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Irley Ap. Correia Prazeres
Maria José Marcos
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA PAULO —SP.
VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE SÃO
Dalva Rodrigues Leite, brasileira, separada, diretor técnico de divisão, portadora da Cédula de Identidade RG n°: 9.100.311 SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob o n°: 757.048.152-04, com endereço na Rua Sílvio Padovani, 08 — Bairro Jardim Clélia — São Paulo — CEP: 04475-060 — Telefone: 3066-8240, Fátima Santana da Mota, brasileira, casada, agente administrativo, portadora da Cédula de Identidade RG n°: 4.794.350-6 SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob o n°: 766.963.758-72, com endereço na Rua Rodrigues Alvarenga, 177 — Casa 02 — Bairro (mirim — São Paulo —CEP: 02471-160 — Telefone: 6239-6175, Maria Luisa dos Santos Marchi, brasileira, casada, psicóloga, portadora da Cédula de Identidade RG n°: 3.032.683 SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob o n°: 570.558.908-53, com endereço na Rua Dr. Ferreira Lopes, 690 — Apt° 93 — Bairro Vila Sofia — São Paulo — CEP: 04671-011 — Telefone: 5547-0420 e Maria Amélia Fonseca Carranca, brasileira, casada, chefe de seção, portadora da Cédula de Identidade RG n°: 8.274.054 SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob o n°: 769.507.518-34, com endereço na Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 130 — Apt° 22 —Bairro Jardim Paulista — São Paulo — CEP: 01403-000 — Telefone: 3263-0868, por sua advogada que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de V.Exa., com fundamento no artigo 282 e seguintes do Código de Processo Civil, propor a presente
ACÃO ORDINÁRIA
em face da Fazenda do Estado de São Paulo, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
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Irley Ap. Correia Prazeres
Maria José Marcos
I-DA CONDICÃO DA ACÃO:
1-As autoras conforme demonstram os documentos anexos, são Servidoras Públicas Estaduaisvadmitidas nos termos do Artigo 1 °, da Lei n°: 500, de 13 de novembro de 1974,,rierceVendo em seus vencimentos, pelo menos 4 (quatro) qüinqüênios de adicional por tdmpo de serviço.
2-Conseqüentemente, para efeito desta demanda, possuem mais de 20 (vinte) anos de efetivo exercício, considerados para efeito de adicionais, incorporados aos seus vencimentos e proventos para todos os efeitos.
II-DO OBJETIVO DA ACÃO:
3-A presente ação objetiva o pagamento da sexta-parte dos vencimentos. integrais, incorporada para todos os efeitos a que se refere o artigo 129 da Constituição do Estado de São Paulo.
III-DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS:
4-A vantagem da sexta-parte é de natureza idêntica ao adicional por tempo de serviço, ou seja, é concedida pela prestação de serviço público no decorrer de anos.
5-Desde a Constituição Estadual de 1946, artigo 98, respeitada igualmente pela Constituição Estadual de 1.967 e 1.969, artigo 92, inciso VIII, a vantagem da sexta-parte sobre os vencimentos integrais era concedida após vinte e cinco (25) anos de efetivo exercício, incorporada aos vencimentos para todos os efeitos.
6-Com a promulgação da Constituição do Estado aos 5 de outubro de 1.989, ocorreu a redução do requisito tempo para obtenção do benefício, de vinte e cinco (25) para vinte (20) anos.
de 1.989: 7-Com efeito, dispõe o artigo 129 da Carta vinte
"Artigo 129 - Ao servidor público estadual é assegurado o percebimento do adicional por tempo de serviço, concedido no mínimo por quinquênio, e vedada a sua limitação,
Irley Ap. Correia Prazeres
Maria José Marcos
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bem como a sexta parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos, observado o disposto no art. 115, XV desta Constituição." (destaques ora feitos).
8-As autoras, conforme documentos anexos, provam incontestavelmente, possuírem mais 20 anos de efetivo exercício a que se refere o mandamento constitucional supracitado, bastando para tanto o percebimento de no mínimo 4 (quatro) quinquênio de adicional por tempo de serviço = 20 anos de efetivo exercício.
9-Incompreensível e injustificadamente o Governo do Estado, mesmo pagando os qüinqüênios a que fazem jus, 4,5 e 6 qüinqüênios = 20, 25 e 30 anos de efetivo exercício, até a presente data, não efetivou o pagamento da vantagem da sexta-parte, não restando as autoras outra alternativa senão a de recorrer ao Judiciário, para que declare o legítimo e cristalino direito Constitucional de perceberem o que lhe é devido.
10-Dessa forma, nem o argumento de que não são funcionários públicos deve merecer qualquer consideração jurídica, espancado que está por toda a legislação ordinária e jurisprudência.
11-Transcrevendo-se neste sentido os dispositivos que alicerçam a pretensão da autora, combinados com o artigo 129 da Constituição Estadual de 1.989:
a) ARTIGO 205 DA LEI COMPLEMENTAR N°: 180, DE MAIO DE 1.978.
"Artigo 205 — Para os fins desta lei complementar passam a ser considerados servidores:
I. os admitidos em caráter temporário nos termos do artigo 1° da Lei n° 500, de 13 de novembro de 1974; II. os atuais extranumerários; N. os atuais funcionários interinos; IV. os servidores admitidos nos termos da legislação trabalhista.
1
Irley Ap. Correia Prazeres
Maria José Marcos
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b) ARTIGO 40, § 8° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: "Art 40. Aos servidores titulares de cargos
efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
§ 80. Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e pensões serão revistos na mesma proporção e na mesma datar sempre que se modificar a remuneração dos servidores em a fividader sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão na forma da lei.
c)ARTIGO 126, § 4° DA COSNTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO:
"Artigo 126 - O servidor será aposentado:
§4° - Os proventos de aposentadoria serão revistos na mesma proporção mesma data, sempre que se modificar remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, ainda quando decorrente de reenquadramento, de transformação ou reclassificação do caro ou função em que se deu a aposentadoria, na forma da lei".
