Documento de Orientação para aImplementação do EPER
Nos termos do artigo 3º da Decisão da Comissão
de 17 de Julho de 2000 (2000/479/CE)
relativa à criação de um registo europeu das emissões de poluentes (EPER)
nos termos do artigo 15º da Directiva 96/61/CE do Conselho relativa à prevenção
e controlo integrados da poluição (IPPC)
Comissão Europeia
Direcção-Geral do Ambiente
Novembro de 2000
Estão disponíveis muitas outras informações sobre a União Europeia na Internet.É possível aceder-lhes através do servidor Europa (http://europa.eu.int).
No final da presente publicação encontram-se dados de catalogação.
Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 2002
ISBN 92-894-0687-9
© Comunidades Europeias, 2002Reprodução autorizada mediante indicação da fonte.
Printed in Belgium
IMPRESSO EM PAPEL BRANCO ISENTO DE CLORO
– 3 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 5
RESUMO 7
PARTE I EXPLICAÇÃO GERAL
1. HISTORIAL DO INVENTÁRIO DE EMISSÕES IPPC 13
2. OBJECTIVOS E BENEFÍCIOS DE UM REGISTO NACIONALDAS EMISSÕES DE POLUENTES 16
3. OBJECTIVO GERAL E UTILIZAÇÃO DO REGISTO EUROPEU DAS EMISSÕES DE POLUENTES 17
4. POLUENTES ESPECÍFICOS E VALORES LIMIAR PARA A SUA NOTIFICAÇÃO 18
5. O ESTABELECIMENTO COMO UNIDADE DECLARANTE 20
6. GESTÃO DE DADOS 22
7. ASPECTOS RELATIVOS À QUALIDADE 24
8. CALENDÁRIO 27
9. IMPLEMENTAÇÃO E FACILITAÇÃO 28
10. ANÁLISES E EVOLUÇÃO FUTURA 29
PARTE II REQUISITOS DOS RELATÓRIOS
1. IDENTIFICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS COM ACTIVIDADES MENCIONADAS NO ANEXO I DADIRECTIVA IPPC 33
2. IDENTIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS DE FONTES E DOS CÓDIGOS NOSE- 38
3. IDENTIFICAÇÃO DA PRINCIPAL ACTIVIDADE MENCIONADANO ANEXO I EXERCIDA NUM ESTABELECIMENT 40
4. INTERPRETAÇÃO DE UM ESTABELECIMENTO COMO UNIDADE DECLARANTE 42
5. INTERPRETAÇÃO DOS VALORES LIMIAR PARA ANOTIFICAÇÃO DOS POLUENTE 45
6. SUB-LISTAS SECTORIAIS DOS POLUENTES PARA AS ACTIVIDADES MENCIONADAS NO ANEXO I 49
7. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS EMISSÕES E OUTROSASPECTOS RELATIVOS À QUALIDADE 52
8. REFERÊNCIA AOS MÉTODOS DISPONÍVEIS PARA ADETERMINAÇÃO DAS EMISSÕES 54
9. VALIDAÇÃO DOS DADOS E GESTÃO DACONFIDENCIALIDADE 59
10. RELATÓRIO DOS ESTADOS-MEMBROS SOBRE AS EMISSÕES DE CADA ESTABELECIMENTO 60
11. RELATÓRIO GERAL DOS ESTADOS-MEMBROS COM OSTOTAIS DAS EMISSÕES PARA CADA UMA DAS CATEGORIAS DE FONTES 65
12. MODELOS DOS RELATÓRIOS E FERRAMENTAS DE SOFTWARE PARA SIMPLIFICAR A TRANSFERÊNCIADE DADOS 68
13. APRESENTAÇÃO DOS DADOS FORNECIDOS À COMISSÃO 69
14. DIVULGAÇÃO DOS DADOS RECEBIDOS PELA COMISSÃO 71
PARTE III ESPECIFICAÇÕES
APÊNDICE 1 DECISÃO 2000/479/CE DA COMISSÃO (DECISÃO EPER) 75
APÊNDICE 2 EXEMPLOS DE SITUAÇÕES COM VÁRIOS LOCAIS,ESTABELECIMENTOS E ACTIVIDADES 83
APÊNDICE 3 LISTA INDICATIVA DOS MÉTODOS DE MEDIÇÃO PARA OS POLUENTES DO AR E DA ÁGUA 89
APÊNDICE 4 SUB-LISTAS ESPECÍFICAS DE CADA SECTOR INDICATIVAS DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS 93
APÊNDICE 5 SUB-LISTAS ESPECÍFICAS DE CADA SECTOR INDICATIVAS DOS POLUENTES DA ÁGUA 97
APÊNDICE 6 REFERÊNCIAS 101
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INTRODUÇÃO
Em 25 de Janeiro de 2000 o comité referido no artigo 19º da Directiva96/61/CE (Directiva IPPC) emitiu um parecer favorável sobre um pro-jecto de decisão da Comissão sobre a implementação de um registoeuropeu das emissões de poluentes (EPER) nos termos do artigo 15ºda Directiva IPPC (Referência 1). A Decisão da Comissão, a seguirreferida como Decisão EPER, foi adoptada em 17 de Julho de 2000e publicada no Jornal Oficial das Comunidades Europeias com a refe-rência 2000/479/CE (Referência 2).
O artigo 3º da Decisão EPER determina que a Comissão dará apoioà organização de seminários nacionais e, em colaboração com repre-sentantes da indústria e em consulta com o comité referido no artigo19º da Directiva 96/61/CE, preparará, até Dezembro de 2000, um“documento de orientação para a implementação do EPER”. O docu-mento de orientação abordará questões específicas relativas aos for-matos e aos trâmites dos relatórios, incluindo a interpretação das defi-nições, a qualidade e a gestão dos dados e fará referência aos méto-dos para a determinação das emissões e às sub-listas de poluentes,específicas dos sectores, para as categorias de fontes.
O presente documento constitui o referido “documento de orientaçãopara a implementação do EPER”, que é o guia oficial da ComissãoEuropeia para ajudar os Estados-Membros a interpretarem e cumpri-rem cabalmente os requisitos de apresentação de relatórios daDecisão EPER (2000/479/CE), não os alterando em nenhum aspec-to. Para isso, o documento de orientação aborda questões específi-cas relativas aos requisitos e aos formatos dos relatórios, inclui sub-listas de poluentes, específicas dos sectores, para as categorias defontes e faz referência aos métodos para a determinação das emis-sões. Este documento foi elaborado com a participação de represen-tantes da indústria e em consulta com os membros do comité previs-to no artigo 19º da Directiva IPPC. A consulta deste comité teve lugarem duas reuniões: o projecto-quadro do documento de orientação foidebatido em Abril de 2000 e o projecto final do documento foi discuti-do em Setembro de 2000. Subsequentemente, foram recebidoscomentários por escrito, que foram tidos em conta no texto final agoraapresentado.
A Parte I do documento de orientação – Explicação Geral – descreveo historial e os objectivos do inventário de emissões IPPC, bem comoos poluentes específicos que devem ser objecto de notificação e aunidade declarante, além de analisar a questão da gestão e da quali-dade dos dados. A Parte I contextualiza o EPER relativamente aosacordos internacionais e aos progressos efectuados em relação aoutros inventários e registos de emissões.
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A Parte II – Requisitos dos relatórios – concentra-se na interpretaçãodos requisitos da Decisão EPER. Esta parte explica os aspectos obri-gatórios a ter em conta na apresentação dos relatórios e dá orienta-ções aos Estados-Membros, a fim de facilitar e harmonizar os relató-rios EPER enviados à Comissão.
Na Parte III - Especificações – incluem-se vários apêndices com infor-mações mais pormenorizadas sobre os assuntos referidos nas partesI e II. Entre eles figuram a Decisão EPER 2000/479/CE e seusanexos, exemplos ilustrativos pormenorizados, a referência a méto-dos normalizados de determinação das emissões e sub-listas secto-riais pormenorizadas dos poluentes emitidos pelas actividades enu-meradas no anexo I da Directiva IPPC, tanto para a atmosfera comopara a água.
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RESUMO
Nos termos do artigo 1º da Decisão 2000/479/CE da Comissão – aseguir designada por Decisão EPER – os Estados-Membros enviarãoà Comissão um relatório das emissões de cada um dos estabeleci-mentos que exercem uma ou mais das actividades mencionadas noanexo I da Directiva 96/61/CE (Ref. 1). Os dados fornecidos serão tor-nados públicos e divulgados na Internet. A apresentação obrigatória derelatórios das emissões conformes com os requisitos da Decisão EPERé um processo por etapas, com os seguintes elementos essenciais:
• Identificação e selecção dos estabelecimentos que exercem acti-vidades mencionadas no anexo I da Directiva IPPC. O número 1do artigo 1º da Decisão EPER exige que os Estados-Membrosenviem um relatório das emissões de cada um dos estabeleci-mentos que exercem uma ou mais actividades mencionadas noanexo I. Estas actividades são identificadas pelas categorias defontes especificadas no anexo A3 da Decisão EPER.
• Determinação das emissões de poluentes específicos de todos osestabelecimentos que exercem actividades mencionadas noanexo I. O nº 2 do artigo 1º, da Decisão EPER exige que osEstados-Membros incluam no relatório as emissões para a atmos-fera e para a água de todos os poluentes para os quais os valoreslimiar são excedidos. Quer os poluentes quer os limiares sãoespecificados no anexo A1 da Decisão EPER.
• Envio de um relatório das emissões de cada estabelecimento comactividades mencionadas no anexo I. Os dados das emissõesreferir-se-ão a cada estabelecimento de acordo com o modeloprevisto no anexo A2 da Decisão EPER (nº 3 do artigo 1º). OsEstados-Membros deverão apresentar este relatório em CD-ROM.
• Apresentação dos dados globais sobre as emissões de todos ospoluentes enumerados no anexo A3 da Decisão EPER num rela-tório geral. Este relatório geral incluirá os totais nacionais de todasas emissões declaradas para cada uma das categorias de fontese o código NOSE-P correspondente, segundo as especificaçõesdo anexo A3 (nº 4 do artigo 1º). Os Estados-Membros fornecerãoeste relatório geral em papel e em CD-ROM.
• Divulgação de todos os dados recebidos pela Comissão. Esta últi-ma colocará os dados relativos a cada estabelecimento, bemcomo os dados globais fornecidos por cada Estado-Membro, àdisposição do público, divulgando-os na Internet (artigo 4º).
O documento de orientação auxilia os Estados-Membros nesta tarefae apresenta a interpretação oficial dos requisitos a que os relatóriosdeverão obedecer, nos termos da Decisão EPER. Aborda questõesespecíficas relativas aos formatos e aos trâmites dos relatórios,incluindo a interpretação das definições, a qualidade e a gestão dosdados. Faz ainda referência aos métodos para a determinação das
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emissões e às sub-listas sectoriais de poluentes susceptíveis deserem emitidos pelas categorias de fontes especificadas no anexo A3da referida decisão.
Identificação e selecção dos estabelecimentos com actividadesmencionadas no anexo I da Directiva IPP
Os Estados-Membros deverão identificar todos os estabelecimentosque exercem actividades mencionadas no anexo I da Directiva IPPCcom o código NACE, que identifica o sector económico a que o esta-belecimento pertence. Devem ser também especificadas as catego-rias de fontes, tal como são mencionadas no anexo A3 da DecisãoEPER, para cada uma dessas actividades exercidas no estabeleci-mento. Cada categoria de fonte corresponde a um código NOSE-Prelativo aos processos, em conformidade com o anexo A3 da DecisãoEPER.
Os Estados-Membros identificarão, em relação a cada estabelecimento,a principal actividade mencionada no anexo I e o principal códigoNOSE-P correspondente. Em geral, a principal actividade constante doanexo I é identificada como a principal actividade económica do esta-belecimento. Em casos excepcionais, quando a actividade económicanão é característica dos processos do estabelecimento, a principal acti-vidade mencionada no anexo I pode estar associada à actividade maispoluente do estabelecimento. O código NOSE-P correspondente é oprincipal código NOSE-P do estabelecimento.
Entende-se por “estabelecimento” um complexo industrial com umaou mais instalações situadas no mesmo local, onde um operadorexerce uma ou mais actividades mencionadas no anexo I da DirectivaIPPC. Os Estados-Membros fornecerão informações sobre um dadoestabelecimento quando a sua emissão de um ou mais poluentesexceder os valores limiar estabelecidos no anexo A1. A única excep-ção à apresentação de relatórios específicos para cada estabeleci-mento poderá verificar-se quando vários estabelecimentos situadosna mesma zona industrial se associam do ponto de vista técnico eorganizativo e utilizam em conjunto uma estação de tratamento deáguas residuais (ETAR) situada fora do local em causa. Só nessecaso específico as emissões de cada estabelecimento não são decla-radas como descargas indirectas para a ETAR mas sim como des-cargas directas da ETAR, referindo os estabelecimentos envolvidos.
As fases de identificação produzirão uma lista de todos os estabeleci-mentos com actividades mencionadas no anexo I da Directiva IPPC emque um ou mais poluentes excedem os valores limiar previstos noanexo A1 da Decisão EPER. Os estabelecimentos são identificados deacordo com o modelo do anexo A2. A principal actividade do anexo I éidentificada pela sua categoria de fonte e pelo código NOSE-P cor-respondente, de acordo com o anexo A3 da decisão supramencionada.
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Determinação das emissões de poluentes específicos
Os Estados-Membros seleccionarão, para cada estabelecimentoidentificado, todos os poluentes mencionados no anexo A1 daDecisão EPER cujos valores limiar sejam excedidos. O documento deorientação fornece sub-listas de poluentes, específicas dos sectores,como uma indicação para verificar quais os poluentes susceptíveis deserem emitidos por uma categoria de fonte específica das actividadesmencionadas no anexo I. O documento de orientação também fazreferência aos métodos de determinação das emissões aplicáveis.
Devem ser determinadas, em relação a cada poluente, as emissõestotais do estabelecimento, tanto de fontes pontuais como de fontesdifusas ou não pontuais, e elas devem incluir normalmente as emis-sões de actividades não mencionadas no anexo I. As emissões destasactividades podem ser excluídas, desde que seja possível quantificare separar os contributos das actividades não mencionadas no anexoI para as emissões do estabelecimento. As emissões de poluentesespecíficos devem ser declaradas quando excederem, num dadoestabelecimento, o valor limiar desse poluente, tal como está especi-ficado no anexo A1 da Decisão EPER. As emissões são declaradascomo emissões para a atmosfera, emissões directas para a água ouemissões indirectas para a água.
Cada dado sobre as emissões deve ser acompanhado por um códigode uma só letra, referente à metodologia de determinação da emissão.A letra “M” indica os dados baseados em medições, a letra “C” adados baseados em cálculos e a “E” a dados baseados em estimati-vas não normalizadas. Estes códigos são utilizados por uma questãode transparência, não se referindo nem à precisão nem à preferênciapor uma metodologia.
A determinação das emissões de poluentes específicos produz dadossobre as emissões para a atmosfera e as emissões directas e indi-rectas para a água de cada poluente mencionado no anexo A1 daDecisão EPER que exceda o valor limiar. Cada um destes dados deveser acompanhado por um código de uma só letra (M, C, E) referenteao método utilizado para a determinação da emissão, expresso emkg/ano e arredondado para três dígitos significativos.
Relatórios sobre as emissões de cada estabelecimento
Os Estados-Membros deverão enviar à Comissão os dados relativosàs emissões de cada estabelecimento seleccionado, utilizando omodelo electrónico apresentado no anexo A2 da Decisão EPER.
A primeira parte do modelo de relatório identifica o estabelecimentoem causa. Na segunda parte são enumeradas todas as categorias defontes das actividades mencionadas no anexo I, a começar pela prin-cipal categoria de fonte de tais actividades. Cada categoria de fonte eo código NOSE-P correspondente devem ser especificados de acordocom o anexo A3 da Decisão EPER.
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A terceira parte do modelo apresenta os dados relativos às emissõesde cada poluente que exceda o seu valor limiar previsto no anexo A1da Decisão EPER. As emissões para a atmosfera, as emissões directaspara as águas (superficiais) e as emissões indirectas para a água (portransferência para uma estação de tratamento das águas residuaisfora do local) figuram numa lista separada.
A quarta parte do modelo de relatório solicita que os Estados-Membros introduzam a data de envio e as coordenadas da pessoa decontacto responsável do Estado-Membro. Os Estados-Membrosdevem enviar os relatórios relativos a cada estabelecimento em CD-ROM para a Comissão, com uma cópia para a Agência Europeia doAmbiente.
Apresentação dos dados globais das emissões num relatóriogeral nacional
Os Estados-Membros fornecerão um relatório geral nacional com ostotais das emissões declaradas agregados para cada uma das cate-gorias de fontes com a principal actividade prevista no anexo I e ocódigo NOSE-P correspondente, segundo as especificações doanexo A3 da Decisão EPER.
A agregação das emissões refere-se à soma de todas as emissões detodos os poluentes mencionados no anexo A1 declaradas para cadaum dos estabelecimentos. Os totais nacionais das emissões declara-das têm de ser apresentados segundo a categoria de fonte previstano anexo A3 e segundo o código NOSE-P, separadamente.
O relatório geral nacional deve ser apresentado à Comissão em papele em CD-ROM, com uma cópia para a Agência Europeia doAmbiente. O relatório electrónico pode figurar no mesmo CD-ROMque contém os relatórios por estabelecimento.
Divulgação dos dados recebidos pela Comissão
A Comissão colocará todos os dados sobre as emissões de cada esta-belecimento à disposição do público, na Internet. Nenhum dos dadosrecebidos será tratado como confidencial.
No fim de cada ciclo de relatórios, a Comissão publicará os resultadosglobais dos relatórios apresentados pelos Estados-Membros num rela-tório de avaliação, acompanhados de recomendações para melhorar aqualidade dos dados enviados e o próprio processo de elaboração dosrelatórios.
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Parte I
Explicação Geral
1. HISTORIAL DO INVENTÁRIO DE EMISSÕES IPPC
1.1 Relação com os Registos de Emissão e Transferência de Poluentes (PRTR)
Uma base de dados integrada com dados sobre as emissões de sub-stâncias poluentes é frequentemente denominada Registo deEmissão e Transferência de Poluentes (PRTR) ou Registo deEmissões de Poluentes (PER). Entre as características importantesde um PRTR/ PER nacional incluem-se as seguintes:
• los estabelecimentos enviam periodicamente às autoridades com-petentes um relatório obrigatório sobre as emissões que efectuampara a atmosfera, a água, o solo e sobre os resíduos;
• los dados sobre as emissões de poluentes específicos fornecidospor cada estabelecimento encontram-se à disposição do público.
Na Agenda 21 da Conferência da CEE-NU Do Rio de Janeiro (1992),os diversos países foram incentivados a reduzirem e controlarem assuas emissões para o ambiente e a monitorizarem os seus progressosneste domínio. A OCDE adoptou o Registo de Emissão eTransferência de Poluentes (PRTR) quer como uma ferramenta demonitorização útil, quer como um instrumento adequado para a divul-gação pública dos dados relativos às emissões (1996). O RegistoEuropeu das Emissões de Poluentes (EPER) pretende criar um registoeuropeu com dados comparáveis sobre as emissões de cada estabe-lecimento que exerça actividades abrangidas pela Directiva 96/61/CEdo Conselho relativa à prevenção e controlo integrados da poluição(Directiva IPPC, 1996). Os dados registados serão subsequentementepostos à disposição do público através da Internet. As actividades quedeverão ser incluídas nos relatórios são mencionadas na DirectivaIPPC como actividades ou categorias de fontes previstas no anexo I(ver apêndice 1, anexo A3). A data de entrega dos relatórios fixada naDecisão EPER não está relacionada com o prazo de licenciamentonos termos da Directiva IPPC.
De acordo com o artigo 21º, a Directiva IPPC deveria entrar em vigor emfinais de 1999. Nessa altura, os Estados-Membros já deveriam ter adop-tado as regulamentações nacionais necessárias para lhe darem cumpri-mento, incluindo um inventário nacional dos dados sobre as emissões acomunicar à Comissão. O artigo 15º da Directiva IPPC (Directiva96/61/CE do Conselho) refere-se ao acesso do público à informaçãosobre as emissões para o ambiente (Referência 1). O nº 2 do artigo 15ºmenciona explicitamente que os resultados da monitorização das emis-sões deveram ser colocados à disposição do público. O nº 3 do artigo15ºafirma que a Comissão publicará de três em três anos um inventário dasprincipais emissões e fontes responsáveis, com base nos elementostransmitidos pelos Estados-Membros. A Comissão, assistida pelo comitéprevisto no artigo19º, fixará o formato e os dados característicos neces-sários ao envio dessas informações. A Comissão faz notar que os dadosdo inventário de emissões têm de ser comparáveis com os dados deoutros registos e fontes de dados sobre as emissões.
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O EPER também deve ser encarado na perspectiva da Convenção deAarhus da CEE/NU, de 1998, sobre o “Acesso à Informação,Participação do Público na Tomada de Decisões e Acesso à Justiçaem Questões Ambientais” (Referência 3). O artigo 5º, relativo à recol-ha e à divulgação de informações ambientais, incluindo a revelaçãode informações sobre fontes de poluição relevantes, específicas decada local, através de redes públicas, reveste-se de especial interes-se. Na Convenção de Aarhus, todas as Partes acordaram divulgarpublicamente os dados das emissões e utilizar os PRTR como umaferramenta de monitorização dos progressos da política de ambiente.Pretende-se desenvolver, ao abrigo da Convenção de Aarhus, uminstrumento juridicamente vinculativo referente aos PRTR e formularos requisitos mínimos do sistema de PRTR obrigatório para todas asPartes da CEE-NU envolvidas.
