METODOLOGIA EM ESTUDOS
DENDROLÓGICOS
Prof. Dr. Israel Marinho Pereira
Universidade Federal dos Vales
do Jequitinhonha e Mucuri –
UFVJM
Laboratório de Dendrologia e
Ecologia Florestal-LDEF
O estudo das árvores pressupõe
diversas atividades auxiliares:
Coleta do material botânico
Processamento
Organização em coleções (herbário,
xiloteca, carpoteca, espermoteca)
A dendrologia não visa
apenas a identificação:
fenologia
utilização
área de ocorrência
caracterização morfológica
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Laboratório de Dendrologia
Coleta de Dados Dendrológicos
Nível de detalhamento:
O nível de detalhamento desses levantamentos,
serão definidos a priori de acordo com os
objetivos de cada estudo, e principalmente com
o recurso financeiro disponível;
Planos de manejo florestal:
portaria do IEF Nº 054, de 25 de agosto de
1997, já determina o nível de inclusão a ser
utilizado neste tipo de estudo, devendo ser
mensurados os indivíduos com DAP (diâmetro à
altura do peito) maior ou igual à 5,0 cm.
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1. Coleta do Material Botânica
Material botânico para identificação:
Ramos com folhas, flores frutos;
Ausência de flores e frutos é muito freqüente
em levantamentos de florestas nativas,
dificultando sobremaneira o trabalho. O que se
pode fazer?
Coletar ramos completos, procurando coletar
exemplares com flores e frutos;
Quantidade suficiente para montar uma
exsicata contendo em torno de três a cinco
duplicatas;
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Definição da Época de Coleta:
O primeiro passo é definir a área a ser estuda,
de modo que esta seja representativa, e que
permita atender aos objetivos propostos por
cada estudo;
Definida a área, torna-se necessário
estabelecer a época em que serão feitas as
expedições de campo, que dependerá por sua vez
da fisionomia da vegetação;
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Equipe de Campo:
deve contar, se possível, com um bom
mateiro conhecedor da flora local;
avaliar com cautela se o mateiro reconhece
as mesmas espécies com o mesmo nome
vulgar, dinamizando o levantamento e
evitando-se resultados duvidosos;
Cuidados Durante a Coleta
coletor experiente, pois não raro encontram-
se copas emaranhadas de cipós, devendo
certificar que está coletando material da
árvore que deseja;
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Binóculo:
Auxilia o profissional na localização de
material fértil, bem como na própria
identificação das espécies em campo.
TÉCNICAS DE COLETA
Tesoura de poda:
Utilizada para redução do material coletado,
à apenas o tamanho e número necessário para
montagem das exsicatas.
Saco de plástico:
Utilizado para acondicionar em campo o
material coletado.
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Canivete:
Auxilia na constatação de determinadas
características em campo, como retirada de casca
para averiguar cor e odores, verificação da
presença de látex, etc.
Caderno de coleta:
Permite fazer anotações, que irão facilitar a
posterior identificação dos materiais botânicos
coletados;
Deverão ser anotados, o local e a data de coleta,
o coletor, o tipo de vegetação (se cerrado, mata
estacional semidecidual, etc.);
Hábito de crescimento, o número do indivíduo (se
for o caso);
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Nome vulgar regional e principalmente as
características do indivíduo que são perdidas
nas coletas, como por exemplo: tipo de tronco
(se fissurado, estriado, em placas, etc.),
cheiro, presença de látex, cor da flor, etc;
Caneta:
Utilizada tanto para anotação, como para
marcar os materiais vegetativos coletados;
Fita crepe:
Todo material botânico coletado deverá ser
identificado com auxílio de uma fita crepe,
contendo o número do indivíduo.
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Tesoura de alta poda (Podão):
Um dos métodos mais usuais para coleta de
plantas arbóreas;
Consiste no uso de ganchos ou tesouras de
poda acopladas à uma das extremidades de
uma vara de alumínio, de aproximadamente 2
m, que acopladas às outras varas de tamanho
igual, permite alcançar uma altura de até 9 m;
A coleta se dá por tração mecânica de um
cordel amarada à tesoura de poda.
MÉTODOS USUAIS PARA COLETA
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Vantagens:
Relativamente de baixo custo;
De fácil transporte em campo;
Não necessita treinamento especial para seu
manuseio.
Desvantagens
Alcance limitado em termos de altura (entre
15 e 20m no máximo);
O equipamento de qualidade precisa ser
confeccionado, ou importado;
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Figura 1 – Coleta de material botânico utilizando tesoura de alta
poda, no detalhe a tesoura acoplada aos módulos de alumínio.
