Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Catarina Almeida
Ficha Técnica:
Nome: Catarina de Jesus Almeida
Morada: 3550-272 Penalva do Castelo
Nr. Aluno: 1009573
Estabelecimento de Ensino: Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico da Guarda
Curso: Gestão de Recursos Humanos
Organização onde decorreu o Estágio: Município de Penalva do Castelo
Morada da Organização do Estágio: Avenida Castendo Nº1, 3550-7185 Penalva do
Castelo
Telefone: 271 222 301
Fax: 271 222 381
E-mail: [email protected]
Site: http://www.cm-penalvadocastelo.pt
Orientador na Empresa: Sr. Anselmo Sales
Orientador no I.P.G.: Dra. Ana Poças
Área de Estágio: Recursos Humanos
Duração: 400 horas, 10 semanas
Data de Início: 20 de Junho de 2011
Data de Conclusão: 12 de Setembro de 2011
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Catarina Almeida
Plano de estágio
Ao iniciar este estágio no Município de Penalva do Castelo foi estabelecido um
programa de atividades a desenvolver do qual constavam as seguintes:
Tarefas diretamente relacionadas com a área de Gestão de Recursos Humanos:
Processamento de vencimentos;
Controlo da assiduidade;
Recrutamento e Seleção:
Organização de procedimentos concursais;
Manual de Acolhimento da Câmara Municipal de Penalva do
Castelo.
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho:
Informação de como agir em caso de incêndio.
Colaboração da Divisão Administrativa:
Elaboração de estatísticas relativas ao grau de escolaridade dos trabalhadores
desta divisão;
Elaboração de licenciamentos de atividade de espetáculos de natureza
desportiva, divertimentos públicos e do ruído;
Elaboração de informações de todos os pedidos de faltas e licenças dos
trabalhadores;
Estatísticas do balcão único;
Elaboração de inquéritos de satisfação relativos aos serviços desta divisão e
dos seus respetivos relatórios;
Apoio na preparação de reunião camarária.
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Catarina Almeida
Resumo
O presente relatório tem por objetivo descrever o processo de estágio, enquanto
parte integrante e conclusiva da licenciatura em Gestão dos Recursos Humanos, e que
decorreu na Câmara Municipal de Penalva do Castelo.
Ao longo deste relatório pretende-se dar a conhecer o funcionamento da
organização e a forma como as atividades previstas no plano de estágio foram
integradas na atividade normal da organização. Assim, e de acordo com o plano de
estágio, são descritas tarefas relacionadas com a organização de procedimentos
concursais, como a elaboração de licenciamentos de atividade de espetáculos de
natureza desportiva, divertimentos públicos e do ruído, recolha de informação sobre
pedidos de faltas e licenças dos trabalhadores e a elaboração de inquéritos de satisfação
relativos aos serviços da divisão administrativa e posterior análise estatística. São ainda
referidas atividades relacionadas com a elaboração de estatísticas relativas ao grau de
escolaridade dos trabalhadores da divisão administrativa e do balcão único bem como a
elaboração de um manual de acolhimento do município.
Palavras – Chave: organização, divisão administrativa, controle de faltas, satisfação do
munícipe.
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Agradecimentos
Estou muito contente por ter concretizado um dos meus sonhos e quero desde já
dedicar este esforço constante de três anos especialmente a três pessoas, que marcaram a
minha vida e que sei que estão no Céu a cuidar de mim.
Quero agradecer muito aos meus pais e irmãs que me deram a possibilidade de
este sonho se tornar realidade, dando-me um apoio incondicional e ajudando-me sempre
e em tudo.
Às minhas amigas e companheiras desta jornada e ao meu namorado, também
quero agradecer por estarem comigo nos bons momentos e nos menos bons, quando por
vezes as coisas não corriam tão bem como queria e me diziam uma palavra amiga para
me animar e me davam força para continuar, sempre otimista.
Também vai uma palavra de agradecimento à Professora Ana Poças, por ser uma
orientadora de estágio amiga e sempre presente no meu pequeno percurso profissional
(estágio).
Por fim, um último obrigado ao meu supervisor, Sr. Anselmo Sales, que sendo
um ótimo profissional e uma pessoa impecável, me ajudou imenso e me apoiou desde o
primeiro dia.
A todos, muito obrigada.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Índice Geral
Ficha Técnica: ...................................................................................................................... ii
Plano de estágio ................................................................................................................... iii
Resumo ................................................................................................................................ iv
Agradecimentos .................................................................................................................... v
Índice Geral ......................................................................................................................... vi
Índice de Figuras ............................................................................................................... viii
Índice de Tabelas ................................................................................................................ ix
Índice de Gráficos ................................................................................................................ x
Lista de Siglas ...................................................................................................................... xi
Introdução ............................................................................................................................ 1
Capítulo I.............................................................................................................................. 2
1- Vila de Penalva do Castelo ............................................................................................. 3
Capítulo II ............................................................................................................................ 5
2- O Município ................................................................................................................... 6
2.1 Identificação da Organização de Estágio ................................................................... 6
2.2 Câmara Municipal de Penalva do Castelo .................................................................. 6
2.3 Missão do Município................................................................................................. 8
2.4 Valores do Município ................................................................................................ 9
2.5 Cultura Organizacional ........................................................................................... 10
2.6 Organigrama ........................................................................................................... 10
2.7 Análise SWOT ........................................................................................................ 12
Capítulo III......................................................................................................................... 15
3. Atividades realizadas durante o estágio curricular ......................................................... 16
3.1 Manual de Acolhimento da Câmara Municipal de Penalva do Castelo ..................... 16
3.2 Licenciamento de Processos para Emissão de Licença Especial de Ruído ................ 18
3.3 Licenciamento de atividade de espetáculos de natureza desportiva,
divertimentos públicos .................................................................................................. 18
3.4 Registo de todos os pedidos de faltas e licenças dos trabalhadores ........................... 19
3.5 Estatísticas do grau de escolaridade dos trabalhadores da Divisão
Administrativa .............................................................................................................. 19
3.6 Estatísticas do balcão único ..................................................................................... 20
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3.7 Inquéritos de satisfação relativos aos serviços da Divisão Administrativa e a sua
análise estatística .......................................................................................................... 24
3.8 Informação de como agir em caso de incêndio ........................................................ 26
3.9 Processamento de vencimentos ............................................................................... 27
3.10 Organização de procedimentos concursais ............................................................. 27
3.11 Apoio na preparação de reunião camarária ............................................................ 29
Bibliografia ......................................................................................................................... 32
Web grafia .......................................................................................................................... 32
Anexos ................................................................................................................................ 33
Anexo I ............................................................................................................................ 34
Manual de Acolhimento da Câmara Municipal de Penalva do Castelo .............................. 34
Anexo II ........................................................................................................................... 35
Processo para Emissão de Licença Especial de Ruído ....................................................... 35
Anexo III .......................................................................................................................... 36
Processo para o Licenciamento do Exercício da Atividade de Realização de
Espetáculos de Natureza Desportiva e de Divertimentos Públicos ..................................... 36
Anexo IV ......................................................................................................................... 37
Inquéritos ......................................................................................................................... 37
Anexo V ........................................................................................................................... 38
Informação de Como Agir em Caso de Incêndio ............................................................... 38
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Índice de Figuras
Figura 1 - Vila de Penalva do Castelo............................................................................ 3
Figura 2 - Mapa do Concelho de Penalva do Castelo ..................................................... 4
Figura 3 - Exterior do Município ................................................................................... 6
Figura 4 - Biblioteca Municipal ..................................................................................... 7
Figura 5 - Piscinas Municipais ...................................................................................... 7
Figura 6 - Organigrama da Câmara Municipal de Penalva do Castelo .......................... 11
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Índice de Tabelas
Tabela 1 – Análise SWOT.................................................................................................... 13
Tabela 2 – Média do Nº de pessoas atendidas por mês ......................................................... 21
Tabela 3 – Nº de pessoas atendidas por semana .................................................................... 21
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Índice de Gráficos
Gráfico 1 - Nº de pessoas atendidas pelo Trabalhador "A".................................................... 23
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Lista de Siglas
CMPC - Câmara Municipal de Penalva do Castelo
RCTFC - Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas
LVCR - Lei sobre regimes Vinculação, Carreiras e Remunerações
SIADAP - Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública
SGP- Sistema de Gestão de Pessoal
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Introdução
O presente trabalho consiste na descrição do trabalho desenvolvido ao longo do
período de estágio, com duração de 400h, que constitui uma parte integrante e conclusiva da
licenciatura em Gestão dos Recursos Humanos.
O estágio curricular realizou-se na Câmara Municipal de Penalva do Castelo.
Durante 10 semanas foram aplicados conhecimentos e competências adquiridos ao
longo dos três anos académicos no curso de Gestão de Recursos Humanos.
O relatório está dividido em três capítulos principais. O primeiro capítulo apresenta
uma breve história da Vila de Penalva do Castelo. O segundo capítulo caracteriza a
organização onde se realizou o mesmo, incluindo a sua missão, a sua visão, os seus valores e
o seu organigrama. No terceiro capítulo são apresentadas as atividades realizadas durante o
estágio curricular. Por fim, são feitas algumas considerações relativas ao estágio.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Capítulo I
Breve História da Vila de Penalva do Castelo
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Ao longo deste capítulo será dada a conhecer uma breve história da Vila de Penalva do
Castelo.
1- Vila de Penalva do Castelo
Figura 1 - Vila de Penalva do Castelo
Fonte: Imagens do Google
O nome ―Penalva do Castelo‖ teve origem na existência de uma antiga fortaleza
situada na margem direita do rio Alva, de que atualmente não existem vestígios.
Até ao ano de 1957, a vila de Penalva do Castelo denominava-se Castendo, tendo
também tido o nome de Vila Nova do Santo Sepulcro, devido ao facto da antiga vila ficar
situada junto às ruínas do primeiro mosteiro existente em Portugal da Ordem Monástica do
Santo Sepulcro, sob proteção de D. Afonso Henriques e sua mãe D. Teresa.
O núcleo primitivo da vila situava-se entre o atual rio Dão que, por essa altura, se
chamava Om e o rio Côja. Tudo indica que o concelho de Penalva do Castelo já existe desde
o séc. XIII. O foral foi concedido por D. Sancho II e, a 29 de Outubro de 1275, foi
confirmado por D. Afonso III. No reinado de D. Pedro I as Terras de Penalva foram doadas a
D. João de Castro tendo, mais tarde, pertencido a D. João I, ao Infante D. Henrique e à
Família Meneses. D. Manuel I, O Venturoso, a 10 de Fevereiro de 1514, atribuiu um Foral
Novo e renovou os anteriores direitos e privilégios.
Nas terras de Penalva do Castelo a dedicação à pastorícia e, consequentemente, ao
fabrico do Queijo da Serra, já é antiga. Sendo um concelho essencialmente agrícola,
predomina a cultura da vinha e a produção do vinho do Dão e da maçã ―Bravo de Esmolfe‖,
originária da localidade de Esmolfe. Ao nível do artesanato, a tradição prende-se com a
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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prática da latoaria (baldes, candeias), da cestaria (vários tipos de cestos em vime) e da
cantaria.
Penalva do Castelo é um dos 24 concelhos pelos quais é composto o distrito de Viseu.
Integra a região Centro de Portugal Continental e faz parte da denominada sub-região
estatística de Dão - Lafões.
O concelho de Penalva do Castelo tem uma área total de 134,3 Km2, subdividido em
13 freguesias: Antas; Castelo de Penalva; Esmolfe; Germil; Ínsua; Lusinde; Mareco; Matela;
Pindo; Real; Sezures; Trancozelos e Vila Cova do Covelo.
O território administrativo de Penalva do Castelo tem sede na vila de Penalva do
Castelo e situa-se relativamente perto do Parque Natural da Serra da Estrela. O facto de estar
próximo de Viseu, poderá funcionar como fator atrativo, quer numa perspetiva turística, quer
de participação no sistema económico.
Em termos rodoviários, o concelho é servido pela A25, que o liga à fronteira de Vilar
Formoso e ao porto marítimo de Aveiro.
De acordo com o XIV Recenseamento Geral da População, referente ao ano de 2001,
o concelho de Penalva do Castelo apresentava nesse ano uma densidade populacional de 66,0
habitantes por Km2 e uma população total de 9019 habitantes.
Figura 2 - Mapa do Concelho de Penalva do Castelo
Fonte: Imagens do Google
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Capítulo II
Apresentação da Entidade de Acolhimento
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Ao longo deste capítulo será dada a conhecer a organização que acolheu a estagiária.
2- O Município
2.1 Identificação da Organização de Estágio
Denominação Social: Câmara Municipal de Penalva do Castelo
Horário de Funcionamento da Câmara Municipal:
De Segunda a Sexta:
Manhã: 09h00 – 12h30
Tarde: 14h00 – 17h30
Pausas:
Manhã: 10h00 – 10h30
Tarde: 16h00 – 16h30
2.2 Câmara Municipal de Penalva do Castelo
A Câmara Municipal de Penalva do Castelo, figura 3, é uma organização pública que
tem por objetivos servir os seus cidadãos e trabalhar visando o desenvolvimento da região.
Figura 3 – Exterior do Município
Fonte: Imagens do Google
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Catarina Almeida
Nesse sentido, a autarquia tem centrado a sua atividade em torno dos seguintes objetivos:
Enriquecer a vila de Penalva do Castelo com um novo rosto, através da abertura de
novos arruamentos, que possibilitem o desenvolvimento da área urbana;
Executar e colocar em funcionamento o saneamento básico nas diversas povoações do
Concelho;
Remodelação da rede viária concelhia;
Execução de equipamentos culturais (Biblioteca Municipal, figura 4) e desportivos
(Piscinas Municipais, figura 5);
Aumento do desenvolvimento sustentado do Concelho, através da implementação de
zonas empresariais.
Considerando que Penalva do Castelo há uns anos atrás era pouco mais que uma rua, é
notório o esforço da CMPC em procurar construir um espaço urbano. Assim, por exemplo,
hoje em dia a feira semanal já tem um espaço próprio para se concretizar, foram construídos
edifícios novos (como o centro de saúde, o posto da GNR e o próprio edifício da Câmara
Municipal), também tem apostado nos espaços culturais (de que são exemplo a biblioteca
municipal e as piscinas municipais). São, em grande parte, estes investimentos que têm
contribuído para uma imagem nova da Vila de Penalva do Castelo.
Figura 4 - Biblioteca Municipal Figura 5 - Piscinas Municipais
Fonte: Imagens do Google.
Em termos do saneamento básico, é a CMPC a entidade gestora dos esgotos e do lixo.
As pessoas para terem direito ao saneamento têm de requerer à Câmara, e esta por sua vez
toma as medidas necessárias assegurar esse serviço. No entanto, quem requer também tem de
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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pagar, verificando-se por vezes que as pessoas não têm disponibilidade financeira e acabam
assim por continuar sem saneamento básico.
Em termos de rede viária, pode-se dizer que se fez uma revolução, pois houve uma
recuperação de diversas redes viárias, arruamentos, estradas, com o objetivo de servir todas as
aldeias e tendo tido influência no desenvolvimento das comunidades.
Neste momento ocorrem obras entre Esmolfe e Sezures, que irão servir para se
construir aí a zona empresarial do concelho, mais concretamente atividade empresarial ligada
ao corte do granito que tem como destino a exportação. Será o parque temático do granito,
pois a uns 30/40km desta zona existem bons granitos. A CMPC já tem várias candidaturas
para ocuparem esse espaço empresarial e espera com isto criar mais postos de trabalho e
riqueza para o concelho.1
A Câmara de Penalva do Castelo aposta na divulgação e na promoção dos seus
produtos típicos (vinho do Dão, Maçã Bravo de Esmolfe e o Queijo da Serra) que têm grande
valor para a economia do concelho e sobrevivência para a maior parte da população,
efetuando feiras, como as típicas feiras da maçã de Bravo de Esmolfe e do Queijo da Serra, e
agora nos últimos dias tem realizado em parceria com a Casa da Ínsua a Prova de Vinhos do
Dão.
2.3 Missão do Município
A missão caracteriza-se por ser uma declaração escrita que traduz, de uma
forma abrangente, a razão de existência da organização2.
Tendo em conta o papel da CMPC, esta assume como sendo sua missão:
Realização plena, oportuna, e eficiente das ações e tarefas definidas pelos
órgãos municipais, no sentido do desenvolvimento sustentado do tecido
socioeconómico do Concelho;
1 A informação relativa a este ponto foi fornecida pela CMPC.
2 Fonte: Apontamentos da unidade curricular de Organização e Gestão.
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Máximo aproveitamento dos recursos disponíveis no quadro de uma gestão
racionalizada e moderna;
Obtenção dos melhores padrões de qualidade dos serviços prestados às
populações;
Promoção da participação organizada e emprenhada dos agentes sociais e
económicos e dos cidadãos em geral na atividade municipal;
Dignificação e valorização cívica e profissional dos trabalhadores municipais.
2.4 Valores do Município
Os valores de uma organização representam os princípios que guiam a organização.
Geralmente, os valores são demonstrados através dos comportamentos dos membros da
organização3.
