GENÉTICA E EVOLUÇÃO DA LONGEVIDADE HUMANA E OS GENES
DO COMPORTAMENTO SOCIAL
Profa.Dra. Ivana Beatrice Manica da CruzBolsista Produtividade Científica-CNPqUniversidade Federal de Santa Maria-
Laboratório de Biogenômica do Desenvolvimento e Envelhecimento
CONCEITOS BÁSICOS
Desenvolvimento
TEMPO DE VIDANascimento Morte
O QUE ENTENDEMOS POR LONGEVIDADE?
O QUE ENTENDEMOS POR ENVELHECIMENTO?
Modificações que ocorrem em uma cascataorganizacional – do nível molecular ao morfo-fisiológico – no período pós-reprodutivoque declinia a capacidade funcional.
AMBIENTE
CÉLULAS
TECIDOS
ÓRGÃOS
CORPO
CÉLULAS
TECIDOS
ÓRGÃOS
CÉLULAS
TECIDOS
ÓRGÃOS
Embriologia Amadurecimentoe Fase reprodutiva
Envelhecimento Morte
Desenvolvimento
Acúmulo demodificaçõese disfunções
MoléculasOrganelas
MoléculasOrganelas
ENVELHECIMENTO FAZ PARTE DO DESENVOLVIMENTOENVELHECIMENTO FAZ PARTE DO DESENVOLVIMENTO
TEORIAS DO ENVELHECIMENTO
- Estocásticas- Genético-evolutivas
Maior corpo de evidências
LONGEVIDADE E HERANÇA
Seres Humanos
Herdabilidade a partir deEstudos Genealógicos
ANO No Indivíduos Investigados Herdabilidade
1918 8.798 - EUA 0,401932 7.500 – CHINA 0,251951 12.876 - ESCANDINAVIA 0,281991 14.549 – EUA 0.20
0,25Herdabilidade
PORQUE MORRER SERIAIMPORTANTE?
Esgotamentode Recursos
Extinçãoda Espécie
Abundânciade recursos
CATEGORIAS DEENVELHECIMENTO E
LONGEVIDADE DAS ESPÉCIES
Finch, 1990
ENVELHECIMENTO RÁPIDO
Modificações associadas ao envelhecimento, após o período reprodutivo, são muito rápidas
Salmão
ENVELHECIMENTO NEGLIGÍVEL
Poucas modificações biológicas detectáveis ao longo do envelhecimento
Tartarugas
ENVELHECIMENTO INTERMEDIÁRIO
Modificações ocorrem de modo maislento e não uniforme, nos sistemas
corporais. Influenciadas por interaçõesgenético-ambientais intra-específicas
Ser Humano
Como pode ocorrer seleção da longevidadeE envelhecimento se estas característicaseventos pós-reprodutivos?
QUESTÕES EMERGENTES - 1
Por que o ser humano tem um tempo de vida grande em relação a outras espéciessendo o mais longevo dos primatas?
Qual a importância de uma longevidade maior para a nossa espécie?
QUESTÕES EMERGENTES - 2
O MAIS APTO SOBREVIVE = Maior proleMAIS APTO SOBREVIVE = Maior prole
Gerações0 1 2 3 4 n…
X
X X XXEfeito
Ambiental
SELEÇÃO DA LONGEVIDADE
Sir Peter (Brian) MedawarNobel LaureateDirector of the National Institute for Medical Research- London1915-1987
Medawar PB. An unsolved Problem of Biology. H.K. Lewis, 1952; London.
Problema não resolvido:
Características que se manifestam no período pós-reprodutivo como viver muito,não seriamnão seriam repassadas geneticamente para a próxima geração!
Hipótese da FlutuaçãoGenética
Existiriam genes “com característicaspré-reprodutivas adaptativas” que umavez selecionados aumentariam a longevidade da espécie”
Medawar 1952
Rose1991
Wiliams1957
Kirkwood2002
Seleção da longevidade per seseria difícil
Por que a força da seleçãonatural declina
LONGEVIDADE SERIA UM SUB-PRODUTOSUB-PRODUTO DE
OUTRAS CARACTERÍSTICASSELECIONADAS!
No Ser Humano…
Quais seriam as características que poderiamter influenciado na longevidade?
