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Legislação garante segurança da criptografia brasileira

Por Marco Zanini*

Realizar uma gestão de riscos corporativos e incorporar soluções de segurança em

todos os processos são ações essenciais para proteger a inteligência de uma

companhia e garantir o seu crescimento.

Um estudo feito pelo Instituto Ponemon, a pedido da IBM, mostra que o custo das

empresas brasileiras com roubo de dados tem crescido consideravelmente nos últimos

anos. Um dos métodos que pode auxiliar os empresários a combater a vulnerabilidade

é a criptografia, ou seja, a utilização de um algoritmo (fórmula) que embaralha as

informações. Entretanto, muito se discute sobre a confiabilidade das máquinas que

processam a criptografia, isso porque existe uma desconfiança de que alguns países

introduzem “portas dos fundos” em seus equipamentos.

Diante desse cenário, o Brasil tornou ainda mais rigorosa a legislação que regulamenta

os dispositivos. Uma das normas implantadas pelo Instituto Nacional de Tecnologia da

Informação (ITI) foi a regulamentação do processo de homologação de sistemas e

equipamentos de certificação digital para garantir padrões e especificações técnicas

mínimas dos recursos de segurança da informação.

Por esse motivo, ao optar por utilizar criptografia, é importante checar se os

equipamentos e softwares possuem certificação do ITI, pois isso atesta que foram

auditados e não vão permitir nenhum tipo de acesso indevido.

*Marco Zanini é COO de Produtos Próprios da Globalweb Corp e possui mais de 20 de

anos de experiência no mercado de Tecnologia da Informação.

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