Moledo_Pedro_InêsAgenda cultural
MOLEDO, 2020
Ao longo do ano 2020 decorrerá uma serie de atividades relacionadas com a história da aldeia.Tendo especial atenção à temática de Pedro e Inês.
Atendendo que Moledo acolheu Inês, aquando das perseguições ordenadas por D. Afonso IVMoledo fica associado a Inês de Castro…………………………………..…………enquanto D. Pedro I, à Serra D’Rey
2020………………………………………………….700 anos do nascimento de D. Pedro, nascido a 8 de Abril de 1320
Moledo_Pedro_InêsAgenda cultural
MOLEDO, 2020
Fevereiro
Exposição coletiva de três artistas…
O AMOR entre D. Pedro I e D. Inês de Castro, junta-as na aldeia de Moledo e na vila da Lourinhã. Três interpretações muito diferentes
da temática, mantendo-se fiel às suas particularidades artísticas, enriquecendo assim a forma de olhar para esta história com cerca de
650 anos. Apesar de esteticamente serem bastante diferentes entre si, as suas obras espelham de uma forma muito clara um lado
feminino que as caracteriza.
A exposição está dividida em duas partes:
Galeria Municipal da Lourinhã
e a casa da “Tia Francelina” em Moledo
De 14 de Fev. a 14 de Mar.Exposição colectiva AMOR
Inauguração: sexta | 14 Fevereiro
Casa da Tia Francelina | 14h00
Galeria Municipal da Lourinhã | 18h00
AMOR I: Galeria Municipal da Lourinhã
Rua João Luís de Moura, nº57, Lourinhã
Horário: terça a sábado | 10h30 - 16h30
AMOR II: Casa da Tia Francelina
Rua D. Pedro I, nº3, Moledo
Horário: terça a sábado | 10h30 – 18h30
Maria de Fátima Silvahttps://www.facebook.com/mariafatimasilvapintorahttp://www.mariadefatimasilva.pt
Nasceu na Ericeira em 1970, frequentou o curso depintura da AR-CO – Escola Independente de Arte e élicenciada em Design – IADE – Creative University.
Em 2012, na Exposição Internacional de ArteContemporânea, Madrid; na Feira do Carroussel duLouvre, Paris; na VIII Bienal de Artes, Vidigueira e naMostra Porto 2012. Em 2013 na Bienal de Cerveira,“Plural Out Project”; na Mostra Porto 2013; no Salãode Arte em PequenoFormato – AAAGP, Figueira da Foz e no Salão de ArteFantástica da Nazaré. Em 2014, no SalãoInternacional de Arte Aberta do Estoril; na IX Bienalde Artes, Vidigueira; na “State of the Art”, Estoril ena Exposição de Homenagem a José Pádua, SalãoInternacional de Arte, Estoril. Em 2015, na ExposiçãoHomenagem a Gil Teixeira Lopes, Galeria Artur Bual,Amadora. Em 2016, na X Bienal de Artes, Vidigueirae na Exposição Homenagem a Fernanda Páscoa,Galeria Artur Bual, Amadora. Em 2017, na exposiçãoOceano - Mar é Vida, Torres Vedras; na VIII Feira deArte Contemporânea da Amadora e na ExposiçãoHomenagem a Marina dos Santos, Galeria ArturBual, Amadora. Em 2018, na REM – Porto; na XIBienal de Artes da Vidigueira; na Mértolarte – Casadas Artes Mário Elias e Oceano - Mar é vida –Biblioteca José Saramago, Politécnico de Leiria.Tendo obtido 3 prémios: Menção Honrosa, “State ofthe Art”, Estoril, Menção Honrosa, Galeria Aberta,Estoril e Prémio Especial de Inovação e CriatividadeCorreio da Manhã TV, IX Bienal da Vidigueira
Entre as apresentações individuais destacam-se em2011 – “Procuro no Tempo” – Livraria Pé das Letras,Tomar; em 2014 “Atlantis” – Casa de Cultura JaimeLobo e Silva, Ericeira; em 2015 “Atlantislux” – GaleriaPor Amor à Arte, Miguel Bombarda, Porto; em 2016,“Atlantis” – Galeria do Museu Geológico de Lisboa;em 2017, Amare#Atlantis” – Casa Cultura Jaime Loboe Silva, com curadoria de Helder Alfaiate GaleriaEriceira; “Atlantis” – Núcleo do Megalitismo de Mora– Mora; em 2018, AMARE – Museu do Vinho deAlcobaça, com curadoria de Helder Alfaiate Galeriade Arte; em 2019, AMARE – ISPA – InstitutoSuperior de Psicologia Aplicada | Curandoria HélderAlfaiate Galeria De Arte.
