P ÊN ^ XS OS DC O
Minha força e meu canto é o Senhor!
Salvação ele se fez para mim!
Cantemos a Deus que nos libertoudas mãos do inimigo dos pés do
opressor!
Cantemos a Deus que nos libertou. Cavalos
a carros no mar afogou!
Cantemos a Deus que nos libertou.Soldados e chefes vencidos deixou!
Cantemos a Deus que nos libertou. No
longo deserto com a gente ele andou!
Cantemos a Deus que nos libertou. Na fome
e na sede nos alimentou!
Cantemos a Deus que nos libertou. A lei da
justiça pra nós ensinou!
Cantemos a Deus que nos libertou. A terra
bendita a nós entregou!
Minha força e meu canto é o Senhor!
Salvação ele se fez para mim!
Programa do curso bíblico de Ex 15, 22-18,27I – Introdução ao livro do êxodoII - Contexto histórico do livro do Êxodo III- Sentido profundo da narrativaIV - Estrutura do livro do ÊxodoV - Estudos sistemáticos dos textosVI – Influência do Êxodo na Teologia Latino AmericanaVI – A opção preferencial da Igreja: os pobres
•O Êxodo marca o momento inicial e constitutivo de Israel como o povo da aliança.Os acontecimentos centrais do livro são quatro:-Saída do Egito- Caminhada pelo deserto- Chegada e aliança no Sinai- Edificação da tenda-santuário
Libertação-Aliança-Culto
temas que tecem o evento histórico que fez dos libertos o povo de Israel.
Conclusões •O êxodo não acontece por um grupo apenas. O povo é diverso e suas contribuições também.•Outros grupos vão se identificando com a caminhada e também acrescentam tano na oralidade como na escritura essas experiências.•O que matem a coerência temática do livro são as experiências de exploração/dominação, do Deus libertador que escuta o clamor dos pobres.
•Com o Êxodo se supera as diferenças entre passado e presente. Aqui estão os “600.000”, somos todos e todas que estão em constante caminhada, em travessia.•Fazer a memória, pois um povo sem memória é um povo sem vida.
Estrutura do livro do Êxodo
Três pilares no livro do Êxodo
Chefe Moisés Uma lei Decálogo
Um templo
a tenda santuário do deserto, com os seus ministros e seus rituais
I A libertação dos hebreus no Egito das mãos do faraó (Ex 1, 1-15,21)II A viagem ou marcha do Egito ao Sinai (Ex 15, 22-18,27)Sede: as águas amargas (Ex 15,8-27)Fome: o maná e as codornizes (Ex 16, 1-36)Sede: a água que brota da rocha (Ex 17, 1-7)Defesa contra os inimigos: Josué enfrenta Amalec (Ex 17, 8-16)
Reencontro familiar: Jetro encontrou seu genro, para lhe devolver a sua filha
e os seus netos (Ex18, 1-12)Liderança Partilhada: Jetro aconselhou
Moisés a instituir um conselho de anciãos para atuar, ao seu lado, como
juízes (Ex 18, 13-27)
Necessidades enfrentadas De ordem
natural: fome e sede
Dificuldades no interior da própria comunidade: questões de autoridade e os ataques de outros grupos do deserto (amalecitas)
III O período de estadia no Monte Sinai (Ex 19, 1-40,38)
Leitura do texto Ex 15,22-27Perguntas para reflexão:
•O que mais chamou a sua atenção neste texto? Por quê?•Que planta é esta que torna a água boa para beber e devolve a vida ao povo?•Qual a lição que tiramos disso para a vida d nossa comunidade?
Esquema da seqüência do pensamento do texto:Ex 15,22-24: Descreve a caminhada de três dias no deserto. Descobrem água, mas não é potável. É amarga, águas amargas, Mara. O povo começa a murmurar: “o que vamos beber?”.
Ex 15, 25a : Moisés ora a Deus. Deus lhe mostra uma planta. Moisés a jogou na água que ficou boa.
Ex 15, 25b-26: Moisés revela o significado do fato: Deus coloca o povo à prova para que jogue a planta da Lei de Deus na água amarga da vida. Assim, a vida ficará boa, sem doenças.
Ex 15,27: o povo aceitou o desafio, colocou a planta da Lei de Deus na vida e, pouco tempo depois encontraram doze fontes de água boa e abundante e setenta palmeiras. Oásis bonito e agradável, onde acamparam
Pontos de Reflexão bíblico-teológico:
Água amarga
Vida do povo
Planta ou pedaço de madeira
Lei de Deus.
Quem quiser seguir a caminhada, tem responsabilidades.
A falta de água
Revela um problema mais profundo
compromisso da caminhada.
