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Fiscalização do Sistema de Abastecimento de Água da sede do Município de
Conselheiro Lafaiete
Belo Horizonte
Junho 2013
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ÍNDICE
1. IDENTIFICAÇÃO DA AGÊNCIA REGULADORA ....................................................................... 5
2. IDENTIFICAÇÃO DO PRESTADOR DE SERVIÇOS .................................................................. 5
3. CARACTERÍSTICAS DA FISCALIZAÇÃO .................................................................................. 5
4. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 6
5. METODOLOGIA ............................................................................................................................ 6
6. REPRESENTANTES PRESENTES.............................................................................................. 6
7. CRONOGRAMA DE TRABALHO ................................................................................................ 7
8. ENTREVISTAS REALIZADAS ..................................................................................................... 7
8.1. Prefeitura Municipal ..................................................................................................... 7
8.2. Ministério Público ......................................................................................................... 8
9. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO ÁGUA ..................................... 9
10. SEGMENTOS OPERACIONAIS E UNIDADES FISCALIZADAS ............................................. 12
11. FATOS LEVANTADOS SOBRE O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................... 13
11.1. Captação Superficial .............................................................................................. 13
11.2. Estação de Tratamento Almeidas ........................................................................... 15
11.3. Estação de Tratamento Bananeiras ....................................................................... 20
11.4. Elevatórias/Booster ................................................................................................ 22
11.5. Reservatórios ......................................................................................................... 23
11.6. Rede de Distribuição .............................................................................................. 30
11.7. Controle de Qualidade da água .............................................................................. 31
12. FATOS LEVANTADOS – ATENDIMENTO AO PÚBLICO ........................................................ 34
12.1. Aspectos Gerais ..................................................................................................... 34
12.2. Prazos para execução dos serviços ....................................................................... 35
12.3. Disponibilidade de Documentos ............................................................................. 36
13. CONTRATO DE CONCESSÃO .................................................................................................. 36
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................ 37
15. CONSTATAÇÕES E NÃO-CONFORMIDADES ........................................................................ 38
16. RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................... 40
17. EQUIPE TÉCNICA ...................................................................................................................... 40
18. AGENTE DE FISCALIZAÇÃO .................................................................................................... 40
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ANEXOS
ANEXO I CROQUI ESQUEMÁTICO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ..41
ANEXO II ANALISE DE QUALIDADE DE ÁGUA: FÍSICO-QUÍMICA...................................43
ANEXO III ANALISE DE QUALIDADE DE ÁGUA: BACTERIOLÓGICA...............................46
ANEXO IV ORDENS DE SERVIÇO – SICOM COPASA.......................................................49
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GLOSSÁRIO
AAB Adutora de Água Bruta
AAT Adutora de Água Tratada
CMB Conjunto Motor-bomba
DN Diâmetro Nominal
EEAB Estação Elevatória de Água Bruta
EEAT Estação Elevatória de Água Tratada
ETA Estação de Tratamento de Água
RAP Reservatório Apoiado
RDA Rede de Distribuição de Água
REL Reservatório Elevado
REN Reservatório Enterrado
RSE Reservatório Semi-Enterrado
SAA Sistema de Abastecimento de Água
TQC Tanque de Contato
UTR Unidade de Tratamento de Resíduos
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1. IDENTIFICAÇÃO DA AGÊNCIA REGULADORA
Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário
do Estado de Minas Gerais – ARSAE-MG.
Endereço: Cidade Administrativa - Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº - Serra Verde –
Edifício Gerais / 12º andar
Telefone: (31) 3915-8058 Fax: (31) 3915-2060
2. IDENTIFICAÇÃO DO PRESTADOR DE SERVIÇOS
Nome: Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA-MG
Endereço: Rua Mar de Espanha, 525 – Santo Antônio – BH / MG – CEP 30330-900
3. CARACTERÍSTICAS DA FISCALIZAÇÃO
Tipo de Fiscalização Fiscalização Direta e Indireta
Município
Endereço Local
Município de Conselheiro Lafaiete
End.:.Avenida Professor Manuel Martins, n° 385, Centro.
Telefone: (031) 3769-4601
Serviço Fiscalizado
Sistema de Abastecimento de Água
Ofícios Encaminhados Prestador – Ofício ARSAE-MG/DG N° 0101/2013
Ministério Público – Ofício ARSAE-MG/DG N° 0102/2013
Prefeitura – Ofício ARSAE-MG/DG N° 0100/2013
Período da Inspeção de Campo 18 a 21 de março de 2013.
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4. OBJETIVO
O objetivo do Relatório de Fiscalização é descrever e detalhar o diagnóstico das condições
técnicas e operacionais da prestação dos serviços de abastecimento de água, a cargo da
COPASA - MG, na sede do Município de Conselheiro Lafaiete.
A ação de fiscalização direta e indireta realizada por fiscais credenciados visa determinar o
grau de conformidade do sistema auditado, em consonância com a legislação pertinente,
especialmente, as Resoluções expedidas pela ARSAE-MG.
5. METODOLOGIA
A metodologia para desenvolvimento da fiscalização compreendeu os procedimentos de
vistoria técnica, levantamentos em campo, análise e avaliação documental, obtenção de
informações e dados gerais do sistema, identificação e frequência de ocorrências.
