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news HOSPITAL DE SANTO ESPÍRITO DA ILHA TERCEIRA LETTER Newsletter n.º2 | Mar. 2016 Gabinete de Comunicação e Imagem 1 # Acreditação em JCI no HSEIT # Vírus Zika Esclarecimento e Recomendações aos viajantes pág. 16 à 18 # Exposição de Pintura no HSEIT pág.119 # Aconteceu no 1.º Trimestre de 2016 no HSEIT pág.20 pág. 10 # Mensagem do Conselho de Administração pág. 3 à 5 # Contratualização no HSEIT pág. 6 e 7 # Participação de profissionais do HSEIT no Curso MRMI na Praia da Vitória e no Funchal pág. 8 e 9 # HSEIT no 8º Congresso da AMACC # HSEIT presente no Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia 2016 pág. 11 e12 pág. 13 à 15

news LETTER - hseit.pt§o.pdf · A fim de fomentar o posicionamento do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, EPER, como ... A Contratualização é o processo pelo qual se

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LETTER Newsletter n.º2 | Mar. 2016 Gabinete de Comunicação e Imagem

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# Acreditação em JCI no HSEIT

# Vírus Zika Esclarecimento e Recomendações aos viajantes pág. 16 à 18

# Exposição de Pintura no HSEIT pág.119

# Aconteceu no 1.º Trimestre de 2016 no HSEIT pág.20

pág. 10

# Mensagem do Conselho de Administração pág. 3 à 5

# Contratualização no HSEIT pág. 6 e 7

# Participação de profissionais do HSEIT no Curso MRMI na Praia da Vitória e no Funchal pág. 8 e 9

# HSEIT no 8º Congresso da AMACC

# HSEIT presente no Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia 2016

pág. 11 e12

pág. 13 à 15

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Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, EPER Ilha Terceira – Região Autónoma dos Açores

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Mensagem do Conselho de Administração

Nomeado em 28 de janeiro de 2015, o Conselho de Administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, EPER (adiante designado por HSEIT), elegeu como visão para o triénio 2015-2017 tornar o Hospital numa instituição de referência na área da prestação de cuidados de saúde hospitalares, reconhecidos pela sua qualidade e facilidade no acesso, bem como pela elevada satisfação de utentes e profissionais, sempre em articulação com as demais unidades de saúde.

Para o efeito, foram definidos cinco objetivos estratégicos: • Garantir a sustentabilidade e a qualidade dos cuidados de saúde prestados pelo HSEIT, com enfoque na humanização e segurança dos utentes e profissionais; • Contribuir para a promoção da saúde e prevenção da doença dos atuais e futuros utentes do HSEIT num contexto de proximidade histórica e geográfica de todas as Ilhas do arquipélago dos Açores; • Dotar o HSEIT dos necessários meios que possibilitem uma gestão integrada dos recursos disponíveis, assente em princípios de eficiência, eficácia e nas boas práticas de gestão • Fomentar o posicionamento do HSEIT como efetivo hospital de acolhimento preferencial para as populações dos grupos Central e Ocidental, bem como plataforma estratégica de apoio ao tráfego transatlântico; • Promover o HSEIT no universo dos hospitais-escola, através de formação de elevada qualidade.

Não obstante as dificuldades sentidas, foi possível no decurso do ano de 2015 alcançar ganhos, designadamente, ao nível da: Melhoria da imagem do Hospital; Satisfação dos clientes e outras partes interessadas; Desenvolvimento de uma cultura organizacional; Melhoria do acesso aos cuidados de saúde diferenciados; Gestão eficaz e eficiente dos recursos humanos, materiais e financeiros.

Assim, há a destacar o investimento nas medidas de aproximação do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, EPER, à comunidade, quer pela realização de eventos que contaram com a presença de representantes da sociedade civil, do terceiro setor, de instituições do ensino superior, dos órgãos políticos, entre outros, quer pelas visitas de crianças e jovens ao Museu do Hospital e ao Serviço de Pediatria, quer pelo envolvimento de empresários e organizações não lucrativas nos projetos de filantropia promovidos por este hospital, que muito contribuíram para um novo olhar dos terceirenses, e dos demais açorianos, para com o Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira.

