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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ANÁLISE ECONÔMICO DA CRISE GREGA E PORTUGUESA E
RECOMENDAÇÕES PARA ESPANHA
Por: Ana Pastor Pinilla
Orientador
Prof. Ana Claudia Morrissy
Rio de Janeiro
2013
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
ANÁLISE ECONÔMICO DA CRISE GREGA E PORTUGUESA E
RECOMENDAÇÕES PARA ESPANHA
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Finanças Corporativas E
Gestão
Por: . Ana Pastor Pinilla
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RESUMO
Em uma lauda o educando deve resumir o trabalho de forma clara,
objetiva e sucinta. Aportar a situação problema e sua solução. Recomenda-se
produzir o resumo ao término da monografia, isso facilita o processo de
compreensão do trabalho.
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METODOLOGIA
A escolha do tema desta monografia se deve ao alto numero de
publicações sobre a crise mundial, e em especial ao alto conteúdo de
publicações sobre este tema. A crise Europeia e os debates sobre quais são as
melhores soluções para superar esta crise são cada vez maiores.
Para o desenvolvimento desta monografia há sido utilizados muitos sites
como o CIA Factbook, publicações de diferentes Ministérios, e minha opinião
pessoal como cidadania Europeia.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 06
CAPÍTULO I - Grécia 07
CAPÍTULO II - Portugal 25
CAPÍTULO III – Conclusões 37
BIBLIOGRAFIA CITADA 42
ÍNDICE 44
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INTRODUÇÃO
O mundo atual a cada vez está mais globalizado. As grandes potencias
e as grandes economias são cada vez maiores. A questão é se é possível que
o mundo continue se desenvolvendo ao mesmo ritmo. Existem alguns indícios
de que existe um problema nas sociedades capitalistas.
Na Europa, e no resto do mundo, há aparecido diversos problemas
econômicos causados por este desejo de continuar crescendo a um ritmo
exageradamente rápido. A Europa começou a mostrar signos de abaixamento
do crescimento no ano 2004, é a partir de essa época quando determinadas
medidas de restruturação econômica apareceram. Em concreto, países como a
Espanha tem antecessores que sofreram a crise, como a Grécia e a Espanha.
O propósito desta monografia, ou a questão, e tentar explicar e descobrir se as
medidas tomadas nos países vizinhos da Espanha foram as melhores, e se a
Espanha os pode utilizar como exemplo ou as medidas não podem ser geral a
todos os países.
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CAPÍTULO I
GRÉCIA
2.1 – História da Economia Grega
1.1.1 – A Evolução Da Economia Grega
A economia grega tem muitos anos de história. A história económica
antiga será brevemente analisada. Também será fornecido um resumo sobre o
ambiente económico recente na Grécia.
A cultura das Cyclades, que decorreu de aproximadamente o ano 3000
AC a o ano 2000 AC, é uma das primeiras civilizações conhecidas na Grécia.
Existem evidências arqueológicas que indicam que a atividade econômica era
bastante rudimentar.
A civilização Minoica surgiu na área na Idade do Bronze (3000 AC).
Durante este período de tempo, o comércio tornou-se mais importante devido à
importância do Império Egípcio. É importante mencionar que a civilização
Minoica já comerciava com petróleo, uma mercadoria muito importante na
economia mundial atual. Desde que isto aconteceu durante a Idade do Bronze,
o petróleo foi também uma matéria-prima para o comércio. O Petróleo foi muito
importante, inicialmente foi usado como combustível de lâmpadas e outros
dispositivos de energia.
No final da Idade do Bronze, a civilização Micênica surgiu. A principal
fonte de atividade econômica desta nova civilização era a agricultura. Metais
também foram muito importante durante este período. Existem alguns indícios
de que a civilização Micênica também lidou com ouro, prata, cobre, e estanho.
Depois de anos de sucesso, a Idade das Trevas veio à Grécia. Este foi
um período de menor atividade e crescimento em seu sistema econômico,
devido ao comércio limitado. Depois de muitos anos de crise, as coisas
começaram a mudar, e o comércio evoluiu de uma forma diferente, com o
comércio para o Oriente se abrindo. Durante este, chamado de Era Helenística
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o crescimento econômico foi visto novamente na Grécia, bem como na
economia romana e em outros lugares.
Após a Idade Helenística e suas conexões com a civilização Romana, a
época Bizantina veio com duração de cerca do ano 300 DC até meados - AD
1400. A economia grega dependia fortemente do comércio durante este
período. O Império Otomano chegou ao poder no ano 1400 e durou até 1923.
Neste momento, a atividade de negociação grega foi facilitada pelo Mar
Mediterrâneo e o transporte no Mar Egeu. A sociedade grega também foi
evoluindo, e muitas atividades localizadas que envolviam comércio começaram
a surgir, tais como pequenas operações de varejo.
1.1.2 -A Entrada na União Europeia
Grécia tornou-se um Estado independente em 1829, quando se separou
do Império Otomano. Após a sua emancipação, a Grécia conquistou muitas
das áreas vizinhas. Após estes anos de guerras e também de ação contra o
comunismo, a Grécia se aderiu à NATO (1952). Quinze anos depois, uma
ditadura entrou em vigor na Grécia. Esta ditadura militar tomou muitas
liberdades longe dos cidadãos gregos, e o rei foi forçado a sair. Em 1974, uma
república parlamentar foi criada e eleições democráticas ocorreram. Em 1981,
a Grécia entrou na Comunidade Europeia, hoje conhecida como a União
Europeia. Em 2001, a Grécia tornou-se membro da União Económica e
Monetária Europeia, tornando-se o 12 º membro a aderir. Em 2010, a Grécia
viveu níveis muito graves e elevados de dívida, o que colocou o país em um
risco muito alto do chamado “default”, elevando a tensão dentro da UE, e
especialmente com a União Económica e Monetária (UEM).
Nos fatos mais recentes e relevantes, deve-se notar que a Grécia
começou seus esforços para entrar na Comunidade Europeia durante a década
de 1960 com o Acordo de Associação entre a Grécia e a CEE. No entanto, o
planejamento grego e as visões não se concretizaram por causa da ditadura
estabelecida na Grécia, em 1967, que durou até 1974. Quando a democracia
foi restabelecida, o Governo grego pegou seus interesses da integração da
9
Grécia na União Europeia para se tornar um membro com plenos benefícios. A
Grécia apresentou a sua aplicação em 12 de julho de 1975 ao presidente da
União Europeia, do Conselho de Ministros e Ministro dos Negócios
Estrangeiros da Irlanda (G. Fitzgerald) (MFA).
Depois de negociações significativas, a Grécia tornou-se parte da União
Europeia em 1981. Durante suas duas primeiras décadas Grécia lutou para
integrar a política da UE importante para seus assuntos econômicos, e muitos
vizinhos europeus duvidaram de que a Grécia poderia cumprir as metas da UE
e seus mandatos. Além disso, um memorando foi apresentado (1982) para
reestruturar a economia grega, com a ajuda da EU. "A Comissão Europeia
reconheceu apenas o segundo pedido, bem fundamentada, que foi realmente
satisfeita por meio dos Programas Integrados Mediterrânicos (PIM), aprovado
em 1985 (AMF)". O IMP foi muito mais eficaz, e a forma como eles foram
apoiar a Grécia, em nome da UE, foi mais credível. Pela primeira vez, a Grécia
mostrou um esforço para reestruturar a política econômica do país. Estes
fundos eram conhecidos como o "pacote Delors."
Grécia começou a mostrar um nível ainda maior de seriedade na
integração das políticas da UE em seus sistemas econômicos e políticos, a
partir de 1998. Eles adotaram diversas medidas "para apoiar o modelo federal
de integração, bem como o desenvolvimento de uma política conjunta em
novos departamentos (educação, saúde, meio ambiente e) O reforço das
instituições supra-nacionais (Comissão, Parlamento) e o desenvolvimento de
uma política externa e de segurança comum da União (MFA)." As medidas
mencionadas acima são fatores-chave para qualquer país que quere formar
parte da UE.
