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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
FEIRÃO DE PRODUTOS DE QUALIDADE AOS ASSOCIADOS
Por: Rosangela de Mattos
Orientador
Prof.: William Lima Rocha
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
FEIRÃO DE PRODUTOS DE QUALIDADE AOS ASSOCIADOS
Apresentação de monografia à A Vez do Mestre
Faculdade Integrada como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão do
Relacionamento com o Cliente e Ouvidoria.
Por: Rosangela de Mattos
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, à minha mãe, amigos e
mestres e a todos que de alguma forma
direta ou indiretamente contribuíram para a
realização desta Monografia.
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DEDICATÓRIA
Dedico à minha mãe, pela vivência do compromisso
solidário, pelo aprendizado da humildade e pelo
exemplo de amor e fé, que sempre me deu.
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RESUMO
Como promover um grande feirão de vendas concentrado num final de
semana?Eis um questionamento que a principio, tornar-se fácil responder,
quando se trata de um evento com produtos da mesma linha, como por
exemplo: Feirão de automóveis, Feirão da casa própria, etc.
Porém reunir produtos diferentes num mesmo Feirão exige um pouco
mais de esforço e conhecimento abrangente do público alvo e tendo como
principal promotor do evento uma cooperativa de crédito.
Neste estudo, demonstraremos a importância do Feirão em seus vários
aspectos: econômico, social, financeiro e cultural, dentre outros.
Além disso, focar os principais pontos para estruturação de um evento
como este, propor parcerias, localização, divulgação e outros.
Ao longo do estudo deste trabalho, abordaremos sobre o sistema de
cooperativismo no Brasil e sua relação com o mundo.
E ainda, enfatizando a busca pelo atendimento excelente aos clientes,
mesmo num mundo interativo e globalizado, não podemos perder a
sensibilidade quanto às pessoas.
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METODOLOGIA
Para desenvolver o trabalho, estarei fazendo pesquisa de levantamento junto aos associados, através de questionário, artigos, pesquisa em sites especializados, realizando roteiro de entrevista estruturada de acordo com os profissionais a serem abordados, quanto ao publico alvo e o relacionamento com a instituição.
Quanto aos usuários, forma de conhecimento dos profissionais sobre a sua cooperativa, sua opinião e sugestão.
Quanto à organização do evento, o que esta sendo proposto e apresentado.
Quanto às deficiências e vantagens.
Característica do usuário: escolaridade, freqüência na instituição e conhecimento prévio sobre o que será apresentado.
Vale ressaltar que a pesquisa buscará apenas coletar informações, não tem caráter comparativo.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - O Cooperativismo 10
CAPÍTULO II - A Feira 18
CAPÍTULO III – A Conjunção 23
CONCLUSÃO 25
ANEXOS 26
ÍNDICE 34
FOLHA DE AVALIAÇÃO 35
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INTRODUÇÃO
“Gaste o amor a mãos cheias!
O amor é o único tesouro que se multiplica por divisão.
É o único dom que aumenta quanto mais você tirar.
É a única empresa na qual, quanto mais se gasta, mais se ganha.
Doe-o, difunda-o.
Espalhe-o aos quatro ventos,
Esvazie seus bolsos,
Sacuda o cesto,
Emborque o copo,
E amanhã você terá
Mais do que antes. ”
Em tratando de relacionamento com cliente e na proposta de ouvidoria,
o texto de autor desconhecido, retrata bem qual a postura correta e a atitude
devida a ser tomar perante aos clientes externos e/ou interno.
Como promover um grande feirão de vendas concentrado num final de
semana?Eis um questionamento que a principio, tornar-se fácil responder,
quando se trata de um evento com produtos da mesma linha, como por
exemplo: Feirão de automóveis, Feirão da casa própria, etc.
Porém reunir produtos diferentes num mesmo Feirão exige um pouco
mais de esforço e conhecimento abrangente do público alvo e tendo como
principal promotor do evento uma cooperativa de crédito.
Neste estudo, demonstraremos a importância do Feirão em seus vários
aspectos: econômico, social, financeiro e cultural, dentre outros.
Além disso, focar os principais pontos para estruturação de um evento
como este, propor parcerias, localização, divulgação e outros.
9
Ao longo do estudo deste trabalho, abordaremos sobre o sistema de
cooperativismo no Brasil e sua relação com o mundo.
E ainda, enfatizando a busca pelo atendimento excelente aos clientes,
mesmo num mundo interativo e globalizado, não podemos perder a
sensibilidade quanto às pessoas.
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CAPÍTULO I
COOPERATIVISMO
O CONCEITO
Cooperativismo é a doutrina que preconiza a colaboração e a
associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, a fim de obter
vantagens comuns em suas atividades econômicas. O associacionismo
cooperativista tem por fundamento o progresso social da cooperação e do
auxílio mútuo segundo o qual aqueles que se encontram na mesma situação
desvantajosa de competição conseguem, pela soma de esforços, garantirem a
sobrevivência. Como fato econômico, o cooperativismo atua no sentido de
reduzir os custos de produção, obter melhores condições de prazo e preço,
edificar instalações de uso comum, enfim, interferir no sistema em vigor à
procura de alternativas a seus métodos e soluções. (Nova Enciclopédia
Barsa volume 4. (1998). São Paulo: Enciclopédia Britânica do Brasil
Publicações. p. 399. - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
Uma cooperativa é uma sociedade cujo capital é formado pelos
associados e tem a finalidade de somar esforços para atingir objetivos comuns
que beneficiem a todos. Há muitos tipos de cooperativas. Algumas têm como
finalidade a comercialização de bens produzidos por seus membros. Essas são
as chamadas cooperativas de produção. Outras têm a finalidade de comprar
bens de consumo e revendê-los a seus associados a preços mais baratos que
os do mercado; são as cooperativas de consumo. Outras fornecem recursos
financeiros aos seus associados; chamam-se cooperativas de crédito. Outras,
finalmente podem prestar serviços, como transporte de carga, abastecimento
de água, distribuição de energia elétrica; são as cooperativas de serviço.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
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1.1 – Princípios
O Congresso de Praga de 1948 definiu a sociedade cooperativa nos seguintes termos pgs. 19-20: POLONIO, Wilson Alves, Manual das Sociedades Cooperativas, 2ª Ed., 1999, Editora Atlas, São Paulo,ISBN 85-224-2199-4
“Será considerada como cooperativa, seja qual for a constituição legal, toda a associação de pessoas que tenha por fim a melhoria econômica e social de seus membros pela exploração de uma empresa baseada na ajuda mínima e que observa os Princípios de Rochdale.” “Sendo eles: Os sete princípios do cooperativismo:
1. Adesão livre e voluntária
Cooperativas são organizações voluntárias abertas a todas as pessoas
aptas a usar seus serviços e dispostas a aceitar as responsabilidades
de sócios, sem discriminação social, racial, política ou religiosa e de
gênero.
