ND-5.5
Diretoria de Distribuio e Comercializao
Norma de Distribuio
Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria Rede de Distribuio Subterrnea
Belo Horizonte Minas Gerais Brasil
Classificao: Pblico
ND-5.5
Diretoria de Distribuio e Comercializao
Norma de Distribuio
Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria Rede de Distribuio Subterrnea
Classificao:Pblico
ND - 5.5 1 - 1
NDICE
CAPTULO TTULO PGINA
1. GERAL
1 - Introduo 1 - 3
2 - Campos de Aplicao 1 - 3
3 - Definies 1 - 4
2. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO
1 - Aspectos Gerais 2 - 1
2 - Ponto de Entrega 2 - 2
3 - Tenses de Fornecimento 2 - 2
4 - Critrios de Atendimento das Edificaes 2 - 2
5 - Tipos de Fornecimento s Unidades Consumidoras 2 - 4
6 - Consulta Prvia 2 - 5
7 - Pedido de Ligao e Projeto Eltrico 2 - 5
8 - Aumento de carga 2 - 9
9 - Gerao Prpria e Sistemas de Emergncia 2 - 9
10 - Sistema de Preveno e Combate a Incndio 2 - 9
11 - Desmembramento de medies 2 - 10
12 - Condies no Permitidas 2 - 10
13 - Suspenso do fornecimento de energia eltrica 2 - 11
14 - Mudana do local do padro de entrada 2 - 11
3. INSTALAES DE RESPONSABILIDADE
DA CEMIG
1 Ponto de Entrega: Limite de Responsabilidades 3 - 1
2 Ramal de Ligao 3 - 1
3 - Medio 3 - 4
4 Montagem Eletromecnica da Cmara 3 - 5
5 Reserva de Direito 3 - 5
4. INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DO
CONSUMIDOR
1 - Aspectos Gerais 4 - 1
2 - Centro de Medio 4 - 4
3 - Ramal de Entrada 4 - 7
4 - Alimentadores e Ramais de Derivao 4 - 10
5 - Ramal interno da unidade consumidora 4 - 11
6 - Proteo Contra Sobrecorrente 4 - 11
7 - Aterramento 4 - 13
8 - Caixas para Medio e Proteo 4 - 15
9 - Caixas de Inspeo 4 - 16
10 - Cmara 4 - 17
11 Quadro Geral de Baixa Tenso 4 - 18
12 - Postes de ao 4 - 18
5. CLCULO DA CARGA INSTALADA E DA DEMANDA 5 - 1
Classificao:Pblico
ND - 5.5 1 - 2
6. TABELAS 6 - 1
7. DESENHOS EDIFICAES INDIVIDUAIS 7 - 1
8. DESENHOS EDIFICAES COLETIVAS 8 - 1
9. DESENHOS MATERIAIS PADRONIZADOS 9 - 1
ANEXOS
A - Exemplos de clculo de demanda Edificaes
Coletivas
B - Exemplos de clculo de demanda Edificaes
Individuais
C - Atendimento hbrido
D - Folha de selo para projeto eltrico
E - Referncias bibliogrficas
F Controle de Reviso
Classificao:Pblico
ND - 5.5 1 - 3
1. INTRODUO
Esta norma tem por objetivo estabelecer as diretrizes tcnicas para o fornecimento de energia eltrica em
tenso secundria s unidades consumidoras individuais e s unidades consumidoras situadas em edificaes
de uso coletivo ou em edificaes agrupadas, a partir das redes de distribuio subterrneas da Cemig, bem
como fixar os requisitos mnimos para as entradas de servio destas edificaes.
Esta norma est estruturada em funo dos seguintes tpicos:
a) critrios de projeto e dimensionamento dos componentes das entradas de servio; b) instalaes bsicas referentes a cada tipo de padro de entrada; c) materiais padronizados e aprovados para a utilizao nos padres de entrada.
Esta norma est em consonncia com as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, com
as Resolues da ANEEL e com as ltimas resolues e Atos do CREA-MG. As especificaes tcnicas dos
materiais e equipamentos, utilizados pela Cemig na ligao das unidades consumidoras, esto contidas na
ND-2.6.
Esta norma uma reviso e cancela e substitui a ND-5.5/ABRIL 1993 e apresenta como principais
modificaes:
a) no exigncia de projeto eltrico para atendimento s unidades consumidoras de uso coletivo ou agrupadas com demanda at 217kVA (proteo geral at um disjuntor de 600A ou dois disjuntores
de 300A);
b) no exigncia de projeto eltrico para atendimento s unidades consumidoras consumidoras individuais com demanda at 327kVA (proteo geral at um disjuntor de 900A ou trs disjuntores
de 300A) desde que o atendimento seja sem cmara transformadora;
c) despadronizao da chave blindada como proteo do padro de entrada.
Esta norma pode em qualquer tempo e sem prvio aviso, sofrer alteraes, no todo ou em parte, motivo pelo
qual os interessados devem, periodicamente, consultar a Cemig quanto sua aplicabilidade atual. Esta
norma, bem como as alteraes, podem ser acessadas atravs do endereo eletrnico www.cemig.com.br
(dentro da pgina acesse Atendimento depois Normas Tcnicas depois ND-5.5 ) para consultar /baixar o
arquivo da ND-5.5 atualizado.
2. CAMPO DE APLICAO
2.1 Esta norma se aplica ao fornecimento de energia em tenso secundria, nos seguintes casos:
a) edificaes de uso individual ou coletivo (residenciais, comerciais ou industriais) com qualquer nmero de unidades consumidoras com demanda de at 2.500kVA.
b) edificaes agrupadas (com rea comum de circulao, sem carga comum condomnio). c) Edificaes situadas em reas servidas por redes de distribuio subterrneas da Cemig ou que
tenham previso de vir a s-las.
d) Edificaes situadas em reas servidas por redes de distribuio subterrneas da Cemig derivadas de rede area.
2.2 Esta norma no se aplica s unidades consumidoras:
a) Localizadas em reas servidas por redes de distribuio areas da Cemig, as quais devem atender ao disposto na ND-5.1 (Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria Rede de
Distribuio Area - Edificaes Individuais) ou na ND-5.2 Fornecimento de Energia Eltrica em
Tenso Secundria - Rede de Distribuio Area Edificaes Coletivas.
b) Que faam adeso ao sistema de compensao de energia, os quais devem atender a norma Cemig ND-5.30 (Requisitos para a conexo de Acessantes ao Sistema de Distribuio Cemig Conexo
em Baixa Tenso).
Classificao:Pblico
ND - 5.5 1 - 4
3. DEFINIES
Os termos tcnicos utilizados nesta norma esto definidos nas normas da Associao Brasileira de Normas
Tcnicas ABNT e so complementadas pelas seguintes:
3.1 Alimentador Principal ou Prumada
a continuao ou desmembramento do ramal da entrada, constitudo pelos condutores, eletrodutos e
acessrios, instalados a partir da proteo geral ou do quadro de distribuio geral (QDG) at as caixas de
medio ou de derivao.
3.2 Alimentador Secundrio
a ramificao do alimentador principal, constitudo pelos condutores, eletrodutos e acessrios, instalados a
partir das caixas de derivao at as caixas de medio.
3.3 rea de Comum Circulao
a rea onde todos os consumidores tm acesso fsico e irrestrito como, por exemplo, garagem, hall de
entrada, etc. Nessa rea deve ficar as medies da Cemig.
3.4 Caixa de Inspeo
o compartimento enterrado, com dimenses insuficientes para pessoas trabalharem em seu interior,
intercalado em uma ou mais linhas de dutos convergentes, destinado a facilitar a passagem dos condutores e
execuo de emendas.
3.5 Caixas de Medio e Proteo
3.5.1 Caixas para medio direta
So caixas destinadas instalao do medidor de energia e do disjuntor (caixas monofsicas : CM-1 e CM-
13 e polifsicas : CM-2 e CM-14.
3.5.2 Caixas para medio indireta
a caixa destinada instalao do medidor de energia, do disjuntor e dos transformadores de corrente (TC)
(CM-3 e CM-3LVP).
3.5.3 Caixas para medio CM-4
Caixa para dois medidores polifsicos e chave de aferio.
3.5.4 Caixas para medio CM-9
Caixa modular para disjuntor e/ou transformadores de corrente.
3.5.5 Caixas para medio CM-18
Caixa modular para disjuntor e/ou transformadores de corrente.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 1 - 5
3.6 Cmara
a parte do padro de entrada, constituda por um compartimento que pode ser total ou parcialmente
enterrado, para instalao de equipamentos subterrneos da Cemig.
3.7 Cmara Transformadora
a cmara onde j esto instalados os transformadores e equipamentos de proteo da rede de distribuio
Cemig, que lhes so diretamente associados.
3.8 Carga Especial
Equipamento que, pelas suas caractersticas de funcionamento ou potncia, possa prejudicar a qualidade do
fornecimento a outros consumidores.
3.9 Carga instalada
Soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na unidade consumidora, em condies
de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
3.10 Centro de Medio (CM)
Local reservado instalao das caixas de medio de energia eltrica e proteo, proteo geral e caixas de
derivao com ou sem barramentos. comumente chamado de padro de entrada.
3.11 Chave de Aferio
um dispositivo que possibilita a retirada do medidor do circuito, abrindo o seu circuito de potencial, sem
interromper o fornecimento, ao mesmo tempo em que coloca em curto circuito o secundrio dos
transformadores de corrente.
3.12 Condutor de Aterramento
o condutor que interliga o neutro ao(s) eletrodo(s) de aterramento (ou haste de aterramento), atravs do
conector de aterramento da caixa de medio e/ou proteo.
3.13 Condutor de proteo
o condutor que desviar a corrente de fuga para a terra que surge quando acontece falhas de funcionamento
nos equipamentos eltricos energizando a carcaa metlica desses equipamentos, evitando acidentes.
3.14 Consumidor
a pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito legalmente representada, que solicitar
Cemig o fornecimento de energia eltrica e assumir expressamente a responsabilidade pelo pagamento das
contas e pelas demais obrigaes regulamentares e contratuais.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 1 - 6
3.15 Demanda
Mdia das potncias ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela da carga instalada em
operao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especfico, expressa em kVA.
3.16 Demanda Mxima
Mxima potncia eltrica, expressa em kVA, solicitada por uma unidade consumidora durante um perodo de
tempo especificado.
