Guia de Verificaçãode Sistemas deSegurança naProdução Agrícola
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNICONSELHO NACIONAL DO SENAI
Armando de Queiroz Monteiro NetoPresidente
CONSELHO NACIONAL DO SESI
Jair Antonio MeneguelliPresidente
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA -ANVISA
Cláudio Maierovitch P. HenriquesDiretor - Presidente
Ricardo OlivaDiretor de Alimentos e Toxicologia
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO - CNCCONSELHO NACIONAL DO SENACCONSELHO NACIONAL DO SESC
Antônio Oliveira SantosPresidente
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA - CNACONSELHO NACIONAL DO SENAR
Antônio Ernesto Werna de SalvoPresidente
EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISAAGROPECUÁRIA
Clayton CampanholaDiretor - Presidente
Mariza Marilena T. Luz BarbosaDiretora - Executiva
Hebert Cavalcante de LimaDiretor - Executivo
Gustavo Kauark ChiancaDiretor - Executivo
SENAI - DEPARTAMENTO NACIONAL
José Manoel de Aguiar MartinsDiretor - Geral
Regina TorresDiretora de Operações
SEBRAE - NACIONAL
Silvano GianniDiretor - Presidente
Luiz Carlos BarbozaDiretor - Técnico
Paulo Tarciso OkamottoDiretor de Administração e Finanças
SESI - DEPARTAMENTO NACIONAL
Armando Queiroz Monteiro NetoDiretor - Nacional
Rui Lima do NascimentoDiretor - Superintendente
José TreiggerDiretor de Operações
SESC - NACIONAL
Marom Emile Abi - AbibDiretor - Geral
Álvaro de Mello SalmitoDiretor de Programas Sociais
Fernado DysarzGerente de Esportes e Saúde
SENAR - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEMRURAL
Antônio Ernesto Werna de SalvoPresidente do Conselho Deliberativo
Geraldo Gontijo RibeiroSecretáio - Executivo
SENAC - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEMCOMERCIAL
Sidney da Silva CunhaDiretor - Geral
Guia de Verificaçãode Sistemas deSegurança naProdução Agrícola
2 0 0 4
Série Segurança e Qualidade dos Alimentos
Guia de Verificação de Sistemas de Segurança na Produção Agrícola.Brasília: EMBRAPA/SEDE, 2004. 61 p. (Qualidade e Segurança dos Alimentos).Projeto PAS Campo. Convênio CNI/SENAI/SEBRAE/EMBRAPA/SENAR
ISBN:
PRODUÇÃO PRIMÁRIA; BPA; NORMAS DE SEGURANÇA; VERIFICAÇÃO;LISTA DE VERIFICAÇÃO; AVALIAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA; AUDITORIA;VERIFICAÇÃO DE PCC.
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaParque Estação Biológica - PqEB s/nºEdifício sede - Plano Piloto CEP. 70770-901 Brasília-DFTel.: (61) 448 4433 Fax: (61) 347 1041Internet: www.pas.senai.br e-mail: [email protected]
© 2004. EMBRAPA/SEDEQualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
EMBRAPA/SEDE
FICHA CATALOGRÁFICA
SETOR CAMPO 5SU
MÁRIO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
PREFÁCIO ................................................................................................... 7
APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 9
PARTE I: PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO ................................................... 11
O Que é Verificação?.............................................................................. 13
Quem faz a Verificação? ......................................................................... 14
Quando Aplicar a Verificação? ................................................................. 15
Em que Aplicar a Verificação? ................................................................. 15
Quais são as Atividades de Verificação? .................................................... 15
Procedimentos de Verificação ................................................................. 16
Auditoria da Segurança na Produção Primária (Auditoria – Ação Reguladora) .... 19
Objetivo das Auditorias .......................................................................... 19
Objetivos de Auditoria no Sistema APPCC .................................................. 19
Freqüência das Auditorias ...................................................................... 20
Considerações sobre as Auditorias ........................................................... 20
Classificação das Auditorias .................................................................... 21
Programação das Auditorias Internas e Oficiais .......................................... 22
Planejamento e Execução da Auditoria Interna ou Externa............................ 22
SUMÁRIO
SETOR CAMPO6SU
MÁR
IO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Os Dez Mandamentos da Comunicação Efetiva ............................................ 27
Problemas Comportamentais nas Auditorias ............................................... 28
PARTE II: NORMAS PARA O PAS-CAMPO (PRODUÇÃO AGRÍCOLA) ...................... 31
Introdução .......................................................................................... 33
Normas Propostas para o Pas-Campo - Produção Agrícola ............................. 33
PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO ................................................................ 43
Introdução .......................................................................................... 45
Lista de Verificação para Implantação de Programa de Segurançaem Boas Práticas Agrícolas ..................................................................... 46
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 59
SETOR CAMPO 7PREFÁCIO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
O Programa de Alimentos Seguros (PAS) foi criado em 6 de agosto de 2002, tendo sido
originado do Projeto APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), iniciado em abril
de 1998 através de uma parceria entre CNI/SENAI e o SEBRAE. O PAS tem como objetivo princi-
pal, garantir a produção de alimentos seguros à saúde e satisfação dos consumidores, como um
dos fulcros para o sucesso da agricultura e pecuária do campo à mesa, para fortalecer a agrega-
ção de valores no processo da geração de empregos, serviços, renda e outras oportunidades em
benefícios da sociedade. Esse programa está constituído pelos setores da Indústria, Mesa, Trans-
porte, Distribuição, Ações Especiais e Campo, em projetos articulados.
O PAS – Setor Campo foi concebido através de convênio de cooperação técnica e financeira entre
o SENAI, SEBRAE e EMBRAPA, para instruir os produtores, técnicos e empresários da produção
primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias (BPA), usando os princípios da
Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), para mitigar ou evitar os perigos físi-
cos, químicos e biológicos, visando a segurança alimentar dos consumidores. Tem como focos a
segurança dos alimentos e do ambiente e a orientação aos agricultores de produção familiar em
especial, além de atuar como ferramenta de base integradora aos demais projetos do PAS.
O Sistema APPCC, versão nacional do Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) criado
nos Estados Unidos em 1959, no Brasil tem sido reconhecido por instituições oficiais como o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Saúde e Ministério da Ciência
e Tecnologia, com visão no cumprimento da legislação brasileira.
-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPOPREFÁCIO
SETOR CAMPO8PR
EFÁC
IO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
No âmbito internacional, o HACCP é recomendado pela Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura (FAO), Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Mundial do
Comércio (OMC) e Codex Alimentarius.
Esse reconhecimento e conjugação de esforços entre o Programa e Sistemas asseguram a coloca-
ção de produtos agrícolas de qualidade no mercado interno, além de possibilitar maior
competitividade no mercado internacional, suplantando possíveis barreiras não tarifárias.
Esta publicação faz parte de um conjunto de documentos orientados para a disponibilização aos
produtores, técnicos, empresários rurais e demais interessados no uso de BPA, para a consistente
aplicação de sistemas de gestão no controle adequado de riscos e perigos nos alimentos.
SETOR CAMPO 9APRESEN
TAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
A agricultura e pecuária brasileiras vêm experimentando um grande avanço especialmente em
produtividade, ultrapassando a barreira dos 100 milhões de toneladas de grãos, por exemplo.
No entanto, a produção primária tem apresentado limitações quanto ao controle de perigos
físicos, químicos e biológicos, principalmente por necessitar de maiores cuidados nos processos
de pré-colheita e pós-colheita, o que pode conduzir a doenças transmitidas por alimentos, tanto
no consumo interno como no externo.
Em tempos de economia e mercados globalizados e no âmbito interno é patente a maior exigên-
cia dos consumidores por alimentos seguros e sustentabilidade ambiental, daí os vários exem-
plos já ocorridos no Brasil quanto à imposição de barreiras não tarifárias.
No sentido de conduzir a fase atual para uma situação mais confortável e competitiva urge a
grande necessidade de instruir produtores rurais para uma mudança de hábito, costume, postura
e atitude no trato dos produtos alimentícios, que será de grande valia inclusive para seu próprio
benefício.
A real concepção e adoção do Programa de Alimentos Seguros (PAS), tendo como base as Boas
Práticas Agrícolas/Agropecuárias (BPA) e com o foco dos princípios da Análise de Perigos e
Pontos Críticos de Controle (APPCC), para ascender à Produção Integrada (PI), tem o objetivo
geral de se constituir em medida antecipadora para a segurança dos alimentos, com a função
indicadora de lacunas na cadeia produtiva para futuro preenchimento.
APRESENTAÇÃO-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPO
SETOR CAMPO10AP
RESE
NTA
ÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Com isso, será possível garantir a segurança e qualidade dos produtos, incrementar a produção,
produtividade e competitividade, além de atender às exigências dos mercados internacionais e à
legislação brasileira.
No contexto da saudável cooperação e parceria entre o SENAI, SEBRAE e EMBRAPA este Manual,
agora colocado à disposição dos usuários, foi elaborado à luz dos conhecimentos e tecnologias
disponíveis, com base no desenvolvimento de pesquisas empíricas apropriadas e validadas, além
de consistente revisão bibliográfica.
PARTE IPROCEDIMENTOS
DE VERIFICAÇÃO
SETOR CAMPO 13PARTE I: PROCEDIM
ENTOS DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
PROCEDIMENTOS
O Que é Verificação?
O termo verificação significa o ato ou efeito de verificar, inquirir, provar, realizar, cumprir. São
componentes deste princípio: validar, testar, calibrar, auditar, confirmar, analisar, inspecionar,
supervisionar, confirmar, entre outros.
O princípio da verificação pode ser entendido como a utilização de métodos, procedimentos,
testes e auditorias, aplicáveis para validar a implantação das BPA e do Plano APPCC. Como plano,
entende-se a elaboração e aplicação do sistema e seus princípios, para uma etapa do processo
produtivo. Verifica-se também a necessidade de correções ou de aprimoramento do plano e,
sobretudo, se o manual de BPA e o Plano APPCC aprovado e implantado/ implementado, é cumprido
conforme explicitado no documento.
Como o propósito do Sistema de Segurança dos Alimentos é controlar os perigos, a finalidade da
verificação é confirmar/garantir que o plano tem, por base, sólidos princípios científicos e
tecnológicos; que cumprem as normas; que seja efetivo no controle dos perigos relacionados
com os grupos de produtos e processo em questão e que está sendo cumprido adequadamente.
Não se deve limitar o conceito da verificação para as atividades da rotina de monitorização,
pontos de controle e dos pontos críticos de controle, porém considerá-lo como método e proce-
dimento ou atividade aplicável em todos demais princípios do Sistema APPCC como também em
programas de Garantia da Qualidade, com o mesmo objetivo e finalidade. A monitorização, que
também é a uma forma de verificação, é aplicada, sobretudo nos PC e PCC.
DE VERIFICAÇÃO
SETOR CAMPO14PA
RTE
I: P
ROCE
DIM
ENTO
S DE
VER
IFIC
AÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
PC e o PCC dependem e geram procedimentos de verificação, como aferição de instrumentos de
medidas e análises laboratoriais mais complexas e completas.
O Princípio de Verificação se aplica para todo o processo de elaboração do Manual BPF e do
Plano APPCC e do sistema de segurança da Produção Agrícola Primária, para avaliação do seu
cumprimento e certificação da sua adequação.
Na filosofia do Programa, a verificação é um dos princípios mais abrangentes. O adequado de-
senvolvimento e implantação/implementação do Princípio da Verificação é fundamental para a
segurança da execução do Plano APPCC ou de segurança da Produção Primária. Nesta etapa, são
necessários métodos de verificação, validação e de auditoria, procedimentos e testes, incluindo
amostragem e análise, visando:
• Avaliar a análise de perigos e as medidas preventivas identificadas, que dão sentido e direção
à elaboração do restante do Plano;
• Avaliar cada PCC e PC das etapas pré-colheita, para verificar se o mesmo está sob controle, isto
é, se o perigo está efetivamente controlado por processos validados;
• Confirmar se o Plano APPCC atende aos objetivos do Sistema e está sendo corretamente aplicado.
Deve-se estabelecer a freqüência das verificações de modo a confirmar e validar que o Programa
de Segurança está operando efetivamente.
Alguns exemplos de verificação são:
• Revisão do Plano APPCC ou do Plano de Segurança da Produção Primária e seus registros;
• Revisão dos procedimentos frente aos desvios dos Limites Críticos e o destino do produto
elaborado durante o desvio;
• Confirmação de que o Limite Crítico está sob controle.
Quem faz a Verificação?
A verificação pode ser aplicada isoladamente ou em conjunto, por:
• Pessoal da propriedade;
• Pessoal externo a propriedade;
• Organizações do governo;
• Serviço de inspeção;
• Organizações privadas;
• Laboratórios de controle da qualidade;
• Associações de comerciantes;
SETOR CAMPO 15PARTE I: PROCEDIM
ENTOS DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
• Associação de consumidores;
• O comprador;
• Autoridades do país importador;
• Equipe APPCC (alguns elementos), como exemplo os Auditores da equipe.
Quando Aplicar a Verificação?
A verificação deve ser aplicada:
• Em caso de elaboração do Plano para cada produto e novo produto;
• Como parte da revisão contínua, por programa pré-estabelecido, para demonstrar que o plano
é eficiente e eficaz;
• Quando ocorre qualquer tipo de mudança que possa afetar a análise de perigos ou alterar o
Plano APPCC ou de segurança de alguma forma.
Em que Aplicar a Verificação?
• Em cada uma das etapas e fases da elaboração do Plano;
• No Plano APPCC desenvolvido para cada produto/processo e nas suas reformulações/
reavaliações;
• Nos procedimentos de monitorização e ações corretivas do PCC e dos PC pré-colheita para
garantia da eficácia do controle dos perigos identificados no plano;
• Nos procedimentos gerenciados pelos códigos de Boas Práticas. Os Princípios APPCC podem
ser aplicados também para os programas pré-requisitos. Destes, os princípios de verificação,
monitorização, limites críticos e registros são necessários, igualmente, para as etapas não
incluídas no Plano APPCC. Estas etapas ou pontos de controle também podem estar relaciona-
das com a segurança do produto.
Quais são as Atividades de Verificação?
As principais atividades de verificação são:
• Análise do Plano BPA e APPCC e seus registros;
• Avaliação dos perigos considerados, com base em dados científicos e outros, relevantes, para
assegurar que foram corretamente identificados como “perigos significativos”;
• Análise dos desvios dos Limites Críticos e do destino do produto elaborado durante o desvio;
• Observações e certificações que assegurem que os limites críticos estão sob controle;
SETOR CAMPO16PA
RTE
I: P
ROCE
DIM
ENTO
S DE
VER
IFIC
AÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
• Validação dos parâmetros e respectivos níveis e tolerância dos limites críticos estabelecidos;
• Calibração de equipamentos de medições, para assegurar que a monitorização e respectivos
registros são corretos;
• Análises laboratoriais completas, que certifiquem o controle dos perigos e avaliem a efetividade
dos limites críticos estabelecidos para o controle dos PCC e dos PC pré-colheita ou abate;
• Avaliação de fornecedores (qualidade assegurada de ingredientes e insumos).
A freqüência das atividades de verificação deverá ser suficiente para confirmar a aderência ao
Sistema APPCC e de Segurança das BPA pré-colheita. Esta freqüência deve ser maior quando da
implantação do Plano e quando ocorrer qualquer alteração no mesmo.
Procedimentos de Verificação
O propósito da verificação é demonstrar que o Planos BPA e APPCC estão funcionando de modo
adequado. Os procedimentos envolvidos podem incluir atividades das seguintes naturezas:
Avaliação técnico-científica
Visa verificar se a análise dos perigos, os PCC e PC pré-colheita, as medidas preventivas e os
limites críticos são satisfatórios e adequados para o controle dos perigos no produto e/ou no
processo. Estes dados são fundamentais para a eficácia do Plano e necessita de informações
técnicas e científicas e/ou o envolvimento de profissionais capacitados para realizar os estudos
de experimentação no campo ou no laboratório e avaliações necessárias. Os dados técnicos e
científicos, que dão sustentação ao plano, devem ser confiáveis e quando necessário, validados
laboratorialmente por pessoal capacitado.
Comprovação
É o segundo procedimento de verificação e é útil para assegurar que o Plano tem bases confiáveis.