2. Controle democrático pelos sócios
As cooperativas são organizações democráticas controladas por seus
sócios os quais participam ativamente, no estabelecimento de suas
políticas e na tomada de decisões. Homens e mulheres, eleitos como
representantes, são responsáveis para com os sócios. Nas
cooperativas singulares os sócios têm igualdade na votação (um sócio
um voto); as cooperativas de outros graus são também organizadas de
maneira democrática.
3. Participação econômica dos sócios
Os sócios contribuem de forma eqüitativa e controlam
democraticamente o capital de suas cooperativas. Parte desse capital é
propriedade comum das cooperativas. Usualmente os sócios recebem
juros limitados (se houver algum) sobre o capital, como condição de
sociedade. Os sócios destinam as sobras aos seguintes propósitos:
desenvolvimento das cooperativas, possibilitando a formação de
reservas, parte dessas podendo ser indivisíveis; retorno aos sócios na
proporção de suas transações com as cooperativas e apoio a outras
atividades que forem aprovadas pelo sócio.
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4. Autonomia e independência
As Cooperativas são organizações autônomas para ajuda mútua
controladas por seus membros. Entretanto, em acordo operacional com
outras entidades inclusive governamentais, ou recebendo capital de
origem externa, elas devem fazê-lo em termos que preservem o seu
controle democrático pelos sócios e mantenham sua autonomia.
5. Educação, treinamento e informação
As cooperativas proporcionam educação e treinamento para os sócios
de modo a contribuir efetivamente para o seu desenvolvimento. Eles
deverão informar o público em geral, particularmente os jovens e os
líderes formadores de opinião, sobre a natureza e os benefícios da
cooperação.
6. Cooperação entre cooperativas
As cooperativas atendem seus sócios mais efetivamente e fortalecem o
movimento cooperativo trabalhando juntas através de estruturas locais,
nacionais, regionais e internacionais.
7. Preocupação com a comunidade
As cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável de suas
comunidades, através de políticas aprovadas por seus membros. ”
1.2 - Origem
O cooperativismo surgiu na Europa entre 1820 e 1840, tendo como
embrião as primeiras cooperativas instaladas na França e na Inglaterra. A
seguir, na Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Portugal, Estados
Unidos e Canadá, o sistema passou a ser utilizado para a formação de
poupança e financiamento de iniciativas empresariais, em busca de
desenvolvimento local sustentável.
De acordo com a Agência de Estatística da União Européia (Eurostat),
as cooperativas de crédito representavam, no ano 2000, 46% das instituições
de crédito da região, mostrando-se responsáveis por 15% das operações de
intermediação financeira.
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Em países como a Irlanda e o Canadá as cooperativas de crédito vêm
ocupando o espaço deixado pelas instituições bancárias nas pequenas
comunidades, oferecendo serviços mais adequados às necessidades locais.
1.3 – Da Classificação no Brasil:
As cooperativas estão classificadas em treze ramos de atividades
econômicas, sendo eles os seguintes:
§ Agropecuário
Composto por cooperativas de produtores rurais e de pesca, cujos meios
de produção pertencem aos próprios associados. Elas prestam serviços
de recebimento, comercialização, armazenamento e industrialização,
além de assistência técnica. Têm significativa participação na economia
nacional, inclusive nas exportações.
§ Consumo
Constituído pela forma mais antiga de cooperativas, dedicadas à compra
em comum de artigos de consumo para seus associados. Após a
mudança da legislação, que as equiparou a supermercados, muitas
fecharam. As que resistiram abriram as portas para toda a comunidade,
tomando-se, em muitos casos, balizadores de preços nas regiões onde
atuam.
§ Crédito
Integrado por empreendimentos autorizados pelo Banco Central para
realização de operações no mercado financeiro para seus associados:
empregados, empresários ou profissionais de qualquer categoria
econômica. Nos últimos anos, o ramo passou por uma reestruturação e
tem crescido, ampliando o acesso da população ao crédito com taxas
justas.
§ Educacional
Constituído por cooperativas de pais de alunos, de alunos de escolas
agrícolas, de professores e de atividades afins. A Primeira delas surgiu
em 1982, quando um grupo de pessoas se reuniu para formar uma
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escola para seus filhos com o objetivo de aliar ensino de qualidade e
preço justo. As atividades com alunos reforçam a cooperação.
§ Especial
Cooperativas de pessoas que precisam ser tuteladas (menor de idade
ou relativamente incapazes) ou que se encontra em situação de
desvantagem nos termos da Lei 9.867 de 1999. As cooperativas atuam
para inserir essas pessoas no mercado de trabalho, gerando renda e
cidadania.
