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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
LUCAS FELIPE RAMME
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
Execução de laje treliçada
FOZ DO IGUAÇU
2015
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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
LUCAS FELIPE RAMME
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
Execução de laje treliçada Trabalho apresentado ao Curso Técnico em Edificações do Instituto Federal do Paraná – Campus Foz do Iguaçu, disciplina de Manutenção e Estudo de Patologias, como requisito parcial de avaliação. Orientador: Miguel Batista de Oliveira
FOZ DO IGUAÇU
2015
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RESUMO
Uma laje tem a função de receber as diversas cargas atuantes, incluindo seu próprio
peso, e direcioná-las aos outros elementos da estrutura. A laje treliçada é composta
por vigotas de concreto com armações treliçadas pré-fabricadas, em aço CA60,
composta por banzo superior, inferior e diagonais, e elementos de enchimento, que
podem variar entre lajotas cerâmicas ou EPS (isopor), dependendo das
especificações do projeto e adequação à obra. As lajes podem ser unidirecionais,
quando os esforços recaem exclusivamente sobre as vigotas treliçadas, sendo
distribuídos somente para dois apoios, ou bidirecionais, quando as cargas são
suportadas pelas vigotas e pelas armaduras transversais, sendo distribuídas em
quatro apoios. Para a execução de uma laje treliçada, assim como foi realizado pelos
alunos, devem ser respeitadas as etapas construtivas deste elemento. Primeiramente,
devem ser dispostas as vigotas em distancias adequadas, para então ser colocado o
enchimento, formando uma superfície plana. Em seguida, deve-se armar as ferragens
complementares, se assim estiver descrito em projeto. Como finalização, deve-se
executar a concretagem da laje, de acordo com o traço e resistência necessários, e
fazer a cura deste concreto, molhando a laje, por no mínimo uma semana. Todas
estas etapas devem ser respeitadas, bem como a adequada escolha dos materiais e
técnicas, para que o produto final seja da qualidade necessária e desejada.
Palavras-chave: Laje. Treliça. Enchimento. Concreto. Armações.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Laje treliçada .................................................................................. 8
Figura 2 - Laje treliçada com lajotas cerâmicas .............................................. 9
Figura 3 - Laje treliçada com EPS (Isopor) ..................................................... 9
Figura 4 - Laje treliçada unidirecional ........................................................... 10
Figura 5 - Laje treliçada bidirecional ............................................................. 11
Figura 6 - Treliça ........................................................................................... 11
Figura 7 - Colocação das vigotas e dos enchimentos .................................. 12
Figura 8 - Montagem das armações complementares.................................. 12
Figura 9 - Concretagem ................................................................................ 13
Figura 10 - Fissuras de retração plástica primária ........................................ 14
Figura 11 - Fissuras de retração hidráulica por secagem ............................. 14
Figura 12 - Fissuras devido à sedimentação do concreto ............................ 15
Figura 13 - Fissuras devido à comportamento indevido da estrutura ........... 15
Figura 14 – Tijolos e vigotas a serem utilizados na execução da laje .......... 16
Figura 15 - Colocação dos enchimentos ...................................................... 17
Figura 16 - Ajuste das vigotas em relação aos enchimentos ........................ 17
Figura 17 - Execução da caixaria ................................................................. 18
Figura 18 - Laje pronta para ser concretada ................................................. 18
Figura 19 - Separação dos componentes do concreto ................................. 19
Figura 20 - Preparo do concreto e despejo na laje ....................................... 19
Figura 21 - Concretagem da laje treliçada .................................................... 20
Figura 22 - Limpeza dos equipamentos ........................................................ 20
Figura 23 - Aditivo super plastificante RheoSet Tec-Flow 8000 .................... 21
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 7 2.1 GERAL .................................................................................................................. 7 2.2 ESPECÍFICOS ...................................................................................................... 7
3 CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................... 8 3.1 DEFINIÇÃO DE LAJE TRELIÇADA ...................................................................... 8 3.2 MATERIAIS DE ENCHIMENTO ............................................................................ 8 3.2.1 Lajotas cerâmicas .............................................................................................. 8 3.2.2 Lajotas de EPS (isopor) ...................................................................................... 9
3.3 TIPOS DE LAJE TRELIÇADA ............................................................................. 10 3.3.1 Laje unidirecional ............................................................................................. 10
3.3.2 Laje bidirecional ............................................................................................... 10 3.4 ARMAÇÕES ........................................................................................................ 11 3.5 EXECUÇÃO ........................................................................................................ 12 3.6 PATOLOGIAS ...................................................................................................... 13
4 RELATÓRIO DA EXECUÇÃO DE LAJE TRELIÇADA ......................................... 15 4.1 ESTUDO DOS OBJETIVOS ................................................................................ 16
4.2 ESCOLHA DOS MATERIAIS ............................................................................... 16 4.3 COLOCAÇÃO DAS TRELIÇAS E ENCHIMENTOS ............................................ 16 4.4 EXECUÇÃO DA CAIXARIA ................................................................................. 17
4.5 CONCRETAGEM ................................................................................................ 18 4.5.1 Aditivo ............................................................................................................... 20
4.6 DIFICULDADES APRESENTADAS ..................................................................... 21
4.7 CONHECIMENTO ADQUIRIDO .......................................................................... 21
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 22 6 AUTO DO APRENDIZADO .................................................................................... 23 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24
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1 INTRODUÇÃO
No presente trabalho serão apresentados dados inerentes à execução de
lajes treliçadas, abordando, além de conceitos básicos, informações sobre lajes
unidirecionais e bidirecionais, e materiais de enchimento, como lajotas cerâmicas e
de EPS, abordando também o processo básico de execução de uma laje treliçada,
bem como seus principais componentes.
