Estamos preparando o Jubileu dos 300 anos do encontro da Imagem
de Nossa Senhora Aparecida e 160 anos da declarao do Dogma da
Imaculada Conceio (1854). um momento muito marcante para os devotos
de Maria que se inspirando nesses grandes acontecimentos, cultivam
e aprofundam o culto quela que no mistrio salvfico de Jesus sempre
foi presena confortadora na vida de seus filhos e filhas.
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2. MARIA CONE DA IGREJA: 2.1 O QUE VEM A SER UM CONE? cone uma
palavra com origem no termo grego eikn que pode significar: a) Uma
pintura religiosa caracterstica das Igrejas Ortodoxas; b) Um
conceito no mbito da semitica - A Semitica a cincia geral dos
signos(sinais). O termo derivado da palavra grega (smeion), que
significa "signo", que estuda todos os fenmenos de significao e da
interpretao de sinais.
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c)Uma representao visual a nvel informtico. No campo da
semitica um cone um signo visual que representa outro objeto por
ser semelhante a ele. Graas a essa relao de semelhana, o cone pode
substituir a coisa que representa. A nvel popular, um cone tambm
pode ser uma pessoa muito importante e reconhecida na sua vida
atuao.
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2.2 ICONES BIZANTINOS Nos pases ortodoxos a designao dada a
toda a pintura religiosa executada em painel (muitas vezes sobre a
madeira). So conhecidos cones desde o sculo VII, mas ainda hoje so
produzidos. Os cones consistem em representaes de Jesus, da Virgem
Maria ou dos santos.
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3. MARIA, CONE DA IGREJA SOLIDRIA NAS DORES DO POVO 3.1 CULTO
POPULAR MARIANO Conhecer o culto mariano ao longo de dois mil anos
algo fascinante. Para aprofundar o culto a Maria necessrio: Cultura
teolgica Espiritualidade Conhecimento e prtica do seguimento de
Jesus Cristo Conhecimento e prtica da f e da humildade
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3.2 MARIA E SUA PRESENA NA AO SALVFICA Venerar, admirar,
reconhecer a Me do Senhor, cultuar a constante ao salvfica de Deus
na histria do homem e da mulher. Maria a primeira redimida e
colaboradora da Graa na Encarnao. Maria exaltada e glorificada pela
Escritura (Magnificat, Lc 1,48), quando esta atualiza na prpria
vida de Maria o papel do discpulo de Cristo ao qual ela a primeira
em perfeio e prtica.
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Participante da ao salvfica de Deus, percorreu os mesmos passos
de Jesus. A contemplao, na devoo popular do Rosrio, em comunho com
Maria, de uma srie de Mistrios da Salvao, distribudos em trs
ciclos, exprimem o gozo dos tempos messinicos, a dor salvfica de
Cristo e a glria do Divino Ressuscitado que inunda a Igreja(MC 49).
Acrescenta-se a contemplao de um quarto Mistrio, chamado de
Luminoso por So Joo Paulo II, que trata dos mistrios da vida pblica
de Cristo entre o Batismo e a Paixo...Onde contemplamos aspectos
importantes da pessoa de Cristo, como revelador definitivo de
Deus(RVM 19).
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Participando da Vida de Jesus e seguindo seus passos, de dores
e glrias, participamos da Vida de Maria, igualmente das suas dores
e glorias. Quanto esto inseridas na piedade popular as Dores de
Maria, e como os devotos se identificam nessas dores.
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3.2 AS DORES DE MARIA 1 dor: Jesus apresentado no Templo, onde
est presente Simeo, que alerta sobre o que espera o pequeno
Menino.
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Hoje: as mes que sofrem com a discriminao desmedida sobre seus
filhos, sejam pela cor, deficincias. Quantas dores na vida do povo,
com o desemprego, corrupo, falta de moradia, etc.
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3.2 AS DORES DE MARIA 2 dor: Quando Jos avisado em sonho que
Herodes quer matar o menino e devem fugir para o Egito.