3.17 Disjuntor Termomagntico
Dispositivo de manobra e proteo, capaz de conduzir correntes em condies normais e interromp-las
automaticamente em condies anormais.
3.18 Distribuidora
Agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de distribuio de energia
eltrica.
3.19 Edificaes Agrupadas ou Agrupamentos
Conjunto de edificaes, reconhecidas pelos poderes pblicos, constitudo por duas ou mais unidades
consumidoras, construdas no mesmo terreno ou em terrenos distintos sem separao fsica entre eles e
juridicamente demarcada pela prefeitura e com rea de circulao comum s unidades, sem caracterizar
condomnio.
3.20 Edificaes de Uso Coletivo
toda e qualquer construo, reconhecida pelos poderes pblicos, constituda por duas ou mais unidades
consumidoras, cujas reas comuns, com consumo de energia, sejam juridicamente de responsabilidade do
condomnio.
3.21 Edificao Individual
toda e qualquer construo, reconhecida pelos poderes pblicos, contendo uma nica unidade
consumidora.
3.22 Entrada de Servio
o conjunto constitudo pelos condutores, equipamentos e acessrios instalados entre o ponto de derivao
da rede secundria da Cemig e a medio, inclusive.
A entrada de servio abrange, portanto, do ramal de ligao at a conexo com o ramal interno.
3.23 Formulrio para Solicitao de Anlise de Rede Ligao Nova/Aumento
o formulrio utilizado para o atendimento s unidades consumidoras com proteo geral at 600A,
disponvel no endereo eletrnico www.cemig.com.br (dentro da pgina acesse Agncia Virtual depois
Normas Tcnicas depois Formulrio para Solicitao de Anlise de Rede Ligao Nova/Aumento).
Classificao:Pblico
ND - 5.5 1 - 7
3.24 Fornecimento Provisrio
Atendimento em carter provisrio a eventos temporrios que cessa com o encerramento da atividade.
3.25 Interligao ou Ligao Clandestina
a extenso das instalaes eltricas de uma unidade consumidora a outra ou da rede, revelia da Cemig.
3.26 Limite de Propriedade
So as demarcaes ou delimitaes evidentes que separam a propriedade do consumidor da via pblica e
dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes pblicos. Porta
ou porto entre unidades consumidoras, ou seja, que no d acesso ao passeio pblico, no considerado
demarcao ou delimitao evidente de separao fsica entre propriedades.
3.27 Medio Direta
a medio de energia efetuada atravs de medidores conectados diretamente aos condutores do ramal de
entrada.
3.28 Medio Indireta
a medio de energia efetuada com auxlio de transformadores de corrente.
3.29 Padro de Entrada
a instalao compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivos de
proteo, aterramento e ferragens, de responsabilidade dos consumidores, preparada de forma a permitir a
ligao das unidades consumidoras rede da Cemig.
3.30 Ponto de Entrega
o ponto at o qual a Cemig se obriga a fornecer energia eltrica, com participao nos investimentos
necessrios, bem como, responsabilizando-se pela execuo dos servios de operao e de manuteno do
sistema, no sendo necessariamente o ponto de medio. Portanto o ponto de conexo do sistema eltrico
da Cemig (ramal de ligao) com as instalaes eltricas da unidade consumidora (ramal de entrada).
3.31 Ponto de Medio
Local de instalao do(s) equipamento(s) de medio de energia eltrica da Cemig.
3.32 Poste Particular
Poste situado no passeio pblico com a permisso da prefeitura e destinado instalao da caixa de medio
com lente conforme o Desenho 18, pgina 7-30.
3.33 Quadro de Distribuio Geral (QDG)
o quadro, painel ou caixa modular, dotado de barramentos, destinados instalao da proteo geral e dos
demais dispositivos de proteo dos circuitos projetados (alimentadores).
Classificao:Pblico
ND - 5.5 1 - 8
3.34 Ramal de Derivao
o conjunto de condutores e acessrios instalados a partir do alimentador secundrio at a medio de cada
unidade consumidora.
3.35 Ramal de Entrada
o conjunto de condutores e acessrios instalados pelos consumidores entre o ponto de entrega e a proteo
geral ou quadro de distribuio geral (QDG).
3.36 Ramal de Entrada Embutido
o ramal de entrada instalado dentro de eletroduto que no passa pelo piso e para atendimento demanda
at 95kVA.
3.37 Ramal de Entrada Subterrneo
o ramal de entrada instalado dentro de eletroduto que passa pelo piso.
3.38 Ramal de ligao
o conjunto de condutores e acessrios instalados pela Cemig entre o ponto de derivao da rede secundria
e o ponto de entrega.
3.39 Ramal Interno da Unidade Consumidora
o conjunto de condutores e acessrios instalados internamente nas unidades consumidoras, a partir de suas
medies individualizadas.
3.40 RDS
Rede de Distribuio Subterrnea. a rede da Cemig onde os equipamentos e condutores so instalados de
forma subterrnea a partir das subestaes.
3.41 RDU
Rede de Distribuio Urbana. a rede da Cemig instalada em vias pblicas.
3.42 Unidade Consumidora
So as instalaes de um nico consumidor, caracterizadas pela entrega de energia eltrica em um s ponto,
com um s nvel de tenso e com medio individualizada.
3.43 Via Pblica
Toda rea de terreno destinada ao trnsito pblico e assim reconhecida pelos poderes competentes.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 1
CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO
1. ASPECTOS GERAIS
1.1 As edificaes de uso individual e coletivo, bem como os agrupamentos, devem ser atendidos
atravs de uma nica entrada de servio, visando ligao de todas as suas unidades consumidoras,
independentemente da carga instalada destas unidades e da demanda total da edificao, at o limite de
2.500kVA de demanda. Cada unidade consumidora da edificao deve ser caracterizada de forma individual
e independente como, por exemplo, as lojas, escritrios, apartamentos e a rea do condomnio (inclusive
servio e sistema de preveno e combate a incndio).
1.2 O atendimento a mais de uma unidade consumidora, de um mesmo consumidor, na mesma
edificao, fica tambm condicionado observncia dos requisitos tcnicos e de segurana desta norma.
1.3 As edificaes com predominncia de estabelecimentos comerciais varejistas e/ou atacadistas ou
estabelecimentos comerciais de servios somente podem ser consideradas uma nica unidade consumidora
se atendidas cumulativamente s condies estabelecidas pelas resolues da ANEEL. Caso contrrio,
devem ser ligadas de acordo com as prescries desta norma.
1.4 O atendimento deve ser hbrido, onde aplicvel, conforme o Anexo C.
1.5 O padro de entrada das edificaes j ligadas que estiverem em desacordo com as exigncias desta
norma e que ofeream riscos segurana, devem ser reformados ou substitudos dentro do prazo
estabelecido pela Cemig, sob pena de suspenso do fornecimento de energia.
1.6 As edificaes constitudas por uma nica unidade consumidora que venha a ser transformada em
edificaes de uso coletivo ou agrupadas, devem ter suas instalaes eltricas modificadas visando separar as
diversas unidades consumidoras correspondentes de acordo com as condies estabelecidas nesta norma.
1.7 O dimensionamento, a especificao e construo do ramal interno e das instalaes eltricas internas
da unidade consumidora devem atender s prescries das normas da Associao Brasileira de Normas
Tcnicas ABNT.
1.8 Ser necessrio a apresentao de autorizao do rgo ambiental competente e gestor da unidade de
atendimento para a(s) ligao(es) da(s) unidade(s) consumidora(s) e/ou padro(es) de entrada de energia
eltrica situado(s) em rea(s) de Preservao Permanente APP.
1.9 O atendimento pela Cemig ao pedido de ligao fica condicionado apenas apresentao do
Formulrio para Solicitao de Anlise de Rede Ligao Nova/Aumento preenchido juntamente com a
ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) de projeto , para todas as edificaes de uso coletivo com
proteo geral at um disjuntor de 600A ou dois disjuntores de 300A;
1.10 O atendimento pela Cemig ao pedido de ligao fica condicionado apresentao do projeto eltrico
juntamente com a ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) de projeto de acordo com as exigncias do
item 7.5, pgina 2-6, para todas as edificaes de uso coletivo com demanda superior a 217kVA (proteo
geral acima de 600A).
1.11 O atendimento pela Cemig ao pedido de ligao fica condicionado apenas apresentao do
Formulrio para Solicitao de Anlise de Rede Ligao Nova/Aumento preenchido para todas as
edificaes de uso individual com demanda at 327kVA, desde que o atendimento seja sem cmara
transformadora. Caso contrrio, deve ser apresentado projeto eltrico de acordo com as exigncias do item
7.5, pgina 2-6.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 2
2. PONTO DE ENTREGA
O ponto de entrega, que corresponde conexo do ramal de entrada do consumidor ao sistema eltrico da
Cemig, identificado de acordo com a seguinte situao:
2.1 RAMAL DE LIGAO SUBTERRNEO
Para atendimento em local atendido por rede de distribuio subterrnea da Cemig (RDS), o ramal de ligao
deve ser subterrneo. Neste caso o ponto de entrega est situado na caixa de inspeo instalada pelo
consumidor no passeio pblico, junto divisa da propriedade e representado pela conexo entre os
condutores dos ramais de entrada e de ligao subterrneos, conforme ilustrado pelos Desenhos 1 e 2,
pginas 7-2 e 7-3 e Desenhos 1, 2 e 3, pginas 8-3, 8-4 e 8-5.
3. TENSES DE FORNECIMENTO
3.1 O fornecimento de energia efetuado na seguinte tenso secundria:
a) 127/220V, sistema trifsico, estrela com neutro multi-aterrado, freqncia 60Hz;
3.2 Havendo necessidade e com a concordncia da Cemig, a tenso de fornecimento pode ser 220/380V,
sistema trifsico, estrela com neutro multi-aterrado, freqncia 60Hz. Neste caso o consumidor deve arcar
com a diferena entre o custo do transformador 127/220V e do transformador 220/380V.
3.3 Edificaes que possuam equipamentos que, pelas suas caractersticas de funcionamento e/ou
potncia, possam prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores, pode vir a constituir-se em
casos especiais, devendo merecer por parte da Cemig estudo especfico com o objetivo de se estabelecer a
tenso de fornecimento mais adequada. Nestes casos o estabelecimento da tenso de fornecimento tem por
base critrios de melhor aproveitamento tcnico-econmico do sistema da Cemig.
