Mesa-redonda Segurança na Sala de Cirurgia
Comunicação entre os membros da equipe na sala de cirurgia
Comunicação entre os membros da equipe na sala de cirurgia
Luis Antonio Diego, PhDProf. Adjunto de AnestesiologiaFaculdade Medicina UFF
Roteiro Porque a comunicação é importante? O que é comunicação? Atributos da comunicação? Como tornar a comunicação efetiva no
perioperatório? Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Comunicação estruturada I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
Considerações Finais
Porque a comunicação é importante? O que é comunicação? Atributos da comunicação? Como tornar a comunicação efetiva no
perioperatório? Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Comunicação estruturada I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
Considerações Finais
Porque a comunicação é importante?
Equipamentos e instrumentos sofisticados Necessidade da transferência rápida e precisa
de informações A natureza instável das condições do paciente Incertezas inerentes aos procedimentos Desconhecimento entre os membros da equipe Desconhecimento das necessidades
específicas de um determinado paciente ou do procedimentos a ser realizado
Equipamentos e instrumentos sofisticados Necessidade da transferência rápida e precisa
de informações A natureza instável das condições do paciente Incertezas inerentes aos procedimentos Desconhecimento entre os membros da equipe Desconhecimento das necessidades
específicas de um determinado paciente ou do procedimentos a ser realizado
Porque a comunicação é importante? Impacto nos resultados
Nos desfechos clínicos e satisfação dos
pacientes e familiares
Na gestão de custos da instituição, dos
profissionais e da comunidade
Na satisfação dos profissionais e
colaboradores
Nos desfechos clínicos e satisfação dos
pacientes e familiares
Na gestão de custos da instituição, dos
profissionais e da comunidade
Na satisfação dos profissionais e
colaboradores
Porque a comunicação é importante? Impacto nos resultados
Metas Internacionais de Segurança do Paciente1.Identificar os Pacientes Corretamente2.Melhorar a Comunicação Efetiva3.Melhorar a Segurança de Medicamentos de Alta-Vigilância4.Assegurar Cirurgias com Local de Intervenção Correto, Procedimento Correto e Paciente Correto5.Reduzir o Risco de Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde6.Reduzir o Risco de Lesões ao Paciente, decorrentes de Quedas
Metas Internacionais de Segurança do Paciente1.Identificar os Pacientes Corretamente2.Melhorar a Comunicação Efetiva3.Melhorar a Segurança de Medicamentos de Alta-Vigilância4.Assegurar Cirurgias com Local de Intervenção Correto, Procedimento Correto e Paciente Correto5.Reduzir o Risco de Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde6.Reduzir o Risco de Lesões ao Paciente, decorrentes de Quedas
Joint Commission International
Roteiro Porque a comunicação é importante? O que é comunicação? Atributos da comunicação? Como tornar a comunicação efetiva no
perioperatório? Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Comunicação estruturada I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
Considerações Finais
Porque a comunicação é importante? O que é comunicação? Atributos da comunicação? Como tornar a comunicação efetiva no
perioperatório? Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Comunicação estruturada I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
Considerações Finais
O que é comunicação?
A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações
A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações
Utiliza sistemas simbólicos como
suporte
Utiliza sistemas simbólicos como
suporte
O que é comunicação? Processos Verbal sonora (falada – 35%) e visual (escrita) Através de símbolos gráficos sinalização,
logotipos, ícones Gestual ou não verbal 65%
Sons Sons
Proximidade
Proximidade
Contato
Corporal
Contato
Corporal
MovimentosOlhos,
MãosCabeça
MovimentosOlhos,
MãosCabeça
Aparência
Aparência
Expressões
Faciais
Expressões
Faciais
PosturaPostura
Formas de falarFormas de falar
Linguagem
Linguagem
O que é comunicação?
O que é comunicação? Ver e olhar.
O "ver“ é uma ação involuntária, imposição das coisas sobre o sujeito, um registro espontâneo da superfície visível no qual o sujeito se acomoda.
O "olhar“ é uma atitude intencional, resultado do que se investiga – o sujeito ... pensa.
O "olhar" não é a substituição da espontaneidade e da criatividade pelo domínio da razão, mas sim o estabelecimento de uma relação deliberada com o mundo.
O "olhar" não é a substituição da espontaneidade e da criatividade pelo domínio da razão, mas sim o estabelecimento de uma relação deliberada com o mundo.
