3 Seminrio de Segurana do Trabalho
Fiema-Brasil 2014
GESTO DOS NEXOS E DO FAP PREVIDENCIRIO: REDUZINDO
CUSTOS, GANHANDO COMPETITIVIDADE
Jaques SheriqueEng. Mecnico e de Segurana do Trabalho
www.sherique.com.br
mailto:[email protected]
Estatsticas - INSS
1 morte a cada 4 horas, motivada pelo risco decorrente
dos fatores ambientais do trabalho.
80 acidentes e doenas do trabalho a cada 1 hora na
jornada diria.
Mdia de 40 trabalhadores/dia que no mais retornaram
ao trabalho devido a invalidez ou morte.
Estatsticas - INSS
Pagamento, pelo INSS, dos benefcios devido a acidentes e
doenas do trabalho somado ao pagamento das
aposentadorias especiais decorrentes das condies
ambientais do trabalho, encontraremos um valor da ordem de
R$ 15 bilhes/ano.
Despesas de custo operacional do INSS mais as despesas na
rea da sade e afins o custo - Brasil sobre Condies
Ambientais do Trabalho atinge valor da ordem de
R$ 75 bilhes.
Estatsticas - INSS
Do total dos acidentes registrados com CAT.
Setor de Servios 48%
Indstria 47 %
Agropecuria 4,0%
Estatsticas - INSS
Dentre os 50 cdigos de CID os com maior
incidncia foram:
Ferimento do punho e da mo (S61) - 10%
Fratura ao nvel do punho ou da mo (S62) 7%
Dorsalgia (M54) 6%.
Estatsticas - INSS
Os CID mais incidentes nas Doenas do Trabalho
foram:
Leses no ombro (M75) 20%
Sinovite e tenossinovite (M65) 14%
Dorsalgia (M54) 8%
ACIDENTES REGISTRADOS
DOENAS
TRAJETO
TPICOS
CAT=19 %CAT=3 %
CAT=78 %
RISCOS OCUPACIONAIS
AMBIENTAIS
(F/Q/B)
ERGON-
MICOS
MECNICOS
CAT=30%CAT=10%
CAT=60%
Ciclo Virtuoso da Sabedoria
INFORMAOINFORMAO
SABEDORIASABEDORIA
CONHECIMENTOCONHECIMENTO
EXPERINCIAEXPERINCIA
Ciclo Virtuoso da Reduo dos Custos Atravs da Preveno
$ (Recursos Financeiros)
Inovao e Melhorias Para
Preveno de Acidentes
Investimentos em Treinamentos,
Educao e Auditorias em S.S.T
Conhecimento e
Avaliao dos Riscos
GESTO DOS RISCOS
BEM ESTAR
SOCIAL
PPRA
SGSST - ABNT
FORMAO
EM SST
PCMSO
SG-SST
nas
organizaes
Diretrizes da
OIT sobre os
SG-SST
Diretrizes
nacionais
sobre
SG-SST
Diretrizes
especficas
sobre os
SG-SST
Elementos da Estrutura Nacional para aSegurana e a Sade no Trabalho
Risco
Probabilidade de
Materializao
do Perigo
PerigoPotencial de
Produzir Dano
Acidente ou
Incidente
Perdas=
Risco = Gravidade x Probabilidade
Causas dos Acidentes e Doenas
01
29
300
Heinrich (1950)
Bird (1969)
600
30
10
01
Acidente Grave / Leso
Acidente Leve / Danos
Acidente Grave / Leso
Leses Leves
Acidentes sem Leso
Acidentes sem Danos ou Perdas
Acidente com Danos Materiais
Tecnologia
Conceituais
Estruturais
Operacionais
Instalaes
SGI - FERRAMENTAS
Motivao, Conscientizao e Sensibilizao10
AuditoriasComportamentais e Gerenciais
11Investigao e Anlise de Perdas e Desvios12
Mudanas de Pessoal13
Contratados14
Comunicao Eficaz9Treinamento e Desempenho8
Normas, Procedimentos e RT
7Profissionais de SMS como Suporte
6
Metas e Objetivos Desafiadores5
Responsabilidadeda Liderana4
Organizao Integrada3
Poltica de SMS2Compromisso Visvel
e Compreensvel1
Qualidade Assegurada15
Revises de Pr-Partida16
Integridade Mecnica17
Mudanas das Instalaes18
Informaes de Processo19
Mudanas de Tecnologia20Estudos de Risco21
1
SGI - FERRAMENTAS
Fatores Pessoais x Fatores Organizacionais
Recursos Fsicos
e Humanos
Equipamentos e
Matrias Primas
Ambiente de
Trabalho
Procedimentos
Fatores Pessoais(Trabalhadores)
Trabalho
Organizao
CooperaoControle
Comunicao Competncia
Produtos
e Servios
Fluxograma da Preveno
Erro
Falha
Risco/Perigo
Incidente
Acidente
+
I. Gerenciamento II. Controle III. Proteo
AVANOS ESPERADOS
N. DE ACIDENTES
GRAVIDADE DOS
ACIDENTES
CONSULTORIAS
ASSESSORIAS
P.C.A
P.P.R
MONITORAMENTO
BIOLGICO
VIGILNCIAS SANITRIA
CERTIFICAO OIT
PPRA
PCMSO
NR-17
RT 01/05
INSALUBRIDADE
PERICULOSIDADE
APOSENTADORIA
ESPECIAL
SESMT
X
Controle FormalControle de Resultados
INSS/M.P.S X DRT/M.T.E
DRT/M.T.EINSS/M.P.S
MULTA
A partir do dia da
Inspeo em
diante
NFLD
Cobrana dos
passivos retroativos
a vigncia da nova
legislao em diante
X
Tendncias Sculo XXI
NOVA NR- 4 SESMT
EXTERNO E COLETIVO
PRIVATIZAO S.A.T
SISTEMAS DE GESTO
Tendncias Sculo XXI
MAPAS DE RISCOS
PPRA + PCMSO
SGSST OIT
Tendncias Sculo XXI
PREVENO DE ACIDENTES DO TRABALHO - CIPA
SERVIOS ESPECIALIZADOS EM SADE E SEGURANA DO TRABALHADOR -SESMT
SISTEMAS DE GESTO DE RISCOS AMBIENTAIS
Tendncias Sculo XXI
PLANEJAMENTO
(DIREO SUPERIOR)
EXECUO
(EQUIPE TCNICA)
CONTROLE
(ADMINISTRAO RECURSOS HUMANOS)
Tendncias Sculo XXI
MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO
MINISTRIO DE PREVIDNCIA SOCIAL - INSS
MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO/M.S
Elevados ndices de acidentes do trabalho
(4 acidentes/minuto de trabalho).
Altos custos pagos pelo Governo.
Omisso na informao da empresa quanto
a acidentes e as doenas ocupacionais.
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
Incentivar a melhoria das condies de trabalho e
da sade do trabalhador.
Estimular as empresas a implementarem polticas
mais efetivas de sade e segurana do trabalho
para reduzir a acidentalidade.
Equilbrio atuarial e financeiro (art. 201 da
CF/88).
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
AES REGRESSIVAS
1991 at 2007 465 aes (mdia de 29 aes/ano);
2008 a 2009 561 aes (mdia de 280 aes/ano;
aumento de 965% na mdia anual);
2010 (1 semestre) 295 aes (aumento de 1017% na
mdia anual).
Aproximadamente 1400 aes em curso, com o valor
estimado de R$ 100.000.000,00.
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
AES REGRESSIVAS
Concluso: Mudana de poltica. Priorizao das
aes regressivas pela atuao conjunta do
Ministrio da Previdncia Social, pelo Ministrio do
Trabalho e Emprego e pela Procuradoria Federal
especializada junto ao INSS.
Necessidade de adequao das empresas, sob
pena de inviabilizao das atividade empresarial.
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
Competio: comparativo entre
empresas do mesmo CNAE.
Reflexos Diretos: elevao da
alquota do RAT ajustado;
GERENCIAMENTO ESTRATGICO
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
Reflexos Indiretos:
- Aes trabalhistas;
- FGTS (art. 15, 5, da Lei n 8.036/90);
- Garantia de emprego (art. 118 da Lei n 8.213/91);
- ao regressiva (art. 120, da Lei n 8.213/91);
- reintegrao NTEP perodo de graa (Smula n 378, II, TST).
GERENCIAMENTO ESTRATGICO
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
Auxlio-doena acidentrio ou
previdencirio?
Consulta na agncia eletrnica do
INSS pelo empregador dos
benefcios por incapacidade por
empresa.
GESTO DOS NEXOS
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
Inverso do nus da prova: impugnao
tempestiva dos NEXOS (art. 337, 6 e
7 e 8, do Decreto n 3.048/99 e IN
31/08 INSS).
Impugnao anual do FAP:
questionamento das inconsistncias do
clculo do FAP.
GESTO DOS NEXOS
Exame admissional/demissional
identificando o CID/CNAE (Lista C, Anexo
II, do RPS) ou agentes de risco inerentes
atividade econmica (Lista B);
Identificao: afastamentos at 15 dias,
acidente trajeto e novo afastamento 60
dias do ltimo retorno (art. 75, 4, do
RPS);
GESTO DA INFORMAO
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
Excees: doena degenerativa,
grupo etrio, etc. (art. 20, 1,
8.213/91);
Anlise de possveis duplicidades nas
listas complementares.
GESTO DA INFORMAO
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
Gestor dos NEXOS: Dever coordenar o
trabalho multidisciplinar desenvolvido
pelas diversas reas envolvidas na
impugnao dos NEXOS, tais como:
departamento jurdico, recursos
humanos, pessoal, mdico e de
segurana do trabalho.
CONTRAPROVA DOS NEXOS
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
Dever compreender a responsabilidade de
cada um dos departamentos no processo,
exigindo-lhes o cumprimento das obrigaes
contento.
