Guia de Arborização
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Apresentação
As árvores, historicamente, sempre se relacionaram de forma muito particular com a humanidade. Na atualidade, com o avanço da urbanização, obtiveram mais importância no nível da qualidade de vida de nossas cidades e simbolizam o marco da luta ambiental no mundo e no Brasil.
Maceió, de reconhecidas e propaladas belezas naturais, necessita se humanizar ainda mais e para tanto sua cobertura vegetal pode desempenhar um papel de destaque no cenário que se descortina, a partir do governo Cícero Almeida.
As árvores representam muito para uma cidade bonita e saudável que se pretende para nossa capital. Há um elo forte entre árvores e vida, árvores e cidadania, árvores e comportamento psicossocial, árvores e beleza urbana.
O desafio de se compatibilizar elementos urbanos modernos com redes de esgoto, telefone, eletricidade, pavimentação e outros com a arborização faz parte da rotina do planejamento e da gestão pública das cidades. Debates, pesquisas,
inovações tecnológicas e novos conhecimentos compõem a constante busca da difícil convivência das árvores neste intrincado complexo que a sociedade urbano-industrial projeta e forma.
A compreensão dessa necessidade, partindo de instituição com significativa intervenção nesta área como a Eletrobras Distribuição Alagoas nos enche de esperanças para trilharmos um caminho que estreite interesses e encontre alternativas para termos bons serviços públicos como o fornecimento de energia elétrica e os imprescindíveis serviços ambientais prestados pelas árvores. Vale ressaltar que ambos voltam-se para a elevação do padrão de vida dos cidadãos e cidadãs de Maceió e de Alagoas.
Este Guia de Arborização, portanto, significa o esforço conjunto de instituições que, embora com objetivos diferentes, encontram maneiras colaborativas de trabalhar pela serena e pacífica convivência dos serviços que realizam conforme seus mais amplos objetivos.
Índice
INTRODUÇÃO 06
POR QUE ARBORIZAR AS CIDADES 07
O PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO 09
COMO ARBORIZAR 10
TÉCNICAS DE PLANTIO 12
COMPATIBILIZAÇÃO COM O SISTEMA ELÉTRICO E DE TELECOMUNICAÇÃO 14
ESPÉCIES ARBÓREAS Árvores de pequeno porte 16
Árvores de médio porte 18
Árvores de grande porte 20
ESPÉCIES PARA REFLORESTAMENTO EM ÁREAS DE PREVERVAÇÃO PEMANENTE DO MEIO URBANO 25
ESPÉCIES PARA REFLORESTAMENTO 26
PODA, O QUE É PRECISO SABER 28
Tipos de Poda 29
Técnicas de Poda 31
Outras Considerações 33
CONVIVÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO COM A REDE ELÉTRICA 34
CONSIDERAÇÕES FINAIS 35
GLOSSÁRIO 36
Ricardo RamalhoSecretário Municipal de Proteção ao Meio Ambiente
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Introdução
As cidades em seu processo de urbanização, no que se refere ao plantio de árvores em áreas públicas, vêem dando atenções e cuidados significativos, através dos poderes que lhes gerenciam e, principalmente, através do seu usuário que com o passar do tempo está mais consciente da real contribuição de uma arborização planejada para a melhoria do seu bem-estar físico, social e psicológico.
Na história dos jardins públicos, o uso de espécies arbóreas tem recebido várias conotações: sejam elas religiosas, como os jardins sagrados nas antigas civilizações; ou científicas, como os jardins botânicos medicinais na Idade Média e de espécies exóticas do Novo Mundo na Renascença; ou então, como elementos determinantes no desenho urbano das “squares” inglesas e nos “boulevards” franceses no séc.XIX. O importante é que todas estas experiências chegam até os nossos dias, sinalizando sobre a necessidade de uma integração mais estreita entre o meio urbano e natural, promovendo assim, uma melhor qualidade de vida para todos.
O Brasil, principalmente nos períodos colonial e imperial – e neste contexto se inclui o Estado de Alagoas - sofreu influências européias marcantes no seu processo de arborização, no tocante às escolhas das espécies e à maneira de como plantá-las e podá-las. A preferência pelo traçado e pelas árvores vindas do Velho Mundo e de suas outras colônias só consolidava a valorização de estilo autoritário, rígido, que dominou a paisagem planejada brasileira por
muito tempo. Contrastando com tudo isto, a flora brasileira se apresenta rica em números, formas, texturas e cores, proporcionando uma variedade de opções que combinam mais com o espírito alegre da nossa gente, e botanicamente correta quando se refere a uma linguagem paisagística nativa e de fácil manutenção.
Portanto, este guia de arborização tem como objetivo colaborar, junto aos órgãos governamentais e à comunidade em geral, com o processo de arborização planejada nas cidades, oferecendo informações técnicas e opções para uma melhor e mais adequada escolha da espécie arbórea a ser plantada, valorizando a difusão nas nossas cidades das riquezas da flora regional, sem esquecer, no entanto, de algumas espécies exóticas que foram selecionadas pelos seus va lores cul tura is adquir idos, legitimamente, durante o seu período de adaptação; como também foram considerados os valores formais e estéticos com o objetivo de estabelecer a escala ideal para os diferentes espaços urbanos existentes - vias, praças, parques e áreas para reflorestamento. “Ao tempo que cria um ambiente mais agradável aos olhos e ao bem-estar dos habitantes das cidades, o plantio de árvores, devidamente orientado, servirá como fonte de alimentos para animais, como borboletas e pássaros que podem ser analisados como indicadores visuais para que seja evidenciada uma boa qualidade do ambiente”¹.
