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Folha Comunitária de Abaeté Ano XVIII - Nº 209 - 31/Janeiro/2013 Folha Comunitária de Abaeté Ano XVIII - Nº 209 - 31/Janeiro/2013

Folha Comunitária de Abaeté Ano XVIII - Nº 209 - 31 ... · voltando da casa de uma amiga no bairro Bernardo Soares de Faria (a pé) passei um grande aperto. A es- ... val voltasse

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Folha Comunitária de AbaetéAno XVIII - Nº 209 - 31/Janeiro/2013 Folha Comunitária de AbaetéAno XVIII - Nº 209 - 31/Janeiro/2013

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2 nossojornal / edição especial

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Ribeiro LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio, 20 - Centro 35620.000 - Abaeté - MG

Diretora de Redação:Christiane Ribeiro - Mtb 4.815/MGDiretor Financeiro: Prof. Modesto PiresAssistente de Redação: Monique Soares de SousaDesigner gráfico:Rodrigo Ribeiro BastosAdolescente Aprendiz: Mariana Almeida

Telefax: 37 3541-2203 37 9929 3967 / 9131-5050

REDAçãO

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EM ABAETÉSemestral: R$ 20,00 Anual: R$ 30,00DEMAIs CIDADEsSemestral: R$ 30,00 Anual: R$ 45,00ExTERIORSemestral: R$ 50,00Anual: R$ 80,00AssINANTE BENFEITORA partir de R$ 100,00

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ONDE AssINAR O NOssO JORNAL

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Professor Modesto (3541-1231)Helenice soares (3541-2008Lindalva Carvalho (9929-4710)Roberto Júnior (9822-5047)

Capa: Vista parcial de Abaeté (foto de Roberto Júnior)Cavalgada dos Sem Rumo

A partir da próxi-ma Assembleia Geral, que ocorrerá no dia 16 de fevereiro de 2013, passa a vigorar o novo modelo de governan-ça do SicoobCredio-este, que foi instituído pela Lei Complementar 130/2009 e Resolução 3.859/2010 do Banco Central do Brasil.

Ao tratar de gover-nança nas coopera-tivas de crédito, a LC 130/2009 criou uma nova alternativa de composição da direto-ria executiva, inovando também no relaciona-mento deste órgão com o Conselho de Admi-

Transição Planetária e Era de CristalNa edição de janeiro do Nosso Jornal, eu simples-

mente vi na entrevista com Ale Barello uma constatação do quanto a espiritualidade é perfeita e de como somos felizes quando nos deixamos levar pela condução das Mãos de Deus! Christiane, você foi muito feliz quando “resolveu” publicar aquela matéria porque, naquele momento, era o que deveríamos, ler, nos informar e você foi o canal. Parabéns.

Dagmar Ferrão, de Sete Lagoas

Coleta de LixoAté quando vamos ver essas cenas? Qual o sentido?

Ainda não consegui entender a postura da Prefeitura. Os funcionários retiram os sacos de lixo das lixeiras e espalham na rua. Aí vêm os cães famintos e rasgam os sacos e esparramam o lixo na rua... Aí o caminhão passa e não apanha e ficam as ruas sujas e fedorentas. TEM SENTIDO?

Ivanize Álvares Abreu Faria, Abaeté

Iluminação PúblicaDe quem é a responsabilidade? Há alguns dias,

voltando da casa de uma amiga no bairro Bernardo Soares de Faria (a pé) passei um grande aperto. A es-curidão era tanta que não sabia onde estava pisando. Poderia ser em um buraco, em uma cobra... correr era um risco. Cheguei em casa bem assustada, pensando: de quem é a responsabilidade? Não pagamos taxa de iluminação pública? Realmente é um absurdo e falta de respeito com os moradores do bairro.

E quando a aula do noturno na Escola Irma Muni-cipal Maria de Lourdes termina às 22:25 horas? Que perigo nossos alunos estão correndo! Muitas vezes en-contrei pais, irmãs vindo ao encontro dos alunos com medo que algo lhes acontecesse, devido à escuridão das ruas. Realmente fica minha triste observação quan-to a este aspecto nos bairros mais afastados do centro e que mais precisam de atenção.

Débora Esselin de Sousa Lino, Abaeté

nistração, segregando sua função (estratégica) com a da gestão exe-cutiva (tática), admitin-do, inclusive, o ingres-so de profissionais do mercado para o cargo.

O Conselho de Ad-ministração continua sendo eleito pela As-sembleia Geral Ordi-nária e é constituído de 7 membros, sendo um deles o Presidente do Conselho de Adminis-tração que, de acordo com o Estatuto Social do SicoobCredioeste, já é definido na Chapa que concorre às elei-ções.

Após a eleição do

NOVO MODELO DE GOVERNANÇA NO SICOOB CREDIOESTE

Artur José de Andrade, gerente geral do Sicoob Credioeste

Seja você também um repórter do Nosso JornalEste mês, para

atender a uma de-manda do Sicoob Credioeste, publica-mos esta edição ex-tra do Nosso Jornal. A edição de fevereiro começa a circular no próximo dia 20, com a cobertura do car-naval 2013 e muitos outros temas.

Convidamos to-

dos a participar des-se trabalho, para fazermos um jornal cada vez mais dinâ-mico, democrático, comprometido com a construção de um Abaeté cada vez melhor para todos. Participe do grupo do Nosso Jornal no Facebook. Cadê sua ideia?

Conselho de Adminis-tração, este fará a elei-ção da Diretoria Exe-cutiva, que terá seus nomes analisados e aprovados pelo Banco Central do Brasil.

A nova gestão, de um lado, garante a representatividade dos associados e do modelo cooperativista através dos Conselhei-ros de Administração e, por outro, permite a participação de técni-cos contratados, visan-do uma administração profissionalizada e com executivos prepa-rados para o exercício das funções.

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3nossojornal / edição especial

Para uns, vai começar o “infer-no”. Para outros, chegou a opor-tunidade de faturar uma renda extra para reformar a casa, pagar dívidas, investir na educação dos filhos, fazer um tratamento de saú-de, viajar, movimentar a economia da cidade.

Muitos aguardam a chegada do Abaeté Folia 2013 desde a quar-ta feira de cinzas do ano passado. Outros gostariam que nosso carna-val voltasse aos mesmos moldes e à tranquilidade dos bailes momes-cos do século passado, só mesmo para o pessoal da cidade.

Difícil é ficar indiferente a esta festa, que, nos últimos anos, tornou Abaeté conhecida a nível nacional como a cidade que promove um dos carnavais mais completos e bem estruturados de Minas Gerais.

Há quem aposte que, este ano, o movimento de visitantes será bem inferior aos anos anteriores, pelo menor número de casas alugadas. E aumentam as críticas aos trans-tornos causados pela interdição de trechos das avenidas Dr. Guido e Simão da Cunha para a montagem do camarote, bem como ao valor irrisório (cinco mil reais) pago pelos organizadores do Abaeté Folia pelo aluguel da Praça de Esportes.

O Nosso Jornal estará presente na cobertura do evento, na expec-tativa de que todos os abaeteenses e visitantes saibam aproveitar a fes-ta com alegria, integração, consci-ência, responsabilidade e respeito. Que, na próxima edição, só tenha-mos notícias positivas para publi-car. A todos, um bom carnaval!

Em contagem regressiva para o carnaval

“Minhas expectativas para o Abaeté Folia 2013 são boas, uma vez que já conheço a organização e a estrutura do evento. Só não gostei muito de terem colo-cado bandas sertanejas em uma festa de carnaval, onde normalmente se ouve axé. No mais, espero que ocorra tudo bem, que as pessoas possam respeitar umas as outras e que princialmente cuidem da cidade, pois nos carnavais anteriores pude notar que, quando acaba o evento, a cidade se torna um “lixão”.

Paulo Richard , 19 anos, de Belo Horizonte.

“Com certeza, vai ser su-cesso total: várias bandas consagradas nacionalmen-te, djs, muita gente bonita, galera de todo o Brasil, sem falar na estrutura da boate e do camarote, que é exce-lente, ótimo atendimento e muita segurança. Nós, aba-eteenses, estamos ansiosos, pois esta festa proporciona uma renda extra a muitas pessoas. Com certeza, os tu-ristas que vierem serão mui-to bem recebidos e voltarão mais vezes”.

Luiz Nei de Sousa Alvares, 28 anos, de Abaeté.

Quais são suas expectativas para o Abaeté Folia 2013?

É terminantemente proibi-da a entrada de menores de 14 anos na boate e no cama-rote. Adolescentes entre 14 e 18 anos podem ter acesso à boate, desde que acompa-nhados dos pais ou respon-sáveis legais ou que tenham uma autorização autenticada em cartório. Já no camarote, a entrada de menores de 18 anos é expressamente proi-bida, devido ao livre forneci-mento de bebidas alcóolicas. E menores de 12 anos não po-

dem comprar abadás. Estas são algumas das cláusulas do Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre os or-ganizadores do Abaeté Folia, a Prefeitura Municial e o Mi-nistério Público.

O promotor de Justiça, Dr. Jorge Alexandre Rodrigues, alerta que a fiscalização será rigorosa, sobretudo com rela-ção a possíveis falsificações de documentos de identida-de pelos menores. “Quem for flagrado com documentos

falsos vai responder por um ato infracional, que é o de fal-sificação de documentos. Será instaurado um inquérito para apurar em que condições o menor obteve esse documen-to falso, se os pais tinham ciência ou permitiram, o que pode acarretar uma respon-sabilização criminal”, explica. Segundo ele, na entrada do camarote além dos seguran-ças do evento, haverá a atua-ção do Conselho Tutelar e do Comissariado de Menores.

