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15 FOLHA DIRIGIDA 4 a 10 de agosto de 2016 EDUCAÇÃO Colégio Desafio aborda os valores humanos P ROJET OJET OJET OJET OJETO R R R R R ED ED ED ED EDAÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO 20 20 20 20 2016 6 6 6 6 | No Colégio Curso Desafio, estudantes já fizeram os textos para a edição deste ano do concurso Coordenadora do projeto, Márcia Mattos destaca importância do tema escolhido Produção: Professores Paulo Sampaio e Vandeia Ramos - Revisão: Professor Sergio Maia Leste 1 Supervisão do Bispo Dom Nelson Francelino Somos o Regional Leste 1 da CNBB, que congrega todas as dioceses do Estado do Rio de Janeiro, divididas em duas Províncias Eclesiásticas: de São Sebastião do Rio de Janeiro e de Niterói. Na coluna de hoje, todos podem conhecer um pouco mais sobre a vida e a obra do bispo Dom Nelson Francelino Ferreira A JMJ de 2019 será no Panamá ...Uma pessoa que não é humilde, não pode sentir com a Igreja, sentirá aquilo que lhe agrada... há três pilares de pertença à Igreja, de sentir-se Igreja: a humildade, a fidelidade e a oração pela Igreja... Amar Cristo sem a Igreja é uma dicotomia absur- da....” (Papa Francisco). O Lema Episcopal de Dom Nelson: “SENTI- RE CUM ECCLESIA” (O sentir com a Igreja) O “sentire cum Ecclesia” contradiz as aspirações de uma liberdade sem restrições. A obediência e Co- munhão para com as diretrizes da Igreja há de se tor- nar garantia para o êxito do meu ministério pastoral, revela o profundo desejo de estar sempre em sintonia com a Sé Apostólica e com os anseios do Povo de Deus. Não pode ter Deus por Pai no céu quem não tem a Igreja por mãe na terra. Já São João Crisóstomo alertava com os seguintes dizeres: “Não te afaste da Igreja: nada é mais forte do que ela. Ela é a tua esperança, o teu refúgio. Ela é mais alta que o céu e mais vasta que a terra. Ela nunca envelhece.” Esse lema episcopal quer suscitar ao lon- go do ministério episcopal as convicções e sentimen- tos de Santa Teresa D`Avila. Dom Nelson nasceu no Município de Sapé - Estado da Paraíba, mas foi criado no Rio de Janeiro desde os 5 anos, quando migrou com toda a família. Seus pais: (In Memorian) são Júlio Francelino Ferreira & Rita Ale- xandrina Ferreira. É, portanto, mais carioca que parai- bano. Completou o segundo grau numa escola Pública famosa, na época, Escola Estadual André Maurois (1981- 1983). Atualmente exerce a seguintes função no Regi- onal Leste 1 da CNBB: Bispo referencial: Pastoral da Educação, Ensino Religioso, Juventude e presbíteros. Em sua missão atuou nos dois extremos da socieda- de, tanto na Rocinha quanto como professor no Curso de Teologia para leigos na Faculdade de São Bento, no Centro do Rio. Fez sua Ordenação diaconal em 22 de maio de 1989 - Local: Igreja de Nossa Senhora de Boa Viagem, Rocinha/RJ, e foi professor do jovem semina- rista Guido Schäffer, que teve recentemente a abertura do processo canônico autorizada pelo Vaticano. Em suas palavras (de Dom Nelson) - “...Ele foi meu aluno durante quatro períodos no Curso de Teologia para leigos na Faculdade de São Bento, no Centro do Rio. Ele era muito humilde, uma pessoa muito serena, simplesedisciplinada.Comseujeitotranquilo,semquerer ser diferente de ninguém, ele se relacionava bem com toda a turma e era sempre uma referência... “. Atualmente Dom Nelson e o Bispo da cidade de Valen- ça, no Estado do Rio de Janeiro. Englobando Vassouras, Sapucaia, Levy Gasparian, Paty do Alferes, Paraíba do Sul, Governador Portela, Rio Preto, Três Rios, Rio das Flores, Conservatória, Quando da Jornada Mundial da Juventude no Rio (JMJ) teve grande responsabilidade para com os jovens e em audiência pública na Câmara de Vereadores do Rio Dom Nelson Francelino afirmou - “ ... A JMJ deve ser o ponto de partida para que o legisla- tivo possa refletir e criar políticas públicas concretas que tragam qualidade de vida e oportunidades para uma for- mação integral da juventude carioca.” “Eu