Participa, desde 1991, em várias exposiçõescolectivas, entre as quais: Bienal de Artes Plásticas,Santa Catarina da Serra, Fátima; na ExposiçãoInternacional de Artes Plásticas, Vendas Novas. Em2011, na Bienal de pintura de pequeno formato,Alhos Vedros; na Exposição de Santo António – Arteda Terra, Lisboa. Em 2000 na exposição “A Visão doParaíso” – Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva,Ericeira.
Nélia Caixinhahttps://www.facebook.com/Nélia-Caixinha-Pintura
Nasceu em Faro em 1968. Licenciada em Pinturapela Faculdade de Belas Artes da Universidade deLisboa.
Encontra-se mencionada nos livros: “Georges de LaTour – Histoire dúne redécouverte”, Jean-PierreCuzin et Dimitri Salmon; “Inês de Castro – Um TemaPortuguês na Europa”, Maria Leonor Machado deSousa; “Georges de La Tour”, The National Museumof Western Art, Tokyo 2005; ”Subsídios para umaiconografia de Inês de Castro” in “Actas do ColóquioInês de Castro.
Está representada no Museu de Arte Figurativa deAlenquer, Fundação Inês de Castro e na coleccçãoCTT, com quem colaborou na emissão de selos. Foipremiada com duas Menções Honronsas no“Prémio Fidelidade Jovens Pintores 94” e no “IIPrémio Nacional de Pintura – Mestre Lima deFreitas 1996”. Expõe colectivamente eindividualmente desde 1993.
Exposições individuais: 1995 – “As Regras do Jogo eo Jogo das Regras” Galeria Arte e Mania, Lisboa;1996 – “Sombras, Luz e Gestos”, Galeria Effité,Lisboa; 1997 – “Anunciação do Fogo”, GaleriaVértice; 2000 – “Inês de Castro”, Mãe d’Água – Epal/Vértice, Lisboa; 2005 – “Frutos da Terra”, GaleriaGalveias; 2012 – “Relicários de Inês de Castro”,Exposição integrada nas Comemorações dos 650Anos da Trasladação de D. Inês de Castro, Mosteirode Santa Clara-a-velha, Coimbra; 2012 – “Relicáriosde Inês de Castro”, Exposição integrada nasComemorações dos 650 Anos da Trasladação de D.Inês de Castro, Galeria do Mosteiro de Alcobaça;2012 – “17 Reflexões sobre os Painéis de S.Vicente”, Galeria Vértice, Estoril; 2013 – “17Reflexões sobre os Painéis de S. Vicente”, GaleriaConventual, Alcobaça; 2017 – “Pedro e Inês e aobra de Nélia Caixinha (obras de 1993 a 2017)”,Festival Literário Internacional de Óbidos; 2018/19 -“D.Pedro e D.Inês de Castro – O Rei Saudade e a SuaRainha”, Museu de serra D’El Rey D.Pedro I,Peniche.
Exposições colectivas: 1994 – “Nostalgia doImpossível – Homenagem aos Amores de Pedro eInês”, Galeria Conventual, Alcobaça; “O Desejado”,Galeria Conventual, Alcobaça; 1995 – “PequenoFormato”, Galeria do Casino do Estoril; “Para o Beme para o Mal”, Galeria EG, Porto; “Modos de Dizer”,Galeria Pottof, Lisboa; “Prémio Fidelidade JovensPintores 94”, Culturgest, Lisboa; “Regresso a Pedroe Inês e outras Histórias”, Alcobaça; 1996 – “Oconhecimento do Anjos”, Galeria Conventual,Alcobaça; 1998 – “Lágrimas de Pedro e Inês”, Salada Cidade, Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra;2000 – “Imagens para a poesia de Virgínia Vitorino”,Galeria Conventual, Alcobaça; “Amores de Baco”,Galeria Conventual, Alcobaça; “II Bienal de Arte deExpressão Figurativa de Alenquer”, BibliotecaMunicipal de Alenquer; “Exposição Bibliográfica650 anos Inês de Castro”, Biblioteca Nacional,Lisboa; 2012 – “Mulheres e Babuchas”, GaleriaVértice, Estoril; 2013 – “Mulheres e Babuchas”,Galeria Porto Oriental, Porto; “Femme etBabouches”, Espace 181, Paris; “Assobiador”,Galeria Metamorfose, Porto; “50 artistas de Dentroe Fora”, Casa da Cultura M José Rodrigues,Alfândega da Fé; 2014 – “Assobiador”, CasteloMuseu de Santa Cruz, Galiza; 2015 – “7x7”, LibrariaBiblos, Corunha; 2016 – “Pianissíssimo”, Escola deMúsica do Conservatório Nacional, Lisboa; “Artepostal”, Galeria Metamorfose, Porto.