A vistoria foi acompanhada por representante designado pelo Prestador e pela equipe técnica
local, que se encarregaram de explicar os processos operacionais e a funcionalidade de cada
unidade e equipamento.
6. REPRESENTANTES PRESENTES
Funcionário designado pelo Prestador:
Glauco Dias Sampaio– Gerente de Distrito
Equipe técnica local:
Marco Aurélio Trindade – Encarregado de Produção
José Couto Goulart – Encarregado de Atendimento
Joselma Matos – Engenheira de Produção
Orlando Minelli – Apoio Administrativo
Luís Henrique Nehmy – Analista de Planejamento e Controle
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7. CRONOGRAMA DE TRABALHO
8. ENTREVISTAS REALIZADAS
8.1. Prefeitura Municipal
A agente de fiscalização da ARSAE-MG foi recebida pelo Prefeito Municipal, o Sr. Ivair de
Almeida Cerqueira Neto, pelo Secretário de Planejamento, o Sr. Luís Cerqueira, pelo Diretor de
Departamento de Serviços Urbanos, o Sr. José Silvestre, pelo Gerente de Indústria, o Sr.
Henrique Papatella, pelo Secretário Adjunto de Obras, o Sr. Jackson Weser de Souza, pelo
Sub Procurador do Município, o Sr. José Luiz Gonçalves da Cruz, pelo Assessor de Governo, o
Sr. Rogério Batista Evangelista e pelo Diretor do Departamento de Meio ambiente, o Sr. Marco
Antônio.
Durante a reunião foi exposto que o Prestador de Serviços encontra-se realizando os serviços
de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Município sem Contrato em vigor,
devido a delonga em renová-lo por motivos de incompatibilidade de interesses entre o
Prestador de Serviços e o Poder Concedente, e que se encontra hoje em processo de
negociação.
A agente de fiscalização informou aos presentes que a renovação do Contrato de Concessão
se dará por meio de Contrato de Programa, o qual deverá respeitar o estudo contido no Plano
Municipal de Saneamento que também deve contemplar os anseios e as necessidades da
população, no que se refere à melhoria da qualidade da prestação dos serviços e a resolução
de problemas decorrentes da falta parcial ou integral de saneamento básico.
PERÍODO Segunda-Feira
18/03/2013
Terça-Feira
19/03/2013
Quarta-Feira
20/03/2013
Quinta-Feira
21/03/2013
Manhã Reunião de abertura com o Prestador de
Serviço.
Fiscalização do SAA da sede municipal.
Fiscalização do SAA da sede municipal.
Fiscalização do SES da sede municipal.
Tarde
Reunião com a Prefeitura.
Reunião com o Ministério Público.
Fiscalização do SAA da sede municipal.
Reunião com o Ministério Público.
Fiscalização do SES da sede municipal.
Reunião de encerramento com o Prestador de Serviço
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Dessa forma, ressaltou-se a importância de se produzir um Plano Municipal de Saneamento
completo, a fim de garantir que as metas e cronogramas físicos de obras atendam à real
necessidade de saneamento básico do Município.
Os representantes municipais reclamaram da existência de reclamações quanto aos
lançamentos indevidos dos resíduos produzidos pelas ETAs em corpos hídricos e a delonga
em realizar o serviço de recobrimento de valas decorrente das obras nas vias públicas.
Entretanto, a pavimentação das vias públicas foi considerada adequada.
8.2. Ministério Público
A agente de Fiscalização da ARSAE-MG foi recebida pelo assessor do Promotor de Justiça do
Meio Ambiente, Sr. Glauco Peregrino, o qual relatou existir em sua Comarca uma Ação Civil
Pública e um Inquérito Civil contra a prestação dos serviços de abastecimento de água:
1. Ação Civil Pública nº 0125347-93.2010.8.13.0183, referente à falta de atendimento à
parte do bairro Jardim Europa, no qual o abastecimento de água é realizado por
caminhões pipa.
2. Inquérito Civil nº 0183.13.000 103 -9, referente à falta de atendimento a todo o bairro
Bela Vista, no qual o abastecimento de água é realizado por caminhões pipa.
