Folha Comunitária de AbaetéAno XVIII - Nº 209 - 31/Janeiro/2013 Folha Comunitária de AbaetéAno XVIII - Nº 209 - 31/Janeiro/2013
2 nossojornal / edição especial
FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ
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Capa: Vista parcial de Abaeté (foto de Roberto Júnior)Cavalgada dos Sem Rumo
A partir da próxi-ma Assembleia Geral, que ocorrerá no dia 16 de fevereiro de 2013, passa a vigorar o novo modelo de governan-ça do SicoobCredio-este, que foi instituído pela Lei Complementar 130/2009 e Resolução 3.859/2010 do Banco Central do Brasil.
Ao tratar de gover-nança nas coopera-tivas de crédito, a LC 130/2009 criou uma nova alternativa de composição da direto-ria executiva, inovando também no relaciona-mento deste órgão com o Conselho de Admi-
Transição Planetária e Era de CristalNa edição de janeiro do Nosso Jornal, eu simples-
mente vi na entrevista com Ale Barello uma constatação do quanto a espiritualidade é perfeita e de como somos felizes quando nos deixamos levar pela condução das Mãos de Deus! Christiane, você foi muito feliz quando “resolveu” publicar aquela matéria porque, naquele momento, era o que deveríamos, ler, nos informar e você foi o canal. Parabéns.
Dagmar Ferrão, de Sete Lagoas
Coleta de LixoAté quando vamos ver essas cenas? Qual o sentido?
Ainda não consegui entender a postura da Prefeitura. Os funcionários retiram os sacos de lixo das lixeiras e espalham na rua. Aí vêm os cães famintos e rasgam os sacos e esparramam o lixo na rua... Aí o caminhão passa e não apanha e ficam as ruas sujas e fedorentas. TEM SENTIDO?
Ivanize Álvares Abreu Faria, Abaeté
Iluminação PúblicaDe quem é a responsabilidade? Há alguns dias,
voltando da casa de uma amiga no bairro Bernardo Soares de Faria (a pé) passei um grande aperto. A es-curidão era tanta que não sabia onde estava pisando. Poderia ser em um buraco, em uma cobra... correr era um risco. Cheguei em casa bem assustada, pensando: de quem é a responsabilidade? Não pagamos taxa de iluminação pública? Realmente é um absurdo e falta de respeito com os moradores do bairro.
E quando a aula do noturno na Escola Irma Muni-cipal Maria de Lourdes termina às 22:25 horas? Que perigo nossos alunos estão correndo! Muitas vezes en-contrei pais, irmãs vindo ao encontro dos alunos com medo que algo lhes acontecesse, devido à escuridão das ruas. Realmente fica minha triste observação quan-to a este aspecto nos bairros mais afastados do centro e que mais precisam de atenção.
Débora Esselin de Sousa Lino, Abaeté
nistração, segregando sua função (estratégica) com a da gestão exe-cutiva (tática), admitin-do, inclusive, o ingres-so de profissionais do mercado para o cargo.
O Conselho de Ad-ministração continua sendo eleito pela As-sembleia Geral Ordi-nária e é constituído de 7 membros, sendo um deles o Presidente do Conselho de Adminis-tração que, de acordo com o Estatuto Social do SicoobCredioeste, já é definido na Chapa que concorre às elei-ções.
Após a eleição do
NOVO MODELO DE GOVERNANÇA NO SICOOB CREDIOESTE
Artur José de Andrade, gerente geral do Sicoob Credioeste
Seja você também um repórter do Nosso JornalEste mês, para
atender a uma de-manda do Sicoob Credioeste, publica-mos esta edição ex-tra do Nosso Jornal. A edição de fevereiro começa a circular no próximo dia 20, com a cobertura do car-naval 2013 e muitos outros temas.
Convidamos to-
dos a participar des-se trabalho, para fazermos um jornal cada vez mais dinâ-mico, democrático, comprometido com a construção de um Abaeté cada vez melhor para todos. Participe do grupo do Nosso Jornal no Facebook. Cadê sua ideia?
Conselho de Adminis-tração, este fará a elei-ção da Diretoria Exe-cutiva, que terá seus nomes analisados e aprovados pelo Banco Central do Brasil.
A nova gestão, de um lado, garante a representatividade dos associados e do modelo cooperativista através dos Conselhei-ros de Administração e, por outro, permite a participação de técni-cos contratados, visan-do uma administração profissionalizada e com executivos prepa-rados para o exercício das funções.
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Para uns, vai começar o “infer-no”. Para outros, chegou a opor-tunidade de faturar uma renda extra para reformar a casa, pagar dívidas, investir na educação dos filhos, fazer um tratamento de saú-de, viajar, movimentar a economia da cidade.
Muitos aguardam a chegada do Abaeté Folia 2013 desde a quar-ta feira de cinzas do ano passado. Outros gostariam que nosso carna-val voltasse aos mesmos moldes e à tranquilidade dos bailes momes-cos do século passado, só mesmo para o pessoal da cidade.
Difícil é ficar indiferente a esta festa, que, nos últimos anos, tornou Abaeté conhecida a nível nacional como a cidade que promove um dos carnavais mais completos e bem estruturados de Minas Gerais.
Há quem aposte que, este ano, o movimento de visitantes será bem inferior aos anos anteriores, pelo menor número de casas alugadas. E aumentam as críticas aos trans-tornos causados pela interdição de trechos das avenidas Dr. Guido e Simão da Cunha para a montagem do camarote, bem como ao valor irrisório (cinco mil reais) pago pelos organizadores do Abaeté Folia pelo aluguel da Praça de Esportes.
O Nosso Jornal estará presente na cobertura do evento, na expec-tativa de que todos os abaeteenses e visitantes saibam aproveitar a fes-ta com alegria, integração, consci-ência, responsabilidade e respeito. Que, na próxima edição, só tenha-mos notícias positivas para publi-car. A todos, um bom carnaval!
Em contagem regressiva para o carnaval
“Minhas expectativas para o Abaeté Folia 2013 são boas, uma vez que já conheço a organização e a estrutura do evento. Só não gostei muito de terem colo-cado bandas sertanejas em uma festa de carnaval, onde normalmente se ouve axé. No mais, espero que ocorra tudo bem, que as pessoas possam respeitar umas as outras e que princialmente cuidem da cidade, pois nos carnavais anteriores pude notar que, quando acaba o evento, a cidade se torna um “lixão”.
Paulo Richard , 19 anos, de Belo Horizonte.
“Com certeza, vai ser su-cesso total: várias bandas consagradas nacionalmen-te, djs, muita gente bonita, galera de todo o Brasil, sem falar na estrutura da boate e do camarote, que é exce-lente, ótimo atendimento e muita segurança. Nós, aba-eteenses, estamos ansiosos, pois esta festa proporciona uma renda extra a muitas pessoas. Com certeza, os tu-ristas que vierem serão mui-to bem recebidos e voltarão mais vezes”.
Luiz Nei de Sousa Alvares, 28 anos, de Abaeté.
Quais são suas expectativas para o Abaeté Folia 2013?
É terminantemente proibi-da a entrada de menores de 14 anos na boate e no cama-rote. Adolescentes entre 14 e 18 anos podem ter acesso à boate, desde que acompa-nhados dos pais ou respon-sáveis legais ou que tenham uma autorização autenticada em cartório. Já no camarote, a entrada de menores de 18 anos é expressamente proi-bida, devido ao livre forneci-mento de bebidas alcóolicas. E menores de 12 anos não po-
dem comprar abadás. Estas são algumas das cláusulas do Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre os or-ganizadores do Abaeté Folia, a Prefeitura Municial e o Mi-nistério Público.
O promotor de Justiça, Dr. Jorge Alexandre Rodrigues, alerta que a fiscalização será rigorosa, sobretudo com rela-ção a possíveis falsificações de documentos de identida-de pelos menores. “Quem for flagrado com documentos
falsos vai responder por um ato infracional, que é o de fal-sificação de documentos. Será instaurado um inquérito para apurar em que condições o menor obteve esse documen-to falso, se os pais tinham ciência ou permitiram, o que pode acarretar uma respon-sabilização criminal”, explica. Segundo ele, na entrada do camarote além dos seguran-ças do evento, haverá a atua-ção do Conselho Tutelar e do Comissariado de Menores.
Garantindo a segurança das crianças e adolescentes
Para muitos pais e alunos da E. E. Frederico Zacarias, a montagem do camarote representa um transtorno.
Este ano, as maiores atrações da festa se apresentarão na boate, a exemplo da dupla Fernando e Sorocaba.
Fotos de Mariana Almeida, dia 26/02/113
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O que o carnaval tem a ver com as tradicionais cavalgadas, que movi-mentam jovens, adultos e crianças durante todo o ano na região de Abaeté? “Tudo”, segundo Daniel Carvalho, um dos líderes do grupo dos Sem Rumo.
“Sempre passamos o carnaval a turma toda junta. Esse ano, já come-çamos a nos preparar um tempo antes do Abaeté Folia. Espalhamos adesi-vos da cavalgada pelos carros, fizemos bandeiras da cavalgada para usar-mos no carnaval e coloca-mos um out door de boas
vindas aos visitantes na entrada da cidade. Pode chover, pode fazer sol que a galera da Sem Rumo vai estar no Abaeté Folia agi-tando total!!!”, garante.