Assim, é a confirmação de que os elementos usados na sua elaboração são eficazes.
Este processo deve ocorrer antes da implantação do plano, proporcionando evidências objetivas
de que todos os elementos essenciais do plano têm uma base científica e que representam uma
maneira válida de controlar os perigos. Para isto, pode-se utilizar pareceres de técnicos, uso de
dados científicos, dados epidemiológicos relacionados com o perigo, dados disponíveis na pró-
pria empresa, como queixas de consumidores e devoluções do produto e, especialmente, as aná-
lises laboratoriais e o histórico de produto/processo.
Um Plano não inclui, necessariamente, a amostragem estatística de todos os lotes de produtos
finais. A segurança do produto é obtida através de correta identificação dos perigos e pela
efetividade e eficácia do controle dos mesmos. As amostragens em produtos finais podem ser
usadas para Verificar e Validar o Plano e são necessárias quando um comprador não tem como
SETOR CAMPO 17PARTE I: PROCEDIM
ENTOS DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Verificar o Plano de seu fornecedor, ou quando o produto não é elaborado de acordo com o
Sistema APPCC e de Segurança. Nesta fase, os exames laboratoriais são ferramentas importantes
para demonstrar que o nível de segurança necessário é alcançado. A amostragem deve ser esta-
tisticamente representativa.
Portanto, a coleta de amostras para análise, tanto do produto em fase de elaboração como do
produto final, são ferramentas importantes para as auditorias internas e/ou programas de pro-
cessos de verificações.
Validação
A validação é necessária para:
• Confirmar a aderência do plano elaborado(componentes da seqüência lógica).
• Respaldar, por dados consistentes, a identificação dos significativos e das caracterizações de
medidas aplicáveis para o controle efetivo dos perigos.
• Confirmar que os PC pré-colheita e os PCC são as etapas mais efetivas do processo, para o
controle do perigo.
• Respaldar, por dados técnicos e científicos ou por experimentação ou, ainda, por pareceres de
especialistas, que o limite crítico é eficaz na prevenção da manifestação do perigo à saúde do
consumidor.
• Garantir que os procedimentos foram estabelecidos e implementados de forma a detectar
desvios do limite crítico.
• Assegurar que as ações corretivas garantem o controle dos desvios do limite crítico e o desti-
no do produto elaborado durante o desvio.
• Garantir que as formas de registro são claras, objetivas e que os registros são efetuados no
momento da obtenção da leitura/observação.
• Garantir que os procedimentos de verificação assegurem a aderência do Plano e a sua
efetividade/eficácia no controle dos perigos.
Reavaliação e revalidação
A reavaliação e revalidação devem ser efetuadas pela Equipe APPCC ou de Segurança, regular-
mente, ou quando houver modificações em matérias-primas, produto, processo e embalagem,
por exemplo.
Outras situações que indicam a necessidade de reavaliação/revalidação são: resultados adversos
nas auditorias, ocorrência freqüente de desvios, informações novas sobre perigos ou medidas
preventivas, observações “in loco” na propriedade, que revelem inadequações de elaboração ou
cumprimento do plano, novas práticas de manipulação ou distribuição ou outros fatores, que
possam contribuir para impactar a segurança do produto.
SETOR CAMPO18PA
RTE
I: P
ROCE
DIM
ENTO
S DE
VER
IFIC
AÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Com base na reavaliação, quando necessário, a Equipe deverá modificar e/ou adequar o Plano
APPCC e de Segurança de Produção Primária e seu cumprimento.
Verificação de PCC
As atividades de verificação relacionadas com o controle dos PCC e dos PC pré-colheita são
essenciais para assegurar que os procedimentos de controle, ou seja, limites críticos, formas e
freqüência de monitorização, procedimentos previstos em caso de desvios, estejam sendo cum-
pridos apropriadamente e sejam eficazes.
Outra forma de garantir a adequação do controle, através da monitorização, é a verificação da
calibração dos instrumentos de medição dos parâmetros selecionados para serem monitorizados.
Os mesmos devem apresentar níveis de confiança necessários para controlar a segurança do
processo.
Estas verificações devem constar do plano APPCC, podendo incluir:
• Verificação de normas e procedimentos de monitorização;
• Verificação da implementação dos procedimentos de monitorização;
• Verificação de registros, para avaliar se são confiáveis;
• Verificação das atividades de calibração dos equipamentos e instrumentos usados na
monitorização ou verificação (exatidão, precisão, freqüência de calibração);
• Amostragem programada e testes de atividades para verificar se os procedimentos de
monitorização são efetivos;
• Verificação da limpeza e sanificação – através do exame visual e outros, que incluem equipa-
mentos que avaliam sua efetividade por bioluminescência de superfície considerando o nível
de ATP, ou por exames microbiológicos destas superfícies limpas e sanificadas;
• Análise dos registros de PCC, e dos PC pré-colheita particularmente os de monitorização e os
de ações corretivas. Estes registros têm de ser revistos periodicamente para a certificação de
que o plano APPCC está sendo cumprido;
• Verificação das medições de parâmetros como temperatura, volume, Aw, concentração, pH e
outros, para comparar com os registros, procedimentos, outros dados da monitorização e
confirmar os dados dos registros.
SETOR CAMPO 19PARTE I: PROCEDIM
ENTOS DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Auditoria da Segurança na Produção Primária (Auditoria – AçãoReguladora)
O que é auditoria?
Em adição às demais atividades de verificação, uma estratégia deve ser desenvolvida através de
verificações programadas do Plano APPCC e das Boas Práticas Agrícolas, denominadas auditorias.
A auditoria é um processo organizado de coleta de informações, necessárias para a Verificação da
eficácia e eficiência do Plano. São avaliações sistemáticas que incluem observações “in loco” e
revisões de registros. Devem ser realizadas com imparcialidade e com vistas à melhoria contínua
do Plano APPCC e de segurança, que incluem as Boas Práticas Agrícolas.
A auditoria também pode ser definida como uma atividade formal e documentada, executada por
pessoal habilitado, sem responsabilidade direta na execução do serviço a ser avaliado e que,
utilizando-se de método de coleta de informações baseado em evidências objetivas e imparciais,
fornece subsídios para verificação da eficácia e eficiência da aplicação dos Princípios APPCC e do
Plano APPCC e de Segurança na propriedade rural.
Objetivo das Auditorias
Uma das finalidades mais importantes da auditoria é permitir a avaliação integral da propriedade.
As auditorias podem oferecer informações às gerências e ajudarão na tomada de decisões.
Entre outras finalidades do programa de auditorias pode-se relacionar:
• O aperfeiçoamento de tecnologias, procedimentos e práticas;
• Identificação de necessidade de treinamento de pessoal;
• Determinação da eficácia e efetividade da atividade de inspeção e ações de Garantia de Qualidade;
• Verificação de qualidade de produtos e serviços.
Objetivos de Auditoria no Sistema APPCC
O objetivo principal é o de avaliar a eficácia do Sistema APPCC ou dos Programas de Segurança
pré-colheita que englobam o Sistema de Segurança e de APPCC e utilizam seus princípios.
Como objetivos específicos das auditorias pode-se incluir:
• Determinar a conformidade ou não conformidade dos elementos do plano;
• Verificar e avaliar a eficácia do mesmo;
SETOR CAMPO20PA
RTE
I: P
ROCE
DIM
ENTO
S DE
VER
IFIC
AÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
• Propiciar ao estabelecimento uma oportunidade para avaliação interna e para a melhoria
contínua do Plano;
• Verificar se os requisitos definidos no Plano do estabelecimento/propriedade estão em con-
cordância com o Sistema APPCC ou de Segurança;
• Verificar o atendimento aos requisitos da legislação, normas e padrões específicos para cada
alimento, ou produto alimentício nacional e/ou importado e exportado.
Freqüência das Auditorias
A freqüência das auditorias de todo o Plano é maior no início de sua implantação, sendo neces-
sária como forma de verificar a eficácia do mesmo e avaliar seu cumprimento. Deve ser realizada
sempre que forem constatadas falhas, ou ainda, quando uma modificação/alteração do produto
e/ou do processo for realizada.
As auditorias do Plano devem ser feitas, pelo menos, nas seguintes ocasiões:
• Anualmente;
• Por ocorrência de falha do Sistema, ou mudança significativa no produto ou no processo,
procedimento ou prática.
Considerações sobre as Auditorias
A auditoria permite avaliar se as ações planejadas e executadas na propriedade rural são adequa-
das para atingir os objetivos determinados no Plano.
A partir dessa conceituação, podem ser feitas as seguintes considerações:
• A auditoria é uma atividade planejada e organizada;
• A auditoria, sendo formal, é atividade baseada em normas e diretrizes pré-programadas;
• O estabelecimento das normas e diretrizes que devem nortear um programa de auditoria pelas
autoridades, deve ser de responsabilidade das mesmas, possibilitando a avaliação da aplica-
ção dos princípios e do Plano e, indiretamente, da Direção Geral do estabelecimento;
• Os objetivos do programa e o órgão responsável pelo gerenciamento das auditorias devem
estar caracterizados no Sistema de Garantia da Qualidade do estabelecimento;
• Por ser uma atividade documentada, devem estar pré-estabelecidos os pontos a serem verifi-
cados, a forma de verificação, a amostragem, os critérios de aceitação e as ações corretivas em
caso de não-conformidade;
• A execução da verificação por pessoal que não tenha responsabilidade direta na realização do
serviço é considerada necessária, em termos de independência, imparcialidade e credibilidade
desta atividade em nível interno e externo.
SETOR CAMPO 21PARTE I: PROCEDIM
ENTOS DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Classificação das Auditorias
As auditorias podem ser classificadas, segundo o Serviço de Inspeção Federal do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento:
1- Quanto ao tipo
a) Auditoria de Adequação – uma auditoria de adequação é um parecer objetivo para verificar a
adequação da documentação do Sistema de Garantia da Qualidade nos estabelecimentos, do
Plano, da Legislação pertinente, das especificações de produtos, das normas da qualidade, dos
documentos contratuais ou mesmo dos padrões da própria companhia.
A auditoria deve responder à seguinte questão:
• O Sistema foi elaborado e está suficientemente documentado para fornecer evidência objetiva
de que o gerenciamento está planejado para atender os requisitos do padrão estabelecido?
No caso em questão, a auditoria de adequação é a realizada pelas autoridades oficiais ou pelos
interessados, quando da avaliação da documentação apresentada pelas propriedades rurais, para
atendimento aos requisitos de Garantia da Qualidade, do Sistema APPCC e do Programa de Segurança.
b) Auditoria de Conformidade – é a auditoria realizada para verificar se os requisitos estabele-
cidos na documentação elaborada estão sendo colocados em prática no dia a dia da propriedade
rural. Uma vez que a documentação do sistema foi analisada, a seguinte pergunta deve ser feita:
• O Sistema está implementado no estabelecimento?
Durante a auditoria de conformidade, o auditor deve procurar a evidência objetiva e clara que o
auditado está trabalhando de acordo com as instruções documentadas.
É necessário muito cuidado, pois, o auditado pode não estar trabalhando de acordo com estas
instruções mas, mesmo assim, alcançar a finalidade desejada, sendo que, nesse caso, os docu-
mentos requerem esclarecimentos adicionais ou modificações.
2- Quanto à execução
a) Auditoria Interna – é a auditoria realizada sob a responsabilidade da própria propriedade
auditada. As pessoas que possuem responsabilidade direta nos setores da propriedade a serem
auditados não devem ser selecionadas, nem envolvidas na seleção da equipe de auditoria, isto é,
os auditores devem ser totalmente independentes dos setores a serem auditados.
b) Auditoria Externa – é a auditoria realizada sob responsabilidade:
• Das autoridades governamentais oficiais;
• Dos importadores;
• Das autoridades oficiais dos países importadores.
SETOR CAMPO22PA
RTE
I: P
ROCE
DIM
ENTO
S DE
VER
IFIC
AÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Programação das Auditorias Internas e Oficiais
As auditorias devem ser iniciadas o mais cedo possível no desenvolvimento das atividades en-
volvidas, de forma a verificar e contribuir com a validação da a conformidade do Plano (e do
Sistema de Garantia da Qualidade, se for o caso) de acordo com os prazos estabelecidos nos
programas previamente aprovados.
As auditorias devem ser programadas, no caso da ocorrência de, pelo menos,uma das seguintes
condições:
• Quando forem efetuadas alterações significativas na documentação do programa de Seguran-
ça aprovado;
• Quando houver suspeita ou evidência de que a qualidade de um item ou serviço seja falho,
devido à deficiência nos requisitos de Qualidade e Segurança especificados e/ou na
implementação dos mesmos;
• Quando for necessário verificar a implementação das ações corretivas requeridas.
Na fase de Programação das Auditorias, alguns fatores relevantes devem ser considerados,
tais como:
• Finalidade da auditoria (sistema, processo ou produto);
• Disponibilidade de auditores (número de auditores disponíveis e suas respectivas especiali-
dades);
• Disponibilidade dos auditados e fatores circunstanciais (férias, feriados, cursos, etc.);
• Definição da equipe com a indicação do auditor líder.
Planejamento e Execução da Auditoria Interna ou Externa
1- Plano de auditoria
Para cada auditoria externa deve ser elaborado um plano específico. Esse plano deve ser prepa-
rado pelo auditor líder e desenvolvido com critério, de forma a abranger os detalhes necessários
e propiciar ganhos na produtividade dos trabalhos posteriores.
São apresentados, a seguir, os principais tópicos que devem estar contidos no desenvolvimento
do plano de uma auditoria:
• Objetivos e escopo da auditoria;
• Identificação das propriedades rurais;
• Identificação dos indivíduos que têm responsabilidade direta significativa em relação aos
objetivos e escopo (produtos/serviços e/ou áreas/atividades a serem auditados);
SETOR CAMPO 23PARTE I: PROCEDIM
ENTOS DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
• Identificação dos documentos de referência (programa de APPCC do auditado), aplicáveis ao
desenvolvimento da auditoria;
• Identificação dos membros da equipe auditora;
• Data e local em que a auditoria deve ser executada;
• Programação das reuniões com a Direção Geral do auditado;
• Critérios de confidencialidade;
• Data prevista para a emissão e distribuição do relatório da auditoria.
2- Preparação da auditoria
Para a preparação da auditoria a ser realizada, o auditor líder deve reunir a equipe que participa-
rá da auditoria, com os seguintes objetivos:
Análise crítica da documentação do Sistema de Garantia da Qualidade e de Segurança aplicável,
visando:
• Familiarizar-se com o programa da propriedade rural e da produção primária, no caso de
extrativismo (castanha-do-brasil e palmito)a ser auditado;
• Estudar as características do produto ou serviço, utilizando-se de normas, especificações,
dados técnicos e científicos, catálogos, etc.;
• Estudar os processos de obtenção ou de fabricação, de controle da qualidade, dos perigos,
dos procedimentos e das instruções de trabalho e outros documentos pertinentes;
• Tomar conhecimento dos pontos relevantes de auditorias anteriores;
• Estabelecer métodos e técnicas a serem empregados;
• Preparar os documentos de trabalho necessários para facilitar as verificações dos auditores.
Notas
A Documentação do Sistema de Garantia da Qualidade e de Segurança e os documentos de traba-
lho da auditoria contêm informações confidenciais ou exclusivas, devendo ser resguardadas
adequadamente pela organização responsável pela auditoria.
Os documentos de trabalho devem ser preparados de maneira a não restringir atividades ou
investigações adicionais de auditoria que possam se tornar necessárias como resultado de infor-
mações reunidas durante a avaliação.
3- Organização da equipe de auditoria
Cabe à direção geral da empresa a indicação dos auditores; no entanto, devem ser escolhidas
aquelas pessoas que preenchem os pré-requisitos de auditor técnico conforme orientação no
item “perfil do auditor”.
