FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: Consumo e consumismo na sociedade capitalista
Autor Maria Aparecida Caraçato
Escola de Atuação Colégio Estadual Paiçandu – E Fund, Méd., Normal e Profissional
Município da escola Paiçandu
Núcleo Regional de Educação Maringá
Orientador Yolanda Shizue Aoki
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá
Disciplina/Área Geografia
Produção Didático-pedagógica Consumo na sociedade capitalista
Relação Interdisciplinar Sociologia, Filosofia e História
Público Alvo Alunos do terceiro ano do ensino médio
Localização Colégio Estadual PaiçanduRua Santos Dumont, 521 – Centro – Fone (44) 3244-1697
Apresentação: "Temos necessidade de consumir para a sobrevivência, conforto e bem estar, mas influenciados pela sociedade de consumo, adquirimos produtos que não temos real necessidade". A partir dessa afirmação, propor reflexão sobre o direcionamento e manipulação existente nos meios de comunicação visual, escrito e falado, possibilitar ao aluno formar conceitos que contribuam para se tornar capaz de agir de maneira consciente e crítica, sem se deixar levar pelos apelos consumistas, tornando-o capaz de interferir em sua realidade, enfrentando os apelos da mídia com segurança e dignidade, e finalmente, ser capaz de propor encaminhamentos de mudanças nas práticas, quanto à sustentabilidade e responsabilidade com o ambiente em que vivemos.
Palavras-chave Necessidade – Consumo – Consumismo - Mídia - Sustentabilidade
O estudo proposto Consumo na sociedade capitalista tem como objetivo
proporcionar ao aluno compreender as influências e consequências das formas
de consumo, identificando como as relações no mundo moderno provocam
consequências na sociedade em geral. É composto por textos e atividades com
a finalidade de conscientizá-lo sobre o jogo de mercado, bem como levá-lo a
refletir, avaliar e tomar atitudes que contribuam para a sustentabilidade do
meio.
Propõe formas metodológicas voltadas para o Ensino Médio por fazer
referência aos conteúdos estruturantes: Dinâmica econômica, política e
socioambiental do espaço geográfico.
As atividades visam abordar as consequências do consumo exagerado
(consumismo), a situação de alienação, exploração e dependência em que a
sociedade atual se encontra em relação ao sistema de produção capitalista.
O processo de desenvolvimento do capitalismo, desde a época do
colonialismo, aconteceu de forma diferenciada, pois havia nações
desenvolvidas e terras recém descobertas, exploradas em seus recursos
naturais (que mais tarde viriam a se tornar nações), gerando desde esse
período as economias desenvolvidas e as subdesenvolvidas.
Sobre o capitalismo:
Podemos afirmar que o capitalismo predomina no planeta desde a década de 1990, pois com a queda do Muro de Berlim em 1989 e o desmembramento da União Soviética em 1991, mostra que o sistema socioeconômico “socialista” perde forças.O capitalismo evoluiu gradativamente, se transformando à medida que desafios surgiam, se sobrepondo a outras formas de produção. Observa-se seu processo de desenvolvimento através de quatro fases: capitalismo comercial, industrial, financeiro e informacional. Vejamos alguns detalhes de cada fase para melhor entende-lo:* Capitalismo Comercial – ocorre principalmente entre o fim do século XV e o séc. XVIII, marcado pelas expansões marítimas – as grandes navegações e descobrimentos. Nesse período o acúmulo de capital era resultado da troca de mercadorias.