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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ___ VARA DO
TRABALHO DE SÃO PAULO ZONA SUL – SP.
JOSÉ CARLOS RODRIGUES DE
OLIVEIRA, brasileiro, casado, vigilante de escolta
armada, portador da CTPS nº 049334, série nº 00062/SP,
do RG nº 18.860.868 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº
118.038.648-50, do PIS nº 1212452413-7, nascido em
05/01/1969, filho de Maria Rodrigues de Oliveira,
residente e domiciliado na Rua Augusto Courbelly, 87,
Bairro Quarta Divisão, Ribeirão Pires, SP., CEP: 09434-
640, vem perante V.Exa., por seu advogado propor
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, nos termos do artigo 840 da CLT
em face de:
1ª Reclamada: MAP SERVIÇOS DE SEGURANÇA LTDA, inscrita no
CNPJ/MF sob o nº 00.435.781/0002-28, estabelecida na Rua
Arapoti, 86, Bairro Vila Curuça, Santo André, SP, CEP:
09280-740;
2ª Reclamada: MAP SERVIÇOS DE SEGURANÇA LTDA, inscrita no
CNPJ/MF sob o nº 00.435.781/0001-47, estabelecida na Rua
Boca da Mata, lote 31, s/nº, Bairro Portão, Lauro de
Freitas, BA, CEP: 42700-000;
3ª Reclamada: EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS,
inscrita no CNPJ/MF 34.028.316/0031-29, estabelecida na
Rua Mergenthaler, 592, bloco II, 21º andar, Vila
Leopoldina, São Paulo, SP, CEP: 005311-030, pelos
seguintes motivos:
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I - DA INCLUSÃO DA MATRIZ NO POLO PASSIVO
1ª e 2ª RECLAMADAS – EMPRESAS DO MESMO GRUPO
APLICAÇÃO DO ARTIGO 2º, §2º, DA CLT
Informa o obreiro que se faz
necessário a inclusão da 2ª Reclamada no polo passivo
da ação, já que se trata da empresa matriz e para que a
mesma conste do título executivo judicial e não se
beneficie do previsto no artigo 1003 do Código Civil.
Desta forma, deve ser declarada a
responsabilidade solidária entre a 1ª e 2ª reclamadas.
II - DO CONTRATO DE TRABALHO
O Reclamante foi contratado aos
serviços da 1ª Reclamada em 01/10/2013, exercendo as
funções de vigilante de escolta armada para laborar nas
dependências da 3ª Reclamada, percebe ultimamente
salário base de R$ 1.360,46 mensais e continua como
empregado da 1ª Reclamada.
III – DAS ATIVIDADES DO OBREIRO
O Reclamante foi contratado pela
1ª Reclamada (MAP SEGURANÇA) para exercer as funções de
vigilante de escolta armada para cuidar do patrimônio e
valores bancários gerenciados e transportados pela 3ª
Reclamada (CORREIOS). O reclamante estava vinculado a
agência dos Correios de Santo Amaro (Av. Mario Lopes
Leão, 700).
IV – DA JORNADA DE TRABALHO
Da jornada contratual de trabalho
O reclamante foi contratado para
cumprir jornada de 8 (oito) horas com 1 (uma) hora de
intervalo para repouso e alimentação, com limite
semanal de 44 (quarenta) horas:
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de 2ª a 6ª feira das 08:00 às 17:00 horas, com 1
hora de intervalo para refeição e descanso;
de sábado das 08:00 às 12:00 horas
Da real jornada de trabalho
Ocorre que, na realidade dos fatos
o reclamante laborava em média das 06:00 às 20:30 horas
de 2ª a 6ª com apenas 45/50 minutos de intervalo para
refeição e descanso, ou seja, laborava além da jornada
contratual de trabalho.
Aos sábados o reclamante laborava
em média das 06:00 às 13:00 horas sem intervalo para
refeição e descanso.
Esclarece o reclamante que a
jornada de trabalho era controlada através de folha de
ponto (frequência).
V – DAS DIFERENÇAS NO PAGAMENTO DAS HORAS EXTRAS
APLICAÇÃO DO ARTIGO 7º, XIII, CF
APLICAÇÃO DO ARTIGO 58 DA CLT
Conforme análise da jornada de
trabalho descrita no item anterior, verifica-se que o
reclamante laborava além da 8ª hora diária e além da 44ª
hora semanal, violando o disposto no artigo 7º, XIII, da
Constituição Federal e do artigo 58 da CLT, as quais
foram parcialmente pagas pela reclamada nos recibos de
pagamento (docs. anexos).
Registre-se que o reclamante
anotava corretamente sua jornada de trabalho na folha
de ponto, porém a 1ª reclamada não pagava corretamente
as horas extras nos holerites, tanto que a reclamada
sequer apontava nos recibos de pagamento a quantidade
de horas extras realizadas, pois somente apontava os
valores pagos.
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Desta forma, faz jus o obreiro ao
pagamento de diferenças de horas extras no adicional de
60% e seus reflexos em descansos semanais remunerados
(Súmula 172 do TST), férias + 1/3 (Artigo 142, §5º, da
CLT), 13º salários (Súmula 45 do TST), adicional de
periculosidade, aviso prévio (Artigo 487, §5º, da CLT)
e FGTS + 40% (Lei 8.036/90 e Súmula 63 do TST).
VI – DO INTERVALO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO
NORMA DE PROTEÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR
APLICAÇÃO DO ARTIGO 71 DA CLT
APLICAÇÃO DA SÚMULA 437, I e III, DO TST
Como descrito no item "IV", o
reclamante laborava das 06:00 às 20:30 horas de 2ª a 6ª
feira com apenas 45/50 minutos de intervalo para
refeição e descanso e aos sábados laborava das 06:00 às
13:00 horas sem intervalo para refeição, o que é vedado
pelo "caput" do artigo 71 da CLT.
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO “Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é obrigatório a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas. ...”
Desta forma, nos termos do
parágrafo 4º do mesmo artigo consolidado e da Súmula
437, I e III, do TST, faz jus o obreiro ao pagamento de
1 hora extra por dia trabalhado com adicional de 60% e
seus reflexos para efeito de descansos semanais
remunerados, férias + 1/3, 13º salário, aviso prévio e
FGTS + 40%.
