Instrutor: José Antonio SorgeCurso : Estrutura e Funcionamento do Setor Elétrico
Negociações com energia: o modelo mercantil do setor elétrico
José Antonio Sorge
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Tópicos
▪ O atual modelo de negócios com energia
▪ Os ambientes de contratação
▪ Principais regras, a formação de preços e a CCEE
▪ Geração Distribuída
▪ Perspectivas e tendencias do mercado: um novo modelo está sendo proposto
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Dois Ambientes de Negócios
Ambiente de Contratação Regulada ACR•Preços definidos em leilões e tarifas definidas pela
ANEEL •Somente distribuidoras como compradoras
Ambiente de Contratação Livre ACL•Preços Livremente Negociados •Participam todos os agentes, excetos as
distribuidoras
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Dois Ambientes de NegóciosAÇÕES DE EFICIENCIA ENERGÉTICA E USO
RACIONAL APLICAM-SE AOS 2 MERCADOS
*GD: Geração Distribuída
GD
Mercado livre
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O Ambiente de Contratação Regulada - ACR
Mercado Cativo
É o ambiente de contratação de energia elétrica no qual o papel do consumidor é TOTALMENTE PASSIVO, ou seja, a energia é fornecida exclusivamente pela distribuidora local, com preço e demais condições de fornecimento regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
É o tipo de contratação da maior parte dos consumidores, devido ao fato do mercado livre ainda somente atender aos grandes consumidores, que tem a opção de escolher o seu FORNECEDOR (Arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074/1995).
GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO CONSUMIDOR CATIVO
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Principais Modalidades de Leilões Decreto 9143 de 22/08/2017
• Empreendimentos Novos
Leilão A-3, A-4, A-5 e A-6 – Energia Nova Contrata Energia com 3 a 6 anos de antecedencia
• Empreendimentos novos exclusivo para solar, eólica, biomassa, PCH e outras fontes alternativas
Leilão A-1, A-2, A-3, A-4, A-5 e A-6 – Energia Fontes Alternativas Contrata Energia com 1 a 6 anos de antecedencia
•Qualquer empreendimento que esteja em operação comercial
Leilão A, A-1, A-2, A-3, A-4 e A-5 – Energia Existente Contrata Energia no ano em curso até 5 anos de antecedencia
• Contratação para grandes projetos chamados “estruturantes”
Leilão A-5. A-6 e A-7 Contrata energia com 5 a 7 anos de antecedencia
Demanda definida pelas distribuidoras
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Existem duas modalidades de Contratos - CCEAR
▪ CCEAR por Quantidade ✓ os riscos hidrológicos da operação energética são assumidos
integralmente pelos geradores ✓ geração não suprida deve ser reposta no mês, através de contratos
com terceiros no Mercado de Curto Prazo
▪ CCEAR por Disponibilidade ✓ os riscos hidrológicos são assumidos pelos compradores
(distribuidoras), e eventuais exposições financeiras no Mercado de Curto Prazo, positivas ou negativas, serão assumidas pelas distribuidoras, com repasse ao consumidor final, conforme mecanismo definido pela Aneel
✓ Receita Fixa para Termelétricas inclui a remuneração do investidor ✓ Custo Variável Unitário – CVU para Termelétricas somente é pago pelos
compradores se a Usina for despachada
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Acréscimo de Capacidade Contratada até 2026Em leilões realizados até 2018
Fonte: EPE
Fontes 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Biomassa + Biogás
81 0 55 129 82 177 0 0 0 0
Eólica 950 1.327 118 102 179 1.322 0 0 0 0
Hidráulica 1.933 1.563 3.667 0 62 142 0 0 0 0
PCH + CGH 168 115 193 162 37 67 0 0 0 0
Fotovoltaica 588 428 62 574 807 0 0 0 0 0
Térmica 28 746 1.802 1.305 0 2.139 0 0 1.405 0
TOTAL 3748 4179 5897 2272 1167 3847 0 0 1405 0
• Mais de 22.000 MW de acréscimo • 70% expansão contratada em renováveis
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INVESTIMENTOS EM GERAÇÃO
R$ 15,8 bilhões
(2009-2018 ACR) INVESTIMENTO
ANUAL EM GERAÇÃO
Fonte: ANEEL/SRG, em dez/2018
INVESTIMENTOS EM TRANSMISSÃO
(2009-2018 ACR) INVESTIMENTO
ANUAL EM TRANSMISSÃO
12,8 bilhõesR$
INVESTIMENTOS REALIZADOS ACR - LEILÕES
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em implantação Período: 2018 - 2024
GERAÇÃO
Empresa de Pe
squisa Energética
Ministério de Minas e
• 399 usinas
R$108 bilhões em investimentos
• 22 mil MW de capacidade instalada • 70% renováveis
•Fonte: CMSE/MME – Set 2018
INVESTIMENTOS CONTRATADOS ACR - LEILÕES
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Projeções de Crescimento Energia
Fonte: EPE
AnoNorte Nordeste Sudeste/CO Sul
SIN
2007 3.547 7.316 31.284 8.372 50.518
2012 4.118 9.068 37.112 10.256 60.553
2017 5.568 10.569
38.166 11.282 65.585
2022 7.287 12.843
45.255 13.315 78.700
2027 8.645 15.490
53.312 15.768 93.214
Período
Variação (% a.a.)