1.2 Relação com os sistemas de gestão do ambiente
O EPER será um registo acessível ao público e conterá dados relati-vos às emissões que permitirão que a Comissão e os governos nacio-nais acompanhem as tendências das emissões anuais das grandesactividades industriais abrangidas pelo anexo I da Directiva IPPC.Além disso, o EPER aumentará a consciencialização do público demodo a influenciar o comportamento da indústria. Tal como foidemonstrado nos EUA, um dos resultados importantes do ToxicsRelease Inventory (TRI) (Inventário de Emissões Tóxicas) foi umadiminuição da poluição industrial anual em aproximadamente 4% porano, na última década. Embora o registo, em si mesmo, não seja acausa da redução das emissões, estimula a indústria a melhorar osprocessos e a agir responsavelmente. O registo permite acompanhara redução das emissões proporcionada pelas melhorias e alteraçõesdos processos industriais.
O número de estabelecimentos que enviam relatórios para o TRI, nosEstados Unidos – cerca de 21 600 em 1995 e 19 200 em 1996 –, écomparável ao número total de estabelecimentos que exercem activi-dades mencionadas no anexo I da Directiva IPPC, na ComunidadeEuropeia. Com base nos dados fornecidos pelos Estados-Membros enas estimativas feitas pela Comissão, prevê-se a inclusão no registoEPER de dados relativos a cerca de 20 000 estabelecimentos.
A apresentação dos dados relativos às emissões no formato EPERexigirá um volume de trabalho adicional aos estabelecimentos egovernos nacionais envolvidos. Caso um estabelecimento possua umsistema de gestão do ambiente (EMS) baseado na norma ISO 14001,os aspectos ambientais do estabelecimento já se encontram docu-mentados e registados no âmbito do sistema. Embora a norma ISO14001 não inclua um requisito de apresentação de relatórios públicos,muitas empresas publicam relatórios anuais onde prestam informa-ções sobre o seu desempenho ambiental aos accionistas, clientes epúblico em geral. Para as empresas que têm um EMS o fornecimentode informações sobre as emissões no formato EPER constitui um
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pequeno esforço suplementar. Este procedimento também poderáestimular a apresentação de relatórios ambientais pelos estabeleci-mentos.
Os estabelecimentos registados no EMAS já publicam uma declara-ção ambiental pública validada, incluindo um resumo das emissõesde poluentes. Alguns Estados-Membros começaram a experimentar aaplicação de uma “redução da regulamentação”, partindo do princípiode que um estabelecimento registado no EMAS cumpre o que estáestipulado na respectiva licença e não necessita de inspecções tãofrequentes por parte dos organismos de regulamentação.
O esforço adicional para dar cumprimento às exigências do EPERserá limitado nos casos em que já exista um sistema de gestãoambiental, em especial se este sistema tiver um certificado de confor-midade com a norma ISO 14001 ou possuir um registo EMAS.
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2. OBJECTIVOS E BENEFÍCIOS DE UM REGISTO NACIONAL DAS EMISSÕES DEPOLUENTES
O objectivo geral da Directiva IPPC é a prevenção e controlo integra-dos da poluição proveniente das actividades industriais constantes doanexo I da directiva. Estas actividades, referidas como “actividadesmencionadas no anexo I”, referem-se às instalações industriais demaior dimensão que são obrigadas a declarar as suas emissões.Considera-se que um registo das emissões de poluentes é uma fer-ramenta eficaz para vigiar as emissões destes estabelecimentos ecomparar as emissões de fontes ou sectores industriais semelhantes.
A criação de um registo nacional das emissões de poluentes – deacordo com a experiência dos países que possuem tais registos –pode ter os seguintes objectivos e benefícios:
• é uma base de dados integrada com informações adequadas para agestão do ambiente tanto pelo governo, no desenvolvimento da suapolítica ambiental, como pela indústria, ao melhorar a sua eficiênciaecológica;
• é um instrumento público para o governo acompanhar o progressodas políticas no domínio do ambiente; os dados relativos às emis-sões podem ser utilizados para verificar os avanços em relação aosobjectivos ambientais previstos nos acordos internacionais ou àsmetas fixadas nos planos políticos nacionais;
• é uma ferramenta para aumentar a sensibilização do público emrelação à poluição do ambiente, para o informar sobre as emissõesde cada fonte e lhe permitir comparar as emissões de diversas fon-tes, em diferentes locais, quando for caso disso;
• permite que cada estabelecimento compare o seu desempenhoambiental com o de outros estabelecimentos com actividades indus-triais semelhantes, facilitando deste modo a gestão ambiental des-tes estabelecimentos e da indústria em geral;
• oferece aos Estados-Membros a possibilidade de harmonizarem osrequisitos de apresentação de relatórios e permite evitar a duplica-ção de relatórios por parte da indústria;
• fornece informações complementares para o estabelecimento deprioridades nas medidas para dar cumprimento às obrigações cons-tantes das licenças.
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3. OBJECTIVO E UTILIZAÇÃO DO REGISTO EUROPEU DE EMISSÕES DE POLUENTES
Nos termos do artigo 15º da Directiva IPPC o principal objectivo deum inventário de emissões europeu será recolher e armazenar dadoscomparáveis sobre emissões de diversas fontes e actividades indus-triais poluentes numa base de dados ou registo integrados e pôr osdados registados à disposição do público. Só são consideradas asemissões para a atmosfera e para a água. Nem as descargas para osolo nem os resíduos fazem parte da Decisão EPER.
Este registo será denominado Registo Europeu das Emissões dePoluentes - “European Pollutant Emission Register” (EPER). Osdados contidos no EPER serão enviados à Comissão pelos governosnacionais dos Estados-Membros e serão actualizados regularmente.A Comissão publicará, de três em três anos, um relatório sobre oinventário das emissões e das fontes por elas responsáveis. O EPERserá utilizado como um registo público para fornecer informaçõesambientais sobre as actividades indus-triais abrangidas pela DirectivaIPPC e tem os seguintes objec-tivos relacionados com os diferentesgrupos de utilizadores:
• aumentar a sensibilização em relação à poluição do ambiente ecomparar as emissões dos diversos estabelecimentos ou sectoresindustriais. A divulgação dos dados num sítio da Internet aumen-tará a utilização pública dos dados do EPER pelas organizaçõesnão governamentais e organizações de investigação, ou peloscidadãos interessados (utilização pública).
• estimular a indústria a melhorar o seu desempenho ambiental e ainovar os processos industriais. Os progressos realizados pelaindústria produzirão reduções das emissões que poderão seracompanhadas e demonstradas no registo EPER (utilização pelaindústria).
• avaliar o ritmo dos progressos no cumprimento dos objectivosambientais consignados nos acordos nacionais ou internacionais;o EPER permite que a Comissão identifique as principais emissõese fontes industriais, avalie os dados fornecidos pelos Estados-Membros em relação a alguns acordos internacionais e publiqueos resultados periodicamente (utilização gov-ernamental).
A utilização pública prevista dos dados do EPER poderá ter conse-quências no tocante à frequência dos relatórios da indústria e dosgovernos nacionais. Uma vez que tanto o público como o governoexigem dados recentes sobre o actual estado das emissões indus-triais, os utilizadores terão especial interesse em que sejam feitasactualizações periódicas.
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4. POLUENTES ESPECÍFICOS E VALORES LIMIAR PARA A SUA NOTIFICAÇÃO
O anexo III da Directiva IPPC contém uma lista indicativa das sub-stâncias poluentes pertinentes a ter obrigatoriamente em conta. Estalista não é exaustiva e faz uma distinção entre os poluentes da atmos-fera e da água. No anexo A1 da Decisão EPER (ver apêndice 1, ParteIII) os 50 poluentes específicos que devem ser declarados constituemuma lista aplicável tanto ao ar como à água, sendo 37 para o primeiroe 26 para a segunda. Os critérios de selecção para a colocação dassubstâncias no anexo A3 baseiam-se na importância ambiental dasemissões industriais de poluentes e são os seguintes:
• considerar a lista do anexo III da Directiva IPPC e fazer uma dife-renciação entre o ar e a água;
• incluir poluentes relativamente aos quais já existem requisitos denotificação a nível internacional;
• ter uma combinação de substâncias químicas individuais e degrupos de substâncias;
• limitar o número de poluentes da atmosfera e da água.
Embora tenha sido sugerida uma diferenciação entre a atmosfera e aágua, é importante que haja coerência entre os dois meios a fim deprevenir transferências de um para o outro. Várias substânciaspoluentes – em especial os metais pesados e algumas substânciasorgânicas – são, por isso, referidas tanto para o ar como para a água.
Tomaram-se em consideração os poluentes constantes dos inventáriosinternacionais existentes, da CLRTAP/EMEP (Convenção sobre apoluição atmosférica transfronteiras a longa distância), da CQNUAC(Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as alterações climáti-cas), do CORINAIR (inventário comunitário das fontes de poluentesatmosféricos da AEA), da Directiva-quadro no domínio da política daágua (lista de substâncias prioritárias proposta) e as listas de sub-stâncias perigosas da OSPARCOM e da HELCOM. Este facto reforçaa harmonização dos requisitos de apresentação de relatórios a nívelinternacional, para os Estados-Membros, e beneficia a comparabili-dade dos dados sobre emissões existentes nos diferentes inventáriosnacionais.
Para além da lista de substâncias poluentes, foi especificado um valorlimiar para cada uma das substâncias (ver Quadro 1, Parte II). A apli-cação destes limiares pretende evitar que a indústria tenha de declararemissões insignificantes, assegurando simultaneamente que os rela-tórios abrangerão pelo menos 90% das emissões industriais totais naEuropa. Os valores limiar servem apenas para efeitos de declaraçãodas emissões: todas as emissões de cada poluente de um estabele-cimento que exceda o valor limiar têm de ser declaradas. Os valoreslimiar propostos tiveram em conta os dados actuais dos PaísesBaixos, Alemanha e Reino Unido (Inglaterra e País de Gales), bem
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como os comentários de vários Estados-Membros. Será necessárioanalisar e, se necessário, adaptar a lista de poluentes e os seus valoreslimiar que exigem notificação de três em três anos.
Em geral, os estabelecimentos só excedem os valores limiar em rela-ção a um pequeno número de poluentes, pelo que o encargo impostoà indústria pela obrigação de declarar essas emissões não seráexcessivo, na prática. Na Parte III do presente documento de orienta-ção figura uma síntese das sub-listas específicas de cada sector paratodas as categorias de fontes agregadas mencionadas no anexo A3,contendo apenas os poluentes mais importantes que poderão serlibertados por estabelecimentos destes sec-tores. Estas sub-listassectoriais são apenas indicativas e devem ser consideradas como lis-tas de verificação para a elaboração de relatórios. Contudo, osEstados-Membros deverão utilizar a lista completa de substânciaspoluentes do anexo A3 para verificarem se é ou não necessário decla-rar as emissões de um dado poluente em relação a um estabeleci-mento incluído numa categoria de fontes específica.
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5. O ESTABELECIMENTO COMO UNIDADE DECLARANTE
Nos termos da Directiva IPPC, os Estados-Membros devem fornecerdados sobre as actividades constantes do anexo I e as suas principaisemissões e fontes responsáveis. As emissões principais referem-se àmagnitude das emissões que excedem os valores limiar especificados.A fonte responsável pode ser quer um complexo industrial quer umainstalação individual situada no local, dependendo da interpretaçãoexacta de “instalação” na acepção da Directiva IPPC. Para efeitos doEPER é suficiente declarar as emissões do estabelecimento semreferir uma relação única com cada processo ou instalação. Porconseguinte, o estabelecimento será a unidade declarante para oEPER, à semelhança da abordagem de notificação praticada nosinventários nacionais de emissões industriais dos Estados Unidos eCanadá.
A definição de estabelecimento é apresentada no anexo A4 daDecisão da Comissão como um complexo industrial com uma ou maisinstalações no mesmo local, onde um operador exerce uma ou maisactividades mencionadas no anexo I (ver apêndice 1, Parte III). A defi-nição de operador é dada na Directiva IPPC como qualquer pessoasingular ou colectiva que explore ou possua a instalação ou qualquerpessoa em quem foi delegado um poder económico determinantesobre o funcionamento técnico da instalação.
A vantagem desta opção reside no facto de a indústria ser autorizadaa declarar a quantidade total de cada poluente emitido por um esta-belecimento e que exceda o seu valor limiar, o que permite reduzir ovolume de trabalho exigido omitindo os dados pormenorizados poractividade. Para simplificar as obrigações de fornecimento de infor-mações para o EPER, só se exige a declaração das emissões indus-triais totais do estabelecimento, em relação a todas as substânciaspoluentes cujos valores limiar tenham sido excedidos. Contudo, osEstados-Membros podem solicitar à indústria dados mais específicose pormenorizados sobre as emissões. Para além da obrigação de for-necer dados ao EPER, continuará a ser obrigatório declarar as emis-sões provenientes das grandes instalações de combustão, por forçada Directiva 88/809/CEE. Isto imporá à indústria uma exigência defornecimento de informações complementar, para além do EPER.
Para identificar e comparar os diferentes processos ou actividadesexistentes num estabelecimento será necessário descrever estasactividades usando as respectivas categorias de fontes e o códigocorrespondente. Este código relativo à categoria de fonte está asso-ciado ao código NOSE-P com um pormenor de cinco dígitos. Oanexo A3 da Decisão da Comissão mostra a necessária divisão dascategorias de fontes com actividades mencionadas no anexo I e anomenclatura NOSE-P relativa às fontes a utilizar nos relatóriosgerais (ver apêndice 1, Parte III). Do mesmo modo, a principal activi-dade económica do estabelecimento será indicada pelo respectivocódigo NACE (quatro dígitos). Para harmonizar os dados é necessárioelaborar os relatórios de acordo com o modelo especificado no
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anexo A2 da Decisão da Comissão, referindo todas as categorias defontes das actividades mencionadas no anexo I exercidas no estabe-lecimento (ver apêndice 1, Parte III). A utilização de um código defonte NOSE-P uniforme e agregado, com cinco dígitos, para todas ascategorias de fontes das actividades mencionadas no anexo I, éimportante para assegurar a intercomparabilidade e a agregação dosdados fornecidos num conjunto de categorias significativo e limitado,tal como está especificado no anexo A3 da Decisão da Comissão.
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6. GESTÃO DE DADOS
A fim de reunir os dados sobre as emissões no EPER os governosnacionais devem enviá-los à Comissão com uma cópia à AgênciaEuropeia do Ambiente. Para maximizar a intercomparabilidade e aharmonização entre os Estados-Membros, é necessário utilizar ummodelo de relatório fixo, especificado no anexo A2 da Decisão EPER(ver apêndice 1, Parte III). Este modelo tem de ser utilizado nos rela-tórios enviados à Comissão. Os Estados-Membros são responsáveispela identificação de todos os seus estabelecimentos que exercemactividades mencionadas no anexo I da Directiva IPPC. Além disso,devem declarar todas as emissões principais, definidas como asemissões totais dos estabelecimentos relativas a cada poluente queexceda o valor limiar especificado no anexo A1 da Decisão EPER. Notocante às emissões para a água é necessário incluir uma especificaçãocomplementar que indique se se trata de uma descarga directa para aságuas superficiais, ou de uma descarga indirecta por transferência (atra-vés da rede de drenagem) para uma estação de tratamento de águasresiduais fora do local do estabelecimento.
Para além dos dados fornecidos em relação a cada um dos estabele-cimentos, os Estados-Membros deverão fornecer um relatório geralcom os totais nacionais de todas as emissões declaradas, tal como éexigido no nº 4 do artigo 1º da Decisão EPER. Estas sínteses dostotais nacionais dos diversos sectores industriais permitirão que aComissão compare, acompanhe e publique os progressos das cate-gorias de fontes com actividades mencionadas no anexo I, a nívelgeral, e compare estes resultados com as informações obtidas aoabrigo de outros requisitos de notificação das emissões. Os relatórioscom os totais nacionais globais dos sectores industriais podem serutilizados para outros protocolos internacionais e reduzirão a duplicaçãode esforços.
Por conseguinte, a indústria fornecerá os dados aos Estados-Membros e estes enviá-los-ão à Comissão, que os armazenará noEPER. Este será, assim, a base de dados europeia onde se poderãoencontrar dados sobre as emissões por actividade, comunicados deacordo com os requisitos da Decisão EPER. A Agência Europeia doAmbiente (AEA) participará na recolha de dados, no controlo da suacoerência e na sua divulgação, devendo receber uma cópia dosdados enviados pelos Estados-Membros à Comissão em formatoelectrónico, de acordo com o anexo A2 da Decisão EPER. A AEApoderá realizar uma validação limitada, em relação a determinadosaspectos, através da análise de tendências, do controlo da coerênciae da comparação dos dados relativos às emissões de actividades ousectores industriais semelhantes. No entanto, não compete à AEArealizar uma verificação dos dados mais completa, que é da respon-sabilidade dos Estados-Membros.
De três em três anos, a Comissão, assistida pela AEA, publicará numrelatório os resultados e as tendências das emissões provenientesdos estabelecimentos com actividades mencionadas no anexo I. Além
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disso, a Comissão, assistida pela AEA, divulgará na Internet os dadosrecebidos sobre as emissões dos diversos estabelecimentos. AComissão avaliará ainda o processo de apresentação dos relatóriosna sua totalidade, incluindo a recolha, a qualidade, a gestão e a divul-gação dos dados fornecidos. Após cada ciclo de relatórios, aComissão analisará os resultados e recomendará aperfeiçoamentospara aumentar a eficácia e a eficiência do EPER, com base nas expe-riências de todas as partes.
– 23 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte I
7. ASPECTOS RELATIVOS À QUALIDADE
A garantia de qualidade é da responsabilidade dos Estados-Membrose das indústrias que fornecem os dados; o controlo de qualidade éuma missão dos governos nacionais. A Comissão e a AgênciaEuropeia do Ambiente farão apenas um controlo limitado de algunsaspectos relativos à qualidade, analisando a minúcia e a coerênciados dados comunicados. A qualidade desses dados é o resultadointegral dos sete aspectos seguintes.
Oportunidade
O EPER só será um registo útil para a informação do público quandooferecer dados recentes e actualizados, o que exige que todas as par-tes envolvidas forneçam as informações dentro de prazos muito aper-tados. O fornecimento de informações em tempo oportuno só serápossível quando todos os intervenientes forem obrigados a cumprirum calendário fixo. O processo começa com a obrigação de os esta-belecimentos declararem as suas emissões às autoridades locais ounacionais, sendo esses dados, depois de validados, enviados àComissão, e termina com a divulgação pública dos dados na Internet.Um possível calendário para a comunicação das emissões do ano T-1seria a indústria iniciar a transmissão de informações para os orga-nismos de regulamentação em Abril do ano T e a Comissão fazer adivulgação dos dados recebidos em finais do ano T+1.
Minúcia
Os dados comunicados deverão incluir todas as instalações dosEstados-Membros abrangidas pela Directiva IPPC e referir as emis-sões de todos os poluentes que excedam os valores limiar relativas atodos os estabelecimentos com actividades mencionadas no anexo I.O EPER pretende cobrir, no mínimo, 90% das emissões industriaistotais verificadas na Europa. O objectivo de se definirem valores limiarpara a notificação é minimizar o volume de trabalho que esta implica,embora seja permitido declarar emissões inferiores aos limiares.Quando as emissões de todas as categorias de fontes previstas noanexo A3 tiverem sido declaradas e estiverem registadas no EPER,será possível fazer uma análise relativa aos sectores industriais per-tinentes dos diferentes Estados-Membros.
Incerteza
A incerteza é particularmente importante tendo em conta a planeada fun-ção do EPER de permitir a monitorização das tendências, para além dafunção que poderá desempenhar futuramente no comércio de emissõesentre os diversos estabelecimentos. Os dados sobre as emissões for-necidos para o EPER terão um grau de incerteza variável devido aosvários métodos que podem ser aplicados na determinação das emis-sões. Para reflectir esta incerteza todos os valores dos dados sobre asemissões serão arredondados para três dígitos significativos.
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Comparabilidade
É importante que as informações existentes no EPER sejam compa-ráveis, a fim de permitirem uma comparação objectiva e fiável dasemissões de diferentes fontes em diversos países. Por isso, os dadosfornecidos pelos Estados-Membros devem obedecer ao modelo nor-malizado. Para que haja intercomparabilidade entre os sectoresindustriais de diferentes Estados-Membros, estes sectores devem seridentificados mediante uma nomenclatura normalizada das categoriasde fontes. É previsível que o nível agregado dos diversos sectoresindustriais inclua um número suficiente de estabelecimentos parapoder representar o sector industrial na sua totalidade. Os modelosde relatórios normalizados, as técnicas de cálculo acordadas e autilização de metodologias e factores de emissão aceites, como foidescrito, por exemplo, em relação ao ar na segunda edição doAtmospher-ic Emission Inventory Guidebook (Guia para o Inventáriodas Emissões Atmosféricas) (2000) ou nas Orientações IPCC (1997),aumentarão a comparabilidade dos dados sobre as emissões forne-cidos.
Coerência
A coerência dos dados exige definições uniformes e sem ambiguida-des, a identificação da fonte e metodologias para a determinação dasemissões ao longo de vários anos, a fim de possibilitar uma análisede tendências. Recebendo os dados sobre as emissões nacionais emformatos normalizadas, a AEA poderá comparar os dados fornecidoscom os dados anteriores dos estabelecimentos em causa, ou com osdados de fontes semelhantes de outros países.
Transparência
Para a interpretação dos dados sobre as emissões, é importantesaber como se processou a sua recolha, como é que as emissõesforam medidas ou estimadas, que metodologia e factores de emissãoforam utilizados para estimar as emissões, quais são as unidadesdeclarantes dos dados enviados, e se os dados foram validados pelasautoridades competentes. Incumbe aos Estados-Membros estabele-cerem os requisitos que a indústria deve respeitar no fornecimento dainformação, bem como as metodologias que deverão ser utilizadas. AComissão apoiará os Estados-Membros com o presente documentode orientação, que inclui informações sobre as técnicas de determi-nação das emissões existentes e as metodologias acordadas.