4. CRITRIOS DE ATENDIMENTO DAS EDIFICAES
4.1 O limite mximo de fornecimento em tenso secundria de distribuio , em princpio, de
2.500kVA de demanda contratada. Acima deste limite a Cemig pode, ainda, conceder o fornecimento em
tenso secundria de distribuio desde que haja no local disponibilidade de energia nesta tenso.
4.2 Para as demandas superiores a 1.500kVA a Cemig, caso seja de seu interesse, pode efetuar o
fornecimento em mdia tenso, com dupla alimentao, para a unidade consumidora individual localizada
em rea atendida por rede de distribuio subterrnea com secundrio radial. Neste caso o consumidor deve
construir uma das subestaes previstas na ND-5.3 (Fornecimento de Energia Eltrica em Mdia Tenso
Rede de Distribuio Area ou Subterrnea).
4.3 At o limite de 245kVA de demanda para reas atendidas por rede de distribuio subterrnea (RDS)
com secundrio reticulado e 327kVA para reas atendidas por RDS com secundrio radial as edificaes so
atendidas em tenso secundria de distribuio sem cmara.
4.4 Para demanda superior a 327kVA em reas atendidas por Rede de Distribuio Subterrnea (RDS),
as edificaes so atendidas em tenso secundria de distribuio atravs de cmara, construda pelo
consumidor e destinada instalao de equipamentos de transformao e proteo da Cemig, de acordo com
os desenhos das cmaras dos Captulos 7 e 8.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 3
4.5 Em reas atendidas por RDS , a Cemig deve definir sobre a necessidade da construo da cmara
para demanda superior a 245kVA e inferior a 327kVA.
4.6 Esta norma padroniza as instalaes de cmaras de consumidores com at 1.500kVA de demanda.
Para demadas maiores e/ou instalaes consumidoras para fins industriais, a Cemig far estudos especiais
com o propsito de determinar a tesno e forma de atendimento, as dimenses da cmara, elaborar o lay out
de montagem e definir os tipos de equipamentos a serem utilizados.
4.7 A ligao de cargas especiais tais como mquinas de solda a transformador e tipo motor gerador,
bem como os motores eltricos (monofsicos e trifsicos) devem atender as limitaes definidas para cada
tipo de fornecimento.
4.8 As unidades consumidoras com cargas acionadas por motores com partida frequente ou simultnea,
ou ainda, aquelas especiais tais como aparelhos de raios X, mquinas de solda, conversores estticos, sistema
no break, etc., cuja operao venha a prejudicar a qualidade do fornecimento s outras unidades
consumidoras (flutuaes de tenso e corrente, harmnicos, etc.) sero notificadas pela Cemig quanto:
a) As condies que tais cargas podem operar. b) As alteraes no padro de entrada visando adequ-lo ao tipo de fornecimento compatvel com o
funcionamento e caractersticas eltricas destas cargas.
4.9 As edificaes (individuais, de uso coletivo ou agrupamentos com ou sem proteo geral) so
atendidas atravs de um nico ponto de entrega.
4.10 Nas edificaes individuais, o dimensionamento do ramal de ligao, ramal de entrada, TC,
medidor e proteo geral deve corresponder a uma das faixas de carga instalada (para unidades consumidoras
tipo A e B) ou de demanda (para unidades consumidoras tipo C e G) indicada na Tabela 1, pgina 6-2.
4.11 Nas edificaes de uso coletivo, o dimensionamento do ramal de ligao, ramal de entrada e
proteo geral deve corresponder a uma das faixas de demanda indicada na Tabela 1, pgina 6-2.
4.12 As sees mnimas dos condutores devem ser verificadas pelo critrio de queda de tenso,
obedecidos os seguintes valores mximos a partir do ponto de medio (sada do medidor ou caixa de
passagem com energia medida) e at os pontos de utilizao da energia:
a) edificaes com demanda at 327kVA:
Iluminao..........4%
Fora...................4%
b) edificaes com demanda superior a 327kVA:
Iluminao..........6%
Fora...................8%
Nos limites acima devem ser tambm consideradas as quedas nos ramais internos das unidades
consumidoras.
4.13 Nas edificaes que se constituem agrupamentos sem proteo geral, o dimensionamento aquele
apresentado nas Tabelas 2A e 2B, pginas 6-4 e 6-5.
4.14 Nas edificaes que se constituem agrupamentos com proteo geral (casos no inclusos nas Tabelas
2A e 2B, pginas 6-4 e 6-5), o dimensionamento aquele citado na Tabela 1, pgina 6-2.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 4
5. TIPOS DE FORNECIMENTO S UNIDADES CONSUMIDORAS
5.1 Os tipos de fornecimento sero definidos em funo da carga instalada, da demanda, do tipo de rede
e local onde estiver(em) situada(s) a(s) unidade(s) consumidora(s).
5.2 As unidades consumidoras no enquadradas nos tipos de fornecimento classificados a seguir devem
ser objeto de estudo especfico pela Cemig, visando o dimensionamento de todos os componentes da entrada
de servio.
5.3 CLASSIFICAES DAS UNIDADES CONSUMIDORAS
5.3.1 Tipo A: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase -Neutro)
Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio secundrias
(trifsicas 127V/220V ou bifsicas 127V/254V ), com carga instalada at 10kW e da qual no constem:
a) motores monofsicos com potncia nominal superior a 2 cv; b) mquina de solda a transformador com potncia nominal superior a 2 kVA.
5.3.2 Tipo B: Fornecimento de energia a 3 fios (2 Condutores Fase -Neutro)
Abrange as unidades consumidoras situadas em reas urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuio
secundrias (trifsicas 127V/220V ou bifsicas 127V/254V ), que no se enquadram no fornecimento tipo A,
com carga instalada at 15kW e da qual no constem:
a) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofsicos, com potncia nominal superior a 5 cv, alimentados em 220V ou 254V; c) mquina de solda a transformador, com potncia nominal superior a 9kVA, alimentada em 220V ou
254V.
5.3.3 Tipo C: Fornecimento de energia a 4 fios (3 Condutores Fase -Neutro)
Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais a serem atendidas por redes de distribuio secundrias
trifsicas (127/220V), com carga instalada entre 15,1kW a 75kW, que no se enquadram nos fornecimentos
tipo A e B e da qual no constem:
a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofsicos com potncia nominal superior a 5cv, alimentados em 220V; c) motores de induo trifsicos com potncia nominal superior a 15cv.
NOTA: Na ligao de motores de induo trifsicos com potncia nominal superior a 5cv, devem ser
utilizados dispositivos auxiliares de partida, conforme indicado na Tabela 10, pgina 6-13. As
caractersticas destes dispositivos esto descritas na Tabela 11, pgina 6-14.
d) mquina de solda tipo motor-gerador, com potncia nominal superior a 30kVA; e) mquina de solda a transformador com potncia nominal superior a 9kVA, alimentada em 220V - 2
fases ou 220V - 3 fases em ligao V-v invertida;
f) mquina de solda a transformador, com potncia nominal superior a 30kVA e com retificao em ponte trifsica, alimentada em 220V-3 fases.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 5
5.3.4 Tipo G: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 condutores Fase - Neutro)
Abrange as unidades consumidoras com carga instalada superior a 75kW a serem ligadas em tenso
secundria trifsica (127/220V ou 220/380V). Os tipos de aparelhos vetados a este fornecimento
correspondem aos mesmos relacionados para o fornecimento tipo C.
5.4 Dimensionamento da Alimentao das Unidades Consumidoras
5.4.1 O padro de entrada de uma edificao individual a ser ligada atravs de uma RDS, deve ser
dimensionada em funo de sua carga instalada (para unidades consumidoras tipo A e B) ou de sua demanda
(para unidades consumidoras tipo C e G), de acordo com a Tabela 1, pgina 6-2.
5.4.2 Cada unidade consumidora de uma edificao de uso coletivo, de um agrupamento com proteo
geral (casos no inclusos nas Tabelas 2A e 2B, pginas 6-4 e 6-5) ou de um agrupamento sem proteo geral
(casos inclusos nas Tabelas 2A e 2B, pginas 6-4 e 6-5) deve ser dimensionada em funo de sua carga
instalada (para unidades consumidoras tipo A e B) ou de sua demanda (para unidades consumidoras tipo C e
G), de acordo com a Tabela 1, pgina 6-2.
Neste dimensionamento, alm dos condutores, eletroduto, proteo, constam tambm os TC
(transformadores de corrente) e medidor a serem utilizados pela Cemig.
5.5 NOTA
A ligao de cargas com caractersticas eltricas alm dos limites estabelecidos para os fornecimentos dos
tipos A a C e G, pode ser efetuada desde que haja liberao prvia da Cemig, que analisar suas possveis
perturbaes na rede de distribuio e unidades consumidoras vizinhas.
6. CONSULTA PRVIA
Antes de construir ou adquirir os materiais para a execuo do seu padro de entrada, o consumidor deve
procurar uma Agncia de Atendimento da Cemig visando obter, inicialmente, informaes orientativas a
respeito das condies de fornecimento de energia sua unidade consumidora.
Estas orientaes abrangem as primeiras providncias a serem tomadas pelos projetistas quanto a:
a) carga instalada ou demanda requerida; b) posicionamento e tipo da caixa de inspeo ou cmara interna; c) definio do tipo de atendimento; d) apresentao de projeto eltrico da edificao de uso coletivo ou agrupamento com demanda superior a
217kVA e da edificao individual com demanda superior a 327kVA;
e) numerao.
7. PEDIDO DE LIGAO E PROJETO ELTRICO
7.1 REQUISITOS GERAIS
7.1.1 Aps realizados os esclarecimentos preliminares aos consumidores sobre as condies gerais do
fornecimento de energia, a Cemig deve solicitar-lhes a formalizao do pedido de ligao.
7.1.2 A Cemig somente efetuar as ligaes de obras, definitivas e provisrias, aps a vistoria e aprovao
dos respectivos padres de entrada que devem atender as prescries tcnicas contidas nesta norma.
7.1.3 A Cemig se reserva o direito de vistoriar as instalaes eltricas internas da unidade consumidora e
no efetuar a ligao caso as prescries das NBR 5410 e 5419 no tenham sido seguidas em seus aspectos
tcnicos e de segurana.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 6
7.2 LIGAO DE OBRAS
7.2.1 Caracteriza-se como ligao de obras, aquela efetuada com medio, sem prazo definido, para
atendimento das obras de construo ou reforma da edificao.
