Medicina Legal
PsicotrópicosPsicotrópicos
Universidade Federal de Juiz de ForaNovembro de 2009
Psicotrópicos
Carla Cristina Gaudereto Duarte GalvãoChristiane Diva Campos Veneroso
Cibelle Ferreira LouzadaLuciana Rodrigues Delvoux Mattos
Marian Beatrice dos Santos LourençoMarrátima Simões CoelhoPatrícia Teixeira Rossetti
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Introdução:Toxifilia ou toximania :
“ Estado de intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo ou à sociedade,
produzida pelo repetido consumo de uma droga natural ou sintética.”
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Introdução:Tóxico ou droga leva a: Tolerância: necessidade de doses maiores
para mesmos efeitos. Dependência (física/psíquica): alteração
das funções normais do corpo/comportamento compulsório, forte desejo de ingerir a droga.
Crise de abstinência: tremores, inquietação, náuseas, vômitos, irritabilidade, anorexia.
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Introdução:Estado toxifílico: Compulsão irresistível e incontrolável de
continuar o uso. Obter a todo custo. Tendência a aumentar a dosagem. Dependência psíquica.
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Introdução:Dependência química: envolve físico e/ou
psíquico.Maioria das drogas causam dependência
psíquica (cria hábitos).Dependência física é mais rara, porém
mais grave (cria vícios).
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Introdução:Psicotrópicos são divididos em:PsicolépticosPsicoanalépticosPsidislépticosEntorpecentes
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Psicolépticos:Drogas que causam depressão da
atividade mental.Diminuem o estado de vigília.Neste grupo incluem-se os hipnóticos, os
neurolépticos e os tranqüilizantes.Ex: anestésicos, anticonvulsivantes,
sedativos.
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Psicolépticos:São divididos em:BarbitúricosNão barbitúricos• Tranquilizantes menores. Ex: benzodiazepínicos .• Tranquilizantes maiores. São anti-psicóticos. Ex:
neurolépticos – haloperidol. • Solventes ou inalantes. Ex: gasolina, acetona,
esmalte, cola de sapateiro.• Álcool.
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Psicolépticos – Barbitúricos:Drogas muito usadas por viciados, na falta
de outro tóxico.Benéficas quando ingeridas em dose
adequada e por indicação médica.Causam distúrbios ao organismo se
ingeridas de forma imoderada e sem controle médico.
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Psicolépticos - Barbitúricos:Embriaguez barbitúrica: tremores,
perturbação da marcha, disartria, sonolência, estado confusional, apatia e bradipsiquia.
Em dosagem excessiva causa grave depressão do SNC – coma e morte.
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Psicolépticos - Não-barbitúricos:Tranquilizantes: são fármacos sintéticos
que diminuem a ansiedade e a tensão.Classificados em 2 grupos: tranquilizantes
menores e maiores, conforme a sua utilidade no tratamento dos transtornos mentais.
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Psicolépticos - Não-barbitúricos:Tranquilizantes menores: São utilizados no tratamento de
transtornos emocionais e muitos deles funcionam como relaxantes musculares - características ansiolíticas.
Ex: benzodiazepínicos.
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Psicolépticos - Não-barbitúricos:Tranquilizantes menores: Benzodiazepínicos: Diazepam Alprazolam Bromazepam
São drogas que aderem aos receptores GABA promovendo aumento de atividade desse neurotransmissor, resultando em inibição nervosa.
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Psicolépticos - Não-barbitúricos:
Benzodiazepínicos: Agem como:AnsiolíticoHipnóticoRelaxante muscularAnticonvulsivanteAmnésico (incapacitação da memória)Seu uso indiscriminado pode levar a
dependência e a perda de consciência
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Psicolépticos - Não-barbitúricos:Tranquilizantes maiores:Têm ação antipsicótica, agindo nos
neurônios bloqueando os receptores de dopamina, essencialmente os receptores D2.
Ex: Haloperidol, Clozapina, Risperidona.