§ Habitacional
Cooperativas destinadas à construção, manutenção e administração de
conjuntos habitacionais para seu quadro social, a preço justo, abaixo do
mercado, pois não visam ao lucro. A primeira surgiu em 1951, mas o
ramo só se formalizou na década de 1990.
§ Infraestrutura
O ramo existe desde 1941. A finalidade destas cooperativas é atender
direta e prioritariamente o próprio quadro social com serviços de infra-
estrutura. As cooperativas de eletrificação rural são maioria.
§ Mineral
Cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavar, industrializar,
comercializar, importar e exportar produtos minerais. Estão presentes,
principalmente, nas pequenas jazidas, que não despertam interesse das
mineradoras. Seguem instrução normativa do Ministério de Minas e
Energia.
§ Produção
Cooperativas dedicadas a produzir bens e mercadorias, cujos meios de
produção são de propriedade coletiva do quadro social. Estimulam o
empreendedorismo, retiram intermediários da cadeia produtiva, e atuam
em setores diversos como: artesanato, costura, reciclagem, metalurgia,
etc.
§ Saúde
Formado por cooperativas que têm por finalidade preservar e promover
a saúde, nas quais os cooperados detêm os meios como clínicas e
hospitais. Já existiam desde a década de 1960 e, devido a sua força,
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representatividade e especificidades, foram desmembradas do ramo
Trabalho em 1996. Reúnem profissionais como médicos, dentistas,
psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, veterinários,
entre outros.
§ Trabalho
São cooperativas que oferecem ao mercado serviços executados pelo
quadro associativo, sendo a mão-de-obra apenas um dos componentes
do serviço prestado, pois as competências individuais dos cooperados
são somadas a insumos, equipamentos e tecnologia. Cresceram
significativamente nos anos 1990, por meio da organização coletiva de
profissionais de diversos segmentos, e contribuem com o
desenvolvimento social do País, ao gerar trabalho e renda para milhares
de pessoas.
§ Transporte
Composto pelas cooperativas que atuam no transporte de cargas e
passageiros, é o ramo caçula do cooperativismo, formalizado em 2002.
Suas cooperativas foram desmembradas do ramo trabalho. Atualmente,
seus membros se organizam em confederações e conselhos nacionais.
§ Turismo e Lazer
Cooperativas prestadoras de serviços turísticos, artísticos, de
entretenimento, de esportes e de hotelaria. O ramo foi criado em 2000 e
esta em processo de estruturação. A tendência é de crescimento devido
ao potencial turístico do País.(Origem: http://www.ocesp.org.br/ - Ocesp
– Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo)
1.4 - Cooperativas de crédito no Brasil
No Brasil as primeiras cooperativas de crédito surgiram no início do
século XX em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Atualmente, são regidas pela
lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e pela lei complementar 130, 17 de abril
de 2009 que, dentre outras disposições, define a política de cooperativismo e
regula o regime jurídico das sociedades cooperativas.
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Tais empreendimentos se estruturam como sociedades civis, compostas
por pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, sem fins lucrativos e não
sujeitas à falência.
As cooperativas de crédito são instituições financeiras integrantes do
Sistema Financeiro Nacional (SFN) e, por essa razão, têm o seu
funcionamento definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e suas
operações fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil, subordinadas a atos
normativos específicos.
Tendo por objetivo concessão de crédito e prestação de serviços aos
associados em condições especiais, geralmente têm taxas reduzidas nos
empréstimos concedidos, com menores exigências regulamentares e tarifas
beneficiadas, em contrapartida à remuneração que oferecem aos recursos
captados dos cooperados investidores, de modo geral bastante vantajosa
quando comparada com bancos e financeiras tradicionais.
1.5 - Introduções ao Crédito
Uma operação de crédito pode ser classificada como financiamento ou
empréstimo:
Empréstimo - Operação de crédito que não tem como finalidade a
compra de um bem e sim a liberação de recursos para atender uma
demanda/necessidade do cooperado. Ex: Crédito Pessoal; Crédito Especial;
Micro crédito.
Financiamento - Operação de crédito cujo objetivo é a compra de um
bem. Uma vez que um produto está sendo financiado, este bem garante a
operação e com isso a taxa de juros tende a ser menor do que aquela
praticada em uma operação de empréstimo. Ex: Crédito imobiliário;
Financiamento de veículo; Crédito Aquisição (Financiamento de Equipamentos)
Taxa de Juros
Para definir a taxa de juros de uma modalidade de crédito são
analisados quatro fatores principais:
Custo do dinheiro - É analisado o custo que a Instituição tem para obter
o recurso a ser emprestado. Ex.: A Instituição paga uma determinada taxa de
juros ao aplicador que faz investimentos de seu dinheiro na Cooperativa. Este
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valor será posteriormente emprestado a um associado e a Cooperativa ganha
na intermediação. Esse ganho é representado, basicamente, pela diferença
entre a taxa da aplicação mais as taxas administrativas inerentes a essa
captação (custo) e o resultado do empréstimo, esta diferença é conhecida
como spread.
Prazo - Quanto maior o prazo, maior é o risco que envolve a operação
de crédito.Ex.: Uma operação de crédito com vencimento de um mês terá risco
menor do que uma de 36 meses, tendo em vista que, neste período, podem
ocorrer mudanças econômicas e fiscais que afetem a capacidade de
pagamento do associado e, por consequência, sua condição de liquidar o
empréstimo.
Garantias - Quanto maior a facilidade para transformar o bem
(garantia/lastro) em dinheiro, menor o custo da operação. Ocorre redução do
risco na taxa final do empréstimo pois, caso o tomador não honre seu
compromisso e se fizer necessária a utilização da garantia para a liquidação da
operação, haverá mais velocidade e facilidade na sua conversão em dinheiro e,
por consequência, menores gastos administrativos para a Instituição.Ex.:
Quando um Ativo financeiro (aplicação) é oferecido em garantia de uma
operação, a taxa praticada será a menor possível, já que o risco de não
cumprimento das obrigações não existe.