Garantindo a segurança das crianças e adolescentes

Para muitos pais e alunos da E. E. Frederico Zacarias, a montagem do camarote representa um transtorno.

Este ano, as maiores atrações da festa se apresentarão na boate, a exemplo da dupla Fernando e Sorocaba.

Fotos de Mariana Almeida, dia 26/02/113

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4 nossojornal / edição especial

O que o carnaval tem a ver com as tradicionais cavalgadas, que movi-mentam jovens, adultos e crianças durante todo o ano na região de Abaeté? “Tudo”, segundo Daniel Carvalho, um dos líderes do grupo dos Sem Rumo.

“Sempre passamos o carnaval a turma toda junta. Esse ano, já come-çamos a nos preparar um tempo antes do Abaeté Folia. Espalhamos adesi-vos da cavalgada pelos carros, fizemos bandeiras da cavalgada para usar-mos no carnaval e coloca-mos um out door de boas

vindas aos visitantes na entrada da cidade. Pode chover, pode fazer sol que a galera da Sem Rumo vai estar no Abaeté Folia agi-tando total!!!”, garante.

A turma pretende aproveitar a festa para divulgar a edição 2013 da Cavalgada, que promete ser especial, em come-moração aos 10 anos de existência.

Daniel conta que tudo começou com uma con-versa de um grupo de amigos reunidos da porta da casa de um dos inte-grantes, no ano de 2001. “No início, tivemos o apoio

Carnaval e cavalgada,duas paixões da região

dos pais para a organiza-ção da cavalgada e nossa

primeira concentração foi ao lado do Liberdade Re-

cepções com o trio elétrico do Haroldinho agitando a

galera”. A partir daí, a cavalga-

da se estendeu por mais seis anos, até 2007. “Em 2011, decidimos retomar essa cavalgada com uma turma maior. A nossa VIII cavalgada foi um suces-so, bateu todas as outras edições. Fizemos a VIIII edição em 2012, e esse ano chegou a esperada X Edição da Cavalgada Sem Rumo, nos dias 1º a 4 de maio de 2013”, divulga Daniel, convidando todos a participar.

Na foto o lado, os inte-grantes da 1ª cavalgada dos Sem Rumo, em 2001.

O carnaval 2013 vai repetir o sucesso dos anos anteriores?

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SICOOB

Relatório do Conselho de AdministraçãoRelatório do Conselho de Administração

Publicação integrante do Nosso Jornal - Folha Comunitária de Abaeté, edição de 31/janeiro/13

SICOOB CREDIOESTE 2012SICOOB CREDIOESTE 2012SICOOB CREDIOESTE 2012

Credioeste

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nossojornal / sicoob credioeste

Política OperacionalEm 2012, o SICOOB CREDIOESTE

completou 24 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fo-mentar o crédito para seu público-alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá, principalmente, através de empréstimos com garantia de recebíveis e crédito rural com grande ênfase em Repasses do BANCOOB, CREDIMINAS e BNDES.

A presença no segmento de pes-soas jurídicas é realizada através de Limites de Créditos, Empréstimos, Financiamentos, Conta Garantida e Descontos de Títulos.

Avaliação de ResultadosNo exercício de 2012, o SICOOB CREDIOESTE

obteve um resultado de R$ 1.895.422,92 (hum milhão, oitocentos e noventa e cinco mil, quatrocentos e vinte e dois reais e noventa e dois centavos), representando um retorno anual sobre o Patrimônio de Referência de 9,82 %.

AtivosEm dezembro de 2012, os recursos depositados na

Centralização Financeira somaram R$ 15.011.682,22. Por sua vez, a carteira de créditos representava R$ 42.965.586,00.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuí-da:

Carteira RuralCarteira Comercial

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2012 o percentual de 20,06% da captação, no montante de R$ 5.532.906,60. Em 31/12/2011 esse índice era de 20,96%.

CoobrigaçõesAs coobrigações são operações de crédito con-

cedidas pelo BNDES diretamente aos associados, sendo que o Sicoob Credioeste figura como Interve-niente Garantidor Solidário. Em 31/12/2012, o valor era R$ 9.465.123,09, representando uma evolução de 16,58%.

Patrimônio de ReferênciaAo término do exercício social de 2012, o Patrimô-

nio de Referência do SICOOB CREDIOESTE é de R$ 19.298.919,00, representando uma evolução de 13,47% se comparado ao exercício anterior.

AssociadosO quadro de associados era composto por 6.789

Cooperados, havendo um acréscimo de 25,00% em

relação ao exercício anterior.

Política de CréditoA Singular utiliza-se dos serviços prestados pela

Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMI-NAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.

O SICOOB CREDIOESTE adota a política de classifica-ção de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução 2.682 do Banco Central do Brasil, havendo uma concen-tração de 93,00% nos níveis de “A a C”, na data-base de 31/12/2012.

Projeto EmpresarialO projeto empresarial para

o quadriênio 2011/2014 foi construído de forma participati-va, por meio de um trabalho de escuta às cooperativas, alinha-do ao planejamento do Sicoob

e ao novo Marco Regulatório do Cooperativismo de Crédito Nacional. Ele representa o direcionamento a ser seguido pelo nosso Sistema, representado pelas ações estratégicas e projetos a serem implementados.

Em 2012 o Sicoob Credioeste apresentou a seguinte realização:

RELATóRIO DA ADMINISTRAçãO

30%70%

R$ 14.633.884,53R$ 34.034.089,24

Os Vinte Maiores Devedores representavam, na data-base de 31/12/2012, o percentual de 26,10% da carteira, no montante de R$ 12.702.733,00. Em 31/12/2011 esse índice era de 21,07%.

CaptaçãoAs captações em 31/12/2012 eram na ordem de R$

31.546.286,00, havendo uma evolução em relação ao exercício anterior de 19,00 %.

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à VistaDepósitos a Prazo

R$ 10.400.795,00 R$ 21.145.491,00

33 %67 %

Heleno Gonçalves de MeloDiretor-Financeiro

Aloísio Lucas Pereira Diretor-Presidente

Luiz Carlos Morato de OliveiraDiretor-Administrativo

ProdutoEmpréstimosDepósitos à vistaDepósitos a prazoPatrimônio LíquidoAssociados AtivosPoupança Cooperada

Projetado36.039.647,00 10.898.254,00 21.227.807,00 20.328.940,00

5.847 10.500.000,00

Realizado34.136.518,00 10.504.146,00 21.145.491,00 19.610.261,00

5.758 11.403.489,00

%94,72 96,38 99,61 96,46 98,48

108,60

Evolução19,50 22,33 17,37 13,47 5,58

23,54

Governança Corporativa Com vistas a proporcionar, aos associados, meios de

definir e assegurar a execução de seus objetivos sociais, a assembléia geral funciona como o poder de maior de-cisão.

A gestão do SICOOB CREDIOESTE vem sendo alicerçada por instrumentos capazes de reforçar a cla-reza de sua administração. Além do Estatuto Social, a cooperativa conta ainda com um Regimento Interno, Regimento Eleitoral, Regimento Interno do Conselho de Administração e Regimento Interno do Conselho Fiscal. A cooperativa possui ainda um Agente de Controle In-terno e Risco, subordinado diretamente ao Conselho de Administração do SICOOB CREDIOESTE e supervisio-nado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Possui também um Plano de Cargos e Salários, que contempla a remuneração adequada, a segregação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Essas ferramentas possibilitam que o SICOOB CRE-DIOESTE leve a seus associados e à sociedade em ge-ral a transparência na gestão e em todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

Sistema de OuvidoriaO Sicoob Credioeste, aderiu ao Componente organi-

zacional de Ouvidoria Único mantido no Bancoob para utilização pelas cooperativas aderentes no termos da resolução 3.849/2010 do Conselho Monetário Nacional. Dentre os benefícios trazidos pelo componente único de ouvidoria do Sicoob, podemos destacar a padronização de procedimentos; ganho de escala, com rateio dos in-vestimentos de pessoal, software e hardware; foco no negócio, com a transparência de algumas atividades para o Sicoob Confederação, atualmente de responsa-bilidade da Cooperativa.

Os usuários poderão fazer suas reclamações, elo-

gios e sugestões através do telefone 0800-725-0996 ou no site www.sicoob.com.br/ouvidoria.

Sistema Crediminas Para manter-se enquadrado nos termos da Reso-

lução 3.444 do Banco Central do Brasil, e devido à tendência de crescimento das operações do Sistema, foi necessário um aporte de capital no SICOOB CEN-TRAL CREDIMINAS, cabendo ao SICOOB CREDIO-ESTE, o valor de R$ 380.458,50, que foi devidamente integralizado durante o exercício de 2012. Diante dis-so, em 31/12/2012, o valor do investimento do SICOOB CREDIOESTE no SICOOB CENTRAL CREDIMINAS atingiu o montante de R$ 2.988.290,50.

Agências Em 2012, o Sicoob Credioeste inaugurou a agência

São José na cidade de Abaeté, localizada na R. Antô-nio Machado de Andrade, 471, contando agora com 07 (sete) agências. Houve também a ampliação das dependências da agência de Cedro do Abaeté, sendo que foram obedecidas as instalações e fachadas no modelo padronizado pelo Sicoob, além de aquisições de novos equipamentos de ATM, nas agências de Bi-quinhas, São José e Cedro do Abaeté.

