Língua Portuguesa
PROFESSOR JASON LIMA
Elementos da comunicação
Emissor - emite, codifica a mensagem
Receptor - recebe, decodifica a mensagem
Mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor
Referente - contexto relacionado a emissor e receptor; assunto
Código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem
Canal - meio pelo qual circula a mensagem
Qual o objetivo de um texto?
Toda comunicação apresenta uma variedade de funções, mas elas se apresentam hierarquizadas, sendo uma dominante, de acordo com o enfoque que o destinador quer dar ou do efeito que quer causar no recebedor.
As funções da linguagem são as seguintes:
Funções da Linguagem
Função emotiva (ou expressiva)
Centralizada no emissor, revela sua opinião, sua emoção.
Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações.
É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.
Ex.: “Estou tendo agora uma vertigem. Tenho um pouco de medo. A que me levará minha liberdade? O que é isto que estou te escrevendo? Isto me deixa solitária”.
Função Emotiva
Samba Em Prelúdio
Eu sem você não tenho porque
porque sem você não sei nem chorar
Sou chama sem luz
jardim sem luar
luar sem amor
amor sem se dar
E eu sem você
sou só desamor
um barco sem mar
um campo sem flor
Tristeza que vai
tristeza que vem
Sem você meu amor eu não sou
Ninguém
Vinicius de Moraes
Função Apelativa
Função apelativa (ou conativa)
Centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor.
Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de “tu” e “você”, além de verbos no imperativo.
Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.
Ex.: Meu estimado povo. Que as bênçãos de Deus, senhor todo-onipotente, desçam sobre vocês.
Função Apelativa
Função Apelativa
Função Fática
Função fática
Centralizada no canal da comunicação. Testa a sua eficiência, a fim de observar se o receptor
entendeu o emissor.
Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.
Ex.: Alô, Pedro! Tô passando aí pra te pegar, ok? Tá me ouvindo? Alô!!
Função Fática
Centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor.
Valorizam-se as palavras e suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras
literárias, letras de música e em algumas propagandas.
Ex.: Moça do corpo dourado/ Do sol de lpanema/ O seu balançado é mais que um poema/ É a coisa mais linda que eu já vi passar...
FUNÇÃO POÉTICA
FUNÇÃO POÉTICA
FUNÇÃO POÉTICA
FUNÇÃO POÉTICA
FUNÇÃO POÉTICA
FUNÇÃO POÉTICA
Função metalingüística
Centralizada no código, usa a linguagem para falar dela mesma.
A poesia que fala da poesia, um texto que comenta outro texto, palavras que explicam o significado de outra palavra, escrever sobre o ato de escrever, falar sobre o ato de falar.
Ex.: protuberância s.f do Lat. *protuberantia, de protuberare, fazer bojo; saliência; parte saliente; elevação. excrescência, bossa; apófise.
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
Funções da linguagem
As funções da linguagem não existem isoladas em cada texto. Embora uma delas acabe predominando, elas convivem, mesclam-se, entrecruzam-se o tempo todo, obtendo-se de suas combinações os mais diferentes efeitos. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.
Centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade.
Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular.
Usada nas notícias de jornal e livros científicos, descrições de fatos.
Ex.: Em 1665¸ Londres foi assolada pela peste negra (peste bubônica) que dizimou grande parte de sua população, provocando a quase total paralisação da cidade e acarretando o fechamento de repartições públicas.
FUNÇÃO REFERENCIAL
Função Referencial
Função Referencial
Observe que o objetivo do texto é simplesmente o de informar ao leitor, com o máximo de clareza, o que é o cravo da pele e como ele se constitui. A ênfase, portanto, é dada ao conteúdo, às informações. Os textos cuja linguagem têm função referencial são dotados de objetividade, uma vez que visam informar, traduzir ou explicar fatos da realidade.
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