2006-2011 3,0% 4,4% 3,5% 4,1% 3,7%
2011-2016 6,2% 3,1% 0,6% 1,9% 1,6%
2017-2022 5,5% 4,0% 3,5% 3,4% 3,7%
2022-2027 3,5% 3,8% 3,3% 3,4% 3,4%
2017-2027 4,5% 3,9% 3,4% 3,4% 3,6%
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Empresa de Pesquisa Energética
Ministério de Minas e
Balanço Oferta e DemandaBase para o planejamento indicativo
MW médios
(1) O cenário alternativo considera uma taxa média de crescimento de 4,2% a.a., contra 3,7% a.a. do cenário de referência.
~ 9.000 ~ 12.000
Necessidade de contratação de nova oferta no horizonte decenal para cobrir
mercado total (ACL e ACR):
~ 9.000 – 12.000 MW médios
80.181 84.015
93.246
95.843
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
2018 2019 2020 2021
Oferta existente + contratada
2022 2023 2024 2025 2026
Carga: cenário de referência
Carga: cenário alternativo(1)
2027
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Expansão Indicativa de Referenciapara próximos leilões
Fotovoltaica 0 0 0 0 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000
Térmica 0 0 0 0 0 0 3 454 3.972 3.972 5.124
Eólica 0 0 0 0 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000
Hidráulica (*) 0 0 0 0 0 0 118 674 1.034 1.351
PCH + CGH 0 0 0 0 0 350 700 1.150 1.600 2.050
Fontes 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
UTE C.A. + Tec.Armazenamento 0 0 0 0 204 1.305 3.997 7.762 7.762 13.142
Biomassa + Biogás 0 0 0 0 0 480 1.010 1.540 2.070 2.600
Fonte: EPE
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Resultado Leilão A-4 (04/04/2018)
▪ Fornecimento: Inicio em 01/01/2022 ▪ Preço Médio: R$ 122,33/MWh (deságio de 60%) ▪ 39 empreendimentos contratados ▪ 298,7 MWm comercializados
FONTE ENERGIA (MW.médios)
QUANTIDADE DE EMPREENDIMENTOS
Hidrelétrica 19,7 04
Eólica 33,4 04
Biomassa 17,1 02
Solar 228,5 29
1.672 projetos cadastrados com 48.713 MW instalados
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Resultado Leilão A-4 (04/04/2018)
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Resultado Leilão A-6 (31/08/2018)
▪ Fornecimento: Inicio em 01/01/2024 ▪ Preço Médio: R$ 140,87/MWh (deságio de 47%) ▪ 62 empreendimentos ▪ 835 MWm comercializados
FONTE ENERGIA (MW.médios)
QUANTIDADE DE EMPREENDIMENTOS
Hidrelétrica 78,7 11
Eólica 420,1 48
Biomassa 9,8 02
Gás Natural 326,4 01
1080 projetos cadastrados com 57.959 MW instalados
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Resultado Leilão A-6 (31/08/2018)
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Resultados Leilões A-1 e A-2 (07/12)
Leilão A-1: ▪ 4 MWm comercializados; ▪ Fornecimento: 01/01/2019 até 31/12/2020; ▪ Preço Médio: RS 142,99/MWh (deságio de 16%)
Leilão A-2:
▪ 359 MWm comercializados; ▪ Fornecimento: 01/01/2020 à 31/12/2021; ▪ Preço Médio: R$ 161,35/MWh (deságio de 0,4%).
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Características Leilões 2018
▪ Baixa Demanda ▪ Forte Competição ▪ Altos Deságios
FONTE A-4 Preço Inicial R$/MWh Preço Médio Vencedor (R$/MWh)
Hidrelétrica 291,00 198,11
Eólica 255,00 67,60
Biomassa 329,00 198,94
Solar 312,00 118,07
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Leilões Previstos em 2019
Leilão A-4• 27/06
Leilão A-6 • 26/09
Leilão de Energia Existente A-1 e A-2
• 06/12
Previsibilidade com fixação de datas também para 2020 e 2021
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CAPACIDADE INSTALADA 03/2019
GÁS/PETRÓLEO/ CARVÃO 25.619 MW 15,6%
CAPACIDADE INSTALADA : 164.723 MW Renovável: 137.114 MW (83,2%) Não Renovável: 27.609 MW (16,8%)
HIDRÁULICA 104.472 MW 63,4%
EÓLICA 14.958 MW 9,1%
BIOMASSA 14.787 MW 9,0%
FOTOVOLTAICA 2,074 MW 1,3%
NUCLEAR 1.990 MW 1,2%
822,5 MW 0,5%
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
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TARIFA DE ENERGIA 2018
ICMS 22,20%
PIS/COFINS 5,10%
Subsídios e outras
Políticas Públicas 10,40%
Transmissão 6,80%
Distribuição 18,60%
Geração de Energia 36,90%
DISTRIBUIÇÃOTRANSMISSÃO
GERAÇÃO
APROX. 38% DOS CUSTOS
SÃO TRIBUTOS E SUBSÍDIOS
Fonte: ANEEL, SGT
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O Ambiente de Contratação Livre - ACL
Mercado Livre
É o ambiente de contratação de energia elétrica no qual o papel do consumidor é ATIVO, ou seja, ele tem oportunidade de escolher de quem comprar energia a fim de buscar melhores condições de preço, prazo, volume e indexador, conforme sua necessidade, com isso, a energia elétrica é tratada como mais um insumo do processo produtivo / operacional.
GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO CONSUMIDOR
COMERCIALIZADORA
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A DIMENSÃO DO MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA
O MERCADO DE ENERGIA LIVRE É BASTANTE PROMISSOR
❑ Atualmente, cerca de 30% de toda energia elétrica consumida no Brasil é negociada no mercado livre
❑ Estima-se que este número possa alcançar cerca de 48% nos próximos anos
❑ No caso brasileiro, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL), houve uma redução média de 23% no preço da energia no mercado livre nos últimos anos, em comparação ao ACR
❑ Economia aos consumidores livres e especiais da ordem de R$ 83 bilhões nos últimos 15 anos.
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Agentes na CCEE
Consumidor Livre
Consumidor Especial
Numero Atual
900 5026
Potencial 1.200 12.000
Numero Total de Agentes 7799
Consumidores Especiais 5026
Consumidores Livres 900
Geradores 1492
Comercializadores 275
Autoprodutores 60
Distribuidores 46
• 13 comercializadores varejistas • 4129 novos consumidores entre dez
2014 e fev 2019 • 3937 consumidores adicionais entre
2016 e 2018 (84 % consumidores especiais)
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Evolução da migração
2004
2005
2006
2007
2008
2014
2015
2016
2017
2018
2009 2010 2011 2012 2013
34
470
613
684 653 666
940
1.101
1.587
1.805
1.864
1.826
4.062
5.192
5.763
• Nos últimos três anos, o mercado livre triplicou o número de consumidores
• Até 2015, o perfil de crescimento dos consumidores era equilibrado entre especial e livre. Cenário mudou drasticamente a partir de 2016, quando o mercado teve boom de adesões de consumidores de baixa demanda
Consumidor Livre
Fonte: CCEE
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Quem pode migrar ao mercado livre?
• Qualquer consumidor com pelo menos 500 kW* de demanda contratada (apenas com compras de energia incentivada)
▪ Consumidores com demanda igual ou superior a 3.000 kW** que podem comprar qualquer tipo de energia (mais barata, mas sem desconto no fio)
▪ Portaria 514/MME de 28/12/2018: Diminuição dos limites de demanda contratada para 2.500 KW a partir de julho/19 e 2.000 KW a partir de janeiro/20
É possivel somar unidades com mesmo CNPJ que totalizem 500 KW ou mais
A Lei 9074/95 previa possibilidade de total liberação do mercado a partir de 2006, com reduções gradativas a partir de 2002 !!!!!!!
