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Page 1: FOTOS: DIEGO SANTOS DIEGO SANTOS - … · de Teologia para leigos na Faculdade de São Bento, no Centro do Rio. Fez sua Ordenação diaconal em 22 de ... para escrever uma boa redação

15FOLHA DIRIGIDA4 a 10 de agosto de 2016EDUCAÇÃO

Colégio Desafio aborda os valores humanosPPPPPRRRRROJETOJETOJETOJETOJETOOOOO R R R R REDEDEDEDEDAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO 20 20 20 20 20111116 6 6 6 6 | No Colégio Curso Desafio, estudantes já fizeram os textos para a edição deste ano do concurso

Coordenadora doprojeto, Márcia Mattosdestaca importânciado tema escolhido

Produção: Professores Paulo Sampaio e Vandeia Ramos - Revisão: Professor Sergio Maia

Leste 1Supervisão do Bispo Dom Nelson Francelino

Somos o Regional Leste 1 da CNBB, que congrega todas as dioceses do Estado do Rio de Janeiro, divididas em duasProvíncias Eclesiásticas: de São Sebastião do Rio de Janeiro e de Niterói. Na coluna de hoje, todos podem conhecerum pouco mais sobre a vida e a obra do bispo Dom Nelson Francelino Ferreira

A JMJ de 2019 será no Panamá...Uma pessoa que não é humilde, não

pode sentir com a Igreja, sentirá aquilo quelhe agrada... há três pilares de pertença àIgreja, de sentir-se Igreja: a humildade, afidelidade e a oração pela Igreja... Amar

Cristo sem a Igreja é uma dicotomia absur-da....” (Papa Francisco).

O Lema Episcopal de Dom Nelson: “SENTI-RE CUM ECCLESIA” (O sentir com a Igreja)

O “sentire cum Ecclesia” contradiz as aspiraçõesde uma liberdade sem restrições. A obediência e Co-munhão para com as diretrizes da Igreja há de se tor-nar garantia para o êxito do meu ministério pastoral,revela o profundo desejo de estar sempre em sintoniacom a Sé Apostólica e com os anseios do Povo de Deus.Não pode ter Deus por Pai no céu quem não tem aIgreja por mãe na terra.

Já São João Crisóstomo alertava com os seguintesdizeres: “Não te afaste da Igreja: nada é mais forte doque ela. Ela é a tua esperança, o teu refúgio. Ela é maisalta que o céu e mais vasta que a terra. Ela nuncaenvelhece.” Esse lema episcopal quer suscitar ao lon-go do ministério episcopal as convicções e sentimen-tos de Santa Teresa D`Avila.

Dom Nelson nasceu no Município de Sapé - Estadoda Paraíba, mas foi criado no Rio de Janeiro desde os5 anos, quando migrou com toda a família. Seus pais:(In Memorian) são Júlio Francelino Ferreira & Rita Ale-xandrina Ferreira. É, portanto, mais carioca que parai-bano. Completou o segundo grau numa escola Públicafamosa, na época, Escola Estadual André Maurois (1981-1983). Atualmente exerce a seguintes função no Regi-onal Leste 1 da CNBB: Bispo referencial: Pastoral daEducação, Ensino Religioso, Juventude e presbíteros.

Em sua missão atuou nos dois extremos da socieda-de, tanto na Rocinha quanto como professor no Cursode Teologia para leigos na Faculdade de São Bento, noCentro do Rio. Fez sua Ordenação diaconal em 22 demaio de 1989 - Local: Igreja de Nossa Senhora de BoaViagem, Rocinha/RJ, e foi professor do jovem semina-rista Guido Schäffer, que teve recentemente a aberturado processo canônico autorizada pelo Vaticano.

Em suas palavras (de Dom Nelson) - “...Ele foi meualuno durante quatro períodos no Curso de Teologiapara leigos na Faculdade de São Bento, no Centro doRio. Ele era muito humilde, uma pessoa muito serena,simples e disciplinada. Com seu jeito tranquilo, sem quererser diferente de ninguém, ele se relacionava bem comtoda a turma e era sempre uma referência... “.