12-Claro está que as autoras são consideradas SERVIDORAS PÚBLICAS em rigorosa identificação com o texto constitucional do Artigo 129.
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Irley Ap. Correia Prazeres
Maria José Marcos
IV-DO PEDIDO:
13-Do exposto, requerem as autoras a citação da Ré para responder aos termos da presente, até final, quando aguardam seja a mesma julgada procedente, condenando-o ao seguinte:
a)ao reconhecimento concessivo da vantagem da sexta-parte dos vencimentos ou proventos integrais, incorporadas para todos os efeitos, inclusive incidindo sobre as gratificações e demais vantagens adicionais não eventuais que os autores percebem em seus vencimentos, além das que forem instituídas no curso da lide e as que foram extintas no período, por ter sido incorporadas ao salário base, como é o caso da Gratificação de Área Administrativa (GAA), Gratificação de Atividade Administrativa de Saúde (GAAS), Gratificação de Atividade Administrativa Fazendária (GAAF), Gratificação Área Administrativa (GAA), Gratificação Área da Saúde (GAS), Gratificação Área Fazenda (GAF), e outras, de caráter permanente, a serem apontadas em execução;
b)pagar as diferenças devidas desde 10 de novembro de 1.989 até o apostilamento administrativo, observada a prescrição qüinqüenal, acrescidas de correção monetária, por se tratar de crédito de natureza alimentar, juros da mora, custas processuais e honorários advocatícios calculados em 20% sobre o valor do que for apurado em execução;
c)apostilar os títulos das autoras para reconhecimento de futuro, do direito pleiteado nesta ação.
Por fim, requerem as autoras a concessão da Justiça Gratuita, tendo em vista que no momento não possuem condições financeiras para arcarem com o pagamento das custas e despesas processuais, sem com isso causarem prejuízo ao seu próprio sustento.
Protestando por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente depoimento pessoal, oitiva de testemunhas, juntada de documentos, expedição de ofícios, perícia, etc.
reais), para efeito de alçada. Dá à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil
Nestes termos, pede deferimento.
São Paulo, 03 de novembro de 2006.
.4 e. irley Ap. Correia Prazeres
OAB/SP: 185.775
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Página 1 de 1
Processo N° 583.53.2006.133471-5
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Texto integral da Sentença
Processo no 1509 - 583.53.2006.133471-5 Vistos. DALVA RODRIGUES LEITE, FÁTIMA SANTANA DA MOTA, MARIA LUISA DOS SANTOS
MARCHI e MARIA AMÉLIA FONSECA CARRANCA, qualificado nos autos, ajuizaram ação ordinária contra a FAZENDA DO ESTADO DE SÃO
PAULO, alegando, em síntese, que são servidoras públicas estaduais, admitidas pela lei n° 500/74 e que, nos termos do artigo 129 do texto
constitucional estadual, têm direito à percepção da sexta-parte prevista no artigo 130 da Lei Estadual no 10.261/68, a qual deve incidir
sobre os seus vencimentos integrais. Com isso, requereram a procedência da ação para reconhecer-lhes o direito à percepção da sexta-
parte sobre os vencimentos integrais, após a entrada em vigor da CE de 1989, desde que hajam completado os demais requisitos da lei,
condenando, outrossim, a ré a lhes pagar as diferenças apuradas oportunamente, observada a prescrição qüinqüenal, tudo acrescido de
juros de mora e de correção monetária, mais verbas de sucumbência, além do respectivo apostilamento. Juntaram documentos (fls.
07/26). Citada, a ré contestou a ação dizendo que as autoras, como servidoras admitidas pela Lei no 500/74, não fazem jus à sexta-parte,
pois, tal benefício, cuja base de cálculo é somente o vencimento padrão, está previsto somente no Estatuto do Funcionário Público, sendo,
portanto, privativo de servidor público estatutário. Com isso, requereu a improcedência da ação. Não houve réplica. É o breve relatório. Fundamento e decido. O processo comporta julgamento antecipado, uma vez que cuida apenas de matéria de direito (artigo 330, inciso I,
do Código de Processo Civil). Em primeiro lugar, o legislador constituinte estadual, no artigo 129, para efeito de percepção da sexta-parte,
não fez distinção entre o servidor ocupante de cargo público e o admitido na forma da Lei no 500/74, ou mesmo celetista. Falou em
servidor público estadual. Não obstante isso, entendo, como se verá abaixo, que a sexta-parte não incide sobre os vencimentos integrais,
sim sobre o vencimento padrão. Vejamos. As autoras, como servidoras públicas estaduais, com base no artigo 129 da Constituição
estadual, pretendem que a sexta-parte (instituída pelo artigo 130 do Estatuto dos funcionários públicos civis do Estado de São Paulo) incida
sobre os seus vencimentos integrais. Embora o artigo 129 tenha, de fato, previsto que as vantagens pecuniárias em tela tenham como
base de cálculo os vencimentos integrais, em sua parte final, fez a seguinte ressalva: "...observado o disposto no artigo 115, XVI, desta
Constituição". O artigo 115, inciso XVI, da Constituição Estadual estatui, a saber: "Para a organização da administração pública direta e
indireta, inclusive as fundações instituídas ou mantidas por qualquer dos poderes do Estado, é obrigatório o cumprimento das seguintes
normas:...XVI- os acréscimos pecuniários por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de
acréscimos ulteriores sob o mesmo título ou idêntico fundamento". Frise-se, aqui, que o inciso XIV do artigo 37 da Carta Magna tinha a
mesma redação do inciso XVI do dispositivo supra. Portanto, à primeira vista, considerando que a expressão "vencimentos integrais",
segundo parte da doutrina administrativista, corresponde ao salário-padrão mais as vantagens pessoais e, ainda, o disposto nos artigos
acima, poder-se-ia admitir que tais vantagens incidissem sobre as gratificações, além de uma incidir sobre outra e, vice-versa. Ou seja, o
que se proibia tão-somente era a incidência de adicional sobre adicional, sexta-parte sobre sexta-parte, enfim, o chamado repique.