Identificao estatstica dos acidentes,
comparando-os com aqueles previstos como
Nexos e a compilao dos dados
epidemiolgicos da empresa;
CONTRAPROVA DOS NEXOS
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
Orientar a empresa quanto aos
documentos necessrios para a
comprovao do respeito as normas de
Sade e Segurana do Trabalho.
Discusso da inexistncia de culpa diante
das seguintes situaes excludentes:
Departamento Jurdico
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- culpa exclusiva do empregado/terceiro/caso
fortuito e fora maior (a impercia
responsabilidade empresa por falta treinamento);
- acidente trajeto (irresponsabilidade e desvio de
rota);
- acidente de qualquer natureza (atividade alheia
s funes do contrato de trabalho, ex: prtica de
esporte);
Departamento Jurdico
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
Departamento Jurdico
- A culpabilidade no poder decorrer de
indcios, impossibilidade de investigar o percentualda contribuio de cada uma das ocorrncias,responsabilidade subjetiva da empresa.
- A impugnao da deciso deestabelecimento dos NEXOS pela Previdncia, sema exposio dos fundamentos (art. 126, da Lei n8.213/91), possibilitando o exerccio ampladefesa (art. 3, II, da Lei n 9.784/99).
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- Minimizao dos riscos laborais com relao a adoo de
Anlise Preliminar de Riscos e a adoo de EPI e EPC,
- Avaliao da previsibilidade dos riscos e possibilidade de
evit-lo com as medidas preventivas disponveis,
- Noticiar as medidas preventivas adotadas: treinamento,
entrega de EPI e EPC, reincidncia pessoal, emisso de
DDS
Engenharia de Segurana do Trabalho
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- Avaliao quanto a adoo das tecnologias deproteo previstas nas NRs (iseno de culpa),atestando a eficcia das aes adotadas.
- Treinamento dos supervisores para o exerccio dopoder de disciplinar, quanto a adoo das medidaspreventivas;
- Documentar a entrega dos EPIS (com CA).
Engenharia de Segurana do Trabalho
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- Possibilidade de produo de contraprova
isenta, composio de representantes dos
empregados com garantia de emprego.
- Valorizao da sua atuao, com o
treinamento efetivo dos seus membros;
Engenharia de Segurana do Trabalho/CIPA
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- Avaliao da culpa ou no da empresa nos
eventos de maior proporo (invalidez e
morte), com aprovao dos relatrios em
suas atas;
- Anlise dos setores que apresentem
nmero elevado de afastamentos de
natureza acidentria, com a proposio de
novas medidas de proteo.
Engenharia de Segurana do Trabalho/CIPA
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
Identificao/acompanhamento de
ocorrncias junto ao INSS:
- dos NITs nas listas complementares
(Se empregado? Se trabalhou no
perodo de clculo? Perodo de
graa?Repetio?);
Departamento Pessoal:
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- impugnao administrativa
tempestiva (efeito suspensivo);
- emisso de nova CAT ou
afastamento, nos 60 dias posteriores
ao retorno;
Departamento Pessoal:
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- se a aposentadoria por invalidez e auxlio-
acidente foi precedido de auxlio-doena j
computado;
- afastamento com menos de 15 dias,lanado na CAT emitida (ndice defrequncia);
Departamento Pessoal
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- observao da ordem de atestadosmdicos (abono de falta) nosafastamentos com menos de 15 dias;
- Dossi individual dos possveisregistros acidentrios.
Departamento Pessoal
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- Doena profissional (natureza insidiosa), anlise
da vida pregressa c/ exame admissional
criterioso com base na CTPS e C. Vitae);
- Gesto dos incidentes (pequenos afastamentos
com menos de quinze dias) solucionados no
prprio ambulatrio da empresa, avaliao
quanto a necessidade da emisso da CAT;
Departamento Mdico
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- insero de exames no Programa de Controle
Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO, capazes
de identificar causas no-ocupacionais:
hereditria (investigao familiar), degenerativa,
endmicas (doenas respiratrias poluio),
grupo etrio (limitar a influncia da concausa
idade), doena pr-admissional;
Departamento Mdico
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- monitoramento das doenas associadasao CNAE (Lista B e C, Anexo II, do Decreto n3.048/99, alterado pelo Decreto 6.957/2009);
- identificao da incapacidade no-ocupacional segundo o rol previsto no art.151 da Lei n 8.213/91, tais como: neoplasiamaligna, hansenase, cardiopatia grave, AIDS,etc.
Departamento Mdico
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- Certificado de Avaliao das Instalaes(CAI), emitido pelo MTE, seja no momentoda instalao da planta industrial, oumodificaes substanciais de instalao ouequipamento (interdio);
- Sistema de mapeamento e gesto dorisco;
POSSIBILIDADES DE CONTRAPROVA
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- Deciso judicial trabalhista favorvel(morte e invalidez) isentando a empresade culpa;
- Exame admissional c/ foco na vidaprofissional pregressa (CNAE dasempresas precedentes) - assuno daacidentalidade;
POSSIBILIDADES DE CONTRAPROVA
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- Exame demissional (armazenamento dasinformaes no perodo de graa);
- Efetivao do PCMSO para o diagnsticoprecoce da doena ocupacional;
POSSIBILIDADES DE CONTRAPROVA
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
- Comprovante de treinamento do EPC, eentrega do EPI;
- Instalao de Sindicncia para avaliaoda causa do acidente, aprovando-se orelatrio final nas atas da CIPA, reunioextraordinria.
POSSIBILIDADES DE CONTRAPROVA
CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS
DO SAT FAP - NEXOS
INTRODUO:
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Qualquer risco pode ser calculado
e otimizado para o bem da
sociedade.
INTRODUO:
Anurio Estatstico da Previdncia Social
As principais tcnicas difundidas
pela Engenharia de Segurana de
Sistemas classificadas segundo a
finalidade a que se propem, so as
seguintes
INTRODUO:
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Com a preocupao e a necessidade de dar
maior ateno ao ser humano, principal bem
de uma organizao, alm de buscar uma
maior eficincia, nasceram primeiramente:
Controle de Danos,
Controle Total de Perdas e
Engenharia de Segurana de Sistemas.
INTRODUO:
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Com a difuso dos conceitos de perigo, risco e
confiabilidade, as metodologias e tcnicas
aplicadas pela segurana de sistemas,
inicialmente utilizadas somente nas reas
militar e espacial, tiveram a partir da dcada
de 70 uma aplicao quase que universal na
soluo de problemas de engenharia em
geral.
O QUE SE - ANTECIPAO
O procedimento O Que Se uma tcnica de anlise geral,
qualitativa, cuja aplicao bastante simples e til para
uma abordagem em primeira instncia na deteco
exaustiva de riscos, tanto na fase de processo, projeto ou
pr-operacional.
A finalidade do mtodo testar possveis omisses em
projetos, procedimentos e normas e ainda aferir
comportamento, capacitao pessoal e etc. nos ambientes
de trabalho, com o objetivo de proceder a identificao e
tratamento de riscos.
Passos bsicos quando da sua aplicao:
a) Formao do comit de reviso.
b) Planejamento prvio.
c) Reunio Organizacional.
d) Reunio de reviso de processo.
e) Reunio de formulao de questes.
f) Reunio de respostas s questes (formulao consensual).
g) Relatrio de reviso dos riscos do processo.
O QUE SE - ANTECIPAO
CHECK-LIST - RECONHECIMENTO
TIPO: ANLISE GERAL, QUALITATIVA
APLICAO: IDEAL COMO PRIMEIRA ABORDAGEM NA
ANLISE DE RISCOS DE PROCESSOS, INCLUSIVE NA
FASE DE PROJETO OU PR-OPERACIONAL
OBJETIVOS: IDENTIFICAO E TRATAMENTO DE
RISCOS
PASSOS BSICOS:
FORMAO DO COMIT DE REVISO
PLANEJAMENTO PRVIO
REUNIO ORGANIZACIONAL
REUNIO DE REVISO DO PROCESSO
REUNIES DE FORMULAO DE QUESTES
REUNIES DE RESPOSTAS S QUESTES
RELATRIO DE REVISO DE RISCOS DE PROCESSOS
CHECK-LIST - Reconhecimento
EVITAR AVALIAR GRAVIDADE DO RISCO
ENCORAJAR A IDENTIFICAO E O REPORTE DE RISCOS
REGISTRO EXATO DA FORMULAO FEITA
NO RESPONDER AS QUESTES (INIBE GERAO)
NO EXISTE PERGUNTA CRETINA
NO SE LIMITAR A COMEAR QUESTIONAMENTO COM E SE...
DEIXAR FLUIR A CRIATIVIDADE (NO SE PRENDER AO C L)
CHECK-LIST - Reconhecimento
SRIE DE RISCOS
TIPO: ANLISE GERAL, QUALITATIVA
APLICAO: IDEAL COMO PRIMEIRA ABORDAGEM
NA ANLISE DE RISCOS E DE ACIDENTES
OBJETIVOS: INIBIR SEQUNCIAS DE FATOS GRAVES
OU CATASTRFICOS OU SUA REPETIO
SRIE DE RISCOS
METODOLOGIA: ANLISE DE SEQUNCIAS DE EVENTOS
POR RELAO CAUSA - EFEITO COM METODOLOGIA
PRPRIA INCLUINDO INIBIES A CADA ELEMENTO DA
SRIE.
BENEFCIOS E RESULTADOS: DESCRIO DO
FENMENO, DETERMINAO DE UM ELENCO DE
INIBIES, DETERMINAO DE CAUSAS REMOTAS OU
INICIAIS DA SEQUNCIA
TCNICA DE INCIDENTES
CRTICOS - TIC
A Tcnica de Incidentes Crticos, tambm conhecida em
em ingls como "Incident Recall", uma anlise
operacional, qualitativa, de aplicao na fase operacional
de sistemas, cujos procedimentos envolvem o fator
humano.
um mtodo para identificar erros (pessoais) e falhas
(materiais) que contribuem para a ocorrncia de acidentes
com leses reais e potenciais, onde se utiliza uma amostra
aleatria estratificada de observadores-participantes,
selecionados dentro de uma populao.