A paisagem urbana desde o advento da luz elétrica e da execução dos serviços de abastecimento d'água, da coleta de esgotos e das telecomunicações, tem passado por constantes interferências. Os equipamentos infra-estruturais – sejam no ar, na superfície ou no subsolo – estão sempre desafiando o convívio harmonioso com os espaços construídos. A arborização é um importante elemento da paisagem urbana. Sua implantação, de maneira planejada, torna viável o resgate dos níveis ideais de áreas verdes para as cidades (ver tabela acima), principalmente para aquelas onde o processo de impermeabilização do solo é crescente devido às contínuas perdas do seu patrimônio natural em detrimento ao aumento do número de edificações e pavimentações. Estas condições de artificialidade das cidades fazem com que as ações dos elementos climáticos, como a intensidade da radiação solar, a
Por que arborizar as cidades?
TABELA DUDLEY
Funções da arborização urbana.
Fonte: Manual de Arborizaç„o. CEMIG / IEF.
temperatura, a umidade do ar e a precipitação das chuvas, sejam alterados de forma a comprometer a qualidade de vida dos seus habitantes.
A arborização tem, portanto, uma importância primordial na inversão deste cenário tão adverso ao equilíbrio do ecossistema, desempenhando várias funções no meio urbano, tais como:
Regulador micro-climático
À sombra de maciços arbóreos, protegido da radiação solar direta, o ambiente urbano se torna mais agradável no tocante à sensação térmica. Vários estudos comprovam a eficiência da evapotranspiração das árvores na diminuição da temperatura e aumento da umidade nos lugares onde elas se encontram em maior número e mais adensada. (Fig.1)
Fig. 2 - Av. Sandoval Arroxelas
Fig. 1 - Praça Lions
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DENSIDADE N° DE HABIT. / HECTARE % DE ÁREA PARA LAZER
50 hab. / ha 10 %
100 hab. / ha 20 %
150 hab. / ha 30 %
200 hab. / ha 35 %
300 hab. / ha 40 %
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¹LIMA, Iracilda. Maceió, julho de 2001.
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Filtro natural
As , com suas folhas e ramos, retêm um grande número de partículas existentes em nossa atmosfera que se precipitam ao solo após a ação das chuvas, agindo assim como um grande filtro natural. Algumas espécies conseguem absorver gases poluentes, como o dióxido de enxofre, ozônio e flúor.
Anteparo natural Os conjuntos arbóreos podem funcionar como cortinas protetoras em casos onde a incidência dos ventos interfere no conforto ambiental, como também em situações que mereçam mais privacidade visual. Quanto à poluição sonora, a arborização atenua, através da absorção dessas ondas, o efeito danoso causado pelos ruídos indesejados ao equilíbrio físico e psicológico das pessoas. (Fig.2)
Alimento e abrigo para a fauna
As árvores, principalmente as nativas, são de grande importância na preservação e diversidade da fauna urbana, servindo de abrigo e oferecendo como alimento seus frutos, flores e sementes. Além disso, propiciam uma variedade maior de espécies, conseqüentemente, influenciando positivamente para um maior equilíbrio das cadeias alimentares e diminuição de pragas e agentes vetores de doenças.
Fixador do solo
Áreas densamente arborizadas são mais protegidas dos estragos das chuvas e enchentes de rios. Além de ajudar na absorção das águas, suas raízes fixam o solo
auxiliando no controle destas intempéries.
árvores
Fonte de oxigênio e seqüestro de carbono
Dez por cento da produção de oxigênio do nosso planeta provêm dos vegetais em crescimento. Esses vegetais também absorvem elevadas taxas de gás carbônico para construírem suas estruturas e neste universo se inclui a arborização urbana. Assim sendo, oferecem sua importante contribuição para a diminuição do aquecimento global.
Estética da paisagem
A árvore como elemento da paisagem contribui com sua forma, textura e cor para que esta relação sempre seja harmoniosa e dinâmica.
Corredores ecológicos
Outra função importante da arborização que acompanha o sistema viário é seu préstimo como corredor ecológico, interligando as áreas livres vegetadas da cidade, como praças e parques. Além disso, em muitas ocasiões, a árvore na frente da residência confere a esta uma identidade particular e propicia o contato direto dos moradores com um elemento natural significativo, considerando todos os seus benefícios, inclusive funcionando como agente atenuante do estress físico e mental.
Elemento referencial e turísticoEm meio à profusão de números e repetições de padrões estéticos da "modernização" das cidades, as árvores históricas, culturais e de valor botânico transformam-se em elementos de referência da cidade e em locais de visitação turística, conforme suas características. Além disso, a crescente escassez e o distanciamento de áreas de vegetação natural dos centros urbanos pode ser suprida por vias e espaços públicos arborizados com espécies nativas auxiliando no conhecimento popular da flora local.
Planejar a arborização de uma cidade requer muito conhecimento de seu funcionamento, de suas legislações e de suas necessidades. É fundamental, por parte daqueles que irão elaborar o projeto, uma definição clara dos objetivos a serem alcançados. Estas metas precisam estar de acordo com os desejos da comunidade, que terá assim mais participação durante a sua implantação, e principalmente, auxiliando efetivamente na sua manutenção.
Em uma mesma cidade, as condições do ar, da temperatura e do solo podem apresentar variações, dependendo da região analisada. Devem-se levar em consideração as características ambientais do meio urbano na escolha da espécie a ser plantada, como também a sua capacidade de desenvolvimento, ou seja, tolerância às pragas e doenças, aos poluentes químicos e às características dos solos.
É importante ter conhecimento do porte a ser alcançado pela espécie escolhida quando adulta. Espécies não adequadas ao espaço físico disponível podem obstruir a passagem de pedestres ou danificar os equipamentos de serviços urbanos existentes nas vias públicas (Fig.3). Como é exemplo, as calçadas que são prejudicadas pelo afloramento das raízes
O Planejamento da Arborização
Aspectos a considerar
FIG. 3 – Rua Portugal, Farol.
superficiais das árvores, dificultando o acesso dos pedestres, principalmente, ao portador de deficiência física (Fig.4).