VII – DAS HORAS EXTRAS - INTERVALO INTERJORNADA
APLICAÇÃO DO ARTIGO 66 DA CLT
APLICAÇÃO DA OJ 355 DA SDI-1 DO TST
Como descrito no item "IV", o
reclamante laborava das 06:00 às 20:30 horas de 2ª a 6ª
feira e aos sábados laborava das 06:00 às 13:00 horas
sem, pois a 1ª reclamada não respeitava o intervalo
interjornada de no mínimo 11 horas de descanso.
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Desta forma, faz jus o obreiro ao
pagamento das horas extras com adicional de 60% pela
violação do intervalo interjornada (aplicação do artigo
66 da CLT e da OJ 355 da SDI-1 do TST) e seus reflexos
para efeito de descansos semanais remunerados, férias +
1/3, 13º salários, adicional de periculosidade, aviso
prévio e FGTS + 40%.
VIII - DO PAGAMENTO DAS FÉRIAS FORA DO PRAZO
APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 137 E 145 DA CLT
APLICAÇÃO DA SÚMULA 450 DO TST
O reclamante gozou de férias
vencidas do período aquisitivo 2013/2014.
Essas férias foram concedidas no
período de 13/10/2014 a 01/11/2014 (doc. anexo).
Ocorre que, a 1ª reclamada não
efetuou o pagamento das férias dentro do prazo legal do
artigo 145 da CLT.
Pela análise do recibo de férias e
do histórico bancário, verifica-se que o reclamante não
recebeu as férias até 2 dias antes do início do gozo, já
que a reclamada efetuou o pagamento de R$ 3.245,49 em
13/10/2014, ou seja, no dia do início das férias (docs.
anexos).
Desta forma, nos termos dos
artigos 137 e 145 da CLT e da Súmula 450 do TST,
pleiteia o obreiro seja a 1ª reclamada condenada ao
pagamento em dobro das férias vencidas 2013/2014 + 1/3.
SÚMULA DO TST Nº 450 FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.
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IX - DO ACIDENTE DO TRABALHO - DOENÇA PROFISSIONAL
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO PELO INSS - CÓDIGO 91
Quando de sua admissão, o autor
submeteu-se a todos os exames médicos pré-admissionais,
sendo considerado apto e em perfeitas condições físicas
para as funções e desempenhar.
O reclamante em seu ambiente de
trabalho era cobrado de forma excessiva para cuidar do
patrimônio e dos valores e objetos que eram
transportados pela 3ª Reclamada (CORREIOS).
Diariamente durante toda a
jornada de trabalho o reclamante laborava em ambiente
de tensão e pressão em virtude dos assaltos, tanto que
durante o intervalo para refeição tinha que utilizar o
colete à prova de balas.
Registre-se que em 13 de
fevereiro de 2014 diante da tentativa de assalto ao
patrimônio da 3ª Reclamada em via pública (Rua Manoel
Pedro de Almeida, 507, Jardim Elga, São Paulo), o
reclamante trocou tiros com assaltantes e acabou
matando 1 deles no local dos fatos (Boletim de
Ocorrência em anexo).
Ressalte-se ainda que em 07 de
fevereiro de 2015 o reclamante e outro colega de
trabalho estavam atuando em escolta cuidando do
patrimônio da 3ª Reclamada em via pública (Rua Jerônimo
José de Andrade, 50, Jardim São Jorge, São Paulo), o
reclamante e seu colega de trabalho foram abordados por
assaltantes que subtraíram suas armas e em seguida
fugiram do local dos fatos (Boletim de Ocorrência em
anexo).
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Pela análise das 2 ocorrências
acima mencionadas temos a comprovação do ambiente
agressivo à saúde e a higiene mental do trabalhador.
Em decorrência do ambiente de
trabalho o reclamante passou a sofrer de problemas
psíquicos impedindo o obreiro de continuar laborando
em suas tarefas e foi afastado pelo INSS com a
perícia realizada em 05/03/2015 e com a concessão do
auxilio-doença por acidente do trabalho a partir de
abril de 2015 e com a alta médica programada para
26/06/2016.
As lesões psíquicas
diagnosticadas no autor, lhe impõem redução da
capacidade laborativa, porquanto lhe impossibilitam
o exercício das mesmas funções profissionais, o que
não lhe permite desenvolver suas antigas funções com a
mesma perfeição técnica e o mesmo desempenho, sendo que
está acometido de severas limitações ao convívio e
relacionamento profissional, familiar e social (docs.
anexos).
Assim, resta claro que a causa da
sequela sofrida pelo autor, foi a atividade
profissional por ele desenvolvida, que lhe ocasionou o
acidente de trabalho.
X – DOS DEPÓSITOS DO FGTS NO ACIDENTE DO TRABALHO
APLICAÇÃO DO ARTIGO 4º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA CLT
APLICAÇÃO DO ARTIGO 15, §5º, DA LEI 8.036/90
Como declinado no item anterior o
reclamante está afastado pelo INSS com a concessão de
auxílio-doença por acidente do trabalho (código 91).
Nos termos do artigo 4º, parágrafo
único, da CLT e do artigo 15, §5º, da Lei 8.036/90 a 1ª
reclamada deverá efetuar os depósitos do FGTS durante o
período de afastamento.
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Pela análise do extrato analítico
fornecido pela Caixa Econômica Federal (doc. anexo),
verifica-se que a 1ª Reclamada não efetuou nenhum
depósito na conta vinculada do reclamante após o seu
afastamento pelo INSS.
Desta forma, faz jus o obreiro aos
depósitos do FGTS de todo o período do afastamento em
decorrência do auxílio-doença por acidente do trabalho
(abril/2015 a junho/2016), acrescidas da multa de 40%,
bem como à multa de 40% sobre os depósitos existentes.
XXII -- DDAA RREESSPPOONNSSAABBIILLIIDDAADDEE PPAATTRROONNAALL PPOORR DDAANNOOSS
OO DDEEVVEERR PPAATTRROONNAALL DDEE EEVVIITTAARR OOSS AACCIIDDEENNTTEESS DDEE TTRRAABBAALLHHOO
O reclamante em seu ambiente de
trabalho era cobrado de forma excessiva para cuidar do
patrimônio e dos valores e objetos que eram
transportados pela 3ª Reclamada (CORREIOS).
