e dos irmãos da Pessoa Afetada.
• Qualquer entidade em que estas pessoas, ou outras relacionadas com elas, ostentem uma posição
nos órgãos de direção e/ou quando a sua participação na mesma signifique um valor relevante do
capital social da sociedade.
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Diretivas Éticas
8.2PRINCÍPIOSA “Diretiva de Presentes e Atenções da Cepsa” propugna os seguintes princípios:
• As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética não poderão, de forma direta ou através de intermediário,
aceitar ou oferecer presentes e/ou atenções.
• De forma excecional, as Pessoas Afetadas poderão aceitar ou oferecer presentes e/ou atenções sempre
que, simultaneamente, se verifiquem as seguintes condições:
O seu valor e as circunstâncias em que se realizem não ultrapassem o limite do razoável, segundo os
costumes e as práticas locais.
Sejam entregues ou recebidos de uma forma transparente e com caráter ocasional.
Não seja dinheiro ou ativos facilmente convertíveis em numerário.
Sejam atenções habituais na atividade do setor.
Respeitem a lei, os costumes e/ou as práticas comerciais geralmente aceites no meio local onde o
presente e/ou a atenção tenham lugar.
Não entrem em conflito com os valores éticos da Cepsa.
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Diretivas Éticas
• Caso exista alguma dúvida sobre se um presente e/ou atenção deve ser ou não aceite, o mesmo deve ser
rejeitado ou devolvido.
• A aceitação ou oferta de presentes e/ou atenções nunca deverá influir, ou parecer influir, direta ou
indiretamente, em decisões relacionadas com a Cepsa, incluindo operações corporativas, compra e venda
de bens, equipamentos ou serviços, e/ou emissão de relatórios, concessões ou autorizações.
• Se, de maneira excecional, as Pessoas Afetadas por este Código se virem obrigadas a aceitar obséquios,
dádivas, presentes, ofertas ou convites que ultrapassem os limites anteriormente definidos, deverão
observar a “Diretiva de Conflito de Interesses” da Cepsa e, designadamente, os princípios de independência,
abstenção e comunicação.
• Com o intuito de garantir a independência das Pessoas Afetadas, todos os presentes e/ou as atenções
que tenham sido aceites por elas e/ou por pessoas relacionadas, que não cumpram as condições e os
limites estabelecidos anteriormente, devem ser sorteados ou disponibilizados para fins sociais.
• Os presentes ou as atenções que uma Pessoa Afetada possa oferecer, responderão exclusivamente ao
objetivo de promover a imagem da Cepsa.
• Os presentes e atenções a Pessoas afetadas ou a qualquer terceiro deverão ser adquiridos na Boutique
Corporativa e, caso o artigo esperado não esteja disponível, será a Unidade de Eventos a encarregar-se
da sua aquisição a fornecedores homologados, com débito ao centro de custos peticionário.
• Os presentes ou atenções a terceiros deverão ser comunicados ao responsável pela Unidade de Eventos
na Direção de Comunicação e Relações Institucionais, que manterá um inventário, a nível da Cepsa.
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Diretivas Éticas
• O convite para eventos por parte do Cepsa será gerido pela Unidade de Patrocínios, que centralizará
a compra de entradas e a gestão dos convites e efetuará um registo da assistência aos mesmos pelo
pessoal próprio, alheio e motivo do convite. O responsável hierárquico do peticionário deverá autorizar o
pedido de compra das entradas para os eventos, antes de o mesmo ser enviado à Unidade de Patrocínios.
A aceitação ou execução de convites para eventos por parte de Pessoas Afetadas pelo Código de Ética
deverá cumprir as regras gerais para presentes e atenções, anteriormente estabelecidas.
• Qualquer exceção aos dois pontos anteriores deverá ser imediatamente dada ao conhecimento do
responsável hierárquico do peticionário e da Unidade de Eventos ou da Unidade de Patrocínios, conforme
o caso, explicando os motivos pelos quais não se pode seguir a norma traçada e requerendo a autorização
prévia da despesa, que deverá ser paga, em qualquer caso, com um cartão corporativo. Qualquer
esclarecimento relativo à aprovação das referidas exceções deverá ser transmitido à Unidade de Controlo
Interno e Cumprimento, através do Canal de Consultas disponibilizado para esse efeito.
• As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética não oferecerão, em nenhum caso, presentes ou atenções a
pessoas que se encontrem ao serviço de qualquer autoridade ou entidade pública que ultrapassem os
usos sociais habituais ou de simples cortesia.
• É absolutamente proibido que as Pessoas Afetadas realizem ou sejam objeto de qualquer ato de
suborno. O procedimento perante qualquer ato de suborno submeter-se-á de forma adicional ao
estabelecido na “Diretiva de Medidas Contra o Suborno e a Corrupção” da Cepsa.
As Pessoas Afetadas que tenham eventualmente conhecimento da intenção ou da realização de um
ato de suborno que afete a Cepsa devem comunicá-lo imediatamente através do Canal de Ética.
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Diretivas Éticas
8.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Presentes e Atenções” corresponde à Unidade de Controlo Interno e
Cumprimento da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que possam surgir da sua aplicação,
bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização do seu conteúdo ou quando se
cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
9TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕESA nona Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa o compromisso
com a transparência das informações mantido pela Cepsa.
Deste modo, entender-se-á por transparência a divulgação de informação verídica, clara, completa e
acessível a qualquer pessoa ou entidade com direito de acesso à mesma, que lhes permita tomar as suas
decisões de forma segura e em contexto real.
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Diretivas Éticas
9.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOEsta Diretiva tem por objeto estabelecer as normas básicas de conduta que devem definir o comportamento
de todas as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa no que respeita à transparência
das informações, ajudando a fomentar uma relação baseada na confiança e na boa-fé, tanto interna
(relações entre Áreas de Negócio ou Unidades), como externa (relações com organismos públicos e com
os principais grupos de interesse).
A Cepsa assume o princípio da transparência, o que implica o cumprimento da normativa aplicável nesta
matéria, quer no âmbito financeiro, quer no não financeiro, adequando o seu conteúdo às circunstâncias de
cada caso e ao país onde opera.
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Diretivas Éticas
9.2PRINCÍPIOSA Cepsa propugna através da “Diretiva de Transparência da informação” uma comunicação que cumpra os
princípios de i) Veracidade, ii) Claridade, iii) Completitude e iv) Acessibilidade.
A Cepsa busca a transparência em toda a informação que proporciona a pessoas ou entidades com direito
de acesso à mesma. Concretamente, a Cepsa assume o princípio da transparência através da emissão de
documentos e comunicados relativos a matérias financeiras e não financeiras, entre as quais destacamos
a informação requerida legalmente, bem como a que voluntariamente possa ser proporcionada para dar a
conhecer o estado financeiro e de atividade.
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Diretivas Éticas
Neste sentido podemos destacar, entre outros, o compromisso de transparência nas seguintes
matérias:
Transparência da informação financeira
A Cepsa facilitará informação financeira com o objetivo de dar a conhecer o estado das suas contas
para que os organismos reguladores e os seus grupos de interesse possam estar informados na
tomada suportada de decisões.
Transparência em matéria de Responsabilidade Corporativa
A Cepsa compromete-se a publicar informação sobre assuntos laborais e de proteção de direitos
humanos. Entre outros, a Cepsa tornará público:
• Qualquer alteração na constituição corporativa ou na propriedade da Companhia.