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Psicolépticos - Não-barbitúricos:Tranquilizantes maiores:Dentre os efeitos temos: Redução da atividade psíquica Ataraxia (inibição do movimento) Sedação Potencialização de outras drogas depressoras no
SNC Redução do comportamento operante Inibição seletiva de comportamentos
condicionantes e colinérgicos Perturbação da vigilância Aumento da secreção da prolactina Reações extrapiramidais
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Psicolépticos - Não-barbitúricos:Solventes ou inalantes: São drogas muito utilizadas por meninos em
situação de rua como forma de, por exemplo, sanar a fome, e por estudantes de 1º e 2º grau dado seu fácil acesso e baixo custo.
Seu uso é por inalação. Ex: clorofórmio gasolina acetona esmalte cola de sapateiro
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Psicolépticos - Não-barbitúricos:Solventes ou inalantes:Cola de sapateiro:É constituída de hidrocarbonetos de
efeitos muito rápidos sobre o SN, embora de pouca duração.
Pode levar a: euforia, alucinação em fase mais avançada, lesões graves de medula, rins, fígado e nervos periféricos.
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Psicolépticos - Não-barbitúricos:Álcool: Reduz atividade mental Depressor do SNC Pode levar a dependência (alcoolismo) Coma alcoólico
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Psicoanalépticos:São estimulantes do SNC.Deixam pessoa ligada, elétrica.Dividem-se em 4 grupos:• Estimulantes convulsivos• Estimulantes nicotínicos• Estimulantes xantínicos• Estimulantes adrenérgicos
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Psicoanalépticos – Estimulantes Convulsivos:
EstricninaExtraída de semente de plantas.Usado como pesticida para matar ratos.Uso proibido.Convulsões iniciais violentas.Tratamento: Diazepam.
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Psicoanalépticos – Estimulantes nicotínicos:
NicotinaComponente do tabaco.Causa dependência psíquica.Provoca tolerância.
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Psicoanalépticos – Estimulantes Xantínicos:
CaféCháErva mateGuaranáChocolate
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Psicoanalépticos – Estimulantes Adrenérgicos:
CocaínaPoderoso anestésico local e agente
simpaticomiméticoUso intranasal e intravenosoUso continuado perfura septoCaracterísticas do usuário Intoxicação agudaMuito nocivaDependência
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Psicoanalépticos – Estimulantes Adrenérgicos:
CrackEfeito semelhante à cocaína (subproduto)Maior poder de vício e produzir danosUso = aspiração em cachimbosDroga mais usada no S e SE do BrasilEfeitos: • Dilatação pupilas• Irritabilidade• Agressividade• Delírios• Alucinações
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Psicoanalépticos – Estimulantes Adrenérgicos:
MerlaOpção mais barata que crackUso com cigarros ou cachimbosEfeitos duram 15 minutosMaior poder destrutivo que crackPele do usuário tem cheiro desagradável1° órgão atingido: fígadoOutros: cérebro, pulmões, coração
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Psicoanalépticos – Estimulantes Adrenérgicos:
AnfetaminasDrogas sintéticas Inibem apetite reboteUsadas por caminhoneiros (rebite)Dependência psíquicaSíndrome de abstinênciaNomes comerciais: Dualid, Desobesi, Inibex,
Absten
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Psicodislépticos:Grupo de substâncias que modificam
qualitativamente a atividade do cérebro (imagens dos sonhos); consideradas despersonalizantes.
Sua ação varia de acordo com cada indivíduo, podendo aumentar ou diminuir o estado de vigília e a atividade mental.
Podem ser divididos em:• Psicodélicos• Canabinóides• Delirantes
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Psicodislépticos – Psicodélicos:Principal representante: LSDAção alucinógena; leva a um estado
delirante. Estado delirante: é um estado transitório, comum
no Delirium tremens. Apresenta cura se tratamento correto.
Delirium tremens: psicose causada pela abstinência ou suspensão do uso de drogas ou medicamentos.