Apesar de todas as ações positivas tomadas pelo Governo grego,
muitos fatores negativos permaneceram. Esses fatores incluem o desempenho
económico que foi muito abaixo da média dos países membros da UE, e de
instabilidade política na Grécia.
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Desde 1996, a Grécia tem vindo a tentar integrar plenamente na União
Europeia, na sequência de um "modelo federal", e seguindo os princípios
estabelecidos no Tratado de Maastricht. A Grécia adoptou o euro e tornou-se
parte da União Económica e Monetária (UEM) em 2002.
1.1.3 –A Situação Política
Muitas vezes, uma crise econômica se refere a uma situação política
difícil. Não sempre ocorre, mas podemos geralmente encontrar algum tipo de
correlação. Foi descoberto que as instituições gregas tentaram se lucrar com
suas operações em vez de apenas tentar fazer o que fosse necessário. Existe
também produtividade menor do que é considerado nível óptimo, o que levou a
um sistema muito ineficiente.
Há muitos outros tópicos relacionados importantes, assim, como os
protestos e revoltas que vem ocorrendo nas ruas e a pressão da opinião
pública contra a Política Agrícola Comum proposta pelo governo. Esta política
é vista por alguns como injusta, e que irá beneficiar principalmente as grandes
empresas. Não só o setor agrícola tem saído para as ruas, mas também os
alunos. O principal motivo de protesto é que a fundação de universidades
privadas, a abolição do direito de asilo, o reconhecimento de diplomas de
universidades públicas, a divisão da graduação em dois ciclos, a criação de
novas taxas, salários e condições de trabalho dos professores (Socialistworld).
1.2– A Economia Grega
1.2.1-Poder de Compra e PIB
A Grécia tem uma economia mista capitalista com um sector público que
representa cerca de 40% do PIB. Alguns especialistas argumentam que grande
parte do setor público da economia da Grécia está prejudicando o
11
desenvolvimento econômico. Além disso, deve notar-se que o sector agrícola
grego é responsável por 20% da força de trabalho. A economia grega ainda
coloca um peso muito importante na sua agricultura, especialmente no
comércio de produtos como trigo, milho, cevada, beterraba, azeitonas, tomate,
tabaco, batatas, carne, produtos lácteos e vinhos. Cerca de 60% da força de
trabalho está empregada no setor de serviços e os restantes 20% na indústria.
Áreas-chave onde a força de trabalho é empregada incluem alimentos e
tabaco, têxteis, produtos químicos, produtos de metal, de mineração e de
petróleo e construção.
O poder de compra geralmente é medido pelo produto interno bruto
(PIB), que mede o valor de todos os bens e serviços finais produzidos dentro
de uma nação em um dado ano (Indexmundi).
O Produto Interno Bruto (PIB) na Grécia cresceu 0,8 por cento no
primeiro trimestre de 2011 em relação ao trimestre anterior. De 2000 até 2010,
a média do Grécia crescimento trimestral do PIB foi de 0,56 por cento atingindo
um máximo histórico de 2,81 por cento em março de 2003 e um baixo então
recorde de -1,71 por cento em junho de 2010 (Tradingeconomies).
Note também que o turismo constitui 15% do PIB. Cerca de 20% da
força de trabalho é composta de imigrantes que realizam trabalhos não
qualificados e agrícolas. A Grécia é um dos principais beneficiários da ajuda da
Gráfico 1: PIB Grécia
12
UE, cerca de 3,3% do PIB anual (CIA Factbook). A economia grega cresceu a
4% constante de 2003 até 2007. Este crescimento foi parcialmente
impulsionado por gastos com infraestrutura relacionada com a Olimpíadas de
Atenas 2004. O crescimento no período de 2003 a 2007 também foi
enriquecido com a facilidade das condições de crédito, o que ajudou a
alimentar a economia, e as despesas dos consumidores aumentou. O aumento
dos gastos dos consumidores e o crédito fácil, assim como os gastos de infra-
estrutura resultou num grande aumento da dívida pública e privada nos últimos
anos. Em 2009, a economia grega começou a ter quedas bruscas de seu
crescimento, e a economia entrou em recessão. Esta recessão foi impactada
por uma combinação de vários fatores, e de certa forma foi impactada por a
crise financeira e desaceleração econômica em outras partes do mundo
durante 2007 até o presente. As condições de crédito começaram a mudar.
Além do impacto da crise financeira, o governo grego não foi capaz de
controlar seu déficit crescente, causado pela queda das receitas do Estado, e o
aumento dos gastos do governo. A economia experimentou um decréscimo de
2% em 2009, e quase 5% em 2010. Desde que a Grécia sofreu uma contração
de sua economia, começou a violar o Crescimento padrão estabelecido pela
UE assim como o Pacto de Estabilidade, que estabelece um critério do déficit
público não superior a 3% do PIB. A Grécia não cumpriu este critério entre
2001 e 2006, mas finalmente conseguiu esse nível em 2007-08, antes de
ultrapassa-lo novamente em 2009, com o déficit atingindo 15,4% do PIB (CIA
Factbook). Algumas medidas foram tomadas imediatamente para tentar
atender a esses acordos, no entanto, em 2009 o déficit foi ainda 9,4% do PIB.
1.2.2 -A Relação da História Econômica Grega recente com a Atual Crise da
Dívida e Sua Evolução
Desde a adopção do euro, a Grécia aumentou a sua dívida de forma
significativa. Até 2009, o déficit foi de 13,6% do PIB e a dívida pública
aumentou para 115% do PIB (FMI). O FMI afirma em sua página na Internet
que, apesar de importantes medidas foram tomadas, a dívida vai aumentar até
150% do PIB até 2013.
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A economia grega é fortemente apoiada pelos seus serviços. Devido à
recessão global neste sector tem visto um declínio enorme. Além disso, os
gastos do setor público da Grécia cresceu, enquanto a receita caiu. Por causa
da crise global, a atividade econômica sofreu um declínio que significou
aumento do desemprego. Isso agravou a situação fiscal.
1.3 – 2010 Crise da Dívida
1.3.1- Causas: fiscais, monetárias e outas, e Desenvolvimento da Crise
Muitos fatores impactaram a recente crise da dívida grega. No entanto,
as principais foram a dívida pública, os altos níveis de inflação e as altas taxas
de desemprego.
Os últimos relatórios divulgados pelo Governo grego para 2010
mostraram que o desemprego foi de 14,2%. De 1980 até 2010, a taxa de
desemprego na Grécia tinha sido em torno de 10%, chegando a 12,5% em
outubro de 1999 e seu mais baixo de 6,30% em abril de 1990
(Tradingeconomics).
Muitos países que estão lutando as tem mesmas características. Por
exemplo, na Grécia, há um grande problema com o aumento da idade média
da população, devido à diminuição das taxas de fertilidade e aumento da
longevidade de idade, causa um estresse na econômica da Grécia- (Na
verdade, Apêndice 1 mostra que a idade média da população grega aumentou
Gráfico 2: Taxa de Desemprego Grego
14
de 39,7 anos para 41,2 anos apenas no período de 2003 a 2007). Há também
problemas estruturais.
Como um lembrete eu gostaria de mencionar os componentes do PIB,
que mostram a evolução dos componentes gregos. Vários componentes
significativos do PIB têm impacto na evolução da crise grega atual da
económica e da dívida. Consumo doméstico privado é analisado primeiro. Nos
últimos anos, tem diminuído significativamente. Outro componente do PIB são
as exportações da Grécia.