7.2.2 O consumidor deve apresentar a relao de cargas a serem utilizadas durante a obra, para a definio
do tipo de fornecimento aplicvel.
7.2.3 O padro de entrada pode corresponder a qualquer um dos tipos apresentados nesta norma, sendo o
mais indicado o padro instalado em poste de ao.
7.2.4 O atendimento pela Cemig ao pedido de ligao de obras ficar condicionado ainda, apresentao
dos seguintes dados:
a) relao de cargas para a ligao definitiva de agrupamentos com at 3 unidades consumidoras, sem proteo geral (Tabelas 2A e 2B, pginas 6-4 e 6-5) ou de edificaes individuais com carga instalada
at 75kW;
b) projeto eltrico aprovado, de acordo com as exigncias do item 7.5, pgina 2-6.
7.3 LIGAO PROVISRIA
7.3.1 Caracterizam-se por serem efetuadas com ou sem medio, por um prazo mximo de 3 (trs) meses e
atravs de somente um padro de entrada para cada unidade consumidora.
7.3.2 As ligaes provisrias destinam-se ligao de parques de diverses, circos, feiras e exposies
agropecurias, comerciais ou industriais, solenidades festivas, vendedores ambulantes e obras pblicas.
7.3.3 A instalao do padro de entrada deve atender s demais exigncias desta norma.
7.3.4 Na Tabela 17, pgina 6-19, constam os dimensionamentos dos disjuntores e condutores a serem
utilizados nas ligaes provisrias monofsicas, bifsicas e trifsicas at a demanda de 75kVA.
7.3.5 Para os pedidos de fornecimento provisrio, os interessados devem fazer consulta preliminar
Cemig, que verificar a disponibilidade de energia em sua rede, em funo da carga e local onde so
requeridas estas ligaes.
7.3.6 O padro de entrada deste fornecimento fica restrito instalao de proteo geral de baixa tenso
correspondente carga instalada ou demanda prevista para o evento.
7.4 LIGAO DEFINITIVA
7.4.1 As ligaes definitivas correspondem s ligaes das unidades consumidoras, com medio
individualizada e em carter definitivo (inclusive a do condomnio), de acordo com um dos padres
indicados nesta norma. Por ocasio da ligao definitiva do condomnio ou de qualquer unidade das
edificaes agrupadas, a Cemig efetuar o desligamento da ligao de obras.
7.4.2 Para a ligao definitiva de edificaes individuais pode ser mantido o padro de entrada utilizado na
ligao de obras, desde que a carga instalada declarada pelo consumidor seja compatvel com as
especificaes do padro j exisitente. Neste caso o consumidor pode solicitar, ainda, a mudana de local do
apdro existente para a ligao definitiva, se for o caso.
7.4.3 A ligao das unidades consumidoras s redes de distribuio da Cemig no significa qualquer
pronunciamento da mesma sobre as condies tcnicas das instalaes eltricas da edificao aps a
medio.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 7
7.4.4 No caso das edificaes de uso coletivo, a ligao de cada unidade consumidora ser efetuada pela
Cemig somente aps formalizado o pedido pelos seus respectivos proprietrios/consumidores.
7.5 REQUISITOS MNIMOS PARA ANLISE DO PROJETO ELTRICO
Para serem analisados pela Cemig, os projetos eltricos das entradas de servio das unidades consumidoras
(entregues Cemig junto com o pedido de ligao de obras) com demanda superior a 217kVA devem ser
apresentados em qualquer formato ABNT conforme a NBR 5984, em trs vias (cpias heliogrficas, xerox
ou emitidas por impressoras), das quais uma ser devolvida, devidamente analisada, ao interessado. Para
serem analisados pela Cemig os projetos eltricos devem ser apresentados juntamente com o recolhimento
da(s) Anotao(es) de Responsabilidade Tcnica (ART) ao CREA-MG , que cubra(m) a Responsabilidade
Tcnica sobre o projeto.
Os documentos do projeto devem possuir folha de rosto (para formato A4) ou um espao (para os demais
formatos) de acordo com o ANEXO D, devidamente preenchidos com os dados solicitados. O proprietrio e
o(s) responsvel(veis) tcnico(s) devem assinar nas cpias, no sendo aceitas cpias de originais previamente
assinados. Quando uma pessoa fsica estiver assinando por uma pessoa jurdica, ela deve estar identificada
no projeto eltrico pelo seu nome e pelo seu CPF (Cadastro de Pessoa Fsica). Os projetos devem conter, no
mnimo, as seguintes informaes relativas ao imvel e s suas instalaes eltricas:
7.5.1 DADOS DO IMVEL NO PROJETO ELTRICO
a) Nome, telefone e CPF/CNPJ do proprietrio. b) Finalidade (residencial/comercial). c) Localizao (endereo, planta de situao da edificao e do lote em relao ao quarteiro e s ruas
adjacentes com distncias da edificao at a rede de baixa e/ou mdia tenso da Cemig, em escala ou
cotas), no caso de unidades consumidoras urbanas, ou planta de situao com indicao do padro de
entrada, amarrada topograficamente a pontos notveis como rodovias, ferrovias, etc., no caso de
unidades consumidoras situadas fora de reas urbanas. Sempre que a construo for do mesmo lado da rede, o projeto eltrico deve conter a informao das distncias entre a rede da Cemig (baixa e mdia
tenso) e a edificao. Fazer o desenho longitudinal demonstrando marquises, terraos, janelas, avanos
da edificao sobre o passeio pblico, etc., o que for o caso, com suas respectivas distncias rede da
Cemig (ou apresentar cpia do projeto arquitetnico, desde que o mesmo contenha estas informaes).
d) Nmero de unidades consumidoras da edificao (por tipo e total). e) rea til dos apartamentos residenciais. f) Nmero predial da edificao.
7.5.2 CARACTERSTICAS TCNICAS CONSTANTES DO PROJETO ELTRICO
a) Resumo da carga instalada, indicando a quantidade e potncia dos aquecedores, ar condicionado, chuveiros, motores, iluminao (especificando tipo e fator de potncia dos reatores) e tomadas por
unidade consumidora e respectiva demanda em kVA.
b) Demanda dos apartamentos, expressa em kVA (em funo da rea til caso seja utilizado o critrio do Captulo 5).
c) Relao de carga instalada do condomnio (elevadores, bombas dgua, iluminao especificando tipo de fator de potncia dos reatores, tomadas, etc...) bem como a sua demanda em kVA.
d) Diagrama unifilar da instalao, desde o ponto de entrega at a sada das medies, com as respectivas sees dos condutores e eletrodutos, proteo do ramal de entrada, alimentadores e ramais de derivao,
considerando o equilbrio de fases dos circuitos.
e) Desenho e planta de localizao do(s) centro(s) de medio , observadas as prescries do item 3.2, Captulo 3, pgina 3-4 e itens 1.3 e 1.4, Captulo 4, pgina 4-2.
f) Diagrama unifilar detalhado da gerao prpria, do sistema de emergncia e/ou do sistema de combate e preveno a incndio e o detalhamento das suas caractersticas de funcionamento.
g) Desenho do(s) QDG(s), caixas de proteo, derivao, medio, poste de ao, ancoragem do ramal de ligao e haste de aterramento.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 8
h) Memrias dos clculos efetuados da demanda provvel em kVA e kW (considerando, no mnimo, fator de potncia 0,92); esse clculo, de responsabilidade exclusiva do engenheiro RT (responsvel tcnico)
pelo projeto, deve contemplar todas as cargas e seu regime mais severo de funcionamento contnuo.
7.5.3 RESPONSABILIDADE TCNICA DO PROJETO DAS INSTALAES
ELTRICAS
a) Nome, nmero de registro do CREA-MG ou de outro CREA e assinatura (indelvel e de prprio punho aposta nas cpias do projeto) do(s) responsvel(veis) pelo projeto das instalaes eltricas.
b) Recolhimento da(s) Anotao(es) de Responsabilidade Tcnica (ART) ao CREA-MG , que cubra(m) a Responsabilidade Tcnica sobre o projeto.
c) A anlise do projeto eltrico ficar condicionada apresentao das ART de projeto. d) Apresentar juntamente com o projeto correspondncia atestando a preservao dos direitos autorais ou
incluir nota no projeto eltrico com os seguintes dizeres: Eu, responsvel tcnico por este projeto,
declaro conhecer o disposto na Lei Federal 5194/66 de 24-12-1966, na Lei 9610/98 de 19-02-1998 e nas
Resolues, Instrues Normativas e Atos do CONFEA e do CREA-MG, responsabilizando-me, nica e
exclusivamente, administrativa ou judicialmente, em caso de arguio de violao dos direitos autorais.
7.5.4 OUTRAS INFORMAES PARA ANLISE DO PROJETO ELTRICO
a) No pode ser apresentado o projeto eltrico de detalhes das instalaes internas da unidade consumidora (a partir da sada do padro de entrada).
b) O responsvel tcnico ou cliente receber da Cemig uma via do projeto eltrico analisado. c) No caso de no execuo do projeto j analisado pela Cemig, no prazo de 12 meses, o cliente deve
revis-lo conforme a norma Cemig ND-5.2 vigente e deve encaminh-lo para nova anlise da Cemig.
d) No caso de necessidade de alteraes do projeto eltrico j analisado pela Cemig obrigatrio encaminhar o novo projeto para anlise pela Cemig.
e) A Cemig ter um prazo de 15 (quinze) dias teis, a contar da data do protocolo de entrada do projeto, para anlise do mesmo.
f) No projeto eltrico devem constar, no mnimo, as seguintes notas:
1) A Cemig fica autorizada a reproduzir cpias desse projeto para uso interno, se necessrio, bem como fazer arquivamento pelo processo que lhe for conveniente.
2) As informaes/detalhes no contidos neste projeto esto de acordo com a norma Cemig ND-5.2. 3) A carga declarada no projeto estar disponvel para conferncia no ato da ligao.
g) A Cemig pode exigir que sejam fornecidos para cada motor os seguintes dados: tipo de motor, potncia, tenso, corrente de partida, corrente nominal, relao Ip/In, fator de potncia na partida, fator de
potncia em regime, tempo de rotor bloqueado, n de plos, tipo de carga acionada, tempo de
acelerao, n de terminais disponveis na caixa de ligao, nmero de partidas (por hora, por dia, etc.),
ordem de partida dos motores (em caso de partida seqencial de dois ou mais motores), simultaneidade
de partida (relacionar motores que partem simultaneamente), potncia e impedncia percentual do
transformador que ir alimentar esse motor, dispositivo de partida a ser empregado e ajustes do
dispositivo de partida, etc. A falta de fornecimento de algum desses dados pode prejudicar a anlise da
Cemig. Se necessrio, outras informaes sobre os motores podem ser solicitadas.
h) Devem ser relacionadas ainda eventuais cargas sensveis a flutuaes de tenso.
