Empresas que investem em cul-tura e geração de conhecimento buscam resultados positivos para sua marca. Associar o nome à USP agrega valores e amplia a manei-ra de como a empresa é vista por seus públicos, mostrando que suas ações visam algo que vai além da lucratividade nos negócios. A USP é uma instituição com gri-fe requisitada em todo o mercado comercial porque além de ter ex-celência nas áreas de educação e pesquisa, comprovada em rankin-gs mundiais, possui um comple-xo de mídias universitárias. Na grade de programação, são veicu-ladas informações, cultura e lazer em diversos formatos. Além da Rádio USP, TV, Jornal e Revista USP, carros chefes do conglome-
O melhor investimento em publicidade está na USP
rado de comunicação, a Univer-sidade ainda conta o Portal na in-ternet, a Agência de Notícias e o jornal eletrônico Espaço Aberto.O público é altamente qualifica-do e os números impressionam! Circulam periodicamente na USP cerca de 57 mil alunos de gradua-ção, 31 mil de pós-graduação, 15 mil funcionários, 5 mil professo-res e pessoas que passam espora-dicamente pela universidade. Para saber como investir nas mí-dias universitárias, entre em con-tato com nossa equipe.
7campisituados em:
LORENA
SÃO PAULO
PIRACICABA
BAURU
RIBEIRÃO PRETO
PIRASSUNUNGA
SÃO CARLOS
28%Responsável por
da produção científica brasileira
colocada em produção científica (ranking mundial)15o
78a colocada no ranking mundial
colocada na América Latina1a
(Ranking do Higher Education Evaluation & Accreditation Council of Taiwan - 2009)
www.usp.br/jorusp Universidade de São PauloPublicação da Coordenadoria de Comunicação Social
EDIÇÃO ESPECIAL
88 milestudantes
57 graduaçãomil estudantes de
31 pós-graduaçãomil estudantes de
além dos alunos dos programas de especialização e de extensão
Mais de
professores5.600
Cerca de
funcionários15mil
40unidadesde ensino e pesquisa
239233
graduaçãocursos de
pós-graduaçãoprogramas de
(mestrado e doutorado)
que oferecem 615 cursos em todas as áreas do conhecimento
Números da Universidade
Midias UniversitáriasA USP tem um dos maiores complexos universitários midiáticos do mundo. Reúne, em um único local, um conjunto de mídias que divulga a produção intelectual da maior universidade pública do país.
Poucas universidades no mundo contam com sistema de comunicação igual ao da USP. Investir nas mídias universitárias é uma oportunidades única.
Além de ser recebida pela comunidade USP, a programação de mídias universitárias como a rádio e a TV chega a um público mais amplo, em todo o estado de São Paulo.
Comercialização:Divisão de MarketingCCS - Universidade de São PauloTelefone: (11) 3091-4806E-mail: [email protected]
Confira na internet o cardápio completo
das mídias que a USP oferece para
divulgar seu produto ou serviço:
www.usp.br/marketing/cardapio
Estúdio da TV USP: programação de qualidade nas mídias universitárias
Cec
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Bas
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Jor
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a U
SP
Fonte: Anuário Estatístico USP em Números 2010 Base de Dados 2009
As pessoas passam mais tempo de ouvido ligadoNa Rádio USP você fica por den-tro de tudo, da música popular a erudita, da notícia local a interna-cional, do conhecimento geral ao específico. Ouvindo ou navegan-do pela internet, a rádio é a pri-meira com trabalho diferenciado. Diariamente, é levada ao ar uma programação mix intercalando informações jornalísticas, músi-ca, entrevistas e entretenimentos. Também há espaço para debates de temas emergentes com pres-tação de serviços de interesse so-cial. São difundidos diversos gê-neros musicais - étnica, erudita, MPB, rock, jazz e samba.Prestigiada pelo público das clas-ses A e B, a emissora já recebeu diversos prêmios da Associação Paulista dos Críticos de Artes: como melhor programação mu-sical, melhor programação de cultura geral e melhor programa
de variedades. Ganhou também o Prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro; e o Terceiro Concurso Internacional de Programas de Rádio, promo-vido pela Rádio Cubana, vencido pelo Clip Atualidades.A Rádio USP é a principal ge-radora da Rede Universitária de Rádios que inclui a USP FM de Ribeirão Preto, FM 107,9 MHz. Em breve, outras concessões per-mitirão a abertura de emissoras afiliadas em várias cidades de São Paulo.
Serviço:Rádio USP São PauloFM 93,7 MHz.Email: [email protected]: 55 (11) 3091-4423Rádio USP de Ribeirão Preto: FM 107,9 MHzEmail: [email protected]: www.radio.usp.brTelefone: 55 (16) 3602-3525
Concurso Internacional de Programas de Rádio / Rádio Cubana
Prêmio de Jornalismo 50 anos de União Européia
UNICEFDefensora dos direitos das crianças e adolescentes
Prêmio APCAAssociação Paulista de Críticos de Arte
Prêmio JabutiCâmara Brasileira do Livro
Prêmio IbestTOP 10
Pioneira no uso da Internet para criação de uma rede de rádio, sua tecnologia permite às afiliadas receberem o sinal da rede ao vivo e com qualidade impecável
Ganhe mais audiência.