Outras conseqüências danosas causadas pelas raízes das árvores, plantadas de forma incorreta, são as rachaduras nas redes subterrâneas de água, esgoto, energia elétrica e de telefonia, como também nas estruturas das edificações, fossas, cisternas e piscinas.As árvores que se encontram abaixo das fiações, quando não possuem o porte adequado, são normalmente submetidas a podas para que se assegure o fornecimento dos serviços. Porém, estes cortes, quase sempre, comprometem o desenvolvimento dos vegetais, deixando-os com formas esteticamente duvidosas. (Fig 5)
Árvores mutiladas são sinais de plantios inadequados e que custam às cidades transtornos de ordem econômica, visual e principalmente ambiental. Uma árvore, quando plantada corretamente, terá condições de desempenhar, de forma plena, todas as suas funções, tornando-se parceira no processo de melhoria da qualidade de vida das nossas cidades. (Fig 6)
FIG. 4 – Rua Portugal, Farol.
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FIG. 6 – Av. Engenheiro Mário de Gusmão. Pajuçara – próximo a Caixa Econômica Federal
FIG. 5 – Rua Cláudio Lívio, Farol
A escolha da espécie
Alguns critérios devem ser levados em consideração antes de plantar árvores em espaços urbanos (Fig. 6):
- Sempre que possível, dar preferência às árvores nativas, uma vez que são mais adaptadas ecologicamente.
- A diversificação das espécies é importante para o equilíbrio ambiental, porque atrai pássaros, borboletas, e outros pequenos animais da fauna urbana, que contribuem efetivamente no controle das pragas e doenças. Contudo, em uma mesma rua é aconselhável o uso de uma só espécie, pois facilita o acompanhamento de seu desenvolvimento, proporcionando uma leitura paisagística personalizada à via.
- Recomenda-se, para cidades de clima tropical, o plantio de árvores que tenham a
fo lhagem permanente para que não ocorram entupimentos em calhas e bueiros.
Como Arborizar
- Evitar a escolha de espécies com espinhos.
- A copa deve ter formato, dimensão e engalhamento compatíveis com o espaço físico disponível, permitindo o livre trânsito de veículos e pedestres, evitando conflitos com a sinalização e a iluminação existentes (Fig 7).
- Evitar o plantio de árvores que dão frutos muito grandes e carnosos. Eles podem causar acidentes como: deixar as ruas escorregadias, danificar carros ou mesmo ferir pessoas.
- Preferir espécies resistentes às pragas e às doenças. É desaconselhável o uso de fungicidas e inseticidas químicos e sintéticos no meio urbano.
- Os raios solares devem ser aproveitados de forma a proporcionar sensações de conforto. A arborização deve permitir a insolação na parte
da manhã e o sombreamento na parte da tarde. Observar a proximidade dos coletores de energia solar que precisam de maior exposição ao sol.
- Plantas que apresentam princípios tóxicos devem ser utilizadas com critério, evitando sempre o convívio delas com as crianças e animais.
- O porte das espécies escolhidas deve ser compatível às larguras das ruas e calçadas, como mostra o quadro abaixo:
LARGURA SITUAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES PLANTIO DA ESPÉCIE
RUA CALÇADA SEM RECUO COM RECUO PORTE LOCAL
sim não arborizar< ou =
1.50 sim pequeno dentro do edifício
sim pequeno oposto à fiação
>ou =
7.00m 2.00m
a 2.50m sim pequeno sob à fiação
sim médio oposto à fiação2.00m
a 2.50m sim médioOposto à fiação e/ou
dentro do edifício
sim
médio oposto à fiação
> ou =
9.00m
>2.50msim sim pequeno sob à fiação
sim
médio oposto à fiação> ou =
12.00m> ou =
3.00m sim pequeno sob à fiação
*larguras de ruas e calçadas permitidas pelo código legislador municipal de Maceió.
Obs: As árvores de grande porte só deverão ser utilizadas nas arborizações de praças, bosques, parques e grandes canteiros.
10 11
FIG. 7 – Av. Engenheiro Mário de Gusmão - Pajuçara
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Abertura da cova
O primeiro procedimento de plantio é o coveamento. No local onde irá ser feita a cova deve haver em volta uma área permeável para infiltração de água e aeração do solo. O entulho decorrente da quebra da calçada deve ser recolhido.
A cova deve possuir dimenses mínimas de 0,60 x 0,60 x 0,60 m, tendo-se o cuidado de colocar a terra da primeira metade para um lado e a segunda metade para o outro lado.
Preparo do substrato
Misture bem a terra que saiu da primeira metade da cova com uma mistura de composto orgânico curtido, em partes iguais, adicionando-lhe 500 g de calcário dolomítico e mais 200 g de fertilizante à base de fósforo, quando não se tem conhecimento da análise do solo.
Plantio
A posição ideal de plantio é aquela que permite a árvore proporcionar a incidência de raios solares no inverno e sombra no verão.A época de plantio mais adequada é no início do período chuvoso, entre os meses de abril e junho, sendo possível em outro período, desde que se tenha o cuidado de irrigar diariamente até a total adaptação da muda ao local.
Permita que a muda fique numa posição central dentro da mesma. Quanto mais deficiente o solo em suas características físicas e químicas, maior deverá ser a cova. (Fig. 8)
A muda ideal para o plantio em calçadas deve ter altura mínima de 1.80m, em bom estado fitossanitário, ereta, com fuste único e pelo menos três ramificações.