Rating (Risco) - É a avaliação do cooperado em seu relacionamento com
a Instituição, seu histórico financeiro e características econômicas, gerando
uma tabela final na qual ele será classificado.Ex.: Um cooperado com histórico
de pontualidade terá um nível de risco menor do que outro com indicativos de
atraso.
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Capítulo II
FEIRA
DEFINIÇÃO
"As feiras são uma das ferramentas de marketing mais utilizadas para a promoção de produtos/serviços, para a ampliação da carteira de clientes e para uma exposição direta junto de compradores e fornecedores. Assim, ao participar numa Feira, é certo que nesse mesmo espaço vão estar reunidos empresários, profissionais e clientes de uma determinada área."
Numa linha temporal, existem registros de feiras desde os primórdios do Homem, na medida em que necessitava de trocar os produtos que detinha em excesso, por aqueles que lhe escasseavam. Como é óbvio, as feiras de antigamente diferem em múltiplas características das atuais, sendo que antes de expor os diferentes tipos de feiras ou os locais onde elas são feitas, convém explanar o que são, na prática, as feiras temáticas.
As feiras e mercados sempre foram locais de convívio aonde, regularmente, vinham gentes com mercadorias, desde os arrabaldes e vilas mais próximas até as paragens longínquas, pouco conhecidas, venderem os seus produtos.(Origem: http://www.passadovivo.com/servicos/feira.htm)
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2.1 – Importância:
O sucesso das feiras no mundo reflete-se na importância das mesmas
para a economia dos vários países, pois constitui um dos meios
econômicos mais eficientes para conquistar quota de mercado,
proporcionando no mesmo espaço e num curto período de tempo, uma
ampla oferta de produtos/serviços e informação. Permitem o contacto
direto com novos ou potenciais clientes, clientes habituais, concorrentes,
fornecedores, potenciais representantes e distribuidores, preceptores e
consumidores.
As feiras permitem aferir de imediato a reação dos clientes a novos
produtos e serviços através das apresentações e demonstrações ao vivo
que proporcionam, acelerando as vendas. Os seminários e outras ações
paralelas à exposição possibilitam a observação do posicionamento,
problemas e tendências do sector. Os médicos são naturalmente atraídos
para as feiras, podendo os expositores beneficiar da projeção da sua
imagem. As feiras são uma plataforma para a internacionalização das
empresas proporcionando contactos para exportação.
Nesta perspectiva, as feiras são a forma mais econômica de fazer
negócios e lançar produtos no mercado, pois proporcionam uma maior
aproximação entre o produto e o comprador de uma forma real e rápida.
Contudo isto é lógico e razoável afirmar que: As Feiras são, pois sinônimo
de oportunidades de negócio.
Atualmente, as tendências indicam as feiras genéricas e abertas ao
público tendem a dar lugar aos certames profissionais e especializados os
quais, a par do objetivo final de aumentar as vendas, por parte das
empresas participantes, procuram informação complementar sobre o
mercado, completar a formação profissional e tecnológica, estabelecer
parcerias visando a cooperação empresarial, conhecer as novidades e
atualizar conhecimentos sobre as tendências do consumidor.
As feiras empresariais geralmente exigem consideráveis investimentos
em marketing pelas empresas participantes. Os custos incluem o aluguel
do espaço, projetos e construção de stands, telecomunicações e redes de
informática, viagens, acomodações, catálogos promocionais, e "brindes".
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Conseqüentemente, as cidades geralmente promovem as feiras de
negócios como um importante meio de desenvolvimento econômico.
As Feiras são os meios mais econômicos para fazer negócios e lançar
produtos no mercado, uma vez que proporcionam ao expositor, uma
aproximação face-a-face com potenciais compradores nacionais e
internacionais, através de uma forma considerada ágil, rápida e direta.
Assim, as feiras assumem um papel crucial na estratégia de promoção,
pois funciona como montra dos diversos ramos de atividade em que
transmitem uma visão geral sobre a oferta atual e, segundo as empresas
expositoras, servem ainda para a identificação das necessidades
principais e dos nichos de mercado com probabilidades de sucesso.
Neste panorama, a participação em feiras internacionais deve ser
concebida a médio e longo prazo, uma vez que o sucesso de uma
participação na feira só será recompensado, muitas das vezes, após a
segunda ou terceira participação. Por isso mesmo, em tempos de difícil
conjuntura não se deve pôr de parte, uma participação em longo prazo.
De forma a maximizar a sua participação nas feiras e encontrar mais-
valias reais para os negócios das empresas devem ponderar se a sua
presença numa determinada feira, num determinado mercado é mesmo
vantajosa para a estratégia e posicionamento das mesmas, considerando
que o investimento global, incluindo o stand/decoração, o aluguel do
espaço, todo o trabalho de logística, formação e comunicação/promoção
ascende, no mínimo, a uns milhares de euros.
Para que a participação nas feiras seja otimizada é necessário que os
empresários consigam, numa primeira etapa, selecionar qual a feira que
melhor se adequar ao produto/serviço, pois muito embora a participação
numa feira seja aliciante, existem fatores e questões que devem ser
levadas em consideração.
Numa perspectiva integrada de estratégica de comunicação, uma
empresa não deve expor-se internacionalmente apenas porque é habitual
ou só porque lhe ofereceram espaços a preços acessíveis. O ideal será
que as empresas quando investir num stand, deve fazê-lo com
profissionalismo e em conformidade com os padrões de qualidade
internacionalmente exigíveis, não esquecendo que corresponder às
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expectativas do público-alvo, em geral, implica apresentar ao mercado
algo de novo.