A turma pretende aproveitar a festa para divulgar a edição 2013 da Cavalgada, que promete ser especial, em come-moração aos 10 anos de existência.
Daniel conta que tudo começou com uma con-versa de um grupo de amigos reunidos da porta da casa de um dos inte-grantes, no ano de 2001. “No início, tivemos o apoio
Carnaval e cavalgada,duas paixões da região
dos pais para a organiza-ção da cavalgada e nossa
primeira concentração foi ao lado do Liberdade Re-
cepções com o trio elétrico do Haroldinho agitando a
galera”. A partir daí, a cavalga-
da se estendeu por mais seis anos, até 2007. “Em 2011, decidimos retomar essa cavalgada com uma turma maior. A nossa VIII cavalgada foi um suces-so, bateu todas as outras edições. Fizemos a VIIII edição em 2012, e esse ano chegou a esperada X Edição da Cavalgada Sem Rumo, nos dias 1º a 4 de maio de 2013”, divulga Daniel, convidando todos a participar.
Na foto o lado, os inte-grantes da 1ª cavalgada dos Sem Rumo, em 2001.
O carnaval 2013 vai repetir o sucesso dos anos anteriores?
SICOOB
Relatório do Conselho de AdministraçãoRelatório do Conselho de Administração
Publicação integrante do Nosso Jornal - Folha Comunitária de Abaeté, edição de 31/janeiro/13
SICOOB CREDIOESTE 2012SICOOB CREDIOESTE 2012SICOOB CREDIOESTE 2012
Credioeste
nossojornal / sicoob credioeste
Política OperacionalEm 2012, o SICOOB CREDIOESTE
completou 24 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fo-mentar o crédito para seu público-alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá, principalmente, através de empréstimos com garantia de recebíveis e crédito rural com grande ênfase em Repasses do BANCOOB, CREDIMINAS e BNDES.
A presença no segmento de pes-soas jurídicas é realizada através de Limites de Créditos, Empréstimos, Financiamentos, Conta Garantida e Descontos de Títulos.
Avaliação de ResultadosNo exercício de 2012, o SICOOB CREDIOESTE
obteve um resultado de R$ 1.895.422,92 (hum milhão, oitocentos e noventa e cinco mil, quatrocentos e vinte e dois reais e noventa e dois centavos), representando um retorno anual sobre o Patrimônio de Referência de 9,82 %.
AtivosEm dezembro de 2012, os recursos depositados na
Centralização Financeira somaram R$ 15.011.682,22. Por sua vez, a carteira de créditos representava R$ 42.965.586,00.
A carteira de crédito encontrava-se assim distribuí-da:
Carteira RuralCarteira Comercial
Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2012 o percentual de 20,06% da captação, no montante de R$ 5.532.906,60. Em 31/12/2011 esse índice era de 20,96%.
CoobrigaçõesAs coobrigações são operações de crédito con-
cedidas pelo BNDES diretamente aos associados, sendo que o Sicoob Credioeste figura como Interve-niente Garantidor Solidário. Em 31/12/2012, o valor era R$ 9.465.123,09, representando uma evolução de 16,58%.
Patrimônio de ReferênciaAo término do exercício social de 2012, o Patrimô-
nio de Referência do SICOOB CREDIOESTE é de R$ 19.298.919,00, representando uma evolução de 13,47% se comparado ao exercício anterior.
AssociadosO quadro de associados era composto por 6.789
Cooperados, havendo um acréscimo de 25,00% em
relação ao exercício anterior.
Política de CréditoA Singular utiliza-se dos serviços prestados pela
Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMI-NAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.
O SICOOB CREDIOESTE adota a política de classifica-ção de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução 2.682 do Banco Central do Brasil, havendo uma concen-tração de 93,00% nos níveis de “A a C”, na data-base de 31/12/2012.
Projeto EmpresarialO projeto empresarial para
o quadriênio 2011/2014 foi construído de forma participati-va, por meio de um trabalho de escuta às cooperativas, alinha-do ao planejamento do Sicoob
e ao novo Marco Regulatório do Cooperativismo de Crédito Nacional. Ele representa o direcionamento a ser seguido pelo nosso Sistema, representado pelas ações estratégicas e projetos a serem implementados.
Em 2012 o Sicoob Credioeste apresentou a seguinte realização:
RELATóRIO DA ADMINISTRAçãO
30%70%
R$ 14.633.884,53R$ 34.034.089,24
Os Vinte Maiores Devedores representavam, na data-base de 31/12/2012, o percentual de 26,10% da carteira, no montante de R$ 12.702.733,00. Em 31/12/2011 esse índice era de 21,07%.
CaptaçãoAs captações em 31/12/2012 eram na ordem de R$
31.546.286,00, havendo uma evolução em relação ao exercício anterior de 19,00 %.
As captações encontravam-se assim distribuídas:
Depósitos à VistaDepósitos a Prazo
R$ 10.400.795,00 R$ 21.145.491,00
33 %67 %
Heleno Gonçalves de MeloDiretor-Financeiro
Aloísio Lucas Pereira Diretor-Presidente
Luiz Carlos Morato de OliveiraDiretor-Administrativo
ProdutoEmpréstimosDepósitos à vistaDepósitos a prazoPatrimônio LíquidoAssociados AtivosPoupança Cooperada
Projetado36.039.647,00 10.898.254,00 21.227.807,00 20.328.940,00
5.847 10.500.000,00
Realizado34.136.518,00 10.504.146,00 21.145.491,00 19.610.261,00
5.758 11.403.489,00
%94,72 96,38 99,61 96,46 98,48
108,60
Evolução19,50 22,33 17,37 13,47 5,58
23,54
Governança Corporativa Com vistas a proporcionar, aos associados, meios de
definir e assegurar a execução de seus objetivos sociais, a assembléia geral funciona como o poder de maior de-cisão.
A gestão do SICOOB CREDIOESTE vem sendo alicerçada por instrumentos capazes de reforçar a cla-reza de sua administração. Além do Estatuto Social, a cooperativa conta ainda com um Regimento Interno, Regimento Eleitoral, Regimento Interno do Conselho de Administração e Regimento Interno do Conselho Fiscal. A cooperativa possui ainda um Agente de Controle In-terno e Risco, subordinado diretamente ao Conselho de Administração do SICOOB CREDIOESTE e supervisio-nado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas.
Possui também um Plano de Cargos e Salários, que contempla a remuneração adequada, a segregação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.
Essas ferramentas possibilitam que o SICOOB CRE-DIOESTE leve a seus associados e à sociedade em ge-ral a transparência na gestão e em todas as atividades desenvolvidas pela instituição.
Sistema de OuvidoriaO Sicoob Credioeste, aderiu ao Componente organi-
zacional de Ouvidoria Único mantido no Bancoob para utilização pelas cooperativas aderentes no termos da resolução 3.849/2010 do Conselho Monetário Nacional. Dentre os benefícios trazidos pelo componente único de ouvidoria do Sicoob, podemos destacar a padronização de procedimentos; ganho de escala, com rateio dos in-vestimentos de pessoal, software e hardware; foco no negócio, com a transparência de algumas atividades para o Sicoob Confederação, atualmente de responsa-bilidade da Cooperativa.
Os usuários poderão fazer suas reclamações, elo-
gios e sugestões através do telefone 0800-725-0996 ou no site www.sicoob.com.br/ouvidoria.
Sistema Crediminas Para manter-se enquadrado nos termos da Reso-
lução 3.444 do Banco Central do Brasil, e devido à tendência de crescimento das operações do Sistema, foi necessário um aporte de capital no SICOOB CEN-TRAL CREDIMINAS, cabendo ao SICOOB CREDIO-ESTE, o valor de R$ 380.458,50, que foi devidamente integralizado durante o exercício de 2012. Diante dis-so, em 31/12/2012, o valor do investimento do SICOOB CREDIOESTE no SICOOB CENTRAL CREDIMINAS atingiu o montante de R$ 2.988.290,50.
Agências Em 2012, o Sicoob Credioeste inaugurou a agência
São José na cidade de Abaeté, localizada na R. Antô-nio Machado de Andrade, 471, contando agora com 07 (sete) agências. Houve também a ampliação das dependências da agência de Cedro do Abaeté, sendo que foram obedecidas as instalações e fachadas no modelo padronizado pelo Sicoob, além de aquisições de novos equipamentos de ATM, nas agências de Bi-quinhas, São José e Cedro do Abaeté.
AgradecimentosAgradecemos aos nossos Associados pela prefe-
rência e confiança e a todos colaboradores pela de-dicação.
