Mostra de Jean-Michel Basquiat chega ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro
De 12 de outubro de 2018 a 07 de janeiro de 2019, mais de 80 obras do pintor norte-americano estarão em cartaz na maior exposição do artista já realizado na América
Latina, com entrada gratuita;
Retrospectiva reúne pinturas, desenhos, gravuras e pratos pintados pelo nova-iorquino, que teve produção marcante e até hoje exerce influência na cultura pop
Imagens, lista de obras e outras informações para a imprensa em: www.agenciagalo.com/basquiat
Rio de Janeiro, setembro de 2018 – O
Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro recebe a exposição mais comentada
do ano no país. A partir de 12 de outubro, mais de 80 obras de Jean-Michel Basquiat,
um dos mais famosos artistas norte-americanos, estarão expostas no prédio histórico
do CCBB, localizado no centro da cidade. A entrada é gratuita e o visitante poderá
JEAN-MICHEL BASQUIAT |Sem título [Untitled] (Bracco di Ferro), 1983 | Acrílica e tinta a óleo em bastão sobre tela com suportes de madeira | [Acrylic and oilstick on canvas with wood supports]183 x 183 cm | Copyright © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artestar, New York.
JEAN-MICHEL BASQUIAT | Flash in Nápoles [Flash em Naples], 1983 | Acrílica e tinta a óleo em bastão sobre tela | [Acrylic and oilstick on canvas] 168 x 153 cm | Copyright © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artestar, New York.
conferir uma reunião inédita de quadros, desenhos, gravuras e pratos pintados pelo
artista que até hoje exerce uma influência sem precedentes na cultura pop, mesmo
considerando seu curto, porém intenso, período de atividade. Basquiat morreu aos 27
anos, vítima de overdose.
A mostra que o CCBB organizou é a maior exposição de Basquiat já realizada na
América Latina e está em turnê pelas quatro unidades dos centros culturais do Banco
do Brasil desde o início do ano. Sua passagem pelos CCBB de São Paulo, Brasília e Belo
Horizonte foi motivo de sucesso de público e de crítica, reunindo centenas de milhares
de pessoas.
PEÇAS RARAS
Com curadoria de Pieter Tjabbes, da Art Unlimited, a retrospectiva de Jean-Michel
Basquiat é procedente da família Mugrabi, dona das maiores coleções de Basquiat e
também de Andy Warhol – amigo e influência direta do pintor, com quem, inclusive,
produziu inúmeras obras em parceria.
Resultado de ação conjunta entre o Banco do Brasil e a produtora Art
Unlimited, a vinda desse acervo para quatro capitais brasileiras levou cerca de dois
anos de negociações e envolveu uma disputa de vários países; entre eles, Coreia do
Sul, Japão e Rússia. A exposição tem patrocínio da BB SEGUROS, da BRASILCAP e do
GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE.
JEAN-MICHEL BASQUIAT | Procissão [Procession], 1986 | Acrílica e baixo-relevo em madeira | [Acrylic and bas-relief on wood] 162 x 244 cm | Copyright © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artestar, New York.
“A iniciativa de apresentar a maior retrospectiva do trabalho de Basquiat na
América Latina, em quatro capitais brasileiras, ao longo de um ano, com ingressos
gratuitos, reforça o compromisso do Banco do Brasil na formação do público para as
artes visuais, no acesso à cultura e no valor da diversidade”, afirma Alexandre Alves de
Souza, diretor de Marketing do Banco do Brasil.
VIDA CURTA, PRODUÇÃO MARCANTE
Filho de imigrantes afro-caribenhos, o nova iorquino Jean-Michel Basquiat
(1960-1988) foi, de acordo com Pieter Tjabbes, uma “personificação das
transformações de sua cidade nas décadas de 1970 e 1980”. Sua técnica, inovadora
para a época, mesclava sobre a tela elementos como colagens, cópias reprográficas,
palavras e imagens da anatomia humanas – estas, inspiradas no livro Gray’s Anatomy,
lido por Basquiat na infância, enquanto se recuperava de um acidente. O resultado,
como sublinha Tjabbes, são “obras que refletem os ritmos, os sons e a vida urbana
nova iorquina, sintetizando o discurso artístico, musical, literário e político da época”.
Tudo isso atraiu a atenção de críticos, curadores e compradores da época.
