Faculdade de Medicina Dentária
da Universidade de Lisboa
Cicatrização e Sutura
Mestrado Integrado em Medicina Dentária
Gonçalo Assis
29 de Março de 2016
Disciplina de Cirurgia OralRegente: Prof. Doutor Paulo Valejo Coelho
Cicatrização e sutura
Sumário1. Definição de cicatrização
2. Tipos de trauma
3. Fases da cicatrização
4. Factores prejudiciais
5. Cicatrização por primeira intenção
6. Cicatrização por segunda intenção
7. Cicatrização óssea
8. Cicatrização nervosa
9. Implicações para o acto cirúrgico
10. Sutura
1. Reabsorvível e não reabsorvível
2. Mono e multifilamentada
3. Agulhas
4. Tipos de pontos
11. Outras abordagens da ferida cirúrgica
12. Cuidados pós-operatóriosAdaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Cicatrização
Processo reparativo que visa
restituir a anatomia e função do tecido lesado
Definição
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Tipos de Trauma
Físicos Incisões
Contusões
Extremos de Temperatura
Radiação
Desidratação
Químicos pH não fisiológico
Concentração não
fisiológica
→ Desnaturação proteica
→ Isquémia
Cicatrização
Cicatrização e sutura
Epitélio tem capacidade regenerativa
Epitelização
Migração por Inibição de Contacto Fistula oro-antral
Fases da cicatrização
Cicatrização e sutura
Reparação do Tecido Conjuntivo
Acto cirúrgico deve promover todas as fasesLimitar a perda de função
Fases da cicatrização
Fase inflamatória
Fase fibroblástica
Fase de remodelação
Cicatrização e sutura
1ª Fase : Vascular
Vasoconstrição inicial Coagulação
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Cicatrização e sutura
1ª Fase : Vascular
Vasoconstrição inicial
• Histamina
• PG E 1 ,2
• Leucotrienos
Células sangue
Coagulação
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Cicatrização e sutura
1ª Fase : Vascular
Vasoconstrição inicial
• Histamina
• PG E 1 ,2
Células sangue
Vasodilatação
+
↑ Permeabilidade Vascular
Coagulação
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Cicatrização e sutura
1ª Fase : Vascular
Vasoconstrição inicial
• Histamina
• PG E 1 ,2
Células sangue
Vasodilatação
+
↑ Permeabilidade Vascular Sinais inflamatórios
Coagulação
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Cicatrização e sutura
2ª Fase: Celular
Activação do sistema do ComplementoC3a e C5a
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Cicatrização e sutura
2ª Fase: Celular
Activação do sistema do ComplementoC3a e C5a
Leucócitos
Ferida
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Cicatrização e sutura
2ª Fase: Celular
Activação do sistema do ComplementoC3a e C5a
Leucócitos
MarginaçãoDiapedese
Ferida
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Cicatrização e sutura
• Fibrina estabiliza o coágulo → pouca resistência tênsil
• Sinais de Celsus e Virchow:
Rubor
Eritema
Vasodilatação
Tumefacção Transudado plasmático
+
Células sangue
Dor
Perda Função
Histamina e PG
+
Pressão proveniente do edema
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Rede
Fibrina
Cicatrização e sutura
FibroblastosSubstância fundamental
Tropocolagénio
Fibronectina
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Cicatrização e sutura
FibroblastosSubstância fundamental
Tropocolagénio
Fibronectina...Epitelização a decorrer
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Cicatrização e sutura
FibroblastosSubstância fundamental
Tropocolagénio
Fibronectina
Angiogénese
...Epitelização a decorrer
↑ Exigências metabólicas (nutrientes e O2)
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Cicatrização e sutura
• Maturação da ferida
Correcta disposição das fibras colagéneas
Osso esponjoso → Osso Cortical
Matriz degradada e estabilizada em tecido cicatricial
• ↓ do metabolismo → ↓ vascularização → ↓ eritema
Fases da cicatrizaçãoFase
inflamatóriaFase
fibroblásticaFase de
remodelação
Cicatrização e sutura
Corpos Estranhos
`non-self´• microorganismos• material de sutura• detritos
1. Destruição do tecido do hospedeiro
2. Favorecem colonização m.o
Factores Prejudiciais
Cicatrização e sutura
Corpos Estranhos
`non-self´• m.o• material de sutura• detritos
Reacção inflamatória
crónica
1. Destruição do tecido do hospedeiro
2. Favorecem colonização m.o
Factores Prejudiciais
↑ Fase inflamatória
Cicatrização e sutura