* Capitalismo Industrial – Início até metade do séc. XIX. A essência do sistema passa a ser o lucro vindo da produção de mercadorias e não mais apenas do comércio. Para saber como acontecia o lucro com a produção em série, Karl Marx (1818-1883), um dos mais importantes pensadores do séc. XIX, explica o mecanismo da exploração capitalista, através do conceito de mais-valia. A relação de trabalho adequada ao capitalismo é o regime assalariado, que veio se firmando à medida que o capital se acumulava em grande escala. No final do século já está ocorrendo à Segunda Revolução Industrial com importantes mudanças dentro das fábricas: aprofunda a divisão de trabalho, cresce a fabricação em série, a produtividade e a capacidade de produção aumentam rapidamente. * Capitalismo Financeiro – Fim do séc. XIX e meio do séc. XX. Concentração de capital com crescimento rápido de empresas, possibilitando incorporações que fizeram surgir monopólios e oligopólios. A pesquisa passa a desenvolver novas técnicas de produção – como exemplo os grandes laboratórios de pesquisa das multinacionais. As indústrias
química, siderúrgica e mecânica tiveram avanços. A sociedade e a indústria foram beneficiadas com a descoberta da energia elétrica. A concorrência surge devido ao grande desenvolvimento e expansão para outros países. O mercado é dominado por grandes corporações, em substituição ao livre mercado e livre concorrência do início. Com a crise do início do séc. XX (Primeira e Segunda Guerra Mundial), alguns grandes grupos passam a predominar, formando os trustes, e como consequência os cartéis. A economia, após a Segunda Guerra Mundial, foi marcada pela extensa mundialização da economia capitalista, comandado pelos grandes conglomerados multinacionais, onde aconteceram profundas transformações econômicas. * Capitalismo Informacional – Fim do séc. XX até os dias atuais. Principal característica é a importância do conhecimento ou da informação sistematizada (Revolução Técnico-científica Global), com destaque para a internet (rede mundial de computadores e informações) e o sistema financeiro internacional (investimentos no exterior com compra e venda de ações). Definida como globalização ou integração planetária onde as economias nacionais tendem ao enfraquecimento diante do mercado global. Para se referir as comunicações instantâneas, fala-se em aldeia global, pois acontece a equiparação de hábitos – em qualquer parte do planeta, hoje, se come os mesmos fast-foods, se bebe os mesmos refrigerantes, vestem jeans, ouvem músicas semelhantes e assistem aos mesmos filmes. Um dos mais importantes aspectos da globalização é a expansão das empresas multinacionais (entre 1950 e 1960 existiam algumas centenas, na atualidade pode-se calcular mais de cinqüenta mil empresas controlando o crescente espaço da economia mundial). Adaptado de: Geografia – série Brasil – ens. Méd./ vol. único: José William Vesentini, SP, Ática, 2003 e Geografia – ens. Méd./ vol. Único: João Carlos Moreira & Eustáquio de Sene,SP, Scipione, 2011.
Vamos pesquisar o significado de monopólio, oligopólio, truste e cartel.
Após estudo das fases do capitalismo, abrir questionamentos sobre o impacto
desse desenvolvimento na vida das pessoas, como estão os
relacionamentos. A tecnologia facilita o contato, porque então as pessoas
estão cada vez mais distantes?
Aumenta a produtividade, mas o tempo livre é cada vez menor, o que
acontece de fato?
.
Atividade 1: Leitura
(Texto adaptado para fins didático com base no Livro: VIDA PARA CONSUMO: a transformação das pessoas em mercadorias do Autor: Zygmunt Bauman – RJ: Jorge Zahar Ed., 2008)
Como definir mercadoria
autor Zygmunt Bauman aborda a questão do fenômeno das
redes sociais que, num grande movimento, apresentam-se como
novos canais de mediação das relações sociais. Através de
comunidades on-line, são estabelecidos novos padrões de
contato. Por exemplo: “1 – Anúncio em 2006 que “nos últimos 12 meses as
‘redes sociais’ deixaram de ser o próximo grande sucesso para se
transformarem no sucesso do momento”, tendo os acessos multiplicados até
mais de 60 vezes. 2 – No mesmo ano, em outra página, informa ao leitor que
“sistemas informáticos estão sendo usados para rejeitá-lo de maneira mais
eficaz, dependendo de seu valor para a companhia para a qual está ligando”.