AgradecimentosAgradecemos aos nossos Associados pela prefe-

rência e confiança e a todos colaboradores pela de-dicação.

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nossojornal / sicoob credioeste

B A L A N Ç O P A T R I M O N I A LA T I V O

em reais31/12/2011

ATIVO CIRCULANTEDISPONIBILIDADESDisponibilidadesRELAÇÕES INTERFINANCEIRASCorrespondentes Central. Financeira - CooperatOPERAÇÕES DE CRéDITOOperações de Crédito(Prov.P/Oper. Créd. Liq. Duvid.)Outros CréditosRendas a ReceberDiversos(Prov.P/Oper. Créd. Liq. Duvid.)Outros Valores e BensOutros Valores e BensDespesas AntecipadasAtivo Realizável a Longo PrazoOperações de CréditoOperações de CréditoPERmANENTEInvestimentosOutros InvestimentosImobilizado de UsoImóveis de UsoOutras Imobilizações de Uso(Depreciações Acumuladas)IntangívelAtivos Intangíveis(Amortização Acumulada)DiferidoGastos de Organização e Expansão(Amortização Acumulada)TOTAL DO ATIVO:

45.748.505,43 792.271,69 792.271,69

15.014.294,05 2.611,83

15.011.682,22 29.001.684,23 30.187.256,33 (1.185.572,10)

925.704,92 94.101,02

842.461,40 (10.857,50)

14.550,54 0,00

14.550,54 18.480.717,44 18.480.717,44 18.480.717,44

4.200.571,52 3.090.501,19 3.090.501,19 1.059.526,38

587.970,29 1.561.256,42

(1.089.700,33)26.724,67 70.858,84

(44.134,17)23.819,28 49.477,48

(25.658,20)68.429.794,39

38.253.626,78 500.814,47 500.814,47

13.113.521,76 0,00

13.113.521,76 23.268.610,68 24.435.397,67 (1.166.786,99)

875.845,32 118.470,53 762.434,95 (5.060,16)

494.834,55 486.917,70

7.916,85 19.696.975,32 19.696.975,32 19.696.975,32 3.706.387,51 2.710.043,01 2.710.043,01

934.927,21 586.202,64

1.277.355,44 (928.630,87)

26.945,34 68.914,46

(41.969,12)34.471,95 49.477,48

(15.005,53)61.656.989,61

31/12/2012

P A S S I V O 31/12/2012

E x E R C í C I O F I N D O E m

PASSIVO CIRCULANTE

DEPóSITOSDepósitos à VistaDepósitos a PrazoRELAÇÕES INTERFINANCEIRASRepasses InterfinanceirosRELAÇÕES INTERDEPENDêNCIASRecursos em Trânsito de TerceirosOBRIgAÇÕES POR REPASSES DO PAíS - INSTITUIÇÕES OFICIAISOutras InstituiçõesOUTRAS OBRIgAÇÕESCobrança e Arrecadação de Tributos e AssemelhantesSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasPATRImôNIO LíqUIDOPATRImôNIO LíqUIDOCapital de Domiciliados no País(Capital a Realizar)Reservas de LucrosSobras ou Perdas Acumuladas

TOTAL DO PASSIVO:

49.130.875,16

31.546.286,40 10.400.795,11 21.145.491,29

14.457.586,74 14.457.586,74

45.289,14 45.289,14

289.607,63 289.607,63

2.792.105,25

10.913,53 585.298,98 216.186,20

1.979.706,54 19.298.919,23 19.298.919,23 13.608.356,92

(163.824,71)4.974.341,70

880.045,32

68.429.794,39

44.649.100,98

26.519.137,52 8.502.370,90

18.016.766,62

15.360.705,41 15.360.705,41

22.759,93 22.759,93

403.407,48 403.407,48

2.343.090,64

6.090,74 530.762,33 138.037,70

1.668.199,87 17.007.888,63 17.007.888,63 12.190.811,21

(61.879,41)4.256.910,70

622.046,13

61.656.989,61

31/12/2011

em reais

DescriçãoExERCíCIO F I N D O E m

DEmONSTRAÇÃO DAS mUTAÇÕES DO PATRImôNIO LIqUIDO Em 31 DE DEzEmBRO DE 2012

Cap. Subscrito

Reservas de sobrasLegal

Em REAIS

TotaisEVENTOSCapital

Realizado

2012 2011

DEmONSTRAÇÃO DE SOBRAS E PERDAS DO EXERCÍCIO

10. Receitas da intermediação financeiraOperações de crédito (711)15. Despesas da intermediação financeiraOperações captação no mercado (812)Operações de emprést./repasse (814)Prov. P/ Créd. Liquid. Duvidosa (820)20. Result. Bruto interm. Financ.(10-15)50. Outras receitas/despesas operac.Receitas prestação de serviços (721)Rendas de Tarifas Bancárias (722)Despesas de Pessoal (822)Outras desp. administrativas (824)Despesas tributárias (826)Outras receitas operacionais (725)Outras despesas operacionais (832)60. Resultado operacional (20 + 50)65. Result. não operacional (828 e 830)75. Result.antes trib.lucro e part (60+65)80. Imp.de renda e contr.soc. (890 e 891)81. Sobras antes das destinações82. Transf. p/ Fates result. atos não coop.84. Sobras antes das destinações85. Transf. estatutária p/ Fates (10%)86. Transf. estat. p/ fundo de reserva (40%)90. Sobras ou perdas líquidas (75-80-85)

Saldos em 31/12/11 mOVImENTAÇÕES DE CAPITAL: Com Sobras e Reservas Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Sobras ou Perdas Líquidas DESTINAÇÃO DAS SOBRAS OU PERDAS: . Fundo de Reserva . F A T E S Saldos em 30/06/2012 mOVImENTAÇÕES DE CAPITAL: Com Sobras e Reservas Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Capital a Pagar Sobras ou Perdas Líquidas FATES (resultado atos não cooperativos) DESTINAÇÃO DAS SOBRASOU PERDAS: . Fundo de Reserva . FATES (resultado atos cooperativos) Saldos em 31/12/12mutações no Período

1º Semestre 2012

3.885.477,25 3.885.477,25

(1.600.029,22)(872.812,09)(444.117,29)(283.099,84)2.285.448,03

(1.384.536,01)353.620,50 401.438,57

(1.735.128,13)(1.002.584,24)

(34.886,62)718.591,15 (85.587,24)900.912,02

1.128,50 902.040,52 (26.413,80)875.626,72

0,00875.626,72

0,00

0,00875.626,72

8.024.100,21 8.024.100,21

(2.798.725,26)(1.585.902,81)

(845.495,52)(367.326,93)5.225.374,95

(3.267.104,59)734.881,89 908.256,31

(3.825.240,24)(2.114.681,97)

(81.550,29)1.289.206,47 (177.976,76)1.958.270,36

2.075,91 1.960.346,27

(64.923,34)1.895.422,93

(135.332,30)1.760.090,63 (176.009,06)

(704.036,25)880.045,32

7.229.694,447.229.694,44

(3.172.547,07)(1.821.326,29)

(727.090,03)(624.130,75)4.057.147,37

(2.724.744,07)530.431,15640.653,67

(3.137.409,86)(1.928.110,44)

(80.312,86)1.502.440,95(252.436,68)1.332.403,30

(10.229,85)1.322.173,45

(25.836,30)1.296.337,15

(52.244,88)

1.244.092,27 (124.409,23)

(497.636,91)622.046,13

12.128.931,80

622.046,13

1.149.210,23 (558.504,76)

- - -

13.341.683,40

575.634,81

(472.786,00)

13.444.532,21 1.315.600,41

4.256.910,70

- - -

4.256.910,70

13.394,75

704.036,25

4.974.341,70 717.431,00

622.046,13

(622.046,13)

875.626,72 - - -

875.626,72

1.019.796,21

(135.332,30)

(704.036,25)

(176.009,06)

880.045,32 257.999,19

17.007.888,63

- -

1.149.210,23 (558.504,76)

875.626,72

- - -

18.474.220,82

- 1.019.796,21

575.634,81 (472.786,00)

13.394,75 -

(135.332,30)

- -

(176.009,06) 19.298.919,23 2.291.030,60

Sobras ou perdas

acumuladas

7

PREzADOS ASSOCIADOS. Submetemos à apreciação dos senhores e ao público em geral as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findo em 31/12/2012:

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nossojornal / sicoob credioeste

DESCRIÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO

Exercício findo em:

Exercíciofindo em:

Atividades OperacionaisSobras/Perdas do Exercício ..........................Constituição do FATES .....Constituição do Fundo de Reserva .......................Depreciações e Amortizações ...................(Aumento) redução em ativos operacionaisAplicações Interfinanceirasde Liquidez .......................Títulos e Valores Mobiliários Relações Interdependências Operações de Crédito .......Outros Créditos .................Outros Valores e Bens ......

Aumento (redução) em passivos operacionaisDepósitos à Vista ..............Depósitos sob Aviso .........Depósitos a Prazo ............Outros Depósitos ..............Relações Interfinanceiras .Relações Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Outras Obrigações ...........

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais ...................

Atividades de InvestimentosAplicação no Investimento Aplicação no Imobilizações de Uso .......Aplicação no Intangível ....Inversões em Imobilizado de Uso ..............................Inversões em Investimentos

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos

Atividades de FinanciamentosRecursos PrópriosAumento por novos aportes de Capital .............Devolução de Capital à Cooperados ......................Fundo de Reserva ............Recursos Terceiros ........Relações Interfinanceiras .Obrigações por Empréstimos e Repasses .