TCNICA DE INCIDENTES CRTICOS -
TIC
* NTEP (CID)
A TIC possui grande potencial, principalmente
naquelas situaes em que deseja-se identificar
riscos e perigos sem a utilizao de tcnicas mais
sofisticadas e ainda, quando o tempo restrito.
A tcnica tm como objetivo a deteco de
incidentes crticos e o tratamento dos riscos antes
que os acidentes aconteam.
TCNICA DE INCIDENTES
CRTICOS - TIC
Os observadores e os participantes devem
ser estimulados a descrever tantos
incidentes crticos quantos possam
recordar, sendo necessrio para tal colocar
a pessoa vontade procurando, entretanto,
controlar as divagaes.
TCNICA DE INCIDENTES CRTICOS -TIC
Estudos realizados revelam que a TIC detecta
fatores causais, em termos de erros e falhas, que
conduzem tanto a acidentes com leso como a
acidentes sem leso e ainda, identifica as origens
de acidentes potencialmente com leso.
A tcnica permite a identificao e exame das
possveis causas/origem dos acidentes antes do
fato, ao invs de depois dele, tanto em termos das
consequncias com danos propriedade como na
produo de leses.
ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR
A Anlise Preliminar de Riscos APR, consiste no estudo, durante a fase de concepo ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de se determinar os riscos que podero estar presentes na sua fase operacional.
ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR
A APR no uma tcnica aprofundada de anlise de
riscos e geralmente precede outras tcnicas mais
detalhadas de anlise, j que seu objetivo determinar
os riscos e as medidas preventivas antes da fase
operacional.
No estgio em que desenvolvida podem existir ainda
poucos detalhes finais de projeto e, neste caso, a falta
de informaes quanto aos procedimentos ainda
maior, j que os mesmos so geralmente definidos mais
tarde.
ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR
Os princpios e metodologias da APR consistem em proceder-se uma reviso geral dos aspectos de segurana de forma padronizada, descrevendo todos os riscos e fazendo sua classificao de acordo com padres pr-estabelecido.
A partir da descrio dos riscos so identificadas as causas (agentes) e efeitos (consequncias) dos mesmos, o que permitir a busca e elaborao de aes e medidas de preveno ou correo das possveis falhas detectadas.
ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR
O desenvolvimento de uma APR passa por algumas etapas bsicas, a saber:
a) Reviso de problemas conhecidos.
b) Reviso da misso a que se destina.
c) Determinao dos riscos principais.
d) Determinao dos riscos iniciais e contribuintes.
e) Reviso dos meios de eliminao ou controle de riscos.
f) Analisar os mtodos de restrio de danos.
g) Indicao de quem levar a cabo as aes corretivas e/ou
preventivas.
ANLISE DE MODOS DE FALHA E
EFEITOS - AMFE
Valor padronizado = (valor original mdia)
desvio padro
A Anlise de Modos de Falha e Efeitos umaanlise detalhada, podendo ser qualitativa ouquantitativa, que permite analisar as maneiraspelas quais um equipamento ou sistema podefalhar e os efeitos que podero advir, estimandoainda as taxas de falha e propiciado oestabelecimento de mudanas e alternativas quepossibilitem uma diminuio das probabilidades defalha, aumentando a confiabilidade do sistema.
ANLISE DE MODOS DE FALHA E
EFEITOS - AMFE
A sua confiabilidade definida como a probabilidade de uma
misso ser concluda com sucesso dentro de um tempo
especfico e sob condies especficas.
A AMFE foi desenvolvida por engenheiros de confiabilidade
para permitir aos mesmos, determinar a confiabilidade de
produtos complexos.
Para isto necessrio o estabelecimento de como e quo
frequentemente os componentes do produto podem falhar,
sendo ento a anlise estendida para avaliar os efeitos de tais
falhas.
ANLISE DE MODOS DE FALHA E
EFEITOS - AMFE
Conhecido o sistema e suas especificidades, pode-se dar
seguimento a anlise da seguinte forma:
a) Dividir o sistema.
b) Traar diagramas de blocos.
c) Preparar um cheklist.
d) Determinar atravs da anlise.
e) Indicar os efeitos.
f) Estimar a gravidade.
g) Indicar os mtodos.
h) Formular possveis aes.
i) Determinar as probabilidades.
ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS
HAZOP
O estudo de identificao de perigos e operabilidade conhecido como HAZOP uma tcnica de anlise qualitativa desenvolvida com o intuito de examinar as linhas de processo, identificando perigos e prevenindo problemas. Porm, atualmente, a metodologia aplicada tambm para equipamentos do processo e at para sistemas.
ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS
HAZOP
O mtodo HAZOP principalmente indicado quando da implantao de novos processos na fase de projeto ou na modificaos de processos j existentes.
O ideal na realizao do HAZOP que o estudo seja desenvolvido antes mesmo da fase de detalhamento e construo do projeto, evitando com isso que modificaes tenham que ser feitas, quer no detalhamento ou ainda nas instalaes, quando o resultado do HAZOP for conhecido.
ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS
HAZOP
Uma pessoa, mesmo competente, trabalhando sozinha, frequentemente est sujeita a erros por desconhecer os aspectos alheios a sua rea de trabalho.
Assim, o desenvolvimento do HAZOP alia a experincia e competncia individuais s vantagens indiscutveis do trabalho em equipe.
ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS
HAZOP
No HAZOP "a operabilidade to
importante quanto a identificao de
perigos".
Geralmente neste tipo de estudo so
detectados mais problemas operacionais
do que identificados perigos.
ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS
HAZOP
Este no um ponto negativo, muito pelo contrrio,
aumenta sua importncia, pois a diminuio dos riscos
est muito ligada a eliminao de problemas.
A eliminao dos problemas operacionais recai numa
consequente diminuio do erro humano, descrescendo
assim o nvel de risco, porm, impossvel eliminar
qualquer perigo que seja, sem antes ter conhecimento do
mesmo, o que pode ser detectado pelo HAZOP.
ANLISE DE RVORE DE EVENTOS - AAE
A Anlise da rvore de Eventos - AAE um mtodo lgico-indutivo para identificar as vrias e possveis consequncias resultantes de um certo evento inicial.
A tcnica busca determinar as frequncias das consequncias decorrentes dos eventos indesejveis, utilizando encadeamentos lgicos a cada etapa de atuao do sistema.
Nas aplicaes de anlise de risco, o evento inicial da rvore de eventos , em geral, a falha de um componente ou subsistema, sendo os eventos subsequentes determinados pelas caractersticas do sistema.
ANLISE DE RVORE DE EVENTOS - AAE
Como traar a rvore de eventos:
a) Definir o evento inicial que pode conduzir ao acidente;
b) Definir as aes que podem amortecer o efeito do evento
inicial;
c) Combinar em uma rvore lgica de decises as vrias
sequncias de acontecimentos que podem surgir a partir do
evento inicial;
d) Calcular as probabilidades associadas a cada ramo do
sistema que conduz a alguma falha (acidente).
ANLISE POR DIAGRAMA DE BLOCOS - ADB
A anlise por diagrama de blocos se utiliza de um fluxograma
em blocos, calculando as probabilidades de sucesso ou falha
do mesmo, pela anlise das probabilidades de sucesso ou
falha de cada bloco.
A tcnica til para identificar o comportamento lgico de
um sistema constitudo por poucos componentes.
Dependendo do sistema a anlise pode ser feita em srie ou
em paralelo.
ANLISE POR DIAGRAMA DE BLOCOS - ADB
a) Exemplo de uma ADB para um sistema em srie:
Os valores P(A), P(B) e P(C), representam as probabilidades de sucesso, ou seja, a confiabilidade de cada componente (bloco) do sistema.
Desta forma, a probabilidade de sucesso ou a confiabilidade do sistema como um todo dada por:
P = P(A) x P(B) x P(C)
Por consequncia, a probabilidade de falha (insucesso) :
Q = (1- P) ou Q= 1 - P(A) x P(B) x P(C)
ANLISE DE RVORE DE FALHAS - AAF
A AAF um mtodo excelente para o estudo dos
fatores que poderiam causar um evento indesejvel
(falha) e encontra sua melhor aplicao no estudo de
situaes complexas.
Ela determina as frequncias de eventos indesejveis
(topo) a partir da combinao lgica das falhas dos
diversos componentes do sistema.
ANLISE DE RVORE DE FALHAS - AAF
Consideram o mtodo como "uma tcnica de pensamento-reverso, ou seja, o analista comea com um acidente ou evento indesejvel que deve ser evitado e identifica as causas imediatas do evento, cada uma examinada at que o analista tenha identificado as causas bsicas de cada evento".
Portanto, certo supor que a rvore de falhas um diagrama que mostra a interrelao lgica entre estas causas bsicas e o acidente.
ANLISE DE RVORE DE FALHAS - AAF
As combinaes sequenciais destes eventos formam os
diversos ramos da rvore.
A AAF pode ser executada em quatro etapas bsicas:
definio do sistema,
construo da rvore de falhas,
avaliao qualitativa e
avaliao quantitativa.
ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES
1 - FATORES PESSOAIS:
1.1 - Capacidade Inadequada:
1.2 - Falta de Conhecimento:
1.3 Falta de Habilidade:
1.4 Estresse:
1.5 - Motivao Inadequada:
ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES
2 - FATORES DE TRABALHO
2.1 - Liderana e Superviso Inadequadas:
2.2 - Engenharia Inadequada:
2.3 - Aquisies Inadequadas:
2.4 - Manuteno Inadequada:
2.5 - Ferramentas e Equipamentos Inadequados:
2.6 - Padres de Trabalho Inadequados:
2.7 - Uso e Desgaste:
2.8 - Abuso ou Mau Uso:
ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES
APLICAES PRTICAS:
(Supervisores; Executivos e Coordenadores da Segurana)
Emitir prticas, procedimentos e polticas de investigao.