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O estabelecimento e/ou o reforço das parcerias com unidades de saúde de referência do País, como sejam o Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE, o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra e a Fundação Champalimaud, garantiram a implementação de técnicas inovadoras e diferenciadoras na área da prestação de cuidados no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, com o apoio especializado dos melhores profissionais de saúde das várias especialidades.

Por outro lado, a inauguração do Serviço de Medicina Nuclear, em novembro de 2015, e a entrada em funcionamento do Centro de Radioterapia, prevista para julho de 2016, constituirão um marco na oferta dos cuidados de saúde diferenciados à população açoriana, com menores custos para os utentes e seus familiares.

A fim de fomentar o posicionamento do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, EPER, como efetivo hospital de acolhimento preferencial para as populações dos grupos Central e Ocidental, foram promovidos encontros com os Conselhos de Administração das Unidades de Saúde das Ilhas Terceira, São Jorge, Graciosa e Pico, quer através de visitas às instalações daquelas unidades de saúde, quer pela reflexão conjunta que teve lugar no final de setembro de 2015, no hospital, sobre a deslocação dos utentes ao hospital e dos médicos especialistas às Unidades de Saúde de Ilha, que contou com a participação de profissionais de saúde e da área da gestão.

Sendo o Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, EPER, para além de ser uma unidade de prestação de cuidados hospitalares, uma entidade pública empresarial importava adotar a esta estrutura princípios da gestão moderna, assentes em sistemas de informação, e dotar o HSEIT dos necessários recursos humanos, materiais e financeiros. Para o efeito adequou-se a estrutura orgânica do hospital e promoveu-se o recrutamento de dirigentes intermédios com larga experiência de gestão/direção quer na administração pública, quer na atividade empresarial privada, bem como de técnicos superiores com experiência profissional em áreas como a da gestão, direito, qualidade ou informática.

Por outro lado, a fim de inverter a atual pirâmide etária da classe médica do HSEIT, foram envidados esforços tendo em vista o recrutamento de médicos assistentes em quase todas as especialidades, e que resultaram na entrada de 20 novos médicos, incluindo médicos internos, estando em curso o recrutamento de mais 7 médicos.

Ao nível da carreira de enfermagem, o Hospital desenvolveu um esforço significativo no sentido de ir de encontro ao preconizado quer pela Ordem dos Enfermeiros, quer pelo Internacional Council of Nurses, promovendo um vigoroso esforço de recrutamento de profissionais de enfermagem, o que

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permitiu dar passos importantes no sentido da criação de Ambientes de Prática Positiva nos seus serviços, e que se definem como contextos que apoiam a excelência nos cuidados prestados, o esforço contínuo para assegurar a saúde, segurança e bem-estar pessoal dos funcionários, apoiar cuidados de qualidade e melhorar a motivação, produtividade e desempenho dos seus profissionais.

Neste sentido, durante o ano de 2015 procedeu-se à contratação por tempo indeterminado no âmbito do Código de Trabalho de 12 enfermeiros, e iniciou-se um procedimento de contratação de 43 enfermeiros no mesmo âmbito, que iniciaram funções em março de 2016.

Para o biénio 2016-2017 destaca-se o investimento com os sistemas de informação, com especial enfoque para as aplicações de gestão hospitalar, quer na implementação de novas soluções quer no desenvolvimento de ferramentas de interoperabilidade que permitam dar a conhecer, em tempo real, a fotografia do movimento assistencial do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, habilitando a tomada de decisões operacionais e estratégicas.