SETOR CAMPO24PA
RTE
I: P
ROCE
DIM
ENTO
S DE
VER
IFIC
AÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Aos auditores competem as seguintes responsabilidades:
• Cumprir os requisitos aplicáveis da auditoria;
• Comunicar e esclarecer os requisitos da auditoria;
• Planejar e realizar as atribuições sob sua responsabilidade, efetiva e eficientemente;
• Documentar as observações;
• Elaborar relatório dos resultados da auditoria;
• Verificar a eficácia das ações corretivas adotadas como resultado da auditoria;
• Reter e conservar os documentos relativos à auditoria:
- submetendo tais documentos à apreciação, quando requeridos;
- assegurando que esses documentos permaneçam confidenciais;
- tratando, com discrição, informações privilegiadas;
• Cooperar com o líder, dando-lhe suporte.
Ao auditor líder compete, além destas, as seguintes responsabilidades:
• Participar da seleção dos membros da equipe auditora;
• Planejar e preparar a auditoria;
• Representar a equipe auditora junto à Direção Geral;
• Apresentar, para apreciação, o relatório da auditoria.
4- Atividades na auditoria
As auditorias devem ser executadas conforme planejadas, consistindo basicamente das seguin-
tes etapas:
4.1- Reuniões
a) Reunião inicial – no início da execução da auditoria, deve ser feita uma reunião preliminar
com a Direção Geral da propriedade rural ou da produção primária no caso de extrativismo
(castanha-do-brasil e palmito) a fim de serem apresentados os objetivos pretendidos e estabele-
cer um clima propício ao desenvolvimento dos trabalhos.
b) Reunião da equipe de auditores – durante a avaliação, deve ser realizada uma reunião entre
os auditores internos e os oficiais para consolidação do Laudo de Auditoria, elaborado com base
nos pontos levantados na auditoria e nos formulários de Inspeção.
c) Reunião final – terminada a avaliação, deve ser realizada uma reunião final entre os audito-
res, a Direção e o responsável pelo Programa de Segurança da propriedade, para comunicar os
resultados da auditoria executada e entregar o original do Laudo.
SETOR CAMPO 25PARTE I: PROCEDIM
ENTOS DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
4.2 – Desenvolvimento da auditoria – alguns cuidados devem ser tomados durante a realização
de auditorias:
• O auditor deve sempre verificar (comprovação pessoal) e nunca basear-se em opiniões ou infor-
mações verbais recebidas (certificar-se da realidade dos fatos antes de qualquer conclusão);
• É importante que as constatações sejam feitas em conjunto pelos auditores e auditados e que
as evidências objetivas anotadas sejam reconhecidas como verdadeiras por ambas as partes.
Esse trabalho conjunto evita polêmica e facilita o entendimento, quando da realização da
reunião final da auditoria;
• As informações sobre deficiências devem ser registradas pelos auditores à medida que forem
sendo observadas, a fim de assegurar que o resultado da auditoria seja apresentado com exatidão
e em detalhes suficientes para facilitar a determinação das ações corretivas necessárias;
• Condições adversas encontradas durante a auditoria, que requeiram pronta ação corretiva,
devem ser comunicadas de imediato pelo acompanhante da auditoria à gerência responsável;
• O registro das evidências objetivas deve ser feito de tal forma, que não ocorram dúvidas de inter-
pretação. Devem ser evitados os termos: “alguns”, “muitos”, “poucos”, e outros semelhantes.
5- Auditor e auditado
Perfil do auditor
As auditorias devem ser realizadas por pessoas experientes e que não sejam responsáveis pelas
atividades de monitorização, preferencialmente por especialista que tenha experiência em Audi-
toria de Qualidade, que passou por treinamento específico, ou que seja tecnicamente qualificado
e que tenha conhecimento sobre o processo de fabricação do alimento em estudo.
Apresentam-se, a seguir, as principais características desejáveis de comportamento do auditor,
durante a auditoria:
Os auditores devem manter atitude e comportamento característicos das atividades de auditoria:
• Buscar e demonstrar boa cultura, quando pertinente, e conhecimento técnico suficiente sobre
o produto e produção/processo;
• Enfrentar as situações difíceis decorrentes da auditoria com equilíbrio e bom senso;
• Reconhecer e respeitar o conhecimento e experiências de todos os envolvidos no processo de
auditoria;
• Ser hábil e flexível no trato com as pessoas relacionadas com o processo de auditoria;
• Desenvolver a pontualidade e organização no desempenho de suas funções;
• Comporta-se com humildade e de forma restrita à sua atividade de auditor;
• Desenvolver e atuar com discrição, tolerância, educação, objetividade, persistência, prudência
e cuidado, sem, contudo demonstrar falta de personalidade;
SETOR CAMPO26PA
RTE
I: P
ROCE
DIM
ENTO
S DE
VER
IFIC
AÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
• Demonstrar integridade moral e honestidade de propósito;
• Desenvolver a capacidade de análise e de associação de fatos e situações, separando as infor-
mações triviais das importantes;
• Manter ética sobre as informações confidenciais;
• Desenvolver a capacidade de trabalho em grupo e em condições/situações adversas;
• Desenvolver liderança e chefia, no caso de auditor-líder.
É importante que o auditor tenha experiência anterior em auditoria.
Nota
O tratamento adequado da confidencialidade das informações obtidas nas auditorias leva em
consideração que o auditor não pode utilizar as mesmas para oferecer serviços de consultoria
particular ou qualquer outro que afete a sua independência (princípio da ética profissional).
Comportamento esperado do auditado durante a auditoria
Durante o decorrer da auditoria, o auditado deve seguir as seguintes determinações:
• Manter-se disponível, dentro da programação estabelecida;
• Participar da auditoria, apresentando as informações e os registros solicitados;
• Buscar o entendimento de todas as observações e não conformidades registradas, no momen-
to do registro;
• Acompanhar as reuniões de abertura, apresentação de não conformidades e encerramento da
auditoria;
• Cooperar com os auditores para permitir que os objetivos da auditoria sejam alcançados;
• Pesquisar as causas e definir planos de ação para a solução das não conformidades e observa-
ções registradas;
• Prover apoio e recursos necessários aos auditores para atingir os objetivos;
• Atuar como guia durante a auditoria, quando requisitado para tal;
• Acompanhar o auditor, testemunhando e registrando a condução da auditoria e os atendi-
mentos realizados, quando atuando como guia;
• Atuar como facilitador, identificando a pessoa, o departamento ou o local onde o auditor
poderá obter as informações solicitadas, quando atuando como guia;
• Atender a prazos estabelecidos para a apresentação das ações corretivas acordadas para as
não conformidades registradas;
SETOR CAMPO 27PARTE I: PROCEDIM
ENTOS DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
• Manter-se calmo e não contrapor comportamento hostil, tais como:
1- não estar disponível no horário estabelecido na programação da auditoria;
2- questionar os auditores;
3- sonegar informações;
4- apresentar justificativas para os problemas detectados;
5- questionar a própria organização e metas estabelecidas;
6- buscar responsáveis pelos problemas;
7- boicotar, ridicularizar ou desmerecer o auditor ou a auditoria;
8- manter postura agressiva ou de rivalidade para com o auditor;
9- oferecer recompensas ou suborno ao auditor;
10- deliberadamente, fornecer informações erradas, iniciar conversas paralelas e/ou procurar
ganhar tempo durante a auditoria.
Os Dez Mandamentos da Comunicação Efetiva
Algumas regras para comunicação são importantes para a execução das auditorias, e são chama-
das de “Os Dez Mandamentos da Comunicação Efetiva”.
São elas:
1) Julgamento/Avaliação – nunca julgue ou avalie sem antes ter conhecido perfeitamente os
fatos.
2) Interferência não crítica – nunca infira conclusões, pensamentos, fatos ou idéias, além
daquelas informadas durante a auditoria.
3) Interferência nas idéias – nunca atribua seus próprios pensamentos ou idéias ao seu interlocutor.
4) Falta de atenção – não se permita distrair os pensamentos, nem perder atenção ao que está
sendo dito ou mostrado.
5) Atitude – seja sempre aberto e receptivo aos outros e a seus comentários e observações.
6) Desejo de ouvir – procure entender o que foi dito e não deixe seu coração guiar sua mente
ou sua mente guiar seu coração.
7) Semântica – não interprete palavras ou frases de modo diferente daquele que o interlocutor
proferiu. No caso de dúvidas, pergunte e esclareça.
8) Desejo de falar em excesso – não se entusiasme com o som de sua própria voz ou a
demonstração de seu conhecimento.
9) Falta de humildade – lembre-se que há sempre algo a aprender com os outros. Não se
considere tão bom que não possa aprender algo com os outros.
10) Medo – não tenha medo de mudar, reformular e revisar.
SETOR CAMPO28PA
RTE
I: P
ROCE
DIM
ENTO
S DE
VER
IFIC
AÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Problemas Comportamentais nas Auditorias
As pessoas são, em princípio, contrárias a qualquer tipo de inspeção ou avaliação que possa
identificar suas falhas. Muitas vezes, o auditado vê o auditor como alguém que está ali para
criticar a maneira como seu estabelecimento funciona. O pessoal de nível hierárquico inferior
imagina que está diante de uma ação “policial” que objetiva puni-lo por seus erros. Em resumo,
o clima psicológico não é dos melhores.
Cabe ao grupo auditor a tarefa de remover essa barreira natural que dificulta a coleta de dados,
distorce informações ou omite pontos importantes para a auditoria.
A Tabela 1, a seguir, descreve os problemas comportamentais mais comuns, bem como uma
proposta de solução.
TABELA 1 - Problemas comportamentais e propostas de soluções.
Problema
Associação daauditoria técnica àsindicância ouatividadepolicialesca
Reversão daauditoria
Ansiedade
Antagonismointerno
Detecção
Auditados, tendo em vista o desconheci-mento dos objetivos da auditoria,passam a procurar responsáveis pela nãoconformidade ou defeitos, visandoeventual punição.
Auditados, por motivos diversos, passama questionar os auditores.
Auditados, tendo em vista o desconheci-mento dos objetivos da auditoria, ficampertubados emocionalmente, temendoconseqüências e deixando de fornecerinformações confiáveis.
Auditados, aproveitando a oportunidadeda auditoria, passam a questionar a suaprópria empresa, atacando as priorida-des, metas e métodos assumidos porórgãos ou pessoas da mesma.
Solução
Estabelecer, em todas as oportunidadesnecessárias, os reais objetivos daauditoria.
Repassar os objetivos da auditoria,informar que eventuais dúvidas poderãoser analisadas posteriormente eredirecionar os trabalhos, visando oprosseguimento da auditoria.
Evitar a presença de grupos numerososdurante as entrevistas com o pessoalexecutante, face à possibilidade deintimidação do entrevistado (este tipo deproblema é mais comumente observadoem níveis hierárquicos inferiores,principalmente quando a Direção doestabelecimento está presente).
Separar criteriosamente dos reaisobjetivos das informações as aspiraçõespessoais, visando uma análise impacial,ponderando as informações colhidas,evitando, assim, a polarização dadiscussão. Em alguns casos, esse tipo dediscussão pode propiciar benefícios paraa empresa; porém, deve ser preservado ocumprimento dos objetivos da auditoria,deixando a polêmica para o âmbitointerno da empresa.
SETOR CAMPO 29PARTE I: PROCEDIM
ENTOS DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Solução
Apontar claramente o desvio como dosistema, através da análise detalhada doproblema e não procurar definir respon-sáveis.
Enfatizar que, para o cumprimento totaldo programa de auditoria, é necessárioater-se somente às perguntas que estãosendo formuladas e que, posteriormente,as causas das não-conformidades edefeitos deverão ser discutidas pelosauditados. Salientar que não se estáprocurando culpados, nem justificativas.
Procurar em primeira instância,conscientizar os auditados, através deexemplos de fatos incontestáveis, quesua colocação é imprópria. Permanecen-do a situação, prosseguir a auditoria,desconsiderando a atitude do auditado,sem entrar em polêmica.
Procurar, em primeira instância, esclare-cer que se trata de um trabalho deparceria entre auditor/auditado cominteresse/concordância da empresa, eque os fatos a serem levantados sãoinerentes ao sistema de Garantia daQualidade. Caso haja persistência nocomportamento do auditado, a interrup-ção da auditoria pode ser considerada.
Detecção
Auditados passam a buscar outrosresponsáveis para as não conformidadesdetectadas que estão sob sua responsa-bilidade.
Auditados passam a ter uma atitudeexcessivamente explicativa para nãoconformidades ou defeitos detectados,procurando desculpas para cada umdeles.
Auditados, por não apresentarem o perfilcompatível com a função que exercem oupor não se engajarem na abordagemsistêmica, passam a boicotar, ridiculari-zar ou questionar os objetivos daauditoria.
Auditados, por apresentarem posturaagressiva em relação aos métodos daauditoria, dificultam a coleta de infor-mações.
Problema
Busca deresponsáveis
Busca dejustificativa
Falta de motivação
Refratariedade
PARTE IINORMAS PARA
O PAS-CAMPO(PRODUÇÃO AGRÍCOLA)
SETOR CAMPO 33
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
PARTE II: NORM
AS PARA O PAS-CAMPO
(PRODUÇÃO AGRÍCOLA)
Todas as atividades de implantações dos Sistemas de Qualidade e de Segurança, assim como
sua verificação, são baseadas em princípios e normas legais, e por normas estabelecidas pelas
organizações que controlam os segmentos da cadeia produtiva.
Nesta segunda parte são apresentadas as normas recomendatórias do PAS-Campo para a implan-
tação das B.P. Agrícolas e os princípios do Sistema APPCC na produção primária apresentando
itens que são necessários, ou seja, aqueles que incondicionalmente devem ser contemplados na
implantação e os itens recomendados, que em cada caso devem ser avaliados e que se julgados
necessários, devem ser considerados.
As normas recomendatórias foram desenvolvidas pelo PAS-Campo baseadas nas normas do Mi-
nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a Produção Integrada de Frutas (PIF) e
nas normas da Eurep-GAP, baseadas nos princípios de B.P. Agrícolas do Codex Alimentarius.
A seguir será apresentado o quadro das normas recomendatórias desenvolvidas pelo PAS e que
serão usadas no PAS-Campo como base para a implantação dos Sistemas de Qualidade e Seguran-
ça na produção agrícola.
Normas Propostas para o Pas-Campo - Produção Agrícola
No quadro 01, a seguir, encontram-se as normas propostas para o PAS-Campo, produção agrícola,
divididas por áreas temáticas. Para cada sub-ítem das áreas, são propostas as normas julgadas neces-
sárias e/ou recomendadas, para garantirem a produção de vegetais seguros para o consumidor. Al-
guns aspectos para a qualidade, proteção ambiental e segurança do trabalhador foram também focados.
INTRODUÇÃO
SETOR CAMPO34PA
RTE
II: N
ORM
AS P
ARA
O PA
S-CA
MPO
(PRO
DUÇÃ
O AG
RÍCO
LA)
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Quad
ro 0
1 - N
orm
as P
ropo
stas
par
a o
PAS-
Cam
po, P
rodu
ção
Agrí
cola
Área
s Te
mát
icas
I. O
rgan
izaç
ão
1.1.
Man
uten
ção
de R
egis
tros
1.2.
Ges
tão
da S
egur
ança
1.3.
Org
aniz
ação
de
Prod
utor
es
1.4.
Ate
ndim
ento
à le
gisl
ação
1.5.
Iden
tifi
caçã
o do
sis
tem
apr
odut
ivo
1.6.
Cara
cter
izaç
ão d
epr
oces
so e
xtra
tivi
sta
Reco
men
dado
A ge
stão
da
segu
ranç
a de
verá
, alé
m d
o as
pect
o da
seg
uran
ça d
oco
nsum
idor
, co
nsid
erar
os
aspe
ctos
de
segu
ranç
a re
lativo
s a:
1)
equi
pam
ento
s e
faci
lidad
e pa
ra o
s pr
imei
ros
soco
rros
; 2)
man
usei
ode
agr
oquí
mic
os; 3
) hi
gien
e; 4
) be
m e
star
do
trab
alha
dor ru
ral;
5)pl
ano
de c
onse
rvaç
ão d
o m
eio
ambi
ente
.
É de
sejá
vel q
ue o
s pr
odut
ores
crie
m o
u se
insi
ram
em
sis
tem
as d
eor
gani
zaçã
o e
inte
graç
ão d
a ca
deia
pro
dutiva
prim
ária
, ta
is c
omo
coop
erat
ivas
e a
ssoc
iaçõ
es e
inst
itui
ções
de
gest
ão r
egio
naliz
ada.
