1
Eduardo Martins
2
A LÍNGUA PORTUGUESA COMO FACTOR DE DESENVOLVIMENTO DA COOPERAÇÃO
ENTRE OS PORTOS DA CPLP:
AMEAÇAS E OPORTUNIDADES
O PORTO DE LISBOA E O COMÉRCIO MARÍTIMO COM OS PORTOS DA CPLP
Eduardo Martins
3
Porto de LisboaPorto de LisboaEstuEstuáário do Tejorio do Tejo
4
ÁÁrea de Jurisdirea de Jurisdiçção ão (32.000 ha)
Alcântara
Rocha
Stª.Apolónia
P.Bispo
Trafaria
P.Brandão
Banática
Seixalinho
Barreiro
Palença
Paio Pires
Seixal
Alhos-Vedros
Cacilhas
Cais do SodréTerreiro do Paço
StºAmaro
BelémBom Sucesso
Dafundo-Cruz Quebrada
Paço de Arcos
P.Buchos
Póvoa de Stª. Iria
Alhandra
Xabregas/Beato
Matinha
Carga
Estaleiros
Pesca ( artesanal )
Pesca
Passageiros
Cruzeiros
Porto de Recreio
Outros
Carga/Indústria
Ponto de acostagem
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TCATCA
TMLTML
TCSATCSA
LocalizaLocalizaçção dos terminais ão dos terminais de contentoresde contentores
Localização dos terminais de granéis sólidos
TRAFARIATRAFARIATRAFARIA
PALENÇAPALENPALENÇÇAA
BEATOBEATOBEATO
BARREIROBARREIROBARREIRO
OFF-SHOREUNLOADING
OFFOFF--SHORESHOREUNLOADINGUNLOADING
ALHANDRAALHANDRAALHANDRA
Localização dos terminais de cruzeiros
ALCÂNTARAALCÂNTARAALCÂNTARA
ROCHAC. ÓBIDOS
ROCHAROCHAC. C. ÓÓBIDOSBIDOS
SANTASANTAAPOLAPOLÓÓNIANIA
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LocalizaLocalizaçção das docas de ão das docas de recreiorecreio
Santo AmaroSanto AmaroSanto Amaro
BelémBelBeléémm
Bom SucessoBom SucessoBom Sucesso
AlcântaraAlcântaraAlcântara
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Primeiro porto nacional em:Primeiro porto nacional em:
� entrada de navios (3 447, em 2007);
� carga geral (incluindo contentorizada);
� granéis sólidos alimentares;
� porto preferencial para os PALOP, Brasil e EUA;
� porto preferencial para a ligação às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira;
� porto preferencial para a Região de Lisboa e Vale do Tejo.
� Porto preferencial para a Região de Madrid (via Portugal)
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Carga movimentada (2007)Carga movimentada (2007)
Unidade: Mil Toneladas
GranGranééisis
SSóólidoslidosGranGranééisis
LLííquidosquidosCargaCarga
GeralGeralCargaCarga
MarMaríítimatimaCargaCarga
FluvialFluvialTotalTotal
20072007
13.898
779
13.119
5.606
1.340
6.173
12.706
TotalTotal
20062006
+9,4%
11
Carga movimentada Carga movimentada com Pacom Paííses da CPLP (2007)ses da CPLP (2007)
Unidade: Mil Toneladas
GranGranééisis
SSóólidoslidosGranGranééisis
LLííquidosquidosCargaCarga
GeralGeralTotalTotal
20072007
2.440
1.756(72%)
13(0,5%)
671(27,5%)
1. 907
TotalTotal
20062006
+30%
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Vantagens CompetitivasVantagens Competitivas
� Posição estratégicano cruzamento das principais rotas marítimas
� Condições de abrigoporto natural, aberto 24h/dia, 365 dias/ano
� Acessibilidades marítimas canal de acesso a -15,5m ZH, com sistema DUKC
� Profundidade dos cais-14m ZH para contentores-17m ZH para granéis
� Capacidade anual disponível:� 6 milhões de tons granéis agro-alimentares� 900 000 TEU
� 3 terminais especializados na movimentação de contentores (1 terminal de contentores de águas profundas a -14m ZH e 2 terminais de SSS )
� 3 terminais especializados na movimentação de granéis agro-alimentares (2 terminais de águas profundas a -14/-17 ZH)
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Plano EstratPlano Estratéégico gico –– ObjectivosObjectivos
Definir um conjunto de estratégias que permitam:
� reforçar a vantagem competitiva do porto de Lisboa, tendo presente a sua multifuncionalidade e a sua integração sustentável nos espaços urbanos circundantes;
� contribuir para a afirmação de Lisboa como metrópole europeia e atlântica.
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Perfil portuPerfil portuáário estratrio estratéégicogico
AgroAgro--alimentaresalimentares4 000 000 4 000 000 TonTon
ContentoresContentores515 000 TEU515 000 TEU
CargaGeral
LazerRecreioTurismo
Granéis
Pescas
IndústriaServiços
TráfegoFluvialPassag.
