26

FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

  • Upload
    lamcong

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério
Page 2: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: Consumo e consumismo na sociedade capitalista

Autor Maria Aparecida Caraçato

Escola de Atuação Colégio Estadual Paiçandu – E Fund, Méd., Normal e Profissional

Município da escola Paiçandu

Núcleo Regional de Educação Maringá

Orientador Yolanda Shizue Aoki

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá

Disciplina/Área Geografia

Produção Didático-pedagógica Consumo na sociedade capitalista

Relação Interdisciplinar Sociologia, Filosofia e História

Público Alvo Alunos do terceiro ano do ensino médio

Localização Colégio Estadual PaiçanduRua Santos Dumont, 521 – Centro – Fone (44) 3244-1697

Apresentação: "Temos necessidade de consumir para a sobrevivência, conforto e bem estar, mas influenciados pela sociedade de consumo, adquirimos produtos que não temos real necessidade". A partir dessa afirmação, propor reflexão sobre o direcionamento e manipulação existente nos meios de comunicação visual, escrito e falado, possibilitar ao aluno formar conceitos que contribuam para se tornar capaz de agir de maneira consciente e crítica, sem se deixar levar pelos apelos consumistas, tornando-o capaz de interferir em sua realidade, enfrentando os apelos da mídia com segurança e dignidade, e finalmente, ser capaz de propor encaminhamentos de mudanças nas práticas, quanto à sustentabilidade e responsabilidade com o ambiente em que vivemos.

Palavras-chave Necessidade – Consumo – Consumismo - Mídia - Sustentabilidade

Page 3: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

O estudo proposto Consumo na sociedade capitalista tem como objetivo

proporcionar ao aluno compreender as influências e consequências das formas

de consumo, identificando como as relações no mundo moderno provocam

consequências na sociedade em geral. É composto por textos e atividades com

a finalidade de conscientizá-lo sobre o jogo de mercado, bem como levá-lo a

refletir, avaliar e tomar atitudes que contribuam para a sustentabilidade do

meio.

Propõe formas metodológicas voltadas para o Ensino Médio por fazer

referência aos conteúdos estruturantes: Dinâmica econômica, política e

socioambiental do espaço geográfico.

As atividades visam abordar as consequências do consumo exagerado

(consumismo), a situação de alienação, exploração e dependência em que a

sociedade atual se encontra em relação ao sistema de produção capitalista.

O processo de desenvolvimento do capitalismo, desde a época do

colonialismo, aconteceu de forma diferenciada, pois havia nações

desenvolvidas e terras recém descobertas, exploradas em seus recursos

naturais (que mais tarde viriam a se tornar nações), gerando desde esse

período as economias desenvolvidas e as subdesenvolvidas.

Sobre o capitalismo:

Podemos afirmar que o capitalismo predomina no planeta desde a década de 1990, pois com a queda do Muro de Berlim em 1989 e o desmembramento da União Soviética em 1991, mostra que o sistema socioeconômico “socialista” perde forças.O capitalismo evoluiu gradativamente, se transformando à medida que desafios surgiam, se sobrepondo a outras formas de produção. Observa-se seu processo de desenvolvimento através de quatro fases: capitalismo comercial, industrial, financeiro e informacional. Vejamos alguns detalhes de cada fase para melhor entende-lo:* Capitalismo Comercial – ocorre principalmente entre o fim do século XV e o séc. XVIII, marcado pelas expansões marítimas – as grandes navegações e descobrimentos. Nesse período o acúmulo de capital era resultado da troca de mercadorias.* Capitalismo Industrial – Início até metade do séc. XIX. A essência do sistema passa a ser o lucro vindo da produção de mercadorias e não mais apenas do comércio. Para saber como acontecia o lucro com a produção em série, Karl Marx (1818-1883), um dos mais importantes pensadores do séc. XIX, explica o mecanismo da exploração capitalista, através do conceito de mais-valia. A relação de trabalho adequada ao capitalismo é o regime assalariado, que veio se firmando à medida que o capital se acumulava em grande escala. No final do século já está ocorrendo à Segunda Revolução Industrial com importantes mudanças dentro das fábricas: aprofunda a divisão de trabalho, cresce a fabricação em série, a produtividade e a capacidade de produção aumentam rapidamente. * Capitalismo Financeiro – Fim do séc. XIX e meio do séc. XX. Concentração de capital com crescimento rápido de empresas, possibilitando incorporações que fizeram surgir monopólios e oligopólios. A pesquisa passa a desenvolver novas técnicas de produção – como exemplo os grandes laboratórios de pesquisa das multinacionais. As indústrias