Metodologia para a determinação das emissões
Os dados sobre as emissões devem incluir uma indicação, referindoa metodologia utilizada para determinar as emissões. Em relação aesses dados, o EPER apenas exigirá um sistema de codificação sim-plificado com apenas três classes identificadas por um código deletras, referente à metodologia utilizada para determinar os dados.
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• Classe M: os dados sobre as emissões são baseados emmedições através de métodos normalizados ouaceites; são frequentemente necessários cálculoscomplementares para converter os resultados dasmedições em dados anuais.
• Classe C: os dados sobre as emissões são baseados emcálculos efectuados com recurso a métodos deestimativa e factores de emissão aceites a nívelnacional ou internacional, que são representativosdos sectores industriais.
• Classe E: os dados sobre as emissões baseiam-se em estima-tivas não normalizadas derivadas de conjecturas ouhipóteses formuladas por peritos.
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8. CALENDÁRIO
A Comissão adoptou a Decisão EPER em Julho de 2000 e publicou-ano Jornal Oficial das Comunidades Europeias sob a referência2000/479/CE. Os Estados-Membros apresentarão os seus primeirosrelatórios à Comissão em Junho de 2003, sobre as emissões indus-triais ocorridas em 2001. Se necessário, existe a possibilidade decomunicar no primeiro ano as emissões relativas ao ano 2000 (ou2002), caso um Estado-Membro não disponha atempadamente dosdados referentes às emissões de 2001.
No início, os relatórios serão apresentados com uma frequência detrês em três anos, mas procurar-se-á que essa frequência se torneanual, depois da análise e avaliação do segundo ciclo de relatórios,em 2006. Por conseguinte, os Estados-Membros apresentarão osseus relatórios de acordo com o seguinte calendário:
• Primeiro relatório dos Estados-Membros, em Junho de 2003,sobre as emissões provenientes de actividades mencionadas noanexo I em 2001 ou, opcionalmente, 2000 ou 2002;
• Segundo relatório dos Estados-Membros, em Junho de 2006,sobre as emissões em 2004;
• Após a análise e a avaliação de 2006 poderá ser tomada umadecisão sobre a subsequente apresentação de relatórios anuaispelos Estados-Membros, em Dezembro do ano T sobre as emissõesdo ano T-1;
• A partir de 2008, os Estados-Membros são encorajados a manteremum sistema regular de comunicação de informações e a enviaremrelatórios anuais à Comissão em Dezembro do ano T, em vez deJunho do ano seguinte (T+1). Uma vez que muitos protocolosinternacionais exigem que as emissões sejam declaradas emDezembro, a futura apresentação de relatórios nesse mês permi-tirá que os Estados-Membros sincronizem os relatórios EPERcom os outros relatórios internacionais que tenham de apresentar,como é o caso dos exigidos pelos protocolos da CQNUAC(Alterações Climáticas) ou da CEE-NU (poluição transfronteiras alonga distância).
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9. IMPLEMENTAÇÃO E FACILITAÇÃO
Solicita-se que os Estados-Membros antecipem a preparação do seuprimeiro relatório IPPC a enviar à Comissão em Junho de 2003 ecomecem a recolher as informações pedidas. O presente documentode orientação pretende facilitar a implementação do EPER pelosEstados-Membros. A Comissão apoiará os Estados-Membros naorganização de workshops nacionais destinadas a explicar a utilidadedo EPER e o processo de recolha e comunicação dos dados. Paraeste efeito, as workshops nacionais sugeridas deverão estar concluí-das até finais do ano 2001. A Comissão incentivará os Estados-Membros a obterem os dados necessários através de relatóriosambientais obrigatórios fornecidos pelos estabelecimentos que exer-cem actividades mencionadas no anexo I da Directiva IPPC, usandoos modelos de relatório exigidos. A Comissão tenciona desenvolver,com a assistência da Agência Europeia do Ambiente, ferramentas desoftware para a transferência electrónica de dados, de modo a facilitara tarefa aos Estados-Membros. Com a publicação do documento deorientação sobre a implementação do EPER em Dezembro de 2000,tanto a indústria como os governos deverão estar em condições decumprir os requisitos da Decisão EPER e fornecer os dados relativosàs suas emissões ao registo EPER.
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10. ANÁLISES E EVOLUÇÃO FUTURA
Os Estados-Membros fornecerão pela primeira vez os dados sobre asemissões destinados ao EPER em Junho de 2003. Os relatórios aenviar à Comissão poderão suscitar algumas dificuldades no que dizrespeito aos diferentes aspectos de qualidade dos dados a introduzirno EPER. Por isso, os primeiros resultados serão cuidadosamenteanalisados para se ficar a conhecer melhor o processo de elaboraçãodos relatórios e melhorar a qualidade do ciclo de relatórios seguinte.Depois de cada ciclo, será necessário analisar e ajustar alguns ele-mentos específicos do EPER para alcançar os fins pretendidos eaumentar os benefícios. Entre os elementos do EPER que deverãoser analisados incluir-se-ão o âmbito do registo, a lista de poluentese os valores limiar para a notificação das emissões, os modelos dosrelatórios e a frequência com que estes deverão ser apresentadospelos Estados-Membros. Além disso, o documento de orientaçãosobre a implementação do EPER e outros instrumentos de apoiofacultados pela Comissão poderão fazer parte das análises. Outroselementos dos relatórios EPER poderão ser igualmente incluídos naanálise periódica.
Âmbito futuro do EPER
O âmbito do EPER pode ser alargado de modo a dar lugar a um regis-to totalmente integrado das emissões de poluentes, PRTR, de acordocom os requisitos correspondentes da Convenção de Aarhus. A futuraevolução do EPER será baseada nas análises a realizar em 2004 e2006, depois do primeiro e segundo ciclos de relatórios apresentadospelos Estados-Membros, respectivamente. Dependendo da viabilidadedo alargamento do âmbito do EPER, poderá ser conveniente incluiros resíduos no registo. Há ainda a possibilidade de incluir os dadosrelativos à produção no modelo dos relatórios, a fim de melhorar aintercomparabilidade e o intercâmbio de informações sobre a eco-efi-ciência dos sectores industriais ou das categorias de fontes. Alémdisso, poderá considerar-se a utilidade dos dados do EPER em matériade comércio de emissões (atmosféricas) entre os estabelecimentos.
Lista de poluentes e valores limiar para a declaração das emissões
Após a análise de cada ciclo de relatórios, a lista de poluentes e osvalores limiar para a declaração das emissões serão ajustados, senecessário.
Unidades declarantes
A Comissão poderá considerar a possibilidade de expandir o âmbitodas unidades declarantes para além das actuais actividades mencio-nadas no anexo I da Directiva IPPC, incluindo outros estabelecimentosindustriais como as pequenas e médias empresas. O alargamento doâmbito dos estabelecimentos incluídos no registo EPER deve visar a
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cobertura de pelo menos 90% das emissões industriais totais daEuropa. Contudo, um futuro alargamento das categorias de fontespoluentes poderá exigir uma alteração da Directiva IPPC e daDecisão EPER.
Modelo dos relatórios
Após cada análise, os modelos (electrónicos) destinados a facilitar aelaboração dos relatórios pelos Estados-Membros serão optimizadospara obter uma transferência de dados eficiente.
Frequência de apresentação dos relatórios
Para que o registo EPER disponha de dados actualizados, aComissão analisará a possibilidade de os relatórios dos Estados-Membros passarem a ser anuais. A Comissão tenciona introduzir umaactualização anual das emissões declaradas a partir do ano 2008;essa decisão poderá ser tomada depois da análise do segundo ciclode relatórios, em 2006.
Procedimento para a introdução de alterações
Os futuros trâmites dos relatórios mencionadas neste número nãoconstituem actualmente requisitos obrigatórios. A futura evolução dosrelatórios EPER e das suas orientações apenas poderá resultar dasanálises subsequentes a cada ciclo de relatórios e será discutida nocomité referido no artigo 19º da Directiva IPPC (96/61/CE). Só depoisde consultado esse comité, os pormenores e trâmites dos relatóriosassim alterados serão incluídos na Decisão EPER e no documento deorientação como novos requisitos obrigatórios para os Estados-Membros.
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Parte II
Requisitos dos relatórios
1. IDENTIFICAÇÃO DE UM ESTABELECIMENTO COM ACTIVIDADES MENCIONADASNO ANEXO I DA DIRECTIVA IPPC
Os Estados-Membros podem ter informações sobre os operadoresdos estabelecimentos, com base numa classificação económica epoderão iniciar a identificação e a selecção dos estabelecimentoscom base nestas informações. O Quadro 1 indica em que sectoreseconómicos se realizam as várias actividades mencionadas no anexo Ida Directiva IPPC. Os Estados-Membros têm informações disponíveisque lhes permitem atribuir códigos NACE aos sectores económicos.Se os Estados-Membros quiserem estabelecer uma ligação entre, porum lado, as categorias de fontes das actividades mencionadas noanexo I com os códigos IPPC correspondentes e, por outro lado, ossectores e subsectores económicos com códigos NACE de 4 dígitos oumais, podem consultar serviços nacionais de estatística e os peritosnacionais.
O anexo I da Directiva IPPC apresenta uma lista das actividadesabrangidas pela directiva. Para várias destas actividades é atribuídoum valor mínimo à capacidade de produção. A Directiva IPPC nãoabrange as actividades com uma capacidade de produção inferior aeste valor. Quando não é atribuído nenhum valor mínimo, todas asactividades incluídas nesta categoria estão abrangidas. O Quadro 1apresenta as categorias de fontes das actividades mencionadas noanexo I e os valores mínimos da capacidade de produção em combi-nação com os sectores económicos correspondentes.
Se um operador exercer várias actividades incluídas na mesmaactividade mencionada no anexo I do mesmo estabelecimento, nomesmo local, as capacidades dessas actividades são somadas. Ascapacidades de produção das diversas actividades devem ser soma-das ao nível das actividades mencionadas no anexo I. A soma dascapacidades é, então, comparada com a capacidade de produçãomínima atribuída às actividades específicas constantes do anexo I daDirectiva IPPC.
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1 A nomenclatura NACE (National Classification of Economic Activities – ClassificaçãoNacional das Actividades Económicas) é a classificação europeia das actividadeseconómicas. Baseia-se nos sectores económicos e é composta por quatro dígitos (háum quinto dígito para uso nacional). Os primeiros códigos de dois dígitos indicam asdivisões, os códigos de três dígitos indicam os grupos e os códigos de quatro dígitosindicam as classes.
Exemplo
• Se um operador possuir um estabelecimento com duas caldeiras de40 e 25 MW respectivamente, as capacidades destas duas caldei-ras deverão ser somadas, tendo como resultado uma actividade de65 MW da categoria 1.1 do anexo I da Directiva IPPC, acima dacapacidade mínima.
Os esforços que os Estados-Membros deverão realizar para identificaros estabelecimentos com actividades mencionadas no anexo I e paracumprir as obrigações de fornecimento de informações no quadro daDecisão EPER são os seguintes:
• Identificar todos os estabelecimentos que exercem actividadesmencionadas no anexo I da Directiva IPPC, tendo em conta ascapacidades de produção de todas as actividades industriaisprevistas neste anexo;
• Identificar todas as actividades mencionadas no anexo I daDirectiva IPPC para cada um dos estabelecimentos seleccio-nados na categoria de fontes correspondente especificada noanexo A3 da Decisão EPER.
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Quadro 1 Categorias de fontes das actividades mencionadas no anexo I nos sectores económicos deacordo com o anexo A3 da Decisão EPER
Código Categorias de fontes (Actividades Capacidade Sectores económicos Código IPPC mencionadas no anexo I) de produção NACE 1
11. Indústrias energéticas
1.1 Instalações de combustão > 50 MW Processos de combustão nas 11-40centrais de produção de electricidade e na indústria; Electricidade, vapor e abastecimento de água nos estabelecimentos públicos e industriais de vários sectores
1.2 Refinarias de óleos minerais e gás Toda Fabrico de produtos de petróleo 23refinado e de coque
1.3 Fornos de coque Toda Fabrico de metais básicos 27
1.4 Instalações de gaseificação e Toda Centrais de produção de 24, 40liquefacção do carvão electricidade, indústria química
2. Produção e fabrico de metais
2.1/2.2/ Indústria metalúrgica e instalações de 27, 282.3/2.4/ ustulação e sinterização de minérios 2.5/2.6 metálicos; instalações de produção de
metais ferrosos e não ferrosos. Estas incluem:
Instalações de ustulação e sinterização Toda Fabrico de metais básicos 27de minérios metálicos
Instalações de produção de gusa ou > 2,5 toneladas/hora Fabrico de metais básicos 27aço incluindo vazamento contínuo
Instalações de produção de metais Fabrico de metais básicos 27ferrosos
Instalações de laminagem a quente > 20 toneladas/hora
Oficinas de ferreiro > 50kJ/martelo; > 20MW
Revestimento protector de metal fundido > 2 toneladas aço bruto/hora
Fundição de metais ferrosos > 20 toneladas/dia Fabrico de metais básicos 27
Metais não ferrosos Fabrico de metais básicos 27
Produção a partir de minérios, Todaconcentrados ou matérias-primas secundárias
Fundição incluindo ligas, incluindo > 4 toneladas/dia (Pb, Cd)produtos recuperados >20 toneladas/dia (outros
metais)
Instalações para tratamento superficial >30 m3 tratamento Fabrico de produtos de metal 28de metais e materiais plásticos vat volume forjado
1 O quadro só apresenta os primeiros dois dígitos do código (representando as diferentes divisões).A indicação dos diferentes códigos de quatro dígitos neste quadro não é viável devido ao grande número de possibilidades. Contudo, os Estados-Membros devem fornecer códigos de quatro dígitos.
– 36 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Quadro 1 Categorias de fontes de actividades mencionadas no anexo I nos sectores económicos deacordo com o anexo A3 da Decisão EPER (Continuação)
Código Categorias de fontes (Actividades Capacidade de Sectores económicos CódigoIPPC mencionadas no anexo I) produção NACE 1
3. Indústria mineral
3.1/3.3/ Instalações de produção de cimento, Fabrico de produtos minerais 263.4/3.5 tijolo recozido, cal, vidro, substâncias não metálicos
minerais e produtos cerâmicos:
Escórias de cimento > 500 toneladas/dia
Cal > 50 toneladas/dia
Instalações de produção de vidro > 20 toneladas/dia Fabrico de produtos minerais 26incluindo fibra de vidro não metálicos
Instalações de fundição de substâncias > 20 toneladas/dia Fabrico de produtos minerais minerais incluindo a produção de fibras não metálicosminerais
Instalações de fabrico de produtos de > 75 toneladas/dia e/ou Fabrico de produtos minerais 26cerâmica por cozedura > 4 m3 de capacidade e não metálicos
densidade do forno > 300 kg/m3/forno
3.2 Instalações para a produção de Toda Fabrico de produtos minerais 26amianto ou produtos à base de amianto não metálicos
4. Indústria química e instalações para a produção de:
4.1 Produtos químicos orgânicos de base Toda Fabrico de produtos químicos 24
4.2/4.3 Produtos químicos inorgânicos de Toda Fabrico de produtos químicos 24base ou fertilizantes
4.4/4.6 Biocidas e explosivos Toda Fabrico de produtos químicos 24
4.5 Produtos farmacêuticos Toda Fabrico de produtos químicos 24
5. Gestão dos resíduos
5.1/5.2 Instalações de eliminação ou > 10 toneladas/dia Tratamento e eliminação dos 90valorização de resíduos perigosos resíduos
Instalações de incineração de resíduos > 3 toneladas/hora Tratamento e eliminação dos 90sólidos urbanos resíduos
5.3/5.4 Instalações de eliminação de resíduos > 50 toneladas/dia Tratamento e eliminação dos 90não perigosos resíduos
Aterros, excluindo os aterros de > 10 toneladas/dia Tratamento e eliminação dos 90resíduos inertes recebidas, ou resíduos
> 25000 toneladas de capacidade total
1 O quadro só apresenta os primeiros dois dígitos do código (representando as diferentes divisões).A indicação dos diferentes códigos de quatro dígitos neste quadro não é viável devido ao grande número de possibilidades. Contudo, os Estados-Membros devem fornecer códigos de quatro dígitos.
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Quadro 1 Categorias de fontes de actividades mencionadas no anexo I nos sectores económicos deacordo com o anexo A3 da Decisão EPER (Continuação)
Código Categorias de fontes (Actividades Capacidade Sectores económicos CódigoIPPC mencionadas no anexo I) de produção NACE 1
6. Outras actividades mencionadas no anexo I
6.1 Instalações industriais para Fabrico de pasta de papel, 21produção de: papel e produtos de papel
Pasta de madeira e outros materiais Todafibrosos
Papel e cartão > 20 toneladas papel/dia
6.2 Instalações de pré-tratamento ou > 10 toneladas/dia Fabrico de têxteis 17tinturaria de fibras ou têxteis
6.3 Instalações de curtumes de couros e > 12 toneladas/dia Curtume e apresto de couro 19peles
6.4 Matadouros > 50 toneladas/dia Fabrico de produtos alimentares 15
Matérias-primas animais (não leite) > 75 toneladas/dia
Matérias-primas vegetais > 300 toneladas/dia
Tratamento e transformação do leite > 200 toneladas/dia
6.5 Instalações de eliminação ou reciclagem > 10 toneladas/dia Produção e transformação da 15das carcaças e dos resíduos animais carne e dos produtos de carne,
Fabrico de rações animais
6.6 Instalações para criação intensiva de: Agricultura, pecuária 01.2
Aves de capoeira > 40 000 lugares
Porcos (mais de 30 kg) > 2 000 lugares
Porcas > 750 lugares
6.7 Instalações de tratamento superficial ou > 150 kg/hora, ou Fabrico de têxteis, vestuário, 17-22; de produtos que utilizam solventes > 200 toneladas/dia produtos de madeira e produtos 24-36orgânicos (apresto, tipografia, de papel; edição e tipografia. revestimento, desengorduramento, Fabrico de produtos químicos, impermeabilização, engomagem, produtos de borracha e de pintura, limpeza, impregnação) plástico, outros produtos
minerais não metálicos, metais de base, produtos de metal, máquinas e equipamentos
6.8 Instalações de produção de carbono Toda Fabrico de produtos químicos 24(carvão mineral) ou grafite
1 O quadro só apresenta os primeiros dois dígitos do código (representando as diferentes divisões).A indicação dos diferentes códigos de quatro dígitos neste quadro não é viável devido ao grande número de possibilidades. Contudo, os Estados-Membros devem fornecer códigos de quatro dígitos.
2. IDENTIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS DE FONTES E DOS CÓDIGOS NOSE-P
As categorias de fontes das actividades mencionadas no anexo Iutilizadas nos relatórios EPER são enumeradas no anexo A3 daDecisão EPER. Estas categorias de fontes referidas no anexo A3 sãoidênticas ou correspondem a agregações das actividades menciona-das no anexo I da Directiva IPPC. No anexo A3 da Decisão EPER ascategorias de fontes das actividades mencionadas no anexo I sãoapresentadas com as nomenclaturas de fontes correspondentes:NOSE-P e SNAP. No essencial, estas nomenclaturas têm uma natu-reza técnica. Tal como é indicado no anexo A3, pode ser aplicadomais de um código NOSE-P à mesma categoria de fontes e o mesmocódigo NOSE-P pode ser igualmente aplicado a diversas categoriasde fontes de actividades mencionadas no anexo I.
O código NOSE-P, associado a cada uma das categorias de fontesdas actividades mencionadas no anexo I pode ser extraído do anexoA3 da Decisão EPER e é expresso em 5 dígitos. Se os organismosde regulamentação pedirem mais especificações, pode ser utilizada aclassificação NOSE-P publicada pelo Eurostat. Caso um determinadoestabelecimento exerça mais de uma actividade prevista no anexo I,uma dessas actividades tem de ser seleccionada como actividadeprincipal. A determinação da principal actividade mencionada noanexo I e do principal código NOSE-P correspondente é explicada noCapítulo 3.
Como ilustração da selecção dos estabelecimentos, das categoriasde fontes das actividades mencionadas no anexo I e dos códigosNOSE-P, a Figura 1 apresenta as categorias de fontes referidas noanexo A3 e os códigos NOSE-P, que são identificados para os esta-belecimentos P, Q, R, S e T a partir do exemplo do apêndice 2.
De acordo com o modelo do anexo A2 da Decisão EPER, os Estados-Membros devem indicar os códigos NOSE-P correspondentes a umnível de 5 dígitos para cada categoria de fontes das actividades men-cionadas no anexo I. Para isso, os Estados-Membros deverão:
• Identificar o código NOSE-P com 5 dígitos, correspondendo acada uma das categorias de fontes das actividades menciona-das no anexo I exercidas nos estabelecimentos seleccionados,de acordo com o anexo A3 da Decisão EPER.
– 38 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
1 A nomenclatura NOSE (Nomenclatura das Fontes de Emissão), ou mais especifica-mente NOSE-P, foi desenvolvida pelo Eurostat, a Agência Europeia do Ambiente e a DGdo Ambiente. O código NOSE fornece uma classificação das fontes de emissões direc-tamente ligada à Revisão 1 do código NACE (Ref. 4).
– 39 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Figura 1 Identificação das categorias de fontes das actividades mencionadas no anexo I e dos códigosNOSE-P de acordo com o anexo A3 (com base no exemplo do apêndice 2)
Basic organic chemicalsActivity S1
Facility P
Annex A3Source category
Production and processing of metals
Annex IActivity
Selectedfacility
Facility T Activity T1 Non-Annex I
Facility R Installations for the production of carbon or graphite
Activity Q1
Activity P1
Activity R1
Facility S
1 Emissions from additional non-Annex I activities are included by preference, when the facility is included in the EPER reporting (see chapter 4).2 Facility T has only non-Annex I activities. This facility is not included in the EPER reporting.