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nossojornal / sicoob credioeste
B A L A N Ç O P A T R I M O N I A LA T I V O
em reais31/12/2011
ATIVO CIRCULANTEDISPONIBILIDADESDisponibilidadesRELAÇÕES INTERFINANCEIRASCorrespondentes Central. Financeira - CooperatOPERAÇÕES DE CRéDITOOperações de Crédito(Prov.P/Oper. Créd. Liq. Duvid.)Outros CréditosRendas a ReceberDiversos(Prov.P/Oper. Créd. Liq. Duvid.)Outros Valores e BensOutros Valores e BensDespesas AntecipadasAtivo Realizável a Longo PrazoOperações de CréditoOperações de CréditoPERmANENTEInvestimentosOutros InvestimentosImobilizado de UsoImóveis de UsoOutras Imobilizações de Uso(Depreciações Acumuladas)IntangívelAtivos Intangíveis(Amortização Acumulada)DiferidoGastos de Organização e Expansão(Amortização Acumulada)TOTAL DO ATIVO:
45.748.505,43 792.271,69 792.271,69
15.014.294,05 2.611,83
15.011.682,22 29.001.684,23 30.187.256,33 (1.185.572,10)
925.704,92 94.101,02
842.461,40 (10.857,50)
14.550,54 0,00
14.550,54 18.480.717,44 18.480.717,44 18.480.717,44
4.200.571,52 3.090.501,19 3.090.501,19 1.059.526,38
587.970,29 1.561.256,42
(1.089.700,33)26.724,67 70.858,84
(44.134,17)23.819,28 49.477,48
(25.658,20)68.429.794,39
38.253.626,78 500.814,47 500.814,47
13.113.521,76 0,00
13.113.521,76 23.268.610,68 24.435.397,67 (1.166.786,99)
875.845,32 118.470,53 762.434,95 (5.060,16)
494.834,55 486.917,70
7.916,85 19.696.975,32 19.696.975,32 19.696.975,32 3.706.387,51 2.710.043,01 2.710.043,01
934.927,21 586.202,64
1.277.355,44 (928.630,87)
26.945,34 68.914,46
(41.969,12)34.471,95 49.477,48
(15.005,53)61.656.989,61
31/12/2012
P A S S I V O 31/12/2012
E x E R C í C I O F I N D O E m
PASSIVO CIRCULANTE
DEPóSITOSDepósitos à VistaDepósitos a PrazoRELAÇÕES INTERFINANCEIRASRepasses InterfinanceirosRELAÇÕES INTERDEPENDêNCIASRecursos em Trânsito de TerceirosOBRIgAÇÕES POR REPASSES DO PAíS - INSTITUIÇÕES OFICIAISOutras InstituiçõesOUTRAS OBRIgAÇÕESCobrança e Arrecadação de Tributos e AssemelhantesSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasPATRImôNIO LíqUIDOPATRImôNIO LíqUIDOCapital de Domiciliados no País(Capital a Realizar)Reservas de LucrosSobras ou Perdas Acumuladas
TOTAL DO PASSIVO:
49.130.875,16
31.546.286,40 10.400.795,11 21.145.491,29
14.457.586,74 14.457.586,74
45.289,14 45.289,14
289.607,63 289.607,63
2.792.105,25
10.913,53 585.298,98 216.186,20
1.979.706,54 19.298.919,23 19.298.919,23 13.608.356,92
(163.824,71)4.974.341,70
880.045,32
68.429.794,39
44.649.100,98
26.519.137,52 8.502.370,90
18.016.766,62
15.360.705,41 15.360.705,41
22.759,93 22.759,93
403.407,48 403.407,48
2.343.090,64
6.090,74 530.762,33 138.037,70
1.668.199,87 17.007.888,63 17.007.888,63 12.190.811,21
(61.879,41)4.256.910,70
622.046,13
61.656.989,61
31/12/2011
em reais
DescriçãoExERCíCIO F I N D O E m
DEmONSTRAÇÃO DAS mUTAÇÕES DO PATRImôNIO LIqUIDO Em 31 DE DEzEmBRO DE 2012
Cap. Subscrito
Reservas de sobrasLegal
Em REAIS
TotaisEVENTOSCapital
Realizado
2012 2011
DEmONSTRAÇÃO DE SOBRAS E PERDAS DO EXERCÍCIO
10. Receitas da intermediação financeiraOperações de crédito (711)15. Despesas da intermediação financeiraOperações captação no mercado (812)Operações de emprést./repasse (814)Prov. P/ Créd. Liquid. Duvidosa (820)20. Result. Bruto interm. Financ.(10-15)50. Outras receitas/despesas operac.Receitas prestação de serviços (721)Rendas de Tarifas Bancárias (722)Despesas de Pessoal (822)Outras desp. administrativas (824)Despesas tributárias (826)Outras receitas operacionais (725)Outras despesas operacionais (832)60. Resultado operacional (20 + 50)65. Result. não operacional (828 e 830)75. Result.antes trib.lucro e part (60+65)80. Imp.de renda e contr.soc. (890 e 891)81. Sobras antes das destinações82. Transf. p/ Fates result. atos não coop.84. Sobras antes das destinações85. Transf. estatutária p/ Fates (10%)86. Transf. estat. p/ fundo de reserva (40%)90. Sobras ou perdas líquidas (75-80-85)
Saldos em 31/12/11 mOVImENTAÇÕES DE CAPITAL: Com Sobras e Reservas Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Sobras ou Perdas Líquidas DESTINAÇÃO DAS SOBRAS OU PERDAS: . Fundo de Reserva . F A T E S Saldos em 30/06/2012 mOVImENTAÇÕES DE CAPITAL: Com Sobras e Reservas Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Capital a Pagar Sobras ou Perdas Líquidas FATES (resultado atos não cooperativos) DESTINAÇÃO DAS SOBRASOU PERDAS: . Fundo de Reserva . FATES (resultado atos cooperativos) Saldos em 31/12/12mutações no Período
1º Semestre 2012
3.885.477,25 3.885.477,25
(1.600.029,22)(872.812,09)(444.117,29)(283.099,84)2.285.448,03
(1.384.536,01)353.620,50 401.438,57
(1.735.128,13)(1.002.584,24)
(34.886,62)718.591,15 (85.587,24)900.912,02
1.128,50 902.040,52 (26.413,80)875.626,72
0,00875.626,72
0,00
0,00875.626,72
8.024.100,21 8.024.100,21
(2.798.725,26)(1.585.902,81)
(845.495,52)(367.326,93)5.225.374,95
(3.267.104,59)734.881,89 908.256,31
(3.825.240,24)(2.114.681,97)
(81.550,29)1.289.206,47 (177.976,76)1.958.270,36
2.075,91 1.960.346,27
(64.923,34)1.895.422,93
(135.332,30)1.760.090,63 (176.009,06)
(704.036,25)880.045,32
7.229.694,447.229.694,44
(3.172.547,07)(1.821.326,29)
(727.090,03)(624.130,75)4.057.147,37
(2.724.744,07)530.431,15640.653,67
(3.137.409,86)(1.928.110,44)
(80.312,86)1.502.440,95(252.436,68)1.332.403,30
(10.229,85)1.322.173,45
(25.836,30)1.296.337,15
(52.244,88)
1.244.092,27 (124.409,23)
(497.636,91)622.046,13
12.128.931,80
622.046,13
1.149.210,23 (558.504,76)
- - -
13.341.683,40
575.634,81
(472.786,00)
13.444.532,21 1.315.600,41
4.256.910,70
- - -
4.256.910,70
13.394,75
704.036,25
4.974.341,70 717.431,00
622.046,13
(622.046,13)
875.626,72 - - -
875.626,72
1.019.796,21
(135.332,30)
(704.036,25)
(176.009,06)
880.045,32 257.999,19
17.007.888,63
- -
1.149.210,23 (558.504,76)
875.626,72
- - -
18.474.220,82
- 1.019.796,21
575.634,81 (472.786,00)
13.394,75 -
(135.332,30)
- -
(176.009,06) 19.298.919,23 2.291.030,60
Sobras ou perdas
acumuladas
7
PREzADOS ASSOCIADOS. Submetemos à apreciação dos senhores e ao público em geral as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findo em 31/12/2012:
nossojornal / sicoob credioeste
DESCRIÇÃO
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO
Exercício findo em:
Exercíciofindo em:
Atividades OperacionaisSobras/Perdas do Exercício ..........................Constituição do FATES .....Constituição do Fundo de Reserva .......................Depreciações e Amortizações ...................(Aumento) redução em ativos operacionaisAplicações Interfinanceirasde Liquidez .......................Títulos e Valores Mobiliários Relações Interdependências Operações de Crédito .......Outros Créditos .................Outros Valores e Bens ......
Aumento (redução) em passivos operacionaisDepósitos à Vista ..............Depósitos sob Aviso .........Depósitos a Prazo ............Outros Depósitos ..............Relações Interfinanceiras .Relações Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Outras Obrigações ...........
Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais ...................
Atividades de InvestimentosAplicação no Investimento Aplicação no Imobilizações de Uso .......Aplicação no Intangível ....Inversões em Imobilizado de Uso ..............................Inversões em Investimentos
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos
Atividades de FinanciamentosRecursos PrópriosAumento por novos aportes de Capital .............Devolução de Capital à Cooperados ......................Fundo de Reserva ............Recursos Terceiros ........Relações Interfinanceiras .Obrigações por Empréstimos e Repasses .
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos
Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades .............Modificações em Disponibilidades LíquidaNo Ínicio do Período .........No Fim do Período ............Variação Líquida das Disponibilidades ............