(pág. 10) Como explica um executivo: “As empresas precisam identificar os
clientes menos valiosos”, afastando assim consumidores não ávidos por
consumir. 3 – Ainda no mesmo ano, em outra página, ministro britânico anuncia
um novo sistema de imigração, “baseado em pontuações”, destinado a “atrair
os melhores e mais inteligentes” e, claro, repelir e manter afastados todos os
demais. (pág. 11)”
O
Mostra o modo como, nos dias atuais, as relações sociais passam a ser
mediadas pelo consumo. Consumo este, não necessariamente de produtos,
mas de hábitos, valores e aparências. Os indivíduos, a partir da exposição aos
padrões (de beleza, consumo, ideológico...) impostos pelo mercado, passam
inconscientemente a portarem-se como objetos de consumo. Na sociedade de
Consumidores, ninguém pode se tornar sujeito antes de se tornar mercadoria.
A valorização excessiva do corpo e a cultura imediatista que impera sob o
medo de tornar-se obsoleto e ser posto à margem da sociedade de
consumidores, transpõe a razão dos indivíduos que buscam incessantemente
meios de livrar-se de todo o mal-estar e insatisfação, provocados por tudo o
que é visto como ultrapassado pelos demais.
Sobre esta ótica, Zygmunt Bauman alerta para o problema da falta de
habilidade social cada vez mais presente na realidade de países imersos na
era digital. Onde os indivíduos após se acostumarem aos relacionamentos on-
line, perdem sua capacidade autêntica e espontânea de socialização.
O ensinamento para os novos consumidores começa desde o berço, quando o
mercado visa conquistar crianças para garantir o consumo fiel quando adultas,
envolvendo-as com seu discurso e passando a fazer parte do processo de
construção moral de suas vidas. “Tão logo aprendem a ler, ou talvez bem
antes, a “dependência das compras” se estabelece nas crianças. [...] Numa
sociedade de consumidores, todo mundo precisa ser, deve ser e tem que ser
um consumidor por vocação” (p. 73).
Zygmunt Bauman analisa também os indivíduos que estão à margem do
sistema, de modo a não exercer seu pleno dever de consumir e permitir-se ser
consumido pelo mercado, estes devem ser “apagados” das relações humanas,
principalmente a pobreza, grande problema para a conquista da perfeição da
sociedade de consumidores. Cita o medo, as discriminações raciais e a
subclasse criada para abrigar os pobres, e assim mantê-los longe do campo de
visão de toda e qualquer situação que possa prejudicar a ilusão tão bem
organizada pela felicidade de consumir. A vida de consumo não pode ser outra
coisa senão uma vida de aprendizado rápido, mas também precisa ser uma
vida de esquecimento veloz.
Para refletir:
* Você sabe o que é mercadoria?
* Você faz uso de sites de relacionamento? Com que freqüência?
* Como você interpreta a afirmação:
“Para tanto, fazem o máximo possível e usam os melhores recursos que
têm à disposição para aumentar o valor de mercado dos produtos que
estão vendendo. E os produtos que são encorajados a colocar no
mercado, promover e vender são elas mesmas.” ( pág. 12)
* Você precisa possuir produtos de marcas famosas para ser aceito em
seu grupo de amigos, ou para ser feliz?
* Se sente influenciado a comprar pelas propagandas que vê?
• Já parou para pensar o que é uma sociedade consumista?
Atividade 2: Entrevista Depois das questões acima debatidas, vamos investigar como é seu
perfil no que se refere a compras, para continuarmos nosso diálogo sobre ecessidades. Lembre-se: é necessário que seja coerente e sério com as respostas pessoais ou da pessoa responsável, vamos lá?
Questionário a ser respondido pelos próprios alunos num primeiro momento, e
se possível entrevista a ser realizada com uma pessoa de escolha do aluno.
Nome do entrevistado: _________________________________________
1-Você faz compras ou acompanha alguém às compras? Quantas vezes por
semana?
2-Faz lista de compras para ir ao supermercado?
3-Compra apenas o que está na lista?
4-Para o pagamento, utiliza cheque, cartão de crédito ou só compra a dinheiro?
5-Quando você vai ao supermercado, compra apenas o que estava
programado?
6-O que é considerado prioridade em suas compras do dia-a-dia?
7-O que poderia ser eliminado em suas compras?
8- O que você mais gosta de comprar? Você se considera consumista? Por
quê?