Como podemos ver na representação gráfica acima, se mostra uma
tendência geral decrescente. Porque o consumo privado e as exportações
diminuíram e a idade média da população aumentou, o orçamento do governo
sofreu graves impactos negativos. Tais impactos negativos sobre o orçamento
grego significaram um aumento aa quantidade de dívida grega e nas taxas de
juros a pagar sobre o aumento da dívida pública grega. Declínios no consumo
privado -não necessariamente significam aumentos do orçamento do Governo-
no entanto, a redução do consumo leva a menores receitas varejistas que
levam à diminuição das receitas fiscais para o governo.
Gráfico 3: Exportações da Grécia
15
Nós ainda temos que explicar como o PIB grego aumentou se os outros
componentes analisados acima tem seguida uma tendência de queda até
agora. A explicação é a principal razão que pode ser associado a esta "bolha
econômica", e que é a construção.
Como podemos ver no gráfico, a economia grega vinha experimentando
um boom econômico. Particularmente nos anos 2002-2004. Parte do "boom"
pode ser explicada por um aumento na atividade de construção impulsionada
pela construção da infraestrutura para suportar a Olimpíada 2004. Entretanto, a
construção pode levar a aumento da pressão inflacionária. E havia também
uma grande diminuição no desejo de compra de casas de 2005 a 2007.
Conforme mostrado no site do Instituto de Estatística grego, podemos ver que
os preços da domicílio subiram a uma taxa de 10% anualmente de 2005 a
2007. A economia grega experimentou tanto um aumento na dívida ativa e as
pressões inflacionárias como um "boom" durante meados de 2000 e agora
está experimentando umas condições de "bust". O Governo reconheceu que o
setor público na Grécia é muito grande e caro e tem causado essa dívida do
governo a aumentar (FMI).
Gráfico 4: Construção na Grécia
16
Na tabela acima, podemos ver os saldos da dívida crescentes da
economia grega. Este aumento da dívida é em parte devido ao desequilíbrio
nas contas comerciais, e da incapacidade do Governo grego para controlar a
inflação. Por definição "a inflação é um aumento do nível geral de preços de
bens e serviços em uma economia durante um período de tempo" (Wikipedia).
Se os preços sobem, é um sintoma comum que as pessoas criam dívida. É
verdade que, quando a adesão à União Europeia, o estado perdeu um pouco o
controle monetário e, por esta razão, algumas pessoas argumentam que a UE
deveria ter sido uma união política antes da adopção do euro como moeda
única. No entanto, não podemos culpar a UE do déficit grego. As metas de
inflação do Banco Central Europeu são de 2%, algo que a Grécia não cumpriu,
na verdade a Grécia viveu altos níveis de inflação de cerca de 12% no período
de 2007.
Em 2008, o Governo grego estabeleceu metas para reduzir seu déficit
para 1,7% do PIB em uma tentativa de ter um equilíbrio em suas contas
comerciais até 2010. Alguns estavam otimistas neste momento, no entanto,
olhando para os dados de hoje, podemos concluir que a Grécia teve um tempo
difícil para alcançar esses objetivos. Apesar das medidas tomadas pelo
Governo grego, incluindo aumentos de impostos que quase duplicaram as
receitas do Governo, em comparação com anos anteriores.
Gráfico 5: Dívida do Governo grego
17
O ministro das Finanças, George Alogoskoufis, previu um crescimento
econômico de 4% para 2008. No entanto, em parte devido à volatilidade da
economia global foi impossível de atingir.
Em 2008, o crescimento econômico grego teve uma tendência
decrescente. Além disso, por outras razões incluindo as mencionadas no início
deste artigo, e devido à crise econômica mundial e os impactos de crédito, as
condições de crédito na Grécia a cada vez mais difíceis.
É importante prestar atenção para os mercados de ações também. Os
mercados de ações evoluem com a economia, e foi um bom componente para
analisar a crise. O “Athens Stock Exchange” (ASE) é o principal índice do
mercado de ações, na Grécia. Foi criado na negociação de 1876. A ASE é uma
subsidiária da “Hellenistics Exchange SA”, cujas ações estão listadas na
ATHEX (Wikipedia). A ASE caiu 232 pontos, ou 15,62 por cento durante os
últimos 12 meses. De 1987 até 2011, o valor médio de mercado ASE foi de
2.019,58 pontos atingindo um máximo histórico de 6.355,04 pontos em
setembro de 1999 e um recorde de baixa de 97,36 pontos em janeiro de 1987.
Gráfico 6: Mercado de Ações Grego
18
1.3.2–Medidas Tomadas
O governo grego percebeu que suas entidades fiscais precisava de uma
mudança drástica, a fim de encontrar o seu equilíbrio financeiro. O FMI tentou
criar um programa que afetaria todos os níveis da sociedade, e ao mesmo
tempo proteger os grupos mais vulneráveis.
O programa do governo também inclui políticas pró-crescimento para a
reforma de setores cruciais como a administração fiscal, mercado de trabalho,
o setor de saúde, e da gestão das finanças públicas (FMI).
A razão pela qual estas abordagens foram levados era fazer a economia
grega transparente e, lentamente, eliminar a corrupção. Se o governo grego faz
sua economia transparente vai ser mais competitivo e eficiente no longo prazo.
Se uma economia é mais eficiente e competitiva os investidores
nacionais e estrangeiros vão novamente confiar nos mercados. Como afirma o
FMI o objetivo final é restaurar a economia e o crescimento durável.
Sobre a política fiscal, o programa tem medidas duras. A maioria delas
são destinadas a reduzir os gastos do governo e aumentar a receita. Também
foi importante para renovar o setor público e para torná-lo mais eficiente.
Medidas fiscais para reduzir os gastos do governo, de 11 por cento do PIB em
três anos serão adicionadas em cima de 5 por cento do PIB em medidas já
tomadas no início deste ano pelas autoridades, para um total de 16 por cento
do PIB. O ajuste é projetado para obter o déficit público para menos de 3 por
cento do PIB em 2014 (de 13,6 por cento em 2009) e começam a baixar o
radio da dívida em relação ao PIB a partir de 2013 (FMI).
As medidas fiscais incluem a redução de salários no sector público e
pensões. A partir de hoje, estas duas despesas constituem 75% do total da
despesa pública na Grécia. Crescimento em direitos na Grécia tem sido muito
maiores em comparação a média da zona euro e uma das principais ameaças
sobre o orçamento do Governo. A receita também será aumentada (por
19
exemplo, através de um aumento do IVA e alguns impostos especiais de
consumo e esforços para melhorar a arrecadação de impostos).
Em 2009, a crise da dívida grega estava começando a preocupar o FMI.
E mesmo que eles poderiam resgatar a Grécia e obter fundos externos temia-
se que isso levaria o FMI a uma posição em que, se necessário, teria de ajudar
outros países. Como se observa, os países como a Irlanda, Portugal e
Espanha foram, na verdade, à espera de um resgate do FMI, enquanto
enfrentando alguns dos mesmos padrões do que a Grécia fez; eles se
mudaram para uma crise econômica devido a um desequilíbrio em suas contas
de comércio e uma enorme dívida pendente.
Outro grande problema que existia em 2008 foram as diferenciais de
rendimento. Esta é a taxa de juros que o governo nacional tem de pagar ao
pedir dinheiro em comparação com outros países da UE. Isto significava que,
em 2008, o dinheiro dado pelo governo grego, e não necessariamente em
dinheiro, que poderia ser na forma de títulos, estava sendo vendido a um preço
muito mais baixo. No entanto, esses rendimentos dos títulos eram muito
maiores do que em outros países, como a Alemanha. Preços mais baixos e
maior retorno foram exigidos pelos investidores na dívida grega, devido à
percepção / realidade de maior risco e menor credibilidade. Isso exacerbou a
crise da dívida na Grécia.
*(Leitura extra http://blogs.wsj.com/marketbeat/2011/04/27/greek-bond-yield-spreads-widen-
restructuring-chatter-grows/
Outra medida importante tomada em 2008 foi a reforma das pensões.