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9. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO ÁGUA
O sistema é composto pelas seguintes unidades operacionais (¹):
- Manancial / Captação Superficial:
Manancial Captação Vazão Média Captada (l/s)
Vazão Outorgada (l/s)
Outorga
Córrego Jacuba
Barragem de nível
Reserva estratégica
25 l/s Portaria 060/93
Validade até 2014
Ribeirão Bananeiras
Barragem de nível
115 l/s 167 l/s Portaria 060/93
Validade até 2014
Ribeirão dos Almeidas
Captação direta 215 l/s 280 l/s Portaria 002/96
Validade até 2017
- ETA’s: Tratamento Convencional
ETA Capacidade Nominal (l/s)
Vazão Média de Tratamento (l/s)
Tempo médio de Funcionamento (h/dia)
Bananeiras 130l/s 115 l/s 23h 22 min
Almeidas 280 l/s 215 l/s 22h 51 min
- Estações Elevatórias:
Estação Elevatória Quantidade conjunto
moto-bomba Bombeamento
EAB – Bananeiras 01 x 125 cv
01 x 75 cv Abastece a ETA Bananeiras
EAT- Carijós (1+1) x 50 cv Reservatório no bairro Carijós
EAT – Cemitério (2+1) x 100 cv Reservatório cemitério no bairro Queluz
EAT- Carijós 02 (1+1) x 30 cv Abastece o reservatório São Dimas
EAT- São João (1+1) x 5 cv Abastece o alto do bairro São João
EAT- Santa Efigênia (1+1) x 25 cv Abastece o reservatório Lima Dias
EAT – Cemitério 02 (1+1) x 1,5 cv Abastece o alto do bairro Queluz
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EAT – Jardim Cachoeira
(1+1) x 3 cv Abastece o reservatório Jardim Cachoeira
EAT – Barreira (1+1) x 10cv Abastece o bairro Santa Luzia
EAT – Novo Horizonte (1+1) x 7,5cv Abastece o reservatório Novo Horizonte
EAB – Almeidas (2+1) x 40 cv Abastece a ETA Almeidas
EAT- Almeidas (2+2) x 300 cv Abastece o Reservatório Estiva
- Adução:
Adutora Descrição
AAB - Jacuba 3030 metros de ferro fundido com diâmetro de 350 mm
AAB - Bananeiras 2917 metros de ferro fundido com diâmetro de 350 mm
AAB – Almeidas
(interliga a elevatória até a ETA almeidas )
94 metros de ferro fundido com diâmetro de 300 mm
AAT - Carijós
(interliga ETA bananeiras ao Reservatório Carijós )
819 metros de ferro fundido com diâmetro de 200 mm
AAT – Cemitério
(interliga ETA bananeiras ao Reservatório cemitério)
746 metros de ferro fundido com diâmetro de 300 mm
AAT – 01 2450 metros de ferro fundido com diâmetro de 350 mm
AAT – 02 2443 metros de ferro fundido com diâmetro de 350 mm
AAT – Amazonas 5272 metros de ferro fundido com diâmetro de 400 mm
AAT – Duque de Caxias 5963 metros de ferro fundido com diâmetro de 350 mm
(¹) Informações fornecidas pelo Prestador durante a ação de fiscalização, associadas às informações contidas no croqui
esquemático do SAA.
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- Reservatórios:
Reservatório Capacidade (m3)
Função
RAP – Cemitério 5365 Abastecimentos de diversos bairros, excluindo os bairros de influência dos demais reservatórios.
RAP – Cemitério 02 1900 Abastecimentos de diversos bairros, excluindo os bairros de influência dos demais reservatórios.
RAP – Estiva 4000 Abastecimentos do reservatório Cemitério e os bairros Bela Vista, Santa Matilde, Paulo VI, Amaro Ribeiro e Jardim Europa.
RAP – São Dimas 181 Abastecimento do reservatório expedicionário e bairro São Dimas
RSE - Carijós 144 Abastecimento do reservatório da parte altas dos bairros Carijós e Guarani.
REL – Parque das Acácias
35 Abastece o bairro Parque das Acácias
REL – Expedicionários 15 Abastece o Bairro Expedicionário
REL – Jardim Cachoeira
15 Abastece o Bairro Jardim Cachoeira
REL – Lima Dias 15 Abastece os Bairros lima Dias e Oscar Correia
REL – Novo Horizonte 100 Abastece o Bairro Novo Horizonte
Total 11.770 Capacidade de Reservação total do sistema
- População Atendida: 142.459 (²).
- Rede de Distribuição: Extensão total – 438.790 m (²).
- Ligações Prediais:
Número total de ligações: 40.679 (²).
Residencial: 33.331
Comercial: 2.207
Industrial: 374
Pública: 391
Social: 4376 Percentual de hidrometração: 100 % (²)
A discriminação das características das unidades operacionais consta no croqui esquemático
do sistema enviado pelo Prestador de Serviços – COPASA-MG (Anexo I).
(²) Informações fornecidas pelo prestador de Serviços na Reunião de Encerramento.
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10. SEGMENTOS OPERACIONAIS E UNIDADES FISCALIZADAS
Descrição
Abastecimento de Água
Segmento Operacional Unidade Fiscalizada
Captação Superficial - Ribeirão Bananeiras; - Ribeirão Gigante (Almeidas).
ETA’s
- Casa de Química; - Laboratório; - Produtos Químicos; - Tratamento.
Elevatórias/ Boosters
- EAB – Bananeiras; - EAT- Carijós; - EAT – Cemitério; - EAT- Carijós 02; - EAT- São João; - EAT- Santa Efigênia; - EAT – Cemitério 02; - EAT – Jardim Cachoeira; - EAT – Barreira; - EAT – Novo Horizonte; - EAB – Almeidas; - EAT- Almeidas.
Reservatórios
- RAP – Cemitério; - RAP – Cemitério 02; - RAP – Estiva; - RAP – São Dimas; - RSE – Carijós; - REL – Parque das Acácias; - REL – Expedicionários; - REL – Jardim Cachoeira; - REL – Lima Dias; - REL – Novo Horizonte.