Diariamente durante toda a
jornada de trabalho o reclamante laborava em ambiente
de tensão e pressão em virtude dos assaltos, tanto que
durante o intervalo para refeição tinha que utilizar o
colete à prova de balas.
Registre-se que em 13 de
fevereiro de 2014 diante da tentativa de assalto ao
patrimônio da 3ª Reclamada em via pública (Rua Manoel
Pedro de Almeida, 507, Jardim Elga, São Paulo), o
reclamante trocou tiros com assaltantes e acabou
matando 1 deles no local dos fatos (Boletim de
Ocorrência em anexo).
Ressalte-se ainda que em 07 de
fevereiro de 2015 o reclamante e outro colega de
trabalho estavam atuando em escolta cuidando do
patrimônio da 3ª Reclamada em via pública (Rua Jerônimo
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José de Andrade, 50, Jardim São Jorge, São Paulo), o
reclamante e seu colega de trabalho foram abordados por
assaltantes que subtraíram suas armas e em seguida
fugiram do local dos fatos (Boletim de Ocorrência em
anexo).
Ressalta o reclamante que quando
da 1ª Ocorrência em que matou o assaltante no local de
trabalho foi determinado pela empresa que trabalhasse
normalmente, pois foi dito pelo seu supervisor que isso
era normal em empresas de segurança e vigilância.
Assim, temos que a 1ª reclamada
simplesmente negligenciou a questão psicológica de seu
empregado, pois o obreiro matou um assaltante no
trabalho e a reclamada ainda determina que continue
trabalhando, como se nada tivesse acontecido.
No mínimo, a 1ª reclamada deveria
ter dado um amparo psicológico para seu empregado
concedendo folga para sua recuperação e até mesmo uma
avaliação médica para a total recuperação do trauma
ocorrido.
Diante dos fatos acima narrados,
entende o reclamante que a reclamada deve ser
responsabilizada pelos danos causados, “a priori” pela
incapacidade laboral decorrente do acidente de trabalho
e “a posteriori” a empresa no mínimo agiu com
imprudência e negligência por exigir de forma excessiva
o seu poder diretivo através do seu supervisor para que
o obreiro continuasse laborando normalmente após matar
um assaltante no ambiente de trabalho, como se nada
tivesse ocorrido.
A mais importante base legal que
estabelece a obrigação patronal sobre prevenção dos
acidentes de trabalho está no artigo 7º, inciso XXII,
da Constituição Federal:
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: ... XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; ...”
Na legislação infraconstitucional
consta a obrigação empresarial pelo cumprimento das
normas sobre saúde, higiene e segurança do trabalho da
seguinte forma:
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
“Art. 156. Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdição: I – promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho; II – adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; III – impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste Capítulo, nos termos do artigo 201.”
“Art. 157. Cabe às empresas: I – cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II – instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III – adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV – facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.”
A Lei nº 8.213/91, que cuida do
plano de benefícios previdenciários, estabelece nos §§
1º, 2º e 3º do artigo 19 que:
LEI 8.213/91
“Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente e temporária, da capacidade para o trabalho. §1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. §2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. §3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular ...”
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As regras de Segurança e Medicina
do Trabalho, regidas pelas Normas Regulamentadoras,
aprovadas pela Portaria nº 3214, de 08 de junho de
1978, baixada pelo Ministério do Trabalho, nos termos
da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, assim
dispõe:
“NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS.
1.7. Cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados, com os seguintes objetivos:
I – prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
II – divulgar as obrigações e proibições que os empregados devem conhecer e cumprir;
III – dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento das ordens de serviço expedidas;
IV – determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças profissionais ou do trabalho;
V – adotar medidas determinadas pelo MTb;
VI – adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras do trabalho;”
Entende o reclamante que a matéria
relativa à responsabilidade patronal deve ser analisada
pela inteligência do “caput” e parágrafo único do
artigo 927 do Código Civil de 2002, sendo plausível
apenas observar ao caso em tela a presença do dano e do
nexo de causalidade para justificar a responsabilidade
civil do agente, no caso o empregador, senão vejamos:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts.186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida
pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”.
(destaques nossos)
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A Reclamada foi negligente e
imprudente na condução dos fatos, não respeitando as
regras de segurança e medicina do trabalho a que estava
legalmente obrigada.
De todo o narrado, constata-se que
a Reclamada foi negligente e imprudente na condução dos
fatos e, portanto, culpada pelo evento ao expor o
obreiro a um risco inútil e desnecessário.
Com relação à teoria, dita
objetiva ou do risco, no seu entendimento, VENOSA
ensina que, “quem, com sua atividade ou meios
utilizados, cria um risco deve suportar o prejuízo que
sua conduta acarreta, [...] desde que não se onere a
vítima a provar nada mais além do fato danoso e nexo
causal”.(VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil:
responsabilidade civil, Ed. Atlas. SP, 2004, p. 20.).
O Direito Moderno substituiu a
ideia de culpa tradicional, que fundamenta a
responsabilidade civil subjetiva, pela responsabilidade
objetiva, que não depende da comprovação de culpa,
porque a teoria subjetivista mostra-se cada vez mais
insuficiente para atender às imposições do progresso da
humanidade em todos os seus setores.
Assim, temos critérios que
determinam a responsabilidade objetiva fixados na lei
ou em razão de atividade de risco (parágrafo único do
artigo 927 do Código Civil).