Page 4: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

química, siderúrgica e mecânica tiveram avanços. A sociedade e a indústria foram beneficiadas com a descoberta da energia elétrica. A concorrência surge devido ao grande desenvolvimento e expansão para outros países. O mercado é dominado por grandes corporações, em substituição ao livre mercado e livre concorrência do início. Com a crise do início do séc. XX (Primeira e Segunda Guerra Mundial), alguns grandes grupos passam a predominar, formando os trustes, e como consequência os cartéis. A economia, após a Segunda Guerra Mundial, foi marcada pela extensa mundialização da economia capitalista, comandado pelos grandes conglomerados multinacionais, onde aconteceram profundas transformações econômicas. * Capitalismo Informacional – Fim do séc. XX até os dias atuais. Principal característica é a importância do conhecimento ou da informação sistematizada (Revolução Técnico-científica Global), com destaque para a internet (rede mundial de computadores e informações) e o sistema financeiro internacional (investimentos no exterior com compra e venda de ações). Definida como globalização ou integração planetária onde as economias nacionais tendem ao enfraquecimento diante do mercado global. Para se referir as comunicações instantâneas, fala-se em aldeia global, pois acontece a equiparação de hábitos – em qualquer parte do planeta, hoje, se come os mesmos fast-foods, se bebe os mesmos refrigerantes, vestem jeans, ouvem músicas semelhantes e assistem aos mesmos filmes. Um dos mais importantes aspectos da globalização é a expansão das empresas multinacionais (entre 1950 e 1960 existiam algumas centenas, na atualidade pode-se calcular mais de cinqüenta mil empresas controlando o crescente espaço da economia mundial). Adaptado de: Geografia – série Brasil – ens. Méd./ vol. único: José William Vesentini, SP, Ática, 2003 e Geografia – ens. Méd./ vol. Único: João Carlos Moreira & Eustáquio de Sene,SP, Scipione, 2011.

Vamos pesquisar o significado de monopólio, oligopólio, truste e cartel.

Após estudo das fases do capitalismo, abrir questionamentos sobre o impacto

desse desenvolvimento na vida das pessoas, como estão os

relacionamentos. A tecnologia facilita o contato, porque então as pessoas

estão cada vez mais distantes?

Aumenta a produtividade, mas o tempo livre é cada vez menor, o que

acontece de fato?

.

Page 5: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

Atividade 1: Leitura

(Texto adaptado para fins didático com base no Livro: VIDA PARA CONSUMO: a transformação das pessoas em mercadorias do Autor: Zygmunt Bauman – RJ: Jorge Zahar Ed., 2008)

Como definir mercadoria

autor Zygmunt Bauman aborda a questão do fenômeno das

redes sociais que, num grande movimento, apresentam-se como

novos canais de mediação das relações sociais. Através de

comunidades on-line, são estabelecidos novos padrões de

contato. Por exemplo: “1 – Anúncio em 2006 que “nos últimos 12 meses as

‘redes sociais’ deixaram de ser o próximo grande sucesso para se

transformarem no sucesso do momento”, tendo os acessos multiplicados até

mais de 60 vezes. 2 – No mesmo ano, em outra página, informa ao leitor que

“sistemas informáticos estão sendo usados para rejeitá-lo de maneira mais

eficaz, dependendo de seu valor para a companhia para a qual está ligando”.

(pág. 10) Como explica um executivo: “As empresas precisam identificar os

clientes menos valiosos”, afastando assim consumidores não ávidos por

consumir. 3 – Ainda no mesmo ano, em outra página, ministro britânico anuncia

um novo sistema de imigração, “baseado em pontuações”, destinado a “atrair

os melhores e mais inteligentes” e, claro, repelir e manter afastados todos os

demais. (pág. 11)”

O

Mostra o modo como, nos dias atuais, as relações sociais passam a ser

mediadas pelo consumo. Consumo este, não necessariamente de produtos,

mas de hábitos, valores e aparências. Os indivíduos, a partir da exposição aos

padrões (de beleza, consumo, ideológico...) impostos pelo mercado, passam

inconscientemente a portarem-se como objetos de consumo. Na sociedade de

Consumidores, ninguém pode se tornar sujeito antes de se tornar mercadoria.

A valorização excessiva do corpo e a cultura imediatista que impera sob o

medo de tornar-se obsoleto e ser posto à margem da sociedade de

consumidores, transpõe a razão dos indivíduos que buscam incessantemente

Page 6: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

meios de livrar-se de todo o mal-estar e insatisfação, provocados por tudo o

que é visto como ultrapassado pelos demais.

Sobre esta ótica, Zygmunt Bauman alerta para o problema da falta de

habilidade social cada vez mais presente na realidade de países imersos na

era digital. Onde os indivíduos após se acostumarem aos relacionamentos on-

line, perdem sua capacidade autêntica e espontânea de socialização.

O ensinamento para os novos consumidores começa desde o berço, quando o

mercado visa conquistar crianças para garantir o consumo fiel quando adultas,

envolvendo-as com seu discurso e passando a fazer parte do processo de

construção moral de suas vidas. “Tão logo aprendem a ler, ou talvez bem

antes, a “dependência das compras” se estabelece nas crianças. [...] Numa

sociedade de consumidores, todo mundo precisa ser, deve ser e tem que ser

um consumidor por vocação” (p. 73).

Zygmunt Bauman analisa também os indivíduos que estão à margem do

sistema, de modo a não exercer seu pleno dever de consumir e permitir-se ser

consumido pelo mercado, estes devem ser “apagados” das relações humanas,

principalmente a pobreza, grande problema para a conquista da perfeição da

sociedade de consumidores. Cita o medo, as discriminações raciais e a

subclasse criada para abrigar os pobres, e assim mantê-los longe do campo de

visão de toda e qualquer situação que possa prejudicar a ilusão tão bem

organizada pela felicidade de consumir. A vida de consumo não pode ser outra

coisa senão uma vida de aprendizado rápido, mas também precisa ser uma

vida de esquecimento veloz.