1.296.337,15 (236.654,11)
144.018,57
3.780.744,39
(11.353.055,34)(692,75)7.083,15
(808.851,32)
661.692,36
5.591.012,21
3.180,31
(455.742,72)
(2.667.265,25)
(330.839,38)(177.566,85)
39.342,00
(469.064,23)
2.633.422,62
(839.025,00)
(96.592,52)
1.697.805,10
(142.187,23)
643.001,70 500.814,47
(142.187,23)
1.895.422,93 (311.341,36)
173.887,18
(1.900.772,29)
(4.516.815,67)(49.859,60)480.284,01
1.898.424,21
3.128.724,67
(903.118,67)
22.529,21
449.014,61
(1.529.043,70)
(380.458,18)
(285.668,63)(1.944,38)
(668.071,19)
1.724.845,04
(1.031.290,76)13.394,75
(113.799,85)
593.149,18
291.457,22
500.814,47 792.271,69
291.457,22
31/12/2012 31/12/2011
8
Depósitos TotaisOperações de Crédito Disponibilidades Associados AtivosReceitas Totais – 2012Despesas Totais – 2012Patrimônio Líquido
40.000.000,0049.546.711,8118.784.763,37
6.03210.729.764,747.582.057,94
17.647.563,44
Projetado30.976.313,1346.413.029,4115.349.880,98
5.6739.134.392,587.044.472,04
19.426.227,15
Realizado77,44 93,6881,7194,0585,1392,91
110,08
%
1. Contexto operacionalA Cooperativa de Crédito
de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - SI-COOB CREDIOESTE, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não ban-cária, fundada em 09/05/1988, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERA-ÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e cen-trais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamenta-dos pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Ban-cárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Po-lítica Nacional do Cooperati-vismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conse-lho Monetário Nacional, que dispões sobre a constituição e funcionamento de coopera-tivas de crédito.
O SICOOB CREDIOESTE possui, além da Agência Ma-triz, 06 (seis) Postos de Aten-dimento (PAs) nas seguintes localidades: Abaeté (São Pe-dro e São José), Biquinhas, Cedro do Abaeté, Paineiras e Quartel Geral.
A Cooperativa tem por objeto social, além de outras operações que venham a ser permitidas às sociedades coo-perativas de crédito:
I. o desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, pra-ticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito;
II. prover, através da mutu-alidade, prestação de serviços financeiros a seus associados em suas atividades específi-cas, buscando apoiar e apri-morar a produção, a produti-vidade e a qualidade de vida, bem como a comercialização e industrialização dos bens produzidos; e
III. a formação educa-cional de seus associados, no sentido de fomentar o coope-rativismo.
No desenvolvimento do objeto social, a Cooperativa deverá adotar programas de uso adequado do crédito, de poupança e de formação educacional dos associados, tendo como base os princípios cooperativistas.
Em todos os aspectos das atividades executadas na Cooperativa devem ser rigoro-samente observados os prin-cípios da neutralidade politica e da indiscriminação religiosa, racial e social.
Em 11 de maio de 2005 ocorreu a transformação do SICOOB CREDIOESTE para entidade de "Livre Admissão de Associados"; aprovada jun-to ao Banco Central do Brasil - BACEN em 18/08/2005.
2. Resumo Da Descrição Da Estrutura De Gerenciamen-to De Riscos – Ano 2011/2012
O SICOOB CREDIOESTE aborda o de todos os riscos inerentes às suas atividades de modo integrado, apoiado na sua estrutura de Controles Internos e Compliance. Essa visão multidisciplinar propor-ciona o aprimoramento dos modelos de gestão de riscos e evita a existência de lacunas que comprometam sua correta identificação e mensuração.
2.1. Risco Operacional 2.1.1 O gerenciamento do
risco operacional da Coopera-tiva de Crédito de Livre Admis-são do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste ob-jetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006.
2.1.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confe-deração), a qual encontra-se evidenciada em relatório dis-ponível no sítio www.sicoob.com.br.
2.1.3 O processo de ge-renciamento do risco opera-cional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Con-formidade (LVC), baseadas na metodologia Controll Self As-sessment (CSA), processo por meio do qual, sob a responsa-bilidade da Diretoria Executiva e a coordenação do Agente de Controles Internos e Ris-cos (ACIR), são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada.
2.1.4 Para as situações de risco identificadas são estabe-lecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Execu-tiva, que são registrados em sistema próprio para acom-panhamento, pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR).
2.1.5 Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema infor-matizado, para acompanha-
mento pelo Agente de Contro-les Internos e Riscos (ACIR).
2.1.6 Não obstante a cen-tralização do gerenciamento do risco operacional, a Coo-perativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credio-este possui estrutura compa-tível com a natureza das ope-rações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco opera-cional.
2.1.7 O Conselho de Ad-ministração do Sicoob Cre-dioeste é responsável pelas informações divulgadas neste relatório.
2.2. Risco de Mercado 2.2.1 O gerenciamento
do risco de mercado da Co-operativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credio-este objetiva garantir a ade-rência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007.
2.2.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Si-coob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório dis-ponível no sítio www.sicoob.com.br.
2.2.3 No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da car-teira em trading e banking, de mensuração do risco de mer-cado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estres-se e de aderência do modelo de mensuração de risco (ba-cktesting do VaR).
2.2.4 Não obstante a cen-tralização do gerenciamento do risco de mercado, a Coo-perativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credio-este possui estrutura compa-tível com a natureza das ope-rações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mer-cado da entidade.
2.3. Risco de Crédito 2.3.1 O gerenciamento de
risco de crédito da Cooperati-va de Crédito de Livre Admis-são do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste ob-jetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negó-cios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.
2.3.2 Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, cen-tralizada no Banco Cooperati-vo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
2.3.3 Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de ope-rações, de criação e de ma-nutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das coo-perativas.
2.3.4 Não obstante a cen-tralização do gerenciamento de risco de crédito, a Coopera-tiva de Crédito de Livre Admis-são do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste pos-sui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produ-tos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
3. Acompanhamento do Plano de Negócios e Estu-do de Viabilidade Econômica
Por ocasião da incorpo-ração da CREDICIM pelo SI-COOB CREDIOESTE, ocorri-da em novembro de 2009, foi estruturado um Plano de Ne-gócios visando a viabilidade econômica da nova sociedade em atendimento à Resolução 3859/10 do BACEN.
Neste sentido, apresenta-se abaixo quadro comparati-vo evidenciando as rubricas principais e os respectivos números projetados e realiza-dos no prazo estipulado para outubro/2012. Conforme se percebe, o SICOOB CREDIO-ESTE desenvolveu um tra-balho vigoroso no sentido de cumprir com o referido Plano e de acordo com o painel de monitoramento do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011
Produto
nossojornal / sicoob credioeste 9
4. Apresentação das de-monstrações contábeis
As demonstrações contá-beis são de responsabilidades da Administração da Coope-rativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contá-beis adotadas no Brasil, con-sideradas as alterações exigi-das pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Cen-tral do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Institui-ções do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Conside-ram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pro-nunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pro-nunciamentos Contábeis – CPC, tendo sido aprovadas pela administração em 25 de janeiro de 2013.
Em aderência ao pro-cesso de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Nor-mas e suas Interpretações fo-ram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplica-das às instituições financeiras quando aprovadas pelo Ban-co Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: Resolução 3.566/2008 - Re-dução ao Valor Recuperável do Ativo (CPC 01), Resolu-ção 3.604/2008 - Fluxo de Caixa (CPC 03), Resolução 3.750/2010 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Resolução 4.007/2011 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23) e Resolu-ção 3.823/2009 – Provisões, Passivos Contingentes e Ati-vos Contingentes (CPC 25).
5. Resumo das principais práticas contábeis
a)Apuração do resultadoOs ingressos e dispên-
dios são registrados de acor-do com o regime de com-petência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dis-pêndios correspondentes ao período futuro são apresen-tados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são conta-bilizados pelo critério "pro-ra-ta temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a tí-tulos descontados, que são calculadas com base no mé-todo linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do
balanço.As receitas e despesas
são reconhecidas na demons-tração de sobras em con-formidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são re-conhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dis-pêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacio-nais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato coo-perativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.
b) Estimativas contábeisNa elaboração das de-
monstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, por-tanto, estimativas referentes à provisão para créditos de li-quidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em rela-ção às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as esti-mativas e premissas, no míni-mo, semestralmente.
O Comitê de Pronuncia-mento Contábil (CPC), criado pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.055/2005, emitiu, até o término deste exercício, 43 pronunciamentos. Entre-tanto, o Conselho Monetário Nacional elaborou normati-vos direcionados para cinco destes pronunciamentos: a Resolução 3.566/2008 - Re-dução ao Valor Recuperável do Ativo (CPC 01), Resolu-ção 3.604/2008 - Fluxo de Caixa (CPC 03), Resolução 3.750/2010 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Resolução 4.007/2011 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23) e Resolu-ção 3.823/2009 – Provisões, Passivos Contingentes e Ati-vos Contingentes (CPC 25).
c) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações in-terfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou infe-rior a 90 dias.
O caixa e equivalente de caixa compreendem:
d) Operações de créditoAs operações de crédito
com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
e) Provisão para opera-ções de crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Admi-nistração para cobrir eventu-ais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experi-ência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da con-juntura econômica.