O que é comunicação? Escutar e ouvir.
O “escutar“ é uma ação involuntária, imposição das coisas sobre o sujeito, um registo espontâneo dos sons.
O "ouvir“ é uma atitude intencional, resultado do que se investiga, onde o sujeito pensa.
O “escutar“ é uma ação involuntária, imposição das coisas sobre o sujeito, um registo espontâneo dos sons.
O "ouvir“ é uma atitude intencional, resultado do que se investiga, onde o sujeito pensa.
O que é comunicação? Escutar e ouvir.
Saber "ouvir“ Dirigir o máximo do pensamento para a mensagem a receber do outro Velocidade do pensamento >> Velocidade da fala O que fazer com o tempo excedente de
pensamento enquanto se ouve? Captação dos fatos Prejudicial ao ouvir Filtros emocionais “Desativação” mental para o
que não se quer ouvir
Saber "ouvir“ Dirigir o máximo do pensamento para a mensagem a receber do outro Velocidade do pensamento >> Velocidade da fala O que fazer com o tempo excedente de
pensamento enquanto se ouve? Captação dos fatos Prejudicial ao ouvir Filtros emocionais “Desativação” mental para o
que não se quer ouvir
O que é comunicação? Falhas
Maus ouvintes as pessoas não falam livremente e a comunicação não flui
Basta um mau ouvinte para interromper o fluxo da comunicação
Entre níveis hierárquicos Cuidado com as distorções
Maus ouvintes as pessoas não falam livremente e a comunicação não flui
Basta um mau ouvinte para interromper o fluxo da comunicação
Entre níveis hierárquicos Cuidado com as distorções
Consequência imediata da falha de comunicação
Perda de informações importantes Incompreensão e mal-entendidos Esquecimento
Perda de informações importantes Incompreensão e mal-entendidos Esquecimento
Lapso na segurança do atendimento ao
paciente
Lapso na segurança do atendimento ao
paciente
Falha na comunicação70% da causa raiz dos eventos
sentinelaswww.jointcommission.org
Falha na comunicação70% da causa raiz dos eventos
sentinelaswww.jointcommission.org
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perioperatório? Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Comunicação estruturada I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
Considerações Finais
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perioperatório? Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Comunicação estruturada I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
Considerações Finais
Atributos da comunicação
Oportunidade da atitude Completude da informação Precisão Sem Ambiguidade
Roteiro Porque a comunicação é importante? O que é comunicação? Atributos da comunicação? Como tornar a comunicação efetiva no
perioperatório? Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Comunicação estruturada I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
Considerações Finais
Porque a comunicação é importante? O que é comunicação? Atributos da comunicação? Como tornar a comunicação efetiva no
perioperatório? Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Comunicação estruturada I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
Considerações Finais
Como tornar a comunicação efetiva no perioperatório?
Acesso à liderança! Acesso à
liderança!
Diferenças entre Bando x Grupo x Equipe x Time
BANDO Não há unidade, nem objetivo em
comum
BANDO Não há unidade, nem objetivo em
comum
GRUPO Não há unidade, mas já se observa um
objetivo comum
GRUPO Não há unidade, mas já se observa um
objetivo comum
Diferenças entre Bando x Grupo x Equipe x Time
EQUIPE Há unidade, e objetivos comuns, todos representam um país, clube, etc e receberão, juntos os louros por suas
vitórias, mas o desempenho individual é que faz a diferença e um não tem como fazer a tarefa do outro
EQUIPE Há unidade, e objetivos comuns, todos representam um país, clube, etc e receberão, juntos os louros por suas
vitórias, mas o desempenho individual é que faz a diferença e um não tem como fazer a tarefa do outro
Diferenças entre Bando x Grupo x Equipe x Time
TIME Há unidade e objetivo comum, todos representam um país, clube, etc e receberão, juntos os louros por suas vitórias,
mas, para isso, todos terão ter uma interação muito grande, inclusive de um membro ter que fazer a tarefa do outro, caso
esteja em melhor posição
TIME Há unidade e objetivo comum, todos representam um país, clube, etc e receberão, juntos os louros por suas vitórias,
mas, para isso, todos terão ter uma interação muito grande, inclusive de um membro ter que fazer a tarefa do outro, caso
esteja em melhor posição
Diferenças entre Bando x Grupo x Equipe x Time
Então ... que é um time?