9- Qual a quantidade que você possui de:
Sapatos: Calça jeans:
Bolsas: Celular:
Relógios: Blusa/Jaqueta:
Óculos de sol: Perfume:
Tênis:
Comparar as respostas dadas, elaborar gráfico da questão 10 para
visualização.
Questionar o que pensam dos resultados, se necessitam realmente de todos
os itens, se usam tudo o que possuem. Identificar quais os grandes
consumidores, quem mais se destaca.
Relacionar mundo globalizado, mídia e consumismo.
Realizar análise com os alunos, da relação mundo globalizado e consumismo
destacando a expansão do comércio e fluxo de mercadorias diante das
facilidades promovidas pela globalização com o avanço e evolução dos meios
de transportes e comunicações.
Atividade 3: Escrita
Escrever quais marcas vem as suas mentes quando citado determinado
produto:
Tênis – (escrever uma marca de tênis que lembram)
Bolsa – (idem)
Refrigerante –
Carro –
Celular –
Shampoo -
Baton -
Calça Jeans -
Relógio -
Perfume -
Realizar tabulação das respostas no quadro e solicitar que eles tentem
justificar porque determinado produto é mais lembrado que outro.
Questionar se tem relação com: como e quanto o fabricante investe em
propaganda para aquele produto.
Propor pesquisa, em grupos, sobre investimentos das grandes corporações
em propaganda e marketing para promover seu produto.
Atividade 4: Leitura
Após nossa conversa sobre necessidades, globalização, desigualdade social e outros, em grupos vamos realizar leitura, análise e debate sobre os textos abaixo, anotando os tópicos importantes para a apresentação no grande grupo.
a) O que é necessidadeb) Consumir, consumir c) Desigualdades sociaisd) A devoração da esperança no próximoPara esta atividade, dividir a sala em 04 grupos, cada grupo receberá um
texto para leitura, análise, debate e resposta às questões, após cada grupo exporá suas conclusões no grande grupo.
a) O que é necessidadeSob a influência de uma publicidade insistente e organizada, e, seduzido
pelas refinadas e veladas técnicas de persuasão, o consumidor se defronta com um produto que lhe agrada e fascina, acabando por comprar aquilo que se impõe à sua vontade, independentemente de precisar ou não, ou seja, tem necessidades que não são propriamente suas e os produtos que adquire não são realmente queridos por ele. Nessa sutil submissão, não declarada, do consumidor aos manipuladores de consciências, minam-se as condições indispensáveis para que o sujeito escolha e decida livre e conscientemente. Texto adaptado para fins didáticos com base no livro Para filosofar – Filosofia (Ensino Médio) dos autores Cordi, Santos, Bório, Correa, Volpe, Laporte, Araújo, Schlesener, Ribeiro, Floriani e Justino – SP: Scipione, 2000 (p. 71)
Para responder em grupo: 1) O ser humano pode ser manipulado pela propaganda? 2) Através de uma propaganda de jornal, revista, TV, etc., analisar quais
as técnicas utilizadas para convencer o consumidor. 3) Você é consumista? 4) Já comprou por impulso?
b) Consumir, consumir
Temos necessidade de nos sentir e estar atualizados com as idéias e os procedimentos aceitos na cultura em que vivemos. A todo momento, anúncios publicitários sedutores nos bombardeiam. Fazem-nos o centro das atenções. Representamos apenas compradores em potencial, os anúncios tentam nos convencer das vantagens do produto, e claro, da marca e da etiqueta conhecidas. Se percorrermos com olhos críticos os badalados locais da sociedade de consumo – shopping centers -, notaremos abundância e desperdício. Consumimos a própria sociedade, que se converte em coisas coloridas, úteis ou supérfluas, duráveis, descartáveis ou rapidamente obsoletas. (Texto adaptado para fins didáticos Para filosofar – Filosofia (Ensino Médio) dos autores Cordi, Santos, Bório, Correa, Volpe, Laporte, Araújo, Schlesener, Ribeiro, Floriani e Justino – SP: Scipione, 2000, - p. 129)
Para responder em grupo: 1) O que significa a afirmação: Fazem-nos o centro das atenções? 2) Por que a sociedade capitalista estimula o consumo?