A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das ope-rações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (rico mínimo) a H (risco má-ximo).
f) Depósitos em garantiaExistem situações em que
a cooperativa questiona a le-gitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os va-lores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.
g) InvestimentosRepresentados substan-
cialmente por quotas do SI-COOB CENTRAL CREDIMI-NAS e Banco Cooperativo do Brasil, avaliadas pelo método de custo de aquisição.
h) ImobilizadoEquipamentos de proces-
samento de dados, móveis, utensílios e outros equipa-mentos, instalações, veícu-
ContasCaixa e depósitos bancáriosRelações interfinanceiras – centralização financeiraTotal
31/12/2012792.271.69
15.011.682,2215.803.953,91
31/12/2011500.814,47
13.113.521,7613.614.336,23
los, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus va-lores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
i) Diferido - O ativo diferido foi constituído pelas benfeito-rias realizadas nas proprieda-des de terceiros, e pelos sof-twares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo mé-todo linear no período de 10 anos.
Conforme determina-do pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser regis-trados no ativo diferido, ex-clusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.
j) Intangível - Correspon-dem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à ma-nutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalida-de. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geral-mente amortizados de forma linear no decorrer de um pe-ríodo estimado de benefício econômico. Os ativos intangí-veis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.
k) Ativos contingentesNão são reconhecidos
contabilmente, exceto quan-do a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, ca-
racterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilida-de de êxito provável, quando aplicável, são apenas divul-gados em notas explicativas às demonstrações contábeis.
l) Obrigações por em-préstimos e repasses - As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos cus-tos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros propor-cionais ao período incorrido ("pro rata temporis").
m) Demais ativos e pas-sivos - São registrados pelo regime de competência, apre-sentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendi-mentos e as variações mone-tárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos va-lores conhecidos ou calcu-láveis, acrescidos, quando aplicável, dos corresponden-tes encargos e das variações monetárias incorridos.
n) ProvisõesSão reconhecidas quando
a cooperativa tem uma obriga-ção presente legal ou implíci-ta como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As pro-visões são registradas tendo como base as melhores esti-mativas do risco envolvido.
o) Passivos contingentesSão reconhecidos conta-
bilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou adminis-trativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes en-volvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulga-das em nota explicativa às
demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.
p) Obrigações legais São aquelas que decor-
rem de um contrato por meio de termos explícitos ou implí-citos, de uma lei ou outro ins-trumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.
q) Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em opera-ções consideradas como atos não-cooperativos. O resul-tado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.
r) Segregação em circu-lante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos infe-riores a 360 dias estão clas-sificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
s) Valor recuperável de ativos – impairment
A redução do valor recu-perável dos ativos não finan-ceiros (impairment) é reco-nhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valo-res e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “im-pairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de de-zembro de 2012 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.
6. Relações interfinanceiras - Referem-se à centralização fi-nanceira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depo-sitadas junto ao SICOOB CEN-TRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 37, da Re-solução CMN nº 3.859/10.
7. Operações de créditoa) Composição por tipo de
operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:
Nível / Percentual de Risco / Situação
Financia-mentos R$
Empréstimos e Tít. Desc.*-R$
Financ. Rurais R$
Total em 31/12/2012
Provisões 31/12/2012
Total em 31/12/2011
Provisões 31/12/2011
-64.614,91
256.705,48 1.539,05
85.249,63 7.065,34
89.566,02 2.758,18
288.538,24 6.034,52
24.191,41 3.469,15
18.406,98 5.500,57
11.463,54 306.744,12 838.736,21333.110,93
1.171.847,14--
-12.922.981,51 25.670.548,15
153.904,60 2.841.654,37
235.511,47 895.660,18 27.581,81
961.794,14 20.115,08 48.382,82 6.938,30
26.295,69 7.857,96
11.463,54 306.744,12
43.378.780,40758.653,34
44.137.433,74(1.171.850,70)42.965.683,04
-65.425,52
278.845,92502,78
120.444,227.417,62
187.689,575.132,48
130.689,04265.615,13
5.413,803.671,609.293,21
-28.898,6887.215,98
826.699,96369.555,59
1.196.255,55--
-13.085.104,0927.884.591,93
50.277,924.014.807,34
247.253,941.876.895,69
51.324,79435.630,13885.383,9710.827,607.343,19
13.276,02-
28.898,6887.215,98
47.350.031,481.328.799,79
48.678.831,27(1.196.429,60)47.482.401,67
-8.147.777,126.023.615,27
0,00445.143,83
0,000,00
17.348,31--------
14.616.536,2217.348,31
14.633.884,53(116.064,16)
14.517.820,37
-1.316.254,663.778.018,89
3.858,68157.170,76
6.846,2912.164,90
---------
5.263.609,2110.704,97
5.274.314,18(50.537,07)
5.223.777,11
-3.621.072,31
18.082.957,7746.419,24
3.412.492,75240.407,65
1.864.730,7933.976,48
435.630,13885.383,9710.827,607.343,19
13.276,020,00
28.898,6887.215,98
27.469.886,051.300.746,51
28.770.632,56(1.029.828,31)27.740.804,25
NormalNormalNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidas
0,5%1%1%3%3%
10%10%30%30%50%50%70%70%
100%100%
AAABBCCDDEEFFGGHHTotal NormalTotal VencidoTotal GeralProvisõesTotal Líquido
* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas
Notas Explicativas às Demonstações Contábeis p/ exercícios findos em 31 dez. 2012 e 2011 (continuação)
nossojornal / sicoob credioeste10
Notas Explicativas às Demonstações Contábeis p/ exercícios findos em 31 dez. 2012 e 2011 (continuação) b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):
DescriçãoEmpréstimosTítulos DescontadosFinanciamentosFinanc. RuraisTotal
Até 905.253.121,232.471.437,77
646.500,001.376.355,389.747.414,38
De 91 a 3607.821.537,84
317.521,031.928.863.688.899.420,69
18.967.343,24
Acima de 36011.733.983,44
0,002.388.625,544.358.108,46
18.480.717,44
Total24.808.642,51
2.788.958,804.963.989,22
14.633.884,5347.195.475,06
Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.
DescriçãoSaldo InicialConstituições/Reversões no períodoTransferência/Reversões p/ Prejuízo no períodoTotal
31/12/20121.171.847,15
368.910,00
(344.327,55) 1.196.429,60
31/12/2011633.877,03
630.743,51
(92.773,39)1.171.847,15
d) Concentração dos Principais Devedores:Descrição
Maior Devedor20 Maiores Devedores
31/12/2012
977.622,72
11.502.466,50
% Cart. Total
2,02%
23,81%
31/12/2011
931.558,20
9.296.964,98
% Cart. Total
2,11%
21,07%
e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Re-cuperados:DescriçãoSaldo inicialValor das operações transferidas no períodoValor das operações recuperadas no períodoTotal
31/12/2012321.118,99
431.154,15
(113.219,64)639.053,50
31/12/2011306.258,60
92.773,39
(77.913,00)321.118,99
8. Outros créditos - Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domici-liadas no país, conforme demonstrado
DescriçãoRendas a Receber (a)Devedores por Depósito e Garantia (b)Títulos e Créditos a Receber (c)Devedores DiversosAdiantamentosImpostos e Contribuições a CompensarProvisão para Outros CréditosTotal
31/12/201294.101,02
807.722,37
21.134,124.019,023.827,83
5.758,06(10.857,50)
925.704,92
31/12/2011118.470,53
727.661,69
11.597,2315.632,91
7.543,12
-(5.060,16)
875.845,32
(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CEN-TRAL CREDIMINAS (R$ 76.019,03).
(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registra-dos depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 109.025,83),PIS sobre folha de salários (R$ 100.229,62), CO-FINS sobre Atos Cooperativos (R$ 569.966,20) e INSS patronal sobre cédulas de presença dos Conselheiros (R$ 30.145,53);
(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$10.276,62)e Títulos e Créditos a Receber referentes a cessão de crédito de cartão de crédito (R$ 10.857,50).
9. InvestimentosO saldo é representado por aportes de capital e o recebi-
mento de distribuição de sobras efetuadas pelo SICOOB CEN-TRAL CREDIMINAS e aquisição de ações do BANCOOB e ou-tros investimentos, conforme demonstrado:
DescriçãoCooperativa Central de Cré-dito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINASBanco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOBTOTAL
31/12/2012
2.988.290,50
102.210,693.090.501,19
31/12/2011
2.607.832,32
102.210,692.710.043,01
10. Imobilizado de usoDemonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação
acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estima-do conforme abaixo:
Descrição
TerrenosEdificaçõesInstalaçõesMóveis e EquipamentosSistemas de ComunicaçãoSistema de Processamento de DadosSistema de SegurançaSistema de transporteTOTALDepreciação acumuladaTOTAL
Taxa de Depreciação
-4 %10 %10 %10 %
20 %
10 %
20 %
31/12/2012
68.527,67519.442,62153.961,74494.199,7723.149,14
783.407,50
67.352,26
39.186,012.149.226,71
(1.089.700,33)1.059.526,38
31/12/2011
68.527,67517.674,97103.788,58420.329,8418.897,94
646.604,79
48.548,28
39.186,011.863.558,08
(928.630,87)934.927,21
11. DiferidoNesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas
propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, regis-trados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente
Descrição
Benfeitorias Instalação e Adaptação dedependênciasTOTALAmortização acumuladaTOTAL
Taxa de Amortização
10%
10%
31/12/2012
17.211,58
32.265,9049.477,48
(25.658,20)23.819,28
31/12/2011
17.211,58
32.265,9049.477,48
(15.005,53)34.471,95
12. IntangívelNesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto
os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.
