INFRAESTRUTURA URBANA
REDE VIÁRIA
• A rede viária é a mais importante:
– É a mais cara: 50% do custo total de urbanização
– Ocupa entre 20% e 25% do solo urbano
– Sistema menos flexível para expansões e ajustes
– Está mais vinculado aos usuários
REDE VIÁRIA | entendimento
Quem e o que transita pela rede viária?
Como podemos dividir a rede viária, de acordo com as funções desempenhadas pelas partes?
REDE VIÁRIA | entendimento
REDE VIÁRIA | entendimento
REDE VIÁRIA | entendimento
REDE VIÁRIA | descrição
Leito carroçável
Trânsito de veículos + escoamento água pluvial
Leito não carroçável
Trânsito de pedestres
REDE VIÁRIA | descrição
• Vias Urbanas
– Leito carroçável
– Passeio
Rua das Flores | Porto | Portugal
REDE VIÁRIA | descrição • LEITO (Revestimento; Camadas Inferiores; Conjunto meio-fio – sarjeta)
REDE VIÁRIA | descrição • LEITO
– Revestimento;
• Recebe e suporta o tráfego
• Obras viárias (alto padrão) – concreto betuminoso
• Pavimentação urbana – outros aspectos: cor, aparência geral, rugosidade (pode ser mais liso), facilidade de limpeza e segurança
REDE VIÁRIA | descrição • LEITO
– Camadas Inferiores • Distribuição das cargas
• São divididas em base e sub-base
• Solos ruins acrescenta-se o reforço do sub-leito
• Cada camada tem resistência maior na medida em que se aproxima do revestimento
– Conjunto meio-fio – sarjeta • Devem resistir a desgastes provocados
por água pluvial e impactos de veículos
REDE VIÁRIA | exigências para automotores – Alta resistência a cargas verticais e horizontais, ao
desgaste.
• Carga estática: Caminhão 1250kg/roda = pressão de 30kg/cm² na via (10 vezes mais que a tensão de trabalho dos solos e fundações da maioria dos edifícios)
• Carga dinâmica: Caminhão à 50km/h, buraco 2,5cm = carga de impacto de 120 a 180kg/cm² (próximo da resitência à compressão de muitos concreto.
– Impermeabilidade para evitar a deteriorização da base
• Asfaltos são quebradiços – cor escura gera grande variação de temperatura. Facilita penetração de umidade na base.
• Laje de concreto – juntas devem ser bem seladas, sem isso a base fica comprometida e o piso pode rachar
Deterioração asfalto | Depressão
REDE VIÁRIA | exigências para automotores
Deterioração asfalto | trincamento de bordo
REDE VIÁRIA | exigências para automotores – Baixa resistência à circulação dos veículos – diminuição do
consumo de combustível • Asfalto 12kg/t; pedra de mão 50kg/t; paralelepípedo 20 a 30kg/t;
blocos de concreto articulados 15 a 25kg/t
– Facilidade de conservação • Fácil: asfalto – concreto (manutenção junta de dilatação); Médio:
paralelepipedos e blocos de concreto; difícil: concreto
– Alto coeficiente de atrito – boa frenagem • Alto: asfalto (quando a dosagem não deixa cobrir as pedras); Médio:
concreto; baixa: pedra e paralelepípedo
– Baixa sonoridade • Baixa: asfalto; Médio: concreto “in loco”; baixa: pedra
– Cor adequada – melhorar visibilidade • Concreto 60 ºC; Concreto 90 ºC
REDE VIÁRIA | tipos de pavimentos • Pavimentos flexíveis (asfálticos)
– Amoldam-se às deformações do sub-leito
– Base pode ser de brita graduada, macadame hidráulico ou betuminoso
– Possui baixo custo
– Fragilidade em relação às cargas concentradas
REDE VIÁRIA | tipos de pavimentos • Pavimentos flexíveis (asfálticos)
Imagem asfalto em ponto de ônibus
REDE VIÁRIA | tipos de pavimentos
Ghost Parking Lot | BEST Products - Parking Lot Building
REDE VIÁRIA | tipos de pavimentos • Pavimentos semiflexíveis