Há a relevar ainda o processo de melhoria contínua no desenho de novos procedimentos e redesenho de atuais procedimentos, quer na área da prestação de cuidados, quer na área gestionária, tendo em vista a obtenção do reconhecimento de acreditação segundo a Join Comission International, bem como da certificação de serviços clínicos e do Sistema de Gestão da Qualidade do Hospital, como garantes da qualidade dos serviços diariamente prestados aos utentes, e que são a razão de ser e a missão primeira do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, EPER. Por fim, um especial agradecimento aos diretores de departamento, diretores de serviço médicos, enfermeiros-chefes, enfermeiros responsáveis, dirigentes de unidades orgânicas das áreas da prestação de cuidados, de apoio clínico, da área da administração, às chefias, ao Secretariado da Administração, aos profissionais de saúde, técnicos superiores, assistentes técnicos, assistentes operacionais e demais colaboradores, bem como aos membros das Comissões de Apoio Técnico do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, EPER, pelo empenho, profissionalismo e dedicação demonstrados que permitiram o alcance dos resultados plasmados neste documento.

Este Conselho de Administração deseja os maiores sucessos à futura equipa de gestão.

Angra do Heroísmo, 28 de março de 2016. A Presidente do Conselho de Administração – Paula Elsa de Carvalho Moniz A Vogal do Conselho de Administração – Ana Margarida Teixeira Laranjeira A Diretora Clínica – Lúcia de Fátima Fraga Martins Crisóstomo O Enfermeiro Diretor – José Pedro Leonardo Pires

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Joana Vaz Pereira Administradora Hospitalar do HSEIT “…a obtenção de um maior grau de eficiência no desempenho dos serviços implicará uma maior responsabilização das Instituições…”

Contratualização no HSEIT A Contratualização é o processo pelo qual se pretende incentivar os níveis de desempenho dos Serviços através da negociação de objetivos, indicadores e metas que visem melhorar os níveis de eficiência, efetividade e cuidados de saúde prestados à população. A obtenção de um maior grau de eficiência no desempenho dos Serviços implicará uma maior responsabilização das Instituições. A Contratualização deverá ser vista por todos os profissionais como um instrumento estratégico essencial, tendo em conta os seguintes elementos: •Incentivar a prestação de cuidados de saúde através do trabalho de equipa; •Incentivar e apoiar o trabalho em equipa, promovendo a responsabilidade, a transparência e exigência, alcançando melhores níveis de desempenho; •Incentivar a participação dos profissionais na definição e implementação de medidas consideradas necessárias para atingir os objetivos estratégicos do HSEIT e objetivos específicos dos Serviços, em função dos recursos humanos, recursos técnicos e recursos financeiros que se encontram disponíveis. O processo de Contratualização caracteriza-se por dois momentos distintos, correspondendo a dois subprocessos: 1 - A Contratualização Interna - realizada entre o Conselho de Administração do HSEIT e os Serviços do Hospital, formalizada através da assinatura de um documento por ambas as partes; 2 - A Contratualização Externa - realizada entre o Conselho de Administração do HSEIT e a Saudaçor, sendo este subprocesso formalizado através da assinatura do Contrato Programa.

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Existem 3 fases que caracterizam o Processo de Contratualização: 1. Negociação – fase em que se inicia com os trabalhos preparatórios da negociação até à assinatura do Contrato Programa entre o Conselho de Administração do HSEIT e a Saudaçor e a assinatura de um documento entre cada Serviço e o Conselho de Administração do HSEIT. Nesta fase assiste-se à negociação de indicadores e metas. Alguns indicadores serão comuns a ambos os subprocessos, podendo assistir-se à necessidade de renegociar algumas metas assumidas na Contratualização Interna devido a metas negociadas na Contratualização Externa; 2. Monitorização - fase em que se realiza a recolha sistemática da informação sobre os compromissos assumidos, nomeadamente na área assistencial, eficiência e desempenho económico-financeiro, entre outras. Esta fase permite que seja possível analisar, em tempo útil, a introdução de medidas corretivas que permitam corrigir eventuais desvios em relação às metas contratualizadas, designando-se este processo por Acompanhamento; 3. Avaliação – fase em que termina o processo de Contratualização. A Avaliação será a fase em que se irá avaliar os níveis de desempenho alcançados face aos níveis de desempenho contratualizados. Esta fase também deverá refletir sobre o desempenho de todos os intervenientes no processo, sendo fundamental que os resultados alcançados sejam avaliados de forma transparente. De acordo com a Avaliação, esta fase poderá contribuir para a mudança de comportamentos, de atitudes e de práticas de gestão dos Serviços e do HSEIT, tendo como objetivo a melhoria contínua dos resultados alcançados, quer internamente, como externamente.