• ↑ Fase inflamatória(permite a sua remoção)
Tecido necrosado
• Os sequestros ósseos são frequentes
Factores Prejudiciais
Cicatrização e sutura
Isquémia e Tensão
• Conduzem a necrose
• ↓ a disponibilidade celular e metabólica necessárias à cicatrização
• Causas de isquémia:
Sutura ↑ tensão
Pressão extrema sobre a ferida durante o acto cirúrgico
Pressão interna → hematomas
Hipotensão sistémica
Doença vascular periférica
Anemia
Excesso de anestesia com vasoconstritor
Factores Prejudiciais
Cicatrização e sutura
Cicatrização por primeira intenção
• Bordos da ferida reposicionados na posição anatómica que possuíam antesdo trauma
• Cicatrização rápida
Epitelização 24- 48 H
• Exos:
LaceraçõesIncisões cirúrgicasFracturas ósseas correctamente reduzidasReanastomoses de nervos danificados recentemente
Cicatrização e sutura
• A perda de tecido ocorrida durante o trauma impede a íntima aproximação dos bordos da ferida
• Epitelização ocorre entre 8º - 10º dia
• Exos :
Alvéolos pós exodontia
Fracturas ósseas incorrectamente reduzidas
Úlceras profundas
Lesões extensas avulsivas de qualquer tecido mole
Cicatrização por segunda intenção
Cicatrização e sutura
Cicatrização óssea
Osteoblastos
Endósteo
Periósteo
Céls. Mesenquimais Circulantes
Cicatrização e sutura
Cicatrização óssea
Osteoblastos
Endósteo
Periósteo
Céls. Mesenquimais Circulantes
+ Osteoclastos
Monócitos Circulantes
Cicatrização e sutura
Cicatrização óssea
Osteoblastos
Endósteo
Periósteo
Céls. Mesenquimais Circulantes
+ Osteoclastos
Monócitos Circulantes
Remodelação óssea
Cicatrização e sutura
• Fracturas incompletas
• Fracturas completas com extremidades separadas - de 1mm
Cicatrização por 1ª intençãoSem formação de calo ósseo
Cicatrização óssea
Cicatrização e sutura
• Alvéolo
• Fracturas completas com extremidades separadas + de 1mm ou comperda de substância
Cicatrização por 2ª intençãoCom formação de calo ósseo
Cicatrização óssea
Cicatrização e sutura
• Redução anatómica da fractura
Tratamento
Rápida e adequada cicatrização óssea
↓/ eliminar formação Calo ósseo
• Fixação Vascularização: O2 essencial para deposição óssea
Cicatrização óssea
Cicatrização e sutura
Cicatrização nervosa
• Tecido conjuntivo baínha nervosa (epineuro e o perineuro) apresentam asfases de cicatrização típicas
Cicatrização e sutura
Cicatrização nervosa
• Tecido conjuntivo baínha nervosa (epineuro e o perineuro) apresentam asfases de cicatrização típicas
• Tecido conjuntivo nervoso diferenciado:
1. Axonotmese(nervo cortado oucontusão nervosa,
sem ruptura da bainha)↓
Regeneração 1,5mm/dia
Cicatrização e sutura
Cicatrização nervosa
• Tecido conjuntivo baínha nervosa (epineuro e o perineuro) apresentam asfases de cicatrização típicas
• Tecido conjuntivo nervoso diferenciado:
1. Axonotmese(nervo cortado oucontusão nervosa,
sem ruptura da bainha)↓
Regeneração 1,5mm/dia
2. Neurotmese(ruptura do nervo
e da bainha)↓
Obstrução do percurso do axónio
pela cicatrizaçãoda bainha
Cicatrização e sutura
Implicações para o acto cirúrgico
• Doenças que comprometem estado metabólico paciente (estadocatabólico):
• Diabetes mellitus não compensada• Insuficiência Renal e Hepática• Mal nutridos
História Clínica
Cicatrização e sutura
Implicações para o acto cirúrgico
• Doenças que comprometem estado metabólico paciente (estadocatabólico):
• Diabetes mellitus não compensada• Insuficiência Renal e Hepática• Mal nutridos
• Condições que interferem com a perfusão de O2:• DPOC• Cardiomiopatia Hipertrófica• Fumadores Pesados
História Clínica
Cicatrização e sutura
Implicações para o acto cirúrgico
• Doenças que comprometem estado metabólico paciente (estadocatabólico):
• Diabetes mellitus não compensada• Insuficiência Renal e Hepática• Mal nutridos
• Condições que interferem com a perfusão de O2:• DPOC• Cardiomiopatia Hipertrófica• Fumadores Pesados
• Farmacoterapia:• Corticoterapia (D. Autoimunes; Asmáticos)• Quimioterapia (D. Malignas)• Radioterapia (D. Malignas)
História Clínica
Cicatrização e sutura
Implicações para o acto cirúrgico
Bochecho CHXTécnica
Asséptica
Desinfecção do campo cirúrgico
Cicatrização e sutura
!Experiência clínica demonstrou associação com ↓ dos casos de alveolite
Implicações para o acto cirúrgico