7.5.5 OBSERVAO
O projeto eltrico apenas uma das etapas necessrias para ligao da unidade consumidora. Aps sua
anlise, e sendo o mesmo julgado conforme, outras etapas tero que ser implementadas, exigindo novas
interaes entre o interessado e a Cemig. Essas etapas so principalmente as relativas a:
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 9
1) Eventual necessidade de extenso/modificao de rede Cemig, com anlise tcnica e comercial, podendo haver custos para o interessado, na forma da legislao (isso inclui apresentao de
oramento, recebimento, assinatura de carta-acordo, elaborao e execuo do projeto de
extenso/modificao).
2) Pedido de vistoria e ligao da unidade consumidora.
Todas essas etapas so sucessivas e podem envolver o cumprimento de prazos legais, motivo pelo qual o
interessado deve apresentar o projeto eltrico da unidade consumidora Cemig com a devida antecedncia
em relao ao ms/ano desejado para ligao.
8. AUMENTO DE CARGA
8.1 Aumentos de carga devem ser solicitados Cemig para anlise das modificaes que se fizerem
necessrias na rede e no padro de entrada.
8.2 No caso de haver previso futura de aumento de carga, permite-se ao consumidor instalar caixa para
medio polifsica, bem como dimensionar eletrodutos, condutores e poste/pontalete em funo da carga
futura. O nmero de condutores fase e o disjuntor devem ser compatveis com o tipo de ligao do padro de
entrada.
8.3 Na ocasio do pedido de aumento de carga, o consumidor deve alterar a proteo e instalar os demais
condutores fase com as mesmas caractersticas dos condutores fase existentes, sujeitando-se, ento, s
condies do pedido de ligao.
9. GERAO PRPRIA E SISTEMAS DE EMERGNCIA
9.1 No permitido o paralelismo de geradores particulares com o sistema eltrico da Cemig.
Para evitar tal paralelismo, nos projetos das instalaes eltricas das edificaes de uso coletivo ou
agrupamentos contendo geradores, deve constar a instalao de uma chave reversvel de acionamento
manual ou eltrico, com intertravamento mecnico, separando os circuitos do gerador particular da rede de
distribuio da Cemig.
9.2 A chave reversvel deve ser previamente aprovada pela Cemig e deve ser lacrada por ocasio da
ligao definitiva do condomnio ou de qualquer unidade consumidora do agrupamento. Ao consumidor
somente ser permitido o acesso ao dispositivo de acionamento da mesma.
9.3 No caso de circuitos de emergncia, supridos por geradores particulares, os mesmos devem ser
instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos, passveis de serem
vistoriados pela Cemig.
9.4 O sistema de gerao prpria deve abranger todas as unidades consumidoras do agrupamento.
9.5 No caso de edificaes de uso coletivo com demanda superior a 217kVA ou edificaes de uso
individual com demanda superior a 327kVA, o projeto eltrico deve contemplar os requisitos do item 9,
pgina 2-9.
10. SISTEMA DE PREVENO E COMBATE A INCNDIO
10.1 As normas municipais que regulamentam as exigncias para as instalaes de preveno e combate a
incndios em edificaes de uso coletivo, estabelecem que os conjuntos motobombas de recalque devem ser
alimentados por circuitos eltricos independentes, de forma a permitir o desligamento de todas as instalaes
eltricas, do condomnio e demais unidades consumidoras, sem prejuzo do funcionamento dos conjuntos
motobombas.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 10
10.2 Visando atender estas exigncias, a Cemig estabelece as seguintes prescries para a ligao das
cargas do condomnio das edificaes que contenham sistema hidrulico de combate a incndio (sprinklers e
hidrantes internos dotados de mangueira e esguicho):
a) aps a medio do condomnio, deve(m) ser instalado(s) QDG(s) separando os circuitos de iluminao, elevadores e fora, dos circuitos dos conjuntos motobombas;
b) junto proteo geral da entrada de servio, bem como junto ao(s) QDG(s) do condomnio, devem ser colocadas plaquetas indicativas com instrues para desligamento das devidas protees, em caso de
emergncia/incndio. O contedo dos dizeres contidos nas plaquetas tambm deve constar do projeto.
10.3 Em projetos cuja proteo geral seja constituda por vrios disjuntores, a carga do condomnio pode
ficar ligada exclusivamente a um ou mais disjuntores independentes da proteo geral do restante da
edificao, desde que haja concordncia da Cemig.
10.4 A Cemig pode exigir que o cliente ou responsvel tcnico apresente declarao do Corpo de
Bombeiros informando que, para aquele edifcio, o sistema de preveno e combate a incndio obrigatrio
pela postura municipal.
11. DESMEMBRAMENTO DE MEDIES
11.1 A edificao que, a qualquer tempo, venha a ser subdividida e transformada em edificao com
atendimento hbrido, no necessria a apresentao do projeto eltrico bem como o Formulrio para
Solicitao de Anlise de Rede Ligao Nova/Aumento de Carga atualizando o desligamento de uma ou
mais unidades consumidoras desde que no haja alterao de carga de nenhuma das unidades consumidoras.
11.2 As instalaes eltricas internas das unidades consumidoras que resultarem da subdiviso de
qualquer propriedade, devem ser alteradas visando adequ-las medio e proteo individualizadas,
observadas as condies no permitidas, indicadas no Captulo 2, item 12, pgina 2-10.
11.3 As unidades consumidoras situadas em reas perifricas de centros urbanos tais como stios e
chcaras, contendo vrias benfeitorias que utilizam energia eltrica, devem ser atendidas atravs de uma
nica entrada de servio, em princpio com medio nica. No caso destas benfeitorias serem cedidas a
terceiros, permitido aos consumidores modificar o padro de entrada para a instalao de medies
individualizadas, desde que sejam atendidos por uma nica entrada de servio dimensionada de acordo com
a ND-5.2 (Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria Rede de Distribuio Area -
Edificaes Coletivas).
12. CONDIES NO PERMITIDAS
As seguintes situaes no so permitidas, sob pena de suspenso do fornecimento de energia eltrica:
12.1 interligao entre instalaes eltricas de unidades consumidoras, mesmo que o fornecimento seja
gratuito.
12.2 interferncia de pessoas no credenciadas pela Cemig aos seus equipamentos de medio, inclusive
violao de lacres.
12.3 instalao de condutores conduzindo energia no medida na mesma tubulao contendo condutores
conduzindo energia j medida.
12.4 medio nica a mais de uma unidade consumidora ou mais de uma medio em uma nica unidade
consumidora.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 11
12.5 ligao de cargas com potncia nominal acima dos limites estabelecidos para o tipo de fornecimento
existente na unidade consumidora.
12.6 ligao de cargas que no constem da relao apresentada e que venha a introduzir perturbaes
indesejveis na rede da Cemig, tais como flutuaes de tenso, rdio interferncia (aparelhos de raios-X,
equipamentos de eletrogalvanizao, etc) e harmnicos. Neste caso a Cemig notificar o consumidor que as
alteraes necessrias em seu sistema eltrico para o atendimento de tais cargas, sero executadas s
expensas do consumidor.
12.7 unidade consumidora com dois nveis de tenses.
12.8 deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes da unidade consumidora que oferea risco
iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema eltrico da concessionria.
12.9 no pode ter condutor sobrando (desenergizado) dentro do eletroduto utilizado para ramal de entrada
(energia no medida) e de sada (energia medida).
12.10 disjuntor incompatvel com o tipo de fornecimento.
13 SUSPENSO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA
13.1 A Cemig pode suspender o fornecimento de energia eltrica de imediato quando verificar a
ocorrncia das seguintes situaes:
a) ocorrncia de qualquer procedimento cuja responsabilidade no lhe seja atribuda e que tenha provocado faturamento inferior ao correto, ou no caso de no haver faturamento;
b) revenda ou fornecimento de energia eltrica a terceiros sem a devida autorizao federal; c) ligao clandestina, religao revelia, e deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes da
unidade consumidora, que oferea risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao
funcionamento do sistema eltrico da Cemig; ou
d) em eventual emergncia que surgir em seu sistema.
13.2 A Cemig tambm deve suspender o fornecimento de energia eltrica aps prvia comunicao
formal ao consumidor, nas seguintes situaes:
a) Por atraso do consumidor no pagamento da fatura relativa prestao de servio pblico de energia eltrica;
b) Por atraso do consumidor no pagamento de despesas provenientes de servios prestados pela Cemig; c) Por existncia de equipamento que ocasione perturbaes ao sistema eltrico de distribuio; d) Por aumento de carga no autorizado pela Cemig; e) Por deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes eltricas da unidade consumidora; f) Quando encerrado o prazo acordado com o consumidor para o fornecimento provisrio, e o mesmo no
tiver atendido s exigncias para a ligao definitiva;
g) Por travessia do ramal de ligao sobre terrenos de terceiros; h) Por dano ocasional em equipamento de medio pertencente Cemig; i) Por qualquer modificao no dimensionamento geral da proteo, sem autorizao da Cemig; j) Se for vedada a fiscalizao da medio; ou k) Quando existir algum empecilho tais como veculos, material de construo, mveis, etc, que dificulte
ou impea o acesso s medies.
14. MUDANA DE LOCAL DO PADRO DE ENTRADA
14.1 No caso de mudana de local do padro de entrada sem proteo geral pelo motivo de mau estado de
conservao , no necessria a apresentao do projeto eltrico bem como o Formulrio para Solicitao de
Classificao:Pblico
ND - 5.5 2 - 12
Anlise de Rede Ligao Nova/Aumento de Carga desde que no haja alterao de carga de nenhuma das
unidades consumidoras e/ou mudana da rede da Cemig onde o padro ligado atualmente. Caso contrrio,
o atendimento fica condicionado apresentao do projeto eltrico para atendimento demanda superior a
217kVA ou do formulrio citado anteriormente para demanda at 217kVA.