• A composição da equipa Diretiva e do Conselho de Administração (idade média, distribuição por
géneros, percurso académico e profissional, etc.) e a sua remuneração.
• O desempenho na manutenção da segurança e saúde dos seus funcionários, as condições de
trabalho e a percentagem do aumento ou diminuição de acidentes em anos consecutivos.
Transparência comercial: publicitária e de marketing
A Cepsa compromete-se a ser transparente na comunicação sobre as características, riscos
e benefícios dos seus produtos, sem nunca recorrer à publicidade enganosa nem denigrativa,
respeitando escrupulosamente a Lei da Concorrência Desleal em benefício dos consumidores e
usuários.
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Diretivas Éticas
Transparência em matéria de comunicação corporativa
A Cepsa garante o princípio da transparência em qualquer comunicação corporativa que realiza,
esforçando-se igualmente por manter a melhor relação possível com os meios de comunicação,
considerados como uma via de acesso à informação da Cepsa por parte de qualquer terceiro
interessado.
Transparência em matéria de meio ambiente
A Cepsa considera fundamental a transparência sobre informação relacionada com o meio ambiente
para demonstrar a sustentabilidade na gestão das atividades levadas a cabo. Deste modo, a Cepsa
publica informação sobre os efeitos e os riscos das atividades da Cepsa no meio ambiente, bem como
as medidas e iniciativas que se estão a desenvolver para reduzir o impacto ou melhorar a qualidade
do meio ambiente. Entre outros, a Cepsa tornará público:
• As emissões para a Atmosfera.
• Os volumes de resíduos gerados pela atividade e descargas acidentais.
• O consumo de recursos: o consumo de energia e de matérias-primas, bem como informação sobre
as reservas de petróleo afetas a Cepsa.
• Despesa ambiental e investimentos em sistemas de prevenção de riscos meio ambientais.
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Diretivas Éticas
9.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Transparência das Informações” compete à Unidade de Comunicação e
de Relações Institucionais da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que possam surgir da
sua aplicação, bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização do seu conteúdo
ou quando se cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
10PROTEÇÃO DE DADOS DE CARÁTER PESSOALA décima Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa a necessidade
de estabelecer um quadro de conduta para o uso e proteção dos dados de caráter pessoal à disposição
da Cepsa.
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Diretivas Éticas
10.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOEsta Diretiva tem por objeto assegurar o direito à privacidade, protegendo os dados pessoais cedidos por
todas as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta, bem como os facilitados pelos grupos de
interesse da Cepsa (clientes, sócios, fornecedores, empresas colaboradoras, contratantes, etc.), cumprindo
desta forma todas as garantias previstas na normativa interna da Cepsa e qualquer outra igualmente
aplicável.
Em conformidade com a Lei Orgânica 15/1999, sobre Proteção de Dados de Caráter Pessoal (daqui em
diante, LOPD), bem como com as suas disposições regulamentares de desenvolvimento e a normativa de
âmbito nacional e internacional aplicável. Para os efeitos da presente Política entender-se-á por:
• Dados de caráter pessoal: qualquer informação referente a pessoas singulares identificadas ou
identificáveis.
• Tratamento de dados: operações e procedimentos técnicos, de caráter informatizado ou não, que
permitam a recolha, gravação, conservação, elaboração, modificação, bloqueio e cancelamento, bem
como a cedência de dados resultantes de comunicações, consultas, interligações e transferências.
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Diretivas Éticas
10.2PRINCÍPIOSA “Diretiva de Proteção de Dados de Caráter Pessoal” propugna os seguintes princípios:
• A Cepsa compromete-se relativamente à segurança dos dados de caráter pessoal tratados nos seus
sistemas de informação, garantindo o cumprimento da normativa aplicável, em especial a LOPD e o Real
Decreto 1720/2007, de 21 de dezembro, mediante o qual é aprovado o seu Regulamento (daqui em diante,
RLOPD).
• A Cepsa cumpre todas as instruções, recomendações e relatórios jurídicos emitidos pela Agência
Espanhola de Proteção de Dados.
• Nos casos em que a entidade da Cepsa opere fora do âmbito de aplicação da normativa europeia, cumprir-
se-á a legislação estatal aplicável, e em todo o caso, como princípios mínimos iniludíveis, o disposto na
LOPD e no RLOPD.
• No caso de alterações normativas, levar-se-á a cabo um plano de ação com a finalidade de cumprir
rigorosamente os prazos de implementação das novas disposições normativas.
• Os tratamentos realizados pelas companhias da Cepsa devem circunscrever-se aos princípios da proteção
de dados estabelecidos na LOPD, garantindo desta forma que a informação é tratada de forma adequada.
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Diretivas Éticas
• Relativamente à segurança da informação contida nos sistemas da Cepsa, esta adequa-se em todo o caso
à tipologia dos dados tratados, implementando-se a segurança exigida pelo RLOPD. Contudo, quando tal
for possível, as medidas aplicadas serão ampliadas com o objetivo de reforçar a segurança dos dados
tratados.
• Todas as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa que tratem ou sejam usuários de
ficheiros que contenham dados de caráter pessoal, estão obrigadas a cumprir a LOPD e a sua normativa
de desenvolvimento (RLOPD), bem como a normativa interna da Cepsa relacionada com esta matéria,
devendo guardar sigilo e manter confidencialidade dos dados tratados, comprometendo-se a não divulgar
os mesmos por nenhum meio e a agir de forma diligente. Do mesmo modo, todos os fornecedores externos
da Cepsa que possam aceder à informação contida nos sistemas da Cepsa, ficam obrigados a cumprir
a LOPD e a sua normativa de desenvolvimento, bem como a adotar todas as instruções exigidas pela
Cepsa, pelo que em nenhuma situação se poderá aplicar um nível de segurança inferior ao implementado
na organização.
• Quando os dados, sob responsabilidade da organização, forem tratados nos sistemas de terceiros,
estes garantirão o cumprimento de todas as medidas de segurança estabelecidas no RLOPD, no que diz
respeito à tipologia de dados tratados, devendo fazer prova, caso assim seja solicitado pela Cepsa, do
cumprimento das disposições estabelecidas na normativa em matéria de proteção de dados de caráter
pessoal.
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Diretivas Éticas
• Caso se verifique um acesso aos dados por parte de terceiros devem-se formalizar os precetivos contratos
de pedido do tratamento, que incluirão as disposições estabelecidas no Artigo 12 da LOPD e do RLOPD.
• É obrigação de todos os usuários que trabalhem com ficheiros de dados de caráter pessoal da Cepsa,
comunicar, através do canal estabelecido, qualquer incidência que ocorra nos sistemas de tratamento da
informação, tanto informatizados como manuais.
• Cepsa adota e tem implementados sistemas de melhoria contínua, o que lhe permite adequar os seus
tratamentos às necessidades da organização, mantendo-se desta forma na vanguarda da segurança que
deve ser adotada no tratamento da informação.
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Diretivas Éticas
10.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Proteção de Dados de Caráter Pessoal” compete à Unidade de Assessoria
Jurídica da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que possam surgir da sua aplicação,
bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização do seu conteúdo ou quando se
cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
11INFORMAÇÕES RESERVADAS E CONFIDENCIAISA décima primeira Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa
a necessidade de estabelecer um quadro de atuação no uso e proteção da informação reservada e
confidencial que Cepsa possa ter à sua disposição.