PsicotrópicosPsicodislépticos – Psicodélicos:Delirium tremens: Freqüentemente associado ao alcoolismo;
também pode se apresentar com o uso prolongado ou abusivo de outras drogas.
Forma mais intensa e complicada da abstinência. Diagnóstico inespecífico em psiquiatria – estado
de confusão mental. Alucinações táteis e visuais – alucinações
induzidas. Agitação violenta.
Estado delirante x Idéia delirante ↓ ↓
Transitório Permanente
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Psicodislépticos – Psicodélicos:LSD: Droga de maior poder alucinógeno conhecido. Semi-sintética, extraída da ergotina do centeio. Viciado: intensa depressão, tristeza e fadiga. Comportamento transitório: perturbação da
percepção do mundo exterior, delírios, alucinações e pesadelos, crises convulsivas → coma.
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Psicodislépticos – Psicodélicos:LSD4 tipos de reações: Reação megalomaníaca: forças e possibilidades
aumentam sem limites. Estado de depressão profunda, angústia e solidão. Perturbações paranóicas, sensação de perseguição. Estado de confusão geral, semelhante às doenças
mentais: ilusões, alucinações, idéias irracionais, sentimentos absurdos, desorientação no tempo e espaço.
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Psicodislépticos – Canabinóides: Principal represente: maconha. Ação alucinógena. Extraída de folhas da Canabbis sativa: substância
ativa THC (tetrahidrocanabinol) → ação em centros nervosos superiores (inibição da atividade da adenilato ciclase em células neuronais através da proteína G).
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Psicodislépticos – Canabinóides: Droga mais consumida no mundo todo. Consumo: xaropes, pastilhas, infusões, bolos de
folhas para mascar e cigarros e cachimbos. Não causa dependência, tolerância nem crises de
abstinência.
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Psicodislépticos – Canabinóides:Uso médico: glaucoma e câncer terminal
(analgésico e calmante).Efeitos: • prostração x agitação, agressividade • lassidão, olhar perdido, comportamento
excêntrico, memória afetada• falta de orientação no tempo e no espaço• ilusão de prolongamento da vida e sensação de
“flutuar entre nuvens”Duração do efeito: 2-8 horas.
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Psicodislépticos – Canabinóides:Haxixe: substância mais ativa, extraída da
própria maconha (resina seca de folhas esmagadas).
Habitualmente reduzido a pó e misturado ao tabaco normal para ser fumado em cachimbo.
Maconha x Haxixe
1% de THC 14% THC
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Psicodislépticos – Delirantes: Principal representante: Ecstasy
(Metilenodioximetanfetamina – MDMA). Vendido sob a forma de comprimidos e,
ocasionalmente, em cápsulas, em doses que variam entre 30 e 100 mg.
Pertencente à família das anfetaminas. Psicotrópico moderno sintetizado. Leva a um estado delirante. Pílula do amor.
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Psicodislépticos – Delirantes:Ação neurotóxica: diminuição da
reabsorção da serotonina, dopamina e noradrenalina no cérebro, onde estas substâncias ficarão em maior contato entre as sinapses.
Efeito: euforia, sensação de bem-estar, alterações da percepção sensorial do consumidor e grande perda de líquidos. Instalação extremamente rápida.
Duração do efeito: cerca de 1 a 2 dias, quando ingerido oralmente, podendo ter duração de até 1 semana.
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Entorpecentes :Psicotrópicos que têm por principal função
gerar torpor, sono. Trata-se principalmente de opiáceos,
também denominados narcóticos.Geram depressão do SNC.
PsicotrópicosEntorpecentes - Opiáceos:Possuem efeito analgésico e narcoléptico.Outros efeitos: sedativo, aliviam a tosse, causam
sensação de leveza e prazer. Efeitos colaterais: hipotensão, bradipnéia (causa de
morte por overdose), bradicardia, impotência e morte.Podem causar crise de abstinência: bocejos,
lacrimejamento, coriza, sudorese abundante, dores musculares e abdominais, febre, midríase e hipertensão.