3) Comente a afirmação: “A todo momento, anúncios publicitários sedutores nos bombardeiam”
c) Desigualdades SociaisA globalização se apresenta como uma nova e histórica forma de
dependência econômica e política entre as nações. Vemos, também, que a introdução de inovações para produzir bens e organizar o trabalho dá-se de modo desigual, gerando diferenças. Tende, inclusive, a expandir e padronizar a miséria. Estudiosos renomados afirmam que, diante do desemprego alarmante e da fome que grassa em muitas regiões do mundo, a globalização agrava o processo de exclusão social. Ou seja, são mínimas as chances de parcelas cada vez mais significativas da população mundial ter acesso aos bens e benefícios da sociedade, por viverem à margem da dignidade humana. Situações dramáticas, reveladoras de desníveis sociais cada vez mais contrastantes, o desemprego estrutural, as injustiças irreparadas, os atentados contra a vida geram conflitos sociais permanentes e aprofundam a tensão entre o indivíduo e a sociedade. Texto adaptado para fins didáticos com base no livro Para filosofar – Filosofia (Ensino Médio) dos autores Cordi, Santos, Bório, Correa, Volpe, Laporte, Araújo, Schlesener, Ribeiro, Floriani e Justino – SP: Scipione, 2000, p. 133-134.
1) Por que se diz que a sociedade moderna comporta relações de
desigualdade?
2) Qual o significado de desemprego estrutural?
3) Como acontece a forma de dependência econômica e política entre as
nações?
d) A devoração da esperança no próximo
“(...) No individualismo contemporâneo, a impessoalidade converteu-se em indiferença e os elos afetivos da intimidade foram cercados de medo, reserva, reticência e desejo de autoproteção”. Pouco a pouco, desaprendemos a gostar de “gente”. Entre quatro paredes ou no anonimato das ruas, o semelhante não é mais o próximo-solidário; é o inimigo que traz intranqüilidade, dor ou sofrimento. Conhecer alguém; aproximar-se de alguém; relacionar-se intimamente com alguém passou a ser uma tarefa cansativa. Tudo é motivo de conflito, desconfiança, incerteza e perplexidade. Ninguém satisfaz ninguém. Na praça ou na casa vivemos – quando vivemos! – uma felicidade de meio expediente, em que reina a impressão de que perdemos a vida “em colherinhas de café”. As elites ocidentais são elites sem causa e, no Brasil, estamos repetindo o que, secularmente, aprendemos a imitar. Como nossos modelos europeus e americanos, reagimos ao sentimento de miséria em meio à opulência com apatia, imobilidade e conformismo. Construir um mundo justo? Para quê? Para quem? Por acaso um mundo mais justo seria aquele em que todos pudessem ter acesso ao que as elites tem? Mas o que tem as elites a oferecer? Consumo, tédio, insatisfação e ostentação. Bem ou mal, em nossa tradição moral e intelectual, respondíamos às crises de
identidade reinventando utópicas formas de vida em mundos melhores. Hoje aposentamos os “Rousseau”. Em vez de utopias, manuais de auto-ajuda, psicofármacos, cocaína e terapêuticas diversas para os que tem dinheiro; banditismo, vagabundagem, mendicância ou religiosismo fanático para os que apenas sobrevivem (...) (...) Fizemos de nossas vidas claustros sem virtudes; encolhemos nossos sonhos para que coubessem em nossas ínfimas singularidades interiores; vasculhamos nossos corpos, sexos e sentimentos com a obsessão de quem vive um transe narcísico, e, enfim, aqui estamos nós, prisioneiros de cartões de créditos, carreiras de cocaína e da dolorosa consciência de que nenhuma fantasia sexual ou romântica pode saciar a voracidade com que desejamos ser felizes. Sozinhos em nossa descrença, suplicamos proteção a economistas, policiais, especuladores e investidores estrangeiros, como se algum deles pudesse restituir a esperança “no próximo” que a lógica da mercadoria devorou (...)” (Jurandir Costa Freire. A devoração da esperança no próximo. Folha de S. Paulo, 22 set. 1996. Mais! Quinto Caderno. p. 5-8 – cit. p. 118)
Para o grupo responder: 1) Você concorda com a afirmação do autor: “desaprendemos a gostar de
gente”? Por quê? 2) Comente a afirmação: “relacionar-se intimamente com alguém se
tornou uma tarefa cansativa”? 3) Busque em suas relações de trabalho, amizade e família exemplos que
mostrem a perda de esperança no próximo. No debate (grande grupo), procurar observar a percepção da turma
sobre os impactos dos itens discutidos sobre a sociedade na qual
estamos inseridos, alertando-os como podemos perceber a
manipulação e ter um posicionamento (forma de agir, pensar, se
relacionar, etc.) ou apenas ser mais um (massa de manobra
alienada), alertando que não ter condições de mudar uma situação
não significa cruzar os braços, pois existem ações que cada um
pode começar a executar.