Comunicar, fazer cumprir e reforar as prticas, procedimentos e as polticas de investigao.
Recomendar o melhoramento das prticas, dos procedimentos e das polticas de investigao.
Alocar recursos adequados ( tempo, dinheiro e equipamentos ) para realizar investigaes efetivas.
Instruir os trabalhadores a respeito da importncia da investigao e da nformao de acidentes/incidentes.
ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES
Fazer com que seu prprio comportamento demonstre que voc cr que o relatrio e a investigao de acidentes/incidentes so realmente importantes.
Enfatizar na investigao aspectos como: orientao do trabalho, instruo no trabalho, reunies de grupo, contatos pessoais, comentrios sobre o rendimento e atividades de assesssoria aos trabalhadores.
Manter contato com os servios de emergncia como: servio mdico, paramdico departamento contra incndios, departamento policial, departamentos de servios pblicos, central de neutralizao de bombas e centro de controle de venenos.
Cooperar na realizao de investigaes efetivas.
Entregar informao dos acidentes aos meios de comunicao.
ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES
Coordenar as atividades dos Investigadores Externos que sejam requeridos em
algumas situaes especiais.
Garantir uma preparao adequada como investigador a todos os
supervisoresParticipar do programa de treinamento em investigao de
acidentes para supervisores e recomendar melhoras no programa.
Ao decidir que extenso dever ter uma investigao , considerar no somente a
perda real ocorrida como tambm o potencial real de perda.
Usar um enfoque positivo para combater as razes comuns pelas quais as pessoas
no informam os acidentes e no cooperam totalmente com as investigaes.
Fazer com que seu prprio comportamento demonstre que voc acredita que a
investigao muito mais um processo mtuo de resoluo de problemas do que
um processo para se descobrirem culpados.
ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES
Reconhecer e estimular aqueles que fazem um bom trabalho ao
relatar acidentes e quase acidentes e que cooperam ativamente com as
investigaes.
Buscar por detrs das causas imediatas as causas bsicas e as deficincias
no sistema administrativo.
Oferecer formulrios adequados que sirvam de guia para as investigaes
com vistas a resolver problemas.
Preencher os formulrios de investigao e/ou os relatrios de forma
adequada.
Fazer um trabalho exaustivo de anlise dos relatrios de investigao feitos
pelos supervisores e sugerir medidas para otimiz-los.
Dar prosseguimento implementao dos planos de aes corretivas.
ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES
Garantir um sistema que mea a quantidade e a qualidade das
investigaes.
Usar os resultados da medio como um meio de informao
para melhorar as investigaes e os relatrios.
Promover um sistema de implementao organizado para
garantir que todas as aes corretivas estabelecidas para todos
os acidentes/incidentes graves ou de alto potencial sejam
tomadas.
Dirigir as reunies de anlise das investigaes.
ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES
Emitir anncios de perdas graves, preparar boletins de
informao de perdas e realizar anlise dos incidentes graves.
Dirigir a anlise de todos os dados ou informao dos
incidentes.
Praticar avaliaes peridicas para avaliar a efetividade do
programa de investigao e comunicar os resultados a todos os
nveis da administrao.
Usar os resultados das avaliaes como modelo guia para
melhorar o programa de investigao.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
I - um por cento para a empresa em cuja atividade
preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado leve;
II - dois por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado mdio; ou
III - trs por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado grave.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
3 Considera-se preponderante a atividade que
ocupa, na empresa, o maior nmero de seguradosempregados e trabalhadores avulsos.
4 A atividade econmica preponderante da empresa e os respectivos riscos de acidentes do trabalho compem a Relao de Atividades Preponderantes e correspondentes Graus de Risco, prevista no Anexo V.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
13. A empresa informar mensalmente, por meio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social - GFIP, a alquota correspondente ao seu grau de risco, a respectiva atividade preponderante e a atividade do estabelecimento, apuradas de acordo com o disposto nos 3. e 5.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
Art. 202-A. As alquotas constantes nos
incisos I a III do artigo 202 sero reduzidas
em at cinqenta por cento ou aumentadas
em at cem por cento, em razo do
desempenho da empresa em relao sua
respectiva atividade, aferido pelo Fator
Acidentrio de Preveno - FAP.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
1o O FAP consiste num multiplicador
varivel num intervalo contnuo de cinco
dcimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000),
aplicado com quatro casas decimais,
considerado o critrio de arredondamento na
quarta casa decimal, a ser aplicado
respectiva alquota.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
Art. 202-A. As alquotas constantes nos
incisos I a III do art. 202 sero reduzidas em
at cinqenta por cento ou aumentadas em
at cem por cento, em razo do desempenho
da empresa em relao sua respectiva
atividade, aferido pelo Fator Acidentrio de
Preveno - FAP.
http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_3_T_1_CP_4_S_1_ART_202_Ihttp://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_3_T_1_CP_4_S_1_ART_202_III
DECRETO N 3.048 06/05/1999
4o Os ndices de freqncia, gravidade e custo sero calculados segundo metodologiaaprovada pelo Conselho Nacional de Previdncia Social, levando-se em conta:
DECRETO N 3.048 06/05/1999
I - para o ndice de freqncia, os registros
de acidentes e doenas do trabalho
informados ao INSS por meio de
Comunicao de Acidente do Trabalho - CAT
e de benefcios acidentrios estabelecidos por
nexos tcnicos pela percia mdica do INSS,
ainda que sem CAT a eles vinculados;
DECRETO N 3.048 06/05/1999
II - para o ndice de gravidade, todos os
casos de auxlio-doena, auxlio-acidente,
aposentadoria por invalidez e penso por
morte, todos de natureza acidentria, aos
quais so atribudos pesos diferentes em
razo da gravidade da ocorrncia, como
segue:
DECRETO N 3.048 06/05/1999
a) penso por morte: peso de cinquenta por
cento;
b) aposentadoria por invalidez: peso de trinta por cento; e
c) auxlio-doena e auxlio-acidente: peso de dez por cento para cada um.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
III - para o ndice de custo, os valores dos benefcios de
natureza acidentria pagos ou devidos pela Previdncia Social, apurados da seguinte forma:
a) nos casos de auxlio-doena, com base no tempo de afastamento do trabalhador, em meses e frao de ms; e
b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial ou total, mediante projeo da expectativa de sobrevida do segurado, na data de incio do benefcio, a partir da tbua de mortalidade construda pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica -IBGE para toda a populao brasileira, considerando-se a mdia
nacional nica para ambos os sexos.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
5o O Ministrio da Previdncia Social publicar
anualmente, sempre no mesmo ms, no Dirio Oficial
da Unio, os ris dos percentis de frequncia,
gravidade e custo por Subclasse da Classificao
Nacional de Atividades Econmicas - CNAE e divulgar
na rede mundial de computadores o FAP de cada
empresa, com as respectivas ordens de freqncia,
gravidade, custo e demais elementos que possibilitem
a esta verificar o respectivo desempenho dentro da
sua CNAE-Subclasse.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
6o O FAP produzir efeitos tributrios a partir do primeiro dia do quarto ms subseqente ao de sua divulgao.
7o Para o clculo anual do FAP, sero utilizados os dados de janeiro a dezembro de cada ano, at completar o perodo de dois anos, a partir do qual os dados do ano inicial sero substitudos pelos novos dados anuais incorporados.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
8o Para a empresa constituda aps janeiro de 2007, o FAP ser calculado a partir de 1o de janeiro do ano ano seguinte ao que completar dois anos de constituio.
9o Excepcionalmente, no primeiro processamento do FAP sero utilizados os dados de abril de 2007 a dezembro de 2008.
10. A metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdncia Social indicar a sistemtica de clculo e a forma de aplicao de ndices e critrios acessrios composio do ndice composto do FAP.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
Art.203. A fim de estimular investimentos destinados a diminuir os riscos ambientais no trabalho, o Ministrio da Previdncia e Assistncia Social poder alterar o enquadramento de empresa que demonstre a melhoria das condies do trabalho, com reduo dos agravos sade do trabalhador, obtida atravs de investimentos em preveno e em sistemas gerenciais de risco.
1 A alterao do enquadramento estar condicionada inexistncia de dbitos em relao s contribuies devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social e aos demais requisitos estabelecidos pelo Ministrio da Previdncia e Assistncia Social.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
Art. 305. Das decises do INSS nos processos de interesse dos beneficirios e das controvrsias relativas apurao do FAP caber recurso para o CRPS, conforme disposto neste Regulamento e no Regimento Interno do Conselho.
1 de trinta dias o prazo para interposio de recursos e para o oferecimento de contra-razes, contados da cincia da deciso e da interposio do recurso, respectivamente.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
Art. 202-B. O FAP atribudo s empresas pelo Ministrio
da Previdncia Social poder ser contestado perante o
Departamento de Polticas de Sade e Segurana
Ocupacional da Secretaria Polticas de Previdncia Social
do Ministrio da Previdncia Social, no prazo de trinta
dias da sua divulgao oficial.
1o A contestao de que trata o caput dever versar,
exclusivamente, sobre razes relativas a divergncias
quanto aos elementos previdencirios que compem o
clculo do FAP.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
2o Da deciso proferida pelo Departamento de
Polticas de Sade e Segurana Ocupacional, caber
recurso, no prazo de trinta dias da intimao da deciso,
para a Secretaria de Polticas de Previdncia Social, que
examinar a matria em carter terminativo.
3o O processo administrativo de que trata este artigo
tem efeito suspensivo.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
Art. 337. O acidente do trabalho ser
caracterizado tecnicamente pela percia mdica do INSS, mediante a identificao do nexo entre o trabalho e o agravo.
I - o acidente e a leso;
II - a doena e o trabalho; e
III - a causa mortis e o acidente.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
3o Considera-se estabelecido o nexo entre
o trabalho e o agravo quando se verificar
nexo tcnico epidemiolgico entre a atividade
da empresa e a entidade mrbida motivadora
da incapacidade, elencada na Classificao
Internacional de Doenas - CID em
conformidade com o disposto na Lista C do
Anexo II deste Regulamento.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
4o Para os fins deste artigo, considera-se agravoa leso, doena, transtorno de sade, distrbio, disfuno ou sndrome de evoluo aguda, subaguda ou crnica, de natureza clnica ou subclnica, inclusive morte, independentemente do tempo de latncia.