Bochecho CHXTécnica
Asséptica
Desinfecção do campo cirúrgico
Cicatrização e sutura
• Objectivos:
Incisão
1. Acesso ao local cirúrgico(deve englobar a lesão na totalidade)
2. Correcta visualização
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
• Objectivos:
Incisão
1. Acesso ao local cirúrgico(deve englobar a lesão na totalidade)
2. Correcta visualização
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
• Objectivos:
Incisão
1. Acesso ao local cirúrgico(deve englobar a lesão na totalidade)
2. Correcta visualização
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
! Evitar lacerar estruturas vitais:
• Nervo lingual• Nervo mentoniano• Artéria Palatina anterior• Artéria Facial• Canal de Stenon
Retalho Mucoperiósteo
IncisãoImplicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
• A orientação da incisão em CO é - importante → cicatriz afectapouco a estética
Cicatrização e sutura
! Excepções:
1. Gengiva Aderida antero-superior (a incisão não deve atravessara papila → ângulo MV ou DV do dente adjacente)
2. Filtro do lábio → defeito estético3. Mucosa Labial → incisão com orientação das fibras do M. Orbicular4. Mucosa Jugal → incisão com orientação do M. Bucinador
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
• A orientação da incisão em CO é - importante → cicatriz afectapouco a estética
Cicatrização e sutura
Atraso Cicatrização
! Excepções:
1. Gengiva Aderente ântero-superior (a incisão não deve atravessara papila → ângulo MV ou DV do dente adjacente)
2. Filtro do lábio → defeito estético3. Mucosa Labial → incisão com orientação das fibras do M. Orbicular4. Mucosa Jugal → incisão com orientação do M. Bucinador
• Realizado por forma a evitar a:
NecroseDeiscênciaDilaceração
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
• A orientação da incisão em CO é - importante → cicatriz afectapouco a estética
Cicatrização e sutura
Prevenção Necrose:
1. Margem livre do retalho < Base
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Prevenção Necrose:
1. Margem livre do retalho < Base
2. O comprimento da base não deve ser < à altura; idealmente: 2xaltura
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
3. Incisões Verticais devem unir-se à margem, livre do retalho sem ângulos,e não interromper o suprimento sanguíneo
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
3. Incisões Verticais devem unir-se à margem, livre do retalho sem ângulos,e não interromper o suprimento sanguíneo
4. Retalho não deve ser excessivamente torcido, nem distendido →correctas dimensões (Incisão de descarga deve estender-seanteriormente para os 2 dentes adjacentes; excepto IC → freio)
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Prevenção da deiscência (separação das margens do retalho)
•Tensão sobre o retalho
•Sutura sobre osso saudável
Exposição óssea : DOR!!↑ tecido cicatricial
Prevenção da Dilaceração: correcta dimensão/desenho da incisão
Implicações para o acto cirúrgico
Incisão – Desenho do retalho
Cicatrização e sutura
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo AssisRetalho em envelope
Cicatrização e sutura
Retalho Triangular
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Retalho Rectangular
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Retalho Rectangular
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Retalho Rectangular
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Retalho semi - lunar
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Incisão Rectilínea
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Incisão Rectilínea
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Parâmetros que guiam o desenho do retalho:
1. Estruturas anatómicas
2. Aspectos periodontais
3. Lesões existentes
4. Campo de visão
5. Possibilidade de extensão
6. Vascularização
7. Osso Subjacente
Incisão – Desenho do retalho
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
• Incorrecta manipulação dos tecidos e instrumentos
Atraso cicatricial por trauma adicional
• as células submetidas a agressão mecânica, térmica ou química, têm de ser reabsorvidas
Procedimento cirúrgico
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
• Descolamento sempre abaixo do periósteo → Retalho muco periósteo