São casos importantes de
responsabilidade objetiva, consagrados no Direito
brasileiro, os a seguir mencionados:
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Art. 938 do Código Civil, que trata da responsabilidade do habitante de casa ou prédio pelos danos decorrentes
das coisas que dele caírem e atingirem alguém, causando
danos (Aquele que habitar prédio, ou parte dele,
responde pelo dano proveniente das coisas que dele
caírem ou forem lançadas em lugar indevido);
Art. 927, parágrafo único, do Código Civil, que, na parte final, como importante novidade, trata da
responsabilidade decorrente de atividade de risco
normalmente desenvolvida pelo agente do dano (Haverá
obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar,
por sua natureza, risco para os direitos de outrem);
Arts. 932 e 933 do Código Civil, que tratam da
responsabilidade dos pais, tutores, curadores e patrões
pelos atos das pessoas por quem são responsáveis (As
pessoas indicadas no inciso I a V do artigo antecedente,
ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos
atos praticados pelos terceiros ali referidos);
Art. 187 do Código Civil que, inovando no Direito
brasileiro, determina a responsabilidade objetiva do
agente que pratica abuso de direito, pelo critério
finalístico deste, ampliando assim os casos de
responsabilidade, tanto contratual como extracontratual,
de modo a melhor amparar os direitos da vítima dos atos
lesivos e causadores do dano (Também comete ato ilícito
o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons
costumes);
Lei de Política Nacional do Meio Ambiente – Lei 6.938/81, art. 14, §1º, que determina a responsabilidade civil do
causador do dano ambiental tanto no aspecto genérico
como no tocante aos danos causados a terceiros (Sem
obstar a aplicação das penalidades previstas neste
artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos
causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por
sua atividade);
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Art. 21, inciso XXIII, letra c, da Constituição Federal, que estabelece a responsabilidade por dano nuclear
independentemente da existência de culpa (A
responsabilidade civil por danos nucleares independe da
existência de culpa);
Art. 225, §3º, da Constituição Federal, que cuida da
responsabilidade por danos ao meio ambiente, também
independentemente de culpa (As condutas e atividades
consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções
penais e administrativas, independentemente da obrigação
de reparar os danos causados;
Código Brasileiro de Proteção e Defesa do Consumidor – CDC, que trata da responsabilidade pelo fato do produto
ou serviço;
Na legislação esparsa, a Lei de acidentes de trabalho aplica a responsabilidade objetiva para assegurar aos
segurados e dependentes os benefícios previdenciários
independentemente de culpa do acidentado (Lei nº
8.213/91).
Na esfera do direito do trabalho
merece destaque a responsabilidade objetiva do
empregador, consagrada no artigo 2º da CLT, que
considera empregador a empresa, individual ou coletiva,
que assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.
Assim, na ocorrência de um
acidente do trabalho, cabe ao empregador provar que
cumpriu todas as obrigações na forma da lei. Caso não
comprove, deverá arcar com todas as consequências
reparatórias (aplicação do artigo 818 da CLT e artigo
333, II, do CPC).
A 1ª reclamada agiu de má-fé e
culposamente ao:
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1º - exigir de forma excessiva através de seu
supervisor para que o obreiro continuasse laborando
normalmente após matar um assaltante no ambiente de
trabalho, como se nada tivesse ocorrido;
2º - não ter dado um amparo psicológico para seu
empregado concedendo licença para sua recuperação e até
mesmo uma avaliação médica para a total recuperação do
trauma ocorrido;
3º - ao não proporcionar ao obreiro as condições
mínimas de higiene, saúde e segurança no ambiente de
trabalho (artigo 7º e incisos XXII e XXVIII da CF),
decorrente do ambiente de tensão e pressão em virtude
dos assaltos, tanto que durante o intervalo para
refeição tinha que utilizar o colete à prova de balas.
Registre-se ainda, que o reclamante laborava em
ambiente de tensão e realizando uma jornada de trabalho
excessiva.
Destarte, o conjunto dos atos
supra mencionados, s.m.j., torna a reclamada culpada
(negligência e imprudência), fazendo jus o obreiro a
uma indenização (artigo 7º, XXVIII, CF) por danos
materiais e morais (súmula nº 37, STJ), eis que a sua
saúde não é um produto descartável para ser tratado com
indiferença e descaso, como o foi pela reclamada.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
”Art. 7º: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: ... XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa ...”.
Entende o obreiro que para o
arbitramento do dano deve-se levar em conta o seguinte
binômio (capacidade econômica do réu e o não
enriquecimento ilícito no autor).
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Registre-se que o valor arbitrado
ao dano deve ter o caráter punitivo para que esse ato
não se repita com outros funcionários.
Ocorre que a Reclamada trata-se de
uma empresa de grande porte no ramo de segurança, sendo
que o valor arbitrado deverá caracterizar o caráter
punitivo ao réu pelo ato ilícito praticado.
XXIIII -- DDOO DDAANNOO MMOORRAALL
APLICAÇÃO DO ARTIGO 5º, INCISOS V e X, DA CF
APLICAÇAO DOS ARTIGOS 186 E 927 DO CÓDIGO CIVIL
As sequelas apresentadas pelo
reclamante acarretaram-lhe prejuízos morais, vindo a
interferir em seus direitos mais valiosos, como a vida
privada, a intimidade, sua vida social e familiar,
todos estes assegurados constitucionalmente (artigo 5º,
incisos V e X, da CF).
Certo de que as moléstias de que
é portador são decorrentes diretamente do trabalho
realizado na reclamada, deixando o obreiro com sequelas
irreversíveis, cabe analisar o quanto estas foram
agravadas pela atitude da empresa, decorrente da
execução de suas atividades em locais de risco, sendo a
reclamada imprudente e negligente ao obrigá-lo se
ativar nas mesmas funções, sabendo que o obreiro sempre
foi, assim como ainda é, portador de sequelas
acidentárias.
O reclamante atingido pela redução
de sua saúde resultante de acidente sente, em seu
âmago, intranquilidade, insatisfação, desânimo,
descrença, insegurança e toda sorte de incômodos e
desequilíbrios psíquicos, afetando-lhe no mais íntimo
de seu ser, encontrando-se efetivamente limitado em
suas condições físicas, lhe sendo devida a indenização
por danos morais, sendo este o entendimento de nosso
tribunais:
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“Dano moral e ou material em razão de infortuito laboral: Nos termos previstos no artigo 7º e incisos XXII e XXVIII da Constituição Federal compete a empregadora a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança" (inc. XXII) e, entre outros "seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. Em assim sendo, restando demonstrado de forma cabal e inconteste que a empregadora não zelou ou propiciou condições adequadas e seguras aos seu empregados, impõe-se a condenação desta a indenização por danos morais e ou materiais ao empregado que foi vítima de infortuito ocupacional ocorrido em seu local de trabalho"(TRT 2ª Reg., 8a T., RO 00453-2006-252-02-00-4, Rel. Lílian Lygia Ortega Mazzeu, SP, 15.01.2008, “in” www.trt02.gov.br).