Para refletir:

* Você sabe o que é mercadoria?

* Você faz uso de sites de relacionamento? Com que freqüência?

* Como você interpreta a afirmação:

“Para tanto, fazem o máximo possível e usam os melhores recursos que

têm à disposição para aumentar o valor de mercado dos produtos que

estão vendendo. E os produtos que são encorajados a colocar no

mercado, promover e vender são elas mesmas.” ( pág. 12)

* Você precisa possuir produtos de marcas famosas para ser aceito em

seu grupo de amigos, ou para ser feliz?

Page 7: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

* Se sente influenciado a comprar pelas propagandas que vê?

• Já parou para pensar o que é uma sociedade consumista?

Page 8: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

Atividade 2: Entrevista Depois das questões acima debatidas, vamos investigar como é seu

perfil no que se refere a compras, para continuarmos nosso diálogo sobre ecessidades. Lembre-se: é necessário que seja coerente e sério com as respostas pessoais ou da pessoa responsável, vamos lá?

Questionário a ser respondido pelos próprios alunos num primeiro momento, e

se possível entrevista a ser realizada com uma pessoa de escolha do aluno.

Nome do entrevistado: _________________________________________

1-Você faz compras ou acompanha alguém às compras? Quantas vezes por

semana?

2-Faz lista de compras para ir ao supermercado?

3-Compra apenas o que está na lista?

4-Para o pagamento, utiliza cheque, cartão de crédito ou só compra a dinheiro?

5-Quando você vai ao supermercado, compra apenas o que estava

programado?

6-O que é considerado prioridade em suas compras do dia-a-dia?

7-O que poderia ser eliminado em suas compras?

8- O que você mais gosta de comprar? Você se considera consumista? Por

quê?

9- Qual a quantidade que você possui de:

Sapatos: Calça jeans:

Bolsas: Celular:

Relógios: Blusa/Jaqueta:

Óculos de sol: Perfume:

Tênis:

Page 9: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

Comparar as respostas dadas, elaborar gráfico da questão 10 para

visualização.

Questionar o que pensam dos resultados, se necessitam realmente de todos

os itens, se usam tudo o que possuem. Identificar quais os grandes

consumidores, quem mais se destaca.

Relacionar mundo globalizado, mídia e consumismo.

Realizar análise com os alunos, da relação mundo globalizado e consumismo

destacando a expansão do comércio e fluxo de mercadorias diante das

facilidades promovidas pela globalização com o avanço e evolução dos meios

de transportes e comunicações.

Page 10: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

Atividade 3: Escrita

Escrever quais marcas vem as suas mentes quando citado determinado

produto:

Tênis – (escrever uma marca de tênis que lembram)

Bolsa – (idem)

Refrigerante –

Carro –

Celular –

Shampoo -

Baton -

Calça Jeans -

Relógio -

Perfume -

Realizar tabulação das respostas no quadro e solicitar que eles tentem

justificar porque determinado produto é mais lembrado que outro.

Questionar se tem relação com: como e quanto o fabricante investe em

propaganda para aquele produto.

Propor pesquisa, em grupos, sobre investimentos das grandes corporações

em propaganda e marketing para promover seu produto.

Page 11: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

Atividade 4: Leitura

Após nossa conversa sobre necessidades, globalização, desigualdade social e outros, em grupos vamos realizar leitura, análise e debate sobre os textos abaixo, anotando os tópicos importantes para a apresentação no grande grupo.

a) O que é necessidadeb) Consumir, consumir c) Desigualdades sociaisd) A devoração da esperança no próximoPara esta atividade, dividir a sala em 04 grupos, cada grupo receberá um

texto para leitura, análise, debate e resposta às questões, após cada grupo exporá suas conclusões no grande grupo.

a) O que é necessidadeSob a influência de uma publicidade insistente e organizada, e, seduzido

pelas refinadas e veladas técnicas de persuasão, o consumidor se defronta com um produto que lhe agrada e fascina, acabando por comprar aquilo que se impõe à sua vontade, independentemente de precisar ou não, ou seja, tem necessidades que não são propriamente suas e os produtos que adquire não são realmente queridos por ele. Nessa sutil submissão, não declarada, do consumidor aos manipuladores de consciências, minam-se as condições indispensáveis para que o sujeito escolha e decida livre e conscientemente. Texto adaptado para fins didáticos com base no livro Para filosofar – Filosofia (Ensino Médio) dos autores Cordi, Santos, Bório, Correa, Volpe, Laporte, Araújo, Schlesener, Ribeiro, Floriani e Justino – SP: Scipione, 2000 (p. 71)

Para responder em grupo: 1) O ser humano pode ser manipulado pela propaganda? 2) Através de uma propaganda de jornal, revista, TV, etc., analisar quais

as técnicas utilizadas para convencer o consumidor. 3) Você é consumista? 4) Já comprou por impulso?