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Diretivas Éticas
11.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOEsta Diretiva tem por objeto assegurar o uso e a proteção da informação reservada e confidencial
que a Cepsa possa ter à sua disposição, cumprindo assim todas as garantias previstas na normativa
interna da Cepsa e em qualquer outra igualmente aplicável.
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Diretivas Éticas
11.2PRINCÍPIOSA Cepsa organiza a sua informação de acordo com o seu grau de confidencialidade, estabelecendo para
o efeito quatro níveis de classificação: (i) pública, (ii) de uso interno, (iii) confidencial e (iv) reservada. A
informação não pública que seja da propriedade ou esteja sob responsabilidade da Cepsa estará sujeita
a sigilo profissional, sem que o conteúdo da mesma possa ser facilitado a terceiros, salvo autorização
expressa do órgão da Cepsa competente em cada caso ou salvo requerimento legal, judicial ou de autoridade
administrativa. A “Diretiva de Informação Reservada e Confidencial” propugna os seguintes princípios:
• É da responsabilidade da Cepsa e das Pessoas Afetadas aplicar os meios de segurança suficientes,
bem como os procedimentos estabelecidos para proteger a informação de uso interno, confidencial e
reservada, registada em suporte físico ou eletrónico, perante qualquer risco interno ou externo de acesso
não autorizado, manipulação ou destruição, tanto intencionada como acidental.
• A Cepsa compromete-se a tomar todas as medidas necessárias para preservar a confidencialidade dos
dados de caráter pessoal de que disponha, de acordo com o estabelecido na “Diretiva de Proteção de
Dados de Caráter Pessoal”.
• A Cepsa compromete-se a preservar a confidencialidade dos dados que possua de terceiros, salvo que
por imperativos de caráter legal, administrativo ou judicial seja obrigado a entregá-los a entidades ou
pessoas, ou mesmo a torná-los públicos. Do mesmo modo, a Cepsa garante o direito de terceiros afetados
a consultarem e a promoverem a modificação ou retificação dos dados, conforme a normativa vigente.
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Diretivas Éticas
• As Pessoas Afetadas, que devido ao exercício da sua atividade profissional tenham acesso à informação
de outros funcionários ou de terceiros, respeitarão e promoverão a confidencialidade dessa informação e
farão um uso responsável e profissional da mesma. Igualmente, fica terminantemente proibido o uso de
informação privilegiada de terceiros que possa vulnerar o sigilo da empresa.
• A Cepsa aplicará um protocolo de acesso à informação reservada que garanta o controlo e o correto uso
dessa informação.
• No caso de cessação da relação laboral ou profissional, a informação de uso interno, confidencial e
reservada, será devolvida pelo profissional a Cepsa, incluindo os documentos e meios ou dispositivos de
armazenamento, bem como a informação armazenada no seu terminal informático, subsistindo em todo
caso o dever de confidencialidade por parte do profissional, por um período a determinar no contrato
laboral ou comercial.
• Com caráter geral, as Pessoas Afetadas deverão manter o devido sigilo profissional relativamente a
todos os dados e à informação não públicos que conheçam, resultantes do exercício da sua atividade,
quer provenham ou se refiram a clientes, a fornecedores, a Cepsa, a funcionários, a Diretores do mesmo
ou a qualquer terceiro.
De igual modo, as Pessoas Afetadas deverão proteger devidamente todas as senhas pessoais aos sistemas
da Cepsa que permitam o acesso a dados e a informação não públicos.
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Diretivas Éticas
11.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Informação Reservada e Confidencial” compete à Unidade de Sistemas de
Informação da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que possam surgir da sua aplicação,
bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização do seu conteúdo ou quando se
cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
12RELAÇÕES COM CLIENTESA décima segunda Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, dispõe que as
Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta estabelecerão com os clientes relações comerciais
duradouras baseadas no interesse das partes e numa atitude permanente de serviço, mantendo um
elevado compromisso de honestidade, responsabilidade profissional e de trabalho bem feito, estabelecendo
relações fundamentadas na confiança e no respeito mútuos.
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Diretivas Éticas
12.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOEsta Diretiva tem como objetivo estabelecer normas de atuação adequadas perante os clientes da Cepsa,
e é de cumprimento obrigatório por parte de todas as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta.
A Cepsa mantém um compromisso de qualidade global, facilitando os recursos necessários para alcançar
a excelência nas relações com clientes e estabelecendo as medidas necessárias para assegurar que a
política de qualidade e dos princípios éticos sejam praticadas por todas as Pessoas Afetadas.
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Diretivas Éticas
12.2PRINCÍPIOSA seguir apresentamos os princípios de caráter ético a manter nas relações com clientes que devem ser
cumpridos por todas as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta:
Relativamente ao cumprimento de leis e normativas
A Cepsa compromete-se a oferecer uma qualidade de produtos e de serviços de acordo com os
requisitos e os padrões de qualidade estabelecidos legalmente nos países onde opera.
A atividade comercial da Cepsa será marcada pelo cumprimento de práticas dentro da mais estrita
legalidade que lhe possa ser requerida pela livre concorrência. Para tal, competirá no mercado
baseando-se nos méritos dos seus produtos e serviços. As atividades de marketing e de vendas
deverão fundamentar-se sempre em fatores como a qualidade superior ou a diferenciação dos
seus produtos e serviços. Cepsa não realizará promoções ou publicidade ilícita ou enganosa na
comercialização dos produtos e serviços.
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Diretivas Éticas
Relativamente à qualidade de serviços e de produtos
Os produtos e serviços serão continuamente adaptados, em termos de qualidade, às necessidades
reais dos clientes.
Com caráter geral, realizar-se-á sempre a verificação e análise das necessidades dos clientes para
adequar a oferta de produtos às suas necessidades, respondendo-lhes de forma satisfatória e
garantindo sempre que o produto entregue ou o serviço prestado cumpre os padrões de qualidade
estabelecidos pela lei, bem como qualquer aspeto definido diretamente no contrato entre o cliente e
Cepsa.
A Cepsa cumprirá e informará/formará pontualmente os clientes sobre as normativas relativas a
questões de saúde, segurança e meio ambiente.
Relativamente à comunicação com clientes
A Cepsa manterá informado os clientes sobre os novos produtos ou melhorias nos produtos
oferecidos existentes, passíveis de melhorar os benefícios que o cliente busca, satisfazendo assim
continuamente as suas necessidades.
Nas relações pré-contratuais ou contratuais com os clientes, propiciar-se-á a transparência, sendo
que a Cepsa informará sobre as diferentes alternativas existentes, em especial, no que se refere a
serviços, produtos, preços e condições. Em qualquer caso, a Cepsa comunicará, de forma oportuna
e clara, as eventuais modificações de qualquer contrato ou as eventuais modificações das condições
económicas e técnicas do serviço e/ou do fornecimento dos produtos.
72
Diretivas Éticas
A Cepsa adotará todas as medidas necessárias para corrigir as deficiências no cumprimento do
contrato por parte da Cepsa. Deste modo, medir-se-á de forma contínua as incidências ou as não
conformidades, realizando um rigoroso seguimento das mesmas para que se possa apresentar uma
solução satisfatória, e adotando as medidas oportunas para melhorar de forma contínua os índices
de não conformidades.