Os princípios que guiam a Câmara Municipal de Penalva do Castelo são os seguintes:
O sentido público de serviço à população e aos cidadãos;
O respeito absoluto pela legalidade, pela igualdade de tratamento de todos os
cidadãos e pelos direitos e interesses destes, protegidos pela lei;
A transparência, diálogo e participação expressa numa atitude permanente de
interação com as populações;
A qualidade, inovação e procura da contínua introdução de soluções
inovadoras capazes de permitir a racionalização, a desburocratização e o
aumento da produtividade na prestação dos serviços à população;
A qualidade de gestão assente em critérios técnicos, humanos, económicos e
financeiros eficazes.
A aposta na Certificação da Qualidade dos seus Serviços é o resultado formal de um
projeto em que a autarquia acredita. Neste sentido, a Política da Qualidade da CMPC traduz-
se nos seguintes fatores-chave:
Melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade;
Satisfação explícita do cidadão;
3 Fonte: Apontamentos da unidade curricular de Organização e Gestão.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Cumprimento dos Requisitos Legais;
Estabelecimento de relações de parcerias com fornecedores;
Motivação e especialização do quadro de recursos humanos.
2.5 Cultura Organizacional
Nem sempre é fácil definir cultura organizacional, nem de a reconhecer nas
organizações, pois, não é tão visível como outros dos seus aspetos mais tangíveis, como as
instalações e os equipamentos.
A cultura é a compilação das boas práticas, que a experiência testou e converteu como
procedimentos que permitem à organização resolver adequadamente os seus problemas.
Sendo, assim, esta institui-os e ensina-os aos seus trabalhadores, para que os sigam e para que
os resultados desejados sejam atingidos4.
A CMPC é constituída por várias secções que, embora fisicamente separadas têm
funções diferentes, acabando por se complementar umas às outras. Estas secções funcionam
com o motivo de melhor servir o munícipe assim como para uma boa gestão e organização da
Câmara e das suas atividades.
A cultura organizacional da CMPC define-se por ter um clima saudável entre todos os
colaboradores e onde todos dão o seu melhor para que isso aconteça. É notório o trabalho de
equipa, a qualidade e exigência do trabalho pelos trabalhadores efetuado. A CMPC tem uma
cultura de organização bem estruturada.
2.6 Organigrama
O organigrama é um gráfico que representa a estrutura formal de uma organização. Os
organigramas mostram como estão dispostos os órgãos ou departamentos, a hierarquia e as
relações de comunicação existentes entre eles. Num organigrama, os órgãos são dispostos em
níveis que representam a hierarquia existente entre eles.
4 Fonte: Apontamentos da unidade curricular de Mudança e Desenvolvimento Organizacional.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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De uma maneira muito mais simples pode-se definir organigrama como a fotografia da
forma estrutural da organização em determinado momento5.
A estrutura formal da CMPC traduz-se no seguinte organigrama:
Figura 6 - Organigrama da Câmara Municipal de Penalva do Castelo
Fonte: Diário da República, 2º Série – Nº 239 – 13 de Dezembro de 2010
A partir da Figura 6 podemos verificar que o organigrama apresentado é o
denominado vertical, o que normalmente é mais utilizado devido à sua simplicidade e
facilidade de leitura.
Neste organigrama é clara a relação entre os vários níveis e secções. Cada
sector/secção tem uma função própria e diferente.
A Câmara Municipal surge no topo e no nível abaixo surgem os diversos gabinetes de
apoio à presidência. Neste nível, a hierarquia é idêntica, e todos eles respondem diretamente à
câmara municipal.
No nível mais abaixo surge a secção administrativa, que corresponde à divisão
financeira, à divisão de urbanismo e habitação e à divisão técnica de salubridade,
5 Fonte: Apontamentos da unidade curricular de Organização e Gestão.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Catarina Almeida
comunicações, transportes e ambiente, que por sua vez terão de responder à câmara
municipal.
2.7 Análise SWOT
A análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats) faz parte do
planeamento estratégico de uma organização e tem por objetivo identificar as principais
forças e fraquezas sentidas na organização, por um lado, e as oportunidades e ameaças do
mercado, por outro. Pode ser feita por indivíduos ou por equipas e inicia-se a partir da análise
interna da organização e do meio envolvente.
Tem como vantagens a simplicidade, os custos reduzidos, a flexibilidade, a integração
e a colaboração. Tenta-se saber quais são os pontos fortes e os pontos fracos (que a
organização apresenta) e as oportunidades e as ameaças com que esta se depara para melhor
se adaptar ao meio onde se insere e às situações com as quais se confronta6.
A tabela seguinte apresenta a análise SWOT da Câmara Municipal de Penalva do
Castelo:
6 Fonte: Apontamentos da unidade curricular de Organização e Gestão.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Catarina Almeida
Tabela 1 – Análise SWOT
Fonte: Elaboração própria.
A CMPC ao apostar em pessoas com capacidades técnicas e experiência profissional,
bem como na melhoria das suas instalações, reflete na qualidade das suas prestações de
serviços. Isto torna a produtividade dos seus profissionais bastante credível, o que se reflete
na promoção dos produtos endógenos, constituindo-se como pontos fortes.
Pelo contrário, as constantes falhas de internet provocam um atraso nos serviços que
se prestam e uma desmotivação nos profissionais que desempenham funções.
O facto de ainda haver pessoas sem saneamento básico neste concelho é quase
inaceitável, pois, por ser um concelho em constante desenvolvimento também deveria
preocupar-se mais com as suas populações e com as necessidades básicas da sua gente.
A interligação existente através dos bons acessos e a localização central entre
Mangualde, Viseu, Aguiar da Beira e Sátão tornam possíveis parcerias para desenvolver os
produtos típicos de cada zona.
Pontos Fortes:
Equipa de profissionais qualificados;
Renovação das instalações camarárias;
Uma equipa comprometida na qualidade dos
serviços prestados aos munícipes.
Pontos Fracos:
Falhas constantes e baixa largura de banda nos
serviços de Internet;
Falhas no acesso ao saneamento básico;
Integração de novos colaboradores.
Oportunidades:
Boas acessibilidades;
Condições reconhecidas nacionalmente dos
três produtos típicos;
O facto de estar próximo de Viseu poderá
funcionar como fator atrativo turístico e
económico.
Ameaças:
Panorama económico nacional e
Internacional;
Conflitos entre partidos a nível local;
Zona do interior, com pouco investimento.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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No entanto, sendo Penalva do Castelo uma vila do Interior, acaba por sofrer uma
queda de população. Contudo, uma vez que está perto da cidade de Viseu (que cada vez mais
se torna alvo de atração turística e se divulga por todo o país) acaba também por poder
beneficiar de um maior turismo no Município. A Câmara Municipal tem, então, de promover
mais o turismo, de que é exemplo a Casa da Ínsua, e divulgar por todo o país os produtos
típicos da região.
Talvez se houvesse uma cooperação com câmaras vizinhas, todos os munícipes
ganhariam mais com isso. Temos o caso da Câmara Municipal de Mangualde, onde foi
inaugurada este ano a 1ª Praia Fluvial de Portugal, se efetivamente a CMPC se tivesse juntado
ao projeto teria tido uma maior divulgação do seu município.
Em contrapartida, os panoramas económicos nacionais e internacionais são ameaças
que preocupam quem quer investir em Penalva do Castelo.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Capítulo III
Atividades Desenvolvidas Durante o Período de Estágio
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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3. Atividades realizadas durante o estágio curricular
Ao longo deste capítulo serão descritas todas as atividades desenvolvidas pela
estagiária, tarefas relacionadas com a Divisão Administrativa, divisão onde a estagiária foi
integrada.
A metodologia de apresentação deste capítulo obedece a uma ordem cronológica das
atividades que foram realizadas.
3.1 Manual de Acolhimento da Câmara Municipal de Penalva do Castelo
Um manual de acolhimento de uma organização tem por objetivo orientar e posicionar
as pessoas nas suas atividades e esclarecer o seu papel e objetivos.
Ser orientado (encaminhado, reconhecer o lugar onde se encontra) é importante quer
para os novos colaboradores, quer para os já existentes, pois quando alguém entra na
organização, ou quando a organização sofre mudanças, todos devem saber qual a situação em
que se encontram e para onde devem conduzir o seu esforço.
Definir metas, comportamentos, ações e resultados a cumprir são algumas das
orientações que a organização deve oferecer aos seus colaboradores.
A orientação/integração deve, assim, ser vista como parte integrante do processo de
acolhimento e boas vindas de um novo colaborador. O objetivo é inseri-lo na organização,
promovendo a sua familiarização com a cultura e as operações organizacionais. Muita da
informação de um programa de integração é compilada num documento denominado por
Manual de Acolhimento que deve conter por princípio alguns dos seguintes elementos:
Mensagem de boas-vindas;
História da organização;
Horário de trabalho;
Ausências ao trabalho;
Utilização de telefones;
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Locais de utilização e movimentação;
Programas de formação;
Sindicato.
Assim, o Manual de Acolhimento destina-se a facultar aos novos colaboradores um
cenário geral da empresa, designadamente:
A sua história;
As suas políticas (salariais, de avaliação de desempenho, de promoção, de higiene e
segurança no trabalho);
Os padrões de conduta;
Os benefícios;
A localização das instalações7.
Os seus conteúdos devem ser adaptados aos objetivos e às características da empresa.
No que diz respeito ao processo de integração e acolhimento da estagiária, foi sentida
uma desvalorização deste aspeto por parte da organização. Não houve a preocupação de
apresentar os trabalhadores, o espaço físico, limitando-se a arranjar uma secretária onde a
estagiária poderia ficar durante o decorrer do estágio. Então neste contexto, por vontade da
própria estagiária, foi sugerida a elaboração do manual de acolhimento da Câmara Municipal
de Penalva do Castelo. (ver anexo I)8.
7 Fonte: Apontamentos da unidade curricular de Planeamento e Análise de Funções.
8 Na realização deste documento a estagiária baseou-se nos apontamentos de Planeamento e Análise de Funções
(Gestão de Recursos Humanos, 1º Semestre, 2009/2010) e fundamentalmente no Decreto -Lei n.º 305/2009, de
23 de Outubro (que define a organização, a estrutura e o funcionamento dos Serviços Municipais); no Diário da
República, 2º serie – 239 – 13 de Dezembro de 2010 (Estrutura Mista dos Serviços Municipais e Atribuições e
Competências das Respetivas Unidades Orgânicas); na lei 59/2008, de 11/9 – Aprova o Regime do Contrato de
Trabalho em Funções Públicas – RCTFP (Direitos); no Diário da República, 1º serie – Nº174 – 9 de Setembro de
2008 (Deveres); na Lei Nº12-A/2008, de 28 de Fevereiro (Carreira); por fim nas informações internas do
município (código de conduta e contactos internos).
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Catarina Almeida
3.2 Licenciamento de Processos para Emissão de Licença Especial de Ruído
Ao longo do período de estágio foi também solicitado à estagiária que fizesse a gestão
de processos para emissão de licença de ruído.
Esta atividade baseia-se no artigo 9º do Decreto-Lei nº 9/2007, de 17 de Janeiro, com
as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº278/2007, de 01 de Agosto, que diz que a
prevenção do ruído e o controlo da poluição sonora, visando a salvaguarda da saúde humana e
o bem-estar das populações, constitui tarefa fundamental do Estado, nos termos da
Constituição da República Portuguesa e da Lei de Bases do Ambiente.
As pessoas que pretendiam obter este tipo de licença dirigiam-se ao município,
devendo preencher um requerimento com os seus dados pessoais e referir os dias para os
quais pretendiam licença. À estagiária competia a abertura de um processo para emissão de
licença especial de ruído (anexo II) e colocar as informações num livro para registos de
processos de licenças de ruídos, nos termos dos números 2 e seguintes do artigo 9º do
Regulamento Geral do Ruído, aprovado pelo Decreto-Lei nº 292/2000, de 14/11 com as
alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 259/02 de 23/11 e no livro para Registo dos
Alvarás de Licenças de Ruídos, nos termos do número 4, artigo 9 do Regulamentos Geral do
Ruído, aprovado pelo Decreto-Lei nº 292/2000, de 14/11 com as alterações introduzidas pelo
Decreto-Lei nº259/02, de 23/11. O processo seguia posteriormente para a Presidência, não
voltando a passar pela estagiária.
3.3 Licenciamento de atividade de espetáculos de natureza desportiva e de divertimentos
públicos
Este processo tem por base o Decreto-Lei nº264/2002, de 25 de Novembro e Decreto-
Lei nº 310/2002, de 18 de Dezembro, que transfere para as Câmaras Municipais competências
dos Governos Civis em matérias consultivas, informativas e de licenciamento.
Este processo (anexo III) é muito idêntico ao anterior. As pessoas que pretendiam
obter este tipo de licença dirigiam-se ao município preenchendo um requerimento com os
seus dados pessoais e referindo os dias para os quais queriam uma licença. À estagiária
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
19
Catarina Almeida
competia colocar as informações no livro de registo de pedido de licenciamento do exercício
da atividade de realização de espetáculos de natureza desportiva e de divertimentos públicos.
3.4 Registo de todos os pedidos de faltas e licenças dos trabalhadores
Foi solicitado à estagiária que fizesse um levantamento de toda à informação referente
a pedidos de faltas e licenças dos trabalhadores.
Considera-se falta a não comparência do funcionário durante a totalidade ou parte do
período de trabalho a que está obrigado, bem como a não comparência em local a que o
mesmo deve deslocar-se por motivo de serviço9.
Neste município a informação de justificações de faltas rege-se pelo Regime do
Contrato de Trabalho em Funções Públicas, Lei nº59/2008 de 11 de Setembro, pelo artigo
185º, podendo as faltas ser justificadas ou injustificadas.
As justificações de faltas que a estagiária fez com mais intensidade no decorrer do
estágio, foram as motivadas pela prestação de provas em estabelecimento de ensino, as
motivadas pela necessidade de tratamento ambulatório, realização de consultas médicas e
exames complementares de diagnóstico (que não possam ser efetuadas fora do período normal
de trabalho e só pelo tempo estritamente necessário) e as faltas dadas por conta do período de
férias.
3.5 Estatísticas do grau de escolaridade dos trabalhadores da Divisão Administrativa
Foi pedido à estagiária a elaboração de um mapa onde constasse o grau de
escolaridade dos trabalhadores da Divisão Administrativa.
Desse estudo verifica-se que dos 25 trabalhadores pertencentes à divisão
administrativa, constituída pelo domínio geral, do pessoal, do balcão único, do arquivo, da
9 Fonte: Artigo 18 do Decreto-Lei nº100/99 de 31 de Março da Presidência do Conselho de Ministros para a
Administração Pública.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Catarina Almeida
educação, da ação social e jurídico, 20% têm o ensino básico (9º Ano); 40% têm o ensino
secundário (12ºAno); 8% têm um curso profissional e, por fim, 32% têm uma licenciatura.
3.6 Estatísticas do balcão único
A pedido do supervisor, a estagiária realizou uma estatística relativa ao balcão único
durante todo o decorrer do seu estágio, que se enquadra na divisão administrativa, com o
objetivo de reunir informação para o Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da
Administração Pública (SIADAP). Neste contexto, importava analisar qual o mês com maior
atendimento de pessoas e a sua distribuição pelos vários trabalhadores e o porquê desse maior
afluxo.
Os serviços prestados pelo balcão único têm por objetivos:
Assegurar o atendimento centralizado e a informação ao munícipe, de forma
eficaz, garantindo elevados índices de eficiência e satisfação;
Centralizar informação relativa aos diversos processos, estabelecendo interação
com todos os outros serviços, de forma a garantir o despacho com celeridade;
Proceder à receção e atendimento do público através de um sistema de
atendimento integrado e personalizado;
Proceder ao processamento de taxas, licenças, tarifas e de outras receitas do
Município;
Estabelecer um relacionamento privilegiado dos serviços com o munícipe10
.
Este serviço é realizado por seis trabalhadores em regime de rotatividade, o que lhes
permite nivelar as competências; dar-lhes polivalência; evitar a rotina/monotonia,
proporcionando uma maior diversidade de tarefas e combater a desmotivação. O trabalho
estatístico procurou refletir o número de pessoas atendidas por dia, por semana e por
trabalhador, na qual apresenta a média de pessoas atendidas por dia durante quatro meses. De
seguida apresentam-se as tabelas com o número de pessoas atendidas por dia e por semana:
10 Fonte: Informação fornecida pela CMPC.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Tabela 2 – Média do Nº. de pessoas atendidas por mês
Mês Média de Pessoas Atendidas por
Dia
Junho 37
Julho 39
Agosto 28
Setembro (até dia 12) 25
Fonte: Elaboração própria
Verifica-se que no mês de Agosto existe uma quebra significativa, talvez por esta ser
uma altura de férias dos utilizadores deste serviço.
Tabela 3 - Nº de pessoas atendidas por semana
Nº Semana Nº de Pessoas Atendidas
22 198
23 148
24 162
25 144
26 215
27 262
28 177
29 170
30 147
31 206
32 135
33 102
34 88
35 145
36 108
Fonte: Elaboração própria
Verificam-se duas quebras significativas do número de pessoas atendidas por semana
na semana 25 (com 144 pessoas) e na semana 34 (com 88); a semana em que foram atendidas
mais pessoas foi a semana 27, com 262 pessoas atendidas, provavelmente por os utilizadores
deste serviço, quer os munícipes, quer os emigrantes da região, se encontrarem de férias e
terem por isso mais tempo disponível para aceder a este serviço.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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No gráfico seguinte apresenta-se o número de pessoas atendidas pelo Trabalhador
―A‖, a título de exemplo, por ser o que tinha atendido mais pessoas.