Para refletir sobre a atividade 3:
Você sabe o que é necessidade? Se sente manipulado pelas propagandas?
Você consome além do que precisa? Em sua opinião, porque existe
desigualdade social? Você se relaciona bem em seu grupo de amigos? E
com a família? Explique como você define relacionamento.
Atividade 5: Leitura
O que é globalização?
(Texto adaptado para fins didático com base no Livro: POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO – do
pensamento único à consciência universal, do Autor: Milton Santos – SP: Record, 2000)
ilton Santos se mostra crítico ao apontar um mundo de difícil
percepção, ao afirmar que “... de um lado, é abusivamente
mencionado o extraordinário progresso das ciências e das técnicas,
das quais um dos frutos são os novos materiais artificiais que
autorizam a precisão e a intencionalidade. De outro lado, há também, referência
obrigatória à aceleração contemporânea e todas as vertigens que cria, a começar pela
própria velocidade.” (17). Faz a constatação de que para a maior parte da
humanidade, a globalização aparece como produtora de perversidade “... fala-
se em aldeia global para fazer crer que a difusão instantânea de noticias realmente
informa as pessoas. A partir desse mito e do encurtamento das distancias, também se
difunde a noção de tempo e espaço contraídos. É como se o mundo se houvesse
tornado, para todos, ao alcance das mãos. Um mercado avassalador dito global é
apresentado como capaz de homogeneizar o planeta quando, na verdade as
diferenças locais são aprofundadas.”(18-19). Coloca na base deste processo
confuso a tirania do dinheiro e da informação, dinheiro passa a produzir
dinheiro, dominando o mundo da produção de mercadorias. Trabalha para
ampliar a produtividade como se este fosse um trabalho abstrato, e não a
produção de urna vantagem para o capital. Todas as ações movem-se na
direção do reproduzir para os ricos. Milton Santos aponta para a possibilidade
de conhecer, para a liberdade do ser humano. Para modificar o mundo. Para
que o conhecimento se produza no interior da crítica, sem abstrações
alienantes, sem reconhecimentos incompletos que produzem falsas
compreensões e encobrem os verdadeiros dramas sociais. É o início de outro
entendimento do planeta. Um planeta que conta com todas as possibilidades
de ser desvendado. Mas, nem sempre o conhecer é possível. A informação
nem sempre se propõe a informar, e sim a convencer acerca das possibilidades
e das vantagens das mercadorias. "O que é transmitido à maioria da
M
humanidade é, de fato, uma informação manipulada que, em lugar de
esclarecer, confunde”. A alienação é a face que brota aguda da globalização
financeira, da globalização do dinheiro. O princípio e o fim são o discurso e a
retórica. O que fica para o ser comum é a farsa do consumo. Não há referência
à transformação do espaço e do tempo. O homem consumidor caminha no
espaço do desconhecimento do mundo relacional e do falso e alardeado
conhecimento do mundo das mercadorias. Para a competitividade, tem-se de
chamar os consumidores, tem-se que oferecer o melhor, o mais barato,
produzido desde a produtividade aumentada pelo trabalho dos intelectuais.