Igualmente, a Cepsa facilitará os canais de comunicação adequados, como centros de apoio ao cliente,
endereços de correio eletrónico, etc., de forma a atender as sugestões e reclamações apresentadas
pelos clientes. A Cepsa confirmará a receção das comunicações aos clientes, estabelecendo os
tempos de resposta adequados, que serão em qualquer caso os mais breves possíveis.
A Cepsa compromete-se a analisar periodicamente os resultados relacionados com a qualidade
prestada aos seus clientes.
Sobre transparência e ética nas relações com clientes
Os contratos com os clientes da Cepsa serão redigidos de forma simples e clara para uma adequada
compreensão por parte do cliente. Previamente à assinatura do contrato, propiciar-se-á sempre a
transparência e informar-se-á sobre as distintas alternativas existentes, em especial, no que diz
respeito a produtos, preços, serviços e restantes condições.
73
Diretivas Éticas
A Cepsa atuará conforme as leis e normativas nacionais ou internacionais que lhe sejam aplicáveis.
E, em nenhum caso, recorrerá ou tolerará subornos de terceiros para com a Cepsa, ou vice-versa.
Deste modo, cumprir-se-á estritamente o Código de Ética e de Conduta da Cepsa, bem como a
“Diretiva de Medidas sobre o Suborno e a Corrupção”.
Os profissionais da Cepsa evitarão qualquer tipo de interferência ou de influência de clientes ou de
terceiros intervenientes, que possa alterar a sua imparcialidade e objetividade profissional, obrigação
essa que afeta de modo especial os profissionais que tenham de tomar decisões sobre contratação
de fornecimentos e de serviços, bem como os que decidem as condições económicas das operações
com clientes.
As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta não poderão receber nenhum tipo de
remuneração proveniente de clientes, nem aceitar qualquer tipo de remuneração por parte de outrem
por serviços resultantes da atividade própria no seio da Cepsa.
Sobre Confidencialidade no tratamento com Clientes
A Cepsa zelará pela privacidade das comunicações e protegerá os dados dos seus clientes contra
qualquer uso que não se ajuste à legalidade vigente.
Nas relações com os clientes aplicar-se-ão em qualquer caso os princípios de transparência, de
informação e de proteção, bem como os direitos reconhecidos aos clientes pela legislação sobre
proteção de dados de caráter pessoal, de serviços da sociedade da informação e pelas restantes
disposições aplicáveis.
74
Diretivas Éticas
A Cepsa garantirá a confidencialidade dos dados dos seus clientes, comprometendo-se a não
revelar os mesmos a terceiros, salvo consentimento por parte do cliente ou por obrigação legal ou
cumprimento de resoluções judiciais ou administrativas.
As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa que, no desenvolvimento da sua atividade,
acedam a dados dos clientes, deverão manter a confidencialidade dos mesmos e cumprirem o estabelecido
na legislação sobre proteção de dados de caráter pessoal na medida em que seja aplicável.
75
Diretivas Éticas
12.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Relações com Clientes” compete à Unidade Customer Experience
Manager dentro da Unidade de Marketing da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que
possam surgir da sua aplicação, bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização
do seu conteúdo ou quando se cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
13RELAÇÕES COM FORNECEDORESA décima segunda Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa a
necessidade de estabelecer um quadro de conduta ética que reja as relações com os seus fornecedores e
contratantes.
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Diretivas Éticas
13.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOA Cepsa compromete-se a estabelecer um quadro de confiança e de colaboração com os seus fornecedores
de bens e serviços, devendo o presente “Código Ético de Fornecedores” ser um fiel reflexo de um quadro
de entendimento mútuo, que permita manter relações comerciais estáveis e duradouras com o objetivo
de alcançar uma melhoria contínua nos processos de compras e de contratação baseados na excelência.
A Cepsa espera que todos os seus fornecedores partilhem dos princípios básicos estabelecidos no
presente “Código Ético de Fornecedores” e respeitem o compromisso de bom governo da Cepsa, mediante
a aplicação deste Código à sua própria atividade e à das suas sedes e filiais, bem como aos seus grupos
de interesse, cumprindo os padrões internacionalmente aceites no que diz respeito a estas matérias. A
Cepsa espera que os seus fornecedores e contratantes possuam, por seu lado, as suas próprias políticas
que respeitem os princípios contidos neste Código e que zelem para que os seus próprios fornecedores
observem princípios similares aos estabelecidos no presente Código Ético.
O cumprimento por parte dos fornecedores do conteúdo do presente código poderá ser objeto de auditoria
pela Cepsa.
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Diretivas Éticas
13.2PRINCÍPIOSA Cepsa, no seu desenvolvimento ético e de bom governo, aderiu ao Pacto Mundial das Nações Unidas
em 2005, reafirmando publicamente com esse ato o compromisso de observância e de cumprimento
dos seus Dez Princípios em matéria de Anticorrupção, Direitos Humanos e de Trabalho e do Meio
Ambiente, bem como o de comunicar aos seus grupos de interesse os progressos que a Companhia
regista neste processo. Deste modo, a Cepsa recomenda aos seus fornecedores que adiram a esta iniciativa:
www.unglobalcompact.org.
Comportamento ético e luta contra a corrupção
Os fornecedores da Cepsa desenvolverão as suas atividades empresariais e profissionais, atuando
sempre de forma ética e íntegra, tendo em conta os princípios de:
• Legalidade: os fornecedores respeitarão as leis, normas e regulamentos dos países onde
desenvolvem a sua atividade, sem levar a cabo práticas nem condutas que coloquem em perigo a
legalidade ou os princípios éticos fundamentais.
• Transparência: os fornecedores proporcionarão informação verídica e íntegra em todas as
publicações de caráter financeiro, empresarial ou comercial que elaborem.
• Concorrência leal: os fornecedores administrarão as suas empresas respeitando a concorrência
leal, bem como qualquer normativa que lhe seja aplicável, desenvolvendo a sua atividade de forma
ética relativamente à sua relação com as companhias concorrentes.
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Diretivas Éticas
• Conflito de interesses: os fornecedores, com o objetivo de manter e garantir a sua plena independência,
deverão identificar e resolver qualquer situação de conflito de interesse, real ou potencial, apresentada
por qualquer um dos seus funcionários. Face à existência de um eventual conflito de interesses, o
fornecedor deverá satisfazer os requisitos seguintes:
Independência: as pessoas atribuídas pelo fornecedor para a prestação do serviço deverão
evitar situações que possam dar lugar a um conflito real ou potencial entre os seus
interesses.
Abstenção: as pessoas atribuídas pelo fornecedor para a prestação do serviço abster-se-
ão de intervir ou influir na tomada de decisões em matérias em que possa existir algum
conflito de interesses.
Comunicação: as pessoas atribuídas pelo fornecedor para a prestação do serviço deverão
comunicar de forma imediata a existência dos eventuais conflitos de interesses à sua
sociedade e à Direção da respetiva Unidade de Negócios ou Área da Cepsa.