14.2 No caso de mudana de local do padro de entrada com proteo geral at 600A pelo motivo de mau
estado de conservao , no necessria a apresentao do projeto eltrico, mas obrigatrio a apresentao
do Formulrio para Solicitao de Anlise de Rede Ligao Nova/Aumento de Carga preenchido quando
houver alterao de carga de alguma das unidades consumidoras e/ou mudana da rede da Cemig onde o
padro ligado atualmente.
14.3 No caso de mudana de local do padro de entrada com proteo geral acima de 600A pelo motivo de
mau estado de conservao , obrigatria a apresentao do projeto eltrico conforme o item 7.5, pgina 2-6,
quando houver alterao de carga de alguma das unidades consumidoras e/ou mudana da rede da Cemig
onde o padro ligado atualmente.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 3 - 1
INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DA CEMIG
1. PONTO DE ENTREGA : LIMITE DE RESPONSABILIDADES
1.1 As instalaes de responsabilidade da Cemig terminan no ponto de entrega, que est situado na caixa
de inspeo instalada pelo consumidor no passeio pblico, junto divisa da propriedade e representado
pela conexo entre os condutores dos ramais de entrada e de ligao subterrneos, conforme ilustrado pelos
Desenhos 1 e 2, pginas 7-2 e 7-3 e Desenhos 1, 2 e 3, pginas 8-3, 8-4 e 8-5.
1.2 O ponto de entrega identificado de acordo com o padro de entrada da edificao, ocorrendo
conforme as trs situaes seguintes:
a) Padro de entrada com caixa de inspeo (fornecimentos tipo A, B, C1 a C8 e G1 a G10): Fornecimento em baixa tenso
O ponto de entrega est situado na caixa de inspeo instalada pelo consumidor, no passeio pblico,
junto divisa da propriedade e representado pela conexo entre os condutores dos ramais de
entrada e de ligao subterrneos, conforme ilustrado pelo Desenho 1, pgina 7-2 e pelo Desenhos 1
e 2, pginas 8-3 e 8-4.
b) Padro de entrada com cmara (fornecimento tipo G11 a G14) : Fornecimento em baixa tenso
O ponto de entrega est situado no barramento de baixa tenso do transformador subterrneo,
instalado no interior da cmara e corresponde s conexes dos condutores do ramal de entrada da
unidade consumidora aos terminais secundrios do transformador, conforme mostrado no Desenho 2,
pgina 7-3 e no Desenho 3, pgina 8-5.
c) Padro de entrada com subestao : Fornecimento em mdia tenso
Para fornecimento de energia eltrica em mdia tenso, a Cemig deve definir para o cliente a
localizao do ponto de entrega de acordo com uma das seguintes situaes:
1) na bucha primria do transformador (Subestao n 1) ou nos TC e TP de medio para os outros tipos de subestao conforme a norma Cemig ND-5.3 (Fornecimento de Energia
Eltrica em Mdia Tenso Rede de Distribuio Area ou Subterrnea).
2) na caixa ZD localizada na divisa da propriedade do consumidor com o passeio pblico. A Cemig instala o barramento BTX dentro da caixa ZD e neste barramento est situado o ponto
de entrega.
1.3 O fornecimento de energia para qualquer tipo de edificao ser feito atravs de um s ponto de
entrega, o qual deve permitir a ligao de todas as unidades consumidoras da mesma, tais como
apartamentos, escritrios, lojas, etc., incluindo aquelas com carga instalada superior a 75kW.
2. RAMAL DE LIGAO
2.1 GERAL
A instalao do ramal de ligao feita exclusivamente pela Cemig, a partir de uma estrutura subterrnea da
rede, por ela designada, de acordo com os requisitos relacionados a seguir e com o dimensionamento
estabelecido para cada tipo de edificao.
Toda edificao de uso coletivo ou agrupamento e toda edificao de uso individual deve ser atendida
atravs de um nico ramal de ligao, de acordo com os critrios definidos no Captulo 2, item 1, pgina 2-1.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 3 - 2
2.2 RAMAL DE LIGAO SUBTERRNEO
A instalao do ramal de ligao subterrneo deve ser efetuada nos atendimentos atravs de rede de
distribuio subterrnea.
2.2.1 REQUISITOS PARA INSTALAO
2.2.1.1 Na instalao do ramal de ligao subterrneo exigido que seus condutores:
a) no cortem terrenos de terceiros; b) no sejam enterrados diretamente no solo; c) no apresentem emendas dentro de dutos e caixas intermedirias de inspeo; somente na caixa de
inspeo localizada na divisa da propriedade do consumidor com o passeio pblico (ponto de
entrega) existir uma emenda que ser entre o ramal de ligao e o ramal de entrada para os
atendimentos com ramal de ligao subterrneo em baixa tenso.
d) no apresentem emendas dentro de dutos e caixas intermedirias de inspeo at a bucha primria do transformador para os atendimentos com ramal de ligao subterrneo em baixa tenso.
2.2.1.2 O ramal de ligao subterrneo deve entrar preferencialmente pela frente da edificao, respeitando-
se as posturas municipais quando cruzar vias pblicas com trnsito de veculos.
No caso de edificaes situadas em esquina, permitida a ligao por qualquer um dos lados da propriedade.
2.2.1.3 O comprimento mximo de 30m, medidos a partir da rede de distribuio da Cemig at a caixa de
passagem (ramal de ligao de baixa tenso) ou cmara subterrnea (ramal de ligao de mdia tenso -
Buchas de mdia tenso do transformador), localizada junto a divisa da propriedade com a via pblica.
2.2.1.4 Os condutores do ramal de ligao subterrneo devem ser fisicamente protegidos desde a rede da
Cemig at o ponto de entrega por eletroduto de PVC rgido conforme as caractersticas constantes do
Desenho 16, pgina 9-17, espiralado corrugado flexvel em polietileno de alta densidade conforme a NBR
13898 (somente podem ser utilizados os dutos aprovados pela rea de rede de distribuio eltrica) e as
caractersticas constantes do Desenho 17, pgina 9-18 ou eletrodutos de ao por imerso a quente
popularmente conhecido como eletroduto pesado conforme as caractersticas constantes da NBR 5598 e
do Desenho 18, pgina 9-19.
2.2.1.5 As conexes subterrneas devem ser isoladas atravs da aplicao de fitas auto-fuso e isolante.
2.2.1.6 O(s) eletroduto(s) que protege(m) o ramal de ligao deve(m) ser envelopado(s) com concreto e aps
o envelopamento deve ser colocada uma faixa de advertncia de acordo com o Desenho 7, pgina 9-8.
2.2.1.7 O ramal de ligao subterrneo deve ser to retilneo quanto possvel, com inclinao mnima de
0,5% para as caixas de inspeo de tal forma que quando for executada a drenagem das caixas no haja
acmulo de gua nos mesmos.
2.2.1.8 Deve ser prevista caixa de inspeo (Ponto de Entrega) no seguinte ponto conforme os Desenhos
19 e 20, pginas 9-20 e 9-21:
a) No passeio pblico junto divisa da propriedade particular com o passeio pblico.
2.2.1.9 O reaterro pode ser feito com o prprio material retirado da vala, sob o passeio ou via pblica,
isento de elementos que possam danificar os eletrodutos durante a compactao da vala.
O revestimento final da vala deve ter uma camada mnima de 0,20m para "reaterro + pavimentao".
2.2.1.10 O revestimento deve ser executado com materiais de mesma qualidade, tipo e aparncia dos
existentes anteriormente, utilizando-se tcnicas adequadas de modo a evitar deformaes no passeio ou via
pblica.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 3 - 3
2.2.1.11 Devem ser deixadas, no interior das caixas de inspeo, folga de 1,0m de comprimento dos
condutores. Em caso de curva nos eletrodutos, o raio mnimo deve ser de 8 vezes o dimetro externo do
cabo.
2.2.2 RAMAL DE LIGAO SUBTERRNEO EM BAIXA TENSO
Alm dos requisitos para instalao, o ramal de ligao subterrneo em baixa tenso deve atender ainda as
seguintes exigncias:
2.2.2.1 os condutores fase e neutro devem ser cabos unipolares de alumnio, isolados com XLPE 90C
para 0,6/1kV.
2.2.2.2 O condutor neutro deve ser marcado de forma indelvel, visando diferenci-lo dos demais
condutores.
2.2.2.3 As conexes das fases do ramal de ligao rede secundria isolada devem ser executadas atravs
de conectores definidos pela Cemig.
2.2.2.4 As conexes do ramal de ligao ao ramal de entrada devem ser feitas atravs de conectores tipo
perfurao especificado para uso subterrneo.
2.2.2.5 Os dimensionamentos dos condutores e respectivos eletroduto esto indicados na Tabela 1, pgina
6-2.
2.2.2.6 Quando o ramal for constitudo por mais de um condutor por fase, deve ser distribudo nos
eletrodutos de tal forma que em cada eletroduto passe um circuito trifsico completo (fases A, B, C e
neutro).
2.2.3 RAMAL DE LIGAO SUBTERRNEO EM MDIA TENSO
Alm dos requisitos gerais, o ramal de ligao subterrneo em mdia tenso, para atendimento das
edificaes com demanda acima de 1500kVA, deve atender ainda as seguintes exigncias:
2.2.3.1 Os condutores fase devem ser cabos unipolares de alumnio, seo mnima de 50mm, isolados com
XLPE-90C ou EPR-90C para 8,7 / 15kV e 15 / 25kV, dotados de blindagens semicondutoras e metlicas e
com capa externa de PVC ou polietileno.
2.2.3.2 Nas extremidades destes condutores devem ser utilizados terminaes e acessrios desconectveis
pr-moldados para ligao rede e ao transformador.
2.2.3.3 A blindagem metlica dos condutores deve ser conectada ao condutor neutro.
2.2.3.4 O condutor neutro deve ser de cobre nu, seo 70mm; este condutor deve interligar o neutro da rede
da Cemig malha de aterramento da cmara.
2.2.3.5 Os eletrodutos para instalao do ramal subterrneo de mdia tenso devem ter dimetro nominal de
100mm (4).
Classificao:Pblico
ND - 5.5 3 - 4
3. MEDIO
3.1 ASPECTOS GERAIS
3.1.1 Os equipamentos de medio, tais como, medidores de energia, transformadores de corrente e chaves
de aferio da Cemig, somente so instalados e ligados aps vistoria e aprovao do padro de entrada.
