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Page 1: Histórico da Rádio Terra FM

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Débora Kist

RÁDIO TERRA FM DE VENÂNCIO AIRES

UMA HISTÓRIA DE 24 ANOS

Santa Cruz do Sul, dezembro de 2011.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 3

MEMÓRIA INSTITUCIONAL (Referencial teórico)............................................................. 4

METODOLOGIA (Antes, durante e depois das entrevistas).................................................... 5

COLETA DE DADOS................................................................................................................6

NOVO HISTÓRICO...................................................................................................................7

REFERÊNCIAS....................................................................................................................... 12

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INTRODUÇÃO

A Rádio Terra FM, primeira rádio FM de Venâncio Aires, completa 24 anos no dia 12

de dezembro de 2011. A escolha para recontar essa história através da história oral se deu por

dois motivos: primeiro, sou funcionária há 3 anos e tenho um imenso carinho por ela. Foi

quem me deu a oportunidade de trabalhar com jornalismo e para onde vou todos os dias com

muito gosto. Segundo, a rádio completa 24 anos, como veículo de comunicação tem uma

função social muito forte na comunidade onde atua e não possui arquivos que contem essa

história de mais de duas décadas. São apenas poucas fotos.

Por isso, a partir da proposta do trabalho, que é contar a história da empresa através

dos funcionários, acho que a Rádio Terra merece um resgate histórico e ter sua memória

institucional contada por aqueles que fizeram e fazem parte desses 24 anos.

Para tanto, o embasamento teórico será fundamental. A partir dos estudos de Paul

Thompson que este trabalho se norteará. Ouvir as pessoas contarem suas histórias para que ao

final do projeto de memória institucional um novo histórico se faça conhecido.

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MEMÓRIA INSTITUCIONAL – Referencial teórico.

Conforme Paul Thompson em A voz do passado (1992, p. 258), fazer perguntas da

melhor maneira é evidentemente importante em toda entrevista. Ele diz que o argumento em

favor de uma entrevista completamente livre em seu fluir fica mais forte quando seu principal

objetivo não é a busca de informações ou evidência que valham por si mesmas, mas sim fazer

um registro “subjetivo” de como um homem, ou uma mulher, olha para trás e enxerga a

própria vida, sem sua totalidade, ou em uma de suas partes.

Segundo Thompson, as perguntas devem ser sempre simples e diretas, tão quão

possível, em linguagem comum. Além disso, o autor recomenda que alguns fatos anteriores a

respeito dos informantes devem ser sabidos, como nascimento, instrução, casamento, idade.

Para Thompson (1992, p. 191), “a memória deve, antes de mais nada, servir para

acentuar um sentimento de identidade comum”. As empresas, mais do que outras entidades,

servem como protagonistas do cotidiano de quase toda a população do planeta e, no entanto,

sua história é um mero pano de fundo, na maioria dos casos. Não existe uma relação mais

significativa entre pessoa e entidade. Também sobre isso, Paulo Nassar (2004, p. 21) defende:

É preciso disposição e determinação para restabelecer a substância dos pilares históricos da empresa (…), resgatar sua história, ressaltar as soluções encontradas diante dos tantos obstáculos que surgem ao longo do caminho, desenhar um mapa de DNA, identificar as características particulares do organismo e preparar-se adequadamente para o futuro.

A questão do futuro como reflexo do passado é abordada por Mauro Wilton de Sousa

no texto História empresarial (2004, p. 89) que defende que a dinâmica das organizações

atuais está em um “jogo permanente de valores contextuais e tecnológicos”, e, por isso, não

estão alheias à sociedade, sendo por ela influenciadas, especialmente na questão econômica e

tecnológica, espaço no qual entra a comunicação.

No âmbito da riqueza de detalhes obtidos, Thompson salienta como é importante o

saber ouvir o entrevistado. Uma das mais profundas lições da história oral é a singularidade,

tanto quanto a representatividade, de cada história de vida. Há algumas delas que são tão

excepcionais que têm que ser gravadas, qualquer que seja o plano. (THOMPSON, 1992, p.

174).

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METODOLOGIA – Antes, durante e depois das entrevistas.

Seguindo as recomendações de Thompson quanto ao local da entrevista e formas de

gravação, fiz o seguinte: as entrevistas ocorreram na própria Rádio, na sala de reuniões e no

estúdio principal. São locais confortáveis e silenciosos. No estúdio entrevistei Nelsinho DJ, já

que é locutor e, portanto, esta no seu ambiente de trabalho. As entrevistas foram gravadas

com filmadora Sony DC. Fiz cópias em imagem e som, salvas em dois computadores, CDs e

pendrive. Também fiz anotações à mão.

Como os entrevistados são meus colegas, à exceção de Walter Kuhn, não tive

dificuldades no contato prévio e eles não se sentiram pressionados ou constrangidos.

