8/16/2019 Instalações Prediais de Esgoto Sanitário_Cássia
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UFPA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTALAÇÕES PREDIAISDE
ESGOTO SANITÁRIO
NBR 8160/99 – Sistemas prediais de esgoto sanitário –
projeto e execuçãoNBR 7229/93 – Projeto, construção, operação de
sistema de tanques sépticos
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OBJETIVO DA REDE DE ESGOTO
O afastamento rápido e seguro das águas servidas dos pontos de
origem ( aparelhos sanitários e pisos internos ) e seu lançamentona rede pública coletora de esgotos. Este objetivo é atingido,
através de um traçado convincente, evitando-se curvas.
Impedir o acesso de odores, insetos e animais das canalizaçõespara o interior dos edifícios. Provendo-se todas as peças e
canalizações a ela ligada de fecho hídrico
Ser estanque, duradoura e impermeável a ar, gases e água.
Usando material adequado e de boa qualidade.
Impedir a contaminação da água de consumo. Em hipótese
alguma é permitido o contato da água com o esgoto
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Aparelho sanitário: Aparelho ligado à instalação predial
e destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a receberdejetos ou águas servidas.
Bacia sanitária: Aparelho sanitário destinado a receber
exclusivamente dejetos humanos. Barrilete de ventilação: Tubulação horizontal com saída
para a atmosfera em um ponto, destinada a receber dois ou mais
tubos ventiladores.
Caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes
líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica.
TERMINOLOGIA / DEFINIÇÕES
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Caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na sua parte
superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto,formando camadas que devem ser removidas periodicamente,
evitando que estes componentes escoem livremente pela rede,
obstruindo a mesma.
Caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção,
limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou
direção das tubulações. Não ultrapassar 12m de distância
Caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de
tubulações do subsistema de esgoto sanitário.
TERMINOLOGIA / DEFINIÇÕES
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Caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a
receber efluentes da instalação secundária de esgoto.
Coletor predial: Trecho de tubulação compreendido entre a
última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga,
ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou sistemaparticular.
Coletor público: Tubulação da rede coletora que recebe
contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto
ao longo do seu comprimento.
TERMINOLOGIA / DEFINIÇÕES
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Coluna de ventilação: Tubo ventilador vertical que se
prolonga através de um ou mais andares e cuja extremidade
superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo ventilador
primário ou a barrilete de ventilação.
Curva de raio longo: Conexão em forma de curva cujo raio
médio de curvatura é maior ou igual a duas vezes o diâmetro
interno da peça.
Desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a
vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento doesgoto.
Diâmetro nominal (DN): Simples número que serve como
designação para projeto e para classificar, em dimensões, os
elementos das tubulações, e que corresponde, aproximadamente,
TERMINOLOGIA / DEFINIÇÕES
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Diâmetro nominal (DN): Simples número que serve como
designação para projeto e para classificar, em dimensões, os
elementos das tubulações, e que corresponde, aproximadamente,
ao diâmetro interno da tubulação em milímetros.
Ralo seco: Recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na
parte superior, destinado a receber águas de lavagem de piso ou
de chuveiro.
Ralo sifonado: Recipiente dotado de desconector, com grelha
na parte superior, destinado a receber águas de lavagem depisos ou de chuveiro.
Ramal de descarga: Tubulação que recebe diretamente os
efluentes de aparelhos sanitários.
TERMINOLOGIA / DEFINIÇÕES
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Diâmetro nominal (DN): Simples número que serve como
designação para projeto e para classificar, em dimensões, os
elementos das tubulações, e que corresponde, aproximadamente,
ao diâmetro interno da tubulação em milímetros.
Ralo seco: Recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na
parte superior, destinado a receber águas de lavagem de piso ou
de chuveiro.
Ralo sifonado: Recipiente dotado de desconector, com grelha
na parte superior, destinado a receber águas de lavagem depisos ou de chuveiro.
Sifão: Desconector destinado a receber efluentes do sistema
predial de esgoto sanitário.
TERMINOLOGIA / DEFINIÇÕES
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Canalização para coleta e afastamento das águas servidas
Ramal de descarga : Canalização que está diretamente ligada
ao aparelho.
Ramal de esgoto : Canalização que recebe os efluentes dos
ramais de descarga. Tubo de queda ( tq ) : Canalização vertical que recebe os
efluentes de ramais de descarga ou de ramais de esgotos.
Sub - coletores : Canalizações horizontais que recebem
efluentes de um ou mais tubo de queda, ou ramais de esgotos.
Coletor predial : Canalização horizontal compreendida entre a
última inserção do sub-coletor e a rede pública coletora de esgoto
ou o local de lançamento.
TERMINOLOGIA / DEFINIÇÕES
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TERMINOLOGIA / DEFINIÇÕES Canalização para ventilação
Tubo ventilador primário: é a canalização ascendente, destinadaa permitir o acesso do ar atmosférico ao interior das canalizações de
esgotos e a saída de gases dessas canalizações, bem como impedir a
ruptura do fecho hídrico.