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Gráfico 1 - Nº. pessoas atendidas pelo Trabalhador “A”
Fonte: Elaboração própria.
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Apura-se que da parte da manhã o dia em que atendeu mais pessoas foi o dia
01/08/2011 com 41 pessoas, enquanto o dia em que atendeu mais pessoas da parte da tarde foi
o dia 15/07/2011 com 28 pessoas.
Em relação aos dias de menor afluxo, em relação à manhã verifica-se que foi o dia
20/06/2011 com 6 pessoas e em relação à tarde foi o dia 30/06/2011 com 1 pessoa. Pode-se
ainda concluir que o trabalhador A atendeu mais pessoas da parte da manhã do que da parte
da tarde. Os valores ―0‖ correspondem a períodos em que o trabalhador executava outra
tarefa, dada a rotatividade que caracteriza os serviços.
3.7 Inquéritos de satisfação relativos aos serviços da Divisão Administrativa e a sua
análise estatística
A pedido do supervisor a estagiária realizou inquéritos para averiguar o nível de
satisfação dos munícipes que recorrem aos serviços da divisão administrativa. Nesse sentido,
foram pesquisados vários questionários e, com a ajuda do supervisor, foram distribuídos 40
inquéritos tendo sido rececionados 14 (anexo IV). Uma vez que foi possível a origem dos
inquéritos, vamos passá-los a abordá-los.
De seguida são apresentados os resultados dos inquéritos.
Balcão Único
Dos 10 inquéritos que estavam disponíveis só se obteve o resultado de 7 deles, e é de
referir desde já que em algumas questões, por falta de cuidado dos munícipes, que não leram
as perguntas corretamente ou por má interpretação, foram anuladas pois não estavam de
acordo com o que era pedido.
Nos dados do inquirido verifica-se que de 7 inquéritos, 4 são do sexo masculino e 3 do
sexo feminino; com idades compreendidas entre as faixas etárias 24 - 44 anos (86%) e 45 – 64
anos (14%); em relação ao estado civil, 6 eram casados(as) e 1 divorciado; por último 3
possuíam um curso superior e 4 o secundário.
Quanto à avaliação da qualidade do atendimento geral pode-se concluir que todas as
pessoas que responderam aos inquéritos acham que o atendimento cumpre os horários; a
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
25
Catarina Almeida
maioria das pessoas (4) considera o atendimento prestado bastante claro, a postura e a
apresentação dos trabalhadores bastante boa.
Na avaliação da resolução dos problemas apresentados 2 dos inquiridos consideram
bastante rápido; outros 2 consideram rápido e 3 consideram razoável a resolução dos seus
problemas. Os dias da semana que os inquiridos utilizam este serviço com mais frequência
são a sexta-feira, seguida da segunda-feira e a quarta-feira; globalmente, os inquiridos
consideram este serviço muito bom (57%) e de bom (43%).
No que toca à avaliação do espaço do balcão único a maioria dos inquiridos vem
sempre solicitar informações e pedir esclarecimentos; nunca vem pagar água fora do prazo,
pagar refeições do Jardim Escola ou renovar a carta de caçador; em maior número os
inquiridos acham muito importante o aspeto do atendimento e da limpeza/ higiene; importante
a necessidade do serviço, as características do serviço e a qualidade do serviço; indiferente a
localização do serviço; pouco importante a iluminação e nada importante a música ambiente.
Por fim, na avaliação do trabalhador, 4 inquiridos responderam que distinguem os
diversos trabalhadores deste serviço por causa da sua competência e da sua simpatia,
considerando-os muito competentes.
Receção
Dos 10 inquéritos que estavam disponíveis só se obteve o resultado de 7 deles, e é de
referir mais uma vez que algumas foram anuladas por não estarem de acordo com o que era
pedido.
Nos dados do inquirido verifica-se que das 7 pessoas que responderam 4 eram do sexo
feminino e 3 do masculino; 86% tinham idades compreendidas entre os 25 e 44 anos e 14%
tinha entre os 45 e 64 anos; 6 eram casados(as) e 1 solteiro e temos que 4 inquiridos possuem
um curso superior, 2 o secundário e 1 um curso técnico profissional.
Na avaliação da qualidade do atendimento geral, os inquiridos consideram que o
atendimento cumpre os horários e a maioria (4) considera o atendimento prestado bastante
claro, bastante boa a postura e a apresentação dos funcionários e bastante rápida a resolução
dos problemas apresentados. Os dias da semana em que os inquiridos utilizam este serviço
com mais frequência são a quarta-feira e a sexta-feira; globalmente o maior número de
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
26
Catarina Almeida
inquiridos (57%) avalia este serviço do município como bastante bom, ninguém o considera
mau.
No que diz respeito à avaliação do espaço da receção pode-se concluir que a maioria
dos inquiridos utiliza sempre este serviço para pedir esclarecimentos; que acham muito
importantes as caraterísticas do serviço a limpeza/higiene; importante a iluminação, a
qualidade do serviço, a imagem do serviço e a localização do serviço; indiferente o
atendimento e nada importante a música ambiente.
Por fim, na avaliação do trabalhador, 4 dos 7 inquiridos distinguem os diversos
trabalhadores deste serviço pela sua simpatia e por os considerar muito competentes (57%) e
competentes (43%).
3.8 Informação de como agir em caso de incêndio
Por iniciativa da estagiária, que se apercebeu de uma falha na segurança da
organização, foi elaborada uma nota informativa sobre como agir em caso de incêndio (anexo
V).
Segundo o artigo 222.º do Diário da República, 1º série – Nº 176- 11 de Setembro de
2008, a entidade empregadora pública tem as seguintes obrigações gerais:
1 — A entidade empregadora pública é obrigada a assegurar aos trabalhadores condições de
segurança, higiene e saúde em todos os aspetos relacionados com o trabalho.
Apesar da imposição da lei ―A entidade empregadora pública é obrigada a
assegurar…‖, constatou-se que neste município não existia qualquer norma de segurança, um
único extintor e ou um plano de evacuação, contendo apenas uma boca-de-incêndio em cada
piso.
Aquando do fim do estágio, estava a decorrer um processo de implementação de
higiene, saúde e segurança no trabalho.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
27
Catarina Almeida
3.9 Processamento de vencimentos
O município tem implementado o Sistema de Gestão de Pessoal (SGP), desde o início
de 2004, cujo programa serve para consultar e inserir as férias, o balanço social, a previsão de
remunerações o cadastro e o processamento de vencimentos.
Neste programa a estagiária teve um papel bastante passivo, tendo-lhe sido facultada
apenas a observação de como inserir e visualizar informação relativa a férias e processamento
de salários.
Apesar de sentir alguma frustração por não poder trabalhar diretamente com o
programa, ainda assim foi uma experiência positiva, pois permitiu a consolidação de alguns
conhecimentos.
3.10 Organização de procedimentos concursais
A estagiária colaborou ainda na elaboração de procedimentos concursais, referentes ao
ano de 2010.
A portaria Nº 83-A/2009 de 22 de Janeiro regulamenta a tramitação do procedimento
concursal nos termos do Nº 2 do artigo 54º da Lei Nº 12-A/2008, de 27 de Fevereiro (LVCR).
Para os efeitos da presente portaria, entende-se que o «procedimento concursal» é o conjunto
de operações que visa a ocupação de postos de trabalho necessários ao desenvolvimento das
atividades e à prossecução dos objetivos de órgãos e serviços.
O procedimento concursal tem de obedecer a uma ordem exata dos acontecimentos,
segundo a portaria anteriormente referida, que são os seguintes:
No âmbito do recrutamento:
Métodos de Seleção Obrigatórios;
Métodos de Seleção Facultativos ou Complementares;
Utilização Faseada dos Métodos de Seleção;
Valoração dos Métodos de Seleção.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
28
Catarina Almeida
Na publicitação do procedimento:
Na segunda série do Diário da República;
Na bolsa de emprego público;
Na página eletrónica da entidade;
Em jornal de expansão nacional.
Júri:
Designação do júri;
Composição do júri;
Competências do júri;
Funcionamento do júri;
Prevalência das funções do júri.
Candidatura:
Requisitos de admissão;
Prazo de candidatura;
Forma de apresentação da candidatura,
Apresentação de documentos;
Apreciação das candidaturas.
Exclusão e notificação de candidatos:
Exclusão e notificação;
Pronúncia dos interessados;
Início da utilização dos métodos de seleção.
Resultados, ordenação final e recrutamento dos candidatos:
Publicitação dos resultados dos métodos de seleção;
Ordenação final dos candidatos;
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Catarina Almeida
Critérios de ordenação preferencial;
Audiência dos interessados e homologação;
Recrutamento;
Cessação do procedimento concursal.
Garantias:
Impugnação administrativa.
Ainda existe o procedimento concursal para constituição de reservas de recrutamento, na
qual existem as reservas de recrutamento em órgão ou serviço, em entidade centralizada,
disposições finais e transitórias.
Foram feitas pela estagiária duas atas e dois avisos para dois procedimentos concursais
deste ano.
3.11 Apoio na preparação de reunião camarária
No código de procedimento administrativo11
―reunião‖ significa o encontro formal dos
titulares de um órgão a fim de emitirem deliberações, como por exemplo os órgãos executivos
(Câmaras e Juntas), os quais celebram somente reuniões; já o termo ―sessão‖ é o período de
atividade dos órgãos deliberativos (assembleia municipal e de freguesia) que não funcionam
permanentemente.
Para as reuniões camarárias, o Presidente da Câmara designou uma pessoa que o iria
acompanhar e assistir às reuniões camarárias, bem como lavrar as atas. De acordo com o
regimento aprovado e em vigor na autarquia, as reuniões camarárias têm lugar nas segundas e
quartas-feiras de cada mês, sendo a ultima ―reunião pública‖.
11 Informação fornecida pela CMPC, relativamente ao código de procedimento administrativo foi dada uma ação
de formação aos trabalhadores da CMPC pela BestCenter.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
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Catarina Almeida
Para a realização da reunião é efetuada uma ordem de trabalhos (ordem do dia), onde
se regista todos os assuntos a ser deliberados na reunião, a qual é enviada ao executivo através
de protocolo com 48 horas de antecedência.
No dia da reunião é feita uma minuta com todos os assuntos deliberados durante a
reunião, os quais têm efeitos imediatos. Dos assuntos deliberados na reunião são feitas ordens
de execução, que dependendo do assunto são distribuídas pelos serviços competentes. A
minuta com os assuntos deliberados dá origem à ata que irá ser aprovada e assinada na
reunião seguinte12
.
No fim do estágio, foi pedido à estagiária que colaborasse na elaboração de ordens de
execução, editais e protocolo, através de minutas de reuniões.
12 A informação relativa a este ponto foi fornecida pela CMPC.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
31
Catarina Almeida
Conclusão
A realização deste estágio curricular, bem como a elaboração do respetivo relatório,
revelaram-se experiências bastante enriquecedoras para a estagiária.
Apesar de, na primeira semana, a estagiária sentir-se muito desanimada e quase ter
vontade de desistir (em grande parte, como já foi referido, devido a problemas de integração,
pouca recetividade por parte de alguns trabalhadores na organização), neste momento,
percebe que esta etapa foi importante e que também é possível aprender com as dificuldades.
Na vida haverá sempre obstáculos mas depende de nós ultrapassá-los e assim sair
vitoriosos. Como se costuma dizer: ―A vida não é complicada, nós é que a complicamos‖.
No decorrer do estágio foi possível perceber que o mundo de trabalho não é tal e qual
como se imagina enquanto se estuda, que existe de tudo, desde o trabalhador mais aplicado e
intensamente profissional ao trabalhador que não faz quase nada. A estagiária também sente
que aprendeu muito, apesar de não ter trabalhado aprofundadamente em determinadas áreas
da gestão de Recursos Humanos, como, por exemplo, no que diz respeito ao processamento
de vencimentos.
A estagiária sente ainda que teve um papel ativo e enriquecedor na organização,
nomeadamente através das sugestões feitas e acolhidas, como ilustra a implementação de um
manual de acolhimento e a valorização das práticas de segurança na organização.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
32
Catarina Almeida
Bibliografia
Apontamentos da Unidade Curricular Organização e Gestão (2008/2009) do curso de
Gestão de Recursos Humanos, ESTG-IPG, Guarda.
Apontamentos da Unidade Curricular Planeamento e Análise de Funções (2009/2010)
do curso de Gestão de Recursos Humanos, ESTG-IPG, Guarda.
Apontamentos da Unidade Curricular Higiene e Segurança no Trabalho (2010/2011)
do curso de Gestão de Recursos Humanos, ESTG-IPG, Guarda.
Apontamentos da Unidade Curricular Mudança e Desenvolvimento Organizacional
(2009/2010) do curso de Gestão de Recursos Humanos, ESTG-IPG, Guarda.
Informação disponível pela Câmara Municipal de Penalva do Castelo
Web grafia
http://dre.pt/pdf1sdip/2010/04/08201/0006600384.pdf, consultado em Agosto de 2011
http://www.base.gov.pt/legislacao/Legislacao/L59_2008.pdf, consultado em Agosto
de 2011;
http://www.cite.gov.pt/asstscite/downloads/legislacao/DL100_99alts.pdf, consultado
em Agosto de 2011;
http://www.cmpenalvadocastelo.pt, consultado em Setembro de 2011;
http://www.cm-
penalvadocastelo.pt/pls/portal/docs/PAGE/GOV_CMPC/CMPC_ACCAO_SOCIAL/REDE%
20SOCIAL/DOCUMENTOS/PREDIAGNOSTICO_SOCIAL.PDF - Pré-Diagnóstico Social
do Concelho de Penalva do Castelo.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
34
Catarina Almeida
Anexo I
Manual de Acolhimento da Câmara Municipal de
Penalva do Castelo
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
2
Seja bem-vindo!
A partir de agora é um colaborador do Município de Penalva do Castelo e
contamos consigo para melhorar a qualidade e eficiência dos serviços que prestamos à
nossa população.
Queremos que se sinta bem na nossa equipa com o ambiente de trabalho e goste
da actividade que vai realizar.
Este Manual de Acolhimento foi feito para si, que passa a participar na vivência
deste Município.
É nossa intenção, com este Manual, prestar-lhe informações que possam
contribuir para que a sua actividade nesta Autarquia seja guiada por um bom
desempenho.
Deve observá-lo como um “guia” de funcionamento.
Caso tenha dúvidas, após a leitura do Manual de Acolhimento, deve dirigir-se ao
responsável do serviço onde vai exercer a sua actividade ou aos Recursos Humanos.
Dou-lhe as boas vindas, desejo-lhe que tudo corra pelo melhor e que tenha os
maiores sucessos na sua actividade no Município de Penalva do Castelo, de forma a
cumprir a missão que é a satisfação dos munícipes.
O Presidente da Câmara,
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
4
Quem somos.
E o que fazemos.
A organização, a estrutura e o funcionamento dos Serviços Municipais
orientam -se, nos termos do Decreto -Lei n.º 305/2009, de 23 de Outubro, pelos
princípios da unidade e eficácia da acção, da aproximação dos serviços aos cidadãos, da
desburocratização, da racionalização de meios e da eficiência na afectação dos recursos
públicos, da melhoria quantitativa e qualitativa do serviço prestado e da garantia da
participação dos cidadãos, bem como pelos demais princípios constitucionais e legais
aplicáveis.
Artigo 2.º
Modelo
O Município de Penalva do Castelo, na organização interna dos Serviços
Municipais, adopta o modelo de estrutura mista, constituída por:
Unidades Orgânicas flexíveis (Divisões);
Subunidades orgânicas (unidades de apoio às Unidades Orgânicas) dirigidas
por um coordenador técnico;
Gabinetes.
Artigo 3.º
Categorias
1 — Os Serviços Municipais organizam-se nas seguintes categorias:
a) Divisões — unidades orgânicas de carácter flexível, aglutinando
competências de âmbito operativo e instrumental integradas numa mesma área
funcional;
b) Gabinetes municipais — unidades de apoio aos órgãos municipais, de
natureza técnica e administrativa, ou com a missão de implementar objectivos do
Município em áreas específicas;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
5
c) Unidades de apoio às unidades orgânicas flexíveis — subunidades orgânicas
de carácter flexível que agregam actividades de natureza administrativa de aplicação de
métodos e processos, com base em directivas e instruções bem definidas e instruções
gerais, nas áreas comuns e instrumentais e nos vários domínios de actuação dos órgãos e
serviços.
Artigo 4.º
Coordenação dos Serviços Municipais
A coordenação dos Serviços Municipais compete ao Presidente da Câmara
Municipal, nos termos da legislação em vigor, que promoverá um constante controlo e
avaliação do desempenho e melhoria das estruturas e métodos de trabalho, de modo a
permitir uma aproximação entre a administração e os munícipes.
Artigo 5.º
Princípios orientadores dos Serviços
No desempenho das suas atribuições e competências, os Serviços Municipais
deverão actuar subordinados aos seguintes princípios:
a) Princípios gerais:
Serviço de qualidade aos munícipes;
Modernização Administrativa;
Simplificação de Procedimentos;
Eficiência.
b) Princípios técnicos - administrativos:
Colaboração;
Planeamento;
Coordenação;
Delegação.