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades .............Modificações em Disponibilidades LíquidaNo Ínicio do Período .........No Fim do Período ............Variação Líquida das Disponibilidades ............

1.296.337,15 (236.654,11)

144.018,57

3.780.744,39

(11.353.055,34)(692,75)7.083,15

(808.851,32)

661.692,36

5.591.012,21

3.180,31

(455.742,72)

(2.667.265,25)

(330.839,38)(177.566,85)

39.342,00

(469.064,23)

2.633.422,62

(839.025,00)

(96.592,52)

1.697.805,10

(142.187,23)

643.001,70 500.814,47

(142.187,23)

1.895.422,93 (311.341,36)

173.887,18

(1.900.772,29)

(4.516.815,67)(49.859,60)480.284,01

1.898.424,21

3.128.724,67

(903.118,67)

22.529,21

449.014,61

(1.529.043,70)

(380.458,18)

(285.668,63)(1.944,38)

(668.071,19)

1.724.845,04

(1.031.290,76)13.394,75

(113.799,85)

593.149,18

291.457,22

500.814,47 792.271,69

291.457,22

31/12/2012 31/12/2011

8

Depósitos TotaisOperações de Crédito Disponibilidades Associados AtivosReceitas Totais – 2012Despesas Totais – 2012Patrimônio Líquido

40.000.000,0049.546.711,8118.784.763,37

6.03210.729.764,747.582.057,94

17.647.563,44

Projetado30.976.313,1346.413.029,4115.349.880,98

5.6739.134.392,587.044.472,04

19.426.227,15

Realizado77,44 93,6881,7194,0585,1392,91

110,08

%

1. Contexto operacionalA Cooperativa de Crédito

de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - SI-COOB CREDIOESTE, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não ban-cária, fundada em 09/05/1988, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERA-ÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e cen-trais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamenta-dos pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Ban-cárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Po-lítica Nacional do Cooperati-vismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conse-lho Monetário Nacional, que dispões sobre a constituição e funcionamento de coopera-tivas de crédito.

O SICOOB CREDIOESTE possui, além da Agência Ma-triz, 06 (seis) Postos de Aten-dimento (PAs) nas seguintes localidades: Abaeté (São Pe-dro e São José), Biquinhas, Cedro do Abaeté, Paineiras e Quartel Geral.

A Cooperativa tem por objeto social, além de outras operações que venham a ser permitidas às sociedades coo-perativas de crédito:

I. o desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, pra-ticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito;

II. prover, através da mutu-alidade, prestação de serviços financeiros a seus associados em suas atividades específi-cas, buscando apoiar e apri-morar a produção, a produti-vidade e a qualidade de vida, bem como a comercialização e industrialização dos bens produzidos; e

III. a formação educa-cional de seus associados, no sentido de fomentar o coope-rativismo.

No desenvolvimento do objeto social, a Cooperativa deverá adotar programas de uso adequado do crédito, de poupança e de formação educacional dos associados, tendo como base os princípios cooperativistas.

Em todos os aspectos das atividades executadas na Cooperativa devem ser rigoro-samente observados os prin-cípios da neutralidade politica e da indiscriminação religiosa, racial e social.

Em 11 de maio de 2005 ocorreu a transformação do SICOOB CREDIOESTE para entidade de "Livre Admissão de Associados"; aprovada jun-to ao Banco Central do Brasil - BACEN em 18/08/2005.

2. Resumo Da Descrição Da Estrutura De Gerenciamen-to De Riscos – Ano 2011/2012

O SICOOB CREDIOESTE aborda o de todos os riscos inerentes às suas atividades de modo integrado, apoiado na sua estrutura de Controles Internos e Compliance. Essa visão multidisciplinar propor-ciona o aprimoramento dos modelos de gestão de riscos e evita a existência de lacunas que comprometam sua correta identificação e mensuração.

2.1. Risco Operacional 2.1.1 O gerenciamento do

risco operacional da Coopera-tiva de Crédito de Livre Admis-são do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste ob-jetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006.

2.1.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confe-deração), a qual encontra-se evidenciada em relatório dis-ponível no sítio www.sicoob.com.br.

2.1.3 O processo de ge-renciamento do risco opera-cional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Con-formidade (LVC), baseadas na metodologia Controll Self As-sessment (CSA), processo por meio do qual, sob a responsa-bilidade da Diretoria Executiva e a coordenação do Agente de Controles Internos e Ris-cos (ACIR), são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada.

2.1.4 Para as situações de risco identificadas são estabe-lecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Execu-tiva, que são registrados em sistema próprio para acom-panhamento, pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR).

2.1.5 Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema infor-matizado, para acompanha-

mento pelo Agente de Contro-les Internos e Riscos (ACIR).

2.1.6 Não obstante a cen-tralização do gerenciamento do risco operacional, a Coo-perativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credio-este possui estrutura compa-tível com a natureza das ope-rações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco opera-cional.

2.1.7 O Conselho de Ad-ministração do Sicoob Cre-dioeste é responsável pelas informações divulgadas neste relatório.

2.2. Risco de Mercado 2.2.1 O gerenciamento

do risco de mercado da Co-operativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credio-este objetiva garantir a ade-rência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007.

2.2.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Si-coob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório dis-ponível no sítio www.sicoob.com.br.

2.2.3 No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da car-teira em trading e banking, de mensuração do risco de mer-cado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estres-se e de aderência do modelo de mensuração de risco (ba-cktesting do VaR).

2.2.4 Não obstante a cen-tralização do gerenciamento do risco de mercado, a Coo-perativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credio-este possui estrutura compa-tível com a natureza das ope-rações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mer-cado da entidade.

2.3. Risco de Crédito 2.3.1 O gerenciamento de

risco de crédito da Cooperati-va de Crédito de Livre Admis-são do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste ob-jetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negó-cios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

2.3.2 Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, cen-tralizada no Banco Cooperati-vo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

2.3.3 Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de ope-rações, de criação e de ma-nutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das coo-perativas.

2.3.4 Não obstante a cen-tralização do gerenciamento de risco de crédito, a Coopera-tiva de Crédito de Livre Admis-são do Oeste de Minas Gerais Ltda - Sicoob Credioeste pos-sui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produ-tos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

3. Acompanhamento do Plano de Negócios e Estu-do de Viabilidade Econômica

Por ocasião da incorpo-ração da CREDICIM pelo SI-COOB CREDIOESTE, ocorri-da em novembro de 2009, foi estruturado um Plano de Ne-gócios visando a viabilidade econômica da nova sociedade em atendimento à Resolução 3859/10 do BACEN.

Neste sentido, apresenta-se abaixo quadro comparati-vo evidenciando as rubricas principais e os respectivos números projetados e realiza-dos no prazo estipulado para outubro/2012. Conforme se percebe, o SICOOB CREDIO-ESTE desenvolveu um tra-balho vigoroso no sentido de cumprir com o referido Plano e de acordo com o painel de monitoramento do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011

Produto

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nossojornal / sicoob credioeste 9

4. Apresentação das de-monstrações contábeis

As demonstrações contá-beis são de responsabilidades da Administração da Coope-rativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contá-beis adotadas no Brasil, con-sideradas as alterações exigi-das pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Cen-tral do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Institui-ções do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Conside-ram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pro-nunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pro-nunciamentos Contábeis – CPC, tendo sido aprovadas pela administração em 25 de janeiro de 2013.

Em aderência ao pro-cesso de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Nor-mas e suas Interpretações fo-ram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplica-das às instituições financeiras quando aprovadas pelo Ban-co Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: Resolução 3.566/2008 - Re-dução ao Valor Recuperável do Ativo (CPC 01), Resolu-ção 3.604/2008 - Fluxo de Caixa (CPC 03), Resolução 3.750/2010 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Resolução 4.007/2011 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23) e Resolu-ção 3.823/2009 – Provisões, Passivos Contingentes e Ati-vos Contingentes (CPC 25).

5. Resumo das principais práticas contábeis

a)Apuração do resultadoOs ingressos e dispên-

dios são registrados de acor-do com o regime de com-petência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dis-pêndios correspondentes ao período futuro são apresen-tados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são conta-bilizados pelo critério "pro-ra-ta temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a tí-tulos descontados, que são calculadas com base no mé-todo linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do

balanço.As receitas e despesas

são reconhecidas na demons-tração de sobras em con-formidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são re-conhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dis-pêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacio-nais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato coo-perativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeisNa elaboração das de-

monstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, por-tanto, estimativas referentes à provisão para créditos de li-quidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em rela-ção às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as esti-mativas e premissas, no míni-mo, semestralmente.

O Comitê de Pronuncia-mento Contábil (CPC), criado pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.055/2005, emitiu, até o término deste exercício, 43 pronunciamentos. Entre-tanto, o Conselho Monetário Nacional elaborou normati-vos direcionados para cinco destes pronunciamentos: a Resolução 3.566/2008 - Re-dução ao Valor Recuperável do Ativo (CPC 01), Resolu-ção 3.604/2008 - Fluxo de Caixa (CPC 03), Resolução 3.750/2010 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Resolução 4.007/2011 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23) e Resolu-ção 3.823/2009 – Provisões, Passivos Contingentes e Ati-vos Contingentes (CPC 25).