b) Consumir, consumir

Temos necessidade de nos sentir e estar atualizados com as idéias e os procedimentos aceitos na cultura em que vivemos. A todo momento, anúncios publicitários sedutores nos bombardeiam. Fazem-nos o centro das atenções. Representamos apenas compradores em potencial, os anúncios tentam nos convencer das vantagens do produto, e claro, da marca e da etiqueta conhecidas. Se percorrermos com olhos críticos os badalados locais da sociedade de consumo – shopping centers -, notaremos abundância e desperdício. Consumimos a própria sociedade, que se converte em coisas coloridas, úteis ou supérfluas, duráveis, descartáveis ou rapidamente obsoletas. (Texto adaptado para fins didáticos Para filosofar – Filosofia (Ensino Médio) dos autores Cordi, Santos, Bório, Correa, Volpe, Laporte, Araújo, Schlesener, Ribeiro, Floriani e Justino – SP: Scipione, 2000, - p. 129)

Para responder em grupo: 1) O que significa a afirmação: Fazem-nos o centro das atenções? 2) Por que a sociedade capitalista estimula o consumo?

Page 12: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

3) Comente a afirmação: “A todo momento, anúncios publicitários sedutores nos bombardeiam”

c) Desigualdades SociaisA globalização se apresenta como uma nova e histórica forma de

dependência econômica e política entre as nações. Vemos, também, que a introdução de inovações para produzir bens e organizar o trabalho dá-se de modo desigual, gerando diferenças. Tende, inclusive, a expandir e padronizar a miséria. Estudiosos renomados afirmam que, diante do desemprego alarmante e da fome que grassa em muitas regiões do mundo, a globalização agrava o processo de exclusão social. Ou seja, são mínimas as chances de parcelas cada vez mais significativas da população mundial ter acesso aos bens e benefícios da sociedade, por viverem à margem da dignidade humana. Situações dramáticas, reveladoras de desníveis sociais cada vez mais contrastantes, o desemprego estrutural, as injustiças irreparadas, os atentados contra a vida geram conflitos sociais permanentes e aprofundam a tensão entre o indivíduo e a sociedade. Texto adaptado para fins didáticos com base no livro Para filosofar – Filosofia (Ensino Médio) dos autores Cordi, Santos, Bório, Correa, Volpe, Laporte, Araújo, Schlesener, Ribeiro, Floriani e Justino – SP: Scipione, 2000, p. 133-134.

1) Por que se diz que a sociedade moderna comporta relações de

desigualdade?

2) Qual o significado de desemprego estrutural?

3) Como acontece a forma de dependência econômica e política entre as

nações?

d) A devoração da esperança no próximo

“(...) No individualismo contemporâneo, a impessoalidade converteu-se em indiferença e os elos afetivos da intimidade foram cercados de medo, reserva, reticência e desejo de autoproteção”. Pouco a pouco, desaprendemos a gostar de “gente”. Entre quatro paredes ou no anonimato das ruas, o semelhante não é mais o próximo-solidário; é o inimigo que traz intranqüilidade, dor ou sofrimento. Conhecer alguém; aproximar-se de alguém; relacionar-se intimamente com alguém passou a ser uma tarefa cansativa. Tudo é motivo de conflito, desconfiança, incerteza e perplexidade. Ninguém satisfaz ninguém. Na praça ou na casa vivemos – quando vivemos! – uma felicidade de meio expediente, em que reina a impressão de que perdemos a vida “em colherinhas de café”. As elites ocidentais são elites sem causa e, no Brasil, estamos repetindo o que, secularmente, aprendemos a imitar. Como nossos modelos europeus e americanos, reagimos ao sentimento de miséria em meio à opulência com apatia, imobilidade e conformismo. Construir um mundo justo? Para quê? Para quem? Por acaso um mundo mais justo seria aquele em que todos pudessem ter acesso ao que as elites tem? Mas o que tem as elites a oferecer? Consumo, tédio, insatisfação e ostentação. Bem ou mal, em nossa tradição moral e intelectual, respondíamos às crises de

Page 13: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

identidade reinventando utópicas formas de vida em mundos melhores. Hoje aposentamos os “Rousseau”. Em vez de utopias, manuais de auto-ajuda, psicofármacos, cocaína e terapêuticas diversas para os que tem dinheiro; banditismo, vagabundagem, mendicância ou religiosismo fanático para os que apenas sobrevivem (...) (...) Fizemos de nossas vidas claustros sem virtudes; encolhemos nossos sonhos para que coubessem em nossas ínfimas singularidades interiores; vasculhamos nossos corpos, sexos e sentimentos com a obsessão de quem vive um transe narcísico, e, enfim, aqui estamos nós, prisioneiros de cartões de créditos, carreiras de cocaína e da dolorosa consciência de que nenhuma fantasia sexual ou romântica pode saciar a voracidade com que desejamos ser felizes. Sozinhos em nossa descrença, suplicamos proteção a economistas, policiais, especuladores e investidores estrangeiros, como se algum deles pudesse restituir a esperança “no próximo” que a lógica da mercadoria devorou (...)” (Jurandir Costa Freire. A devoração da esperança no próximo. Folha de S. Paulo, 22 set. 1996. Mais! Quinto Caderno. p. 5-8 – cit. p. 118)