EVOLUÇÃO DO CÉREBRO
Grande, complexo, maior tempo de desenvolvimento
CÉREBRO HUMANO
Bases primitivas da Evolução do Sistema Nervoso:Um longo caminho evolutivo até o cérebro humano
Mecanismos químicos associados a:Mecanismos químicos associados a: Irritabilidade-Condutibilidade-Contratilidade
Amoeba
PROTO-SISTEMA NERVOSO: ANIMAIS MARINHOS
Porifera
ESTÍMULO CONDUÇÃO DIFUSAE CONSTANTE
ALTERA OSBATIMENTOS DOS COANÓCITOS
Sem Reação Ataque-Fuga
APARECIMENTO DO SISTEMA NERVOSO
-Primeiros animais com sistema nervoso-Sistema Nervoso não centralizado (difuso)-Sem cérebro- Início do movimento de todos os animais
CnidariaÁgua viva, hidra, corais,anêmonas
Início evolutivo da reação de ataquereação de ataque. Reação de fuga ainda é pouco desenvolvida.
Cnidária
APARECIMENTO DO SISTEMA NERVOSO
APARECIMENTO DA RESPOSTA DE ATAQUE-FUGAATAQUE-FUGA
Cnidária
HIDROMEDUSAS
APARECIMENTO DO SISTEMANERVOSO CENTRAL
Platelmintes
APARECIMENTO DO PROTO-CÉREBRO E DO ARCO REFLEXO SIMPLES
Anelídeos
APARECIMENTO DO CÉREBRO
Artrópodos
AUMENTO NA COMPLEXIDADE DOCÉREBRO
Moluscos
EVOLUÇÃO DE UM SISTEMA NERVOSO COMPLEXO: VERTEBRADOS
Sistema Nervoso Central
Sistema Nervoso Periférico
Somático
Autônomo
Simpático
Parassimpático
Entérico
Comparação do Cérebro Comparação do Cérebro
Peixes
Anfíbios
Aves
Ser Humano
CerebeloLobo óticoCérebroHemisférioMedulaHipófiseBulbo olfatório
Artrópodo Gânglio supraesofágico
Gânglio torácico
Gânglio abdominal
Bulbo
EVOLUÇÃO HUMANA
EVOLUÇÃO DO HOMEM
HOMINÍNIZAÇÃOHOMINÍNIZAÇÃO
Características Morfológicas Específicas
- BIPEDANTISMO – levou a numerosas alterações evolutivas tanto morfológicas quanto comportamentais.
Surgimento Teoria atual – East Side Story (Coppens, 1983)
Barreira geográfica
Lado Oeste Lado Leste
Florestas - Macacos Savanas- Homens
PRIMATAS SUPERIORES – cérebro muito grandecérebro muito grande em relação ao corpo. Hemisférios cerebrais muito desenvolvidos
TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS DOS PRIMATASMORFOLÓGICAS
Adaptação corporal a vida arborícola (Exceção: Homem)
Dedos prenseis com polegar oponível
Unhas
Articulações com grande mobilidade
Estrutura quadrúpede
Visão estereoscópica
TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS COMPORTAMENTAISCOMPORTAMENTAIS
Adaptação a uma vida em sociedade Exceção: orangotangos Lêmures e galágos
Algumas espécies são monogâmicas(Quase todas macacos do Velho Mundo)
VANTAGEM DA VIDA EM SOCIEDADE
É resultado de características biológicas como:
- Um único filho por gestação - Período de crescimento pós-natal prolongado - Predomínio da visão sobre o olfato
TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS NASEPARAÇÃO DO RAMO HOMINÍDEOSEPARAÇÃO DO RAMO HOMINÍDEO
BIPEDIA
Cérebro grande capacidade funcional
Caixa craniana maior que a face
Maxilar inferior pouco saliente
Dentes com tamanho regular
Cabelos longos de crescimento contínuo
Pelos corporais escassos
Polegares desenvolvidos e oponíveis
Pernas 30% maiores que os braços
Corpo com camada subcutânea de gordura
TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS NASEPARAÇÃO DO RAMO HOMINÍDEOSEPARAÇÃO DO RAMO HOMINÍDEO
- Inteligência superior
- Linguagem articulada
- Elaboração de conceitos abstratos
- Manufatura de instrumentos
- Manuseio de objetos
- Vida social complexa
- Vida social com esforço cooperativo
QUAL O PREÇO A PAGAR PELOBIPEDANTISMO E UM
CÉREBRO MAIOR?