6o A percia mdica do INSS deixar de aplicar o disposto no 3o quando demonstrada a inexistncia de nexo entre o trabalho e o agravo, sem prejuzo do disposto nos 7o e 12.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
7o A empresa poder requerer ao INSS a no aplicao do nexotcnico epidemiolgico ao caso concreto mediante a demonstrao de inexistncia de correspondente nexo entre o trabalho e o agravo .
8o O requerimento de que trata o 7o poder ser apresentado no prazo de quinze dias da data para a entrega, na forma do inciso IV do art. 225, da GFIP que registre a movimentao do trabalhador, sob pena de no conhecimento da alegao em instncia administrativa.
9o Caracterizada a impossibilidade de atendimento ao disposto no 8o, motivada pelo no conhecimento tempestivo do diagnstico do agravo, o requerimento de que trata o 7 poder ser apresentado no prazo de quinze dias da data em que a empresa tomar cincia da deciso da percia mdica do INSS referida no 5o.
http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_6_ART337_7http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_3_T_1_CP_8_S_3_ART225_IVhttp://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_6_ART337_8http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_6_ART337_7http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_6_ART337_5
DECRETO N 3.048 06/05/1999
10. Juntamente com o requerimento de que tratam os 8o e 9o, a empresa formular as alegaes que entender necessrias e apresentar as provas que possuir demonstrando a inexistncia de nexo entre o trabalho e o agravo.
11. A documentao probatria poder trazer, entre outros meios de prova, evidncias tcnicas circunstanciadas e tempestivas exposio do segurado, podendo ser produzidas no mbito de programas de gesto de risco, a cargo da empresa, que possuam responsvel tcnico legalmente habilitado.
DECRETO N 3.048 06/05/1999
12. O INSS informar ao segurado sobre a contestao da empresa para que este, querendo, possa impugn-la, obedecendo, quanto produo de provas, ao disposto no 10, sempre que a instruo do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexistncia do nexo entre o trabalho e o agravo.
13. Da deciso do requerimento de que trata o 7ocabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdncia Social, nos termos dos arts. 305 a 310.
http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_6_ART337_7http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_5_T_1_CU_S_2_SB_2_ART305http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_5_T_1_CU_S_2_SB_2_ART310
Benefcios Previdenciriose o CID
Auxilio-doena previdencirio (B31);
Aposentadoria por invalidez previdenciria
(B32);
Auxilio-doena acidentrio (B91);
Aposentadoria por invalidez acidentria (B92);
Penso por morte acidentaria (B93);
Auxlio-acidente (B94)
IN - INSS/PRES N 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES N 16 de 27/03/2007
Considerando que a notificao dos agravos sade do trabalhador,por intermdio da Comunicao de Acidente de Trabalho- CAT, vem semostrando um instrumento ineficaz no registro das doenas dotrabalho;
Considerando que a subnotificao dos agravos sade do trabalhador compromete o estabelecimento de polticas pblicas de controle de riscos laborais; e
Considerando a necessidade de estabelecer critrios e uniformizar procedimentos na aplicao do Nexo Tcnico Previdencirio, na concesso dos benefcios por incapacidade, resolve:
IN - INSS/PRES N 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES N 16 de 27/03/2007
Art. 1 Estabelecer critrios para aplicao das
diversas espcies de nexo tcnico aos benefcios
por incapacidade concedidos pelo INSS.
Art. 2 A Percia Mdica do INSS caracterizar
tecnicamente o acidente do trabalho mediante o
reconhecimento do nexo entre o trabalho e o
agravo.
IN - INSS/PRES N 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES N 16 de 27/03/2007
I - nexo tcnico profissional ou do trabalho - NTP:
- listas A e B do anexo II do Decreto n 3.048, de 1999;
II - nexo tcnico por doena equiparada a acidente de
trabalho ou nexo tcnico individual NTD/NTI
- 2 do art. 20 da Lei n 8.213/91;
III - nexo tcnico epidemiolgico previdencirio - NTEP
- lista B do anexo II do Decreto n 3.048,/99;
http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/23/1999/3048.htmhttp://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/42/1991/8213.htmhttp://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/23/1999/3048.htm
Portaria Interministerial MPS/MF n 329, de 10.12.2009 - DOU 1 de 11.12.2009
Dispe sobre o modo de apreciao das divergncias apresentadas pelas empresas na determinao do Fator
Acidentrio de Preveno - FAP.
Art. 1 O FAP atribudo pelo Ministrio da Previdncia Social - MPS poder ser contestado perante o Departamento de Polticas de Sade e Segurana Ocupacional daquele Ministrio, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicao desta Portaria, por razes que versem sobre possveis divergncias dos elementos previdencirios que compem o clculo do Fator.
Portaria Interministerial MPS/MF n 329, de 10.12.2009 - DOU 1 de 11.12.2009
1 O julgamento da contestao, que ter carter terminativo no mbito administrativo, observar as determinaes do Conselho Nacional de Previdncia Social - CNPS, contidas nas Resolues n 1308 e 1309, ambas de 2009.
2 As contestaes j apresentadas sero encaminhadas ao rgo competente e sero julgadas na forma deste artigo.
Art. 2 O MPS disponibilizar empresa, mediante acesso restrito, com uso de senha pessoal, o resultado do julgamento da contestao por ela apresentada na forma do art. 1, o qual poder ser consultado na rede mundial de computadores no stio do MPS e, mediante link, no stio da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB.
Portaria Interministerial MPS/MF n 329, de 10.12.2009 - DOU 1 de 11.12.2009
Pargrafo nico. Se do julgamento da contestao, resultar FAP inferior ao atribudo pelo MPS e, em razo dessa reduo, houver crdito em favor da empresa, esta poder compens-lo na forma da legislao tributria aplicvel.
Art. 3 O MPS disponibilizar RFB o resultado do julgamento da contestao apresentada pela empresa na forma do art. 1.
Portaria Interministerial MPS/MF N
413 DE 24/09/2013
Dispe sobre a publicao dos ndices de freqncia, gravidade e
custo, por atividade econmica, considerados para o clculo do Fator
Acidentrio de Preveno - FAP do ano de 2013, com vigncia para o
ano de 2014, e sobre o processamento e julgamento das contestaes
e recursos apresentados pelas empresas em face do ndice FAP a
elas atribudos.
Art. 1. Publicar os ris dos percentis de freqncia, gravidade e custo, por Subclasse da Classificao Nacional de Atividades Econmicas -CNAE 2.0, calculados em 2012, considerando informaes dos bancos de dados da previdncia social relativas aos anos de 2010 e 2011 (Anexo I), calculados conforme metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdncia Social - CNPS.
http://legisweb.com.br/legislacao/?legislacao=245410##
Portaria Interministerial MPS/MF N 413 DE 24/09/2013
ANEXO I
Ris dos Percentis de Freqncia, Gravidade e Custo, por SubClasse da Classificao Nacional de Atividades Econmicas(CNAE 2.0) - 2013.
RESOLUO CNPS N 1.316, de 31 de Maio
de 2010, publicada no DOU em 14.06.2010
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Art. 1 O Anexo da Resoluo MPS/CNPS N
1.308, de 27 de maio de 2009, passa a
vigorar com a nova redao aprovada pelo
Plenrio da 165 Reunio Ordinria do
CNPS, realizada em 31 de maio de 2010,
anexa a esta Resoluo.
1. Introduo
Anurio Estatstico da Previdncia Social
A Lei N 10.666, de 8 de maio de 2003,
possibilitou a reduo ou majorao da
contribuio, recolhida pelas empresas,
destinada ao financiamento dos benefcios
concedidos em razo do grau de incidncia
de incapacidade laborativa decorrente dos
riscos ambientais do trabalho.
1. Introduo
Anurio Estatstico da Previdncia Social
A referida Lei, em seu art. 10,
prescreve que as alquotas de 1%, 2%
ou 3%, por empresa, podero variar
entre a metade e o dobro, de acordo
com a metodologia aprovada pelo
Conselho Nacional de Previdncia
Social - CNPS.
1. Introduo
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Trata-se, portanto, da instituio de um fator Fator
Acidentrio de Preveno- FAP, que um multiplicador
sobre a alquota de 1%, 2% ou 3% correspondente ao
enquadramento da empresa segundo a Classificao
Nacional de Atividades Econmicas CNAE preponderante,
nos termos do Anexo V do Regulamento da Previdncia
Social - RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048, de 06 de
maio de 1999, Esse multiplicador deve variar em um
intervalo fechado contnuo de 0,5 a 2,0.
http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm
1. Introduo
Anurio Estatstico da Previdncia Social
O objetivo do FAP incentivar a melhoria das condies de
trabalho e da sade do trabalhador estimulando as
empresas a implementarem polticas mais efetivas de sade
e segurana no trabalho para reduzir a acidentalidade.
Assim, o FAP, que ser recalculado periodicamente,
individualizar a alquota de 1%, 2% ou 3% prevista no
Anexo V do Regulamento da Previdncia Social-RPS,
majorando ou reduzindo o valor da alquota conforme a
quantidade, a gravidade e o custo das ocorrncias
acidentrias em cada empresa.
1. Introduo
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Portanto, com o FAP, as empresas com mais
acidentes e acidentes mais graves em uma
subclasse CNAE passaro a contribuir com
um valor maior, enquanto as empresas com
menor acidentalidade tero uma reduo no
valor de contribuio.
1. Introduo
Anurio Estatstico da Previdncia Social
A Resoluo MPS/CNPS N 1.269/2006 estabeleceu
metodologia definindo parmetros e critrios para a gerao
do FAP.