Algumas pessoas argumentam que, devido ao envelhecimento da população, a
Grécia vai acumular déficits em 15 anos de quase 250 milhões de euros e que
o sistema entraria em colapso. Os cidadãos gregos não aceitam facilmente
essa redução de pensões. As medidas tomadas a as alterações incluídas nos
tipos de pensões, a idade de reforma, a eliminação de pensões especiais e
suplementares, e da introdução de incentivos para promover uma
aposentadoria mais tarde.
20
Outra abordagem tomada pelo governo grego para reduzir a dívida foi a
privatização. Em 2008, a Grécia tem leiloado participações nos maiores portos
da Grécia em Pireu e Salónica. Também foi vendida a OTE (uma empresa de
telecomunicações). O gabinete grego também insistiu na privatização de
algumas empresas estatais, como os bancos de poupança postal ou o
Aeroporto Internacional de Atenas.
Durante 2009, as coisas continuaram a piorar e o governo manteve
elevando sua dívida. “The Economist” publicou em um artigo indicando que o
governo grego está a publicar estatísticas muito confiáveis sobre a economia.
Após as eleições, em outubro, o déficit do governo grego permaneceu em uma
tendência negativa. Em 2009, o déficit do governo grego foi estimada em
quase 13% do PIB.
Mais uma vez, o governo grego se levantou e tentou implementar
medidas para reduzir o déficit. Em 2009, o Conselho colocou como prazo o 27
de Outubro de 2009 para a Grécia realmente tomar medidas específicas para
mostrar algum progresso sobre como planejava reduzir o seu défice até 2010.
No entanto, se olharmos para o gráfico a seguir, vamos observar como não
havia muito progresso em termos do PIB parte da equação do déficit.
Gráfico 7: GPD Grécia
21
A inflação também foi ainda uma questão fundamental, e em
comparação com outros países da UE níveis de inflação na Grécia manteve-se
muito alto.
O déficits permaneceu muito alto desde o final de 2007 até o final de
2008 em comparação com outros países da UE. Em 2008, uma alta da inflação
levou a uma economia muito fraca, dependente de outros países. Além disso,
qualquer volatilidade sofrida, nos países vizinhos, aumentaram o sofrimento na
Grécia. A razão é porque a maior parte da dívida é detida por estrangeiros, o
que significa que a Grécia está exposta a quaisquer pressões feitas por
investidores estrangeiros.
Gráfico 8: Grécia & EU 16 Comparação de Índice de Preços
Gráfico 9: Déficit da Grécia em conta corrente
22
Para corrigir este déficit, a Grécia deverá implementar uma
desvalorização interna, porque se não as consequências serão piores e
provavelmente irreversível a longo prazo. Não só uma desvalorização interna é
necessária, mas também medidas mais eficazes para reduzir o déficit . Era
óbvio que neste ponto a Grécia não estava melhorando seu desempenho
econômico e que estava começando a causar alguma tensão com o BCE e a
Comissão Europeia. Estas entidades argumentaram que o governo grego não
tinha aproveitada a liquidez que havia sido dada. Grécia também não tinha
implementado uma política eficaz para melhorar o sistema financeiro. No final
de 2010, o ministro das Finanças confirmou os piores temores dos
especialistas em relação ao déficit grego e a dívida. Mesmo que suas políticas
destinadas a reduzir o déficit de 12,7% do PIB para 9,1%, a Comissão
Europeia afirmou que o déficit grego foi de 12,2%, e a dívida pública de 120.8%
do PIB, que, na verdade, aumentou de 113,4%.
Para apoiar estas medidas, a Grécia foi fornecido com um empréstimo
por seus países vizinhos e o FMI. Os países da área do euro forneceram € 80
bilhões e o FMI € 30 bilhões, o que representa um total de € 110 bilhões (cerca
de $ 145 bilhões).
Este programa faz 4,8 bilhões (cerca de € 5,5 bilhões) imediatamente
disponíveis para a Grécia do FMI, como parte de um financiamento conjunto
com a União Europeia, para um combinado € 20,0 bilhões em apoio financeiro
imediato. Em 2010, o financiamento do FMI total vai ascender a cerca de € 10
bilhões e será uma parceria com cerca de € 30,0 bilhões comprometidos pela
UE (FMI).
Agora, na crítica surgem questões sobre como a Grécia vai pagar todo
esse dinheiro. Também é importante entender que, apesar de várias medidas
estão sendo implementadas a recuperação da Grécia não é garantida.
23
1.3.3–Risco de Inadimplência
É difícil dizer se a Grécia vai pagar os seus empréstimos ou não. Depois
de olhar para os sistemas bancários na Grécia atual, pode-se argumentar que
a capitalização do sistema bancário grego é satisfatória. É um sistema bancário
tradicional, que não foi exposto a produtos tóxicos que tinham ameaçado
alguns outros sistemas bancários (FMI).
Um dos principais objetivos dos programas apoiados pelo FMI é garantir
que os bancos permanecem capitalizados e líquidos, sendo capaz de
responder em caso de emergências. O Fundo de Estabilidade Financeira foi
criado no âmbito do programa, a fim de "assegurar um nível de capital próprio
do banco, mesmo em circunstâncias desfavoráveis (FMI)", com capital de US $
10 bilhões.
A decisão do BCE de refinanciamento para ajudar a Grécia também é
um backup e deve reduzir a tensão sobre a crise financeira e o risco de
inadimplência.
1.3.4–Os Opositores as Políticas Feitas
Nos anos de 2009 e 2010, muitos países ainda argumentaram que a
Grécia não estava no caminho certo na implementação de medidas de reforma.
Além disso, o FMI expressou a sua opinião e afirmou que "O programa
não irá permanecer na pista sem uma revigorarão determinada das reformas
estruturais nos próximos meses (The Economist)." Depois da afirmação do
FMI, o ministro das Finanças veio a tomar algumas abordagens drásticas tal
como a consideração de acabar com alguns funcionários do setor público.
Mesmo que as entidades internacionais e europeus estão apoiando as
reformas estruturais gregas, alguns argumentam que é difícil monitorar o
progresso. Apesar de a Comissão Europeia, BCE e FMI vai rever a cada 3
meses, alguns economistas argumentam que não será suficiente.
24
Como já analisado, podemos concluir que a Grécia está passando por
um de seus piores momentos de sua história econômica. Não está claro como
a Grécia vai pagar seu empréstimo de US $ 110 bilhões e como vaiajustar suas
instituições financeiras com as exigências da UE.
A Grécia aumentou seu consumo, e aprovou as condições de crédito
muito fácil, o que causou no país a criação do que a princípio foi considerado
uma bolha em 2009, e que se transformou em uma grave crise.
1.4–Conclusão
Para concluir, é importante mencionar que a Grécia está em uma
situação muito difícil, que teve influências que vão de volta para a adopção de
uma moeda única. A partir de 2009, o déficit público foi de quase 14% do PIB e
a dívida pública aumentou para 115% do PIB. A previsão é que em 2013 a
dívida será em torno de 150% do PIB, antes que o país começa a sua
recuperação e veja prosperidade.
Nos últimos anos, o governo grego diminuiu suas receitas, enquanto a
despesa pública aumentou. Além disso, a Grécia tem visto maiores
consequências devido à recessão global. O desemprego na Grécia subiu para
12%.
O FMI e a Comissão Europeia estão a ajudar a Grécia, com um plano
para reestruturar suas instituições financeiras com vários objetivos a longo
prazo. Essas metas incluem a estabilidade, a inflação controlada e crescimento
econômico estável.