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O HSEIT já iniciou com a Saudaçor o subprocesso da Contratualização Externa, encontrando-se praticamente concluída a fase da negociação. Foi apresentado internamente aos Serviços o novo documento do Plano de Atividades de 2016, onde se encontram espelhados os objetivos estratégicos do HSEIT, tendo sido demonstrada a necessidade de articulação dos objetivos estratégicos com os objetivos específicos de cada Serviço. Consequentemente, cada Serviço deverá propor indicadores e metas que serão posteriormente negociadas com o Conselho de Administração do HSEIT.

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Participação de profissionais do HSEIT no Curso MRMI na Praia da Vitória e no Funchal A participação nos dois cursos “MRMI” (Medical Response to Major Incident), promovidos pelo SRPCBA e DRS, de 17 a 19 e de 21 a 23 de fevereiro de 2016 possibilitou a experiência multidisciplinar com profissionais de outras instituições diretamente envolvidas no socorro deste tipo de resposta na RAA, promovendo o conhecimento pessoal de outros interlocutores / parceiros, bem como fator de aprendizagem com as realidades e trabalho realizado pelos mesmos. Possibilitou também o treino e participação na integração de uma estrutura de comando definida, estruturada e organizada de forma abrangente e interligada, fazendo com que todos compreendessem a necessidade de conhecerem as suas responsabilidades, e respetivas implicações em toda a cadeia de decisão.

Lúcia Andrade Enfermeira Coordenadora do Gabinete de Gestão do Risco do HSEIT

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Filipe Ribeiro Enfermeiro Gabinete de Gestão do Risco do HSEIT

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A participação no MRMI permitiu a melhoria de aspetos relacionados com a cadeia de comando e comunicação, bem como, perceber que o trabalho até agora desenvolvido pela Comissão de Catástrofes, ao nível da preparação para eventos multivitimas de Emergência Externa, insere-se, de forma consentânea e congruente, nos princípios fundamentais preconizados pelo MRMI, quer ao nível da conceção e execução do Plano de Emergência Externa do HSEIT, bem como da necessidade de simulacros periódicos que contribuam para a contínua melhoria, treino, conhecimento e validação da capacidade de resposta do HSEIT, aquando da ocorrência deste tipo de situações.

No 5º Curso MRMI promovido e realizado pelo SESARAM, EPE, entre os dias 27 a 29 de novembro de 2015, na cidade do Funchal, participaram a Presidente do Conselho de Administração – Paula Elsa Moniz e o Enfermeiro Diretor – José Pedro Pires.

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Os profissionais de saúde das diversas áreas e especialidades do HSEIT que frequentaram os cursos foram: Anestesia: Célia Figueiredo, José Gabriel, Leonor Bettencourt e Nuno Santos; Bloco Operatório: Emílio Leal, Luís Picanço e Sandra Pavão; Cirurgia: António Mora, Marília Vargas, Rui Bettencourt e Viorel Taranu; Comissão de Catástrofes: Gilberta Jarroca Carvalho; Direção Clínica: Lúcia Fraga; Gabinete de Gestão do Risco: Filipe Ribeiro e Lúcia Andrade; Medicina Interna: Paulo Ávila; Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente: Paula Mendes; Urgência Geral: Dina Meneses, Joana Carreiras, Leonor Monjardino, Miguel Farragó, Márcia Lemos e Maria João Anjos.