Obed
ecer
às
legi
slaç
ões
pert
inen
tes
do p
aís
impo
rtad
or.
Nec
essá
rio
Os p
rodu
tore
s tê
m q
ue m
ante
r re
gist
ros
atua
lizad
os (
incl
usiv
e de
capa
cita
ção)
e d
ispo
níve
is p
ara
dem
onst
rar
que
toda
s as
ativ
idad
es d
e pr
oduç
ão c
umpr
em c
om a
s BP
A, c
onfo
rme
delin
eado
nes
te d
ocum
ento
e p
ara
perm
itir
a r
astr
eabi
lidad
e do
prod
uto
desd
e a
faze
nda
até
o co
nsum
idor
/ us
uári
o fi
nal.
Osre
gist
ros
deve
m s
er m
anti
dos
por
no m
ínim
o do
is a
nos.
A pr
opri
edad
e ru
ral o
u a
orga
niza
ção
deve
est
abel
ecer
um
coor
dena
dor,
ou u
m g
eren
te,
ou u
m r
espo
nsáv
el p
ela
impl
anta
-çã
o e
gest
ão d
e Si
stem
as d
e Se
gura
nça
(BPA
e A
PPCC
)
Obed
ecer
às
legi
slaç
ões
trab
alhi
stas
, am
bien
tais
e a
gríc
olas
em
vigo
r.
Tem
que
est
ar e
stab
elec
ido
um s
iste
ma
de id
enti
ficaç
ão v
isua
lou
de
refe
rênc
ia p
ara
cada
uni
dade
de
prod
ução
(ca
mpo
, ta
lhão
,po
mar
, ca
sa d
e ve
geta
ção)
, m
ante
ndo
sist
ema
de r
egis
tro
das
cult
uras
ou
prod
utos
e a
tivi
dade
s ag
ronô
mic
as d
esen
volv
idas
em
cada
loca
l. Pa
ra c
ada
nova
áre
a pr
odut
iva,
dev
e-se
ava
liar
o se
uus
o pr
évio
e t
odo
o im
pact
o po
tenc
ial
da p
rodu
ção
nas
plan
ta-
ções
adj
acen
tes
e en
torn
os.
Tem
que
est
ar e
stab
elec
ido
um s
iste
ma
de id
enti
ficaç
ão v
isua
lpa
ra c
ada
área
flo
rest
al q
ue é
obj
eto
do e
xtra
tivi
smo.
Par
a ca
dano
va á
rea
para
ext
rati
vism
o, d
eve–
se a
valia
r o
impa
cto
pote
ncia
lda
ext
raçã
o no
mei
o am
bien
te.
SETOR CAMPO 35
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
PARTE II: NORM
AS PARA O PAS-CAMPO
(PRODUÇÃO AGRÍCOLA)
Área
s Te
mát
icas
II.
Capa
cita
ção
2.1.
Prá
tica
s Ag
ríco
las
(Pré
aPó
s-Co
lhei
ta)
2.2.
Prá
tica
s Ex
trat
ivis
tas
2.3.
Pro
cess
os d
e em
paco
tado
ras
2.4.
Seg
uran
ça n
o Tr
abal
ho
2.5.
Edu
caçã
o Am
bien
tal
III.
Rec
urso
s Na
tura
is
3.1.
Pla
neja
men
to A
mbi
enta
l
Nec
essá
rio
Capa
cita
ção
técn
ica
em p
roce
dim
ento
s e
prát
icas
agr
ícol
as c
omfo
co n
aque
las
que
pode
m f
avor
ecer
a p
rese
nça
de p
erig
os à
saúd
e do
con
sum
idor
, do
tra
balh
ador
e d
o am
bien
te,
tais
com
opr
epar
o e
aplic
ação
de
agro
quím
icos
, ad
ubaç
ão o
rgân
ica,
inst
ruçã
o de
hig
iene
par
a m
anus
eio
de p
rodu
tos
fres
cos
equ
alid
ade
da á
gua.
Capa
cita
ção
técn
ica
em p
ráti
cas
extr
ativ
ista
s, c
om f
oco
naqu
elas
que
pod
em f
avor
ecer
os
peri
gos
à sa
úde
do c
onsu
mi-
dor,
do t
raba
lhad
or e
do
mei
o am
bien
te.
Capa
cita
ção
em B
PF e
Sis
tem
a AP
PCC.
Capa
cita
ção
técn
ica
em p
roce
dim
ento
s e
segu
ranç
a hu
man
aco
m d
esta
que
para
os
segu
inte
s ít
ens:
pro
cedi
men
tos
em c
aso
de a
cide
ntes
e e
mer
gênc
ias,
cap
acit
ação
em
pri
mei
ros
soco
rros
e ut
iliza
ção
de E
PI.
Capa
cita
ção
para
ide
ntif
icaç
ão d
e po
ssív
eis
font
es d
e po
luiç
ão,
de r
esíd
uos
e de
mai
s fo
ntes
cap
azes
de
resu
ltar
em
impa
cto
nega
tivo
nas
áre
as d
a pr
opri
edad
e e
área
s vi
zinh
as.
Orga
niza
r a
ativ
idad
e do
sis
tem
a pr
odut
ivo
ou e
xtra
tivi
sta
deac
ordo
com
a r
egiã
o e
resp
eita
ndo
as f
unçõ
es e
coló
gica
s,ap
tidõ
es e
dafo
clim
átic
as,
legi
slaç
ão v
igen
te e
os
plan
os d
ege
stão
am
bien
tal r
egio
nais
e lo
cais
.
Reco
men
dado
Capa
cita
ção
em B
oas
Prát
icas
Agr
ícol
as.
Capa
cita
ção
emco
nser
vaçã
o e
man
ejo
do s
olo,
águ
a e
resí
duos
agr
ícol
as.
Capa
cita
ção
em B
.P.
extr
ativ
ista
s.
Obse
rvaç
ão d
as r
ecom
enda
ções
téc
nica
s de
seg
uran
ça e
saú
dedo
tra
balh
o.
Capa
cita
ção
em m
anej
o de
rec
urso
s na
tura
is in
clus
ive
para
elab
oraç
ão e
apl
icaç
ão d
e pl
ano
de g
estã
o am
bien
tal d
apr
opri
edad
e.
Defi
nir
um p
lano
de
gest
ão a
mbi
enta
l do
sist
ema
prod
utiv
o,te
ndo
com
o ba
se u
m m
apa/
croq
ui d
etal
hado
da
prop
ried
ade,
cont
endo
a l
ocal
izaç
ão d
as p
arce
las
prod
utiv
as,
infr
a-es
trut
u-ra
s, r
ede
de d
rena
gem
, áre
as d
e co
nser
vaçã
o ou
pre
serv
ação
(qua
ndo
for
o ca
so).
Dev
em s
er p
rom
ovid
as a
tivi
dade
s de
inte
rcâm
bio
de g
estã
o am
bien
tal en
tre
prod
utor
es v
izin
hos,
bem
com
o, c
om a
s ag
ênci
as d
e co
ntro
le a
mbi
enta
l.
SETOR CAMPO36PA
RTE
II: N
ORM
AS P
ARA
O PA
S-CA
MPO
(PRO
DUÇÃ
O AG
RÍCO
LA)
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Nec
essá
rio
É de
res
pons
abili
dade
dos
pro
duto
res
ou o
rgan
izaç
ões
depr
odut
ores
ass
egur
ar o
uso
de
fert
iliza
ntes
e c
orre
tivo
sre
gist
rado
s qu
e nã
o re
sult
e em
con
tam
inaç
ão a
mbi
enta
l alé
m d
oslim
ites
tol
erad
os. O
s pr
odut
ores
têm
que
est
ar e
spec
ialm
ente
aten
tos
às á
reas
que
são
par
ticu
larm
ente
sen
síve
is à
lixi
viaç
ão e
eros
ão.
Toda
a a
plic
ação
de
fert
iliza
ntes
e c
orre
tivo
s de
sol
o,fo
liare
s e
cult
ivo
hidr
opôn
ico
tem
que
est
ar r
egis
trad
a em
cade
rno
de c
ampo
ou
equi
vale
nte;
ess
es r
egis
tros
têm
que
incl
uir
loca
l, da
ta d
a ap
licaç
ão,
tipo
e q
uant
idad
e de
fer
tiliz
an-
tes
e co
rret
ivos
apl
icad
os,
mét
odo
e fo
rma
de a
plic
ação
eop
erad
or.
Os a
dubo
s de
vem
est
ar e
stoc
ados
de
man
eira
apr
opria
-da
de
form
a a
redu
zir
risc
os d
e co
ntam
inaç
ão d
e pr
odut
os e
do
mei
o am
bien
te. A
s ár
eas
de c
ompo
stag
em d
evem
ser
sele
cion
adas
par
a ga
rant
ir q
ue n
ão o
corr
a co
ntam
inaç
ão d
acu
ltur
a e
das
água
s su
perf
icia
is e
sub
terr
ânea
s. O
uso
agr
ícol
ade
lod
o de
esg
oto
e de
com
post
o de
lix
o do
més
tico
fic
alim
itad
o ao
s es
tado
s qu
e ap
rese
ntam
legi
slaç
ão e
spec
ífic
a.Qu
alqu
er t
ipo
de e
ster
co a
nim
al s
ó po
derá
ser
uti
lizad
o na
cult
ura
após
um
pro
cess
o co
mpl
eto
de c
ompo
stag
em.
O co
mpo
s-to
dev
e se
r ad
equa
dam
ente
inc
orpo
rado
ao
solo
.
Uti
lizar
pro
duto
s qu
ímic
os r
egis
trad
os m
edia
nte
rece
ituá
rio
agro
nôm
ico,
con
form
e le
gisl
ação
vig
ente
.
Área
s Te
mát
icas
IV.
Mat
eria
l Ge
néti
co
4.1.
Cul
tiva
res
V. N
utri
ção
e M
anej
o
5.1.
Uso
de
Fert
iliza
ntes
eCo
rret
ivos
5.2.
Uso
de
Fito
regu
lado
res
Reco
men
dado
Uti
lizar
cul
tiva
res
sadi
as e
ada
ptad
as à
reg
ião,
com
reg
istr
o de
proc
edên
cia
cred
enci
ado
e co
m c
erti
fica
do d
e sa
nida
de,
conf
orm
e le
gisl
ação
em
vig
or.
Utili
zar
cult
ivar
es r
esis
tent
es/
tole
rant
es à
s ad
vers
idad
es.
Esta
bele
cer
um p
lano
de
man
ejo
do s
iste
ma
prod
utiv
o pa
raga
rant
ir q
ue a
per
da d
e nu
trie
ntes
sej
a m
ínim
a. A
apl
icaç
ão d
efe
rtili
zant
es e
cor
reti
vos,
tan
to o
s m
iner
ais
quan
to o
s or
gâni
cos
tem
que
ate
nder
as
nece
ssid
ades
da
cult
ura
assi
m c
omo
dem
anut
ençã
o da
fer
tilid
ade
do s
olo.
Os
equi
pam
ento
s pa
raap
licaç
ão d
e fe
rtili
zant
es e
cor
reti
vos
têm
que
ser
ade
quad
ospa
ra u
so n
o te
rren
o em
que
stão
, m
anti
dos
em b
oas
cond
içõe
sde
uso
e c
alib
rado
s de
for
ma
a ga
rant
ir a
libe
raçã
o da
qua
ntid
a-de
des
ejad
a de
fer
tiliz
ante
s. O
s fe
rtili
zant
es e
cor
reti
vos
deve
mse
r es
toca
dos
apro
pria
dam
ente
dev
endo
ser
cob
erto
s em
loca
llim
po e
sec
o, s
em r
isco
de
cont
amin
ação
por
águ
a e
em á
rea
isen
ta d
e ou
tros
pro
duto
s.
SETOR CAMPO 37
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
PARTE II: NORM
AS PARA O PAS-CAMPO
(PRODUÇÃO AGRÍCOLA)
VI.
Man
ejo
do S
olo
e Ou
tros
Sub
stra
tos
Área
s Te
mát
icas
6.1.
Man
ejo
do S
olo
eSu
bstr
atos
6.2.
Her
bici
das
Nec
essá
rio
O m
anej
o do
sol
o e
o co
ntro
le d
a er
osão
têm
que
evi
tar
aco
ntam
inaç
ão.
Os s
ubst
rato
s ut
iliza
dos
não
pode
m c
onst
itui
rum
a fo
nte
de c
onta
min
ação
pot
enci
al.
Uti
lizar
her
bici
das
regi
stra
dos
med
iant
e re
ceit
uári
o ag
ronô
mic
o,co
nfor
me
legi
slaç
ão v
igen
te.
Min
imiz
ar o
uso
de
herb
icid
as n
oci
clo
agrí
cola
par
a ev
itar
res
íduo
s no
pro
duto
e n
o am
bien
te.
Proc
eder
reg
istr
os d
e ap
licaç
ões
em c
ader
nos
de c
ampo
ou
equi
vale
nte.
Reco
men
dado
Deve
ser
pre
para
do u
m m
apa
dos
solo
s da
pro
prie
dade
, em
esca
la a
prop
riad
a, o
u um
cro
qui,
para
ser
em u
tiliz
ados
nos
plan
os d
e ro
taçã
o/co
nsor
ciaç
ão d
e cu
ltur
as,
ou e
m p
rogr
amaç
ãode
pla
ntio
e c
ulti
vo, b
em c
omo,
par
a am
ostr
agem
e a
nális
e pa
rafin
s de
rec
omen
daçã
o e
cont
role
de
adub
ação
. De
vem
ser
adot
adas
téc
nica
s de
cul
tivo
que
min
imiz
em a
ero
são
do s
olo.
Quan
do s
ubst
ânci
as q
uím
icas
for
em u
tiliz
adas
par
a es
teri
lizaç
ãode
sub
stra
tos,
dev
e-se
reg
istr
ar:
loca
l, da
ta,
tipo
de
com
post
out
iliza
do,
mét
odo
de e
ster
iliza
ção,
con
diçõ
es d
e us
o e
oper
a-do
r. De
ve-s
e pr
efer
ir o
uso
de
este
riliz
ação
tér
mic
a.
SETOR CAMPO38PA
RTE
II: N
ORM
AS P
ARA
O PA
S-CA
MPO
(PRO
DUÇÃ
O AG
RÍCO
LA)
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Área
s Te
mát
icas
VII.
Man
ejo
e U
so d
a Ág
ua
7.1.
Cul
tivo
Irr
igad
o
7.2.
Cul
tivo
Hid
ropô
nico
ePr
oduç
ão d
e Br
otos
par
aCo
nsum
o Di
reto
Nec
essá
rio
A ág
ua d
e es
goto
ou
água
con
tam
inad
a po
r es
goto
ou
por
qual
quer
out
ro t
ipo
de c
onta
min
ação
ind
ustr
ial,
ou r
esid
uári
a,qu
e re
pres
ente
um
a fo
nte
pote
ncia
l de
cont
amin
ação
nun
cade
ve s
er u
tiliz
ada
na
irri
gaçã
o.
A ág
ua i
nici
alm
ente
uti
lizad
a pa
ra h
idro
poni
a e
prod
ução
de
brot
os t
em d
e se
r de
qua
lidad
e po
táve
l e a
nalis
ada
peri
odic
a-m
ente
. A
água
uti
lizad
a du
rant
e a
prod
ução
dev
e se
r m
anti
daliv
re d
e co
ntam
inan
tes
quím
icos
e b
ioló
gico
s. A
s ág
uas
resi
du-
ais
do p
roce
sso
deve
m s
er a
dequ
adam
ente
dis
post
as,
de a
cord
oco
m a
legi
slaç
ão v
igen
te.
Reco
men
dado
O si
stem
a de
irr
igaç
ão d
eve
evit
ar o
gas
to e
xces
sivo
de
água
.Pa
ra t
al,
deve
-se
adot
ar m
étod
os s
iste
mát
icos
pre
diti
vos
sobr
e a
nece
ssid
ade
da c
ultu
ra e
con
diçõ
es d
o so
lo.