25
CAPÍTULO II
PORTUGAL
2.1 – História da Economia de Portugal
2.1.1 – A Evolução Da Economia Portuguesa
Portugal é conhecido como o Estado Europeu mais antigo. Portugal
formou seu Reino, em 1139, e foi reconhecida em 1143. O Império Português
mais longo começou no século 15 e durou até a Revolução dos Cravos, em
1974, "um golpe de Estado, que resultou em Portugal a concessão da
independência aos seus territórios ultramarinos." Durante este período, a
economia Portuguesa foi baseada no comércio e extração de matérias primas
de suas colônias (Wikipedia). Portugal tinha conexões significativas com a
Ásia, com a qual trocava produtos e materiais, tais como a cana-de-açúcar,
corantes, madeiras e ouro. Comércio com a África e especialmente América do
Sul também foi muito importante para a economia de Portugal. O Brasil foi uma
colônia de Portugual até 1822, quando conseguiu a independência.
Portugal tinha territórios em África (Angola e Moçambique), cujas
economias cresceram rapidamente durante a década de 1920 através do golpe
militar de 1974. Esses territórios produziram óleo, café, algodão, castanha de
caju, coco, madeira, minerais (incluindo diamantes), metais (incluindo ferro e
alumínio), banana, citrinos, chá, sisal, cerveja, cimento, peixe e outros produtos
do mar, carne bovina e têxteis (Wikipedia).
Na década de 1950 a economia Portuguesa começou a prosperar
novamente. Sua economia cresceu a partir de então, até 1950 1973. Este
período de crescimento econômico foi importante porque estabeleceu
competitividade com outros países europeus e a possibilidade de integração
com eles em um mercado comum.
26
Durante meados do século XX, não havia salário mínimo e os sindicatos
foram proibidos. Após as guerras coloniais em África durante os anos 1960 e
1970, no entanto, mudanças sociais significativas ocorreram. As mulheres
entraram na força de trabalho em números significativos, e as condições de
trabalho melhoraram em geral, incluindo uma pensão mensal para os
trabalhadores rurais.
Durante este período de prosperidade econômica os meios de produção
e padrões de consumo mudaram. Emigração aumentou, o turismo surgiu como
uma indústria, e o investimento estrangeiro era uma parte importante do
desenvolvimento econômico. As mudanças tecnológicas também afetaram a
economia.
Antes de um golpe militar no dia 25 de abril de 1974 chamado de
Revolução dos Cravos, Portugal registrou um nível muito rápido de
crescimento em comparação a outros países europeus. O poder de compra do
indivíduo aumentou, e, portanto, o consumo também. As pessoas também
começaram a investir em bens duráveis e de consumo. O governo no poder,
criou uma política econômica que apoiou corporações na criação de uma
grande rede de negócios. Esta política de poder econômico estava
concentrada em poucas empresas e indivíduos. Alguns exemplos são Antonio
Champalimaud, cuja família fundou o Banco Totta & Açores, Banco Pinto &
Sotto Mayor, Secil e Simpor. Grandes corporações com foco na produção de
produtos e serviços como cimento, produtos químicos, petroquímicos,
agroquímicos, têxteis, cerveja, bebidas, metalurgia, engenharia naval e elétrica,
seguro, fermento, papel, turismo e mineração (Wikipedia). Empresas de menor
porte focadas em produtos têxteis, cerâmica, porcelana, vidro e cristal, de
madeira projetado, conservas de peixe, e turismo. Algumas áreas, como o
Algarve, tornaram-se importantes destinos turísticos no início dos anos 1960.
Durante os anos 1970, a maioria das áreas rurais ainda se concentrava na
agricultura.
27
2.1.2 – Entrada na União Europeia
Portugal entrou à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1986,
antes de se tornar um membro da União Europeia (UE). A adesão à UE
significou mudanças significativas na sua economia. Empresas portuguesas
eram agora capazes de penetrar nos mercados estrangeiros com dificuldade
mínima, o que melhorou significativamente a economia do país.
Em 1996, Portugal era um dos fundadores da Comunidade de Países de
Língua Portuguesa (CPLP). A CPLP é "uma organização intergovernamental
para a amizade entre países lusófonos (de língua portuguesa), onde o
Português é uma língua oficial (Wikipedia)." É importante mencionar este
assunto, porque países como Brasil, Moçambique, ou Angola pertencem a ela.
Em 1999, Portugal incorporou o euro. No 5 de julho de 2004, José
Manuel Durão Barroso, então primeiro-ministro de Portugal, foi nomeado
presidente da Comissão Europeia, o cargo mais poderoso na União Europeia.
No dia 13 de dezembro de 2007, o Tratado de Lisboa foi assinado pelos
estados membros da UE, mas não foi eficaz em Portugal até o dia 01 de
dezembro de 2009. O Tratado de Lisboa reestruturou as instituições da UE,
tornando-as mais modernas (Europa). Com este Tratado, a Comunidade
Europeia passou de 15 para 27 membros. Novas regras foram estabelecidas
de modo a responder às necessidades de todos tentando se tornar mais
transparentes e democráticos e mais eficaz com "simplificados métodos de
trabalho e regras de votação (Europa)."
Portugal seguiu a crise econômica mundial no final do ano 2000,
sofrendo uma grave crise financeira. O FMI e o Fundo Europeu de Estabilidade
Financeira (FEEF) forneceu fundos e conselhos que salvaram a economia
Portuguesa e ajudaram o país a reestruturar suas instituições financeiras. Será
mostrado nas seções seguintes, que o resgate foi de curta duração.
28
2.1.3 – Situação Politica
Após o golpe militar, em 1974, Portugal adoptou uma democracia
parlamentar. Anteriormente Portugal sofria de situação muito autoritária, que
evoluiu para um governo militar provisório que finalmente se transformou em
uma democracia parlamentar. Portugal assinou uma constituição em 1976, que
posicionou o governo militar sob controle civil; reduziu os poderes do
presidente, e promoveu uma democracia liberal, para que os cidadãos
desfrutaram de uma liberdade maior. Após a adesão à UE em 1986, Portugal
foi integrado com estados membros da UE, tanto política como
economicamente.
O Governo Português está dividido em quatro partes principais: a
Presidência, o primeiro-ministro e do Conselho de Ministros (referido como "o
governo"), a Assembleia da República (Parlamento), e do Judiciário. O
primeiro-ministro é o chefe do governo e é proposto pela assembleia por parte
do presidente. O primeiro-ministro escolhe o Conselho de Ministros.
Açores e da Madeira, duas regiões autônomas do país, tem uma
constituição independente criada em 1980 com o Governo da Região
Autónoma dos Açores.
O primeiro-ministro José Sócrates renunciou em 11 de março de 2011,
após cerca de seis anos de serviço " depois de o plano de seu governo de
minoria de austeridade foi rejeitado pelo parlamento" (CIA Factbook), ele
deixou o cargo três meses depois. Durante seu mandato, o desemprego e o
défice subiu para além dos limites estabelecidos para a zona do euro. Este
limite é de 3% do PIB. Durante seu mandato, Portugal aceitou um resgate
apoiado pela União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Estas
mudanças negativas mostraram que o Governo Português estava indo uma
direção mais conservadora. Com a eleição do socialdemocrata Aníbal Cavaco
Silva transformou-se em uma realidade. Ele foi eleito como presidente
Português no dia 23 de janeiro de 2011, com 53% dos votos (CIA Factbook).
29
2.2 –Economia de Portugal
2.2.1 – Poder de Compra e PIB
Depois de Portugal entrar na União Europeia, a economia Portuguesa
tornou-se mais baseada em serviços. Como uma forma de integração de
fronteiras abertas o turismo cresceu. Além disso, muitas empresas estatais
foram liberalizadas. As mais importantes foram as instituições financeiras e
empresas de mídia.
Portugal entrou na União Económica e Monetária (UEM) em 1998 e
começou a usar o euro no dia 1 de Janeiro de 2002. Depois de Portugal
adoptar o euro, o crescimento econômico Português sofreu. A economia
contraiu 2,6% em 2009 e cresceu apenas 1% em 2010. PIB per capita (2011)
foi de US $ 23.000, que classifica Portugal 57 do mundo, e 18 entre os
membros da UE.