Non-Annex IActivity S4
Combustion installations > 50 MWActivity S3
Basic organic chemicalsActivity S2
Non-Annex IActivity Q5
Activity Q4
Combustion installations > 50 MWActivity Q3
Production and processing of metalsActivity Q2Facility Q
NOSE-P code
105.01
105.09
105.01
No 2
105.09
Optional 1
101.02
105.09
Optional 1
Optional 1
101.02
105.12
Production and processing of metals
Non-Annex I
3. IDENTIFICAÇÃO DA PRINCIPAL ACTIVIDADE MENCIONADA NO ANEXO I EXER-CIDA NUM ESTABELECIMENTO
Caso um estabelecimento exerça mais de uma actividade menciona-da no anexo I é obrigatório determinar qual dessas actividades é aprincipal, bem como o principal código NOSE-P correspondente, deacordo com o anexo A3 da Decisão EPER. Os Estados-Membrospodem determinar a principal actividade constante do anexo I daseguinte forma:
1 Em geral, a principal actividade mencionada no anexo I é identifi-cada como a principal actividade económica do estabelecimento.Ao fazê-lo, os peritos nacionais e as autoridades competentespodem determinar a maior parte das principais actividades men-cionadas no anexo I de um estabelecimento. Em alguns casos,em que a determinação é difícil e não é possível obter um consen-so entre os peritos, os Estados-Membros também pode seguir oprocedimento alternativo previsto no nº 2.
2 A título excepcional, a principal actividade mencionada no anexo Ipode ser identificada como a actividade mais poluente de umestabelecimento, consultando os peritos ou as autoridades nacio-nais competentes.
Os Estados-Membros podem utilizar os procedimentos seguintespara identificar a principal actividade mencionada no anexo I exercidapor um estabelecimento:
• Identificar, de um modo geral, a principal actividade prevista noanexo I do estabelecimento como a principal actividade econó-mica normalmente reconhecida para esse estabelecimento.
• Em casos excepcionais, em que a actividade económica não écaracterística do estabelecimento, a principal actividade men-cionada no anexo I pode ser identificada como a actividademais poluente do estabelecimento, em consulta com os peritose/ou as autoridades nacionais competentes.
– 40 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
– 41 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Figura 2 Identificação da principal actividade mencionada no anexo I, bem como do código NOSE-P edo processo principais de um estabelecimento
Manufacture of organic chemicalsMain Activity S1
NOSE-P Process
Surface treatment of metals and plastics
Annex IActivity
Selectedfacility
Installations for the production of carbon or graphite
Main Activity Q1
Main Activity R1
1 Emissions from additional non-Annex I activities are included by preference, when the facility is included in the EPER reporting (see chapter 4).
Non-Annex IActivity S4
Combustion installations > 50 MWActivity S3
Manufacture of organic chemicalsActivity S2
Non-Annex IActivity Q5
Non-Annex IActivity Q4
Combustion installations > 50 MWActivity Q3
Metal industryActivity Q2
NOSE-P code(5 digits)
105.01
105.09
105.01
105.09
Optional 1
101.02
105.09
Optional 1
Optional 1
101.02
105.12
Facility P Main Activity P1
Facility R
Facility S
Facility Q
Surface treatment of metals and plastics
4. INTERPRETAÇÃO DE UM ESTABELECIMENTO COMO UNIDADE DECLARANTE
Os operadores titulares de licenças para as actividades mencionadasno anexo I são normalmente obrigados a declarar as emissões àsautoridades competentes. Se um operador tiver várias actividades emuma ou mais instalações num dado local, esse agregado de activida-des é definido como um estabelecimento. Um estabelecimento podeincluir actividades mencionadas no anexo I e actividades que nelenão se encontram incluídas mas, no quadro da Decisão EPER, só éobrigado a comunicar as emissões relativas às primeiras. A obrigaçãode notificação diz respeito a todas as fontes de um estabelecimento,incluindo as fontes não pontuais ou difusas.
Em geral, os peritos nacionais e as autoridades competentes estarãoem condições de identificar a unidade declarante. Nas grandes zonasindustriais, um operador pode ter diferentes estabelecimentos cujasemissões devam ser declaradas separadamente. Podem verificar-sesituações multi-operadores em que vários operadores partilhamdeterminadas actividades ou instalações na mesma zona industrial ouaté no mesmo local (por exemplo, empresas comuns). Um complexoexplorado em comum deste tipo pode incluir uma estação de trata-mento de águas residuais (ETAR) comum ou uma central de produ-ção de energia comum.
A identificação da unidade declarante exige especial atenção noscasos complexos, nomeadamente no que diz respeito às emissões(directas e indirectas) para a água. Por conseguinte, são apresenta-das vários exemplos de situações complexas no apêndice 2. Estesexemplos concentram-se nas emissões para as águas superficiais,mas os relatórios dos estabelecimentos também têm de incluir asemissões atmosféricas. As instalações com múltiplos operadoressituadas no local de um estabelecimento devem fazer parte do rela-tório específico desse estabelecimento.
Emissões para a atmosfera
As emissões para a atmosfera devem ser declaradas por estabeleci-mento. Se, em casos excepcionais, se verificarem emissões para aatmosfera (de diferentes estabelecimentos) a partir de uma instalaçãode redução da poluição explorada em comum, a declaração das emis-sões para a atmosfera deve seguir o procedimento explicado noapêndice 2.
Emissões para a água
Há dois tipos de emissões para a água que os estabelecimentosdevem comunicar, nomeadamente:
• As emissões directas para as águas superficiais: estas devem serincluídas no relatório EPER relativo ao estabelecimento e indica-das como emissões directas para a água;
– 42 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
• As emissões indirectas para uma ETAR situada no exterior:devem ser incluídas no relatório EPER relativo ao estabelecimen-to e indicadas como emissões indirectas para a água.
As emissões indirectas para uma estação de tratamento de águasresiduais (ETAR) situada no local estão excluídas do relatório EPERrelativo ao estabelecimento. A declaração das emissões indirectas deestabelecimentos “associados” para uma ETAR situada fora do localpode ser omitida em circunstâncias específicas. Em condições excep-cionais, as emissões da ETAR situada no exterior podem ser decla-radas separadamente como emissões directas para a água com refe-rência aos estabelecimentos emissores (ver apêndice 2).
Exemplo
• O apêndice 2 apresenta dois exemplos de situações complexasem que há uma associação de estabelecimentos com diversasactividades, quer com uma ETAR situada no local quer com umaETAR no exterior.
As orientações gerais para a comunicação dos dados relativos àsemissões de um estabelecimento são as seguintes:
• As emissões de todas as fontes (pontuais e não pontuais) deum estabelecimento com actividades mencionadas no anexo Itêm de ser declaradas em relação a todos os poluentes cujosvalores limiar especificados no anexo A1 da Decisão EPERsejam excedidos.
• As emissões de actividades não mencionadas no anexo I sãonormalmente incluídas nos dados sobre as emissões, opçãopreferível sempre que estas emissões contribuam com mais de10% para as emissões totais do estabelecimento.
• No entanto, as emissões de actividades não mencionadas noanexo I podem ser excluídas dos dados sobre as emissões,quando for possível quantificar e separar a contribuição destasactividades do estabelecimento.
A título de excepção a estas orientações gerais para a elaboração dosrelatórios, os dados poderão ser apresentados de forma diferente nocaso de um complexo industrial com vários estabelecimentos asso-ciados e situados na mesma zona industrial. Esta forma excepcionalde apresentar as informações não deverá exceder 1-2% dos relatóriosespecíficos por estabelecimento.
– 43 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
• Pode verificar-se uma excepção à norma de apresentação derelatórios específicos por estabelecimento quando vários esta-belecimentos situados na mesma zona industrial se associa-rem do ponto de vista técnico e organizativo e utilizarem emconjunto uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR)situada no exterior.Esta ETAR não faz parte de nenhum dos estabelecimentos,nem é explorada por um dos operadores desses estabeleci-mentos, funcionando de forma independente ao abrigo de umcontrato de serviços comum entre todos os estabelecimentosenvolvidos. Só neste caso as emissões de cada um dos estabelecimentosnão são comunicados como emissões indirectas para a ETAR,mas sim como emissões directas da ETAR, referindo-se aidentificação de todos os estabelecimentos envolvidos e a prin-cipal actividade mencionada no anexo I exercida pelo com-plexo industrial (ver também apêndice 2).
– 44 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
5. INTERPRETAÇÃO DOS VALORES LIMIAR PARA A NOTIFICAÇÃO DOS POLUENTES
5.1 Poluentes atmosféricos
O Quadro 2 reproduz a lista de poluentes relativos às emissões paraa atmosfera que figuram no anexo A1 da Decisão EPER. A segundacoluna deste quadro identifica melhor os poluentes e indica de quemodo devem ser referidos. Todas as emis-sões devem ser expressasem kg/ano com três dígitos significativos.
No caso de um estabelecimento que exerça uma ou mais actividadesmencionadas no anexo I, a emissão total é determinada como a somadas emissões de todas as actividades mencionadas no anexo I,incluindo quer as fontes pontuais como as fontes difusas/não pon-tuais. Sempre que esta emissão total do estabelecimento, expressacomo se indica na segunda coluna, exceder o valor limiar constanteda lista do anexo A1 da Decisão EPER, a emissão deve ser declara-da. É permitido incluir no relatório as emissões de actividades nãomencionadas no anexo I.
– 45 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Poluente/Substâncias Descrição e identificação
1. Thèmes environnementaux
CCH4 Massa total de metano
CO Massa total de monóxido de carbono
CO2 Massa total de dióxido de carbono (de acordo com as orientações do IPCC
utilizadas pela CQNUAC )
HFC Massa total de fluorocarbonetos hidrogenados: soma de HFC23, HFC32, HFC41, HFC4310mee, HFC125, HFC134, HFC134a, HFC152a, HFC143, HFC143a, HFC227ea, HFC236fa, HFC245ca
N2O Massa total de óxido nitroso
NH3 Massa total de amoníaco
NMVOC Massa total de compostos orgânicos voláteis, excluindo o metano
NOx Massa total de monóxido de azoto + dióxido de azoto, expressa como dióxido de
azoto
PFC Massa total de perfluorocarbonetos: soma de CF4, C2F6, C 3F8, C4F10, c-C4F8, C5F12, C6F14
SF6 Massa total de hexafluoreto de enxofre
Sox Total de dióxido de enxofre e trióxido de enxofre, expresso como dióxido de enxofre
Quadro 2 Identificação dos poluentes atmosféricos incluídos no anexo A1 da Decisão EPER(Continuação)
1 As Orientações do IPCC para 2000 revistas excluem as emissões de CO2 da biomassa e dos reservatórios (Ref. 6).
Poluente/Substâncias Descrição e identificação
2. Metais e compostos
As e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de arsénico, expresso como arsénicoelementar
Cd e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de cádmio, expresso como cádmio elementar
Cr e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de crómio, expresso como crómio elementar
Cu e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de cobre, expresso como cobre elementar
Hg e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de mercúrio, expresso como mercúrioelementar
Ni e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de níquel, expresso como níquel elementar
Pb e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de chumbo, expresso como chumbo elementar
Zn e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de zinco, expresso como zinco elementar
3. Substâncias orgânicas cloradas
Dicloroetano -1,2 (DCE) Massa total
Diclorometano (DCM) Massa total
Hexaclorobenzeno (HCB) Massa total
Hexaclorociclohexano (HCH) Massa total
PCDD+PCDF (dioxinas+furanos) Total como equivalentes tóxicos (Teq) 1
Pentaclorofenol (PCP) Massa total
Tetracloroetileno (PER) Massa total
Tetraclorometano (TCM) Massa total
Triclorobenzenos (TCB) Massa total
Tricloroetano-1,1,1 (TCE) Massa total
Tricloroetileno (TRI) Massa total
Triclorometano Massa total
4. Outros compostos orgânicos
Benzeno Massa total
Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos Soma de 6 Borneff PAH2
5. Outros compostos
Compostos clorados e inorgânicos Total de compostos clorados inorgânicos, expresso como HCl
Compostos fluorados e inorgânicos Total de compostos fluorados inorgânicos, expresso como HF
HCN Total expresso como HCN
PM10 Massa total de matéria particulada com partículas de diâmetros inferiores a 10 µm3
– 46 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
1 TEq: Equivalentes de toxicidade, a emissão de 17 isómeros de PCDD e PCDF relacionados com o isómero mais tóxico2,3,7,8-CDD
2 Benzo(a)pireno, Benzo(ghi)perileno, Benzo(k)fluoranteno, Fluoranteno, Indeno(1,2,3-cd)pireno, Benzo(b)fluoranteno3 De acordo com a definição da Directiva 199/30/CE do Conselho de 22 de Abril de 1999
No apêndice 3 é apresentada uma lista indicativa dos métodos demedição dos poluentes atmosféricos pertinentes abrangidos pelasnormas CEN ou ISO. Esta lista é apresentada como um guia para osEstados-Membros no que respeita aos métodos de medição normali-zados disponíveis.
5.2 Poluentes da água
O Quadro 3 mostra a lista de poluentes relativos às emissões para aágua incluídos no anexo A1 da Decisão EPER. A segunda coluna doquadro identifica melhor os poluentes e indica de que modo elesdevem ser referidos. Todas as emissões devem ser expressas emkg/ano.
No caso de um estabelecimento que exerça uma ou mais actividadesmencionadas no anexo I, a emissão total é determinada como a somadas emissões de todas as actividades mencionadas no anexo I,incluindo quer as fontes pontuais como as fontes difusas/não pontuais.O valor limiar para as emissões aquáticas é aplicável à soma dasemissões directas e indirectas de um estabelecimento. Sempre queesta emissão total do estabelecimento, expressa como se indica nasegunda coluna, exceder o valor limiar constante da lista do anexo A1da Decisão EPER, a emissão deve ser declarada. É permitido incluirno relatório as emissões de actividades não mencionadas no anexo I.
– 47 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Quadro 3 Identificação dos poluentes da água incluídos no anexo A1 da Decisão EPER
Poluentes/Substâncias Descrição e identificação
1. Temas ambientais
Total - Azoto Total, expresso como azoto
Total - Fósforo Total, expresso como fósforo
2. Metais e compostos
As e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de arsénico, expresso como arsénico elementar
Cd e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de cádmio, expresso como cádmio elementar
Cr e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de crómio, expresso como crómio elementar
Cu e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de cobre, expresso como cobre elementar
Hg e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de mercúrio, expresso como mercúrio elementar
Ni e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de níquel, expresso como níquel elementar
Pb e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de chumbo, expresso como chumbo elementar
Zn e compostos Total de compostos inorgânicos e orgânicos de zinco, expresso como zinco elementar
3. Substâncias orgânicas cloradas
Cloro-alquenos (C10-13) Massa total
Dicloroetano-1,2 (DCE) Massa total
Diclorometano (DCM) Massa total
Compostos orgânicos halogenados Total, expresso como AOX
Hexaclorobenzeno (HCB) Massa total
Hexaclorobutadieno (HCBD)
No apêndice 3 é apresentada uma lista indicativa dos métodos demedição dos poluentes da água pertinentes. Esta lista é apresentadacomo um guia para os Estados-Membros no que respeita aos méto-dos de medição normalizados disponíveis. Os Estados-Membrosdevem recolher os dados das emissões de todos os poluentes cujosvalores limiar sejam excedidos, da seguinte forma:
• Determinar os poluentes referidos no anexo A1 da DecisãoEPER que são emitidos por todas as fontes (pontuais e nãopontuais) e actividades de um estabelecimento que exerceactividades mencionadas no anexo I (tendo igualmente emconta as actividades não mencionadas no anexo I nos termosdo capítulo 4).
• Determinar para cada poluente a emissão total de todas asfontes/actividades do estabelecimento e verificar se o valorlimiar especificado no anexo A1 da Decisão EPER foi ou nãoexcedido. Os valores limiar são aplicáveis à soma das emis-sões.
• Declarar as emissões totais do estabelecimento, relativamentea todos os poluentes que excedam os valores limiar, quercomo emissões para a atmosfera, quer como emissões direc-tas ou indirectas para a água.
– 48 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Poluentes/Substâncias Descrição e identificação
4. Outros compostos orgânicos
Benzeno, tolueno, etilbenzeno, Total, as BTEX (massa da soma dos componentes individuais)xilenos
Difenileter bromado Total, expresso como Br
Compostos organoestânicos Total, expresso como Sn
Fenóis Total, expresso como C
Hidrocarbonetos aromáticos Soma de 6 Borneff PAH 1
policíclicos
Total de carbono orgânico (TOC) Total, expresso como C ou COD/3
5. Outros compostos
Cloretos Total, expresso como Cl
Cianetos Total, expresso como CN
Fluoretos Total, expresso como F
1 Benzo(a)pireno, Benzo(ghi)perileno, Benzo(k)fluoranteno, Fluoranteno, Indeno(1,2,3-cd)pireno, Benzo(b)fluoranteno
6. SUB-LISTAS SECTORIAIS DE POLUENTES PARA AS ACTIVIDADES MENCIONA-DAS NO ANEXO I
Cada categoria de fontes individual incluída no anexo I da DirectivaIPPC emite um conjunto de poluentes diferente. Este capítulo apre-senta uma descrição geral dos poluentes cujas emissões são sus-ceptíveis de ultrapassar os valores limiar de notificação obrigatóriapara cada uma das actividades mencionadas no anexo I. O facto dea emissão de um poluente exceder ou não o valor limiar depende dascaracterísticas específicas do estabelecimento.
Os poluentes estão indicados nas sub-listas sectoriais dos Quadros 4e 5, em relação ao ar e à água, respectivamente. Estas sub-listas sec-toriais são apresentadas apenas a título de orientação para osEstados-Membros e outras partes interessadas na identificação dospoluentes susceptíveis de serem emitidos por uma categoria de fontesespecífica prevista no anexo A3 da Decisão EPER. As sub-listas apre-sentadas para as categorias de fontes das actividades mencionadasno anexo I devem ser consideradas como listas de verificação desti-nadas a assegurar uma elaboração dos relatórios conforme com osrequisitos EPER. Contudo, os Estados-Membros deverão utilizar alista de poluentes completa, tal como está especificada no anexo A1da Decisão EPER, para verificar se é ou não necessário declarar umdeterminado poluente.
A identificação dos poluentes por categoria de fontes das actividadesmencionadas no anexo I baseia-se nas experiências com inventáriosde emissões de um pequeno número de Estados-Membros e é apre-sentada de forma mais pormenorizada nos apêndices 4 e 5. Os qua-dros 4 e 5 devem ser considerados como agregações das informaçõesfornecidas em ambos os apêndices.
Um estabelecimento pode exercer diversas actividades mencionadasno anexo I. Para determinar os poluentes que poderão ser emitidospor um estabelecimento, é necessário tomar em consideração todasas categorias de fontes das actividades mencionadas no anexo I quetenham sido identificadas. Há situações em que nem todos os poluen-tes previstos para uma categoria de fontes específica destas activi-dades são emitidos. Por exemplo, na indústria química, em que sãousados vários processos na produção de produtos muito diferentes, oconjunto de poluentes efectivamente emitidos pode ser diferente dosindicados nas sub-listas.
• Os Estados-Membros têm de declarar todos os poluentesincluídos na lista do anexo A1 da Decisão EPER e cujos valo-res limiar sejam excedidos.
• Os Estados-Membros podem utilizar as sub-listas sectoriais depoluentes como uma indicação para verificarem quais ospoluentes que poderão ser emitidos por uma determinadacategoria de fontes das actividades mencionadas no anexo I,tal como está especificado no anexo A3 da Decisão EPER.
– 49 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
– 50 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
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Cd and compounds
Cr and compounds
Cu and compounds
Hg and compounds
Ni and compounds
Pb and compounds
Zn and compounds
Dichloroethane-1,2 (DCE)
Dichloromethane (DCM)
Hexachlorobenzene (HCB)
Hexachlorocyclohexane(HCH)
PCDD+PCDF (dioxins+furans)
Pentachlorophenol (PCP)
Tetrachloroethylene (PER)
Tetrachloromethane (TCM)
Trichlorobenzenes (TCB)
Trichloroethane-1,1,1 (TCE)
Trichloroethylene (TRI)
Trichloromethane
Benzene
Polycyclic Aromatic Hydrocarbons
Chlorine and inorganic compounds
Fluorine and inorganic compounds
HCN
PM10
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Zn and compounds
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Dichloromethane (DCM)
Chloro-alkanes (C10-13)
Hexachlorobenzene (HCB)
Hexachlorobutadiene (HCBD)
Hexachlorocyclohexane(HCH)
Halogenated organic compounds
Benzene, toluene, ethylbenzene, xylenes
Brominated diphenylether
Organotin – compounds
Phenols
Polycyclic Aromatic Hydrocarbons
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– 51 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
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7. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS EMISSÕES E OUTROS ASPECTOS RELATI-VOS À QUALIDADE
Todos os dados sobre as emissões comunicados por estabelecimentodevem ser acompanhados por um código que indique a forma comoforam determinados. Os códigos utilizados não pretendem referir-se àprecisão destes dados, porque não existe uma relação uniforme entreo método utilizado (código) e a precisão do cálculo resultante. Há trêscódigos possíveis para indicar o método de determinação das emis-sões declaradas:
• Código M: os dados sobre as emissões baseiam-se em medi-ções com métodos normalizados ou aceites; é fre-quente serem necessários cálculos complementarespara converter os resultados das medições emdados anuais.
• Código C: os dados das emissões são baseados em cálculosque utilizam métodos de estimativa e factores deemissão acordados a nível nacional ou internacional,que são representativos dos sectores industriais.
• Código E: os dados sobre as emissões baseiam-se em estima-tivas não normalizadas derivadas de conjecturas ouhipóteses formuladas por peritos.