Sem
pre
que
poss
ível
, de
ve-s
e co
rrig
ir a
nec
essi
dade
de
irri
gaçã
o co
nsid
eran
-do
a o
corr
ênci
a de
chu
vas,
o t
ipo
de s
olo,
o u
so d
a ág
ua p
ela
plan
ta e
a e
vapo
tran
spir
ação
. É
reco
men
dado
que
os
prod
utor
este
nham
ace
sso
às p
revi
sões
met
eoro
lógi
cas
regu
lare
s pa
raau
xilia
r o
plan
ejam
ento
da
irri
gaçã
o. D
eve-
se p
rior
izar
air
rigaç
ão l
ocal
izad
a. T
odos
os
prod
utor
es d
evem
man
ter
regi
stro
s da
irr
igaç
ão e
dos
pro
duto
s ap
licad
os v
ia á
gua
deir
riga
ção.
É r
ecom
endá
vel q
ue o
pró
prio
pro
duto
r fa
ça u
mac
ompa
nham
ento
da
qual
idad
e da
águ
a po
r m
eio
de k
its
espe
cífi
cos
para
par
âmet
ros
físi
cos,
quí
mic
os e
bio
lógi
cos,
pel
om
enos
a c
ada
cicl
o de
cul
tivo
/pro
duçã
o. Q
uand
o se
uti
liza
água
reci
clad
a, a
per
iodi
cida
de d
a av
alia
ção
da q
ualid
ade
da á
gua
deve
ser
efe
tuad
a co
m m
aior
fre
qüên
cia.
No c
aso
da c
onst
ataç
ão d
e al
tera
ções
na
qual
idad
e da
águ
a se
reco
men
da q
ue s
eja
feit
a a
anál
ise
por
um la
bora
tóri
o es
peci
-al
izad
o. N
o ca
so c
onfi
rmaç
ão d
e re
sult
ados
des
favo
ráve
is,
opr
odut
or d
eve
adot
ar m
edid
as c
orre
tiva
s pr
evia
men
tees
tabe
leci
das.
A o
rien
taçã
o pa
ra a
exp
lora
ção
da á
gua
deve
ser
busc
ada
nas
inst
itui
ções
com
pete
ntes
pel
a ge
stão
de
uso
eco
ntro
le d
as á
guas
.
SETOR CAMPO 39
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
PARTE II: NORM
AS PARA O PAS-CAMPO
(PRODUÇÃO AGRÍCOLA)
Área
s Te
mát
icas
VIII
. Pr
oteç
ão d
as C
ultu
ras
8.1.
Man
ejo
de P
raga
s,Do
ença
s e
Plan
tas
Dani
nhas
8.2.
Uso
de
Agro
tóxi
cos
8.3.
Equ
ipam
ento
s de
Aplic
ação
de
Agro
tóxi
cos
Nec
essá
rio
A pr
oteç
ão d
a cu
ltur
a co
ntra
pra
gas,
doe
nças
e p
lant
as d
ani-
nhas
de
ve s
er e
fetu
ada
med
iant
e o
cum
prim
ento
das
rec
omen
-da
ções
de
rec
eitu
ário
agr
onôm
ico.
Os p
rodu
tore
s po
dem
usa
r ap
enas
os
agro
tóxi
cos
regi
stra
dos
conf
orm
e a
legi
slaç
ão v
igen
te.
Os p
rodu
tos
deve
m s
er a
plic
ados
de a
cord
o co
m o
rec
eitu
ário
agr
onôm
ico
e se
guir
as
inst
ruçõ
es,
de f
orm
a a
evit
ar r
isco
s ao
s op
erad
ores
, co
nsum
idor
es e
ao
mei
oam
bien
te.
Toda
apl
icaç
ão d
e ag
rotó
xico
s de
ve s
er r
egis
trad
a em
um c
ader
no d
e ca
mpo
ou
equi
vale
nte.
Os
regi
stro
s de
vem
incl
uir:
cultur
a, lo
caliz
ação
, dat
a e
form
a da
apl
icaç
ão,
mot
ivo
para
aplic
ação
, au
tori
zaçã
o té
cnic
a, n
ome
com
erci
al,
quan
tida
deus
ada,
equ
ipam
ento
uti
lizad
o na
apl
icaç
ão,
nom
e do
ope
rado
r e
perí
odo
de c
arên
cia.
O pr
odut
or t
em q
ue d
emon
stra
r qu
e es
tabe
lece
e c
umpr
e os
proc
edim
ento
s de
seg
uran
ça.
O eq
uipa
men
to p
ara
aplic
ação
deve
ser
ade
quad
o, c
alib
rado
e m
anti
do e
m b
oas
cond
içõe
s pa
rao
uso
a qu
e se
des
tina
. Os
ope
rado
res
deve
m e
star
equ
ipad
osco
m v
esti
men
tas
prot
etor
as,
em b
om e
stad
o de
con
serv
ação
, de
acor
do c
om o
s pr
oced
imen
tos
esta
bele
cido
s pa
ra o
con
trol
e de
risc
os p
ara
a sa
úde
e se
gura
nça.
Os
equi
pam
ento
s de
pro
teçã
o/EP
Is d
evem
ser
gua
rdad
os e
m á
reas
sep
arad
as d
os a
grot
óxic
os.
Reco
men
dado
Trat
amen
to b
ioló
gico
s e/
ou n
ão c
onve
ncio
nais
(al
tern
ativ
os)
são
pref
erív
eis
aos
agro
tóxi
cos.
Rec
omen
da-s
e qu
e os
pro
duto
res
com
pree
ndam
e a
dote
m t
écni
cas
de
Man
ejo
Inte
grad
o de
Pra
gas
-M
IP p
ara
cont
rola
r e
pres
erva
r su
a pr
odut
ivid
ade
e m
inim
izar
impa
ctos
am
bien
tais
ne
gati
vos.
Sem
pre
que
poss
ível
, os
pro
duto
-re
s de
vem
apl
icar
téc
nica
s de
MIP
rec
onhe
cida
s e
com
a f
inal
idad
eco
rret
iva.
A a
ssis
tênc
ia p
ara
a im
plem
enta
ção
de t
ais
técn
icas
MIP
deve
ser
obt
ida
junt
o a
orga
niza
ções
de
prod
utor
es,
orga
niza
ções
de p
esqu
isa,
ext
ensi
onis
tas
ou c
onsu
ltor
es q
ualif
icad
os.
A se
leçã
o de
pro
duto
s de
ve c
onsi
dera
r a
prag
a, d
oenç
a ou
pla
nta
dani
nha
que
se p
rete
nde
cont
rola
r. A
sele
ção
do p
rodu
to d
ever
áco
nsid
erar
: ef
eito
sob
re a
pop
ulaç
ão d
e or
gani
smos
não
alv
o; a
vida
aqu
átic
a; a
pro
teçã
o de
tra
balh
ador
es e
con
sum
idor
es.
Deve
-se
adot
ar e
stra
tégi
as p
ara
evit
ar a
res
istê
ncia
de
prag
as,
doen
ças
e pl
anta
s da
ninh
as e
vita
ndo
o us
o co
ntin
uado
de
umún
ico
prod
uto
quím
ico.
Os
prod
utor
es d
evem
con
sult
arex
tens
ioni
stas
qua
lific
ados
e s
e ne
cess
ário
os
forn
eced
ores
, pa
raes
tar
info
rmad
o so
bre
qual
quer
res
triç
ão a
dici
onal
exi
sten
teso
bre
o us
o do
agr
otóx
ico.
É re
com
enda
da a
par
tici
paçã
o em
um
pro
gram
a d
e ce
rtif
icaç
ãopa
ra a
cal
ibra
ção
dos
equi
pam
ento
s. T
rato
res
utili
zado
s na
aplic
ação
dev
erão
ser
dot
ados
de
cabi
ne a
dequ
ada
para
prot
eção
do
oper
ador
.
SETOR CAMPO40PA
RTE
II: N
ORM
AS P
ARA
O PA
S-CA
MPO
(PRO
DUÇÃ
O AG
RÍCO
LA)
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Nec
essá
rio
Deve
-se
obse
rvar
a a
dequ
ação
das
con
diçõ
es a
tmos
féri
cas
para
aap
licaç
ão d
os a
grot
óxic
os.
O in
terv
alo
de c
arên
cia
deve
ser
obse
rvad
o e
sob
nenh
uma
circ
unst
ânci
a d
eve
ser
igno
rado
.O
loca
l e o
s eq
uipa
men
tos
utili
zado
s de
vem
ser
esp
ecíf
icos
par
ao
prep
aro
das
solu
ções
. Em
cas
o d
e ac
iden
te,
deve
-se
ter
uma
lista
de
proc
edim
ento
s de
pri
mei
ros
soco
rros
e f
orm
as d
eco
ntat
o pa
ra a
tend
imen
to e
m lo
cal d
e fá
cil v
isua
lizaç
ão.
Os a
grot
óxic
os d
evem
ser
est
ocad
os d
e ac
ordo
com
as
exig
ênci
-as
lega
is inc
luin
do o
s se
guin
tes
padr
ões
mín
imos
: lo
cal s
egur
o,be
m v
enti
lado
, e
sepa
rado
de
outr
os m
ater
iais
, de
for
ma
a nã
ope
rmit
ir a
con
tam
inaç
ão d
o m
eio
ambi
ente
. Os
doc
umen
tos
sobr
e os
pro
duto
s de
vem
ser
man
tido
s e
esta
r di
spon
ívei
s pa
raco
nsul
ta.
Todo
s os
agr
otóx
icos
dev
em s
er a
rmaz
enad
os e
m s
uaem
bala
gem
ori
gina
l. Si
nais
de
adve
rtên
cia
de p
erig
os p
oten
ciai
sde
vem
ser
col
ocad
os n
as p
orta
s de
ace
sso
aos
depó
sito
s.Re
cipi
ente
s va
zios
dev
em r
eceb
er t
rípl
ice
lava
gem
com
águ
a e
am
esm
a di
spos
ta n
o ta
nque
de
aplic
ação
. Ap
ós o
enx
ágüe
os
reci
pien
tes
deve
m s
er a
dequ
adam
ente
rot
ulad
os e
man
tido
sse
guro
s at
é o
desc
arte
fin
al d
e ac
ordo
com
as
norm
ases
tabe
leci
das.
É p
roib
ido
o re
uso
de e
mba
lage
ns v
azia
s.Ag
rotó
xico
s ve
ncid
os d
evem
ser
des
cart
ados
som
ente
pe
lofo
rnec
edor
.
Reco
men
dado
Cada
apl
icaç
ão d
eve
ser
acom
panh
ada
por
inst
ruçõ
es o
usí
mbo
los
clar
os q
ue d
etal
hem
o lo
cal d
a ap
licaç
ão, a
dos
agem
do a
grot
óxic
o e
a té
cnic
a de
apl
icaç
ão n
eces
sári
a. D
eve
have
req
uipa
men
tos
de e
mer
gênc
ia c
omo
lava
-olh
os,
disp
onib
ilida
dede
águ
a lim
pa e
are
ia e
m c
aso
de c
onta
min
ação
do
oper
ador
ede
rram
amen
to a
cide
ntal
do
prod
uto.
No
caso
de
sobr
a de
solu
ção
e co
nsid
eran
do a
lava
gem
do
tanq
ue,
o ex
cede
nte
deve
ser
aplic
ado
sobr
e um
a pa
rte
não
trat
ada
da c
ultu
ra d
esde
que
não
exce
da a
dos
e re
com
enda
da o
u po
de a
inda
ser
apl
icad
o em
área
s de
pou
sio
desd
e qu
e ha
ja p
erm
issã
o le
gal.
Prod
utos
com
for
mul
ação
em
pó
deve
m s
er a
rmaz
enad
os e
mpr
atel
eira
s ac
ima
dos
líqui
dos.
Tod
as a
s pr
atel
eira
s de
vem
ser
cons
truí
das
de m
ater
ial n
ão-a
bsor
vent
e. D
eve
se e
vita
r a
disp
osiç
ão d
iret
a do
s pr
odut
os s
obre
o p
iso
do l
ocal
. É
reco
-m
endá
vel m
ante
r a
docu
men
taçã
o so
bre
o co
ntro
le d
e es
toqu
e.
Área
s Te
mát
icas
8.4.
Pre
paro
e A
plic
ação
de
Agro
tóxi
cos
8.5.
Arm
azen
amen
to d
eAg
rotó
xico
s e
Desc
arte
de
Emba
lage
ns
SETOR CAMPO 41
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
PARTE II: NORM
AS PARA O PAS-CAMPO
(PRODUÇÃO AGRÍCOLA)
Área
s Te
mát
icas
IX.
Colh
eita
e P
ós-C
olhe
ita
9.1.
Hig
iene
e C
uida
dos
naCo
lhei
ta
9.2.
Tra
tam
ento
s e
Cuid
ados
na P
ós-C
olhe
ita
Nec
essá
rio
Proc
edim
ento
s de
hig
iene
dev
erão
ser
seg
uido
s pa
ra e
vita
rco
ntam
inaç
ões
físic
as,
mic
robi
ológ
icas
e q
uím
icas
da
prod
ução
. Os
trab
alha
dore
s tê
m q
ue r
eceb
er in
stru
ções
bás
icas
de
higi
ene
ante
sde
man
usea
rem
pro
duto
s fr
esco
s. T
ambé
m p
reci
sam
est
ar c
ient
esda
s ex
igên
cias
de
noti
ficar
a g
erên
cia
em rel
ação
a q
ualq
uer do
ença
tran
smis
síve
l que
pos
sa c
onta
min
ar o
s pr
odut
os d
esti
nado
s ao
cons
umo
hum
ano.
Os
trab
alha
dore
s tê
m q
ue t
er a
cess
o a
banh
eiro
slim
pos
e fa
cilid
ades
par
a la
vage
m e
hig
iene
pes
soal
, nas
imed
iaçõ
esdo
loca
l de
trab
alho
. As
emba
lage
ns u
tiliz
adas
par
a co
lhei
ta d
evem
ser
esto
cada
s de
mod
o a
evit
ar q
ualq
uer
tipo
de
cont
amin
ação
.Qu
ando
os
prod
utos
são
em
bala
dos
no c
ampo
, as
emba
lage
ns n
ãopo
dem
per
man
ecer
no
loca
l dur
ante
a n
oite
con
side
rand
o os
ris
cos
de c
onta
min
ação
exi
sten
tes.
Eng
rada
dos
plás
tico
s re
usáv
eis
tem
que
ser l
avad
os re
gula
rmen
te p
ara
gara
ntir
que
este
jam
livr
es d
em
ater
ial e
stra
nho
que
pode
ser
pre
judi
cial
ao
prod
uto
ou à
saú
dedo
con
sum
idor
.
Os t
rata
men
tos
de p
ós-c
olhe
ita
tant
o na
pro
prie
dade
qua
nto
naun
idad
e de
em
paco
tam
ento
dev
em s
egui
r pr
oced
imen
tos
dehi
gien
e, p
ara
evit
ar c
onta
min
açõe
s fí
sica
s, m
icro
biol
ógic
as e
quím
icas
e s
omen
te d
evem
ser
uti
lizad
os q
uand
o nã
o ex
isti
r ou
tra
alte
rnat
iva
para
man
ter
a se
gura
nça
do p
rodu
to.
Se o
tra
tam
ento
for
utili
zado
, o
mes
mo
deve
ser
apr
opri
ado
e co
nduz
ido
deac
ordo
com
as
inst
ruçõ
es d
e us
o es
pecí
fico
. Os
pro
duto
res
deve
mut
iliza
r so
men
te p
rodu
tos
quím
icos
reg
istr
ados
no
país
e d
esti
na-
dos
para
o u
so n
o pr
odut
o de
col
heit
a. E
sses
pro
duto
s de
vem
ser
utili
zado
s se
mpr
e de
aco
rdo
com
as
inst
ruçõ
es d
o ró
tulo
. To
daap
licaç
ão d
e pr
odut
os q
uím
icos
na
pós-
colh
eita
dev
e es
tar
regi
stra
da e
m u
m c
ader
no d
e ca
mpo
ou
equi
vale
nte.
Os
regi
stro
sde
vem
incl
uir:
cul
tura
, lo
caliz
ação
, da
ta e
for
ma
da a
plic
ação
,m
otiv
o pa
ra a
plic
ação
, au
tori
zaçã
o té
cnic
a, n
ome
com
erci
al,
quan
tida
de u
sada
, eq
uipa
men
to u
tiliz
ado
na a
plic
ação
, no
me
doop
erad
or e
per
íodo
de
carê
ncia
. To
da a
águ
a ut
iliza
da p
ara
ala
vage
m d
o pr
odut
o pó
s-co
lhei
ta t
em q
ue s
er p
otáv
el.