Contudo, não se pode olvidar a alteração do inciso XIV do artigo 37 do texto constitucional levada a cabo pela Emenda Constitucional
19/1998, o qual passou a ter a seguinte redação: "os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores". Por outras palavras, a bem do interesse público, a partir da referida emenda
não se admite mais a incidência de adicional e de sexta-parte sobre gratificações, além da incidência recíproca entre aqueles. Agora,
pergunta-se: aplica-se a nova regra ao servidor público estadual? A mim parece, por obviedade, que sim. Caso contrário, vejamos. O caput
do artigo 37 do texto constitucional (já na sua redação original) diz que "a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes
da-União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
ciência e, também, ao seguinte:...". Ora, a nova regra advinda da redação dada ao inciso XIV do aludido dispositivo constitucional pela
reforma Administrativa se aplica inteiramente aos servidores públicos, sob pena de se admitir que aquela se dirigiu apenas aos servidores
públicos federais, o que seria uma interpretação absurda. Aliás, melhor dizendo, ninguém dúvida de que o subsídio se aplica aos membros
de quaisquer poderes dos Estados, embora o inciso XII do artigo 115 da CE continue com a redação original, por sinal, a mesma do inciso
XI do artigo 37 da Carta Magna. Enfim, por paridade, perfeitamente aplicável aos servidores públicos estaduais a norma constitucional que
proíbe a incidência cumulativa de acréscimo pecuniário (vantagem pecuniária), ainda que sob título ou fundamento diversos, para se evitar
aumentos em cadeia. Portanto, inadmissível a pretensão das autoras de percepção da sexta-parte sobre os vencimentos integrais, na
medida que implica na incidência cumulativa proibida pela norma constitucional supra. Também, não há que se falar em direito adquirido,
ante o disposto no artigo 17 dos ADCT. Com isso, é de rigor a improcedência da ação. Ante o exposto, e o que mais consta dos autos, julgo
PARCIALMENTE PROCEDENTE a presente ação, e condeno a ré a proceder ao pagamento da sexta-parte às autoras, incidente sobre o
vencimento-padrão, desde que preenchido o outro requisito para a sua obtenção (vinte anos de efetivo exercício - artigo 129 da CE), com
o respectivo apostilamento. Além disso, condeno-a ao pagamento das prestações atrasadas, observada a prescrição qüinqüenal (Decreto
no 20.910/32), as quais devem ser acrescidas de juros de mora (1% ao mês, nos termos do artigo 460 do CC/2002 combinado com o artigo 161, parágrafo 10 do CTN) contados da citação, e de correção monetária, conforme tabela prática do Egrégio Tribunal de Justiça,
incidente desde o momento em que devida cada parcela, tudo até o cumprimento da obrigação de fazer. Ante a sucumbência recíproca,
cada parte arcará, em proporção igual, com as despesas e custas processuais. Quanto aos honorários advocatícios, cada parte arcará com
os seus, em compensação. P.R.I. São Paulo, 16 de janeiro de 2008. Adriano Marcos Laroca Juiz de Direito
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fls. 1
Sentença Proferida
Processo n° 1509 ? 583.53.2006.133471-5 Vistos. DALVA RODRIGUES
LEITE, FÁTIMA SANTANA DA MOTA, MARIA LUISA DOS SANTOS MARCHI e
MARIA AMÉLIA FONSECA CARRANCA, qualificado nos autos, ajuizaram ação
ordinária contra a FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, alegando, em
síntese, que são servidoras públicas estaduais, admitidas pela lei no 500/74
e que, nos termos do artigo 129 do texto constitucional estadual, têm
direito à percepção da sexta-parte prevista no artigo 130 da Lei Estadual n°
10.261/68, a qual deve incidir sobre os seus vencimentos integrais. Com isso, requereram a procedência da ação para reconhecer-lhes o direito à
percepção da sexta-parte sobre os vencimentos integrais, após a entrada
em vigor da CE de 1989, desde que hajam completado os demais requisitos
da lei, condenando, outrossim, a ré a lhes pagar as diferenças apuradas
r oportunamente, observada a prescrição qüinqüenal, tudo acrescido de juros
de mora e de correção monetária, mais verbas de sucumbência, além do respectivo apostilamento. Juntaram documentos (fls. 07/26). Citada, a ré
contestou a ação dizendo que as autoras, como servidoras admitidas pela
Lei n° 500/74, não fazem jus à sexta-parte, pois, tal benefício, cuja base de
cálculo é somente o vencimento padrão, está previsto somente no Estatuto do Funcionário Público, sendo, portanto, privativo de servidor público estatutário. Com isso, requereu a improcedência da ação. Não houve réplica. É o breve relatório. Fundamento e decido. O processo comporta
julgamento antecipado, uma vez que cuida apenas de matéria de direito
(artigo 330, inciso I, do Código de Processo Civil). Em primeiro lugar, o
legislador constituinte estadual, no artigo 129, para efeito de percepção da
sexta-parte, não fez distinção entre o servidor ocupante de cargo público e
o admitido na forma da Lei n° 500/74, ou mesmo celetista. Falou em
servidor público estadual. Não obstante isso, entendo, como se verá abaixo, que a sexta-parte não incide sobre os vencimentos integrais, mas sim sobre
o vencimento padrão. Vejamos. As autoras, como servidoras públicas
estaduais, com base no artigo 129 da Constituição Estadual, pretendem que a sexta-parte (instituída pelo artigo 130 do Estatuto dos funcionários
públicos civis do Estado de São Paulo) incida sobre os seus vencimentos
integrais. Embora o artigo 129 tenha, de fato, previsto que as vantagens
pecuniárias em tela tenham como base de cálculo os vencimentos integrais,
em sua parte final, fez a seguinte ressalva: ?...observado o disposto no artigo 115, XVI, desta Constituição?. O artigo 115, inciso XVI, da
Constituição Estadual estatui, a saber: ?Para a organização da
administração pública direta e indireta, inclusive as fundações instituídas ou mantidas por qualquer dos poderes do Estado, é obrigatório o cumprimento das seguintes normas:...XVI- os acréscimos pecuniários por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de