destacaria, sobretudo, a importância dessa noi- te, pois traz para essa casa, para a Câmara Munici- pal, os apelos da nossa juventude carioca, não ape- nas se tratando de JMJ, mas também de suas vidas, anseios e expectativas. Que a JMJ seja uma oportu- nidade para levar a sociedade a pensar no drama, nas angústias e nas perspectivas da nossa juventude”. Este ano foi na Polônia e terminou na semana passada; Em 2019 será no Panamá. Alunos do 6° ano do ensino fundamental do Colégio Desafio, de Vila Valqueire, vivem a expec- tativa de mais um Projeto Redação realizado na escola. Alguns já tiveram o texto publicado no li- vro da escola, em outras edições, e buscam uma novamente o feito. Outros participam pela primeira vez e já querem logo conseguir ver suas redações na coletânea. Os estudantes estão empolgados e aguardam a correção dos textos. O nome dos au- tores selecionados está previsto para ser divulga- do no fim do mês de outubro. “É a primeira vez que participo e pretendo participar outras vezes. Acabou me incentivando mais para es- crever e expor minha criatividade. Espero conseguir publicar meu texto, mas o importante é participar. O que vale é a tentativa, estar envolvida e fazer uma boa redação.” Gabriella Nunes, 11 anos “No ano passado eu par ticipei e meu texto foi esco- lhido. Se este ano eu conseguir de novo vai represen- tar muito para mim. Eu gosto muito de escrever, leio bastante em casa também porque tenho assinatura de gibis. Ano passado o resultado me surpreendeu. Este ano estou mais confiante.” João Pedro Sena, 11 anos “Estou um pouco nervoso, mas vou tentar pas- sar. Não sei se na minha redação fui capaz de surpreender para conseguir ser escolhido, mas estou confiante. No início do ano, eu não estava escrevendo muito bem, mas fui melhorando aos poucos, até pelo meu interesse em torno do pro- jeto.” Alan de Assis Camargo, 11 anos “Esta é a primeira vez que participo do Projeto Re- dação e espero ser escolhida. A expectativa é muito grande. A minha paixão pela leitura e escrita come- çou esse ano. Eu não gostava muito de ler, mas por causa do projeto, estou lendo todos os dias e isso ajudou a melhorar meus textos.” Paola Castro, 11 anos O Colégio Curso Desafio, de Vila Valqueire, é mais uma ins- tituição que finalizou a etapa de elaboração dos textos do Proje- to Redação 2016. Em seu 14° ano de participação na iniciativa da FOLHA DIRIGIDA, em parceria com escolas e redes de ensino, e que conta com o apoio insti- tucional da Fundação Bibliote- ca Nacional, a escola abordou o tema “Valores Humanos”. O assunto foi debatido com os estudantes desde início do ano e, agora, entre textos em formatos de fábulas, narrativas, poesias, dissertações e paródias, a dire- ção espera por redações que tra- duzam o conhecimento e as ex- periência dos estudantes. A diretora do Colégio Curso Desafio e coordenadora do Pro- jeto Redação 2016 na escola, Márcia Mattos, destaca a impor- tância de se trabalhar a questão dos valores humanos com os estudantes. “As crianças questi- onam os valores humanos por estarem muitas vezes mergulha- das em uma inversão de valores. Mas, quando elas analisam, per- DIEGO SANTOS [email protected] cebem muito bem o que é o certo e o que é o errado, entendem que como o mundo deve realmen- te ser”, destaca a coordenadora. No Colégio Curso Desafio, o tema foi trabalhado de diferen- tes formas em cada série, com os professores tendo liberdade para escolher o formato de tex- to e a proposta de redação que melhor se adequasse, dentro da faixa etária de cada turma. Para inspirar os estudantes foram utilizados vídeos e textos relaci- onados ao tema, além de traba- lhos pedagógicos com foco na leitura e na escrita. Desde sua primeira edição, em 2001, o Projeto Redação está há 16 anos incentivando o gosto pelo hábito de ler e escrever. O Colégio Desafio começou a participar desde o segundo ano de realização do concurso, que, ao longo des- se período, envolveu cente- nas de escolas do