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Fonte: CCEE
24
54
Consumidor Consumidor Comercializador especial livre
(2,5MW a 3MW)
(2MW a 2,5MW)
▪ Processos de adesão abertos na CCEE em fevereiro/19
339
Pote
ncia
l na
CCEE 44
7453 Cargas
MW médios
338
MW médios272 Cargas
Redução dos requisitos para adesão ao mercado livre
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Composição dos preços nos mercados cativo e livre
✓ Cliente regulado = Tarifa de fio + Encargos + Tarifa de Energia (tarifa regulada)
✓ Cliente Livre = Tarifa de fio + Encargos + Preço de energia (negociado livremente)
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Exemplo Migração para o ACLGanhos expressivos
Demanda Contratada
PONTA 5.000 KW
FORA DE PONTA 5.000 KW
Energia Consumida
Ponta 292,50 MWh
Fora de Ponta TE 2992,50 MWh
Consumidor elegível para migração ao mercado livre Demanda Contratada > 3.000 KW
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Tarifas Mercado Regulado
Preços Mercado Livre
Demanda R$/KW
PONTA 18,91 18,91
FORA DE PONTA 5,34 5,34
Energia R$/MWh
Ponta TE 373,12 170,00
Fora de Ponta TE 233,14 170,00
Ponta TUSD 77,71 77,71
Fora de Ponta TUSD 77,71 77,71
Exemplo Migração para o ACLGanhos expressivos
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Fatura Mercado Regulado R$ Fatura Mercado Livre R$
Demanda Ponta 94.550,00 94.550,00
Demanda Fora de Ponta 26.700.00 26.700.00
Energia Ponta -TE 109.137,60 49.725,00
Energia Fora de Ponta –TE 697.671,45 508.725,00
Energia Ponta –TUSD 22.730,18 22.730,18
Energia Fora de Ponta -TUSD 232.547,18 232.547,18
Total 1.183.336,40 934.977,18
Exemplo Migração para o ACLGanhos expressivos
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Redução de Custos com a Migração ao Mercado Livre:
R$ 1.183.336,40 – R$ 934.977,18
R$ 248.359,22/mês
R$ 2.980.310,64/ano
21% de redução
Exemplo Migração para o ACLGanhos expressivos
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O papel do comercializador▪ Os comercializadores agregam valor à negociação e fazem o encontro
eficiente entre geradores e consumidores:
✓ Assessoria na migração para o mercado livre e adesão/representação na CCEE para geradores e consumidores ✓ Assessoria de compra e venda de energia no curto e longo prazos ✓ Gerir os riscos e definir a estratégia de contratação dos clientes ✓ Monitorar o mercado e elaborar cenários de preços para avaliar alternativas de negócios rentáveis e gerir riscos ✓ Estratégia de contratação otimizada para consumidores e geradores ✓ Oferecem liquidez ao mercado e promovem a competição (solar) ✓ Desenvolvem produtos customizados serviços, com foco no cliente ✓ Ajustam a contratação mensal para consumidores e geradores
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Beneficios no mercado livre
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Comparação de relaçõesMercado Livre x Mercado Cativo
Ambiente Livre Ambiente Regulado
Participantes Geradoras, comercializadoras, consumidores livres e especiais
Geradoras, distribuidoras e comercializadoras. As comercializadoras podem negociar energia somente nos leilões de energia existente – (Ajuste e A-1)
Contratação Livre negociação entre os compradores e vendedores
Realizada por meio de leilões de energia promovidos pela CCEE, sob delegação da Aneel
Tipo de contrato Acordo livremente estabelecido entre as partes
Regulado pela Aneel, denominado Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR)
Preço Acordado entre comprador e vendedor Estabelecido no leilão
•
NÃO HÁ ALTERAÇÃO NO RELACIONAMENTO TÉCNICO E OPERACIONAL COM A DISTRIBUIDORA
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CONTRATOS DE USO DA REDE
*GD: Geração Distribuída
CCT com Transmissor
CUST com ONS
CCD com Distribuidor
CUSD com Distribuidor
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Principais dificuldades na migração
▪ Multa por rescisão antecipada ▪ Adequação do sistema de medição não é realizada de
acordo com o prazo de migração informado pelas distribuidoras
▪ Abertura dos contratos de fornecimento: CUSD e CCER ▪ Data de início e vigência não está clara nos contratos
regulados (fornecimento e energia) ▪ Custos do sistema de medição ainda são altos,
principalmente com várias unidades sob o mesmo CNPJ
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A GESTÃO DA ENERGIA E RISCOS SKILLS NECESSÁRIOS
✓ Requer domínio das variáveis de entrada que afetam os preços (clima, oferta, demanda, restrições de geração e transmissão, aspectos regulatórios, etc) e dos diversos modelos matemáticos envolvidos (Newave, Decomp, Newdesp, Gevazp, Previvaz, etc)
✓ Requer conhecimento dos fatores que impactam na formação do seu preço ✓ Estabelecimento de estratégias e operações de comercialização que
otimizem a relação risco/retorno ✓ Fundamentos que permitam a tomada de decisão de acordo com a cultura de
risco de cada empresa ✓ Desenvolvimento de produtos que tragam retorno financeiro para o
comercializador e clientes ✓ Requer profissionais capacitados ✓ Requer domínio regulatório do setor
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A CCEE
• A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) foi autorizada pela Lei nº 10.848, de 15/03/2004 e regulamentada pelo Decreto nº 5.177 de 12/08/2004, como associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL
• A CCEE tem por finalidade viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional –SIN
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Principais Atribuições da CCEE
▪ Manter o registro de Contratos do Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e do Ambiente de Contratação Livre (ACL)
▪ Realizar a medição dos montantes de energia objeto dos contratos do ACR e ACL
▪ Apurar e divulgar o Preço de Liquidação das Diferenças –PLD do Mercado de Curto Prazo – MCP
▪ Apurar as Penalidades dos Agentes
▪ Gerir e liquidar os montantes da energia de reserva