acréscimos ulteriores sob o mesmo título ou idêntico fundamento?. Frise-se, aqui, que o inciso XIV do artigo 37 da Carta Magna tinha a mesma redação do inciso XVI do dispositivo supra. Portanto, à primeira vista, considerando
que a expressão ?vencimentos integrais?, segundo parte da doutrina
administrativista, corresponde ao salário-padrão mais as vantagens
pessoais e, ainda, o disposto nos artigos acima, poder-se-ia admitir que tais vantagens incidissem sobre as gratificações, além de uma incidir sobre
outra e, vice-versa. Ou seja, o que se proibia tão-somente era a incidência
de adicional sobre adicional, sexta-parte sobre sexta-parte, enfim, o
chamado repique. Contudo, não se pode olvidar a alteração do inciso XIV do
artigo 37 do texto constitucional levada a cabo pela Emenda Constitucional 19/1998, o qual passou a ter a seguinte redação: ?os acréscimos
pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores?. Por outras
palavras, a bem do interesse público, a partir da referida emenda não se
admite mais a incidência de adicional e de sexta-parte sobre gratificações,
além da incidência recíproca entre aqueles. Agora, pergunta-se: aplica-se a
nova regra ao servidor público estadual? A mim parece, por obviedade, que
sim. Caso contrário, vejamos. O caput do artigo 37 do texto constitucional
(já na sua redação original) diz que ?a administração pública direta e
indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte - 2 Ora, a nova regra advinda da redação dada ao inciso XIV do aludido dispositivo constitucional pela Reforma Administrativa se aplica inteiramente aos
servidores públicos, sob pena de se admitir que aquela se dirigiu apenas aos servidores públicos federais, o que seria uma interpretação absurda.
Aliás, melhor dizendo, ninguém dúvida de que o subsídio se aplica aos membros de quaisquer poderes dos Estados, embora o inciso XII do artigo
115 da CE continue com a redação original, por sinal, a mesma do inciso XI
do artigo 37 da Carta Magna. Enfim, por paridade, perfeitamente aplicável aos servidores públicos estaduais a norma constitucional que proíbe a
incidência cumulativa de acréscimo pecuniário (vantagem pecuniária), ainda
que sob título ou fundamento diversos, para se evitar aumentos em cadeia. Portanto, inadmissível a pretensão das autoras de percepção da sexta-parte
sobre os vencimentos integrais, na medida que implica na incidência
cumulativa proibida pela norma constitucional supra. Também, não há que
se falar em direito adquirido, ante o disposto no artigo 17 dos ADCT. Com isso, é de rigor a improcedência da ação. Ante o exposto, e o que mais consta dos autos, julgo_pARCIALMENTE PROCEDENTE a presente ação, e
condeno a ré a proceder ao pagamento da sexta-parte às autoras, incidente
sobre o vencimento-padrão, desde que preenchido o outro requisito para a sua obtenção (vinte anos de efetivo exercício ? artigo 129 da CE), com o-respectivo apostilamento. Além disso, condeno-a ao pagamento das prestações atrasadas, observada a prescrição qüinqüenal (Decreto no 20.910/32), as quais devem ser acrescidas de juros de mora (1% ao mês, nos termos do artigo 460 do CC/2002 combinado com o artigo 161, parágrafo 10 do CTN) contados da citação, e de correção monetária,
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conforme tabela prática do Egrégio Tribunal de Justiça, incidente desde o
momento em que devida cada parcela, tudo até o cumprimento da
obrigação de fazer. Ante a sucumbência recíproca, cada parte arcará, em
proporção igual, com as despesas e custas processuais. Quanto aos
honorários advocatícios, cada parte arcará com os seus, em compensação. P.R.I. São Paulo, 16 de janeiro de 2008. Adriano Marcos Laroca Juiz de
Direito Sentença n° 65/2008 registrada em 24/01/2008 no livro n° 652 às
Fls. 282/287: Ante o exposto, e o que mais consta dos autos, julgo
PARCIALMENTE PROCEDENTE a presente ação, e condeno a ré a proceder
ao pagamento da sexta-parte às autoras, incidente sobre o vencimento-
padrão, desde que preenchido o outro requisito para a sua obtenção (vinte anos de efetivo exercício ? artigo 129 da CE), com o respectivo
apostilamento. Além disso, condeno-a ao pagamento das prestações
atrasadas, observada a prescrição qüinqüenal (Decreto n° 20.910/32), as
quais devem ser acrescidas de juros de mora (1% ao mês, nos termos do
artigo 460 do CC/2002 combinado com o artigo 161, parágrafo lo do CTN)
contados da citação, e de correção monetária, conforme tabela prática do Egrégio Tribunal de Justiça, incidente desde o momento em que devida
cada parcela, tudo até o cumprimento da obrigação de fazer. Ante a
sucumbência recíproca, cada parte arcará, em proporção igual, com as
despesas e custas processuais. Quanto aos honorários advocatícios, cada parte arcará com os seus, em compensação.
P.R.I. Fls. 70 - Sentença n° 65/2008 registrada em 24/01/2008 no livro n°
652 às Fls. 282/287: Ante o exposto, e o que mais consta dos autos, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE a presente ação, e condeno a ré a proceder
ao pagamento da sexta-parte às autoras, incidente sobre o vencimento-
padrão, desde que preenchido o outro requisito para a sua obtenção (vinte anos de efetivo exercício ? artigo 129 da CE), com o respectivo
apostilamento. Além disso, condeno-a ao pagamento das prestações
atrasadas, observada a prescrição qüinqüenal (Decreto n° 20.910/32), as
quais devem ser acrescidas de juros de mora (1% ao mês, nos termos do artigo 460 do CC/2002 combinado com o artigo 161, parágrafo 10 do CTN) contados da citação, e de correção monetária, conforme tabela prática do Egrégio Tribunal de Justiça, incidente desde o momento em que devida
cada parcela, tudo até o cumprimento da obrigação de fazer. Ante a sucumbência recíproca, cada parte arcará, em proporção igual, com as
despesas e custas processuais. Quanto aos honorários advocatícios, cada parte arcará com os seus, em compensação.