A letra “M” é utilizada quando as emissões de um estabelecimentoprovêm dos resultados do acompanhamento directo de processosespecíficos praticados no estabelecimento, com base em mediçõesefectivas das concentrações de substâncias poluentes numa dadatrajectória de descarga. A letra “M” refere-se aos resultados de méto-dos de medição (contínua) normalizados ou aceites (tais como osenumerados no apêndice 3), este código também deve ser usadoquando as emissões anuais são calculadas com base em resultadosde medições a curto prazo e pontuais.
A letra “C” é utilizada quando as emissões são baseadas em cálculosque usam dados relativos à actividade (combustível utilizado, taxa deprodução, etc.) e os factores de emissão. Em alguns casos, podemser aplicados métodos de cálculo mais complicados, utilizando variá-veis como a temperatura, a radiação global, etc.. Estes casos tambémdevem ser assinalados com a letra “C”, o mesmo acontecendo comos cálculos baseados numa abordagem de balanço de massa. Estaindicação também é utilizada quando o método de cálculo das emis-sões é obtido a partir de referências publicadas (ver no Capítulo 8uma descrição geral das publicações, do software e dos sítios naInternet).
O código “E” é usado quando as emissões são determinadas pelaavaliação de peritos, não sendo baseadas em referências à disposi-ção do público. A indicação “E” é igualmente aplicável às conjecturassobre as emissões, caso não existam metodologias de cálculo recon-hecidas nem orientações em matéria de boas práticas.
– 52 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Entende-se por emissões as descargas de poluentes devidas àsdiversas actividades de um estabelecimento. Nos casos em que háuma grande adução de águas subterrâneas ou de outros recursoshídricos importados como água de arrefecimento, é permitido subtraira contribuição do poluente importado já presente na água de entradaà quantidade de poluente presente nos efluentes. Na maioria doscasos, a emissão declarada de um poluente é a soma das emissõesde várias fontes existentes no estabelecimento. As emissões de cadafonte que contribui para o resultado, tanto fontes pontuais como fon-tes difusas ou não pontuais, podem ser determinadas através de dife-rentes métodos. O código de uma letra que indica o método utilizadopara determinar a maior proporção da emissão deve ser referido emcada um dos dados apresentados no relatório.
Todos os dados sobre emissões têm de ser expressos em kg/ano ecom três dígitos significativos. O arredondamento para três dígitossignificativos não se refere à incerteza estatística ou científica, reflec-tindo apenas a exactidão dos dados comunicados, como se mostrano exemplo seguinte.
Exemplo
Resultado original do cálculo das emissões a declarar(em três dígitos significativos)
0,0000123456 kg/ano 0,0000123 kg/ano
0,0512495 kg/ano 0,0512 kg/ano
0,4591 kg/ano 0,460 kg/ano
1,23456 kg/ano 1,23 kg/ano
12,3456 kg/ano 12,3 kg/ano
123,456 kg/ano 123 kg/ano
1 234,567 kg/ano 1 230 kg/ano
12 345,678 kg/ano 12 300 kg/ano
1 234 567 890,0000 kg/ano 1 230 000 000 kg/ano
Os Estados-Membros devem indicar o código de letras M, C, E rela-tivo ao método de determinação das emissões e à qualidade dosdados fornecidos, da seguinte forma:
• Atribua a letra de código “M”, “C” ou “E” a cada um dos dadossobre as emissões, indicando o método de determinaçãorespectivo.
• Exprima todos os dados das emissões em kg/ano e arredonde-os para 3 dígitos significativos exactos.
– 53 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
8. REFERÊNCIA AOS MÉTODOS DISPONÍVEIS PARA A DETERMINAÇÃO DASEMISSÕES
O presente capítulo enumera várias compilações de factores de emis-são, em papel e em sítios de Internet acessíveis ao público, e váriosmétodos de determinação das emissões. A Comissão, assistida pelaAgência Europeia do Ambiente, irá ponderar o desenvolvimento deum sítio na Internet (tipo “clearinghouse”) com ligações a outros sítiose fontes de informação relevantes sobre os métodos de determinaçãodas emissões existentes. Este centro de recolha e transmissão deinformações (clearinghouse) também poderá desempenhar um papelimportante na partilha de informações sobre este tema entre aComissão e os Estados-Membros.
8.1 Emissões para a atmosfera
• No âmbito do Programa EMEP da CEE-NU uma task force sobre osinventários das emissões faz a manutenção do Guia dosInventários sobre as Emissões Atmosféricas (Ref. 5). O Guia é umaactividade comum da CEE-NU/EMEP e da Agência Europeia doAmbiente. O guia contém capítulos relativos a sectores de fontesespecíficos, onde todos os factores de emissão e métodos de cál-culo das emissões se encontram reunidos. A task force assegura ofuncionamento de um sítio da Internet onde estão disponíveis osprojectos de novos capítulos e as modificações dos existentes.
http://www.aeat.co.uk/netcen/airqual/TFEI/unece.htm
• A segunda edição do próprio Guia dos Inventários das EmissõesAtmosféricas pode ser encontrado no website da AgênciaEuropeia do Ambiente. Os exemplares em papel estão disponí-veis em número limitado.
http://themes.eea.eu.int/toc.php/state/air?doc=39186&l=en
• O Centro Temático Europeu sobre as Emissões Atmosféricasapoia os Estados-Membros pondo à sua disposição ferramentaspara determinar, recolher e comunicar dados sobre as emissõespara a atmosfera. Estas ferramentas ainda estão a ser desenvol-vidas. Entre as ferramentas disponíveis, porém, figuram métodosde cálculo das emissões e factores de emissão por defeito.
http://etc-ae.eionet.eu.int/etc-ae/index.htm
• O Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas(IPCC) produziu orientações para a criação de inventários dasemissões de gases responsáveis pelo efeito de estufa no âmbitodo seu Programa de Inventários Nacionais de Gases com Efeitode Estufa (NGGIP). As orientações do IPCC revistas (1996) paraos inventários nacionais de gases responsáveis pelo efeito deestufa contêm factores de emissão e métodos de cálculo dasemissões para todos os sectores definidos na Convenção-Quadrodas Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. Além disso, o
– 54 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
IPCC elaborou um relatório intitulado “Good practice guidanceand uncertainty management in national greenhouse gas invento-ries” (Guia de boas práticas e gestão da incerteza nos inventáriosnacionais dos gases responsáveis pelo efeito de estufa) (Ref. 6).Ambos os documentos estão disponíveis e podem ser descarre-gados do sítio do IPCC-NGGIP na Internet.
http://www.ipcc-nggip.iges.or.jp/
• O gabinete de planeamento e normas em matéria de qualidade doar da Agência de Protecção do Ambiente dos EUA mantém umsítio na Internet muito completo onde pode ser consultado, e emmuitos casos descarregado, todo o material sobre os factores deemissão e os métodos de cálculo das emissões disponíveis nosEstados Unidos. A seguir são enumerados vários produtos úteis.
http://www.epa.gov/ttn/chief/
– Compilation of Air Polluting Emission Factors AP-42, Quintaedição, Volume I: Stationary Point and Area Sources.
http://www.epa.gov/ttn/chief/ap42.html
– Volume II: Mobile Sources (AP-42), a aguardar a quinta edição(última actualização: 6 de Abril de 1998).
http://www.epa.gov/oms/ap42.htm
– Factor Information REtrieval (FIRE) Data System.
http://www.epa.gov/ttn/chief/fire.html
– TANKS 4.07 for WindowsÆ
http://www.epa.gov/ttn/chief/tanks.html
• O inventário nacional de emissões atmosféricas do Reino Unidocalculou factores de emissão gerais. É possível aceder a essasinformações através da Internet.
http://www.aeat.co.uk/netcen/airqual/emissions
• Os manuais australianos sobre técnicas de cálculo das emissõesestão disponíveis na Internet.
http://environment.gov.au/epg/npi/eet_manuals.html
• A OCDE mantém um sítio na Internet com informações muitocompletas onde é possível consultar o material relacionado comos inventários das emissões e importar documentos.
http://www.oecd.org/env/
– 55 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
• A “Base de dados da OCDE sobre a utilização e a emissão desubstâncias químicas industriais” inclui três módulos que contêmas seguintes fontes de informação:
1 Documentos com cenários das emissões
2 Fontes de informação sobre as utilizações e as emissões desubstâncias químicas específicas
3 Fontes de informação sobre as utilizações e as emissões desubstâncias químicas em categorias de utilização/indústriaespecíficas
http://appli1.oecd.org/ehs/urchem.nsf/
8.2 Emissões para a água
Os sítios da OSPARCOM e do projecto “ProcedimentosHarmonizados de Quantificação e Comunicação de Informaçõessobre Substâncias Perigosas” (“Harmonised Quantifi-cation andReporting Procedures for Hazardous Substances (HARP)”) naInternet contêm informações gerais sobre as emissões e os poluentesaquáticos relevantes abrangidos por estes acordos.
http://www.ospar.org/
http://www.sft.no/english/harphaz/
http://www.sft.no/english/harphaz/
A bibliografia sobre a determinação das emissões para a água é muitomais limitada do que no caso das emissões para a atmosfera. Estãodisponíveis as seguintes referências:
1 Métodos de cálculo da poluição devida às águas residuais indus-triais na Bacia do Mosa, Comparação das abordagens, estudoLIFE ENV/F/205, Agence de l’eau, RIZA, LandesumweltamtNordrhein Westfalia, Office Inter-national de l’eau, Ministère de laRegion Walonne, Vlaamse Milieu-maatschappij. Agosto de 1998,Agence de l’eau, Paris, França.
2 Notas holandesas sobe a monitorização das emissões para aágua, documento que trata de aspectos relacionados com amonitorização das emissões para a água, no âmbito do IPPC,Instituto de gestão das águas continentais e tratamento daságuas residuais/RIZA. Fevereiro de 2000, RIZA, Lelystad, PaísesBaixos.
– 56 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
8.3 Outras informações pertinentes
Gabinete Europeu do IPPC e Documentos BREF
No âmbito da Directiva IPPC, as condições das licenças emitidaspelos Estados-Membros para as actividades mencionadas no anexo Itêm de ser baseadas nas melhores técnicas disponíveis (BAT) paraobterem um elevado nível de protecção do ambiente como um todo.O Gabinete Europeu do IPPC em Sevilha recolhe informações devárias fontes e elabora documentos de referência destinados àComissão, que os publica como um meio de divulgar essas informaçõesjunto das autoridades que concedem as licenças, a indústria e outraspessoas interessadas.
O Gabinete tenciona desenvolver, em cooperação com os Estados-Membros e a indústria, uma série de documentos de referência aolongo de um período de pelo menos 5 anos, aproximadamente, paraabranger, na medida do possível, as actividades mencionadas noanexo I. Estes documentos são denominados Documentos deReferência BAT, com a abreviatura “BREF”. Entre outros aspectos,contêm informações sobre os processos e técnicas de produção, osactuais níveis das emissões, as medidas de redução das emissões eas técnicas que devem ser consideradas na determinação das BAT.O programa de trabalho debruça-se sobre vários sectores de trabalhopor ano, determinados pelo Fórum de Intercâmbio de Informações(IEF). O IEF é constituído por representantes dos Estados-Membros,da indústria e de organizações não governamentais no domínio doambiente. Os documentos BREF produzidos até ao momento e pla-neados para os próximos anos estão incluídos no Quadro 6. No web-site do Gabinete IPPC Europeu podem encontrar-se informaçõesactualizadas sobre os documentos BREF publicados.
http:// eippcb.jrc.es/exe/FActivities.htm
– 57 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Quadro 6 Documentos BREF disponíveis e previstos (Outubro de 2000)
– 58 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Sectores industriais Estado do documento Data
Cimento e cal Documento final Março de 2000
Cerâmica Nenhum 2003
Cloreto alcalino Projecto final Agosto de 2000
Tratamento/gestão das águas residuais comuns/resíduos de gás Primeiro projecto Maio de 2000
Arrefecimento e vácuo Projecto final Setembro de 2000
Meios económicos e transversais Nenhum 2002
Emissões do armazenamento de materiais volumosos ou perigosos Nenhum 2002
Transformação de metais ferrosos projecto final Agosto de 2000
Alimentos e leite Nenhum 2002
Processes de fabrico de vidro projecto final Agosto de 2000
Pecuária intensivo Nenhum 2001
Ferro e aço documento final Março de 2000
Aterros Nenhum 2004
Grandes instalações de combustão Nenhum 2002
Produtos químicos orgânicos em grandes volumes primeiro projecto Julho de 2000
Produtos químicos inorgânicos gasosos e líquidos em grandes volumes Nenhum 2003
Produtos químicos inorgânicos sólidos em grandes volumes Nenhum 2003
Monitorização Projecto Janeiro de 1999
Processos para metais não ferrosos documento final Maio de 2000
Produtos químicos orgânicos nobres Nenhum 2004
Polímeros Nenhum 2003
Pasta e papel documento final Julho de 2000
Refinarias primeiro projecto Fevereiro de 2000
Matadouros/carcaças de animais Nenhum 2002
Ferrarias e fundições Nenhum 2001
Produtos químicos inorgânicos especiais Nenhum 2004
Tratamento superficial de metais Nenhum 2003
Tratamento de superfície utilizando solventes Nenhum 2003
Curtumes Segundo projecto Junho de 2000
Processos têxteis Nenhum 2002
Incineração de resíduos Nenhum 2003
Valorização/eliminação de resíduos Nenhum 2004
9. VALIDAÇÃO DOS DADOS E GESTÃO DA CONFIDENCIALIDADE
9.1 Validação
O recente relatório do IPCC sobre boas práticas e a gestão das incer-tezas nos inventários sobre as emissões (Ref. 6) define a validaçãoda seguinte forma.
• “A validação é o estabelecimento de uma abordagem e funda-mentação sólidas. No contexto dos inventários das emissões, avalidação implica que se realize um controlo para assegurar queo inventário foi correctamente compilado, de acordo com asinstruções e as orientações para a elaboração dos relatórios. Elaverifica a coerência interna do inventário. A utilização jurídica davalidação visa confirmar ou aprovar um acto ou produto oficial-mente”.
A validação é da responsabilidade do Estado-Membro. Antes de apre-sentar os dados à Comissão, o Estado-Membro deverá garantir que oinventário está completo, é coerente e foi comunicado de acordo comos requisitos da Decisão EPER e do documento de orientação. OsEstados-Membros têm a obrigação de apresentar relatórios àComissão sobre todos os estabelecimentos que exercem actividadesmencionadas no anexo I, incluindo os estabelecimentos que não for-necem dados ao governo nacional. Em tais casos, os Estados-Membros têm de apresentar à Comissão estimativas das emissõesefectuadas pelo governo nacional.
9.2 Confidencialidade
A Directiva IPPC e a Decisão EPER exigem que os Estados-Membrosapresentem relatórios sobre as emissões de cada estabelecimentorelativas a cada um dos poluentes. Nenhum dos dados fornecidospode ser ou será confidencial; todas as informações complementarese contextuais fornecidas à Comissão serão postas à disposição dopúblico, tendo em conta a Directiva 90/313/CE do Conselho relativa àliberdade de acesso à informação em matéria de ambiente (1990)(Ref. 7). Por conseguinte, nem os dados sobre as emissões, nem asdemais informações de acompanhamento enviadas pelos Estados-Membros e exigidas nos termos do anexo A2 da Decisão EPER serãoconsideradas confidenciais.
– 59 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
– 60 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
10. RELATÓRIO DOS ESTADOS-MEMBROS SOBRE AS EMISSÕES DE CADA ESTABELECIMENTO
O nº 3 do artigo 1º exige que os Estados-Membros apresentem dadossobre as emissões referentes a cada estabelecimento que exerçauma ou mais actividades mencionadas no anexo I da Directiva96/61/CE, indicando as correspondentes categorias de fontes e oscódigos NOSE-P especificados no anexo A3 da Decisão EPER. Osrelatórios devem ser elaborados de acordo com o modelo previsto noanexo A2 da Decisão EPER. Este modelo é constituído por quatropartes e deve ser preenchido para todos os estabelecimentos comactividades mencionadas no anexo I da Directiva IPPC. As quatro partesdizem respeito a todas as actividades de um estabelecimento e sãodescritas da seguinte forma:
1 Parte da identificação:inclui o nome da empresa-mãe do estabelecimento, o nome doestabelecimento, o seu endereço, as coordenadas da localização,o código NACE, a principal actividade económica e vários dadosopcionais sobre o estabelecimento;
2 Actividades mencionadas no anexo I:enumera todas as actividades mencionadas no anexo I identifica-das pelas categorias de fontes descritas no anexo A3 da DecisãoEPER e pelos códigos NOSE-P a elas associados;
3 Dados sobre as emissões: descreve os dados anuais sobre as emissões (em kg/ano, com ocódigo M, C ou E e arredondado para três dígitos significativos)divididos em emissões para a atmosfera, emissões directas paraa água e emissões indirectas para a água, em relação a todos ospoluentes cujos valores limiar mencionados no anexo A1 tenhamsido excedidos;
4 Informações complementares:refere-se à data de envio do relatório e às coordenadas da pes-soa de contacto no Estado-Membro.
A Figura 3 infra ilustra os requisitos de apresentação de relatórios deacordo com o nº 3 do artigo 1º com base no exemplo do apêndice 2.Os Estados-Membros deverão comunicar as emissões de cada esta-belecimento que exerça uma ou mais actividades mencionadas noanexo I, neste caso os estabelecimentos P, Q, R e S. As emissõesque devem ser declaradas em relação a um dado estabelecimentocorrespondem à soma das emissões de todas as categorias de fontesexistentes no estabelecimento, relativamente a todos os poluentesmencionados na lista do anexo A1 da Decisão EPER cujos valoreslimiar tenham sido excedidos. As emissões das actividades não men-cionadas no anexo I estão normalmente incluídas, mas a sua notifi-cação não é obrigatória. Por exemplo, em relação ao estabelecimentoQ as emissões que devem ser declaradas resultam da soma dasemissões provenientes das actividades Q1, Q2 e Q3 e da comparaçãodos totais com os valores limiar para cada poluente. As emissões das
– 61 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
actividades não mencionadas no anexo I Q4 e Q5 podem ser excluídasdo relatório, se for possível quantificá-las e omiti-las separadamente.Se a soma das emissões de um poluente específico excederem ovalor limiar, esse facto tem de ser comunicado.
Figure 3 Relatório elaborado pelo estabelecimento (baseado no exemplo do apêndice 2)
10.1 Parte da identificação
Campos obrigatórios
O “Denominação da empresa-mãe” refere-se ao operador do estabe-lecimento. Caso uma empresa tenha apenas um estabelecimento, osnomes da empresa-mãe e do estabelecimento podem ser iguais.
O endereço e as coordenadas devem indicar o sítio onde o estabele-cimento está localizado. Por isso, devem referir-se a rua, o número daporta e o código postal. As coordenadas devem ser expressas em lon-gitude e latitude (para serem lidas num mapa topográfico em graus eminutos), com uma precisão na ordem de um quilómetro e referir-seao centro geográfico do local do estabelecimento.
Annex A3Source category
Annex IActivity
Selectedfacility
1 Emissions from additional non-Annex I activities are included by preference, when the facility is included in the EPER reporting (see chapter 4).
Facility Q
105.01
105.12
Main Annex IActivity R1Facility R 105.09
Main Annex IActivity S1
Facility S
Activity S4
Activity S3
Activity S2
105.09
Optional 1
101.02
105.09
Facility P 105.01Main Annex IActivity P1
NOSE-P code(5 digits)
Main Annex IActivity Q1
Activity Q2
Activity Q3
Activity Q4
Activity Q5
101.02
Optional 1
Optional 1
Reportingrequirementaccording toArt 1 sub 3
Emissions fromFacility Q
(incl. non-Annex Iactivities) 1
Emissionsfrom Facility P
Emissionsfrom Facility R
Emissions fromFacility S
(incl. non-Annex Iactivities) 1
Production and processing of metals
Production and processing of metals
Installations for the productionof carbon or graphite
Basic organic chemicals
Non-Annex I
Combustion installations > 50 MW
Basic organic chemicals
Production and processing of metals
Combustion installations > 50 MW
Non-Annex I
Non-Annex I
O código NACE e a principal actividade económica devem ser idênticosà classificação económica do estabelecimento utilizada pelo serviçonacional de estatística.
Campos opcionais
Os campos opcionais indicam a dimensão do estabelecimento e oseu volume de produção.
10.2 Categorias de fontes das actividades mencionadas no anexo I
Esta parte do modelo deve enumerar todas as actividades mencionadasno anexo I exercidas no estabelecimento. A lista deve conter umnúmero sequencial e o código e descrição (IPCC) da categoria de fontesespecificados na primeira e segunda colunas do anexo A3 da DecisãoEPER. O primeiro elemento desta lista de actividades deve ser a pri-meira actividade mencionada no anexo I e determinada segundo oCapítulo 3 da Parte II. Para cada uma das categorias de fontes dasactividades mencionadas no anexo I constantes da lista, deve sermencionado o código NOSE-P correspondente na terceira coluna (verCapítulo 2 da Parte II). O principal código NOSE-P do estabeleci-mento é o código NOSE-P correspondente à categoria de fontes daprincipal actividade mencionada no anexo I, tal como está especificadano anexo A3 da Decisão EPER. De acordo com o exemplo da Figura3, as actividades do estabelecimento Q a incluir no formulário doanexo A2 são apresentadas no Quadro 7.
10.3 Dados sobre as emissões
Esta parte do modelo contém os dados relativos às emissões porestabelecimento. Consiste numa listagem de dados sobre as emis-sões para a atmosfera e uma listagem de dados sobre as emissõespara a água. Estas listas devem conter as informações indicadas nosQuadros 8 e 9 seguindo o exemplo dado para o estabelecimento Q.