Deixe uma suave depressão em forma de bacia ao redor da muda para conter a água da irrigação.
Técnicas de plantio
FIG. 9 – Amarrio em forma de oito invertido.
Sempre que possível deixe uma área para a infiltração das águas das chuvas, futuras adubações e aeração do solo. O coroamento deve ter dimensões mínimas de 1,20 m x 2,50m, sem pavimentação. Uma boa opção para aumentar a área de infiltração é criar faixas de gramado ao longo dos passeios (Fig. 10). Quando for necessário proteger a muda, usa-se gradis de madeira, bambu ou de plástico.
Lembre que é preciso muito cuidado na abertura da cova com a localização dos equipamentos de serviços urbanos subterrâneos.
Não é recomendado o uso de espécies com raízes superficiais. Elas danificam calçadas, muros e edificações. Prefira sempre as árvores com raízes pivotantes e profundas.
Não plante na calçada árvores de grande porte sob as redes elétricas de distribuição da Eletrobras Distribuição Alagoas, tais como: palmeiras imperiais, coqueiros, etc. A distância ideal entre a muda e o meio fio é de 60 cm, exceto em canteiros centrais.
Não faça e não permita que se faça a caiação ou
pintura dos troncos. Esta prática não traz benefícios a árvores, é dispendiosa e de repugnante valor estético, além de ser proibida por lei em alguns municípios como em Maceió.
Não execute podas sem autorização ambiental e conhecimento das técnicas adequadas. Redobre os cuidados quando as árvores estiverem próximas às fiações elétricas.
Modelo de proteção da área de infiltração
ESPAÇAMENTO ENTRE MUDAS
Espécie de grande porte 10 a 12m
Espécie de médio porte 06 a 10 m
Espécie de pequeno porte 04 a 06 m
Espécie de pequeno porte e poste > ou = 05 m
Árvore e esquina > ou = 05 m
Árvore e entrada de garagem > ou = 01 m
Árvore e redes subterrâneas > ou + 01 m
Citado pelo Guia de Arborização. CESP, 1997.
12 13
Tutoramento e amarrio
Retire as mudas das embalagens, antes de plantar, com cuidado para não danificar as raízes. Seu tutoramento poderá ser feito através de uma estaca de madeira ou de bambú com 0,50m abaixo do solo e ultrapasse a altura da muda em 0,30m, garantindo um crescimento retilíneo sem tombamento. Para a amarração, usa-se um amarrio de sisal ou borracha, em forma de oito invertido. (Fig.9)
Pós-plantio
Irrigue a planta, sem encharcar, três vezes por semana. Faça uma cobertura da cova com palha seca, casca de sururu, maravalha ou outro material semelhante.
Fique sempre atento às doenças e pragas. Ao aparecerem sintomas, colete partes atacadas e leve as mesmas a um engenheiro agrônomo ou à SEMPMA.
FIG. 8 – Dimensões ideais para as covas. (0,60x0,60x0,60 m)
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Compatibilização com o sistema elétrico e de telecomunicação
Para que se tenha um convívio harmonioso entre o sistema de rede aérea e a arborização urbana é necessário conhecer e guardar as distâncias mínimas. (Fig. 11)
Sob a rede devem ser plantadas apenas árvores de pequeno porte.
Alturas dos equipamentos urbanos existentes nas calçadas:
Árvore e rede de alta tensão 2,00 m
Árvore e rede de baixa tensão 0,70 m
Árvore de pequeno porte e poste 4,00 m
Altura Poste Baixa tensão Alta tensão Telefone Placa / ônibus
9 a 12 m 7,20 m 8,20 a 9,40 m 5,40 m 3,50 m
Citado pelo Manual de Arborização – CEMIG / IEF.
FIG. 11 - Árvore de porte médio.
14
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Árvores de pequeno porte - 3 a 5 m
Nome vulgar CHAPÉU DE NAPOLEÃO
Nome científico Thevetia peruviana
Família Apocynaceae
Altura média 3,0 a 5,0 m
Copa FORMA Arredondada
DIÂMETRO 3,0 m
Folhas Permanentes
Floração ÉPOCA Todo o ano
COR Amarela
Propagação Sementes
Raízes Pivotantes
Origem México
OBS.Planta tóxica de copa elegante.
OBS.Produz frutos vermelhos bastante ornamentais. As sementes servem como corante natural.
Nome vulgar URUCUM OU AÇAFROA
Nome científico Bixa orellana
Família Bixaceae
Altura média 3,0 a 5,0 m
Copa FORMA Arredondada
DIÂMETRO 3,0 m
Folhas Permanentes
Floração ÉPOCA Setembro /janeiro
COR Rosa
Propagaçào Sementes
Raízes Pivotantes
Origem Nativa em Alagoas
OBS.Planta resistente aos ventos, na região litorânea.
Floração intensa.
Nome vulgar CÁSSIA DA BARRA
Nome cientïfico Senna sp
Família Leguminosae-
Caesalpinoideae
Altura média 3,0 m de altura
Copa FORMA Arredondada
DIÂMETRO 4,0 m
Folhas Permanentes
Floração ÉPOCA Todo o ano
COR Amarela
Propagaçào Sementes
Raízes Pivotantes
Origem Nativa em AlagoasID
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Nome vulgar BRASILEIRINHA
Nome científico Erythrina indica picta
Família Leguminosae-Papilionoideae
Altura média 5,0 a 7,0 m
Copa FORMA Arredondada
DIÂMETRO 4,0 m
Folhas Semi-permanentes
Floração ÉPOCA Junho / setembro
COR Vermelha
Propagação Estacas e Sementes
Raízes Pivotantes
Origem Índia, Malásia
OBS. Folhas verdes e amarelas de grande efeito ornamental.