Valores:• Confiança• Respeito • Colaboração
Valores:• Confiança• Respeito • Colaboração
Como construir um time?
Atitudes:• Ferramentas estruturadas de comunicação• Estímulo à retroalimentação• Treinamento• Comportamento de ruptura
Atitudes:• Ferramentas estruturadas de comunicação• Estímulo à retroalimentação• Treinamento• Comportamento de ruptura
Como tornar a comunicação efetiva no perioperatório?
Novos procedimentos Violências verbaisFixação em determinado
pontoPrecipitações Saturação de tarefas
Novos procedimentos Violências verbaisFixação em determinado
pontoPrecipitações Saturação de tarefas
Roteiro Porque a comunicação é importante? O que é comunicação? Atributos da comunicação? Como tornar a comunicação efetiva no
perioperatório? Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Comunicação estruturada I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
Considerações Finais
Porque a comunicação é importante? O que é comunicação? Atributos da comunicação? Como tornar a comunicação efetiva no
perioperatório? Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Comunicação estruturada I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
Considerações Finais
Usando técnicas de comunicação estruturada...
“Quando a comunicação de informações complexas se faz necessária em um período muito curto de tempo, e qualquer mal entendido pode determinar graves danos, técnicas estruturadas podem se úteis.”
Usando técnicas de comunicação estruturada...
Exemplos de Instrumentos
•I-SBAR•“Closed loop communication”•De-briefing•I PASS THE BATON•5 P’s
Exemplos de Instrumentos
•I-SBAR•“Closed loop communication”•De-briefing•I PASS THE BATON•5 P’s
Usando técnicas de comunicação estruturada...
I-SBAR•Introdução
•Situação Atual
•Background •Avaliação •Recomendações e requisições
I-SBAR•Introdução
•Situação Atual
•Background •Avaliação •Recomendações e requisições
Usando técnicas de comunicação estruturada...
Tipos de instrumentos•Formulários•Check lists•Suporte de TI•Notas da enfermagem•Lembretes no telefone•Material didático
Tipos de instrumentos•Formulários•Check lists•Suporte de TI•Notas da enfermagem•Lembretes no telefone•Material didático
Readback/hearback
Comunicação “closed-loop” 1. Emissor Receptor 2. Receptor: escreve e lê de
volta3. Emissor ouve e confirma,
ou não a mensagem
Não é suficiente responder apenas com um “OK” ou um “Obrigado”
Comunicação “closed-loop” 1. Emissor Receptor 2. Receptor: escreve e lê de
volta3. Emissor ouve e confirma,
ou não a mensagem
Não é suficiente responder apenas com um “OK” ou um “Obrigado”
Planejamento da cirurgia Risco do paciente Potenciais problemas Procedimentos de segurança Compartilhar anotações, conhecimentos Identificar a necessidade de recursos
Planejamento da cirurgia Risco do paciente Potenciais problemas Procedimentos de segurança Compartilhar anotações, conhecimentos Identificar a necessidade de recursos
• Pode ser utilizado a qualquer momento do procedimento• Focado• Discurso direto • Contato visual
• Pode ser utilizado a qualquer momento do procedimento• Focado• Discurso direto • Contato visual
Desafios Globais OMS
Área 1 – Desafios Mundiais para a Segurança do Paciente
(Global Patient Safety Challenges)
2005/6 Clean Care is safer care Cuidado limpo é cuidado seguro
2007/8 Safe Surgery Save Lives Cirurgias seguras salvam vidas
2009/10 Tackling Antimicrobial Resistance Enfrentando a resistência antimicrobiana
Princípios
SimplicidadeAmpla aplicabilidade
Mensuração
SimplicidadeAmpla aplicabilidade
Mensuração
Cirurgia Segura Salva VidasSafe Surgery Saves Lives
• Parceria com o MS
• Foco na aplicação de uma lista de verificação (checklist) para aumento da segurança
• Processo Colaborativo e Multiprofissional
• Coordenador (membro da equipe ou outro profissional)
• Parceria com o MS
• Foco na aplicação de uma lista de verificação (checklist) para aumento da segurança
• Processo Colaborativo e Multiprofissional
• Coordenador (membro da equipe ou outro profissional)
Fases de atuação no procedimento cirúrgico
. Antes da indução anestésica (“sign in”)
. Antes da incisão na pele (“time out”)
. Antes do paciente sair da sala cirúrgica (“sign
out”)
Fases de atuação no procedimento cirúrgico
. Antes da indução anestésica (“sign in”)
. Antes da incisão na pele (“time out”)
. Antes do paciente sair da sala cirúrgica (“sign
out”)
Impacto nos resultados
Haynes et al. NEJM, jan 2009
• Estudo prospectivo realizado entre outubro 2007 e setembro 2008
• Internacional 8 hospitais (Canadá, Índia, Jordânia, Nova Zelândia, Filipinas, Tanzania, Inglaterra e Estados Unidos)
• Amostra n=3733 pacientes consecutivos antes do instrumento (> 16 anos, cirurgia não-cardíaca)e n= 3955 pacientes após o “check list”
• Desfecho primário Tx de complicações (incluindo morte e aumento do tempo de permanência no hospital) em até 30 dias após o procedimento.