Sónia Godinhohttp://www.soniagodinho.com/
Sónia Godinho nasceu em Évora, a 3 de Agosto de 1983.Estudou Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Participa, desde 2007, em várias exposições colectivas, entre as quais:Tapeçaria Contemporânea ARTLAB (Museu de Tapeçaria de PortalegreGuy Fino, 2011), Exposição Colectiva de Pintura, Desenho, Fotografia eGravura 12x12 (Galeria Travessa, Lisboa, 2012), Prémio de PinturaHenrique Pousão (Vila Viçosa, 2012), Bologna Children’s Book Fair(Bolonha - Itália, 2013), 22 (inauguração da Galeria VAAG, Lisboa, 2013),Tapeçaria Contemporânea ARTLAB (Museu de Tapeçaria de PortalegreGuy Fino, 2014), Trilogia de Mundos (Museu de Tapeçaria de Portalegre
Guy Fino, 2015), Arte no Feminino (Casa da Cultura dos Olivais, 2015),ARTLAB - Mitos e Rituais (Centro académico do Instituto Politécnico deViana do Castelo, 2016), Four Corners of a Round World - ExposiçãoMulticultural de Ilustração (SILOS Contentor Criativo, Caldas da Rainha,2016), Contextile - BIENAL de Arte Têxtil Contemporânea (Palácio VilaFlor, Guimarães, 2016), BIENAL de Desenho de Almada, Prémio Pedro deSousa (Solar dos Zagallos, Almada, 2016) e WAH! We Are Here (Centro deArte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida, Évora, 2018).
Entre as apresentações individuais destacam-se a Exposição de Desenhoe Pintura (Celeiro da Cultura de Borba, 2007), AUTOFAGIAS: A Mulher e aeventualidade do Mito (Casa da Cultura dos Olivais, Lisboa, 2014),Histórias de Amor (Chá de Histórias, Almada, 2014), MATER (Casa deEstremoz, 2016), MATER (Sociedade Harmonia Eborense, Évora, 2016) eTratado das Pálpebras (Museu Municipal Professor Joaquim Vermelho,Estremoz, 2017). O seu trabalho está representado por uma obra nacoleção da Casa da Cultura dos Olivais de Lisboa, por duas obras dedesenho no acervo da Academia Nacional de Belas Artes e por uma obrano acervo de arte contemporânea do Museu Municipal ProfessorJoaquim Vermelho, em Estremoz.
Iconografia Inesiana na arte do século XVIII e XIX
Por: Lara Bule
Tendo como ponto de partida a complexa iconografia dos túmulos na
Abadia de Alcobaça, a história e o mito visual de D. Inês de Castro projecta-
se na arte portuguesa e europeia só alguns séculos mais tarde, ao contrário
do que sucede na literatura, que nunca abandonou o tema. Remontam aos
inícios de Setecentos as primeiras realizações gráficas sobre a matéria,
ilustrando livros de história portuguesa ou ibérica, romances e tragédias,
traduções e reedições d’Os Lusíadas de Camões. Mas é a versão lendária do
dramaturgo francês Antoine Houdar de la Motte, informada pela tradição
do teatro espanhol, que a divulga na restante Europa. Com o Romantismo
tem lugar uma verdadeira explosão do interesse literário da história e das
suas incidências dramáticas, sentimentais ou até macabras, transpostas e
ampliadas pela cultura visual, sobretudo pictórica. É o século XIX que
celebra a iconografia da coroação da rainha depois de morta, convertendo-a
num tópico trabalhado por artistas franceses e espanhóis e, quase sempre,
de acentuada espectacularidade. Ao contrário do que sucede em Portugal,
onde foi preterido em favor do lirismo da súplica ao rei.
Com a alusão à Quinta das Lágrimas em Coimbra, insinua-se também o
motivo da paisagem, em sintonia com o Naturalismo e a aproximação aos
valores estéticos do Impressionismo pelos artistas nacionais. Ao que o
período novecentista, renovando a ópera e o bailado, acrescenta uma
diversificação sem precedentes dos media tradicionais. O mito de Inês de
Castro abre-se agora, além da pintura, escultura e gravura, à cultura de
massas do nosso tempo, por via do cinema, da televisão e da banda-
desenhada.