Em especial, se algum fornecedor tiver vinculações financeiras, patrimoniais ou de qualquer outro
tipo, quer direta quer indiretamente através de pessoa relacionada, com Pessoas Afetadas pelo
Código de Ética do Cepsa, deverá levá-lo ao conhecimento da sua própria sociedade e da Direção da
respetiva Unidade de Negócios ou Área da Cepsa, imediatamente e por escrito, tendo em atenção a
fase de relação com o fornecedor.
Para este efeito, serão consideradas como pessoas relacionadas com as Pessoas Afetadas as
determinadas na Diretiva do Código de Ética e Conduta do Cepsa publicada, relativa a Conflito de
Interesses.
O Comité de Ética poderá adotar as medidas que forem necessárias para que os seus interesses
societários fiquem suficientemente garantidos.
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Diretivas Éticas
• Comunicação de situações ou de comportamentos irregulares: os fornecedores facilitarão aos
seus funcionários a possibilidade de comunicar, de maneira confidencial, qualquer situação,
incidência ou comportamento que considerem irregular, ficando os fornecedores, sempre que
o considerarem conveniente, responsáveis por iniciar a investigação pertinente.
• Informação reservada, confidencial e/ou de uso interno e Informação de caráter pessoal:
a informação não pública da Cepsa que seja propriedade ou esteja sob custódia do
fornecedor será considerada informação reservada, confidencial e/ou de uso interno, sendo
responsabilidade do fornecedor a adoção de medidas necessárias para proteger essa
informação. Não utilizará nem partilhará a informação que tenha recebido com caráter de
reservada, confidencial e/ou de uso interno durante a sua relação comercial, salvo se estiver
expressamente autorizado pela Cepsa. Em qualquer caso, garantirá a privacidade dos dados
pessoais aos quais tenha acesso no desenvolvimento da sua atividade.
• Anticorrupção: a Cepsa deseja transmitir aos seus fornecedores a necessidade de promover
a tolerância zero contra a corrupção em todas as suas formas, incluindo a extorsão e o
suborno, recusando de forma categórica a existência desses comportamentos. Nesse sentido,
nenhum fornecedor poderá oferecer nem realizar, de forma direta ou indireta, pagamentos
em numerário, em espécie ou mediante qualquer outra classe de benefício, a qualquer pessoa
singular ou coletiva com o objetivo de:
Obter ou manter de forma ilícita qualquer negócio ou vantagem, e/ou
Que essa pessoa singular ou coletiva abuse da sua influência, real ou aparente, para obter
ilicitamente qualquer negócio ou vantagem.
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Diretivas Éticas
Direitos humanos e de laboráis
A Cepsa deseja estender aos seus fornecedores e contratantes o seu compromisso nesta matéria de
acordo com as principais leis e práticas reconhecidas internacionalmente, como é o caso da proteção
dos valores defendidos na Declaração Universal de Direitos Humanos, os Princípios do Pacto Mundial
das Nações Unidas, as linhas diretrizes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento
Económico, bem como os direitos de âmbito laboral dos seus trabalhadores, segundo as resoluções
da Organização Internacional do Trabalho, a Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas da
Assembleia Geral das Nações Unidas e a Convenção OIT 169 sobre Povos Indígenas e Tribais:
• Direitos humanos: os fornecedores apoiarão e respeitarão a proteção dos direitos humanos
proclamados de forma universal, e assegurar-se-ão de não serem cúmplices, por ação ou omissão,
da vulneração dos mesmos.
Igualmente, os fornecedores da Cepsa respeitarão os direitos humanos das comunidades locais e
indígenas nas zonas onde desenvolvem as suas atividades.
• Legislação laboral: os fornecedores cumprirão as leis e os regulamentos em matéria laboral
relativos a remunerações e horários de trabalho, respeitando todos os direitos dos trabalhadores
de acordo com a legislação do país onde desenvolvem a atividade (salário mínimo, remuneração de
horas extraordinárias, dias de descanso e períodos de férias).
• Dignidade das pessoas: o fornecedor respeitará a dignidade, a intimidade e qualquer outro direito
atribuído ao trabalhador, evitando qualquer conduta que intimide ou ofenda os direitos das pessoas.
82
Diretivas Éticas
• Trabalho infantil: os fornecedores não contratarão menores de idade para a realização de nenhum
trabalho, respeitando sempre a idade mínima de contratação estabelecida na legislação aplicável
e apoiando a erradicação do trabalho infantil, evitando, além disso, que nenhum jovem realize
trabalhos perigosos ou que interfira na sua educação ou desenvolvimento físico, mental, moral e
social.
• Trabalhos forçados e de assédio: os fornecedores corroborarão a inexistência na sua organização
de trabalhos forçados ou realizados sob coação, entendendo como tal qualquer trabalho levado a
cabo sob ameaça de pena ou represália, recusando qualquer manifestação de violência, exploração
ou assédio sexual, físico, psicológico, moral, abuso de autoridade ou maus tratos.
• Igualdade de oportunidades e não discriminação: os fornecedores promoverão a não discriminação
no emprego e a ocupação por razão de raça, idade, género, estado civil, orientação sexual,
nacionalidade, origem social ou étnica, ideologia ou opinião pública, religião, capacidade física,
estado de saúde, gravidez, estado civil ou por qualquer outra condição pessoal, física ou social dos
seus funcionários, favorecendo a igualdade de oportunidades entre os mesmos.
• Contratação de pessoas portadoras de deficiência: os fornecedores comprometem-se a respeitar a
reserva legal de contratação social de pessoas portadoras de deficiência de acordo com a legislação
de cada país, apoiando a integração laboral deste grupo social.
• Direito de livre associação: os fornecedores garantirão os direitos de associação, afiliação e de
negociação coletiva dos seus trabalhadores, atendendo sempre às normas aplicáveis em cada
caso.
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Diretivas Éticas
• Saúde no trabalho e segurança: os fornecedores da Cepsa deverão, além disso, promover a aplicação
de normas e de políticas de segurança e de saúde no trabalho, que assegurem:
Um ambiente de trabalho seguro e saudável que cumpra os requisitos em matéria de prevenção
de riscos laborais em conformidade com as normas internacionais.
Instalações que garantam condições de higiene industrial, de iluminação e ventilação suficientes,
sanitárias, e com acesso a água potável e ainda com equipamentos de segurança para situações
de incêndio e de proteção adequada para cada atividade.
Medidas preventivas para evitar acidentes e doenças de trabalho, dispondo de respostas para
situações de emergência durante o desenvolvimento da atividade laboral.
Assunção da responsabilidade pela segurança e saúde do funcionário.
Formação e capacitação em matéria de saúde e segurança dos funcionários para que zelem pela
sua segurança e a das outras pessoas da sua envolvente, que possam ser afetadas durante o
desenvolvimento da sua atividade.
Meio ambiente e qualidade
Os fornecedores e contratantes da Cepsa levarão a cabo as suas atividades de forma responsável,
minimizando o impacto das mesmas sobre o meio ambiente, fomentando medidas que combatam as
alterações climáticas e respeitem a biodiversidade, tendo em conta os seguintes princípios:
• Legislação ambiental: os fornecedores cumprirão as obrigações em matéria ambiental que lhes
sejam aplicáveis por lei e pelos regulamentos vigentes sobre proteção do meio ambiente nos países
onde desenvolvem a sua atividade.
