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ROTUNDA DO MARQUÊS E AVENIDA DA LIBERDADEAntónio Costa deu a conhecer as mudanças implementadas

ESPECIAL - JOVENS AUTARCASENTREVISTA COM MIGUEL BELO MARQUES, SECRETÁRIO NA J.F. CAMPOLIDE

XVIII CONGRESSO NACIONALJuventude Socialista2, 3 e 4 de NovembroINATEL - Viseu

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João Torres em Lisboa para apresentar a sua candidatura a Secretário-Geral da JS

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No dia 22 de Setembro a  sede nacional do PS encheu em Lisboa para a apresentação da candidatura «Ninguém fica para trás | Juventude em proximidade», liderada por João Torres.

Após a apresentação de um  vídeo de candidatura,  João Torres fez uma intervenção onde apresentou a sua candidatura e os seus objectivos para uma nova etapa na Juventude Socialista, onde o candidato explica que  pretende estabelecer um diálogo franco e aberto com as forças jovens mais vivas da sociedade, compreendendo os motivos que possam explicar porque é que o crescente

dinamismo dos movimentos jovens da sociedade civil não se traduz numa maior acção da generalidade das organizações políticas de juventude.

João Torres elencou ainda na sua apresentação cinco pilares fundamentais para o país: a qualificação dos cidadãos, a recapitalização das empresas, a promoção das energias renováveis e a aposta na investigação científica e finalizou a sua intervenção com uma certeza: «com a JS, com a JS que eu ambiciono, com a JS que eu me esforçarei, se merecer a vossa confiança, por construir, ninguém fica para trás!».

João Torres em Lisboana apresentação da sua candidatura a Secretário-Geral da JS

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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, apresentou no dia 10 de setembro, no Marquês de Pombal, o novo sistema circulação no eixo Avenida da Liberdade / Marquês de Pombal, que teve início, em período experimental.

António Costa, acompanhado dos vereadores  Manuel Salgado e Nunes da Silva, com os pelouros do urbanismo e da Mobilidade, respectivamente, explicou que o “objetivo é reduzir o trânsito neste eixo viário de forma a melhorar a qualidade do ar, melhorar a segurança e tornar   mais agradável a circulação para os peões poderem usufruir da avenida”.       

Assim, a rotunda passa a ter dois anéis concêntricos:  o interior, já existente, dará acesso à Avenida da Liberdade, Rua Joaquim António de Aguiar e Avenida Fontes Pereira de Melo; o exterior, será usado também pelos transportes públicos e permitirá o acesso à Avenida Duque de Loulé e à Rua Braamcamp.

Com o novo esquema de circulação vai ser possível descer a Rua Braamcamp até à rotunda e subir a rua Barata Salgueiro, alterações que vão “tornar o cruzamento da Alexandre Herculano mais fluido”, acrescentou o autarca.

Marquês e AvenidaAntónio Costa explica mudanças introduzidas

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Especial - Jovens AutarcasEntrevista com Miguel Belo Marques

Miguel Belo Marques é Secretário do executivo da Junta de Freguesia de Campolide para os pelouros do Segurança, Espaço Público, Protecção Civil, Património, Informática, Comércio, Turismo e Transportes.

Nas tuas áreas de acção enquanto secretário, que projectos tens em vista para Campolide?

Em relação aos meus pelouros os projectos que temos em vista para Campolide a curtíssimo prazo são a continuação da manutenção de todos os espaços verdes da nossa freguesia, incluindo os que construímos de raiz, como é disso exemplo o da R. Campos Junior.

Também a construção de dois parques de estacionamento em terrenos expectantes, na R. Conde de Nova Goa e na R. de Campolide, parques

esse que além de significarem uma receita que a Junta de Freguesia pode aplicar noutras áreas como por exemplo a acção social, vão também ter efeitos muito positivos noutros campos, como no da segurança dos mesmos espaços, e no aumentar da oferta de estacionamento numa zona onde essa questão é cada vez mais complexa para os nossos vizinhos, além de permitir dar um fim proveitoso e também uma nova cara a dois espaços que neste momento não tinham utilidade e eram até pontos de sujidade e actividades ilícitas.