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HSEIT no 8º Congresso da AMACC Nos passados dias 26 e 27 de fevereiro decorreu no Hospital Pêro da Covilhã, no Centro Hospitalar da Cova da Beira, o 8º Congresso da Associação de Médicos Auditores e Codificadores Clínicos (AMACC). O Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, EPER, fez-se representar por Marília Botelho e Joana Vaz Pereira e na Mesa de Trabalho da Codificação nas Regiões Autónomas pela Lisandra Martins, Médica IFE Cirurgia Geral, que efetuou uma explanação muito concisa e espelhando de forma assertiva a realidade atual do HSEIT, reconhecendo o contributo dado pelo Conselho de Administração e pelos médicos Dr. Raul Rodrigues e Dr.ª Helena Correia, principais forças motrizes do Gabinete de Codificação Clínica do HSEIT. A apresentação do Estado da Arte dos Gabinetes das Regiões Autónomas alcançou o 3º lugar das votações do Congresso, num total de 18 blocos de apresentações, demonstrando o interesse da Região Autónoma dos Açores por esta temática, bem como reconhecimento pelos seus pares do trabalho desenvolvido no HSEIT.

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Lisandra Martins Médica Cirurgiã Serviço de Cirurgia Geral do HSEIT

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HSEIT presente no Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia 2016 Integrado nos eventos pré-congresso, realizou-se nos dias 9 e 10 de Março de 2016 o ICU Day 3 com um Curso de Ventilação Invasiva promovido pela Secção de Medicina Intensiva da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia. Esta secção é presidida pelo Dr. Pais Martins do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, em representação da área de Lisboa e Vale do Tejo e integra anestesistas com a sub-especialidade de Medicina Intensiva representativos do norte, Hospital de S. João com o Prof. Fernando Abelha, do centro, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Dr.ª Catarina Dourado, do sul, Centro Hospitalar do Algarve, Prof. Cristina Granja e das regiões insulares, Hospital do Santo Espírito da Ilha Terceira, Dr. João Pina. O curso decorreu no Centro de Cirurgia Experimental do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, nas instalações do Biotério. O programa incluiu um conjunto de sessões teóricas durante todo o dia 9 de Março e sessões práticas, no dia 10 de Março, em modelos animais vivos e anestesiados, coelho e porco, ou em peças anatómicas de pulmão de porco tendo sido abordados temas como Fisiopatologia da

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João Pina Médico Anestesista Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente do HSEIT

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ventilação mecânica, Dr. Hugo Vilela, Monitorização hemodinâmica e respiratória na ventilação mecânica, Dr. João Pina, Modos ventilatórios Dr.ª Joana Osório, Sedação, analgesia e curarização, Dr.ª Catarina Dourado, Recrutamento alveolar, PEEP ideal e CO, Prof. Fernando Sipmann, NAVA, Prof. Fernando Sipmann, Ventilação mecânica no intra-operatório, Prof. Fernando Abelha, Métodos alternativos e não convencionais de ventilação (pulmão único e alta frequência), Dr.ª Patrícia Conde, Ventilação em Pediatria, Dr.ª Paula Costa e finalmente, Ventilação no doente em ARDS pelo Prof. Fernando Sipmann, convidado especial da Secção de Medicina Intensiva e da organização do Congresso de Anestesiologia de 2016. O Curso concluiu-se, ao fim da tarde do 2º dia, com uma prova de avaliação de conhecimentos e com o procedimento habitual de avaliação do curso pelos formandos. Ambas as avaliações foram claramente positivas, de um modo geral, ficando a vontade e o compromisso por parte de todos, incluindo já o Prof Sipmann e o seu grupo, de repetir o curso em moldes semelhantes, e até de forma mais abrangente, no ano de 2017 fora de Lisboa.

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Acreditação no HSEIT em Joint Commission International A acreditação é o processo comprovado que uma organização necessita para ajudar a garantir um ambiente seguro aos seus utentes, colaboradores e visitantes. Este processo voluntário mostra o comprometimento da organização para a melhoria contínua dos cuidados prestados e segurança dos seus utentes. O Processo de Acreditação em Qualidade para os Hospitais da Região Autónoma dos Açores constitui um objetivo estratégico e prioritário da Secretaria Regional da Saúde. Configura-se como um instrumento fundamental para a reorganização e mudança das Instituições, focalizado na melhoria contínua dos serviços prestados aos utentes, de acordo com critérios reconhecidos internacionalmente. Foi selecionado pela tutela da Saúde o Processo de Acreditação em Qualidade com a Joint Commission International (Despacho n.º 200/2015, de 26 de janeiro) por reunir as condições para o posicionamento das Instituições no mercado do Turismo de Saúde. Joint Comission International (JCI) Fundada em 1994, a JCI -The Joint Commission encontra-se em mais de 90 países. Hoje, a organização acompanha utentes dos cinco continentes e tem uma equipa de avaliadores e consultores de acreditação internacionais. A missão da JCI é melhorar a segurança e a qualidade dos cuidados médicos na comunidade internacional por meio da prestação de serviços de educação, publicação, consultoria e avaliação. O modelo utilizado está focalizado no utente enquanto principal cliente de qualquer organização de saúde.