Para o grupo responder: 1) Você concorda com a afirmação do autor: “desaprendemos a gostar de

gente”? Por quê? 2) Comente a afirmação: “relacionar-se intimamente com alguém se

tornou uma tarefa cansativa”? 3) Busque em suas relações de trabalho, amizade e família exemplos que

mostrem a perda de esperança no próximo. No debate (grande grupo), procurar observar a percepção da turma

sobre os impactos dos itens discutidos sobre a sociedade na qual

estamos inseridos, alertando-os como podemos perceber a

manipulação e ter um posicionamento (forma de agir, pensar, se

relacionar, etc.) ou apenas ser mais um (massa de manobra

alienada), alertando que não ter condições de mudar uma situação

não significa cruzar os braços, pois existem ações que cada um

pode começar a executar.

Para refletir sobre a atividade 3:

Você sabe o que é necessidade? Se sente manipulado pelas propagandas?

Você consome além do que precisa? Em sua opinião, porque existe

desigualdade social? Você se relaciona bem em seu grupo de amigos? E

com a família? Explique como você define relacionamento.

Page 14: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

Atividade 5: Leitura

O que é globalização?

(Texto adaptado para fins didático com base no Livro: POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO – do

pensamento único à consciência universal, do Autor: Milton Santos – SP: Record, 2000)

ilton Santos se mostra crítico ao apontar um mundo de difícil

percepção, ao afirmar que “... de um lado, é abusivamente

mencionado o extraordinário progresso das ciências e das técnicas,

das quais um dos frutos são os novos materiais artificiais que

autorizam a precisão e a intencionalidade. De outro lado, há também, referência

obrigatória à aceleração contemporânea e todas as vertigens que cria, a começar pela

própria velocidade.” (17). Faz a constatação de que para a maior parte da

humanidade, a globalização aparece como produtora de perversidade “... fala-

se em aldeia global para fazer crer que a difusão instantânea de noticias realmente

informa as pessoas. A partir desse mito e do encurtamento das distancias, também se

difunde a noção de tempo e espaço contraídos. É como se o mundo se houvesse

tornado, para todos, ao alcance das mãos. Um mercado avassalador dito global é

apresentado como capaz de homogeneizar o planeta quando, na verdade as

diferenças locais são aprofundadas.”(18-19). Coloca na base deste processo

confuso a tirania do dinheiro e da informação, dinheiro passa a produzir

dinheiro, dominando o mundo da produção de mercadorias. Trabalha para

ampliar a produtividade como se este fosse um trabalho abstrato, e não a

produção de urna vantagem para o capital. Todas as ações movem-se na

direção do reproduzir para os ricos. Milton Santos aponta para a possibilidade

de conhecer, para a liberdade do ser humano. Para modificar o mundo. Para

que o conhecimento se produza no interior da crítica, sem abstrações

alienantes, sem reconhecimentos incompletos que produzem falsas

compreensões e encobrem os verdadeiros dramas sociais. É o início de outro

entendimento do planeta. Um planeta que conta com todas as possibilidades

de ser desvendado. Mas, nem sempre o conhecer é possível. A informação

nem sempre se propõe a informar, e sim a convencer acerca das possibilidades

e das vantagens das mercadorias. "O que é transmitido à maioria da

M

Page 15: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

humanidade é, de fato, uma informação manipulada que, em lugar de

esclarecer, confunde”. A alienação é a face que brota aguda da globalização

financeira, da globalização do dinheiro. O princípio e o fim são o discurso e a

retórica. O que fica para o ser comum é a farsa do consumo. Não há referência

à transformação do espaço e do tempo. O homem consumidor caminha no

espaço do desconhecimento do mundo relacional e do falso e alardeado

conhecimento do mundo das mercadorias. Para a competitividade, tem-se de

chamar os consumidores, tem-se que oferecer o melhor, o mais barato,

produzido desde a produtividade aumentada pelo trabalho dos intelectuais.