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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
11' Câmara de Direito Público
fls. 1
Registro: 2011.0000028111
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação n° 0158284-
34.2008.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é apelante FAZENDA DO
ESTADO DE SÃO PAULO sendo apelados DALVA RODRIGUES LEITE, FATIMA
SANTANA DA MOTA, MARIA LUISA DOS SANTOS MARCHI e MARIA AMELIA
FONSECA CARRANCA. o_
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ACORDAM, em 11' Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de
São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento em parte ao recurso. V. U.", de
conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.
O julgamento teve a participação dos Exmo. Desembargadores PIRES DE
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São Paulo, 28 de março de 2011.
OSCILD DE LIMA JÚNIOR RELATOR
Assinatura Eletrônica
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
1 la Câmara de Direito Público
fls. 2
VOTO N° 6.174
APELAÇÃO CÍVEL N° 0158284-34.2008.8.26.0000
COMARCA: SÃO PAULO
APELANTE: FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO
APELADAS: DALVA RODRIGUES LEITE E OUTRAS
Juiz de 1 a Instância: Adriano Marcos Laroca
á SEXTA-PARTE Servidores Públicos Estaduais Lei n." 500/74 o N - <
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Admissibilidade Art. 129 da Constituição Estadual Direito p
reconhecido - Incidência sobre os vencimentos integrais, <- o cp
consideradas neste conceito as parcelas dos vencimentos que a - ir
eles estão definitivamente incorporadas e não apenas sobre o w o G'
salário base Admissibilidade, no regime anterior à Emenda o .0 -J
Constitucional n" 19/98, excluídas as vantagens eventuais. o (3) cn O 8
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Fixação no percentual de 6% ao ano, nos termos do disposto CD
no art. 1"-F, da Lei n° 9.494/97. E a> 06
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Recurso provido em parte. co • co esj
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- ° Trata-se de Ação Ordinária proposta por Dalva a o .=
Rodrigues Leite e outras três servidoras públicas estaduais contra a Fazenda o o_ o o
do Estado de São Paulo, visando ao reconhecimento do direito ao recebimento Q cè) 0 o —
da vantagem da sexta-parte dos vencimentos integrais, incorporada para ci•È c) u,
todos os efeitos, bem como ao pagamento das diferenças devidas desde 10 de cs o
novembro de 1.989. ,cn o
A r. sentença de fls. 70/75 julgou parcialmente —
procedente a ação e condenou a ré a proceder ao pagamento da sexta-parte ra o
às autoras, incidente sobre o vencimento padrão, desde que preenchido o -à (7,
outro requisito para a sua obtenção (vinte anos de efetivo exercício artigo C ti5 O a.) 0 129 da CE), com o respectivo apostilamento. o
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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
11' Câmara de Direito Público
fls. 3
Além disso, condenou-a ao pagamento das
prestações atrasadas, observada a prescrição qüinqüenal (Decreto n°
20.910/32), as quais devem ser acrescidas de juros de mora (1% ao mês, nos
termos do artigo 460 do CC/2002, combinado com o artigo 161, § 1°, do
CTN), contados da citação, e de correção monetária, conforme tabela prática
do Egrégio Tribunal de Justiça, incidente desde o momento em que devida
cada parcela, tudo até o cumprimento da obrigação de fazer.
Ante a sucumbência recíproca, deixou estatuído que
cada parte arcará, em proporção igual, com as despesas e custas processuais.
Quanto aos honorários advocatícios, cada parte arcará com os seus, em
compensação.
Inconformada, a ré interpôs Recurso de Apelação a
fls. 79/83.
Alega, em síntese, que as autoras têm por regime de
trabalho o instituído pela Lei Complementar n° 500/74, razão pela qual não
possuem direito ao benefício da sexta-parte.
Sustenta, ainda, que a interpretação sistemática da
Constituição Estadual vigente não permite a conclusão almejada pelas autoras.
Desejar a exegese ampla, a ponto de permitir que os servidores regidos pela
LC n° 500/74 alcancem a vantagem da sexta-parte, é conceder-lhes
benefícios dobrados, criando-se uma classe diferenciada de privilégios.
Pugna, por fim, pela fixação dos juros de mora no
percentual de 6% ao ano.
O recurso não foi respondido (fls. 85).
Apelação N° 0158284-34.2008.8.26.0000 - São Paulo - VOTO N° 6174
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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
1 la Câmara de Direito Público
É o relatório.
O recurso merece ser provido em parte.
A ação proposta tem por finalidade estabelecer a
incidência do benefício da sexta-parte sobre os vencimentos integrais das
servidoras.
Dispõe o art. 129 da Constituição Estadual que:
"Ao servidor público estadual é assegurado o percebimento do adicional por tempo de serviço, concedido no mínimo, por qüinqüênio, e vedada a sua limitação, bem como a sexta-parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos, observando o disposto no artigo 115, XVI, desta Constituição".
A expressão "servidor público" do artigo 129 está em
harmonia com o dispositivo do artigo 39 da Constituição Federal, não fazendo
distinção entre funcionários concursados e servidores contratados de acordo
com a conveniência da Administração.
Assim, face ao princípio constitucional da isonomia,
há que se reconhecer que o dispositivo aplica-se ao regime legal de
contratação das autoras (Lei n°. 500/74).
O artigo 124 da Constituição Estadual dispõe, em
consonância com o artigo 39 da CF, que os servidores da Administração
Pública direta, das autarquias e das fundações públicas terão regime único e
planos de carreira.
A omissão do Estado em implementar este comando
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11a Câmara de Direito Público
fls. 5
constitucional não pode servir de escudo para o seu descumprimento, mesmo
porque o artigo 20 das Disposições Transitórias da Constituição Estadual, diz
que a sexta-parte é devida a partir da publicação da Constituição, não
exigindo a instituição do mencionado regime único.