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Marília Botelho Técnica Superior Gabinete de Planeamento , Qualidade e Controlo de Gestão - HSEIT

Lucrécia Silva Técnica Superior Gabinete Planeamento , Qualidade e Controlo de Gestão - HSEIT

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Metas Internacionais de Segurança do Utente São soluções que visam melhorar procedimentos e diminuir riscos em áreas críticas da prestação de cuidados de saúde, garantindo a segurança do utente.

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Meta 1

•Identificação correta dos utentes

•Usar 2 elementos de identificação;

•Nunca utilizar nº de quarto ou nº de cama.

Meta 2

•Melhorar a eficácia na comunicação

•Fazer o retorno no caso de ordens verbais e resultados laboratoriais críticos;

•Garantir o menor número possível de erros na transmissão da informação verbal, incluindo por telefone.

Meta 3

•Melhorar a segurança de medicamentos de alerta alto

•Os medicamentos de alto risco devem estar identificados e armazenados em local de acesso restrito, de modo a chamar a atenção para o seu manuseamento, correta diluição e administração.

Meta 4

•Garantir o local correto, o procedimento correto e a cirurgia no utente correto

•Envolver o utente sempre que possível na identificação e marcação do local do corpo a operar/examinar;

•Fazer 3 momentos de pausa para verificação "antes da indução anestésica", "antes da incisão na pele" e "antes do utente sair da sala de bloco/exame".

Meta 5

•Reduzir o risco de infeções associadas a cuidados médicos

•Realizar a higiene das mãos, antes e depois do contacto com o utente, de preferência na sua presença.

Meta 6

•Reduzir o risco de danos aos utentes resultantes de quedas

•Avaliar o risco de queda na admissão do utente, monitorizar e reavaliar a situação.

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Principais benefícios da Acreditação pela JCI •Melhorar a confiança do público como uma organização que valoriza a qualidade e segurança dos utentes; •Envolver os utentes e as suas famílias como parceiros no processo de cuidados; •Construir uma cultura aberta para aprender com os eventos adversos e preocupações de segurança; •Garantir um ambiente de trabalho seguro e eficiente que contribua para a satisfação da equipa; •Estabelecer uma liderança colaborativa que se esforça para estabelecer excelência na qualidade e segurança dos utentes; •Entender como melhorar continuamente os processos e resultados de cuidados clínicos. A acreditação é de e para todos. A qualidade é uma cultura e uma forma de estar. Este projeto deve contar com o empenho de todos nós!

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Qualidade

Melhoria Contínua

Fator de Mudança

Segurança

Ferramenta de Gestão

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Vírus Zika Esclarecimentos e Recomendações aos viajantes O que é a doença por vírus Zika? É uma doença causada por um vírus da família Flaviviridae, essencialmente transmitida aos seres humanos pela picada de mosquitos do género Aedes infetados. Os principais sintomas são: exantema (manchas na pele), febre, dores nas articulações, conjuntivite, dores musculares ou de cabeça. Os sintomas são geralmente ligeiros, aparecem entre 3 a 12 dias após a picada do mosquito infetado, desaparecem ao fim de 4 a 7 dias. A grande maioria (60-80%) das pessoas infetadas pelo vírus Zika não apresenta qualquer sintoma. Como se transmite a doença por vírus Zika? A principal via de transmissão é através da picada do mosquito fêmea infetado. Foram identificadas outras vias de transmissão, menos frequentes, tais como: Perinatal, provavelmente por via transplacentária ou durante o parto quando a mãe está infetada; Sexual devida à presença de vírus no sémen; Transfusão de sangue e derivados. O vírus Zika foi detetado na saliva, durante a fase aguda da doença, mas não existe ainda informação que permita avaliar o risco de transmissão por esta via. Quem está em risco de ser infetado pelo Zika? Qualquer pessoa que viva ou viaje para zonas ou países afetados pela doença pode ser picada por um mosquito infetado.

