Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
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Data: 05/novembro/2015, por volta das 15:00 hsNo Vilarejo de Bento Rodrigues, que faz parte da cidade histórica de Mariana.
o mar de lama provocou 19 mortes
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
Data: 05/novembro/2015, por volta das 15:00 hsNo Vilarejo de Bento Rodrigues, que faz parte da cidade histórica de Mariana.
Rompimento de barragemNo dia 5, uma das barragens de rejeitos da exploração de minério de ferro da Samarco, emMariana (MG), chamada Fundão, se rompeu.
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É o resíduo do tratamento do material extraído na mineração. Depois da separação do metal deinteresse — que pode ser ferro, cobre, ouro — o restante vira rejeito.Na região de Mariana, em Minas Gerais, ele surge de uma grande quantidade de ferro em partículas, que estão misturadas ao próprio solo. Assim, sua mineração requer que grandes blocos derocha e terra sejam triturados, lavados e peneirados continuamente.Aos poucos, o ferro fica isolado. O que sobra — chamado de rejeito — é uma lama, mantida em barragens. O processo também requer o uso de alguns aditivos, semelhantes aos presentes emprodutos de limpeza doméstica.
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É o resíduo do tratamento do material extraído na mineração. Depois da separação do metal deinteresse — que pode ser ferro, cobre, ouro — o restante vira rejeito.Na região de Mariana, em Minas Gerais, ele surge de uma grande quantidade de ferro em partículas, que estão misturadas ao próprio solo. Assim, sua mineração requer que grandes blocos derocha e terra sejam triturados, lavados e peneirados continuamente.Aos poucos, o ferro fica isolado. O que sobra — chamado de rejeito — é uma lama, mantida em barragens. O processo também requer o uso de alguns aditivos, semelhantes aos presentes emprodutos de limpeza doméstica.
Fundão armazenava um rejeito desse tipo. Ele pode não ser tóxico, uma vez que contémessencialmente elementos do solo (rico em ferro, manganês e alumínio), sílica (areia) e água.
As altas concentrações de metais e de outros contaminantes encontradas nos rios da região após o rompimento de Fundão
apareceram, também, por outra razão. É que a onda de rejeito foi se misturando a tudo que arrastou dasmargens e revolveu do fundo dos rios. Veio à tona, então, uma grande quantidade desubstâncias, potencialmente tóxicas, depositadas ao longo de séculos de exploração econômicada região atingida — não apenas por atividade mineradora, mas também industrial, agrícola, além de esgoto doméstico
sem tratamento.
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É o resíduo do tratamento do material extraído na mineração. Depois da separação do metal deinteresse — que pode ser ferro, cobre, ouro — o restante vira rejeito.Na região de Mariana, em Minas Gerais, ele surge de uma grande quantidade de ferro em partículas, que estão misturadas ao próprio solo. Assim, sua mineração requer que grandes blocos derocha e terra sejam triturados, lavados e peneirados continuamente.Aos poucos, o ferro fica isolado. O que sobra — chamado de rejeito — é uma lama, mantida em barragens. O processo também requer o uso de alguns aditivos, semelhantes aos presentes emprodutos de limpeza doméstica.
Fundão armazenava um rejeito desse tipo. Ele pode não ser tóxico, uma vez que contémessencialmente elementos do solo (rico em ferro, manganês e alumínio), sílica (areia) e água.
As altas concentrações de metais e de outros contaminantes encontradas nos rios da região após o rompimento de Fundão
apareceram, também, por outra razão. É que a onda de rejeito foi se misturando a tudo que arrastou dasmargens e revolveu do fundo dos rios. Veio à tona, então, uma grande quantidade desubstâncias, potencialmente tóxicas, depositadas ao longo de séculos de exploração econômicada região atingida — não apenas por atividade mineradora, mas também industrial, agrícola, além de esgoto doméstico
sem tratamento.
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O “tsunami” de lama chegou a Bento Rodrigues sem aviso, no meio da tarde. Os moradores saíram correndo, chamando uns aosoutros no caminho. A maioria se refugiou em um morro na parte alta. Passaram a noite ilhados, vendo a cidade ser soterrada, atéa chegada dos helicópteros de salvamento.