▪ Monitorar a conduta dos agentes
▪ Realizar os Leilões de Energia Elétrica, desde que delegados pela ANEEL
▪ Desenvolver e aplicar as regras e procedimentos de comercialização, a partir da delegação da ANEEL
▪ Gerenciar a CDE e outras contas setoriais
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CCEEEstrutura e Governança
• Órgão deliberativo superior • Formado por todos os agentes , que tem numero de
votos calculados pela energia comercializada na CCEE
Assembleia Geral
•Órgão colegiado constituído por 5 executivos eleitos pela Assembléia Geral: •Presidente indicado pelo MME •Um membro indicado por cada categoria (Geração,
Distribuição e Comercialização) e um membro indicado pelos conjunto de Agentes
Conselho de Administração
• Órgão executivo, auxiliar do Conselho de Administração, responsável por conduzir as atividades operacionais da CCEE
Superintendência
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Participantes Obrigatórios
Geração
• Geradores com potência instalada ≥ 50 MW
• Geradores despachados pelo ONS
Distribuição
• Facultativo para aqueles que adquirem a totalidade da energia de distribuidora que seja Agente da CCEE
Comercialização
• Agente Importadores ou Exportadores que intercambiem ≥ 50 MW
• Comercializadores
• Consumidores Livres e Especiais
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Mercado Spot Liquidação de Diferenças
▪ A contabilização da CCEE leva em consideração toda a energia contratada por parte dos Agentes e toda a energia efetivamente verificada (consumida ou gerada)
Energia Verificada
Energia
Contratada
MCP
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Lastro e Penalidade de Energia
▪ A exigência de lastro se dá para que haja equilíbrio entre o planejamento do Agente e sua operação no mercado. Sendo assim, sua necessidade existe para diminuir os riscos de operação dos demais Agentes no mercado. Caso não esteja lastreado, o Agente será penalizado
▪ Para o Agente VENDEDOR é necessário que ele tenha capacidade (lastro) para garantir 100% dos contratos de venda
▪ Para o Agente COMPRADOR é necessário que ele tenha contratos de compra (lastro) para garantir 100% do consumo
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Regras de Comercialização
▪ Para que a Contabilização da CCEE seja realizada, o Sistema de Contabilização e Liquidação (CliqCCEE) utiliza as equações algébricas das Regras de Comercialização
▪ A Regras são um conjunto de equações matemáticas e fundamentos conceituais que têm como referência os conceitos e as premissas definidos nas resoluções normativas da Aneel.
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Procedimentos de Comercialização
▪ Os Procedimentos de Comercialização (PdCs) são estabelecidos com base nas Regras, definindo os aspectos relacionados à operacionalização dos processos, como prazos, requisitos formais e validações necessárias
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Quatro Submercados de Energia
246 localidades isoladas Boa Vista é a única capital isolada
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Custo Marginal de Operação - CMO
▪ O ONS com base: ▪ nas condições hidrológicas, ▪ na demanda de energia, ▪ nos preços de combustível, ▪ no custo de déficit, ▪ na entrada de novos projetos, e ▪ na disponibilidade de equipamentos de geração e transmissão, ▪ o modelo obtém o despacho (geração) ótimo para o período em estudo,
definindo a geração hidráulica e a geração térmica para cada submercado Como resultado desse processo são obtidos os Custos Marginais de Operação (CMO) para o período estudado, para cada patamar de carga e para cada submercado
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Apuração do PLDPreço de Liquidação de Diferenças
▪ Utilizado para valorar os volumes de energia comercializados no Mercado de Curto Prazo na CCEE
▪ Metodologia ▪ Calculado Ex-ante (considerando informações previstas de
disponibilidade de geração, vazões afluentes e carga do sistema) ▪ Calculado por semana, por patamar de carga e por submercado ▪ Tem como base o Custo Marginal de Operação – CMO ▪ É limitado por um preço máximo e um preço mínimo, vigentes para o
Período de Apuração e para cada submercado, determinados pela ANEE ▪ Para 2019 está fixado:
▪ PLD max = R$ 513,89/MWh e ▪ PLDmin = 42,35/MWh)
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Apuração do CMO e PLD
▪ Os preços são calculados com base no processamento de modelos computacionais
▪ NEWAVE: define função de custo futuro – aproveitamento da água armazenada
▪ DECOMP: calcula despachos médios semanais por patamar, por usina
▪ DESSEM (FUTURO 2020): preços horários
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Determinação do PLD
▪ No cálculo do PLD não são consideradas as restrições de transmissão internas à cada Submercado e a energia de teste das unidades geradoras, para que a energia comercializada seja tratada como igualmente disponível em todos os pontos de consumo
▪ A diferença de custo entre o despacho sem restrição e o despacho real é coberta pelo ESS
▪ O PLD é limitado por um preço máximo e um mínimo
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Variáveis na determinação do PLD
▪ As principais variáveis que estão na formação do PLD: – Meteorologia – Regulação Setorial – Planejamento Energético, Expansão e Cenário Ambiental – Conjuntura Política e Economica (Carga) - Evolução Tecnológica (fontes intermitentes) - Geração renovável variável no curto prazo
Mercado Livre de Energia não segue à risca a curva oferta x demanda (exceto no curto prazo)
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Visão Geral para determinação do PLD
Fonte: CCEE
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Determinação do PLD
▪ Segundo levantamento realizado entre 2014 e 2017, 49% das variações verificadas no PLD são ocasionadas pelas diferenças entre as afluências previstas e as verificadas.