A participação nas feiras não deve ser encarada como uma ação isolada,
devendo, enquanto ferramenta promocional, inserir-se numa política
comercial de marketing mais vasta e articular- se de forma coerente e
consistente com as decisões e objetivos relativos a todos os componentes
do marketing-mix (produto, preço, distribuição e comunicação/promoção).
A participação das empresas numa feira deve ser encarada como um
investimento, logo, devem ter-se presentes em todo o processo os
objetivos a alcançar e a estratégia comercial a adotar para, o conseguir. A
feira reveste assim, caráter instrumental, é uma iniciativa que faz parte do
plano global de comunicação da empresa. Desta forma, os objetivos de
participação neste tipo de iniciativa devem refletir os objetivos de
marketing globais da empresa, devendo assegurar-se, no
desenvolvimento de ações individuais, a consistência e conformidade com
as outras mensagens de marketing da firma, veiculadas através de outras
ferramentas e meios de comunicação. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia
livre)
2.2 - Vantagens da participação:
a) Reforçar ou iniciar a presença num mercado-alvo.
b) Aumentar as vendas, conseguir novas encomendas e angariar clientes,
reduzindo o custo por contacto.
c) Poupar nos custos, na medida em que oferece um melhor preço custo
por contato, dado a maioria dos participantes serem potenciais clientes.
d) Fidelizar clientes (convites e atendimento personalizados), sondando-
os sobre as suas necessidades e expectativas para equacionar possíveis
soluções tecnologicamente mais avançadas e planear ou adaptar
estratégias comerciais futuras.
e) Promover a inovação, novos produtos/serviços ou testá-los diretamente
com a presença de técnicos qualificados que façam a análise à relação
dos visitantes, bem como trabalhos de investigação e desenvolvimento
tecnológico.
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f) Efetuar atividades de benchmarking, atualizado a informação sobre o
mercado, tendências do consumo, capacidade da concorrência, canais de
distribuição mais eficazes, etc., incluindo a comparação de funções,
qualidade, concepção e preço dos produtos e o potencial do mercado.
g) Combinar elementos que devem atual de forma concertada como as
forças de venda da empresa, a publicidade, a promoção e as relações
públicas.
h) Aumentar a carteira de clientes, pois este evento é um centro
privilegiado de contactos comerciais com oportunidade para a
concretização de inúmeros encontros entre clientes e fornecedores, atuais
e potenciais e até, eventuais agentes e distribuidores. O contacto pessoal
com potenciais clientes é fulcral neste processo.
i) Melhorar e promover a sua imagem de marca e prestígio dos seus
produtos, transmitindo mensagens sobre as apostas das suas estratégias
e políticas em matéria de qualidade, meio ambiente, inovação,
diversificação, flexibilização produtiva, desenvolvimento de tecnologias de
ponta, etc. As feiras assumem um papel estratégico crucial, inserido no
plano global de comunicação da empresa. De entre as opções de
marketing para atingir os objetivos a que se propõe uma empresa, em
termos do marketing mix (decisões relativas ao nível do produto, preço,
distribuição e comunicação), as Feiras de Negócios são uma das mais
eficazes. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)
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Capítulo III
CONJUNÇÃO
O CONCEITO
“Conjunção são palavras invariáveis que servem para conectar orações ou dois termos de mesma função sintática, estabelecendo entre eles uma relação de dependência ou de simples coordenação”. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).
Uma vez estabelecido o conceito, entende-se então o motivo para organização do Feirão Unicred acontecer em suas varias edições e com variedades de produtos e serviços, pode ser o resultado desta conjunção.
Para complementar o raciocínio do termo usado acima, se faz necessário elucidar alguns aspectos sobre a empresa mencionada:
Tendo como símbolo “O pinheiro dourado” que traduz a idéia de
cooperativismo dinâmico e de riqueza. .A marca se completa numa imagem
marcante e de personalidade, traduzindo solidez e segurança. O desenho de
suas letras maiúsculas, em verde, remete à origem da Empresa através da
Unimed. O dourado representa riqueza, crescimento e visão de futuro
baseados num mercado múltiplo, amplo e aberto, de estrutura financeira.
A Unicred Rio é uma cooperativa de crédito administrada pela classe
médica, que trabalha para oferecer aos associados a melhor maneira de cuidar
de seu patrimônio. Todas as atividades são embasadas no respeito e na ajuda
mútua e têm por objetivo proporcionar o crescimento da qualidade de vida para
todos os seus cooperados.
Tem como principais operações financiamento de eletroeletrônicos,
carros, equipamentos para consultórios e hospitais, imobiliário, seguros, etc.;
funciona como agência de viagem (para os cooperados programarem sua
viagem de férias com a família), e carrega o cartão de débito visa travel money
em moeda dólar e euros.
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3.1 – Objetivos
Reunir os cooperados em seu maior numero num mesmo local,
oferecendo para tanto valores e condições de pagamentos;
Promover no evento um show musical em ambiente descontraído,
proporcionando o reencontro de amigos e/ou colegas de profissão;
Estabelecer instrumentos que possibilitem o acesso ao crédito e a outros
produtos financeiros pelos associados;
Despertar no associado o sentido de poupança;
Apresentar diversidades de marcas de automóveis, eletroeletrônicos,
equipamentos, imóveis, dentre outros. Com opções diversas de empresas
para atender todas as suas expectativas;
Promover maior integração entre os empregados de uma mesma
empresa, entre os profissionais de uma mesma categoria e entre micros e
pequenos empresários, desenvolvendo espírito de equipe, solidariedade e
ajuda múltua.
Na Edição nº 6 da Revista Coonectar de novembro/2012, Dra. Denise
Damian – Presidente da Unicred-Rio, mencionou que:
“O Feirão Unicred é um evento anual, que reúne concessionárias
de automóveis e outras empresas de varejo para expor seus
produtos aos associados da Unicred Rio. Poucos dias antes do
evento, cada sócio da cooperativa recebe em sua residência uma
carta de crédito pré-aprovado. Com este valor disponível, os
cooperados podem comparecer ao Feirão e efetuar as comprar
que desejam.”