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O mar de lama provocou 19 mortes, soterrando o distrito de Bento Rodrigues, na região deMariana. Os rejeitos atingiram ainda 40 cidades em Minas Gerais e no Espírito Santo econtaminaram a Bacia Hidrográfica do Rio Doce
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Estima-se que cerca de 16 000 famílias tenham sido diretamente impactadas e mais de 700 delasperderam a casa nas proximidades da barragem. Quarenta cidades foram atingidas — uma áreado tamanho da Áustria.
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BENTO RODRIGUES - Foto impacto: Leo Drumond / Divulgação - Foto reparação: Gustavo Baxter / Divulgação
•Impacto 80% do subdistrito destruído•225 famílias atingidas•1 escola municipal destruída•Localidade interditada e sob cuidado da Defesa Civil Municipal•Uso futuro da área será decidido pela própria comunidade
Reparação 92% das famílias escolheram o terreno de Lavoura, já adquirido, para reconstrução de Bento Rodrigues
100% dos cerca de 100 alunos alocados temporariamente em nova escola de MarianaFamílias atingidas morando em casas alugadas e mobiliadas e recebendo auxílio emergencialCerca de 300 casas alugadas
DesafiosConcluir o reassentamento da comunidade no primeiro semestre de 2019 e, após a entrega, apoiar a retomada da
normalidade da vida dos atingidos e o resgate de uma parte da identidade perdida
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BARRA LONGA - Foto impacto: Alex de Jesus / O Tempo - Foto reparação: Leo Drumond / Divulgação
Impacto 113 casas e 38 comércios atingidos157 mil m³ de rejeito despejados16 estradas, 5 pontes e 2,5 km de pavimentação da área urbana danificados594 animais resgatados e/ou encaminhados aos centros de recolhimento152 animais nascidos após o resgate emergencial
Reparação 98 casas, 27 comércios e 1 escola reformados ou reconstruídosPraça Manoel Lino Mol e Avenida Beira Rio reconstruídas e entregues à comunidade em 201615 estradas, 4 pontes e 2,3 km de pavimentação da área urbana restaurados127 animais adotados, 233 devolvidos aos tutores e 263 sob cuidados da Fundação Renova2 estações de monitoramento
DesafiosFinalizar a reforma de todas as casas e comércios que ainda necessitam de reparos, além de mapear as residências que tiveram quintais atingidos e concluir os reparos até setembro de 2018. Paralelamente, terminar a reconstrução do Parque de Exposições e a elevação do campo de futebol em 2018
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Onda de lamaO "tsunami de lama" atingiu o subdistrito de Bento Rodrigues, arrastando veículos e destruindo centenas de casas; 12 horas depois, chegou ao município de Barra Longa
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Onda de lamaO "tsunami de lama" atingiu o subdistrito de Bento Rodrigues, arrastando veículos e destruindo centenas de casas; 12 horas depois, chegou ao município de Barra Longa
Com isso, ao menos 40 bilhões de litros de lama se espalharam, causando também o
transbordamento da barragem de Santarém, que fica abaixo da do Fundão
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VOLUME ESTIMADO DA LAMA
40 bilhões de litros
Este volume equivale a cubo de 341 mem cada lado ou a 16 mil piscinas olímpicas
COMPOSIÇÃO DA LAMAFísica: Areia, silte e argila
Química: alumínio, ferro, cobre, manganês, cádmio, chumbo e mercúrio
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VOLUME ESTIMADO DA LAMA
40 bilhões de litros
Este volume equivale a cubo de 341 mem cada lado ou a 16 mil piscinas olímpicas
COMPOSIÇÃO DA LAMAFísica: Areia, silte e argila
Química: alumínio, ferro, cobre, manganês, cádmio, chumbo e mercúrio
O volume de uma piscina olímpica é 2,5 milhões de litros
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A barragem pertence à Samarco, uma mineradora da Vale e da empresa anglo-australiana BHP Billiton.
Ela foi a décima maior exportadora do país em 2014
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Mariana é uma cidade localizada no Quadrilátero Ferrífero de MG- contém uma grande quantidade de reservas ferríferas. Possui317 anos.-Foi a 1° vila de Minas Gerais-Foi a 1° capital de Minas Gerais, antes de BH
Mariana foi a primeira vila, cidade e capital do estado de Minas Gerais. No século XVII, foi uma das maiores cidades produtoras de
ouro para o Império Português.