3.1.2 Na Tabela 1, pgina 6-2 so apresentadas para cada faixa de fornecimento, as relaes de corrente
nominal/corrente mxima pertinentes aos medidores de kWh e de transformao para os TC.
3.1.3 Os critrios de aplicao e de ligao dos equipamentos de medio devem seguir as orientaes da
ND-5.6 e do Desenho 26, pgina 8-34.
3.1.4 No caso das edificaes individuais com carga instalada superior a 75kW (que constituem
unidades consumidoras tipo G) ou no caso de edificaes de uso coletivo que contenham alguma unidade
consumidora com carga instalada superior a 75kW (tipo G), a Cemig pode instalar medio de energia
reativa e demanda visando:
a) controle de fator de potncia; b) permitir a estas unidades consumidoras tipo G optar pela tarifa especial de subterrneo do
subgrupo AS.
3.1.5 As unidades consumidoras tipo G (individuais ou pertencentes a edificaes de uso coletivo)
enquadrveis no subgrupo AS podem optar pela modalidade tarifria THS verde ou azul.
3.1.6 As caixas para instalao de equipamentos de medio devem atender s prescries do Captulo 9.
3.2 LOCALIZAO
3.2.1 GERAL
3.2.1.1 No permitida a instalao da medio em locais sem iluminao, sem condies de segurana e de
difcil acesso, tais como:
a) escadas e rampas; b) interiores de vitrines; c) reas entre prateleiras; d) pavimentos superiores; e) locais sujeitos a gases corrosivos, inundaes e trepidaes excessivas; f) proximidades de mquinas, bombas, reservatrios, foges e caldeiras. g) banheiros, cozinhas, salas e dormitrios.
3.2.1.2 Ocorrendo modificaes na edificao que tornem o local da medio incompatvel com os
requisitos j mencionados, o consumidor deve preparar novo local para a instalao dos equipamentos de
medio da Cemig.
3.2.2 EDIFICAES INDIVIDUAIS
3.2.2.1 O padro de entrada deve ser construdo no limite da propriedade da edificao com o passeio
pblico e com a leitura para a via pblica conforme um dos modelos constantes do Captulo 7.
Opcionalmente, para as unidades consumidoras abaixo o padro de entrada pode ser instalado no interior
dessas unidades admitindo-se um afastamento mximo de 6 metros do limite da propriedade da edificao
com o passeio pblico:
Classificao:Pblico
ND - 5.5 3 - 5
a) Unidade consumidora tipo G. b) Unidade consumidora localizada em condomnio fechado onde, de forma escrita, proibida a
instalao de qualquer barreira fsica na divisa da propriedade particular com o passeio pblico.
c) Unidade consumidora comercial. d) Unidade consumidora localizada em rea de edificaes tombadas como patrimnio histrico.
3.2.2.2 Deve ser previsto um porto de acesso a, no mximo, 5 (cinco) metros da caixa de medio. Desta
forma, a distncia mxima a ser percorrida dentro da propriedade do consumidor para acesso a essa caixa de
medio deve ser de 5 (cinco) metros a partir do passeio pblico.
3.2.2.3 No permitida a instalao do padro de entrada em rea de recuo que representa uma extenso do
passeio pblico, exceto se a prefeitura local permitir que o padro de entrada seja construdo nesta rea, ou
em pavimento superior ao nvel da rua.
3.2.3 EDIFICAES DE USO COLETIVO
3.2.3.1 A localizao d(s) centro(s) de medio (padro de entrada) deve ser conforme o item 1.3, pgina 4-
2.
3.2.3.2 Nos atendimentos com proteo geral deve ser previsto um porto de acesso a, no mximo, 15
(quinze) metros dessa proteo. Desta forma, a distncia mxima a ser percorrida dentro da propriedade do
consumidor para acesso a essa caixa de proteo deve ser de 15 (quinze) metros a partir do passeio pblico.
3.2.3.3 Nos atendimentos sem proteo geral deve ser previsto um porto de acesso a, no mximo, 5 (cinco)
metros da primeira caixa de medio e proteo. Desta forma, a distncia mxima a ser percorrida dentro da
propriedade do consumidor para acesso a essa caixa de proteo deve ser de 5 (cinco) metros a partir do
passeio pblico.
3.2.3.4 No permitida a instalao do padro de entrada em rea de recuo que representa uma extenso do
passeio pblico, exceto se a prefeitura local permitir que o padro de entrada seja construdo nesta rea, ou
em pavimento superior ao nvel da rua.
4. MONTAGEM ELETROMECNICA DA CMARA
4.1 Aps a concluso da instalao da malha de aterramento e das obras civis de sua cmara interna, o
consumidor a entregar Cemig, que providenciar a montagem dos transformadores, chaves primrias,
caixas de proteo de baixa tenso ou protetores de rede (ver detalhamento destas montagens nos desenhos
do Captulo 8), alm dos barramentos primrios e/ou secundrios, quando necessrios.
4.2 Aps a montagem dos equipamentos, os interstcios das lajes de concreto e da tampa de ferro fundido
devem ser calafetados com uma massa betuminosa ou similar.
4.3 Os barramentos secundrios, quando necessrios, podem ser construdos com barras de cobre isoladas
ou barramento pr-moldados isolados (hycrabs).
4.4 No secundrio do transformador subterrneo deve ser prevista caixa estanque, com barramentos,
visando a conexo dos condutores do ramal de entrada.
5. RESERVA DE DIREITO
5.1 Quando da entrega da cmara Cemig, esta garantir ao consumidor o fornecimento em tenso
secundria, at o limite da demanda prevista e aprovada em projeto. Porm, caso haja a necessidade, a Cemig
se reserva o direito de utilizao das eventuais sobras da potncia instalada na cmara, para a ligao de
edificaes vizinhas, se necessrio, ou mesmo interliga-las com a sua RDS, se julgar conveniente.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 4 - 1
INSTALAES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR
1. ASPECTOS GERAIS
1.1 AQUISIO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
1.1.1 Os materiais e equipamentos constituintes do o(s) centro(s) de medio (ferragens, isoladores tipo
roldana, condutores e eletrodutos do ramal de entrada, caixas para medio e de inspeo, disjuntores, e
hastes e condutores de aterramento, etc.) devem ser adquiridos pelo consumidor.
1.1.2 Na aquisio de caixas para medio, proteo e derivao, de disjuntores termomagnticos e hastes
de aterramento, somente so aceitos os modelos aprovados pela Cemig e relacionados no Manual do
Consumidor n 11 Materiais e Equipamentos Aprovados para Padro de Entrada, com atualizao e
edio peridica, disponveis nas Agncias de Atendimento e no endereo eletrnico
www.cemig.com.br (dentro da pgina acesse Atendimento depois Normas Tcnicas depois PEC11).
1.1.3 Os demais materiais, apesar de no serem previamente aprovados, devem atender s especificaes
mnimas, indicadas nos Desenhos do Captulo 7, sendo passveis de fiscalizao e recusa pela Cemig.
1.1.4 recomendvel que a aquisio dos materiais, bem como a construo do padro de entrada, sejam
realizados aps aprovao do projeto eltrico pela Cemig para os atendimentos com demanda superior a
217kVA para unidades consumidoras de uso coletivo e com demanda superior a 327kVA para unidades
consumidoras individuais, visando eliminar quaisquer problemas decorrentes de eventuais modificaes nos
projetos eltrico e civil.
1.2 CONSTRUO DO(S) CENTRO(S) DE MEDIO PARA ATENDIMENTO S EDIFICAES DE USO COLETIVO E DO PADRO DE ENTRADA PARA
ATENDIMENTO S EDIFICAES INDIVIDUAIS
1.2.1 A instalao dos materiais que compem o(s) centro(s) de medio , bem como as obras civis
necessrias sua construo, devem ser executadas pelos consumidores, de acordo com os requisitos
estabelecidos neste Captulo.
1.2.2 No caso das edificaes de uso coletivo com demanda superior a 327kVA, todas as obras civis da
cmara subterrnea e do aterramento eltrico devem ser tambm executados pelos consumidores.
1.2.3 o(s) centro(s) de medio construdo em rea de Preservao Permanente (APP) somente pode ser
ligado com a apresentao de autorizao do rgo ambiental.
1.2.4 As conexes dentro das caixas de medio devem ser isoladas atravs da aplicao de fitas auto-
fuso e isolante. Opcionalmente pode ser utilizada massa para isolamento eltrico.
1.2.5 Quando o padro de gua for instalado prximo do centro de medio deve existir uma distncia
mnima de 30(trinta) centmetros no sentido horizontal entre as caixas de medio localizadas nas
extremidades desse centro e o padro de gua. Alm disso, o padro de gua no pode ser construdo na
mesma direo vertical das caixas de medio.
1.2.6 Opcionalmente, o consumidor pode construir caixa de passagem (energia medida) logo aps a caixa
de medio e proteo.
1.2.7 Nos atendimentos s edificaes individuais, o(s) eletroduto(s) do ramal de entrada deve(m) ser
totalmente visvel(is) at a caixa de medio e/ou proteo geral, por ocasio da vistoria do padro, sendo
necessrio que todo o contorno (permetro) dos mesmos fique acessvel. Opcionalmente, esse eletroduto
pode ser do tipo transparente, mas deve ter as caractersticas constantes do Desenho 16, pgina 9-17.
http://www.cemig.com.br/
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ND - 5.5 4 - 2
1.3 LOCALIZAO DO(S) CENTRO(S) DE MEDIO
1.3.1 GERAL
1.3.1.1 No permitida a instalao do centro de medio em locais sem iluminao, sem condies de
segurana e de difcil acesso, tais como:
h) escadas e rampas; i) interiores de vitrines; j) reas entre prateleiras; k) pavimentos superiores; l) locais sujeitos a gases corrosivos, inundaes e trepidaes excessivas; m) proximidades de mquinas, bombas, reservatrios, foges e caldeiras. n) banheiros, cozinhas, salas e dormitrios.
1.3.1.2 Ocorrendo modificaes na edificao que tornem o local da medio incompatvel com os
requisitos j mencionados, os consumidores devem preparar novo local para a instalao dos equipamentos
da Cemig.
1.3.1.3 Todos os consumidores devem ter acesso fsico e direto ao padro de entrada de sua unidade
consumidora, limitando-se aos dispositivos de proteo. Somente as equipes da Cemig podem ter acesso aos
equipamentos de medio.