OBS. Planta de grande beleza quando em floração.
Nome vulgar PATA-DE-VACA OU ÁRVORE
ORQUÍDEA
Nome científico Bauhinia blackeana
Família Leguminosae-Mimosoideae
Altura média 5,0 a 7,0 m
Copa FORMA Arredondada
DIÂMETRO 4,0 m
Folhas Semi-permanentes
Floração ÉPOCA Agosto / setembro
COR Branco-arroxeada
Propagaçào Estaquia / enxertia
Raízes Pivotantes
Origem Exótica
OBS. Indicada para região litorânea.
Nome vulgar ALGODÃO-DA-PRAIA
Nome cientïfico hibiscus pernambucensis
Família Malvaceae
Altura média 3,0 m a 6,0 m
Copa FORMA Arredondada
DIÂMETRO 4,0 m
Folhas Permanentes
Floração ÉPOCA Todo o ano
COR Amarela
Propagaçào Sementes ou estaca
Raízes Pivotantes
Origem Nativa
Árvores de médio porte (5 a 8 m de altura)
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Guia de ArborizaçãoGuia de Arborização
Árvores de grande porte (acima de 8 m)
Nome vulgar CRAIBEIRA
Nome científico Tabebuia Caraiba
Família Bignoniaceae
Altura média 15 a 20 m
Copa Colunar
Folhas Caducas
Floração ÉPOCA Setembro / janeiro
COR Amarela
Propagação Sementes
Raízes Pivotantes
Origem Nativa
OBS. Árvore símbolo do Estado de Alagoas.
Nome vulgar CASTANHOLA
Nome científico Pachira aquatica
Família Bombacaceae
Altura média 10 a 15 m
Copa Arredondada
Folhas Permanentes
Floração ÉPOCA Setembro / novembro
COR Branca
Propagação Sementes
Raízes Superficiais
Origem Nativa
OBS. Árvore de porte bastante ornamental.
Nome vulgar IPÊ-ROSA
Nome científico Tabebuia Heptaphylla
Família Bignoneaceae
Altura média 10 a 15 m
Copa Arredondada
Folhas Caducas
Floração ÉPOCA Novembro / dezembro
COR Rosa
Propagação Sementes
Raízes Superficiais
Origem Mata Atlântica
OBS. Na época de floraç„o se destaca expressivamente nos locais onde está plantada.
Nome vulgar PAU BRASIL
Nome científico Caesalpinia echinata
Família Leguminoseae Caesalpinoideae
Altura média 8 a 12 m
Copa Arredondada
Folhas Permanentes
Floração ÉPOCA Outubro / dezembro
COR Amarela
Propagação Sementes
Raízes Pivotantes
Origem Nativa em Alagoas
OBS. Tronco e ramos com espinhos.
Nome vulgar OITI
Nome científico Licania tomentosa
Família Chysobalanaceae
Altura média 8 a 15 m
Copa Arredondada
Folhas Permanentes
Floração ÉPOCA Junho / agosto
COR Amarela
Propagação Sementes
Raízes Superficiais
Origem Nativa
OBS. Árvore frondosa, produz frutos muito apreciados pela fauna.
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Espécies para reflorestamento em áreas de preservação permanente do meio urbano
O processo de recuperação ambiental é iniciado pela própria natureza que se encarrega de transformá-la novamente numa floresta, passando lentamente por todas as etapas da sucessão natural. Este processo pode ser acelerado com o plantio de espécies indicadas para reflorestamento, visando restabelecer o mais rápido possível a cobertura vegetal e suas funções originais.
Qualquer que seja o objetivo do reflorestamento, ecológico (recuperação de áreas degradadas) ou econômico (para comercialização de recursos vegetais) é recomendável o plantio de espécies, em agrupamentos heterogêneos (com muitas espécies), como ocorre na natureza. A diversidade de espécies favorece a frutificação em épocas diferentes
constituindo-se em alimento para a fauna, durante todo o ano. Na recuperação de áreas degradadas deve-se utilizar espécies nativas adaptadas ao ambiente a ser recuperado em função do restabelecimento adequado das f lorestas, principalmente das ciliares, que contribuem para evitar o assoreamento do leito dos rios, córregos, lagoas e várzeas. Entre outros fatores, o restabelecimento da vegetação degradada possibilita abrigo e alimento à fauna associada e aos agentes polinizadores garantindo o equilíbrio ambiental e a diversidade biológica regional.
Seguem indicações de algumas espécies nativas da flora alagoana para utilização em reflorestamento.
24 25
Guia de Arborização
NOME VULGAR BRAUNA
NOME CIENTÍFICO Schinopsis brasilienses
FAMÍLIA Anacardiaceae
CARACTERÍSTICA Característica de região semi-árida. Flores melíferas.
NOME VULGAR SAPUCAIA
NOME CIENTÍFICO Lecythis pisonis
FAMÍLIA Lecythidadeae
CARACTERÍSTICA Produz castanhas comestíveis sendo também muito apreciadas pela fauna.
NOME VULGAR MURICI
NOME CIENTÍFICO Bysonimia sp.
FAMÍLIA Apocynaceae
CARACTERÍSTICA Característica das formações abertas no litoral. Sementes disseminadas por animais. Desenvolvimento lento.
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Espécies para reflorestamento
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Guia de ArborizaçãoGuia de Arborização
Ao selecionar a espécie de porte ideal para o local, evitam-se podas desnecessárias para adaptar árvores que ultrapassam o limite físico do espaço e que venham a interferir com a rede elétrica de distribuição da Eletrobras Distribuição Alagoas. Assim, é preciso conhecer previamente uma árvore saudável para definir com maior precisão a necessidade e o momento da intervenção (poda), bem como as partes a serem eliminadas. Desta forma, pode-se prolongar o “Tempo de Residência” de espécies arbóreas nos vários nichos urbanos onde estão inseridas, considerando-se todos os fatores ambientais imediatos que regem o seu desenvolvimento (poluição, ação predatória, choques mecânicos, aeração do solo, etc).