A jurisprudência do Tribunal de Justiça sobre a
matéria é hoje pacífica, "Se a expressão 'servidor público' constante do artigo
129 da Carta Magna Estadual não traz distinção entre funcionários públicos
efetivos, nomeados ou contratados celetistas, não caberá interpretar, fazer
distinção para efeito de reconhecimento do direito à sexta-parte" (JTJ-LEX
143/138)
No mesmo sentido, as Apelações Cíveis nos 170.539-
1, 173.756-1, 180.693-1, entre outras.
Cabe anotar que o próprio Estado, por meio da
Procuradoria Geral do Estado, passou a reconhecer o direito ora pleiteado.
Nesse sentido, publicou a Orientação Normativa
SUBG/CONTENCIOSO n° 3, autorizando os Procuradores do Estado a não
interpor recurso de apelação, recurso extraordinário e especial contra decisões
judiciais que tenham reconhecido o direito à licença-prêmio ou sexta-parte a
servidor admitido pela Lei Estadual no 500/74.
Conforme lição do saudoso Professor Hely Lopes
Meireles, em seu livro Direito Administrativo Brasileiro, 24a edição, ed.
Malheiros, página 425, in verbis:
"Vencimentos (no plural) é espécie de remuneração
e corresponde à soma do vencimento e das
vantagens pecuniárias, constituindo a retribuição
pecuniária devida ao servidor pelo exercício do
cargo público. Assim, o vencimento (no singular)
Apelação N° 0158284-34.2008.8.26.0000 - São Paulo - VOTO N° 6174
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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
1 la Câmara de Direito Público
corresponde ao padrão do cargo público fixado em
lei, e os vencimentos são representados pelo padrão
do cargo (vencimento) acrescido dos demais
componentes do sistema remuneratório do servidor
da Administração direta, autárquica e fundacional.
Esses conceitos resultam, hoje da própria Carta
Magna, como se depreende do art. 39, par. V., I, c;c
o art. 37, X,XI, XII e XV"
Assim, não há dúvida de que ao utilizar a expressão
"vencimentos integrais" e "vencimentos", o legislador quis deixar claro que a
sexta-parte deveria incidir não apenas sobre o salário base, mas também
sobre as demais parcelas componentes dos "vencimentos", entendendo-se por
vencimentos integrais o padrão mais as vantagens incorporadas, excluídas as
eventuais.
A jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado de
São Paulo, ao tratar da interpretação do artigo 129 da Constituição Estadual,
consolidou-se neste sentido.
Tal entendimento, porém, sofre limitação temporal,
uma vez que, com o advento da Emenda Constitucional n°. 19/98, os
adicionais conquistados após a sua vigência deverão incidir apenas sobre o
valor básico, ante a nova redação do artigo 37, inciso XIV, da Constituição
Federal, assim expressada:
OS ACRÉSCIMOS PECUNIÁRIOS PERCEBIDOS POR
SERVIDOR PÚBLICO NÃO SERÃO COMPUTADOS NEM
ACUMULADOS PARA FINS DE CONCESSÃO DE
ACRÉSCIMOS ULTERIORES.
Isto porque as disposições antes citadas não foram
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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
11' Câmara de Direito Público
recepcionadas por este novo texto constitucional.
Por sua função didática, merece transcrição parte do
voto do ilustre Desembargador desta Câmara, Aroldo Viotti, proferido nos
autos do recurso de apelação n° 407.812.5/1, que bem delimita a questão e
serve como fundamento à presente decisão:
"Soa o artigo 129 da Constituição Estadual de 1989:
"Ao servidor público estadual é assegurado o
percebimento do adicional por tempo de serviço,
concedido no mínimo, por qüinqüênio, e vedada a
sua limitação, bem como a sexta-parte dos
vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de
efetivo exercício, que se incorporarão aos
vencimentos para todos os efeitos, observado o
disposto no artigo 115, XVI, desta Constituição". O
artigo 115, inciso XVI, da Constituição do Estado
reproduzia o artigo 37, inciso XIV, da Constituição
Federal, em sua redação originária ("os acréscimos
pecuniários percebidos por servidor público não
serão computados nem acumulados para fins de
concessão de acréscimos ulteriores sob o mesmo
título ou idêntico fundamento"). A Emenda
Constitucional n° 19/98 alterou a redação do
dispositivo da Constituição da República (art. 37,
XIV), para excluir a expressão "sob o mesmo título
ou idêntico fundamento" ("os acréscimos
pecuniários percebidos por servidor público não
serão computados nem acumulados para fins de
concessão de acréscimos ulteriores").
É de sedimentado entendimento, neste Tribunal,
quanto à compreensão da expressão "vencimentos
integrais", constante do art. 129 da C.E., citado, que
tais vencimentos "integrais", base de cálculo da
Apelação NI' 0158284-34.2008.8.26.0000 - São Paulo - VOTO N° 6174
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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
1 la Câmara de Direito Público
sexta-parte, devem compreender o padrão e as
vantagens incorporadas, não aquelas meramente
eventuais ou transitórias. Nesse sentido: "Servidor
Público. Sexta-parte. Incidência sobre todas as
parcelas que compõem os vencimentos.
Inadmissibilidade. Lei Complementar n° 180, de
1978 e artigo 37, inciso XIV, da Constituição
Federal. Inexistência de ofensa ao artigo 129 da
Constituição Estadual com idêntica redação do inciso
VIII, do artigo 92, da Carta Estadual anterior. Ação
improcedente. Embargos rejeitados" (Embargos
Infringentes n° 193.485-1, Rel. Des. LEITE CINTRA,
j. 9.3.95). Ainda: "Funcionários públicos estaduais.
Recalculo da sexta parte, fazendo incidir sobre os
vencimentos integrais, incluindo vantagens e
gratificações. Artigo 129 da Constituição Estadual.