Portugal tem um sistema educacional muito pobre e "um mercado de
trabalho rígido" (CIA Factbook), ambos podem ter inibido um desenvolvimento
econômico mais rápido. Como acontece em muitos outros países, o
investimento direto estrangeiro caiu, com os investidores se voltaram para os
produtores de baixo custo na Europa Central e Ásia. Tal como a Grécia,
Portugal perdeu a sua competitividade em relação a outros membros da UE, o
desemprego aumentou, e a dívida pública aumentou para níveis perigosos.
Para tentar reduzir o déficit, o governo tem implementado medidas rigorosas, o
que serão explicadas mais adiante nesta monografia.
30
O gráfico acima ilustra que, em 2001 - e grande parte de 2002, o PIB
expandiu, no entanto, em 2002, diminuiu quase 2% (em base anual) no 4º
trimestre, começando uma contração que durou cerca de um ano. A partir de
2004 - a 2008, o PIB cresceu, chegando a uma taxa de crescimento de quase
3% no 1 º trimestre de 2007. No final de 2008, a economia começou a sofrer
uma severa contração, diminuindo até uma taxa de quase -4% no 1 º trimestre
de 2009. Em 2010, Portugal teve um crescimento positivo em resposta a
medidas tomadas.
2.2.2 – PIB
Durante o período 2002-2004 o Governo Português foi capaz de manter
o défice orçamental abaixo dos 3% do PIB, seguindo as regras de estabilidade
da zona do euro. No entanto, em 2005 o défice de Portugal foi de quase 6%. O
governo foi forçado a fazer alterações. O governo de Sócrates reduziu o défice
para 4,1% em 2006 ", principalmente por meio de medidas de geração de
receita, incluindo a aplicação crescente de impostos mais altos" (EUA.
Departamento de Estado). Em 2007, o déficit foi reduzido para 3,1% do PIB,
mas em 2009 foi-se para 10,1%. Devido às medidas estruturais tomadas, o
Gráfico 10: PIB de Portugal
31
déficit diminuiu no período 2007-2009, mas, em 2010 e 2011, quase triplicou
em relação ao nível de 2009. A dívida total acumulada de Portugal é de 4,6%
do PIB.
Quando Portugal entrou na UE, perdeu o poder na política monetária. A
perda desse instrumento de política deixou o país mais vulnerável às
mudanças econômicas. A crise global afetou a economia Portuguesa, com
efeitos previsíveis sobre o déficit.
2.3 –Crise da Divida 2010
2.3.1 -Causas: Fiscais e Monetárias e Desenvolvimento da Crise
Como muitos outros países, Portugal foi vítima de queda das tendências
econômicas globais a partir de 2007. Em 2011 o desemprego foi 14%, 2010 o
desemprego foi de 10,8%, 1,3% maior do que em 2009 e 3,1% maior que em
2008, (CIA Factbook).
Aproximadamente 75% do PIB Português vem do setor de serviços, em
especial do turismo. O setor de serviços também inclui o serviço público,
imobiliário e bancário e financeiro. Após a entrada à UE e à expansão para a
Gráfico 11: Desemprego Portugal
32
Europa Oriental, Portugal perdeu a sua vantagem competitiva de custos
trabalhistas mais baixos ", particularmente nos setores de manufatura e da
agricultura" (EUA. Departamento de Estado).
O primeiro-ministro José Sócrates e o seu governo tentou implementar
um programa de modernização para promover o desenvolvimento econômico.
O governo de Sócrates tentou passar de um modelo de consumo público e
investimento público para um governo centrado nas exportações, investimento
privado e desenvolvimento do setor de alta tecnologia.
É importante mencionar que a atual crise económica em Portugal não é
o resultado de um declínio na construção, como foi em grande parte no caso
da Espanha e da Irlanda. Portugal nunca teve um boom imobiliário. Os
problemas portugueses podem ser explicados, assim como da Itália, por
causas de longo prazo.
O problema principal parece residir no facto de Portugal não alterar suas
políticas suficientemente em resposta as mudanças na economia mundial.
Portugal perdeu a sua competitividade, portanto, não foi crescendo tão rápido.
Portugal também sofreu uma perda de poder de compra. As taxas de
inflação de Portugal tem sido maiores do que as de outros países, e porque
todos os países da zona do euro tem uma taxa fixa de câmbio, o euro compra
menos em Portugal do que iria comprar em outro lugar. Uma boa maneira de
mostrar isso é usando a taxa de câmbio real (REER). A REER indica o valor de
um país individual moeda em relação ao de outros países, o valor ajustado
para refletir as diferenças nos níveis de preços entre os países.
O gráfico abaixo, recuperado de Eurostat mostra que Portugal está nos meio
por REER. Um aumento no valor do índice significa uma perda de
competitividade.
33
Olivier Blanchard, identifica as causas dos atuais problemas econômicos
portugueses em um artigo intitulado "Ajuste dentro do Euro:.O caso difícil de
Portugal" Blanchard argumenta que, de 1995 a 2001, o PIB de Portugal
cresceu rapidamente e o desemprego diminuiu, assim como o déficit do
balance comercial. Depois de 2001, a situação virou. Blanchard atribui o
crescimento antes de 2001, para a preparação da adopção do euro. Muitos
pensaram que isso ia impulsionar a economia Portuguesa. Os efeitos positivos
não ocorreram, no entanto, a partir de 2001 e desemprego aumentou. Isso
deveria ter traduzido em uma força de trabalho mais eficiente para manter a
competitividade. Menos pessoas estavam fazendo a mesma quantidade de
trabalho, que, por definição, deve ter querido dizer que eles estavam sendo
mais eficientes, mas era óbvio que menos trabalho estava sendo feito. "As
pessoas estavam otimistas sobre as mudanças que poderiam ocorrer com a
adopção do euro em 2001, mas os anos 2001-2005 não validaram esse
otimismo. Os gastos das famílias diminuiu, e a dívida aumentou. "As famílias
de Portugal começaram a poupar mais, em vez de consumir, o que causou
uma diminuição no crescimento econômico.
2.3.2 –Medidas Tomadas
A situação financeira obrigou o governo Português a instituir várias
medidas. Em 2010, as medidas de austeridade foram implementadas. Estas
Gráfico 12: REER 2001-2010
34
medidas incluem uma redução de salários no setor público, uma redução de
contratação de substituição, benefícios de pensão reduzida para
aposentadoria, e aumento de impostos.
Em 2010 e 2011, Portugal implementou um Programa de Estabilidade e
Crescimento, a fim de consolidar as finanças públicas. O programa incluiu
medidas como cortes nos salários dos funcionários públicos e a eliminação de
alguns serviços sociais. Além disso, as pensões foram congeladas em seus
níveis atuais e o valor acrescentado (IVA, um imposto sobre os produtores)
aumentou de 21% para 23%.
O 3 de maio de 2011, Portugal acordou com a Comissão Europeia, o
Banco Central Europeu e do FMI para um pacote de resgate de $ 111bilhoes,
em três anos. Este acordo forçou a Portugal a implementar medidas como a
privatização de empresas estatais e medidas para reformar seu mercado de
trabalho e do setor de justiça (EUA Departamento de Estado). O pacote foi
aprovado pela UE e pelos ministros das finanças da zona do euro em maio.
2.3.3- Risco de Default
O padrão de risco de pagamento de empréstimos é a principal
preocupação dos países da UE quando um Estado membro experimenta
crescimento económico. No entanto, o caso é diferente com Portugal. Portugal
é diferente de outros países submetidos a dificuldades econômicas, como a
Espanha e a Irlanda. Ao contrário deles, os seus problemas são problemas de
mais longo prazo, e não o resultado de um boom imobiliário. Este fato coloca
Portugal numa posição melhor, em alguns aspectos. Seus problemas a longo
prazo, potencialmente, tem soluções que agora podem ser implementadas. O
sector bancário Português precisava de uma modernização. Todos os bancos
públicos foram privatizados, exceto o Grupo Caixa Geral de Depósitos. Além
disso, vários alianças estratégicas internacionais bancarias apareceram para
competir no mercado Português, por exemplo, o a rede Portuguesa ATM, que
apareceu com produtos muito inovadores. O resultado da privatização
35
aumentou a integração com os sistemas bancários de outros membros da UE e
maior competitividade.