Hidrologia
49%Expansã
o
7%
Carga
11%
Armazenamento
12%
Disponibilidade
8%
Outros
12%
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Fatores Principais de Influencia no CMO e PLD
Fonte: ONS
CMO Médio Semanal
24/03 a 30/03/2018
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Fatores Principais de Influencia no CMO e PLD
Fonte: ONS
CMO Médio Semanal
26/05/18 a 01/06/2018
CMO Médio Semanal
02/06/18 a 08/06/2018
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Fatores Principais de Influencia no CMO e PLD
Fonte: ONS
CMO Médio Semanal
20/10/18 a 26/10/2018
CMO Médio Semanal
27/10/18 a 02/11/2018
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Fatores Principais de Influencia no CMO e PLD
Fonte: ONS
CMO Médio Semanal
01/12/18 a 07/12/2018
CMO Médio Semanal
08/12/18 a 14/12/2018
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Fatores Principais de Influencia no CMO e PLD
Fonte: ONS
19/01/19 a 25/01/2019
26/01/19 a 01/02/2019
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Fatores Principais de Influencia no CMO e PLD
Dezembro 2018
Outubro 2018
Janeiro 2019
Mudança Radical
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Precipitação observada (mm) no período de 15 até 21 de Março de 2019.
Fonte: ONS
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Precipitação acumulada prevista (mm) período de 23 a 29/03/2019
Fonte: ONS
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Precipitação acumulada prevista (mm) período de 23 a 29/03/2019
Fonte: ONS
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136,43
138,8
166,17 178,76
337,1
510,81
472,96 451,57339,46 251,8
1250,06 199,0
9
1ªsem/jan 2ªsem/jan 3ªsem/jan 4ªsem/jan
1ªsem/fev 2ªsem/fev 3ªsem/fev 4ªsem/fev 1ªsem/mar 2ªsem/mar 3ªsem/mar 4ªsem/mar
(futuro)
(passado)
Atenção ao Período janeiro a março de 2019
Fonte: CCEE
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Evolução da Energia Natural Afluente - ENA
87% 83%
64%
90%
70% 67% 64% 68%
84% 84%
102%
115%
101%
67%
89%
25%
0%
50%
75%
100%
200%
175%
150%
125%
jan/18
fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18
jul/18
ago/18
set/18
out/18 nov/18 dez/18
jan/19
fev/19 mar/19
ENA
SE/CO
S NE N SIN
Fonte: ONS
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Preços Médios Anuais Sudeste
Carga
Vazões
2019
46% ABRIL
260
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Consumidor livre com bom gestor e contratos de médio e longo prazos
MERCADO LIVRE
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Comercializadoraanalisa mercados, gerencia riscos, prove soluções de energia e redução de custos
MERCADO LIVRE
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Fonte: CCEE
A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA VEM OCUPANDO GRADATIVAMENTE ESPAÇO NO SETOR ELÉTRICO
GD
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Evolução Regulatória da GD
• Conceito de GD e compensação de créditosREN 482/2012
• Isenção de ICMS para GD até 1 MWSEFAZ Convenio 16/15
• Isenção de PIS/COFINSLei 13.169/15
• Evolução no modeloREN 687/15
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❑ O consumidor atenderá seu próprio consumo, com geração oriunda de fonte renovávelFontes que podem se enquadrar como GD:- eólica, solar, CGH, biomassa, biogás e cogeração qualificada- Geração e Consumo no mesmo local: Nos horários onde a geração for superior ao consumo, a energia excedente será injetada no sistema de distribuição gerando créditos para o consumidor compensá-los em outros horários- Geração e Consumo em locais diferentes:Toda geração é injetada no sistema de distribuição gerando créditos para o consumidor para ser utilizado em outro horário ou outro mêsSomente consumidores cativos na mesma distribuidora podem participar
REN 482/2012 revisada pela REN 687/2015
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- Microgeração: < = 75 kWSem participação financeira no caso de melhorias ou reforços na rede de distribuição- Minigeração: > 75 kW até 5 MW Com participação financeira no caso de melhorias ou reforços na rede de distribuição
REN 482/2012 (revisada REN 687/2015)
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O que é o sistema de compensação de
energia (Net Metering)?
Quais os benefícios da Micro/Mini GD
para o Consumidor?
Como se dá a redução na fatura da Distribuidora?
A geração distribuída é
acessível para todos?
Conceituação
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Conceituação
❑ O QUE É O SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA (NET METERING)?
➢ É o mecanismo pelo qual a energia excedente gerada por unidade consumidora com micro/mini GD é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e compensada, em até 60 meses, com o consumo de energia elétrica.