Sexta-parte incidente sobre parcelas dos
vencimentos que estão definitivamente
incorporadas, e não àquelas meramente transitórias
ou modais. Recursos voluntário e oficial providos,
ficando improvido o recurso dos autores" (TJSP, 3a
Câmara de Direito Público, j. 11.11.2003, Rel. o Des.
ÁLVARO LAZZARINI, m.v.).
No entanto, sob primeiro enfoque, o vocábulo
"vencimentos integrais" não pode ter a extensão
pretendida pelos autores, não tendo relevância
quanto ao ponto, com a devida vênia, a circunstância
de a Constituição do Estado não consignar referência
ao caráter permanente ou transitório dos
componentes dos vencimentos. Admitir que a
vantagem relativa à sexta-parte tivesse por base de
cálculo todas e quaisquer parcelas integrantes da
remuneração global, aí se incluindo adicionais por
função e outras verbas de natureza transitória, seria
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1P Câmara de Direito Público
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fls. 9
desfigurar a natureza de adicional cuja "ratio" é o
tempo de serviço prestado, como é a sexta-parte.
Nesse sentido: "O que convém fixar é que as
vantagens por tempo de serviço integram-se
automaticamente no padrão de vencimentos, desde
que consumado o tempo estabelecido em lei, ao
passo que as vantagens condicionais ou modais,
mesmo que auferidas por longo tempo em razão do
preenchimento dos requisitos exigidos para sua
percepção, não se incorporam ao vencimento, a não
ser quando essa integração for determinada por lei."
(HELY LOPES MEIRELLES, "Direito Administrativo
Brasileiro", Malheiros Ed., 30a edição, pág. 470).
Aplicável à espécie é precedente desta Col. Câmara,
da lavra do Desembargador LUIZ GANZERLA: "a C.
la Câmara de Direito Público deste E. Tribunal já
teve oportunidade de decidir, em caso assemelhado
ao presente, não incidir na sexta-parte as
gratificações provisórias, eventuais, ou ainda não
incorporadas ao vencimento do servidor (cf. ap. n°
43.597-5/6, São Paulo, Rel. Des. LUIZ TÂMBARA).
No mesmo sentido, julgado da 3a° Câmara de Direito
Público desta Corte, na ap. n° 33.818-5/8, rel. Des.
RIBEIRO MACHADO e outro da la Câmara de Direito
Público, ap. n° 79.143-5/3, de São Paulo, j.
19.19.99. Ademais, esta Corte, no julgamento da ap.
cível n° 271.041-1/3-00, rel. Des. JOSÉ SANTANA,
deixou estabelecido que "vencimentos integrais, aos
quais o artigo 129 da Constituição do Estado se
refere, são aqueles que compõem efetiva e
definitivamente os vencimentos, como acontece com
os qüinqüênios, gratificações de representação
incorporadas e vantagens iguais.
Esses vencimentos integrais não podem ser outros
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
11a Câmara de Direito Público
senão os efetivos, imutáveis, incorporados e não os
que decorrem de situação passageira e que podem
cessar, tais como aqueles que decorrem de
representação por serviço especial, salário-família,
horas extras, e outras tantas, passíveis de
cessação".
A sexta-parte, portanto, no regime anterior à E.C.
19/98, incide apenas sobre "aquelas parcelas dos
vencimentos que a eles estão definitivamente
incorporadas".
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Portanto, com a ressalva relativa a esse marco <
temporal, as autoras fazem jus ao pagamento do benefício sobre as parcelas --J • E o
dos vencimentos que estão definitivamente incorporadas. o o -0 —1 0 ° u) o o c,
Conforme se extrai da análise dos demonstrativos de o O_ CO C 's
pagamento das autoras (fls. 23/26), todas já contam com, no mínimo, 4 f-D co • • co E 8 quinquênios, o que comprova já terem mais de 20 anos de efetivo exercício,
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O pleito da ré de que os juros de mora sejam fixados
no percentual de 6% ao ano, contudo, há de ser atendido. - "-=
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E Com efeito, tratando-se de verba remuneratória
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devida a servidor público, aplica-se o artigo 1°-F da Lei n° 9.494/97, com a
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o a, redação que lhe deu a Medida Provisória n° 2.180-35, de 24 de agosto de c u,
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2001, afastada, assim, a incidência do artigo 406 do novo Código Civil. .0 m
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tendo adquirido o direito ao recebimento do benefício pretendido. o co cs, • co ir)
Cabe ficar consignado que as autoras teriam direito as CO
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ao recebimento do benefício com incidência sobre os vencimentos integrais, -a "'.7- °
excluídas as verbas eventuais, até o advento da Emenda Constitucional no O
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19/98. Na ausência de interposição de recurso de sua parte, no entanto, a .ó c., sentença não poderá ser alterada nesse ponto.
o u)
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fls. 11
Nesse sentido, os juros de mora serão de seis por
cento ao ano.
É essa a posição adotada pelo Superior Tribunal de
Justiça:
"Correta, também, a fixação dos juros de mora à base de 6% ao ano, a contar da citação. A presente ação foi iniciada em 2003, após o advento da Medida Provisória n° 2.180, de 2001, que introduziu o artigo t2 1°-F à Lei Federal n° 9.494, de 1997 ("os juros de o
" mora, nas condenações impostas à Fazenda Pública para pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos, não poderão ultrapassar o percentual de 6% ao ano")..."
o (Embargos de Divergência no Recurso Especial n° 495.702-RX, j. 01.12.2004, DJU 28.02.05, Relatora
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Ministra ELIANA CALMON). a_
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fixados em 6% ao ano, -̀mantem, fio mais, a r. sentença.