Atualmente Dom Nelson e o Bispo da cidade de Valen-ça, no Estado do Rio de Janeiro. Englobando Vassouras,Sapucaia, Levy Gasparian, Paty do Alferes, Paraíba doSul, Governador Portela, Rio Preto, Três Rios, Rio dasFlores, Conservatória, Quando da Jornada Mundial daJuventude no Rio (JMJ) teve grande responsabilidadepara com os jovens e em audiência pública na Câmarade Vereadores do Rio Dom Nelson Francelino afirmou - “... A JMJ deve ser o ponto de partida para que o legisla-tivo possa refletir e criar políticas públicas concretas quetragam qualidade de vida e oportunidades para uma for-mação integral da juventude carioca.”

“Eu destacaria, sobretudo, a importância dessa noi-te, pois traz para essa casa, para a Câmara Munici-pal, os apelos da nossa juventude carioca, não ape-nas se tratando de JMJ, mas também de suas vidas,anseios e expectativas. Que a JMJ seja uma oportu-nidade para levar a sociedade a pensar no drama, nasangústias e nas perspectivas da nossa juventude”. Esteano foi na Polônia e terminou na semana passada; Em2019 será no Panamá.

Alunos do 6° ano do ensino fundamental doColégio Desafio, de Vila Valqueire, vivem a expec-tativa de mais um Projeto Redação realizado naescola. Alguns já tiveram o texto publicado no li-vro da escola, em outras edições, e buscam umanovamente o feito. Outros participam pela primeiravez e já querem logo conseguir ver suas redaçõesna coletânea. Os estudantes estão empolgados eaguardam a correção dos textos. O nome dos au-tores selecionados está previsto para ser divulga-do no fim do mês de outubro.

“É a primeira vez que participo e pretendo participaroutras vezes. Acabou me incentivando mais para es-crever e expor minha criatividade. Espero conseguirpublicar meu texto, mas o importante é participar. Oque vale é a tentativa, estar envolvida e fazer uma boaredação.”

Gabriella Nunes, 11 anos

“No ano passado eu participei e meu texto foi esco-lhido. Se este ano eu conseguir de novo vai represen-tar muito para mim. Eu gosto muito de escrever, leiobastante em casa também porque tenho assinaturade gibis. Ano passado o resultado me surpreendeu.Este ano estou mais confiante.”

João Pedro Sena, 11 anos

“Estou um pouco nervoso, mas vou tentar pas-sar. Não sei se na minha redação fui capaz desurpreender para conseguir ser escolhido, masestou confiante. No início do ano, eu não estavaescrevendo muito bem, mas fui melhorando aospoucos, até pelo meu interesse em torno do pro-jeto.”

Alan de Assis Camargo, 11 anos

“Esta é a primeira vez que participo do Projeto Re-dação e espero ser escolhida. A expectativa é muitogrande. A minha paixão pela leitura e escrita come-çou esse ano. Eu não gostava muito de ler, mas porcausa do projeto, estou lendo todos os dias e issoajudou a melhorar meus textos.”Paola Castro, 11 anos

O Colégio Curso Desafio, deVila Valqueire, é mais uma ins-tituição que finalizou a etapa deelaboração dos textos do Proje-to Redação 2016. Em seu 14° anode participação na iniciativa daFOLHA DIRIGIDA, em parceriacom escolas e redes de ensino,e que conta com o apoio insti-tucional da Fundação Bibliote-ca Nacional, a escola abordou otema “Valores Humanos”.

O assunto foi debatido comos estudantes desde início do anoe, agora, entre textos em formatosde fábulas, narrativas, poesias,dissertações e paródias, a dire-ção espera por redações que tra-duzam o conhecimento e as ex-periência dos estudantes.

A diretora do Colégio CursoDesafio e coordenadora do Pro-jeto Redação 2016 na escola,Márcia Mattos, destaca a impor-tância de se trabalhar a questãodos valores humanos com osestudantes. “As crianças questi-onam os valores humanos porestarem muitas vezes mergulha-das em uma inversão de valores.Mas, quando elas analisam, per-

DIEGO [email protected]

cebem muito bem o que é o certoe o que é o errado, entendem quecomo o mundo deve realmen-te ser”, destaca a coordenadora.

No Colégio Curso Desafio, otema foi trabalhado de diferen-tes formas em cada série, comos professores tendo liberdadepara escolher o formato de tex-to e a proposta de redação quemelhor se adequasse, dentro dafaixa etária de cada turma. Parainspirar os estudantes foramutilizados vídeos e textos relaci-onados ao tema, além de traba-

lhos pedagógicos com foco naleitura e na escrita.

