Educadores e Educandos: Tempos históricos
Daniel Trevisan Samways
Professor Conferencista
Fernanda Cássia dos Santos
Professora Web
Educadores e Educandos: Tempos históricos
Resumo • O movimento iluminista
influenciou a forma como os seres humanos passaram a interpretar o mundo.
• Mudanças na educação influenciadas pelo iluminismo.
Educadores e Educandos: Tempos históricos
Resumo
• Em Portugal, vimos a importância do Marquês de Pombal e como ele influenciou a educação praticada no Brasil.
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• Vamos estudar nessa aula as modificações ocorridas com a chegada da família real em 1808. E quantas mudanças.
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• Em meio aos conflitos ocorridos na Europa no início do século XVIII e a pressão de Napoleão Bonaparte, D. João VI, ainda príncipe regente, resolve transferir a corte para o Brasil com o apoio da Inglaterra.
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A chegada da família real significou muitas mudanças
para a colônia.
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O que a chegada da corte portuguesa significou para o Brasil?
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Trecho da animação D. João Carioca.
http://www.youtube.com/watch?v=VaHrSAFBf1U
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O Rio de Janeiro tornou-se a capital.
Abertura dos portos para as nações amigas.
Criação da Imprensa Régia.
Vários serviços públicos.
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• Como foi conduzida a educação escolar durante a estadia da Corte Portuguesa?
• O que fez D. João VI para a educação brasileira?
• Após a independência, que medidas foram tomadas?
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• Quais eram as instituições?
• Quem eram os professores e funcionários das escolas?
• Qual era o lugar da escola pública?
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Durante séculos a sociedade brasileira esteve presa a um
modelo exportador de matérias-primas para a metrópole
portuguesa.
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Grandes propriedades rurais.
Mão de obra escrava.
Monocultura.
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• Durante o século XIX ocorreu o crescimento das cidades.
• Aumento das exportações de outros produtos como algodão, fumo, café, açúcar.
• Medidas políticas em benefício da Inglaterra.
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• Influências dos costumes europeus.
• Tudo vinha da Europa: tapetes, prataria, roupas, luvas, perucas, além do próprio estilo de viver.
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• Sociedade que não valorizava a escola pública e estava baseada nos sertões nordestinos, engenhos de açúcar, manufaturas, senzalas.
• Importação de mão de obra escrava e de produtos supérfluos.
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• População brasileira: indígenas e africanos escravizados, brancos pobres e livres, negros alforriados, imigrantes, comerciantes, profissionais liberais, prostitutas, amas de leite.
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• Nessa sociedade, a riqueza concentrava-se nas mãos de poucos.
• Essa desigualdade e a opressão portuguesa levou a inúmeras revoltas na colônia:
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Quilombo dos Palmares (1630)
Conjuração Baiana (1798)
Inconfidência Mineira (1789)
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Instituições escolares
A partir de 1808 algumas instituições foram criadas na Colônia:
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Academia Real da Marinha (1808)
Academia Real Militar (1810)
Curso superior de Medicina no Rio de Janeiro e Bahia (1808)
Curso de Direito em São Paulo e Olinda (1827)
Academia de Belas Artes em São Paulo (1820)
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Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, fundada em 1808.
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Nessas escolas estudavam apenas os filhos da elite local e seus professores vinham da Europa ou eram brasileiros
que haviam se formado no exterior.
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• Já para o trabalho braçal nessas escolas, eram utilizados a mão de obra escrava ou pessoas pobres.
• Pode-se perceber uma educação excludente.
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• O trabalho era visto como algo inferior, sendo relegado à pessoas mais pobres.
• Dessa forma, aqueles que trabalhavam e realizavam atividades braçais eram vistos como inferiores.
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As ações de D. João VI visavam a educação das famílias nobres, para que seus filhos continuassem os negócios.
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• Alguns fazendeiros contratavam um “preceptor” para ensinar os filhos.
• Por outro lado, a maioria da população continuava analfabeta.