Tudo para melhorar a competitividade. Na visão de Milton Santos, a

competitividade é ausência de compaixão. Tem a guerra como norma, e

privilegia sempre os mais fortes em detrimento dos mais fracos. Busca fôlego

na economia e despreza os que pensam mais para além. Empobrece a ciência

social em geral, nada para além da numerologia estatística. Onde investir nos

setores sociais acarreta um custo que o capital não se propõe a pagar, e a

ciência se curva, entra em letargia, deixa o mundo nas mãos dos economistas

que vão levá-lo adiante de mãos com a lógica da relação produto capital e da

competitividade. Apoderam-se das mentes e dos corações e, por

conseqüência, das vidas no pleno movimento da vivência. A competitividade

revela a essência do território, os lugares apontam para as lutas sociais,

trazendo a tona virtudes e fraquezas dos atores da vida política e da

sociedade. A desigualdade aponta a impossibilidade da generalização da

cidadania. Uns homens sentem se mais cidadãos do que outros. Mas estes

homens são apenas consumidores, pois a cidadania depende de sua

generalização. Assim, este é um mundo de alguns consumidores e poucos

cidadãos. É preciso construir a cidadania. A pobreza e a desigualdade, são

produtos desta nova forma da produção do modo civilizatório capitalista, e

apresenta diferentes faces. Tudo isto como conseqüência da desestruturação

da ordem industrial. O atual período histórico não é apenas a continuação do

capitalismo ocidental, é a transição para uma nova civilização. Esta transição

que está em curso é preocupante para determinadas sociedades,

desprotegidas na guerra das nações pela primazia na história. Não se pode

dizer que a globalização seja, semelhante a momentos vividos anteriormente,

nem mesmo uma continuação do que havia antes, exatamente porque as

Page 16: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

condições de sua realização mudaram radicalmente. É somente agora que a

humanidade está podendo contar com essa nova realidade técnica,

providenciada pelo que se está chamando de técnica informacional. Chegamos

a outro século e o homem, por meio dos avanços da ciência, produz um

sistema de técnicas da informação. Milton Santos volta a Marx que afirmou: a

nação em si é superada pela nação para si. Para isto, é necessário que o velho

ou novo mundo periférico retome um projeto político de independência, fora

dos moldes de projetos de exploração, que nada mais representam do que a

dependência, na medida em que leva países periféricos a submeter-se aos

interesses do capital financeiro. Finalmente, utilizando a dialética como

referência, mostra a batalha travada entre a nação passiva e a nação ativa, em

uma transição política que envolve todos os espaços do viver, desde o espaço

da vida cotidiana. A nação ativa, ligada aos interesses da globalização

perversa, nada cria, nada contribui para a formação do mundo da felicidade, ao

contrário da outra nação dita passiva que, a cada momento, cria e recria, em

condições adversas, o novo jeito de produzir o espaço social, mostrando que a

atual forma de globalização não é irreversível e a utopia é pertinente. Desde

esta compreensão, a globalização é um projeto irreversível da humanidade.

Entretanto, não é esta a globalização desejada, e sim outra, a globalização de

todos.

1) Este texto tem algo em comum com o texto estudado de Zigmund Baulman? O quê?

2) Como podemos interpretar a afirmação de Milton Santos: “não é esta a globalização desejada, e sim outra, a globalização de todos.”?

3) O autor fala em globalização produtora de perversidade. Qual o sentido dessa afirmação?

Page 17: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

Atividade 6: Leitura

Passeio socrático pelo shopping center

Vimos como o sistema capitalista elabora as regras e as formas de agir de toda

a sociedade, e que esta gira em torno do sistema econômico, agora vamos

realizar leitura de texto de uma pessoa que ocupou função de assessor

especial da Presidência da República, entre 2003 e 2010 e foi coordenador de

Mobilização Social no mesmo período.

"Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto: sala de espera cheia de executivos com celulares, preocupados, ansiosos, comendo mais do que deviam. Aquilo me fez refletir: "Qual dos dois modelos produz felicidade”. Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! A palavra hoje é ‘entretenimento’. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!". O problema é que, em geral, não se chega!. Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles é preciso vestir roupa de missa de domingo. Terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald’s… Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: "Estou apenas fazendo um passeio socrático." Diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz". FREI BETTO(Postado em 16 de novembro de 2008 -

http://blogdoscheinman.blogspot.com/2008/11/um-belo-texto-de-frei-betto-do-undo.html - acesso em 24/11/2010.)

Para debater em grupo:1) Qual a opinião sobre o comentário do autor ao refletir: “Qual dos dois

modelos traz felicidade” no início do texto? 2) Comente a frase: Como a publicidade não consegue vender felicidade,

passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!"

3) Para você é possível realizar um “passeio socrático”? Explique

Page 18: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

Atividade 7: Debate

No texto de Zygmunt Bauman: “Numa sociedade de consumidores, todo

mundo precisa ser, deve ser e tem que ser um consumidor por

vocação”.

Para debater:

1) Quando foi realizada a leitura no início, como era sua visão quanto ao

consumo, e agora mudou algo?

2) Você se sente manipulado para o consumo de produtos desnecessários?

3) Pensa que tudo está correto, que é normal consumir tudo o que deseja?

4) Você pode comprar tudo o que deseja? Porquê?

No texto de Milton Santos: “A nação ativa, ligada aos interesses da

globalização perversa, nada cria, nada contribui para a formação do

mundo da felicidade, ao contrário da outra nação dita passiva que, a

cada momento, cria e recria, em condições adversas, o novo jeito de

produzir o espaço social, mostrando que a atual forma de globalização

não é irreversível e a utopia é pertinente.”

Para debater:

1) Após leitura e discussão dos textos de Bauman e de Santos, que

conclusão pode-se tirar? Justifique.

2) Comente a frase de Milton Santos: “Alguns sentem-se mais cidadãos que

outros”:

Após o debate, em duplas, faça um texto e busque outras imagens, abordando os itens relevantes discutidos e que julgam importantes no aprendizado e mudança de pensamento.

Page 19: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

Atividade 8: Vídeo

Depois de todas estas leituras, vamos ver o vídeo A história das coisas,

onde nos mostra de forma rápida como acontece a exploração,

produção e circulação de mercadorias, como o meio ambiente é

prejudicado em nome do desenvolvimento e do lucro. Durante a

apresentação, se necessário interromper para comentar,

questionar ou ouvir os alunos.