Rede de Distribuição
- Ventosa: o Rua Tião Garrincha, próximo à sub estação da
CEMIG; o Rua Cassimiro Adriano Silva, 349.
- Registros de Descarga: o BR. 482, próximo à ponte do Ribeirão Ventura
Luíz; o Próximo ao Parque de Exposição (água bruta); o Rua Doutor Campolina, nº396; o Rua Etelvina de Lima, nº614; o Rua Manuel Pinto, nº108.
- Qualidade da água; - Cadastro técnico.
Unidade de
Atendimento ao Público
Agência de
Atendimento
- Aspectos Gerais.
- Prazo para execução dos serviços.
- Disponibilidade de documentos
- Resolução Normativa ARSAE-MG 003/2011
- Tabela de tarifas - Tabela de serviços
cobráveis - Livro de reclamações
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11. FATOS LEVANTADOS SOBRE O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
São listados neste capítulo os fatos apurados na inspeção de campo sobre o sistema de
abastecimento de água da sede do Município de Conselheiro Lafaiete e as informações
coletadas junto ao Prestador de Serviços.
11.1. Captação Superficial
→ Ribeirão dos Almeidas
Não foram detectadas não-conformidades na captação. Entretanto, ressalta-se um excesso de
macrófitas no ambiente lêntico do Ribeirão onde é realizada a captação (Fotos 01, 02 e 03).
Foto 01 Foto 02
Foto 03
Macrófitas
14
→ Ribeirão Bananeiras
Não foram detectadas não-conformidades na captação do Ribeirão Bananeiras (Fotos 04, 05 e
06).
Foto 04 Foto 05
Foto 06
→ Condições Operacionais das Captações
As condições operacionais das unidades de captação do sistema se encontram adequadas.
Entretanto, deve-se dar atenção especial ao excesso de macrófitas presentes no ambiente
lêntico do Ribeirão dos Almeidas que podem, futuramente, causar algum desequilíbrio
negativo em seu ecossistema, como processo de eutrofização, e consequentemente,
possível alteração na qualidade da água captada.
15
11.2. Estação de Tratamento Almeidas
→ Aspectos Gerais
Medidor de vazão danificado encontra-se em manutenção (Fotos 07 e 08).
Falta de conservação das edificações (Fotos 09, 10, 11 e 12).
Foto 07 Foto 08
Foto 09 Foto 10
16
Foto 11 Foto 12
→ Decantador
Vazamentos na parede externa do decantador (Fotos 13 e 14).
Foto 13 Foto 14
Calha de distribuição dos floculadores.
17
Vazamento na adufa de um dos registros de descarga do decantador (Fotos 15 e 16).
Foto 16
Foto 15
→ Filtros
Vazamento na tubulação de saída de água tratada (Fotos 17 e 18).
Foto 17 Foto 18
→ Laboratório
Não foram detectadas não-conformidades.
18
→ Produtos Químicos
Armazenamento inadequado de cal hidratada em contato com umidade (Fotos 19 e
20).
Foto 19
Foto 20
Infiltração na parede do almoxarifado que acondiciona os produtos químicos (Fotos
21 e 22).
Foto 21 Foto 22
Janelas
19
→ Condições Operacionais da ETA - Almeidas
As condições operacionais das unidades de tratamento da ETA Almeidas se encontram
em bom estado. A estação de tratamento é automatizada, inclusive no que se refere ao
cálculo da dosagem ótima de coagulante realizado por aparelho específico que substitui a
utilização do Jar Test, que ainda é mantido no laboratório apenas por precaução (Fotos 23
e 24).
Foto 23 Foto 24
Constatou-se que os operadores realizam as análises da água tratada de duas em duas
horas como determinado pela Portaria MS nº 2.914/11 em seu Anexo XII. Além disso, as
ocorrências operacionais são devidamente registradas, datadas e assinadas pelo operador
do turno correspondente.
Entretanto, é importante salientar que foram detectados pequenos vazamentos no registro
de descarga e parede externa dos decantadores, tubulação de saída dos filtros e calha de
distribuição dos floculadores que devem ser sanados imediatamente ou no mais curto prazo
possível a fim evitar a evolução dos problemas.
→ Unidades Operacionais Fiscalizadas – ETA-Almeidas
Durante a fiscalização, as demais unidades operacionais da ETA, constantes no item 10
deste relatório foram fiscalizadas e não se detectou não-conformidades.
20
11.3. Estação de Tratamento Bananeiras
→ Laboratório
Falta de solução padrão para calibração do aparelho Turbidímetro (Foto 25).
Foto 25
Máscara de segurança localizada inadequadamente no segundo pavimento da
ETA, muito afastada do local em que o Cloro Gasoso encontra-se armazenado
(Fotos 26 e 27).
Foto 26 Foto 27
21
→ Produtos Químicos
Armazenamento inadequado de cal hidratada em contato com umidade (Fotos 28 e 29).
Foto 28
Foto 29
→ Condições Operacionais das ETA - Bananeiras
As condições operacionais das unidades de tratamento da ETA Bananeiras se encontram
em bom estado. A estação de tratamento é automatizada, inclusive no que se refere ao
cálculo da dosagem ótima de coagulante realizado por aparelho específico que substitui a
utilização do Jar Test, que ainda é mantido no laboratório apenas por precaução (Fotos 30 e
31).