Outro projecto que temos estado a levar a cabo e que espero que esteja concretizado em breve é a conclusão do nosso Plano Local de Emergência, que estamos a delinear juntamente com o Serviço Municipal de Protecção Civil, e também com a colaboração do nosso grupo de voluntários de Protecção Civil.

Do trabalho realizado até agora, quais são as concretizações que destacas nos teus pelouros?

A s c o n c re t i z a ç õ e s q u e d e s t a c o s ã o principalmente pequenas vitórias, mas que acabam por fazer toda a diferença no dia-a-dia dos nossos vizinhos, como são disso exemplo a manutenção de todo o espaço público, em particular da calçada, e principalmente as mais de 120 intervenções em habitações degradadas, municipais e não só, que em conjunto com o pelouro da habitação, responsabilidade do Presidente, e onde temos conseguido sinalizar e intervir, dotando alguns fogos, onde vivem famílias carenciadas, de condições que os tornam em lares mais acolhedores e dignos para as pessoas que lá habitam, e essa é sem duvida a melhor concretização que podemos desejar.

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Em que medida a Câmara Municipal de Lisboa apoia as Juntas de Freguesia na prossecução dos seus objectivos e projectos? Crês que a Reorganização Administrativa da Cidade pode contribuir para um melhoramento nas relações entre a CML e as Juntas?

Temos sentido desde o primeiro dia um forte apoio da CML na prossecução dos nossos projectos, apoio esse que é vital, uma vez que na esmagadora maioria desses mesmos projectos, principalmente os que envolvem espaço publico ou obras, a CML tem mesmo que ser nossa parceira.

Temos tido também a máxima abertura por parte do executivo camarário, tanto enquanto bloco como na relação com cada um dos Vereadores que o compõem a maior abertura para dialogar e podermos chegar a um consenso que sirva o atingir do que deve ser, e é, o objectivo comum da Camara e das Juntas de Freguesia, o melhorar a cidade e o dia-a-dia de todos os que nela habitam, trabalham ou passam os seus momentos de lazer.

No que toca à Reorganização Administrativa da Cidade, acho que foi histórico o que se conseguiu atingir, não tenho duvidas de que com esta reorganização vamos ter uma Cidade melhor, composta por menos Juntas de Freguesia, mas ao

mesmo tempo composta por melhores Juntas de Freguesia, dotadas de melhores condições para fazer um bom trabalho, em prol da Cidade e dos munícipes.

As Juntas de Freguesia são, na minha opinião, órgãos fundamentais na gestão da cidade, principalmente pela muito maior proximidade que tem com as pessoas e pelo maior e mais aprofundado conhecimento que têm do terreno, devem por isso ter uma estrutura com dimensão e condições para poderem desenvolver o seu trabalho com a necessária autonomia, algo que apenas considero ser possível com o futuro mapa que vamos ter a partir de finais de 2013.

A Câmara Municipal de Lisboa tem feito uma forte aposta na recuperação de Património e do Espaço Público. De que forma se sente esta actividade crescente em Campolide? O que já foi feito e o que falta fazer?

Sem dúvida que esse tem sido um dos compromissos da CML neste mandato, algo que se sente por toda a Cidade, e Campolide não é excepção, no entanto devemos olhar para o que de bom foi feito para nos motivar a olhar para a frente e fazermos cada vez melhor o muito que ainda falta fazer a atingir.

Em Campolide ainda ha muito trabalho pela frente, em particular na reabilitação de alguns espaços mais degradados com são disso exemplo claro o Bairro da Serafina, o Tarujo e alguns terrenos na Quinta da Bela-Flor, espaços esses para os quais ja temos projectos em conjunto com a CML, seja através do programa BIP/ZIP seja por outras iniciativas próprias, e que em alguns casos já estão mesmo em andamento, e que estou seguro de que conseguirão transformar esses mesmos espaços tornando-os mais valias para a Cidade e para quem deles usufruir.

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Maria BegonhaSecretária Concelhia

Em tempos de crise, e em nome de uma austeridade que s e a p r e s e n t a c o m o “indispensável” muitos são os mitos criados para que a necessidade económica se sobreponha à função social.