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Diretivas Éticas
• Políticas, medidas preventivas e corretivas: os fornecedores disporão de políticas que contenham
medidas preventivas e promovam a responsabilidade ambiental e a sustentabilidade, contando com
sistemas eficazes para identificar, controlar e tratar os impactos ambientais resultantes das suas
atividades. No caso de ocorrerem danos ambientais, deverão recorrer a todos os meios necessários
para restabelecer a condição anterior.
• Resíduos, emissões e descargas: os fornecedores disporão de sistemas para garantir a segurança
na manipulação, transferência, armazenamento e reciclagem dos resíduos gerados pela sua
atividade. Do mesmo modo, disporão de um sistema de gestão das emissões para a atmosfera e
das descargas de águas residuais para cumprir a normativa aplicável.• Conservação dos
recursos naturais: os fornecedores deverão fazer uma utilização racional dos recursos naturais à
sua disposição, minimizando ou eliminado na origem o impacto produzido no desenvolvimento da
sua atividade, concebendo processos de produção que impliquem um uso eficiente destes recursos
e favorecendo o desenvolvimento de tecnologias amigas do meio ambiente.
• Qualidade do produto ou do serviço prestado: os fornecedores garantirão em todo o momento que
o produto entregue ou o serviço prestado cumpre os padrões de qualidade estabelecidos pela lei,
bem como qualquer aspeto acordado diretamente no contrato com a Cepsa.
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Diretivas Éticas
13.3GESTÃOCom a finalidade de gerir o cumprimento do presente “Código Ético de Fornecedores”, a Cepsa dispõe de
um procedimento para a comunicação de incidências, bem como para a denúncia de irregularidades no
seu sítio Web (www.cepsa.com), para que os fornecedores possam manifestar qualquer comportamento
contrário ao mesmo durante a relação comercial com a Cepsa.
A gestão da presente “Diretiva de Relações com Fornecedores” compete à Unidade de Compras da Cepsa,
que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que possam surgir da sua aplicação, bem como proceder
à sua revisão, quando for necessário, para atualização do seu conteúdo ou quando se cumpram os prazos
limite estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
14CONCORRÊNCIA LEAL E DEFESA DA CONCORRÊNCIA A décima terceira Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, estabelece o
compromisso da companhia de competir nos mercados de forma leal, de não promover publicidade
enganosa ou denigrativa e de respeitar escrupulosamente a normativa de defesa da concorrência em
benefício dos consumidores e usuários.
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Diretivas Éticas
14.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOEsta Diretiva tem por objeto reforçar o nível de tolerância zero que as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética
e de Conduta da Cepsa devem aplicar perante qualquer tipo de infração relacionada com a concorrência
leal e a defesa da concorrência.
A Cepsa entende por concorrência desleal todo o ato que vulnere o interesse legítimo de qualquer ator que
participe no mercado. Do mesmo modo, identifica a defesa da concorrência como o comportamento que
procura o funcionamento competitivo do mercado, fomenta a melhoria deste funcionamento e facilita que
os seus benefícios cheguem ao conjunto da sociedade.
A Cepsa cumpre todas as leis e normativas em matéria de concorrência desleal, publicidade e de defesa
da concorrência em todos os países em que desenvolve os seus negócios ou nos quais os possa vir a
desenvolver no futuro.
Desde 2004, a Cepsa mantém uma política específica e clara em matéria de livre concorrência, contida no
Guia “O Direito da concorrência na atividade quotidiana da Cepsa” e difundida não só em diversas sessões de
formação ministradas nas diferentes áreas de negócio, como também na Intranet da Cepsa. O Guia segue
os critérios anunciados pela Comissão Europeia na sua comunicação de novembro de 2011, “Compliance
matters what companies can do better to respect EU competition rules”.
88
Diretivas Éticas
14.2PRINCÍPIOSA “Diretiva de Concorrência Leal e Defesa da Concorrência” da Cepsa propugna os seguintes princípios e
normas de atuação:
• Proibição de qualquer conduta ilícita em matéria de concorrência desleal, publicidade enganosa ou de
defesa da concorrência.
• Respeito escrupuloso das normas nacionais sobre concorrência desleal e publicidade.
• Respeito escrupuloso das normas nacionais, comunitárias e internacionais em matéria de defesa da
concorrência.
• Manutenção e desenvolvimento de políticas de prevenção e supervisão perante eventuais riscos de
infração das normas sobre concorrência.
• Manutenção e desenvolvimento de programas de formação e de sensibilização dos profissionais da Cepsa
em matéria de defesa da concorrência.
• Máxima colaboração com as autoridades da concorrência, nacionais, comunitárias e internacionais.
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Diretivas Éticas
Relações da Cepsa com as autoridades da concorrência
• A Cepsa manterá uma relação de estreita cooperação e de máxima transparência com as
Autoridades da concorrência nacionais, comunitárias e internacionais.
• A Cepsa colaborará ativamente com as referidas autoridades nos processos de investigação cuja
finalidade seja determinar a possível existência de condutas proibidas. Esta filosofia de colaboração
concretiza-se nas diretrizes contidas no “Manual de inspeções domiciliárias das autoridades da
concorrência”, distribuído pela Direção da companhia aos profissionais afetados, em julho de 2013.
• A Cepsa colaborará igualmente com as autoridades da concorrência, de qualquer país do mundo,
na notificação das operações empresariais (fusão ou absorção de empresas, criação de joint
ventures, aquisição de ativos…) que estejam submetidas a um regime de controlo das operações de
concentração económica.
As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa na sua relação com as autoridades da concorrência, associações profissionais e concorrentes
• As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta colaborarão com as autoridades da
concorrência sempre que tal lhes for requerido, seja no âmbito de um pedido de informação, de uma
hipotética inspeção domiciliária ou de um procedimento de controlo de concentrações económicas.
As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta responderão às solicitações de informação
por parte de funcionários públicos no exercício legítimo das suas competências, sempre que as
mesmas sejam conformes e se ajustem às leis aplicáveis.
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Diretivas Éticas
• As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta que participem em associações profissionais,
em representação da companhia, informarão tal facto aos seus superiores hierárquicos,
assegurando-se em todo o caso da licitude dos assuntos que possam ser tratados nas mesmas e,
em caso de dúvida, consultarão a Unidade de Assessoria Jurídica.
• A Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta abstrair-se-ão de qualquer contacto ilícito
com o seus concorrentes, abstendo-se não só em participar em qualquer acordo sobre preços
ou clientes, como a partilhar com eles qualquer tipo de informação que possa ser sensível desde
o ponto de vista da concorrência ou de carácter estratégico. Em caso de dúvida, consultarão a
Unidade de Assessoria Jurídica.
As Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta cumprirão pontualmente as resoluções
administrativas e judiciais que afetem a Cepsa e que tenham carácter executivo, salvo se for suspensa
legalmente a sua execução.
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Diretivas Éticas
GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Concorrência Leal e Defesa da Concorrência” compete à Unidade
Comunitária, Reguladora e de Concorrência da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que
possam surgir da sua aplicação, bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização
do seu conteúdo ou quando se cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
14.3
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Diretivas Éticas
15MEDIDAS CONTRA O SUBORNO E A CORRUPÇÃOA décima quarta Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, expressa a
necessidade de estabelecer uma “Diretiva de Medidas Contra o Suborno e a Corrupção”.