“O Feirão está cada vez melhor. Damos um salto de qualidade a
cada edição. Os sócios são muito receptivos às iniciativas e
sempre respondem com muita pro atividade às ofertas.”
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CONCLUSÃO
Atualmente, é indiscutível que as feiras têm um papel fundamental na conquista de mercados alternativos através da exposição e oferta de produtos. As Feiras são oportunidades de mostrar produtos/serviços, conhecer novas fontes de comercialização e conquista de novos mercados.
Todavia, para que os objetivos de sucesso sejam alcançados há que realizar um planejamento antecipado, tendo em conta todas as variáveis possíveis. Desta forma, quando pensada ao pormenor, uma feira será sempre vista como uma mais valia, em virtude de se tratar de um espaço privilegiado de promoção, divulgação e vendas.
A apresentação do trabalho de monografia de forma diferenciada pretende demonstrar as varias formas, de atender o cliente superando assim, seus anseios e necessidades.
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ANEXOS
Índice de anexos
O autor utiliza esse espaço para trazer conteúdos de apoio, objetivando
aprofundar a prática da pesquisa e suas diferentes formas de produção. Assim, o
educando recebe uma bibliografia de apoio na confecção de questionários,
entrevistas, mensuração dos resultados entre outros.
Anexo 1 >> Depoimentos;
Anexo 2 >> Artigos;
Anexo 3 >> Reportagens;
Anexo 4 >> Internet;
Anexo 5 >> Questionários.
expectativas,
oportunid
méd
coloquei um Fuche
ANEXO 1 DEPOIMENTOS
“A Unicred Rio sempre supera
ivas, principalmente no Feirão, onde temos
rtunidades” - Dra. Conceição Maria Grijo de
“Se tempo é qualidade de vida pamédico, o 8º Feirão é total comodidade pa
cooperado.” - Dra. Luciana Lopes
“Já enfeitei e equipei a minha ca Fusion novo na garagem. Não vejo a horchegar outubro.” - Dr. Luiz Fernando Bois
27
pera minhas
emos ótimas
o de Lemos
a para o para o
pes Gila
a casa e hora de Boisson
voc
oferecem boas
“A maneira mais fácil e geniavocê ter um carro novo com satisfação e
burocracia.” - Dr. Adilson
“Os Feirões da Unicred semas oportunidades para excelentes negóci
- Dr. Walmir R
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enial de o e sem son Luiz
sempre gócios.” ir Ratier
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ANEXO 2
ARTIGOS
Os Cooperados Significam Tudo 23/10/2012
Por Paula Venturin*
Não há dúvidas que o maior patrimônio de uma organização cooperativa seja seus cooperados, o que justifica porque o slogan escolhido para registrar o propósito do Dia Internacional das Cooperativas de Crédito deste ano tão especial foi “Os Cooperados Significam Tudo”. Imprescindíveis, eles são a razão de ser de uma cooperativa, seja ela de qual ramo for. Promovido pela WOCCU (World Council of Credit Unions que, em português, significa Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito) esta data celebrada tradicionalmente na 3ª quinta-feira do mês de outubro, propõe que todos aqueles que fazem parte desse movimento compreendam seu papel e propaguem a importância que tem a união na realização de sonhos e objetivos em comum. Não se trata apenas de relembrar o passado, de homenagear os pioneiros de Rochedale que, em resistência às dificuldades advindas com a Revolução Industrial, fundaram a primeira organização cooperativa que a história moderna registrou. O significado desta data nos remete à nossa própria essência. Independentemente da constituição das convenções que foram adotadas para a vida em sociedade ao longo dos anos, o ser humano tem forte instinto gregário e, como afirma o filósofo Aristóteles, “o homem é um ser social” que precisa de outros para viver sua plenitude. Cooperar com seu semelhante é da natureza de sua espécie. Sem a figura do “outro”, não haveria linguagem, não haveria cultura, não haveria nada daquilo que conhecemos. Tudo o que somos, aonde estamos e para onde vamos, advém das experiências – derrotas e sucessos – de nossos antepassados. Isto reforça a importância de se construir um grande futuro, a partir do momento presente. Portanto, compreender a importância das cooperativas de crédito – e saber como elas transpassaram os séculos unindo e aproximando as pessoas – é recuperar um fragmento de nossa humanidade ante a contradição do capitalismo globalizado que faz diferentes culturas e mercados parecerem fronteiras tão tênues ao mesmo tempo em que isola os indivíduos com a grande ilusão da auto-suficiência. *Paula Venturin é bacharel em Comunicação Social (Jornalismo) e Assessora de Comunicação na cooperativa de crédito Sicoob Cocred.
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ANEXO 3
Reportagem I
29/01/13 Portal do Cooperativismo de Crédito » História cooperativismodecredito.com.br/news/category/historia/ 2/14 A reinauguração coincide com o encerramento das comemorações pelo Ano Internacional das Cooperativas, durante a ICA-Expo 2012 –maior feira internacional do cooperativismo. (Fonte: OCB) Categories: Cooperativismo de Crédito no Mundo, História, Notícias Tags: Inglaterra, Manchester na Inglaterra, Os Pioneiros de Rochdale, Rochdale
Padre Theodor Amstad, um pioneiro na construção de comunidades July 17th, 2011 1 comment Texto de José Odelso Schneider sj (PPGCS/CESCOOP/UNISINOS) falando do Padre Theodor Amstad, o fundador da Sicredi Pioneira RS, a primeira Cooperativa de Crédito da América Latina, e também de muitas outras cooperativas de crédito.