– 62 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Quadro 7 Comunicação das actividades do estabelecimento Q (ver Figura 3)
Actividades do estabelecimento mencionadas no anexo I Códigos de actividade e Processos
de acordo com o anexo A3 da Decisão EPER NOSE-P, 5 dígitos, nos termos do anexo A3 da Decisão EPER
Actividade referida no anexo I Categoria de fonte Código NOSE-P Processo NOSE-P referida no anexo A3
Principal actividade do anexo I 2.6 Produção e transformação 105.01 Tratamento superficial de metais e e principais códigos NOSE-P de metais plásticos
Outras actividades mencionadas 2.3 Produção e transformação de 105.12 Processos característicos no no anexo I e códigos NOSE-P metais fabrico de metais e produtos
metálicos
1.1 Instalações de combustão 101.02 Processos de combustão > 50 MW > 50 e < 300 MW
Quadro 8 Emissões para a atmosfera do estabelecimento Q
A segunda coluna do Quadro 9 identifica o poluente. A terceira colu-na indica o método de determinação dos dados (escolher “M”, “C” ou“E” para medidos, calculados ou estimados, respectivamente). Aquarta coluna apresenta o volume das emissões, que deve serexpresso em três dígitos significativos. A última coluna exprime a uni-dade de volume das emissões, que deve estar sempre em kg/ano. Ovolume das emissões é a soma das emissões de todas as fontes e detodas as actividades mencionadas no anexo I exercidas no estabele-cimento e, caso sejam incluídas, das actividades não mencionadasno anexo I. Só é obrigatório declarar os volumes das emissões dospoluentes que excedam os valores limiar especificados no anexo A1da Decisão EPER.
Quadro 9 Emissões para a água do estabelecimento Q
O Quadro 9 é, no essencial, análogo ao dos poluentes atmosféricos,com a excepção de que, no caso das emissões para a água, tem deser feita uma distinção entre as emissões directas e indirectas. Assituações específicas das emissões directas e indirectas dos com-plexos industriais com diversos estabelecimentos são analisadas noapêndice 2. O volume das emissões é a soma de todas as activida-des mencionadas no anexo I do estabelecimento e, se incluídas, dasactividades não mencionadas no anexo I. Os volumes das emissõessó têm de ser declarados no caso dos poluentes que excedam osvalores limiar indicados no anexo A1 da Decisão EPER. É obrigatórioapresentar os volumes das emissões em três dígitos significativos.
– 63 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Nome do estabelecimento Estabelecimento Q
Principal actividade do anexo I 2 Produção e transformação de metais
Principal código NOSE-P 105.01 Tratamento superficial de metais e plásticos
N° Poluente M/C/E Volume das emissões Unidade
1 Cr e compostos C 116 kg/ano
2 Zn e compostos E 214 kg/ano
3 NOx M 123 000 kg/ano
Nome do estabelecimento Estabelecimento Q
Principal actividade do anexo I 2 Produção e transformação de metais
Principal código NOSE-P 105.01 Tratamento superficial de metais e plásticos
Emissões directas Emissões indirectas
Para as águas superficiais Por transferência para uma estação de tratamento de águas residuais no exterior
N° Poluente M/C/E Dados das M/C/E Dados das Unidadeemissões emissões
1 Cr e compostos E 35,0 C 45,0 kg/ano
2 Zn e compostos E 10,0 C 230 kg/ano
3 Compostos orgânicos halogenados M 2 000 kg/ano
– 64 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Os valores limiar das emissões para a água são aplicáveis à soma dasemissões directas e indirectas de um poluente. No Quadro 10 o exem-plo mostra que para o “Cr e compostos” tanto as emissões directascomo as emissões indirectas para a água estão abaixo do valor limiarde 50 kg/ano (nos termos do anexo A1 da Decisão EPER). A emissãototal para a água, todavia, ascende a 35,0 + 45,0 = 80,0 kg/ano. Estevalor excede o valor limiar e, por isso, a emissão de Cr e compostosdo estabelecimento Q tem de ser declarada.
Actividades não mencionadas no anexo I
Em rigor, as emissões das actividades não mencionadas no anexo Inão têm de ser declaradas nos termos dos requisitos do EPER.Contudo, é preferível incluir as emissões dessas actividades nosdados fornecidos sempre que elas contribuam para mais de 10% dasemissões totais do estabelecimento. Isto significa que, para um esta-belecimento que tenha simultaneamente actividades mencionadas noanexo I e outras que nele não se encontram mencionadas, as emissõesdestas últimas só poderão ser excluídas do relatório se for possívelquantificar e separar o contributo das actividades não mencionadasno anexo I.
10.4 Informações complementares
Para identificar o ponto focal ou a pessoa de contacto para a obten-ção de mais informações sobre o relatório de um Estado-Membro, énecessário incluir o nome dessa pessoa com os números de telefonee fax, bem como o endereço de correio electrónico.
Para fornecer à Comissão os necessários relatórios relativos a cadaestabelecimento os Estados-Membros deverão:
• Utilizar o modelo incluído no anexo A2 da Decisão EPER paraidentificar cada um dos estabelecimentos que exercem activi-dades mencionadas no anexo I.
• Enumerar as categorias de fontes de todas as actividadesmencionadas no anexo I e especificar a principal destas activi-dades exercida no estabelecimento e o código NOSE-P cor-respondente, de acordo com as especificações do anexo A3 daDecisão EPER.
• Incluir no relatório os dados sobre as emissões totais do esta-belecimento em relação a todos os poluentes referidos noanexo A1 da Decisão EPER que excedem os valores limiar.
• Os dados sobre as emissões incluídos nos relatórios nuncasão confidenciais; as informações confidenciais específicaspodem ser excluídas do relatório.
11. RELATÓRIO GERAL DOS ESTADOS-MEMBROS COM OS TOTAIS DAS EMISSÕESPARA CADA UMA DAS CATEGORIAS DE FONTES
O nº 4 do artigo 1º da Decisão EPER exige que os Estados-Membrosforneçam um relatório geral, que inclua os totais nacionais de todasas emissões declaradas para cada uma das categorias de fontes,com as principais actividades previstas no anexo I e os principaiscódigos NOSE-P correspondentes, segundo as especificações doanexo A3 da Decisão EPER. Por outras palavras, os dados sobre asemissões de cada um dos estabelecimentos (ver Capítulo 10) devemser agregados e somados de forma a produzirem totais nacionais.Isto deve ser feito em relação a cada poluente, tal como está especi-ficado no anexo A1 da Decisão EPER.
Os dados relativos às emissões totais têm de ser divididos por cate-gorias de fontes e códigos NOSE-P correspondentes, segundo asespecificações do anexo A3 da Decisão EPER. Para cada combinaçãode categorias de fontes, código NOSE-P e substância poluente, énecessário calcular e agregar as emissões totais para a atmosfera, asemissões directas totais para a água e as emissões indirectas totaispara a água. O termo “total” refere-se à soma das emissões de cadapoluente específico emitidas por cada uma das categorias de fontesdas principais actividades mencionadas no anexo I e aos principaiscódigos NOSE-P. As emissões totais nacionais devem ser declaradasem relação a cada uma das categorias de fontes previstas no anexoA3 da Decisão EPER e a cada código NOSE-P, respectivamente. OQuadro 10 mostra o modelo que os Estados-Membros poderão utilizarpara declararem as emissões totais nacionais.
Exemplo
• Na Figura 4 o exemplo do apêndice 2 é mostrado mais uma vez,incluindo agora a referência às emissões totais nacionais. Parte-se do princípio de que este exemplo abrange todas as categoriasde fontes das actividades mencionadas no anexo I existentes numpaís. As emissões totais do estabelecimento P e as emissõestotais do estabelecimento Q são somadas de modo a produzirema emissão total nacional relativa ao (principal) código NOSE-P105.01 e à categoria de fonte 2.6 incluída no anexo A3 referenteà “Produção e transformação de metais”. Tal como os estabeleci-mentos P e Q, as principais actividades mencionadas no anexo Idos estabelecimentos R e S também têm códigos NOSE-P princi-pais correspondentes. Contudo, as emissões totais destes doisestabelecimentos não foram somadas de forma a produzir o totalnacional para o código NOSE-P 105.09, porque as categorias defontes do anexo A3 diferem em relação às principais actividadesmencionadas no anexo I. As emissões são, assim, declaradaspara cada uma das categorias de fontes do anexo A3 e respectivocódigo NOSE-P.
– 65 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Para fornecer à Comissão os relatórios gerais requeridos, os Estados-Membros devem agregar cada uma das emissões declaradas emtotais nacionais, utilizando os dados relativos às emissões fornecidospara cada estabelecimento, e realizar as seguintes operações:
– Apresentar em relação a cada um dos poluentes: (1) as emis-sões para a atmosfera, (2) as emissões directas para a água, e (3)as emissões indirectas para a água, para cada uma das categoriasde fontes das principais actividades mencionadas no anexo I comototais agregados para todos os estabelecimentos;
– Somar as emissões de cada poluente específico provenientesde cada uma das principais actividades mencionadas no anexo I,identificadas pela (1) categoria de fonte mencionada no anexo A3,e pelo (2) código NOSE-P correspondente, separadamente;
– Referir as emissões totais nacionais de todos os poluentestanto pelas categorias de fontes referidas no anexo A3 como peloscódigos NOSE-P, respectivamente.
Figura 4 Referência das emissões totais por código NOSE-P principal e por categoria de fontes men-cionada no anexo A3 (com base no exemplo do apêndice 2)
– 66 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Annex A3Source category
Annex IActivity
Selectedfacility
1 Emissions from additional non-Annex I activities are included by preference, when the facility is included in the EPER reporting (see chapter 4).
Facility Q
105.01
105.12
Main Annex IActivity R1Facility R Installations for the production
of carbon or graphite 105.09
Main Annex IActivity S1
Facility S
Activity S4
Activity S3
Activity S2
Basic organic chemicals
Non-Annex I
Combustion installations > 50 MW
Basic organic chemicals
105.09
Optional 1
101.02
105.09
Facility P 105.01Main Annex IActivity P1
NOSE-P code(5 digits)
Main Annex IActivity Q1
Activity Q2
Activity Q3
Activity Q4
Activity Q5
Combustion installations > 50 MW 101.02
Non-Annex I Optional 1
Non-Annex I Optional 1
Reportingrequirementaccording toArt 1 sub 3
Reportingrequirementaccording
to Art 1 sub 4
Emissions fromFacility Q
(incl. non-Annex Iactivities) 1
Emissionsfrom Facility P
Emissionsfrom Facility R
Emissions fromFacility S
(incl. non-Annex Iactivities) 1
National TotalEmission for
NOSE-P 105.09Source
category 4.1
National TotalEmission for
NOSE-P 105.09Source
category 6.8
National TotalEmission for
NOSE-P 105.01 Source
category 2
Production and processing of metals
Production and processing of metals
Production and processing of metals
Quadro 10 Modelo para apresentar os totais nacionais das emissões declaradas pela categoria de fontesmencionada no anexo A3 e pelo código NOSE-P (com base no exemplo do apêndice 2)
– 67 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Categoria de fonte Principal Poluente Emissões declaradas nos termos Unidademencionada no anexo A3 código do nº 4 do artigo 1º com actividades NOSE-P da Decisão EPERmencionadas no anexo I Para a Directas para Indirectas para
atmosfera a água a água
Produção e transformação 105.01 Poluente a 121 000 5 000 2150 kg/anode metai Poluente b kg/ano
Poluente c 223 000 kg/ano
Instalações químicas para a 105.09 Poluente d 1150 kg/anoprodução de produtos químicos Poluente r 360 000 000 kg/anoorgânicos de base Poluente f 0.00234 kg/ano
Instalações de produção de 105.09 Poluente t 768 56.3 kg/anocarbono ou grafite Poluente r 560 000 000 kg/ano
12. MODELOS PARA APRESENTAÇÃO DOS RELATÓRIOS E FERRAMENTAS DESOFTWARE PARA SIMPLIFICAR A TRANSFERÊNCIA DE DADOS
A transferência de dados no interior de cada Estado-Membro e dosEstados-Membros para a Comissão deve ser adequadamente orga-nizada para assegurar a satisfação de todos os aspectos relativos àqualidade. Isto significa que a atribuição das responsabilidades àsorganizações envolvidas deve ser baseada num conjunto de acordostransparente. A simplificação da transferência de dados pode serincentivada de várias formas e a diferentes níveis de agregação. Emtermos gerais, podem distinguir-se quatro níveis: o nível do estabele-cimento, o da autoridade competente, o do governo nacional e o daComissão Europeia.
Cada Estado-Membro é responsável pela organização do seu inventárionacional de emissões e pelas actividades de registo, tendo em contaos requisitos da Decisão EPER. Dentro do Estado-Membro incumbeàs autoridades competentes recolher os relatórios das emissões dosdiversos estabelecimentos sob a sua jurisdição. Estas autoridadespoderão ser nacionais ou regionais e a Comissão espera que elasassegurem a qualidade dos dados recolhidos, os validem e verifiquem.
A nível nacional, o Estado-Membro recolherá e registará os dadossobre as emissões por estabelecimento e elaborará um relatórioconforme com os requisitos que enviará para a Comissão Europeiaao abrigo da Decisão EPER. Se os diversos estabelecimentos queexercem actividades mencionadas no anexo I não apresentarem rela-tórios ao governo nacional, este último terá obrigatoriamente de cal-cular os dados das emissões relativos a esses estabelecimentos e deos incluir no relatório a enviar à Comissão.
A Comissão Europeia receberá os relatórios sobre as emissõesEPER dos Estados-Membros (tanto os dados sobre as emissões porestabelecimento como os dados agregados), verificará a sua coerênciae divulgá-los-á publicamente através da Internet.
A Comissão, assistida pela Agência Europeia do Ambiente, tencionadesenvolver ferramentas de software destinadas a facilitar a tarefados Estados-Membros e a simplificar a transferência dos dados dosEstados-Membros para a Comissão. Estas ferramentas de softwaretambém podem oferecer um modelo que permita agregar os totaisnacionais de todas as emissões declaradas de cada um dos estabe-lecimentos.
– 68 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
13. APRESENTAÇÃO DOS DADOS FORNECIDOS À COMISSÃO
Os Estados-Membros apresentarão dois relatórios à ComissãoEuropeia com cópias para a Agência Europeia do Ambiente:
• um relatório com dados sobre as emissões de cada um dos esta-belecimento que exercem actividades mencionadas no anexo I daDirectiva 96/61/CE, nos termos dos nºs 2 e 3 do artigo 1º daDecisão EPER;
• um relatório geral que inclua os totais nacionais das emissõesdeclaradas, nos termos do nº 4 do artigo 1º da Decisão EPER.
O relatório com dados sobre as emissões para cada um dos estabe-lecimentos deve ser apresentado electronicamente num (conjunto de)CD-ROM e transmitirá informações sobre as emissões dos estabele-cimentos de acordo com o modelo do anexo A2 da Decisão EPER.
O relatório geral deve ser apresentado electronicamente num CD-ROMe também em papel. O relatório incluirá quadros com as emissõestotais nacionais agregadas para cada uma das categorias de fontesdas principais actividades mencionadas no anexo I da Directiva IPPCe o principal código NOSE-P correspondente, segundo as especificaçõesdo anexo A3 da Decisão EPER.
Os Estados-Membros apresentarão o seu primeiro relatório àComissão em Junho de 2003 sobre as emissões relativas ao ano2001. Se necessário, é oferecida a opção de apresentar no relatório,no primeiro ano, as emissões relativas ao ano 2000 (ou a 2002), casoos dados sobre as emissões relativas a 2001 não estejam disponíveisem tempo oportuno. Os dados relativos às emissões para a atmosfe-ra e para a água (como emissões directas ou indirectas) deverãoconsiderar o mesmo ano de emissão. Os Estados-Membros podemapresentar os relatórios na sua língua nacional, embora se incentivea utilização do inglês.
No início, os relatórios serão apresentados com uma frequência detrês em três anos, mas procurar-se-á que essa frequência se torneanual, depois da análise e avaliação do segundo ciclo de relatórios,em 2006. Os Estados-Membros apresentarão os seus relatórios deacordo com o calendário previsto no artigo 2º da Decisão EPER. AComissão, em estreita cooperação com a Agência Europeia doAmbiente, facilitará a tarefa dos Estados-Membros mediante a utilizaçãode modelos normalizados para a apresentação dos relatórios e atransferência harmonizada de dados.
– 69 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Os Estados-Membros apresentarão à Comissão os seguintes relatórios:
• um ou mais CD-ROM com um relatório pormenorizado ,incluindoos dados relativos às emissões de cada um dos estabelecimen-tos que exerçam uma ou mais das actividades mencionadas noanexo I.
• um ou mais CD-ROM com quadros dos totais nacionais detodas as emissões declaradas por categoria de fontes previstano anexo A3 das (principais) actividades mencionadas noanexo I, bem como pelo (principal) código NOSE-P.
• Relatório em papel incluindo quadros de síntese com os totaispara cada poluente, obtidos a partir dos dados sobre cada umdas emissões declaradas, por categoria de fonte prevista noanexo A3 e por código NOSE-P.
– 70 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
14. DIVULGAÇÃO DOS DADOS RECEBIDOS PELA COMISSÃO
A Comissão, assistida pela Agência Europeia do Ambiente (AEA),porá à disposição do público, na Internet, todos os dados recebidossobre as emissões de cada um dos estabelecimentos. Nenhum des-ses dados será tratado como confidencial. Além disso, a Comissão,assistida pela AEA e em cooperação com os Estados-Membros,incentivará as ligações através da EIONET, Rede Europeia deInformação e de Observação do Ambiente, a outros websites nacionaise internacionais afins, que forneçam informações sobre os registos deemissões de poluentes.
Após cada ciclo de relatórios, a Comissão publicará os resultados dosrelatórios enviados pelos Estados-Membros. A Comissão tratará asinformações tendo em vista a compilação das emissões totais da UEpor poluente, por país e por categoria de fontes prevista no anexo A3e código NOSE-P correspondente. Os resultados agregados serãopublicados num relatório de avaliação, juntamente com uma análisedo processo de apresentação dos relatórios. Este relatório de avaliaçãoincluirá recomendações para a melhoria contínua da qualidade dosdados fornecidos, a harmonização dos métodos para a determinaçãodas emissões e a simplificação e facilitação desse processo. AComissão publicará os relatórios de avaliação em inglês e enviá-los-ápara todos os Estados-Membros.
– 71 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte II
Parte III
Especificações
Apêndice 1 DECISÃO (2000/479/CE) DA COMISSÃO (DECISÃO EPER)
DECISÃO DA COMISSÃO
de 17 de Julho de 2000
relativa à criação de um registo europeu das emissões de poluentes (EPER) nos termos do artigo 15.º da Directiva 96/61/CE
do Conselho relativa à prevenção e controlo integrados da poluição (IPPC)
(2000/479/CE)
A COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,
Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,
Tendo em conta a Directiva 96/61/CE do Conselho, de 24 de Setembro de 1996, relativa àprevenção e ao controlo integrados da poluição1, e, nomeadamente, o n.º 3 do seu artigo 15.º,
Considerando o seguinte:
(1) O n.º 3 do artigo 15.º da Directiva 96/61/CE exige que os Estados-Membros façam uminventário e forneçam dados sobre as principais emissões e fontes responsáveis.
(2) A Comissão publicará os resultados do inventário de três em três anos e estabelecerá osformatos e os trâmites para o envio das informações pelos Estados-Membros de acordocom o procedimento previsto no artigo 19.º da Directiva 96/61/CE.
(3) As medidas previstas na presente decisão estão conformes com o parecer do comitéreferido no artigo 19.º da Directiva 96/61/CE,
ADOPTOU A PRESENTE DECISÃO:
Artigo 1.°
(1) Os Estados-Membros enviarão à Comissão um relatório das emissões de cada um dosestabelecimentos que exercem uma ou mais das actividades mencionadas no anexo I daDirectiva 96/61/CE.
(2) O relatório deve incluir as emissões para a atmosfera e para a água de todos os poluen-tes para os quais os valores limiar são excedidos; quer os poluentes quer os limiares sãoespecificados no anexo A1.
(3) Os dados sobre as emissões referir-se-ão a cada estabelecimento de acordo com omodelo previsto no anexo A2 e descreverão todas as actividades mencionadas no anexoI da Directiva 96/61/CE, usando as correspondentes categorias de fontes e os códigosNOSE-P, especificados no anexo A3.
(4) Os Estados-Membros fornecerão à Comissão um relatório geral, que inclua os totaisnacionais de todas as emissões declaradas para cada uma das categorias de fontes coma principal actividade prevista no anexo I e o código NOSE-P correspondente, segundoas especificações do anexo A3.
– 75 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
1 JO L 257 de 10.10.96, p. 26.
– 76 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
Artigo 2.°
(1) Os Estados-Membros apresentarão um relatório à Comissão de três em três anos.
(2) O primeiro relatório dos Estados-Membros será enviado à Comissão em Junho de 2003e conterá os dados relativos às emissões de 2001 (ou, eventualmente, 2000 ou 2002,quando não estejam disponíveis dados relativos a 2001).
(3) O segundo relatório dos Estados-Membros será enviado à Comissão em Junho de 2006e conterá dados relativos às emissões de 2004.
(4) A partir do ano T = 2008 e seguintes, e em função dos resultados do segundo ciclo derelatórios, os Estados-Membros serão incentivados a enviar anualmente, em Dezembrodo ano T, à Comissão, um relatório contendo dados sobre as emissões do ano T - 1.
Artigo 3°
(1) A Comissão dará apoio à organização pelos Estados-Membros de seminários nacionaise, em colaboração com representantes da indústria e em consulta com o comité referidono artigo 19.º da Directiva 96/61/CE, preparará, até Dezembro de 2000, o “documento deorientação para a implementação do EPER”.
(2) O “documento de orientação para a implementação do EPER” abordará questões espe-cíficas relativas aos formatos e aos trâmites dos relatórios, incluindo a interpretação dasdefinições, a qualidade e a gestão dos dados e fará referência aos métodos para a deter-minação das emissões e às sub-listas de poluentes, específicas dos sectores, para ascategorias de fontes especificadas no anexo A3.