Pedro e Inês nas artes plásticas do século XXI
Por: Jorge Pereira de Sampaio
A história de Pedro e Inês tem sido mote, ao longo do século XXI, para
constantes manifestações artísticas em Portugal. Em 2005, quando se
comemoraram os 650 anos da morte de Inês, alguns dos mais reconhecidos
nomes das Artes em Portugal deixaram o seu cunho ligado a este episódio
indelével da História de Portugal.
15 Fev: 16h30
ConferenciasLocal: Estúdio 5500KAlameda Inês de Castro, Moledo
15 Fev: 18hConcerto “Amor vivo”Local: Estúdio 5500KAlameda Inês de Castro, Moledo
Amor aquele que se sente, aquele quese vive.Um espetáculo de música e poesia comJoana Rodrigues e Tiago da Neta, criadode forma original para homenagear oAmor de Pedro e Inês e as terras deMoledo espetáculo em português e emlinguagens emocionais.O canto do amor, a guitarra da paixão apoesia que evoca emoções antigas enovas. O amor que se reinventa e quedeixa respirar.
Tiago da Neta, Guitarra, Guitarra portuguesa e instrumentos de cordas mais arcaicos
Joana Rodrigues, voz e imprevistos poéticos
Vídeo Tiago: https://www.youtube.com/watch?v=65DD8jWZD8YVídeo Joana: https://www.youtube.com/watch?v=JA2zvGxOmKw
21 Fev: 21hFilmeLocal: Estúdio 5500KAlameda Inês de Castro, Moledo
Amor
Argumento e Realização - Michael Haneke
Director de Fotografia - Darius KhondjiMontagem - Nadine Muse, Monika WilliSom - Jean-Pierre Laforce, Guillaume Sciama
UM FILME DE MICHAEL HANEKECOM Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva, Isabelle Huppert,Alexandre Tharaud, William Shimell, Rita Blanco
Georges e Anne são octogenários, pessoas cultas, professores demúsica reformados. A filha, igualmente música, vive noestrangeiro com a família. Um dia, Anne é vítima de um acidente.O amor que une este casal vai ser posto à prova...
Marco,
Poesia Porta a PortaPor: Tiago Quintans e convidados
Trata-se duma atividade prática onde o moderador irá
surpreender e desafiar os participantes com jogos de
palavras e poesia de improviso á porta das suas
próprias casas.
A atividade é dinâmica e tem como objetivo promover
o encontro entre a arte e o modo de vida rural,
aproximar gerações, e levar poesia e as pessoas para a
rua.
Abril
12 Abr: 21h700 anos do Nascimento de D. Pedro I
Lançamento do livro
Pedro & Inês, Palavras Vivascoordenado por António Carlos Cortez
Prof. António Carlos Cortez - Poeta, ensaísta e críticoliterário (colaborador permanente do Jornal de Letrase de revistas da especialidade, como a Colóquio-Letras, da Fundação Calouste Gulbenkian, e aRelâmpago, da Fundação Luís Miguel Nava, entreoutras publicações), é professor de LiteraturaPortuguesa e de Português no Colégio Moderno, emLisboa. É membro da direção do PEN Clube Português,consultor do Plano Nacional de Leitura, conselheiropara a leitura do Clube UNESCO, doutorando daFaculdade de Letras da Universidade de Lisboa einvestigador do CLEPUL em Literatura Moderna eContemporânea pela mesma instituição. Publicou oseu primeiro livro de poesia em 1999 e recebeu, em2011, o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores.
12 Abr: 22h30Concerto, Camerata MIAReportório – April Suite
Constituída por:
Maria Radich - vozMaria do Mar - violinoPaulo Duarte - guitarra eléctricaHelena Espvall - violonceloPaulo Chagas - flauta, oboéFernando Simões – trombone
Maio
MOLEDO FORA DE SI8, 9 e 10 MaioMoledo em Villatorres
Moledo e a sua dinâmica cultural, foi fonte deinspiração para um grupo organizado deprofessores e artistas, que em conjunto com opoder autárquico local (Ayuntamento deVillatorres) levam as artes até ao meio ruralpermitindo à população usufruírem de artesem sejam obrigados a deslocarem-se aosgrandes centros urbanos.
Programa é composto por momentosdedicados aos mais diversos meios artísticos.Desde momentos musicais, poesia, artesplásticas, vídeo e palestras que dão voz apequenos projetos que levam a arte aos meiosrurais.