Reco
men
dado
Deve
ser
evi
tado
o u
so d
e ca
ixas
de
mad
eira
ou
outr
os r
ecip
ien-
tes
não
próp
rios
que
seja
m d
ifíc
eis
de li
mpa
r ou
des
infe
tar,
equ
e po
ssam
fac
ilita
r a
cont
amin
ação
do
prod
uto.
A ág
ua p
ara
lava
gem
do
prod
uto
pós-
colh
eita
dev
e se
r an
alis
a-da
per
iodi
cam
ente
qua
nto
à po
tabi
lidad
e du
rant
e o
perí
odo
depr
oces
sam
ento
. Os
resu
ltad
os d
as a
nális
es d
evem
est
ar d
eac
ordo
com
os
padr
ões
espe
cífi
cos.
Res
ulta
dos
não
adeq
uado
sou
que
não
cum
prem
com
as
norm
as d
evem
res
ulta
r em
apl
ica-
ção
de m
edid
as c
orre
tiva
s im
edia
tas.
No
caso
de
reci
clag
em d
aág
ua p
ara
reut
iliza
ção
na la
vage
m d
e pr
odut
os p
ós-c
olhe
ita,
reco
men
da-s
e a
sua
prév
ia f
iltra
ção
e de
sinf
ecçã
o, d
e fo
rma
aap
rese
ntar
qua
lidad
e de
águ
a po
táve
l. No
cas
o de
pro
duto
s co
mgr
ande
car
ga d
e re
sídu
os o
rgân
icos
rec
omen
da-s
e um
a pr
é-la
vage
m a
ntes
da
lava
gem
fin
al. A
s ág
uas
resi
duai
s do
pro
cess
ode
vem
ser
ade
quad
amen
te d
ispo
stas
em
tan
ques
de
sedi
men
ta-
ção
e de
scon
tam
inaç
ão c
om o
s de
vido
s co
ntro
les
para
evi
tar
asu
a di
sper
são
no m
eio
ambi
ente
.
SETOR CAMPO42PA
RTE
II: N
ORM
AS P
ARA
O PA
S-CA
MPO
(PRO
DUÇÃ
O AG
RÍCO
LA)
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Nec
essá
rio
As e
mpa
cota
dora
s de
vem
est
abel
ecer
e c
umpr
ir p
rogr
amas
de
higi
ene
e de
seg
uran
ça d
o pr
odut
o at
ravé
s da
apl
icaç
ão d
e BP
F(m
anua
l e p
roce
dim
ento
s BP
F) e
do
sist
ema
APPC
C (p
lano
APP
CC).
Man
ter
os r
egis
tros
atu
aliz
ados
e c
om f
idel
idad
e, p
or u
m p
erío
dom
ínim
o de
doi
s an
os,
para
fin
s de
ras
trea
bilid
ade
da g
aran
tia
dase
gura
nça
do p
rodu
to d
e fo
rma
a fo
rnec
er d
ados
do
cum
prim
ento
das
BPA,
BPF
e d
o si
stem
a AP
PCC.
Reco
men
dado
Quan
do p
erti
nent
e, a
ide
ntif
icaç
ão d
o pr
odut
o de
ve s
er r
ealiz
ada
conf
orm
e no
rmas
da
legi
slaç
ão v
igen
tes.
Uti
lizar
em
bala
gens
que
aten
dam
aos
req
uisi
tos
de c
ada
prod
uto
de c
olhe
ita
em q
uest
ão.
O tr
ansp
orte
e a
arm
azen
agem
dev
em s
er re
aliz
ados
obe
dece
ndo
as c
ondi
ções
nec
essá
rias
de
higi
ene,
tem
pera
tura
, um
idad
e e
prot
eção
, de
for
ma
a m
inim
izar
os
risc
os d
e co
ntam
inaç
ão e
par
am
ante
r a
qual
idad
e do
pro
duto
. M
ante
r o
sist
ema
de i
dent
ific
a-çã
o qu
e as
segu
re a
con
tinu
idad
e da
ras
trea
bilid
ade
do p
rodu
to.
Deve
ser
est
abel
ecid
o um
pro
gram
a de
am
ostr
agem
e a
nális
e de
resí
duos
de
agro
tóxi
cos
para
ava
liar
o ní
vel d
e co
ntro
le d
aap
licaç
ão d
esse
s du
rant
e o
proc
esso
pro
duti
vo.
Os r
esul
tado
s de
anál
ise
de r
esíd
uos
deve
m p
erm
itir
uma
rast
reab
ilida
de a
o pr
odut
ore
à ár
ea d
e pr
oduç
ão. U
m p
lano
de
ação
dev
e se
r im
plan
tado
em
caso
s do
s re
sultad
os u
ltra
pass
arem
os
limit
es m
áxim
os d
e re
sídu
ospe
rmit
idos
. Pr
odut
ores
e/o
u fo
rnec
edor
es d
evem
ser
cap
azes
de
apre
sent
ar e
vidê
ncia
s de
aná
lise
de r
esíd
uos
efet
uada
por
um
labo
rató
rio c
rede
ncia
do,
quan
do o
mer
cado
ass
im o
exi
gir.
Quan
do n
eces
sári
o os
pro
duto
res
deve
m b
usca
r a
assi
stên
cia
técn
ica
para
ga
rant
ir a
pro
duçã
o se
gura
.
Área
s Te
mát
icas
9.3.
Em
bala
gem
e E
tiqu
etag
em
9.4.
Tra
nspo
rte
e Ar
maz
enag
em
X. P
roce
sso
de E
mpa
cota
dora
10.1
. H
igie
ne e
Seg
uran
ça d
asEm
paco
tado
ras
XI.
Resí
duos
de
Agro
tóxi
cos
11.1
. Am
ostr
agem
e A
nális
e
XII.
Sis
tem
a de
Ras
trea
bilid
ade
12.1
. Sis
tem
a de
Ras
trea
bilid
ade
XIII
. As
sist
ênci
a Té
cnic
a
13.1
. As
sist
ênci
a Té
cnic
a
PARTE IIILISTA DE VERIFICAÇÃO
SETOR CAMPO 45PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
As listas de Verificação por “Check List” são ferramentas utilizadas pelos auditores para aplica-
ção nas empresas que implantaram os Sistemas de Qualidade e possuem as seguinte finalidade:
1. Auxíliar e direcionar nos pontos a serem focados na verificação;
2. Auxiliar os coordenadores, gerentes ou responsáveis pelos programas de segurança no cam-
po a avaliarem a eficiência e o cumprimento dos mesmos;
3. Determinar a condição de conformidade da empresa na implantação dos Sistemas de Garantia
da Qualidade e Segurança do produto;
4. Auxiliar os auditores internos e externos do programa de segurança a identificar as etapas,
procedimentos e práticas, caracterizados como PC e PCC, que necessitam ser validados para a
garantia do controle de perigos;
5. Servir de guia para o processo de validação, revalidação, avaliação, reavaliação e revisão do
Sistema de Segurança elaborado.
São utilizados também como ferramentas para a realização do diagnóstico inicial de uma empre-
sa que pretende implantar esses sistemas, propiciando a elaboração de um plano de trabalho
para essa implantação.
Sendo assim, a parte III deste Guia apresenta a lista de verificação para a implantação das Boas
Práticas Agrícolas e de princípios do APPCC baseando-se nas normas recomendatórias desenvol-
vidas pelo PAS-Campo, produção agrícola.
INTRODUÇÃO
SETOR CAMPO46PA
RTE
III:
LIS
TA D
E VE
RIFI
CAÇÃ
O
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
List
a de
Ver
ific
ação
par
a Im
plan
taçã
o de
Pro
gram
a de
seg
uran
ça e
m B
oas
Prát
icas
Agr
ícol
as
Item
1Or
gani
zaçã
o
1.1
Man
uten
ção
de r
egis
tros
1.1.
1Ex
iste
m r
egis
tros
que
com
prov
am o
con
trol
e de
per
igos
nas
ati
vida
des
impo
rtan
tes
de p
rodu
ção
ou e
xtra
ção,
de
acor
do c
om u
m s
iste
ma
ePr
ogra
ma
de S
egur
ança
? Pe
rigo
s Bi
ológ
icos
; Pe
rigo
s Qu
ímic
os;
Peri
gos
Físi
cos.
1.1.
2Ex
iste
m r
egis
tros
que
dem
onst
rem
que
tod
as a
s at
ivid
ades
de
prod
ução
eex
traç
ão c
umpr
em c
om a
s BP
A?
1.1.
3Ex
iste
m r
egis
tros
de
mon
itor
izaç
ão d
o co
ntro
le d
os p
erig
os?
BPA
– PC
;AP
PCC
– PC
C.
1.1.
4Ex
iste
m r
egis
tros
de
açõe
s co
rret
ivas
? BP
A –
PC;
APPC
C –
PCC.
1.1.
5Ex
iste
m r
egis
tros
dos
pro
gram
as d
e ve
rific
ação
? BP
A, A
PPCC
.
1.1.
6Os
reg
istr
os s
ão m
anti
dos
por
um m
ínim
o de
2 (
dois
) an
os?
1.2
Gest
ão d
a Se
gura
nça
1.2.
1Ex
iste
um
coo
rden
ador
ou
gere
nte
ou r
espo
nsáv
el p
ela
impl
anta
ção
desi
stem
as d
e se
gura
nça?
1.2.
2Ex
iste
um
coo
rden
ador
, ge
rent
e ou
res
pons
ável
pel
a ge
stão
de
sist
emas
de s
egur
ança
?
1.2.
3A
gest
ão d
e se
gura
nça
cons
ider
a pr
iorit
aria
men
te a
saú
de d
o co
nsum
idor
?
1.2.
4A
gest
ão d
e se
gura
nça
cons
ider
a to
das
as c
lass
es d
e pe
rigo
s si
gnif
icat
i-vo
s pa
ra a
(s)
cult
ura(
s) o
u pr
odut
o (s
) de
ext
raçã
o em
que
stão
? Pe
rigo
sFí
sico
s, Q
uím
icos
e B
ioló
gico
s.
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C C C C C C C C C
SETOR CAMPO 47PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Item
1.2.
5A
gest
ão d
e se
gura
nça
tem
pro
gram
a es
tabe
leci
do p
ara
o co
ntro
le d
ospe
rigos
? BP
A, A
PPCC
.
1.2.
6O
prog
ram
a es
tabe
leci
do p
ara
a ge
stão
de
segu
ranç
a de
BPA
ide
ntif
icou
PC q
ue r
eduz
em, el
imin
am o
u co
ntro
lam
os
peri
gos?
1.2.
7A
estr
atég
ia d
e co
ntro
le d
os P
C cu
mpr
e co
m:
Esta
bele
cim
ento
de
limit
escr
ític
os;
Prog
ram
a de
mon
itor
izaç
ão;
Esta
bele
cim
ento
de
açõe
s co
rret
i-va
s; P
rogr
ama
de v
erif
icaç
ão?
1.2.
8O
prog
ram
a AP
PCC
para
a g
estã
o de
seg
uran
ça ide
ntif
icou
os
PCC
que
redu
zem
, el
imin
am o
u co
ntro
lam
os
perigo
s?
1.2.
9A
estr
atég
ia d
e co
ntro
le d
os P
CC c
umpr
e co
m:
Esta
bele
cim
ento
de
limit
escr
ític
os;
Prog
ram
a de
mon
itor
izaç
ão;
Esta
bele
cim
ento
de
açõe
s co
rret
i-va
s; P
rogr
ama
de v
erif
icaç
ão?
1.2.
10As
est
raté
gias
de
cont
role
de
PC e
PCC
est
ão im
plan
tada
s e
são
cum
prid
as?
1.3
Orga
niza
ção
de p
rodu
tore
s
1.3.
1Os
pro
duto
res
e ex
trat
ivis
tas
estã
o or
gani
zado
s ou
ass
ocia
dos
emco
oper
ativ
as o
u ou
tras
mod
alid
ades
de
gest
ão c
ompa
rtilh
ada?
1.4
Aten
dim
ento
à le
gisl
ação
1.4.
1Os
pro
duto
res
tem
con
heci
men
to d
a le
gisl
ação
tra
balh
ista
, am
bien
tal e
agrí
cola
, no
que
se
refe
re a
os a
spec
tos
de s
egur
ança
?
1.4.
2H
á ob
ediê
ncia
à le
gisl
ação
tra
balh
ista
, am
bien
tal e
agr
ícol
a no
que
se
refe
re a
os a
spec
tos
de s
egur
ança
?
1.5
Iden
tifi
caçã
o do
Sis
tem
a de
Pro
duçã
o
1.5.
1Es
tá e
stab
elec
ido
um s
iste
ma
de id
enti
fica
ção
visu
al e
loca
lizaç
ão d
eca
da lo
te p
lant
ado,
de
pom
ares
, de
inst
alaç
ões
pert
inen
tes
e de
áre
aspa
ra e
xtra
ção?
1.5.
2H
á um
sis
tem
a de
reg
istr
o da
s cu
ltur
as e
ati
vida
des
agro
nôm
icas
eex
trat
ivis
tas
dese
nvol
vida
s em
cad
a lo
cal?
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C C C C C C
SETOR CAMPO48PA
RTE
III:
LIS
TA D
E VE
RIFI
CAÇÃ
O
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Item
1.5.
3H
á pr
evis
ão p
ara
a ad
oção
de
uma
sist
emát
ica
de r
otaç
ão d
e cu
ltur
as?
1.5.
4Ár
eas
adja
cent
es a
os lo
cais
de
cult
ivo
não
são
font
es d
e co
ntam
inaç
ãoda
cul
tura
?
1.5.
5Ex
iste
m b
arre
iras
(ce
rcas
viv
as, ar
ame
farp
ado,
cob
ertu
ras
plás
tica
s ou
outr
os o
bstá
culo
s) d
ific
ulta
ndo
o ac
esso
de
anim
ais
às á
reas
de
cult
ivo?
2Ca
paci
taçã
o
2.1
Prát
icas
agr
ícol
as (
pré
a pó
s-co
lhei
ta)
2.1.
1Os
pro
duto
res
têm
cap
acit
ação
ade
quad
a pa
ra o
con
trol
e do
s pe
rigo
squ
e po
ssam
ser
intr
oduz
idos
pel
as p
ráti
cas
agrí
cola
s?
2.1.
2Os
tra
balh
ador
es r
eceb
eram
tre
inam
ento
e e
stão
cap
acit
ados
na
exec
u-çã
o de
ssas
prá
tica
s ag
ríco
las?
2.1.
3Ex
iste
m r
egis
tros
com
prov
ando
o t
rein
amen
to e
a c
apac
itaç
ão?
2.2
Proc
esso
s de
em
paco
tado
ras
2.2.
1Os
res
pons
ávei
s e
os t
raba
lhad
ores
das
em
paco
tado
ras
rece
bera
mtr
eina
men
to e
est
ão c
apac
itad
os e
m B
PF e
Sis
tem
a AP
PCC?
2.2.
2Ex
iste
m r
egis
tros
com
prov
ando
o t
rein
amen
to e
cap
acit
ação
?
2.3
Segu
ranç
a no
tra
balh
o
2.3.
1H
á ca
paci
taçã
o té
cnic
a no
s pr
oced
imen
tos,
em
cas
os d
e ac
iden
tes
ouem
ergê
ncia
s?
2.3.
2H
á ca
paci
taçã
o em
pri
mei
ros
soco
rros
?
2.3.
3M
ater
iais
mín
imos
nec
essá
rios
par
a pr
imei
ros
soco
rros
est
ão d
ispo
níve
ise
faci
lmen
te a
cess
ívei
s na
pro
prie
dade
?
2.3.
4H
á ca
paci
taçã
o té
cnic
a na
uti
lizaç
ão d
e EP
I?
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C C C C C C C C C
SETOR CAMPO 49PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Item
2.3.
5Os
pro
cedi
men
tos
de u
so d
os E
PI s
ão a
dequ
adam
ente
cum
prid
os?
2.3.