(3) Após cada ciclo de relatórios, a Comissão publicará os resultados dos relatórios dosEstados-Membros e analisa todo o processo no prazo de seis meses após as datas deentrega pelos Estados-Membros, previstas no artigo 2.º
Artigo 4°
(1) Os Estados-Membros enviarão todas as informações recebidas, por transferência elec-trónica de dados.
(2) A Comissão, assistida pela Agência Europeia do Ambiente, colocará os dados recebidosà disposição do público, divulgando-os na internet.
(3) O anexo A4 contém as definições específicas utilizadas no contexto dos relatórios sobreas emissões.
Artigo 5°
Os Estados-Membros são os destinatários da presente decisão.
Feito em Bruxelas, em 17 de Julho de 2000.
Pela ComissãoMargot WALLSTROMMembro da Comissão
ANEXO A 1 LISTA DE POLUENTES A DECLARAR CASO EXCEDAM O VALORLIMIAR ESTABELECIDO
Poluentes/substâncias Identificação Atmosfera Água Limiar na atmosfera Limiar na atmosfera em kg/ano em kg/ano
1. Temas ambientais (13) (11) (2)CH4 x 100000CO x 500000CO2 x 100000000HFC x 100N2O x 10000NH3 x 10000COV não metânicos x 100000NOx expresso em NO2 x 100000PFC x 100SF6 x 50SOx expresso em SO2 x 150000Azoto - total expresso em N x 50000Fósforo - total expresso em P x 5000
2. Metais e seus compostos (8) (8) (8)As e seus compostos total, expresso em As x x 20 5Cd e seus compostos total, expresso em Cd x x 10 5Cr e seus compostos total, expresso em Cr x x 100 50Cu e seus compostos total, expresso em Cu x x 100 50Hg e seus compostos total, expresso em Hg x x 10 1Ni e seus compostos total, expresso em Ni x x 50 20Pb e seus compostos total, expresso em Pb x x 200 20Zn e seus compostos total, expresso em Zn x x 200 100
3. Substâncias orgânicas cloradas (15) (12) (7)1,2-Dicloroetano (DCE) x x 1000 10Diclorometano (DCM) x x 1000 10Cloroalcanos (C10-13) x 1Hexaclorobenzeno (HCB) x x 10 1Hexaclorobutadieno (HCBD) x 1Hexaclorociclo-hexano (HCH) x x 10 1Compostos orgânicos halogenados expresso em AOX x 1000PCDD+PCDF (dioxinas + furanos) expresso em Teq x 0.001Pentaclorofenol (PCP) x 10Tetracloroetileno (PER) x 2000Tetraclorometano (TCM) x 100Triclorobenzenos (TCB) x 101,1,1-Tricloroetano (TCE) x 100Tricloroetileno (TRI) x 2000Triclorometano x 500
4. Outros compostos orgânicos (7) (2) (6)Benzeno x 1000Benzeno, tolueno, etilbenzeno, xilenos expresso em BTEX x 200Éter difenílico bromado x 1Compostos organoestânicos expresso em Sn total x 50Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos x x 50 5Fenóis expresso em C total x 20Carbono orgânico total expresso em C total ou COD/3 x 50000
5. Outros compostos (7) (4) (3)Cloretos expresso em Cl total x 2000000Cloro e seus compostos inorgânicos expresso em HCl x 10000Cianetos expresso em CN total x 50Fluoretos expresso em F total x 2000Flúor e seus compostos inorgânicos expresso em HF x 5000HCN x 200Partículas 10 x 50000
Número de poluentes 50 37 26
– 77 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
– 78 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
ANEXO A 2 FORMATO PARA COMUNICAÇÃO DOS DADOS DAS EMISSÕESPELOS ESTADOS-MEMBROS (com correcção de erros de impressão)
Identificação do estabelecimento
Nome da empresa-mãeNome do estabelecimentoEndereço/cidade do estabelecimentoCódigo postal/paísCoordenadas da localizaçãoCódigo NACE (4 dígitos)Actividade económica principalVolume de produção (facultativo)Organismos reguladores (facultativo)Número de instalações (facultativo)Número de horas de funcionamento por ano (facultativo)Número de empregados (facultativo)
Todas as actividades/processos do anexo I Códigos das actividades (NOSE-P, ≥ 5 dígitos,(de acordo com o anexo A3) de acordo com o anexo A3)
Actividade 1 (actividade principal do anexo I) Código 1 (código principal NOSE-P)“ “Actividade N Código N
Dados das emissões para a atmosfera relativos ao Libertação para a atmosferaestabelecimento, para cada poluente que exceda o valor limiar (de acordo com o anexo A1)
Poluente 1 M: medido em kg/ano“ C: calculadov N E: estimado
Dados das descargas para a água (directas ou Descarga directa para Descargas indirecta por indirectas) relativos ao estabelecimento, para cada águas superficiais transferência (via rede de poluente que exceda o limiar (de acordo com o drenagem) para uma anexo A1) unidade de tratamento de
águas residuais externa ao estabelecimento
Poluente 1 M: medido em kg/ano em kg/ano“ C: calculadoPoluente N E: estimado
Data de apresentação à Comissão
Pessoa a contactar no Estado-MembroNúmero de telefoneNúmero de faxEndereço de correio electrónico
– 79 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
ANEXO A 3 CATEGORIAS DE FONTES E CÓDIGOS NOSE-P A COMUNICAR
IPPC Actividades do anexo I NOSE-P Processos NOSE-P SNAP 2(categorias de fontes) (inserção em grupos NOSE-P)
1. Indústrias do sector da energia
1.1 Instalações de combustão >50 MW 101.01 Processos de combustão >300 MW 01-0301(todo o grupo)
101.02 Processos de combustão >50 e <300 MW 01-0301(todo o grupo)
101.04 Combustão em turbinas a gás 01-0301(todo o grupo)
101.05 Combustão em motores estacionários 01-0301(todo o grupo)
1.2 Refinarias de petróleo e gás 105.08 Transformação de produtos petrolíferos 0401(fabrico de combustíveis)
1.3 Coquerias 104.08 Fornos de coque (fabrico de coque, produtos 0104de petróleo e combustível nuclear)
1.4 Unidades de gaseificação e 104.08 Tansformação de outros combustíveis sólidos 0104liquefacção de carvão (fabrico de coque, produtos petrolíferos e
combustível nuclear)
2. Produção e processamento de metais
2.1/2.2/ Indústria metalúrgica e instalações de 104.12 Unidades de produção primária e secundária 03032.3/2.4/ ustulação e sinterização de minérios; de metais ou unidades de sinterização 2.5/2.6 Instalações de produção de metais (indústria metalúrgica que envolve processos
ferrosos e não ferrosos de combustão)
105.12 Processos característicos no fabrico de metais 0403e produtos metálicos (indústria metalúrgica)
105.01 Tratamento superficial de metais e plásticos (processos de fabrico para utilizações genéricas)
3. Indústria mineral
3.1/3.3/ Instalações de produção de clínquer 104.11 Fabrico de gesso, asfalto, betão, cimento, vidro, 03033.4/3.5 de cimento (>500t/d), cal (>50t/d), fibras, tijolos, telhas ou produtos cerâmicos
vidro (>20t/d), substâncias minerais (indústria de produtos minerais que envolvem (>20t/d) ou produtos cerâmicos (>75t/d) processos de combustão)
3.2 Instalações para a produção de amianto 105.11 Fabrico de amianto e produtos à base de 0406ou de produtos à base de amianto amianto (indústria de produtos minerais)
4. Indústria química e instalações químicas para a produção de:
4.1 Produtos químicos orgânicos de base 105.09 Fabrico de carbono ou grafite (indústria química) 0405
107.03 Fabrico de produtos orgânicos à base de 0603solventes (utilização de solventes)
4.2/4.3 Produtos químicos inorgânicos de 105.09 Fabrico de produtos químicos inorgânicos ou 0404base ou fertilizantes adubos NPK (indústria química)
4.4/4.6 Biocidas e explosivos 105.09 Fabrico de pesticidas ou explosivos 0405(indústria química)
4.5 Produtos farmacêuticos 107.03 Fabrico de produtos farmacêuticos 0603(utilização de solventes)
– 80 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
ANEXO A 3 CATEGORIAS DE FONTES E CÓDIGOS NOSE-P A COMUNICAR(CONT.)
IPPC Actividades do anexo I NOSE-P Processos NOSE-P SNAP 2(categorias de fontes) (inserção em grupos NOSE-P)
5. Gestão de resíduos
5.1/5.2 Instalações para a eliminação ou 109.03 Incineração de resíduos perigosos ou urbanos 0902valorização de resíduos perigosos (>10 t/d) (incineração de resíduos e pirólise)ou resíduos urbanos (> 3 t/h)
109.06 Aterros (eliminação de resíduos sólidos 0904na terra)
109.07 Tratamento físico-químico e biológico dos 0910resíduos (outra gestão de resíduos)
105.14 Regeneração/valorização de matérias residuais 0910(indústria de reciclagem)
5.3/5.4 Instalações para a eliminação de resíduos 109.06 Aterros (eliminação de resíduos sólidos na 0904perigosos (>50 t/d) e aterros (> 10 t/d) terra)
109.07 Tratamento físico-químico e biológico dos 0910resíduos (outra gestão de resíduos)
6. Outras actividades do anexo I
6.1 Unidades industriais de produção de pasta 105.07 Fabrico de pasta de papel, papel e produtos 0406de papel a partir da madeira ou de outros à base de papel (todo o grupo)materiais fibrosos e de papel ou cartão (>20t/d)
6.2 Unidades de pré-tratamento de fibras ou 105.04 Fabrico de têxteis e produtos têxteis 0406têxteis (>10t/d) (todo o grupo)
6.3 Unidades destinadas ao curtimento de 105.05 Fabrico de couro e produtos de couro 0406peles (>12t/d) (todo o grupo)
6.4 Matadouros (>50t/d), unidades de produção 105.03 Fabrico de produtos alimentares e bebidas 0406de leite (>200t/d), outras matérias-primas (todo o grupo)animais (>75t/d) ou vegetais (>300t/d)
6.5 Instalações para a eliminação ou a 109.03 Incineração de carcaças de animais e de 0904reciclagem de carcaças de animais e resíduos de animais (incineração de resíduosresíduos de animais (>10t/d) e pirólise)
109.06 Aterros (eliminação de resíduos sólidos na terra) 0904
105.14 Reciclagem de carcaças/resíduos de animais 0910(indústria de reciclagem)
6.6 Instalações para aves de capoeira 110.04 Fermentação entérica (todo o grupo) 1004(>40 000), suínos (>2 000) ou porcas (>750)
110.05 Gestão do estrume (todo o grupo) 1005
6.7 Instalações para tratamento superficial de 107.01 Aplicação de tintas (utilização de solventes) 0601produtos que utilizem solventes orgânicos (>200t/a)
107.02 Desengorduramento, limpeza a seco e 0602electrónica (utilização de solventes)
107.03 Acabamento de têxteis ou curtumes 0603(utilização de solventes)
107.04 Indústria gráfica (utilização de solventes) 0604
6.8 Instalações de produção de carbono 105.09 Fabrico de carbono ou grafite 0404ou grafite (indústria química)
– 81 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
ANEXO A 4 DEFINIÇÕES UTILIZADAS NO CONTEXTO DO EPER
Termo Significado
Directiva IPPC Directiva comunitária 96/61/CE relativa à prevenção e ao controlo integrados da poluição
Instalação Unidade técnica fixa, em que são desenvolvidas uma ou mais das actividades constantes do anexo I da Directiva IPPC, ou quaisquer outras actividades directamente associadas, que tenham uma relação técnica com as actividades exercidas no local e que possam ter efeitos sobre as emissões e a poluição
Actividade do anexo I Actividade enumerada no anexo I da Directiva 96/61/CE «IPPC », de acordo com a agregação e especificação do anexo A3
EPER Registo europeu das emissões de poluentes (European Pollutant Emission Register)
Poluente Substância ou grupo de substâncias enumeradas no anexo A1
Substância Elemento químico e seus compostos, com excepção das susbstâncias radioactivas
Emissão Libertação directa de um poluente para a atmosfera ou descarga para a água, bem como a descarga indirecta por transferência para uma unidade de tratamento de águas residuaisexterna ao estabelecimento
Estabelecimento Complexo industrial composto por uma ou mais instalações situadas no mesmo local, em que um operador realiza uma ou mais actividades do anexo I
Local Localização geográfica do estabelecimento
Ciclo de relatórios Todo o processo referente aos relatórios, constituído pela recolha, validação, apresentação, gestão e divulgação dos dados comunicados
Código NACE Nomenclatura normalizada para as actividades económicas
Código NOSE-P Nomenclatura normalizada para as fontes de emissões
Código SNAP Nomenclatura utilizada noutros inventários de emissões
– 83 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
APÊNDICE 2 EXEMPLOS DE SITUAÇÕES COM VÁRIOS LOCAIS, ESTABELE-CIMENTOS E ACTIVIDADES
O apêndice 2 apresenta dois exemplos de situações complexas comvárias actividades industriais situadas na mesma zona industrial emostra como é efectuada a determinação do estabelecimento comounidade declarante nestes casos. A Figura 1 apresenta a descriçãoesquemática de um complexo industrial com dois estabelecimentos,enquanto que a Figura 2 apresenta uma situação com três estabele-cimentos.
Ambos os exemplos se concentram em especial nas emissões para aágua, pois a determinação destas emissões é, muitas vezes, relativa-mente mais complicada do que a das emissões para a atmosfera. Istodeve-se ao facto de diferentes estabelecimentos poderem partilharuma estação comum de tratamento de águas residuais e as redes dedrenagem interligarem frequentemente as emissões de diversos esta-belecimentos. Nas figuras, as emissões para a água são apresentadascomo setas. As emissões atmosféricas não estão indicadas nas figuras.
Exemplo 1
• O exemplo 1 da Figura 1 representa um complexo industrial comdois estabelecimentos que exercem actividades mencionadas noanexo I da Directiva IPPC: os estabelecimentos P e Q. O estabe-lecimento Q tem uma estação de tratamento de águas residuais(ETAR A) instalada no local, que também recebe águas residuaisdo estabelecimento P.
Figura 1 Complexo industrial com dois estabelecimentos
O Quadro 1 apresenta as emissões para a água declaradas emrelação aos dois estabelecimentos do Exemplo1.
Facility Q, Operator Q
Facility P, Operator P
Surface waterR.2
R.5 R.6
R.1
R.3 R.4Surface treatment ofmetals and plastics
NOSE-P: 105.01Main Annex I
activity
Other installations Non-Annex I
activities
Surface treatment ofmetals and plastics
NOSE-P: 105.01Main Annex I
activity
Combustionprocess > 50MWNOSE-P: 101.02Annex I activity
Metal Industry
NOSE-P: 105.12Annex I activity
On-site WWTPA
Non-Annex Iactivity
– 84 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
Quadro 1 Emissões para a água a declarar para os estabelecimentos da Figura 1
Unidade Processo NOSE-P Emissão Requisitos de notificação Comentáriosdeclarante
Estabelecimento P Tratamento superficial de R.1 A declarar e indicar como metais e plásticos emissão indirecta para a água
Tratamento superficial de R.2 A declarar e indicar como metais e plásticos emissão directa para a água
Estabelecimento Q Tratamento superficial de R.3 A não incluir no relatório sobre metais e plásticos as emissões
Outras instalações R.4 A não incluir no relatório sobre as emissões
ETAR A no local R.5 Soma de R.5 mais R.6 a As actividades não declarar e indicar como mencionadas no anexo
Indústria metalúrgica (processos R.6 emissão directa I podem ser excluídas.característicos no fabrico de para a águametais e produtos de metal)
Estabelecimento P
Parte das águas residuais do estabelecimento P é despejada comoemissão R1 na ETAR A (actividade não mencionada no anexo I), queestá situada nas instalações do estabelecimento Q e é explorada pelooperador Q. Uma vez que o estabelecimento P é uma actividademencionada no anexo I, a emissão R.1 para a ETAR A deve ser declara-da como sendo uma emissão indirecta. Outra parte das águas residuaisdo estabelecimento P é directamente descarregada sem tratamento naságuas superficiais (R.2) devendo, por conseguinte, ser declaradacomo uma emissão directa. Um pré-requisito para a declaração dasemissões para a água do estabelecimento P é que a soma de R.1 eR.2 exceda o valor limiar dos poluentes considerados.
Estabelecimento Q
O estabelecimento Q tem uma emissão directa para as águas super-ficiais da sua instalação de fabrico de produtos metálicos, que é umaactividade prevista no anexo I (emissão R.6). O estabelecimento Qtambém tem a sua própria estação de tratamento de águas residuais,a ETAR A, que recebe as águas residuais de várias instalações doestabelecimento Q (emissões R.3 e R.4) e de uma fonte externa (R.1do estabelecimento P). O efluente combinado da ETAR A é despeja-do nas águas superficiais (R.5).
No exemplo, a ETAR A faz parte do estabelecimento Q. De um modogeral, é o que acontece quando existe uma integração organizativa etécnica entre a ETAR A e as outras instalações do estabelecimento Q,ou quando o operador Q é responsável pelo funcionamento da ETARA. Nestes casos, o estabelecimento Q é a unidade declarante daemissão directa para a água. O relatório sobre o estabelecimento Qdeve mencionar a emissão directa total para as águas superficiaisproveniente do estabelecimento (soma de R.5 e R.6).
As emissões R.3 e R.4 e as emissões individuais R.5 e R.6 não sãodeclaradas.
– 85 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
Notificação das emissões para a atmosfera
Os estabelecimentos P e Q são obrigados a declarar as emissõespara a atmosfera porque exercem uma ou mais actividades mencio-nadas no anexo I. Em relação a cada um dos estabelecimentosdevem ser declaradas as emissões totais de todas as actividades emrelação aos poluentes que excedem os valores limiar previstos noanexo A1 da Decisão EPER. As emissões das actividades não men-cionadas no anexo I podem ser excluídas do relatório.
No Quadro 2 são apresentadas as emissões para a atmosfera quetêm de ser declaradas para as diferentes actividades dos vários esta-belecimentos do Exemplo1.
Quadro 2 Emissões para a atmosfera que devem declaradas para os estabelecimentos da Figura 1
Unidade Processo Emissões Requisitos de Comentáriosdeclarante NOSE-P para a notificação
atmosfera
Estabelecimento P Tratamento superficial de Todas 1 A declarar metais e plásticos
Estabelecimento Q Processo de combustão; Todas 2 A declarar como a soma das indústria metalúrgica; emissões do processo de Tratamento superficial de combustão, da indústria metais e plásticos metalúrgica e do tratamento
superficial de metais e plásticos
Outras instalações Opcional Pode ser excluído do relatório As actividades não sobre as emissões mencionadas no anexo I
podem ser excluídas.
A emissão por estabelecimento será atribuída à principal actividadeprevista no anexo I exercida nesse estabelecimento (como é explicadono Capítulo 3).
As emissões para a atmosfera das instalações de redução da poluiçãocomuns, utilizadas por dois ou mais estabelecimentos com actividadesmencionadas no anexo I, têm de ser declaradas em relação a cadaum dos estabelecimentos. A contribuição de cada estabelecimentopara a emissão para a atmosfera proveniente da instalação de reduçãoda poluição é calculada em relação a esse estabelecimento e a emissãoparcial calculada é incluída no relatório do estabelecimento.
1 As emissões totais de todas as actividades que excedam os valores limiar previstos no anexo A1 da Decisão EPER2 As emissões totais de todas as actividades (neste exemplo dos códigos NOSE-P 105.01, 105.12 e 101.02) que
excedam os valores limiar do anexo A1 da Decisão EPER
– 86 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
Exemplo 2
O exemplo 2, mostrado na Figura 2, diz respeito a um complexoindustrial com dois estabelecimentos que exercem actividades men-cionadas no anexo I (estabelecimentos R e S) e um estabelecimentocom uma actividade não prevista no anexo I (estabelecimento T). Oestabelecimento T é uma estação de tratamento das águas residuaisindependente, onde as águas residuais dos estabelecimentos R e Ssão tratadas.
Figura 2 Complexo industrial com três estabelecimentos associados
O Quadro 3 apresenta as emissões para a água que têm de ser decla-radas em relação aos diferentes estabelecimentos do exemplo 2.
Quadro 3 Emissões para a água a declarar relativamente aos estabelecimentos da Figura 2
Unidade Processo NOSE-P Emissão Requisitos de notificação Comentáriosdeclarante
Estabelecimento R Fabrico de carbono R.7 A declarar e indicar como ou grafite emissão indirecta para a água
Estabelecimento S Fabrico de produtos químicos R.8 A declarar e indicar como A contribuição de “Outras orgânicos; Outras instalações emissão indirecta para a água instalações” para a emissão
R.8 pode ser excluída do relatório relativo ao estabelecimento S.
Estabelecimento T ETAR B R.10 A não incluir no relatório É uma actividade não das emissões mencionada no anexo I
Non-facilityDomestic Wastewater
Facility R, Operator R
Manufacture ofcarbon or graphiteNOSE-P 105.09
Main Annex I activity
Facility S, Operator S
R.8
R.9
R.10
R.7
Surface water
Manufacture of organic chemicals(production of VC)
NOSE-P 105.09Main Annex I activity
Manufacture of organic chemicals(production of PVC)
NOSE-P 105.09Annex I activity
Combustion process > 50MWNOSE-P 101.02Annex I activity
Other installations Non-Annex I activities
Facility T, Operator TWWTP B
Non-Annex I activity
Estabelecimento R
A emissão R.7 do estabelecimento R é descarregada na ETAR B, quenão pertence ao estabelecimento. As emissões para a água do estabe-lecimento R devem ser declaradas como uma emissão indirecta (R.7).