• Descolador sempre apoiado em osso – extremidade convexa para o tecido mole
• Correcta refrigeração durante ostectomia/osteotomia
• Evitar formação do hematoma → Correcta hemostase durante todo o procedimento
Procedimento cirúrgico
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Curetagem e Irrigação com Soro Fisiológico
• Remoção de todas as espículas ósseas (pinça goiva; lima de osso ou brocaesférica a baixa rotação)
• Visam remoção de:
Tecido necrosado
Tecido infectado
Restos ósseos
Material estranho
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Curetagem e Irrigação com Soro Fisiológico
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Curetagem e Irrigação com Soro Fisiológico
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Curetagem e Irrigação com Soro Fisiológico
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Curetagem e Irrigação com Soro Fisiológico
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
• Objectivos:
1. Favorecer a cicatrização por 1ª intenção
2. Protecção do coágulo
3. Controlo da hemostase
4. Restabelecimento da função do parênquima suturado
5. Evitar contaminação bacteriana
SuturaImplicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
• Tipos de fio:
Sutura
Reabsorvíveis
Categute
Acido poliglicólico
Polímero de ácido glicólico e láctico
Não reabsorvíveis
Seda
Nylon
Poliéster
Polipropileno
Monofilamentados
ou
Multifilamentados
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Fios Reabsorviveis
Ácido poliglicolico e ácido glicólico (em comparação com categute):
• > tolerância fisiológica
• + fáceis de usar
• sutura + duradoura
• + dispendiosos
Provocam + inflamação da ferida → atraso cicatrização:
•Processo de decomposição
•Necessitam de + laçadas para travar o nó
Implicações para o acto cirúrgico
Sutura
Cicatrização e sutura
Sutura
Implicações para o acto cirúrgico
Monofilamentados Multifilamentados
Categute
Nylon
Polipropileno
Aço inoxidável
Seda
Nylon
Poliéster
Acido poliglicólico
Poliglactina
> Força do material
> Abrasividade
> Contaminação
2-2-2 2-1-1
Cicatrização e sutura
Medidas:
! Material estranho ao corpo humano
Utilizar o de < para realizar o encerramento adequado da ferida
<
< resistência
CO: 3-04-0
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
• Agulhas:– Inseridas ou não no fio
– Forma (curvatura e comprimento – a curva é a de maior aplicação em CO)
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
• Agulhas:– Inseridas ou não no fio
– Forma (curvatura e comprimento – a curva é a de maior aplicação em CO)
– Ponta
Redonda Triangular
Sem extremidade cortante
Com extremidade cortante
< Danos aos tecidos > Danos aos tecidos
Penetração difícil em tecidos + resistentes
Boa penetração:
Pele
Gengiva
Mucosa Palatina
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
• Agulha presa pelo porta agulhas a ½ ou ¾ da
ponta (transição do 1/3 médio para o
posterior)
Implicações para o acto cirúrgico
Sutura
Cicatrização e sutura
• Agulha presa pelo porta agulhas a ½ ou ¾ da
ponta (transição do 1/3 médio para o
posterior)
• Colocada perpendicularmente ao tecido, a
cerca de 2-3 mm do bordo da ferida
Implicações para o acto cirúrgico
Sutura
Cicatrização e sutura
• Agulha presa pelo porta agulhas a ½ ou ¾ da
ponta (transição do 1/3 médio para o
posterior)
• Colocada perpendicularmente ao tecido, a
cerca de 2-3 mm do bordo da ferida
• Inserida no tecido com movimento de rotação
exclusiva do pulso, seguindo a curvatura da
agulha
Implicações para o acto cirúrgico
Sutura
Cicatrização e sutura
• Agulha presa pelo porta agulhas a ½ ou ¾ da
ponta (transição do 1/3 médio para o
posterior)
• Colocada perpendicularmente ao tecido, a
cerca de 2-3 mm do bordo da ferida
• Inserida no tecido com movimento de rotação
exclusiva do pulso, seguindo a curvatura da
agulha
• Suturar primeiro a descarga
Implicações para o acto cirúrgico
Sutura
Cicatrização e sutura
• Se uma das extremidades da ferida émóvel esta deve ser primeiramentesuturada, sendo mantida estável pelapinça cirúrgica
• Realização do nó• Tensão: apenas a suficiente para unir
os bordos da ferida• < Número possível de pontos –
distância entre pontos 3 a 5 mm
• Evitar trauma adicional• > Acumulação de PB• Desperdício de tempo