Obs : toda instalação predial de esgoto, deve ter no mínimo ,um
tubo ventilador primário, de diâmetro nunca inferior a 75mm.
Coluna de ventilação: canalização vertical,que deverá ter
diâmetro uniforme, e cuja extremidade inferior,deve ser ligada a umsub-coletor ou a um tubo de queda, e a extremidade superior situar-
se acima da cobertura do edifício.
Ramal de ventilação: canalização compreendida entre a coluna de
ventilação e o ramal de descarga ou o ramal de esgoto.
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COMPONENTES DO SISTEMA
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A TIVIDADES DO PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO
Definição de todos os pontos de recepção de esgotos;
Definição do ponto ou dos pontos de destino, definição do
coletor predial.
Definição e localização das tubulações que transportarão
todos os esgotos dos pontos de recepção ao ponto ou pontos
de destino.
Definição das inspeções;
Definições e localização das tubulações necessárias à
ventilação das tubulações primárias;
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A TIVIDADES DO PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO
Definição da instalação para destino final, quando for o
caso;
Determinar , para cada trecho das tubulações projetadas,
do número de unidades Hunter que lhe corresponde;
Especificação de matérias, dispositivos e equipamentos a
serem utilizados ;
Determinação dos diâmetros das tubulação edimensionamentos da instalação elevatória, quando
houver;
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DIMENSIONAMENTO
RAMAIS DE DESCARGAOs diâmetros mínimos dos
ramais de descarga estão
fixados em tabela e a
declividade mínima nos
trechos horizontais é de 2%
se o diâmetros nominal (DN)
é igual ou menos que 75 mme 1 %, se iguais os maiores
que DN 100.
Fonte: Instalações Hidráulica e sanitária – Hélio Creder - 2003
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DIMENSIONAMENTO
Deve se somas as unidades Hunter de contribuição que vão
contribuir para cada ramal esgoto, do tubo de queda, coletores
prediais, subcoletores e ramais de ventilação, em seguida
estabelecer o diâmetro da tubulação de acordo com as tabela.
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DIMENSIONAMENTO RAMAIS DE ESGOTO
Obs: os ramais provenientes de mictórios só poderão ser ligados
a ralos ou caixas sifonadas com tampa cega.
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DIMENSIONAMENTO TUBOS DE QUEDA
Obs: Devem ser o mais
verticais possível,
empregando-se sempre
curvas de raio longo nas
mudanças de direção. O seu
diâmetro será sempre
superior ou igual a qualquer
canalização a eles ligada. Os
tubos de queda deverão ser
prolongados, com mesmo
diâmetro, até em cima da
cobertura do prédio para
ventilação.
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DIMENSIONAMENTO RAMAIS DE VENTILAÇÃO
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DIMENSIONAMENTO COLUNAS E BARRILETES DE VENTILAÇÃO
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COLETOR PREDIAL
Deve sempre que possível, ser construído em áreas não
edificadas, quando isso não for possível, as caixa de
inspeção deverão se situar em áreas livres.
As inevitáveis mudanças de direção devem ser feitas
mediante caixas de inspeção ou curvas de raio longo de
45º.
O diâmetro mínimo do coletor predial é de 100mm (4”).
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SISTEMA PREDIAL ESGOTO SANITÁRIO
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C AIXA SINFONADA (GORDURA ) E CAIXA DE INSPEÇÃO
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FOSSA FILTRO E SUMIDOURO
Fossa ( tanque séptico): unidade para tratamentode esgoto por processos de sedimentação, flotaçãoe digestão.
Filtro: unidade responsável pelo tratamento doesgoto mediante processo de separação do liquidoda partes solidas;
Sumidouro: poço seco escavado no chão e nãoimpermeabilizado, que orienta a infiltração de
água residuária no solo.
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FOSSA FILTRO E SUMIDOURO
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FOSSA FILTRO E SUMIDOURO
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DIMENSIONAMENTO FOSSA
V= volume útil, em litros;
N= Número de pessoas ou unidades de contribuição;
C= contribuição de despejos, em litros/pessoas x dia ou em litro/ unidade x dia ( ver tabela 1);
T= Período de detenção, em dias ( ver tabela 2)
K= taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação de lodofresco ( ver tabela 3 );
Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou litro/unidade x dia (ver tabela 1) ;
)...(1000 Lf K T C N V
Volume últil (m³) Profundidade
últil mínima (m)
Profundidadeúltil máxima
(m)
Até 6,0 1,2 2,2
De 6,0 a 10,0 1,5 2,5
Mais que 10,0
1,8
2,8
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DIMENSIONAMENTO FOSSA
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DIMENSIONAMENTO FILTRO
V= volume útil, em litros;
N= Número de pessoas ou unidades de contribuição;
C= contribuição de despejos, em litros/pessoas x dia ou em litro/ unidade x dia ( ver tabela 1);
T= Período de detenção, em dias ( ver tabela 2)
S= Seção horizontal;
T C N V ...60,1
80,1
V S
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