Junho
21 Jun: 8h30
“Nos trilhos de Pedro e Inês”
Passeio pedestreMoledo_S. Bartolomeu dos Galegos_Paço_Pena SecaTurismo cultural e turismo de natureza
Pretende-se explorar o potencial natural oferecido pelo Planaltoconciliando-o com a história de amor entre Pedro e Inês.Sugerimos-lhe que imagine os momentos vividos entre o paramoroso neste cenário bucólico e natural do Planalto e quepercorra o caminho trilhado por D. Pedro entre o paço da SerraD’Rey e o paço da aldeia de Moledo, onde Inês viveu escondidacerca de 6 anos.
Julho
A FOmE propõe um fim de semana de Amor e Saudade
numa abordagem contemporânea, tendo uma Inêscontemporânea como núcleo de programação.
Mural………………………………………………………………….Inês Hoje
Jorge Charrua faz uma abordagem contemporânea àimagem de Inês de Castro. Na sequência dos trabalhosanteriores o artista fará uma fusão entre o retrato clássicoe a contemporaneidade. O mural terá também alusão àdata que se assinala.
Jorge Charrua (1991)
Iniciou a sua actividade artística em 2004, no graffiti. Élicenciando em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes daUniversidade de Lisboa. A sua obra vive num equilíbrio desaudosismo e nostalgia com temas dacontemporaneidade, manifestando-se pelas iconografiase símbolos, como a cultura hip-hop, videojogos antigosou a História da Arte, recorrendo a uma roupagem depintura tradicional para estabelecer esses pontos decontacto. A representação da figura humana surge numjogo entre melancolia e afirmação, com a relação dabidimensionalidade dos fundos criados pelos sinaisgráficos. O trabalho de investigação vai-se manifestandotambém no exterior, sendo o desafio manter a coerênciaplástica do trabalho de atelier e do trabalho mural combase no conhecimento adquirido da arte académica e daarte de rua.
Sobre o trabalho do Jorge: https://www.instagram.com/jorgecharrua1/?hl=pt
Pintura progressiva…………Os caminhos de Inês
A Filipa é uma artista multifacetada: é arquitecta,ceramista, joalheira, pintora e está a colocar opezinho na Street Art.
Tencionamos intervir num espaço interior, poderá serusado normalmente ou devoluto mas visitável,através da pintura directa ou cobrir totalmente compapel de cenário pintado pela artista.
Com base na expressão desenvolvida pela artista nosúltimos anos, a mesma estudará os caminhos de Inêse fará uma interpretação com vista à criação de umespaço abstrato mas alinhado com a ideia decaminho – exterior e interior – fuga, esconderijo.
Filipa MorgadoCaldas da Rainha, 1988
Passou pelo curso de biologia molecular e genéticana FCUL mas acabou por se licenciar e fazermestrado em arquitectura pela FAUTL (2012).Estudou um ano (2010) na FADU-UBA, em BuenosAires, em regime de intercâmbio. Trabalhou naCidade do México entre 2013 e 2017 comoarquitecta, em todas as vertentes: projectoconceptual, execução e obra. Foi nesta cidade quecomeçou a explorar a área da joalharia tendo aulastécnicas. Depois de ter viajado durante 6 mesespelos EUA e pelo Canadá e ter estado em Bangkokonde fez o primeiro nível do curso de massagemTailandesa, regressa a Portugal para se dedicar àpintura. Actualmente frequenta o curso de cerâmicano CENCAL. E pinta todos os dias.
Sobre o trabalho da Filipa: https://www.instagram.com/filipamorgad0/?hl=pt
24 JulO que Acontece em 10 anos em Moledo
Apresentação de Tese:"A cultura como comum para o Desenvolvimento Local,estudo de caso na aldeia de Moledo"
Cristiana dos Santos CalheirosOrientador:Prof. Dr. Rogério Roque AmaroISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
Lançamento de LivroMoledo, 10 anos de MAP
Mesa redondacom intervenientes no processo
de transformação da aldeia
O tema dos comuns tem ganho destaque no âmbito da Economia Solidária, pelacrescente produção colaborativa nos novos comuns, imateriais, e pelo seu potencialvalor numa lógica que vai para além do Estado e do mercado. A cultura, sendo umrecurso produzido, partilhado e sustentado em conjunto por uma comunidade, integra-se nestes novos comuns. Pela sua natural incrustação numa comunidade, tem um papelfulcral em processos de desenvolvimento comunitário. Com a participação comocomponente, estes podem ser despertados por um património cultural comum, comoaconteceu na aldeia de Moledo, no Concelho da Lourinhã, Portugal.