Comecei perguntando os nomes completos, idades, de onde são, família, formação

educacional e como começaram a trabalhar na Rádio. Depois, cada um contou sobre sua

trajetória na empresa, as funções ou cargos, os desafios, as alegrias, as tristezas, histórias

inusitadas. Eles falaram muito à vontade, praticamente não precisei intervir.

O que percebi é que todos falaram sorrindo. As lembranças estavam lhes trazendo algo

de bom. Todos enfatizaram o quão prazeroso é fazer parte da empresa.

A conversa informal ajudou na obtenção de informações no momento em que percebi

que não havia muitos registros formais da história da Rádio Terra FM. Tinha poucos materiais

de incentivo para realizar as entrevistas, como fotografias, documentos ou outros registros.

Após as entrevistas realizei a transcrição do material, o que auxiliou no momento de

organizar o histórico em si. Só em tal processo tive a noção de todo o material que tinha em

mãos, para a partir daí estruturar o restante do trabalho. Este aspecto também se tornou

importante no momento de fazer a edição do material em vídeo, para produzir a versão final.

Entrevistados:

Nelsinho DJ, 41 anos (locutor mais antigo, 22 anos na Rádio)

Lizi Costa, 44 anos (vendedora, 24 anos na Rádio)

Bruno Uhry, 28 anos (diretor, foi criado dentro da Rádio)

Walter Kuhn, 62 anos (primeiro diretor em 1987, não faz mais parte da empresa)

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Justificativa - Escolhi estes entrevistados pelo tempo de Rádio e por terem funções diferentes

dentro da empresa. De acordo com a sua ligação com a empresa, mas levando em conta a sua

“experiência pessoal direta” e “não sua posição formal”, como defende Thompson (1992, p.

244),

Perguntas prévias:

Nome completo e idade?

Local de nascimento, formação escolar, primeiro emprego?

Como e quando começou a trabalhar na Rádio?

Primeira função, como era?

Descrever as funções que exerceu na empresa durante o tempo que nela trabalha.

Função atual, como é sua rotina na empresa?

COLETA DE DADOS

AtividadesCronograma

DesenvolvimentoMês/Dia

Empresa Agosto 11Definição da Rádio Terra FM como empresa a ter sua história

contada11 a 18 Pesquisa prévia sobre o histórico da Terra FM.

Entrevistas Setembro14 Nelsinho DJ15 Walter Kuhn e Bruno Uhry28 Lizi Costa

Elaboração

Outubro 27 a 31 Transcrição das entrevistas

Novembro10 Justificativa e Referencial teórico17 Montagem do vídeo24 Novo histórico

Apresentação Dezembro 1º Explanação em sala de aula sobre o trabalho

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NOVO HISTÓRICO

A Rádio Terra FM de Venâncio Aires LTDA entrou no ar no dia 12 de dezembro de

1987. Criada por Lauro Uhry, diretor da Rádio Venâncio Aires AM 910. Ao lado dos filhos

Loiva e Gilmar Uhry e o amigo Walter Kuhn, Lauro decidiu encarar o desafio de criar a

Rádio Terra FM. Assim convidou Alfredo Bergmann para ser coordenador geral da rádio. A

primeira freqüência da emissora foi 103,5. A torre de transmissão está localizada em Linha

Monte Belo, interior do município.

Conseguir a concessão para abrir uma FM foi tarefa difícil. Walter Kuhn lembra que

outras empresas se candidataram a abrir uma rádio. Assim, a RVA enviou ele e alguns

colegas, além do então deputado estadual Gleno Scherer à Brasília, para intermediar uma

reunião com o Ministério das Comunicações. Na capital federal, eles não só conseguiram a

concessão, como o documento foi assinado pelo próprio presidente da república, na época

José Sarney.

Com a conquista começava a busca pela formação de uma equipe. O responsável pelo

trabalho foi Alfredo Bergmann, que coordenou os programas Estação 103 e Show Bis – As

mais pedidas do dia. Bergmann começara a carreira profissional na RVA em 1977 e antes de

retornar à Capital Nacional do Chimarrão, trabalhou na TV Cultura de Florianópolis. O

slogan da Rádio quando da sua criação era: a trilha sonora do seu dia a dia. No início, a rádio

tinha um perfil musical pop/dance/rock: sucessos da MPB intercalados com hits

internacionais. Alfredo permaneceu na rádio até 1992 e hoje integra a equipe da Pampa.

Quem também saiu da Terra FM foi Walter Kuhn, 62 anos. Amigo de Lauro Uhry, ele

foi um dos responsáveis pelo desafio de criar e manter uma FM em Venâncio Aires. Colocar a

emissora no ar, tecnicamente falando, também não foi fácil. Ele lembra do dia 8 de dezembro

de 1987, quando a Terra entrou no ar em caráter experimental.