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Escalada:
É um método de coleta não danoso ao
tronco, que consiste na utilização de
equipamentos de alpinismo, para a elevação e
escalada do coletor em árvores;
Os equipamentos necessários são: cadeira
de segurança, cordas, roldanas e travas.
Vantagens:
Facilidade de transitar de um indivíduo
arbóreo para outro próximo, tornando as
coletas mais rápidas.
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Desvantagens:
Custo relativamente alto
Exige profissionais altamente treinados
O tamanho e porte dos indivíduos, são
fatores limitantes
Lentidão nas coletas
OBS.: Por se tratar de um método
relativamente caro e moroso, seu uso deve se
restringir à algumas situações, como
por exemplo coletas freqüentes à árvores
matrizes ou em reservas genéticas.
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Esporão:
O equipamento consiste de esporas que
presas ao calçado se fixam ao tronco e com
auxílio de correias presas à cintura e ao redor
do tronco, dão sustentação ao coletor.
Vantagens:
Rapidez nas coletas;
Relativamente de baixo custo;
Facilidade de locomoção com o equipamento
em fisionomias florestais.
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Algumas espécies são sensíveis aos danos
provocados pelo equipamento;
os danos causados pelas esporas funcionam
como porta de entrada para patógenos,
danificando e podendo levar à morte dos
indivíduos arbóreos.
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Desvantagens:
Necessita de pessoal altamente treinado
O porte das árvores é um fator limitante ao
uso do método (tanto para árvores pequenas
quanto para as de grande diâmetro)
Figura 2 – Coleta de material botânico utilizando esporão, no
detalhe as esporas presas ao calçado que se fixam ao tronco.
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Escada de alumínio:
Diferentes tipos de escadas de alumínio
podem ser encontradas no mercado, com
lances de 2 a 3m, articuladas ou não, que
colocadas e amarradas paralelas ao tronco
permite alcançar as partes mais altas;
Esse método de coleta pode contar ainda,
com auxílios de podões, aumentando assim o
raio de ação.
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Vantagens:
Relativamente de baixo custo
Não exige mão de obra qualificada
Equipamento leve para o transporte
Desvantagens:
Dificuldade de locomoção e manuseio em
campo, principalmente em tipologias com
densidade alta de lianas e regeneração
abundante;
Lentidão nos trabalhos de coleta.
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Figura 3 – Coleta de material botânico utilizando módulos de escada
em alumínio. de material botânico utilizando esporão, no detalhe as
esporas presas ao calçado que se fixam ao tronco.
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Espingarda:
Usualmente utiliza-se espingarda de calibre
22 a 45, alvejando o ramo que se deseja
coletar, sendo recomendado para isso,
modelos com mira telescópica.
Vantagens:
Permite fazer coletas a grandes alturas,
muitas vezes inacessíveis a outros métodos.
Desvantagens:
Altíssimo custo;
Necessita de pessoas altamente treinadas;
Não é recomendado o uso em espécies
fibrosas
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Alto impacto sonoro durante as coletas;
Alto risco de acidentes;
Porém, ao utilizar espingardas para coletas,
faz-se necessário além de cuidados especiais
de segurança, comunicar previamente ao
proprietário da área o uso da arma de fogo e o
motivo, e em caso de UC's, muitas vezes são
exigidas autorizações ao órgão competente.
Necessita de pessoas altamente treinadas;
Não é recomendado o uso em espécies
fibrosas
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Estufa para secagem:
Podem ser construídas ou até mesmo
improvisadas;
Consiste em uma câmara geralmente de
madeira onde ao fundo se encontram
instaladas lâmpadas que auxiliam na secagem
dos materiais botânicos;
A temperatura fica em torno de 60°C, levando
aproximadamente 72 para a secagem,
dependendo da característica do material
botânico.
HERBORIZAÇÃO DE MATERIAL
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Figura 4 – Estufa de madeira utilizada na secagem do material
botânico prensado.
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Prensa:
Utilizada para acondicionar as plantas
durante a secagem. Geralmente são feitas de
madeira no formato 42 x 30 cm, tendo correias
para comprimir fortemente a pilha formada
pela sobreposição do material botânico.
Folha de alumínio enrugada:
São utilizadas entre os papelões no intuito de
permitir a passagem do ar quente;
Acelerando a secagem, são de dimensões
iguais à prensa.
Folha de papelão:
São colocadas entre as folhas de jornal,
contendo as plantas.