25 Jul: 21hConcerto de Huesos del Niño
Projecto a solo de Pedro Cunha, que se caracterizapor melodias harmoniosas, com influências doflamenco, acompanhadas de subtis efeitos dedelay que procuram conduzir o público numaviagem.O primeiro EP de Huesos del Niño é marcado poralusões a episódios de amor e perda.A experiência é acompanhada por videoarte deSamir Noorali, uma filmagem nocturna do músicona Serra da Arrábida, apenas orientado por luzespontuais. Pedro Cunha toca guitarra desde muitonovo e foi membro de bandas de Post-Hardcorecomo Texas Electric Chais, Saturn Lamiel, Armadilloe To The fishes.
Idealmente espaço não convencional intimista: capela, gruta, espaço habitacional, quintal. Ouvir Huesos del Niño: https://huesosdelnino.bandcamp.com/releases
Juntamo-nos com os nossos companheiros de Moledo Acontece e a sua comunidade para uma troca de ideias e produção deconhecimento sobre: afinal o que é a descentralização? O que é o acesso à arte contemporânea em meios fora da metrópole? Comocriamos redes. Enfim, uma conversa sobre a militância de programar e fazer arte.
Vista_Inauguração | 18h…………………………………………………………………………………………………………………………...Mural + Pintura
26 Jul: 17h | Conversa.……….……………………………………………………………....A FOmE em Moledo
Outubro
23, 24, 25, 30 e 31 OutUma Encenação para Pedro
Reinterpretação do Amor entre D. Pedro e D. Inês
Espetáculos_peças de teatro_instalação/teatro de sombras_dança contemporânea
Mesas redondas
Lançamento de três traduções de obras literárias
Exposição bibliográfica e documental
Esta temática tem inspirado ao longo dos séculos vários artistas das mais diversas áreas, sendo a
literatura a que mais tem contribuído para o enriquecimento desta matéria. Uma das vertentes da
literatura, é a escrita de argumentos para peças de teatro, ou para cinema. Desse modo, existem
vários textos, recreações que transforma e reinterpretam o mito inesiano para peças de teatro e
não só, e que em muito tem contribuído para a construção do imaginário coletivo português.
Sombronautas, Teatro Inefável“OS SEGREDOS DAS GÁRGULAS”ESPETÁCULO/INSTALAÇÃO DE TEATRO DE SOMBRAS E OBJETOS
Partindo de 3 textos criados por 3 autores diferentes, deconversas imaginárias entre Pedro e Inês, que só as gárgulasescutaram e só elas as poderão revelar, as Sombronautas criamum universo íntimo, peculiar e mágico em torno das lendasreais e sonhadas que a história de amor entre o infante D.Pedro e Inês de Castro desperta. Depois da revelação dasgárgulas os espectadores são convidados a atravessar a ponte.Descalços sobre um tapete vermelho são guiados até à moradadeste amor que se revela de luz e de sombra. Esta morada, éuma adega situada para lá do rio da aldeia, no prado queoutrora fora o paço onde Pedro e Inês se encontravam, ondeviveram escondidos dos olhares da corte, onde tiveram 3filhos.... Neste espaço as Sombronautas através de sombras, deprojeções e de objetos vão evocar a presença espectral destesamantes e da sua vida.
https://www.facebook.com/sombronautas/
Depois de alguns anos de intervenção e prática em diferentes áreasartísticas - fotografia, som, design gráfico, artes plásticas, teatro, vídeo,ilustração. Tendo como ambição subjugar uma sombra, emoldurar umfeixe de luz, ampliar um mundo minúsculo e imperceptível, criaruniversos singulares a partir de objetos comuns e abandonados,acreditando e querendo reforçar a importância dos motivos quecorrespondem ao lado invisível da vida.Cristina Coito, Alexandra Barata, Telma Santos e Selma Martins criaramem 2014 as SOMBRONAUTAS - Teatro Inefável.
Fascinadas pelo universo mágico do teatro de sombras e formasanimadas têm vindo a criar espetáculos e ateliers para diferentespúblicos procurando momentos de descoberta, experimentação,aprendizagem e diversão.As nossas criações/espetáculos/ projetos partem de uma história, umassunto, uma imagem, uma projeção de uma luz ou de uma sombra,um poema, uma música , um mundo onde tudo é possível de serexperimentado.E deste modo foram nascendo diferentes encenações.