Artigo 6.º
Colaboração
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
6
1 — Os Serviços Municipais colaborarão com os órgãos municipais na
formulação dos diferentes instrumentos de planeamento e programação, que, uma vez
aprovados, assumem carácter vinculativo;
2 — Os diversos Serviços Municipais e respectivos trabalhadores devem
estabelecer entre si mecanismos de colaboração e articulação, tendo em vista a
permanente cooperação, transversalidade e complementaridade.
Artigo 7.º
Planeamento
1 — Os Serviços Municipais têm de cumprir os planos globais ou sectoriais,
definidos pelos órgãos autárquicos municipais, de forma a promover a permanente
melhoria das condições de vida das populações e um desenvolvimento sustentado do
concelho nos diversos domínios (económico, social cultural, desportivo, turístico);
2 — São considerados instrumentos de planeamento, programação e controlo,
sem prejuízo de outros que venham a ser definidos, os seguintes:
- Plano Director Municipal;
- Planos de Pormenor;
- Planos de Urbanização;
- Grandes Opções do Plano;
- Orçamentos anuais ou plurianuais;
- Relatório de actividades.
3 — Os Serviços Municipais implementam os procedimentos necessários à
execução dos planos, programas e orçamentos, elaborando relatórios periódicos sobre
níveis de execução (física e financeira), com o objectivo de possibilitar a tomada de
decisões e de medidas de reajustamento e controlo que se mostrem adequadas.
Artigo 8.º
Coordenação
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
7
1 — As actividades dos Serviços Municipais, designadamente no referente à
execução de planos, programas e orçamentos, são objecto de coordenação permanente,
cabendo aos diferentes responsáveis promover a realização de reuniões de trabalho, de
carácter regular, para intercâmbio de informações, consultas mútuas e actuação
concertada;
2 — Para efeitos de coordenação, os responsáveis pelos Serviços Municipais
deverão dar conhecimento à administração das consultas e entendimentos que
considerem necessários à obtenção de soluções integradas no âmbito dos objectivos de
carácter global, bem como reportar as metas a atingir e o nível de execução;
3 — Os assuntos a submeter a deliberação da Câmara Municipal devem,
sempre que se justifique, ser previamente coordenados entre todos os Serviços
Municipais envolvidos.
Artigo 9.º
Delegação
1 — A delegação de competências será utilizada como instrumento de
descentralização, de desburocratização e racionalização administrativa, no sentido de
criar uma maior eficiência e celeridade nas decisões;
2 — A delegação de poderes respeitará o quadro legalmente definido.
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
8
Estrutura Mista dos Serviços Municipais e Atribuições e
Competências das Respectivas Unidades Orgânicas
Artigo 1.º
Unidades orgânicas flexíveis
1. No âmbito da reorganização dos Serviços do Município de Penalva do
Castelo, em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de
Outubro, são constituídas as seguintes unidades orgânicas flexíveis:
1.1 - Divisão Administrativa (DA);
1.2 - Divisão Financeira (DF);
1.3 - Divisão Técnica de Salubridade, Comunicações, Transportes e Ambiente
(DTSCTA);
1.4 - Divisão Técnica de Urbanismo e Habitação (DTUH).
2. No âmbito de cada uma das unidades orgânicas flexíveis, serão constituídas,
por despacho do Presidente da Câmara, subunidades orgânicas, coordenadas por um
coordenador técnico.
Artigo 2.º
Atribuições e competências das Divisões Municipais
Às unidades orgânicas flexíveis referidas compete a supervisão e coordenação
das subunidades flexíveis que estas abarcam e a concretização das competências a
seguir enunciadas, nos termos definidos pelo Presidente da Câmara ou Vereador com
competência delegada ou subdelegada para o efeito.
Artigo 3.º
Obrigações Comuns aos Trabalhadores do Município
A informação, cooperação e colaboração é um dever comum a todos os
trabalhadores das unidades orgânicas, subunidades orgânicas e Gabinetes,
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nomeadamente para o contributo do planeamento, orçamento, relatórios, avaliação e
auto-avaliação da unidade, subunidade orgânica ou Gabinete e sempre que lhe forem
superiormente solicitados ou previamente estabelecidos.
Artigo 4.º
Obrigações Comuns aos Responsáveis das Unidades Orgânicas
1. Os responsáveis das unidades orgânicas têm a seu cargo a gestão e
coordenação das actividades que lhes estão destinadas, de modo a assegurar a execução
dos objectivos superiormente estabelecidos;
2. Não obstante cada unidade orgânica ter definida a sua missão, cabe a cada
responsável elaborar e implementar as orientações necessárias ao eficaz funcionamento
dos serviços, designadamente: distribuição de tarefas, definição de processos, definição
de circuitos de comunicação, em conformidade com princípios superiormente definidos,
articulação permanente entre trabalhadores e os diversos serviços, fomento da
polivalência de funções entre trabalhadores;
3. Os responsáveis das unidades orgânicas devem promover a progressiva
capacitação e satisfação dos trabalhadores, a melhoria contínua dos processos, a
inovação, a racionalização de meios e redução de custos, a simplificação e a
desmaterialização de procedimentos;
4. Os responsáveis das unidades orgânicas têm o dever de propor, promover e
implementar a melhoria da qualidade dos serviços produzidos, simplificando
procedimentos e eliminando formalidades não essenciais, com redução dos tempos de
espera e racionalização de meios, no âmbito de uma progressiva modernização dos
Serviços Municipais;
Artigo 5.º
Gabinete de Apoio à Presidência
Ao Gabinete de Apoio à Presidência compete prestar assessoria política,
técnica e administrativa ao Presidente da Câmara e vereadores, nomeadamente:
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- Preparar a realização de reuniões, audiências e entrevistas do Presidente da
Câmara;
- Preparar, apoiar e orientar as reuniões e visitas protocolares;
- Secretariar o Presidente da Câmara e vereadores, nomeadamente no que se
refere ao atendimento do público e marcação de contactos com entidades externas;
- Prestar assistência técnica e administrativa ao Presidente da Câmara e
vereadores;
- Elaborar e encaminhar o expediente, bem como organizar o arquivo sectorial
da Presidência;
- Assegurar o desenvolvimento das relações institucionais do Município com
os órgãos e estruturas do poder central, municípios e associações de municípios;
- Apoiar os órgãos municipais no que diz respeito às relações institucionais do
Município.
Artigo 6.º
Gabinete de Protecção Civil
O Gabinete de Protecção Civil, que funciona na dependência directa do
Presidente da Câmara, tem como principais atribuições:
- Organizar planos de protecção civil em casos de fogos, cheias e catástrofes;
- Organizar, propor e executar medidas de prevenção nos diversos domínios da
protecção civil;
- Organizar planos de actuação para, em conjunto com as diversas entidades,
intervir em situações de emergência ou sinistros.
Artigo 7.º
Gabinete de Planeamento e Apoio às Freguesias
O Gabinete de Planeamento e Apoio às Freguesias tem como competências:
- Assegurar a definição de estratégias de desenvolvimento do Município;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
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- Promover a recolha de elementos sócio - económicos de interesse municipal;
- Colaborar na definição de estratégias de desenvolvimento do Município;
- Proceder à recolha de elementos sócio - económicos de interesse municipal;
- Colaborar na elaboração das grandes opções do plano, orçamento e
documentos de prestação de contas;
- Identificar, elaborar as candidaturas e efectuar o acompanhamento técnico -
financeiro dos projectos municipais susceptíveis de financiamento por outras entidades;
- Elaborar, organizar e acompanhar, do ponto de vista administrativo e
financeiro, os protocolos e contratos-programa a celebrar com as Juntas de Freguesia e
Associações;
- Fornecer informações e esclarecimentos de natureza legislativa, técnica e
outros elementos afins às Juntas de Freguesia;
- Participar nos procedimentos de concursos de pessoal, empreitadas de obras
públicas, locação ou aquisição de bens móveis e aquisição de serviços, integrando os
respectivos júris;
- Determinar os custos de cada serviço e estabelecer e manter elementos
estatísticos adequados a um efectivo controlo de gestão;
- Criar e gerir uma base de dados com elementos respeitantes ao Município;
- Propor e implementar medidas de desburocratização e maior interacção com
os munícipes, através das tecnologias de informação e comunicação;
- Propor a elaboração de normas internas com vista a habilitar os Serviços
Municipais de procedimentos, de acordo com a legislação em vigor;
- Formular ou formalizar propostas de alteração aos regulamentos e posturas
municipais, de forma a manter actualizado o seu articulado;
- Instruir e acompanhar os processos de expropriação, com vista a integrar os
bens no domínio público ou propriedade do Município;
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- Compatibilizar as diversas áreas de intervenção da Câmara Municipal com
outros domínios de intervenção, promovendo o desenvolvimento económico do
concelho;
- Promover a eficiência, rapidez e qualidade dos serviços, implementando
medidas de simplificação, modernização administrativa e desmaterialização de
procedimentos.
Artigo 8.º
Gabinete de Desporto, Juventude e Tempos Livres
O Gabinete de Desporto, Juventude e Tempos Livres tem como competências:
- Assegurar a realização das políticas municipais de desenvolvimento do
desporto, juventude e tempos livres;
- Aumentar os índices e a diversificação da prática desportiva;
- Aumentar a eficácia e os níveis de satisfação dos utentes dos equipamentos
desportivos e das actividades desportivas e de lazer;
- Elaborar e submeter à aprovação superior uma programação das actividades
desportivas direccionada para públicos diversificados;
- Efectuar levantamentos das necessidades na área desportiva, proceder à sua
análise e formular propostas para correcção das deficiências detectadas;
- Dinamizar a utilização e rentabilizar as instalações desportivas municipais,
garantindo o adequado e dinâmico funcionamento, nomeadamente, das Piscinas
Municipais e do Pavilhão Municipal;
- Programar, organizar, divulgar e executar actividades e eventos desportivos,
fomentando o aumento e a diversificação da prática desportiva;
- Apoiar a organização das provas desportivas resultantes de iniciativa dos
clubes e Associações;
- Fomentar o desenvolvimento das colectividades desportivas e recreativas;
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- Planear, estruturar e executar as aulas da Piscina Municipal e da Actividade
Física e Desportiva, no âmbito das Actividades de Enriquecimento Curricular;
- Realizar o atendimento, recepção e controlo de entradas dos utentes das
Piscinas Municipais;
- Proceder ao controlo da qualidade da água e à manutenção dos equipamentos
e instalações das Piscinas Municipais;
- Proceder à manutenção e executar a limpeza das instalações das Piscinas
Municipais;
- Propor a construção de novas instalações e a aquisição de equipamentos para
a prática desportiva e recreativa;
- Dinamizar acções de ocupação de tempos livres das populações com a prática
desportiva, escolhendo os desportos mais adequados, conforme as idades e preferências
dos munícipes;
- Promover, em articulação com outros serviços, a conservação dos edifícios
desportivos e recreativos a cargo do município;
- Organizar e dinamizar actividades diversificadas direccionadas para a
juventude;
- Estimular a participação cívica dos jovens;
- Planear e implementar programas para a juventude, nomeadamente ao nível
da ocupação dos tempos livres, voluntariado, associativismo, formação, mobilidade e
intercâmbio;
- Sensibilizar e apoiar a juventude na participação activa nos diversos domínios
do associativismo;
- Fomentar a criação de parques de campismo, zonas de lazer, praias fluviais e
outros equipamentos destinados à ocupação de tempos livres;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
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- Promover a eficiência, rapidez e qualidade dos serviços, implementando
medidas de simplificação, modernização administrativa e desmaterialização de
procedimentos.
Artigo 9.º
Gabinete de Comunicação, Informática e Dinamização Cultural
O Gabinete de Comunicação, Informática e Dinamização Cultural tem como
competências:
- Desenvolver acções de promoção e programas de informação, em cooperação
com outros sectores, de forma a potenciar a imagem estratégica do Município;
- Fomentar uma política de comunicação dinâmica e eficaz, promovendo uma
circulação de informação entre a Câmara Municipal e os Munícipes, alicerçada na
bidireccionalidade e interacção;
- Promover de forma adequada, interna e externamente, a comunicação e
imagem institucional do Município e da actividade dos seus órgãos;
- Programar, divulgar e implementar iniciativas/eventos sociais, desportivos e
culturais;
- Organizar feiras e exposições por iniciativa do Município ou com o apoio do
Município;
- Programar e desenvolver acções tendentes ao fomento do turismo no
concelho;
- Promover as potencialidades endógenas e os recursos turísticos do concelho;
- Promover o desenvolvimento sustentado do concelho, através da elaboração
de planos e estudos e da execução de projectos e acções adequadas;
- Propor a execução de infra-estruturas que possibilitem o desenvolvimento de
actividades turísticas;
- Promover visitas guiadas aos monumentos e locais de interesse turístico;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
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- Implementar, apoiar e assegurar um espaço de informação turística;
- Proceder à venda dos artigos e bens editados pelo Município (medalhas
comemorativas, roteiros, edições, artigos de “merchandising”);
- Elaborar planos e executar acções de “marketing” e promoção do território,
que possibilitem o desenvolvimento das potencialidades económico - turísticas e
culturais do concelho;
- Planear e implementar, através de diversos suportes, uma estratégia e imagem
do Município dinâmico e eficiente;
- Proceder à elaboração, desenvolvimento e divulgação de publicações e outros
suportes comunicacionais e promocionais do concelho, nomeadamente monografias,
folhetos, catálogos, cartazes, “outdoors”, “muppies”, “flyers”, roteiros, revista
municipal, “merchandising”, entre outros;
- Promover, junto da população do concelho e demais instituições, o Município
enquanto instituição ao serviço da comunidade;
- Divulgar as actividades do Município que visam corresponder às
necessidades de desenvolvimento do Concelho e aos problemas concretos da população;
- Promover a comunicação e a interacção entre o Município e os munícipes,
estimulando o diálogo permanente, a co-responsabilidade colectiva, a melhoria da
qualidade dos serviços prestados, acentuando a vertente do Município como instituição
ao serviço da comunidade;
- Propor, elaborar e implementar inquéritos de opinião, que contribuam para a
definição de políticas, a atractividade e a afirmação do concelho no plano regional;
- Preparar, elaborar e divulgar publicações e informações municipais, internas
ou externas, periódicas ou não, de carácter geral ou específico;
- Actualizar e dinamizar, de forma regular, o site do Município, promovendo o
concelho junto de um público alargado e fomentando a interactividade com os
munícipes;
- Assegurar o funcionamento e a dinamização do “Espaço Internet”;
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- Implementar a política de investimento na área das tecnologias de informação
e acompanhar a evolução tecnológica;
- Garantir a gestão, manutenção e exploração dos sistemas informáticos
instalados, bem como das redes de comunicações a estes associadas, assegurando o
cumprimento das políticas de segurança e de controlo estabelecidas, exercendo as
funções de administrador das redes e bases de dados do Município;
- Garantir um grau de disponibilidade de equipamentos e aplicações e de apoio
ao utilizador, adequado a uma prestação de Serviços Municipais de qualidade;
- Assegurar o correcto funcionamento de todo o sistema informático, a nível de
hardware e software, mantendo os stocks de todos os suportes e consumíveis;
- Propor medidas de substituição e modernização dos equipamentos e de
expansão do sistema;
- Estabelecer, com os fornecedores e serviços contratados, a necessária
interligação com vista à eliminação de erros e à alteração dos programas nos prazos que
permitam cumprir as normas legais ou regulamentares;
- Propor a aquisição e implementação de novas aplicações, em articulação com
as necessidades e solicitações dos diversos serviços;
- Dar apoio a todos os serviços em questões de funcionalidade dos
equipamentos e aplicações informáticas;
- Promover a formação dos trabalhadores da autarquia e colaborar no sentido
de poderem utilizar com a máxima eficiência as aplicações informáticas;
- Proceder à implementação, apetrechamento, organização e gestão da
Biblioteca Municipal, assegurando a sua dinamização e funcionamento;
- Dinamizar a prática da leitura, propondo e promovendo programas de
incentivo à frequência da biblioteca junto das escolas e da população em geral;
- Promover projectos e acções de formação/sensibilização, que contribuam para
o aumento dos níveis de literacia da população do concelho e para o reforço das
competências de utilização da língua materna;
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- Apoiar a educação individual e a autoformação, assim como a educação
formal a todos os níveis;
- Conservar, valorizar e difundir o património escrito, sobretudo o relativo ao
fundo local, contribuindo para fortalecer a identidade cultural da comunidade;
- Disponibilizar documentação relativa aos vários domínios da actividade, de
que os cidadãos e os diferentes grupos sociais necessitam no seu quotidiano;
- Disponibilizar livros e recursos documentais diversos, que contribuam para
formar pensadores críticos, e utilizadores efectivos da informação, em todos os suportes
e meios de comunicação;
- Implementar o Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE), de forma a
prestar apoio às bibliotecas escolares dos estabelecimentos de ensino do concelho,
nomeadamente do pré-escolar e do 1º Ciclo;
- Promover diversas actividades de animação e divulgação cultural e outras
iniciativas de promoção do livro e da leitura;
- Dinamizar serviços inovadores e especiais, contribuindo para a
descentralização do acesso à informação;
- Definir e implementar a política de aquisição e desenvolvimento do fundo
documental;
- Propor a aquisição de livros e documentos em suporte digital e/ou interactivo,
assegurando o tratamento técnico e o bom estado de conservação dos mesmos;
- Disponibilizar colecções documentais que obedeçam a critérios de
diversidade temática, de actualidade das análises, de pluralidade de opiniões e de
diversidade de suportes;
- Disponibilizar serviços de difusão documental em formato digital e/ou
multimédia e serviços de pesquisa de informação;
- Promover a criação e gestão de salas de leitura dispersas pela comunidade
concelhia;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
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- Promover a função social e cultural da Biblioteca como factor de inclusão,
contribuindo para a democratização do acesso à informação, para a igualdade de
oportunidades e para a participação dos cidadãos na vida pública;
- Orientar os leitores/utilizadores da Biblioteca, através de um serviço de
qualidade, de forma a serem correctamente rentabilizadas todas as virtualidades do
serviço público da Biblioteca Municipal;
- Avaliar o interesse do Município na aceitação de doações, heranças e legados,
no âmbito da sua competência;
- Contribuir para a ocupação dos tempos livres da população local;
- Sensibilizar e familiarizar os utilizadores/leitores com as novas tecnologias de
acesso à informação, através de ambientes "amigáveis", estimulando uma maior
frequência do seu uso e colaborando na construção e desenvolvimento da Sociedade de
Informação;
- Organizar e dinamizar actividades culturais, artísticas e científicas
direccionadas para a juventude;
- Promover e incentivar a criação e difusão da cultura nas suas variadas
manifestações, de acordo com programas específicos, em convergência com a estratégia
de promoção cultural, dinamizando os espaços e equipamentos disponíveis;
- Coordenar, programar, dinamizar e executar as actividades culturais do
município, incluindo apoio a acções dos agentes locais;
- Promover a criação de um núcleo museológico municipal, assegurando a
conservação e segurança de todos os bens culturais sob sua alçada;
- Promover ou incentivar actividades diversificadas de animação cultural;
- Fomentar e apoiar o associativismo, promovendo a difusão dos valores
culturais do concelho e a defesa do seu património cultural;
- Propor e executar a publicação, ou apoio à publicação, de obras ou outros
suportes de difusão dos valores culturais do Município;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
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- Efectuar levantamentos das necessidades e prioridades em matéria de
animação cultural, procedendo à sua análise e formulando as propostas para eliminação
das carências detectadas;
- Elaborar, de acordo com as directrizes fornecidas pelo Presidente e
vereadores, a programação no domínio da animação cultural;
- Efectuar levantamentos e registos das iniciativas locais de âmbito cultural,
nomeadamente folclore, tradições e costumes, procedendo à sua divulgação;
- Colaborar na execução de actividades culturais de iniciativa de outras
entidades.