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações in-terfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou infe-rior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

d) Operações de créditoAs operações de crédito

com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para opera-ções de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Admi-nistração para cobrir eventu-ais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experi-ência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da con-juntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das ope-rações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (rico mínimo) a H (risco má-ximo).

f) Depósitos em garantiaExistem situações em que

a cooperativa questiona a le-gitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os va-lores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) InvestimentosRepresentados substan-

cialmente por quotas do SI-COOB CENTRAL CREDIMI-NAS e Banco Cooperativo do Brasil, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) ImobilizadoEquipamentos de proces-

samento de dados, móveis, utensílios e outros equipa-mentos, instalações, veícu-

ContasCaixa e depósitos bancáriosRelações interfinanceiras – centralização financeiraTotal

31/12/2012792.271.69

15.011.682,2215.803.953,91

31/12/2011500.814,47

13.113.521,7613.614.336,23

los, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus va-lores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Diferido - O ativo diferido foi constituído pelas benfeito-rias realizadas nas proprieda-des de terceiros, e pelos sof-twares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo mé-todo linear no período de 10 anos.

Conforme determina-do pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser regis-trados no ativo diferido, ex-clusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Intangível - Correspon-dem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à ma-nutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalida-de. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geral-mente amortizados de forma linear no decorrer de um pe-ríodo estimado de benefício econômico. Os ativos intangí-veis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentesNão são reconhecidos

contabilmente, exceto quan-do a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, ca-

racterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilida-de de êxito provável, quando aplicável, são apenas divul-gados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Obrigações por em-préstimos e repasses - As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos cus-tos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros propor-cionais ao período incorrido ("pro rata temporis").

m) Demais ativos e pas-sivos - São registrados pelo regime de competência, apre-sentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendi-mentos e as variações mone-tárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos va-lores conhecidos ou calcu-láveis, acrescidos, quando aplicável, dos corresponden-tes encargos e das variações monetárias incorridos.

n) ProvisõesSão reconhecidas quando

a cooperativa tem uma obriga-ção presente legal ou implíci-ta como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As pro-visões são registradas tendo como base as melhores esti-mativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentesSão reconhecidos conta-

bilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou adminis-trativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes en-volvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulga-das em nota explicativa às

demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais São aquelas que decor-

rem de um contrato por meio de termos explícitos ou implí-citos, de uma lei ou outro ins-trumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em opera-ções consideradas como atos não-cooperativos. O resul-tado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

r) Segregação em circu-lante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos infe-riores a 360 dias estão clas-sificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

s) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recu-perável dos ativos não finan-ceiros (impairment) é reco-nhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valo-res e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “im-pairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de de-zembro de 2012 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

6. Relações interfinanceiras - Referem-se à centralização fi-nanceira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depo-sitadas junto ao SICOOB CEN-TRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 37, da Re-solução CMN nº 3.859/10.

7. Operações de créditoa) Composição por tipo de

operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação

Financia-mentos R$

Empréstimos e Tít. Desc.*-R$

Financ. Rurais R$

Total em 31/12/2012

Provisões 31/12/2012

Total em 31/12/2011

Provisões 31/12/2011

-64.614,91

256.705,48 1.539,05

85.249,63 7.065,34

89.566,02 2.758,18

288.538,24 6.034,52

24.191,41 3.469,15

18.406,98 5.500,57

11.463,54 306.744,12 838.736,21333.110,93

1.171.847,14--

-12.922.981,51 25.670.548,15

153.904,60 2.841.654,37

235.511,47 895.660,18 27.581,81

961.794,14 20.115,08 48.382,82 6.938,30

26.295,69 7.857,96

11.463,54 306.744,12

43.378.780,40758.653,34

44.137.433,74(1.171.850,70)42.965.683,04

-65.425,52

278.845,92502,78

120.444,227.417,62

187.689,575.132,48

130.689,04265.615,13

5.413,803.671,609.293,21

-28.898,6887.215,98

826.699,96369.555,59

1.196.255,55--

-13.085.104,0927.884.591,93

50.277,924.014.807,34

247.253,941.876.895,69

51.324,79435.630,13885.383,9710.827,607.343,19

13.276,02-

28.898,6887.215,98

47.350.031,481.328.799,79

48.678.831,27(1.196.429,60)47.482.401,67

-8.147.777,126.023.615,27

0,00445.143,83

0,000,00

17.348,31--------

14.616.536,2217.348,31

14.633.884,53(116.064,16)

14.517.820,37

-1.316.254,663.778.018,89

3.858,68157.170,76

6.846,2912.164,90

---------

5.263.609,2110.704,97

5.274.314,18(50.537,07)

5.223.777,11

-3.621.072,31

18.082.957,7746.419,24

3.412.492,75240.407,65

1.864.730,7933.976,48

435.630,13885.383,9710.827,607.343,19

13.276,020,00

28.898,6887.215,98

27.469.886,051.300.746,51

28.770.632,56(1.029.828,31)27.740.804,25

NormalNormalNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidas

0,5%1%1%3%3%

10%10%30%30%50%50%70%70%

100%100%

AAABBCCDDEEFFGGHHTotal NormalTotal VencidoTotal GeralProvisõesTotal Líquido

* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas

Notas Explicativas às Demonstações Contábeis p/ exercícios findos em 31 dez. 2012 e 2011 (continuação)

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nossojornal / sicoob credioeste10

Notas Explicativas às Demonstações Contábeis p/ exercícios findos em 31 dez. 2012 e 2011 (continuação) b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):

DescriçãoEmpréstimosTítulos DescontadosFinanciamentosFinanc. RuraisTotal

Até 905.253.121,232.471.437,77

646.500,001.376.355,389.747.414,38

De 91 a 3607.821.537,84

317.521,031.928.863.688.899.420,69

18.967.343,24

Acima de 36011.733.983,44

0,002.388.625,544.358.108,46

18.480.717,44

Total24.808.642,51

2.788.958,804.963.989,22

14.633.884,5347.195.475,06

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

DescriçãoSaldo InicialConstituições/Reversões no períodoTransferência/Reversões p/ Prejuízo no períodoTotal

31/12/20121.171.847,15

368.910,00

(344.327,55) 1.196.429,60

31/12/2011633.877,03

630.743,51

(92.773,39)1.171.847,15

d) Concentração dos Principais Devedores:Descrição

Maior Devedor20 Maiores Devedores

31/12/2012

977.622,72

11.502.466,50

% Cart. Total

2,02%

23,81%

31/12/2011

931.558,20

9.296.964,98

% Cart. Total

2,11%

21,07%

e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Re-cuperados:DescriçãoSaldo inicialValor das operações transferidas no períodoValor das operações recuperadas no períodoTotal

31/12/2012321.118,99

431.154,15

(113.219,64)639.053,50

31/12/2011306.258,60

92.773,39

(77.913,00)321.118,99

8. Outros créditos - Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domici-liadas no país, conforme demonstrado

DescriçãoRendas a Receber (a)Devedores por Depósito e Garantia (b)Títulos e Créditos a Receber (c)Devedores DiversosAdiantamentosImpostos e Contribuições a CompensarProvisão para Outros CréditosTotal

31/12/201294.101,02

807.722,37

21.134,124.019,023.827,83

5.758,06(10.857,50)

925.704,92

31/12/2011118.470,53

727.661,69

11.597,2315.632,91

7.543,12

-(5.060,16)

875.845,32

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CEN-TRAL CREDIMINAS (R$ 76.019,03).

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registra-dos depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 109.025,83),PIS sobre folha de salários (R$ 100.229,62), CO-FINS sobre Atos Cooperativos (R$ 569.966,20) e INSS patronal sobre cédulas de presença dos Conselheiros (R$ 30.145,53);

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$10.276,62)e Títulos e Créditos a Receber referentes a cessão de crédito de cartão de crédito (R$ 10.857,50).

9. InvestimentosO saldo é representado por aportes de capital e o recebi-

mento de distribuição de sobras efetuadas pelo SICOOB CEN-TRAL CREDIMINAS e aquisição de ações do BANCOOB e ou-tros investimentos, conforme demonstrado:

DescriçãoCooperativa Central de Cré-dito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINASBanco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOBTOTAL

31/12/2012

2.988.290,50

102.210,693.090.501,19

31/12/2011

2.607.832,32

102.210,692.710.043,01

10. Imobilizado de usoDemonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação

acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estima-do conforme abaixo:

Descrição

TerrenosEdificaçõesInstalaçõesMóveis e EquipamentosSistemas de ComunicaçãoSistema de Processamento de DadosSistema de SegurançaSistema de transporteTOTALDepreciação acumuladaTOTAL

Taxa de Depreciação

-4 %10 %10 %10 %

20 %

10 %

20 %

31/12/2012

68.527,67519.442,62153.961,74494.199,7723.149,14

783.407,50

67.352,26

39.186,012.149.226,71

(1.089.700,33)1.059.526,38

31/12/2011

68.527,67517.674,97103.788,58420.329,8418.897,94

646.604,79

48.548,28

39.186,011.863.558,08

(928.630,87)934.927,21

11. DiferidoNesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas

propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, regis-trados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente

Descrição

Benfeitorias Instalação e Adaptação dedependênciasTOTALAmortização acumuladaTOTAL

Taxa de Amortização

10%

10%

31/12/2012

17.211,58

32.265,9049.477,48

(25.658,20)23.819,28

31/12/2011

17.211,58

32.265,9049.477,48

(15.005,53)34.471,95

12. IntangívelNesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto

os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

Descrição

Outros Ativos IntangíveisTOTALAmortização acumuladaTOTAL

Taxa de Amortização

20%

31/12/2012

70.858,8470.858,84

(44.134,17)26.724,67

31/12/2011

68.914,46

68.914,46

(41.969,12)26.945,34

13. DepósitosOs depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a

prazo recebem encargos financeiros contratados.DescriçãoDepósito à VistaDepósito Sob AvisoDepósito a Prazo

31/12/201210.400.795,11

130.800,2821.014.691,01

31/12/20118.502.370,90

125.287,0517.891.479,57

Os depósitos, até o limite de R$60.000,00 (Sessenta mil re-ais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperati-vas do Sistema SICOOB regido por regulamento próprio.