Ainda será relatado o processo de execução de uma laje treliçada, realizada
em aula pelos alunos do 3º ano do curso Técnico em Edificações, do Instituto Federal
do Paraná, campus Foz do Iguaçu, onde foram utilizadas vigotas treliçadas pré-
fabricadas, enchimento em cerâmica e concreto com aditivo super plastificante.
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2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
Execução de laje treliçada com enchimento de tijolos cerâmicos.
2.2 ESPECÍFICOS
Adquirir maior conhecimento prévio para uma correta execução de lajes
treliçadas.
Realizar a escolha mais adequada dos materiais para a execução deste tipo
de serviço.
Executar a caixaria para molde da laje.
Fabricar o concreto com traço adequado e aditivos e executar a
concretagem da laje.
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3 CONTEXTUALIZAÇÃO
3.1 DEFINIÇÃO DE LAJE TRELIÇADA
Segundo a NBR 6118, lajes são "estruturas laminares planas solicitadas
predominantemente por cargas normais ao seu plano médio". Assim sendo, uma laje
pode ser compreendida como uma estrutura plana que recebe as diversas cargas
atuantes em um sistema, como o seu peso próprio e cargas de utilização, e transmitem
estas cargas para as vigas, que então se conectam com os pilares, repassando as os
esforços às fundações e ao solo.
Lajes treliçadas são aquelas compostas por dois elementos básicos, sendo
estes: vigotas de concreto pré-fabricado com armações treliçadas, com dimensões
variadas, e, entre as vigotas, há a presença de materiais de enchimento, entendidos
como lajotas, podendo ser de cerâmica ou EPS (isopor).
Figura 1 - Laje treliçada
3.2 MATERIAIS DE ENCHIMENTO
3.2.1 Lajotas cerâmicas
Neste modelo de laje, o enchimento é feito com a utilização de lajotas
cerâmicas, oferecendo diversas vantagens que justificam sua utilização. Estas lajotas
dispensam a utilização de fôrmas; possuem deformações praticamente inexistentes,
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reduzindo a ocorrência de patologias, como fissuras; podem ser utilizadas em todo
tipo de estrutura, por suportarem grandes cargas; são mais leves do que se for
executada uma laje maciça, por exemplo, reduzindo os esforços nas fundações e
outras estruturas; são de fácil transporte e execução, e necessitam de menor tempo
de escoramento.
Figura 2 - Laje treliçada com lajotas cerâmicas
3.2.2 Lajotas de EPS (isopor)
A utilização deste tipo de enchimento na execução da laje, por ser mais leve e
de fácil manuseio, apresenta diversos benefícios. O EPS é um material extremamente
leve, o que reduz o peso próprio da laje; suporta grandes cargas, reduzindo o custo
com o concreto; permitem o isolamento térmico e acústico do ambiente; oferecem
maio facilidade na colocação das tubulações elétricas e hidráulicas; tem fácil
transporte e execução, e reduzem o tempo de escoramento.
Figura 3 - Laje treliçada com EPS (Isopor)
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3.3 TIPOS DE LAJE TRELIÇADA
Além de variar quanto ao enchimento utilizado, as lajes também podem ser
diferenciadas quanto ao sentido utilizado na colocação das armaduras, podendo este
ser unidirecional ou bidirecional.