Descrição
Outros Ativos IntangíveisTOTALAmortização acumuladaTOTAL
Taxa de Amortização
20%
31/12/2012
70.858,8470.858,84
(44.134,17)26.724,67
31/12/2011
68.914,46
68.914,46
(41.969,12)26.945,34
13. DepósitosOs depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a
prazo recebem encargos financeiros contratados.DescriçãoDepósito à VistaDepósito Sob AvisoDepósito a Prazo
31/12/201210.400.795,11
130.800,2821.014.691,01
31/12/20118.502.370,90
125.287,0517.891.479,57
Os depósitos, até o limite de R$60.000,00 (Sessenta mil re-ais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperati-vas do Sistema SICOOB regido por regulamento próprio.
14.Relações interfinanceiras / Obrigações por emprés-timos e repasses
São demonstradas pelo valor principal acrescido de encar-gos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diver-sas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.
InstituiçõesBANCOOB
BDMG –CredpopTotal
Taxa1% a.a. a
10,5% a.a. + TR1,5% a.a. + TJLP
-
Venc.
15/08/18
15/10/15-
31/12/2012
14.457.586,74
289.607,6314.747.194,37
31/12/2011
15.360.705,41
403.407,4815.764.112,89
15. Obrigações sociais e estatutáriasDescriçãoFATES - Fundo de Assis-tência Técnica, Educacio-nal e Social – Atos com não AssociadosFATES - Fundo de Assis-tência Técnica, Educacio-nal e SocialCotas de capital a pagarTotal
31/12/2012
388.952,91
176.046,55
20.299,52585.298.98
31/12/2011
370.675,91
124.409,23
35.677,19530.762,33
O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sis-tema Financeiro Nacional – COSIF.
16.Outras obrigações - Diversas
DescriçãoCheques administrativos (a)Despesas de Pessoal Outras DespesasAdministrativas (b)Credores Diversos – PaísCheques Descontados (c)Total
31/12/2012466.150,07303.415,75
22.874,6450.863,8648.791,41
892.095,73
31/12/2011262.293,14277.791,60
30.054,8470.301,8532.269,70
672.711,13
(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2012.
(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás (R$ 4.043,05), processamento de dados (R$ 12.557,37), Manutenção e Conservação de bens (R$ 743,30), seguro (R$ 1.350,00)
(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2012.
17. Outras obrigações - Diversas - Provisões para riscos tributários e trabalhistas
Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:
Descrição
PISCOFINSOutras contingên-cias (a)Total
Provisão p/contingên-
cias209.255,45569.966,20
197.059,26976.280,91
Depósitos judiciais
207.610,64569.966,20
30.145,53807.722,37
12/2012 12/2011Provisão p/ contingên-
cias176.325,40525.662,40
189.870,09891.857,89
Depósitos judiciais
174.196,99525.662,40
27.802,30727.661,69
PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, re-gistrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equiva-lentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.
18.Instrumentos financeirosO SICOOB CREDIOESTE opera com diversos instrumentos
financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações in-terfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repas-ses.
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão regis-trados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.
19.Patrimônio líquidoa) Capital SocialO capital social é representado por cotas-partes no valor
nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.
b) Reserva LegalRepresentada pelas destinações estatutárias das sobras,
no percentual de 40%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.
c) Sobras AcumuladasAs sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatu-
to Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deli-
c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros créditos com carac-terísticas de concessão de crédito:
nossojornal / sicoob credioeste 11Notas Explicativas às Demonstações Contábeis ... (continuação)
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos membros dosConselho de Administração e Fiscal daCooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Mi-
nas Gerais Ltda. - SICOOB CREDIOESTE - Abaeté - MG
Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperati-va de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CREDIOESTE, que compreendem o balan-ço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstra-ções financeiras
A administração da Cooperativa é responsável pela ela-boração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião
sobre essas demonstrações financeiras com base em nos-sa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasilei-ras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras es-tão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos sele-cionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção re-levante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações fi-nanceiras da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, tam-bém, a avaliação da adequação das práticas contábeis utili-zadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficien-te e apropriada para fundamentar nossa opinião.
OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima
referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CREDIOESTE, em 31 de dezembro de 2012, o de-sempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Belo Horizonte, 25 de janeiro de 2013.
Cooperaudi Auditores Independentes - CRCMG 6.906Sérgio Benvindo Braga - CRCMG n° 49.079
PARECER DO CONSELHO FISCALO Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de livre Ad-
missão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIO-ESTE, reunido em 25/01/2013, em cumprimento do art. 86 alínea “VIII”, do Estatuto Social, declara para os devidos fins legais e estatutários, que procedeu a minucioso exame em todos os documentos e peças contábeis, que compreendem o Balanço Geral, relativo ao exercício findo em 31 de dezem-bro de 2012, tendo encontrado tudo na mais perfeita ordem.
Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras repre-sentam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédi-to de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. - SI-COOB CREDIOESTE, em 31 de dezembro de 2012.
Assim, somos unânimes e favoráveis à aprovação, das contas apresentadas pela Diretoria Executiva, relativas ao exercício de 2012.
Abaeté, 25 de janeiro de 2013.
CONSELHEIROS FISCAIS EFETIVOSPedro Cordeiro de Menezes
Coordenador do Conselho FiscalHaroldo Araújo da Silva
Conselheiro Fiscal EfetivoElismar Maria Noronha
Secretária do Conselho Fiscal
beração da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.
Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 31 de março de 2012, os cooperados deliberaram pela destinação das so-bras do exercício findo em 2011 pela incorporação ao Capital Social, proporcionalmente às operações ativas e passivas de cada associado.
d) Destinações estatutárias e legaisDe acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº
5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte des-tinação:
DescriçãoSobras /lucro líq. do exercícioLucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apro-priado ao FATESSobras líquidas, base de cálculo das destinaçõesDestinações estatutáriasReserva legal - 40%Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10%Sobras à disposição da Assembléia Geral
20121.895.422,93
(135.332,30)
1.760.090,63
(704.036,25)
(176.009,06)
880.045,32
20111.296.337,15
(52.244,88)
1.244.092,27
(497.636,91)
(124.409,23)
622.046,13
A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades;
O Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social (FA-TES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e colaboradores da cooperativa; e
Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.
20. Partes RelacionadasAs partes relacionadas existentes são as pessoas físicas
que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da
Montante das Operações Ativas
R$ 196.606,48Montante das
Operações PassivasR$ 24.425,90
% em relação à carteira total
0,41 %
% em relação à carteira total
0,12 % Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2012:OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO EM 31/12/12
Natureza da Operação de Crédito
Cheque EspecialConta GarantidaTitulo DescontadoCrédito RuralEmpréstimo
Valor da Operação de Crédito – R$
8.446,48-
59.844,43-
126.709,88
PCLD – R$ (Provisão p Crédito de Liquidação Duvidosa)
% da Operação de Crédito
em relação à Carteira Total
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de cheque especial, conta garantida, crédito rural, em-préstimos e títulos descontados.
Cheque EspecialLimite até R$ 100.232,03 (Cem mil duzentos e trinta dois reais e três centavos)Aplicação Financeira Limite até R$ 605.884,73(Seiscentos e cinco mil oitocentos oitenta quatro reais setenta três centavos)Titulo DescontadoLimite até R$ 710.312,06 (Setecentos e dez mil trezentos e doze reais e seis centavos)Credito RuralLimite até R$ 234.900,00(Duzentos e trinta e quatro mil e novecentos reais)EmpréstimosLimite até R$ 967.422,80(Novecentos e sessenta e sete mil quatrocentos e vinte dois reais oitenta centavos)
família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades
operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabeleci-das em regulamentação específica.
As operações com tais partes relacionadas não são re-levantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das li-mitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.
As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciá-ria.
Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2012:
5,73% a 6,68% a.m.
10,29% a.a
1,35% a 2,49% a.m.
0,99% a 2,54% a.m.
0,969% a 2,99% a.m.
5,73% a 6,68% a.m.
10,29% a.a.
1,35% a 2,49% a.m.
0,99% a 2,54% a.m.
0,969% a 2,99% a.m.
NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS Taxas aplicadas em relação às partes
relacionadas
Taxa aprovada pelo Conselho de Administração/
Diretoria-Executiva
No exercício de 2012, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma:
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS EXERCÍCIO DE 2012 (R$)Honorários R$ 582.356,00
21. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais LtdaO SICOOB CREDIOESTE, em conjunto com outras coo-
perativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as au-toridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.
O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assis-tenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independen-te, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.
Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das ativi-dades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo
de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.
O SICOOB CREDIOESTE responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do ca-pital que subscrever proporcionalmente à sua participação nes-sas operações.
22. Coobrigações e riscos em garantias prestadasEm 31 de dezembro de 2012, a cooperativa é responsável
por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 9.465.123,09 (31/12/2011 - R$ 8.119.298,50), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus as-sociados com instituições financeiras oficiais.
23. Índice de BasiléiaO Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-
se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 11.238.526,06 em 31 de Dezembro de 2012.
Abaeté-MG, 31 de dezembro de 2012.