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Diretivas Éticas
15.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOEsta “Diretiva de Medidas Contra o Suborno e a Corrupção” tem por objeto projetar, quer interna (para
as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta), quer externamente (para qualquer terceiro,
independentemente da sua relação) uma atitude de intolerância face a qualquer ato ilícito ou conduta que
se afaste de um comportamento honesto, responsável e legal, mostrando desta forma um permanente
compromisso na vigilância e sanção perante os mesmos.
A Cepsa, em cumprimento do referido compromisso, implementará um programa específico para a
prevenção de delitos no âmbito das obrigações estabelecidas pelos convénios internacionais universalmente
reconhecidos, bem como por qualquer normativa onde a Cepsa desenvolva a sua atividade. Neste sentido,
compete a Cepsa garantir o devido controlo aplicável legalmente, não só sobre as suas filiais, como
também sobre qualquer outro terceiro dependente.
A exigência de um controlo aplicável será articulado mediante a fiscalização das situações que se
desenvolvam em âmbitos de atuação propícios a potenciais delitos, infrações e/ou irregularidades, assim
como no indubitável compromisso a Cepsa, presente e futuro, na luta contra a fraude, independentemente
da expressão da mesma.
94
Diretivas Éticas
Faz parte da postura da Cepsa, perante qualquer ato ilícito, a prevenção, vigilância, investigação e sanção
de qualquer fraude (incluindo a corrupção e o suborno), infração administrativa e irregularidade grave.
A presente Política será aplicável às Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa,
independentemente do lugar onde desenvolvem a sua atividade. Do mesmo modo, as pessoas que
intervenham como representantes da Cepsa em sociedades sobre as quais não se exerça um controlo
efetivo, deverão observar no desenvolvimento das suas competências os princípios expostos na presente
Política.
A Cepsa deverá prestar especial atenção à aplicação da presente Política no desenvolvimento das suas
atividades.
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Diretivas Éticas
15.2PRINCÍPIOSA “Diretiva de Medidas Contra o Suborno e a Corrupção” propugna os seguintes princípios:
• Tolerância zero perante qualquer ato ilícito ou conduta que infrinja o comportamento ético.
• Observância da legislação aplicável e do quadro estabelecido pelo Código Ético e de Conduta da Cepsa.
• Elaborar e desenvolver procedimentos de atuação que integrem a prevenção, vigilância, investigação e a
sanção de qualquer fraude, infração administrativa e irregularidade grave.
• Estabelecimento de um ambiente de transparência que favoreça a manutenção de canais de denúncia
confidenciais, de acesso universal, para a comunicação de eventuais comportamentos não éticos,
observados tanto de forma interna como desde o exterior, tendo sempre presente os direitos das pessoas
investigadas.
• Estabelecimento de um modelo de vigilância que garanta a segregação de funções entre a unidade de
gestão e a de fiscalização, realizando quando for necessário as respetivas auditorias.
• Potenciar as atividades de prevenção e de deteção de fraude perante situações de investigação e sanção,
entendendo que quanto mais se desenvolva as primeiras, menos necessário será o comportamento
reativo face à fraude.
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Diretivas Éticas
• Enfatizar a investigação dos presumíveis factos criminais per se, não valorizando o montante financeiro
dos mesmos.
• Estabelecimento de sanções tipificadas, justas, não discriminatórias e proporcionais.
• Facilitar programas de formação aos profissionais da Cepsa, com o objetivo de garantir o conhecimento
da postura da Sociedade perante situações de fraude. As Pessoas Afetadas receberão formação sobre o
Código Ético, bem como das obrigações legais aplicáveis à sua função.
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Diretivas Éticas
GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Medidas Contra o Suborno e a Corrupção” compete à Unidade de Controlo
Interno e Cumprimento da Cepsa, que, nesse sentido, deve interpretar as dúvidas que possam surgir da sua
aplicação, bem como proceder à sua revisão, quando for necessário, para atualização do seu conteúdo ou
quando se cumpram os prazos limite estabelecidos para o efeito.
15.3
98
Diretivas Éticas
16FORMAÇÃOA décima quinta Norma de Conduta contida no Código de Ética e de Conduta da Cepsa, estabelece o
compromisso com a formação dos seus funcionários, como meio de propiciar a igualdade de oportunidades
e o desenvolvimento da carreira profissional, bem como de contribuir para a consecução dos objetivos
da Cepsa.
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Diretivas Éticas
16.1OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃOA Cepsa considera as pessoas como um dos seus ativos mais importantes. Por isso, assume como objetivo
permanente que todas as Pessoas Afetadas pelo Código de Ética e de Conduta da Cepsa possuam as
competências e as capacidades adequadas para abordar, com segurança e confiança, os contínuos desafios
que a evolução técnica e do meio colocam no desempenho das suas funções.
A Cepsa entende a formação como um processo contínuo destinado a manter a qualificação dos seus
funcionários para o desempenho adequado das suas tarefas, presentes ou futuras, no âmbito dos valores
da Companhia. A formação e o desenvolvimento das pessoas constituem o fator chave de êxito no processo
de adequação das capacidades e de aptidões dos funcionários às necessidades da organização, de forma a
alcançarem os seus objetivos estratégicos.
O processo de Gestão de Formação na Cepsa tem como finalidade conseguir que cada posto de trabalho
seja ocupado por um profissional permanentemente adaptado às mudanças que o meio, os processos, a
tecnologia e a qualidade exigem, respeitando ao máximo as questões de segurança e ambientais, para as
quais devem dispor dos recursos e metodologias necessários.
100
Diretivas Éticas
16.2PRINCÍPIOSA Cepsa é consciente de que o êxito de qualquer organização baseia-se no trabalho, na dedicação e no
compromisso por parte das pessoas que a integram; por isso orienta os seus planos de formação com o
intuito de responder às necessidades individuais, para que cada trabalhador e as equipas de que fazem
parte, possam otimizar os seus perfis de capacidades para o exercício das suas funções.
A formação assume uma importância capital dentro da empresa devido:
• À exigência da atualização dos conhecimentos imposta pelas mudanças tecnológicas.
• À necessidade de garantir que todas as pessoas que trabalham na Cepsa possuam o saber, o saber-fazer
e os comportamentos requeridos pelo desenvolvimento da sua função.
• À disponibilidade de uma via de acesso ao desenvolvimento profissional que sirva de fator motivacional.
101
Diretivas Éticas
A Cepsa entende a formação como um processo contínuo, permanente, específico e planificado,
cuja finalidade é permitir às pessoas que a recebem, a aquisição de conhecimento e o saber-fazer
para desempenhar corretamente, com os comportamentos adequados, as funções que lhes sejam
encomendadas.
Os Objetivos Gerais da formação serão os estabelecidos pela Direção da Cepsa, tendo em conta as
seguintes diretrizes:
• Melhorar a segurança no trabalho e fomentar o respeito pelo Meio Ambiente.
• Aumentar a eficácia e a produtividade.
• Cumprir as exigências em matéria de formação dos diferentes sistemas de Gestão (Qualidade, Prevenção
de Riscos Laborais e Meio Ambiente).
• Distribuir e evidenciar o Know-How crítico para o desempenho das funções.