Foto 31
Foto 30
22
Constatou-se que os operadores realizam as análises da água tratada de duas em duas
horas como determinado pela Portaria MS nº 2.914/11 em seu Anexo XII. Além disso, as
ocorrências operacionais são devidamente registradas, datadas e assinadas pelo operador
do turno correspondente.
Durante a fiscalização, as demais unidades operacionais da ETA, constantes no item 10
deste relatório foram fiscalizadas e não se detectou não-conformidades.
11.4. Elevatórias/Booster
→ EAT- Almeidas
Falta de bomba reserva (Foto 32).
Foto 32
→ EAT - Carijós
Falta de bomba reserva (Foto 33).
Foto 33
23
→ Condição Operacional das Elevatórias e Boosters
As condições operacionais das unidades fiscalizadas são consideradas apropriadas e
encontram-se funcionando adequadamente, sem a presença de vazamentos.
Durante a fiscalização, as demais unidades operacionais constantes no item 10 deste
relatório (EAB – Bananeiras; EAT – Cemitério; EAT- Carijós 02; EAT- São João; EAT-
Santa Efigênia; EAT – Cemitério 02; EAT – Jardim Cachoeira; EAT – Barreira; EAT – Novo
Horizonte; EAB – Almeidas) foram fiscalizadas e não se detectou não-conformidades.
11.5. Reservatórios
→ RAP – Estiva
Vulnerabilidade da unidade operacional (Fotos 34, 35 e 36).
Sinais de vandalismo na unidade (Fotos 34 e 35).
Cerca danificada (Foto 36).
Foto 34 Foto 35
Foto 36
24
→ RAP – Novo Horizonte
Vulnerabilidade da unidade operacional (Foto 38).
Foto 37
Foto 38
→ RSE - Carijós
Falta de proteção adequada do extravasor que se localiza muito próximo à base
externa do reservatório (Fotos 39 e 40).
Foto 39 Foto 40
Escada baixa de fácil acesso.
25
Falta de proteção da saída de ventilação (Fotos 41 e 42).
Foto 41 Foto 42
→ REL – São Dimas
Vazamentos em torno de todo o reservatório (Fotos 43, 44 e 45).
Foto 43 Foto 44
Foto 45
Piso molhado pelos vazamentos
do REL.
Piso molhado pelos vazamentos
do REL.
26
Ferragens da base de alvenaria que sustenta o reservatório encontram-se
expostas (Fotos 46 e 47).
Foto 46 Foto 47
Cerca danificada em vários pontos (Fotos 48, 49 e 50).
Foto 48 Foto 49
Foto 50
27
→ REL – Jardim Expedicionário
Vulnerabilidade da unidade operacional (Foto 51).
Foto 51
→ REL – Jardim das Acácias
Vulnerabilidade da unidade operacional (Foto 52).
Foto 52
Escada baixa de
fácil acesso.
Escada baixa de
fácil acesso.
28
→ RSE – Tanque de Contato (ETA – Bananeiras)
Falta de proteção da saída de ventilação (Fotos 53 e 54).
Foto 53 Foto 54
→ REL – Lima Dias
Vulnerabilidade da unidade operacional (Foto 55).
Foto 55
Escada baixa de
fácil acesso.
29
→ REL – Cachoeira
Falta de identificação da unidade operacional (Foto 56).
Vulnerabilidade da unidade operacional (Foto 57).
Foto 56
Foto 57
→ Condição Operacional dos Reservatórios
As condições operacionais das unidades fiscalizadas são consideradas apropriadas e
encontram-se funcionando adequadamente, sem a presença de vazamentos.
Durante a fiscalização, as demais unidades operacionais constantes no item 10 deste
relatório (RAP – Cemitério e RAP – Cemitério 02) foram fiscalizadas e não se detectou
não-conformidades.
Apesar de não ter sido possível vistoriar a segurança das tampas de todos os reservatórios
é de suma importância que todos apresentem adequada trava de fechamento, bem como
proteção apropriada de todas as saídas de ventilação.
Ressalte-se que, apesar de quase todas as unidades operacionais de reservação estarem
devidamente protegidas, é essencial que as escadas de acesso, às tampas de inspeção e
as saídas de ventilação não estejam acessíveis a terceiros que possam adentrar na
unidade.
Escada baixa de
fácil acesso.
30
11.6. Rede de Distribuição
Durante a análise documental, constatou-se que as informações fornecidas pelo Prestador de
Serviços quanto à falta de cobertura do sistema de abastecimento de água em alguns bairros,
não contempla o Bairro Bela Vista, informado pela Promotoria do Município como um bairro
que recebe reclamações por ser abastecido por caminhões pipa e que se encontra inserido no
Inquérito Civil nº 0183.13.000 103 -9.
→ Unidades Operacionais Fiscalizadas – Rede de Distribuição
Durante a fiscalização foram vistoriados cinco registros de descarga e duas ventosas:
- Registro de Descarga:
o BR. 482, próximo à ponte do Ribeirão Ventura Luíz;
o Próximo ao Parque de Exposição (água bruta);
o Rua Doutor Campolina, nº396;
o Rua Etelvina de Lima, nº614;
o Rua Manuel Pinto, nº108.