A rádio da diversidadeMarcada pela qualidade e diversidade de abordagens, a Rádio USP apresenta programas e boletins em formatos especiais tendo sempre no horizonte a prestação de serviços, inovação e criatividade
A,B,C+é o nível socioeconômico do público da rádio
Rede USP de Rádio:
107,9 MHz FM RIBEIRÃO PRETO
93,7 MHz FMSÃO PAULO
FUNdAdA eM
1977PÚBLiCo:
64 %MASCULINO
36 %FEMININO
n USP Notícias n Via Sampan Universidade 93,7 [Boletim]n Minuto da Notícia [Boletim]
INFORMATIvOSProgramas com informação e análise de especialistas da Universidade
SAúdEBoletins baseados no conceito de saúde pública e prevenção
ESPORTESo mundo esportivo num programa de entrevistas descontraído
n Anti-tabagismon Saúde Femininan Saúde Global
n esporte Acontece
MUSICAISespaços para a música de qualidade com seleções especiais
n Alquimian Blues Powern Canto e Coraln discofonian empório Musicaln Fora de Sérien Garimpo Musicaln Jazz Caravan n Johnny B Rock n Madrugada USP n Memória n MPB especiais n Música de Câmara n Música Sem Fronteirasn Nonstop Musicn olhar Brasileiron Paisagemn Papo de Músicon Rádio Base Urgente!n Rock Brazucan o Samba Pede Passagemn Som da USPn Toque outra Vezn USP especiaisn Violão em Tempo de Concerto
vARIEdAdESProgramas de entrevistas e temas especiais, aliando entretenimento e conteúdo de qualidade
n áudio Papon Biblioteca Sonoran descubra a diferençan idéia Criação e interpretação n Trilha Profissionaln Vira e Mexen Visita Vip
HUMORíSTICOBoletins em forma de esquetes de humor
n Rádio Matracan Rádio Facu
rádiO USP
INFANTISProgramação premiada e inovadora de conteúdo para pais e filhos
n Rádio Pipocan Assobio 49
TECNOLOgIAespaço para abordagem analítica das novas tecnologias
n Clip informática
ESPECIALIzAdOSBoletins com temas específicos e abordagem analítica diferenciada
n Cinema Faladon É o Bicho n Grandes Mulheres n Mundo da Comunicação n Que Tal o Seu Português?n Sala de Leituran Sobre Rodasn Você Sabia?
PrEMiAÇÕES:
Uma TV a serviço da cidadaniaA USP e mais sete universidades paulistanas compõem o CNU, com 24 horas de programação diária. A grade de programas está disponível no site da TV USP (www.usp.br/tv). Parte da programação da TV USP também pode ser acompanhadaParte da programação da TV USP também pode ser acompanhada pelo computador no site do IPTV: www.iptv.usp.br
A televisão é o meio mais popular das mídias. Atinge vários órgãos sensórios do corpo humano, gera mais visibilidade para produtos e serviços e alavanca bons resulta-dos para o mercado publicitário.
Com uma linha de trabalho di-ferenciada, propostas criativas e responsabilidade com a qualida-de da informação televisiva, a TV da Universidade de São Paulo é transmitida por TV a cabo, via Net e TVA. O conteúdo veiculado na grade de programação tem caráter educativo, cultural, informativo e científico. São produzidos docu-mentários, especiais, programas de reportagens, entrevistas, talk shows e boletins informativos.
Parte de sua programação é exibi-
da pela TV Cultura, no programa Campus. Integrante do Canal Uni-versitário de São Paulo (CNU) ao lado de outras universidades pau-listanas, a TV USP faz parte tam-bém da Rede de Intercâmbio de televisão Universitária (RITU) e da Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU). Em breve será implantada a Rede USP de TV, com a criação de núcleos de produ-ção nos campi da USP no interior do estado e participação nos canais universitários locais.
PrEMiAÇÕES:
Com veiculação por TV a cabo, pela NET e TVA, a programação da TV USP é marcada pela criatividade e pela qualidade informativa
FUNdAdA eM
19974 prêmios em festivais
de vídeo
8 programas produzidos atualmente na grade horária do CNU
Transmissão
TVA CANAL 71 analógicoCANAL 187 digital
NET CANAL 11analógico e digital
Anúncio na TV. O retorno que se vê.