14.Relações interfinanceiras / Obrigações por emprés-timos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encar-gos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diver-sas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

InstituiçõesBANCOOB

BDMG –CredpopTotal

Taxa1% a.a. a

10,5% a.a. + TR1,5% a.a. + TJLP

-

Venc.

15/08/18

15/10/15-

31/12/2012

14.457.586,74

289.607,6314.747.194,37

31/12/2011

15.360.705,41

403.407,4815.764.112,89

15. Obrigações sociais e estatutáriasDescriçãoFATES - Fundo de Assis-tência Técnica, Educacio-nal e Social – Atos com não AssociadosFATES - Fundo de Assis-tência Técnica, Educacio-nal e SocialCotas de capital a pagarTotal

31/12/2012

388.952,91

176.046,55

20.299,52585.298.98

31/12/2011

370.675,91

124.409,23

35.677,19530.762,33

O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sis-tema Financeiro Nacional – COSIF.

16.Outras obrigações - Diversas

DescriçãoCheques administrativos (a)Despesas de Pessoal Outras DespesasAdministrativas (b)Credores Diversos – PaísCheques Descontados (c)Total

31/12/2012466.150,07303.415,75

22.874,6450.863,8648.791,41

892.095,73

31/12/2011262.293,14277.791,60

30.054,8470.301,8532.269,70

672.711,13

(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2012.

(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás (R$ 4.043,05), processamento de dados (R$ 12.557,37), Manutenção e Conservação de bens (R$ 743,30), seguro (R$ 1.350,00)

(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2012.

17. Outras obrigações - Diversas - Provisões para riscos tributários e trabalhistas

Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

Descrição

PISCOFINSOutras contingên-cias (a)Total

Provisão p/contingên-

cias209.255,45569.966,20

197.059,26976.280,91

Depósitos judiciais

207.610,64569.966,20

30.145,53807.722,37

12/2012 12/2011Provisão p/ contingên-

cias176.325,40525.662,40

189.870,09891.857,89

Depósitos judiciais

174.196,99525.662,40

27.802,30727.661,69

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, re-gistrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equiva-lentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.

18.Instrumentos financeirosO SICOOB CREDIOESTE opera com diversos instrumentos

financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações in-terfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repas-ses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão regis-trados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.

19.Patrimônio líquidoa) Capital SocialO capital social é representado por cotas-partes no valor

nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

b) Reserva LegalRepresentada pelas destinações estatutárias das sobras,

no percentual de 40%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras AcumuladasAs sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatu-

to Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deli-

c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros créditos com carac-terísticas de concessão de crédito:

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nossojornal / sicoob credioeste 11Notas Explicativas às Demonstações Contábeis ... (continuação)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos membros dosConselho de Administração e Fiscal daCooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Mi-

nas Gerais Ltda. - SICOOB CREDIOESTE - Abaeté - MG

Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperati-va de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CREDIOESTE, que compreendem o balan-ço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstra-ções financeiras

A administração da Cooperativa é responsável pela ela-boração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião

sobre essas demonstrações financeiras com base em nos-sa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasilei-ras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras es-tão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos sele-cionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção re-levante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações fi-nanceiras da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, tam-bém, a avaliação da adequação das práticas contábeis utili-zadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficien-te e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima

referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CREDIOESTE, em 31 de dezembro de 2012, o de-sempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Belo Horizonte, 25 de janeiro de 2013.

Cooperaudi Auditores Independentes - CRCMG 6.906Sérgio Benvindo Braga - CRCMG n° 49.079

PARECER DO CONSELHO FISCALO Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de livre Ad-

missão do Oeste de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIO-ESTE, reunido em 25/01/2013, em cumprimento do art. 86 alínea “VIII”, do Estatuto Social, declara para os devidos fins legais e estatutários, que procedeu a minucioso exame em todos os documentos e peças contábeis, que compreendem o Balanço Geral, relativo ao exercício findo em 31 de dezem-bro de 2012, tendo encontrado tudo na mais perfeita ordem.

Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras repre-sentam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédi-to de Livre Admissão do Oeste de Minas Gerais Ltda. - SI-COOB CREDIOESTE, em 31 de dezembro de 2012.

Assim, somos unânimes e favoráveis à aprovação, das contas apresentadas pela Diretoria Executiva, relativas ao exercício de 2012.

Abaeté, 25 de janeiro de 2013.

CONSELHEIROS FISCAIS EFETIVOSPedro Cordeiro de Menezes

Coordenador do Conselho FiscalHaroldo Araújo da Silva

Conselheiro Fiscal EfetivoElismar Maria Noronha

Secretária do Conselho Fiscal

beração da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 31 de março de 2012, os cooperados deliberaram pela destinação das so-bras do exercício findo em 2011 pela incorporação ao Capital Social, proporcionalmente às operações ativas e passivas de cada associado.

d) Destinações estatutárias e legaisDe acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº

5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte des-tinação:

DescriçãoSobras /lucro líq. do exercícioLucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apro-priado ao FATESSobras líquidas, base de cálculo das destinaçõesDestinações estatutáriasReserva legal - 40%Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10%Sobras à disposição da Assembléia Geral

20121.895.422,93

(135.332,30)

1.760.090,63

(704.036,25)

(176.009,06)

880.045,32

20111.296.337,15

(52.244,88)

1.244.092,27

(497.636,91)

(124.409,23)

622.046,13

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades;

O Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social (FA-TES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e colaboradores da cooperativa; e

Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

20. Partes RelacionadasAs partes relacionadas existentes são as pessoas físicas

que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da

Montante das Operações Ativas

R$ 196.606,48Montante das

Operações PassivasR$ 24.425,90

% em relação à carteira total

0,41 %

% em relação à carteira total

0,12 % Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2012:OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO EM 31/12/12

Natureza da Operação de Crédito

Cheque EspecialConta GarantidaTitulo DescontadoCrédito RuralEmpréstimo

Valor da Operação de Crédito – R$

8.446,48-

59.844,43-

126.709,88

PCLD – R$ (Provisão p Crédito de Liquidação Duvidosa)

% da Operação de Crédito

em relação à Carteira Total

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de cheque especial, conta garantida, crédito rural, em-préstimos e títulos descontados.

Cheque EspecialLimite até R$ 100.232,03 (Cem mil duzentos e trinta dois reais e três centavos)Aplicação Financeira Limite até R$ 605.884,73(Seiscentos e cinco mil oitocentos oitenta quatro reais setenta três centavos)Titulo DescontadoLimite até R$ 710.312,06 (Setecentos e dez mil trezentos e doze reais e seis centavos)Credito RuralLimite até R$ 234.900,00(Duzentos e trinta e quatro mil e novecentos reais)EmpréstimosLimite até R$ 967.422,80(Novecentos e sessenta e sete mil quatrocentos e vinte dois reais oitenta centavos)

família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades

operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabeleci-das em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são re-levantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das li-mitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciá-ria.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2012:

5,73% a 6,68% a.m.

10,29% a.a

1,35% a 2,49% a.m.

0,99% a 2,54% a.m.

0,969% a 2,99% a.m.

5,73% a 6,68% a.m.

10,29% a.a.

1,35% a 2,49% a.m.

0,99% a 2,54% a.m.

0,969% a 2,99% a.m.

NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS Taxas aplicadas em relação às partes

relacionadas

Taxa aprovada pelo Conselho de Administração/

Diretoria-Executiva

No exercício de 2012, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma:

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS EXERCÍCIO DE 2012 (R$)Honorários R$ 582.356,00

21. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais LtdaO SICOOB CREDIOESTE, em conjunto com outras coo-

perativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as au-toridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assis-tenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independen-te, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das ativi-dades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo

de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB CREDIOESTE responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do ca-pital que subscrever proporcionalmente à sua participação nes-sas operações.

22. Coobrigações e riscos em garantias prestadasEm 31 de dezembro de 2012, a cooperativa é responsável

por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 9.465.123,09 (31/12/2011 - R$ 8.119.298,50), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus as-sociados com instituições financeiras oficiais.

23. Índice de BasiléiaO Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-

se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 11.238.526,06 em 31 de Dezembro de 2012.

Abaeté-MG, 31 de dezembro de 2012.