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Figura 5 – Prensa de madeira, utilizada na prensagem e secagem
de material botânico.
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Folha de jornal:
Cada material coletado é envolvido com uma
folha de jornal, no intuito de facilitar a
secagem;
As plantas que ultrapassarem as dimensões
padrões das exsicatas, deverão ser dobradas
em "V" ou em "W", no ato da prensagem.
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A seqüência para a montagem do conjunto a
ser prensado, é a seguinte:
Folha de papelão, folha de alumínio
enrugada, folha de papelão, folha de jornal
contendo o material botânico, folha de
papelão, folha de alumínio enrugada, folha de
papelão;
Esta seqüência pode ser repetida quantas
vezes for possível de acondicionar na prensa.
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Cartolina (29,5 x 42 cm):
A planta deverá ser costurada por pontos,
com linha e agulha, numa cartolina branca de
tamanho padrão e boa textura, permitindo um
manuseio mais seguro do material;
Os frutos ou flores que por ventura soltarem
do material a ser costurado poderá ser
acondicionado em um pequeno envelope e ser
fixado no canto superior esquerdo da cartolina
de montagem.
MONTAGEM DAS EXSICATAS
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Etiqueta ou rótulo (12 x 10 cm):
A etiqueta é colocada no canto inferior
direito da cartolina de montagem, contendo as
informações, conforme o modelo abaixo:
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Capa (42 x 59 cm):
Geralmente de papel Kraft, envolve a
cartolina com o material já costurado e as
duplicatas em jornal (repetições do material
botânico coletado).
Duplicatas:
Ficam acondicionadas em jornais, contendo
tantas etiquetas quanto forem as duplicatas;
Estes materiais ficam disponíveis para
doações, trocas e envio para identificação de
especialistas;
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Capa (42 x 59 cm):
Geralmente de papel Kraft, envolve a
cartolina com o material já costurado e as
duplicatas em jornal (repetições do material
botânico coletado).
Duplicatas:
Ficam acondicionadas em jornais, contendo
tantas etiquetas quanto forem as duplicatas;
Estes materiais ficam disponíveis para
doações, trocas e envio para identificação de
especialistas;
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As exsicatas apresentam dimensões
padronizadas, pois isso permite que as
exsicatas sejam, doadas, permutadas ou
mesmo enviada para identificação em todo o
mundo, e que sejam armazenadas
adequadamente em qualquer lugar em função
de suas dimensões padronizadas;
Dependendo do herbário, podem ser
anexadas ao acervo tanto exsicatas completas
como estéreis;
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Depois de expurgadas, as plantas irão para o
herbário, onde serão acondicionadas em
armários de aço para consultas.
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Após a montagem das exsicatas, estas
deverão ser cadastradas no caderno de
registro do herbário, passarão posteriormente
por um expurgo antes de serem adicionadas à
coleção;
IDENTIFICAÇÃO
Herbário:
O herbário consiste de uma coleção de
plantas dessecadas, constituindo um centro
de informações ativo e atualizado, por
permutação de materiais e ou devido às
coletas periódicas, que vêm a incrementam a
coleção;
O herbário consiste de uma coleção de
plantas dessecadas, constituindo um centro
de informações ativo e atualizado, por
permutação de materiais e ou devido às
coletas periódicas, que vêm a incrementam a
coleção;
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Um herbário contém geralmente,
representantes da composição da flora local,
regional, nacional e até mesmo mundial;
Todos os exemplares antes de serem
incorporados ao acervo de um herbário, devem
ser registrados no “Livro de registros”,
organizado em numeração arábica crescente,
contendo as seguintes informações: Família,
gênero, espécie, nome(s) do coletor(es), data e
local de coleta;
fichário pode ser ainda informatizado ou não,
organizado por ordem alfabética, de família,
gênero e espécie;
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Os herbários podem conter ainda à parte, a
carpoteca, que consta de uma coleção de
frutos dessecados ou mantidos em líquido
conservador;
Cada fruto fixado recebe um número
relacionando-o a uma exsicata armazenada no
herbário;
A identificação das espécies com auxílio do
herbário se dá de forma comparativa, com
outros espécimes da coleção herborizada,
sendo de extrema utilidade na identificação de
variações morfológicas.
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Figura 6 – Armários de aço utilizado para acondicionar as
exsicatas.