estado do Rio de Janeiro. Márcia Mat- tos aprova o projeto e come- mora o tempo de parceria “Acho muito bom ter esse projeto na escola porque influencia os alunos a gostar de ler. E é importante escrever bem. Os professores foram dando estrelas nos outros textos que fiz e isso foi dando confiança para escrever uma boa redação para o projeto. Espero muito ser selecionada.” Amanda Cravo, 11 anos “Desde a primeira vez que participei do Projeto Redação, eutentavadeverdadeserselecionada.Semprequismuito. Até que, no passado, eu consegui e ainda fiquei entre as três melhores redações da escola. Foi muito bom. Fiquei orgulhosa, pois sempre gostei muito de ler e escrever.” Laís Dutra, 11 anos “Eu já tive o texto publicado na coletânea. Vou fazer 12 anos e meu maior presente será conseguir ser selecionada para o livro. Eu gosto muito de ler e escrever. Em casa, sempre tive o apoio da família para isso. Se eu for selecionada de novo todo mundo vai ficar muito feliz.” Maria Eduarda Oliveira, 12 anos “Estou muito empolgado e confiante este ano. Acredito quefizumaboaredação,masnãoseiaopiniãodoprofessor. Vamos esperar pelo resultado. Se eu for selecionado vai ser uma grande surpresa porque eu entrei no colégio este ano e é a primeira vez que participo do projeto.” Lucca de Melo, 11 anos “Estou feliz em participar. A minha mãe é explicadora e está bem empolgada com a possibilidade de eu ter meu texto publicado em um livro. Ela me ajuda muito, pois lê para me ajudar a melhorar a escrita. Gosto de ler e de escrever e pretendo participar de mais projetos assim.” Marina Climaco, 11 anos “Estou bem empolgado, apesar de ter entrado na escola no ano passado. Na minha última escola eu não fazia muita redação e não tinha muita prática na elaboração de textos. Mas, gosto bastante de ler. Desde pequeno eu vejo o meu avô lendo muito e sempre tive vontade de ler também.” Guilherme Gallo, 11 anos Autores já estão na expectativa Professora destaca empolgação dos alunos Os professores do ensino funda- mental do Colégio Desafio, de Vila Valqueire, dividiram de acordo com a faixa etária das turmas o tipo de texto que deveriam ser elaborado. O objetivo é tornar a produção dos trabalhos ainda mais natural para os participantes. Segundo a professora de Língua Portuguesa e Redação Luciana Pe- reira, os alunos esperam ansiosos pelo projeto todo ano. Luciana, que leciona para o 6° ano do ensino fundamental da escola, conta como conseguiu inteirar as crian- ças sobre a temática adotada este ano. Além disso, ressalta a impor- tância do contato do jovem com a leitura e a escrita. “Começamos a trabalhar os va- lores do mundo particular deles e depois passamos para o universal. A intenção é tentar fazer com que os alunos amadureçam não só na parte de textos, mas também na parte criativa e mostrando o quanto a leitura é importante, pois para ser um bom escritor tem que ser um bom leitor.” Luciana Pereira defende que é preciso trabalhar com novas tec- nologias e métodos de ensino para tornar a escola cada vez mais atraente para os jovens. “Não dá para ficarmos só no campo do quadro e do falar. Temos que va- riar porque as crianças de hoje estão muito atentas e existem muitos recursos. Não precisamos ficar só no papel com eles.” com o Projeto Redação. “Consideramos o projeto muito importante porque, em um mundo onde os alunos es- tão recebendo tudo muito pronto, muito virtual, tudo fast , você levar esse estudante a refletir, analisar, escrever é um grande desejo. E o proje- to nos possibilita fazer esse tipo de atividade junto aos es- tudantes de um forma muito bonita em que eles serão pre- miados com a publicação dos textos deles em um livro.” Estudantes do Colégio Desafio que fizeram textos para o Projeto Redação aprovaram o tema deste ano do concurso, que é iniciativa da FOLHA DIRIGIDA Luciana Pereira: “Começamos a trabalhar os valores do mundo particular deles” Márcia Mattos: “Consideramos o projeto muito importante” FOTOS: DIEGO SANTOS