“DANO MORAL DECORRENTE DE ACIDENTE DO TRABALHO. BASE DE REGULAÇÃO E DE QUANTIFICAÇÃO. ANÁLISE DE CONDIÇÕES PESSOAIS, ECONÔMICAS E SOCIAIS DO ACIDENTADO. CONDENAÇÃO TEM INTUITO RESSARCITÓRIO E PREVENTIVO. A RECLAMADA DEVE CUIDAR DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E DO TREINAMENTO DOS SEUS EMPREGADOS. O valor da indenização imposta para a recorrida precisa ter o peso necessário a alertá-la para não mais descuidar de seus empregados e não expor os trabalhadores a risco, sem o competente treinamento. Isto é, a condenação visa também, além do caráter ressarcitório, a servir de medida preventiva, para que tais sinistros não reincidam. O obreiro tem 30 anos de idade; até completar 65 anos, teria pela frente mais 35 anos de vida produtiva, não fosse o acidente que abruptamente reduziu sua capacidade produtiva e vem causando sofrimento físico e mental. Fatores como idade, condições pessoais, familiares e condição econômica devem ser sopesados para determinação das bases, e para se chegar ao "quantum" da indenização. Recurso adesivo a que se dá provimento parcial, para elevar em mais 50 (cinqüenta) salários mínimos, correspondendo a 200 (duzentos), a indenização por dano moral, que somada aos 30 (trinta) salários mínimos por dano estético, totaliza 230 (duzentos e trinta) salários mínimos.” (TRT 2ª Reg., 10a T., RO 01069-2005-471-02-00-2, Rel. Marta Casadei Momezzo, SP, 29.01.2008, “in” www.trt02.gov.br).
Entende o obreiro que para o
arbitramento do dano deve-se levar em conta o seguinte
binômio (capacidade econômica do réu e o não
enriquecimento ilícito no autor).
Registre-se que o valor arbitrado
ao dano deve ter o caráter punitivo para que esse ato
não se repita com outros funcionários.
Ocorre que a Reclamada trata-se de
uma empresa de grande porte ligada ao ramo de
segurança, sendo que o valor arbitrado deverá
caracterizar o caráter punitivo ao réu pelo ato ilícito
praticado.
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Destarte, para efeito de reparação
do dano moral, o obreiro pleiteia o pagamento de uma
indenização, que modestamente estima no mínimo em 50
(cinquenta) salários nominais, calculados com base na
sua última remuneração.
XXIIIIII -- DDOO DDAANNOO MMAATTEERRIIAALL
DDAANNOOSS EEMMEERRGGEENNTTEESS EE PPEENNSSÃÃOO MMEENNSSAALL VVIITTAALLÍÍCCIIAA
AAPPLLIICCAAÇÇÃÃOO DDOOSS AARRTTIIGGOOSS 118866,, 992277,, 994499 EE 995500 DDOO CCCC
O dano patrimonial tem por regra
básica no ordenamento jurídico o artigo 402 do Código
Civil, o qual disciplina que salvo exceção legal, as
perdas e danos abrangem, além do efetivamente perdido,
o que razoavelmente se deixou de ganhar. Surge daí o
dano emergente e os lucros cessantes.
Em razão da sua incapacidade
laboral pela conduta da reclamada que colaborou com o
acidente, pleiteia o reclamante uma pensão vitalícia
correspondente ao grau de redução de capacidade
laborativa sofrido por este, (com base na legislação
acidentária - Lei n° 8.213/91, é de no mínimo 50% -
cinquenta por cento, com base no salário percebido a
data de sua demissão, incluindo-se o 13º salário, com
as prestações vencidas a contar da data em que o
reclamante foi desligado, além das vincendas), além do
pagamento de convênio médico vitalício (o mesmo
convênio de quando era empregado), visando conceder ao
obreiro e seus dependentes de maneira razoável, a
recuperação da situação anterior ao do seu desemprego,
uma vez que é irreversível a sua incapacidade laboral,
senão vejamos:
“1. DANO MATERIAL. ACIDENTE DE TRABALHO. INDENIZAÇÃO. PENSÃO VITALÍCIA. CABIMENTO: "A indenização pecuniária, na forma de pensão, somente é devida quando a vítima, em virtude do acidente sofrido, tem sua capacidade laborativa reduzida ou eliminada". 2. DANO MORAL. ACIDENTE DE TRABALHO. INDENIZAÇÃO - FIXAÇÃO DO "QUANTUM": 2.1. "Presentes os elementos que configuram a responsabilidade do empregador, ou seja, a ação
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ou omissão, o dano, o nexo causal entre o evento e as atividades desenvolvidas pelo obreiro e a existência de culpa ou dolo do agente, é cabível a reparação pelos danos provocados". 2.2. "O 'quantum' indenizatório tem caráter satisfativo-punitivo; deve ser justo e proporcional, a fim de que se obtenha a reparação do dano causado, compensando o sofrimento da vítima e penalizando o infrator, inibindo, assim, a reiteração de atos lesivos". Recurso Ordinário a que se dá provimento parcial.” (TRT 2ª Reg., 11ª T., RO. 02132-2005-315-02-00-1, Rel. Dora Vaz Treviño, SP, 07.08.2007, “in” www.trt02.gov.br).
A responsabilidade patronal é
notória no caso em tela, uma vez que há o dano
(moléstias), o nexo causal (acidente no ambiente de
trabalho) e culpa e dolo da reclamada (negligência e
imprudência), em decorrência de todos os fatos supra
narrados, o que caracteriza a responsabilidade civil,
ensejadora da reparação pelos danos materiais ao
obreiro, abrangendo, além do que efetivamente foi
perdido, o que razoavelmente se deixou de ganhar, uma
vez que o reclamante, está limitado pela sua
enfermidade, sendo esta uma barreira muito grande a ser
quebrada em busca de emprego, promoções e
reconhecimento profissional, pois no atual mercado de
trabalho, a competição é cada vez mais acirrada e
restrita a um determinado grupo de pessoas.