Os conflitos constantes entre a arborização urbana e as redes elétricas de distribuição da Eletrobras Distribuição Alagoas, em baixa e ou alta tensão existentes nas vias públicas decorrem exatamente da falta de critérios na escolha das espécies, bem como o plantio por parte de moradores, de árvores inadequadas sob a rede elétrica da Eletrobras Distribuição Alagoas, tais como palmeiras imperiais, coqueiros, etc, sem o conhecimento e prévia autorização da SEMPMA, o que constituem riscos iminentes de acidentes para as pessoas, como também para o fornecimento de energia. É, principalmente, nestas situações que a prática da p o d a s e t o r n a n e c e s s á r i a . Po r é m , o desconhec imento de como executá - l a , corretamente, faz com que as árvores sejam cortadas de forma errada, muitas vezes com mutilações i r r e p a r á v e i s , c o m p r o m e t e n d o o s e u desenvolvimento natural.
Poda, o que é preciso saber ?
A poda poderá ser autorizada nas seguintes circunstâncias:
a) em terreno a ser edificado, quando for ind i spensáve l à rea l i zação da obra ;
b) quando o estado fitossanitário da árvore justificar;
c) quando a árvore ou parte dela apresentar risco iminente de queda;
d) nos casos em que a árvore esteja causando comprováveis danos permanentes ao patrimônio público ou privado;
e) nos casos em que a árvore constitua obstáculo fisicamente incontornável ao acesso de veículos, entre outras.
Somente equipes autorizadas pela Prefeitura Municipal podem efetuar podas e supressão de árvores.
A poda quando bem conduzida poderá auxiliar uma boa formação do vegetal. A seguir, alguns tipos de podas que deverão ser realizadas conforme necessidades específicas.
Poda de formação
Usada para uma melhor condução da árvore. É realizada geralmente, ainda nos viveiros, eliminando todo o broto lateral para se obter uma muda equilibrada. Quando esta estiver com altura entre 2.00 a 2.50m, poda-se cerca de 10 cm de seu ápice, imediatamente acima de uma gema lateral. Logo após, surgirão vários brotos; escolhem-se os três mais vigorosos e que estejam em direção opostas - 120° de preferência - saindo de diferentes alturas
Tipos de poda
para impedir rachaduras na árvore quando adulta (Fig 12). Durante o crescimento do vegetal, várias podas de formação deverão ser realizadas a fim de aumentar a altura de sua copa, facilitando a circulação dos transeuntes. Este tipo de poda é bastante utilizada para formar pequenas árvores, como o hibisco (Hibiscus rosa-chinensis), ipêzinho de jardim (Tecoma stans), norma (Lagerstroemia indica) etc.
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Fig. 12 - É fundamental manter a simetria do corte.
Guia de ArborizaçãoGuia de Arborização
Poda de limpeza ou manutenção
Consiste na retirada de ramos quebrados, secos, doentes, bem como ramos supérfluos ou "ladres", para assegurar uma boa areação e insolação no interior da árvore. Esta prática deverá ser realizada durante toda a vida do vegetal, mantendo a simetria de sua copa, com homogênea distribuição de seus galhos, evitando assim possíveis tombamentos.
Poda de contenção ou preventiva
Esta prática é feita com o objetivo de ajustar a copa de uma árvore plantada inadequadamente ao espaço físico disponível, de forma a não permitir conflitos
com a rede de fiação aérea ou com as construções adjacentes. Este tipo de poda é conseqüência de uma arborização mal planejada.
Poda de emergência
Torna-se necessária a qualquer momento quando os ramos das árvores estão prestes a entrarem em contato com a rede elétrica de distribuição da Eletrobras Distr ibuição Alagoas podendo interromper o fornecimento de energia, causando curtos-circuitos, colocando em risco a vida dos pedestres ou causando danos aos veículos e às edificações. Esta prática deve ser realizada por profissionais capacitados, uti l izando-se de equipamentos de corte e de segurança apropriados. A seguir, tipos de poda de emergência. ( Fig.13)
Fig. 13 - Tipos de poda de emergência.
Técnicas de poda
Deve ser executada com ferramentas adequadas e bem afiadas para que a seção do corte fique uniforme, lisa, sem lascas. O corte deve ser feito em
bisel, voltado para baixo, formando um ângulo de 45° com a direção do ramo e sempre acima de uma gema vegetativa (Fig. 14).
Crista da casca
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Fig. 14
Fig. 15
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Guia de ArborizaçãoGuia de Arborização
O corte para a retirada dos ramos indesejáveis deverá ser realizado o mais próximo possível do tronco (Fig. 15). Para um corte perfeito, a lâmina maior da tesoura de poda manual deverá estar voltada para cima e introduzida no ângulo mais fechado do ramo (Fig 16). Procurar não deixar bifurcações nos ramos primários, pois os mesmos poderão sofrer rachaduras com maior facilidade.
A poda dos ramos grossos, para não causar ferimento à planta, deve ser realizada por etapas, como mostra a seqüência do desenho ao lado (Fig. 17).
Quando for necessário eliminar totalmente uma árvore, há alguns fatores a serem levados em consideração, como a necessidade de isolamento da área, caso seja uma via pública onde circulam pessoas e veículos. Havendo fiação elétrica na rua, deve-se solicitar o desligamento da energia durante a realização da poda para evitar choques elétricos e acidentes. Também se deve verificar a presença de ninhos de vespas e marimbondos. Devem ser realizados no mínimo, três cortes no seu tronco para que ele tombe para o lado desejado. (Fig. 18)
Quando for necessária a realização da poda, verifique antes o formato da copa da espécie, pois este procedimento evita futuras deformações, muitas vezes difíceis de serem corrigidas.