FOTOS: DIEGO SANTOS DIEGO SANTOS - … · de Teologia para leigos na Faculdade de São Bento, no Centro do Rio. Fez sua Ordenação diaconal em 22 de ... para escrever uma boa redação

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Page 1: FOTOS: DIEGO SANTOS DIEGO SANTOS - … · de Teologia para leigos na Faculdade de São Bento, no Centro do Rio. Fez sua Ordenação diaconal em 22 de ... para escrever uma boa redação

15FOLHA DIRIGIDA4 a 10 de agosto de 2016EDUCAÇÃO

Colégio Desafio aborda os valores humanosPPPPPRRRRROJETOJETOJETOJETOJETOOOOO R R R R REDEDEDEDEDAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO 20 20 20 20 20111116 6 6 6 6 | No Colégio Curso Desafio, estudantes já fizeram os textos para a edição deste ano do concurso

Coordenadora doprojeto, Márcia Mattosdestaca importânciado tema escolhido

Produção: Professores Paulo Sampaio e Vandeia Ramos - Revisão: Professor Sergio Maia

Leste 1Supervisão do Bispo Dom Nelson Francelino

Somos o Regional Leste 1 da CNBB, que congrega todas as dioceses do Estado do Rio de Janeiro, divididas em duasProvíncias Eclesiásticas: de São Sebastião do Rio de Janeiro e de Niterói. Na coluna de hoje, todos podem conhecerum pouco mais sobre a vida e a obra do bispo Dom Nelson Francelino Ferreira

A JMJ de 2019 será no Panamá...Uma pessoa que não é humilde, não

pode sentir com a Igreja, sentirá aquilo quelhe agrada... há três pilares de pertença àIgreja, de sentir-se Igreja: a humildade, afidelidade e a oração pela Igreja... Amar

Cristo sem a Igreja é uma dicotomia absur-da....” (Papa Francisco).

O Lema Episcopal de Dom Nelson: “SENTI-RE CUM ECCLESIA” (O sentir com a Igreja)

O “sentire cum Ecclesia” contradiz as aspiraçõesde uma liberdade sem restrições. A obediência e Co-munhão para com as diretrizes da Igreja há de se tor-nar garantia para o êxito do meu ministério pastoral,revela o profundo desejo de estar sempre em sintoniacom a Sé Apostólica e com os anseios do Povo de Deus.Não pode ter Deus por Pai no céu quem não tem aIgreja por mãe na terra.

Já São João Crisóstomo alertava com os seguintesdizeres: “Não te afaste da Igreja: nada é mais forte doque ela. Ela é a tua esperança, o teu refúgio. Ela é maisalta que o céu e mais vasta que a terra. Ela nuncaenvelhece.” Esse lema episcopal quer suscitar ao lon-go do ministério episcopal as convicções e sentimen-tos de Santa Teresa D`Avila.

Dom Nelson nasceu no Município de Sapé - Estadoda Paraíba, mas foi criado no Rio de Janeiro desde os5 anos, quando migrou com toda a família. Seus pais:(In Memorian) são Júlio Francelino Ferreira & Rita Ale-xandrina Ferreira. É, portanto, mais carioca que parai-bano. Completou o segundo grau numa escola Públicafamosa, na época, Escola Estadual André Maurois (1981-1983). Atualmente exerce a seguintes função no Regi-onal Leste 1 da CNBB: Bispo referencial: Pastoral daEducação, Ensino Religioso, Juventude e presbíteros.

Em sua missão atuou nos dois extremos da socieda-de, tanto na Rocinha quanto como professor no Cursode Teologia para leigos na Faculdade de São Bento, noCentro do Rio. Fez sua Ordenação diaconal em 22 demaio de 1989 - Local: Igreja de Nossa Senhora de BoaViagem, Rocinha/RJ, e foi professor do jovem semina-rista Guido Schäffer, que teve recentemente a aberturado processo canônico autorizada pelo Vaticano.

Em suas palavras (de Dom Nelson) - “...Ele foi meualuno durante quatro períodos no Curso de Teologiapara leigos na Faculdade de São Bento, no Centro doRio. Ele era muito humilde, uma pessoa muito serena,simples e disciplinada. Com seu jeito tranquilo, sem quererser diferente de ninguém, ele se relacionava bem comtoda a turma e era sempre uma referência... “.

Atualmente Dom Nelson e o Bispo da cidade de Valen-ça, no Estado do Rio de Janeiro. Englobando Vassouras,Sapucaia, Levy Gasparian, Paty do Alferes, Paraíba doSul, Governador Portela, Rio Preto, Três Rios, Rio dasFlores, Conservatória, Quando da Jornada Mundial daJuventude no Rio (JMJ) teve grande responsabilidadepara com os jovens e em audiência pública na Câmarade Vereadores do Rio Dom Nelson Francelino afirmou - “... A JMJ deve ser o ponto de partida para que o legisla-tivo possa refletir e criar políticas públicas concretas quetragam qualidade de vida e oportunidades para uma for-mação integral da juventude carioca.”