Tudo para melhorar a competitividade. Na visão de Milton Santos, a
competitividade é ausência de compaixão. Tem a guerra como norma, e
privilegia sempre os mais fortes em detrimento dos mais fracos. Busca fôlego
na economia e despreza os que pensam mais para além. Empobrece a ciência
social em geral, nada para além da numerologia estatística. Onde investir nos
setores sociais acarreta um custo que o capital não se propõe a pagar, e a
ciência se curva, entra em letargia, deixa o mundo nas mãos dos economistas
que vão levá-lo adiante de mãos com a lógica da relação produto capital e da
competitividade. Apoderam-se das mentes e dos corações e, por
conseqüência, das vidas no pleno movimento da vivência. A competitividade
revela a essência do território, os lugares apontam para as lutas sociais,
trazendo a tona virtudes e fraquezas dos atores da vida política e da
sociedade. A desigualdade aponta a impossibilidade da generalização da
cidadania. Uns homens sentem se mais cidadãos do que outros. Mas estes
homens são apenas consumidores, pois a cidadania depende de sua
generalização. Assim, este é um mundo de alguns consumidores e poucos
cidadãos. É preciso construir a cidadania. A pobreza e a desigualdade, são
produtos desta nova forma da produção do modo civilizatório capitalista, e
apresenta diferentes faces. Tudo isto como conseqüência da desestruturação
da ordem industrial. O atual período histórico não é apenas a continuação do
capitalismo ocidental, é a transição para uma nova civilização. Esta transição
que está em curso é preocupante para determinadas sociedades,
desprotegidas na guerra das nações pela primazia na história. Não se pode
dizer que a globalização seja, semelhante a momentos vividos anteriormente,
nem mesmo uma continuação do que havia antes, exatamente porque as
condições de sua realização mudaram radicalmente. É somente agora que a
humanidade está podendo contar com essa nova realidade técnica,
providenciada pelo que se está chamando de técnica informacional. Chegamos
a outro século e o homem, por meio dos avanços da ciência, produz um
sistema de técnicas da informação. Milton Santos volta a Marx que afirmou: a
nação em si é superada pela nação para si. Para isto, é necessário que o velho
ou novo mundo periférico retome um projeto político de independência, fora
dos moldes de projetos de exploração, que nada mais representam do que a
dependência, na medida em que leva países periféricos a submeter-se aos
interesses do capital financeiro. Finalmente, utilizando a dialética como
referência, mostra a batalha travada entre a nação passiva e a nação ativa, em
uma transição política que envolve todos os espaços do viver, desde o espaço
da vida cotidiana. A nação ativa, ligada aos interesses da globalização
perversa, nada cria, nada contribui para a formação do mundo da felicidade, ao
contrário da outra nação dita passiva que, a cada momento, cria e recria, em
condições adversas, o novo jeito de produzir o espaço social, mostrando que a
atual forma de globalização não é irreversível e a utopia é pertinente. Desde
esta compreensão, a globalização é um projeto irreversível da humanidade.
Entretanto, não é esta a globalização desejada, e sim outra, a globalização de
todos.
1) Este texto tem algo em comum com o texto estudado de Zigmund Baulman? O quê?
2) Como podemos interpretar a afirmação de Milton Santos: “não é esta a globalização desejada, e sim outra, a globalização de todos.”?
3) O autor fala em globalização produtora de perversidade. Qual o sentido dessa afirmação?
Atividade 6: Leitura
Passeio socrático pelo shopping center
Vimos como o sistema capitalista elabora as regras e as formas de agir de toda
a sociedade, e que esta gira em torno do sistema econômico, agora vamos
realizar leitura de texto de uma pessoa que ocupou função de assessor
especial da Presidência da República, entre 2003 e 2010 e foi coordenador de
Mobilização Social no mesmo período.
"Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto: sala de espera cheia de executivos com celulares, preocupados, ansiosos, comendo mais do que deviam. Aquilo me fez refletir: "Qual dos dois modelos produz felicidade”. Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! A palavra hoje é ‘entretenimento’. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!". O problema é que, em geral, não se chega!. Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles é preciso vestir roupa de missa de domingo. Terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald’s… Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: "Estou apenas fazendo um passeio socrático." Diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz". FREI BETTO(Postado em 16 de novembro de 2008 -
http://blogdoscheinman.blogspot.com/2008/11/um-belo-texto-de-frei-betto-do-undo.html - acesso em 24/11/2010.)
Para debater em grupo:1) Qual a opinião sobre o comentário do autor ao refletir: “Qual dos dois
modelos traz felicidade” no início do texto? 2) Comente a frase: Como a publicidade não consegue vender felicidade,
passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!"
3) Para você é possível realizar um “passeio socrático”? Explique
Atividade 7: Debate
No texto de Zygmunt Bauman: “Numa sociedade de consumidores, todo
mundo precisa ser, deve ser e tem que ser um consumidor por
vocação”.
Para debater:
1) Quando foi realizada a leitura no início, como era sua visão quanto ao
consumo, e agora mudou algo?
2) Você se sente manipulado para o consumo de produtos desnecessários?
3) Pensa que tudo está correto, que é normal consumir tudo o que deseja?
4) Você pode comprar tudo o que deseja? Porquê?
No texto de Milton Santos: “A nação ativa, ligada aos interesses da
globalização perversa, nada cria, nada contribui para a formação do
mundo da felicidade, ao contrário da outra nação dita passiva que, a
cada momento, cria e recria, em condições adversas, o novo jeito de
produzir o espaço social, mostrando que a atual forma de globalização
não é irreversível e a utopia é pertinente.”
Para debater:
1) Após leitura e discussão dos textos de Bauman e de Santos, que
conclusão pode-se tirar? Justifique.
2) Comente a frase de Milton Santos: “Alguns sentem-se mais cidadãos que
outros”:
Após o debate, em duplas, faça um texto e busque outras imagens, abordando os itens relevantes discutidos e que julgam importantes no aprendizado e mudança de pensamento.
Atividade 8: Vídeo
Depois de todas estas leituras, vamos ver o vídeo A história das coisas,
onde nos mostra de forma rápida como acontece a exploração,
produção e circulação de mercadorias, como o meio ambiente é
prejudicado em nome do desenvolvimento e do lucro. Durante a
apresentação, se necessário interromper para comentar,
questionar ou ouvir os alunos.
Ao final questioná-los sobre o que entendem por problemas ambientais,
desenvolvimento sustentável.
Endereço para acesso ao vídeo:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=21226
Elaborar para expor em mural na sala, em duplas, texto relatando o
entendimento do que foi visto e debatido, com imagens/figuras.
Atividade 9: Produção
Fizemos várias leituras e debates sobre consumo e consumismo na
sociedade capitalista, e de resistência a essa prática, agora vamos
elaborar trabalho relatando o entendimento, preocupações,
dúvidas e expectativas sobre o que foi discutido.
A partir do conteúdo visto, elaborar uma apresentação em meio digital,
abordando de forma criativa, interessante e sucinta o entendimento do grupo
sobre o assunto, destacando através da escrita, o que julgar mais relevante.
REFERÊNCIAS
ALANA, Instituto http://www.alana.org.br/Criança/Consumo/Educação.
ANDRADE, Manuel Correia de – Ciência e Sociedade: Uma introdução à
Analise do Pensamento Geográfico. São Paulo SP. Ed. Atlas. 1987.
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Produções Gráficas Editoriais. 2002 .
CALLAI, Helena Copetti. GASTROGIOVANNI, Antônio Carlos. SCHÄFFER,
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DEBORD, Guy, Sociedade do Espetáculo. Tradução Railton Sousa Guedes.
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Katuta, Ângela Massumi – As Imagens na Geografia: Coordenadas
Semióticas para a Compreensão da Ordenação dos Lugares – UEL – PR.
MEIRA, Maria Lurdes, Sociedade de Consumo na Contemporaneidade: Um
Tema de Interesse no Ensino de Geografia. Cascavel. PDE 2010.
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