A torre de transmissão da FM era uma das mais modernas da época e, apesar de classe

B, foi construída para atingir um alcance de até 100 quilômetros. O que ninguém previa é que

essa potência causaria um problema à comunidade. Naquele dia, foram os televisores da

cidade que receberam o sinal. A antena receptora de imagem do município sofria interferência

em todos os níveis e, no caso de uma rádio FM, o problema se agravou. Mas isso contribui

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para que o município cogitasse a instalação de uma antena repetidora do sinal de televisão,

clareando a imagem dos aparelhos de TV.

Os primeiros locutores da Terra FM, além de Alfredo Bergmann, foram Giovani Gil,

Eron Voesch, José Raimundo Kuhn e Jânio Prado. Menos de dois anos depois, surgia um

novo pupilo de Bergmann: Nélcio José Kipper, 41 anos, conhecido como Nelsinho DJ. Este

entrou na rádio em 1989 e atualmente é o locutor há mais tempo na emissora. Nelsinho conta

que trabalhar em rádio sempre foi um sonho, já que na infância passava dias ouvindo música.

Assim, foi à luta. Depois de várias tentativas, batendo à porta da Rádio Venâncio

Aires, ele ganhou uma oportunidade de trabalhar como operador de áudio. Ficou nessa função

duas semanas, até surgir uma vaga na Terra FM como operador de áudio e discotecário. Ele

lembra com carinho dessa função, na qual tinha que catalogar todos os discos de vinil, separá-

los por perfil nacional ou internacional, além de uma ordem por artista. Três meses nessa

função e Nelsinho é convidado para fazer locução. Agora sim ele estava realizado e compara

ao momento em que ligou o microfone como se estivesse decolando. Ainda lembra a primeira

música que tocou: Don’t Cry, do Culture Club.

De lá para cá, o comunicador passou por vários horários da programação e hoje

comando o Toca Tudo e Love Times, programas consecutivos entre 20h e 24h. Além da

locução, Nelsinho é o coordenador da programação musical da Terra FM. Hoje ele reconhece

que a Rádio só atingiu o sucesso por se tornar popular, diferentemente do que era há 24 anos.

Para o locutor, foram os ouvintes que adaptaram a programação. O forte é o sertanejo, mas ele

diz importante estar ligado nas novidades. Por isso a programação inclui todos os sucessos

internacionais e nacionais, seja no pop, no rock, dance ou pagode.

Por ter quase 24 anos, a empresa utilizou as mais variadas tecnologias radiofônicas.

Começou com o disco de vinil, passou pela fita cassete, CDs até chegar definitivamente ao

MP3. A Rádio também teve diversas sedes diferentes. Em 1987, estava junto à Rádio AM, na

rua Tiradentes. Em 1993, ainda com a AM, vai para a rua Sete de Setembro. Em 2004, já

separada da AM, a então 105,1 vai para uma sala alugada no shopping Viasul Strip Center.

Em 2006, a empresa adota definitivamente o nome Terra FM e muda para o endereço atual,

um prédio próprio na rua Reinaldo Schmaedecke.

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Em 1987, a recepção da Terra contava Liziane Costa, na época com 19 anos. A Lizi,

como é conhecida, foi contratada no dia dois de janeiro daquele ano para trabalhar na Rádio

Venâncio Aires AM. Lizi lembra que lidar com pessoas sempre foi difícil, mas a principal

dificuldade era entender algumas pessoas que só sabiam falar o alemão. Vale lembrar que

Venâncio Aires é um município com muitos descendentes germânicos e principalmente

aqueles que vivem no interior só falam o alemão.

Além de atender ao telefone e os visitantes, Lizi diz que outra função como

recepcionista era datilografar notas de convites de festas, bailes e anúncios fúnebres. Esses

documentos eram lidos durante o programa Informativo do Ouvinte da RVA. Passado dois

anos na recepção, Lizi foi convidada para atuar como comunicadora num programa noturno

da Terra FM, função que atuou por cerca de oito meses. Foi em 1989 que a

recepcionista/locutora deixou essas funções e assumiu um posto como vendedora.

Ela lembra que gostar de se comunicar a ajudou no início, apesar de todo início ser

complicado. Lizi teve que correr atrás de clientes, fazer visitas, colocar o nome da rádio à

disposição. No começo são clientes “pequenos”, contratos curtos e esporádicos. Com o

tempo, o receio foi deixado de lado. Ela conta que fazer cursos de aperfeiçoamento, participar

de palestras, cursos sobre vendas, a ajudou a entender melhor o departamento comercial.