“Eu destacaria, sobretudo, a importância dessa noi-te, pois traz para essa casa, para a Câmara Munici-pal, os apelos da nossa juventude carioca, não ape-nas se tratando de JMJ, mas também de suas vidas,anseios e expectativas. Que a JMJ seja uma oportu-nidade para levar a sociedade a pensar no drama, nasangústias e nas perspectivas da nossa juventude”. Esteano foi na Polônia e terminou na semana passada; Em2019 será no Panamá.

Alunos do 6° ano do ensino fundamental doColégio Desafio, de Vila Valqueire, vivem a expec-tativa de mais um Projeto Redação realizado naescola. Alguns já tiveram o texto publicado no li-vro da escola, em outras edições, e buscam umanovamente o feito. Outros participam pela primeiravez e já querem logo conseguir ver suas redaçõesna coletânea. Os estudantes estão empolgados eaguardam a correção dos textos. O nome dos au-tores selecionados está previsto para ser divulga-do no fim do mês de outubro.

“É a primeira vez que participo e pretendo participaroutras vezes. Acabou me incentivando mais para es-crever e expor minha criatividade. Espero conseguirpublicar meu texto, mas o importante é participar. Oque vale é a tentativa, estar envolvida e fazer uma boaredação.”

Gabriella Nunes, 11 anos

“No ano passado eu participei e meu texto foi esco-lhido. Se este ano eu conseguir de novo vai represen-tar muito para mim. Eu gosto muito de escrever, leiobastante em casa também porque tenho assinaturade gibis. Ano passado o resultado me surpreendeu.Este ano estou mais confiante.”

João Pedro Sena, 11 anos

“Estou um pouco nervoso, mas vou tentar pas-sar. Não sei se na minha redação fui capaz desurpreender para conseguir ser escolhido, masestou confiante. No início do ano, eu não estavaescrevendo muito bem, mas fui melhorando aospoucos, até pelo meu interesse em torno do pro-jeto.”

Alan de Assis Camargo, 11 anos

“Esta é a primeira vez que participo do Projeto Re-dação e espero ser escolhida. A expectativa é muitogrande. A minha paixão pela leitura e escrita come-çou esse ano. Eu não gostava muito de ler, mas porcausa do projeto, estou lendo todos os dias e issoajudou a melhorar meus textos.”Paola Castro, 11 anos

O Colégio Curso Desafio, deVila Valqueire, é mais uma ins-tituição que finalizou a etapa deelaboração dos textos do Proje-to Redação 2016. Em seu 14° anode participação na iniciativa daFOLHA DIRIGIDA, em parceriacom escolas e redes de ensino,e que conta com o apoio insti-tucional da Fundação Bibliote-ca Nacional, a escola abordou otema “Valores Humanos”.

O assunto foi debatido comos estudantes desde início do anoe, agora, entre textos em formatosde fábulas, narrativas, poesias,dissertações e paródias, a dire-ção espera por redações que tra-duzam o conhecimento e as ex-periência dos estudantes.

A diretora do Colégio CursoDesafio e coordenadora do Pro-jeto Redação 2016 na escola,Márcia Mattos, destaca a impor-tância de se trabalhar a questãodos valores humanos com osestudantes. “As crianças questi-onam os valores humanos porestarem muitas vezes mergulha-das em uma inversão de valores.Mas, quando elas analisam, per-

DIEGO [email protected]

cebem muito bem o que é o certoe o que é o errado, entendem quecomo o mundo deve realmen-te ser”, destaca a coordenadora.

No Colégio Curso Desafio, otema foi trabalhado de diferen-tes formas em cada série, comos professores tendo liberdadepara escolher o formato de tex-to e a proposta de redação quemelhor se adequasse, dentro dafaixa etária de cada turma. Parainspirar os estudantes foramutilizados vídeos e textos relaci-onados ao tema, além de traba-

lhos pedagógicos com foco naleitura e na escrita.