Muitos são os que à nossa Direita apregoam que Portugal tem licenciados a mais, que a afectação de vagas deve ser feita exclusivamente a pensar nas necessidades imediatas do mercado, ou que a função social do ensino superior público não é compatível nem possível face às dificuldades do país. A actual crise financeira não pode justificar a desresponsabilização do Estado face ao ensino superior e à sua importante função de promoção de igualdade de oportunidades, e é aqui, que entre Esquerda e Direita, nasce a maior fonte de divisão face à proposta política da revisão do modelo do ensino superior publico.

Em primeiro lugar, a JS preocupa-se com a revisão do modelo de financiamento do Ensino Superior, defendendo que apenas dotando o sistema com um financiamento ao nível da média europeia é possível ter um ensino de qualidade e excelência. Também sobre o ideário da excelência a JS deve ter uma palavra a dizer: excelência não é nem pode ser sinónimo de “elitização” do ensino superior. O retrocesso do ponto de vista social e cultural que representa a exclusão do ensino superior por razões de ordem social e económica é incompatível com o modelo social que a JS defende. Desde a lei de 1992 que aumentou as propinas do ensino público, período em que a contestação estudantil foi da maior importância, que os custos da formação superior continuam a subir, mas nem por isso esse aumento foi acompanhado de um melhor sistema de acção social escolar, e as receitas das propinas têm vindo cada vez mais a substituir as dotações do

Orçamento de Estado. Esta realidade tem afectado gravemente os estudantes e as famílias, em particular nos últimos anos de crise, não se fazendo sentir apenas entre os com mais dificuldades mas com dados alarmantes para as famílias da classe média, hoje tão atingidas pelo desemprego.

Sabemos que o aumento do número de inscritos no ensino superior é assinalável nos últimos 15 anos – de 290 mil em 1995 para 396 mil em 2011, e não devemos ter dúvidas do papel do PS e da JS contra a elitização do ensino e na formulação de propostas políticas de abertura e promoção de uma formação de qualidade para todos que tem sido indispensável ao longo de todo o período democrático.

Mas é preciso defender que nos próximos 15 anos uma maior evolução seja possível, e em particular a JS Lisboa, na maior cidade universitária do país, deve activamente procurar compreender e responder a estes desafios. Responder a estes desafios é em primeiro lugar reconhecer que os custos da formação superior sob a forma das propinas e emolumentos crescentes são incomportáveis para os estudantes e que a multiplicação de situações sociais graves entre os estudantes é uma realidade que não pode ficar sem resposta. O contexto de contracção económica, (...)

OpiniãoA Função Social das Instituições de Ensino Superior

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longe de ser uma oportunidade como afirmado por alguns, é uma chamada urgente para a necessidade de reorganização da rede de ensino superior e do seu financiamento, que não pode ser sustentável quando financiado sempre por

aumentos de propinas e outras receitas próprias.Se o esforço para minimizar os efeitos da crise

passa por um aumento da dotação da Acção social e outras estratégias de apoio social, deve também servir para a JS revelar uma visão alternativa para o Ensino Superior. Na nossa perspectiva esse esforço passa por recuperar uma visão da função social da universidade, em que um ensino de qualidade não represente um luxo dispendioso e onde o papel da emancipação social e intelectual seja recuperado enquanto centro da política sobre as qualificações.

Poderíamos deter-nos sobre as Reformas de Bolonha e os sucessivos cortes que lhe são associados, a necessidade de rever o papel dos politécnicos, a incapacidade das faculdades atraírem e fixarem novos quadros e investigadores e ainda a o insuficiente apoio aos programas e bolsas de mobilidade internacional como é o programa Erasmus, mas um outro assunto, que em Lisboa nos é particularmente próximo deve também chamar a nossa atenção: o papel das Associações Académicas e de Estudantes e a sua articulação com a Juventude Socialista.