Estabelecimento S
As emissões do estabelecimento S combinam-se na emissão R.8,sendo subsequentemente descarregadas na ETAR B, que não fazparte do estabelecimento e também não é uma actividade menciona-da no anexo I. A emissão total para a água das actividades mencio-nadas no anexo I exercidas no estabelecimento S (para os poluentesque excedem os valores limiar do anexo A1 da Decisão EPER) temde ser declarada como uma emissão indirecta (R.8). É permitidoexcluir as emissões indirectas das actividades do estabelecimento Snão mencionadas no anexo I.
Estabelecimento T (ETAR B, actividade não mencionada noanexo I)
O estabelecimento T explora uma actividade não prevista no anexo I e,por isso, não é obrigado a apresentar quaisquer relatórios.
Excepção ao exemplo 2
Excepcionalmente, pode considerar-se que os estabelecimentos R, S eT pertencem a um único local e podem, por isso, ser identificados comouma unidade declarante no que respeita às emissões para a água. É oque acontecerá, se as seguintes condições excepcionais se verificarem:
• Se a estação de tratamento de águas residuais (ETAR) (estabe-lecimento T) tiver um contrato de serviços com o estabelecimentoR e o estabelecimento S e funcionar como uma unidade organi-zativa e técnica com os estabelecimentos R e S;
• Se esse contrato de serviços obrigar o estabelecimento T a declararem nome dos estabelecimentos R e S as transferências/emissõespara a água provenientes dos referidos estabelecimentos.
Nestas circunstâncias restritas, um Estado-Membro pode decidir, atítulo de excepção, declarar a emissão directa R.10 do estabeleci-mento T, em vez de declarar as emissões indirectas R.7 e R.8 dosestabelecimentos R e S como transferências para o estabelecimentoT. Se o Estado-Membro decidir declarar a emissão R.10 deverá fazê-lo no relatório relativo ao estabelecimento T. A principal actividademencionada no anexo I, e o código NOSE-P correspondente, do esta-belecimento T, será a principal actividade mencionada no anexo Iexercida no estabelecimento R ou no estabelecimento S, dependen-do de qual destes estabelecimentos contribui mais para a emissãoR.10. As emissões R.7 e R.8 não são incluídas no relatório geralnacional.
– 87 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
– 88 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
Relativamente à emissão R.9 (águas residuais domésticas, não per-tencentes ao estabelecimento) não existe qualquer obrigação de noti-ficação. Os Estados-Membros são livres de decidir excluir a contri-buição da emissão R.9 para a emissão R.10.
Quadro 4 Emissões para a água a declarar no caso excepcional de um complexo com estabelecimentosassociados
Unidade Processo Emissão Requisitos de notificação Comentáriosdeclarante NOSE-P
Estabelecimento T ETAR B R.10 A declarar e indicar como emissão Utilizar a principal actividade prevista nodirecta para a água anexo I, e o código NOSE-P correspon
dente, exercida no estabelecimento (R ou S) que mais contribui para a emissão R10 no relatório relativo ao estabelecimento T.
Notificação das emissões para a atmosfera
Os estabelecimentos R e S são obrigados a declarar as emissõespara a atmosfera porque exercem uma ou mais actividades mencio-nadas no anexo I. Em relação a cada estabelecimento têm de serdeclaradas as emissões totais de todas as actividades, para ospoluentes que excedem os valores limiar previstos no anexo A1 daDecisão EPER. As emissões das actividades não mencionadas noanexo I podem ser excluídas do relatório. A emissão de um estabele-cimento será atribuída à principal actividade mencionada no anexo Iexercida nesse estabelecimento (tal como é explicado no Capítulo 3).
No Quadro 5 são apresentadas as emissões para a atmosfera quetêm de ser declaradas para as diferentes actividades dos vários esta-belecimentos do Exemplo 2.
Quadro 5 Emissões para a atmosfera a declarar pelos estabelecimentos da Figura 2
Unidade Processo Emissões Requisitos de notificação Comentáriosdeclarante NOSE-P para
atmosfera
Estabelecimento R Fabrico de carbono Todas 1 A declarar ou grafite
Estabelecimento S Fabrico de produtos Todas 2 A declarar como a soma das químicos orgânicos; emissões de substâncias químicas processo de combustão orgânicas de base e do processo de > 50 MW combustão
Outras instalações Opcional Pode ser excluído do relatório sobre As actividades não mencionadasas emissões no anexo I podem ser excluídas.
As emissões para a atmosfera de instalações de redução da poluiçãocomuns utilizadas por dois ou mais estabelecimentos com actividadesmencionadas no anexo I têm de ser declaradas em relação a cada umdos estabelecimentos. A contribuição de cada estabelecimento para aemissão para a atmosfera proveniente da instalação de redução dapoluição é calculada em relação a esse estabelecimento e a emissãoparcial calculada é incluída no relatório do estabelecimento.
1 Emissões totais que excedem os valores limiar previstos no anexo A1 da Decisão EPER2 Emissões totais de todas as actividades (neste exemplo, as instalações NOSE-P 105.09 e NOSE-P 101.02) que
excedem os valores limiar previstos no anexo A1 da Decisão EPER
– 89 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
APÊNDICE 3 LISTA INDICATIVA DOS MÉTODOS DE MEDIÇÃO PARA OSPOLUENTES DO AR E DA ÁGUA
Quadro 1 Lista indicativa dos métodos de medição dos poluentes atmosféricos relevantes abrangidos peloCEN ou ISO (normas nacionais poderão ser equivalentes aos métodos apresentados) (cont.)
Nº Parâmetro Métodos/Processos de medição
Temas ambientais (4)
1 Monóxido de carbono Trabalhos em curso no CEN/TC 264 WG 16
2 Compostos orgânicos voláteis ) EN 12619 - 99excluindo o metano (COV não Stationary source emission - Determination of the mass concentration of totalmetânicos gaseous organic carbon at low concentrations in flue gases - Continuous flame
ionisation detector method
PrEN 13526 (projecto)Stationary source emission - Determination of the mass concentration of total gaseous organic carbon at high concentrations in flue gases - Continuous flame ionisation method
Ambos os métodos incluem COV total gasoso como o nome indica. Os resultados das medições com estes métodos, corrigidas para o teor de metano (previsto) representam o teor de COV não metânicos.
Está a ser preparada uma nova norma (PrEN 13649) que inclui a medição de hidrocarbonetos específicos.
3 Mónoxicos de azoto e dióxido ISO 10849/04.96de azoto, empressos como Stationary source emission - Determination of the mass concentration of dióxido de azoto nitrogen oxides - Performance characteristics of automated measuring methods.
O CEN/TC 264/WG9 “QA of AMS” está a trabalhar nos aspectos de garantia da qualidade dos sistemas de medição automatizados.
ISO 11564/04.98Stationary source emission - Determination of the mass concentration of nitrogen oxides - Naphthylethylenediamine photometric method.
O CEN/TC 264/WG9 “QA of AMS” está a trabalhar numa nova norma de NOx.
4 Óxidos de enxofre, expressos ISO 7934/08.89 e projecto 11.97 (alteração)como dióxido de enxofre Stationary source emission Determination of the mass concentration of sulphur
dioxide
ISO 7935/12.92Stationary source emission - Determination of the mass concentration of sulphur dioxide - Performance characteristics of automated measuring methods.
O CEN/TC 264/WG9 “QA of AMS” está a trabalhar nos aspectos de garantia da qualidade dos sistemas de medição automatizados.
ISO 11632/03.98Stationary source emission Determination of the mass concentration of sulphur dioxide Ion chromatography method.
Esta norma e a ISO7934 constituem os fundamentos para uma nova norma CEN para o SO2.
– 90 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
Nº Parâmetro Métodos/Processos de medição
Temas ambientais (4)
5 Arsénico e compostos de arsénico, Trabalhos em curso no CEN/TC 264 WG 10expressos como arsénico
6 Chumbo e compostos de chumbo, Trabalhos em curso no CEN/TC 264 WG 10expressos como chumbo
7 Cádmio e compostos de cádmio, Trabalhos em curso no CEN/TC 264 WG 10expressos como cádmio
8 Níquel e compostos de níquel, Trabalhos em curso no CEN/TC 264 WG 10expressos como níquel
9 Mercúrio e compostos de mercúrio, prEN 13211 (projecto)expressos como mercúrio
Stationary source emission Determination of the concentration of total mercury
Substâncias orgânicas cloradas (1)
10 Dioxinas e furanos EN 1948 Partes 1/2/3-1996
Stationary source emission Determination of the mass concentration of PCDDs/PCDFs
Outros compostos orgânicos (1)
11 Hidrocarbonetos aromáticos ISO 11338-2/07.99 (projecto)policíclicos
Stationary source emission Determination of gas and particle-phase polycyclic aromatic hydrocarbons from stationary sources
Part 2: Sample preparation, clean-up and determinationVer também ISO/DIS 11338-1/07.00(projecto)
Outros compostos (3)
12 Cloro e seus compostos EN 1911 Partes 1/2/3 1996inorgânicos expressos como HCI Stationary source emission — Manual method of determination of HCI
13 Flúor e seus compostos Trabalhos em curso para a norma ISO/CD 15713-06/99inorgânicos expressos como HF
14 Poeiras totais PrEN 13284 (projecto)(como base para o cálculo de Stationary source emission Determination of the mass concentration of total partículas 10) dust at low concentration (< 20mg/m3)
ISO 9096/06.92 (norma em revisão)Stationary source emission Determination of concentration and mass flow rate of particulate material is gas-carrying ducts Manual gravimetric method (> 50 mg/m3)
ISO 10155/04.95Stationary source emission Automated monitoring of mass concentration of particles performance characteristics, test methods and specifications.
Está a ser elaborado um documento CEN sobre os sistemas de medição automatizados.
– 91 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
Quadro 2 Lista indicativa dos métodos de medição dos poluentes relevantes da água(normas nacionais poderão ser equivalentes aos métodos apresentados) (cont.)
NOME NORMA MÉTODO ANALÍTICO GAMA DE TRABALHO
1. TEMAS AMBIENTAIS (2)
AZOTO - TOTAL DIN 38409-27 OXID. OU RED/QUIMIOLUM. MAIS DE 0,5 MG/L
EN V 12260 OXIDAÇÃO/QUIMIOLUM 0,5 - 200 MG/L
EN ISO 11905-1 OXIDAÇÃO COM 0,02 - 5 MG/LPEROXODISULFATO
FÓSFORO - TOTAL E DIN 38405-30 PEROXODISULFATO/FIA, CFA 0,1 - 10 MG/LEN 1189
2. METAIS E SEUS COMPOSTOS (8)
AS E SEUS COMPOSTOS ASTM D5673 ICP-MS MAIS DE 1 µG/LEN ISO 11969 HYDRID-AAS 1 -10 µG/LDIN 38406-29 ICP-MS MAIS DE 1 µG/LEN ISO 11885 ICP-AES MAIS DE 0,08 MG/L
CD E SEUS COMPOSTOS [1] ASTM D5673 ICP-MS MAIS DE 0,1 µG/LEN ISO 5961 ET-AAS 0,3 - 3 µG/LDIN 38406-16 VOLTAMETRIA 0,1 µG/L - 50 MG/LDIN 38406-29 ICP-MS MAIS DE 0,5 µG/LEN ISO 11885 ICP-AES MAIS DE 0,01 MG/L
CR E SEUS COMPOSTOS [1] ASTM D5673 ICP-MS MAIS DE 0,1 µG/LEN 1233 ET-AAS 5 - 100 µG/LDIN 38406-29 ICP-MS MAIS DE 1 µG/LEN ISO 11885 ICP-AES MAIS DE 0,001 MG/L
CU E SEUS COMPOSTOS [1] ASTM D5673 ICP-MS MAIS DE 0,1 µG/LDIN 38406 -7 ET-AAS 2 - 50 µG/LDIN 38406-16 VOLTAMETRIA 1 - 50 µG/LDIN 38406-29 ICP-MS MAIS DE 1 µG/LEN ISO 11885 ICP-AES MAIS DE 0,01 MG/L
HG E SEUS COMPOSTOS [1] EN 1483 VAPOR FRIO-AAS 0,1 - 10 µG/LEN12338 CV-AAS COM AMALGAMAÇÃO 0,01- 1 µG/L
NI E SEUS COMPOSTOS [1] ASTM D5673 ET-AAS MAIS DE 0,2 µG/LDIN 38406-11 ET-AAS 5 - 100 µG/LDIN38406-16 VOLTAMETRIA 0,1 - 10 µG/LDIN 38406-29 ICP-MS MAIS DE 1 µG/LEN ISO 11885 ICP-AES
PB E SEUS COMPOSTOS [1] ASTM D5673 ICP-MS MAIS DE 0,1 µG/LDIN 38406-6 ET-AAS 5 - 50 µG/LDIN 38406-16 VOLTAMETRIA 0,1 µG/L - 50 MG/LDIN 38406-29 ICP-MS MAIS DE 0,1 µG/LEN ISO 11885 ICP-AES MAIS DE 0,07 MG/L
ZN E SEUS COMPOSTOS [1] ASTM D5673 ICP-MS MAIS DE 0,2 µG/LDIN 38406-16 VOLTAMETRIA 1 - 50 µG/LDIN 38406-29 ICP-MS MAIS DE 1 µG/LEN ISO 11885 ICP-AES MAIS DE 0,005 MG/L
1 Trabalhos em curso no ISO/TC 147/SC WG 32
– 92 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
Quadro 2 Lista indicativa dos métodos de medição dos poluentes relevantes da água(normas nacionais poderão ser equivalentes aos métodos apresentados) (cont.)
Nome Norma Método analítico Gama detrabalho
3. Substâncias orgânicas cloradas (7)
1,2-Dicloroetano EN ISO 10301 GC ou Headspace-GC mais de 5 ou mais de 100 µg/l
Diclorometano EN ISO 10301 GC or Headspace-GC mais de 50 µg/l
Clorobenzeno (C10-13) -
Hexaclorobenzeno EN ISO 6468 GC/ECD mais de ca. 10 ng/l
Hexaclorobutadieno EN ISO 10301 GC após extracção mais de 0,01 µg/l
Hexaclorociclo-hexano EN ISO 6468 GC/ECD mais de ca. 10 ng/l
Compostos orgânicos halogenados DIN 38409-22 SPE-AOX mais de 10 µg/l EN 1485 AOX mais de 10 µg/l ISO 9562 AOX mais de 10 µg/l
4. Outros compostos orgânicos (6)
BTEX DIN 38407-9 Headspace-GC/FID mais de 5 µg/l
Éter difenílico bromado -
Compostos organoestânicos DIN V 38407-13 GC/MS 5 - 1000 ng/l
Hidrocarbonetos aromáticos ISO/CD 17993 HPLC/Fluorescência mais de 0,005 µg/l policíclicos (PAH)
Fenóis EN 12673 GC/ECD/MS após derivatização 0,1 - 1000 µg/lISO DIS 8165-2 GC/ECD após derivatizaçãoCNR-IRSA 5060 Destilação/Fotometria mais de 1 µg/l
Carbono orgânico total DIN EN 1484 TOC/DOC 0,3 - 1000 mg/lISO 8245 TOC/DOC 0,3 - 1000 mg/lNorma italianaMétodo 5310C TOC/DOC
5. Outros compostos (3)
Cloretos DIN 38405-31 FIA/CFA 1 - 1000 mg/lEN ISO 10304-1* IC 0,1 - 50 mg/lEN ISO 10304-2* IC 0,1 - 50 mg/lEN ISO 10304-4* IC 0,1 - 50 mg/lCNR-IRSA 4070 Titulação potenciométrica mais de 0,7 mg/lCNR-IRSA (edição 2000 IC 0,1 - 100 mg/lem publicação)
Cianetos PrEN ISO 14403 Digestão UV/CFA mais de 3 µg/l DIN 38405-14 Destilação/Fotometria 0,01 - 1 mg/l
Fluoretos DIN EN ISO 10304-1 IC 0,01 - 10 mg/lISO 10359-1 Técnica electromecânica 0,2 - 2 mg/lCNR-IRSA (edição 2000 IC 0,2 - 20 mg/lem publicação)
1 Estes métodos são desenvolvidos para a análise da água potável, mas podem, em certos casos, ser utilizados para aanálise de águas residuais
APÊNDICE 4 SUB-LISTAS ESPECÍFICAS DE CADA SECTOR INDICATIVAS DOSPOLUENTES ATMOSFÉRICOS
– 93 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
– 94 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
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Cu and compounds
Hg and compounds
Ni and compounds
Pb and compounds
Zn and compounds
Dichloroethane-1,2 (DCE)
Dichloromethane (DCM)
Hexachlorobenzene (HCB)
Hexachlorocyclohexane(HCH)
PCDD+PCDF (dioxins+furans)
Pentachlorophenol (PCP)
Tetrachloroethylene (PER)
Tetrachloromethane (TCM)
Trichlorobenzenes (TCB)
Trichloroethane-1,1,1 (TCE)
Trichloroethylene (TRI)
Trichloromethane
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– 95 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
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Dichloromethane (DCM)
Hexachlorobenzene (HCB)
Hexachlorocyclohexane(HCH)
PCDD+PCDF (dioxins+furans)
Pentachlorophenol (PCP)
Tetrachloroethylene (PER)
Tetrachloromethane (TCM)
Trichlorobenzenes (TCB)
Trichloroethane-1,1,1 (TCE)
Trichloroethylene (TRI)
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3)
– 96 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
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Cd and compounds
Cr and compounds
Cu and compounds
Hg and compounds
Ni and compounds
Pb and compounds
Zn and compounds
Dichloroethane-1,2 (DCE)
Dichloromethane (DCM)
Hexachlorobenzene (HCB)
Hexachlorocyclohexane(HCH)
PCDD+PCDF (dioxins+furans)
Pentachlorophenol (PCP)
Tetrachloroethylene (PER)
Tetrachloromethane (TCM)
Trichlorobenzenes (TCB)
Trichloroethane-1,1,1 (TCE)
Trichloroethylene (TRI)
Trichloromethane
Benzene
Polycyclic Aromatic Hydrocarbons
Chlorine and inorganic compounds
Fluorine and inorganic compounds
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Number of pollutants
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féric
os (
pági
na 3
de
3)
APÊNDICE 5 SUB-LISTAS ESPECÍFICAS DE CADA SECTOR INDICATIVAS DOSPOLUENTES DA ÁGUA
– 97 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
– 98 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
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Ni and compounds
Pb and compounds
Zn and compounds
Dichloroethane-1,2 (DCE)
Dichloromethane (DCM)
Chloro-alkanes (C10-13)
Hexachlorobenzene (HCB)
Hexachlorobutadiene (HCBD)
Hexachlorocyclohexane(HCH)
Halogenated organic compounds (AOX)
Benzene, toluene, ethylbenzene, xylenes
Brominated diphenylether
Organotin – compounds
Phenols
Polycyclic Aromatic Hydrocarbons
Total organic carbon (TOC)
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de
3)
– 99 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
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Ni and compounds
Pb and compounds
Zn and compounds
Dichloroethane-1,2 (DCE)
Dichloromethane (DCM)
Chloro-alkanes (C10-13)
Hexachlorobenzene (HCB)
Hexachlorobutadiene (HCBD)
Hexachlorocyclohexane(HCH)
Halogenated organic compounds (AOX)
Benzene, toluene, ethylbenzene, xylenes
Brominated diphenylether
Organotin – compounds
Phenols
Polycyclic Aromatic Hydrocarbons
Total organic carbon (TOC)
Chlorides
Cyanides
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4.1
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24
4.1
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4.2
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4.2
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4.3
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– 100 – Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
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Dichloroethane-1,2 (DCE)
Dichloromethane (DCM)
Chloro-alkanes (C10-13)
Hexachlorobenzene (HCB)
Hexachlorobutadiene (HCBD)
Hexachlorocyclohexane(HCH)
Halogenated organic compounds (AOX)
Benzene, toluene, ethylbenzene, xylenes
Brominated diphenylether
Organotin – compounds
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na 3
de
3)
APÊNDICE 6 REFERÊNCIAS
1 Directiva 96/61/CE do Conselho relativa à prevenção e controlointegrados da poluição, Setembro de 1996, Jornal Oficial dasComunidades Europeias, L 257/26.
2 Decisão da Comissão relativa à criação de um registo europeudas emissões de poluentes (EPER), Julho de 2000, Jornal Oficialdas Comunidades Europeias, L 192/36.
3 Convenção da Comissão Económica para a Europa das NaçõesUnidas (CEE/NU) sobre o acesso à informação, à participação dopúblico e o acesso à justiça no domínio do ambiente, Junho de1998, Aarhus.
4 NOSE Task Force, Doc NOSE/97/7, Draft Manual Eurostat, NOSENomen-clature for sources of emissions / Nomenclature des sour-ces des Èmissions.
5 Atmospheric Emission inventory Guidebook, EMEP Task Force onEmission Inventories, Setembro de 1999, EEA, Copenhaga.
6 IPCC, Good Practice Guidance and Uncertainty Management inNational Greenhouse Gas Inventories; Ed. Jim Penman, DinaKruger, Ian Gal-bally, Taka Hiraishi, Buruhani Nyenzi, SalEmmanuel, Leandro Buendia, Robert Hoppaus, ThomasMartinsen, Jeroen Meijer, Kyoko Miwa and Kiyoto Tanabe, IPCC2000, IPCC National Greenhouse Gas Inventories Pro-gramme,Maio 2000, IGES, Kanagawa.
7 Directiva 90/313/CEE do Conselho relativa à liberdade de acessoà informação em matéria de ambiente, Junho de 1990, JornalOficial das Comunidades Europeias, L 158/56.
– 101 –Documento de Orientação para a Implementação do EPER - Parte III
Comissão Europeia
“Documento de Orientação para a Implementação do EPER”
Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias
2002 — 101 pp. — 17,6 x 25 cm
ISBN 92-894-0687-9