• Estudo prospectivo realizado entre outubro 2007 e setembro 2008
• Internacional 8 hospitais (Canadá, Índia, Jordânia, Nova Zelândia, Filipinas, Tanzania, Inglaterra e Estados Unidos)
• Amostra n=3733 pacientes consecutivos antes do instrumento (> 16 anos, cirurgia não-cardíaca)e n= 3955 pacientes após o “check list”
• Desfecho primário Tx de complicações (incluindo morte e aumento do tempo de permanência no hospital) em até 30 dias após o procedimento.
Desenvolvimento de métricas para a comunicação de um time cirúrgico e peroperatório
Mensuração da relação entre a comunicação do time cirúrgico e os resultados
Revisão sistemática (Pubmed) Estratégias de busca
1. ((((Teamwork) OR Communication) OR Behavior) AND Surgery) AND Operating Room) AND (Outcome OR Error)
2. (((Teamwork) AND Communication) AND Operating Room)
3. (((Teamwork) AND Communication) AND Surgery)
Total de artigos 246
Desenvolvimento de métricas para a comunicação de um time cirúrgico e peroperatório
Mensuração da relação entre a comunicação do time cirúrgico e os resultados
Revisão sistemática (Pubmed) Estratégias de busca
1. ((((Teamwork) OR Communication) OR Behavior) AND Surgery) AND Operating Room) AND (Outcome OR Error)
2. (((Teamwork) AND Communication) AND Operating Room)
3. (((Teamwork) AND Communication) AND Surgery)
Total de artigos 246
Conclusão do estudo
É crescente o consenso que falhas na comunicação entre os membros do time cirúrgico contribuem para eventos adversos no perioperatório, mas os estudos que podem dar suporte a esta afirmação ainda são poucosFuturos estudos devem utilizar métodos reproduzíveis com instrumentos de coleta de dados padronizadosEmbora desafiadora, as linhas de pesquisa devem focar nos resultados que são mais importantes para os pacientes, tais como a mortalidade, morbidade, erros e eventos sentinelas.
Conclusão do estudo
É crescente o consenso que falhas na comunicação entre os membros do time cirúrgico contribuem para eventos adversos no perioperatório, mas os estudos que podem dar suporte a esta afirmação ainda são poucosFuturos estudos devem utilizar métodos reproduzíveis com instrumentos de coleta de dados padronizadosEmbora desafiadora, as linhas de pesquisa devem focar nos resultados que são mais importantes para os pacientes, tais como a mortalidade, morbidade, erros e eventos sentinelas.
Considerações finais
A comunicação pessoal e direta, mas de forma não-estruturada favorece a perda de informação (“middle of the list”), principalmente em um ambiente no qual ocorram interrupções frequentes.
Médicos residentes apoiam a utilização de formulários estruturados de comunicação durante a “passagem” do paciente em comunicações interpessoais.
Apesar dos benefícios na segurança e nos custos relacionados aos procedimentos das técnicas de aprimoramento na comunicação, a maioria dos centros de ensino, universitários ou não, relutam em modificar a grade curricular de modo que o aprendizado seja mais sistemático e efetivo.
A comunicação pessoal e direta, mas de forma não-estruturada favorece a perda de informação (“middle of the list”), principalmente em um ambiente no qual ocorram interrupções frequentes.
Médicos residentes apoiam a utilização de formulários estruturados de comunicação durante a “passagem” do paciente em comunicações interpessoais.
Apesar dos benefícios na segurança e nos custos relacionados aos procedimentos das técnicas de aprimoramento na comunicação, a maioria dos centros de ensino, universitários ou não, relutam em modificar a grade curricular de modo que o aprendizado seja mais sistemático e efetivo.