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Segundo a empresa Samarco, as causas foram um abalo sísmico (abalo de 2,5 na escala sísmica..) 1h e meia antes dodesastre.
Os institutos responsáveis pela medição desses tremores confirmam que houve realmente esse tremor, masafirmam que ele não poderia ser o causador do rompimento.
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Mario Sergio Cortela, tenta desconstruir essa ideia de tragédia.
Na filosofia, tragédia seria aquilo que acontece sem a responsabilidade do homem, no caso de Mariana seria umdesastre e não uma tragédia.
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Documentos que comprovam conversas entre área técnica e a direção da mineradora, comunicando sobre problemas.
Segundo o delegado, o risco que corria a comunidade de Bento Rodrigues teria sido omitido do licenciamento. “Tem nos autosque eles pensaram em comprar Bento Rodrigues”, diz.
http://g1.globo.com/minas-gerais/desastre-ambiental-em-mariana/noticia/2016/06/pf-conclui-inquerito-da-tragedia-de-mariana-e-indicia-8-pessoas.html
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A barragem de Fundão estava sendo utilizada de uma forma inadequada, acima da sua capacidade.
Ela apresentava problemas desde sua construção, com utilização de material de baixa qualidade. Depois, modificações semprojeto, problemas de drenagem, problemas com recuo da ombreira esquerda do eixo da barragem, em que se invadiu uma áreaque não era firme o suficiente”, elencou o delegado. Moura destacou que o rompimento teria começado na área desta ombreira.
http://g1.globo.com/minas-gerais/desastre-ambiental-em-mariana/noticia/2016/06/pf-conclui-inquerito-da-tragedia-de-mariana-e-indicia-8-pessoas.html
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663 barragens de rejeitos de mineração existem no Brasil.De 2008 para cá 77 barragens romperam, inclusive com vitimas fatais
Uma barragem de rejeito é uma estrutura de terra construídapara armazenar resíduos de mineração, os quais são definidoscomo a fração estéril produzida pelo beneficiamento deminérios, em um processo mecânico e/ou químico que divideo mineral bruto em concentrado e rejeito.
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Em 2003 houve rompimento da
barragem da Indústria Cataguases de Papel em Minas Gerais que atingiu os rios Pomba
e Paraíba do Sul, deixando 600 mil pessoas sem água
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Em 10 de janeiro de 2007 houve o rompimento da barragem São Francisco,
na zona rural de Miraí, onde havia concentração de resíduos de bauxita. No
entanto, o rompimento causou danos ambientais como inundação de trechos de áreas agricultáveis, mortandade de peixes
e desabastecimento de água na vizinha Muriaé, na cidade de Laje do Muriaé (RJ) e nos distritos de Retiro e Comendador
Venâncio, em Itaperuna (RJ). Meses antes, a barragem havia apresentado vazamento, mas foi controlado.
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Rompimento de barreira de rejeitos em Itabirito (MG),
em 2014, deixou três mortos
Um rompimento de barreira de rejeitos de uma minasoterrou trabalhadores e veículos na manhã destaquarta-feira (10), em Itabirito, na Região Central deMinas Gerais, a 55 quilômetros de Belo Horizonte.De acordo com o Corpo de Bombeiros, doistrabalhadores morreram, um foi levado com ferimentospara o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em BeloHorizonte, dois foram resgatados ilesos e um operadorde máquina está desaparecido. Já o secretário de MeioAmbiente da cidade, Antônio Marcos Generoso, disseque três pessoas morreram.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografiahttp://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/12/mineradoras-sao-notificadas-em-mt-reforcar-seguranca-em-seis-barragens.html
No caso das barragens notificadas em Mato Grosso, cinco apresentam alto risco de dano em caso de rompimento e baixo risco iminente: Rejeito Casa de Pedras (Cuiabá), barragens B1 e
B5 (Nova Lacerda), Dique de Finos (Vila bela da Santíssima Trindade) e barragem EPP (Pontes e Lacerda).
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Passado mais de dois anos da tragédia, a contaminação
da água do rio Doce utilizada para consumo humano
ainda apresenta risco. Várias espécies animais podem ter
sido extintas, estimando-se em décadas o tempo para a
recuperação das bacias hidrográficas atingidas6.