- Ventosa:
o Rua Tião Garrincha, próximo à subestação da CEMIG;
o Rua Cassimiro Adriano Silva, 349.
Salienta-se que foi possível verificar que os registros de descarga vistoriados encontravam-se
funcionando adequadamente e que não houve presença significativa de sedimentos na rede de
distribuição. Além disso, constatou-se a existência de rotinas de descargas de rede, que são de
extrema importância operacional.
Verificou-se, também, a existência de ventosas na rede de distribuição utilizadas para expelir o
ar do interior das tubulações e consideradas fundamentais para o adequado funcionamento do
sistema.
Foi solicitado o registro dos vazamentos ocorridos na rede de distribuição da cidade e os
prazos em que estes estão sendo corrigidos. Verificou-se que as correções dos vazamentos
nos meses solicitados (novembro, dezembro de 2012 e janeiro, fevereiro de 2013) gerou uma
média de 4 dias para adequação. Entretanto, é importante salientar que no contexto desta
média, existem cerca de mais de 42 registros de consertos que demoraram acima de 10 dias,
chegando a casos extremos de vários registros de consertos acima de 40 dias.
31
Tabela de Média de Consertos de Vazamentos
Meses
Número total de Vazamentos nos
meses
Média de vazamentos
por dia no mês
Média de dias para o atendimento
(Dias corridos)
Novembro - 2012 431 14,4 5,93 dias
Dezembro - 2012 356 11,8 4,31 dias
Janeiro - 2013 362 12,06 2,87 dias
Fevereiro - 2013 375 12,5 2,90 dias
Média Geral 381 12,69 4 dias Elaborado por: Witan Pereira Silva a partir do SICOM COPASA.
→ Condição Operacional das redes de distribuição
Ao analisar a quantidade de vazamentos registrados na rede de distribuição, associadas ao
índice de perdas do Município de 34,69% do total produzido, salienta-se a necessidade de se
reavaliar as condições operacionais da rede de distribuição.
11.7. Controle de Qualidade da água
Após análise da documentação apresentada pelo Prestador de Serviços com relação à
qualidade da água de abastecimento do Município de Conselheiro Lafaiete, constatou-se que
nem todos os resultados das análises físico-químicas e bacteriológicas das águas coletadas na
rede de distribuição, referentes aos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro de 2012,
janeiro e fevereiro de 2013, atendem aos padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria
MS n°2.914/2011.
Foi constatada presença de coliformes totais na amostra da E. M. Júlia M. Nogueira, coletada
no dia 18/10/2012, e na amostra do Lar do Menor Amparado –Larmena, coletada também no dia
18/10/2012. Nesse contexto, foram realizadas recoletas no mesmo dia (18/10/12), a qual
apresentaram ausência de coliformes totais e E.coli (Anexo II).
Também foram identificadas três amostras, que apontaram fluoreto abaixo do estipulado pela
Portaria MS n°635/1975 (Anexo III).
Assim, estão evidenciados nos Gráficos 01, 02, 03,04 e 05 os valores máximos e mínimos dos
parâmetros físico-químicos de qualidade da água aferidos durante o período de supracitado.
Gráficos: Análises dos parâmetros físico-químicos de qualidade da água
32
1,4 1,4 1,3
1,4 1,5 1,5
0,5
0,2
0,4 0,4 0,3
0,4
0
0,5
1
1,5
2
2,5
set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13
Máximo
Mínimo
Valor Mínimo Permitido Valor Máximo Permitido
Gráfico 01 - Análises de Qualidade da Água - Parâmetro Cloro
2,5 2,5 2,5 2,5
5 5
2,5
0
2,5 2,5 2,5 2,5
0
2
4
6
8
10
12
14
16
set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13
Máximo
Mínimo
Valor Mínimo Permitido
Valor Máximo Permitido
Gráfico 02 - Análises de Qualidade da Água - Parâmetro Cor
33
0,86 0,88 0,9 0,87 0,97 0,96
0,64 0,69 0,65 0,65
0,47 0,52
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13
Máximo
Mínimo
Valor Mínimo Permitido Valor Máximo Permitido
Gráfico 03 - Análises de Qualidade da Água - Parâmetro Flúor
7,5 7,6 7,64 7,57 7,73 8,22
6,88 6,87 6,7 6,8 6,8 6,71
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13
Máximo
Mínimo
Valor Mínimo Permitido
Valor Máximo Permitido
Gráfico 04 - Análises de Qualidade da Água - Parâmetro PH
34
Gráficos Elaborados por Witan Pereira Silva com base nos dados das análises de qualidade da água enviados pelo Prestador
Ressalta-se que as informações de qualidade da água da rede de distribuição nas faturas
fornecidas pelo Prestador de Serviços, dos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro
de 2012, confirmam o cumprimento do Decreto Federal nº 5.440/2005 que dispõe sobre essa
matéria.
12. FATOS LEVANTADOS – ATENDIMENTO AO PÚBLICO
12.1. Aspectos Gerais
A Agência apresenta identificação com nome do Prestador de Serviços, placa informando o
horário de atendimento aos usuários e localiza-se em rua de fácil acesso no centro da cidade
(Fotos 58, 59, 60 e 61).