Padre Theodor Amstad
Amstad foi seguramente um relevante e criativo pioneiro na articulação e no desenvolvimento dos micro e pequenos agentes de produção rural, industrial e de serviços, especialmente em Municípios dos Vales do Rio dos Sinos e do Vale do Rio Caì. Padre Teodoro Amstad nasceu na Suíça em 09 de novembro de 1851. Veio para o nosso país em 1885, procedente da Inglaterra, onde concluiu seus estudos teológicos. Trabalhou na região do Vale do Rio Caí de 1885 a 1905, tendo como sede a paróquia de São Sebastião do Caí; e que atendia às comunidades de São Salvador/Tupandi, Pareci Novo, Bom Princípio, Santo Inácio da Feliz, Nova Petrópolis, Caxias do Sul e Cima da Serra – atual São Francisco de Paula. Como suíço dominava também a língua italiana, o que facilitava suas visitas à Região de imigração italiana articulando-os em torno de cooperativas. Posteriormente, de 1905 a 1923 atendia pastoralmente na região do vale do Rio Taquari , ano em que teve uma queda de cavalo, com seqüelas na coluna que o obrigaram desde então, a andar em cadeira de rodas. Nestes 38 anos de atividades pastorais e sociais diretas, percorreu segundo depoimentos da época cerca de 80 mil km no lombo da mula (em média, cerca de 40 km por semana) . Por isso, após o acidente, em 1923 foi transferido para uma casa dos jesuítas em São Leopoldo, ali permanecendo até sua morte em 1938. Mas, com seus escritos e suas múltiples correspondências, continuou acompanhando as 13 cooperativas que havia ajudado a fundar diretamente e a própria Sociedade União Popular (Volksverein), da qual era o Secretário. Segundo o depoimento do próprio Pe. Amstad, como auxiliar por 15 anos do pároco de Caì, percorria em média 5.000 km anuais (em torno a 96 29/01/13 Portal do Cooperativismo de Crédito » História cooperativismodecredito.com.br/news/category/historia/ 3/14 Como sacerdote católico, desenvolveu uma benemérita ação pastoral, manifestada em meritórias iniciativas de cunho apostólico e social, destacando-se pelo pioneirismo em diversas atividades. Teve capital importância junto com lideranças católicas e evangélicas na criação da Primeira Associação de Agricultores do RS, em 1900 na então Santa Catarina da Feliz. Foi pioneiro também na difusão do cooperativismo, merecendo menção especial sua histórica plataforma do Movimento Cooperativo enunciada na tarde de 25 de fevereiro de 1900, quando proferiu, durante o III Congresso de Agricultores do RS, realizado na cidade de Feliz, célebre conferência, em que participaram cerca de cinco mil pessoas. Denunciou então “a dependência econômica do Brasil – a nova escravatura instalada no país – exploração dos agricultores: baixos preços pagos aos produtos agrícolas, ameaça de aumento da dívida externa; exportar mais e importar menos e apelo à União e proposta de organização
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(cooperativas)”. Ou segundo sua denùncia: os agricultores transferem carroçadas de produtos às cidades, donde retornam com apenas algumas bugigangas sob os braços… Dois anos depois, com um grupo de produtores rurais familiares, funda em Linha Imperial, então Município do Caí e depois de Nova Petrópolis, a 28 de dezembro 1902, a primeira cooperativa de crédito do Brasil e da América Latina. Esta funciona ininterruptamente até hoje, já acumulando uma experiência de 109 anos a serviço dos pequenos poupadores e prestamistas, que geralmente não tem acesso aos Bancos Convencionais. Esta cooperativa pioneira, junto com outras sete cooperativas de crédito que sobreviveram às medidas oficiais promulgadas em 1966, passaram a ser as inspiradoras do modelo que com a assessoria de Mario Kruel Guimarães, em 1980 se reestruturou como o Sistema SICREDI/RS, que rapidamente se expandiu, inclusive criando um próspero Banco próprio em Porto Alegre e hoje amplamente difundido pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso Norte e São Paulo, com 1,8 milhões de associados, todos procurando ser CO-PROPRIETÁRIOS e reais PROTAGONISTAS do sistema. Em outros Estados do País atua o Sistema SICOOB , igualmente com Banco Próprio e com sede em Brasília, e também voltado ao micro e pequeno poupador e prestamista e em constante interação, até com intercâmbio e transferência de tecnologias, com o sistema SICREDI. Ambos os sistemas, mais outros sistemas de crédito cooperativado da economia solidária já são responsáveis hoje por aproximadamente de 5 milhões de associados no País. Mencione-se ainda a participação de lideranças religiosas , católicas e evangélicas, na fundação de muitas cooperativas locais, seja de crédito como também de outros ramos ou setores de atividades.