Aloisio Lucas Pereira - Diretor Presidente Heleno Gonçalves de Melo - Diretor FinanceiroLuiz Carlos Morato de Oliveira - Diretor Administrativo Emídio Francisco Neto - Contador – CRC/MG 048.458/0-4
68,16-
598,44-
3.808,48
1,10%-
2,15%-
0,49%
(em milhares de R$)
34.137
14.129 15.53923.471
28.566
DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11
EMPRÉSTIMOS RPL
CRESCIMENTO DE 142% EM 4 ANOS
CRESCIMENTO MÉDIO DE 36% AO ANO
(em milhares de R$)
24.080
DEZ/12
10.546 10.744
15.588
23.690
DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11
REPASSES
CRESCIMENTO MÉDIO DE 32% AO ANOCRESCIMENTO DE 128% EM 4 ANOS
(em milhares de R$)
CRESCIMENTO MÉDIO DE 32% AO ANOCRESCIMENTO DE 128% EM 4 ANOS
31.650
DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11
13.901 15.867
26.891 26.597
DEPÓSITOS TOTAIS
(em milhares de R$)
CRESCIMENTO MÉDIO DE 39% AO ANOCRESCIMENTO DE 156% EM 4 ANOS
DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11
11.403
4.4425.753
7.8419.230
POUPANÇA
(em milhares de R$)
CRESCIMENTO MÉDIO DE 27% AO ANOCRESCIMENTO DE 109% EM 4 ANOS
DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11
19.610
9.34012.067 14.132
17.132
PL
CRESCIMENTO MÉDIO DE 17% AO ANOCRESCIMENTO DE 67% EM 4 ANOS
DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11
5.758
3.4424.354
4.985 5.418
ASSOCIADOS ATIVOS(quantidade)
(em milhares de R$)
CRESCIMENTO MÉDIO DE 18% AO ANOCRESCIMENTO DE 70% EM 4 ANOS
DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11
1.895
1.117
8031.033
1.296
RESULTADOS - SOBRAS
GRÁFICOSGRÁFICOS
13nossojornal / edição especial
Para o economista Ri-
cardo Amorim, o regime
de taxas de câmbio flutu-
antes, em 2001, foi o pri-
meiro passo do governo
brasileiro em direção ao
ambiente propício para a
redução das taxas de ju-
ros, que já se aproximam
de patamares de países
de primeiro mundo. For-
mado pela Universidade
de São Paulo (USP), com
pós-graduação em Ad-
ministração e Finanças
Internacionais, na Escola
Superior de Economia e
Negócios (Essec) de Pa-
ris, Amorim já trabalhou
como estrategista de
investimentos no Brasil,
nos Estados Unidos e na
França.
Além de ministrar
palestras no Brasil e no
mundo sobre as pers-
pectivas econômicas e
oportunidades de negó-
cios em diversos setores,
ele participa, desde 2003,
como um dos debate-
dores do programa Ma-
nhattan Connection, do
canal Globo News, além
de ser colunista da revis-
ta IstoÉ. Ricardo Amorim
é um dos mais brilhantes
economistas da atualida-
de. Na entrevista a seguir,
faz uma análise abran-
gente da movimentação
do mercado financeiro
para se adequar à nova
realidade econômica
brasileira e do papel das
cooperativas de crédito
nesse contexto.
Há sinais de que os
juros podem atingir pata-
mares de primeiro mun-
do. Estamos realmente
iniciando um novo Brasil?
O processo gradu-
al de convergência do
nível das taxas de juros
no país para patamares
mais próximos dos prati-
cados no resto do mundo
começou em 2001, com a
adoção do regime de ta-
xas de câmbio flutuantes.
De lá para cá, os juros
vêm caindo, apesar de
interrupções temporárias
de ciclos curtos de eleva-
ções.
Com a entrada da
China na Organização
Mundial do Comércio
(OMC), em Dezembro
de 2001, a queda vem
ocorrendo também na
maioria dos países. Uma
maior participação do gi-
gante asiático na Econo-
mia Internacional ajudou
a acomodar custos de
produção globais e, por
consequência, permitiu
a redução do preço de
vários produtos industria-
lizados. Isso provocou a
queda da inflação e dos
juros no Brasil e no res-
tante do mundo. A recen-
te mudança na regra da
poupança também con-
tribui para o ambiente de
redução dos juros.
As recentes crises in-
fluenciaram essa retração
dos juros?
A crise financeira glo-
bal de 2008, que lançou
as economias desenvol-
vidas em recessão, for-
çou muitos países ricos
a reduzirem suas taxas
de juros para patamares
muito próximos de zero, o
que colaborou para uma
queda maior de juros no
restante do mundo. Por-
tanto, não são os juros no
Brasil que estão gradual-
mente convergidos para
padrões globais, mas
estes que são cada vez
mais baixos.
Nesse cenário, quais
são as principais transfor-
mações na vida dos bra-
sileiros?
A primeira é uma forte
aceleração da capacida-
de de consumo. Por con-
sequência, o crescimento
econômico ganha impul-
so e a geração de em-
pregos, também, o que
colabora para a elevação
de salários, reforçando
ainda mais o potencial de
consumo. Esse círculo vir-
tuoso tem impulsionado
o crescimento do Produ-
to Interno Bruto (PIB), que
nos últimos oito anos,
registrou média anual de
quase 5%, o dobro dos
2,4% auferidos nos 25
anos anteriores.
A redução da taxa bá-
sica impulsiona o crédito
e, como consequência,
aquece a economia, esti-
mulando o consumo. Isso
pode ocasionar a volta da
alta inflação no Brasil?
Depende do que
acontecer com outros
fatores que também afe-
tam a inflação. Por exem-
plo, outra consequência
da entrada da China na
OMC foi uma explosão na
demanda por matérias-
primas, com alta eleva-
ção do preço das com-
modities. Como o Brasil é
muito competitivo nesse
setor, o resultado foi uma
grande melhora no resul-
tado da balança comer-
cial brasileira, que, soma-
da a uma forte entrada
de investimentos no país
– em renda fixa, ações e
investimento direto -, vem
provocando, desde 2002,
uma tendência de apre-
ciação do real. A moeda
mais valorizada ajuda
na redução do preço de
produtos importados. Até
recentemente, esses fato-
res foram suficientes para
impedir que houvesse uma
aceleração da inflação no
Brasil. Recentemente, o
governo vem combaten-
do mais agressivamente
a apreciação do real. Se
continuar a fazer isso e
for bem-sucedido, um
dos efeitos, colaterais se-
ria, sim, uma aceleração
da inflação.
Como equilibrar o
aumento do volume de
crédito com o risco de
um grande endividamen-
to e de altas na taxa de
inadimplência?
O endividamento no
Brasil ainda é incomen-
suravelmente menor do
que na maior parte do
resto do mundo. Porém,
o crédito exige respon-
sabilidade tanto de quem
concede quanto de quem
recebe. Um dos desafios
para o país é evitar que
haja um endividamento
exagerado, que gere pro-
blemas no futuro.
As medidas de estí-
mulo ao consumo anun-
ciadas pelo governo para
aquecer a economia po-
dem trazer problemas em
médio e longo prazo?
Essas medidas são
importantes, desde que
não estimulem somente
as compras a prazo. A
situação econômica não
está boa em diversos pa-
íses do mundo, e o Brasil
não está isolado. Por isso,
sofre as consequências.
As pessoas não podem
dar passos maiores que
as pernas. Minha dica é
que os consumidores es-
colham compras à vista.
Se realmente precisarem
financiar, que optem por
juros baixos, como os
praticados pelas coope-
rativas de crédito.
O cooperativismo de
crédito sempre praticou
baixas taxas de juros.
Quais são as oportuni-
dades e os desafios das
cooperativas de crédito
nesse cenário?
Há vários anos, o co-
operativismo de crédito
O cooperativismo de crédito no BrasilEconomista e comentarista do Manhattan Connection, Ricardo Amorim avalia o novo
cenária econômico no país e destaca a contribuição do cooperativismo de crédito
vem registrando níveis de
crescimento superiores
aos dos bancos privados
e públicos. Além disso, em
momentos de crises exter-
nas - em que cai a oferta
de funding internacional
para os bancos privados e
públicos, forçando-os a se
retrair -, o cooperativismo
de crédito costuma ganhar
mercado. Isso é exata-
mente o que deve aconte-
cer neste ano e no próximo
devido à crise europeia.
Nesse novo cenário,
como o cooperativismo
de crédito pode contribuir
para a redução das taxas
de juros no mercado?
Acredito que o gover-
no veja o cooperativismo
de crédito como um dos
possíveis instrumentos
para forçar os bancos
a reduzirem seus juros.
Por isso, é provável que o
segmento continue a ser
incentivado, como tem
sido nos últimos anos.
Com a redução do
spread, as instituições fi-
nanceiras não terão mais
a mesma margem nas
operações de crédito.
Quais são os caminhos e
as adequações necessá-
rias para a manutenção
das boas receitas?
O mercado brasileiro
de crédito é historicamen-
te caracterizado por mar-
gens elevadas e volumes
baixos. Ambas as reali-
dades estão mudando.
Por um lado, as margens
vêm caindo e continuarão
em queda, em paralelo,
com o nível da taxa bá-
sica. Por outro lado, os
volumes estão crescendo
significativamente. Para a
maioria das instituições, o
resultado tem sido - e ain-
da por algum tempo será
- positivo, mas, para isso,
é importante uma aná-
lise de crédito bem feita
e criteriosa para evitar
expressivas perdas com
inadimplência.