1.3.1.4 Para atender as alturas indicadas nos desenhos do Captulo 7 entre a caixa de medio e o piso no
pode ser construdo patamar no passeio pblico. Caso necessrio, o piso no lado interno da unidade
consumidora deve ser rebaixado.
1.3.1.5 No permitida a instalao do centro de medio em rea de recuo que representa uma extenso do
passeio pblico, exceto se a prefeitura local permitir que o padro de entrada seja construdo nesta rea.
1.3.1.6 O(s) centro(s) de medio no podem ser construdos em local sujeito trepidao ou efeito de gs
corrosivo ou sobre tubulaes de gua ou gs.
1.3.1.7 As caixas para instalao de equipamentos de medio devem atender s prescries do Captulo 4,
item 8, pgina 4-23.
1.3.1.8 No permitida a instalao do(s) centro(s) de medio em rea de recuo que representa uma
extenso do passeio pblico, exceto se a prefeitura local permitir que o padro de entrada seja construdo
nesta rea, ou em pavimento superior ao nvel da rua.
1.3.1.9 O poste do padro de entrada utilizado para ancoragem do ramal de ligao areo deve ser instalado
na divisa com o passeio pblico e, simultaneamente, na divisa com uma das propriedades adjacentes nos
atendimentos onde tem rea de recuo que representa uma extenso do passeio pblico e que tenha a
permisso da prefeitura para a construo do padro de entrada nessa rea. Alm disso o poste do padro de
entrada deve ser instalado junto a uma barreira fsica que divide as duas propriedades.
1.3.1.10 Em algumas situaes necessria a implementao de infraestrutura de automao da medio nos
termos desta N.D. O detalhamento dos requisitos aplicveis so apresentados a seguir e resumidos
graficamente no fluxograma do Desenho 52.
1.3.2 REA URBANA
1.3.2.1 CENTRO(S) DE MEDIO SEM PROTEO GERAL
1.3.2.1.1 O centro de medio com at 3 (trs) caixas sem proteo geral deve ser construdo na divisa
da propriedade com o passeio pblico e com a janela para leitura do medidor voltada para o passeio pblico.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 4 - 3
1.3.2.1.2 Deve ser previsto um porto de acesso a, no mximo, 5 (cinco) metros desse centro de
medio. Desta forma, a distncia mxima a ser percorrida dentro da propriedade do consumidor para acesso
a esse centro de medio deve ser de at 5 (cinco) metros a partir do passeio pblico.
1.3.2.2 CENTRO(S) DE MEDIO COM PROTEO GERAL E COM CONDOMNIO
OFICIALMENTE CONSTITUDO EM CARTRIO COMO PESSOA JURDICA
1.3.2.2.1 EDIFICAO DE USO COLETIVO COM APENAS UM BLOCO/PRDIO E
MEDIES INSTALADAS A MAIS DE 15 (QUINZE) METROS DA DIVISA DA PROPRIEDADE
DO CLIENTE COM O PASSEIO PBLICO
1.3.2.2.1.1 At 36 (trinta e seis) medies, as medies devem ser localizadas no andar trreo ou
subsolo e serem providas da infraestrutura para possibilitar a futura instalao de automao das medies
conforme descrito nos desenhos do Captulo 8 e no item 1.4, pgina 4-6.
1.3.2.2.1.2 Acima de 36 (trinta e seis) medies, as medies podem ser instaladas por andar, desde que
seja provida infraestrutura para possibilitar a futura instalao de automao da medio conforme descrito
nos desenhos do Captulo 8 e no item 1.4, pgina 4-6. Nesse caso cada andar deve ter a sua proteo geral.
1.3.2.2.1.3 Acima de 36 (trinta e seis) medies, admitido que as medies sejam localizadas no andar
trreo ou subsolo de cada prdio/bloco e com infraestrutura para possibilitar a futura instalao de automao
da medio conforme descrito nos desenhos do Captulo 8 e no item 1.4, pgina 4-6.
1.3.2.2.1.4 A no mximo, 15 (quinze) metros da divisa da propriedade do cliente com o passeio pblico
devem ser previstos:
a) a proteo geral;
b) a medio de condomnio;
c) a medio totalizadora de todo o prdio;
d) a(s) caixa(s) CA1 para automao das medies.
1.3.2.2.1.5 O prdio/bloco deve ser energizado a partir dos barramentos localizados na caixa com o
disjuntor de proteo geral.
1.3.2.2.1.6 Na caixa de proteo geral do prdio/bloco, localizada no andar trreo ou subsolo, no deve
ser instalada a proteo de prumada e vice versa, exceto se a caixa para proteo geral for CM-12.
1.3.2.2.1.7 No andar trreo ou subsolo deve ser prevista a proteo geral do prdio/bloco e, se for o
caso, as protees do alimentador prumada. Essas protees devem ser instaladas junto da caixa de medio
do condomnio e junto das medies das unidades consumidoras nos casos onde essas medies sero
instaladas no andar trreo ou subsolo.
1.3.2.2.2 CONDOMNIO COM 2 OU MAIS PRDIOS/BLOCOS SEM REDE CEMIG
DENTRO DO CONDOMNIO
1.3.2.2.2.1 Nesse tipo de atendimento deve haver apenas uma entrada de energia com ponto de entrega
na divisa da propriedade do cliente com o passeio pblico.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 4 - 4
1.3.2.2.2.2 At 36 (trinta e seis) medies em cada prdio/bloco: as medies devem ser localizadas no
andar trreo ou subsolo de cada prdio/bloco e com infraestrutura para possibilitar a futura instalao de
automao da medio conforme descrito nos desenhos do Captulo 8 e no item 1.4, pgina 4-6.
1.3.2.2.2.3 Acima de 36 (trinta e seis) medies, as medies podem ser instaladas por andar, desde que
seja provida infraestrutura para possibilitar a futura instalao para automao das medies conforme
descrito nos Desenhos do Captulo 8 e no item 1.3.2.3, pgina 4-5. Nesse caso, cada andar deve ter a sua
proteo geral.
1.3.2.2.2.4 Acima de 36 (trinta e seis) medies, admitido que as medies sejam localizadas no andar
trreo ou subsolo de cada prdio/bloco e com infraestrutura para possibilitar a futura instalao de automao
da medio conforme descrito nos Desenhos do Captulo 8 e no item 1.3.2.3, pgina 4-5.
1.3.2.2.2.5 Deve haver medio de condomnio e proteo geral localizados no andar trreo ou subsolo
em cada bloco/prdio independentemente da quantidade de medies de cada bloco/prdio.
1.3.2.2.2.6 A, no mximo, 15 (quinze) metros da divisa da propriedade do cliente com o passeio pblico
devem ser previstos:
a) a proteo geral de todos os prdios/blocos;
b) a proteo geral de cada alimentador principal para energizao de cada prdio/bloco ou para
energizao de at 4(quatro) blocos/prdios conforme o item 1.3.2.2.2.7.b, pgina 4-4;
c) a medio de condomnio geral;
d) a medio totalizadora de todos os prdios/blocos.
e) a(s) caixa(s) CA1 para automao das medies
1.3.2.2.2.7 Os prdios/blocos devem ser energizados com alimentador principal independente a partir
dos barramentos localizados na(s) caixa(s) de derivao e de proteo geral de cada alimentador localiza(s)
a, no mximo, 15 (quinze) metros da divisa da propriedade do cliente com o passeio pblico.
O alimentador principal pode ser construdo conforme uma das seguintes alternativas:
a) Um alimentador principal para cada prdio/bloco.
b) Um alimentador principal para energizar de 2(dois) a 4(quatro) prdios/blocos, desde que a demanda
desse alimentador no seja superior a 114kVA de demanda.
1.3.2.2.2.8 As caixas de passagem utilizadas quando se tem um alimentador principal para cada
prdio/bloco devem ser instaladas no solo/passeio pblico interno ao condomnio e devem ser conforme o
Desenho 84 com dispositivo para instalao de lacre da Cemig.
1.3.2.2.2.9 As caixas de passagem utilizadas quando se tem um alimentador principal para energizar de
2(dois) a 4(quatro) prdios/blocos podem ser conforme uma das alternativas abaixo:
a) Uma caixa de passagem ZC conforme o Desenho 19, pgina 9-20 instalada em frente do primeiro
prdio/bloco e no solo/passeio pblico. A alimentao dos demais prdios/blocos pode ser feita
atravs dessa caixa de passagem atravs de eletrodutos distintos, desde que a distncia entre ela e
esses prdios/blocos no seja superior a 30 (trinta) metros. Para distncias maiores, deve-se adicionar
caixas de passagem at o limite ser respeitado. A derivao deve ser feita atravs de conector de
perfurao com caractersticas prprias para uso em rede subterrnea.
Classificao:Pblico
ND - 5.5 4 - 5
b) A caixa de passagem ZC utilizada para a derivao para cada prdio/bloco pode ser substituda por
caixa CM-10. Nesse caso essa caixa deve ser instalada no trreo ou na parede externa ao trreo e ser
instalada em alvenaria e ser protegida por cobertura apropriada.
1.3.2.2.2.10 A proteo geral de cada alimentador deve ser dimensionada pelo projetista levando-se em
considerao, principalmente, os critrios de queda de tenso, capacidade de conduo de corrente,
seletividade e coordenao.
1.3.2.2.2.11 No h limite de demanda para cada alimentador principal para atendimento a um nico
prdio/bloco. O limite de 114kVA para alimentador de prumada dentro de cada prdio/bloco conforme o
item 4.3, pgina 4-18 ou para alimentador principal para energizar de 2(dois) a 4(quatro) prdios/blocos.
1.3.2.2.2.12 Na caixa de proteo geral de todos os prdios/blocos no devem ser instaladas as protees
de cada alimentador principal e vice versa, exceto se a caixa para proteo geral de todos os prdios/blocos
for CM-12.
1.3.2.2.2.13 Os condutores dos alimentadores principais para a energizao dos prdios/blocos devem ser
instalados dentro de eletroduto de ao ou de PVC conforme os desenhos dos captulos 7, 8 e 9 e os desenhos
16, pgina 9-17 e 18, pgina 9-19 em valas localizadas nas passarelas/passeio para pedestres internos ao
condomnio. Os condutores dos alimentadores devem ser de cobre e dimensionados pelo projetista.
1.3.2.2.2.14 As caixas de passagem instaladas no solo/passeio pblico interno ao condomnio devem ter
dispositivo para instalao de lacre da Cem