A Sociedade União Popular A Sociedade UNIÃO POPULAR (Volksverein) fundada por Amstad em 1912, tendo depois como seu condutor o Pe. João Batista Rick, e mais a colaboração do Pe. Maximilian Von Lassberg, contribuiu para a fundação da então Colônia de Cerro Azul – hoje Cerro Largo, de Santo Cristo , ambas no RS, mais a Colônia de Porto Novo, hoje Itapiranga e São João do Oeste em Santa Catarina, como também as colônias em Puerto Rico, Capiovi e San Alberto na Província de Misiones, Argentina. Além disso, a Sociedade contribuiu na Fundação do Leprosário de Itapoã, no Amparo Santa Cruz de Belém Velho que abrigava filhos de famílias leprosas e mais os Hospitais Sagrada Família de São Sebastião do Caì, de Cerro Largo e de Itapiranga. Outra meritória iniciativa da SOCIEDADE UNIAO POPULAR, foi a fundação , em Novo Hamburgo, de uma Escola para a formação de professores paroquiais procurando formar quadros competentes, para atuarem nas Escolas Paroquiais das Regiões de colonização germânica e até italiana , suprindo assim, na ausência da educação universal e pública, a relevante função educacional e cultural das comunidades, que apenas várias décadas depois passaria a ser função precípua dos poderes públicos municipais, estaduais e federal. Passados uns bons anos e após tantos desvirtuamentos econômicos e sociais na sociedade brasileira, opera-se hoje, transcorrido um século, um salutar resgate da autenticidade do cooperativismo com base nas idéias do eminente padre, que privilegiava a cooperação e a solidariedade em substituição à concorrência e ao conflito, processos esses cada vez mais ávidos pela acumulação e concentração de bens e riquezas, próprias do sistema capitalista. Pois segundo ele, se uma grande pedra se interpõe no nosso caminho, uma só pessoa não conseguirá movê-la dali. Mas, a união e o esforço conjunto de várias pessoas, conseguirá tirá-la do caminho. O Pe. Amstad trabalhou também e intensamente no desenvolvimento do ecumenismo. Sua ação pastoral foi repleta de espírito e fatos ecumênicos, ao tempo que nossas igrejas cristãs digladiavam-se abertamente, tendo como bandeira questões referentes às escolas e aos sacramentos. Por isso ao longo dos 12 anos que acompanhou a Associação de Agricultores (Bauerverein), de 1900 a 1912, promovia-se anualmente, em parceria entre lideranças católicas e evangélicas, padres e pastores, as Semanas Rurais, onde se estudavam e debatiam os principais problemas e desafios dos pequenos e médios agricultores da época: como preservar os solos férteis e nossas riquezas florestais, como comercializar a produção rural, sem ser explorado ou espoliado na comercialização, etc. Por outro lado, também foi precursor dos direitos das mulheres quando em 1912 lutou de forma inovadora, pela participação feminina em associações, como na própria Associação Sociedade União Popular (Volksverein). Destacou-se na comunicação social, com a participação importante em diversas publicações. O “Skt. Paulusblatt” que ainda é mensalmente editado, teve a participação decisiva de Amstad no seu lançamento. Podemos referir ainda o “Bauernfreund”, que foi inaugurado ecumenicamente quando da fundação do Associação de Agricultores. O almanaque “Familienfreund” passou a circular posteriormente como Anuário da Família (Familien Kalender). Também atuou como ecologista. Nessa área, foi o precursor da valorização dos compostos orgânicos para a refertilizaçao dos solos agrícolas e do ensinamento traduzido na seguinte expressão: “para cada árvore derrubada plantar, no mínimo, uma outra”, pois o cuidado com as florestas e o próprio reflorestamento eram temas obrigatórios de debate nas Semanas Rurais entre 1900 e 1912. Padre Teodoro Amstad faleceu aos 87 anos, na noite de 08 de novembro de 1938, em São Leopoldo, deixando na esteira de sua vida muitas obras e iniciativas de relevante impacto social e comunitário, sempre propondo como condição do êxito das mesmas, o aprendizado, o protagonismo e o crescimento na solidariedade e na cooperação. Suas iniciativas de caráter benemérito estão gravadas entre nós e nos servem de exemplo e estímulo.
Categories: História, SICREDI Tags: Padre Theodor Amstad, Rio Grande do Sul, SICREDI Pioneira RS
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ANEXO 4 INTERNET
http://feiraounicredrio.com.br/
Na edição de 2011 as cooperativas de crédito CECREMEF, de Furnas, e COOMPERJ, do
Ministério Público, foram parceiras da Unicred Rio. Seus associados contaram com o
atendimento das equipes de suas cooperativas e desfrutaram das mesmas ofertas das
concessionárias e outras empresas que estiveram no evento.
Os financiamentos dos sócios das cooperativas parceiras foram feitos por elas, que se
beneficiaram com a receita das operações.
Parceiros variados
Com a presença das principais marcas de automóveis, eletroeletrônicos, entre outros, o Feirão
Unicred conta com diversas opções empresas para atender todas as suas expectativas.
Fast Club
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Descontos Especiais Chevrolet – Dezembro
Dando continuidade à missão de oferecer a seus cooperados as melhores ofertas e condições,
convidamos você a conhecer os descontos especiais para cooperados, oferecidos pela
Chevrolet, nossa parceira no 8º Feirão. Não perca! Aproveite os descontos da Chevrolet e as
facilidades de compra do Feirão Unicred
Conheça o grupo Sururu na Roda, atração do primeiro dia de Feirão
Foi em 2000, na informalidade dos encontros nos jardins da UNIRIO, que surgiu a idéia de
formar o grupo Sururu na Roda. A então estudante Nilze Carvalho – voz, cavaquinho e
bandolim – uniu-se a Fabiano Salek e Sílvio Carvalho – respectivamente voz e percussão, e
voz, percussão e cavaquinho. Em sua formação mais
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02
AGRADECIMENTO 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
COOPERATIVISMO – O Conceito 10
1.1 – Princípios 11
1.2 – Origem 12
1.3 - Da Classificação no Brasil 13
1.4 – Cooperativas de crédito no Brasil 15
1.5 – Introduções ao Crédito 16
CAPÍTULO II
FEIRA - Definição 17
2.1 – Importância 18
2.2 - Vantagens da participação 21
CAPÍTULO III
CONJUNÇÃO – O Conceito 23
3.1 – Objetivos 24
CONCLUSÃO 25
ÍNDICE DE ANEXOS 26
ANEXOS 27
ÍNDICE 34
FOLHA DE AVALIAÇÃO 35
35
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da instituição: A Vez do Mestre Faculdade Integrada
Titulo da Monografia: Feirão de Produtos de Qualidade aos Associados
Autora: Rosangela de Mattos
Data da Entrega: 01 de fevereiro de 2013
Avaliado por: William Lima Rocha Conceito:
Protocolo:20130201214741- envio 01/02/2013 às 21:48