Serviço:TVA: canal 71 (analógico) e 187 (digital)NET: canal 11 (analógico e digital) Site: www.usp.br/[email protected]/Fax: 55 (11) 3091.4101
TV USP
JOrNAl e rEViSTA
Balanço 200837 edições, 708 páginas 398 matérias jornalísticas
periodicidade semanal
tiragem de 20 mil
exemplaresdistriBuiçãoescolas e unidades de ensino da Universidade, na Assembléia Legislativa, Memorial da América Latina, Fapesp, Palácio dos Bandeirantes, Câmara dos Vereadores e principais redações de jornais de São Paulo
A mídia impressa é estratégica na comunicação de produtos e servi-ços quando a idéia é fixar na men-te do consumidor a imagem que se deseja. A Universidade de São Paulo possui mídias impressas que circulam entre um público al-tamente qualificado: professores da USP, universitários e funcio-nários.Jornal da USP - Com periodi-cidade semanal e tiragem de 20 mil exemplares, o Jornal da USP é um dos mais eficientes e conhe-cidos veículos de informação da comunidade interna da Universi-dade de São Paulo. Consagrado como a mais antiga e importante publicação universitária do País, o JUSP é referência e fonte de in-formação para jornalistas das re-dações da grande imprensa. revista USP - Publicação tri-mestral com ensaios e artigos que aprofundam multidisciplinarmente variados temas emergentes na so-ciedade. É um veículo cultural e de caráter ensaístico, o que confe-re aos textos maior dinamismo e fluidez, escritos pelos mais reno-mados cientistas brasileiros.
SErViÇO:
Jornal da USPVersão Online:www.usp.br/joruspEmail: [email protected]: 55 (11) 3091-4419
revista USP Versão Online:Todas as edições de tiragem esgotada estão publicadas no site em conteúdo integral. Aquelas não esgotadas estão disponíveis somente com os editoriais e os sumários. www.usp.br/revistauspEmail: [email protected]: 55 (11) 3091-4403
PrEMiAÇÕES:
Jornal da usPalém de acompanhar de perto o dia-a-dia da Universidade, o Jornal da USP trata de pesquisas, comportamentos e grandes debates sobre as questões contemporâneas, temas que recebem um tratamento alternativo em relação à cobertura da grande imprensa brasileira.
suPlementos esPeciaisabordam um determinado tema
com profundidade, eleito com base na relevância social e nas
grandes discussões do momento.
Publicações de credibilidade
• Página �
De �0/� a 5/4/2009
Universidade
Os sistemas de comunicação e
informação têm sido apon-
tados até o momento como
as fragilidades mais comuns encon-
tradas nas unidades da USP que
participam atualmente do Progra-
ma de Gestão Estratégica e Des-
burocratização na Administração
(Gespública) da USP. A segunda
edição do Encontro do Gespública,
realizada no dia 25 de março no
auditório da Faculdade de Arquite-
tura e Urbanismo (FAU), expôs os
planos estratégicos de 18 unidades
que estão em processo de melhoria
da gestão em cada uma de suas
áreas. “Nos dois encontros já rea-
lizados pelo Gespública, notamos
que uma falha muito comum nas
unidades que aderiram ao pro-
grama diz respeito à comunicação
interna e externa e aos sistemas de
informação”, afirma a presidente
da Comissão Central do Gespúbli-
ca, professora Maria de Lourdes
Pires Bianchi.
Todos os campi da Universidade
estão envolvidos no processo de
avaliação. No total, participam do
programa 53 unidades de ensino e
pesquisa e órgãos ligados à Reitoria.
O primeiro Encontro do Gespública
USP aconteceu no dia 1º de outu-
bro do ano passado, no Anfiteatro
Camargo Guarnieri, na Cidade Uni-
versitária. Na ocasião, 19 unidades
apresentaram seus planos de melho-
ria de gestão. “A deficiência nos sis-
temas de comunicação e informação
e a falta de reuniões internas perió-
dicas prejudicam o planejamento e
a articulação das atividades”, disse
a professora Sonia Penin, diretora
da Faculdade de Educação, durante
apresentação na FAU.
Nas reuniões periódicas da
comissão do Gespública da Facul-
dade de Educação, Sonia chamou
a atenção para a baixa partici-
pação dos próprios gestores do
programa. “Por outro lado, os fun-
cionários participaram, mas não
possuem autonomia para a tomada
de decisões”, observou.
Uma das medidas em andamento
para aperfeiçoar a comunicação
na faculdade é a modernização da
página eletrônica da unidade, disse
a professora. Para melhorar o apoio
ao aluno, a diretora anunciou a am-
pliação de intercâmbios de alunos e
dos programas de ensino a distância,
além da implantação de uma Comis-
são de Cooperação Internacional
(CCInt) na unidade.
Segundo Sonia, como resultados
do processo de aprendizado e cres-
cimento, será possível “definir um
processo interno de avaliação e es-
tabelecer e sistematizar indicadores
de desenvolvimento”.
Outras fragilidades comuns apon-
tadas no encontro foram a capaci-
tação de funcionários, a articulação
entre atividades acadêmicas e
administrativas, a ampliação e racio-
nalização de espaços físicos, a coor-
denação de atividades das diversas
comissões das unidades para estabe-
lecer uma visão comum e eliminar
barreiras organizacionais, a maior
transparência e democratização nas
ações administrativas.
Da teoria à prática – A criação
de uma Câmara de Gestão e da
Confraria das Secretárias foram
algumas das soluções encontradas
na Faculdade de Economia, Admi-
nistração e Contabilidade (FEA) da
USP para atacar as principais fragi-
lidades do processo de gestão. “A
Câmara de Gestão realiza reuniões
periódicas entre chefias e diretoria,
para que as decisões de alta cúpula
sejam comunicadas aos funcioná-
rios. Já a Confraria das Secretárias
propôs medidas importantes para
a otimização das atividades de ro-
tina, o bem-estar no trabalho e a
padronização de processos”, disse
Maria de Lourdes Medeiros Souza,
responsável pela Assistência Téc-
nica de Comunicação e Desenvol-
vimento, órgão criado na FEA em
2003 que atua no desenvolvimento
organizacional e na comunicação
corporativa da unidade.