102
Diretivas Éticas
Cada funcionário é o responsável último pelo seu próprio desenvolvimento e formação. A Cepsa reconhece
a importância de todas as diferentes metodologias, formais e informais, no processo de formação e
de desenvolvimento das pessoas. Por isso, incluirá na sua gestão as metodologias aplicáveis em cada
momento, que englobam tanto os processos de aprendizagem baseados na experiência e na prática no
posto de trabalho, como a aprendizagem baseada nas relações com outras pessoas e a aprendizagem
baseada na formação em todas as suas vertentes e metodologias, como garantia da correta qualificação
das pessoas para as necessidades relativas às suas funções específicas.
A presente Diretiva tem como objetivo que as atividades formativas que se realizem em todas as Empresas
e/ou Centros de trabalho da Cepsa:
• Estejam normalizadas e sistematizadas, buscando eficácia e sinergias.
• Se decidam seguindo o mesmo processo de verificação das necessidades de formação, maximizando a
sua oportunidade e idoneidade.
• Sejam apresentadas num modelo de Plano Anual de Formação, que sejam geridas e o seu seguimento
seja feito de maneira homogénea, racionalizando assim os processos.
• Se utilizem variáveis de controlo preestabelecidas, com as quais se definam indicadores comuns que
permitam a análise, a comparação e a obtenção de conclusões para a melhoria do processo.
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Diretivas Éticas
A formação deve ser proativa, antecipando-se às necessidades dos trabalhadores, sempre que seja
possível. A Direção da Cepsa e das distintas Empresas e/ou Centros de trabalho terão em consideração
esta necessidade de proatividade, de coordenação e de eficácia, na programação da sua gestão de Recursos
Humanos: novas admissões, troca de posto, reorganização de quadro de pessoal, etc.
Do mesmo modo, a formação ministrada, sempre com o objetivo de que cada trabalhador se adapte
adequadamente aos requisitos do seu posto, deve ser desenvolvida com base em critérios de eficiência
económica, selecionando de forma apropriada Fornecedores e Metodologia, rentabilizando recursos e
realizando uma adequada gestão de subsídios.
A formação e o desenvolvimento devem ser considerados como um investimento que melhora a capacidade
de produção e revaloriza a empresa; as atividades de formação implicam gastos, mas produzem benefícios.
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Diretivas Éticas
Eis os fatores chave de destaque nesta política:
• A importância do processo de verificação da necessidade.
• A importância de que o processo de desenho e de gestão de soluções se realize sempre sob a garantia
dos profissionais da Área de Gestão do Talento.
• O envolvimento das pessoas na sua própria formação, como garantia de obtenção de resultados.
• O retorno do investimento na formação para a Cepsa.
• A necessária implicação da linha de comando.
• A criticidade das condições do desenvolvimento das Ações Formativas e dos Programas para o seu
aproveitamento por parte dos assistentes.
• A estruturação da formação de acordo com os critérios de qualidade global.
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Diretivas Éticas
16.3GESTÃOA gestão da presente “Diretiva de Formação” compete à Unidade de Formação da Cepsa, que, nesse
sentido, deve interpretar as dúvidas que possam surgir da sua aplicação, bem como proceder à sua
revisão, quando for necessário, para atualização do seu conteúdo ou quando se cumpram os prazos limite
estabelecidos para o efeito.
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Diretivas Éticas
1718. PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMOA décima sexta Norma de Conduta contida no Código de Ética e Conduta da Cepsa estabelece o compromisso
de evitar qualquer colaboração com pessoas e/ou entidades que possa ter como fim o branqueamento de
capitais ou o financiamento do terrorismo.
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Diretivas Éticas
17.1OBJETIVO E ALCANCEO objeto desta Diretiva é o estabelecimento dos princípios de atuação para evitar que as Pessoas Afetadas
pelo Código de Ética e Conduta da Cepsa, através das operações diárias, introduzam fundos no sistema
económico relativamente aos quais se suspeite que tenham origem em atividades ilícitas ou criminosas,
bem como para evitar que a Cepsa participe na recolha, distribuição ou fornecimento de fundos destinados
ao financiamento direto ou indireto de atos e/ou organizações terroristas.
Entende-se como branqueamento de capitais qualquer atividade que procure ocultar recursos de
origem criminosa ou o uso de recursos legítimos, tendo em vista apoiar ações criminosas, assim como
prejudicar, obstruir ou ocultar informações no contexto de uma investigação relacionada com as atividades
anteriormente descritas.
Considera-se financiamento do terrorismo o fornecimento, depósito, distribuição ou recolha de fundos ou
bens, por qualquer meio, de forma direta ou indireta, tendo em vista utilizá-los, ou com o conhecimento de
que serão utilizados, no todo ou em parte, para qualquer um dos crimes de terrorismo contemplados na
legislação internacional.
Além disso, as pessoas com cargos de representação da Cepsa em sociedades ou entidades não
pertencentes à mesma deverão observar os princípios desta diretiva, comprometendo-se a promover a
aplicação dos mesmos em tais sociedades.
108
Diretivas Éticas
17.2PRINCÍPIOSPara efeitos da prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, as Pessoas
Afetadas deverão atender aos princípios seguintes:
• Não efetuar pagamentos nem aceitar cobranças extraordinárias não especificadas no respetivo contrato,
fora do seu âmbito, ou em contas bancárias que não estejam previstas no mesmo.
• Contrastar métodos de pagamento que sejam inusuais, tendo em atenção a natureza da transação,
particularmente cobranças ou pagamentos em numerário de montante relevante ou mediante cheque
ao portador.
• Não efetuar pagamentos nem aceitar cobranças quando se desconhecer a origem ou destino dos fundos,
ou se o beneficiário final dos mesmos não tiver sido claramente identificado.
• Não efetuar, em nome e por conta de terceiros diferentes das sociedades da Cepsa, as operações
seguintes:
Gestão de fundos, valores ou outros ativos, abertura ou gestão de contas correntes, contas de
poupanças ou contas de valores.
Organização das contribuições necessárias para a criação, funcionamento ou gestão de
empresas.
Criação, funcionamento ou gestão de fideicomissos («Trusts») ou sociedades ou estruturas
análogas.
Atuação em qualquer operação financeira ou imobiliária.
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Diretivas Éticas
• Contrastar as transações cujos métodos de liquidação sejam pouco habituais ou em que participem
pessoas ou entidades diferentes das normalmente envolvidas.
• Prestar uma atenção especial a cobranças ou pagamentos provenientes ou destinados a paraísos fiscais.
• Prestar uma atenção especial a pagamentos destinados a pessoas que desempenhem ou tenham
desempenhado funções públicas de relevância (“Politically Exposed Persons”).
• Verificar se as instruções de todas as cobranças e pagamentos a terceiros estão em ordem, e em
particular que todas as comprovações anteriores foram efetuadas.
Adicionalmente, todas as Pessoas Afetadas deverão informar, ao seu superior direto ou ao Comité de Ética,
através dos canais estabelecidos, qualquer facto suspeito de estar relacionado com o branqueamento de
capitais ou o financiamento do terrorismo ou que incumpra algum dos princípios anteriores.
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Diretivas Éticas
17.3GESTÃOA gestão da presente ‘Diretiva de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo’
é da competência da Direção de Tesouraria, que deverá, portanto, interpretar as dúvidas que possam surgir
na sua aplicação, assim como proceder à sua revisão quando for necessário, para atualizar o seu conteúdo
ou pelo facto de terem sido atingidos os prazos máximos estabelecidos para tal.