Frac.
Liq.
S ó l i dos
Cont ent ore
s
15
Contentores na PenContentores na Peníínsula nsula IbIbééricarica
100 000 TEU100 000 TEU
500 000 TEU500 000 TEU
1 000 000 TEU1 000 000 TEU
LEIXÕESLEIXÕESLEIXÕES
F.FOZF.FOZF.FOZ
LISBOALISBOALISBOA
SINESSINESSINES
SETÚBALSETSETÚÚBALBAL
CADIZCADIZCADIZ
ALGECIRASALGECIRASALGECIRAS
BARCELONABARCELONABARCELONA
VALÊNCIAVALÊNCIAVALÊNCIA
ALICANTEALICANTEALICANTE
BILBAUBILBAUBILBAU
VIGOVIGOVIGO
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EvoluEvoluçção previsão previsíível do vel do movimento de contentoresmovimento de contentores
2010 2015 2020 2025
Short Sea ShippingContainers
105 000 200 000 245 000 305 000
Deep-sea and feedercontainers
755 000 1 050 000 1 455 000 1 945 000
TOTAL TRAFFIC 860 000 1 250 000 1 700 000 2 250 000
unit: TEU
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Capacidade actual e futura do Capacidade actual e futura do terminal de Alcântaraterminal de Alcântara
Presente: Futuro:Capacidade: 350.000 TEU Capacidade: 1.000.000 TEU
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FASE 1EXPANSÃO
Comprimento (m)
(TEU's/ano)Área do Parque
(ha)(TEU's/ano) (10e6 €) (€ / TEU)
Fase 1 700 700 000 22.5 500 000 90 125
Expansão 1000 1 000 000 31.5 700 000 25 83
Capacidade do Cais Capacidade do ParqueAlternativas de Desenvolvimento
Investimento
LocalizaLocalizaçção e capacidade do ão e capacidade do Terminal da TrafariaTerminal da Trafaria
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Acessibilidades e logAcessibilidades e logíística stica PortuPortuááriaria
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Plataformas LogPlataformas Logíísticassticas
• O Porto de Lisboa é actualmente servido pela plataforma polinucleada Alverca-Carregado, situada a norte do rio.
• 2 grandes projectos estão em construção na área de influência do porto de Lisboa :– Castanheira do Ribatejo
• plataforma multimodal (fluvial, rodoviária e ferroviária), localizada a norte do estuário do Tejo, a cerca de 30 km do porto, com 100 ha que iráservir a parte norte da AML
– Poceirão• plataforma multimodal (rodoviária e ferroviária) localizada perto da auto-estrada para Madrid, a cerca de 40 km do porto, com mais de 300 ha que irá servir a AMP
• A APL é sócia da “Madrid Plataforma Logística”
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O Porto de Lisboa e os O Porto de Lisboa e os PaPaííses da CPLPses da CPLP
Com a sua posição estratégica na Área Metropolitana de Lisboa, com as potencialidades oferecidas e num quadro de desenvolvimento estratégico sustentado,
O PORTO DE LISBOA CONTINUARÁ A SER UM PARCEIRO PREFERENCIAL NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS COM OS PAÍSES DA CPLP E NAS RELAÇÕES
ECONÓMICAS E DE COOPERAÇÃO COM AS EMPRESAS DO SECTOR DOS DIFERENTES PAÍSES
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A LÍNGUA PORTUGUESA COMO FACTOR DE DESENVOLVIMENTO DA COOPERAÇÃO
ENTRE OS PORTOS DA CPLP:
AMEAÇAS E OPORTUNIDADES
O PORTO DE LISBOA E O COMÉRCIO MARÍTIMO COM OS PORTOS DA CPLP
Eduardo Martins
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Perspectivas para a cooperaPerspectivas para a cooperaçção ão entre portos da CPLPentre portos da CPLP
Um contributo com três temas de reflexão:
– Cooperação empresarial
– Cooperação na formação profissional
– Cooperação institucional
UMA VISÃO DO LADO DE PORTUGAL
A LÍNGUA PORTUGUESA COMO FACTOR DE DESENVOLVIMENTO DA COOPERAÇÃO
ENTRE OS PORTOS DA CPLP:
AMEAÇAS E OPORTUNIDADES
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Perspectivas para a cooperaPerspectivas para a cooperaçção ão entre portos da CPLPentre portos da CPLP
No passado … e no presente:
– Actividade regular de armadores portugueses em tráfegos bilaterais (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, S. Tomé e Príncipe)
– Actividade de armador português nos tráfegos de cabotagem de Cabo Verde e nos tráfegos de Cabotagem e regionais com base em Moçambique
– Actividade de empresas portuguesas na operação portuária na Guiné-Bissau e em Moçambique
– Participação de empresas portuguesas no âmbito de estudos sectoriais e de elaboração de projectos e na construção de infraestruturas portuárias em vários países da CPLP
COOPERAÇÃO EMPRESARIAL
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Perspectivas para a cooperaPerspectivas para a cooperaçção ão entre portos da CPLPentre portos da CPLP
No futuro:
COOPERAÇÃO EMPRESARIAL
Capacidades e ambição do sector empresarial português