A falta de água representa uma
derrota inicialmente
lembra a praga da transformação da água em sangue, Deus fere a água (Ex7,25).
Egito
lugar de morte e sofrimento
Deserto
o lugar da cura e purificador das motivações
Condições para vivenciar o “Javé que cura”
ouvir atentamente a voz de Javé
fazer o que é reto aos seus olhos
inclinar os ouvidos aos seus mandamentos
guardar os estatutos
A lei de Deus pede novos relacionamentos
Leitura do Texto Ex 16, 1-36Perguntas de reflexão:•Qual era mesmo o teste de Deus para o povo? Qual a prova pela qual o povo devia passar para ver se realmente observava a Lei de Deus? E de que lei se tratava?•A história do maná era um teste. Se fosse aplicar este teste hoje na sua comunidade, ela passaria pelo teste? Sim ou não? Por quê?
Esquema da seqüência do pensamento no texto
Ex 16, 1-3: O povo já está no 15º dia do segundo mês da caminhada pelo deserto. Pouca comida e muita fome. Novamente o povo começa a murmurar contra Moisés.Ex 16, 4-5: Deus promete fazer chover pão e carne, mas será um teste: só podem recolher o necessário para um só dia. Na sexta-feira, porém, devem recolher também o necessário para o sábado
Ex 16, 6-12: Moisés e Aarão levam o recado de Deus a povo.Ex 16, 13-16: Descreve o dom do maná e das codornizes e repete a ordem de Javé.Ex 16, 17-21: Cada um recolhe de acordo com a necessidade da sua família. Para os que desobedecerem, apodreceu tudo o que acumularam a mais. Para os que recolheram o suficiente, nada faltou.
Ex 16, 22-30: Descreve o procedimento para o dia do sábado, dia de descanso, no qual não cairá o maná do céu. Ex 16, 31-36: informações gerais e resumo do dom do maná.
Pontos de Reflexão bíblico-teológico:
Fome
saudades da escravidão
O grupo da murmuração
desestimula o resto da comunidadeDificuldades
Condição para o maná
vencer a tentação de acumular
Javé = manda o maná
Maná
não é algo sobrenatural, mas providencial
O povo não tem somente o suficiente para comer, mas tem o descanso
Lei = mandamentos
comida partilhada
descanso
Jesus
olhai os passarinhos e as flores do campo.
Multiplicação dos pães = narrada seis vezes
Eucaristia = consagra o pão partilhado, denuncia a comunidade que não pratica a partilha (1Cor 11, 17-34)
Leitura do texto Ex 17, 1-7
Por que não podemos duvidar da presença de Deus em nossa vida?
Esquema da seqüência do pensamento do texto:Ex 17, 1-3: Descreve a continuidade da caminhada pelo deserto e a falta de água que levou o povo a murmurar e reclamar com Moisés.Ex 17, 4-6a: Diante da revolta do povo, Moisés, com medo de ser morto pelo povo, clama a Deus. Deus manda Moisés bater na rocha, e dela sairá água para o povo beber.
Ex 17, 6b-7: Moisés fez como Deus mandou. Bateu na rocha, e a água jorrou. Deus ao lugar o nome de Massa (provação) e Meriba (contestação).
Pontos de Reflexão bíblico-teológico:
Problema de fundo: Javé está no meio de nós ou não ?
O nome do lugar é mudado
Massa tentação ou provação
Meriba discórdia ou tentação
Certeza central da fé
Deus está conosco!
Ocorrem em vários lugares na bíblia
lembrar o povo de nunca duvidar da certeza central de nossa fé.
Nome de javé = IHWH
Jesus-Emanuel = Deus conosco
A.T = ocorre mais de 6 mil vezes
Moisés e Aarão não entram na terra prometida por que não acredita no nome de Javé (Nm 20,12)
Profissão e fé
Senhor esteja conosco! Ele está no meio de nós!
Leitura do texto Ex 17, 8-16Por que os braços de Moisés não podem cair? E quem te ajuda, sustentando teus braços?
Esquema de seqüência do pensamento do texto:
Ex 17,8: informa a respeito de um ataque dos amalecitas contra o povo de Israel.
Ex 17,9: Moisés manda Josué combater o inimigo, enquanto ele mesmo fica na montanha com a “vara de Deus” na mão.
Ex 17, 10-11: Josué comanda o combate enquanto Moisés, acompanhado de Aarão e Hur, fica rezando na montanha. Enquanto Moisés, em atitude de oração, está com as mãos levantadas, Israel vence. Com as mãos abaixadas, os amalecitas vencem.
Ex 17, 12-13: para evitar cansaço, Moisés senta numa pedra, e Aarão e Hur sustentavam as mãos de Moisés para o alto, até o pôr-do-sol. Assim, Josué ganhou a batalha.