- Propor e colaborar, em matérias da sua competência, na execução de medidas
tendentes ao aperfeiçoamento organizacional e à racionalização de recursos dos diversos
serviços do Município;
- Prestar aos órgãos do Município o apoio técnico que se enquadre no âmbito
das suas actividades;
- Promover a eficiência, rapidez e qualidade dos serviços, implementando
medidas de simplificação, modernização administrativa e desmaterialização de
procedimentos;
- Fornecer aos órgãos do Município os pareceres e estudos solicitados;
- Efectuar os demais procedimentos administrativos que lhe sejam
determinados.
Artigo 10.º
Divisão Administrativa
1 – A Divisão Administrativa tem como missão:
a) Assegurar o apoio técnico-administrativo à actividade dos órgãos
representativos do Município;
b) Desempenhar as actividades administrativas que não estiverem cometidas a
outros serviços;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
20
c) Programar, coordenar e acompanhar a gestão dos recursos humanos,
designadamente no que concerne ao recrutamento e selecção de pessoal, à gestão de
carreiras, ao processamento de remunerações, à avaliação de desempenho e à promoção
da formação;
d) Zelar pela legalidade da actuação do Município, prestando assessoria
jurídica, acompanhamento e representação forense sobre quaisquer assuntos, questões
ou processos de índole jurídica, assim como pugnar pela adequação e conformidade
normativa dos procedimentos administrativos;
e) Promover a salvaguarda, valorização, divulgação, acesso e fruição do
património arquivístico do Município;
f) Assegurar o planeamento, gestão e funcionamento dos serviços e
equipamentos educativos, promovendo o desenvolvimento educacional do Município,
de acordo com os parâmetros de qualidade e inovação;
g) Programar e gerir actividades municipais nos domínios da solidariedade e
acção social, tendo em vista a melhoria das condições de vida da população e dos seus
grupos vulneráveis.
h) Promover a eficiência, rapidez e qualidade dos serviços, implementando
medidas de simplificação, modernização administrativa e desmaterialização de
procedimentos.
2 – Compete à Divisão Administrativa:
2.1. No domínio Geral:
- Apoio técnico às actividades desenvolvidas pelos órgãos e serviços do
Município, assegurando a direcção, coordenação e execução de todas as actividades que
se inserem nos domínios da administração dos recursos humanos;
- Assegurar assessoria técnica - administrativa ao Presidente da Câmara e aos
vereadores em regime de permanência;
- Preparar todo o expediente para as reuniões da Câmara Municipal, bem como
assistir, redigir e subscrever as respectivas actas;
- Autenticar todos os documentos e actos oficiais da Câmara Municipal;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
21
- Submeter a despacho dos membros do executivo os assuntos da sua
competência;
- Executar todas as funções da divisão, em conformidade com as deliberações
da Câmara Municipal e ordens do Presidente;
- Preparar o expediente e as informações necessárias para resolução do
Presidente da Câmara e vereadores;
- Prestar apoio técnico-administrativo à Assembleia Municipal, nomeadamente
ao Presidente e à Mesa;
- Promover a informatização e desmaterialização dos serviços, tendo por
objectivo impulsionar práticas de modernização administrativa e o acesso dos
munícipes, através das tecnologias da informação;
- Remeter, para publicação no Diário da República e/ou publicitação na página
electrónica do Município, todos os documentos sujeitos a discussão pública, resultantes
de deliberações do executivo;
- Consolidar a operacionalização do SIADAP, implementando um sistema de
diagnóstico, acompanhamento e monitorização do desempenho dos serviços;
- Assegurar a execução das deliberações da Câmara Municipal e despachos do
Presidente nas áreas dos respectivos serviços;
- Assegurar a gestão e manutenção das instalações por parte dos assistentes
operacionais.
2.2. No domínio do Expediente:
- Assegurar os serviços de recepção e central de comunicações;
- Assegurar o serviço de reprografia;
- Registar, efectuar o processamento de textos, divulgar e arquivar avisos,
editais, anúncios, ordens de serviço, requerimentos, correspondência e demais
documentos;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
22
- Proceder ao registo e distribuição da correspondência e outros documentos,
com a maior celeridade possível e dentro dos prazos respectivos, implementando
medidas de racionalização de meios e redução de custos;
- Assegurar a distribuição de todo o expediente pelos vários serviços, tendo em
consideração a redução de custos e dando cumprimento aos despachos nele proferidos;
- Promover a divulgação pelos serviços das normas internas e demais directivas
de carácter genérico;
- Elaborar atestados e certidões, depois de devidamente autorizados;
- Organizar os processos de concurso para atribuição de licenças de veículos de
aluguer para transporte de passageiros;
- Instruir os processos de execução fiscal, de licenciamento de espectáculos e
de divertimento público, incluindo os itinerantes e improvisados;
- Instruir os processos relativos ao licenciamento da actividade de guarda-
nocturno, de arrumador de automóveis, de acampamentos ocasionais, de exploração de
máquinas de diversão, de realização de espectáculos de natureza desportiva e
divertimentos públicos na via pública, da actividade de agências de venda de bilhetes
para espectáculos públicos e da realização de leilões;
- Manter actualizados os ficheiros de suporte e controlo da correspondência
recebida e expedida;
- Colaborar na actualização sistemática da classificação dos arquivos;
- Organizar a documentação municipal corrente, mantendo-a em boas
condições de higiene e operacionalidade, até ser incorporada no arquivo municipal.
2.3. No domínio do Balcão Único:
- Assegurar o atendimento centralizado e a informação ao munícipe, de forma
eficaz, garantindo elevados índices de eficiência e satisfação;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
23
- Centralizar informação relativa aos diversos processos, estabelecendo
interacção com todos os outros serviços, de forma a garantir o despacho com celeridade;
-Proceder à recepção e atendimento do público através de um sistema de
atendimento integrado e personalizado;
- Proceder ao processamento de taxas, licenças, tarifas e de outras receitas do
Município;
- Estabelecer um relacionamento privilegiado dos serviços com o munícipe.
2.4. No domínio do Pessoal:
- Realizar o atendimento dos trabalhadores da Autarquia;
- Proceder ao atendimento dos munícipes nos assuntos directamente
relacionados com a Divisão;
- Executar as acções administrativas relativas ao recrutamento e cessação de
funções dos trabalhadores;
- Proceder à realização das entrevistas de Avaliação de Competências (EAC) e
Avaliação Psicológica (AP), nos procedimentos de contratação de pessoal;
- Organizar e actualizar os processos individuais dos trabalhadores;
- Instruir todos os processos referentes a prestações sociais dos trabalhadores;
- Elaborar o mapa de pessoal do Município;
- Elaborar o balanço social do Município;
- Assegurar e manter actualizado o cadastro de pessoal;
- Organizar, controlar e gerir o sistema de controle de assiduidade dos
trabalhadores;
- Promover a verificação de faltas por doença;
- Processar os vencimentos e outros abonos do pessoal;
- Elaborar e gerir o mapa de férias;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
24
- Organizar os processos relacionados com os seguros dos trabalhadores;
- Organizar, dinamizar e assegurar a aplicação do sistema integrado de
avaliação de desempenho;
- Instruir os processos de aposentação dos trabalhadores;
- Organizar o “Dossier técnico” e processar o pagamento dos trabalhadores
com contrato de inserção;
- Assegurar todas as acções necessárias ao bom funcionamento dos serviços
que necessitem a sua colaboração.
2.5. No domínio do Arquivo:
- Inventariar, catalogar e ordenar os documentos e demais materiais do Arquivo
Municipal;
- Definir as regras de consulta dos documentos de valor histórico integrados no
arquivo municipal;
- Propor, logo que decorridos os prazos estipulados por lei, a inutilidade de
documentos;
- Propor e promover a divulgação e publicação de documentos inéditos,
designadamente, dos relacionados com a História do Município;
- Gerir, de forma integrada, o Arquivo Municipal, assegurando o acesso em
condições de segurança e rapidez;
- Promover e acompanhar a dinamização de aplicações informáticas de
circulação e gestão documental e a implementação de processos de desmaterialização de
circulação dos documentos;
- Elaborar projectos e emitir pareceres sobre questões relacionadas com a
política de gestão documental municipal;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
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- Identificar os fundos arquivísticos públicos ou privados, nos diversos
suportes, com interesse histórico para o Município, incentivando e fomentando a sua
transferência para o Arquivo Municipal;
- Promover e apoiar acções de estudo, investigação e divulgação da
documentação existente nos arquivos;
- Assegurar a divulgação e disponibilização dos fundos existentes.
2.6. No domínio da Educação:
- Efectuar estudos visando detectar carências ao nível da educação, analisá-las
e propor as soluções julgadas adequadas à sua resolução;
- Recolher as sugestões e críticas das populações sobre educação e ensino;
- Programar acções de desenvolvimento educativo a integrar no plano de
actividades;
- Acompanhar e desenvolver todas as acções municipais na área da educação e
do ensino;
- Promover o estudo e organização dos transportes escolares, adequando-os às
necessidades da população e rede de estabelecimentos existentes;
- Acompanhar a implementação e fiscalizar a actuação dos prestadores dos
serviços de transporte escolares;
- Executar o serviço de vigilância de transporte de crianças;
- Acompanhar o desenvolvimento da rede escolar;
- Promover a realização de inventários e recolha de informação, de modo a
poder propor a adequação da rede escolar às necessidades das populações;
- Efectuar levantamentos, estudos e propor os tipos de auxílio a prestar a
estabelecimentos particulares de educação;
- Apoiar e acompanhar o desenvolvimento de projectos de formação
profissional;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
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- Acompanhar e apoiar os projectos de educação especial;
- Fomentar, apoiar, implementar e executar as actividades complementares da
acção educativa, nomeadamente o serviço de refeições e prolongamento de horário;
- Planear, estruturar e executar as actividades lectivas e de animação sócio -
educativa, no âmbito das Actividades de Enriquecimento Curricular;
- Efectuar levantamentos dos equipamentos escolares existentes e propor a
remodelação dos que se mostrarem degradados;
- Promover e apoiar acções de formação base e complementar de adultos;
- Prestar acompanhamento, em termos de psicologia, a todos os munícipes e às
diversas entidades da comunidade, possibilitando o atendimento, aconselhamento e
encaminhamento, bem como a avaliação, prevenção, diagnóstico e/ou intervenção
psicológica em crianças, jovens e adultos;
- Desenvolver projectos de mediação psicossocial, acções de
sensibilização/formação que abordem múltiplas problemáticas e promovam hábitos e
estilos de vida saudáveis e elaborar, em articulação com o Agrupamento de Escolas,
programas de intervenção educativa/orientação vocacional.
2.7. No domínio da Acção Social:
- Contribuir para a minimização dos problemas dos grupos sociais mais
carentes, vulneráveis ou em risco, com vista ao reforço da solidariedade entre todos os
sectores da população do concelho;
- Elaborar as propostas que permitam a definição das políticas municipais para
a acção social;
- Implementar acções que possibilitam rápida resolução dos problemas sociais
da população;
- Executar uma acção sistemática e diversificada junto dos grupos sociais mais
carentes, vulneráveis ou em risco, para a minimização dos problemas e carências
concretas desses grupos;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
27
- Criar as condições para o aumento da dinâmica de auto-promoção social da
população e para, em convergência de esforços entre as instituições públicas e as
organizações da sociedade civil, uma mais rápida resolução de alguns dos seus
problemas mais imediatos;
- Realizar uma intervenção municipal integrada, pluridisciplinar e coerente
junto da comunidade concelhia, a fim de potenciar os recursos existentes e se obterem
os melhores resultados junto das populações;
- Promover, de acordo com as directivas da Câmara Municipal, actividades e
programas de interesse e âmbito comuns, em parceria com outras instituições públicas
ou privadas;
- Elaborar o planeamento e programação operacional da actividade no domínio
da habitação social;
- Colaborar, com os outros Serviços Municipais, nas tarefas de construção das
habitações e equipamentos sociais adequados às diferentes áreas de intervenção do
sector;
- Elaborar estudos que permitam o diagnóstico social e o conhecimento das
carências sociais das populações e dos seus grupos específicos (infância, idosos, pessoas
portadoras de deficiências, desempregados de longa duração, mulheres com
dificuldades de inserção sócio - profissional e minorias étnicas);
- Desenvolver e executar programas e projectos integrados de acção social, de
iniciativa municipal ou em parceria com outras instituições e agentes sociais, visando o
apoio a grupos especialmente carenciados, vulneráveis ou em risco;
- Incentivar e promover a instalação de equipamentos e ou realização de
actividades de apoio aos grupos sociais específicos, designadamente ao nível da infância
e da terceira idade;
- Promover iniciativas, em articulação com as entidades vocacionadas para o
efeito, tendentes a apoiar munícipes necessitados nas áreas da formação profissional e
da integração profissional;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
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- Desenvolver projectos que potenciem a igualdade de oportunidades entre
homens e mulheres, apoiando a população feminina na reinserção social e profissional;
- Promover e apoiar, em articulação com o centro de saúde, iniciativas na área
da saúde pública, aos níveis da informação e educação para a saúde, da despistagem e
rastreio, da prevenção de acidentes, campanhas de vacinação e de recolha de sangue, da
saúde escolar, da prevenção primária das toxicodependências e da promoção de estilos
de vida saudáveis.
2.8. No domínio jurídico:
- Assegurar a prestação de apoio jurídico aos órgãos representativos e aos
serviços do Município;
- Recolher, tratar e difundir informação relativa às directivas da União
Europeia, bem como às leis e aos regulamentos da República, com especial relevância
no âmbito jurídico das autarquias locais;
- Assegurar a instrução de processos de contra-ordenação instaurados pelo
Município;
- Providenciar a actualização das posturas e regulamentos municipais em vigor
que se enquadram nas atribuições e competências do Município;
- Coordenar, com os serviços respectivos, a organização e envio de processos
para o Tribunal de Contas, nos termos legais;
- Assegurar a representação forense do Município, dos seus órgãos e titulares,
bem como de trabalhadores, por actos legalmente praticados no âmbito das suas
competências ou funções e por força desta, sempre que o interesse municipal e a
complexidade do caso o requeiram;
- Assegurar a instrução dos processos disciplinares de inquérito e ou
averiguações aos serviços e trabalhadores do Município;
- Assegurar a instrução dos processos extrajudiciais de responsabilidade civil
extracontratual;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
29
- Elaborar estudos jurídicos sobre matérias de relevância municipal e promover
a sua divulgação;
- Assegurar as participações crime pela prática de actos que indiciam prática de
actos tipificados de crime contra o Município;
- Intervir nos actos jurídicos aos quais seja conveniente assegurar especiais
garantias de certeza e de autenticidade;
- Assegurar a conformidade legal dos protocolos celebrados pelo Município;
- Elaborar pareceres nos processos de contra-ordenação instaurados pelo
Município;
- Assegurar o cumprimento das atribuições municipais no âmbito das oposições
deduzidas em processo de execução fiscal, procedendo ao seu acompanhamento junto
dos tribunais respectivos;
- Assegurar a análise das reclamações graciosas no âmbito do processo
tributário;
- Realizar estudos e outros trabalhos de natureza jurídica conducentes à
implementação e concretização das políticas do Julgado de Paz;
- Proceder à recolha, tratamento e divulgação da legislação, jurisprudência,
doutrina e outra informação necessária aos Serviços do Município e ao Julgado de Paz.