Estes parmetros foram testados e os resultados
sinalizaram para a necessidade de aperfeioar a
metodologia de modo a garantir justia na contribuio do
empregador e equilbrio atuarial.
Desse estudo resultou a nova metodologia abaixo descrita,
que altera parmetros e critrios para o clculo da
freqncia, da gravidade, do custo e do prprio FAP, em
relao metodologia anterior.
http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/72/MPS-CNPS/2006/1269.htm
2.1 Fontes dos dados
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Para os clculos dos ndices de freqncia, de gravidade e
de custo, foram definidas as seguintes fontes de dados:
- Registros da Comunicao de Acidentes de Trabalho CAT, relativo
a cada acidente ocorrido;
- Registros de concesso de benefcios acidentrios que constam nos
sistemas informatizados do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS
concedidos a partir de abril de 2007 sob a nova abordagem dos nexos
tcnicos aplicveis pela percia mdica do INSS, destacando-se a o
Nexo Tcnico Epidemiolgico Previdencirio NTEP.
2.1 Fontes dos dados
Anurio Estatstico da Previdncia Social
-O critrio para contabilizao de benefcios
acidentrios concedidos a observao de Data
de Despacho do Benefcio - DDB dentro do
Perodo-base (PB) de clculo;
- Dados populacionais empregatcios registrados
no Cadastro Nacional de Informaes Social -
CNIS, do Ministrio da Previdncia Social -
MPS, referentes ao perodo-base.
2.1 Fontes dos dados
Anurio Estatstico da Previdncia Social
As empresas empregadoras informam ao CNIS, entre outros
dados:
- os respectivos segmentos econmicos aos quais pertencem segundo aClassificao Nacional de Atividades Econmicas CNAE;
- nmero de empregados;
- massa salarial;
- afastamentos;
- alquotas de 1%, 2% ou 3%;
- bem como valores devidos ao Seguro Social.
A expectativa de sobrevida do segurado ser obtida a partir da tbua
completa de mortalidade construda pela Fundao Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatstica - IBGE, para toda a populao brasileira,
considerando-se a mdia nacional nica para ambos os sexos, mais
recente no Perodo-Base.
2.2. Definies
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Foram adotadas as seguintes definies estruturantes:
Evento: ocorrncia previdenciria, ou seja, cada um dos
registros de benefcio das espcies de natureza acidentria:
B91 - Auxlio- Doena Acidentrio;
B92 - Aposentadoria por Invalidez Acidentria;
B93 - Penso por Morte Acidentria e
B94 - Auxlio-Acidente Acidentrio e as Comunicaes de
Acidente de Trabalho - CAT.
2.2. Definies
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Perodo-Base - PB: perodo de tempo em meses ou
anos que define o universo de benefcios e vnculos
extrados dos sistemas informatizados de benefcios
do INSS e do CNIS que ser considerado para o
clculo do FAP.
2.2. Definies
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Freqncia: ndice baseado no nmero de registros,
diretos e indiretos, de acidentes e doenas do
trabalho em determinado tempo.
Inclui toda a acidentalidade registrada mediante CAT
e os benefcios acidentrios estabelecidos a partir
de nexos tcnicos, inclusive o NTEP, que no tem
CAT associada.
2.2. Definies
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Gravidade: ndice baseado na intensidade de cada
ocorrncia acidentria estabelecida a partir da multiplicao
do nmero de ocorrncias de cada espcie de benefcio
acidentrio por um valor fixo representado os diferentes
nveis de gravidade:
- 0,50 para morte;
-0,30 para invalidez;
-0,1 para afastamento temporrio e
- 0,1 para auxlioacidente.
2.2. Definies
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Custo: dimenso monetria do acidente que
expressa os gastos da Previdncia Social com
pagamento de benefcios de natureza
acidentria e sua relao com as contribuies
das empresas.
Massa Salarial - MS, anual: soma, em reais, dos
valores salariais, incluindo 13 salrio,
informados pela empresa junto ao CNIS.
2.2. Definies
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Vnculo Empregatcio: identificado por um Nmero de
Identificao do Trabalhador - NIT, um nmero no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica - CNPJ e uma
data de admisso.
Vnculos Empregatcios - mdia anual: a soma do
nmero de vnculos mensal em cada empresa com
registro junto ao CNIS informados pela empresa, via
SEFIP/GFIP dividido pelo nmero de meses do perodo.
2.2. Definies
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Data de Despacho do Benefcio - DDB: a data
(dia/ms/ano) em que processado a concesso do
benefcio junto Dataprev.
Data Incio do Benefcio - DIB: a data (dia/ms/ano) a
partir da qual se inicia o direito ao benefcio;
Data Cessao do Benefcio - DCB: a data
(dia/ms/ano), a partir da qual se encerra o direito ao
recebimento do benefcio.
2.2. Definies
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Idade: a idade do segurado, expressa em anos, na
data do incio do benefcio.
Salrio-de-Benefcio: valor que serve de base aos
percentuais que calcularo a renda mensal dos
benefcios (Mensalidade Reajustada - MR).
Renda Mensal Inicial - RMI (pura): valor inicial do
benefcio no ms.
2.2. Definies
Anurio Estatstico da Previdncia Social
CNAE 2.0: a classificao das reas econmicas
aprovada e divulgada pela Comisso Nacional de
Classificaes - CONCLA, vigente a partir de janeiro de
2007: a verso 2.0 da CNAE tem 21 sees, 87 divises,
285 grupos, 673 classes e 1.301 subclasses.
CNAE-Subclasse preponderante da empresa: a menor
subdiviso componente da CNAE 2.0 declarada pela
empresa como sendo a que agrega o maior nmero de
vnculos.
2.3. Gerao de ndices de Freqncia,
Gravidade e Custo
Anurio Estatstico da Previdncia Social
A matriz para os clculos da freqncia, gravidade e
custo, e para o clculo do FAP ser composta pelos
registros de toda CAT e pelos registros dos benefcios de
natureza acidentria.
Os benefcios de natureza acidentria sero
contabilizados no CNPJ ao qual o trabalhador estava
vinculado no momento do acidente, ou ao qual o agravo
esteja diretamente relacionado.
2.3. Gerao de ndices de Freqncia,
Gravidade e Custo
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Para o trabalhador avulso no h configurao de
vinculo empregatcio, mas o benefcio ser
vinculado empresa onde presta o servio.
A gerao do ndice de Freqncia, do ndice de
Gravidade e do ndice de Custo para cada uma
das empresas se faz do seguinte modo:
2.3.1 ndice de Freqncia
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Indica a incidncia da acidentalidade em cada empresa.
Para esse ndice so computadas:
- as ocorrncias acidentrias registradas por meio de CAT;
- os benefcios das espcies B91 e B93 sem registro de CAT,
ou seja, aqueles que foram estabelecidos por nexos tcnicos,
inclusive por NTEP.
Podem ocorrer casos de concesso de B92 e B94 sem a
precedncia de um B91 e sem a existncia de CAT e nestes
casos sero contabilizados como registros de acidentes ou
doenas do trabalho.
2.3.1 ndice de Freqncia
Anurio Estatstico da Previdncia Social
O clculo do ndice de freqncia obtido da seguinte
maneira:
ndice de freqncia = nmero de acidentes registrados em
cada empresa, mais os benefcios que entraram sem CAT
vinculada, por nexo tcnico/nmero mdio de vnculos x 1.000
(mil).
IF = Nmero de Acidentes + Benefcios por Nexo Tcnico
----------------------------------------------------------------------
N. Mdio de Vnculos x 1.000
2.3.1 ndice de Freqncia
Anurio Estatstico da Previdncia Social
O nmero de acidentes registrados em
cada empresa equivale s CAT
registradas como do Tipo de:
CAT = "Inicial", o que evita a duplicao
de contagem do mesmo evento.
2.3.2 ndice de Gravidade
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Para esse ndice so computados todos os casos de:
- Afastamento acidentrio por mais de 15 dias (auxlio-doena
acidentrio - B91).
- Os casos de auxlio-acidente (B94).
- Aposentadoria por invalidez (B92).
- Penso por morte acidentria (B93).
2.3.2 ndice de Gravidade
Anurio Estatstico da Previdncia Social
atribudo peso diferente para cada tipo de afastamento em
funo da gravidade da ocorrncia.
- Para morte o peso 0,50;
- Para invalidez o peso 0,30;
- Para auxlio-doena o peso 0,10; e
- Para auxlio acidente o peso 0,10.
2.3.2 ndice de Gravidade
Anurio Estatstico da Previdncia Social
O clculo do ndice de gravidade obtido da seguinte
maneira:
ndice de gravidade = (nmero de benefcios auxlio doena
por acidente (B91) x 0,1 + nmero de benefcios por invalidez
(B92) x 0,3 + nmero de benefcios por morte (B93) x 0,5 + o
nmero de benefcios auxlio-acidente (B94) x 0,1)/nmero
mdio de vnculos x 1.000 (mil).
IG = (B91 x 0,1) + (B92 x 0,3) + (B93 x 0,5) + (B94 x 0,1)
---------------------------------------------------------------------
N. Mdio de Vnculos x 1.000
2.3.3 ndice de custo
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Representa o custo dos benefcios por afastamento
cobertos pela Previdncia.
Para esse ndice so computados os valores pagos
pela Previdncia em rendas mensais de benefcios.
No caso do auxlio-doena (B91), o custo calculado
pelo tempo de afastamento, em meses e frao de
ms, do trabalhador dentro do Perodo-base de clculo
do FAP.
2.3.3 ndice de custo
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Nos casos de benefcios por invalidez, parcial
ou total (B92 e B94), e morte (B93), os custos
so calculados fazendo uma projeo da
expectativa de sobrevida a partir da tbua
completa de mortalidade construda pela
Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatstica - IBGE, para toda a populao
brasileira, considerando-se a mdia nacional
nica para ambos os sexos.