O Projeto de Sinalização Am-
biental, o redesenho da logomarca
com traços mais limpos, bem como a
reforma do telhado, a reorganização
do espaço físico e o desenvolvimen-
to de sistemas informatizados para
coordenar procedimentos, como
reuniões e uso de salas, foram “me-
lhorias que levantaram o moral e
o bem-estar na unidade”, afirmou
Maria de Lourdes Medeiros.
Para melhor gerir o conhecimen-
to e aperfeiçoar e expandir os ca-
nais de comunicação e informação,
a assistente técnica disse que a
unidade inaugurou um novo portal
virtual e organizou um banco de
dados que permite a localização
de pessoas, fotos, eventos anuais e
até equipamentos.
Gestão de filas – Organizar mu-
tirões de atendimento, ampliar a
grade de horários de residentes,
inovar processos e a lógica de
atendimento ou mesmo otimizar
o tempo no retorno de algumas
especialidades médicas foram al-
gumas soluções encontradas pelo
Hospital Universitário (HU) da
USP para combater as principais
fragilidades ligadas aos critérios de
excelência na gestão da unidade.
“A gestão das filas de espera
em especialidades médicas como
clínica geral, ginecologia, orto-
pedia, urologia e outras é uma
das principais medidas do plano
estratégico de melhoria. Outra
meta é aperfeiçoar o processo de
comunicação interna, que é uma
importante ferramenta para a arti-
culação das atividades e melhoria
dos processos”, disse Ana Paula
Curi, assessora da superintendên-
cia do HU. A maior dificuldade
para implantar mudanças num
hospital ocorre porque “todas as
reparações devem ser feitas em
pleno voo, não podemos ‘fechar
para reformas’”, brincou.
A superintendente lembrou que
a própria missão do HU entra em
choque com as expectativas da
sociedade e essa discordância é
um ponto crítico para o programa
de melhoria na gestão do hospital.
“As pessoas se esquecem de que
o HU é uma unidade de ensino e
pesquisa que também presta assis-
tência. Somos muito cobrados pela
assistência e, além disso, houve
grande aumento na demanda. Mas
se compararmos os indicadores
de espera em hospitais de outros
países, veremos que este é um pro-
blema generalizado”, disse.
ADMINISTRAÇÃO
Novo encontro
em abrilO 3º Encontro do Gespública
deverá acontecer no dia
29 de abril, também no
auditório da FAU. Outras 17
unidades deverão apresentar
seus planos estratégicos de
gestão. O Gespública USP
foi lançado em novembro
de 2006, com o objetivo de
implementar o Modelo de
Excelência em Gestão Pública.
Preconizado pelo Programa
Nacional de Gestão Pública e
Desburocratização, o modelo
foi lançado pelo governo
federal na década de 1990
para orientar a transformação
gerencial e permitir
avaliações de desempenho
entre organizações públicas
brasileiras e estrangeiras.
Os critérios de excelência
obedecem a padrões
internacionais que incorporam
a dimensão técnica, própria
da administração, e a
dimensão social. Uma série
de fundamentos norteia os
critérios de excelência, os
quais passam por sistemática
adequação e atualização. Os
fundamentos básicos estão
previstos no Artigo 37 da
Constituição Federal,
o qual prevê que
a gestão pública, para
ser excelente, deve ser
legal, impessoal, moral,
pública e eficiente.
Após o 3º encontro e a
avaliação do Gespública, a
comissão central do programa
espera iniciar o 2º ciclo de
melhoria continuada da gestão
na USP. No próximo ciclo,
será instituído um prêmio
Gespública, que concederá o
Diploma de Reconhecimento
por contribuições à melhoria
da gestão na Universidade.
A participação do programa
é voluntária. As unidades
interessadas devem entrar
em contato com a Comissão
Central do Gespública.
Informações pelo e-mail
[email protected] ou pelo
telefone (11) 3091-5095.