Artigo 11.º
Divisão Financeira
1 – A Divisão Financeira tem como missão:
a) Coordenar a gestão dos recursos financeiros e patrimoniais do Município;
b) Assegurar a elaboração dos documentos previsionais e acompanhar a sua
execução;
c) Elaborar a prestação anual de contas;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
30
d) Promover os procedimentos de contratação pública destinados à aquisição
de bens e serviços,
e) Gerir e centralizar a informação relativa ao património municipal,
independentemente da sua natureza;
f) Realizar os actos necessários à valorização, alienação, aquisição, cedência,
manutenção ou outras formas de oneração do património Municipal;
g) Promover a eficiência, rapidez e qualidade dos serviços, implementando
medidas de simplificação, modernização administrativa e desmaterialização de
procedimentos.
2 - Compete à Divisão Financeira:
2.1. No domínio do Planeamento Financeiro:
- Assegurar a elaboração dos projectos de Orçamento e das Grandes Opções do
Plano do Município, bem como coligir todos os elementos necessários à elaboração das
respectivas revisões e alterações;
- Acompanhar a execução financeira dos documentos previsionais do
Município;
- Organizar a conta anual de gerência e fornecer os elementos indispensáveis à
elaboração do relatório de actividades;
- Desenvolver todas as acções necessárias ao registo contabilístico das
operações orçamentais e dos factos patrimoniais decorrentes e actividades
desenvolvidas pelo Município;
- Preparar as informações técnicas necessárias para a fixação da taxa de
incidência do Imposto Municipal sobre Imóveis, da participação do Município no IRS e
da derrama do IRC, nos termos da lei;
- Assegurar a articulação com as estruturas da Administração Central do
Estado no lançamento, liquidação e cobrança dos impostos cuja receita esteja por lei
confiada ao Município, bem como remeter os elementos determinados por lei;
- Dar apoio aos órgãos do município, no domínio económico e financeiro;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
31
- Remeter aos diversos organismos da Administração Central a informação
solicitada e todos os elementos legalmente determinados;
- Efectuar o recebimento das diferentes receitas municipais e conferir
correspondentes documentos de quitação;
- Efectuar o pagamento das despesas municipais e a conferência dos
correspondentes documentos comprovativos;
- Coordenar a liquidação e a cobrança das licenças, taxas, tarifas e outras
receitas municipais;
- Promover, zelar e executar a arrecadação das receitas do Município;
- Organizar e dar sequência aos processos administrativos de interesse dos
munícipes que se integrem na sua competência;
- Efectuar os registos de contabilidade, mantendo actualizados os registos
informáticos;
- Manter devidamente organizada toda a documentação das gerências
anteriores;
- Proceder à actualização das contas correntes com fornecedores e empreiteiros
e dos mapas de contabilização de empréstimos;
- Elaborar balancetes mensais de receitas e despesas;
- Assegurar todas as acções necessárias ao bom funcionamento dos serviços,
estabelecendo estreita colaboração e cooperação com os restantes serviços do
município;
- Cumprir o estabelecido na legislação específica nas normas e despachos que
regulamentem os diversos domínios da Divisão.
2.2. No domínio de Tesouraria:
- Efectuar o pagamento de todas as despesas, depois de devidamente
autorizadas;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
32
- Emitir cheques e proceder a transferências bancárias electrónicas relativas aos
pagamentos autorizados;
- Realizar depósitos, transferências e levantamentos, segundo princípios de
segurança e critérios de rentabilização dos valores movimentados;
- Efectuar a movimentação das contas abertas nas diversas instituições
bancárias, procedendo à actualização das contas correntes;
- Possibilitar a verificação, em qualquer momento, dos fundos, montantes e
documentos, à sua guarda, pelos responsáveis designados para o efeito;
- Proceder ao registo dos movimentos inerentes aos pagamentos e recebimentos
efectuados;
- Elaborar balancetes mensais de receitas e despesas.
2.3. No domínio das Taxas e Licenças:
- Promover o processamento e cobrança de todas as taxas relacionadas com os
serviços de águas, esgotos e lixo;
-Proceder à liquidação de taxas, impostos, licenças, tarifas e de outras receitas
do município;
- Organizar processos para concessão de carta de caçador e suas renovações;
- Organizar os processos relativos à concessão de licenças de condução e
matrícula de velocípedes.
2.4. No domínio do Aprovisionamento:
- Organizar e executar os procedimentos respeitantes às aquisições de bens e
serviços do Município;
- Gerir o sistema centralizado de compras, executando o abastecimento de bens
e serviços comuns à generalidade dos Serviços Municipais;
- Organizar os processos de concurso de arrematação de bens;
- Conferir facturas;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
33
- Manter, em conjunto com o Armazém, um stock mínimo para o bom
funcionamento das várias unidades;
- Manter informações actualizadas sobre os mercados, através da criação e
actualização permanente de uma base de dados de fornecedores.
2.5. No domínio do Património:
- Organizar e manter actualizado o inventário e cadastro de bens, incluindo
baldios, prédios urbanos e outros imóveis e promover a sua inscrição nas matrizes
prediais e na conservatória do registo predial;
- Proceder ao registo de todos os bens, designadamente obras de arte,
mobiliário e equipamentos existentes nos serviços ou cedidos pela Câmara Municipal a
organismos do Estado ou terceiros;
- Assegurar os procedimentos administrativos relativos à gestão do património
imóvel, à sua aquisição, onerarão e alienação;
- Executar as tarefas relacionadas com o processo de arrendamento de prédios
municipais;
- Manter actualizados todos os ficheiros relacionados com o património
municipal.
2.6. No domínio do Armazém:
- Proceder ao armazenamento, conservação, distribuição pelos serviços dos
diversos bens, mediante requisição devidamente assinada pelo responsável;
- Conferir o material entrado no armazém;
- Devolver os bens adquiridos em mau estado;
- Manter, em conjunto com o Aprovisionamento, um stock mínimo para o bom
funcionamento das várias unidades;
- Actualizar, com regularidade anual ou outra que lhe for determinada, o
inventário permanente do material e bens em “stock”nos armazéns.
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
34
Artigo 12.º
Divisão Técnica de Salubridade, Comunicações, Transportes e Ambiente
1 – A Divisão Técnica de Salubridade, Comunicações, Transportes e Ambiente
tem como missão:
a) Promover medidas de protecção do ambiente, através da sensibilização
ambiental, da valorização dos espaços verdes e da gestão das infra-estruturas
ambientais;
b) Coordenar a construção e manutenção das vias municipais, bem como a
realização de obras complementares;
c) Assegurar a gestão do parque de viaturas e máquinas municipais;
d) Promover a manutenção de instalações e equipamentos eléctricos e
electromecânicos;
e) Desenvolver actividades relativas à iluminação pública;
f) Elaborar e executar projectos de intervenção na área do trânsito,
contribuindo para o ordenamento da circulação e segurança rodoviárias,
g) Proceder à gestão dos mercados e feiras;
h) Elaborar projectos de diversos tipos de infra-estruturas municipais;
i) Preparar os processos e promover os procedimentos de contratação pública
de empreitadas, efectuando a fiscalização e acompanhamento;
j) Promover a eficiência, rapidez e qualidade dos serviços, implementando
medidas de simplificação, modernização administrativa e desmaterialização de
procedimentos.
2 - Compete à Divisão Técnica de Salubridade, Comunicações, Transportes e
Ambiente:
2.1. No domínio Administrativo:
- Organizar os processos de concurso e de adjudicação de empreitadas;
- Organizar e remeter, em articulação com a área jurídica, os processos de
empreitadas ao Tribunal de Contas, para efeitos de fiscalização prévia;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
35
- Instruir os processos de ligação de ramais de água, de esgotos e proceder à
celebração do respectivo contrato;
- Informar todos os processos administrativos a cargo da Divisão;
- Controlar a utilização dos combustíveis indispensáveis ao funcionamento do
parque automóvel;
- Proceder ao controlo da utilização dos autocarros do Município e dos veículos
utilizados nos transportes escolares;
- Organizar e actualizar os ficheiros e o arquivo;
- Promover a realização de vistorias e organizar e arquivar os respectivos
processos;
- Assegurar a execução das deliberações da Câmara Municipal e despachos do
Presidente nas áreas dos respectivos serviços.
2.2. No domínio de Mercados, Feiras e Metrologia:
- Organizar e actualizar o ficheiro dos feirantes e vendedores ambulantes;
- Executar todo o expediente relacionado com a cobrança nos mercados e
feiras;
- Informar os processos relativos a feiras e mercados que careçam de despacho
ou de deliberação;
- Organizar as feiras e mercados sob a jurisdição municipal, propondo medidas
de alteração e racionalização dos espaços;
- Proceder à abertura dos mercados e feiras, realizando a sua organização
interna, bem como a fiscalização das condições de utilização por parte de vendedores e
feirantes;
- Promover e fiscalizar a limpeza, no final da utilização, dos diversos espaços
do Mercado e Feira;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
36
- Propor e colaborar no estudo de medidas relacionadas com o funcionamento
das feiras e mercados existentes;
- Assegurar as primeiras verificações de instrumentos de pesagem, após
reparação, até ao alcance máximo de < 2000 kg;
- Efectuar verificações periódicas de instrumentos de pesagem, nomeadamente
de pesos, de contadores de tempo de bilhar e de ténis de mesa;
- Assegurar a cobrança de taxas relativas ao controlo metrológico executado;
- Elaborar os mapas mensais das cobranças e verificações efectuadas;
- Proceder à verificação e correcta utilização dos pesos e medidas nas feiras e
mercados;
- Proceder à fiscalização e inspecção do correcto funcionamento dos
instrumentos pós-venda e verificar a sua correspondência com as normas de construção,
as directivas comunitárias e demais legislação em vigor;
- Efectuar serviços e tarefas administrativas relativas à organização dos
processos individuais, abertura de verbetes, passagem de certificados, preenchimentos
de mapas mensais, elaboração de documentos comprovativos de controlo metrológico,
inerentes à respectiva actividade.
2.3. No domínio da Fiscalização Sanitária:
- Intervir e colaborar com outras entidades na inspecção sanitária de quaisquer
locais ou estabelecimentos onde se preparem, armazenem ou coloquem à venda
produtos de origem animal, providenciando para que sejam mantidos sempre em
adequadas condições higiénicas de funcionamento;
- Proceder à inspecção sanitária de reses, aves, caça e, bem assim, das
respectivas carnes e subprodutos destinados ao consumo público;
- Proceder à inspecção sanitária do pescado fresco ou por qualquer forma
preparado ou conservado;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
37
- Efectuar a inspecção da embalagem e dos meios de transporte dos produtos
alimentares de origem animal, tendo em vista os materiais a utilizar, as condições de
limpeza e o modo de acondicionamento dos produtos;
- Intervir nas campanhas de vacinação e revacinação de animais domésticos;
- Proceder à fiscalização sanitária de feiras, exposições e concursos de animais
e, bem assim, do trânsito de animais quando grassem epizootias;
- Colaborar, com outras autoridades sanitárias competentes, em tudo o que
respeita à saúde pecuária, higiene e defesa da saúde pública, nos termos da legislação
em vigor.
2.4. No domínio do Saneamento Básico:
- Planear, executar e realizar a manutenção e fiscalização dos sistemas de
abastecimento de água, sistemas de recolha e tratamento de águas residuais e sistemas
de águas pluviais;
- Promover a captação de águas potáveis e a construção, conservação, limpeza
e desobstrução de fontes, reservatórios e condutas;
- Desenvolver projectos de construção e manutenção das redes de água e redes
de esgotos, executando as obras por administração directa, ou por adjudicação;
- Inspeccionar, periodicamente, as redes de água e de esgotos, promovendo as
medidas necessárias à sua conservação;
- Assegurar o regular funcionamento das redes de distribuição de água e de
esgotos, bem como os seus sistemas de elevação, de desinfecção, de análise e de
depuração;
- Promover e/ou propor a realização de estudos que minimizem o impacto
ambiental das redes de esgotos e das Etar’s;
- Fixar os itinerários para a recolha e transporte de lixo, limpeza das ruas,
praças e logradouros públicos;
- Promover a distribuição e colocação nas vias públicas de contentores de lixo;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
38
- Fiscalizar e proceder à manutenção e desinfecção dos recipientes destinados
ao depósito do lixo;
- Propor medidas e executar acções que impulsionem a recolha selectiva dos
resíduos sólidos urbanos e a reciclagem;
- Promover e executar os serviços de limpeza dos espaços públicos;
- Sensibilizar os munícipes para a limpeza e conservação de valas e
escoadouros das águas pluviais.
2.5. No domínio do Cemitério Municipal:
- Manter actualizados os registos relativos a inumações, exumações,
trasladações e perpetuidade das sepulturas no cemitério municipal e cobrar as
respectivas taxas;
- Assegurar a organização e manutenção do cemitério municipal;
- Executar inumações e exumações;
- Promover a limpeza, arborização e manutenção da salubridade pública nas
dependências do cemitério;
- Promover o alinhamento e a numeração das sepulturas;
- Cumprir e fazer cumprir as disposições legais referentes a cemitérios;
- Prestar apoio às Juntas de Freguesia em matéria de cemitérios.
2.6. No domínio da Rede Viária:
- Formular propostas para a elaboração e executar o plano de desenvolvimento
rodoviário do município;
- Realizar a conservação e a pavimentação das estradas e caminhos municipais;
- Inspeccionar periodicamente as estradas e caminhos municipais, incluindo
aquedutos, valetas e sarjetas, promovendo as medidas necessárias à sua conservação;
- Organizar e manter actualizado o cadastro das rodovias municipais;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
39
- Orientar, distribuir e fiscalizar os trabalhos relativos à construção,
pavimentação e conservação das estradas e caminhos municipais;
- Promover a colocação, pintura e conservação de toda a sinalização
informativa e de trânsito;
- Elaborar estudos no sentido da melhoria e descongestionamento do trânsito
2.7. No domínio das Oficinas:
- Manter em condições de operacionalidade as instalações das oficinas
municipais;
- Proceder à conservação, lubrificação e limpeza de toda a maquinaria e
equipamento existente;
- Providenciar a limpeza, arrumação e asseio das instalações;
- Manter em condições de operacionalidade o parque automóvel do município,
executando as reparações necessárias;
- Elaborar e manter actualizado o cadastro das máquinas e viaturas;
-Manter actualizada uma base de dados que, em conjunto com a Divisão
Financeira, permita aferir a rentabilidade e os custos das viaturas do município,
propondo medidas adequadas de eficiência e racionalização;
2.8. No domínio da Iluminação Pública:
- Colaborar com as empresas e serviços distribuidores de energia eléctrica;
- Propor a beneficiação, melhoria e eficácia das redes de iluminação pública;
- Promover a conservação das redes de iluminação pública, propondo medidas
de racionalização e eficácia;
2.9. No domínio do Ambiente:
- Proceder à conservação dos parques e jardins do município;
- Promover a arborização das ruas, jardins e demais espaços públicos;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
40
- Promover o combate às pragas e doenças vegetais nos espaços verdes
públicos;
- Realizar a conservação e protecção dos imóveis existentes nos jardins e
praças públicos;
-Colaborar na execução de medidas que visem a defesa e protecção do meio
ambiente, designadamente contra fumos, poeiras e gases tóxicos;
- Propor e executar acções que visem defender a qualidade da água das
nascentes, rios e albufeiras;
- Intervir e colaborar com outras entidades competentes na preservação e
defesa das espécies animais e vegetais em vias de extinção;
2.10. No domínio Técnico Geral:
- Elaborar projectos, estudos e orçamentos de empreitadas e obras por
administração directa;
- Fiscalizar empreitadas e a execução de obras por administração directa;
- Executar as peças desenhadas, elaborar o caderno de encargos, plano de
trabalhos e plano de Higiene e Segurança de obras;
- Fornecer todos os elementos técnicos necessários à formalização dos diversos
tipos de candidaturas;
- Executar levantamentos topográficos, tendo em vista a elaboração de plantas,
planos, cartas e mapas, destinados à preparação e orientação de trabalhos de engenharia.
2.11. No domínio Operacional Geral:
- Planear e executar as obras por administração directa que forem
superiormente determinadas, com critérios de eficiência, eficácia e redução de custos;
- Planear, executar e conservar, por administração directa, as diversas infra-
estruturas municipais (rede viária, saneamento básico, edifícios);
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
41
- Prestar apoio e colaboração às Juntas de Freguesia nas obras por elas
promovidas;
- Realizar a condução de veículos ligeiros e pesados, para o transporte de
diversos materiais destinados ao abastecimento das obras municipais e dos produtos
sobrantes, bem como de outros serviços de interesse municipal;
- Proceder à condução de veículos pesados de passageiros ao serviço do
Município, zelando pela adequada utilização, conservação e limpeza dos mesmos;
- Proceder à manutenção e executar a limpeza das instalações do Pavilhão
Municipal;
- Executar a instalação e conservação de equipamentos eléctricos,
electromecânicos e a reparação e manutenção dos sistemas de aquecimento;
- Desenvolver actividades relacionadas com a abertura e aterro de sepulturas,
depósito e levantamento dos restos mortais, bem como zelar pela limpeza do Cemitério
Municipal;
- Executar, reparar, aplicar estruturas metálicas de tipologias diversas, nos
edifícios, equipamentos e infra-estruturas do Município.