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O que representa uma bacia?
-Rio principal (com seu alto curso, médio curso, baixo curso) e seus afluentes e sub afluentes, ou seja, um conjunto de rios.
Passado mais de dois anos da tragédia, a contaminação
da água do rio Doce utilizada para consumo humano
ainda apresenta risco. Várias espécies animais podem ter
sido extintas, estimando-se em décadas o tempo para a
recuperação das bacias hidrográficas atingidas6.
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http://www.cprm.gov.br/publique/media/20151120_1_Monitoramento_Qualidade_de_Agua.jpg
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Rio Gualaxo do Norte, Onde ocorre o rompimentoEm direção à Barra LongaE entrando no Rio Doce
(Rio principal)
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Rio Gualaxo do Norte, Onde ocorre o rompimentoEm direção à Barra LongaE entrando no Rio Doce
(Rio principal)
-853 km de extensão
-83,5 km2 de Área
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As cidade atingidas1,2 milhão de pessoas moram em municípios ao longo dos rios Doce e do Carmo, entre a barragem de Bento Gonçalves e o mar
MARIANA58.802 hab.
BARRA LONGA5.799 hab.
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As cidade atingidas1,2 milhão de pessoas moram em municípios ao longo dos rios Doce e do Carmo, entre a barragem de Bento Gonçalves e o mar
MARIANA58.802 hab.
BARRA LONGA5.799 hab.
PERIQUITO7.103 hab.
500 kgde peixes mortos são retirados da represa da usina de Baguari
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As cidade atingidas1,2 milhão de pessoas moram em municípios ao longo dos rios Doce e do Carmo, entre a barragem de Bento Gonçalves e o mar
MARIANA58.802 hab.
BARRA LONGA5.799 hab.
PERIQUITO7.103 hab.
GOVERNADOR VALADARES
278.363 hab.
Maior cidade afetada pela lama, tem todo o abastecimento dependente do rio Doce
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As cidade atingidas1,2 milhão de pessoas moram em municípios ao longo dos rios Doce e do Carmo, entre a barragem de Bento Gonçalves e o mar
MARIANA58.802 hab.
BARRA LONGA5.799 hab.
PERIQUITO7.103 hab.
GOVERNADOR VALADARES
278.363 hab.
TUMIRITINGA6.669 hab.
Lama causa mortandade de peixes, que se acumulam na cidade, causando mau cheiro
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As cidade atingidas1,2 milhão de pessoas moram em municípios ao longo dos rios Doce e do Carmo, entre a barragem de Bento Gonçalves e o mar
MARIANA58.802 hab.
BARRA LONGA5.799 hab.
PERIQUITO7.103 hab.
GOVERNADOR VALADARES
278.363 hab.
TUMIRITINGA6.669 hab.
CONSELHEIRO PENA 23.141 hab.
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As cidade atingidas1,2 milhão de pessoas moram em municípios ao longo dos rios Doce e do Carmo, entre a barragem de Bento Gonçalves e o mar
MARIANA58.802 hab.
BARRA LONGA5.799 hab.
PERIQUITO7.103 hab.
GOVERNADOR VALADARES
278.363 hab.
TUMIRITINGA6.669 hab.
CONSELHEIRO PENA 23.141 hab.
BAIXO GUANDU31.467 hab.
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As cidade atingidas1,2 milhão de pessoas moram em municípios ao longo dos rios Doce e do Carmo, entre a barragem de Bento Gonçalves e o mar
MARIANA58.802 hab.
BARRA LONGA5.799 hab.
PERIQUITO7.103 hab.
GOVERNADOR VALADARES
278.363 hab.
TUMIRITINGA6.669 hab.
CONSELHEIRO PENA 23.141 hab.
BAIXO GUANDU31.467 hab.
COLATINA122.646 hab.
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As cidade atingidas1,2 milhão de pessoas moram em municípios ao longo dos rios Doce e do Carmo, entre a barragem de Bento Gonçalves e o mar
MARIANA58.802 hab.
BARRA LONGA5.799 hab.
PERIQUITO7.103 hab.
GOVERNADOR VALADARES
278.363 hab.
TUMIRITINGA6.669 hab.