6Há
obs
erva
ção
das
reco
men
daçõ
es t
écni
cas
de s
egur
ança
e s
aúde
do
trab
alho
?
2.4
Educ
ação
Am
bien
tal
2.4.
1H
á ca
paci
taçã
o em
prá
tica
s de
con
serv
ação
do
solo
, ág
ua e
am
bien
te?
2.4.
2H
á ca
paci
taçã
o na
ide
ntif
icaç
ão d
e fo
ntes
de
polu
ição
e d
e re
sídu
ostó
xico
s na
s ár
eas
da p
ropr
ieda
de e
nas
ár
eas
vizi
nhas
?
3Re
curs
os N
atur
ais
3.1
Plan
ejam
ento
am
bien
tal
3.1.
1O
sist
ema
prod
utiv
o es
tá c
ompa
tíve
l com
as
apti
dões
eda
focl
imát
icas
efu
nçõe
s ec
ológ
icas
da
regi
ão?
3.1.
2Ex
iste
um
map
a/cr
oqui
det
alha
do d
a pr
opri
edad
e qu
e ap
óia
o pl
ano
dege
stão
am
bien
tal?
3.1.
3Na
sel
eção
do
loca
l e d
o ti
po d
e cu
ltiv
o a
ser
impl
emen
tado
, ex
iste
um
estu
do p
révi
o do
im
pact
o po
tenc
ial
ao a
mbi
ente
?
3.1.
4H
á co
mpr
ovaç
ão d
e qu
e o
loca
l de
cult
ivo
não
foi
utili
zado
ant
erio
rmen
-te
par
a de
spej
o de
res
íduo
s qu
ímic
os,
de li
xo,
para
ins
tala
ção
de c
urra
isou
est
ábul
os o
u pa
ra c
riaç
ão d
e an
imai
s e
nem
com
o at
erro
san
itár
io?
3.1.
5H
á hi
stór
ico
de q
ue o
loca
l de
cult
ivo
não
sofr
eu e
não
é s
usce
tíve
l ain
unda
ções
com
arr
aste
de
resí
duos
e d
e co
ntam
inan
tes?
4M
ater
ial
gené
tico
4.1
Cult
ivar
es
4.1.
1H
á do
cum
enta
ção
da p
roce
dênc
ia,
do c
rede
ncia
men
to e
da
cert
ific
ação
de s
anid
ade
das
cult
ivar
es?
4.1.
2As
cul
tiva
res
têm
res
istê
ncia
/tol
erân
cia
à pr
agas
e d
oenç
as im
port
ante
s?
4.1.
3O
cult
ivo
de O
GM e
stá
de a
cord
o co
m a
legi
slaç
ão v
igen
te?
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C C C C C
SETOR CAMPO50PA
RTE
III:
LIS
TA D
E VE
RIFI
CAÇÃ
O
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Item
5N
utri
ção
e m
anej
o
5.1
Uso
de
fert
iliza
ntes
e c
orre
tivo
s
5.1.
1Os
pro
duto
res
estã
o co
nsci
ente
s e
tom
am m
edid
as p
ara
evit
ar o
ris
co d
eco
ntam
inaç
ão a
mbi
enta
l rep
rese
ntad
o pe
lo u
so i
ndev
ido
de f
erti
lizan
tes
e co
rret
ivos
?
5.1.
2O
uso
de e
ster
co é
sem
pre
prec
edid
o de
com
post
agem
ade
quad
a?
5.1.
3Ex
iste
m r
egis
tros
do
proc
esso
de
com
post
agem
ou
do c
erti
fica
do d
ega
rant
ia d
o fo
rnec
edor
do
com
post
o or
gâni
co?
5.1.
4Os
fer
tiliz
ante
s e
corr
etiv
os u
sado
s na
pro
prie
dade
são
reg
istr
ados
e s
ãoga
rant
idos
qua
nto
ao c
ontr
ole
de c
onta
min
ante
s?
5.1.
5Es
tá p
roib
ido
o us
o de
lod
o de
esg
oto
na a
duba
ção?
5.1.
6As
con
diçõ
es d
e es
toca
gem
do
com
post
o or
gâni
co s
ão a
dequ
adas
,m
inim
izan
do o
ris
co d
e co
ntam
inaç
ões
de p
rodu
tos
e do
mei
o am
bien
te?
5.1.
7Ex
iste
um
pla
no d
e fe
rtili
zaçã
o as
segu
rand
o um
mín
imo
de p
erda
s de
nut
rient
es?
5.1.
8As
dos
agen
s de
fer
tiliz
ante
s e
corr
etiv
os e
stão
bas
eada
s na
s ne
cess
ida-
des
de n
utri
ente
s da
s cu
ltur
as e
na
real
izaç
ão p
révi
a de
aná
lise
de s
olo?
5.1.
9A
indi
caçã
o pa
ra a
apl
icaç
ão d
e fe
rtili
zant
es e
cor
reti
vos
é fe
ita
por
técn
icos
qua
lific
ados
?
5.1.
10Ex
iste
reg
istr
o de
adu
baçã
o qu
e in
clui
loc
al,
data
, ti
po e
qua
ntid
ade
defe
rtili
zant
e, m
étod
o de
apl
icaç
ão e
ope
rado
r?
5.1.
11Ex
iste
um
pro
gram
a de
man
uten
ção
e de
cal
ibra
ção,
par
a os
equ
ipam
en-
tos
usad
os n
a ap
licaç
ão d
e fe
rtili
zant
es e
cor
reti
vos?
5.1.
12Os
fer
tiliz
ante
s qu
ímic
os e
cor
reti
vos
são
esto
cado
s de
for
ma
adeq
uada
,co
bert
os, em
loca
is li
mpo
s e
seco
s, s
em r
isco
de
cont
amin
ação
por
águ
a?
5.2
Uso
de
fito
rreg
ulad
ores
5.2.
1O
uso
de f
itor
regu
lado
res
é ba
sead
o em
rec
eitu
ário
agr
onôm
ico
eef
etua
do d
e fo
rma
adeq
uada
, co
nfor
me
legi
slaç
ão v
igen
te?
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C C C C C C C
SETOR CAMPO 51PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Item
6M
anej
o do
sol
o e
outr
os s
ubst
rato
s
6.1
Man
ejo
do s
olo
e su
bstr
atos
6.1.
1Na
pro
prie
dade
agr
ícol
a ex
iste
m le
vant
amen
tos
e m
apas
/cro
quis
do
solo
?
6.1.
2Es
te m
apa/
croq
ui é
usa
do p
ara
prog
ram
as d
e m
anej
o ag
ríco
la?
6.1.
3Ex
iste
um
pla
no d
e ro
taçã
o/co
nsor
ciaç
ão d
e cu
ltur
as?
6.1.
4A
inex
istê
ncia
de
um p
lano
de
rota
ção
de c
ultu
ras
é ju
stif
icad
a?
6.1.
5Ex
iste
man
ejo
para
ass
egur
ar o
con
trol
e da
ero
são
do s
olo
de f
orm
a a
evit
ar a
con
tam
inaç
ão?
6.1.
6O
uso
de f
umig
ante
s no
sol
o é
just
ific
ado?
6.1.
7Ex
iste
m r
egis
tros
de
utili
zaçã
o de
sub
stân
cias
quí
mic
as p
ara
a es
teri
liza-
ção
de s
ubst
rato
s, c
om a
ind
icaç
ão d
e lo
cal,
data
, ti
po d
e su
bstâ
ncia
utili
zada
, m
étod
o de
est
erili
zaçã
o, c
ondi
ções
de
uso
e op
erad
or?
6.1.
8Há
prio
rizaç
ão d
a es
teril
izaç
ão t
érm
ica
fren
te a
o us
o de
pro
duto
s qu
ímic
os?
6.1.
9Ex
iste
gar
anti
a de
que
os
subs
trat
os u
tiliz
ados
não
rep
rese
ntam
um
afo
nte
pote
ncia
l de
con
tam
inaç
ão?
6.2
Her
bici
das
6.2.
1O
uso
de h
erbi
cida
s ob
edec
e ao
rec
eitu
ário
agr
onôm
ico?
6.2.
2O
uso
de h
erbi
cida
s es
tá r
egis
trad
o no
cad
erno
de
cam
po o
u eq
uiva
lent
e?
7Ir
riga
ção
7.1
Cult
ivo
irri
gado
7.1.
1.Ex
iste
m e
stim
ativ
as d
e pr
evis
ão d
e ne
cess
idad
e de
águ
a, c
onsi
dera
ndo
os í
ndic
es p
luvi
omét
rico
s, c
ondi
ções
do
solo
e a
s pe
rdas
por
evap
otra
nspi
raçã
o?
7.1.
2O
sist
ema
de ir
riga
ção
empr
egad
o é
o m
ais
efic
ient
e e
prát
ico
par
aga
rant
ir a
mel
hor
utili
zaçã
o do
s re
curs
os h
ídri
cos?
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C C C C
SETOR CAMPO52PA
RTE
III:
LIS
TA D
E VE
RIFI
CAÇÃ
O
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Item
7.1.
3Ex
iste
m r
egis
tros
det
alha
dos
e at
ualiz
ados
da
utili
zaçã
o da
águ
a e
dos
prod
utos
apl
icad
os v
ia á
gua
de i
rrig
ação
?
7.1.
4A
água
est
á se
ndo
expl
orad
a de
aco
rdo
com
as
norm
as d
e ou
torg
a e
gest
ão d
e us
o?
7.1.
5Ex
iste
o p
roce
dim
ento
de
cole
ta e
aná
lise
da á
gua,
a c
ada
cicl
o de
cult
ivo/
prod
utiv
o, p
ara
veri
fica
r a
pres
ença
de
cont
amin
ante
s qu
ímic
ose
biol
ógic
os?
7.1.
6Ex
iste
um
reg
istr
o ad
equa
do d
esta
s an
ális
es?
7.1.
7Na
s pr
átic
as d
e ir
riga
ção,
não
são
uti
lizad
as a
s ág
ua d
e es
goto
ou
cont
amin
adas
por
esg
otos
ou
por
qual
quer
out
ro t
ipo
de c
onta
min
ação
indu
stri
al o
u re
sidu
ária
?
7.2
Cult
ivo
hidr
opôn
ico
e pr
oduç
ão d
e br
otos
par
a co
nsum
o di
reto
7.2.
1O
cult
ivo
hidr
opôn
ico
ou a
pro
duçã
o de
bro
tos
são
feit
os u
tiliz
ando
som
ente
águ
a po
táve
l?
7.2.
2Tr
atam
ento
s sã
o ad
otad
os v
isan
do m
ante
r a
água
uti
lizad
a liv
re d
eco
ntam
inan
tes
quím
icos
e b
ioló
gico
s du
rant
e a
prod
ução
?
7.2.
3Sã
o re
aliz
adas
aná
lises
per
iódi
cas
para
a d
eter
min
ação
de
cont
amin
ante
squ
ímic
os e
bio
lógi
cos?
7.2.
4Sã
o m
anti
dos
regi
stro
s co
nfiá
veis
e a
tual
izad
os d
os r
esul
tado
s de
anál
ise
de á
gua?
7.2.
5As
águ
as r
esid
uais
são
dis
post
as d
e fo
rma
adeq
uada
e a
tend
endo
ale
gisl
ação
vig
ente
?
8Pr
oteç
ão d
as C
ultu
ras
8.1
Man
ejo
de p
raga
s, d
oenç
as e
pla
ntas
dan
inha
s
8.1.
1No
man
ejo
de p
raga
s, d
oenç
as e
pla
ntas
dan
inha
s é
asse
gura
da a
utili
zaçã
o m
ínim
a de
agr
otóx
icos
?
8.1.
2A
sele
ção
e co
ndiç
ões
de u
so d
e ag
rotó
xico
s s
ão r
ealiz
adas
con
side
ran-
do o
s ef
eito
s m
ínim
os s
obre
o m
eio
ambi
ente
?
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C C C C C C C C
SETOR CAMPO 53PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Item
8.1.
3Na
apl
icaç
ão d
e té
cnic
as d
e M
IP é
pri
oriz
ado
o us
o de
tra
tam
ento
s nã
oqu
ímic
os?
8.1.
4O
agro
tóxi
co u
tiliz
ado
é re
com
enda
do p
ara
a pr
aga,
doe
nça
e pl
anta
dani
nha
a co
ntro
lar
e se
u us
o ob
edec
e às
nor
mas
e ins
truç
ões
dore
ceit
uári
o ag
ronô
mic
o es
tabe
leci
do p
or t
écni
co q
ualif
icad
o?
8.2
Uso
de
agro
tóxi
cos
8.2.
1O
empr
ego
de a
grot
óxic
o e
stá
base
ado
na i
ndic
ação
/aut
oriz
ação
de
uso
para
a c
ultu
ra e
m q
uest
ão e
pos
sui
regi
stro
ou
auto
riza
ção
de u
sopo
r ór
gão
de c
ompe
tênc
ia n
acio
nal?
8.2.
2To
da a
apl
icaç
ão d
e ag
rotó
xico
es
tá r
egis
trad
a no
cad
erno
de
cam
po o
ueq
uiva
lent
e, inc
luin
do c
ultu
ra,
loca
lizaç
ão,
data
e f
orm
a da
apl
icaç
ão,
mot
ivo,
aut
oriz
ação
téc
nica
, no
me
com
erci
al d
o pr
odut
o, q
uant
idad
eut
iliza
da,
equi
pam
ento
em
preg
ado,
nom
e do
ope
rado
r e
perí
odo
deca
rênc
ia?
8.2.
3O
prod
utor
ado
ta e
stra
tégi
as p
ara
evit
ar a
res
istê
ncia
de
prag
as,
doen
ças
e pl
anta
s da
ninh
as?
8.3
Equi
pam
ento
s de
apl
icaç
ão d
e ag
rotó
xico
s
8.3.
1Os
equ
ipam
ento
s de
apl
icaç
ão s
ão a
dequ
ados
par
a us
o na
reg
ião
ecu
ltur
a em
que
stão
?
8.3.
2Os
equ
ipam
ento
s ut
iliza
dos
nas
aplic
açõe
s sã
o m
anti
dos
em b
oas
cond
içõe
s de
uso
?
8.3.
3Ex
iste
um
pro
cedi
men
to e
stab
elec
ido
de c
alib
raçã
o de
equ
ipam
ento
s?
8.3.
4Ex
iste
reg
istr
o at
ualiz
ado
da c
alib
raçã
o do
s eq
uipa
men
tos?
8.3.
5Os
tra
tore
s us
ados
na
aplic
ação
de
agro
tóxi
cos
são
dota
dos
de c
abin
esad
equa
das
para
a p
rote
ção
do o
pera
dor?
8.3.
6O
prod
utor
e o
s ap
licad
ores
est
ão a
dequ
adam
ente
cap
acit
ados
etr
eina
dos
no u
so d
e ag
rotó
xico
s ?
8.3.
7O
prod
utor
e o
s ap
licad
ores
est
ão c
onsc
ient
es d
os r
isco
s pe
ssoa
is,
ambi
enta
is e
par
a o
cons
umid
or e
nvol
vido
s ne
sta
oper
ação
?
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C C C C C C C C C
SETOR CAMPO54PA
RTE
III:
LIS
TA D
E VE
RIFI
CAÇÃ
O
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Item
8.3.
8Os
ope
rado
res
e ap
licad
ores
est
ão e
quip
ados
com
ves
tim
enta
s pr
otet
oras
adeq
uada
s/EP
I, e
m b
om e
stad
o de
con
serv
ação
, e
estã
o ca
paci
tado
s no
seu
uso
corr
eto?
8.3.
9EP
I e
equi
pam
ento
s de
pro
teçã
o sã
o gu
arda
dos
em
áre
as s
epar
adas
dos
agro
tóxi
cos?
8.4
Prep
aro
e ap
licaç
ão d
e ag
rotó
xico
s
8.4.
1Os
int
erva
los
de c
arên
cia
no u
so d
e ag
rotó
xico
s sã
o ri
goro
sam
ente
obse
rvad
os e
cum
prid
os?
8.4.
2Pa
ra a
s cu
ltur
as q
ue s
ão c
olhi
das
em p
erío
dos
exte
nsos
de
tem
po,
exis
teum
pro
cedi
men
to i
mpl
emen
tado
def
inin
do a
s co
ndiç
ões
de u
tiliz
ação
dos
agro
tóxi
cos,
de
form
a a
não
com
prom
eter
os
perí
odos
de
carê
ncia
?