2.12. No domínio da Preservação Florestal:
- Proceder ao levantamento da área florestal do concelho e planear, coordenar e
zelar pela execução das acções necessárias à conservação das mesmas;
- Desencadear acções de prevenção e defesa da floresta, nomeadamente no
combate aos fogos florestais;
- Desenvolver e executar programas de desenvolvimento e preservação das
florestas;
- Organizar os processos de queimadas;
- Organizar e informar os processos de licenciamento para acções de
mobilização de solo;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
42
- Realizar e promover acções de sensibilização da população para a
necessidade de protecção da floresta.
Artigo 13.º
Divisão Técnica de Urbanismo e Habitação
1 – A Divisão Técnica de Urbanismo e Habitação tem como missão:
a) Assegurar a execução dos planos municipais de ordenamento do território;
b) Propor critérios de gestão sustentável do território do Município;
c) Assegurar as acções de gestão urbanística;
d) Desempenhar as funções de licenciamento e fiscalização das operações
urbanísticas realizadas no território do concelho, bem como a realização de acções de
conservação e reabilitação urbana;
e) Elaborar estudos e planos de zonas específicas do território, bem como
estudos de conservação e beneficiação de edifícios municipais;
f) Promover a eficiência, rapidez e qualidade dos serviços, implementando
medidas de simplificação, modernização administrativa e desmaterialização de
procedimentos.
2 - Compete à Divisão Técnica de Urbanismo e Habitação:
2.1. No domínio Administrativo
- Assegurar o apoio administrativo às diversas vertentes da divisão;
- Informar os processos e que careçam de despacho ou de deliberação;
- Organizar e actualizar os ficheiros e o arquivo;
- Organizar e actualizar os processos de licença ou autorização de obras
particulares e de loteamentos urbanos;
- Organizar e arquivar os processos para concessão de licença ou autorização
de utilização de edifícios;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
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- Promover a realização de vistorias e organizar e arquivar os respectivos
processos;
- Organizar o expediente e os processos relativos a minas e pedreiras;
- Efectuar todos os procedimentos relacionados com licenciamento dos
estabelecimentos de restauração e bebidas, hoteleiros e similares;
- Assegurar todas as acções necessárias ao bom funcionamento dos serviços
que necessitem da sua colaboração.
2.2. No domínio do urbanismo:
- Promover a elaboração de estudos e planos municipais de ordenamento do
território;
- Promover a actualização da cartografia digital e implementar o sistema de
informação geográfica (SIG);
- Promover e colaborar em estudos e projectos de fomento da habitação;
- Promover a elaboração de estudos e planos de recuperação de parques
habitacionais degradados;
- Elaborar e propor estratégias e metodologias para intervenções urbanísticas,
paisagistas e arquitectónicas;
- Elaborar o loteamento dos projectos municipais e emitir parecer sobre os
pedidos de loteamento dos particulares.
- Estabelecer e supervisionar a implantação de construções particulares,
fixando os alinhamentos, cotas de nível, cedências para o domínio público, de acordo
com regulamentos, planos ou critérios superiormente definidos;
- Analisar e informar os processos de obras, habitabilidade, vistorias, ocupação
da via ou espaço público e outros, de forma a possibilitar uma decisão adequada por
parte do executivo;
- Elaborar projectos, estudos e orçamentos de empreitadas e obras por
administração directa;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
44
- Fiscalizar empreitadas e a execução de obras por administração directa;
- Executar as peças desenhadas, elaborar o caderno de encargos, plano de
trabalhos e plano de Higiene e Segurança de obras;
- Promover a conservação dos edifícios de ensino, desportivos e recreativos,
propriedade do município;
- Promover a elaboração de estudos e planos de instalações de zonas
industriais;
- Fiscalizar o cumprimento dos contratos, regulamentos e normas relativos às
zonas industriais;
- Emitir parecer sobre a demolição de prédios e ocupação da via pública, para
efeitos de deliberação ou despacho.
2.3. No domínio da fiscalização:
- Promover as vistorias necessárias à emissão de licença ou autorização e
organizar e informar todos os processos referentes a construções urbanas, incluindo as
reclamações;
- Promover o embargo de obras de construção urbana que não se encontrem de
acordo com as leis e regulamentos em vigor;
- Obter de outros Serviços Municipais e da administração central, as
informações necessárias para a decisão dos respectivos processos;
- Fiscalizar o cumprimento dos regulamentos e normas sobre construções
particulares, bem como assegurar a sua conformidade com os projectos aprovados;
- Organizar e actualizar permanentemente os registos de toponímia e números
de polícia;
- Proceder à fiscalização do cumprimento de todos os regulamentos e posturas
municipais, bem como de quaisquer outras normas, desde que lhe tenham sido
conferidas competências para tal;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
45
- Proceder a notificações e citações, quer pedidas pelos diversos serviços da
Câmara Municipal, quer por serviços oficiais externos ao Município;
- Fiscalizar o cumprimento das posturas e regulamentos respeitantes à cobrança
de taxas, impostos e rendimentos municipais, em colaboração com a área de taxas e
licenças;
- Colaborar, com a área de taxas e licenças, na cobrança de taxas e outros
rendimentos do município;
- Informar requerimentos e processos que careçam de deliberação ou despacho.
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
52
E Deveres:
ESTATUTO DISCIPLINAR DOS TRABALHADORES
QUE EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS
Diário da República, 1.ª série — N.º 174 — 9 de Setembro de 2008
Princípios fundamentais
Artigo 3.º
Infracção disciplinar
1 — Considera -se infracção disciplinar o comportamento
do trabalhador, por acção ou omissão, ainda que
meramente culposo, que viole deveres gerais ou especiais
inerentes à função que exerce.
2 — São deveres gerais dos trabalhadores:
a) O dever de prossecução do interesse público;
b) O dever de isenção;
c) O dever de imparcialidade;
d) O dever de informação;
e) O dever de zelo;
f) O dever de obediência;
g) O dever de lealdade;
h) O dever de correcção;
i) O dever de assiduidade;
j) O dever de pontualidade.
3 — O dever de prossecução do interesse público consiste na sua defesa, no respeito
pela Constituição, pelas leis e pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos
cidadãos.
4 — O dever de isenção consiste em não retirar vantagens, directas ou indirectas,
pecuniárias ou outras, para si ou para terceiro, das funções que exerce.
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
53
5 — O dever de imparcialidade consiste em desempenhar as funções com equidistância
relativamente aos interesses com que seja confrontado, sem discriminar positiva ou
negativamente qualquer deles, na perspectiva do respeito pela igualdade dos cidadãos.
6 — O dever de informação consiste em prestar ao cidadão, nos termos legais, a
informação que seja solicitada, com ressalva daquela que, naqueles termos, não deva ser
divulgada.
7 — O dever de zelo consiste em conhecer e aplicar as normas legais e regulamentares e
as ordens e instruções dos superiores hierárquicos, bem como exercer as funções de
acordo com os objectivos que tenham sido fixados e utilizando as competências que
tenham sido consideradas adequadas.
8 — O dever de obediência consiste em acatar e cumprir as ordens dos legítimos
superiores hierárquicos, dadas em objecto de serviço e com a forma legal.
9 — O dever de lealdade consiste em desempenhar as funções com subordinação aos
objectivos do órgão ou serviço.
10 — O dever de correcção consiste em tratar com respeito os utentes dos órgãos ou
serviços e os restantes trabalhadores e superiores hierárquicos.
11 — Os deveres de assiduidade e de pontualidade consistem em comparecer ao serviço
regular e continuamente e nas horas que estejam designadas.
Artigo 4.º
Sujeição ao poder disciplinar
1 — Todos os trabalhadores são disciplinarmente responsáveis perante os seus
superiores hierárquicos.
2 — Os titulares dos órgãos dirigentes dos serviços da administração indirecta são
disciplinarmente responsáveis perante o membro do Governo que exerça a respectiva
superintendência ou tutela.
3 — Os trabalhadores ficam sujeitos ao poder disciplinar desde a aceitação da
nomeação, a celebração do contrato ou a posse ou desde o início legal de funções
quando este anteceda aqueles actos.
4 — A cessação da relação jurídica de emprego público ou a alteração da situação
jurídica funcional não impedem a punição por infracções cometidas no exercício da
função.
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
54
Artigo 5.º
Exclusão da responsabilidade disciplinar
1 — É excluída a responsabilidade disciplinar do trabalhador que actue no cumprimento
de ordens ou instruções emanadas de legítimo superior hierárquico e em matéria de
serviço, quando previamente delas tenha reclamado ou exigido a sua transmissão ou
confirmação por escrito.
2 — Considerando ilegal a ordem ou instrução recebidas, o trabalhador faz
expressamente menção desse facto ao reclamar ou ao pedir a sua transmissão ou
confirmação por escrito.
3 — Quando a decisão da reclamação ou a transmissão ou confirmação da ordem ou
instrução por escrito não tenham lugar dentro do tempo em que, sem prejuízo, o
cumprimento destas possa ser demorado, o trabalhador comunica, também por escrito,
ao seu imediato superior hierárquico, os termos exactos da ordem ou instrução recebidas
e da reclamação ou do pedido formulados, bem como a não satisfação destes,
executando seguidamente a ordem ou instrução.
4 — Quando a ordem ou instrução sejam dadas com menção de cumprimento imediato
e sem prejuízo do disposto nos n.os 1 e 2, a comunicação referida na parte final do
número anterior é efectuada após a execução da ordem ou instrução.
5 — Cessa o dever de obediência sempre que o cumprimento das ordens ou instruções
implique a prática de qualquer crime.
Artigo 6.º
Prescrição do procedimento disciplinar
1 — O direito de instaurar procedimento disciplinar prescreve passado um ano sobre a
data em que a infracção tenha sido cometida.
2 — Prescreve igualmente quando, conhecida a infracção por qualquer superior
hierárquico, não seja instaurado o competente procedimento disciplinar no prazo de 30
dias.
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
55
3 — Quando o facto qualificado como infracção disciplinar seja também considerado
infracção penal, aplicam-se ao direito de instaurar procedimento disciplinar os prazos de
prescrição estabelecidos na lei penal.
4 — Suspendem o prazo prescricional referido nos números anteriores, por um período
até seis meses, a instauração de processo de sindicância aos órgãos ou serviços, bem
como a de processo de inquérito ou disciplinar, mesmo que não dirigidos contra o
trabalhador a quem a prescrição aproveite, quando em qualquer deles venham a apurar-
se se infracções por que seja responsável.
5 — A suspensão do prazo prescricional apenas opera quando, cumulativamente:
a) Os processos referidos no número anterior tenham sido instaurados nos 30
dias seguintes à suspeita da prática de factos disciplinarmente puníveis;
b) O procedimento disciplinar subsequente tenha sido instaurado nos 30 dias
seguintes à recepção daqueles processos, para decisão, pela entidade competente; e
c) À data da instauração dos processos e procedimento referidos nas alíneas
anteriores, não se encontre já prescrito o direito de instaurar procedimento disciplinar.
6 — O procedimento disciplinar prescreve decorridos 18 meses contados da data em
que foi instaurado quando, nesse prazo, o arguido não tenha sido notificado da decisão
final.
7 — A prescrição do procedimento disciplinar referida no número anterior suspende -se
durante o tempo em que, por força de decisão jurisdicional ou de apreciação
jurisdicional de qualquer questão, a marcha do correspondente processo não possa
começar ou continuar a ter lugar.
8 — A prescrição volta a correr a partir do dia em que cesse a causa da suspensão.
Artigo 7.º
Efeitos da pronúncia e da condenação em processo penal
1 — Quando o agente de um crime cujo julgamento seja da competência do tribunal de
júri ou do tribunal colectivo seja um trabalhador a que o presente Estatuto é aplicável, a
secretaria do tribunal por onde corra o processo, no prazo de vinte e quatro horas sobre
o trânsito em julgado do despacho de pronúncia ou equivalente, entrega, por termo nos
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
56
autos, cópia de tal despacho ao Ministério Público, a fim de que este a remeta ao órgão
ou serviço em que o trabalhador desempenha funções.
2 — Quando um trabalhador a que o presente Estatuto é aplicável seja condenado pela
prática de crime, aplica-se, com as necessárias adaptações, o disposto no número
anterior.
3 — A condenação em processo penal não prejudica o exercício da acção disciplinar
quando a infracção penal constitua também infracção disciplinar.
Artigo 8.º
Factos passíveis de ser considerados infracção penal
Quando os factos sejam passíveis de ser considerados infracção penal, dá -se
obrigatoriamente notícia deles ao Ministério Público competente para promover o
procedimento criminal, nos termos do artigo 242.º do Código de Processo Penal.
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
57
A sua Carreira:
No Município temos os seguintes Cargos/ Carreiras/ Categorias:
Chefe de Divisão
Técnico Superior
Técnico Informática
Coordenador Técnico
Assistente Técnico
Fiscal Municipal
Assistente Operacional
Docentes
Segundo a Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro a plena concretização
legislativa dos novos regimes de vinculação e de carreiras, impõe a disponibilização de
tabelas e codificações de forma a harmonizar a informação utilizada nos Sistemas de
Informação de toda a Administração Pública, tais como a:
Tabela de Carreiras Gerais e a Tabela de Graus de Complexidade
Funcional:
CÓDIGO CARREIRAS GERAIS Graus de Complexidade Funcionais
das Carreiras Gerais (*)
2.001 Assistente Operacional 1
2.001.001 Assistente Operacional 1
2.001.002 Encarregado Operacional 1
2.001.003 Encarregado Geral
Operacional
1
2.002 Assistente Técnico 2
2002.001 Assistente Técnico 2
2002.002 Coordenador Técnico 2
2.003 Técnico Superior 3
2.003.001 Técnico Superior 3
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
58
Código1- Grau 1- Escolaridade obrigatória, ainda que acrescida de formação profissional adequada;
Código 2- Grau 2- 12º ano de escolaridade ou curso equiparado;
Código 3- Grau 3- Licenciatura ou grau académico superior a esta.
(*) Tabela de Graus de Complexidade Funcional:
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
59
Código de Conduta:
O nosso propósito é consolidar o reconhecimento do Concelho de Penalva do
Castelo como um dos que apresenta mais altos indicadores de qualidade de vida do país.
No desempenho das suas funções e atribuições, os serviços municipais prosseguem
a seguinte missão:
Realização plena, oportuna, e eficiente das acções e tarefas definidas pelos
órgãos municipais, no sentido do desenvolvimento sustentado do tecido sócio-
económico do Concelho;
Máximo aproveitamento dos recursos disponíveis no quadro de uma gestão
racionalizada e moderna;
Obtenção dos melhores padrões de qualidade dos serviços prestados às
populações;
Promoção da participação organizada e emprenhada dos agentes sociais e
económicos e dos cidadãos em geral na actividade municipal;
Dignificação e valorização cívica e profissional dos trabalhadores municipais.
São os nossos valores:
O sentido público de serviço à população e aos cidadãos;
O respeito absoluto pela legalidade, pela igualdade de tratamento de todos os
cidadãos e pelos direitos e interesses destes, protegidos pela lei;
A transparência, diálogo e participação expressa numa atitude permanente de
inter-acção com as populações;
A qualidade, inovação e procura da contínua introdução de soluções inovadoras
capazes de permitir a racionalização, a desburocratização e o aumento da
produtividade na prestação dos serviços à população;
A qualidade de gestão assente em critérios técnicos, humanos, económicos e
financeiros eficazes.
A aposta na Certificação da Qualidade dos seus Serviços é o resultado formal de um
projecto em que a autarquia acredita. Neste sentido, a nossa Política da Qualidade
traduz-se nos seguintes factores-chave:
Melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade;
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
60
Satisfação explícita do cidadão;
Cumprimento dos Requisitos Legais;
Estabelecimento de relações de parcerias com fornecedores;
Motivação e especialização do quadro de recursos humanos.