– Blocos de concreto (travados ou não) – Paralelepipedos de pedra (granito ou outros)
– Solo cimento muito utilizado como base
REDE VIÁRIA | tipos de pavimentos • Pavimentos semiflexíveis
– Comuns em vias urbanas
– Permitem manutenção no subsolo
– Blocos podem ser com (intertravado) ou sem articulação (semelhante ao paralelepípedo – paralelos)
– Permite construção em etapas
REDE VIÁRIA | tipos de pavimentos • Pavimentos rígidos
– Lajes de concreto
– Tem função de revestimento e de base – necessita apenas de uma boa sub-base
– Pode ser pré-moldada – mais comum é moldada in loco
– Exige juntas de dilatação – geralmente de material betuminoso colocado no local antes da concretagem
– Excelente para cargas concentradas
– Incluem passeios de ruas, caminhos de parque, pistas de atletismo
– Perfis mais comuns
REDE VIÁRIA | para pedestres
– Declividades
• Máxmo 20% com desconforto
• A partir dessa declividade: escadas com patamares e rampas
• Entre 40% e 60% apenas escadas
– Custos de pavimentação
REDE VIÁRIA | para pedestres
Custos de pavimentação
REDE VIÁRIA | para pedestres
REDE VIÁRIA | características CARACTERÍSTICAS
MATERIAL
Intertravado Asfalto Paralelepípedo Poliédrico Sextavado
Concreto
Monolític
o
Durabilidade ilimitada X X X X
Removível e reaproveitável ilimitadamente X X X X
Baixo custo com obras subterrâneas X X X X
Dispensa equipamentos caros, especiais e barulhentos
para a sua remoção, com perda total do material X X X X
Dispensa manutenção periódica X
Evita capinas periódicas sem fim X X X
Insensível à deterioração por derivados de petróleo e
outros agentes químicos X X X X X
Não sujeito a trincas por fenômenos como dilatação,
retração, flexão e oxidação X X X
Boa velocidade de aplicação X X
Dispensa mão-de-obra especializada para sua aplicação X X X X
REDE VIÁRIA | hierarquia
Observe as duas imagens a seguir e teça comentários sobre o sistema viário em cada uma das situações. Compare-os.
REDE VIÁRIA | hierarquia
REDE VIÁRIA | hierarquia
REDE VIÁRIA | hierarquia
REDE VIÁRIA | sistemas
• Sistema Arterial Principal
• Sistema Arterial Secundário
• Sistema de Vias Coletoras
• Sistema Viário Local
REDE VIÁRIA | perfis e larguras
REDE VIÁRIA | perfis e larguras
REDE VIÁRIA | perfis e larguras
REDE VIÁRIA | perfis e larguras
REDE VIÁRIA | perfis e larguras
REDE VIÁRIA | perfis e larguras
REDE VIÁRIA | perfis e larguras
Avenida des Champs-Elysées Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/_aLx-
3aAWoqs/SuRkUKGsclI/AAAAAAAACcQ/QnWdBNPJya0/s400/France_Paris_ChampsElysees2.jpg/>. Acesso em: 28 jan. 2010.
REDE VIÁRIA | estacionamento
REDE VIÁRIA | estacionamento
REDE VIÁRIA | raio de curvatura
REDE VIÁRIA | raio de curvatura
REDE VIÁRIA | raio de curvatura
REDE VIÁRIA | raio de curvatura
REDE VIÁRIA | uso misto
REDE VIÁRIA | uso misto
REDE VIÁRIA | uso misto
REDE VIÁRIA | morfologia
REDE VIÁRIA | morfologia
Bibliografia • MASCARÓ, Juan L.; YOSHINAGA, Mário. Infra-estrutura
urbana. Porto Alegre: Masquatro Editora, 2005.
• MASCARÓ, Juan Luis (org.). Infra-estrutura da paisagem. Porto Alegre: Masquatro Editora, 2008.
• MASCARÓ, Juan Luis. Loteamentos urbanos. 2. ed. Porto Alegre: Masquatro Editora, 2005.
• GOUVÊA, Luiz Alberto. Cidadevida: curso de desenho ambiental urbano. Sâo Paulo: Nobel, 2008.
Obs.: Estes slides foram concebidos a partir da revisão e ampliação dos slides produzidos pelos professores Aline A. Cruz e Klaus Chaves Alberto em 2009.