Beniko TakanaTeatrinho Japonês Sombras à SOLTA
A lenda de Pedro e Inês é uma história que todos conhecem em
Portugal. Esculpida numa vida magnifica e dramática, constitui um
belíssimo exemplo para que as crianças possam pensar, com os
adultos, a imperfeição dos humanos.
Recorrendo a recursos narrativos tradicionais japoneses,
pretendemos reconstruir esta história, alterando o contexto
narrativo e os seus protagonistas. Amor, poder sofrer, são elementos
que permanecem, mas em contextos reconfigurados a partir do
imaginário japonês.
Para dar forma a esta reconfiguração, recorremos ao teatro de
sombras, com imagens inspiradas a partir da animação japonesa.
Um gato, com o qual as crianças se identificam, será o condutor da
narrativa e o ponto de vista a partir do qual as imperfeições
humanas serão percecionadas. Um ponto de vista de completa
perplexidade face a insensibilidade da conduta humana.
As crianças irão viajar por este conto, com um teatro de sombras fofo e exótico de Beniko Tanaka.
Nascida a 1976 em Tóquio, Japão, chegou a Portugal em 2005, com umdiploma em arte do vidro pela TAMA (Universidade de Arte em Tóquio) eum amor por todas as coisas relacionadas com a luz e reflexos.
Rapidamente se apaixonou pela luz de Lisboa e , consequentemente,decidiu ficar e completar a sua formação tirando um curso avançado deArtes Plásticas na Ar.Co.
Foi um paço natural combinar o conhecimento adquirido e a sua grandepaixão por culturas orientais – tanto no lado artístico como espiritual afim de desenvolver diferentes formas de artes cénicas.
Beniko Tanaka tem realizado inúmeras intervenções, espetáculos eperformances a solo e em colaboração com diversas instituições,passando por países como Itália, Japão e Portugal.
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Instalação de fios, tirasvermelhas penduradas, rendas etecido de linho bordados derecados, o mito suspenso numamemória ficcionada. Leitura deCartas de Amor, algumascantadas ou carpidas.
Objetos da Inez no quotidiano,uma cabeça dela em cerâmicaapresentada em forma de vanitas(vaidade da vaidade) um quadroem tema de Natureza morta,romãs e um punhal.
O relevo deste feminicídio traz jáimplícito e assumido o assassinode uma mulher que se deita nocaminho, na cama de um futuroREI.
Lídia Martinez“Estender o passado”
Lídia Martinez
Estudou dança no Conservatório e na Escola da Opera de S. Carlos
(Lisboa). Formou-se na Escola de Artes Decorativas António Arroio,
em pintura decorativa. Frequentou a Escola Superior de Belas-
Artes (Lisboa e Paris) e diplomou-se em Mimíca na escola Magénia
( Paris, Polónia).
Autora, coreógrafa, performer, criou mais de 50 peças desde 1981.
Expôs igualmente em Portugal, França e USA.
Embaixadora da dança francesa durante o «made in France», 1989,
dançou no American Dance Festival e no Jacob’s Pillow.
Viveu em NY, onde apresentou os seus trabalhos no Center Dia for
the Arts, Drawing Center, Gowanou’s Arts Exch., Judson Church,
Studio One.
Representou a dança portuguesa duas vezes no Centro Georges
Pompidou (1997/98).
Dançou no CCB, Festival de Almada, Festival da Fábrica, O Bando,
Balleteatro, Porto Capital da Cultura, Festival Mande Teatro
Português em França, Ano Inesiano, Teatro Nacional S. João, Teatro
Le Vanves, Fundação Calouste Gulbenkian, entre outros.
Artista plástica, LM exibiu as suas obras em diferentes espaços:
Sociedade Nacional Belas-Artes, Mairie de Paris, Galerie Etienne de
Causans, Miramas, Instituto Camões em Paris, studio one, NY,
Galeria Paço de Arcos, Espaço 6 B em St Denis, Consulado de
Portugal em Paris.
Tradutora e poeta, editou dois livros em Portugal nas edições
Ulmeiro, « Cartas de Amor de Pedro e Inez »,« um amor perfeito ».