2.3.3 ndice de custo
Anurio Estatstico da Previdncia Social
O clculo do ndice de custo obtido da seguinte maneira:
ndice de custo = valor total de benefcios/valor total de
remunerao paga pelo estabelecimento aos segurados x
1.000 (mil).
IC = VT de Benefcios
---------------------------------------------------------------------------
VT de Remunerao paga pelo Estabelecimento x 1.000
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Aps o clculo dos ndices de freqncia, de gravidade e de
custo, so atribudos os percentis de ordem para as empresas
por setor (Subclasse da CNAE) para cada um desses ndices.
Desse modo, a empresa com menor ndice de freqncia de
acidentes e doenas do trabalho no setor, por exemplo,
recebe o menor percentual e o estabelecimento com maior
freqncia acidentria recebe 100%. O percentil calculado
com os dados ordenados de forma ascendente.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
O percentil de ordem para cada um desses ndices para as
empresas dessa Subclasse dado pela frmula abaixo:
Percentil = 100 x (N. Ordem - 1) / (n - 1)
PERCENTIL = 100 x (N. de Ordem - 1)
-------------------------------------
(n 1)
n = nmero de estabelecimentos na Subclasse;
N. de Ordem = posio do ndice no ordenamento da empresa na
Subclasse.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Quando ocorrer o fato de empresas ocuparem
posies idnticas, ao serem ordenadas para
formao dos ris (de freqncia, gravidade ou
custo) e clculo dos percentis de ordem, o
Nordem de cada empresa neste empate ser
calculado como a posio mdia dentro deste
grupo mediante aplicao da frmula:
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Por exemplo, se houver uma empresa na
posio 199 e 7 empresas empatadas na
posio 200 e a prxima empresa na posio
207
O Nordem de cada uma das empresas no grupo
de empate ser: Posio no empate +
[(("nmero de empresas empatadas" + 1) / 2) -
1]
= 200 + [((7 + 1)/2) - 1] = 200 + [4-1] = 203.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Regra - Quando a empresa no apresentar, no
Perodo-base de clculo do FAP, registro de
acidente ou doena do trabalho, benefcio
acidentrio concedido sem CAT vinculada e
qualquer benefcio acidentrio concedido (B91,
B92, B93 e B94) com DDB no Perodobase de
clculo, seus ndices de freqncia, gravidade e
custo sero nulos e assim o FAP ser igual a
0,5000, por definio.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Nestes casos, ficando comprovado a partir de
fiscalizao que a empresa no apresentou
notificao de acidente ou doena do trabalho,
nos termos do artigo 22 da Lei N 8.213/1991,
mediante protocolo de CAT, o FAP da empresa
ser, por definio, igual a 2,0000 independente
do valor do IC calculado.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Esta regra ser aplicada aos valores FAP
divulgados em setembro de 2009 (vigncia
2010), a partir de 1 de setembro de 2010 e nos
processamentos seguintes do FAP (vigncias a
partir de 2011).
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
No processamento dos valores FAP a partir de 2010
(vigncias a partir de 2011) quando ocorrer empate de
empresas na primeira posio em um rol de qualquer um
dos ndices, a primeira empresa posicionada
imediatamente aps as posies ocupadas pelas
empresas empatadas ser reclassificada para a posio
do Nordem no empate, e as demais que estiverem em
posies posteriores tero suas novas posies
calculadas por processo matemtico-geomtrico dado
pela expresso:
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Nordem Reposicionado = (Nordem
Reposicionado anterior) + [(n - Nordem no
empate inicial) / (n - (nmero de empresas no
empate inicial+1))]
Nota:
1. O Nordem Reposicionado da primeira empresa colocada
imediatamente aps o empate inicial equivaler, por definio,
posio mdia no grupo de empate (Nordem no empate inicial);
2. Caso ocorra empates na primeira posio (Nordem =1) e um
outro grupo de empate em posio posterior, o Nordem
Reposicionado de cada empresa deste grupo equivaler mdia
dos Nordem Reposicionados calculados como se no existisse o
empate.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Exemplo:
Hiptese: Em uma SubClasse da CNAE h 203
empresas e 196 dessas empresas no apresentam,
dentro do perodo-base de clculo, qualquer registro de
CAT, benefcio acidentrio concedido sem CAT vinculada
e concesso de benefcio acidentrio (B91, B92, B93 e
B94), ento a prxima empresa, na ordem ascendente
ocupar a posio 197 em um rol de um determinado
ndice. Para este mesmo rol foi observado que 3
empresas tiveram ndices calculados iguais e ocupam as
posies equivalentes s de 199 a 201.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Clculo das posies finais no rol:
A posio mdia das 196 empresas empatadas
equivale a Nordem no empate no incio do rol =
(196 + 1) / 2 = 98,5.
Como, por definio, as 196 empresas que tm
insumos de clculo zerados, por definio, tero
FAP atribudo igual a 0,5000.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Ento, para redistribuir as empresas no espao
linear fixaremos como "Nordem Reposicionado
(1 reposicionamento)" para a empresa que
ocupa o Nordem 197 a posio equivalente
posio mdia do empate, ou seja, 98,5. As
demais empresas, que ocupam posio entre a
posio inicial de 197 a 203 (esta inclusive)
sero reposicionadas segundo a frmula de
"Nordem Reposicionado". Assim temos:
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Posio inicial 197 => Nordem Reposicionado = 98,5 (por definio)
Posio inicial 198 => Nordem Reposicionado = (98,5) +
[(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 115,9167;
Grupo de empate (199 a 201)
Posio inicial 199 => Nordem Reposicionado = (115,9167)
+ [(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 133,3333;
Posio inicial 200 => Nordem Reposicionado = (133,3333)
+ [(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 150,7500;
Posio inicial 201 => Nordem Reposicionado = (150,7500)
+ [(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 168,1667;
Posio inicial 202 => Nordem Reposicionado = (168,1667)
+ [(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 185,5833;
Posio inicial 203 => Nordem Reposicionado = (185,5833)
+ [(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 203,0000.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Como houve empate de empresas na
posio original de 199 at 201, o Nordem
Reposicionado final de cada uma das
empresas no empate equivaler mdia
dos Nordem Reposicionados calculados:
(133,3333 + 150,7500 + 168,1667) / 3 =
150,7500.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Percentis (tambm chamados porcentis)
Um percentil uma medida da posio relativa de uma unidade obsservacional
em relao a todas as outras. O p-simo porcentil tem no mnimo p% dos valores
abaixo daquele ponto e no mnimo (100 - p)% dos valores acima.
Por exemplo, se uma altura de 1,80m o 90o. percentil de uma turma de
estudantes, ento 90% da turma tem alturas menores que 1,80m e 10% tm
altura superior a 1,80m.
Se o peso de uma pessoa de 75kg o 40o. percentil de um conjunto de
empregados. ento 40% dos empregados pesam menos que 75kg e 60% pesam
mais.
Percentis so, normalmente, calculados para dados intervalares e proporcionais.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Importante: No se deve confundir percentis com percentagens.
Um percentil relacionado somente com a posio relativa de uma
observao quando comparada com os outros valores.
Desse modo se um estudante que acerta 75% de um teste, mas cuja
nota o 40o. percentil, significa que somente 40% da turma tiveram nota
pior que aquele estudante e 60% saram-se melhor.
Percentis so vlidos apenas para dados ordinais, intervalares e
proporcionais; se usado com dados ordinais, deve-se ter cuidado na
hora de interpolar entre dois valores, porque estes no esto bem
definidos.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
A partir dos percentis de ordem criado um ndice composto,
atribuindo ponderaes aos percentis de ordem de cada
ndice.
O critrio das ponderaes para a criao do ndice composto
pretende dar o peso maior para a gravidade (0,50), de modo
que os eventos morte e invalidez tenham maior influncia no
ndice composto.
A freqncia recebe o segundo maior peso (0,35) garantindo
que a freqncia da acidentalidade tambm seja relevante
para a definio do ndice composto.
Por ltimo, o menor peso (0,15) atribudo ao custo.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Desse modo, o custo que a acidentalidade representa faz parte
do ndice composto, mas sem se sobrepor freqncia e
gravidade.
Entende-se que o elemento mais importante, preservado o
equilbrio atuarial, dar peso ao custo social da acidentalidade.
Assim, a morte ou a invalidez de um trabalhador que recebe um
benefcio menor no pesar muito menos que a morte ou a
invalidez de um trabalhador que recebe um salrio de benefcio
maior.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
O ndice composto calculado para cada empresa
multiplicado por 0,02.
Para permitir a distribuio dos estabelecimentos dentro de
um determinado CNAE-Subclasse variar de 0 a 2.
Os valores inferiores a 0,5 recebero, por definio, o valor
de 0,5 que o menor fator acidentrio.
Este dispositivo ser aplicado aos valores FAP
processados a partir de 2010 (vigncias a partir de 2011).
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Ento, a frmula para o clculo do ndice composto do Percentil
(IC) a seguinte:
ndice Composto do Percentil da Empresa =
Percentil do ndice de Gravidade x 0,50
+
Percentil do ndice de Frequncia x 0,35
+
Percentil do ndice de Custo x 0,15
X
0,02
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Exemplo:
Desse modo, uma empresa que apresentar percentil de
gravidade de 30, percentil de freqncia 80 e percentil
de custo 44, dentro do respectivo CNAE-Subclasse, ter
o ndice composto calculado do seguinte modo:
IC = (0,50 x 30 + 0,35 x 80 + 0,15 x 44) x 0,02 = 0,9920
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Aos valores de IC calculados aplicamos:
Caso I
Para IC < 1,0 (bonus) - como o FAP incide sobre a alquota de
contribuio de um, dois ou trs por cento, destinada ao
financiamento do benefcio de aposentadoria especial ou daqueles
concedidos em razo do grau de incidncia de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, reduzindo-
a em at cinqenta por cento, ou aumentando-a, em at cem por
cento, ou seja, o FAP deve variar entre 0,5 e 2,0 (estabelecido na
Lei N 10.666, de 8 de maio de 2003). A aplicao da frmula do IC
resulta em valores entre 0 e 2, ento a faixa de bonificao (bonus
= IC < 1,0) deve ser ajustada para que o FAP esteja contido em
intervalo compreendido entre 0,5 e 1,0. Este ajuste possvel
mediante a aplicao da frmula para interpolao:
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
FAP = 0,5 + 0,5 x IC
Para o exemplo citado de clculo de IC o valor
do FAP seria:
Como IC = 0,9920 (IC < 1), FAP = 0,5 + 0,5 x IC
= 0,5 + 0,5 x 0,9920 = 0,5 + 0,4960 = 0,9960.