2.3.4- Os Opositores às Políticas Feitas
Quando foram tomadas medidas para reestruturar as instituições
portuguesas, a oposição apareceu. Várias greves foram organizadas, e o país
foi paralisado quando as medidas de austeridade foram aprovadas. Em
novembro de 2010, um dia de greve nacional foi proclamado por sindicatos de
trabalhadores. Eles afirmaram que as pessoas erradas estavam pagando as
consequências das medidas de austeridade, e estes argumentos continuam
hoje. Trabalhadores argumentaram que o desemprego era de 10% e que as
medidas de austeridade foram prejudicando os consumidores e reduzir os
gastos do consumidor.
Em 2011, o governo anunciou uma série de medidas de ajuste
(Xinhuanet), destinadas a reduzir o défice orçamental. Estas medidas também
não gostaram a oposição. Cerca de 20.000 manifestantes mostraram sua
resistência contra as medidas de austeridade em Bruxelas. "Os sindicatos
estavam preocupados com um plano de nova reforma, o Pacto Euro Mais,
previsto para ser adoptado pela UE (Xinhuanet)." Os sindicatos argumentam
que o plano iria prejudicar os trabalhadores e tirar muitos dos seus direitos.
2.4- Conclusão
Portugal está sofrendo uma grave crise financeira. Portugal entrou na
UE em 1986 e tem visto muitas mudanças em sua economia nas décadas
desde então, como a privatização de muitas empresas estatais. Portugal entrou
na UEM em 1998 e adotou o Euro no dia 1 de Janeiro de 2002.
Portugal tem um sistema educacional muito pobre e um antiquado
mercado de trabalho que impede a economia de crescer em um ritmo mais
rápido. Além disso, depois da Ásia abrir seu comércio, oferecendo custos de
trabalho mais baixos, Portugal perdeu uma importante fonte de vantagem
36
competitiva, baseada fortemente em seu papel como fornecedor de mão de
obra barata. Além disso, o mundo sofreu uma crise financeira que levou os
mercados em Portugal para baixo.
O governo foi obrigado a implementar medidas de austeridade e a
aceitar um programa de resgate oferecido por agências internacionais, a fim de
reestruturar sua economia e tentativa de voltar para a prosperidade e
crescimento.
37
CAPÍTULO III
CONCLUSÕES
3.1– Vantagens e Desvantagens Nas Medidas Propostas Para
Resolver Os Problemas Em Ambos Países
Em ambos países, o governo correspondente tentou incluir programas
com políticas pró-crescimento para reformar sectores cruciais como a
administração fiscal, mercado de trabalho, o setor de saúde, e da gestão das
finanças públicas (FMI). Também a Grécia e Portugal estão tentando alcançar
os níveis mais altos de transparência e menor corrupção. É positivo e
importante ter instituições transparentes a fim de ter que os investidores
confiem nessas instituições. Os investidores são os que apresentam o dinheiro
no mercado e promovem o crescimento de longo prazo, que é o que os países
da zona euro estão constantemente tentando alcançar.
Também em ambos países, essas medidas são destinadas a reduzir os
gastos do governo e aumentar a receita. Na Grécia essas medidas fiscais
incluem uma redução de salários no sector público e pensões. Esta medida
destina-se a reduzir o défice. No entanto a redução de salários pode carregar
algumas desvantagens. Redução dos salários pode provocar uma queda nos
gastos do consumidor, que em última lugar leva menos dinheiro na economia.
Esta medida pode ter alguns efeitos negativos no entanto, foi necessária na
Grécia já que os salários e as pensões constituem 75% da despesa pública
total.
A privatização foi outra medida aplicada em ambos países. Na Grécia,
os maiores portos como os de Pireu e Salónica foram leiloadas; OTE (empresa
de telecomunicações) foi vendida e algumas empresas estatais, como
Correios e Bancos de Poupança do Aeroporto Internacional de Atenas foram
privatizadas. Os principais bancos comerciais Banco Português do Atlântico foi
parcialmente privatizado, a venda de 49% de seu capital. Também houve
38
outras privatizações parciais, como a cervejaria Unicer. A privatização de
algumas destas empresas é positiva; a gestão privada pode se tornar muito
lucrativa e vai tirar um pouco de pressão dos governos.
3.1.1- Breve Resumo da Economia Espanhola
A economia espanhola está no 12 º lugar no mundo. A renda per capita
espanhola é de 29.400 dólares, que é quase o mesmo que na França e
Alemanha. Mesmo que a economia espanhola está muito bem classificada no
ranking mundial, depois de 2007 sofreu uma diminuição do crescimento e caiu
em uma recessão. PIB diminuiu quase 4% em 2009 e 0,2% em 2010, e 0,3%
em 2011. A contração da economia Espanhola econômica recente foi uma
consequência da bolha na construção. A construção cresceu notoriamente
anterior a 2007, causando altos níveis de inflação e de um excesso de oferta
de vivendas. O desemprego passou de 8% em 2007 para 20% em 2010, e
22% em 2011, e 26% batendo recorde histórico em 2012. O déficit
orçamentário do governo também aumentou de 3,8% do PIB em 2008 para
quase 10% em 2010, 8,5% em 2011, o que quase triplica os números da zona
do euro. O setor financeiro também sofreu exposição muito elevada, devido à
facilidade de crédito durante o boom imobiliário. Medidas de reestruturação
estão sendo aplicadas, a fim de salvar o setor bancário ($ 15 bilhões em capital
foram dadas a diversas instituições) (CIA World Factbook).
3.1.2- Recomendações e Sugestões Para Evitar a Crise na Espanha
A fim de alcançar o crescimento de novo na Espanha, necessita de
mudanças drásticas na sua economia. Algumas mudanças, como as reformas
das pensões já foram feitas, mas a Espanha ainda tem um longo caminho para
a recuperação. É importante mencionar que dois diferentes tipos de mudanças
são necessárias: medidas estruturais e pare resolver a crise. Muitas medidas
estruturais estão ocorrendo agora. Estas medidas são as mudanças na
estrutura básica das instituições financeiras, das reduções trabalhistas país, e
as reformas de mercado, e modificações nos planos de aposentadoria.
39
As medidas orientadas à crise são abordagens que o governo teve de
enfrentar, a fim de tentar a recuperação da recessão global. Estas medidas
incluem a descapitalização do setor financeiro, bem como o ajuste fiscal. Os
principais objetivos das medidas estruturais não são só um crescimento
sustentado, mas também encontrar o equilíbrio em suas contas, e a eliminação
da corrupção.
Como mencionado anteriormente neste estudo a União Europeia criou o
Pacto Euro Mais. Neste pacto vários países em crescimento baixo
participaram. Espanha também se participou a fim de aumentar a
competitividade, reduzir o desemprego, e para encontrar a estabilidade em
seus mercados financeiros.
Uma parte muito importante das reformas que a Espanha está sofrendo
são a reestruturação do sistema bancário. Uma entidade chamada de Fundo
de Reestruturação e Ordenação Bancária (Fondo de Restructuracion Bancaria
ou FROB) foi criado para gerenciar os processos de reestruturação das
instituições de crédito e ajudar na valorização do seu patrimônio líquido
(FROB). Houve também medidas regulamentares para salvar bancos. Bancos
de poupança passaram de 45 para 18 em 2011, e até 9 em 2012. É muito
importante que, quando as medidas de reestruturação estão acontecendo
transparência seja com transparência, e é por isso que o Banco de Espanha
obriga as "Caixas" para mostrar certas informações em terreno, construção,
carteiras de empréstimos, etc. Também é importante para os investidores
estrangeiros para ver a transparência uma vez que é a base da
sustentabilidade e credibilidade. Duas reformas principais foram criadas com
este objetivo: aumento dos requisitos de capital e reforma do FROB. Os riscos
ponderados (APR) foram elevados para 8%, no mínimo, geral e 10% para
aqueles que dependem de financiamento e os que não têm capital suficiente
vendido a terceiros (thespanisheconomy).