Duração dos efeitos: de 4 a 6 horas.
PsicotrópicosEntorpecentes - Opiáceos:Dividem-se em três categorias:
• Opiáceos naturais: derivados do ópio que não sofreram nenhuma modificação - ópio, morfina, codeína, pó de ópio.
• Opiáceos semi-sintéticos: resultantes de modificações parciais das substâncias naturais - heroína.
• Opiáceos totalmente sintéticos: fabricados em laboratório e tem ação semelhante à dos opiáceos - zipeprol, metadona.
PsicotrópicosDrogas sujeitas a controle:Venda feita mediante apresentação de receita prescrita
em folha de bloco de “receituário profissional”.Condições para comercialização:
• Prescritas por médico legalmente habilitado.• Escrita por extenso, em português, à tinta e do próprio punho.• Nome completo e endereço do doente; assinatura, CRM e
endereço do médico; data.• Nome do medicamento e sua posologia escritas de forma
legível. • Quantidades em algarismos arábicos e por extenso.
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Visão Médico-legal:Toxicomania ou intoxicação habitual por
entorpecentes: NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA.
Toxicômanos: divididos em dois grupos:• Acidentais: chegam ao vício ocasionalmente por
más influências ou companhias, sendo de curas fáceis.
• Constitucionais: encontram no tóxico motivação e lenitivo de suas angústias, fracassos e decepções.
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Visão Médico-legal:Uso imoderado dos tóxicos: forma de
reação e de protesto.Viciado: indivíduo carente de tratamento,
amparo e afeto; não deve ser comparado a um criminoso ou traficante.
Intoxicação por drogas: tratamento médico especializado; Hospital = meio de terapia (análise profunda e psicoterapia de apoio)
X instrumento de prisão à conveniência da família
PsicotrópicosVisão Médico-legal: Lei n◦ 5.756/71 X Lei n◦ 6.368/76 ↓ ↓ Delinqüente = traficante Doente x traficante
= viciado ou produtor
Lei n◦ 6.368/76: Caráter preventivo e oportunidades de recuperação do
viciado; Proíbe fontes de matéria tóxicas e regula aquisição de
fármacos controlados; Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão de
Entorpecentes; Siretores e dirigentes de estabelecimentos e de entidades
sociais e culturais: adoção de medidas na prevenção e na luta contra o uso de tóxicos;
Inimputabilidade pelo infrator; Tratamento penal – Conflito!
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Perícia Médico-Legal: Indiscutível magnitude.Pesquisa e identificação da substância
tóxica, quantidade consumida, estudo biopsicológico para caracterizar estado de dependência.
Nunca omitir o estudo da personalidade do examinado → compreensão da conduta do toxicômano.
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Perícia Médico-Legal:Lei nº 6368 de 21 de outubro de 1976 diz:
“Para efeito da lavradura do Auto de prisão em flagrante e de oferecimento da
denúncia, no que tange à materialidade do delito, bastará laudo de constatação da natureza da substância, firmado por
perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea escolhida de preferência entre as
que tiverem habilitação técnica.”
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Perícia Médico-Legal:Avaliação da capacidade de imputação
(Artigo 29):“Quando o juiz absolver o agente,
reconhecendo por força de perícia oficial que ele, em razão da dependência, era, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento, ordenará seja o mesmo submetido a tratamento médico.”
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Perícia Médico-Legal:Definição pela recuperação do dependente:
“Verificada a recuperação, será esta comunicada ao juiz, que, após
comprovação por perícia oficial, e ouvido o Ministério Público, determinará o
encerramento do processo.”
Referências
• França, G.V.; Medicina Legal, ed. Guanabara Koogan, 2008.
• Meios eletrônicos:http://suserania.wordpress.com/2009/05/29/psicodislepticos-psicolepticos-ou-alucinogenos/
http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas/perturba.htm
http://www.ff.ul.pt/paginas/atlopes/DA2006.pdf