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
-Cabeça do feto maior causada pelo aumento do cérebro-Estreitamento do quadril causado pela bipedia
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
-Cabeça do feto maior causada pelo aumento do cérebro-Estreitamento do quadril causado pela bipedia
- Criança nasce neurologicamente imatura- Criança com extrema dependência materna e familiar- Fragilidade materna para a auto-sobrevivência
CONSEQÜÊNCIA…
Evolução do amor (pair-bonding)
Mulher
-Ruptura do ciclo estral (escondido?) Conseqüência: aceitação sexual do homem em qualquer fase do ciclo estral
-Menopausa = adaptação evolutivaadaptação evolutiva-Conseqüência: - não competição por dos filhos com os netos pelos recursos - auxilio na sobrevivência do grupo
- altruísmoaltruísmo
Indios Kokama, Sapotal-Tabatinga, Amazonas, 2006
Teoria Gerontológica da AvóTeoria Gerontológica da Avó
Mulheres com menopausa na meia idade
-Auxiliariam as filhas no cuidado dos netos-Repositório de informações relevantes para a sobrevivência-Comportamento altruísta em caso de ataque e predação
Presença da avó:Presença da avó:
-Mais cuidado-Mais chance de sobrevivência da prole-Maior o valor adaptativo (taxa de reprodução)-Aumento da sobrevivência da espécie-Aumento da longevidadelongevidade como subproduto
Genes do Amor Paterno
Homem
Disputa por recursos
- Caça-Guerra Evidências arqueológicas:
Homem de Neaderthal Sítio arqueológico La Roche a’Pierrot36 mil anos atrás
Pair-bonding
Cuidados da avó
Obtençãode recursos
Defesa do grupo
Amor paterno
DisponibilidadeSexual feminina
ComportamentosComportamentos
PSICOLOGIA PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA*EVOLUCIONISTA*
*Ghiselin, Science, 1973
PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA*PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA*
Ocorrência fatores biológicos, não deterministas mas direcionadores que condicionam ou estimulam o nosso comportamento.
Barkow e Cosmide, The Adapted Mind: Evolutionary Psychology and The Generation of Culture,1992
Adaptações psicológicas fixadas através da evoluçãohumana
PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA*PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA* OS CINCO PRINCIPIOS
Cosmide e Tobbys, 2008
1 O cérebro é um sistema físico-químico e funciona similar a um computador
2 A arquitetura dos circuitos neurais foi moldadapela seleção natural para resolver problemasrelacionados a história evolutiva da espécie.