Hora de apresentar propostasNo 2º Encontro do Gespública, representantes de 18 unidades da Universidade
apresentam seus planos estratégicos para a melhoria continuada da gestão na USP
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stos
O 2º Encontro do Gespública: busca constante pela eficiência
www.usp.br/jorusp Publicação da Coordenadoria de Comunicação Social – Ano XXIV, nº 862, de 30 de março a 5 de abril de 2009
Novas exposições na USP oferecem ao público em geral grandes obras da arte contempo-rânea brasileira. No dia 2 de abril, o Centro Universitário Maria Antonia (Ceuma) da USP reunirá, pela primeira vez numa exposição, trabalhos do pintor Wesley Duke Lee e seus “pupilos” Carlos Fajardo, Frederico Nasser, José Resende e Luiz Paulo Baravelli. “Esses cinco artistas nunca foram expostos juntos, apesar da convivência de tantos anos e de historicamente ser algo fundamental para a história da arte paulista e brasileira”, diz Rafael Vogt Maia Rosa, um dos curadores da exposição. Já no dia 26 de março, o Museu de Arte Contemporânea (MAC), na Cidade Universitária, inaugurou a mostra “Um mundo sem molduras”, com 62 obras de 25 artistas e curadoria de Katia Canton. Páginas 14 e 20
Os novos rumosda comunicaçãocontemporânea
As velhas “verdades” sobre o jornalismo estão em crise e não dão mais conta do cenário atual e de realidades não previstas pela academia e pelos teóricos da comunicação do século 20. “Não podemos continuar a olhar o jornalismo sob o ponto de vista que os especialistas e profissionais ainda olham, ou seja, como se não tivesse acontecido a revolução tecno-lógica.” Quem diz isso é o professor Manuel Carlos Chaparro, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, que integra a comissão formada pelo Ministério da Educação para re-
visar as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Jornalismo no Brasil. Para o também professor da ECA José Luiz Proença, “a confi-guração da profissão de jornalista está sofren-do alterações muito rapidamente e é preciso acompanhar isso”. Ainda na ECA, o professor Bernard Miège, da Universidade de Grenoble, deu aula inaugural sobre “O Pensamento Comunicacional na Contemporaneidade” e criticou a fragmentação dos conhecimentos na área. “Não vejo uma teoria que dê conta do todo da comunicação.” Páginas 12 e 13
20 anos de uma revista multidisciplinarA Revista USP acaba de lançar sua edição 80. Com ela, a publicação editada pela Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da USP completa exatos 20 anos de circulação. A data é comemorada com um novo projeto gráfico, inaugu-rado nesta edição, que traz um dossiê sobre “Bibliotecas Digitais/Bibliotecas Virtuais”. Lançada em 1989, a revista se consolidou como um veículo dedicado a debater os mais variados temas – desde futebol e genética até religião, história e literatura –, segundo diferentes pontos de vista. “É um produto uspiano de qualidade reconhecida nacionalmente, que tem marcado sua trajetória pela excelência de seus textos”, afirma o editor Francisco Costa. Páginas 10 e 11
O modelo de ocupação de cidades como São Paulo por migrantes que deixaram a sua terra para lutar por trabalho na metrópole remonta à época da colonização. Essas pessoas são absorvidas pela cidade, mas não incluídas nela. Todos aspi-ram à inclusão em função de um ideal que lhes é imposto como modelo, porém não conseguem se beneficiar de bons serviços públicos. A análise dessa realidade das metrópoles brasileiras – a migração – foi feita pela professora Eda Tassara, do Instituto de Psicologia da USP, em seminário no Instituto de Estudos Avançados (IEA), que tratou das relações entre psicologia ambien-tal, ecologia, antropologia e política. Página 7
A precáriarealidade dos
migrantes
Arte brasileira no MAC e no Ceuma
editorias: Cultura, Especial, Interligado, Internacional, Nacional, Opinião, Pesquisa, Vamos, Comunidade, Ciência
Mídias que garantem uma boa impressão
revista usPComo órgão de imprensa que tem como meta fazer uma ponte entre a Universidade e a sociedade, privilegia a multidisciplinaridade, com ensaios de colaboradores não só da Universidade de São Paulo
CRiAdA eM
1988
1.500exemplares
TiRAGeM de
200 páginas por edição
MÉdiA de
4 edições por ano:publicação trimestral
Publicações de credibilidade que há mais de 20 anos contribuem para a divulgação da cultura e da ciência. O Jornal da USP e a Revista USP chegam a um público variado,
no campus universitário, instituições governamentais, livrarias e redações de jornais
população da cidade de São Paulo, capital do estado mais desenvolvido do Brasil, maior aglomeração urbana do hemisfério sul e quarta maior cidade do mundo, com mais de 18 milhões de habitantes, viveu um dia de pânico numa segunda-feira, 15 de maio de 2006. Pânico nada semelhante ao vivenciado pela população de Nova York no dia do ataque às torres gêmeas,
ainda o espetáculo
Sobre o medo
em São Paulo:
seção dossiêNa seção que é o carro-chefe da revista, em cada edição há um assunto em destaque
seção textos Composta por uma miscelânea de artigos, pode incluir desde ensaios de física e bioquímica até crítica literária e religião
seção livrosSão analisados os lançamentos mais recentes ou obras de vulto
seção HomenagemDedicada a personalidades do mundo da cultura
Página � •
De 30/3 a 5/4/2009
Pesquisa
Pesquisa desenvolvida na Fa-
culdade de Medicina de Ri-
beirão Preto (FMRP) da USP
avaliou o esquema do uso repetido
da solução de sacarose para bebês
nascidos prematuramente, que não
estavam sob condição de analgesia,
durante internação na UTI Neona-
tal (UTIN). A prescrição utilizada
nas doses repetidas foi 0,5 ml de
sacarose a 25% por quilograma de
peso do neonato, em vez de 2 ml,
como recomendado nos casos de
dose única. A solução de sacarose
foi ministrada durante a realização
de procedimentos do tipo punção
para coleta de sangue ou aspiração,
entre outros procedimentos de dor
aguda procedural.