CONSELHEIRO PENA 23.141 hab.
BAIXO GUANDU31.467 hab.
COLATINA122.646 hab.
LINHARES163.662 hab.
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Meio Ambiente:“Tapete mortal”
essa lama forma praticamente uma barreira, gera uma
espécie de barragem evitando que o rio
passe.
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Foi afetado um ecossistema enorme.Espécies endêmicas (q só existem naquela área)..ou seja, pode ser perdidas espécies que nem chegamos a conhecer.
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Moradores fizeram o que foi chamado de Arca de Noé...pegando peixes e animais que estavam isolados e levando para as áreasem que estava mais fácil para habitar.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
A lama vai grudar no fundo do rio e atrapalhar que espécies novas surjam, os próprios detritos químicos podem ir penetrando nofundo do rio e se fixar no solo...chegando até mesmo aos lençóis freáticos.
MargensA lama é formada de matéria inorgânica, o que impedirá que plantas cresçam onde ela seassentou
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A lama vai grudar no fundo do rio e atrapalhar que espécies novas surjam, os próprios detritos químicos podem ir penetrando nofundo do rio e se fixar no solo...chegando até mesmo aos lençóis freáticos.
MargensA lama é formada de matéria inorgânica, o que impedirá que plantas cresçam onde ela seassentou
Fundo do rioLama cimenta o assoalho do rio, impedindo que haja vida ali
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VegetaçãoA força da lama destruiu a mata ciliar, que protege os cursos de água, por onde passou
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VegetaçãoA força da lama destruiu a mata ciliar, que protege os cursos de água, por onde passou
AssoreamentoLeito dos rios se torna raso em alguns pontos, podendo até secar
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
VegetaçãoA força da lama destruiu a mata ciliar, que protege os cursos de água, por onde passou
pH e temperaturaOs sedimentos alteram a acidez e a temperatura da água, podendo matar animais aquáticos
AssoreamentoLeito dos rios se torna raso em alguns pontos, podendo até secar
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VegetaçãoA força da lama destruiu a mata ciliar, que protege os cursos de água, por onde passou
pH e temperaturaOs sedimentos alteram a acidez e a temperatura da água, podendo matar animais aquáticos
LuzA turbidez da água impede que a luz passe, mudando a temperatura e impedindo a fotossíntese
AssoreamentoLeito dos rios se torna raso em alguns pontos, podendo até secar
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80 espéciesHabitavam a bacia do Rio Doce antes do desastre. Dentre elas, 11 estavam ameaçadas de extinção e 12 são exclusivas ao rio.
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As punições deverão vir em 3 instancias: -Administrativo: multas-Criminal: prisão e pode ter o encerramento de suas atuações no Brasil-Civil: reparação dos danos sociais
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A lama que chega ao ES vai afetar diretamente a vida marinha (peixes, tartarugas e corais).
Essa área é um importante local de surgimento de novas tartarugas marinhas
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Garça voando em frente à barragem, no momento em que a lama de resíduos atingia o rio
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Foi criada a Fundação Renova (Rio Doce Samarco Mineradora, Ministério Público e a Prefeiturade Mariana (4,4 bilhões de reais).
Metade em 2016...e os outros valores nos anos seguintes.