3 A consciência é apenas a ponta do iceberg.
4 Diferentes circuitos neurais são especializados para resolver diferentes problemas adaptativos.
5 Os nossos crânios modernos abrigam uma mente da idade da pedra.
FOCO DA PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA*FOCO DA PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA*
-Estratégias reprodutivas (ciclo reprodutivo, sexo, acasalamento)
-Cuidado da prole pelos pais (investimento parental)
-Relações de parentesco
-Comportamentos socialmente adaptativos (cooperação, agressão, guerra, status, prestígio, dominância)
PSICOLOGIA EVOLUCIONISTAPSICOLOGIA EVOLUCIONISTA
Adaptive Behavioral System (ABS), White, 2007
OCORRÊNCIA DE SISTEMAS COMPORTAMENTAIS ADAPTATIVOS
-Sistema Comportamental Adaptativo da Atração Sexual-Sistema Comportamental Adaptativo Agressor/ competitor Masculino -Sistema Comportamental adaptativo de relacionamentos de longa duração- Sistema Comportamental adaptativo do padrão dietético
MODULAÇÃO DOS SISTEMASMODULAÇÃO DOS SISTEMASCOMPORTAMENTAIS ADAPTATIVOSCOMPORTAMENTAIS ADAPTATIVOS
E O TEMPO DE VIDAE O TEMPO DE VIDA
Agressão/Violência
Cooperação/Cuidado
AdaptaçãoMasculina
AdaptaçãoFeminina
-Longevidade
+Longevidade
MORAL
ALTERAÇÕES NO SISTEMA ADAPTATIVOALTERAÇÕES NO SISTEMA ADAPTATIVOCOMPORTAMENTAL AGRESSOR/COMPETIDORCOMPORTAMENTAL AGRESSOR/COMPETIDOR
Agressão/Violência
SocialmenteAceitável
GuerraDefesaSobrevivência
SocialmenteInaceitável
Violência intra-familiarViolência intra-grupalExposição a situaçãode risco
Modulação diferencialdos circuitos neuraise neuromodulatórios
Longevidade
BASES EPIDEMIOLÓGICASBASES EPIDEMIOLÓGICAS
Fonte: DATASUS
EVIDÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICASEVIDÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS
Fonte: DATASUS
ESTUDOS COMPORTAMENTAISESTUDOS COMPORTAMENTAISASSOCIADOS A MODULAÇÃO DAASSOCIADOS A MODULAÇÃO DA
LONGEVIDADE HUMANA: GENÉTICA DO LONGEVIDADE HUMANA: GENÉTICA DO ESTILO DE VIDAESTILO DE VIDA
Gastadores Poupadores
- Longevos + Longevos
Análise de interações genético-ambientais
Tabagistas NãoTabagistas
Novo modelo de transgressão moral?
PROJETO TABAGISMOPROJETO TABAGISMO
Delineamento:
Estudo caso-controle: 06 categorias
Tabagistas (> 100 cigarros/90 dias)Tabagistas esporádicosEx-Tabagistas (< 2 anos)Ex-Tabagistas (> 2 anos)Não-Tabagistas (Experimentaram cigarro)Não-Tabagistas (Nunca experimentaram cigarro)
População e Amostra
-Comunidade Universitária-Comunidade em Geral-Instituições (hospital)
2100-3000 participantes
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
LogísticaLogística
Disciplina Complementar de Graduação (60 horas)Curso de Extensão (60 horas)
Conteúdo Programático
1) Fundamentos da Metodologia Científica. Uso do MEDLINE
2) Fundamentos da Epidemiologia Uso do SCIELO
3) Boas Práticas na Pesquisa Bioética Cadastro no SISNEP
4) Capacitação na aplicação do instrumento de pesquisa
Planilha eletrônica Excel
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
LogísticaLogística
Documentos e Instrumentos da Pesquisa
Declaração de Veracidade dos Dados peloColetador
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido-Cópia Voluntário
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido-Cópia Pesquisa
Entrevista Estruturada
Saliva para coleta de DNA
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
Fase 1 Fase 1
Inclusão de 798 indivíduos - 751
GRUPOS
97 12,7 12,9 12,9
386 50,6 51,4 64,3
23 3,0 3,1 67,4
188 24,6 25,0 92,4
48 6,3 6,4 98,8
9 1,2 1,2 100,0
751 98,4 100,0
12 1,6
763 100,0
Tabagista
Nao tabagista
Ex tabagista
Experimentou fumomas nunca fumou
Fuma esporadicamente
Abandono do fumo < 2anos
Total
Valid
SystemMissing
Total
Frequency Percent Valid PercentCumulative
Percent
Chi-Square Tests
48,038a 4 ,000
48,152 4 ,000
16,523 1 ,000
742
Pearson Chi-Square
Likelihood Ratio
Linear-by-LinearAssociation
N of Valid Cases
Value dfAsymp. Sig.
(2-sided)
0 cells (,0%) have expected count less than 5. Theminimum expected count is 6,23.
a.
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
CAGE
Crosstab
36 61 97
37,1% 62,9% 100,0%
64 322 386
16,6% 83,4% 100,0%
10 13 23
43,5% 56,5% 100,0%
68 120 188
36,2% 63,8% 100,0%
23 25 48
47,9% 52,1% 100,0%
201 541 742
27,1% 72,9% 100,0%
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Tabagista
Nao tabagista
Ex tabagista
Experimentou fumomas nunca fumou
Fuma esporadicamente
GRUPOS
Total
sim nao
alguma vez sentiu quedeveria diminuir o
consumo de alcool ouparar de beber?