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Em que países existe circulação do vírus Zika? Desde 2013 tem sido registado um aumento do número de casos nas Américas, Pacífico Ocidental e em África. Recentemente a doença adquiriu expressão epidémica, particularmente nas áreas assinaladas:

Estrela Calado Enfermeira Especialista Grupo de Coordenação Local do PPCIRA do HSEIT

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Devo evitar viajar para as áreas ou países onde circula o vírus Zika? A OMS não recomenda a restrição de viagens para as áreas afetadas. Como medida de precaução, a DGS/DRS recomendam que antes do início da viagem os cidadãos procurem aconselhamento em Consulta do Viajante¹. Os cidadãos imunocomprometidos ou com doenças crónicas graves, devem obter esclarecimento junto do seu médico. Recomenda-se que as grávidas não se desloquem neste momento para as áreas onde exista a doença, uma vez que está em investigação a associação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia em fetos e recém-nascidos. Recomendações a viajantes que se desloquem para áreas afetadas com vírus Zika? A melhor proteção é a prevenção contra a picada de mosquito. Assim, recomenda-se: - Usar vestuário de cores claras e adequado para diminuir a exposição corporal à picada (camisas de manga comprida, calças); - Optar preferencialmente por alojamento com ar condicionado; - Usar redes mosquiteiras; Especial atenção ao período do dia em que que os mosquitos do género Aedes picam mais frequentemente (do nascer ao por do sol); - Aplicar repelentes observando as instruções do fabricante; Evitar águas paradas ou locais que possam ser criadouros de mosquitos. ¹ http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/saude+em+viagem/consulta+de+saude+do+viajante.htm

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Recomendações a viajantes que regressam de áreas afetadas com vírus Zika? O cidadão proveniente de uma área afetada, que apresente até 28 dias após a data de regresso, sintomas sugestivos de infeção (febre, erupções cutâneas, dores nas articulações, conjuntivite, dores de cabeça e musculares) deve contatar a Linha de Saúde Açores – 808 24 60 24 ou consultar o médico, mencionando a viagem recente. As grávidas provenientes de uma área afetada, mesmo sem sintomas, devem mencionar a sua viagem durante as consultas de vigilância pré-natal, para serem avaliadas e monitorizadas adequadamente. Os homens provenientes de uma área afetada, devem considerar o uso de preservativo: Até 28 dias após regresso de viagem, se não apresentar quaisquer sintomas compatíveis com a infeção; Durante 6 meses após a recuperação de uma infeção por Vírus Zika (com confirmação laboratorial); Estas medidas devem ser cumpridas à luz do princípio da precaução, em especial se a mulher está grávida ou a planear engravidar. O que é a microcefalia? Microcefalia é uma doença rara em que o feto ou recém-nascido apresenta um crânio mais pequeno do que o normal para a idade e género, podendo originar atraso no desenvolvimento psicomotor. As causas podem ser genéticas ou ambientais (relacionadas com toxicidade, radiação ou infeção). Em Portugal, a microcefalia tem uma prevalência estimada de 1 por 10 mil nascimentos, maioritariamente devidos a alterações cromossómicas.