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MARIANA / BARRAGEM DE FUNDÃO - Foto impacto: Leo Drumond / Divulgação - Foto reparação: Gustavo Baxter / Divulgação
Impacto 39,2 milhões de m³ de rejeito espalhados em direção ao Rio Doce670 quilômetros impactados entre Minas Gerais e Espírito Santo40 municípios atingidos
Reparação Sistema de contenção de rejeitos, com 4 diques e 1 barragem, construídos para contenção do rejeito remanescente670 quilômetros de cursos d’água no escopo do Plano de Manejo de Rejeito, divididos em 17 trechosProjeto piloto em implantação na calha do Rio Gualaxo do Norte, região crítica para o carreamento de rejeitoR$ 465 milhões provisionados
DesafiosFinalizar as obras de estabilização e controle dos rejeitos em 1.150 hectares de planícies até dezembro de 2017, restaurando
essas áreas com o plantio de espécies nativas e recompondo a chamada mata ciliar
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RIO GUALAXO DO NORTE Foto impacto: Golder Associates / Divulgação - Foto reparação: Golder Associates / Divulgação
Impacto Vegetação das margens dos rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce devastada pelo rompimento da barragemErosão das margens dos rios atingidos pela lama de rejeitos
Reparação Revegetação emergencial nas margens dos rios principais, com espécies nativas de crescimento rápido, em cerca de 800 hectares101 afluentes impactados
DesafiosDeterminar e implementar soluções definitivas para o rejeito que se espalhou pelos principais cursos d’água e seus afluentes
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PARACATU DE BAIXO Foto impacto: Leo Drumond / Divulgação - Foto reparação: Gustavo Baxter / Divulgação
Impacto Cerca de 120 famílias atingidas1 escola municipal destruídaLocalidade interditada e sob cuidado da Defesa Civil MunicipalUso futuro da área será decidido pela própria comunidade
Reparação 103 famílias escolheram o terreno de Lucila para reconstrução de Paracatu de Baixo. 8 áreas já foram adquiridas e a restante está em fase final de assinatura100% dos cerca de 70 alunos alocados temporariamente em nova escola em Mariana, que foi reformadaFamílias atingidas morando em casas alugadas e mobiliadas e recebendo auxílio emergencialCerca de 300 casas alugadas
DesafiosConcluir o reassentamento da comunidade no primeiro semestre de 2019 e, após a entrega, apoiar a retomada da
normalidade da vida dos atingidos e o resgate de uma parte da identidade perdida
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
ÁGUAS CLARAS Foto impacto: Bibiano Produções - Foto reparação: Gustavo Baxter / Divulgação
Impacto 23 pontes e pinguelas destruídas ou afetadas, incluindo a estrutura que liga Águas Claras e Monsenhor Horta, Mariana (MG)Estradas pavimentadas e não pavimentadas interditadas496 estruturas de apoio impactadas, como quintais,cercas, porteiras e currais
Reparação 17 pontes e pinguelas reconstruídas ou recuperadas, incluindo a estrutura que liga Águas Claras e Monsenhor Horta, Mariana (MG)190 quilômetros de estradas pavimentadas e não pavimentadas recuperadas372 estruturas de apoio
DesafiosConcluir a recuperação e reconstrução de todas as infraestruturas danificadas pelo rompimento da barragem de Fundão
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ENCONTRO DOS RIOS PIRANGA E DO CARMO Foto impacto: Leo Drumond / Divulgação - Foto reparação: Gustavo Baxter / Divulgação
Impacto Pico de metais predominantes no rejeito da barragem, como ferro, manganês e alumínio, logo após o rompimentoOutros metais e elementos localizados no fundo e às margens do rio movimentados pela passagem da lamaMortandade dos peixes agravada pela redução de oxigênio na água provocada pela lamaProibição da pesca na zona costeira do Espírito Santo e para espécies nativas em Minas Gerais
Reparação Cerca de 80 mil dados já compilados pelos pontos de monitoramento da água, que consideram 80 indicadores físicos, químicos e biológicosDesde o primeiro semestre de 2016, os níveis de metais no rio têm se mantido semelhantes aos encontrados antes do rompimento da barragemA água retirada do rio, após o devido tratamento, torna-se apta para consumo, seguindo os índices de potabilidade do Ministério da SaúdeEstudos em andamento para análise das condições do pescado e elaboração do plano de preservação da fauna e da flora aquática afetadas
DesafiosConcluir estudos para análise das condições do pescado e elaboração do plano de preservação da fauna e da flora aquática
afetadas. Adicionalmente, esclarecer à comunidade que a água do Rio Doce já atinge qualidade para consumo humano, após tratamento executado pelas entidades responsáveis
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GOVERNADOR VALADARES Foto impacto: Gabriela Biló / Estadão Conteúdo - Foto reparação: Bruno Correa / Divulgação