A UTIN do Hospital das Clíni-
cas da Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto (HCFMRP) da
USP prescreve solução de saca-
rose para dar condições de alívio
em recém-nascidos prematuros,
antes de procedimentos dolorosos.
O protocolo clínico implantado em
2008 é resultado de estudos que
comprovaram os benefícios do uso
continuado da solução de sacarose,
recomendada como intervenção
não farmacológica para alívio de
dor pelas Sociedades de Pediatria
norte-americana e canadense.
“No conjunto de estudos de ava-
liação de eficácia da sacarose feito
entre 2003 e 2006, foram observados
55 bebês, sendo que 33 deles parti-
ciparam do estudo de intervenção
com solução de sacarose”, conta a
pesquisadora e psicóloga do Ser-
viço de Psicologia Pediátrica do
HCFMRP, Cláudia Maria Gaspar-
do. Numa primeira etapa, o estudo
observou os padrões de reatividade
e recuperação dos neonatos diante
dos procedimentos dolorosos. “Em
seguida, foi analisado o efeito para
alívio da dor da intervenção com a
sacarose administrada em esquema
durante determinados procedimen-
tos na UTIN”, acrescenta.
Segundo a professora Beatriz
Linhares, orientadora do estudo,
os bebês reagiam ao estímulo
doloroso da punção de forma se-
melhante, porém ao receber a sa-
carose apresentavam uma resposta
mais regulada do que os que não
receberam. “O bebê que apresenta
maior dificuldade para retornar ao
padrão basal de estabilidade antes
da punção, regulando o seu estado
comportamental, apresenta-se mais
vulnerável em termos clínicos e de
desenvolvimento”, explica. “Entre
os bebês que não tiveram a dor
aliviada por sacarose, cerca de 38%
não voltavam ao padrão biocom-
portamental basal após a realização
da punção para coleta de sangue.”
Choro – A professora diz que o re-
cém-nascido na fase de recuperação
precisa ter medidas de alívio e con-
forto com técnicas de intervenção
não farmacológicas para auxiliar
na sua regulação e evitar dispêndio
desnecessário de energia. “Diante
MEDICINA
Alívio e conforto
para os bebês UTI Neonatal do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto
adota sacarose para evitar dor em prematuros
do resultado dos estudos reali-
zados houve um desdobramento
para uma nova pesquisa, em fase
de conclusão, sobre a relação entre
reatividade e experiência de dor na
fase neonatal e indicadores de tem-
peramento e comportamento dos
neonatos pré-termo nos primeiros
anos de vida”, aponta.
Cláudia Gaspardo disse que a
pesquisa demonstrou que o bebê
sofria por antecipação diante dos
procedimentos dolorosos. “Ele não
só respondia à dor no momento da
punção, como também a antecipa-
va no momento da antisepsia com
alteração de frequência cardíaca;
ficava alerta em termos de estado
de vigília e sono ou mesmo come-
çava a chorar”, diz. O número de
procedimentos dolorosos pode ser
estimado em até 400 durante o pe-
ríodo de internação em UTIN, que
termina quando o bebê alcança as
condições ideais para a alta.
Segundo a professora da FMRP,
a solução de sacarose é recomenda-
da para um conjunto de chamados
procedimentos de rotina de dor
menor, enquanto os procedimentos
de dor maior precisam de interven-
ções farmacológicas adequadas. “A
ocorrência da dor nessa fase inicial
da vida pode trazer prejuízos ao
desenvolvimento futuro dos be-
bês”, alerta. “Não se pode tratar a
dor e esquecer que existem outras
fontes de estresse para os bebês
na UTIN, como luminosidade,
barulho e manuseio excessivo no
ambiente hospitalar.”
Beatriz Linhares foi quem ini-
ciou o projeto de estudo da dor
na UTIN do Hospital de Clíni-
cas, logo depois de ter feito um
treinamento em avaliação de dor
no Canadá, em 2002. Segundo o
médico pediatria do Setor de Neo-
natologia do Hospital das Clínicas,
Francisco Eulógio Martinez, coau-
tor dos estudos, no princípio havia
a constatação de que o bebê era
vacinado com mais tranquilidade
no momento da amamentação.
“Isso começou a mostrar que ha-
veria maneiras de tornar menos
dolorido para a criança os procedi-
mentos mais simples”, destaca.
Efeitos – A médica neonatolo-
gista Walusa Assad Gonçalves
Ferri relata que o uso da solução de
sacarose na UTIN evita o aumento
da frequência cardíaca e a queda
do nível saturação de oxigênio, por-
que diminui a intensidade da dor
no neonato. “Eles permaneceram
estáveis do ponto de vista clínico
durante os procedimentos dolo-
rosos”, afirma. Walusa disse que o
produto não apresenta contrain-
dicação momentânea do nível de
glicose e que não foram observados
outros efeitos. “O intuito não é só
o efeito momentâneo; as crianças
que têm menos dor na UTI, têm
menos chance de transtornos de
personalidade e ansiedade quando
tiverem alta.”