Sites: www.autre-cas.blogspot.com
www.cartasdeamordepedroeinez.blogspot.com
www.lmartinezdansetheatrecie.blogspot.com
“Pedro e Inês”Grupo de teatro do
Título: Para Sempre, era uma vez o Amor de Pedro e Inês
Autor: Sandra Coelho/ CEERIA
Coreografia: Sandra Coelho/ CEERIA
Adereços: CEERIA
Guarda roupa: CEERIA
Atores: Bruno, Liliana, Marco, Pedro e Sérgio / CEERIA
Audiodescrição: Marta Violante
Interpretação em Língua Gestual Portuguesa: Renato Coelho
Adaptação e revisão do texto: Célia Sousa- CRID/ ESECS/Politécnico de Leiria
Tradução e adaptação para pictogramas (SPC): Célia Sousa-CRID/ESECS/ Politécnico de Leiria
Grupo T’AMAL
Texto de Victor Hugo, "Inês de Castro"Ou
Texto de Alejandro Casona, "Coroa de Amor e Morte“
Encenação: Jorge Spatz
O T’AMAL foi formado em 2011, e desde essa altura, tem presenteado opúblico, com peças originais, adaptações e apontamentos teatrais emcelebrações do Município.
Mesas redondas
Encenar um espetáculo inclusivoSandra Coelho e Luís Rodrigues, Centro de Educação Especial, Reabilitação e Integração de Alcobaça
Criar cultura e arte para todosMaria Helena Alves, Instituto Nacional para a Reabilitação
Tornar os espetáculos acessíveisCélia Sousa, Escola Superior Educação e Ciências Sociais - Politécnico de Leiria
Contar a história de Pedro e Inês a pessoas com necessidades especiaisEstela Morgado, Helena Guerra, Luís Rodrigues, Rosa Brochado
Pedro e Inês e as artes de palcoAlexandre Delgado, António Laginha, Estela Guedes, José Pedro Sousa, Suzana Borges.
Apresentação de 3 livros
traduções de peças para teatro, sobre o mito Inesiano
trad. Maria João Rocha Afonso, Ed. Caleidoscópio.
Horários e visitas:
Segunda-feira a DomingoDas 09:30h às 13:00h e das 14:00h às 18:00h
As visitas necessitam de marcação prévia.Qualquer uma das visitas pode ser adaptada para públicos escolares com N.E.E. ou populações com deficiência cognitiva.
Visitas guiadas – a alunos de todos níveis etáriosVisitas temáticas – J.I., 1º, 2º, 3º ciclo e secundárioPercursos – público em geralOficinas de artes – J.I., 1º, 2º, 3º ciclo e secundário
Contactos:Largo da Fundação Nacional, nº 142530-520 Moledo, Lourinhã
Tel: 261 449 100 | 934 400 662E-mail: [email protected];[email protected]
Programa para Jornada de 1 dia
09h00 – recepção aos visitantes Junto ao
edifício da Junta de Freguesia em Moledo
Breve contextualização do “projecto de
Moledo, aldeia ComVida”
1 – Visita à rota 1 e 2 da MAP de Moledo
(Mostra de Arte Pública em contexto
rural)
2 – Percurso pedestre: da MAP ao
Martinquel (aprox. 4 km)
13h00 – Almoço livre
Sugestão de restaurante “Vestiguim”
15h00
3 – Visita ao Património Religioso e
Etnográfico
Passando por Moinhos, Lagares e Igreja
Programa para meia jornada
09h00 – recepção aos visitantes Junto ao
edifício da Junta de Freguesia em Moledo
Breve contextualização do “projecto de
Moledo, aldeia ComVida”
1 – Visita à rota 1 e 2 da MAP de Moledo
(Mostra de Arte Pública em contexto
rural)
2 – Visita ao Património Religioso e
Etnográfico
Passando por Moinhos, Lagares e Igreja
13h00 – Almoço livre
Sugestão de restaurante “Vestigium”
Para os grupos:
Workshops disponíveis
Modelação de barro
Pintura Azulejo
Para grupos infantojuvenis:
Aprendizagem das práticas e costumes
antigos, enquadrados na respectiva
época do ano.
Envolvimento da população.
Lavar a roupa nos lavadouros públicos,
escolher feijão, fazer pão, etc…
Visitas guiadas
CONTACTOSDivisão de Desenvolvimento Territorial
Local: Espaço Municipal de Apoio à JuventudePraça Marquês de Pombal
2530 – 127 Lourinhã
Contactos:Tel: 261 410 100
E-mail: [email protected]
Edifícios União de freguesiasSede:
Rua 24 de Agosto, n.º 30 C2530 – 701 São Bartolomeu dos Galegos
Tel: +351 261 411 916Delegação:
Largo da Fundação Nacional, nº 142530-520 Moledo, Lourinhã
Tel: +351 261 449 100E-mail: [email protected]
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