3.3.1 Laje unidirecional
Este tipo de laje é projetado para que as cargas sejam distribuídas entre as
vigotas treliçadas. A nervura transversal é utilizada como travamento destas vigotas,
e pode ser utilizada com nervura estrutural, assim contribuindo para a redução da
deformidade da laje. Neste modelo, as nervuras são colocadas em apenas uma
direção, descarregando suas cargas em apenas um apoio. As vantagens
apresentadas são a redução no peso da laje, menor consumo de aço e concreto,
grande resistência, custo reduzido e economia na mão de obra.
Figura 4 - Laje treliçada unidirecional
3.3.2 Laje bidirecional
Neste modelo de laje, as cargas são distribuídas entre as nervuras transversais e as vigotas treliçadas, colocadas sobre quatro apoios e sendo mais utilizadas em lajes com formato semelhante ao de um quadrado. Entre seus benefícios estão o peso reduzido, menor consumo de aço e concreto, economia na mão de obra e na utilização de fôrmas, menor utilização de escoramento, rapidez e facilidade de transporte, manuseio e execução, sem perdas, possibilidade de maiores vãos e maiores cargas. Pode ser preenchida com cerâmica ou EPS.
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Figura 5 - Laje treliçada bidirecional
3.4 ARMAÇÕES
A armação treliçada é caracterizada pelas diversas propriedades
apresentadas em função de sua geometria espacial. É fabricada a partir de aço CA60,
com resistência característica de 600 kgf. Sua altura pode variar entre 8 cm e 30 cm.
A distância entre as diagonais é de 20 cm e entre as barras dos banzos inferiores é,
geralmente, de 8 cm. É composta basicamente pelos seguintes elementos:
Banzo inferior (ferragem positiva): combate as de tração provenientes da flexão. Pode ser adicionada ferragem adicional para complementar a ferragem existente ne treliça.
Banzo superior (ferragem negativa): responsável pela rigidez e por determinar a distância entre linha e escora.
Diagonal (ferragem transversal): combates as tensões de cisalhamento oriundas da força cortante.
Figura 6 - Treliça
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3.5 EXECUÇÃO
A execução de uma laje treliçada apresenta etapas simples e de fácil compreensão, reduzindo os custos com uma possível mão de obra especializada.
Primeiramente, após ser realizado o preparo da área, com os escoramentos colocados, deve-se colocar as vigotas em posição e espaçamento semelhante aos quais serão montadas.
Em seguida, deve-se posicionar as duas primeiras fiadas do elemento de enchimento nas extremidades das vigotas, para se obter o espaçamento correto, e então realizar a colocação dos demais enchimentos. Deve-se atentar para que tudo esteja no esquadro e evitar folgas entre os enchimentos.
Figura 7 - Colocação das vigotas e dos enchimentos
Na sequência, devem ser montadas as armações complementares, que podem ser nervuras transversais de armamento, armações de distribuição e armações superiores de tração.
Figura 8 - Montagem das armações complementares
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Com a colocação das vigotas, dos enchimentos e das armações complementares finalizadas, deve-se partir para a etapa da de concretagem. O concreto deve ser fabricado no traço e resistência exigida em projeto, e deve ser distribuído uniformemente sobre os outros elementos e adensado imediatamente, respeitando a altura mínima especificada em projeto. Deve ser respeitado o período de cura do concreto, onde a laje deve ser molhada regularmente por no mínimo uma semana.
Figura 9 - Concretagem
3.6 PATOLOGIAS
A laje, assim como os demais elementos de uma obra, está sujeita ao
aparecimento de patologias. A patologia mais comum em lajes é o aparecimento de
trincas e fissuras. Podem aparecer fissuras diferentes, originadas em momentos
diferentes e com tratamentos diferentes:
Fissuras de retração plástica primária: são pequenas, paralelas e
perpendiculares à ação do vento. Ocorrem logo após a concretagem,
especialmente em dias quentes e próximo ao meio dia, evidenciando a
causa pelas altas temperaturas.
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Figura 10 - Fissuras de retração plástica primária
Fissuras de retração hidráulica por secagem: parecidas com a anterior,
porém atuando de forma mais intensa e duradoura. A peça perde
grande quantidade de água por evaporação.
Figura 11 - Fissuras de retração hidráulica por secagem
Fissuras devido à sedimentação do concreto: o concreto se dobra ao
encontrar interferências, como armações, muito próximas, e acaba
originando a fissura.