A poda quando não é de caráter emergencial deve ser feita após a floração e frutificação da árvore.
Deve-se evitar as podas drásticas que eliminam totalmente as folhas da árvore, responsáveis pela respiração e elaboração da seiva. À exceção de espécie caducifólia, que perde as folhas no período seco a árvore poderá morrer.
Outras considerações
No caso em que a ferida provocada pelo corte ficar muito extensa, sugere-se o uso de substâncias cicatrizantes: pastas fungicidas, parafina, mastique, cera de enxerto ou calda bordalesa. Porém, quando os cortes são feitos conforme as técnicas recomendadas e as árvores se apresentam sadias, a cicatrização ocorre naturalmente.
Em dias de chuvas, as podas devem ser evitadas, pois seus ramos e troncos ficam úmidos e escorregadios.
32 33
Fig. 18
Fig. 17
Fig. 16
Guia de ArborizaçãoGuia de Arborização
Um esforço mundial tem sido realizado no sentido de que ocorra uma convivência harmoniosa das árvores com as redes de fios e tubos necessários para a prestação de serviços públicos de eletricidade, telefonia, água, esgotamento sanitário e outros. Especialmente quanto à eletricidade, em que o conflito é mais evidente e intenso, encontraram-se alternativas tecnológicas e locacionais que permitem a convivência desejada. É seguro se afixar, ainda, que a sociedade continuará buscando e experimentando mais formas de diminuir essa opção radical: árvores ou fiação elétrica e vice-versa. Assim sendo, são destacadas algumas dessas alternativas:
a) Planejamento da rede elétrica
As redes de energia elétrica deverão ser implantadas em apenas um dos lados das ruas e no sentido oeste e norte, onde poderão ser plantadas árvores de pequeno porte sob as mesmas. Nas calçadas opostas, serão plantadas árvores de médio porte. Esse arranjo propiciará um equilíbrio de temperatura e insolação nas edificações.
Nas avenidas com canteiro central, este deverá ser reservado para o plantio de árvores de grande porte com a posteação realizada em uma ou nas duas calçadas laterais, conforme as dimensões da avenida e das calçadas. No caso de se postear o canteiro central, a rede elétrica poderá ser subterrânea e projetada para não ocorrer problemas com as árvores.
b) Redes subterrâneas
As redes subterrâneas de eletricidade são largamente utilizadas nos grandes centros
urbanos, facilitando a cobertura vegetal desejada.
O planejamento de novas vias na atualidade contempla cada vez mais essa modalidade, tanto
Convivência da arborização com a rede elétrica
em toda a extensão como em trechos específicos em que é mais difícil a convivência dos fios com as árvores às vezes já estabelecidas.
c) Redes elétricas protegidas ou isoladas
Tecnologias desenvolvidas permitem um grau de isolamento das redes elétricas que auxiliam, sobremaneira, na manutenção das árvores no mesmo espaço em que as mesmas se encontram. De um modo geral, oferecem maior confiabilidade e qualidade no fornecimento de energia, reduzindo em até três vezes a duração das interrupções.
As redes protegidas de baixa tensão utilizam uma cobertura protetora de polietileno de baixa densidade, de cor preta e resistente aos raios ultravioleta, aplicada sobre os cabos nus da rede secundária (127/220V). Para média tensão é usado um condutor dotado de cobertura extrudada a base do polietileno Termofixo (XLPE) em redes primárias de 13,8 kV e 23,1 kV.
No caso de redes isoladas, os condutores são para baixa e média tensão respectivamente: cabos multiplexados de potência isolada para a tensão de 0,6/1 kV, 8,7/15 kV e 15/25 kV. São constituídos de três condutores-fase isolados por polietileno Termofixo (XLPE). Trançados em torno de um condutor mensageiro nu (neutro).Os cabos de média tensão, ainda, recebem blindagens semicondutoras e metálicas.
d) Iluminação
A iluminação pública também tem encontrado alternativas para diminuir o conflito com a arborização. Como exemplo, c i ta-se as podações d i rec ionadas para d iminu ir o impedimento da luz. As luminárias de 2º piso, suspensas ou de solo são tecnologias opcionais, usadas para harmonizar a iluminação com as árvores.
“Atualmente, já se encontra estabelecido nos grandes centros de estudos ecológicos, que a sobrevivência da espécie humana nos próximos séculos, dependerá da forma como serão tratadas e geridas as questões relacionadas à qualidade ambiental, principalmente nas grandes cidades que têm como desafio o manejo e a conservação de seus recursos”¹.
O inciso VII do artigo 225 da Constituição Federal de 1988 atribui ao poder público a proteção da fauna e da flora, “vedados na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade”.
Em Maceió, segundo a Lei Municipal n° 4.305, de 04 de maio de 1994, Artigo 8 º, inciso 1º, "é de exclusiva responsabilidade da Prefeitura o poder de cortar, derrubar, remover, ou sacrificar árvores da arborização pública". A mesma lei em seu Artigo 9º determina que "em qualquer hipótese, a supressão de vegetação de porte arbóreo, em propriedade pública ou privada, fica subordinada a autorização, por escrito da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente, ouvindo-se o setor técnico
competente". Porém, em situações de emergência, a concessionária de fornecimento de energia, através de sua equipe ou de suas empreiteiras, poderá realizar este trabalho, bem como o Corpo de Bombeiros.