Aloisio Lucas Pereira - Diretor Presidente Heleno Gonçalves de Melo - Diretor FinanceiroLuiz Carlos Morato de Oliveira - Diretor Administrativo Emídio Francisco Neto - Contador – CRC/MG 048.458/0-4

68,16-

598,44-

3.808,48

1,10%-

2,15%-

0,49%

Page 12: Folha Comunitária de Abaeté Ano XVIII - Nº 209 - 31 ... · voltando da casa de uma amiga no bairro Bernardo Soares de Faria (a pé) passei um grande aperto. A es- ... val voltasse

(em milhares de R$)

34.137

14.129 15.53923.471

28.566

DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11

EMPRÉSTIMOS RPL

CRESCIMENTO DE 142% EM 4 ANOS

CRESCIMENTO MÉDIO DE 36% AO ANO

(em milhares de R$)

24.080

DEZ/12

10.546 10.744

15.588

23.690

DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11

REPASSES

CRESCIMENTO MÉDIO DE 32% AO ANOCRESCIMENTO DE 128% EM 4 ANOS

(em milhares de R$)

CRESCIMENTO MÉDIO DE 32% AO ANOCRESCIMENTO DE 128% EM 4 ANOS

31.650

DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11

13.901 15.867

26.891 26.597

DEPÓSITOS TOTAIS

(em milhares de R$)

CRESCIMENTO MÉDIO DE 39% AO ANOCRESCIMENTO DE 156% EM 4 ANOS

DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11

11.403

4.4425.753

7.8419.230

POUPANÇA

(em milhares de R$)

CRESCIMENTO MÉDIO DE 27% AO ANOCRESCIMENTO DE 109% EM 4 ANOS

DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11

19.610

9.34012.067 14.132

17.132

PL

CRESCIMENTO MÉDIO DE 17% AO ANOCRESCIMENTO DE 67% EM 4 ANOS

DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11

5.758

3.4424.354

4.985 5.418

ASSOCIADOS ATIVOS(quantidade)

(em milhares de R$)

CRESCIMENTO MÉDIO DE 18% AO ANOCRESCIMENTO DE 70% EM 4 ANOS

DEZ/12DEZ/08 DEZ/09 DEZ/10 DEZ/11

1.895

1.117

8031.033

1.296

RESULTADOS - SOBRAS

GRÁFICOSGRÁFICOS

Page 13: Folha Comunitária de Abaeté Ano XVIII - Nº 209 - 31 ... · voltando da casa de uma amiga no bairro Bernardo Soares de Faria (a pé) passei um grande aperto. A es- ... val voltasse

13nossojornal / edição especial

Para o economista Ri-

cardo Amorim, o regime

de taxas de câmbio flutu-

antes, em 2001, foi o pri-

meiro passo do governo

brasileiro em direção ao

ambiente propício para a

redução das taxas de ju-

ros, que já se aproximam

de patamares de países

de primeiro mundo. For-

mado pela Universidade

de São Paulo (USP), com

pós-graduação em Ad-

ministração e Finanças

Internacionais, na Escola

Superior de Economia e

Negócios (Essec) de Pa-

ris, Amorim já trabalhou

como estrategista de

investimentos no Brasil,

nos Estados Unidos e na

França.

Além de ministrar

palestras no Brasil e no

mundo sobre as pers-

pectivas econômicas e

oportunidades de negó-

cios em diversos setores,

ele participa, desde 2003,

como um dos debate-

dores do programa Ma-

nhattan Connection, do

canal Globo News, além

de ser colunista da revis-

ta IstoÉ. Ricardo Amorim

é um dos mais brilhantes

economistas da atualida-

de. Na entrevista a seguir,

faz uma análise abran-

gente da movimentação

do mercado financeiro

para se adequar à nova

realidade econômica

brasileira e do papel das

cooperativas de crédito

nesse contexto.

Há sinais de que os

juros podem atingir pata-

mares de primeiro mun-

do. Estamos realmente

iniciando um novo Brasil?

O processo gradu-

al de convergência do

nível das taxas de juros

no país para patamares

mais próximos dos prati-

cados no resto do mundo

começou em 2001, com a

adoção do regime de ta-

xas de câmbio flutuantes.

De lá para cá, os juros

vêm caindo, apesar de

interrupções temporárias

de ciclos curtos de eleva-

ções.

Com a entrada da

China na Organização

Mundial do Comércio

(OMC), em Dezembro

de 2001, a queda vem

ocorrendo também na

maioria dos países. Uma

maior participação do gi-

gante asiático na Econo-

mia Internacional ajudou

a acomodar custos de

produção globais e, por

consequência, permitiu

a redução do preço de

vários produtos industria-

lizados. Isso provocou a

queda da inflação e dos

juros no Brasil e no res-

tante do mundo. A recen-

te mudança na regra da

poupança também con-

tribui para o ambiente de

redução dos juros.

As recentes crises in-

fluenciaram essa retração

dos juros?

A crise financeira glo-

bal de 2008, que lançou

as economias desenvol-

vidas em recessão, for-

çou muitos países ricos

a reduzirem suas taxas

de juros para patamares

muito próximos de zero, o

que colaborou para uma

queda maior de juros no

restante do mundo. Por-

tanto, não são os juros no

Brasil que estão gradual-

mente convergidos para

padrões globais, mas

estes que são cada vez

mais baixos.

Nesse cenário, quais

são as principais transfor-

mações na vida dos bra-

sileiros?

A primeira é uma forte

aceleração da capacida-

de de consumo. Por con-

sequência, o crescimento

econômico ganha impul-

so e a geração de em-

pregos, também, o que

colabora para a elevação

de salários, reforçando

ainda mais o potencial de

consumo. Esse círculo vir-

tuoso tem impulsionado

o crescimento do Produ-

to Interno Bruto (PIB), que

nos últimos oito anos,

registrou média anual de

quase 5%, o dobro dos

2,4% auferidos nos 25

anos anteriores.

A redução da taxa bá-

sica impulsiona o crédito

e, como consequência,

aquece a economia, esti-

mulando o consumo. Isso

pode ocasionar a volta da

alta inflação no Brasil?

Depende do que

acontecer com outros

fatores que também afe-

tam a inflação. Por exem-

plo, outra consequência

da entrada da China na

OMC foi uma explosão na

demanda por matérias-

primas, com alta eleva-

ção do preço das com-

modities. Como o Brasil é

muito competitivo nesse

setor, o resultado foi uma

grande melhora no resul-

tado da balança comer-

cial brasileira, que, soma-

da a uma forte entrada

de investimentos no país

– em renda fixa, ações e

investimento direto -, vem

provocando, desde 2002,

uma tendência de apre-

ciação do real. A moeda

mais valorizada ajuda

na redução do preço de

produtos importados. Até

recentemente, esses fato-

res foram suficientes para

impedir que houvesse uma

aceleração da inflação no

Brasil. Recentemente, o

governo vem combaten-

do mais agressivamente

a apreciação do real. Se

continuar a fazer isso e

for bem-sucedido, um

dos efeitos, colaterais se-

ria, sim, uma aceleração

da inflação.

Como equilibrar o

aumento do volume de

crédito com o risco de

um grande endividamen-

to e de altas na taxa de

inadimplência?

O endividamento no

Brasil ainda é incomen-

suravelmente menor do

que na maior parte do

resto do mundo. Porém,

o crédito exige respon-

sabilidade tanto de quem

concede quanto de quem

recebe. Um dos desafios

para o país é evitar que

haja um endividamento

exagerado, que gere pro-

blemas no futuro.

As medidas de estí-

mulo ao consumo anun-

ciadas pelo governo para

aquecer a economia po-

dem trazer problemas em

médio e longo prazo?

Essas medidas são

importantes, desde que

não estimulem somente

as compras a prazo. A

situação econômica não

está boa em diversos pa-

íses do mundo, e o Brasil

não está isolado. Por isso,

sofre as consequências.

As pessoas não podem

dar passos maiores que

as pernas. Minha dica é

que os consumidores es-

colham compras à vista.

Se realmente precisarem

financiar, que optem por

juros baixos, como os

praticados pelas coope-

rativas de crédito.

O cooperativismo de

crédito sempre praticou

baixas taxas de juros.

Quais são as oportuni-

dades e os desafios das

cooperativas de crédito

nesse cenário?

Há vários anos, o co-

operativismo de crédito

O cooperativismo de crédito no BrasilEconomista e comentarista do Manhattan Connection, Ricardo Amorim avalia o novo

cenária econômico no país e destaca a contribuição do cooperativismo de crédito

vem registrando níveis de

crescimento superiores

aos dos bancos privados

e públicos. Além disso, em

momentos de crises exter-

nas - em que cai a oferta

de funding internacional

para os bancos privados e

públicos, forçando-os a se

retrair -, o cooperativismo

de crédito costuma ganhar

mercado. Isso é exata-

mente o que deve aconte-

cer neste ano e no próximo

devido à crise europeia.

Nesse novo cenário,

como o cooperativismo

de crédito pode contribuir

para a redução das taxas

de juros no mercado?

Acredito que o gover-

no veja o cooperativismo

de crédito como um dos

possíveis instrumentos

para forçar os bancos

a reduzirem seus juros.

Por isso, é provável que o

segmento continue a ser

incentivado, como tem

sido nos últimos anos.

Com a redução do

spread, as instituições fi-

nanceiras não terão mais

a mesma margem nas

operações de crédito.

Quais são os caminhos e

as adequações necessá-

rias para a manutenção

das boas receitas?

O mercado brasileiro

de crédito é historicamen-

te caracterizado por mar-

gens elevadas e volumes

baixos. Ambas as reali-

dades estão mudando.

Por um lado, as margens

vêm caindo e continuarão

em queda, em paralelo,

com o nível da taxa bá-

sica. Por outro lado, os

volumes estão crescendo

significativamente. Para a

maioria das instituições, o

resultado tem sido - e ain-

da por algum tempo será

- positivo, mas, para isso,

é importante uma aná-

lise de crédito bem feita

e criteriosa para evitar

expressivas perdas com

inadimplência.