XIV – DA RESCISÃO INDIRETA
JUSTA CAUSA DO EMPREGADOR
APLICAÇÃO DO ARTIGO 483, “d”, “e”, e §3º, DA CLT
Diante das situações apontadas nos
itens "V", "VI", "VII", "VIII", "IX", "X" e "XI", e
sendo o salário a única fonte de renda e, via de
consequência, de sobrevivência do obreiro, as atitudes
da 1ª Reclamada constituem, portanto, falta grave do
empregador, nos termos da alínea “d” e "e", do artigo
483 da CLT, que autoriza a rescisão por justa causa
cometida pelo empregador (rescisão indireta do contrato
de trabalho), com o recebimento de todas as verbas
decorrentes da resilição, nos termos do parágrafo 3º do
mesmo artigo consolidado.
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Registre-se que o contrato de
trabalho do reclamante está suspenso, pois o obreiro
está afastado pelo INSS em auxílio-doença por acidente
do trabalho até 26/06/2016.
Desta forma, a rescisão indireta
do contrato de trabalho será em 27/06/2016, ou seja,
com alta médica do INSS.
XV – DAS VERBAS RESCISÓRIAS
APLICAÇÃO DO ARTIGO 477 DA CLT
Com o reconhecimento da rescisão
indireta do contrato de trabalho a 1ª Reclamada deverá
pagar ao reclamante as seguintes verbas:
aviso prévio normal e proporcional;
13º salário proporcional de 2015 (4/12);
férias proporcionais 6/12 + 1/3;
FGTS sobre as verbas acima + 40%;
Baixa e atualização da CTPS.
XVI – DA ESTABILIDADE DO ACIDENTE DO TRABALHO
INDENIZAÇÃO DA ESTABILIDADE PELA RESCISÃO INDIRETA
APLICAÇÃÇÃO DO ARTIGO 118 DA LEI 8.213/91
Em decorrência do ambiente de
trabalho o reclamante passou a sofrer de problemas
psíquicos impedindo o obreiro de continuar laborando
em suas tarefas e foi afastado pelo INSS com a
perícia realizada em 05/03/2015 e com a concessão do
auxilio-doença por acidente do trabalho a partir de
abril de 2015 e com a alta médica programada para
26/06/2016.
Desta forma, considerando a
rescisão indireta do contrato de trabalho, nos termos
do artigo 118 da Lei 8.213/91, o Reclamante tem direito
à estabilidade de 12 meses, devendo a 1ª reclamada ser
condenada a pagar a indenização da estabilidade.
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XVII – DA LIBERAÇÃO DO FGTS
APLICAÇÃO DAS LEIS 8036/90
Com o reconhecimento da rescisão
indireta do contrato de trabalho a 1ª Reclamada deverá
fornecer as Guias CD para a liberação do FGTS que está
depositado na conta vinculada do reclamante (R$
4.287,91).
Para o caso do não cumprimento,
requer o Reclamante a expedição de Alvará Judicial.
XVIII – DO SEGURO DESEMPREGO
APLICAÇÃO DAS LEIS 7998/90 E 8.900/94
APLICAÇÃO DA SÚMULA 389 DO TST
Com o reconhecimento da rescisão
indireta do contrato de trabalho a 1ª Reclamada deverá
fornecer as Guias CD para a percepção do benefício do
Seguro Desemprego.
Para o caso do não cumprimento,
requer o Reclamante seja expedido Alvará Judicial ou a
sua consequente indenização no valor de 5 parcelas, nos
termos das Leis 7998/90 e 8.900/94, bem como da Súmula
389 do TST.
XIX – DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS
APLICAÇÃO DO ARTIGO 7º, XI, DA CF
APLICAÇÃO DA LEI 10.101/00
APLICAÇÃO DA SÚMULA 451 DO TST
Esclarece o obreiro que recebeu
corretamente os valores dos PLR's em seus holerites até
o ano de 2014.
Assim, com a extinção do contrato
de trabalho, a 1ª reclamada deve ser compelida no
pagamento da PLR integral de 2015 e da PLR proporcional
de 2016 (aplicação do art. 7º, XI, CF, Lei 10.101/00 e
súmula 451 do TST).
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XXXX –– DDOO RREEEEMMBBOOLLSSOO DDAA CCOONNTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO SSIINNDDIICCAALL DDEE 22001133
VVAALLOORR DDEESSCCOONNTTAADDOO DDEE FFOORRMMAA EERRRRÔÔNNEEAA
Verifica-se do holerite do obreiro
do mês de novembro de 2013 o desconto da contribuição
sindical no valor de R$ 52,18.
Ocorre que, a 1ª reclamada efetuou
o desconto no valor acima do correto.
Se o salário base do reclamante
era de R$ 1.204,22, o valor da contribuição sindical
seria de R$ 40,14 e não R$ 52,18.
Desta forma, faz jus o obreiro ao
reembolso do valor de R$ 12,04 que foi descontado
indevidamente pela reclamada.
XXXXII –– DDOO RREEEEMMBBOOLLSSOO DDAA CCOONNTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO AASSSSIISSTTEENNCCIIAALL
AAPPLLIICCAAÇÇÃÃOO DDOO AARRTTIIGGOO 446622 DDAA CCLLTT
AAPPLLIICCAAÇÇÃÃOO DDOO PPRREECCEEDDEENNTTEE NNOORRMMAATTIIVVOO 111199 DDAA SSDDCC DDOO TTSSTT
AAPPLLIICCAAÇÇÃÃOO DDAA SSÚÚMMUULLAA 666666 DDOO SSTTFF
Verifica-se dos holerites do
obreiro o desconto compulsório da contribuição
assistencial.
O reclamante não se filiou ao
sindicato, entendendo que os descontos efetuados
referentes à contribuição assistencial violam o
Princípio da Liberdade de filiação sindical (artigo 5º,
II e XX, CF), fazendo jus o obreiro ao reembolso dos
valores descontados compulsoriamente (artigo 462 da
CLT, PN 119 da SDC do TST e Súmula 666 do STF), devendo
a 1ª reclamada apresentar todos os comprovantes de
repasse/holerites que estão em seu poder (artigo 359 do
CPC).
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XXII – DO RESSARCIMENTO DAS DESPESAS PROCESSUAIS
APLICAÇÃO DO ARTIGO 8º DA CLT
APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 389 E 404 DO CÓDIGO CIVIL
Nos termos do artigo 8º da CLT e
dos artigos 389 e 404 do Código Civil, a 1ª Reclamada
deve ressarcir o Reclamante com juros e correção
monetária e ressarcir inclusive as despesas de
honorários de advogado, no importe de 30% do valor da
condenação.