Defender o regresso da função social do ensino público, é também referir-nos à gestão democrática das instituições de ensino superior. A falta de representação de estudantes nos órgãos, a desagregação de uma estratégia para a política

educativa por parte dos dirigentes associativos e a dificuldade das organizações políticas dialogarem com o meio associativo, deve continuar a estar no centro das preocupações da JS. Aproveitamos aqui para delinear um caminho possível, clarificando o

papel que a JS Lisboa quer ter junto das A s s o c i a ç õ e s d e E s t u d a n t e s e Académicas. Esse papel, acreditamos, passa por continuar a criar uma plataforma de diálogo com os d i r i g e n t e s associat ivos, mas

mais importante, articular propostas e respostas políticas com estes responsáveis tão próximos dos problemas dos estudantes. Acrescente-se ainda que este é um contexto particularmente fértil para que todos nós na JS e fora dela comecemos a procurar parceiros de diálogo e causas comuns dentro do Ensino Superior.

A mobilização transversal e política a que o Ensino Superior nos impele na causa da defesa do ensino público para todos, deve integrar duma forma privilegiada estratégias de concertação com o meio associativo académico e outras plataformas sociais, e junto do PS para formulação de propostas alternativas.

Parece-nos que a maior causa comum é a defesa do papel social do ensino superior, gerando mobilidade social e desenvolvimento, repercutindo-se em melhor emprego e receita para o país. Não é demasiado tarde para cortar com as premissas pol ít ico-ideológicas desta crise e já com precedentes nas últimas décadas no ensino superior, mas o tempo de implementar uma nova política para as qualificações das próximas gerações que não deneguem a função social das Instituições de Ensino Superior.

OpiniãoA Função Social das Instituições de Ensino Superior

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Saúl PereiraSecretário Concelhio

De derrota em derrota até à falência final, o austeritarismo vai fazendo o seu caminho pela periferia da zona Euro.  Aplicando-se uma receita cuja base racional é pouca mas justificada num populismo

demagógico baseado num moralismo fácil. Com base num cientismo de uma ideologia disfarçada de tecnocracia, o neoliberalismo arrepia assim caminho Europa adentro, destruindo o modelo social que durante tantos anos a definiu e que tão difícil foi construir.

Em jeito de provocação fala-se de um autêntico PREC de direita que vai varrendo o país. Que mais se poderia chamar ao aproveitamento de uma situação política e económica anormal para a imposição de uma doutrina ideológica com apoio estrangeiro, disfarçada de inevitabilidade técnica e que nunca teria apoio da maioria da população em situações normais? 

A austeridade enquanto ferramenta de expiação pelos graves pecados da despesa pública exagerada e do endividamento externo excessivo tem inconsistências tão graves que vale a pena abordar. 

Ao cortar a direito no sector público dos países afectados pela crise, castiga-se de igual forma sub sectores cuja responsabilidade é obviamente diferenciada, estendendo ainda esse mesmo castigo ao sector privado, que sem surpresa, se ressente da diminuição do poder de compra de uma parte importante da população. Com austeridade não se emagrece o estado, ele simplesmente é mutilado, permanecendo o que dele resta com exactamente os mesmos problemas que se manifestavam anteriormente. Emagrece-se o estado sim, com rigor e método, não simplesmente cortando valores e percentagens cegamente e a todo o custo. A mutilação é sempre permanente e

vai deixando o estado cada vez mais incapaz de assumir o seu papel.

Ao tratar os países em crise como meninos mal comportados, esquecemos que em grande parte, as suas economias foram arrastadas para becos sem saída pelo egoísmo e falta de visão da imposição de políticas egoístas e gananciosas, travestidas de política europeia estrutural. É importante aqui reflectir sobre uma política passada que considerou viável a longo prazo por países inteiros a depender basicamente do sector terciário, dependendo quase exclusivamente de importações nos restantes. 

Ao impor a privatização e a imposição do princípio do utilizador/pagador em sectores

estratégicos (muitos deles monopólios naturais) como a energia, o transporte de mercadorias e a mobilidade urbana, o bem público enquanto conceito de governação fica esquecido. A esta lógica só é possível de colher adeptos ao empurrar-se para a penumbra toda a discussão acerca de benefícios indirectos das infraestruturas públicas. 

Finalmente fica o problema do Euro em si, uma moeda única para tantas dívidas públicas, para tantas realidades diferentes. Sem uma política orçamental e de investimento que promova de facto a coesão e sem uma política de endividamento (...)

OpiniãoA austeridade vai fazendo o seu caminho

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tão comum como a moeda, o Euro está condenado a se r uma aventu ra po l í t i ca inconsequente e com prazo de validade. 