Fonte: Revista Sicoob Jul/Ago/Set 2012 (reduzida)

SICOOB CREDIOESTE TEM TUDO O QUE VOCÊ PRECISA. SICOOB CREDIOESTE - ASSOCIADO A VOCÊ.

Ricardo Amorim: há vários anos, o cooperativismo de crédito vem registrando

níveis de crescimento superiores aos dos bancos privados e públicos.

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14 nossojornal / edição especial

Dois novos cursos de pós-graduação

em Abaeté

Daniela Aparecida PereiraAdministração

Gisele da Silva LemosAdministração

Rosivando Luiz da CostaAdministração

Mônica Aparecida de FreitasCiências Contábeis

Viviane Aparecida FerreiraDireito

O Sicoob Credioeste parabeniza seus colaboradores recém formados, na expectativa de que esta vitória seja o início de muitas outras conquistas.

Ao cursar pós-gra-

duação, o profissional

aprofunda conhecimen-

tos, desenvolve práticas

diferenciadas e constrói

novas perspectivas profis-

sionais, o que é importan-

te tanto para ele quanto

para as instituições onde

atua. E para promover

uma formação continua-

da de qualidade, o ISAB,

instituto mantido pela FU-

NEDI/UEMG em Abaeté,

inicia este ano os cursos

presenciais de pós-gra-

duação lato sensu (es-

pecialização) em Gestão

Empresarial e, também,

em Contabilidade, Con-

troladoria e Finanças.

Os cursos, ambos

com 360 horas/aula e

com aulas aos sábados,

vão possibilitar que os

profissionais aprofundem

conhecimentos e práticas

para tornarem as empre-

sas e organizações mais

inovadoras frente às no-

vas demandas do mer-

cado.

Voltado para profis-

sionais de várias áreas

do conhecimento, o curso

de Gestão Empresarial

pretende promover uma

visão mais crítica sobre o

ser humano e o merca-

Daniela Couto, assessora de imprensa da Funedi/Uemg

do, aprimorando capaci-

dades e desenvolvendo

habilidades relacionadas

ao gerenciamento de or-

ganizações. “O curso irá

proporcionar atualização

nas áreas de gestão em-

presarial, tais como ges-

tão de recursos humanos,

planejamento estratégico,

administração de ma-

rketing, finanças, custos

e outras áreas também

importantes”, adianta o

coordenador, Tarcísio

Barros de Andrade.

Já o curso de Conta-

bilidade, Controladoria e

Finanças visa à moderni-

zação do gerenciamento

das informações finan-

ceiras e do controle de

operações. Voltado para

profissionais que já atu-

am ou pretendem atuar

em controladoria, o curso

irá abranger, entre outros,

conteúdos relacionados

a sistemas de informa-

ções gerenciais, cenários

econômicos, finanças e

mercado de capitais. “O

curso abre um leque de

oportunidades ao aluno,

formando controllers, que

são profissionais que co-

ordenam, principalmente,

os aspectos econômicos,

financeiros e patrimo-

niais”, explica o coorde-

nador do curso, Anselmo

Sebastião Botelho.

Cada um dos cursos

irá disponibilizar 35 va-

gas. Para se inscrever,

é necessário apresen-

tar cópias do diploma e

histórico da graduação,

documento de identida-

de, CPF e curriculum vitae

sucinto.

As inscrições ainda

estão abertas e podem

ser feitas no ISAB, que fica

na rua João Gonçalves,

197, bairro Amazonas,

Abaeté, Minas Gerais. A

taxa de inscrição é de R$

10,00. Outras informações

podem ser obtidas pelo

e-mail [email protected].

br e, também, pelo (37)

3541-2172.

VALORES

Gestão Empresarial:

R$ 298,00 mensais

Duração: 15 meses

Contabilidade, Contro-

ladoria e Finanças:

R$ 265,00 mensais

Duração: 16 meses

Informações:

[email protected]

ou (37) 3541-2172.

Formandos em Administração

Formandos em Ciências Contábeis

Formandos em Serviço Social

Janeiro foi um mês de solenidades e comemorações para dezenas de gra-

duados nos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Serviço Social pela

Funedi/Uemg/Abaeté. Dia 18 de fevereiro, recomeçam as aulas na faculdade de

Abaeté, com novas turmas de Administração, Ciências Contábeis e dois cursos

de pós-graduação. Não houve número de alunos suficientes para a formação de

uma nova turma de Serviço Social.

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15nossojornal / edição especial

Já dizia Santo Agos-

tinho que “a fé e a razão

caminham juntas, mas a

fé vai mais longe”. E como

vai! Prova viva é a história

de Pedro Guedes da Cos-

ta, o pagador de promes-

sas, como é conhecido

por onde passa.

Cidadão simples e

religioso, este agricultor

pernambucano de 64

anos trabalhava como

segurança em um colégio

de freiras de sua cidade

natal, Caruaru, até que foi

diagnosticado com uma

trombose no pé esquer-

do, que o deixou impossi-

bilitado de trabalhar. Com

medo de passar o resto da

vida numa cadeira de ro-

das ou ter que amputar a

perna doente, ele prome-

teu que, se fosse curado

da doença, levaria uma

pesada cruz até o Santu-

ário do Divino Pai Eterno,

no município de Trindade,

em Goiás, como agrade-

cimento pela graça.

Curado, Pedro Gue-

des cruza boa parte do

Brasil completamente

a pé, há cerca de cinco

anos, levando nas costas

uma cruz de madeira de

aproximadamente dois

metros de altura e 50 qui-

los de peso. No total, ele

já percorreu 10 estados:

Pernambuco, Paraíba, Rio

Grande do Norte, Ceará,

Piauí, Maranhão, Bahia,

Espírito Santo, Rio de Ja-

neiro e Minas Gerais. “E

tem mais dois na frente

até eu chegar a Trindade

e deixar a cruz: Goiás e

Distrito Federal”, destaca

o pagador de promessas,

que passou por Abaeté

entre os dias 16 a 19 de

janeiro.

Em uma entrevista na

Praça da Prefeitura, onde

ficava praticamente du-

rante todo o dia, o “ho-

mem da cruz” contou que

saiu de sua terra natal no

dia 22 de dezembro de

2007, com 200 reais no

bolso, duas calças, três

camisas, dois pares de

sandálias e muita fé no

coração. Com doações

recebidas ao longo do

trajeto, entre dinheiro,

roupas, comida e hos-

pedagem, ele prossegue

sua missão, enfrentando

frio, calor, chuva, dores,

exaustão. “Na maioria das

vezes, sou bem recebido,

mas já passei fome, sede,

já fiquei doente por causa

do forte calor, já dormi ao

relento, no meio do mato

e até em cemitério”, recor-

da. Viúvo e pai de três fi-

lhos casados, “seu” Pedro

conta que, inclusive, já foi

ameaçado por adeptos

de outras religiões que

questionavam a realiza-

ção dessa promessa.

Por onde passa, ele

chama a atenção das

pessoas e da imprensa.

Na internet, podem ser

encontradas várias repor-

tagens contando a pas-

sagem do “pagador de

promessas” por diversas

cidades. E é por meio des-

sa divugação na net, em

jornais, rádios e televisão

que a família de Pedro

Guedes o acompanha

pelo Brasil afora, além

dos contatos telefônicos.

“Tem mais de cinco anos

O pagador de promessas em Abaeté

que não vejo meu pesso-

al”, declara o romeiro que,

apesar de todas as dificul-

dades enfrentadas, nun-

ca pensou em desistir. “A

fé remove montanhas. Eu

confio em Deus e, quanto

mais eu sofro, mais a mi-

nha fé aumenta. Cada dia

é como se fosse o primei-

ro”, declara ele, que não

perde uma oportunidade

de “doutrinar” as pessoas

que encontra pelo cami-

nho. Em muitas cidades

por onde passa, as pes-

soas solicitam sua visita

em casas de saúde, para

as quais, onde pode, leva

a cruz e mostra o poder

da fé, contado sua trajetó-

ria. Em Abaeté, “seu” Pe-

dro participou, com muito

entusiasmo, do Terço dos

Homens, na matriz.

A cruz que carrega

não se parece tanto com

aquela que saiu do es-

tado de Pernambuco, há

mais de 5 anos. Ao longo

do caminho, ela foi ad-

quirindo santinhos, me-

dalhas, fitas, fotos com

pedidos de graças e ou-

tras lembranças doadas

pelas pessoas como de-

monstração de fé. Além

disso, o romeiro também

guarda centenas de de-

clarações expedidas pe-

las prefeituras municipais

e igrejas das cidades por

onde passou, para com-

provar que por ali esteve

com a cruz. “Tudo isso

como testemunho da mi-

nha fé”, explica o católico,

que costuma andar até

seis quilômetros por dia

em estradas planas e de

três a quatro em terremos

muito irregulares. Até

quando? “Sei do dia que

eu saí de Caruaru, mas

a chegada depende de

Deus”, responde.

“Eu estava doente de uma trombose e Nosso Senhor me curou. Por isso eu venho a pé agradecer o milagre que recebi”, declara Pedro Guedes, durante sua passagem por Abaeté, em janeiro.

Christiane Ribeiro

Desde dezembro de 2007, o “homem da cruz” já percorreu 10 estados a pé.

Page 16: Folha Comunitária de Abaeté Ano XVIII - Nº 209 - 31 ... · voltando da casa de uma amiga no bairro Bernardo Soares de Faria (a pé) passei um grande aperto. A es- ... val voltasse

16 nossojornal / edição especial