Impacto Cerca de 280 mil habitantes prejudicados pela interrupção do abastecimento de água1 semana sem distribuição de água no município6 meses de proibição total da pesca entre novembro de 2016 e maio de 2017
Reparação Mais de 85 mil pessoas indenizadas em função da interrupção do abastecimento de água (R$ 74 milhões pagos)Indenização de toda a população do município é o propósito do Programa de Indenização Mediada (PIM), já em andamentoLiberação da pesca de algumas espécies, a partir de maio de 2017Nova adutora a ser construída
DesafiosEsclarecer à comunidade que a água do Rio Doce já atinge qualidade para consumo humano, após tratamento executado
pelas entidades responsáveisConcluir levantamento populacional dos peixes do Rio Doce, que deverá orientar um plano de preservação dessa fauna, e consolidar, em até cinco anos, os negócios alternativos para geração de renda e o processo de reinserção no mercado do
pescado local
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FOZ DO RIO DOCE / REGÊNCIA E POVOAÇÃO Foto impacto: Gabriela Biló / Estadão Conteúdo - Foto reparação: Bruno Correa / Divulgação
Impacto Impactos no turismo e na pesca, principais fontes de renda dessas comunidadesPesca temporariamente proibida, até 20 metros de profundidade, da região de Barra do Riacho (Aracruz/ES) até Degredo/Ipiranguinha (Linhares/ES)Fauna terrestre e aquática atingidas na foz e nas regiões estuarina, costeira e marinha
Reparação R$ 3,5 milhões sendo investidos em ações que contemplam infraestrutura, geração de emprego e renda, fomento do turismo e da qualidade de vidaTartarugas monitoradas em 156 km da faixa costeira do Espírito Santo, em parceria com a Fundação Pró-TamarApoio ao projeto Inova Pesca, da Associação de Pescadores de Regência (Asper), em parceria com a Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), na instalação de 12 tanques para a produção de tilápias em Regência220 vagas gratuitas abertas em cursos de qualificação em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes)
DesafiosRecuperar e conservar a fauna terrestre e aquática impactadas da bacia do Rio Doce, incluindo sua foz e as regiões estuarina, costeira e marinha. Fortalecer as estruturas de triagem e reintrodução da fauna silvestre. Desenvolver um plano de ação para
conservação da fauna e flora terrestres ameaçadas de extinção
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
A Fundação Renova nasceu após a assinatura do Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC) entre Samarco, com o apoio de suas acionistas, Vale e BHP Billiton, e o Governo Federal, os Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Agência Nacional de Águas (ANA), o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), a Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) e a Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH).
Sobre o TermoA Fundação Renova foi constituída em 30 de junho de 2016 e
iniciou suas operações em 2 de agosto do mesmo ano. A instituição é fruto da assinatura do Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado em 2 de março,
entre Samarco Mineração – com o apoio de suas acionistas, Vale e BHP Billiton –, Governo Federal, Governos Estaduais de
Minas Gerais e Espírito Santo, e outros órgãos governamentais. O Termo define a Renova como o ente responsável pela
criação, gestão e execução das ações de reparação e compensação das áreas e comunidades atingidas pelo
rompimento da barragem de Fundão.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA LOPES, disciplina de Geografia
http://www.mt.gov.br/-/sema-planeja-fiscalizacao-das-48-barragens-instaladas-em-mato-grossohttp://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/12/governo-de-mt-pretende-vistoriar-48-barragens-de-rejeitos-de-mineracao.htmlhttp://www.brminer.com/artigo/seis-barragens-de-mt-possuem-risco-igual-ao-de-marianahttp://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/12/mineradoras-sao-notificadas-em-mt-reforcar-seguranca-em-seis-barragens.htmlhttp://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2015-11-28/tragedia-ambiental-em-mariana-impunidade-a-vista.htmlhttp://infograficos.oglobo.globo.com/brasil/encantos-que-podem-desaparecer.htmlhttp://oglobo.globo.com/brasil/na-foz-do-rio-doce-lama-de-mineracao-ameaca-especies-raras-18106995http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/11/1708857-rio-doce-nao-morreu-mas-sera-lento-caro-e-dificil-recupera-lo.shtmlhttp://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2015-11-26/lama-lagrimas-e-morte-a-jornada-de-fotografo-no-rio-doce.htmlhttp://arte.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/11/22/rastro-lama/http://especiais.g1.globo.com/minas-gerais/2015/desastre-ambiental-em-mariana/1-mes-em-numeros/http://especiais.g1.globo.com/minas-gerais/2015/desastre-ambiental-em-mariana/a-vida-apos-a-lama/http://noticias.uol.com.br/especiais/orfaos-do-rio-doce.htm#