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N E Apelação N° 0158284-34.2008.8.26.0000 - São Paulo - VOTO N° 6174
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em parte ao recurso, somente para determinar que os juros de mora sejam
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Data de disponibilização: 13/01/2016 - Órgão Judicial: Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo - Caderno 3 - Judicial - 1 a Instancia - Capital / Foruns Centrais - JUIZO DE DIREITO DA 8a VARA DE FAZENDA
Fóruns Centrais - 8' Vara da Fazenda Pública JUÍZO DE DIREITO DA 8' VARA DE FAZENDA PÚBLICA JUIZ(A) DE DIREITO SIMONE VIEGAS DE MORAES LEME ESCRIVÃ(0) JUDICIAL WILTON DE ALENCAR COELHO EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS - Processo 0133471-46.2006.8.26.0053 (053.06.133471-5) - Procedimento Ordinário - Dalva Rodrigues Leite - - Fátima Santana da Mota - - Maria Luisa dos Santos Marchi - - Maria Amélia Fonseca Carranca - Fazenda do Estado de São Paulo - 1509.2006. Vistos. Cumpra a Fazenda do Estado de São Paulo, a obrigação de fazer, procedendo ao apostilamento dos respectivos títulos dos autores, como determinado em sentença/acórdão, no prazo de 90 (noventa) dias, sob pena de imposição de multa diária de R$ 788,00, nos termos dos artigos 475-1, caput, 461 e parágrafos e 644 todos do Código de Processo Civil. O Procurador oficiante deverá dar ciência à autoridade administrativa, responsável pelo cumprimento da ordem, de que o desrespeito ao prazo assinalado implicará grave prejuízo aos cofres públicos e que a omissão poderá caracterizar ato de improbidade administrativa. Ainda dentro desse prazo, feito o apostilamento do título, haverá a executada de emitir as planilhas necessárias à elaboração da conta de liquidação, pressuposto do cumprimento da obrigação de pagar por quantia certa, encaminhando-as ao Juízo. Int. - ADV: EVA BALDONEDO RODRIGUEZ (OAB 205688/SP), RAFAEL MORAES PENAFIEL (OAB 358442/SP), IRLEY APARECIDA CORREIA PRAZERES (OAB 185775/SP), IRLEY APARECIDA CORREIA PRAZERES (OAB 185775/SP)
fls. 1
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA JUDICIAL
INTERESSADO(A) : DALVA RODRIGUES LEITE E OUTROS
PROCESSO JUDICIAL: 0133471-46.2006.8.26.0053
COMARCA DA CAPITAL - FAZENDA PÚBLICA
8' VARA DE FAZENDA PÚBLICA
EXECUÇÃO DE SENTENÇA : OBRIGAÇÃO DE FAZER
AUTOS DE PROCEDIMENTO : ORDINÁRIO
BANCA: 12 F
Secretaria/Órgão/Entidade onde se dará o cumprimento: Secretaria da Saúde
Ao Sap
A ação determinou que houvesse o pagamento da sexta-parte sobre e salário-base.
A ré foi intimada a cumprir a obrigação de fazer em 90 dias, sob pena de multi diária de R$ 788,00.
Solicito, pois, seja formado o PJF respectivo e remetido à Secretarie da Saúde, para que providencie as apostilas respectivas.
São Paulo, 14 de janeiro de 2016.
EVA BALDONEDO RODRIGUEZ
Procuradora do Estado
OAB/SP N° 205.688
Rua Maria Paula, 67, 'I o Andar, Bela Vista, São Paulo-SP 2006.01.029637
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
CENTRAL DE PROTOCOLO EXPEDIÇÃO E ARQUIVO
TERMO DE APENSAMENTO
Nesta data, atendendo à solicitação da Douta Consultoria
Jurídica da Pasta, apensamos ao processo n° 001/0941/029.637/2006
o processo n° 001/0001/000.236/2016.
Devidamente providenciado, encaminhe-se a unidade supra.
CGA/CPEA/PROTOCOLO
19/01/2016
.7O ~na (Wetbuti Diretor-I
CGA/CPENPROTOCOLO
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
CONSULTORIA JURÍDICA
Fls. 25 8 ei a
N° DO PROCESSO_ 001/0941/029.637/2006
DATA DE ENTRADA: 26/ 01 /2016
DISTRIBUIDO AO DR(a): Nuhad
EM 26/ 01 / 2016
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
CONSULTORIA JURÍDICA
Processo n° 001/0941/029.637/2006 (Apenso 001/0001/000.236/2016)
Interessado: DALVA RODRIGUES LEITE E OUTROS
(Ação Judicial n° 0133471-46-2006.8.26.0053 da 8" Vara da Fazenda Pública da Capital — Banca: 12-F).
À CRH-NAA,
para cumprimento da OBRIGAÇÃO DE FAZER,
em caráter de URGÊNCIA, devendo ser a eles juntados todos os elementos hábeis à
defesa do Estado em Juízo, inclusive cópias de todos os documentos, processos ou
expedientes referentes ao assunto.
C.J., 26 de Janeiro de 2016.
NUHAD SAID OL VER Procuradora do Esta o Chefe da
Consultoria Jurídica
mui
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS
GRUPO DE GESTÃO DE PESSOAS CENTRO DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL
Fl. 50
GGP/CLP
PROCESSO N°. 001/0941/029.637/2006 (AP N°. 001/0001/000.236/2016)
INTERESSADO: DALVA RODRIGUES LEITE (E OUTROS)
ASSUNTO:
AÇÃO ORDINÁRIA
Encaminhem-se os autos ao Centro de Controle de Recursos
Humanos para que seja providenciada a competente Portaria, DECLARANDO, à vista de
decisão judicial transitada em julgado, constante do Processo n° 0133471-46.2006.8.26.0053
(8' Vara de Fazenda Pública - Foro Central/SP), PJ/F n.° 2006.01.029637 e AP. n.°
001/0001/000.236/2016, em nome de DALVA RODRIGUES LEITE (E OUTROS), que a
interessada (contracapa), faz jus a "concessão da sexta-parte de modo a incidir sobre o
vencimento-padrão, nos termos do artigo 129 da Constituição Estadual, a partir de
01/11/1989, ou a partir de quando completou o tempo aquisitivo se posterior a essa data.
Deverá ser respeitada a prescrição quinquenal a contar do ajuizamento da ação que
ocorreu em 07/01/2006."
CLP, em 17 de fevereiro de 2016.
ORLA1_YD-ODÉLGADO FERNANDES DIRETOR TÉCNICO II
JM