Perspectivas que se abrem face ao desenvolvimento das economias no Brasil e em África
Exigências de internacionalização das actividades económicas sectoriais naqueles Países
•NOVAS PERSPECTIVAS PARA A COOPERAÇÃO EMPRESARIAL
•APROVEITAMENTO DE SINERGIAS OFERECIDAS POR GRUPOS ECONÓMICOS PORTUGUESES
ACTIVIDADES:�TRANSPORTES MARÍTIMOS�AGENCIAÇÃO DE NAVIOS�OPERAÇÃO PORTUÁRIA�ESTUDOS SECTORIAIS�PROJECTO E CONSTRUÇÃO
Aumento das exigências financeiras, necessidade de partilha de risco e desafio à integração empresarial
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Perspectivas para a cooperaPerspectivas para a cooperaçção ão entre portos da CPLPentre portos da CPLP
No passado … e no presente:
– Intensa e reconhecida actividade desenvolvida pela APDL na concretização de um vasto e contínuo programa de formação de quadros portuários dos Países Africanos de língua portuguesa
– Acções pontuais promovidas por outras Administrações Portuárias com alguns daqueles Países
– Acções pontuais realizadas pela Escola Náutica Infante D. Henrique, em particular com Cabo Verde
– Envolvimento em acções de formação promovidas pela CNUCED (inicialmente APL, nos últimos anos APDL)
COOPERAÇÃO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
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Perspectivas para a cooperaPerspectivas para a cooperaçção ão entre portos da CPLPentre portos da CPLP
No futuro:
COOPERAÇÃO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Grande exigência de troca de experiências ao nível da gestão
Necessidade de aumentar as acções de formação e qualificação de quadros para o sector
Perspectiva de optimização e racionalização de meios e resul-tados das acções de formação
•AUMENTO SIGNIFICATIVO DAS NECESSIDADES DE FORMAÇÃO DE QUADROS
•EXIGÊNCIA DE INTEGRAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO DE ACÇÕES A REALIZAR
NOVAS PERSPECTIVAS ENVOLVENDO:�ADMINISTRAÇÕES PORTUÁRIAS�ESCOLA NÁUTICA
APL DISPONÍVELMaior disponibilidade e capacidade oferecidas pela Escola Náutica
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Perspectivas para a cooperaPerspectivas para a cooperaçção ão entre portos da CPLPentre portos da CPLP
No passado … e no presente:
– Troca de informação e de experiências sobre temas de interesse sectorial entre Administrações Portuárias de Portugal e de Países Africanos de Língua Portuguesa
– Principais temas abrangidos: Organização do sector e das Administrações; Processos de Privatização e concessões
– Troca de informações sobre processos legislativos e regulamentares
– Cooperação pontual (em articulação com as Administrações Marítimas) em processos de adesão e implementação de Convenções Internacionais (caso Código ISPS)
COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL
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Perspectivas para a cooperaPerspectivas para a cooperaçção ão entre portos da CPLPentre portos da CPLP
No futuro:
COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL
Continuação dos processos de reformulação orgânica do sector
Continuação dos processos de liberalização/concessões das actividades sectoriais
Necessidade de intensificar o esforço legislativo, de adesão a Convenções Internacionais e de regulamentação das actividades
•PERSPECTIVA DE AUMENTO DAS ACTIVIDADES DE COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL
•NECESSIDADE DE GARANTIR MAIOR EFICÁCIA ÀS RELAÇÕES DE TRABALHO (INTEGRADAS)
NOVAS PERSPECTIVAS ENVOLVENDO:�ADMINISTRAÇÕES PORTUÁRIAS�ADMINISTRAÇÕES MARÍTIMAS
APL DISPONÍVEL
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Perspectivas para a cooperaPerspectivas para a cooperaçção ão entre portos da CPLPentre portos da CPLP
Em síntese,
ASSIM SE QUEIRA E ASSIM SE CONSIGA…
A LÍNGUA PORTUGUESA,
SENDO UMA AMEAÇA, FACE À NÃO UNIVERSALIDADE DO SEU USO, EM PARTICULAR NUMA ACTIVIDADE EMINENTEMENTE INTERNACIONALIZADA,
CONSTITUI UMA VERDADEIRA OPORTUNIDADE PARA A INTENSIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO EMPRESARIAL, DE FORMAÇÃO DE QUADROS E DE COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL ENTRE OS NOSSOS PORTOS
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Perspectivas para a cooperaPerspectivas para a cooperaçção ão entre portos da CPLPentre portos da CPLP
E, PORQUE NÃO…
•PROMOVENDO O RELANÇAMENTO DA JÁ CONSTITUÍDA ASSOCIAÇÃO DOS PORTOS DA CPLP
•ASSUMINDO A PERSPECTIVA DE RELIZAÇÃO REGULAR DE ENCONTROS DE PORTOS DA CPLP
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