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
61
Contactos Que lhe são Úteis:
Câmara Municipal de Penalva do Castelo Extensão
Central telefónica 9 / 210
Executivo
Presidente: Dr.Leonídio Monteiro 211
Vice-Presidente: Dr. Carlos Santos 294
Vereador: D. Amélia 250
Divisão Administrativa
Coordenador Técnico 237
Domínio Geral 225
Domínio do Pessoal 205
Domínio do Balcão Único 229
Domínio do Arquivo 234
Domínio da Educação 249
Domínio da Acção Social 215
Domínio Jurídico 214
Divisão Financeira
Coordenador Técnico 223
Domínio do Planeamento Financeiro 218
Domínio de Tesouraria 224
Domínio das Taxas e Licenças 218 / 239
Domínio do Aprovisionamento 227
Domínio do Património 239
Domínio do Armazém 232 642794
DTSCTeA:
Coordenador Técnico 219
Domínio Administrativo 204 / 219
Domínio de Mercados, Feiras e Metrologia 241
Domínio da Fiscalização Sanitária 219
Domínio do Saneamento Básico 204 / 219
Domínio do Cemitério Municipal 241
Domínio da Rede Viária 204 / 219
Domínio das Oficinas 232 641107
Domínio da Iluminação Pública 204 / 219
Domínio do Ambiente 204 / 219
Domínio Técnico Geral 221 / 241
Domínio da Preservação Florestal 241
DTUH
Chefe de Divisão 220
Coordenador Técnico 228
Domínio Administrativo 228
Domínio do Urbanismo 228
Manual de Acolhimento Câmara Municipal de Penalva do Castelo
62
Domínio da Fiscalização 203
Assembleia Municipal 244
Gabinete de Apoio à Presidência 213
Adjunto 247
Domínio da Informática 238
Domínio da Comunicação, Informática e
Dinamização Cultural
236
Serviço de Bar 233
Piscinas 919202585
Biblioteca Municipal 912795747
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
35
Catarina Almeida
Anexo II
Processo para Emissão de Licença Especial de Ruído
MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO
CÃMARA MUNICIPAL
Licenciamento de actividades diversas
PROCESSO Nº. / 2011
PROCESSO PARA EMISSÃO
DE
LICENÇA DE ESPECIAL DE
RUÍDO
(artº. 9º., do Decreto - Lei nº. 9/2007, de 17 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 278/2007, de 01 de Agosto,)
NOME:
RESIDÊNCIA/SEDE:
CONTRIBUINTE FISCAL:
Alvará de Licença nº. ___ / 2011, emitida em ___ / ___ / 2011
MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO
CÃMARA MUNICIPAL
Licenciamento de actividades diversas
ALVARÁ DE LICENÇA ESPECIAL DE RUÍDO
Nº. /2011
----- Nos termos e para efeitos do preceituado dos artºs. 14º. e 15º. do Decreto-Lei nº. 9/2007, de 17 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 278/2007, de 01 de Agosto e nos artº.32º. do Decreto - Lei nº. 310/2002, de 18 de Dezembro e de harmonia com o despacho de 02/09/2011, é concedido a (nome do requerente), residente na localidade de
____, código postal ____, deste concelho, o ALVARÁ DE LICENÇA
ESPECIAL DE RUÍDO, para no dia 04 de Setembro de 2011 com início às 14:00 horas e termo às 24:00 horas, proceder à realização das Festas (nome das festas), na localidade de ____, na freguesia de ____, concelho de Penalva do Castelo.--------------------------------------------------------------------------- -----Dado e passado para que sirva de título para os efeitos previstos nos Decreto-Lei nº. 9/2007, de 17 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 278/2007, de 01 de Agosto e Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, devendo ser observado e fazer observar as disposições legais e regulamentares aplicáveis, sob pena de lhe serem aplicadas as sanções legais e o presente alvará de licença ser cassado. --------------------------
Paços do Município de Penalva do Castelo, 02 de Setembro de 2011.
O Presidente da Câmara,
____________________________________
Paga a taxa devida pela guia R-1 Nº._____, de ____/____/______ O Funcionario, _________________________________________
MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO
CÃMARA MUNICIPAL
De: Secção Administrativa Para: Secção Financeira (Sector de taxas e licenças)
EMISSÃO DE GUIA DE RECEITA
Nome: Sede/Residência: Local: Contribuinte fiscal:
DESIGNAÇÃO: Alvará de Licença de Ruído n.º /2011
DESIGNAÇÃO DA RECEITA
(Tabela de taxas de licenças e de prestação de serviços)
Art.º 22.º, do capítulo II ........................ X €
Penalva do Castelo, 2011-09-02
A Trabalhadora,
________________________________________
Paga a taxa devida pela Guia R-1 nº. _____/________ Data: _______/______/___________ O Funcionário:___________________________________
Mod.17/0 Pág. 1 de 2
DESPACHO Face à informação dos serviços,
autorizo concessão da referida licença. Emita-se o respectivo alvará.
Penalva do Castelo, 2011-09-02. O Presidente da Câmara,
__________________________
INFORMAÇÃO
De: coordenador técnico Para: Presidente da Câmara
Em cumprimento do despacho exarado em requerimento apresentado por (nome do requerente), residente na localidade ____, código postal ___, cumpre-me informar o seguinte:
1 - PETIÇÃO:
O requerente solicita ao abrigo dos artºs. 14º. e 15º. do Decreto-Lei nº. 9/2007,
de 17 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 278/2007, de 01 de Agosto, a concessão de licença especial de ruído, para a realização das Festas (nome das festas), para no dia 04 de Setembro de 2011, com início às 14,00 horas e termo às 24,00 horas, na localidade ____, na freguesia____, deste concelho.
2 – ENQUADRAMENTO LEGAL:
A presente petição tem como base legal o Decreto-Lei nº. 9/2007, de 17 de
Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 278/2007, de 01 de Agosto, que aprovou o regime legal sobre a poluição sonora, designado também por “Regulamento Geral de Ruído”;
De acordo com o artº. 14º. “É proibido o exercício de actividades ruidosas temporárias na proximidade de: a) Edifícios de habitação, aos sábados, domingos e feriados e nos dias úteis entre as 20 e as 8 horas; b) Escolas, durante o respectivo horário de funcionamento; c) Hospitais ou estabelecimentos similares”;
Nos termos do referido no artº. 15º. “O exercício de actividades ruidosas temporárias pode ser autorizado, em casos excepcionais e devidamente justificados, mediante emissão de licença especial de ruído pelo respectivo município”.
Mod.17/0 Pág. 2 de 2
3 – CONCLUSÃO:
Assim e tendo em conta os parâmetros anteriores, o senhor Presidente da
Câmara poderá autorizar a concessão do respectivo alvará de licença especial de
ruído. Divisão Administrativa do Município de Penalva do Castelo, 02 de Setembro
de 2011.
O coordenador técnico,
_________________________________________
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
36
Catarina Almeida
Anexo III
Processo para o Licenciamento do Exercício da
Atividade de Realização de Espetáculos de Natureza
Desportiva e de Divertimentos Públicos
MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO
CÂMARA MUNICIPAL
1
DESPACHO Face à informação dos serviços,
autorizo concessão da referida licença. Emita-se respectivo alvará. Penalva do Castelo, 02 de
Setembro de 2011. O Presidente da Câmara,
__________________________
INFORMAÇÃO
De: coordenador técnico Para: Presidente da Câmara
Em cumprimento do despacho exarado no requerimento apresentado por (nome), residente na localidade de ___, freguesia de ___, código postal ____, deste concelho, cumpre-me informar o seguinte:
1 - PETIÇÃO:
O requerente pretende a concessão de licença, para a realização de um
arraial, na localidade de ____, freguesia de _____, deste concelho, a levar a efeito nos dias 04 de Setembro de 2011, entre as 14:00 e as 24:00 horas.
2 – ENQUADRAMENTO LEGAL:
A presente petição tem como base legal o Decreto - Lei n.º 310/2002, de
18 de Dezembro, que regula o regime jurídico do licenciamento do exercício e da fiscalização de diversas actividades, nas quais se inclui o licenciamento do exercício da actividade de realização de espectáculos de natureza desportiva e de divertimentos públicos;
Nos termos do art.º 29.º do citado Decreto - Lei n.º 310/2002, os arraias, romarias, bailes, provas desportivas e outros divertimentos públicos organizados nas vias públicas, jardins e demais lugares públicos ao ar livre dependem de licenciamento da Câmara Municipal, salvo quando tais actividades decorrem em recintos já licenciados pela Direcção-Geral de Espectáculos;
MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO
CÂMARA MUNICIPAL
2
A competência para licenciar o exercício da actividade de realização de espectáculos de natureza desportiva e de divertimentos públicos, foi por deliberação Camarária de 6 de Novembro de 2009 delegada no Sr. Presidente da Câmara.
3 – CONCLUSÃO:
Assim e tendo em conta os parâmetros anteriores, o senhor Presidente
da Câmara poderá autorizar a concessão do alvará de licença de arraial. Divisão Administrativa do Município de Penalva do Castelo, 02 de
Setembro de 2011.
O coordenador técnico,
______________________________________
MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO
CÃMARA MUNICIPAL
De: Secção Administrativa Para: Secção Financeira (Sector de taxas e licenças)
EMISSÃO DE GUIA DE RECEITA
Nome: Sede/Residência: Local: Contribuinte fiscal:
DESIGNAÇÃO: Alvará de Licença de Arraial n.º /2011
DESIGNAÇÃO DA RECEITA
(Tabela de taxas de licenças e de prestação de serviços)
Alínea a), do art.º 18.º……………….......... X €
Penalva do Castelo, 2011-09-02
A Trabalhadora,
________________________________________
Paga a taxa devida pela Guia R-1 nº. _____/________ Data: _______/______/___________ O Funcionário:___________________________________
MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO
CÃMARA MUNICIPAL
Licenciamento de actividades diversas
ALVARÁ DE LICENÇA DE EXERCÍCIO DA
ACTIVIDADE DE REALIZAÇÃO DE
ESPECTÁCULOS DE DIVERTIMENTOS
PÚBLICOS
Nº. / 2011
-------- Nos termos e para efeitos do preceituado no art.º 29 do Decreto – Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, e de harmonia com o despacho de 02/09/2011, é concedido a (nome), residente na localidade ____, freguesia de _____, código postal _____, deste concelho, o ALVARÁ DE LICENÇA
DE DO EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE DE REALIZAÇÃO DE ESPECTÁCULOS DE DIVERTIMENTOS PÚBLICOS, para no dia 04 de Setembro de 2011, com início às 14:00 horas e termo às 24:00 horas, proceder à realização das Tradicionais Festas, na localidade de ____, e freguesia de _____, concelho de Penalva do Castelo. -------------------------------- -------- Dado e passado para que sirva de título para os efeitos previstos no Decreto – Lei n.º 310/2002, de 18 de Dezembro, devendo ser observado e fazer observar as disposições legais e regulamentares aplicáveis, sob pena de lhe serem aplicadas as sanções legais e o presente alvará de licença ser cassado.------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Paços do Município de Penalva do Castelo, 02 de Setembro de 2011. -
O Presidente da Câmara,
Paga a taxa devida pela guia R-1 n.º _____, de _____/_____/_____
O Funcionário,___________________________
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
37
Catarina Almeida
Anexo IV
Inquéritos
Inquérito 2011
1
1. Género.
2.Idade do inquirido:
Entre 15 e 24 anos
Entre 25 e 44 anos
Entre 45 e 64 anos
Mais de 65 anos
3. Estado Civil:
Solteiro(a) Divorciado(a)
Casado(a) Separado(a)
União de facto Viúvo(a)
4. Grau de escolaridade:
Básico
Secundário
Técnico-profissional
Curso Superior
Avaliação da Qualidade do Atendimento Geral:
5. Acha que o atendimento cumpre os horários?
Sim Não
Feminino Masculino
Inquérito sobre o Domínio da Recepção
Este inquérito é parte integrante de um trabalho prático no sentido de perceber a
satisfação dos utentes deste serviço e tem como finalidade a avaliação da qualidade de
atendimento geral e do espaço da recepção.
Agradecemos desde já a sua colaboração.
Inquérito 2011
2
6. Como avalia o atendimento prestado?
Muito Confuso
Confuso
Pouco Claro
Claro
Bastante Claro
7. Como avalia a postura e a apresentação dos funcionários?
Muito Má
Má
Razoável
Boa
Bastante Boa
8. Como avalia a resolução dos problemas por si apresentados?
Muito Lento
Lento
Razoável
Rápido
Bastante Rápido
9. Em que dias da semana utiliza este serviço com mais frequência?
Segunda-Feira
Terça-Feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-Feira
Inquérito 2011
3
10. Globalmente, como avalia este serviço do Município?
Mau
Pouco Satisfatório
Satisfatório
Bom
Muito Bom
Avaliação do Espaço da Recepção:
11. Com que frequência utiliza este serviço pelas seguintes razões:
Dê as suas respostas usando a seguinte escala: (1- Nunca; 2- Às vezes; 3- Sempre)
Solicitar Informações
Esclarecimento
12. Quando utiliza este serviço, classifique o grau de importância que atribui aos
seguintes aspectos: Dê as suas respostas usando a seguinte escala:
(1- Nada importante; 2- Pouco importante; 3- Indiferente; 4- Importante; 5- Muito
importante)
1 2 3 4 5
a) Necessidade do serviço
b)Características do serviço
c) Qualidade do serviço
d) Imagem do serviço
e) Localização do serviço
f) Iluminação
g) Atendimento
h) Limpeza/Higiene
i) Música Ambiente
Inquérito 2011
4
13. Sugestões:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Avaliação do Trabalhador:
14. Dos diversos trabalhadores deste serviço distingue algum?
Sim Não
a. Porquê? Por mais?
Competência
Simpatia
Eficácia
Rapidez
Comunicativo
Outro: ________________________________________________________________
15. Como avalia os trabalhadores ao nível da competência?
Muito Competente
Competente
Pouco Competente
Muito obrigado.
Inquérito 2011
1
1. Género.
2.Idade do inquirido:
Entre 15 e 24 anos
Entre 25 e 44 anos
Entre 45 e 64 anos
Mais de 65 anos
3. Estado Civil:
Solteiro(a) Divorciado(a)
Casado(a) Separado(a)
União de facto Viúvo(a)
4. Grau de escolaridade:
Básico
Secundário
Técnico-profissional
Curso Superior
Avaliação da Qualidade do Atendimento Geral:
5. Acha que o atendimento cumpre os horários?
Sim Não
Feminino Masculino
Inquérito sobre o Domínio do Balcão Único
Este inquérito é parte integrante de um trabalho prático no sentido de perceber a
satisfação dos utentes deste serviço e tem como finalidade a avaliação da qualidade de
atendimento geral e do espaço do balcão único.
Agradecemos desde já a sua colaboração.
Inquérito 2011
2
6. Como avalia o atendimento prestado?
Muito Confuso
Confuso
Pouco Claro
Claro
Bastante Claro
7. Como avalia a postura e a apresentação dos trabalhadores?
Muito Má
Má
Razoável
Boa
Bastante Boa
8. Como avalia a resolução dos problemas por si apresentados?
Muito Lento
Lento
Razoável
Rápido
Bastante Rápido
9. Em que dias da semana utiliza este serviço com mais frequência?
Segunda-Feira
Terça-Feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-Feira
Inquérito 2011
3
10. Globalmente, como avalia este serviço do Município?
Mau
Pouco Satisfatório
Satisfatório
Bom
Muito Bom
Avaliação do Espaço do Balcão Único:
11. Com que frequência utiliza este serviço pelas seguintes razões:
Dê as suas respostas usando a seguinte escala: (1- Nunca; 2- Às vezes; 3- Sempre)
Pagar água fora do prazo
Pagar refeições do Jardim Escola
Pedido de certidão
Renovação da carta de caçador
Requisitos pavilhão
Solicitar informações
Pagar taxas
Esclarecimentos
12. Qual o nível de exposição da sala que mais lhe agrada?
Ao nível das mesas
Ao nível das cadeiras
Ao nível das cadeiras de espera
asd
13. Quando utiliza este serviço, classifique o grau de importância que atribui aos
seguintes aspectos: Dê as suas respostas usando a seguinte escala:
(1- Nada importante; 2- Pouco importante; 3- Indiferente; 4- Importante; 5- Muito
importante)
1 2 3 4 5
a) Necessidade do serviço
b)Características do serviço
c) Qualidade do serviço
Inquérito 2011
4
d) Imagem do serviço
e) Relação preço/qualidade
f) Localização do serviço
g) Iluminação
h) Atendimento
i) Limpeza/Higiene
j) Música Ambiente
14. Sugestões:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Avaliação do Trabalhador:
15. Dos diversos trabalhadores deste serviço distingue algum?
Sim Não
a. Porquê? Por mais?
Competência
Simpatia
Eficácia
Rapidez
Comunicativo
Outro: ________________________________________________________________
16. Como avalia os trabalhadores ao nível da competência?
Muito Competente
Competente
Pouco Competente
Muito obrigado.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal de Penalva do Castelo 2011
38
Catarina Almeida
Anexo V
Informação de Como Agir em Caso de Incêndio
MUNICÍPIO DE PENALVA DO CASTELO
CÂMARA MUNICIPAL
Como Agir em caso de incêndios?
- Se notar indícios de incêndios (fumo, cheiro a queimado, estalidos, etc.),
aproxime-se a uma distância segura para ver o que está queimando e a extensão do fogo.
- Dê o alarme pelo meio disponível aos responsáveis pela administração do
prédio e/ou telefone ao Corpo de Bombeiro
- Telefone 112.
- Se não souber combater o fogo, ou não puder dominá-lo, saia do local,
fechando todas as portas e janelas atrás de si, mas sem trancá-las, desligando a
electricidade e alertando os demais ocupantes do andar.
- Não perca tempo tentando salvar objectos, salve a sua vida.
- Mantenha-se vestido, pois a roupa protege o corpo contra o calor e a
desidratação.
- Procure alcançar o piso térreo usando a escada, sem correr, jamais use o
elevador, pois a energia é normalmente cortada, e poderá ficar parado, sem contar que
existe o risco dele abrir justamente no andar em chamas.
- Se não puder sair, mantenha-se próximo de uma janela de preferência com
vista para a rua e sinalize sua posição.
- Feche, mas não tranque a porta da divisão onde estiver. Vede as frestas com
um cobertor ou tapete para não deixar entrar fumo.
- Em caso de fumo mantenha-se junto ao chão e utilize um lenço ou toalha
molhada sobre o nariz e boca (filtro), deixe-a escapar abrindo uma janela (ou quebrando
o vidro, se ela for fixa).
- Atire pela janela o que puder queimar facilmente (papéis, tapetes, cortinas,
etc.), mas com cuidado para não atingir quem estiver na rua.