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Figura 12 - Fissuras devido à sedimentação do concreto
Fissuras devido à comportamento indevido da estrutura (sobrecarga,
recalque, falha nos materiais, defeito no projeto ou execução, etc): as
fissuras apresentadas já são bem maiores e necessitam de intervenção
imediata para proceder o tratamento.
Figura 13 - Fissuras devido à comportamento indevido da estrutura
O que irá definir qual a melhor forma de tratar a patologia será um diagnóstico
feito por um profissional capacitado, que indicará a forma adequada de tratamento
para que a situação não pior e seja resolvida da melhor forma possível.
4 RELATÓRIO DA EXECUÇÃO DE LAJE TRELIÇADA
Foi realizada pelos alunos a execução de uma laje treliçada, a partir de vigotas
com armações treliçadas, com enchimento de lajotas cerâmicas e concretagem a
partir do traço 2:3:3, com presença de aditivo super plastificante.
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4.1 ESTUDO DOS OBJETIVOS
A partir do que foi exposto pelo professor orientador, os alunos passaram a
estudar para decidir qual seria e melhor forma de executar o trabalho proposto. A partir
disto, decidiu-se pela utilização de enchimento com lajotas cerâmicas e a colocação
de quatro vigotas treliçadas. Como enchimento foram utilizados tijolos de seis furos,
com dimensões de 9x14x24 (LxAxC).
4.2 ESCOLHA DOS MATERIAIS
A partir da escolha do tipo de material, foram selecionadas quatro vigotas de
concreto pré-fabricadas e também cerca de trinta tijolos cerâmicos para serem
utilizados como elemento de enchimento. Também foi separado o aço necessário para
compor as armações complementares necessárias.
Figura 14 – Tijolos e vigotas a serem utilizados na execução da laje
4.3 COLOCAÇÃO DAS TRELIÇAS E ENCHIMENTOS
A etapa seguinte consistiu na colocação das quatro vigotas treliçadas em
posições semelhantes às quais seriam instaladas, apoiadas sobre superfície protegida
com papelão. Então foram colocados os elementos de enchimento (tijolos) nas duas
extremidades das vigotas, assim obtendo o espaçamento correto entre elas, para em
seguida serem posicionados o restante dos enchimentos necessários. Ainda foram
instaladas e amarradas as armaduras complementares nos dois sentidos da laje.
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Figura 15 - Colocação dos enchimentos
Figura 16 - Ajuste das vigotas em relação aos enchimentos
4.4 EXECUÇÃO DA CAIXARIA
Com as vigotas, enchimentos e armaduras complementares já instaladas,
executou-se a caixaria, necessária para que o concreto não se espalhe para uma área
além da laje e que esta mantenha o seu molde correto. Para tal, foram utilizadas
tábuas com espessura de 2 cm, cortadas com altura de de 15 cm e comprimento de
150 cm, sendo estas as dimensões aproximadas da laje. As tábuas já cortadas foram
pregadas umas às outras para que não se separem, formando uma espécie de fôrma
para a laje.
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Figura 17 - Execução da caixaria
4.5 CONCRETAGEM
A etapa da concretagem se deu com a fabricação do concreto, no traço 2:3:3
(cimento:areia:pedra), adicionados aproximadamente 6,5 litros de água, respeitando
a necessidade para este tipo de elemento, e com a adição de aditivo super
plastificante. Com o concreto pronto, despejou-se o mesmo uniformemente sobre os
elementos da laje, conferindo se todas as áreas da laje foram atingidas igualmente.
Figura 18 - Laje pronta para ser concretada
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Figura 19 - Separação dos componentes do concreto
Figura 20 - Preparo do concreto e despejo na laje
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Figura 21 - Concretagem da laje treliçada
Figura 22 - Limpeza dos equipamentos
4.5.1 Aditivo
O aditivo utilizado na confecção do concreto para a laje foi o super plastificante
RheoSet Tec-Flow 8000, um aditivo de elevada tecnologia, desenvolvido para a
obtenção de concretos de alto desempenho, auto adensáveis, para pré-moldados e
para artefatos de cimento – proporciona manutenção da trabalhabilidade por elevados
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períodos e obtenção de elevadas resistências iniciais e finais. Possibilita atingir
excelente custo benefício, devido sua funcionalidade em baixas dosagens. Foi
adicionado o aditivo, diluído em 500 ml de água, à quantidade final de água no
concreto.