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Hoje: o sentimento materno, medo por seu filho (a) sendo
perseguido (a). Na Campanha da Fraternidade/2014, pudemos
experimentar a dor de quantas mes que perderam seus filhos no
Trfico Humano e no trfico de drogas.
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3.2 AS DORES DE MARIA 3 dor: Desaparecimento de Jesus e seu
aparecimento no Templo em meio aos Doutores da lei.
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Hoje: quantas pessoas se perdem, perdem seus filhos, perdem o
sentido da vida. Que desespero vivem at o reencontro.
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3.2 AS DORES DE MARIA 4 dor: Doloroso encontro com seu Filho no
Caminho do calvrio.
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Hoje: discutimos o significado do encontro; quantos conflitos
vividos pelas pessoas nas interminveis dificuldades de relaes, pais
e filhos, esposos, comunidades.
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3.2 AS DORES DE MARIA 5 dor: A crucifixo de Jesus e Maria ao p
da cruz.
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Hoje: quantas mes e pais se sentem impotentes, diante das
situaes que no dependem apenas deles; um exemplo seria quando
chegam aos leitos de hospitais e veem seus filhos ali to frgeis e
precisam se manter firmes diante dessa situao. Quanta dor vive
nosso povo nas longas filas do INSS, vendo as pessoas morrerem
mngua, sem atendimento adequado.
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3.2 AS DORES DE MARIA 6 dor: Quando Jesus descido da cruz,
morto e transpassado pela lana
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Hoje: a frieza diante morte e total descaso com a vida. Quantas
vidas inocentes, embaladas e envolvida pelo crime organizado, pelas
drogas e pela impunidade.
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3.2 AS DORES DE MARIA 7 dor: Maria sepultando Jesus.
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Hoje: como para uma me sepultar seu filho, uma dor
incomensurvel; saudade que machuca, lembrana que jamais vai
embora.
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3.3. MARIA ACOLHE NA SUA DOR A DORES DA HUMANIDADE. H uma devoo
rodeando Maria que transcende o pensamento teolgico e toca no
sentimento e na f de muita gente. um sentimento cultivado ao longo
da caminhada. Maria, Nossa Senhora, a Mezinha do cu, nos momentos
mais difceis. H uma confiana extrema na Me de Jesus. Como entender
tanta fora no nosso povo, cuja devoo um dos pilares da piedade
catlica. Como fazer dessa devoo uma fora para a construo do Reino:
a unidade em torno da justia, da dignidade humana e da paz?
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Assim vo surgindo, ao longo da histria, os mais diferentes
ttulos de Maria, profundamente encarnados na vida e situao do povo.
S para lembrar alguns desses ttulos: NOSSA SENHORA DA AJUDA, DO
ALVIO, DO AMPARO, AUXILIADORA, DOS POBRES, DA BOA MORTE, DO BOM
PARTO, DO BOM SOCORRO, DO BOM SUCESSO, DA ESPERANA, DA CONSOLAO,
DOS DESAMPARADOS, DESATADORA DOS NS, DO DESTERRO, DAS DORES, DA
PIEDADE, DA SOLEDADE, DAS ANGSTIAS, DAS LGRIMAS, DAS SETE DORES, DO
CALVRIO, DO PRANTO, DOS MRTIRES, DA MISERICRDIA, DO PERPTUO
SOCORRO, DOS REMDIOS, DA SAUDE.
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As dores de inmeras pessoas, espalhadas pelo mundo, suscitam a
lembrana de Maria de Nazar, Me de Jesus, morto por tentar abolir
todo tipo de violncia como a nica expresso apropriada da F NO DEUS
DA VIDA, presente no cotidiano da humanidade. O Brasil e o mundo
sero muito melhores, quando todos os devotos de Maria nos educarmos
para nos tornarmos, cada vez mais, pessoas sensveis ao sofrimento
humano e juntos sonharmos e lutarmos por uma sociedade regida
pela......