A partir do processamento do FAP 2010,
vigncia 2011, no ser aplicada a regra de
interpolao para IC < 1,0 (bonus).
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Caso a empresa apresente casos de morte ou invalidez
permanente, decorrentes de acidentes ou doenas do
trabalho, seu valor FAP no pode ser inferior a um, para
que a alquota da empresa no seja inferior alquota
de contribuio da sua rea econmica, prevista no
Anexo V do Regulamento da Previdncia Social, salvo,
a hiptese de a empresa comprovar, de acordo com
regras estabelecidas pelo INSS, investimentos em
recursos materiais, humanos e tecnolgicos em
melhoria na segurana do trabalho, com o
acompanhamento dos sindicados dos trabalhadores e
dos empregadores. Por definio, nestes casos, o FAP
ser adotado como 1,0000.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Caso II
Para IC > 1,0 (malus)
O FAP no ser aplicado nesta faixa em sua totalidade
(intervalo de 1 a 2) a partir do processamento em 2010
(vigncias a partir de 2011), ento o valor do IC deve
ser ajustado para a faixa malus mediante aplicao da
frmula para interpolao.
A aplicao desta frmula implica o clculo do FAP em
funo de uma reduo de 25% no valor do IC
calculado:
FAP = IC - (IC - 1) x 0.25.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
1. Caso a empresa apresente casos de morte ou
invalidez permanente e seu IC seja superior a 1 (faixa
malus) o valor do FAP ser igual ao IC calculado.
Este procedimento equivale a no aplicao da reduo
de 25% do valor do IC com objetivo de provocar
mobilizao, nas empresas, para que no ocorram
casos de invalidez ou morte;
2. Se os casos de morte ou invalidez permanente
citados no item anterior forem decorrentes de acidente
do trabalho tipificados como acidentes de trajeto fica
mantida a aplicao da reduo de 25% ao valor do IC
calculado equivalente faixa malus (IC > 1,0).
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
O princpio de distribuio de bonus e malus para
empresas contidas em uma SubClasse CNAE que
apresente quantidade de empresas igual ou inferior a 5
fica prejudicado.
Nos casos de empresas enquadradas em SubClasse
CNAE contendo nmero igual ou inferior a 5 empresas o
FAP ser por definio igual a 1,0000, ou seja, um FAP
neutro.
Empresas Optantes pelo Simples e Entidades
Filantrpicas tero, por definio, FAP = 1,0000, ou
seja, um FAP neutro.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
O FAP calculado anualmente a partir das informaes
e cadastros lidos em data especfica. Todos os acertos
de informaes e cadastro ocorridos aps o
processamento sero considerados, exclusivamente, no
processamento seguinte. Ocorrendo problemas de
informaes e cadastro que impossibilitem o clculo do
FAP para uma empresa, o valor FAP atribudo ser igual
a 1,0000.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Se no processamento anual seguinte do FAP for
averiguado problema que impossibilite, novamente, o
clculo do FAP ser atribudo valor igual a 1,5000. A
partir do terceiro processamento consecutivo com
impossibilidade de clculo do FAP por problemas de
informaes e cadastro a empresa ter valor FAP
atribudo igual a 2,0000. Ao efetuar a correo que
impedia o processamento, a empresa ter o seu FAP
calculado normalmente no ano seguinte correo.
2.4 Gerao do Fator Acidentrio de
Preveno- FAP por Empresa
Anurio Estatstico da Previdncia Social
O FAP ser publicado com 4 casas decimais e
ser aplicado o critrio de truncamento, ou seja,
sero desprezadas as casas decimais aps a
quarta casa.
2.5 Periodicidade e divulgao dos
resultados
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Para o clculo anual do FAP, sero utilizados os dados de dois
anos imediatamente anteriores ao ano de processamento.
Excepcionalmente, o primeiro processamento do FAP utilizar
os dados de abril de 2007 a dezembro de 2008.
Para as empresas constitudas aps janeiro de 2007, o FAP
ser calculado no ano seguinte ao que completar dois anos de
constituio.
2.5 Periodicidade e divulgao dos
resultados
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Excepcionalmente, no primeiro ano de aplicao do FAP, nos
casos, exclusivamente, de aumento das alquotas constantes
nos incisos I a III do art. 202 do RPS, estas sero majoradas,
observado o mnimo equivalente alquota de contribuio da
sua rea econmica, em, apenas, 75% da parte do ndice
apurado que exceder a um.
Desta forma consistir num multiplicador varivel num intervalo
contnuo de um inteiro a um inteiro e setenta e cinco dcimos
(1,75).
3. Taxa de rotatividade para a aplicao do
Fator Acidentrio de Preveno - FAP
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Aps a obteno do ndice do FAP, conforme metodologia
definida no Anexo da Resoluo MPS/CNPS N 1.308, de
27 de maio de 2009, no ser concedida a bonificao
para as empresas cuja taxa mdia de rotatividade for
superior a setenta e cinco por cento.
Para cumprir o estabelecido acima a taxa mdia de
rotatividade ser definida e calculada da seguinte maneira:
3. Taxa de rotatividade para a aplicao do
Fator Acidentrio de Preveno - FAP
Anurio Estatstico da Previdncia Social
A taxa mdia de rotatividade do CNPJ consiste na mdia aritmtica
resultante das taxas de rotatividade verificadas anualmente na
empresa, considerando o perodo total de dois anos, sendo que a taxa
de rotatividade anual a razo entre o nmero de admisses ou de
rescises (considerando-se sempre o menor), sobre o nmero de
vnculos na empresa no incio de cada ano de apurao, excludas as
admisses que representarem apenas crescimento e as rescises que
representarem diminuio do nmero de trabalhadores do respectivo
CNPJ. A taxa mdia de rotatividade faz parte do modelo do FAP para
evitar que as empresas que mantm por mais tempo os seus
trabalhadores sejam prejudicadas por assumirem toda a
acidentalidade.
3. Taxa de rotatividade para a aplicao do
Fator Acidentrio de Preveno - FAP
Anurio Estatstico da Previdncia Social
O clculo da taxa de rotatividade para cada ano obtido da seguinte
maneira:
Taxa de rotatividade anual = mnimo (nmero de rescises ocorridas
no ano ou nmero de admisses ocorridas no ano)/nmero de
vnculos no incio do ano x 100 (cem)
Em seguida, calcula-se a taxa mdia de rotatividade da seguinte
maneira:
Taxa mdia de rotatividade = mdia das taxas de rotatividade anuais
dos ltimos dois anos Aplicao da taxa mdia de rotatividade
As empresas que apresentam taxa mdia de rotatividade acima de
setenta e cinco por cento no podero receber reduo de alquota do
FAP, salvo se comprovarem que tenham sido observadas as normas
de Sade e Segurana do Trabalho em caso de demisses voluntrias
ou trmino de obra.
Exemplo de FAP para o primeiro
ano:
Anurio Estatstico da Previdncia Social
Se o FAP da empresa for 1,0 o FAP corrigido ser:
FAP = 1,0000
Se o FAP da empresa for 1,5 o FAP corrigido ser:
FAP = 1,0000 + (0,5 x 0,75) = 1,3750
Se o FAP da empresa for 2,0 o FAP corrigido ser:
FAP = 1,0000 + (1 x 0,75) = 1,75
Exemplo:
Exemplo :
Os percentis de uma empresa so:
ndice de frequncia - If: 87,24
ndice de gravidade - Ig: 85,64
ndice de Custo - Ic: 91,32
Os ndices so individuais por empresa e foram obtidos no site do INSS.
Estes so os pesos atribudos a cada um dos ndices respectivamente:
If; 0,50
Ig: 0,30
Ic: 0,15
Exemplo:
Portanto o clculo do ndice Composto IC, ser:
IC = (0,50X87,24 + 0,35 X 85,64 + 0,15 x 91,32) x 0,02 = 1,7458
Considerando o desconto de 25% no FAP, previsto para o primeiro ano sobre o que exceder da unidade, teremos
FAPDesc = 1 + (0,7458 X 75%) = 1,5594
Se a empresa tem a alcota de Seguro Acidente do Trabalho SAT de 3%, o seu SAT ajustado ser:
SAT Ajus = 3 x 1,5594 = 4,6782%
Este ser o SAT ajustado pelo FAP para ser aplicado de Jan/Dez-2010
Aes judiciais para restituio dos valores gastos pelo Governo em
decorrncia de acidentes do trabalho, ocorridos por negligncia do empregador
(aes regressivas) art. 120 e 121 da Lei 8213/91.
Estabelece a majorao do FAP para empresas que sonegarem CAT (2,0),
caso constada tal prtica pela fiscalizao (regra a partir de setembro de 2010,
j para o FAP vigente neste ano).
Determina que para as empresas que apresentarem problemas de cadastro e
informaes que impossibilitem o clculo do FAP, ser aplicado o ndice de 1,0,
no primeiro processamento anual; 1,5 no segundo processamento anual; e 2,0
no terceiro processamento;
Observao: Sanadas as incorrees de cadastro ou informaes da empresa,
o FAP ser calculado normalmente.
REGULAMENTAO DA METODOLOGIA DE
CLCULO: (Resoluo n 1.316/10 CNPS):
Define o critrio para clculo da quantidade de acidentes,
que ser de CAT TIPO INICIAL. Este critrio evita a
contagem da CAT em mais de uma oportunidade.
FAP igual a neutro (1,0) para subclasse