❑ QUAIS OS BENEFÍCIOS DA MICRO/MINI GD PARA O CONSUMIDOR?
➢ A GD é a única alternativa para o consumidor cativo que não pode migrar para o mercado livre. Há o consumo de energia limpa, redução na fatura da distribuidora, possibilidade de isenção tributária, e economia e previsibilidade de custos.
❑ COMO SE DÁ A REDUÇÃO NA FATURA DA DISTRIBUIDORA?
➢ A redução é proporcional ao crédito de energia gerado. Esta redução leva em consideração todos os componentes da tarifa, em R$/MWh, que incidem sobre a energia (na baixa tensão: TE, TUSD e tributos).
❑ A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA É ACESSÍVEL PARA TODOS?
➢ Qualquer consumidor cativo pode aderir ao sistema de compensação. A GD tem despertado o interesse de empresas que possuem muitos pontos de consumo de pequeno e médio porte, principalmente na baixa tensão e que buscam reduzir seus custos de energia.
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GD compartilhada
Autoconsumo remoto
Condomínio com GD
GD junto à carga
MODALIDADES DE GD
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GD junto à carga
78
MODALIDADES DE GD
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Mesma área de concessão
Autoconsumo remoto
MESMA TITULARIDADE
79
MODALIDADES DE GD
Unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, com unidade consumidora com geração em local diferente das unidades consumidoras que utilizarão os créditos
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GD compartilhada
CONSÓRCIO OU COOPERATIVA
80
MODALIDADES DE GD
Reunião de consumidores por meio de consórcio ou cooperativa
com CNPJ ou CPF diferentes
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Área comumCondomínio
com GD
81
MODALIDADES DE GD
Múltiplas Unidades Consumidoras: na mesma área ou áreas contíguas.Condomínios: Residenciais, Comerciais, Industriais
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Uma unidade elegível para Geração Distribuída – Baixa Tensão
Consumo Mensal = 11.500 MWh
R$ 644,48/MWh R$ 515,59/MWh
R$ 7.411,64 R$ 5.929,28
R$ 88.939,68 R$ 71.151,36
Tarifa Média
Total (Mês)
Total (Ano)
Mercado Regulado
Geração Distribuída
20% de Redução
R$ 128,89/MWh
R$ 1.482,36
R$ 17.788,32
EXEMPLO DE MIGRAÇÃO PARA A GD
Casos Reais BT Light R$ 931,99/MWh ENEL SP R$ 592,50/MWh
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TARIFAS RESIDENCIAIS(GRUPO B1) MÉDIA (R$/MWh)
555 566 586REGIÃO SUL
REGIÃO SUDESTE
REGIÃO CENTRO OESTE
552REGIÃO
NORDESTE
569 BRASIL
REGIÃO NORTE
623
Fonte: ANEEL, atualizado em 14.04.2019
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SISTEMA DE COMPENSAÇÃO ATUAL
FORA PONTA FORA PONTA
CO
NV
ENC
ION
AL
Grupo “B”
1 x 1
1 x 1
1 x 1
PONTA PONTA PONTA
FORA PONTA
Compensação de crédito entre Grupos (“B” e “A”), Modalidades (Convencional/Azul/Verde) e Posto (Ponta/Fora Ponta)
Relação Grupo “A” Relação Grupo “A” Relação Grupo “A”
FP / P
1 x 1
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▪ Consulta Pública ANEEL nº 10/2018
▪ Alterações a serem oficializadas até dez 2019
▪ Tarifa binomia para BT
▪ Impactos nos investimentos já realizados
▪ Superar atuais dificuldades: Imposto, Financiamento, Regulamentação, Conexão, Leitura e Faturamento
PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DA GD
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▪ ENTÃO O MODELO MERCANTIL DO SETOR E A FORMA DE NEGOCIAR ENERGIA NOS DOIS AMBIENTES ESTÁ FUNCIONANDO PERFEITAMENTE?