8.4.
3Ex
iste
um
pro
cedi
men
to p
ara
a ut
iliza
ção
ou e
limin
ação
de
exce
dent
esou
sob
ras
de s
oluç
ões
de a
grot
óxic
os?
8.4.
4Sã
o m
anti
dos
regi
stro
s de
talh
ados
das
con
diçõ
es e
loca
is d
e ut
iliza
ção
dest
es e
xced
ente
s ou
sob
ras?
8.4.
5Ex
iste
m in
stal
açõe
s ad
equa
das
para
o p
repa
ro s
egur
o de
sol
uçõe
s de
agro
tóxi
cos,
de
form
a a
evit
ar a
con
tam
inaç
ão d
o am
bien
te?
8.4.
6Ex
iste
m e
quip
amen
tos
de e
mer
gênc
ia c
omo
lava
olh
os,
disp
onib
ilida
dede
águ
a lim
pa e
are
ia,
para
o c
aso
de c
onta
min
ação
do
oper
ador
ede
rram
amen
to a
cide
ntal
do
prod
uto?
8.4.
7Es
tão
disp
onib
iliza
dos,
fac
ilmen
te a
cess
ívei
s e
visí
veis
um
a lis
ta d
eco
ntat
os e
um
apa
relh
o de
com
unic
ação
, pa
ra o
cas
o de
aci
dent
e?
8.5
Arm
azen
amen
to e
Em
bala
gens
de
Agro
tóxi
cos
8.5.
1O
arm
azen
amen
to d
e ag
rotó
xico
s é
fei
to e
m lo
cais
seg
uros
, be
mve
ntila
dos
e em
sep
arad
o de
out
ros
mat
eria
is?
8.5.
2Ex
iste
m d
ocum
ento
s as
segu
rand
o o
cont
role
de
esto
que
dos
prod
utos
exis
tent
es?
8.5.
3Ex
iste
a p
reca
ução
de
que
as p
rate
leir
as s
ejam
con
stru
ídas
de
mat
eria
lnã
o ab
sorv
ente
e d
e qu
e os
pro
duto
s em
pó
este
jam
sep
arad
os d
ospr
odut
os l
íqui
dos?
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C C C C C C C
SETOR CAMPO 55PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Item
8.5.
4Os
agr
otóx
icos
são
sem
pre
arm
azen
ados
em
sua
em
bala
gem
ori
gina
l?
8.5.
5Si
nais
de
adve
rtên
cia
de p
erig
os e
stão
col
ocad
os n
as p
orta
s de
ace
sso
aos
depó
sito
s ?
8.5.
6O
man
ejo
e de
scar
te d
e re
cipi
ente
s e
emba
lage
ns v
azio
s de
agr
otóx
icos
são
feit
os d
e ac
ordo
com
as
norm
as d
a le
gisl
ação
nac
iona
l vig
ente
?
8.5.
7O
desc
arte
de
agro
tóxi
cos
com
pra
zo d
e va
lidad
e ve
ncid
o é
feit
oso
men
te p
elo
forn
eced
or/f
abri
cant
e?
9Co
lhei
ta e
pós
-col
heit
a
9.1
Hig
iene
e c
uida
dos
na c
olhe
ita
9.1.
1Ex
iste
m p
roce
dim
ento
s de
hig
iene
bas
eado
s n
o co
ntro
le d
e pe
rigo
sfí
sico
s, q
uím
icos
e b
ioló
gico
s?
9.1.
2O
trei
nam
ento
e a
cap
acit
ação
dos
tra
balh
ador
es e
pri
ncip
alm
ente
dos
man
ipul
ador
es,
são
efet
ivos
e r
ealiz
ados
de
acor
do c
om o
s pr
oced
imen
-to
s de
hig
iene
?
9.1.
3Sã
o ut
iliza
dos
banh
eiro
s lim
pos
e fa
cilid
ades
par
a a
lava
gem
das
mão
s e
para
a h
igie
ne p
esso
al d
os t
raba
lhad
ores
nas
imed
iaçõ
es d
o lo
cal d
etr
abal
ho?
9.1.
4As
ins
tala
ções
san
itár
ias
estã
o em
boa
s co
ndiç
ões
de u
so?
9.1.
5Os
tra
balh
ador
es e
stão
cie
ntes
e c
onsc
ient
es d
a ex
igên
cia
de n
otif
icar
àge
rênc
ia o
u ao
res
pons
ável
, no
caso
de
apre
sent
arem
qua
lque
r le
são
oudo
ença
cap
az d
e tr
ansm
itir
pat
ógen
os a
os p
rodu
tos?
9.1.
6Ex
iste
pro
cedi
men
to p
ara
a nã
o ut
iliza
ção
de c
aixa
s de
mad
eira
ou
outr
osre
cipi
ente
s in
adeq
uado
s pa
ra a
cond
icio
nar
os p
rodu
tos
de c
olhe
ita?
9.1.
7Ex
iste
m p
roce
dim
ento
s pa
ra e
vita
r a
cont
amin
ação
das
em
bala
gens
por
prag
as e
doe
nças
?
9.1.
8É
proi
bida
a p
erm
anên
cia
das
emba
lage
ns n
o lo
cal d
e co
lhei
ta d
uran
te a
noit
e?
9.1.
9Ex
iste
m p
roce
dim
ento
s pa
ra a
lava
gem
e s
anif
icaç
ão d
e en
grad
ados
plás
tico
s re
utili
záve
is?
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C C C C C C C C C C
SETOR CAMPO56PA
RTE
III:
LIS
TA D
E VE
RIFI
CAÇÃ
O
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Item
9.2
Trat
amen
tos
e cu
idad
os p
ós-c
olhe
ita
9.2.
1Ex
iste
m p
roce
dim
ento
s de
hig
iene
bas
eado
s n
o co
ntro
le d
e pe
rigo
sfí
sico
s, q
uím
icos
e b
ioló
gico
s?
9.2.
2No
tra
tam
ento
pós
-col
heit
a, o
uso
de
quai
sque
r pr
odut
os q
uím
icos
éfe
ito
com
bas
e na
legi
slaç
ão v
igen
te n
acio
nal o
u na
do
país
im
port
ador
?
9.2.
3To
da a
apl
icaç
ão d
e pr
odut
os q
uím
icos
é r
egis
trad
a em
cad
erno
de
cam
po o
u eq
uiva
lent
e, o
nde
cons
te c
ultu
ra,
loca
lizaç
ão,
data
e f
orm
a da
aplic
ação
, m
otiv
o, a
utor
izaç
ão t
écni
ca,
nom
e co
mer
cial
, qu
anti
dade
usad
a, e
quip
amen
to d
e ap
licaç
ão,
oper
ador
e p
erío
do d
e ca
rênc
ia?
9.2.
4A
água
uti
lizad
a pa
ra a
lava
gem
do
prod
uto
pós-
colh
eita
é p
otáv
el?
9.2.
5A
água
uti
lizad
a pa
ra a
lava
gem
do
prod
uto
é su
bmet
ida
à an
ális
e qu
ímic
ae
mic
robi
ológ
ica
perio
dica
men
te,
dura
nte
a fa
se d
e pr
oces
sam
ento
?
9.2.
6A
água
reu
tiliz
ada
ou r
ecic
lada
é s
ubm
etid
a a
trat
amen
tos
físi
cos
equ
ímic
os,
de f
orm
a a
apre
sent
ar q
ualid
ade
de á
gua
potá
vel?
9.2.
7Ex
iste
m r
egis
tros
com
plet
os e
atu
aliz
ados
que
com
prov
em a
adeq
uaci
dade
da
água
uti
lizad
a na
pós
-col
heit
a?
9.3
Emba
lage
m e
eti
quet
agem
9.3.
1As
em
bala
gens
uti
lizad
as n
o ac
ondi
cion
amen
to s
ão a
dequ
adas
par
a o
prod
uto
em q
uest
ão?
9.3.
2Os
diz
eres
da
etiq
ueta
das
em
bala
gens
est
ão c
orre
tos
e at
ende
m à
legi
slaç
ão v
igen
te?
9.3.
3Os
diz
eres
da
etiq
ueta
per
mit
em a
ras
trea
bilid
ade
do p
rodu
to?
9.4
Tran
spor
te e
arm
azen
agem
9.4.
1Os
pro
cedi
men
tos
de t
rans
port
e e
arm
azen
agem
con
tem
plam
as
cond
i-çõ
es n
eces
sári
as d
e hi
gien
e, t
empe
ratu
ra,
umid
ade
e pr
oteç
ão,
de f
orm
aa
min
imiz
ar o
s ri
scos
de
cont
amin
ação
do
prod
uto
em q
uest
ão?
9.4.
2Ex
iste
um
sis
tem
a de
ide
ntif
icaç
ão q
ue a
sseg
ure
a co
ntin
uida
de d
ara
stre
abili
dade
do
prod
uto?
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C C C C C C C C
SETOR CAMPO 57PARTE III: LISTA DE VERIFICAÇÃO
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Item
10Pr
oces
so d
a Em
paco
tado
ra
10.1
Hig
iene
e S
egur
ança
das
Em
paco
tado
ras
10.1
.1As
em
paco
tado
ras
têm
pro
gram
as d
e pr
é-re
quis
itos
, co
mo
as B
PF,
docu
men
tado
s, e
stab
elec
idos
e o
pera
cion
ais?
10.1
.2Ex
iste
m p
rogr
amas
de
APPC
C de
vida
men
te p
lane
jado
s e
em o
pera
ção?
11Re
sídu
o de
agr
otóx
icos
11.1
Amos
trag
em e
aná
lise
11.1
.1Ex
iste
um
pro
gram
a es
tabe
leci
do d
e am
ostr
agem
e a
nális
e de
res
íduo
s de
agro
tóxi
cos
por
área
e p
or p
rodu
tor
dos
prod
utos
em
que
stão
?
11.1
.2Es
tão
prev
ista
s an
ális
es d
e re
sídu
os,
visa
ndo
à at
ende
r ex
igên
cias
do
mer
cado
, in
clus
ive
de i
mpo
rtad
ores
?
11.1
.3Sã
o m
anti
dos
regi
stro
s co
mpl
etos
e a
tual
izad
os d
os r
esul
tado
s de
aná
lise
de r
esíd
uos
de a
grot
óxic
os?
12Si
stem
a de
ras
trea
bilid
ade
12.1
Sist
ema
de r
astr
eabi
lidad
e
12.1
.1At
ravé
s do
s re
gist
ros,
é p
ossí
vel m
ante
r a
rast
reab
ilida
de d
e um
pro
duto
até
o lo
cal do
seu
cul
tivo
ini
cial
?
12.1
.2Re
gist
ros
com
plet
os,
atua
lizad
os e
con
fiáv
eis
são
man
tido
s ar
quiv
ados
por
um p
erío
do m
ínim
o de
2 (
dois
) an
os?
13As
sist
ênci
a Té
cnic
a
13.1
Assi
stên
cia
técn
ica
13.1
.1O
prod
utor
bus
ca,
quan
do n
eces
sári
o, a
ass
esso
ria
de ó
rgão
s of
icia
is o
upr
ivad
os d
e as
sist
ênci
a té
cnic
a, p
ara
gara
ntir
a s
egur
ança
da
prod
ução
?
C/N
CCo
nfN
con
fN
apl
icOb
serv
açõe
s
C
SETOR CAMPO 59BIBLIOGRAFIA
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
BIBLIOGRAFIA
Associación Espãnola de Normalización y Certificación. Lista de Verificación de Las Normas UNE155001(Hortaliças). RP 54. 01 rev. 4. 2001.
AUSTRÁLIA. NSW Meat Industry Authority. HACCP Manual. Attachment G – HACCP planaudit check-
list 1997. Online. Disponível na internet http://www.meat.nsw.gov.au/haccp
BRASIL. MAARA. Sistema de Análise de Riscos e Controle dos Pontos Críticos na Indústria dapesca; manual de auditoria. Versão preliminar. Rio de Janeiro, SENAI/DN/DET, 1995. 46p
BRAYLE, David, trad. Manual de orientação sobre controle dos riscos dos produtos de pesca.
FDA Regulamentos (21 CFR 123). FAO, 1990. Fortaleza,1997.
EMBRAPA/FDA. Melhoria da Qualidade e Segurança de Frutas e Verduras Frescas: Curso paraMultiplicadores. Petrolina,2001.
EUREPGAP. Protocolo do EUREPGAP para Frutas e Hortaliças. EUREPGAP c/o Food Plus GmbH,
Cologne, Germany,2001. Online Disponível na internet: http:// www.eurep.org
IDFA. Dairy Product Safety System. A techinical manual for the entire dairy industryencompassing basic sanitation, good manufacturing practices,and focusing on Hazard Analysisand Critical Control Points (HACCP). Washington, D.C., may, 1996.
FAO. Joint FAO/WHO food standards programme. Codex committee on fish and fishery products.23.session.Washington D.C., june,1998.
SETOR CAMPO60BI
BLIO
GRAF
IA
GUIA DE VERIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
FDF. Buenas Practicas Agricolas para El Sector Fruticola de Exportacion. Guia de Aplicación delos principios de Higiene e Inocuidad Alimentaria. Santiago do Chile,1999.
MAPA. Marco Legal da Produção Integrada de Frutas do Brasil. Brasília.2002
PRICE, Robert J. Compendium of fish and fishery product processing methods,hazard andcontrols. National Seafood HACCP Alliance for Training and Educacion. University of California
Davis,1997.
SENAI/DN. Guia de Verificação do Sistema APPCC. Série Qualidade e Segurança Alimentar. Pro-
jeto APPCC Indústria. Convênio CNI/SENAI/SEBRAE. 2ª ed. Brasília,2000
SILVA JR., Eneo Alves. Manual de Controle higiênico-sanitário em alimentos. São Paulo, Varela,
1996.326p.
WARD, Donn, ed. HACCP; Hazards Analysis and Critical Control Point curriculum. Natinal Seafood
HACCP Alliance for Training and Education. 2ª ed. North Carolina, 1997.
COMITÊ GESTOR NACIONAL DO PAS
Afonso Celso Candeira Valois – Embrapa/SedeAntônio Carlos Dias – SENAI/DNDaniel Kluppel Carrara – SENARFernando Dysarz – SESC/DNFernando Viga Magalhães – ANVISA/MSJoana Botini – SENAC/DNMaria Regina Diniz – SEBRAE/NAMaria Lúcia Telles S. Farias – SENAI/RJMônica O. Portilho – SESI/DNPaschoal Guimarães Robbs – CTN/PAS
COMITÊ TÉCNICO PAS CAMPO
Coordenação Geral:Afonso Celso Candeira Valois – Embrapa/ SedePaschoal Guimarães Robbs – CTN/ PAS
Equipe:Antonio Tavares da Silva – UFRRJ/CTN/ PASCarlos Alberto Leão – SENAI/DNMaria Regina Diniz – SEBRAE/NA
EQUIPE TÉCNICA
Coordenadora:Dilma Scala Gelli – Consultora/PAS
Equipe:Afonso Celso Candeiras Valois – Embrapa/SedeMauro Faber de Freitas Leão – FEA/UNICAMP/PASPaschoal Guimarães Robbs – CTN/PASPaulo Kitamura – Embrapa Meio AmbienteVera Lucia Ferracini – Embrapa Meio Ambiente
CONSULTORES
Antonio Tavares da Silva – UFRRJ/CTN/ PASCelso Luiz Moretti – Embrapa HortaliçasJosé Carlos Cruz – Embrapa Milho e SorgoMaria Cristina Prata Neves – Embrapa AgrobiologiaMário Sóter França-Dantas – Embrapa/SedeMauro Faber Freitas Leitão – FEA/UNICAMP/PASPaschoal Guimarães Robbs – CTN/PAS
COLABORADOES
Charles Patrick Kaufmann Robbs – PASFabrinni Monteiro dos Santos – PASFrancismere Viga Magalhães – PAS
EDITORAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
CV Design
CONVÊNIO PAS CAMPO
CNI / SENAI / SEBRAE / EMBRAPA
Impressão e AcabamentoEmbrapa Informação Tecnológica