Times não têm chefes...Mas precisam de líderes.
•Todos os componentes do time trabalhando juntos•Seguindo protocolos•Respeitando-se mutuamente•Valorizando a opinião do colega
•Todos os componentes do time trabalhando juntos•Seguindo protocolos•Respeitando-se mutuamente•Valorizando a opinião do colega
•As escolas médicas não vêm ensinando aos médicos como trabalharem em equipe.•O raciocínio clínico – o diagnóstico – ainda é ensinado para ser uma experiência individual.
•As escolas médicas não vêm ensinando aos médicos como trabalharem em equipe.•O raciocínio clínico – o diagnóstico – ainda é ensinado para ser uma experiência individual.
Entretanto...
Disciplina Segurança do Paciente
Objetivos da disciplina
Contribuir na formação dos alunos do curso médico, enfermagem e farmácia para a compreensão dos princípios básicos da segurança do paciente em toda a dimensão do cuidado, além de apresentar a natureza e frequência de erros e eventos adversos, tanto no diagnóstico quanto na terapêutica.
Conteúdo programático
1. Princípios básicos da segurança do paciente a. Abordagem multidisciplinarb. Taxonomia da segurança do pacientec. Contextualização da segurança do paciente na qualidade do cuidadod. Epidemiologia básica dos eventos adversos
2. Tipos de erros de maior relevância e ocorrência no diagnóstico, na medicação e na cirurgiaa. Abordagem do erro: sistêmica x individualb. Teoria do “queijo suíço”, trajetória do erro e barreirasc. Diagnóstico clínico e erros cognitivos: teoria Baysiana e heurísticad. Estratégias para redução dos erros de medicação
3. Importância dos relatos de eventos adversos, categorização e análisea. Interação com outras organizaçõesb. Análise de causa-raiz, “failure mode and effects analysis” (FMEA)
4. Estratégias e métodos de prevençãoa. Programa de cirurgia segura da Organização Mundial da Saúde (OMS)b. “Crew resources management” (CRM)c. Treinamento e “simulação realística”
5. A participação do paciente em sua própria segurançaa. Cultura de segurança na organização Segurança centrada no paciente
Disciplina Segurança do Paciente
Objetivos da disciplina
Contribuir na formação dos alunos do curso médico, enfermagem e farmácia para a compreensão dos princípios básicos da segurança do paciente em toda a dimensão do cuidado, além de apresentar a natureza e frequência de erros e eventos adversos, tanto no diagnóstico quanto na terapêutica.
Conteúdo programático
1. Princípios básicos da segurança do paciente a. Abordagem multidisciplinarb. Taxonomia da segurança do pacientec. Contextualização da segurança do paciente na qualidade do cuidadod. Epidemiologia básica dos eventos adversos
2. Tipos de erros de maior relevância e ocorrência no diagnóstico, na medicação e na cirurgiaa. Abordagem do erro: sistêmica x individualb. Teoria do “queijo suíço”, trajetória do erro e barreirasc. Diagnóstico clínico e erros cognitivos: teoria Baysiana e heurísticad. Estratégias para redução dos erros de medicação
3. Importância dos relatos de eventos adversos, categorização e análisea. Interação com outras organizaçõesb. Análise de causa-raiz, “failure mode and effects analysis” (FMEA)
4. Estratégias e métodos de prevençãoa. Programa de cirurgia segura da Organização Mundial da Saúde (OMS)b. “Crew resources management” (CRM)c. Treinamento e “simulação realística”
5. A participação do paciente em sua própria segurançaa. Cultura de segurança na organização Segurança centrada no paciente
Hoje revisamos... A importância da comunicação Alguns conceitos em comunicação Atributos necessários à comunicação efetiva Como alcançar o objetivo de uma comunicação
efetiva no perioperatório Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Ferramentas auxiliares para na comunicação (estruturada) I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
A importância da comunicação Alguns conceitos em comunicação Atributos necessários à comunicação efetiva Como alcançar o objetivo de uma comunicação
efetiva no perioperatório Abordagem de time Acesso à liderança, processo colaborativo
Ferramentas auxiliares para na comunicação (estruturada) I-SBARBriefing – Debriefing Readback/hearback” Programa cirurgia segura salva vidas (OMS) Estudos sobre comunicação e resultados
Obrigado! [email protected]