Fonte: Revista Sicoob Jul/Ago/Set 2012 (reduzida)
SICOOB CREDIOESTE TEM TUDO O QUE VOCÊ PRECISA. SICOOB CREDIOESTE - ASSOCIADO A VOCÊ.
Ricardo Amorim: há vários anos, o cooperativismo de crédito vem registrando
níveis de crescimento superiores aos dos bancos privados e públicos.
14 nossojornal / edição especial
Dois novos cursos de pós-graduação
em Abaeté
Daniela Aparecida PereiraAdministração
Gisele da Silva LemosAdministração
Rosivando Luiz da CostaAdministração
Mônica Aparecida de FreitasCiências Contábeis
Viviane Aparecida FerreiraDireito
O Sicoob Credioeste parabeniza seus colaboradores recém formados, na expectativa de que esta vitória seja o início de muitas outras conquistas.
Ao cursar pós-gra-
duação, o profissional
aprofunda conhecimen-
tos, desenvolve práticas
diferenciadas e constrói
novas perspectivas profis-
sionais, o que é importan-
te tanto para ele quanto
para as instituições onde
atua. E para promover
uma formação continua-
da de qualidade, o ISAB,
instituto mantido pela FU-
NEDI/UEMG em Abaeté,
inicia este ano os cursos
presenciais de pós-gra-
duação lato sensu (es-
pecialização) em Gestão
Empresarial e, também,
em Contabilidade, Con-
troladoria e Finanças.
Os cursos, ambos
com 360 horas/aula e
com aulas aos sábados,
vão possibilitar que os
profissionais aprofundem
conhecimentos e práticas
para tornarem as empre-
sas e organizações mais
inovadoras frente às no-
vas demandas do mer-
cado.
Voltado para profis-
sionais de várias áreas
do conhecimento, o curso
de Gestão Empresarial
pretende promover uma
visão mais crítica sobre o
ser humano e o merca-
Daniela Couto, assessora de imprensa da Funedi/Uemg
do, aprimorando capaci-
dades e desenvolvendo
habilidades relacionadas
ao gerenciamento de or-
ganizações. “O curso irá
proporcionar atualização
nas áreas de gestão em-
presarial, tais como ges-
tão de recursos humanos,
planejamento estratégico,
administração de ma-
rketing, finanças, custos
e outras áreas também
importantes”, adianta o
coordenador, Tarcísio
Barros de Andrade.
Já o curso de Conta-
bilidade, Controladoria e
Finanças visa à moderni-
zação do gerenciamento
das informações finan-
ceiras e do controle de
operações. Voltado para
profissionais que já atu-
am ou pretendem atuar
em controladoria, o curso
irá abranger, entre outros,
conteúdos relacionados
a sistemas de informa-
ções gerenciais, cenários
econômicos, finanças e
mercado de capitais. “O
curso abre um leque de
oportunidades ao aluno,
formando controllers, que
são profissionais que co-
ordenam, principalmente,
os aspectos econômicos,
financeiros e patrimo-
niais”, explica o coorde-
nador do curso, Anselmo
Sebastião Botelho.
Cada um dos cursos
irá disponibilizar 35 va-
gas. Para se inscrever,
é necessário apresen-
tar cópias do diploma e
histórico da graduação,
documento de identida-
de, CPF e curriculum vitae
sucinto.
As inscrições ainda
estão abertas e podem
ser feitas no ISAB, que fica
na rua João Gonçalves,
197, bairro Amazonas,
Abaeté, Minas Gerais. A
taxa de inscrição é de R$
10,00. Outras informações
podem ser obtidas pelo
e-mail [email protected].
br e, também, pelo (37)
3541-2172.
VALORES
Gestão Empresarial:
R$ 298,00 mensais
Duração: 15 meses
Contabilidade, Contro-
ladoria e Finanças:
R$ 265,00 mensais
Duração: 16 meses
Informações:
ou (37) 3541-2172.
Formandos em Administração
Formandos em Ciências Contábeis
Formandos em Serviço Social
Janeiro foi um mês de solenidades e comemorações para dezenas de gra-
duados nos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Serviço Social pela
Funedi/Uemg/Abaeté. Dia 18 de fevereiro, recomeçam as aulas na faculdade de
Abaeté, com novas turmas de Administração, Ciências Contábeis e dois cursos
de pós-graduação. Não houve número de alunos suficientes para a formação de
uma nova turma de Serviço Social.
15nossojornal / edição especial
Já dizia Santo Agos-
tinho que “a fé e a razão
caminham juntas, mas a
fé vai mais longe”. E como
vai! Prova viva é a história
de Pedro Guedes da Cos-
ta, o pagador de promes-
sas, como é conhecido
por onde passa.
Cidadão simples e
religioso, este agricultor
pernambucano de 64
anos trabalhava como
segurança em um colégio
de freiras de sua cidade
natal, Caruaru, até que foi
diagnosticado com uma
trombose no pé esquer-
do, que o deixou impossi-
bilitado de trabalhar. Com
medo de passar o resto da
vida numa cadeira de ro-
das ou ter que amputar a
perna doente, ele prome-
teu que, se fosse curado
da doença, levaria uma
pesada cruz até o Santu-
ário do Divino Pai Eterno,
no município de Trindade,
em Goiás, como agrade-
cimento pela graça.
Curado, Pedro Gue-
des cruza boa parte do
Brasil completamente
a pé, há cerca de cinco
anos, levando nas costas
uma cruz de madeira de
aproximadamente dois
metros de altura e 50 qui-
los de peso. No total, ele
já percorreu 10 estados:
Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte, Ceará,
Piauí, Maranhão, Bahia,
Espírito Santo, Rio de Ja-
neiro e Minas Gerais. “E
tem mais dois na frente
até eu chegar a Trindade
e deixar a cruz: Goiás e
Distrito Federal”, destaca
o pagador de promessas,
que passou por Abaeté
entre os dias 16 a 19 de
janeiro.
Em uma entrevista na
Praça da Prefeitura, onde
ficava praticamente du-
rante todo o dia, o “ho-
mem da cruz” contou que
saiu de sua terra natal no
dia 22 de dezembro de
2007, com 200 reais no
bolso, duas calças, três
camisas, dois pares de
sandálias e muita fé no
coração. Com doações
recebidas ao longo do
trajeto, entre dinheiro,
roupas, comida e hos-
pedagem, ele prossegue
sua missão, enfrentando
frio, calor, chuva, dores,
exaustão. “Na maioria das
vezes, sou bem recebido,
mas já passei fome, sede,
já fiquei doente por causa
do forte calor, já dormi ao
relento, no meio do mato
e até em cemitério”, recor-
da. Viúvo e pai de três fi-
lhos casados, “seu” Pedro
conta que, inclusive, já foi
ameaçado por adeptos
de outras religiões que
questionavam a realiza-
ção dessa promessa.
Por onde passa, ele
chama a atenção das
pessoas e da imprensa.
Na internet, podem ser
encontradas várias repor-
tagens contando a pas-
sagem do “pagador de
promessas” por diversas
cidades. E é por meio des-
sa divugação na net, em
jornais, rádios e televisão
que a família de Pedro
Guedes o acompanha
pelo Brasil afora, além
dos contatos telefônicos.
“Tem mais de cinco anos
O pagador de promessas em Abaeté
que não vejo meu pesso-
al”, declara o romeiro que,
apesar de todas as dificul-
dades enfrentadas, nun-
ca pensou em desistir. “A
fé remove montanhas. Eu
confio em Deus e, quanto
mais eu sofro, mais a mi-
nha fé aumenta. Cada dia
é como se fosse o primei-
ro”, declara ele, que não
perde uma oportunidade
de “doutrinar” as pessoas
que encontra pelo cami-
nho. Em muitas cidades
por onde passa, as pes-
soas solicitam sua visita
em casas de saúde, para
as quais, onde pode, leva
a cruz e mostra o poder
da fé, contado sua trajetó-
ria. Em Abaeté, “seu” Pe-
dro participou, com muito
entusiasmo, do Terço dos
Homens, na matriz.
A cruz que carrega
não se parece tanto com
aquela que saiu do es-
tado de Pernambuco, há
mais de 5 anos. Ao longo
do caminho, ela foi ad-
quirindo santinhos, me-
dalhas, fitas, fotos com
pedidos de graças e ou-
tras lembranças doadas
pelas pessoas como de-
monstração de fé. Além
disso, o romeiro também
guarda centenas de de-
clarações expedidas pe-
las prefeituras municipais
e igrejas das cidades por
onde passou, para com-
provar que por ali esteve
com a cruz. “Tudo isso
como testemunho da mi-
nha fé”, explica o católico,
que costuma andar até
seis quilômetros por dia
em estradas planas e de
três a quatro em terremos
muito irregulares. Até
quando? “Sei do dia que
eu saí de Caruaru, mas
a chegada depende de
Deus”, responde.
“Eu estava doente de uma trombose e Nosso Senhor me curou. Por isso eu venho a pé agradecer o milagre que recebi”, declara Pedro Guedes, durante sua passagem por Abaeté, em janeiro.
Christiane Ribeiro
Desde dezembro de 2007, o “homem da cruz” já percorreu 10 estados a pé.
16 nossojornal / edição especial