Ao final questioná-los sobre o que entendem por problemas ambientais,

desenvolvimento sustentável.

Endereço para acesso ao vídeo:

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=21226

Elaborar para expor em mural na sala, em duplas, texto relatando o

entendimento do que foi visto e debatido, com imagens/figuras.

Page 20: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

Atividade 9: Produção

Fizemos várias leituras e debates sobre consumo e consumismo na

sociedade capitalista, e de resistência a essa prática, agora vamos

elaborar trabalho relatando o entendimento, preocupações,

dúvidas e expectativas sobre o que foi discutido.

A partir do conteúdo visto, elaborar uma apresentação em meio digital,

abordando de forma criativa, interessante e sucinta o entendimento do grupo

sobre o assunto, destacando através da escrita, o que julgar mais relevante.

Page 21: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

REFERÊNCIAS

ALANA, Instituto http://www.alana.org.br/Criança/Consumo/Educação.

ANDRADE, Manuel Correia de – Ciência e Sociedade: Uma introdução à

Analise do Pensamento Geográfico. São Paulo SP. Ed. Atlas. 1987.

AKATU, www.akatu.net, Sociedade Sustentável – vídeo - história das coisas.

BAUMAN, Zygmunt - Vida para Consumo: A transformação das pessoas

em mercadorias. 2007. Cambridge. Inglaterra. Tradução Carlos Alberto

Medeiros. Rio de Janeiro. Ed. Zahar 2008.

BRASIL, Ministério do REFERÊNCIAS

ALANA, Instituto http://www.alana.org.br/Criança/Consumo/Educação.

ANDRADE, Manuel Correia de – Ciência e Sociedade: Uma introdução à

Analise do Pensamento Geográfico. REFERÊNCIAS

ALANA, Instituto http://www.alana.org.br/Criança/Consumo/Educação.

ANDRADE, Manuel Correia de – Ciência e Sociedade: Uma introdução à

Analise do Pensamento Geográfico. São Paulo SP. Ed. Atlas. 1987.

AKATU, www.akatu.net, Sociedade Sustentável – vídeo - história das coisas.

BAUMAN, Zygmunt - Vida para Consumo: A transformação das pessoas

em mercadorias. 2007. Cambridge. Inglaterra. Tradução Carlos Alberto

Medeiros. Rio de Janeiro. Ed. Zahar 2008.

BRASIL, Ministério do Meio Ambiente, Instituto de Defesa do Consumidor.

Consumo Sustentável: manual de educação. São Paulo. Impressão:

Produções Gráficas Editoriais. 2002 .

Page 22: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

CALLAI, Helena Copetti. GASTROGIOVANNI, Antônio Carlos. SCHÄFFER,

Neiva Otero. KAERCHER, Nestor André. Geografia em Sala de Aula: práticas

e reflexões. 4ª edição. Porto Alegre. RS. Ed. UFRGS. 2003.

DEBORD, Guy, Sociedade do Espetáculo. Tradução Railton Sousa Guedes.

Editorações, tradução do prefácio e versão para eBook - eBooksBrasil.com –

2003.

Katuta, Ângela Massumi – As Imagens na Geografia: Coordenadas

Semióticas para a Compreensão da Ordenação dos Lugares – UEL – PR.

MEIRA, Maria Lurdes, Sociedade de Consumo na Contemporaneidade: Um

Tema de Interesse no Ensino de Geografia. Cascavel. PDE 2010.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação

Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia. Curitiba.

2008.

PILETTI, Nelson – Sociologia da Educação – 1. ed. – São Paulo: Ática,

2010São Paulo SP. Ed. Atlas. 1987.

AKATU, www.akatu.net, Sociedade Sustentável – vídeo - história das coisas.

BAUMAN, Zygmunt - Vida para Consumo: A transformação das pessoas

em mercadorias. 2007. Cambridge. Inglaterra. Tradução Carlos Alberto

Medeiros. Rio de Janeiro. Ed. Zahar 2008.

BRASIL, Ministério do Meio Ambiente, Instituto de Defesa do Consumidor.

Consumo Sustentável: manual de educação. São Paulo. Impressão:

Produções Gráficas Editoriais. 2002 .

CALLAI, Helena Copetti. GASTROGIOVANNI, Antônio Carlos. SCHÄFFER,

Neiva Otero. KAERCHER, Nestor André. Geografia em Sala de Aula: práticas

e reflexões. 4ª edição. Porto Alegre. RS. Ed. UFRGS. 2003.

Page 23: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

DEBORD, Guy, Sociedade do Espetáculo. Tradução Railton Sousa Guedes.

Editorações, tradução do prefácio e versão para eBook - eBooksBrasil.com –

2003.

Katuta, Ângela Massumi – As Imagens na Geografia: Coordenadas

Semióticas para a Compreensão da Ordenação dos Lugares – UEL – PR.

MEIRA, Maria Lurdes, Sociedade de Consumo na Contemporaneidade: Um

Tema de Interesse no Ensino de Geografia. Cascavel. PDE 2010.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação

Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia. Curitiba.