Basquiat tornou-se celebridade das ruas da Big Apple, ganhou notoriedade nas
maiores galerias do mundo e, antes mesmo de sua morte súbita, já era comparado a
gênios como Picasso, Pollock e Warhol.
Recentes exposições em Nova
Iorque, Milão, Roma e Londres valorizaram ainda mais sua produção e suas obras. Em
2017, uma tela sua – Sem título (1982) – foi leiloada por mais de US$ 110 milhões,
fazendo deste trabalho a mais cara obra de arte norte-americana já vendida.
LIZZIE HIMMEL | Jean-Michel Basquiat para a capa da revista do New York Times | [Jean-Michel Basquiat for the cover of The New York Times Magazine] | Nova York [New York], 1985Fotografia [Photograph]
UMA VOZ CONTRA A DISCRIMINAÇÃO
Basquiat foi um dos raros artistas negros de sucesso, no contexto das artes
plásticas, em um universo predominantemente branco. Em sua carreira, trouxe à tona
a negritude e as vicissitudes e traumas experimentados pelos negros nos EUA. “Eu
percebi que não via muitas pinturas com pessoas negras”, explicou o próprio Basquiat,
fazendo um adendo depois: “o negro é o protagonista da maioria das minhas
pinturas”. Tjabbes destaca ainda que um dos elementos essenciais na obra de Basquiat
é sua composição multi-idiomas: “a justaposição de inglês e espanhol é um dos muitos
contrastes culturais dentro da obra, criando sua energia singular. Ele conseguiu
incorporar todos os diversos elementos de sua formação cultural e do seu sofisticado
auto aprendizado para dentro de pinturas explosivas”, descreve.
"O CCBB traz Basquiat nos seus 29 anos como um presente para a cidade e seus
visitantes. Esse evento dialoga com outros projetos de 2018, como Ex Africa, a peça de
teatro Preto, a mostra de cinema John Akomfrah – Espectros da Diáspora e o projeto
musical Madrugada no Centro - Edição Hip Hop, que celebram e destacam elementos
ligados à cultura negra. Com temáticas e situações variadas, esta transversalidade
oferece ao visitante um espaço propício à reflexão crítica sobre a arte contemporânea
e o seu papel na construção de uma sociedade mais igualitária, que promova o
respeito à diversidade", destaca Marcelo Fernandes, gerente do CCBB Rio.
DAS RUAS PARA AS GALERIAS
A retrospectiva de Basquiat no CCBB conta com dezenas de obras sobre cada
uma das três grandes fases do artista. A primeira, de 1976 a 1979, traça o seu início
nas paredes do artístico bairro de Downtown Manhattan e metrô nova-iorquino, numa
tag compartilhada com o amigo Al Diaz (SAMO, abreviatura da expressão Same Old
Shit, ou Mesma Merda de Sempre) e que, em poucos anos, viria a revelar o artista mais
adulado pelo mercado de arte de Nova Iorque.
Nessa trajetória, ganham destaque os desenhos de Basquiat. À época, eles
eram menos valorizados pelos marchands e, portanto, caberia afirmar que receberam
menos pressão da crítica e do mercado, permitindo, nos dias atuais, uma leitura mais
independente do projeto artístico de Basquiat. Um dos destaques entre os diversos
desenhos presentes na exposição é Leverage (1985).
A
segunda fase, entre 1980 e 1982, revela a influência da faceta multiartística de
Basquiat no período considerado como o auge de sua produção. Nesta época,
aventurou-se como músico da banda Test Pattern – depois rebatizada como Gray – e
interpretou a si mesmo no filme Downtown’81, escrito por Glenn O’Brien e dirigido por
Edo Bertoglio, para o qual também participou da produção da trilha sonora.
Paralelamente, sua carreira de artista plástico ganhava notoriedade com a realização
de sua primeira exposição solo, na galeria Annina Nosei, e elogios da crítica
internacional.
É desta época que vêm algumas das peças de maior destaque da exposição,
como Hand anatomy (Anatomia da mão, 1982), Old cars (Carros velhos, 1981) e
Untitled (Sem título, [Bracco di Ferro], 1983). Muitos dos seus trabalhos desse período
foram pintados em portas, esquadrias de janelas e peças de madeira que achava pelas
ruas.