Os honorários previstos nos
artigos 389 e 404 do Código Civil de 2002 estão
relacionados com os contratados entre o cliente e o seu
advogado, não se trata de sucumbência, mas de
ressarcimento integral do dano.
Em outras palavras, esse
ressarcimento legal direcionado ao lesionado não se
interage com a verba honorária imposta pela
sucumbência, havendo, assim, uma plena autonomia dos
honorários sucumbenciais em relação aos contratuais.
A verba honorária imposta pelo
Novo Código Civil é uma indenização de Direito
Material, não guardando nenhuma relação com o Direito
Processual, sendo que o seu titular é o lesionado e não
o seu advogado.
Diante da violação de seus
direitos, não só em eventuais situações extrajudiciais
como judiciais, o trabalhador deve ser indenizado pelas
despesas havidas com o seu advogado, sob pena de
violação da própria razão de ser do Direito do
Trabalho, ou seja, de sua origem protetora.
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A restituição do seu crédito há de
ser integral, como bem assevera o disposto no artigo
389 do Novo Código Civil, ou seja, as perdas e danos,
nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas
com atualização monetária segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e
honorários de advogado.
A decisão judicial deverá fixar, a
título de indenização, os valores efetivamente
contratados entre o trabalhador e o seu advogado,
quando de fato houver o reconhecimento da procedência
parcial ou total da postulação deduzida em juízo.
Claro está que essa indenização
será um crédito do empregado, na qualidade de parte da
relação jurídica processual, já que se trata de um
ressarcimento das despesas havidas por ele em face da
atuação profissional de seu advogado.
CÓDIGO CIVIL
“Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.”
“Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.
...”
XXIII – EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO AO MINISTÉRIO DO TRABALHO
E AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
Diante de todos os fatos
narrados, verifica-se que a 1ª reclamada cometeu
irregularidades passíveis de penalidades
administrativas, bem como cometeu o crime contra a
organização do trabalho (artigo 203 do Código Penal).
Essas irregularidades praticadas pela reclamada
prejudicaram o reclamante tanto na esfera trabalhista
quanto na esfera previdenciária.
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CÓDIGO PENAL
“Art. 203. Frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho:
Pena – detenção, de 1 (um) ano a 2 (dois) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Assim, requer o reclamante a
expedição de ofícios ao Ministério do Trabalho e
Ministério Público do Trabalho para a instauração de
processo administrativo e processo criminal em face da
reclamada e de seus sócios.
XXIV - DOS RECOLHIMENTOS FISCAIS
APLICAÇÃO DO ARTIGO 114, VIII, DA CF
APLICAÇÃO DO ARTIGO 876 DA CLT
APLICAÇÃO DA LEI 12.350/10
APLICAÇÃO DA SÚMULA 368 DO TST
APLICAÇÃO DA OJ 400 DA SDI-1 DO TST
Com relação aos recolhimentos
fiscais, entende o reclamante que os descontos não
incidem sobre as verbas postuladas (aviso prévio,
férias + 1/3, dobro de férias + 1/3, depósitos de FGTS
+ 40%, dano moral, PLR, indenização de estabilidade,
ressarcimento de honorários de advogado).
Requer a aplicação da Instrução
Normativa RFB nº 1.127 de 7.02.2011 que trata dos
procedimentos a serem observados na apuração do Imposto
de Renda Pessoa Física incidente sobre os rendimentos
recebidos acumuladamente.
O texto segue os ditames da Medida
Provisória 497, de 28 de julho de 2010, convertida na
Lei 12.350, de 20 de dezembro de 2010, e apresenta uma
tabela progressiva pela qual os limites de isenção e
parâmetros das alíquotas mensais aplicáveis para a
retenção do IR são multiplicados pelo número de meses
envolvidos nos cálculos de liquidação.
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Registre-se, que nos termos da
Orientação Jurisprudencial nº 400 da SDI-1 do TST os
juros de mora não integram a base de cálculo do imposto
de renda, independentemente da natureza jurídica da
obrigação inadimplida.
XXV – DAS ANOTAÇÕES NA CTPS
APLICAÇÃO DO ARTIGO 461 DO CPC
APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 29 E 39 DA CLT
A reclamada não efetuou as
anotações de alterações de salários do contrato de
trabalho, bem como não anotou as férias concedidas em
2014.
Desta forma, com a rescisão
indireta do contrato de trabalho, requer o obreiro sejam
efetuadas as devidas anotações pela 1ª reclamada,
inclusive a baixa na CTPS, sob pena de aplicação de
multa diária (aplicação do artigo 461 do CPC).
Caso a reclamada ainda assim não
efetue as anotações na CTPS do obreiro, requer sejam as
anotações efetuadas pela Secretaria da Vara (aplicação
do artigo 39 da CLT).
XXVI – DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
APLICAÇÃO DA SÚMULA 331, IV E VI DO TST
O reclamante foi contratado pela
1ª reclamada (MAP SEGURANÇA) para laborar prestando
serviços diretamente para a 3ª Reclamada (CORREIOS).
O Reclamante foi contratado pela
1ª Reclamada (MAP SEGURANÇA) para exercer as funções de
vigilante de escolta armada para cuidar do patrimônio e
valores bancários gerenciados e transportados pela 3ª
Reclamada (CORREIOS).
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O inadimplemento das obrigações
trabalhistas por parte do empregador, implica na
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços
quanto àquelas obrigações, nos termos da Súmula 331, IV
e VI, do TST.
Assim, deve a 3ª Reclamada
figurar no polo passivo da Reclamação.