Foto 58 Foto 59
0,83 1,2
1,49
0,94
1,43
2,73
0,14 0,14 0,21 0,09 0,2 0,1 0
1
2
3
4
5
6
set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13
Máximo
Mínimo
Valor Mínimo Permitido Valor Máximo Permitido
Gráfico 05 - Análises de Qualidade da Água - Parâmetro Turbidez
35
Foto 60 Foto 61
12.2. Prazos para execução dos serviços
A partir da amostra de ordens de serviço emita no SICOM, foi possível examinar os pedidos de
vistoria e ligação de água, solicitados pelos usuários, nos meses de setembro/12, outubro/12,
novembro/12, dezembro/12, janeiro/13 e fevereiro/13. Constatou-se a ocorrência de pedidos
atendidos fora dos prazos estabelecidos pela Resolução n° 003/2010 da ARSAE-MG. Ressalta-
se que os pedidos de Ligação de Água realizados fora do prazo ultrapassam o percentual de
50% dos pedidos atendidos (Tabela 1). Devido à intensidade de pedidos fora do prazo apenas
alguns registros encontram-se no Anexo IV como comprovação.
Tabela 1: Amostra de Ordens de Serviço – Setembro a Dezembro de 2012 e Janeiro a Fevereiro de 2013
Tipo de Serviço
Número total de pedidos Número de
pedidos atendidos fora
do prazo.
Percentual de pedidos
fora do prazo Set/12 Out/12 Nov/12 Dez/12 Jan/13 Fev/13
Vistoria para Ligação de Água
240 200 192 176 236 177 6 0,49%
Ligação de Água 184 168 129 141 168 138 487 52,37%
36
12.3. Disponibilidade de Documentos
No tocante à disponibilização de informações, verificou-se o cumprimento da Resolução
Normativa ARSAE nº 003/2010, estando à disposição dos usuários a Resolução, a Tabela de
serviços cobráveis, e o livro para registro de manifestações. (Fotos 62 e 63).
Foto 62 Foto 63
13. CONTRATO DE CONCESSÃO
O Contrato de Concessão do sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da
sede do município de Conselheiro Lafaiete foi assinado em julho de 1979, com prazo de 30
anos, a contar da data de assinatura.
Em 2009, a Prefeitura do Município se manifestou no dia 21 de julho através do Decreto
Municipal nº 044 e prorrogou o Contrato de Concessão através do 2º TERMO ADIDITIVO AO
CONTRATO DE CONCESSÃO PARA EXPLORAÇÃO E EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO por 180 dias.
Em 2010, a Prefeitura do Município prorrogou novamente, no dia 23 de janeiro, o Contrato de
Concessão através do 3º TERMO ADIDITIVO AO CONTRATO DE CONCESSÃO PARA EXPLORAÇÃO E
EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO por mais 180
dias, validando-o até julho de 2010.
37
Entretanto, a partir de julho de 2010 não há registro de prorrogação do prazo, estando o
Prestador de Serviços operando os sistemas de abastecimento de água e de esgotamento
sanitário informalmente há aproximadamente 3 anos devido a não renovação do Contrato.
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O sistema de abastecimento de água de Conselheiro Lafaiete vem sendo operado
satisfatoriamente atendendo a população da sede do município com água em quantidade
adequada.
Entretanto, pelo fato de terem sido detectadas duas amostras com presença de coliformes totais,
não se pode dizer o mesmo da qualidade da água distribuída, mesmo que a repetição das
amostras não tenha detectado a presença de coliformes totais.
Nesse contexto, o Prestador de Serviço deve verificar e investigar os motivos de terem se
detectado a presença de coliformes totais ou E.coli na rede de distribuição, principalmente
quando as amostras de cloro encontram-se dentro dos padrões estabelecidos pela Portaria do
Ministério da Saúde.
Em relação às reclamações quanto aos lançamentos dos resíduos produzidos pelas ETAs em
corpos hídricos, verificou-se ser uma atividade de rotina uma vez que não existe UTR para tal
fim. Entretanto, essa atividade não se encontra irregular de acordo com os prazos definidos na
Deliberação Normativa COPAM nº 153/2010 para regularização ambiental de sistemas de
tratamento de água.
Além disso, ressalta-se o não cumprimento dos prazos estabelecidos pela ARSAE-MG, uma vez
que os pedidos de Ligação de Água realizados fora do prazo ultrapassam o percentual de50%
dos pedidos atendidos nos 06 meses avaliados.
No que se refere à ausência de Contrato de Programa, que formaliza a prestação dos serviços
de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, é importante salientar que essa
pendência impede que o Prestador de Serviço realize investimentos nos sistemas do Município.
Dessa forma, ressalta-se a importância de se assinar o Contrato de Programa, no mais curto
prazo possível, para não afetar a prestação dos serviços no Município.
38
15. CONSTATAÇÕES E NÃO-CONFORMIDADES
CONSTATAÇÃO – C1
Estação de Tratamento Almeidas
Medidor de vazão danificado encontra-se em manutenção
Falta de conservação das edificações
Vazamentos na parede externa do decantador
Vazamento na adufa de um dos registros de descarga do decantador
Vazamento na tubulação de saída de água tratada dos filtros.