PARCERIA COM ANDY WARHOL
JEAN-MICHEL BASQUIAT | Alavancagem [Leverage], 1985| Técnica mista sobre papel | [Mixed media on paper] | 76 x 56 cm © Estate of Jean-Michel Basquiat Licensed by Artestar, New York.
A
última fase da retrospectiva – 1983 a 1988 – tem como destaque as obras de Basquiat
em
parceria com Andy Warhol. Os dois se conheceram em 1982 e, rapidamente,
tornaram-se amigos, produzindo uma centena de quadros nos anos seguintes. Do
trabalho conjunto, o público carioca poderá ver de perto Heart Attack (Infarto, 1984),
Thin Lips (Lábios Finos, 1984/85) e Two Dogs (Dois Cachorros, 1984).
Nesse período, Basquiat já era um artista celebrado, disputado pelas galerias e
com frequentes exposições internacionais. Apesar do vício em heroína, sua produção
se manteve. Em 1988, ano de sua morte, expôs em Paris (França) e em Dusseldorf
(Alemanha). Entre os trabalhos desses anos, estará exposta no Brasil Procession
(Procissão, 1986). De acordo com Pieter Tjabbes, “a habilidade de projetar sua
poderosa personalidade e sua inteligência aguda para dentro de sua obra mantém as
realizações de Basquiat sempre vivas”.
PATROCÍNIO À CULTURA
A chegada das obras ao Brasil é motivo de orgulho para os patrocinadores do
projeto: a BB SEGUROS, a BRASILCAP e o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E
MAPFRE. Empresa que concentra os negócios de seguros, previdência, capitalização e
planos odontológicos do Banco do Brasil, a BB SEGUROS também reforça que “o
patrocínio à exposição fortalece seu posicionamento de companhia fomentadora da
democratização da cultura no país”, como explica seu diretor, Sergio Augusto Kurovski.
“O patrocínio é uma forma de oferecer à sociedade a experiência de acessar
JEAN-MICHEL BASQUIAT e [and] ANDY WARHOL | Ataque de coração [Heart Attack], 1984 | Acrílica sobre tela, em duas partes | [Acrylic on canvas, in two parts] 194 x 396 cm | Copyright © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artestar, New York.
obras tão importantes nos Centros Culturais Banco do Brasil”. “A BRASILCAP tem
imenso orgulho em ajudar a levar para os brasileiros a obra e a genialidade de Jean-
Michel Basquiat”, afirma Marcio Lobão, Presidente da BRASILCAP. “A companhia
acredita que a cultura é um meio de transformação da realidade e da educação do
país”, completa.
“É um projeto importante que traz uma nova visão sobre a arte”, aposta
Fernando Barbosa, presidente do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE
nas áreas de Vida, Rural e Habitacional. “Basquiat foi um artista intenso, composto
pela diversidade e com uma percepção única sobre o mundo”, diz. “Participar de uma
mostra dessa magnitude é uma honra para nós”, reforça. Luis Gutiérrez, presidente do
GRUPO nas áreas de Auto, Seguros Gerais e Affinities, complementa: “o acesso
gratuito para a experiência dessa incrível exposição complementa nosso
posicionamento de apoio à cultura e de fomento da arte como propulsores do
fortalecimento da sociedade”.
PATROCÍNIO
BANCO DO BRASIL BB SEGUROS BRASILCAP GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE
Fotos, lista de obras e outras informações à imprensa em: www.agenciagalo.com/basquiat
Jean-Michel Basquiat | Centro Cultural Banco do Brasil – CCBBDe 12 de outubro de 2018 a 07 de janeiro de 2019 – CCBB Rio de JaneiroRua Primeiro de Março, 66 – CentroCEP: 20010-000 / Rio de Janeiro (RJ)(21) 3808-2020 | Quarta a segunda, das 9h às 21 horasAssessoria CCBB RJ: [email protected] [email protected]| www.bb.com.br/cultura | https://www.facebook.com/ccbb.rj/|https://www.facebook.com/ccbb.rj/| www.instagram.com/bancodobrasil
Informações para a imprensa sobre a exposição: Agência Galo e TNT AssessoriaRJ: (21) 4063-7021 | BH: (31) 4063-6331 | SP: (11) 3253-3227 |DF: (61) 4063-8770
[email protected] com Beatriz, Tales ou ThiagoToni Oliveira – TNT Assessoria | (21) 98108-7170