Os estudos que avaliaram a
ocorrência da dor em neonatos
prematuros e culminaram com a re-
comendação do uso continuado da
solução de sa-
carose, envolve-
ram a participa-
ção das áreas de
Psicologia e Ne-
onatologia, com
desenvolvimen-
to de trabalhos
científicos sob a
orientação dos
professores da
FMRP Maria
Beatriz Martins
Linhares, do De-
partamento de
Neurociências
e Ciências do
Comportamen-
to, e Francisco
Eulógio Marti-
nez, do Departa-
mento de Pueri-
cultura e Pedia-
tria da FMRP.
Os trabalhos de
mestrado de-
fendidos pelas
pós-graduandas
em Saúde Men-
tal da FMRP
Cláudia Maria
Gaspardo e Ju-
liana Thomazatti Chimello tiveram
reconhecimento internacional,
com duas publicações em 2008
na revista Pain, da International
Association for the Study of Pain
(Associação Internacional para o
Estudo da Dor) e uma publicação
em 2009, pelo mesmo grupo edito-
rial, na revista Early Human Deve-
lopment. As três publicações tratam
dos resultados dos estudos sobre a
avaliação e intervenção não-farma-
cológica com sacarose para alívio
da dor em neonatos pré-termo.
AGÊNCIA USP DE NOTÍCIAS (com
informações da Assessoria de Im-
prensa do HCFMRP)
• Página �
De 30/3 a 5/4/200� Pesquisa
Apesar de o número de casos de hanseníase no-tificados ter diminuído nos últimos anos no estado de São Paulo, não se pode afirmar que a doença esteja sob controle. O alerta é do professor Antonio Luiz Rodrigues Júnior, da Facul-
dade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. A hanse-níase é transmitida pelo ar por um bacilo, o Mycobacterium le-prae. Rodrigues desenvolveu um artigo, Estudo espacial e temporal da hanseníase no estado de São Paulo, 2004-2006, em que analisa os dados do Ministério da Saúde.
Em 1991, a Organização Mun-dial da Saúde (OMS) propôs a el iminação ou redução da incidência de hanseníase para menos de 1 caso para cada grupo de 10 mil habitantes. Em 2000, ainda não tendo atingido a meta da OMS, o Ministério da Saúde lançou um projeto para dar “um tratamento de choque à doença”, explica o professor. Nesse progra-
ma, previa-se alcançar as metas da OMS até o ano de 2005. Em 2003, o Brasil era o segundo país com o maior número de casos da
SAÚDEVALÉRIA DIAS, da Agência USP de Notícias
Proteínas promissorasPesquisas do Instituto de Física da São Carlos podem levar ao desenvolvimento de fármacos para controle da obesidade e do colesterolNo Instituto de Física de São
Carlos (IFSC), pesquisado-res do Grupo de Cristalo-
grafia do Departamento de Física e Informática estudam dois receptores do hormônio da tireóide humanos, o TR alfa e o TR beta. O objetivo é o desenvolvimento de fármacos para controle da obesidade e altos níveis de colesterol.“O hormônio da tireóide, ao ser liberado no organismo, irá se ligar a moléculas chamadas de receptores nucleares tireoidianos, proteínas responsáveis por regular funções corporais muito importantes, como metabolismo, níveis de colesterol e triglicérides, entre outras”, explica o coordenador do projeto, o professor Igor Polikarpov.
Existem vários tipos de receptores nucleares, cada um deles respon-sável por uma função, e que são distribuídos ao longo do organismo. As pesquisas desenvolvidas por Polikarpov envolvem os receptores TR alfa (encontrado principalmente no músculo cardíaco e que regula, entre outras funções, os batimentos cardíacos) e o TR beta (encontrado no fígado, regula o metabolismo cor-
poral e participa no processamento de alimentos). “A ativação desses receptores ocorre por meio de ligan-tes, compostos químicos pequenos que, ao se ligarem aos receptores, regulam a transcrição da informa-ção do DNA”, conta o professor.De acordo com Polikarpov, tanto o nível de colesterol como o peso do corpo podem ser reduzidos por meio da ativação do TR beta. “O objetivo dos nossos trabalhos é de-senvolver ligantes que tenham mais afinidade com o receptor TR beta,
de modo a ativá-lo. Assim, ficaremos mais próximos de desenvolver pro-tótipos de compostos com potencial terapêutico para tratamento da obe-sidade e da diminuição dos níveis de colesterol”, explica.
Polikarpov conta que os estudos atuais em São Carlos visam a com-preender o modo de funcionamento dos receptores TR beta e TR alfa e seus ligantes. “Esses dois receptores são muito parecidos e sua cavidade de ligação aos hormônios apresenta diferença em apenas um amino-ácido”, diz. Foram desenvolvidos vários trabalhos em cristalografia
de proteínas com a finalidade de estudar a estrutura dessas proteínas, além da construção tridimensional da estrutura do receptor. “Quanto mais características conhecermos sobre os receptores nucleares e seus ligantes, mais próximos ficaremos de desenvolver ligantes específicos para TR beta”, aponta.