Armazenamento inadequado de cal hidratada.
Infiltração na parede do almoxarifado que acondiciona os produtos químicos.
Estação de Tratamento Bananeiras
Falta de solução padrão para calibração do aparelho Turbidímetro no laboratório.
Localização inadequada da máscara de segurança.
Armazenamento inadequado de cal hidratada.
Elevatórias/Booster
Falta de bomba reserva na EAT – Almeidas.
Falta de bomba reserva na EAT – Carijós.
Reservatórios
RAP – Estiva
Vulnerabilidade da unidade operacional.
Sinais de vandalismo na unidade.
Cerca danificada.
RAP – Novo Horizonte
Vulnerabilidade da unidade operacional.
RSE - Carijós
Falta de proteção adequada do extravasor que se localiza muito próximo à base externa.
Falta de proteção da saída de ventilação.
REL – São Dimas
Vazamentos em torno de todo o reservatório.
Ferragens da base de alvenaria que sustenta o reservatório encontram-se expostas.
Cerca danificada em vários pontos.
39
REL – Jardim Expedicionário
Vulnerabilidade da unidade operacional
REL – Jardim das Acácias
Vulnerabilidade da unidade operacional.
RSE – Tanque de Contato (ETA – Bananeiras)
Falta de proteção da saída de ventilação.
REL – Lima Dias
Vulnerabilidade da unidade operacional.
REL – Cachoeira
Falta de identificação da unidade operacional.
Vulnerabilidade da unidade operacional.
NÃO CONFORMIDADE
NC1 - A COPASA não está cumprindo o artigo 14 da Resolução nº 003/2010 da ARSAE-MG,
transcrito a seguir:
“Art. 14º. O prestador de serviços executará, de forma constante, a conservação e a manutenção dos sistemas públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, mantendo-os em bom estado de operação e de segurança operacional, (grifo osso) e cuidará, especialmente, da integridade dos bens e instalações afetos à concessão, obedecendo, para tanto, as recomendações emitidas pela fiscalização da ARSAE-MG. § 1º Na execução das ações previstas no caput, o prestador de serviços deverá evitar, primordialmente, os vazamentos,(grifo nosso) com a finalidade de prevenir a ocorrência de contaminação do meio ambiente e de perdas no sistema público de abastecimento de água. (...)”.
CONSTATAÇÃO – C2
Prazos para execução dos serviços
Amostras de ordens de serviço emitidas no SICOM fora do prazo estabelecido pela
Resolução nº 003/2010 da ARSAE-MG.
NÃO CONFORMIDADE
NC2 – A COPASA não está cumprindo o artigo 68 da Resolução nº 003/2010 da ARSAE-MG,
transcrito a seguir:
Art. 68. As ligações serão precedidas de vistoria realizada pelo prestador de serviços, e os pedidos, com exceção dos contemplados nos arts. 66 e 67, serão atendidos dentro dos seguintes prazos: I - em área urbana: a) 3 (três) dias úteis para a realização de vistoria ; e b) 7 (sete) dias úteis para a ligação, contados a partir da data de aprovação das instalações ou da liberação para realização das obras pelo poder executivo municipal, quando necessária;(...)”
40
CONSTATAÇÃO – C3
Qualidade da Água
Amostras fora dos padrões estabelecidos pelas Portarias MS n° 635 de 1975.
NÃO CONFORMIDADE
NC3 - A COPASA não está cumprindo o artigo 21 da Resolução nº 003/2010 da ARSAE-MG,
transcrito a seguir:
“Art. 21. O prestador de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário adotará os padrões e indicadores de qualidade fixados em resolução específica. Parágrafo único. O prestador de serviços se obriga a controlar, rotineiramente, a qualidade e a potabilidade da água por ele distribuída com a finalidade de mantê-las nos níveis definidos em resolução específica.” “Art. 4º Para os fins desta Resolução são adotadas as seguintes definições(...) IV- água potável: água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade definido pelo órgão competente e que não ofereça riscos à saúde;(...)”.
16. RECOMENDAÇÕES
1) Tomar providência quanto às constatações mencionadas nesse relatório a fim de atender
a resolução Normativa ARSAE-MG n°003/2010.
2) Afixar o prazo de validade dos produtos químicos e das soluções, quando estocados em
tanques ou bombonas.
3) Realizar calibração diária dos aparelhos de turbidez.
17. EQUIPE TÉCNICA
Taiana Coelho Netto – Geógrafa/ Especialista em Recursos Hídricos - Masp:1205699-0
18. AGENTE DE FISCALIZAÇÃO
Taiana Coelho Netto
Belo Horizonte, junho de 2013.
41
ANEXO I
CROQUI ESQUEMÁTICO – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
42
43
ANEXO II
ANÁLISES DE QUALIDADE DE ÁGUA: BACTERIOLÓGICA
44
45
46
ANEXO III
ANÁLISES DE QUALIDADE DE ÁGUA: FÍSICO-QUÍMICA
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48
49
ANEXO IV
REGISTRO DE ORDENS DE SERVIÇO – SICOM COPASA
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51
52
53