Desde sua primeira edição,em 2001, o Projeto Redaçãoestá há 16 anos incentivandoo gosto pelo hábito de ler eescrever. O Colégio Desafiocomeçou a participar desde osegundo ano de realização doconcurso, que, ao longo des-se período, envolveu cente-nas de escolas do estado doRio de Janeiro. Márcia Mat-tos aprova o projeto e come-mora o tempo de parceria

“Acho muito bom ter esse projeto na escola porqueinfluencia os alunos a gostar de ler. E é importanteescrever bem. Os professores foram dando estrelasnos outros textos que fiz e isso foi dando confiançapara escrever uma boa redação para o projeto. Esperomuito ser selecionada.”

Amanda Cravo, 11 anos

“Desde a primeira vez que participei do Projeto Redação,eu tentava de verdade ser selecionada. Sempre quis muito.Até que, no passado, eu consegui e ainda fiquei entre astrês melhores redações da escola. Foi muito bom. Fiqueiorgulhosa, pois sempre gostei muito de ler e escrever.”

Laís Dutra, 11 anos

“Eu já tive o texto publicado na coletânea. Vou fazer12 anos e meu maior presente será conseguir serselecionada para o livro. Eu gosto muito de ler eescrever. Em casa, sempre tive o apoio da famíliapara isso. Se eu for selecionada de novo todo mundovai ficar muito feliz.”

Maria Eduarda Oliveira, 12 anos

“Estou muito empolgado e confiante este ano. Acreditoque fiz uma boa redação, mas não sei a opinião do professor.Vamos esperar pelo resultado. Se eu for selecionado vaiser uma grande surpresa porque eu entrei no colégioeste ano e é a primeira vez que participo do projeto.”

Lucca de Melo, 11 anos

“Estou feliz em participar. A minha mãe é explicadora eestá bem empolgada com a possibilidade de eu ter meutexto publicado em um livro. Ela me ajuda muito, pois lêpara me ajudar a melhorar a escrita. Gosto de ler e deescrever e pretendo participar de mais projetos assim.”

Marina Climaco, 11 anos

“Estou bem empolgado, apesar de ter entrado naescola no ano passado. Na minha última escola eunão fazia muita redação e não tinha muita prática naelaboração de textos. Mas, gosto bastante de ler.Desde pequeno eu vejo o meu avô lendo muito esempre tive vontade de ler também.”

Guilherme Gallo, 11 anos

Autores já estão na expectativa

Professora destacaempolgação dos alunos

Os professores do ensino funda-mental do Colégio Desafio, de VilaValqueire, dividiram de acordo coma faixa etária das turmas o tipo detexto que deveriam ser elaborado.O objetivo é tornar a produção dostrabalhos ainda mais natural paraos participantes.

Segundo a professora de LínguaPortuguesa e Redação Luciana Pe-reira, os alunos esperam ansiosospelo projeto todo ano. Luciana, queleciona para o 6° ano do ensinofundamental da escola, contacomo conseguiu inteirar as crian-ças sobre a temática adotada esteano. Além disso, ressalta a impor-tância do contato do jovem com aleitura e a escrita.

“Começamos a trabalhar os va-

lores do mundo particular deles edepois passamos para o universal.A intenção é tentar fazer com queos alunos amadureçam não só naparte de textos, mas também naparte criativa e mostrando o quantoa leitura é importante, pois para serum bom escritor tem que ser umbom leitor.”

Luciana Pereira defende que épreciso trabalhar com novas tec-nologias e métodos de ensinopara tornar a escola cada vez maisatraente para os jovens. “Não dápara ficarmos só no campo doquadro e do falar. Temos que va-riar porque as crianças de hojeestão muito atentas e existemmuitos recursos. Não precisamosficar só no papel com eles.”

com o Projeto Redação.“Consideramos o projeto

muito importante porque, emum mundo onde os alunos es-tão recebendo tudo muitopronto, muito virtual, tudofast, você levar esse estudantea refletir, analisar, escrever éum grande desejo. E o proje-to nos possibilita fazer essetipo de atividade junto aos es-tudantes de um forma muitobonita em que eles serão pre-miados com a publicação dostextos deles em um livro.”

Estudantes do Colégio Desafio que fizeram textos para o Projeto Redaçãoaprovaram o tema deste ano do concurso, que é iniciativa da FOLHA DIRIGIDA

Luciana Pereira:“Começamos atrabalhar os valoresdo mundo particulardeles”

Márcia Mattos: “Consideramos oprojeto muito importante”

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