Ligante – Segundo Polikarpov, um desses ligantes é conhecido como GC-1 e foi desenvolvido pelo grupo do professor Thomas Scanlan, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos. Tra-
ta-se de um ligante que se liga me-lhor à forma TR beta. “O professor Paulo Marcos Donate, do Depar-tamento de Química da Faculdade de Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, conseguiu sintetizar a GC-1”, informa.
Em São Carlos, o grupo de pes-quisa coordenado por Polikarpov estuda a GC-1 com a finalidade de compreender por quais razões esse ligante é específico para o receptor TR beta. Foram feitas várias pes-quisas na área de dinâmica mole-cular, que tiveram uma importante participação do professor Munir
Skaff e do aluno de pós-doutora-do Leandro Martinez, ambos da Universidade Estadual de Cam-pinas (Unicamp). Também foram realizadas simulações de ligação de receptores com os ligantes. “São pesquisas que abrem caminhos para compreendermos o fenômeno de ligação específico para o TR beta e para o desenvolvimento de novos ligantes específicos para este recep-tor”, destaca Polikarpov, lembrando que existe a necessidade de maior participação de grupos de química brasileiros que possam sintetizar os ligantes para aplicação nas pes-quisas.
Além dos estudos com os recep-tores nucleares tireoidianos, o grupo de cientistas liderados por Polikar-pov também estuda outros recepto-res, como o PPAR gama, que regula a resposta imune do organismo e o metabolismo de lipídios, sendo as-sociado ao diabete do tipo II. “Me-dicamentos como Avandia e Actos, disponíveis nas farmácias para o tratamento do diabete do tipo II, têm como base ligantes do PPAR gama: o rosiglitazona e o pioglita-zona, respectivamente”, diz.
“Em nossos laboratórios, reali-zamos ensaios in vitro com células humanas para entender como os ligantes ativam o PPAR gama”, conta o professor. De acordo ele, o grupo busca identificar compostos tanto naturais (de plantas) como sintéticos associados à ativação desse receptor. “A idéia é identificar moléculas que possam ser usadas como protótipos de compostos com potencial para uso terapêutico no tratamento do diabete tipo II”, afirma o pesquisador.
SAÚDE PÚBLICABEATRIZ FLAUSINO, da Agência USP de Notícias
Estatísticas em dúvidaQueda da detecção da hanseníase pode não significar diminuição da doença em São Paulo, alerta professor
doença no mundo, 4,52 para 10 mil residentes.O programa “Incentivo para a
Ampliação da Detecção da Preva-lência Oculta da Hanseníase” libe-rava recursos por caso detectado e
notificado, como forma de estimular a produtividade dos profissionais de saúde. Os dados analisados pelo estudo mostraram que, na maioria das regiões de saúde do Estado de São Paulo, houve um aumento do número de casos notificados, que foi resultante do incentivo. No entanto, após o encerramento do programa de incentivo, no final de 2005, houve quedas acentuadas do número de casos notificados da doença, já em janeiro de 2006, con-forme apresenta o artigo.
Rodrigues Júnior avalia que a estratégia do Ministério da Saúde, ao incentivar a produtividade dos serviços de saúde, foi muito posi-tiva, por promover a identificação ativa de indivíduos portadores da doença; coincidentemente, o encer-ramento do programa de incentivo e a diminuição da notificação de casos da doença aconteceram na mesma época. Por isso, não se pode afirmar que a incidência da doença no Estado está diminuindo, pois a “falta de incentivo à produtivi-
dade dos serviços de saúde pode ter influenciado na qualidade das informações de notificação de han-seníase”, diz o pesquisador.
Escolaridade – Além de medir a detecção da hanseníase, o estudo propôs o cruzamento das notifica-ções com outros indicadores, como escolaridade, longevidade e morta-lidade infantil. Os números usados são do Índice Paulista de Responsa-bilidade Social (IPRS), um indicador que reflete o desenvolvimento huma-no nos municípios do estado de São Paulo, incluindo, além do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), as informações administrativas mu-nicipais atualizadas nos anos inter-mediários aos censos demográficos. Foi constatado que as regiões de saúde com os mais altos níveis de escolaridade também apresentaram maiores números de casos detecta-dos da doença; o estudo não associa o nível de escolaridade como um fator de risco da doença, e sim que, “provavelmente, as populações com maiores níveis de escolaridade têm maior capacidade de acesso aos serviços de detecção da doença”. Rodrigues Júnior afirma que “a pre-
venção e o tratamento da hanseníase são relativamente simples, mas a pobreza e a exclusão social impedem a implantação de políticas públicas eficazes”, conclui.
www.usp.br/joruspPublicação da Coordenadoria de Comunicação Social – Ano XXIII, nº 810, de 24 a 30 de setembro de 2007
A ciência pensa a bioenergia
JornalUSP.indd 1
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Afi nal, o que é biblioteca digital?
melhor trabalho de divulgação cultural
Prêmio Antônio Bento
ABCAAssociação Brasileira dos Críticos de Arte
2009
colar centenárioInstituto Histórico e
Geográfico de São Paulo
Jornal da USP
CRiAdo eM
1985
distriBuiçãopublicação à venda por meio de assinatura e principais livrarias de São Paulo, além de distribuição para mailing de personalidades
2001