Figura 23 - Aditivo super plastificante RheoSet Tec-Flow 8000
4.6 DIFICULDADES APRESENTADAS
Algumas das dificuldades apresentadas se deram na escolha dos materiais,
pois inicialmente foram selecionados tijolos de nove furos, maiores. Porém, o tijolo de
seis furos seria mais adequado para a execução deste serviço, fazendo necessária a
troca dos produtos. Também ocorreram problemas no corte, tanto do aço quanto da
madeira, por não atingir inicialmente as dimensões necessárias e forçar o reinício do
processo. Porém, a grande maioria das dificuldades ocorreram por falta de atenção,
e não de conhecimento.
4.7 CONHECIMENTO ADQUIRIDO
Com esta aula prática sobre a execução de lajes treliçadas, os alunos
puderam ter contato direto com este elemento, conhecendo seus componentes, seu
funcionamento, suas etapas construtivas e também problemas que podem ocorrer
durante a sua execução.
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5 CONCLUSÃO
Com a conclusão do presente trabalho, pode-se concluir que a execução de
uma laje treliçada é composta de diversas etapas, que devem ser respeitadas para
que o resultado final seja satisfatório. Também foi tomado conhecimento dos tipos de
materiais de enchimento passíveis de serem utilizados neste processo, bem como as
maneiras de disposição da armação a ser colocada, definida de acordo com a
necessidade apresentada em cada caso.
A partir da vivência prática da execução deste tipo de elemento, os alunos
passaram a conhecer todas as suas etapas construtivas, desde o pensamento inicial
até a concretagem da laje, para assim, com o conhecimento adquirido durante esta
aula, poder fiscalizar e corrigir outros profissionais durante este processo quando o
mesmo já estiver inserido no mercado de trabalho, garantindo assim que o produto a
ser entregue possua a qualidade necessária.
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6 AUTO DO APRENDIZADO
A partir, principalmente, da experiência prática proporcionada, foi possível
tomar conhecimento de todas as etapas referentes à execução de uma laje treliçada,
atentando para todos os detalhes que levam à um produto final de maior qualidade. A
partir desta atividade, os alunos envolvidos serão capazes de fiscalizar o andamento
de uma obra em que este elemento esteja aplicado, assim desempenhando melhor
sua função de técnico. Através da parte teórica pesquisada, foi adquirido maior
conhecimento sobre outras técnicas aplicadas nesta área construtiva, como os
materiais de enchimento, dando destaque ao EPS, que está cada vez mais presente
nas obras atuais, e também às disposições dos componentes antes da concretagem.
Mesmo que, com a finalização da laje, só o que se vê é uma “chapa” de concreto,
percebemos que há muito mais elementos envolvidos em sua execução, e que todos
devem estar de acordo para que os resultados obtidos sejam os melhores possíveis.
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REFERÊNCIAS
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Normas para apresentação de trabalhos
acadêmicos do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Curitiba , 2010. 86 p.
LAJES RODRIGUES. Detalhes técnicos: lajes treliçadas. Disponível em
http://www.lajesrodrigues.com.br/detalhes-tecnicos. Acesso em 07/07/2015.
LAJE SALEMA. Lajes treliçadas. Disponível em
http://www.lajesalema.com.br/pdf/Laje_Trelica.pdf. Acesso em 07/07/2015.
GRUPO PP. Lajes treliçadas. Disponível em http://www.lajes.com.br/servicos. Acesso em
07/07/2015.
LAJES PILLAR. Laje unidirecional e bidirecional. Disponível em
http://lajespillar.blogspot.com.br/2011/05/laje-unidirecional-e-bidirecional.html. Acesso em
07/07/2015.
PELOTAS CENTER. Pré-molde: sistema treliçado espacial. Disponível em
http://www.pelotascenter.com.br/premolde/arquivos/pre-molde.pdf. Acesso em
07/07/2015.
RESENDE, CARLOS. Fissuras em lajes: sintomas parecidos, doenças diferentes.
Disponível em http://propriedadesdoconcreto.blogspot.com.br/2012/10/fissuras-em-lajes-
sintomas-parecidos.html. Acesso em 07/07/2015.
RHEOSET. Tec-Flow: Aditivo Superplasticante base policarboxilato ideal para indústria
de pré-moldados e concretos especiais. Disponível em
http://www.rheoset.com.br/hotsite/fichas-tecnicas/tecflow.pdf. Acesso em 07/07/2015.