2008.

PILETTI, Nelson – Sociologia da Educação – 1. ed. – São Paulo: Ática,

2010Meio Ambiente, Instituto de Defesa do Consumidor. Consumo

Sustentável: manual de educação. São Paulo. Impressão: Produções

Gráficas Editoriais. 2002 .

CALLAI, Helena Copetti. GASTROGIOVANNI, Antônio Carlos. SCHÄFFER,

Neiva Otero. KAERCHER, Nestor André. Geografia em Sala de Aula: práticas

e reflexões. 4ª edição. Porto Alegre. RS. Ed. UFRGS. 2003.

DEBORD, Guy, Sociedade do Espetáculo. Tradução Railton Sousa Guedes.

Editorações, tradução do prefácio e versão para eBook - eBooksBrasil.com –

2003.

Katuta, Ângela Massumi – As Imagens na Geografia: Coordenadas

Semióticas para a Compreensão da Ordenação dos Lugares – UEL – PR.

REFERÊNCIAS

ALANA, Instituto http://www.alana.org.br/Criança/Consumo/Educação.

Page 24: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

ANDRADE, Manuel Correia de – Ciência e Sociedade: Uma introdução à

Analise do Pensamento Geográfico. São Paulo SP. Ed. Atlas. 1987.

AKATU, www.akatu.net, Sociedade Sustentável – vídeo - história das coisas.

BAUMAN, Zygmunt - Vida para Consumo: A transformação das pessoas

em mercadorias. 2007. Cambridge. Inglaterra. Tradução Carlos Alberto

Medeiros. Rio de Janeiro. Ed. Zahar 2008.

BRASIL, Ministério do Meio Ambiente, Instituto de Defesa do Consumidor.

Consumo Sustentável: manual de educação. São Paulo. Impressão:

Produções Gráficas Editoriais. 2002 .

CALLAI, Helena Copetti. GASTROGIOVANNI, Antônio Carlos. SCHÄFFER,

Neiva Otero. KAERCHER, Nestor André. Geografia em Sala de Aula: práticas

e reflexões. 4ª edição. Porto Alegre. RS. Ed. UFRGS. 2003.

DEBORD, Guy, Sociedade do Espetáculo. Tradução Railton Sousa Guedes.

Editorações, tradução do prefácio e versão para eBook - eBooksBrasil.com –

2003.

Katuta, Ângela Massumi – As Imagens na Geografia: Coordenadas

Semióticas para a Compreensão da Ordenação dos Lugares – UEL – PR.

MEIRA, Maria Lurdes, Sociedade de Consumo na Contemporaneidade: Um

Tema de Interesse no Ensino de Geografia. Cascavel. PDE 2010.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação

Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia. Curitiba.

2008.

PILETTI, Nelson – Sociologia da Educação – 1. ed. – São Paulo: Ática, 2010

MEIRA, Maria Lurdes, Sociedade de Consumo na Contemporaneidade: Um

Tema de Interesse no Ensino de Geografia. Cascavel. PDE 2010.

Page 25: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação

Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia. Curitiba.

2008.

PILETTI, Nelson – Sociologia da Educação – 1. ed. – São Paulo: Ática,

2010REFERÊNCIAS

ALANA, Instituto http://www.alana.org.br/Criança/Consumo/Educação.

ANDRADE, Manuel Correia de – Ciência e Sociedade: Uma introdução à

Analise do Pensamento Geográfico. São Paulo SP. Ed. Atlas. 1987.

AKATU, www.akatu.net, Sociedade Sustentável – vídeo - história das coisas.

BAUMAN, Zygmunt - Vida para Consumo: A transformação das pessoas

em mercadorias. 2007. Cambridge. Inglaterra. Tradução Carlos Alberto

Medeiros. Rio de Janeiro. Ed. Zahar 2008.

BRASIL, Ministério do Meio Ambiente, Instituto de Defesa do Consumidor.

Consumo Sustentável: manual de educação. São Paulo. Impressão:

Produções Gráficas Editoriais. 2002 .

CALLAI, Helena Copetti. GASTROGIOVANNI, Antônio Carlos. SCHÄFFER,

Neiva Otero. KAERCHER, Nestor André. Geografia em Sala de Aula: práticas

e reflexões. 4ª edição. Porto Alegre. RS. Ed. UFRGS. 2003.

DEBORD, Guy, Sociedade do Espetáculo. Tradução Railton Sousa Guedes.

Editorações, tradução do prefácio e versão para eBook - eBooksBrasil.com –

2003.

Katuta, Ângela Massumi – As Imagens na Geografia: Coordenadas

Semióticas para a Compreensão da Ordenação dos Lugares – UEL – PR.

Page 26: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Definida como globalização ou integração planetária onde as ... Geografia – série Brasil – ens. Méd ... coerente e sério

MEIRA, Maria Lurdes, Sociedade de Consumo na Contemporaneidade: Um

Tema de Interesse no Ensino de Geografia. Cascavel. PDE 2010.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação

Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Geografia. Curitiba.

2008.

PILETTI, Nelson – Sociologia da Educação – 1. ed. – São Paulo: Ática, 2010