Ex 17, 14: Deus manda escrever num livro a promessa de que ele vai acabar com os amalecitas.
Ex 17,15-16: Moisés constrói um altar com o nome de “Javé minha bandeira”, pois com esta bandeira eles foram capazes de derrotar os amalecitas.
Pontos de Reflexão bíblico-teológico:
A vara de Javé A presença de Deus
provocar os sinais ou as pragas contra o faraó
Como combinar a bondade de Deus com esta atitude de vingança sem perdão?
Não existe travessia sem inimigo e sem luta.
Necessidade de rezar e invocar a ajuda de Deus
Amalecitas = simbolizam todos os inimigos de ontem e de hoje: medo, desãnimo, descrença, violência, divisão, dominação, injustiça, ódio
Jesus alerta: carregar a cruz, ele não veio trazer a paz e quando vier a tentação ele manda rezar.
Vocação evangélica = colocar a vida em risco
Leitura do texto Ex 18, 1-27
Em sua opinião como são exercidos os cargos de liderança dentro de sua comunidade?
Esquema de seqüência do pensamento do texto
Ex 18, 1-7: as famílias são reunidas = Jetro leva a Moisés sua esposa e os filhos. O futuro do povo depende da reconstrução das casas e dos laços firmes nos relacionamentos familiares.
Ex 18, 8-12: A reunião é celebrada como uma ceia. Moisés narras as facilidades e dificuldades encontradas na travessia. O reencontro é festejado com uma refeição comunitária.
Ex 18, 13-16: o problema da centralização = todo o poder de julgar e decidir estava nas mãos de Moisés. Ele substituiu e figura de faraó no sistema.
Ex 18, 17-27: o poder é descentralizado: Jetro contribui para que se perceba as dificuldades de uma administração centralizada. Os destinos do povo devem ser decididos por todo o povo (Nm 11, 24-30).
•Ter uma pessoa que olhe de fora a situação diante das crises.
Pontos de Reflexão bíblico-teológico:
•As famílias dispersas se reúnem em torno de um projeto comum.
•A reconstrução da família é a grande esperança do povo.
•Luta do povo por um governo descentralizado e participativo.
•Duas propostas: reconstruir a casa como um novo espaço de convivência e buscar mecanismos de comunhão e participação.
Novidade da Teologia da libertação Pobres-pobreza Causas sociais,
políticas e econômicas
Realidade coletiva e estrutural
Atuação dos cristãos I I justiça
Libertação de diversas formas de opressão
MANIFESTAÇÃODA
GRAÇA DE DEUS
Cenário propício
Êxodo Rural – formação das periferias
Movimento estudantil 1968
Conflito entre capitalismo e socialismo
O progresso não chega de igual maneira a todos
F.H.C = teoria da dependência
Educação – Paulo Freire
Década de 60: Igreja passa por um momento de atualização
Medellín 1968: Documentos de Paulo VIO progresso dos povos e O anúncio do EvangelhoRelação entre Boa Nova e Justiça Social
Pedagogia libertadora a partir da Bíblia Círculos Bíblicos 1970
O povo se sente sujeitoE não somente objeto da evangelização
Teólogo aprende com o povo
Três pilares Da TdL:
1. A leitura crítica da realidade social2. Atuação transformadora: VER-JULGAR-AGIR3. Engajamento: escolas, universidades, partidos...
Ressurreição – Lc 4,18; 6,20Libertação – Ex 3, 15-17Profetismo – Is 40,2-11
Limites•A dificuldade de articular a dimensão social da fé com as demandas pessoais e subjetivas, cada vez mais fortes no atual momento histórico.•A fixação numa linguagem libertária, que tem pouco apelo para a massa da população.•A dificuldade em lidar com a complexidade da sociedade atual, que deve ser compreendida com muitas chaves de leitura (sociológica, psicológica...)
•O isolamento, devido à concentração na ação conscientizadora nos pequenos grupos, em relação a outros setores da sociedade.
•O pouco diálogo com os grupos pentecostais e carismáticos.
•O pequeno investimento para suscitar e desenvolver novas lideranças.
•As disputas a respeito de seu ponto de partida: os pobres ou Jesus.
Realidade atual
Individualismo moderno
Realização de projetos próprios
Energia canalizada p/ processos terapêuticos
Mentalidade virtual
Predomínio da imagem sobre a palavra
Religião para responder sua angustias – mercadoria
Igreja do sucesso
Cenário eclesial Católico
Bispos reforçam o poder do clero
Valorização excessiva do rito
Espiritualidade centrada nas devoções e não na Palavra
Viés intimista e pentecostal
Esvaziamento das estruturas participativas, como conselhos e assembléias