Sutura
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
• Se uma das extremidades da ferida émóvel esta deve ser primeiramentesuturada, sendo mantida estável pelapinça cirúrgica
Realização do nóTensão: apenas a suficiente para unir os
bordos da ferida< Número possível de pontos – distância
entre pontos 3 a 5 mm
Sutura
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
• Fios de sutura que seguram bem o nó cortados o + próximo possível do mesmo→ multifilamentados (seda)
• Monofilamentados → 2-3mm acima do nó
• Pontas da tesoura sempre em direcção contrária aos tecidos
• Cortar o nó junto à mucosa para evitar contaminação da ferida
• Colocação do nó para V
• Segurar a ponta da agulha com o porta-agulhas ou a pinça
Sutura
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Ponto Simples Sutura Contínua
+ simples → < tempo
Perda de um ponto não implica perda da sutura
Se necessário permite eliminar um ponto para obtenção de drenagem
vantajosas sobre incisões rectilíneas – crista óssea edêntula
< irritação (< nº de nós necessário)
Sutura
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Sutura por planos
Implicações para o acto cirúrgico
Adaptado de um caso clínico. Gonçalo Assis
Cicatrização e sutura
Além da sutura:
• Ferida aberta
Compressão
Soluções protéticas
Cimento Cirúrgico - poucas indicações → cirurgia periodontal
Outras Abordagens da ferida cirúrgica
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Além da sutura:
• Ferida aberta
Compressão
Soluções protéticas
Cimento Cirúrgico - poucas indicações → cirurgia periodontal
• Encerramento com drenagem
Dique
Drenos de silicone
Outras Abordagens da ferida cirúrgica
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Além da sutura:
• Ferida aberta
Compressão
Soluções protéticas;
Cimento Cirúrgico - poucas indicações → cirurgia periodontal
• Encerramento com drenagem
Dique
Drenos de silicone
Outras Abordagens da ferida cirúrgica
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
1. Instruções para manutenção do coágulo:Língua/objectos/sucção
Cuidados Pós-operatóriosImplicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
1. Instruções para manutenção do coágulo:Língua/objectos/sucção
2. Medicação:Antibioticoterapia (pacientes imunocomprometidos / intervenção óssea)Clorohexidina Colutório / Gel (iniciar dia seguinte)Analgesia
Cuidados Pós-operatóriosImplicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
1. Instruções para manutenção do coágulo:Língua/objectos/sucção
2. Medicação:Antibioticoterapia (pacientes imunocomprometidos / intervenção óssea)Clorohexidina Colutório / Gel (iniciar dia seguinte)Analgesia
3. Correcta alimentação / fumar
Cuidados Pós-operatórios
CO ↓ neovascularização↓ actividade fibroblástica
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
1. Instruções para manutenção do coágulo:Língua/objectos/sucção
2. Medicação:Antibioticoterapia (pacientes imunocomprometidos / intervenção óssea)Clorohexidina Colutório / Gel (iniciar dia seguinte)Analgesia
3. Correcta alimentação / fumar
4. Frio
Cuidados Pós-operatórios
CO ↓ neovascularização↓ actividade fibroblástica
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
1. Instruções para manutenção do coágulo:Língua/objectos/sucção
2. Medicação:Antibioticoterapia (pacientes imunocomprometidos / intervenção óssea)Clorohexidina Colutório / Gel (iniciar dia seguinte)Analgesia
3. Correcta alimentação / fumar
4. Frio
5. Remoção da sutura:5 Dias – tempo necessário para se atingir a fase fibroblástica
7 Dias – acumulação de PB começa a prejudicar a fase fibroblástica
Cuidados Pós-operatórios
CO ↓ neovascularização↓ actividade fibroblástica
Implicações para o acto cirúrgico
Cicatrização e sutura
Bibliografia
Peterson,E; Cirurgia OrAL Maxilo-facial Contemporânea; 3ª Edição; Guanabara;Rio de Janeiro 2000
Horch, H; Chirurgie Buccale; Masson;Paris, 1996
Bardach, J; Local Flaps and Free Skin Grafts in Head and Neck Reconstruction;Mosby;St Louis, 1991
Hopkins, R; A Colour Atlas of Preprosthetic Oral Surgery;Wolfe MedicalPublications Limited;1987
Andreasen,J; Manual de Traumatismo Dental; Artmed Editora, Porto Alegre 2000
Atlas coloridos de odontologia: implantodontia, Hubertus Spiekermann, Artmed,2000