Total
***
Chi-Square Tests
14,199a 4 ,007
13,555 4 ,009
1,344 1 ,246
742
Pearson Chi-Square
Likelihood Ratio
Linear-by-LinearAssociation
N of Valid Cases
Value dfAsymp. Sig.
(2-sided)
1 cells (10,0%) have expected count less than 5. Theminimum expected count is 2,45.
a.
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
CAGECrosstab
16 81 97
16,5% 83,5% 100,0%
27 359 386
7,0% 93,0% 100,0%
5 18 23
21,7% 78,3% 100,0%
23 165 188
12,2% 87,8% 100,0%
8 40 48
16,7% 83,3% 100,0%
79 663 742
10,6% 89,4% 100,0%
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Tabagista
Nao tabagista
Ex tabagista
Experimentou fumomas nunca fumou
Fuma esporadicamente
GRUPOS
Total
sim nao
as pessoas seaborrecem ou critico o
seu modo de tomarbebida alcoolica?
Total
***
Chi-Square Tests
20,861a 4 ,000
17,473 4 ,002
,123 1 ,726
742
Pearson Chi-Square
Likelihood Ratio
Linear-by-LinearAssociation
N of Valid Cases
Value dfAsymp. Sig.
(2-sided)
2 cells (20,0%) have expected count less than 5. Theminimum expected count is 1,46.
a.
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
CAGECrosstab
12 85 97
12,4% 87,6% 100,0%
15 371 386
3,9% 96,1% 100,0%
4 19 23
17,4% 82,6% 100,0%
9 179 188
4,8% 95,2% 100,0%
7 41 48
14,6% 85,4% 100,0%
47 695 742
6,3% 93,7% 100,0%
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Tabagista
Nao tabagista
Ex tabagista
Experimentou fumomas nunca fumou
Fuma esporadicamente
GRUPOS
Total
sim nao
sente-se chateadoconsigo mesmo pelo
modo que tomabebida alcoolica?
Total
***
Chi-Square Tests
8,547a 4 ,073
8,089 4 ,088
,064 1 ,801
742
Pearson Chi-Square
Likelihood Ratio
Linear-by-LinearAssociation
N of Valid Cases
Value dfAsymp. Sig.
(2-sided)
5 cells (50,0%) have expected count less than 5. Theminimum expected count is ,12.
a.
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
CAGECrosstab
2 95 97
2,1% 97,9% 100,0%
0 386 386
,0% 100,0% 100,0%
0 23 23
,0% 100,0% 100,0%
1 187 188
,5% 99,5% 100,0%
1 47 48
2,1% 97,9% 100,0%
4 738 742
,5% 99,5% 100,0%
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Tabagista
Nao tabagista
Ex tabagista
Experimentou fumomas nunca fumou
Fuma esporadicamente
GRUPOS
Total
sim nao
costuma tomarbebidas alcoolicas
pela manha pradiminuir a ressaca?
Total
ns*
Chi-Square Tests
41,768a 4 ,000
41,827 4 ,000
15,249 1 ,000
742
Pearson Chi-Square
Likelihood Ratio
Linear-by-LinearAssociation
N of Valid Cases
Value dfAsymp. Sig.
(2-sided)
0 cells (,0%) have expected count less than 5. Theminimum expected count is 6,79.
a.
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
CAGECrosstab
38 59 97
39,2% 60,8% 100,0%
75 311 386
19,4% 80,6% 100,0%
9 14 23
39,1% 60,9% 100,0%
73 115 188
38,8% 61,2% 100,0%
24 24 48
50,0% 50,0% 100,0%
219 523 742
29,5% 70,5% 100,0%
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Tabagista
Nao tabagista
Ex tabagista
Experimentou fumomas nunca fumou
Fuma esporadicamente
GRUPOS
Total
pelo menosum cagepositivo
nenhum cagepositivo
pelo menos um cage positivo
Total
***
Chi-Square Tests
20,150a 4 ,000
18,870 4 ,001
1,978 1 ,160
741
Pearson Chi-Square
Likelihood Ratio
Linear-by-LinearAssociation
N of Valid Cases
Value dfAsymp. Sig.
(2-sided)
0 cells (,0%) have expected count less than 5. Theminimum expected count is 6,39.
a.