Nos anos 90, Lizi conta que os comerciais eram gravados em fitas K7, ou cartuchos

(rolos maiores). As fitas eram cortadas no tamanho exato de 30 segundos, por exemplo, que

era o tempo que tinha a duração da citação do comercial. Foi apenas mais tarde que se pensou

na modalidade de patrocinador de hora, em que não apenas rodavam comerciais gravados

como eram lidas citações ao vivo durante a programação.

Lizi adora ser vendedora e diz que a função tem uma vantagem: trabalhar passeando.

Na verdade, os vendedores visitam as pessoas, tomam um chimarrão, um café, perguntam

sobre negócios. Dá a impressão de ser um passeio, mas é uma visita de trabalho, já que o

vendedor deve acompanhar de perto o cliente.

Hoje, Lizi administra cerca de 100 clientes. O que a ajuda a manter a organização são

as tecnologias. Telefone, MSN, email, tudo isso ela considera fundamental para facilitar uma

venda. No início, se perdia muito tempo indo até o cliente buscar o texto. Se tinha erro, ia

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tudo para o lixo. Devido às facilidades dos tempos atuais, Lizi afirma que se vende muito

mais do que vendia antigamente.

Mas como nem tudo são flores, a vendedora revela algumas dificuldades: manter

sempre a disposição não é possível. O que complica é o fato de o cliente cobrar essa boa

vontade constantemente. Se o vendedor não está bem, talvez a venda não ocorra. Para o

futuro, Lizi quer continuar vendendo, e muito. Conquistar clientes novos é uma meta, mas em

primeiro lugar manter os que já tem.

Paralelo a essas histórias, uma tem só 28 anos, mas vive desde os quatro dentro da

empresa. Bruno Carlos Uhry, atual sócio proprietário da Terra FM, lembra ter começado,

como ele mesmo diz, um moleque andando pelos corredores. Desde os 14 anos, quando

assinou a carteira de trabalho, ele é funcionário. Iniciou fazendo serviços de banco, no

departamento financeiro, fez produção de comerciais e escala dos mesmos. A primeira

experiência no estúdio foi como discotecário, quando organizada os discos nas prateleiras.

Depois, teve a oportunidade de trabalhar como locutor. Nas madrugadas, claro, como tudo

aspirante ao microfone. Em 2002 passou a ter um programa fixo aos domingos. Já em 2006

que ele passou a ter um programa diário, o Super Tarde, entre 13h e 17h de segunda à sexta.

Ficou na locução até o final de 2010, quando assumiu tão somente a direção da empresa.

Assumir uma rádio com as proporções da Terra FM não foi tarefa fácil.

Primeiramente, a forma como aconteceu. Em julho de 2009, o então diretor Rogério Uhry

falecia. Logo em seguida, o outro sócio, Vanderlei Uhry vendia sua parte, deixando os irmãos

Ana Cristina e Bruno para levarem a empresa sozinhos. O tio deles, Walter Kuhn, depois de

anos mantendo um contato de apenas amizade com a família Uhry, retornava à emissora para

dar assessoria aos jovens.

Hoje como diretor, Bruno lembra dos avanços da rádio nos últimos anos e destaca as

mudanças físicas da empresa. Para ele, a rádio começou a amadurecer e a criar mais espaço

com o tempo. A grande sacada foi quando houve a separação das empresas, em 2004, que ate

então a rádio Terra trabalhava no mesmo prédio da Rádio Venâncio Aires AM. Assim,

sempre fora uma espécie de segunda opção, tanto na parte comercial, como na parte técnica.

Com a separação, Terra se mudou para o prédio do shopping Viasul Strip Center. Foi nesse

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momento que a Rádio passou a ter cada vez mais reconhecimento com rádio independente.

Bruno diz que com isso veio o sonho do prédio próprio, que se concretizou em 2006.

Quando olha para a rádio e o que ele representa hoje para Venâncio Aires e região,

Bruno diz que vê um sonho realizado. Revela que sente falta de fazer a locução, mas que a

parte administrativa também é mágica. Poder conversar com pessoas todos os dias, aprender

coisas novas. Para ele o complicado é saber que é o chefe de pessoas com o dobro de sua

idade e mais de 20 anos de carreira. Mas só o tempo o ajudará a melhorar. Pelo fato de ter

passado por várias funções, Bruno diz que as experiências passadas o ajudaram e o ajudam até

hoje para ser um bom administrador. Para ele, a relação entre funcionário e patrão tem que ser

uma engrenagem perfeita.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

NASSAR, Paulo. Memória de empresa: história e comunicação de mãos dadas, a construir o futuro das organizações. São Paulo: Aberje, 2004.

SOUSA, Mauro Wilton de. História empresarial: mediadora do futuro. In: NASSAR, Paulo. Memória de empresa: história e comunicação de mãos dadas, a construir o futuro das organizações. São Paulo: Aberje, 2004.

THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. São Paulo: Paz e Terra, 1992.

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