XXVII - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, pleiteia o
Reclamante a procedência da reclamação trabalhista para
declarar a responsabilidade solidária da 1ª e 2ª
reclamadas, bem como para considerar a rescisão
indireta do contrato de trabalho na data de 27/06/2016
pelas irregularidades descritas nos itens “V”, “VI”,
"VII", "VIII", "IX", "X" e “XI”, com fulcro nas alíneas
“d” e "e" e parágrafo 3º do artigo 483 da CLT, sendo as
Reclamadas compelidas solidariamente ao pagamento das
seguintes verbas:
a) Aviso prévio normal indenizado de 30 dias a apurar
b) Aviso prévio proporcional de 6 dias a apurar
c) 13º salário proporcional de 2015 (4/12) a apurar
d) Férias proporcionais 2014/2015 + 1/3 a apurar
e) Pagamento das diferenças de horas extras
como descrito no item “V” a apurar
e1) Reflexos das horas extras em DSR’s a apurar
e2) Reflexos das horas extras nas férias + 1/3 a apurar
e3) Reflexos das horas extras no 13º salário a apurar
e4) Reflexos das horas extras na periculosidade a apurar
e5) Reflexos das horas extras no aviso prévio a apurar
f) Pagamento de 1 hora extra por dia de
trabalho pela não concessão do intervalo
legal para refeição e descanso, nos
termos do item “VI” a apurar
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f1) Reflexos das horas extras em DSR’s a apurar
f2) Reflexos das horas extras nas férias + 1/3 a apurar
f3) Reflexos das horas extras no 13ºsalário a apurar
f4) Reflexos das horas extras no aviso prévio a apurar
g) Pagamento das horas extras por violação
do intervalo interjornada, nos termos
do item “VII” a apurar
g1) Reflexos das horas extras em DSR’s a apurar
g2) Reflexos das horas extras nas férias + 1/3 a apurar
g3) Reflexos das horas extras no 13º salário a apurar
g4) Reflexos das horas extras na periculosidade a apurar
g5) Reflexos das horas extras no aviso prévio a apurar
h) FGTS sobre as verbas pleiteadas + 40% a apurar
i) Pagamento da DOBRA das férias do período
aquisitivo 2013/2014 + 1/3, nos termos do
item “VIII” a apurar
j) Indenização por danos morais decorrente
do acidente do trabalho, como descrito
nos itens “IX”, "XI" e "XII" a apurar
k) Indenização por danos materiais, nestes
compreendidos além da indenização, a
pensão vitalícia e o 13º salário, nos
termos dos itens “IX”, “XI”, e “XIII” a apurar
l) Manutenção do convênio médico, como
descrito no item “XIII” a apurar
m) Depósitos do FGTS sobre do período do
afastamento pelo INSS por acidente do
trabalho de abril/2015 a junho/2016,
como fundamentado no item "X" a apurar
n) Multa de 40% do FGTS sobre a letra anterior a apurar
o) Entrega das Guias TRCT para percepção
do FGTS e para o caso do não cumprimento
pela reclamada, requer a expedição de
Alvará Judicial.
p) Multa de 40% do FGTS sobre a letra anterior R$ 1.715,16
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q) Indenização da estabilidade do acidente
do trabalho, como descrito no item "XVI" a apurar
r) Liberação ou indenização do Seguro
Desemprego, nos termos do item “XVIII” a apurar
s) Pagamento da PLR integral de 2015, nos
termos do item “XIX” a apurar
t) Pagamento da PLR proporcional de 2016,
nos termos do item “XIX” a apurar
u) Reembolso do valor de R$ 12,04 que foi
descontado de forma indevida a título
de contribuição sindical, como descrito
no item “XX" R$ 12,04
v) Reembolso dos descontos realizados pela
reclamada a título de contribuição
assistencial, nos termos do item “XXI” a apurar
w) Ressarcimento das despesas do obreiro
com honorários de advogado, nos termos
do item “XXII” a apurar
x) Recolhimentos fiscais, como descrito no
item “XXIII”.
y) Expedição de ofício ao MTb e MPT, como
fundamentado no item “XXIV”
z) Baixa e atualizações na CTPS, nos termos
no item “XXV”
a1)Responsabilidade subsidiária da 3ª
reclamada (Súmula 331, IV e VI do TST),
como descrito no item "XXVI"
XXVIII – DOS REQUERIMENTOS
Nos termos do parágrafo 3º, do
artigo 625-D, da CLT, informa o Reclamante que até a
presente data não foi criada a Comissão de Conciliação
previa de sua categoria.
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Vale ressaltar que mesmo que
tivesse sido criada a Comissão, a passagem pela mesma é
facultativa, não constituindo condição da ação e nem
tampouco pressuposto processual na reclamatória
trabalhista, não se perdendo de vista o princípio maior
colhido da Carta Constitucional de que nenhuma lesão ou
ameaça a direito poderá ser excluída pela lei da
apreciação do Poder judiciário, nos termos do art. 5º,
XXXV, da CF (Inteligência da Súmula n.2 do TRT da 2ª
Região).
Requer o Reclamante a concessão
dos benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, por ser pessoa
pobre na acepção legal do termo, pois sua atual
situação econômica não lhe permite pagar as custas do
processo sem prejuízo do sustento próprio e de sua
família, nos termos do art. 5º, LXXIV, CF, dos arts. 2º
e 3º, II, e 4º da Lei 1.060/50, da OJ 269 da SDI-1 do
TST, e da súmula nº 05 do TRT da 2ª Região.
Em face do exposto, pede e espera
o Reclamante, seja a presente ação julgada totalmente
procedente, condenando-se as Reclamadas no pagamento
das verbas pleiteadas, monetariamente atualizadas,
computados os juros de mora, além de custas e despesas
processuais.
Para tanto, requer se digne
V.Exa., determinar a notificação das Reclamadas, no
endereço declinado para que, querendo, contestem a
presente Reclamação, sob pena de sofrerem os efeitos da
revelia.
Finalmente, requer provar o
alegado por todos os meios de prova em direito
admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do
representante legal das Reclamadas, sob pena de
confissão, oitiva de testemunhas, perícias e outros, se
necessários.
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XXIX – DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se à causa, para efeito de
custas e alçada, o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil
reais – procedimento ordinário).
OBS: TODAS AS NOTIFICAÇÕES E INTIMAÇÕES DEVERÃO SER
FEITAS, EXCLUSIVAMENTE, EM NOME DO DR. MARCO ANTONIO
SILVA DE MACEDO JUNIOR, COM ESCRITÓRIO NA RUA DA
CONSOLAÇÃO, 65, CONJ. 42, CENTRO, SÃO PAULO, SP.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
São Paulo, 16 de dezembro de 2015.
MARCO ANTONIO SILVA DE MACEDO JUNIOR
OAB/SP 148.128
RICARDO RIGHINI
OAB/SP 367.810
INI_MAP SEGURANÇA – JOSE CARLOS