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
Crosstab
44 52 96
45,8% 54,2% 100,0%
90 296 386
23,3% 76,7% 100,0%
7 16 23
30,4% 69,6% 100,0%
54 134 188
28,7% 71,3% 100,0%
11 37 48
22,9% 77,1% 100,0%
206 535 741
27,8% 72,2% 100,0%
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Tabagista
Nao tabagista
Ex tabagista
Experimentou fumomas nunca fumou
Fuma esporadicamente
GRUPOS
Total
sim nao
indicador deansiedade
Total
Indicador de Ansiedade
***
Chi-Square Tests
3,527a 4 ,474
3,392 4 ,495
1,807 1 ,179
741
Pearson Chi-Square
Likelihood Ratio
Linear-by-LinearAssociation
N of Valid Cases
Value dfAsymp. Sig.
(2-sided)
0 cells (,0%) have expected count less than 5. Theminimum expected count is 5,68.
a.
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
Indicador de Estresse
GRUPOS * indicador de estresse Crosstabulation
31 66 97
32,0% 68,0% 100,0%
93 293 386
24,1% 75,9% 100,0%
6 17 23
26,1% 73,9% 100,0%
43 144 187
23,0% 77,0% 100,0%
10 38 48
20,8% 79,2% 100,0%
183 558 741
24,7% 75,3% 100,0%
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Tabagista
Nao tabagista
Ex tabagista
Experimentou fumomas nunca fumou
Fuma esporadicamente
GRUPOS
Total
sim nao
indicador de estresse
Total
ns
Chi-Square Tests
18,015a 4 ,001
15,469 4 ,004
,499 1 ,480
742
Pearson Chi-Square
Likelihood Ratio
Linear-by-LinearAssociation
N of Valid Cases
Value dfAsymp. Sig.
(2-sided)
2 cells (20,0%) have expected count less than 5. Theminimum expected count is 1,64.
a.
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
Uso de medicamentos indutores de sono
***
GRUPOS * uso de medicamentos para induzir sono? Crosstabulation
16 81 97
16,5% 83,5% 100,0%
17 369 386
4,4% 95,6% 100,0%
1 22 23
4,3% 95,7% 100,0%
16 172 188
8,5% 91,5% 100,0%
3 45 48
6,3% 93,8% 100,0%
53 689 742
7,1% 92,9% 100,0%
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Count
% within GRUPOS
Tabagista
Nao tabagista
Ex tabagista
Experimentou fumomas nunca fumou
Fuma esporadicamente
GRUPOS
Total
sim nao
uso de medicamentospara induzir sono?
Total
Razão de Chance
4,288 (2,079-8,842)
Tabagistas x Não tabagistas
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
Indicadores de Fobia- FolsteinCrosstab
42 103 145
29,0% 71,0% 100,0%
125 449 574
21,8% 78,2% 100,0%
167 552 719
23,2% 76,8% 100,0%
Count
% within GRUPO1
Count
% within GRUPO1
Count
% within GRUPO1
tabagista
nao tabagista
GRUPO1
Total
verdadeiro falso
sensaçao de estarpresa em um
armadilha
Total
Chi-Square Tests
3,759b 1 ,053
3,355 1 ,067
3,621 1 ,057
,054 ,035
3,754 1 ,053
728
Pearson Chi-Square
Continuity Correctiona
Likelihood Ratio
Fisher's Exact Test
Linear-by-LinearAssociation
N of Valid Cases
Value dfAsymp. Sig.
(2-sided)Exact Sig.(2-sided)
Exact Sig.(1-sided)
Computed only for a 2x2 tablea.
0 cells (,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is35,96.
b.
*
*
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
Indicadores de Fobia
Crosstab
52 102 154
33,8% 66,2% 100,0%
148 416 564
26,2% 73,8% 100,0%
200 518 718
27,9% 72,1% 100,0%
Count
% within GRUPO1
Count
% within GRUPO1
Count
% within GRUPO1
tabagista
nao tabagista
GRUPO1
Total
verdadeiro falso
ser deixado só
Total
Chi-Square Tests
3,409b 1 ,065
3,045 1 ,081
3,315 1 ,069
,069 ,042
3,404 1 ,065
718
Pearson Chi-Square
Continuity Correctiona
Likelihood Ratio
Fisher's Exact Test
Linear-by-LinearAssociation
N of Valid Cases
Value dfAsymp. Sig.