▪ NÃO...E HÁ UMA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO GRADUAL DO MODELO PARA OS PRÓXIMOS ANOS
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Regras atuais são rígidas em relação à contratação de energia
Modelo não funciona
adequadamente em periodos recessivos
Risco de suprimento futuro
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Projeções de consumo 2014 x Realizado
64,7
66,8
69,6
71,6
75,7
67,4
66,0 64,
6
65,666,6
2014 2015 2016 2017
2018
PEN 2014 Realização
EXPECTATIVA EM 2014 vs. REALIZAÇÃO (GWm)
Fonte: PEN 2014-2018. ONS – Planejamento mensal da operação
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Desarranjos no setor tiveram inicio em 2012
▪ A partir de 2012, com a edição da MP 579, posteriormente convertida na Lei 12.783/2013, o setor se desarranjou de uma forma tão profunda e inesperada, que as discussões e dispositivos regulatórios que se sucederam a partir de então geraram uma “colcha de retalhos” difícil de ser conduzida adequadamente num horizonte de sustentabilidade de regras de médio e longo prazo
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Modelo atual está esgotado!!▪ Judicialização do Setor - Risco Hidrológico
▪ Modelos de Formação de Preços não são adequados para este fim: NEWAVE é um modelo desenvolvido para otimizar o despacho de geração
▪ Ausencia, na expansão, de usinas com reservatórios
▪ Consumo deverá reagir muito mais rápido comparado com o período pós-racionamento
▪ Fontes intermitentes em grande evolução: eólica, solar, biomassa e GD
▪ Armazenamento de energia: novidade no debate
▪ Desafio para as fontes térmicas no país: GNL, biogás, oferta do gás natural nacional, restrições ambientais ao óleo e carvão, nuclear
▪ Demand side management: o consumidor passará a ter papel atuante e influencia no comportamento do despacho e da carga
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A EVOLUÇÃO DA LIBERAÇÃO DO MERCADO LIVRE Consulta Pública MME 33/2017
0
750
1500
2250
3000
2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
Baixa Tensão Até 31/12/2022 o Poder Executivo deverá apresentar um plano para extinção integral dos requisitos mínimos
KW
A partir de 2021 Carga Inferior a 1.000 kW deve ser representada por COMERCIALIZADOR VAREJISTA
300 300
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Perspectivas de mudanças❑ HISTÓRICO:
➢ Na Camara dos Deputados: Projeto de lei 1917/2015
➢ No Senado tramita o PLS 232/2016 e o PL 10985/2018
➢ CONTEÚDO: Separação entre lastro e energia, abertura do mercado livre, formação de PLD por ofertas diárias, contabilização e liquidação semanal, implantação de bolsa de energia, modernização tarifária para separação entre fio e energia (para atender os requisitos de mercado livre total e de geração distribuída), fim do regime de cotas, racionalização de subsídios, solução da crise do GSF,
❑ Portaria 187/2019 do MME de 05/04/2019:
➢ Cria Grupo de Trabalho para desenvolver propostas de modernização do setor elétrico
➢ CONTEÚDO: Ambiente de mercado e mecanismos de viabilização da expansão do sistema; mecanismos de formação de preços; racionalização de encargos e subsídios; o Mecanismo de Realocação de Energia; a alocação de custos e riscos; a inserção das novas tecnologias e a sustentabilidade dos serviços de distribuição
➢ O prazo para conclusão dos trabalhos é de 180 dias
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Novos papéis e alterações de modernidade nos aguardam
Consumidor está no centro das decisões com os aprimoramentos planejados para o setor (maior poder de gestão do consumo e até da geração)A tecnologia é uma das propulsoras da evolução do setor elétrico, mudando o papel de relação entres os perfis de agentes (indutora e aliada)
Aprimoramentos do cálculo
do PLD
Fonte: CCEE
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Modernização nas relações e na formação de preços
Fonte: CCEE
Maior dinamismo ao mercado de energia, permitindo a criação de novos produtos de energia
▪ Preço horário ▪ Resposta da Demanda ▪ Separação de lastro e energia ▪ Novas fontes de
financiamento ▪ Geração Distribuída
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Considerações Finais – Tendencia de liberação do mercado e maior participaçao do consumidor
▪ Tendência mundial de abertura dos mercado de energia: eletricidade e gás
▪ Participação ativa dos consumidores: investimentos em GD e reação a sinais de preços
▪ Abertura dos mercado estimula a competição, eficiência e inovação
▪ No Brasil, forte movimento de migração para o mercado livre e demanda crescente de consumidores pela abertura do mercado
▪ Necessidade de definição de cronograma de liberalização do mercado e ajustes no modelo setorial
Instrutor: José Antonio SorgeCurso : Estrutura e Funcionamento do Setor Elétrico
O futuro da eletricidade no mundo será:
▪ Energias Renováveis ▪ Abertura dos Mercados ▪ Participação Ativa dos Consumidores
Governos ▪ Dar segurança ao ambiente de investimentos ▪ Estabilidade de regras e ampliar a participação da sociedade nas decisões ▪ Proibir mudanças retroativas nas regras setoriais
Reguladores ▪ Autonomia efetiva no caso brasileiro ▪ Clara e efetiva sinalização do preço da eletricidade e da emissão de carbono ▪ Remunerar adequadamente a eficiência, confiabilidade e flexibilidade das
fontes ▪ Remoção de barreiras regulatórias desnecessárias para promover a competição
Fonte: WEF 2015: http://www.weforum.org/reports/future-electricity
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O modelo de negócios evoluirá para maior liberdade de transações
Redefinição do modelo mercantil
Maior estabilidade regulatória
O futuro reserva grande espaço para o mercado livre
4 Ds:
Digitalização
Descarbonização Descentralização
Desacorrentação
VICA: Volátil
Incerto
Caótico
Ambíguo
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Muito obrigado pela atenção!
José Antonio Sorge
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Celular: 11 9 60722706