As soluções para a crise actual existem. Mutualização das dívidas públicas europeias, controlo orçamental partilhado e definição do BCE como prestamista de última instância para os estados europeus. Escritas, parecem simples, mas ninguém disse que era fácil construir um projecto de livre comércio e partilha de soberania entre 27 países com diferentes culturas, línguas, níveis de desenvolvimento e graus de empenhamento no projecto.

Na vida real as soluções não são tão simples assim porque esbarram contra os populismos fáceis

e contra os fantasmas nacionalistas que vão mostrando a sua cara por essa Europa fora. Facções políticas da Europa Central e do norte vão agindo como se fosse do seu interesse ver cair na banca rota os principais clientes das suas exportações, como se a perspectiva de a médio e longo prazo, existir dumping social e cambial entre países europeus fosse coisa de pouca monta.

A Europa tem que encarar esta crise como um momento em que pode reforçar as suas instituições, incluindo as de controlo orçamental e repensar a sua posição no mundo. Nunca como um sinal de que o Projecto Europeu deve ser abandonado ou fragmentado.

OpiniãoA austeridade vai fazendo o seu caminho

Foi no passado dia 20 de Outubro que se realizou a terceira Convenção Autárquica do PS Lisboa, com lugar no auditório do Liceu Camões em Lisboa e teve como tema “Lisboa com Futuro” e contou com 3 painéis em que o primeiro teve como ponto de partida a análise dos marcos do mandato de António Costa e do Partido Socialista à frente da Câmara Municipal de Lisboa, o segundo painel teve como tema a “Reabilitação, Regeneração e Revitalização”, e o terceiro e último painel dedicado aos “Desígnios da Cidade”.

A Convenção Autárquica foi encerrada por algumas participações especiais onde se destacam o Presidente da JS Lisboa, Diogo Leão, que enfatizou o facto de Lisboa ser uma cidade agregadora de uma grande população estudantil e de ser uma cidade na vanguarda do programa Erasmus que também tem uma grande implicação positiva na

política da cidade de Lisboa; Simonetta Luz Afonso destacou a melhoria da qualidade de vida dos lisboetas devido às políticas levadas a cabo neste mandato do PS na Câmara Municipal de Lisboa; Rui

Paulo Figueiredo, Presidente do PS Lisboa na sua intervenção salientou o desafio com que o PS se vai deparar em pouco menos de um ano, que é ganhar as eleições autárquicas e por fim António Costa, Presidente da CML lembrou que o facto de se afirmar hoje que Lisboa está na moda é o resultado do trabalho que todos têm vindo a desenvolver.A JS Lisboa, mais uma vez, esteve presente na convenção e participou

de forma activa nesta actividade que tinha como objectivo destacar o trabalho que se tem realizado na cidade e discutir o que ainda se tem a fazer pelo futuro da cidade de Lisboa.

Convenção Autárquica PS LisboaDiogo Leão na sessão de encerramento

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5 a 30 de Novembro - Mulher Urbana - Arquivo Municipal de Lisboa

Até 30 de Novembro - Arquivos Secretos - Arquivo Municipal de Lisboa

Até 31 de Dezembro - Zona 30 Mobilidade acontece - Átrio CML Campo Grande

Sábados da Ribeira | Artesanato, Artes, Antiguidades e Livros - Mercado da Ribeira

Lisboa Cultural

Decorreu na passada segunda-feira dia 22 de Outubro a última sessão plenária do mandato de Duarte Sapeira. Após a leitura da acta da reunião anterior e do relatório de actividades do mandato, o presidente cessante mostrou-se satisfeito com a obra que deixa para trás, por todo o trabalho realizado em prol da defesa dos NES e dos estudantes. Diz mesmo que, hoje, a “FAL é uma estrutura mais madura”, autónoma e com capacidade de luta pelas causas em que acredita.

Foi ainda anunciado o lançamento de um novo site da FAL ONESES, para breve.

Conc lu ída a sessão p lenár ia , fo ram apresentadas e votadas cinco moções para serem levadas ao próximo Congresso da JS.

por Ana Borba

Federação Académica de Lisboarealiza a última sessão plenária do mandato