(2-sided)Exact Sig.(2-sided)
Exact Sig.(1-sided)
Computed only for a 2x2 tablea.
0 cells (,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is42,90.
b.
*
Chi-Square Tests
12,930a 4 ,012
13,490 4 ,009
5,258 1 ,022
732
Pearson Chi-Square
Likelihood Ratio
Linear-by-LinearAssociation
N of Valid Cases
Value dfAsymp. Sig.
(2-sided)
1 cells (10,0%) have expected count less than 5. Theminimum expected count is 4,02.
a.
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
Indicadores de FobiaCrosstab
13 84 97
10,2% 13,9% 13,3%
84 295 379
65,6% 48,8% 51,8%
4 19 23
3,1% 3,1% 3,1%
23 162 185
18,0% 26,8% 25,3%
4 44 48
3,1% 7,3% 6,6%
128 604 732
100,0% 100,0% 100,0%
Count
% within SEMEDO
Count
% within SEMEDO
Count
% within SEMEDO
Count
% within SEMEDO
Count
% within SEMEDO
Count
% within SEMEDO
tabagista
nao tabagista
ex tabagista
experimentou masnunca fumou
fumante esporadico
GRUPO2
Total
nao relatounenhummedo
relatou pelomenos um
medo
SEMEDO
Total
*
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
Síntese (interpretação preliminar dos dados):Síntese (interpretação preliminar dos dados):
-Associação entre tabagismo e CAGE
-Indivíduos que nunca fumaram mas que experimentaram cigarro tendem a apresentar um comportamento similar comportamento similar aos tabagistasaos tabagistas ou intermediário em relação aos não- tabagistas que nunca experimentaram
-Indicação de “medos” relacionados a afetividade
-Indicação de relevância de estudos do comportamento tabagista como um evento modulatório das relações morais e da longevidade
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
Então:Então: Uma vez que o tabagismo é considerado preditorUma vez que o tabagismo é considerado preditornegativo biológico da longevidade, sugere-senegativo biológico da longevidade, sugere-seinvestigações sobre o seu papel preditor deinvestigações sobre o seu papel preditor decomportamentos negativos associados a longevidadecomportamentos negativos associados a longevidade
- Exposição a riscos Exposição a riscos -- Transgressões Transgressões -- Violência/agressão Violência/agressão
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
Estudos que corroboram esta hipótese:Estudos que corroboram esta hipótese:
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO
II Fase:II Fase:
DelineamentoDelineamentoJovens entre 14 a 17 anosN= 611ResultadosResultadosObservação de que o uso do alcool, tabacoemarijuana está diretamente relacionada com a percepção moral.
Abstinência: Ativação:Ativação:Córtex orbitofrontalCórtex pre-frontal dorsolateral direitoCórtex occipitalNúcleo ventra striatum e accumbensTálamoAmigdala
ALTERAÇÕES NO SISTEMA ADAPTATIVOALTERAÇÕES NO SISTEMA ADAPTATIVOCOMPORTAMENTAL AGRESSOR/COMPETIDORCOMPORTAMENTAL AGRESSOR/COMPETIDOR
Genes candidatosGenes candidatos
SocialmenteAceitável
SocialmenteInaceitável
Modulação diferencialdos circuitos neuraise neuromodulatórios
-Sistema Serotonérgico (?)-Sistema ocitocina-vasopressina (?)
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
PESQUISAS EM NEUROCIÊNCIAS DO COMPORTAMENTODAS TRANSGRESSÕES MORAIS TÊM UM PAPEL CHAVENÃO SÓ NO ENTENDIMENTO DE TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS GRAVES COMO A PSICOPATIA MASTAMBÉM NO ENTENDIMENTO DE COMPORTAMENTOS DE TRANSGRESSÃO MORAL QUE COLOCAM HOJEMILHARES DE INDIVIDUOS EM SITUAÇÃO DE RISCODE MORBI-MORTALIDADE COMO É O CASO DO TABAGISMOE DE ACIDENTES POR CAUSAS EXTERNAS!
EXISTE NECESSIDADE DE ESTUDOS INTERATIVOS EINTERDISCIPLINARES…
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