A reforma do FROB é importante, porque ele não deve ser um
instrumento para ajudar as entidades a cada vez que temos um problema. É
importante ter presente que, no caso de uma emergência, só pode ser usado
40
como uma última opção "quando uma descapitalização mercado não é possível
(thespanisheconomy)".
As reformas das jubilações sendo implementadas na Espanha incluem
um aumento na idade de aposentadoria de 65 a 67. Também um aumento na
dificuldade de aposentadoria antecipado está sendo implementado. Antes da
crise o valor de aposentadoria era baseado nos últimos 15 anos de carreira
profissional, no entanto, agora é com base nos últimos 25 anos, e tem havido
um aumento para 37 anos trabalhados, a fim de se qualificar para pensão
completa.
Além de todas as reformas, muitas abordagens importantes estão sendo
tomadas para cortar gastos.
3.2- Espanha Pode se Beneficiar dos Exemplos da Grécia e
Portugal no Referente as Medidas Financeiras?
Quase toda vez que um país sofre de uma crise econômica medidas
com estas características são implementadas. É difícil dizer quais são as
melhores, no entanto, são muito necessários. A melhor maneira de não cair em
uma depressão é antecipar bolhas e tentar adaptar o sistema atual para o
mundo. Na minha opinião esta é uma das principais razões por que países
como a Espanha, Grécia, our Portugal fracassaram.
Outra razão estudada por muitos economistas e que na minha opinião
poderia ser a melhor solução para a União Europeia, seria de se tornar uma
união fiscal. Muitos argumentam que uma união fiscal é necessária para adotar
uma moeda única. Tendo diferentes governos pode resultar em diferentes
opiniões e desacordo sobre políticas para resolver a crise. No entanto, tornar-
se uma união fiscal é muito difícil, já que alguns países ricos como os do norte
da Europa poderiam argumentar que eles são superiores aos da zona sul. É
compreensível que países como a Alemanha não quer se tornar uma união
41
fiscal desde que a Espanha ou a Grécia estão em um nível muito menor de
prosperidade econômica e tem uma dívida pendente.
Eleições antecipadas foram convocadas para Novembro de 2011. O
Candidato vencedor, da oposição, o Sr. Rajoy aumentou impostos, ao invés do
que tinha prometido. Novos postos de trabalho não foram promovidos, e
conseguiu reduzir o déficit de 9,2% do PIB para 7%, um ponto mais do 6%
prometido.
Na minha opinião existem soluções mais óbvias que podem ser feitas e
que iria ajudar a recuperação. Eles não são medidas estruturais ou fiscais, eles
são mais simples do que isso. Uma em cada quatro pessoas não tem um
emprego em Espanha agora. Os jovens que conseguem um diploma deve
tentar encontrar empregos em outros países onde a demanda por uma pós-
graduação é maior. Existem muitos países, como os países do BRIC - Brasil,
Rússia, Índia e China ou no Oriente Médio, que estão em desenvolvimento e,
portanto, precisa de uma força de trabalho grande, a fim de se desenvolver. No
entanto, trabalhar em um país diferente significa aprender um idioma diferente.
As exportações devem ser incentivadas através de aumentos de
produtividade e qualidade e diminuição de custos, bem como os incentivos do
governo possíveis para a exportação. Espanha tem vários produtos que são
muito bem conhecidos, tais como o nosso vinho, o nosso presunto espanhol,
etc, o que poderia ser um ponto de partida. É importante promover esses tipos
de produtos em países que estão em desenvolvimento e que estão mudando
suas necessidades e preferências.
A maioria das pessoas em Espanha são agradáveis e simpáticas, mas
isso não é suficiente para se recuperar de uma crise. Parece que a maioria das
pessoas não gostam da crise e reclamam sobre nosso primeiro-ministro, no
entanto, é raro que alguém realmente mude o que eles estão fazendo e tente
encontrar oportunidades em diferentes países. É hora de os espanhóis abrirem
suas mentes e, em vez de aceitar a crise e esperar para que desapareça, eles
devem procurar oportunidades onde elas existem.
42
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http://www.indexmundi.com/greece/gdp_%28purchasing_power_parity%29.htm
l
Protestas da Grécia, de The Socialist World,
http://www.socialistworld.net/doc/2480
43
Crecimento do PIB da Grécia, de Trading Economies,
http://www.tradingeconomics.com/greece/gdp-growth
Historia de Portugal, Wikipedia,
http://en.wikipedia.org/wiki/Economy_of_Portugal
Entrada na UE, Portal da UE,
http://europa.eu/about-eu/countries/member-countries/portugal/index_en.htm
Situaçao Politica do Portugal, Departamento de Estado EUA.
http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/3208.htm#political
Gráfico PIB, Asymptotix,
http://www.asymptotix.eu/content/portugal-gdp-contracts-government-sees-no-
recession
Ajustamento na area Euro. O caso difícil de Portugal. Olivier Blanchard, MIT,
http://econ-www.mit.edu/files/740
Oposição às Políticas Portuguesas, noticias Xinhuanet,
http://news.xinhuanet.com/english2010/world/2011-03/25/c_13796750.htm
Sistema Bancário, Portugaloffer,
http://www.portugaloffer.com/about_us/ser_over.html
Privatização Portuguesa , NY Times,
http://www.nytimes.com/1989/07/24/business/privatization-in-portugal.html
O Fundo de Reestruturação e Ordenança Bancária,
http://www.frob.es/index_en.html
Eleições Antecipadas na Espanha, The Economist,
http://www.economist.com/blogs/newsbook/2011/07/spains-election
44
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
RESUMO 3
METODOLOGIA 4
SUMÁRIO 5
INTRODUÇÃO 6
CAPÍTULO I
História da Economia Grega 7
1.1.1- A Evolução Da Economia Grega 7
1.1.2 – A Entrada na UE 8
1.1.3 – A Situação Política 10
1.2- A Economia Grega 10
1.2.1- Poder de Compra e PIB 10
1.3- 2010 Crise da Divida 13
1.3.1- Causas: Fiscais, Monetárias e Outras, e Desenv. da Crise 13
1.3.2- Medias Tomadas 18
1.3.3- Risco de Inadimplência 23
1.3.4- Os Opositores as Políticas Feitas 23
1.4- Conclusão 24
CAPITULO II
Portugal 25
2.1- Historia da Economia de Portugal 25
2.1.1- A Evolução da Economia Portuguesa 25
2.1.2- Entrada na UE 27
2.1.3- Situação Política 28
2.2- Economia de Portugal 29
2.2.1- Poder de Compra e PIB 29
2.2.2- PIB 31
2.3- 2010 Crise da Dívida 31
2.3.1- Causas Fiscais, Monetárias e Desenv. Da Crise 31
2.3.2- Medidas Tomadas 33
45
2.3.3- Risco de Default 34
2.3.4- Os Opositores as Políticas Feitas 35
2.4- Conclusões 35
CAPITULO III
3.1- Vantagens e Desvantagens Nas Medidas Propostas para Resolver os Problemas em Ambos Países 37
3.1.1- Breve Resumo da Economia Espanhola 38
3.1.2- Recomendações e Sugestões para Evitar a Crise na Espanha 38
3.2- Pode Espanha Se Beneficiar dos Exemplos da Grécia e Portugal no
Referente as Medidas Financeiras? 40
BIBLIOGRAFIA 42
ÍNDICE 44