Onde está disponível mais informação sobre o vírus Zika? Direção-Geral da Saúde http://www.dgs.pt/paginas-de-sistema/saude-de-a-a-z/zika.aspx Organização Mundial da Saúde http://www.who.int/emergencies/zika-virus/en/ Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) http://ecdc.europa.eu/en/healthtopics/zika_virus_infection/zika-outbreak/Pages/zika-outbreak.aspx Comissão Europeia http://ec.europa.eu/health/zika/index_en.htm

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Exposição de Pintura de Jaime Oliveira no HSEIT Esteve patente no foyer do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira até meados do mês de março uma exposição do autor Jaime Oliveira. O autor nasceu em 1981, natural de São Bartolomeu de Regatos, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, onde reside. Autodidata, inicia em 1993 pintura em aguarela sobre papel onde representa elementos e paisagens da natureza. Em 1996 elimina por completo a cor e introduz o desenho a carvão sobre tela nas suas “criações abstratas”. Desenvolveu os seus trabalhos essencialmente num formato privado. .Em 2005, inicia estudo de técnicas de grafiti aplicando-as às “suas” formas abstratas. Como resultado, em 2006 inaugura a primeira exposição intitulada “ EX-Posição”, no núcleo museológico de São Bartolomeu de Regatos. Em 2010, expõe “Gravidade Zero” no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo e em 2011 na Academia da Juventude das Artes da Ilha Terceira. Desde 2005 que faz trabalhos de cenografia diretamente relacionados com as manifestações culturas tradicionais da Ilha Terceira, tendo sido co-autor dos carros alegóricos das Sanjoaninas 2012. Em paralelo, a música esteve sempre presente no percurso criativo, foi baterista em vários projetos musicais e, em 2005, da banda “VelvetStone”, da qual era baterista, ganhou 2º lugar no “Concurso Angra Rock”.

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Humanus Cyclum Do nascimento à morte do corpo, a Humanus Cyclum representa as diversas etapas de um percurso individual comum, na sua ordem cronologia regular. Um ciclo de vida simples, com aprendizagens, vivências, experiências, relações, sentimentos e emoções, com movimentos condicionados por influências interiores e exteriores, dão dimensão, forma e cor à exposição. Humanus Cyclum é o resultado da vivência do autor na primeira metade do ciclo, e da expectativa da continuidade da segunda.

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Aconteceu no HSEIT no 1.º Trimestre de 2016

1 Jan. - Primeiro Bebé do ano dos Açores nasce no HSEIT 4 Jan. - Receção aos novos internos de medicina do ano comum e complementares 14 Jan. - HSEIT realizou exercício simulacro TRANSFER1 25 Jan. - Projeto da APIT para Humanização do Serviço Pediatria recebe mais um donativo 8 Fev. - Bailinhos de Carnaval no HSEIT 11 Fev. - Transferência de Doentes do HDES para a Unidade de Cuidados Intensivos do HSEIT 17 Fev.- Profissionais do HSEIT desenvolvem competências no âmbito da resposta a Situação de Catástrofe MRMI (Medical Response to Major Incident) 20 Fev. - Lançamento da Primeira Newsletter do HSEIT 21 Fev. - Secretário Regional da Saúde da Madeira e Diretor Clínico do SESARAM visitam o HSEIT 22 Fev. - HSEIT participa no programa “Causa Pública” na RTP Açores 24 Fev. - Apresentação pelo Conselho de Administração das principais atividades e resultados alcançados no HSEIT no ano de 2015 26 Fev. - HSEIT no 8º Congresso da Associação de Médicos Auditores e Codificadores Clínicos 27 Fev. - Imagem Nª Sr.ª de Fátima no HSEIT 1 Mar. - Novos Enfermeiros reforçam quadro do HSEIT 3 Mar. - Médicos do Serviço de Cirurgia do HSEIT participaram em Congresso de Cirurgia na Figueira da Foz 4 Mar. - Dr. Rocha Lourenço - Presidente de Honra das Jornadas de Otorrinolaringologia do Hospital Garcia de Orta 4 Mar. - HSEIT recebe Comissão Regional de Coordenação Oncológica 8 Mar. - Projeto “Nascer e Crescer Saudável nos Açores” ganha prémio 9 Mar. - HSEIT presente no Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia 2016 ongoing- Sessões de esclarecimento aos funcionários do HSEIT sobre os objetivos da gestão do risco, da cultura da segurança e do funcionamento do Sistema de Notificações de Incidentes e Eventos Adversos 28 Mar. - Lançamento da Segunda Newsletter do HSEIT

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