Desde sua primeira edição,em 2001, o Projeto Redaçãoestá há 16 anos incentivandoo gosto pelo hábito de ler eescrever. O Colégio Desafiocomeçou a participar desde osegundo ano de realização doconcurso, que, ao longo des-se período, envolveu cente-nas de escolas do estado doRio de Janeiro. Márcia Mat-tos aprova o projeto e come-mora o tempo de parceria

“Acho muito bom ter esse projeto na escola porqueinfluencia os alunos a gostar de ler. E é importanteescrever bem. Os professores foram dando estrelasnos outros textos que fiz e isso foi dando confiançapara escrever uma boa redação para o projeto. Esperomuito ser selecionada.”

Amanda Cravo, 11 anos

“Desde a primeira vez que participei do Projeto Redação,eu tentava de verdade ser selecionada. Sempre quis muito.Até que, no passado, eu consegui e ainda fiquei entre astrês melhores redações da escola. Foi muito bom. Fiqueiorgulhosa, pois sempre gostei muito de ler e escrever.”

Laís Dutra, 11 anos

“Eu já tive o texto publicado na coletânea. Vou fazer12 anos e meu maior presente será conseguir serselecionada para o livro. Eu gosto muito de ler eescrever. Em casa, sempre tive o apoio da famíliapara isso. Se eu for selecionada de novo todo mundovai ficar muito feliz.”

Maria Eduarda Oliveira, 12 anos

“Estou muito empolgado e confiante este ano. Acreditoque fiz uma boa redação, mas não sei a opinião do professor.Vamos esperar pelo resultado. Se eu for selecionado vaiser uma grande surpresa porque eu entrei no colégioeste ano e é a primeira vez que participo do projeto.”

Lucca de Melo, 11 anos

“Estou feliz em participar. A minha mãe é explicadora eestá bem empolgada com a possibilidade de eu ter meutexto publicado em um livro. Ela me ajuda muito, pois lêpara me ajudar a melhorar a escrita. Gosto de ler e deescrever e pretendo participar de mais projetos assim.”

Marina Climaco, 11 anos

“Estou bem empolgado, apesar de ter entrado naescola no ano passado. Na minha última escola eunão fazia muita redação e não tinha muita prática naelaboração de textos. Mas, gosto bastante de ler.Desde pequeno eu vejo o meu avô lendo muito esempre tive vontade de ler também.”

Guilherme Gallo, 11 anos

Autores já estão na expectativa

Professora destacaempolgação dos alunos

Os professores do ensino funda-mental do Colégio Desafio, de VilaValqueire, dividiram de acordo coma faixa etária das turmas o tipo detexto que deveriam ser elaborado.O objetivo é tornar a produção dostrabalhos ainda mais natural paraos participantes.

Segundo a professora de LínguaPortuguesa e Redação Luciana Pe-reira, os alunos esperam ansiosospelo projeto todo ano. Luciana, queleciona para o 6° ano do ensinofundamental da escola, contacomo conseguiu inteirar as crian-ças sobre a temática adotada esteano. Além disso, ressalta a impor-tância do contato do jovem com aleitura e a escrita.

“Começamos a trabalhar os va-

lores do mundo particular deles edepois passamos para o universal.A intenção é tentar fazer com queos alunos amadureçam não só naparte de textos, mas também naparte criativa e mostrando o quantoa leitura é importante, pois para serum bom escritor tem que ser umbom leitor.”

Luciana Pereira defende que épreciso trabalhar com novas tec-nologias e métodos de ensinopara tornar a escola cada vez maisatraente para os jovens. “Não dápara ficarmos só no campo doquadro e do falar. Temos que va-riar porque as crianças de hojeestão muito atentas e existemmuitos recursos. Não precisamosficar só no papel com eles.”

com o Projeto Redação.“Consideramos o projeto

muito importante porque, emum mundo onde os alunos es-tão recebendo tudo muitopronto, muito virtual, tudofast, você levar esse estudantea refletir, analisar, escrever éum grande desejo. E o proje-to nos possibilita fazer essetipo de atividade junto aos es-tudantes de um forma muitobonita em que eles serão pre-miados com a publicação dostextos deles em um livro.”

Estudantes do Colégio Desafio que fizeram textos para o Projeto Redaçãoaprovaram o tema deste ano do concurso, que é iniciativa da FOLHA DIRIGIDA

Luciana Pereira:“Começamos atrabalhar os valoresdo mundo particulardeles”

Márcia Mattos: “Consideramos oprojeto muito importante”

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