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Trabalhos como dissertação de mestrado,
teses de doutorado, bem como levantamentos
florísticos e fitossociológicos devem ser o
ponto de partida;
Literatura:
A busca em literatura especializada, do
conhecimento da flora local, constitui-se um
importante passo no que diz respeito à
identificação das espécies;
Para confirmar a identificação utiliza-se a
comparação posterior nos herbários e a
descrição da espécie e área de ocorrência em
literatura especializada;
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Flora Brasiliensis (1840-1906):
Organizador: Carl Friedrich von Martius
Volumes: 14 volumes
Língua: Latim
Conteúdo:
Contém chaves dicotômicas de identificação
à nível de gênero e espécie, distribuição
geográfica, descrição das espécimes e
pranchas com desenhos.
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Especialistas:
Em função da diversidade de espécies
vegetais ocorrentes na região tropical,
principalmente nos domínios de florestas, e a
grande variação em termos de morfo-espécies,
a consulta a especialistas de determinados
grupos taxonômicos, tornam-se muitas vezes
necessária e até freqüente;
O envio do material para o especialista
poderá ser feito via o herbário local, onde o
material deve ser prensado e preparado,
cadastrado e enviado para o especialista.
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CONSERVAÇÃO DE AMOSTRAS
Peças de grande interesse dendrológico,
entre elas frutos, sementes e espinhos, muitas
vezes não podem ser incluídas em exsicatas
de herbário, por terem dimensões
incompatíveis ou consistência desfavorável.
Frutos carnosos:
conservados em meio líquido, em vidros
hermeticamente fechados.
a) Soluções aquosas de formaldeído 5-12%
b) Álcool etílico 50-70%
c) Mistura de:
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90 cc de álcool etílico a 50%
50 cc formaldeído
2,5 cc de glicerina
2,5 cc de ácido acético glacial
2,5 g de nitrato de amônio
10-20 g de cloreto de cobre
OBS.: 1 cc = 1 ml
Frutos carnosos: condicionados em vidros com
tampa, após tratamento com inseticida.
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Carpoteca:
A origem da palavra vem do grego, da termo "karpotheke", de
“karpos”: fruto + “ theke”: caixa, coleção.
Uma definição tradicional da palavra, dá carpoteca como sendo
um local em que se guardam frutos.
Mas, uma definição melhor diz ser um espaço (concreto, virtual
ou híbrido) destinado a uma coleção de informações sobre
plantas frutíferas e frutos.
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Xiloteca:
compõe-se de discos do tronco, incluindo o
cerne, alburno e eventualmente a casca, ou de
blocos orientados segundo os planos
anatômicos (transversal, longitudinal radial,
longitudinal tangencial)
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ÁREAS ESPECIAIS DE ESTUDO
O estudo dendrológico integra a prática de
inventários florestais, estudos fitogeográficos
ou florísticos, arborização urbana, paisagismo
e silvicultura em geral;
Além das florestas naturais e implantadas, o
estudo das árvores deve realiza-se em áreas
criadas ou adaptadas para especialmente para
a investigação científica ou para satisfação
estética, tais como:
Jardins botânicos;
Arboretos;
Parques fenológicos.
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Jardim Botânico:
Um jardim botânico é uma coleção de plantas,
organizada com um ou mais critérios definidos
(fitogeográfico, taxonômico, ecológico,
morfológico, utilização etc.);
Tem como finalidade servir à pesquisa
científica, à conservação de plantas raras,
proporcionar prazer estético e contribuir
atividades educativas de respeito a natureza;
O primeiro Jardim Botânico moderno foi
construído em Pisa, no início do século XVI;
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O maior número de jardins botânicos
encontra-se atualmente encontra-se nos
Estados Unidos Missouri Botanical Garden
(Saint
Louis) e The New York Botanical Garden (New
york);
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é o mais
importante do Brasil e um dos principais do
mundo, no tocante à flora tropical;
Fundado em 1808, ocupa atualmente uma
área de 141 hectares e abriga cerca de 5000
espécies;
As principais cidades brasileiras também
contam com jardins botânicos.
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Arboreto:
É uma coleção de árvores plantadas em
talhões, compostos por um número variável de
indivíduos de uma mesma espécie;
Recomenda-se o número de 36 árvores,
dispostas em quadrado latino, com
espaçamento de 2×2 m;
Para palmeiras e bambus, os plantios podem
ser feitos em linhas, ao longo dos caminhos ou
separando talhões.
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Parque Fenológico:
São áreas de florestas nativas ou
plantadas, destinadas a pesquisas
fenológicas;
A transformação de uma floresta natural
em parque fenológico requer melhorias,
como o estabelecimento de caminhos
permanentes e a definição de setores, para
facilitar a localização dos indivíduos em
estudo.
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