A arborização urbana na maioria das cidades, apesar das leis que existem para protegê-la e para nomear seus responsáveis de direito, encontra-se mal planejada, onde o plantio das árvores nas vias públicas, em quase sua totalidade, é feito pela comunidade, que escolhe a espécie sem nenhuma orientação, apenas por gosto pessoal. Como também é a própria comunidade a responsável pela maior parte das depredações ocorridas ao patrimônio natural de sua cidade por desconhecimento dos benefícios que a preservação do meio ambiente lhe proporciona.
É necessária a existência de programas e/ou projetos de educação ambiental gerenciados por instituições governamentais e não governamentais como forma de estimular os segmentos organizados da sociedade a se responsabilizar pela conservação e melhoria do meio ambiente, formando assim uma nova postura e consciência ambiental.
Considerações finais
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¹LIMA, Iracilda. Maceió, julho de 2001.
Guia de Arborização
Amarrio - maneira de amarrar a planta ao tutor em forma de um oito deitado.
Brácteas - são folhas modificadas, que se destacam na planta pela coloração variada.
Bisel - corte com inclinação de 45º.
Caducas - folhas que caem em determinada época do ano.
Espécies exóticas - são aquelas introduzidas de outros países, que se adaptam bem ao nosso território, porém não são encontradas em estado nativo no Brasil.
Espécies nativas - são aquelas encontradas naturalmente no território brasileiro, podendo acorrer ou não em países vizinhos em estado nativo.
Fuste - eixo principal do vegetal; tronco.
Gema - onde são produzidos os ramos e as folhas.
Latescente – plantas que produzem látex; seiva leitosa.
Raizes pivotantes - são profundas com poucas ramificações superficiais.
Caduca - folhagem que cai anualmente no final de um período de crescimento ativo e que, após o período de repouso, se renova.
Substrato - refere-se à superfície, sedimento, base, meio ou ainda qualquer superfície que possa servir de suporte à flora.
Flora - é o conjunto de espécies de plantas características de uma região.
Fauna - subconjunto de animais de um bioma, ou de toda a biota.
Biota - é o conjunto de seres vivos de um ecossistema.
Bioma - é uma comunidade biolgica, ou seja, fauna e flora e suas interações entre si e com o ambiente físico (solo, água e ar).
Comunidade biológica - conjunto de diferentes espécies que convivem em determinada região.
Tutoramento - amarrar a muda a uma estaca.
Coroamento - limpeza ao redor da muda, num diâmetro de 1 m.
Pioneira - são as de crescimento rápido, desenvolvem-se a pleno sol e são menos exigentes quanto às características de fertilidade do solo.
Ramos ladrões - perfilhamento dos ramos, tornando planta multicaule.
Glossário
BRAGA, R. Plantas do Nordeste: especialmente do Ceará. 3ª edição. Mossoró: [ s. ed. ], 1976.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.Organização de Alexandre de Moraes. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
CEMIG (Belo Horizonte-MG). Manual de arborização. Belo Horizonte: Superintendência do meio ambiente, 1996.
CEMIG / IEF. (Belo Horizonte-MG). Manual de arborização. Belo Horizonte: Superintendência de Coordenação das Ações e Estudos sobre o Meio Ambiente, [199?].
CESP (São Paulo-SP). Guia de arborização. 4ª ed. São Paulo: [s. ed. ], 1997.
CORREA, M. P.; PENNA, L.A. Dicionário de plantas úteis e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro: Ministério da agricultura, 1926-1978.
GRAF, A B. TROPICA. New Jersey: Roehrs Company, 1986.
GUIA do meio ambiente: litoral de Alagoas. Maceió: Projeto IMA/GTZ, 1994.
GUIA do meio ambiente: interior de Alagoas. Maceió: Projeto IMA/GTZ, 1995.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992.
LORENZI, H.; SOUZA, H.M de. Plantas Ornamentais no Brasil: arbustivas, herbíceas e trepadeiras. Nova Odessa: Plantarum,1992. 2v.
LORENZI, H.; SOUZA, H. M. de; MEDEIROS-COSTA, J. T. DE et al. Palmeiras no Brasil: nativas e exticas. Nova Odessa: Plantarum, 1996.
MILANO, M.; DALCIN, E. Arborização de vias públicas. Rio de Janeiro: Light, 2000.
SMMA (Belo Horizonte-MG). Arborização urbana. Belo Horizonte, 1992. (Caderno de meio ambiente, 7)
Referências bibliográficas de acordo com a NBR 6023/2000.
Bibliografia Consultada
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Guia de Arborização
Guia de Arborização
EQUIPE TÉCNICA Rosângela Pereira de Lyra Lemos – Bióloga
Soraya de Carvalho Lemos – Engenheira AgrônomaTatiane Maria Duarte Macedo – Arquiteta Paisagista
COLABORAÇÃODiego Dias – Estagiário de Agronomia - UFAL
Fernando Godoy - Engenheiro AgrônomoIracilda Lima – Engenheira Agrônoma
Iremar Accioly Bayma – Biólogo José Simplicio - Engenheiro Agrônomo
Lucycleide Santana – Estagiária de Arq / Urb UFALPaulo César Melo de Araújo – Engenheiro Agrônomo
Ricardo Ramalho - Engenheiro AgrônomoValdir Martiniano - Engenheiro Agrônomo
DESENHOSRosanubia Vasconcelos
Tatiane Macedo
FOTOSAcervo fotográfico da SEMPMA
Paulo César Melo de Araújo
AGRADECIMENTOSIPMA – Instituto para Preservação da Mata AtlânticaParticipantes do Seminário de Arborização Urbana
DIGITAÇÃOLucycleide Santana
Paulo César Melo de Araújo
EQUIPE TÉCNICA / ANTARES COMUNICAÇÃO
Projeto GráficoLuciano Amancio
DiagramaçãoLuciano Amancio
RevisãoIsis Correia